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Aula 12

Contabilidade Geral p/ TCDF (Auditor de Controle Externo) - Com videoaulas

Professor: Gilmar Possati


# Contabilidade Geral p/ TCDF 2016 #
Aula 12

AULA 12: Pronunciamento Conceitual Básico (R1):


Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro.

Sumário
1. Estrutura Conceitual 2
2. Questões comentadas 45
3. Resumo 108
4. Lista das Questões Apresentadas 110
5. Gabarito 138

Meus camaradas, hoje estudaremos o Pronunciamento Contábil CPC 00 –


Estrutura Conceitual (em toda aula vamos nos referir ao CPC 00, mas
entenda que a NBC TG 00 possui o mesmo teor do CPC 00, ok?).
Talvez seja o pronunciamento mais exigido atualmente, haja vista a sua
importância dentro da Contabilidade. Trata-se das bases conceituais da
disciplina, motivo que justifica a sua exigência em massa nas provas de
Contabilidade Geral e Avançada.

A presente aula foi adaptada do nosso curso “Detonando os CPCs”. Nesse


curso, que está em desenvolvimento, estamos destrinchando
praticamente todos os CPCs que vêm sendo exigidos nas provas de
Contabilidade.

Vamos ao que interessa!

Tenha uma ótima jornada de estudos!


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Gilmar Possati
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CPC 00: Estrutura Conceitual

Pessoal, a Estrutura Conceitual (CPC 00/NBC TG 00) é um dos


Pronunciamentos mais exigidos em concursos. Logo, não podemos jamais
ir para uma prova de Contabilidade Geral sem saber alguns detalhes.
Mas, afinal, o que a Estrutura Conceitual aborda?

A Estrutura Conceitual disposta no CPC 00 aborda:

(i) o objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-


financeiro1;
(ii) as características qualitativas da informação contábil-financeira
útil;
(iii) a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos
a partir dos quais as demonstrações contábeis são elaboradas; e
(iv) os conceitos de capital e de manutenção de capital.

A seguir veremos cada um desses pontos, destacando aquilo que mais é


exigido em concurso.

Porém, antes de entrar nesses pontos, cabe destacarmos alguns aspectos


introdutórios dispostos na Estrutura Conceitual que são exigidos.

A Estrutura Conceitual aborda:


(i) o objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro;
(ii) as características qualitativas da informação contábil-financeira útil;
(iii) a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir
dos quais as demonstrações contábeis são elaboradas; e
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(iv) os conceitos de capital e de manutenção de capital.

A seguir veremos cada um desses pontos, destacando aquilo que mais é


exigido em concurso.

Em todo o seu texto, a Estrutura Conceitual fala em “Relatório Contábil-Financeiro de


1

propósito geral”. Trata-se das demonstrações financeiras/contábeis. Assim, no


decorrer do nosso estudo utilizaremos as expressões “demonstrações financeiras” ou
“demonstrações contábeis”.

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Porém, antes de entrar nesses pontos, cabe destacarmos alguns aspectos


introdutórios dispostos na Estrutura Conceitual que são exigidos, senão
vejamos:

ASPECTOS INTRODUTÓRIOS

Esta Estrutura Conceitual não é uma norma propriamente dita e,


portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer
questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação.
Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer norma, interpretação
ou comunicado técnico.

Pode haver um número limitado de casos em que seja observado um


conflito entre esta Estrutura Conceitual e uma norma, uma
interpretação ou um comunicado técnico. Nesses casos, as
exigências da norma, da interpretação ou do comunicado técnico
específicos devem prevalecer sobre esta Estrutura Conceitual.
Entretanto, à medida que futuras normas, interpretações e comunicados
técnicos sejam desenvolvidos ou revisados tendo como norte esta
Estrutura Conceitual, o número de casos de conflito entre esta Estrutura
Conceitual e eles tende a diminuir.

a) A Estrutura Conceitual:

 Não é uma norma propriamente dita;


 Não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular
sobre aspectos de mensuração ou divulgação;

b) Em caso de conflito, as exigências da norma, da interpretação ou do


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comunicado técnico específicos devem prevalecer sobre a Estrutura


Conceitual.

E como isso é exigido em concursos, professor? Simples, meu camarada,


que tal visualizarmos na prática como o assunto é exigido? A seguir
temos duas questões que ilustram como o assunto pode ser exigido em
sua prova.

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1. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-RJ/2012) A estrutura


conceitual estabelecida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis não
constitui uma norma propriamente dita nem define normas ou
procedimentos de qualquer espécie.

Segundo a Estrutura Conceitual,

Esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico


propriamente dito e, portanto, não define normas ou
procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos
de mensuração ou divulgação. Nada nesta Estrutura Conceitual
substitui qualquer Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação.
Pode haver um número limitado de casos em que seja observado um
conflito entre esta Estrutura Conceitual e um Pronunciamento Técnico,
uma Interpretação ou uma Orientação. Nesses casos, as exigências do
Pronunciamento Técnico, da Interpretação ou da Orientação específicos
devem prevalecer sobre esta Estrutura Conceitual.

Gabarito: Certo

2. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) No caso de conflito entre a estrutura


conceitual e um pronunciamento técnico do CPC, o disposto na estrutura
conceitual deve ter prevalência sobre as exigências do pronunciamento
técnico. 69896290458

Segundo a Estrutura Conceitual,

Esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico propriamente


dito e, portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer
questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. Nada
nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico,
Interpretação ou Orientação. Pode haver um número limitado de casos
em que seja observado um conflito entre esta Estrutura Conceitual
e um Pronunciamento Técnico, uma Interpretação ou uma Orientação.
Nesses casos, as exigências do Pronunciamento Técnico, da

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Interpretação ou da Orientação específicos devem prevalecer sobre


esta Estrutura Conceitual.

Gabarito: errado

Observe que as exigências desses aspectos introdutórios podem ser de


duas formas:

a) Literalidade do Pronunciamento, conforme vimos na questão 1.


b) Alteração de alguma expressão (geralmente a banca retira a expressão
“não” ou, ainda, o examinador inverte o entendimento no caso de
conflito, conforme ilustra a questão 2 acima.). Aqui a banca tenta
“enganar” os menos desavisados. Quem está desligado acha mesmo que
a Estrutura Conceitual é uma norma propriamente dita e define
procedimentos para questões particulares. Além disso, parece aceitável o
fato de a Estrutura Conceitual prevalecer sobre os demais CPCs. Porém,
você não vai cair nessa, não é mesmo?

Lembre-se:

Estrutura Conceitual não é...

Norma propriamente dita

Em caso de ...

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... as exigências do Pronunciamento Técnico,


da Interpretação ou da Orientação específicos
devem prevalecer sobre a Estrutura
Conceitual.

CONFLITO

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OBJETIVOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Segundo a Estrutura Conceitual, as demonstrações contábeis são


elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em
vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Governos,
órgãos reguladores ou autoridades tributárias, por exemplo, podem
determinar especificamente exigências para atender a seus próprios
interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as
demonstrações contábeis elaboradas segundo a Estrutura Conceitual.

Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve a


Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam
úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte
dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou
necessidade específica de determinados grupos de usuários.

As demonstrações não atendem e não podem atender a todas as


informações de que investidores, credores por empréstimo e
outros credores, existentes e em potencial, necessitam. Esses
usuários precisam considerar informação pertinente de outras fontes,
como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos
políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e
para a entidade.

As demonstrações financeiras não são elaboradas para se chegar


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ao valor da entidade que reporta a informação; a rigor, fornecem


informação para auxiliar investidores, credores por empréstimo e outros
credores, existentes e em potencial, a estimarem o valor da entidade que
reporta a informação.

De forma esquemática, o que você deve saber nesse ponto é o seguinte:

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Demonstrações Contábeis objetivam...

Fornecer informações que não tendo o propósito de


sejam úteis na tomada de atender finalidade ou
decisões econômicas e necessidade específica de
avaliações por parte dos determinados grupos de
usuários em geral. usuários.

Vamos ver como isso já foi exigido em prova?

3. (CESPE/Contador/DPU/2016) Os relatórios contábil-financeiros de


propósitos gerais não são os instrumentos que atendem a todas as
informações de que os usuários externos — investidores, credores por
empréstimos e outros credores, existentes e em potencial — necessitam.

Conforme vimos acima, demonstrações contábeis (relatórios contábil-


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financeiros de propósitos gerais) elaboradas dentro do que prescreve a


Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam
úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte
dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou
necessidade específica de determinados grupos de usuários.

As demonstrações não atendem e não podem atender a todas as


informações de que investidores, credores por empréstimo e
outros credores, existentes e em potencial, necessitam. Esses
usuários precisam considerar informação pertinente de outras fontes,
como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos

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políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e


para a entidade.

Gabarito: Certo

CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-


FINANCEIRA

As características qualitativas da informação contábil-financeira útil


identificam os tipos de informação mais úteis para investidores,
credores por empréstimos e outros credores, existentes e em potencial,
para tomada de decisões acerca da entidade que reporta com base na
informação contida nas suas demonstrações financeiras.

A Estrutura Conceitual segrega as características qualitativas em dois


grupos, a saber: fundamentais e de melhoria.

Nos termos da Estrutura Conceitual,

Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser


relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar.
A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for
comparável, verificável, tempestiva e compreensível.

Vamos estudar de forma detalhada cada uma das características.

Características Qualitativas Fundamentais

As características qualitativas fundamentais são relevância e


representação fidedigna. 69896290458

Relevância

Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer


diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A
informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no
caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já
tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.

E o que é considerado como “capaz de fazer a diferença nas decisões”?

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Para que a informação contábil-financeira seja capaz de fazer diferença


nas decisões ela deve ter valor preditivo, valor confirmatório ou
ambos.

E o que significa valor preditivo e confirmatório?

Valor Preditivo  A informação contábil-financeira tem valor preditivo


se puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados
pelos usuários para predizer futuros resultados.

Valor Confirmatório  A informação contábil-financeira tem valor


confirmatório se retroalimentar (servir de feedback) avaliações prévias
(confirmá-las ou alterá-las).

Cabe destacar que o valor preditivo e o valor confirmatório da informação


contábil-financeira estão inter-relacionados. A informação que tem valor
preditivo muitas vezes também tem valor confirmatório. Por exemplo, a
informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser utilizada
como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser
comparada com predições de receita para o ano corrente que foram feitas
nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os
usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados
para fazer tais predições.

Segundo a Estrutura Conceitual, a materialidade é um aspecto da


relevância:

A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação


distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários
tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade
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específica que reporta a informação. Em outras palavras, a


materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade
baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os
quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-
financeiro de uma entidade em particular. Consequentemente, não se
pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou
predeterminar o que seria julgado material para uma situação particular.

Representação fidedigna

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Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar


um fenômeno relevante, mas tem também que representar com
fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser
representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada
precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre
de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é
maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.

O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a


informação necessária para que o usuário compreenda o fenômeno sendo
retratado, incluindo todas as descrições e explicações necessárias. Por
exemplo, um retrato completo de um grupo de ativos incluiria, no
mínimo, a descrição da natureza dos ativos que compõem o grupo, o
retrato numérico de todos os ativos que compõem o grupo, e a descrição
acerca do que o retrato numérico representa (por exemplo, custo
histórico original, custo histórico ajustado ou valor justo).

Um retrato neutro da realidade econômica é desprovido de viés na


seleção ou na apresentação da informação contábil-financeira. Um retrato
neutro não deve ser distorcido com contornos que possa receber dando a
ele maior ou menor peso, ênfase maior ou menor, ou qualquer outro tipo
de manipulação que aumente a probabilidade de a informação contábil-
financeira ser recebida pelos seus usuários de modo favorável ou
desfavorável. Informação neutra não significa informação sem propósito
ou sem influência no comportamento dos usuários. A bem da verdade,
informação contábil-financeira relevante, por definição, é aquela capaz de
fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários.

Representação fidedigna não significa exatidão em todos os


aspectos. Um retrato da realidade econômica livre de erros significa
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que não há erros ou omissões no fenômeno retratado, e que o processo


utilizado, para produzir a informação reportada, foi selecionado e foi
aplicado livre de erros. Nesse sentido, um retrato da realidade econômica
livre de erros não significa algo perfeitamente exato em todos os
aspectos. Por exemplo, a estimativa de preço ou valor não observável não
pode ser qualificada como sendo algo exato ou inexato. Entretanto, a
representação dessa estimativa pode ser considerada fidedigna se o
montante for descrito claramente e precisamente como sendo uma
estimativa, se a natureza e as limitações do processo forem devidamente
reveladas, e nenhum erro tiver sido cometido na seleção e aplicação do
processo apropriado para desenvolvimento da estimativa.

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Representação fidedigna, por si só, não resulta necessariamente


em informação útil. Por exemplo, a entidade que reporta a informação
pode receber um item do imobilizado por meio de subvenção
governamental. Obviamente, a entidade ao reportar que adquiriu um
ativo sem custo retrataria com fidedignidade o custo desse ativo, porém
essa informação provavelmente não seria muito útil. Outro exemplo mais
sutil seria a estimativa do montante por meio do qual o valor contábil do
ativo seria ajustado para refletir a perda por desvalorização no seu valor
(impairment loss). Essa estimativa pode ser uma representação fidedigna
se a entidade que reporta a informação tiver aplicado com propriedade o
processo apropriado, tiver descrito com propriedade a estimativa e tiver
revelado quaisquer incertezas que afetam significativamente a estimativa.
Entretanto, se o nível de incerteza de referida estimativa for
suficientemente alto, a estimativa não será particularmente útil. Em
outras palavras, a relevância do ativo que está sendo representado com
fidedignidade será questionável. Se não existir outra alternativa para
retratar a realidade econômica que seja mais fidedigna, a estimativa
nesse caso deve ser considerada a melhor informação disponível.

Características Qualitativas de Melhoria

As características qualitativas de melhoria são: comparabilidade,


verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. Segundo a
Estrutura Conceitual,

Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade


são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação
que é relevante e que é representada com fidedignidade. As
características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a
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determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas


equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação
deve ser usada para retratar um fenômeno.

Comparabilidade

As decisões de usuários implicam escolhas entre alternativas, como, por


exemplo, vender ou manter um investimento, ou investir em uma
entidade ou noutra. Consequentemente, a informação acerca da entidade
que reporta informação será mais útil caso possa ser comparada com

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informação similar sobre outras entidades e com informação similar sobre


a mesma entidade para outro período ou para outra data.

Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os


usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e
diferenças entre eles. Diferentemente de outras características
qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item.
A comparação requer no mínimo dois itens.

Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade,


não significa o mesmo.

Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os


mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a
mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único
período entre entidades.

Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse


objetivo.

Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a informação


seja comparável, coisas iguais precisam parecer iguais e coisas diferentes
precisam parecer diferentes. A comparabilidade da informação contábil-
financeira não é aprimorada ao se fazer com que coisas diferentes
pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais parecerem diferentes.
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Algum grau de comparabilidade é possivelmente obtido por meio da


satisfação das características qualitativas fundamentais. A representação
fidedigna de fenômeno econômico relevante deve possuir naturalmente
algum grau de comparabilidade com a representação fidedigna de
fenômeno econômico relevante similar de outra entidade que reporta a
informação.

Muito embora um fenômeno econômico singular possa ser representado


com fidedignidade de múltiplas formas, a discricionariedade na
escolha de métodos contábeis alternativos para o mesmo
fenômeno econômico diminui a comparabilidade.

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Verificabilidade

A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação


representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe
representar. A verificabilidade significa que diferentes
observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um
consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo
acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser
uma representação fidedigna. Informação quantificável não necessita ser
um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis
montantes com suas probabilidades respectivas pode também ser
verificável.

A verificação pode ser direta ou indireta. Verificação direta significa


verificar um montante ou outra representação por meio de observação
direta, como, por exemplo, por meio da contagem de caixa. Verificação
indireta significa checar os dados de entrada do modelo, fórmula ou outra
técnica e recalcular os resultados obtidos por meio da aplicação da
mesma metodologia. Um exemplo é a verificação do valor contábil dos
estoques por meio da checagem dos dados de entrada (quantidades e
custos) e por meio do recálculo do saldo final dos estoques utilizando a
mesma premissa adotada no fluxo do custo (por exemplo, utilizando o
método PEPS).

Tempestividade

Tempestividade significa ter informação disponível para


tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas
decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos
utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo
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tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em


decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e
avaliar tendências.

Compreensibilidade

Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão


torna-a compreensível.

Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser


facilmente compreendidos. A exclusão de informações sobre esses

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fenômenos dos relatórios contábil-financeiros pode tornar a informação


constante em referidos relatórios mais facilmente compreendida.
Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e
potencialmente distorcidos (misleading).

Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm


conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e que
revisem e analisem a informação diligentemente. Por vezes, mesmo os
usuários bem informados e diligentes podem sentir a necessidade de
procurar ajuda de consultor para compreensão da informação sobre um
fenômeno econômico complexo.

Veja como o assunto já foi exigido!

4. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-MS/2013) De acordo com


o pronunciamento conceitual básico (R1), do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis, as características qualitativas fundamentais da informação
contábil-financeira útil são

a) confiabilidade e representação fidedigna.


b) confiabilidade e tempestividade.
c) relevância e confiabilidade.
d) relevância e representação fidedigna.
e) comparabilidade e confiabilidade.

Segundo o CPC 00 (R1),


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QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e


representação fidedigna.

Relevância
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer
diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A
informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no
caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já
tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.
[...]

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Representação fidedigna
QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno
econômico em palavras e números. Para ser útil, a informação contábil-
financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem
também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe
representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade
retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e
livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O
objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.

Cabe destacar que a característica qualitativa “confiabilidade” passou,


com a revisão ocorrida na Estrutura Conceitual, a ser denominada de
“representação fidedigna”. Perceba que se o candidato soubesse apenas
essa informação acertava a questão, pois todas as alternativas, exceto o
gabarito, apresentam essa característica.

Gabarito: D

5. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, as características qualitativas
são atributos que tornam as demonstrações contábil-financeiras úteis
para seus usuários. Assinale a opção que apresenta as Características
Qualitativas de Melhoria.

a) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.


b) compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.
c) relevância, materialidade, comparabilidade e compreensibilidade.
d) tempestividade, confiabilidade, relevância e comparabilidade.
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Questão bem tranquila. Trata-se de um conhecimento básico. Não


podemos ir para uma prova de Contabilidade sem saber as características
qualitativas previstas na Estrutura Conceitual. Lembre-se:

As características qualitativas de melhoria são: comparabilidade,


verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. Segundo a
Estrutura Conceitual,

Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade


são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação
que é relevante e que é representada com fidedignidade. As

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características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a


determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas
equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação
deve ser usada para retratar um fenômeno.

Gabarito: A

6. (VUNESP/Analista/Contabilidade/SP-Urbanismo/2014) De acordo com o


Pronunciamento Conceitual Básico do CPC, os relatórios contábil-
financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e
números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não só tem que
representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar
com fidedignidade o fenômeno a que se propõe representar. Para ser
representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter
três atributos. Portanto, ela tem que ser
a) completa, neutra e livre de erro.
b) completa, tempestiva e monitorada.
c) imparcial, transparente e livre de erro e fraude.
d) competente, descritiva e neutra.
e) transparente, equável e favorável.

Segundo a Estrutura Conceitual, para ser útil, a informação contábil-


financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem
também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe
representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a
realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser
completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato
alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que
seja possível.
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O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a


informação necessária para que o usuário compreenda o fenômeno sendo
retratado, incluindo todas as descrições e explicações necessárias.

Um retrato neutro da realidade econômica é desprovido de viés na


seleção ou na apresentação da informação contábil-financeira.

Um retrato da realidade econômica livre de erros significa que não há


erros ou omissões no fenômeno retratado, e que o processo utilizado,
para produzir a informação reportada, foi selecionado e foi aplicado livre
de erros.

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Gabarito: A

7. (CESPE/Contador/Correios/2011) A fim de viabilizar a compreensão


das demonstrações pelo gestor e demais usuários da informação contábil,
deve-se evitar ou mesmo excluir, das demonstrações contábeis, as
informações de elevada complexidade.

Conforme estudamos, a Estrutura Conceitual informa que a exclusão de


informações de elevada complexidade torna os relatórios incompletos e
potencialmente distorcidos.

Gabarito: Errado

De forma esquemática, o que você deve saber é o seguinte:

Características Qualitativas Fundamentais

Característica Conceito

Informação contábil-financeira relevante é


aquela capaz de fazer diferença nas
Relevância
decisões que possam ser tomadas pelos
usuários.
Para ser representação perfeitamente
fidedigna, a realidade retratada precisa ter
Representação Fidedigna
três atributos. Ela tem que ser completa,
neutra e livre de erro.

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Características Qualitativas de Melhoria

Característica Conceito

Permite que os usuários identifiquem e compreendam


Comparabilidade
similaridades dos itens e diferenças entre eles.
Ajuda a assegurar aos usuários que a informação
Verificabilidade representa fidedignamente o fenômeno econômico
que se propõe representar.
Significa ter informação disponível para tomadores de
Tempestividade
decisão a tempo de poder influenciá-los em suas
decisões.
Classificar, caracterizar e apresentar a informação com
Compreensibilidade
clareza e concisão torna-a compreensível.

PREMISSA SUBJACENTE

Continuidade

As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo


como premissa que a entidade está em atividade (going concern
assumption) e irá manter-se em operação por um futuro
previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não
tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de
liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por
outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações
contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse
caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.
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ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Os elementos da contabilidade relacionados à mensuração da posição


financeira e patrimonial da empresa são: ativo, passivo e patrimônio
líquido.

Os elementos da contabilidade relacionados à mensuração do


desempenho na DRE são as receitas e as despesas.

Vamos estudar objetivamente cada uma das definições desses elementos.

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Ativo

De forma esquemática, o que você deve saber é o seguinte:

ATIVO é um recurso controlado pela entidade como resultado de


eventos passados e do qual se espera que resultem futuros
benefícios econômicos para a entidade.

Pessoal, essa definição possui três termos que são fundamentais para que
um item seja considerado como ativo: gerar benefício econômico
futuro, ser controlado pela entidade e ser resultante de um evento
ocorrido no passado. Portanto, algo só pode ser considerado ativo
quando cumprir as três condições em conjunto. Sendo assim, passemos à
análise de cada um dos elementos que compõem a definição de ativo.

Futuro benefício econômico: é a essência de um ativo e refere-se ao


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potencial de contribuição, seja direta ou indiretamente, para o fluxo de


caixa ou equivalente de caixa da entidade. Conforme destaca a Estrutura
Conceitual, este benefício pode ser sob a forma de algo que será
convertido em caixa ou que pode reduzir as saídas de caixa. Exemplo:
aquisição de equipamento que irá reduzir os custos de produção. Sendo
assim, os ativos podem dar origem a benefício econômico quando são:

- usados na produção de estoques ou serviços vendidos pela entidade;


- trocados por outros ativos;
- usados para reduzir um passivo;
- distribuídos aos proprietários da entidade.

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Imagine que a empresa tenha uma duplicata a receber resultante de uma


venda a prazo. Caso o cliente esteja falido, essa duplicata é somente um
papel sem possibilidade de obter benefício futuro. Portanto, nesse caso,
essa duplicata não é um ativo.

Outro exemplo seria o caso de uma máquina sem nenhuma perspectiva


de uso por parte da entidade e sem possibilidade de ter um comprador.
Perceba que, nesse caso, essa máquina não pode ser considerada como
um ativo, pois não há possibilidade de obter benefício econômico futuro.

Portanto, caro estudante, perceba que a condição de algo ser “bens e


direitos” não garante, por si só, que seja um ativo. Os exemplos acima
mostram situações em que existe um bem e o mesmo não pode ser
considerado um ativo.

Controle pela entidade: refere-se ao fato de que o benefício futuro


deve ser controlado por uma entidade em particular. Perceba que a
definição não utiliza o termo propriedade, desvinculando a parte legal da
econômica. Trata-se da essência sobre a forma. O exemplo clássico citado
pela doutrina é o arrendamento financeiro, em que os bens pertencem ao
arrendador, porém ficam sob controle do arrendatário, devendo, portanto,
serem contabilizados como ativo pelo arrendatário.

Resultado de eventos passados: o ativo é resultado de um evento já


ocorrido. A presença desse termo evita a inclusão dos denominados ativos
contingentes como ativo da entidade. Imagine um imóvel que a empresa
ainda não adquiriu. Nesse caso, esse recurso ainda não pode ser
considerado um ativo, haja vista que ainda não ocorreu a compra do
imóvel, mesmo que já esteja aprovado no orçamento.
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Veja como o assunto já foi exigido!

8. (CESPE/AFT/2013) Em relação ao patrimônio, julgue o item


subsequente.

Créditos incobráveis e estoques de medicamentos vencidos não


representam ativos.

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Conforme vimos, o ativo é um recurso controlado pela entidade como


resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros
benefícios econômicos para a entidade. Perceba que tanto os créditos
incobráveis como os estoques de medicamentos vencidos não possuem a
capacidade de gerar benefícios econômicos e, portanto, não podem ser
considerados ativos. Sendo assim, o item está certo.

Galera, essa definição tem que estar na veia, no sangue!

9. (FGV/Técnico/Contabilidade/AL-BA/2014) Em relação aos ativos de


uma entidade, assinale a afirmativa correta.
a) São representados por todos os bens e direitos da entidade.
b) A mensuração a valor de mercado é proibida.
c) A entidade deve ter a posse para reconhecê los.
d) Os ativos representam a origem de recursos próprios da entidade.
e) A entidade deve ter a expectativa de que eles irão trazer benefícios
futuros para ela

Segundo a Estrutura Conceitual, Ativo é um recurso controlado pela


entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que
fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.

Vamos analisar os itens:

a. Errado. Nos termos da Estrutura Conceitual, um ativo deve ser


reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios
econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo
ou valor puder ser mensurado com confiabilidade. Logo, nem todos os
bens e direitos serão considerados Ativos, mas somente aqueles
que se enquadram nos critérios de reconhecimento estabelecidos
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pela Estrutura Conceitual.

b. Errado. A Estrutura Conceitual permite o uso do valor de mercado.

c. Errado. A Estrutura Conceitual estabelece a Primazia da Essência sobre


a Forma e deixa claro que a propriedade não é essencial. O que deve
prevalecer é a essência, ou seja, se a entidade possui o controle e os
riscos associados ao elemento patrimonial e esse elemento possui os
requisitos para reconhecimento, deve ser reconhecido como ativo da
entidade, mesmo sem ter a propriedade desse ativo. O exemplo clássico

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dessa situação são os bens adquiridos por meio de arrendamento


mercantil financeiro.

d. Errado. O ativo representa a aplicação dos recursos da entidade. É o


passivo que representa as origens de recursos.

e. Certo. A expectativa de geração de futuros benefícios econômicos é


uma das características essências para que um elemento se enquadre
como ativo, conforme definição acima descrita.

Gabarito: E

10. (VUNESP/Auditor Tributário/Pref. SJC-SP/2015) A Estrutura


Conceitual da Contabilidade, aprovada pelo Pronunciamento Técnico 00
do CPC, define-o como um recurso controlado pela entidade, decorrente
do resultado de eventos passados, e do qual se espera que fluam futuros
benefícios econômicos para a entidade. A Estrutura está se referindo ao
a) Ativo.
b) Passivo.
c) Resultado Abrangente.
d) Resultado do Exercício.
e) Patrimônio Líquido.

Para fixar! Segundo a Estrutura Conceitual,

ATIVO é um recurso controlado pela entidade como resultado de


eventos passados e do qual se espera que resultem futuros
benefícios econômicos para a entidade.

Gabarito: A 69896290458

Com isso fechamos o básico que você deve saber sobre a definição de
ativo exposta na Estrutura Conceitual. Vamos agora passar à definição do
Passivo.

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Passivo

De forma esquemática, devemos saber o seguinte:

PASSIVO é uma obrigação presente da entidade, derivada de


eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em
saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.

Assim como no ativo, a definição pode ser dividida em três elementos


fundamentais: é uma obrigação atual da entidade, resulta de
eventos passados e a liquidação se espera que resulte num
desembolso capaz de gerar benefícios econômicos para essa
entidade. Portanto, algo só pode ser considerado passivo quando
cumprir as três condições em conjunto. Sendo assim, passemos à análise
de cada um dos elementos que compõem a definição de passivo.

Obrigação atual: Imagine a situação de um passivo em que a entidade


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já quitou a dívida. Nesse caso, isso não pode contar no balanço como um
passivo, haja vista que não representa uma obrigação atual.

Resultado de eventos passados: Imagine a seguinte hipótese. Uma


empresa necessitando de recursos vai até uma instituição financeira para
obter um empréstimo. Para tanto, efetua seu cadastro, preenche os
formulários necessários e tem seu cadastro aprovado. Apesar de todos os
trâmites terem sido cumpridos, além do desejo de os administradores
captarem o empréstimo, esse ainda não foi assinado, inexistindo um
evento passado, no caso a assinatura do contrato. Sendo assim, nessa
situação, não podemos classificar esse fato como passivo.

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Liquidação se espera que resulte num desembolso: O passivo


pressupõe não ser possível evitar a obrigação. Destaca-se que a
liquidação da obrigação pode ser realizada de diversas formas, por
exemplo, pagamento em dinheiro, transferência de outros ativos,
prestação de serviços, substituição de uma obrigação por outra, entre
outras.

Veja como o assunto já foi exigido!

11. (VUNESP/Contador Judiciário/TJ-SP/2015) Passivo é


a) uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos,
cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade
capazes de gerar benefícios econômicos.
b) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros incertos, mas que está totalmente sob controle da
entidade.
c) um evento futuro que cria uma coobrigação legal ou não formalizada
que faça com que a entidade não tenha nenhuma alternativa realista
senão liquidar ou postergar essa obrigação.
d) uma obrigação presente ou passada da entidade, derivada de eventos
ocorridos ou a incorrer, cuja liquidação poderá ocorrer por pagamento ou
troca com ativos.
e) uma obrigação provável resultante de eventos presentes e cuja
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros certos e pela saída de recursos da entidade ou mesmo
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pela troca por ativos.

Para fixar! A questão exige conhecimento do conceito de Passivo, disposto


na Estrutura Conceitual. Conforme estudamos,

PASSIVO é uma obrigação presente da entidade, derivada de


eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em
saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.

Gabarito: A

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12. (VUNESP/Analista/2012) Uma característica essencial para a


existência de passivo é
a) que a entidade tenha uma obrigação presente.
b) a decisão administrativa para adquirir ativos no futuro, mediante
reuniões com fornecedores.
c) o recebimento de ativos.
d) a divulgação da informação.
e) a decisão administrativa de política mercadológica ou de imagem de
melhoria de produtos.

E aí, pessoal, barbada, não? Observe que o conhecimento do conceito é


suficiente para “matarmos” esse tipo de questão. Como vimos, o Passivo
é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já
ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos
capazes de gerar benefícios econômicos.

Gabarito: A

Fechamos o básico que você deve saber sobre a definição de passivo


exposta na Estrutura Conceitual. Vamos agora passar à definição do
Patrimônio Líquido, a mais fácil de todas.

Patrimônio Líquido

Objetivamente, devemos saber o seguinte:

PATRIMÔNIO LÍQUIDO é o valor residual dos ativos da entidade


depois de deduzidos todos os seus passivos.

Perceba que essa definição mostra o patrimônio líquido em função de


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definições prévias estudadas anteriormente, de ativo e passivo. Sendo


assim, podemos afirmar que se trata de uma definição residual.

Pessoal, de todos os conceitos o menos exigido é justamente esse do PL,


pois é uma definição bem simples. De qualquer forma, veja como o
assunto já foi exigido em prova.

13. (CESPE/Contador/MS/2013) A respeito do patrimônio das entidades e


dos seus componentes, julgue os itens subsecutivos.

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Patrimônio líquido é o valor residual entre investimentos e capitais de


terceiros.

Conforme estudamos acima, o patrimônio líquido é o valor residual dos


ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. Para
complicar a banca colocou expressões sinônimas para ativo
(investimentos) e passivo (capitais de terceiros). Sendo assim, o item
está certo.

Vamos agora estudar a definição de receita.

Receitas

Objetivamente, devemos saber o seguinte:

RECEITAS são aumentos nos benefícios econômicos durante o


período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do
aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em
aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados
com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.

A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas


quanto ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da
entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas,
honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis.

Ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de


receita e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade,
representando aumentos nos benefícios econômicos e, como tais, não
diferem, em natureza, das receitas. Consequentemente, não são
considerados como elemento separado na Estrutura Conceitual.
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Ganhos incluem, por exemplo, aqueles que resultam da venda de ativos


não circulantes. A definição de receita também inclui ganhos não
realizados. Por exemplo, os que resultam da reavaliação de títulos e
valores mobiliários negociáveis e os que resultam de aumentos no valor
contábil de ativos de longo prazo. Quando esses ganhos são reconhecidos
na demonstração do resultado, eles são usualmente apresentados
separadamente, porque sua divulgação é útil para fins de tomada de
decisões econômicas. Os ganhos são, em regra, reportados líquidos das
respectivas despesas.

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Vários tipos de ativos podem ser recebidos ou aumentados por meio da


receita; exemplos incluem caixa, contas a receber, bens e serviços
recebidos em troca de bens e serviços fornecidos. A receita também pode
resultar da liquidação de passivos. Por exemplo, a entidade pode fornecer
mercadorias e serviços ao credor por empréstimo em liquidação da
obrigação de pagar o empréstimo.

Veja como o assunto já foi exigido.

14. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Receitas são definidas


como aumentos nos benefícios econômicos, durante o período contábil,
que resultem em aumento do patrimônio líquido, sob a forma de entrada
de recursos provenientes de aumento de ativos ou de diminuição de
passivos ou, ainda, de aporte dos proprietários da empresa.

Segundo a Estrutura Conceitual,

Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período


contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou
diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido e
que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da
entidade.

Atenção! Aporte dos proprietários da empresa não é receita! A


integralização de capital, por exemplo, é um aporte de recursos em que
há um aumento do ativo e do patrimônio líquido, porém não é
considerada uma receita. 69896290458

Gabarito: errado

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Despesas

Objetivamente, devemos saber o seguinte:

DESPESAS são decréscimos nos benefícios econômicos durante o


período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução
de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo
do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com
distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as


despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades
usuais da entidade. As despesas que surgem no curso das atividades
usuais da entidade incluem, por exemplo, o custo das vendas, salários e
depreciação. Geralmente, tomam a forma de desembolso ou redução de
ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado.

Perdas representam outros itens que se enquadram na definição de


despesas e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da
entidade, representando decréscimos nos benefícios econômicos e, como
tais, não diferem, em natureza, das demais despesas.
Consequentemente, não são consideradas como elemento separado na
Estrutura Conceitual.

Perdas incluem, por exemplo, as que resultam de sinistros como incêndio


e inundações, assim como as que decorrem da venda de ativos não
circulantes. A definição de despesas também inclui as perdas não
realizadas. Por exemplo, as que surgem dos efeitos dos aumentos na taxa
de câmbio de moeda estrangeira com relação aos empréstimos da
entidade a pagar em tal moeda. Quando as perdas são reconhecidas na
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demonstração do resultado, elas são geralmente demonstradas


separadamente, pois sua divulgação é útil para fins de tomada de
decisões econômicas. As perdas são, em regra, reportadas líquidas das
respectivas receitas.

Agora que já estudamos todas as definições, veja essa excelente questão


que explora todas elas.

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15. (VUNESP/Técnico Administrativo/Contabilidade/CETESB/2013) “Os


elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição
patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido”
(Banco Central do Brasil). Com relação à afirmativa apresentada, assinale
a alternativa correta.
a) Ativo é um recurso controlado pela Entidade como resultado de
eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios
econômicos para a entidade.
b) Patrimônio Líquido é uma obrigação presente da Entidade, derivada de
eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de
recursos da entidade.
c) Passivo é o interesse residual nos ativos da Entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos.
d) Ativo é a entrada ou aumento de recursos, que resultam em aumentos
do patrimônio líquido.
e) Passivo é a redução de recursos que resultam em decréscimo do
patrimônio líquido.

Vamos analisar as alternativas.

a. Certo. Trata-se da correta definição de ativo prevista na Estrutura


Conceitual.

b. Errado. Essa é a definição de passivo.


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c. Errado. Essa é a definição de patrimônio líquido.

d. Errado. Essa é a definição de receita.

e. Errado. Essa é a definição de despesa.

Gabarito: A

Bem... fechamos mais um ponto da Estrutura Conceitual. Preparado(a)


para prosseguir na missão? Então, respira fundo e avante!

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Agora vamos estudar o reconhecimento dos elementos das


demonstrações contábeis.

RECONHECIMENTO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Objetivamente devemos saber o seguinte:

Segundo a Estrutura Conceitual, reconhecimento é o processo que


consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à
demonstração do resultado de item que se enquadre na definição
de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento
mencionados na Estrutura Conceitual. Envolve a descrição do item, a
mensuração do seu montante monetário e a sua inclusão no balanço
patrimonial ou na demonstração do resultado. Os itens que satisfazem os
critérios de reconhecimento devem ser reconhecidos no balanço
patrimonial ou na demonstração do resultado. A falta de reconhecimento
de tais itens não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis
adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo.

Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser


reconhecido se:
(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado
ao item flua para a entidade ou flua da entidade; e
(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com
confiabilidade.

Vamos passar ao estudo de cada elemento.

Reconhecimento de Ativo 69896290458

Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for


provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes
fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado
com confiabilidade.

Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os


gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração
de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil
corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como
despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica

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dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha


sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a
administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau
de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade,
além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o
reconhecimento do ativo.

Esquematicamente, temos:

Reconhecimento
ATIVO

Provável que
Custo pode ser benefícios
determinado econômicos futuros
confiavelmente fluam para a
entidade

Reconhecimento de Passivo

Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando


for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios
econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o
valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com
confiabilidade. Na prática, as obrigações originadas de contratos ainda
não integralmente cumpridos de modo proporcional – proportionately
unperformed (por exemplo, passivos decorrentes de pedidos de compra
de produtos e mercadorias ainda não recebidos) - não são geralmente
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reconhecidas como passivos nas demonstrações contábeis. Contudo, tais


obrigações podem enquadrar-se na definição de passivos caso sejam
atendidos os critérios de reconhecimento nas circunstâncias específicas, e
podem qualificar-se para reconhecimento. Nesses casos, o
reconhecimento dos passivos exige o reconhecimento dos
correspondentes ativos ou despesas.

Esquematicamente, temos:

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Reconhecimento
PASSIVO

Valor pelo qual se Provável saída de


dará essa recursos envolvendo
liquidação pode benefícios
ser estimado em econômicos
bases confiáveis

Reconhecimento de Receitas

A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado


quando resultar em aumento nos benefícios econômicos futuros
relacionado com aumento de ativo ou com diminuição de passivo,
e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática,
que o reconhecimento da receita ocorre simultaneamente com o
reconhecimento do aumento nos ativos ou da diminuição nos passivos
(por exemplo, o aumento líquido nos ativos originado da venda de bens e
serviços ou o decréscimo do passivo originado do perdão de dívida a ser
paga).

Os procedimentos normalmente adotados, na prática, para


reconhecimento da receita, como, por exemplo, a exigência de que a
receita tenha sido ganha, são aplicações dos critérios de reconhecimento
69896290458

definidos na Estrutura Conceitual. Tais procedimentos são geralmente


direcionados para restringir o reconhecimento como receita àqueles itens
que possam ser mensurados com confiabilidade e tenham suficiente grau
de certeza.

Esquematicamente, temos:

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Reconhecimento
RECEITAS

Aumento nos
Mensurado com
benefícios
confiabilidade
econômicos futuros

Reconhecimento de Despesas

As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do


resultado quando resultarem em decréscimo nos benefícios
econômicos futuros, relacionado com o decréscimo de um ativo ou
o aumento de um passivo, e puder ser mensurado com
confiabilidade. Isso significa, na prática, que o reconhecimento da
despesa ocorre simultaneamente com o reconhecimento de aumento nos
passivos ou de diminuição nos ativos (por exemplo, a alocação por
competência de obrigações trabalhistas ou da depreciação de
equipamento).

As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado com


base na associação direta entre elas e os correspondentes itens de
receita. Esse processo, usualmente chamado de confrontação entre
despesas e receitas (regime de competência), envolve o reconhecimento
simultâneo ou combinado das receitas e despesas que resultem
diretamente ou conjuntamente das mesmas transações ou outros
eventos. Por exemplo, os vários componentes de despesas que integram
o custo das mercadorias vendidas devem ser reconhecidos no mesmo
69896290458

momento em que a receita derivada da venda das mercadorias é


reconhecida. Contudo, a aplicação do conceito de confrontação, de acordo
com a Estrutura Conceitual, não autoriza o reconhecimento de itens no
balanço patrimonial que não satisfaçam à definição de ativos ou passivos.

A despesa também deve ser reconhecida na demonstração do resultado


nos casos em que um passivo é incorrido sem o correspondente
reconhecimento de ativo, como no caso de passivo decorrente de garantia
de produto.

Esquematicamente, temos:

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Reconhecimento
DESPESAS

Decréscimo nos
Mensurado com
benefícios
confiabilidade
econômicos futuros

Vamos ver como esse ponto já foi exigido em concursos?

16. (FGV/Fiscal Tributário/Osasco/2014) Pelas práticas contábeis


adotadas no Brasil, um ativo só pode ser reconhecido no balanço
patrimonial quando:
a) for adquirido de outra pessoa jurídica ou física com negócios no país
sede da empresa adquirente;
b) houver a transferência da posse e seu valor seja calculável com o
máximo de confiabilidade possível;
c) houver um documento fiscal relacionado à arrecadação de tributos do
Estado;
d) for provável que gere caixa e seu custo seja mensurável;
e) a transação envolver duas partes independentes com o mesmo
conhecimento sobre a negociação.

Segundo a Estrutura Conceitual, 69896290458

Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser


reconhecido se:
(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao
item flua para a entidade ou flua da entidade; e
(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com
confiabilidade.

Destaca-se que a informação é confiável (representa fidedignamente o


fenômeno retratado) quando ela é completa, neutra e livre de erro.

Gabarito: D

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Pessoal, essa parte da Estrutura Conceitual que acabamos de estudar


(reconhecimento dos elementos) não vem sendo muito explorada nas
últimas provas, talvez porque as outras partes são tão fundamentais que
os examinadores acabam deixando essa parte de lado. De qualquer
forma, se vier alguma exigência na sua prova com o que vimos acima
você estará preparado(a).

Bem... ponto superado, passemos ao estudo da mensuração dos


elementos das demonstrações, assunto bem mais explorado que o
anterior, principalmente pelas bancas que gostam de exigir a literalidade
da norma. Conforme veremos a seguir, esse ponto da Estrutura
Conceitual é um campo bastante fértil para esse tipo de exigência.
Avante!

MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Segundo a Estrutura Conceitual, mensuração é o processo que


consiste em determinar os montantes monetários por meio dos
quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser
reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na
demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção da
base específica de mensuração.

Essa definição já foi alvo de exigência, senão vejamos:

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17. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/EMPLASA/2014) Segundo o


Pronunciamento Técnico Contábil – CPC 00 R1, a mensuração dos
elementos das demonstrações contábeis é o processo que consiste em
a) avaliar os montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo
valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição.
b) determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos
das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no
balanço patrimonial e na demonstração do resultado.
c) avaliar os montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou,
em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos

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montantes em caixa ou equivalentes de caixa, que se espera, serão


necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
d) determinar os montantes de liquidação, isto é, os montantes em caixa
ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera, serão pagos
para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das
operações.
e) determinar se os ativos são mantidos pelo valor presente,
descontados, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa, que se
espera, sejam gerados pelo item no curso normal das operações.

Para fixar! Mensuração é o processo que consiste em determinar os


montantes monetários por meio dos quais os elementos das
demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados
no balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Esse
processo envolve a seleção da base específica de mensuração.

Gabarito: B

Nos termos da Estrutura Conceitual, um número variado de bases de


mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas
combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que
segue:

(a) Custo histórico: Os ativos são registrados pelos montantes pagos


em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos
entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são
registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da
obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de
renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera
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serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

(b) Custo corrente: Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa


ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos
ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. Os passivos
são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação
na data do balanço.

(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação): Os ativos


são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que
poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são

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mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em


caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão
pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das
operações.

(d) Valor presente: Os ativos são mantidos pelo valor presente,


descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se
espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos
são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de
saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o
passivo no curso normal das operações.

A base de mensuração mais comumente adotada pelas entidades na


elaboração de suas demonstrações contábeis é o custo histórico. Ele é
normalmente combinado com outras bases de mensuração. Por exemplo,
os estoques são geralmente mantidos pelo menor valor entre o custo e o
valor líquido de realização, os títulos e valores mobiliários negociáveis
podem em determinadas circunstâncias ser mantidos a valor de mercado
e os passivos decorrentes de pensões são mantidos pelo seu valor
presente. Ademais, em algumas circunstâncias, determinadas entidades
usam a base de custo corrente como resposta à incapacidade de o modelo
contábil de custo histórico enfrentar os efeitos das mudanças de preços
dos ativos não monetários.

Pessoal, inseri essa “montanha” de conceitos da forma como está na


Estrutura Conceitual só para você ter a noção de que estudar os CPCs de
forma “seca” é extremamente cansativa e improdutiva. Além disso,
existem muito tecnicismos, vale dizer, uma linguagem demasiadamente
técnica que, confesso, muitas passagens não consigo visualizar na prática
como seria (e acho que não estou só, pois não existe no mercado
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doutrina que, de fato, desmitifique os Pronunciamentos!). Aliás, se você


não conhece o nosso curso “Detonando os CPCs” sugiro dar uma olhada...
a ideia do curso é justamente suprir essa carência de um material que
ensine de forma objetiva e focada os CPCs. Essa aula é praticamente igual
a aula 01 do curso “Detonando os CPCs”... essa é a metodologia
empregada no curso. Vamos voltar à aula...

Para facilitar a sua vida, elaboramos o seguinte quadro-esquemático. Com


o estudo desse quadro você não vai precisar saber todas as definições
acima descritas, mas tão-somente algumas palavras-chaves. Conforme
comento exaustivamente nas videoaulas, a utilização de palavras-chaves

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é uma poderosa ferramenta de estudo que a seguir vou te ensinar a usá-


la. Para tanto, vamos dar a primeira visualizada no quadro?

Base Ativo Passivo

montantes pagos; montantes recebidos;


Custo Histórico data da aquisição montantes serão necessários p/
liquidar
montantes teriam de ser montantes seriam necessários
Custo Corrente pagos;
data do balanço
Valor venda em forma ordenada montantes de liquidação
Realizável
descontado descontado
Valor Presente

pode ser trocado em pode ser liquidado em


Valor Justo transação sem transação sem
favorecimentos favorecimentos

Pessoal, inseri além das bases dispostas na Estrutura Conceitual o “valor


justo”, pois costuma ser exigido em questões que versam sobre o
Princípio do Registro pelo Valor Original, conforme veremos a seguir em
uma recente questão exigida pela FGV.

Veja que daquele “amontoado” de palavras, selecionamos aquelas que


vão nos indicar a resposta correta. É isso mesmo... sabendo as palavras
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acima destacadas, você acertará qualquer questão conceitual sobre as


bases de mensuração. Trata-se de um estudo 2 em 1, pois as questões
que versem sobre o Princípio do Registro pelo Valor Original também
costumam exigir o conhecimento dessas bases de mensuração. Nesse
sentido, o custo-benefício de memorizar essas palavras é ótimo. Não é à
toa que a “corujinha da decoreba” apareceu!

Para você verificar como aplicar na prática esse quadro, vamos ver a
questão anteriormente citada.

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18. (FGV/Auditor do Tesouro Municipal/Recife/2014) O Princípio do


Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações,
expressos em moeda nacional. Ao longo do tempo, diferentes bases de
mensuração podem ser utilizadas, entre elas o Custo Corrente.

Em relação ao Custo Corrente, assinale a afirmativa correta.


a) Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,
os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes
fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis.
b) Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,
os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada.
c) Reconhece os ativos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de
entrada líquida de caixa que se espera ser gerado pelo item no curso
normal das operações da entidade.
d) Reconhece o ativo pelo valor pelo qual ele pode ser trocado entre
partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem
favorecimentos.
e) Reconhece os ativos pelos valores pagos, a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues
para adquiri-los na data da aquisição.

Pessoal, esse é o típico exemplo de questão que devemos resolver por


meio das palavras-chaves. Veja que esse assunto pode ser explorado
tanto em Princípios de Contabilidade como na Estrutura Conceitual.
Sempre que isso ocorre, a probabilidade de ser exigido em prova é
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enorme, pois o examinador consegue “bater” dois pontos do edital como


uma questão só...

Observe que a questão exige conhecimentos do custo corrente. Logo,


devemos identificar a opção que fala em “teriam” e “seriam”... essas são
as palavras-chaves dessa base de mensuração.

Pessoal, isso é o que eu denomino de “inteligência resolutiva” . Trata-se


de usar a inteligência na hora de resolver questões extremamente
teóricas.

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Vamos identificar em cada opção a qual base de mensuração ela está se


referindo? Para tanto, vamos destacar as palavras-chaves que estudamos
no nosso quadro, beleza?

a. Certo. Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de


caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações
contábeis. CUSTO CORRENTE

b. Errado. Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes


de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma
ordenada. VALOR REALIZÁVEL

c. Errado. Reconhece os ativos pelo valor presente, descontado do fluxo


futuro de entrada líquida de caixa que se espera ser gerado pelo item no
curso normal das operações da entidade. VALOR PRESENTE

d. Errado. Reconhece o ativo pelo valor pelo qual ele pode ser trocado
entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem
favorecimentos. VALOR JUSTO

e. Errado. Reconhece os ativos pelos valores pagos, a serem pagos em


caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são
entregues para adquiri-los na data da aquisição. CUSTO HISTÓRICO

Veja, nobre estudante, conforme comentamos, o conhecimento das


palavras descritas no quadro-esquemático é mais do que suficiente para
“matarmos” as questões teóricas sobre as bases de mensuração. E, como
praticamente todas as exigências sobre o assunto são teóricas, a
probabilidade de você acertar uma questão sobre esse ponto da Estrutura
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Conceitual é enorme.

Essa técnica das palavras-chaves serve para qualquer assunto que


necessite memorizar diversos conceitos relacionados. Sempre que isso
acontece, o examinador elabora questões que invertem os conceitos,
conforme questão acima. Logo, saber identificar as palavras-chaves é
uma excelente forma de “cumprir missão”.

Gabarito: A

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Acabamos de superar mais uma etapa do estudo da Estrutura Conceitual.


Agora vamos partir para o último ponto presente no Pronunciamento.
Trata-se dos conceitos de capital e manutenção do capital. Não é dos
pontos mais exigidos da norma, mas quando é exigido não apresenta
dificuldades, basta observar os destaques a seguir.

CONCEITO DE CAPITAL E MANUTENÇÃO DO CAPITAL

Conceitos de capital

O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria


das entidades na elaboração de suas demonstrações contábeis.

De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro


investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de
ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.

Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional,


o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade
baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária.

Capital Financeiro  Ativo líquido ou patrimônio líquido.


Capital Físico  Capacidade produtiva da entidade.

A seleção do conceito de capital apropriado para a entidade deve estar


baseada nas necessidades dos usuários das demonstrações contábeis.
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Assim, o conceito de capital financeiro deve ser adotado se os usuários


das demonstrações contábeis estiverem primariamente interessados na
manutenção do capital nominal investido ou no poder de compra do
capital investido. Se, contudo, a principal preocupação dos usuários for
com a capacidade operacional da entidade, o conceito de capital físico
deve ser adotado. O conceito escolhido indica o objetivo a ser alcançado
na determinação do lucro, mesmo que possa haver algumas dificuldades
de mensuração ao tornar operacional o conceito.

Conceitos de Manutenção de Capital

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Os conceitos de capital mencionados anteriormente dão origem aos


seguintes conceitos de manutenção de capital:

(a) Manutenção do capital financeiro: De acordo com esse conceito,


o lucro é considerado auferido somente se o montante financeiro (ou
dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu
montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de
excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de
capital durante o período. A manutenção do capital financeiro pode ser
medida em qualquer unidade monetária nominal ou em unidades de
poder aquisitivo constante.

(b) Manutenção do capital físico: De acordo com esse conceito, o


lucro é considerado auferido somente se a capacidade física produtiva
(ou capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos
necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a
capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas
quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante
o período.

O conceito de manutenção de capital está relacionado com a forma pela


qual a entidade define o capital que ela procura manter. Ele representa
um elo entre os conceitos de capital e os conceitos de lucro, pois fornece
um ponto de referência para medição do lucro; é uma condição essencial
para distinção entre o retorno sobre o capital da entidade e a recuperação
do capital; somente os ingressos de ativos que excedam os montantes
necessários para manutenção do capital podem ser considerados como
lucro e, portanto, como retorno sobre o capital. Portanto, o lucro é o
montante remanescente depois que as despesas (inclusive os ajustes de
manutenção do capital, quando for apropriado) tiverem sido deduzidas do
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resultado. Se as despesas excederem as receitas, o montante residual


será um prejuízo.

O conceito de manutenção do capital físico requer a adoção do


custo corrente como base de mensuração. O conceito de
manutenção do capital financeiro, entretanto, não requer o uso de
uma base específica de mensuração. A escolha da base conforme este
conceito depende do tipo de capital financeiro que a entidade está
procurando manter.

A principal diferença entre os dois conceitos de manutenção de capital


está no tratamento dos efeitos das mudanças nos preços dos ativos e

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passivos da entidade. Em termos gerais, a entidade terá mantido seu


capital se ela tiver tanto capital no fim do período como tinha no início,
computados os efeitos das distribuições aos proprietários e seus aportes
para o capital durante esse período. Qualquer valor além daquele
necessário para manter o capital do início do período é lucro.

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Bem, pessoal, chegou a hora de praticarmos! Separei um grande número


de questões comentadas. Tenho certeza que ao final da aula você vai
estar “detonando” o CPC 00. As questões CESPE estão ao final da lista.

Questões Comentadas

19. (FGV/Analista/Contador/DPE-MT/2015) De acordo com o


Pronunciamento Técnico CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, assinale a
opção que indica a característica qualitativa da informação contábil que
foi retirada da condição de aspecto da representação fidedigna, por ser
inconsistente com a neutralidade.
a) Prudência
b) Compreensibilidade
c) Comparabilidade
d) Verificabilidade
e) Tempestividade

Segundo a Estrutura Conceitual,

A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da


condição de aspecto da representação fidedigna por ser
inconsistente com a neutralidade.

Pessoal, cabe destacar que o fato de a Estrutura Conceitual informar que


69896290458

a característica da Prudência foi retirada da condição de aspecto da


representação fidedigna não inviabiliza o princípio da Prudência. Assim,
na hora da prova, temos que estar atentos para o seguinte:

a) A questão se refere à Estrutura Conceitual  a característica da


Prudência não deve ser considerada como aspecto da representação
fidedigna, por ser inconsistente com a neutralidade.

b) A questão se refere aos Princípios de Contabilidade (Resolução CFC nº


750/93)  o Princípio da Prudência é perfeitamente válido.

Gabarito: A

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20. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual, no que se refere à inclusão na definição de
Ativo, analise as condições apresentadas nos itens abaixo e, em seguida,
assinale a opção CORRETA.
I. Recurso com característica tangível.
II. Recurso controlado pela entidade.
III. Recurso de propriedade da entidade.
IV. Recurso do qual se espera que fluam benefícios econômicos futuros
para a entidade.
V. Recurso resultante de eventos passados.
De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, são condições necessárias
para o reconhecimento do Ativo os requisitos apresentados apenas nos
itens:
a) I e III.
b) I, III e IV.
c) II, IV e V.
d) III e V.

Segundo a Estrutura Conceitual, ativo é um recurso controlado pela


entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera
que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.

Logo, são condições necessárias para o reconhecimento do Ativo os


requisitos apresentados apenas nos itens II, IV e V.

Gabarito: C

21. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) De acordo com a


definição de Ativo, constante na NBC TG Estrutura Conceitual, julgue os
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itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a


opção CORRETA.

I. Um bem do imobilizado que não tenha mais condição de ser usado e


nenhum interesse do mercado por sua aquisição, sob qualquer forma,
deve ser mantido no Ativo até que seja descartado fisicamente.

II. Bens sob arrendamento financeiro não devem ser reconhecidos nas
demonstrações do arrendatário, mas nas demonstrações do arrendador,
devido ao fato de não haver ocorrido a transferência legal do bem, sendo

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facultado ao arrendatário apenas o seu uso e, não, a possibilidade de


vendê-lo até que se obtenha a propriedade.

III. A alteração no uso de um ativo pode provocar alteração na sua


capacidade de geração de fluxos de caixa futuros. Esse fato, todavia, não
deve ensejar revisão de seu valor recuperável, uma vez que não lhe foi
provocado nenhum dano, e os ativos são mensurados com base no custo
histórico.

IV. Considerando-se que um dos principais recursos capazes de gerar


benefícios econômicos futuros são os conhecimentos das pessoas e ainda
que, atualmente, há possibilidade de se reconhecerem ativos intangíveis.
Se uma determinada empresa tiver desenvolvido uma equipe com forte
capacidade de sinergia com o mercado, que lhe permita gerar diferencial
competitivo, deve reconhecer esse item em seu ativo, já que é resultado
de eventos passados.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, F.
b) F, V, F, V.
c) V, F, V, F.
d) V, V, V, V.

Segundo a Estrutura Conceitual, ativo é um recurso controlado pela


entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera
que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.

De posse do conhecimento do conceito de ativo, vamos analisar as


assertivas.
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I. Errado. Como o bem não possui mais condição de ser usado e não há
nenhum interesse do mercado por sua aquisição, a entidade não espera
que resultem futuros benefícios econômicos. Logo, não deve constar
como ativo, pois um dos requisitos do conceito (futuro benefício
econômico) não está presente.

II. Errado. Bens sob arrendamento financeiro, devem ser registrados no


ativo da entidade. Lembre-se que a propriedade não é requisito essencial
para o reconhecimento de um ativo. Basta que o bem seja controlado
pela entidade (além, claro dos demais requisitos conceituais). Vimos na
parte teórica o seguinte:

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Controle pela entidade: refere-se ao fato de que o benefício futuro


deve ser controlado por uma entidade em particular. Perceba que a
definição não utiliza o termo propriedade, desvinculando a parte legal da
econômica. Trata-se da essência sobre a forma. O exemplo clássico citado
pela doutrina é o arrendamento financeiro, em que os bens pertencem ao
arrendador, porém ficam sob controle do arrendatário, devendo, portanto,
serem contabilizados como ativo pelo arrendatário.

Logo, no caso do item, independente da propriedade não ser da empresa,


os riscos e o controle são e, portanto, deve ser reconhecido como ativo
nas demonstrações do arrendatário.

Por oportuno, veja o que dispõe a Estrutura Conceitual:

Muitos ativos, por exemplo, contas a receber e imóveis, estão ligados a


direitos legais, inclusive a direito de propriedade. Ao determinar a
existência de um ativo, o direito de propriedade não é essencial; assim,
por exemplo, um imóvel objeto de arrendamento é um ativo, desde que a
entidade controle os benefícios econômicos provenientes da propriedade.
Embora a capacidade de uma entidade controlar os benefícios econômicos
normalmente seja proveniente da existência de direitos legais, um item
pode satisfazer a definição de um ativo mesmo quando não há controle
legal. Por exemplo, o know-how obtido por meio de uma atividade de
desenvolvimento de produto pode satisfazer a definição de ativo quando,
mantendo o know-how em segredo, a entidade controla os benefícios
econômicos provenientes desse ativo.

III. Errado. Segundo a Estrutura Conceitual,


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A reavaliação ou a atualização de ativos e passivos dão margem a


aumentos ou diminuições do patrimônio líquido. Embora tais aumentos ou
diminuições se enquadrem na definição de receitas e de despesas, sob
certos conceitos de manutenção do capital, eles não são incluídos na
demonstração do resultado. Em vez disso, tais itens são incluídos no
patrimônio líquido como ajustes para manutenção do capital ou reservas
de reavaliação.

IV. Errado. Assertiva capciosa que extrapola o simples conhecimento da


Estrutura Conceitual. Para ser classificado como ativo intangível, o
elemento (no caso o capital intelectual) deve, além da definição de ativo,

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ser identificável, conforme disposto na NBC TG 04. Segundo essa


Norma, para que um ativo intangível seja identificável, é necessário que
seja separável, podendo ser negociado de forma individual, e resultar de
direitos contratuais. Ademais, para reconhecimento de um ativo há
que se ter confiabilidade da avaliação. Assim, quando não se pode
fazer uma mensuração confiável, o recurso econômico não é
considerado como ativo, mesmo que satisfaça aos outros quesitos.
Veja nesse sentido a excelente lição de Niyama e Silva2 (2013), com
grifos nossos:

Para visualizar a aplicação dessas regras de reconhecimento, considere, a


título de exemplo, o caso dos recursos humanos de uma entidade. Em
primeiro lugar, é interessante notar que os mesmos satisfazem à
definição de ativo: irão gerar benefício econômico no futuro, o fruto do
serviço prestado está sob controle da entidade e é resultante de eventos
passados, nesse caso o contrato de trabalho assinado. Além de satisfazer
à definição de ativo, os recursos humanos são materiais [valor
expressivo], também cumprindo a segunda condição para o
reconhecimento. Existe chance de que esses recursos contribuam com o
resultado da entidade, cumprindo a terceira condição. A questão da
contabilização dos recursos humanos esbarra na confiabilidade da
medida utilizada. Na maioria dos casos, é muito difícil determinar
como proceder à avaliação dos recursos humanos pela dificuldade
de relacionar esse ativo com um valor monetário.

Logo, percebe-se que o reconhecimento da equipe com forte capacidade


de sinergia com o mercado no ativo da entidade não merece prosperar,
pelos motivos acima expostos.

Gabarito: A 69896290458

22. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, as características qualitativas
são atributos que tornam as demonstrações contábil-financeiras úteis
para seus usuários. Assinale a opção que apresenta as Características
Qualitativas de Melhoria.

a) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.


b) compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.

2
NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2013.

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c) relevância, materialidade, comparabilidade e compreensibilidade.


d) tempestividade, confiabilidade, relevância e comparabilidade.

Questão bem tranquila. Trata-se de um conhecimento básico. Não


podemos ir para uma prova de Contabilidade sem saber as características
qualitativas previstas na Estrutura Conceitual. Lembre-se:

As características qualitativas de melhoria são: comparabilidade,


verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. Segundo a
Estrutura Conceitual,

Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade


são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação
que é relevante e que é representada com fidedignidade. As
características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a
determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas
equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação
deve ser usada para retratar um fenômeno.

Característica Conceito
Permite que os usuários identifiquem e compreendam
Comparabilidade
similaridades dos itens e diferenças entre eles.
Ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa
fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe
representar. A verificabilidade significa que diferentes
Verificabilidade observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um
consenso, embora não cheguem necessariamente a um
completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica
em particular ser uma representação fidedigna.
Tempestividade Significa ter informação disponível para tomadores de decisão a
tempo de poder influenciá-los em suas decisões.
Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e
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Compreensibilidade
concisão torna-a compreensível.

Gabarito: A

23. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, assinale a opção que
apresenta o tratamento contábil CORRETO à situação descrita.
a) Uma Sociedade Comercial efetuou um pedido de fornecimento de
mercadorias ao fornecedor, adiantando 20% do valor. As mercadorias
serão fabricadas e entregues pelo fornecedor no mês seguinte. Tendo em

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vista que existe a intenção de adquirir as mercadorias, 100% do pedido


foi registrado como Estoque de Mercadorias.
b) Uma sociedade empresária realizou gastos iniciais com um projeto de
pesquisa para desenvolver um novo produto. Como não há uma
expectativa provável de que o produto é viável e será produzido, o gasto
foi registrado como despesa.
c) Uma Sociedade Empresária recebeu um terreno como doação da
prefeitura. O valor de mercado do terreno é de R$ 1.000.000,00 e satisfaz
à definição de Ativo. Como não foi feito nenhum pagamento, o terreno
não foi reconhecido como Ativo.
d) Uma Sociedade Industrial realizou, na qualidade de arrendatária, um
contrato de arrendamento mercantil financeiro de uma máquina, para uso
na produção. Como a nota fiscal de compra da máquina foi emitida em
nome do banco arrecadador, a indústria não reconheceu a máquina em
seu ativo.

Vamos analisar as alternativas.

a. Errado. O procedimento de registrar 100% como estoques está


errado. Nesse caso, a empresa deveria executar o seguinte registro:
D – Adiantamento a Fornecedores (ativo)
C – Disponível (ativo)

Quando a empresa receber as mercadorias:

D – Mercadorias (ativo)
C - Adiantamento a Fornecedores (ativo)

b. Certo. Somente podemos ativar o gasto, ou seja, reconhecer um ativo


na Contabilidade quando for provável a geração de benefícios futuros do
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novo produto alvo de pesquisa. Logo, enquanto não verificado esse


requisito, os gastos iniciais do projeto de pesquisa devem ser
reconhecidos no resultado da empresa como despesa.

c. Errado. Bem recebidos em doação devem sim ser registrados no ativo.

d. Errado. Conforme estudamos, ativo é um recurso controlado pela


entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera
que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.

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Na ocasião destacamos que a definição de ativo destaca três termos que


são fundamentais para que um item seja considerado como ativo: gerar
benefício econômico futuro, ser controlado pela entidade e ser
resultante de um evento ocorrido no passado. Vimos, ainda, o
seguinte:

Controle pela entidade: refere-se ao fato de que o benefício futuro


deve ser controlado por uma entidade em particular. Perceba que a
definição não utiliza o termo propriedade, desvinculando a parte legal da
econômica. Trata-se da essência sobre a forma. O exemplo clássico citado
pela doutrina é o arrendamento financeiro, em que os bens pertencem ao
arrendador, porém ficam sob controle do arrendatário, devendo, portanto,
serem contabilizados como ativo pelo arrendatário.

Logo, no caso do item, independente da propriedade não ser da empresa,


os riscos e o controle são e, portanto, deve ser reconhecido como ativo.

Gabarito: B

24. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, com relação às
características qualitativas da informação contábil, julgue os itens abaixo
como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção
CORRETA.
I. A informação necessita, concomitantemente, ser relevante e
representar com fidedignidade a realidade reportada para ser útil. Nem a
representação fidedigna de fenômeno irrelevante, tampouco a
representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários
a tomarem boas decisões. 69896290458

II. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade


são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação
que é relevante e que é representada com fidedignidade. As
características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a
determinar qual de duas alternativas, que sejam consideradas
equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação,
deve ser usada para retratar um fenômeno.

III. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na


entidade, no processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-

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financeiro. O processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-


financeiro impõe custos, e é importante que tais custos sejam justificados
pelos benefícios gerados pela divulgação da informação.

A sequência CORRETA é:
a) F, V, F.
b) V, F, V.
c) F, F, F.
d) V, V, V.

Vamos analisar cada um dos itens:

I – Verdadeiro. Segundo a Estrutura Conceitual,

QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser


relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a
representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada
se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.

Observe que as duas características devem estar presentes, ou seja, se


uma delas não for atendida (irrelevância ou representação não fidedigna)
a informação não é considerada útil pela Estrutura Conceitual, ou seja,
não auxiliam os usuários a tomarem boas decisões.

II – Verdadeiro. Segundo a Estrutura Conceitual, as características


qualitativas de melhoria são: comparabilidade, verificabilidade,
tempestividade e compreensibilidade. Nos termos da Estrutura
Conceitual,

Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade


69896290458

são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação


que é relevante e que é representada com fidedignidade. As
características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a
determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas
equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação
deve ser usada para retratar um fenômeno.

III – Verdadeiro. Nos termos da Estrutura Conceitual,

QC35. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente


na entidade no processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-
financeiro. O processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-

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financeiro impõe custos, sendo importante que ditos custos sejam


justificados pelos benefícios gerados pela divulgação da informação.
Existem variados tipos de custos e benefícios a considerar.

Gabarito: D

25. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Considerando o que


dispõe a NBC TG Estrutura Conceitual, a respeito das características
qualitativas da informação contábil-financeira útil, julgue os itens abaixo
como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção
CORRETA.

I. Para que a informação contábil-financeira seja útil, ela precisa ser


relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar.

II. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for


comparável, verificável, tempestiva e compreensível.

III. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer


diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.

IV. Comparabilidade é o mesmo que uniformidade e consistência.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, V.
b) F, F, V, V.
c) V, V, F, F.
d) V, V, V, F.

Item I – Verdadeiro. Segundo a Estrutura Conceitual,


69896290458

QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser


relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a
representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada
se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.

Item II – Verdadeiro. Segundo a Estrutura Conceitual,

QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser


relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar.
A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela
for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.

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Item III – Verdadeiro. Segundo a Estrutura Conceitual,

QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de


fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos
usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em
consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras
fontes.

Item IV – Falso. Segundo a Estrutura Conceitual,

QC23. Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a


informação seja comparável, coisas iguais precisam parecer iguais e
coisas diferentes precisam parecer diferentes. A comparabilidade da
informação contábil-financeira não é aprimorada ao se fazer com que
coisas diferentes pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais
parecerem diferentes.

Gabarito: D

26. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual, quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios
econômicos para a entidade além do período contábil corrente, o item
será reconhecido como:
a) Ativo.
b) Despesa.
c) Intangível.
d) Passivo. 69896290458

Segundo a Estrutura Conceitual,

4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando


os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de
geração de benefícios econômicos para a entidade além do período
contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida
como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não
implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não
tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou
que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o

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grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a


entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o
reconhecimento do ativo.

Logo, podemos concluir que, de acordo com a NBC TG Estrutura


Conceitual, quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa
provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do
período contábil corrente, o item será reconhecido como despesa.

Gabarito: B

27. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) Com base na


Resolução NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, julgue os itens
sobre Manutenção de Capital como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em
seguida, assinale a opção CORRETA.

I. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro


investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de
ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.

II. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, o lucro é


considerado auferido somente se a capacidade física produtiva da
entidade no fim do período exceder a capacidade física produtiva no início
do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e
seus aportes de capital durante o período.

III. Todas as mudanças de preços, afetando ativos e passivos da


entidade, são vistas, no conceito de manutenção de capital físico, como
mudanças na mensuração da capacidade financeira da entidade, devendo
69896290458

ser tratadas como lucro.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, F.

Item I – Verdadeiro. Segundo a Estrutura Conceitual,

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4.57. O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela


maioria das entidades na elaboração de suas demonstrações contábeis.
De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o
dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é
sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.
Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional, o
capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada,
por exemplo, nas unidades de produção diária.

Item II – Verdadeiro. O item refere-se à manutenção do capital físico.

Lembre-se:

Manutenção do capital financeiro: De acordo com esse conceito, o


lucro é considerado auferido somente se o montante financeiro (ou
dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante
financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de excluídas
quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante
o período.

Manutenção do capital físico: De acordo com esse conceito, o lucro


é considerado auferido somente se a capacidade física produtiva
(ou capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou
fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do
período exceder a capacidade física produtiva no início do período,
depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e
seus aportes de capital durante o período.

Item III – Falso. Segundo a Estrutura Conceitual,


69896290458

4.64. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, quando


o capital é definido em termos de capacidade física produtiva, o lucro
representa o aumento desse capital ao longo do período. Todas as
mudanças de preços afetando ativos e passivos da entidade são vistas,
nesse conceito, como mudanças na mensuração da capacidade física
produtiva da entidade. Assim sendo, devem ser tratadas como ajustes
para manutenção do capital, que são parte do patrimônio líquido,
e não como lucro.

Gabarito: D

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28. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual, é condição necessária à caracterização de
uma informação como relevante:
a) apresentar dados inéditos, não antecipados por outras fontes.
b) privilegiar a essência sobre a forma, sem, no entanto, descuidar da
característica qualitativa da prudência.
c) ser capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas
pelos usuários.
d) ser efetivamente utilizada por todos os usuários.

A questão exige conhecimentos das características das informações


apresentadas nas demonstrações contábeis, mais precisamente sobre a
característica “relevância”. Segundo a Estrutura Conceitual,

Relevância

QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de


fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos
usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em
consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras
fontes.

Gabarito: C

29. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual, as características qualitativas se subdividem
em características qualitativas fundamentais e características qualitativas
de melhoria. NÃO é considerada característica qualitativa de melhoria:
a) Comparabilidade. 69896290458

b) Compreensibilidade.
c) Conservadorismo.
d) Tempestividade.

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, as características


qualitativas se subdividem em características qualitativas fundamentais e
características qualitativas de melhoria, conforme quadros abaixo:

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Características Qualitativas Fundamentais

Características Qualitativas de Melhoria

Logo, percebe-se que o conservadorismo não é considerado uma


característica qualitativa de melhoria.

Gabarito: C

30. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) De acordo com a


NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, para a informação contábil-financeira
ser útil, ela precisa ter as seguintes características qualitativas
fundamentais: 69896290458

a) comparabilidade e valor justo.


b) relevância e representação fidedigna.
c) tempestividade e materialidade.
d) verificabilidade e objetividade.

Segundo a Estrutura Conceitual, temos as seguintes características


qualitativas fundamentais:

Gabarito: B

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31. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Técnico/2012.2) De acordo com a


NBC TG – Estrutura Conceitual, são consideradas características
qualitativas da informação contábil:
a) Representação Fidedigna, Conservadorismo e Relevância.
b) Relevância, Compreensibilidade, e Prudência.
c) Consistência, Prudência e Compreensibilidade.
d) Compreensibilidade, Representação Fidedigna e Relevância.

Mais uma questão que exige conhecimentos sobre as características


qualitativas da informação contábil.

Características Qualitativas Fundamentais  Relevância e


Representação Fidedigna

Características Qualitativas de Melhoria  Comparabilidade,


Verificabilidade, Tempestividade e Compreensibilidade.

Gabarito: D

32. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Conforme a NBC TG


ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e
Apresentação das Demonstrações Contábeis, para que um recurso
controlado por uma entidade atenda ao conceito de Ativo, é característica
essencial a:
a) entrega ou promessa futura de entrega de caixa ou outros ativos
financeiros para a aquisição.
b) existência de documento que comprove o direito de propriedade da
entidade.
c) existência de substância física, material e corpórea, avaliada com base
em documentação hábil. 69896290458

d) expectativa de geração de benefícios econômicos futuros para a


entidade.

Segundo a Estrutura Conceitual,

ATIVO é um recurso controlado pela entidade como resultado de


eventos passados e do qual se espera que resultem futuros
benefícios econômicos para a entidade.

Pessoal, essa definição possui três termos que são fundamentais para que
um item seja considerado como ativo: gerar benefício econômico

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futuro, ser controlado pela entidade e ser resultante de um evento


ocorrido no passado. Portanto, algo só pode ser considerado ativo
quando cumprir as três condições em conjunto.

Gabarito: D

33. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) A NBC TG -


ESTRUTURA CONCEITUAL - Estrutura Conceitual para a Elaboração e
Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece os conceitos que
fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis
destinadas a usuários externos. Portanto, NÃO é finalidade dessa NBC TG:

a) apoiar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de


informações nelas contidas, preparadas em conformidade com as normas.
b) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a
conformidade das demonstrações contábeis com as normas.
c) dar suporte aos responsáveis pela elaboração das demonstrações
contábeis na aplicação das normas e no tratamento de assuntos que
ainda não tiverem sido objeto de normas.
d) definir normas ou procedimentos para qualquer questão particular
sobre aspectos de mensuração, divulgação ou de publicidade.

Segundo a Estrutura Conceitual,

Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a


elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a
usuários externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é:

(a) dar suporte ao desenvolvimento de novas normas, interpretações e


comunicados técnicos e à revisão dos já existentes, quando necessário;
69896290458

(b) dar suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas


contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das
demonstrações contábeis, provendo uma base para a redução do número
de tratamentos contábeis alternativos permitidos pelas normas,
interpretações e comunicados técnicos;
(c) dar suporte aos órgãos reguladores nacionais;
(d) auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações
contábeis na aplicação das normas, interpretações e comunicados
técnicos e no tratamento de assuntos que ainda não tenham sido
objeto desses documentos;

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(e) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre


a conformidade das demonstrações contábeis com as normas,
interpretações e comunicados técnicos;
(f) auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na
interpretação de informações nelas contidas, elaboradas em
conformidade com as normas, interpretações e comunicados técnicos; e
(g) proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado
na formulação das normas, das interpretações e dos comunicados
técnicos.

Esta Estrutura Conceitual não é uma norma propriamente dita e,


portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer
questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação.
Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer norma, interpretação
ou comunicado técnico.

Gabarito: D

34. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.1) A Estrutura


Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis
estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação
de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. Com base
nessa observação, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou
Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
( ) Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras
elaboradas para fins exclusivamente fiscais.
( ) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas
demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos
usuários. Por esta razão, informações sobre assuntos complexos devem
ser excluídas por serem de difícil entendimento para usuários que não
69896290458

conheçam as particularidades do negócio.


( ) Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura
Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis
como pressupostos básicos.
( ) Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são
apresentadas na Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, F.
b) F, F, V, F.
c) V, F, V, F.

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d) V, V, V, F.

Pessoal, essa questão foi aplicada quando vigia o texto antigo da


estrutura conceitual. Portanto, vamos analisar sob o prisma do texto
antigo, indicando as correlações com o texto atual, se existir.

(Verdadeiro) Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações


financeiras elaboradas para fins exclusivamente fiscais.

Segundo o texto antigo da Estrutura Conceitual,

6. Esta Estrutura Conceitual trata das demonstrações contábeis para fins


gerais (daqui por diante designadas como “demonstrações contábeis”),
inclusive das demonstrações contábeis consolidadas. Tais demonstrações
contábeis são preparadas e apresentadas pelo menos anualmente e visam
atender às necessidades comuns de informações de um grande número
de usuários. Alguns desses usuários talvez necessitem de informações, e
tenham o poder de obtê-las, além daquelas contidas nas demonstrações
contábeis. Muitos usuários, todavia, têm de confiar nas demonstrações
contábeis como a principal fonte de informações financeiras. Tais
demonstrações, portanto, devem ser preparadas e apresentadas tendo
em vista essas necessidades. Estão fora do alcance desta Estrutura
Conceitual informações financeiras elaboradas para fins especiais,
como, por exemplo, aquelas incluídas em prospectos para lançamentos de
ações no mercado e ou elaboradas exclusivamente para fins fiscais.
Não obstante, esta Estrutura Conceitual pode ser aplicada na preparação
dessas demonstrações para fins especiais, quando as exigências de tais
demonstrações o permitirem [...]

Atualmente não há essas informações na nova redação da Estrutura


69896290458

Conceitual.

(Falso) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas


demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos
usuários. Por esta razão, informações sobre assuntos complexos devem
ser excluídas por serem de difícil entendimento para usuários que não
conheçam as particularidades do negócio.

Compreensibilidade

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25. Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas


demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos
usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham um
conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e
contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável
diligência. Todavia, informações sobre assuntos complexos que
devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da
sua relevância para as necessidades de tomada de decisão pelos
usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive
sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem
[...].”

Atualmente, a Estrutura Conceitual preceitua que:

QC31. Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem


ser facilmente compreendidos. A exclusão de informações sobre esses
fenômenos dos relatórios contábil-financeiros pode tornar a informação
constante em referidos relatórios mais facilmente compreendida.
Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e
potencialmente distorcidos (misleading).

(Verdadeiro) Regime de Competência e Continuidade são apresentados


na Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.

Segundo o texto antigo da Estrutura Conceitual,

“[…] Pressupostos Básicos

Regime de Competência 69896290458

22. A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são


preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse
regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos
quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são
recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados
nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As
demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência
informam aos usuários não somente sobre transações passadas
envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos
financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no futuro e

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sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam


informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as
mais úteis aos usuários na tomada de decisões econômicas. O regime de
competência pressupõe a confrontação entre receitas e despesas que é
destacada nos itens 95 e 96.

Continuidade

23. As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no


pressuposto de que a entidade continuará em operação no futuro
previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção
nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a
escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as
demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e,
nesse caso, tal base deverá ser divulgada.

Atualmente, a Estrutura Conceitual não descreve especificamente o que


são pressupostos básicos. Segundo a nova redação:

Premissa subjacente

Continuidade

4.1. As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo


como premissa que a entidade está em atividade (going concern
assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse
modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção,
nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de
reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa
intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter
69896290458

que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de


elaboração utilizada deve ser divulgada.

Performance financeira refletida pelo regime de competência


(accruals)

OB17. O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de


transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos
econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação nos
períodos em que ditos efeitos são produzidos, ainda que os recebimentos
e pagamentos em caixa derivados ocorram em períodos distintos. Isso é

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importante em função de a informação sobre os recursos econômicos e


reivindicações da entidade que reporta a informação, e sobre as
mudanças nesses recursos econômicos e reivindicações ao longo de um
período, fornecer melhor base de avaliação da performance passada e
futura da entidade do que a informação puramente baseada em
recebimentos e pagamentos em caixa ao longo desse mesmo período.

(Falso) Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade


são apresentadas na Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação
das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.

Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são


apresentadas na Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis como características qualitativas das
demonstrações contábeis.

Gabarito: C

35. (VUNESP/Contador/Câmara de Itatiba-SP/2015) De acordo com a


estrutura básica da contabilidade, as características qualitativas da
informação contábil-financeira útil identificam os tipos de informação que,
muito provavelmente, são reputados como os mais úteis para
investidores, credores por empréstimos e outros credores existentes ou
em potencial, no que diz respeito à tomada de decisões acerca da
entidade a que se reportam, com base nas informações contidas em seus
relatórios contábil-financeiros.

Nesse sentido, a característica mais importante da informação disponível


aos usuários das demonstrações contábeis para suas tomadas de
decisões, uma vez que, em geral, a informação mais ultrapassada é a que
69896290458

tem menos utilidade, é a

a) Prudência.
b) Oportunidade.
c) Tempestividade.
d) Compreensibilidade.
e) Comparabilidade.

Segundo a Estrutura Conceitual, Tempestividade significa ter


informação disponível para tomadores de decisão a tempo de
poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais

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antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o
seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do período
contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem
identificar e avaliar tendências.

Gabarito: C

36. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/EMPLASA/2014) As afirmações


de que: (i) os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou
equivalentes de caixa que teriam de ser pagos, se esses mesmos ativos
ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço; e (ii) os
passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de
caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a
obrigação na data do balanço, referem-se ao reconhecimento dos
elementos das demonstrações contábeis pelo
a) Custo corrente.
b) Custo histórico.
c) Valor de realização.
d) Valor justo.
e) Valor presente.

Segundo a Estrutura Conceitual, um número variado de bases de


mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas
combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que
segue:

(a) Custo histórico: Os ativos são registrados pelos montantes pagos


em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos
entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são
registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da
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obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de


renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera
serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

(b) Custo corrente: Os ativos são mantidos pelos montantes em


caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses
mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data
do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em
caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera
seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.

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(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação): Os ativos


são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que
poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são
mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em
caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão
pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das
operações.

(d) Valor presente: Os ativos são mantidos pelo valor presente,


descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se
espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos
são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de
saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o
passivo no curso normal das operações.

Gabarito: A

37. (VUNESP/Auditor/Desenvolve-SP/2014) Os ativos são reconhecidos


pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser
pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data
ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são
reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou
no período das demonstrações contábeis.
O texto refere-se à definição do
a) custo histórico.
b) valor realizável.
c) valor presente.
d) valor justo.
e) custo corrente. 69896290458

Para fixar! Segundo a Estrutura Conceitual, um número variado de bases


de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas
combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que
segue:

(a) Custo histórico: Os ativos são registrados pelos montantes pagos


em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos
entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são
registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da
obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de

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renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera


serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

(b) Custo corrente: Os ativos são mantidos pelos montantes em


caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses
mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data
do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam
necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.

(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação): Os ativos


são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que
poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são
mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em
caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão
pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das
operações.

(d) Valor presente: Os ativos são mantidos pelo valor presente,


descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se
espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos
são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de
saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o
passivo no curso normal das operações.

Gabarito: E

38. (VUNESP/Agente-Técnico/Contador/MPE-ES/2013) Segundo as


Normas Brasileiras de Contabilidade (CPC 00 R1) do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, um ativo é reconhecido no balanço
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patrimonial quando
a) adquirido ou mesmo que já se tenha o direito de reconhecê-lo em
bases confiáveis, e desde que possa ou seja calculável.
b) quando desembolsos tiverem sido incorridos ou comprometidos, dos
quais seja improvável a geração de benefícios econômicos para a
entidade após o período contábil corrente.
c) for provável que uma entrada de recursos envolvendo benefícios ou
sacrifícios econômicos seja exigida em liquidação de uma obrigação
presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará possa ser
determinado em bases confiáveis.

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d) resulta num aumento que possa ser determinado em bases confiáveis,


nos benefícios econômicos futuros provenientes do aumento da receita ou
diminuição da obrigação.
e) for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes
fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser determinado em
bases confiáveis.

Segundo a Estrutura Conceitual,

Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que


benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a
entidade e seu custo ou valor puder ser determinado em bases
confiáveis.

Portanto, nem todos os bens adquiridos pela empresa devem ser


registrados no balanço patrimonial, nos grupos de ativos, somente
aqueles que atenderem o disposto na Estrutura Conceitual.

Gabarito: E

39. (VUNESP/Câmara Municipal de São Carlos-SP/2013) A respeito dos


conceitos contábeis, especificamente quanto ao relatório contábil e suas
informações qualitativas, ao se deparar com a preparação das
demonstrações contábeis de uma entidade, o contador deverá levar em
consideração vários fatores qualitativos de forma que o leitor dessas
demonstrações tenha condição de fazer uma leitura crítica quanto ao
comportamento de valores apresentados, tendências do segmento, entre
outras informações contábeis e financeiras importantes. Nesse caso, há
uma característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e
compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
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Diferentemente de outras características qualitativas, esta não está


relacionada com um único item, ou seja, para a leitura se necessita de
dois itens. Portanto, considerando essas afirmativas, o contador deverá
ter uma atenção para a
a) tempestividade de informações.
b) comparabilidade de informações.
c) compreensibilidade de informações.
d) verificabilidade de informações.
e) materialidade das informações.

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Segundo a Estrutura Conceitual, as decisões de usuários implicam


escolhas entre alternativas, como, por exemplo, vender ou manter um
investimento, ou investir em uma entidade ou noutra.
Consequentemente, a informação acerca da entidade que reporta
informação será mais útil caso possa ser comparada com informação
similar sobre outras entidades e com informação similar sobre a mesma
entidade para outro período ou para outra data.

Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os


usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e
diferenças entre eles. Diferentemente de outras características
qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item.
A comparação requer no mínimo dois itens.

Gabarito: B

40. (VUNESP/Câmara Municipal de São Carlos-SP/2013) As


demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como
premissa que a entidade está em atividade e irá manter-se em operação
por tempo indeterminado. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a
entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em
processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas
operações. Nesse pressuposto, considera-se conceito de ativo como
a) a característica essencial para a existência de passivo ou que a
entidade tenha uma obrigação presente.
b) a capacidade de geração de despesas e receitas, objetivando geral
valor agregado ao patrimônio da entidade.
c) o benefício econômico futuro incorporado e o seu potencial em
contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes
de caixa para a entidade. 69896290458

d) a contrapartida do passivo e fomentador de receita, além de contribuir


para os bens e direitos de uma entidade.
e) bens de natureza operacional, que são utilizados para a manutenção
do equilíbrio patrimonial de uma entidade.

A única alternativa ligada ao conceito de ativo é a “C”. Lembre-se:

ATIVO é um recurso controlado pela entidade como resultado de


eventos passados e do qual se espera que resultem futuros
benefícios econômicos para a entidade.

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Gabarito: C

41. (VUNESP/Auditor Pleno/SPTRANS/2012) As características qualitativas


da informação contábil-financeira útil, segundo o CPC que divulga a
estrutura conceitual da informação contábil, devem ser aplicadas à
informação contábil-financeira fornecida pelas demonstrações contábeis,
assim como à informação contábil-financeira fornecida por outros meios.
Nesse contexto, pode-se mencionar que as características qualitativas que
melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada
com fidedignidade, bem como podem também auxiliar a determinar qual
de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de
relevância e fidedignidade de representação
deve ser usada para retratar um fenômeno, são:
a) tempestividade, proatividade, uniformidade e entendimento.
b) proatividade, materialidade, uniformidade e conformidade.
c) comparabilidade, flexibilidade, tempestividade e uniformidade.
d) intempestividade, materialidade, compreensibilidade e entendimento.
e) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.

As características qualitativas de melhoria são: comparabilidade,


verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. Segundo a
Estrutura Conceitual,

Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade


são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação
que é relevante e que é representada com fidedignidade. As
características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a
determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas
equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação
deve ser usada para retratar um fenômeno.
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Gabarito: E

42. (VUNESP/Analista de Gestão/Contábil/SPTRANS/2012) De acordo com


estrutura conceitual básica da contabilidade e os preceitos das
características qualitativas, se a informação contábil-financeira é para ser
útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se
propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é
melhorada se ela for
a) comparável, verificável, tempestiva e realizável.
b) comparável, notável, tempestiva e realizável.

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c) comparável, verificável, tempestiva e compreensível.


d) confrontável, notável, intempestiva e compreensível.
e) confrontável, notável, tempestiva e compreensível.

Para fixar! As características qualitativas de melhoria são:


comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e
compreensibilidade. Segundo a Estrutura Conceitual,

Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade


são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação
que é relevante e que é representada com fidedignidade. As
características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a
determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas
equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação
deve ser usada para retratar um fenômeno.

Gabarito: C

43. (VUNESP/Analista de Gestão/Contábil/SPTRANS/2012). Quanto


características qualitativas fundamentais da contabilidade, o valor
preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão
inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes
também tem valor confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita
para o ano corrente, a qual pode ser utilizada como base para predizer
receitas para anos futuros, também pode ser comparada com predições
de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores.
Os resultados dessas comparações
a) auxiliam os usuários a melhorarem os processos utilizados para fazer
tais predições em projeções orçamentárias.
b) podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos
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que foram utilizados para fazer tais predições.


c) corrigem e melhoram os processos que foram utilizados pra fazer tais
predições.
d) geram informações para melhoria de processos a serem utilizados na
elaboração das demonstrações financeiras.
e) contribuem com informações para melhoria de processos a serem
utilizados na elaboração das demonstrações financeiras.

Conforme estudamos, informação contábil-financeira relevante é aquela


capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas
pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma

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decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em


consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras
fontes.

E o que é considerado como “capaz de fazer a diferença nas decisões”?

Para que a informação contábil-financeira seja capaz de fazer diferença


nas decisões ela deve ter valor preditivo, valor confirmatório ou
ambos.

E o que significa valor preditivo e confirmatório?

Valor Preditivo  A informação contábil-financeira tem valor preditivo


se puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados
pelos usuários para predizer futuros resultados.

Valor Confirmatório  A informação contábil-financeira tem valor


confirmatório se retroalimentar (servir de feedback) avaliações prévias
(confirmá-las ou alterá-las).

Cabe destacar que o valor preditivo e o valor confirmatório da informação


contábil-financeira estão inter-relacionados. A informação que tem valor
preditivo muitas vezes também tem valor confirmatório. Por exemplo, a
informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser utilizada
como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser
comparada com predições de receita para o ano corrente que foram feitas
nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem
auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que
foram utilizados para fazer tais predições.
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Gabarito: B

44. (VUNESP/Contador Judiciário/TJM-SP/2011) De acordo com a


estrutura conceitual básica da contabilidade, instituída pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis e corroborada pelo Conselho Federal de
Contabilidade, que foi determinada após o advento da Lei n.° 11.638/07,
bem como com a decisão pela convergência da Contabilidade brasileira às
Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo "IASB", pode-se
afirmar que as principais características qualitativas das demonstrações
contábeis são

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a) tempestividade, representação gráfica, custo x benefício e


materialidade.
b) qualidade, tempestividade, prudência, competência e confiabilidade.
c) entidade, oportunidade, custo x benefício e compatibilidade.
d) significância, prudência, competência, compreensibilidade e essência.
e) compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.

Mais uma vez a VUNESP exige conhecimento das características


qualitativas das demonstrações contábeis. Conforme estudamos, as
características qualitativas de melhoria são: comparabilidade,
verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.

O quadro a seguir resume essas características.

Gabarito: E

45. (FCC/Auditor Fiscal do Município/ISS-SP/2012) Sobre a Estrutura


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Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-financeiro,


considere:

I. As autoridades tributárias podem determinar exigências específicas


para atender a seus próprios interesses e, consequentemente, mudar a
estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-
financeiro de propósito geral.

II. A avaliação da administração da entidade quanto à responsabilidade


que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e
de sua prestação de contas é uma das necessidades comuns da maioria
dos usuários dos relatórios contábil-financeiros de propósito geral.

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III. O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de


transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos
econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação nos
períodos em que ditos efeitos são produzidos.

IV. Comparabilidade é a característica qualitativa que define o uso dos


mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro,
considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para
um único período entre entidades.

Está correto o que se afirmar APENAS em


a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.

Item I – Errado. Segundo a Estrutura Conceitual,

As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários


externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e
necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades
tributárias, por exemplo, podem determinar especificamente
exigências para atender a seus próprios interesses. Essas
exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações
contábeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual.

Item II – Certo. Segundo a Estrutura Conceitual,

Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem


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as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que


quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada
de decisões econômicas, tais como:
[...]
(b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade
que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu
desempenho e de sua prestação de contas;

Item III – Certo. Segundo a Estrutura Conceitual,

O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de


transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos

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econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação


nos períodos em que ditos efeitos são produzidos, ainda que os
recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorram em períodos
distintos.

Item IV – Errado. Segundo a Estrutura Conceitual,

Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os


usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças
entre eles. Diferentemente de outras características qualitativas, a
comparabilidade não está relacionada com um único item. A comparação
requer no mínimo dois itens.

Gabarito: B

46. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-PR) Sobre a estrutura


conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações
contábeis, considere:

I. A estrutura conceitual aplica-se à forma e ao conteúdo das informações


adicionais fornecidas para atender às necessidades da administração da
empresa.

II. O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações que


sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e
tomadas de decisão econômica.

III. As demonstrações contábeis são preparadas com base no pressuposto


de que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em
liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações.
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IV. As informações sobre assuntos complexos que dificultam a


compreensibilidade para alguns usuários da contabilidade devem ser
excluídas das demonstrações contábeis.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.
e) III e IV.

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Item I – Errado. A estrutura conceitual não é utilizada para atender às


necessidades da administração da empresa, mas às necessidades dos
usuários externos.

Item II – Certo. Segundo a Estrutura Conceitual,

As Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta


Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na
tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em
geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade
específica de determinados grupos de usuários.

Item III – Certo. Segundo a Estrutura Conceitual,

As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como


premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e
irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-
se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco
a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir
materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa
intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter
que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de
elaboração utilizada deve ser divulgada.

Item IV – Errado. Segundo a Estrutura Conceitual,

Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser


facilmente compreendidos. A exclusão de informações sobre esses
fenômenos dos relatórios contábil-financeiros pode tornar a
informação constante em referidos relatórios mais facilmente
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compreendida. Contudo, referidos relatórios seriam considerados


incompletos e potencialmente distorcidos (misleading).

Gabarito: B

47. (FCC/Técnico de Controle Externo/TCE-SE/2011) Ativo é definido na


estrutura conceitual da contabilidade como um recurso

a) de propriedade da entidade, utilizado em suas atividades operacionais,


independentemente do fluxo de caixa que este venha a gerar.

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b) do qual se espera apenas uma saída próxima de recursos da entidade


para o seu pagamento.
c) adquirido à vista pela entidade.
d) controlado pela entidade e do qual se espera que resultem benefícios
econômicos futuros.
e) que não pode ser distribuído aos proprietários da entidade como
restituição do capital.

Segundo a Estrutura Conceitual,

ATIVO é um recurso controlado pela entidade como resultado de


eventos passados e do qual se espera que resultem futuros
benefícios econômicos para a entidade.

Gabarito: D

48. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2009) A identificação de


um gasto efetuado que NÃO produza benefícios econômicos futuros é
reconhecido nas demonstrações de uma entidade como
a) ganho.
b) despesa.
c) custo.
d) receita.
e) ativo.

Segundo a Estrutura Conceitual,

A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas


propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da
entidade. As despesas que surgem no curso das atividades usuais da
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entidade incluem, por exemplo, o custo das vendas, salários e


depreciação. Geralmente, tomam a forma de desembolso ou redução de
ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado.

Perdas representam outros itens que se enquadram na definição de


despesas e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da
entidade, representando decréscimos nos benefícios econômicos e, como
tais, não diferem, em natureza, das demais despesas.
Consequentemente, não são consideradas como elemento separado nesta
Estrutura Conceitual.

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Além disso, segundo a estrutura conceitual:

Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando


os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável
de geração de benefícios econômicos para a entidade além do
período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser
reconhecida como despesa na demonstração do resultado. Esse
tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer
nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para
a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única
implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios
econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é
insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.

Gabarito: B

49. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2009) De acordo com a


estrutura conceitual contábil, considere:

I. Todos os bens adquiridos pela empresa devem ser registrados no


balanço patrimonial, nos grupos de ativos.

II. As despesas devem ser reconhecidas no resultado da empresa,


considerando-se a sua associação direta com a receita gerada.

III. O conceito físico de manutenção de capital pressupõe a manutenção


dos montantes financeiros dos ativos líquidos existentes no início do
período e no final do período do Balanço Patrimonial.

Está correto o que se afirma APENAS em


69896290458

a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) III.

Item I – Errado. Segundo a Estrutura Conceitual,

Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que


benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e
seu custo ou valor puder ser determinado em bases confiáveis.

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Portanto, nem todos os bens adquiridos pela empresa devem ser


registrados no balanço patrimonial, nos grupos de ativos, somente
aqueles que atenderem o disposto na Estrutura Conceitual.

Item II – Certo. Segundo a Estrutura Conceitual,

As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do


resultado com base na associação direta entre elas e os
correspondentes itens de receita. Esse processo, usualmente
chamado de confrontação entre despesas e receitas (regime de
competência), envolve o reconhecimento simultâneo ou combinado das
receitas e despesas que resultem diretamente ou conjuntamente das
mesmas transações ou outros eventos. Por exemplo, os vários
componentes de despesas que integram o custo das mercadorias
vendidas devem ser reconhecidos no mesmo momento em que a receita
derivada da venda das mercadorias é reconhecida. Contudo, a aplicação
do conceito de confrontação, de acordo com esta Estrutura Conceitual,
não autoriza o reconhecimento de itens no balanço patrimonial que não
satisfaçam à definição de ativos ou passivos.

Item III – Errado. O item refere-se à manutenção do capital financeiro.

Lembre-se:

Manutenção do capital financeiro: De acordo com esse conceito, o


lucro é considerado auferido somente se o montante financeiro (ou
dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante
financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de excluídas
quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante
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o período.

Manutenção do capital físico: De acordo com esse conceito, o lucro é


considerado auferido somente se a capacidade física produtiva (ou
capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos
necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a
capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas
quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante
o período.

Gabarito: D

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50. (CESGRANRIO/Profissional Júnior/Liquigás/2014) O Pronunciamento


Conceitual Básico (R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que
dispõe sobre a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro, aprovado pela Deliberação CVM no
675/2011, trata, no seu Capítulo 3, das características qualitativas da
informação contábil-financeira útil, dividindo-as em características
qualitativas fundamentais e características qualitativas de melhoria.

Nesse contexto, uma das características qualitativas fundamentais,


defendida pelo Pronunciamento, é a da
a) comparabilidade
b) compreensibilidade
c) tempestividade
d) verificabilidade
e) representação fidedigna

As características qualitativas da informação contábil-financeira útil são:

Fundamentais:
Relevância (materialidade);
Representação Fidedigna (neutralidade).

De Melhoria:
Comparabilidade;
Compreensibilidade;
Verificabilidade;
Tempestividade.

Gabarito: E 69896290458

51. (CESGRANRIO/Profissional Júnior/Liquigás/2014) O Pronunciamento


Conceitual Básico (R1) estabelece, em seus termos, os conceitos que
fundamentam a elaboração e a apresentação das demonstrações
contábeis destinadas a usuários externos.

Nesse contexto, uma das finalidades da estrutura conceitual para


elaboração e apresentação das Demonstrações Contábeis é dar suporte
ao(s)
a) desenvolvimento de novos pronunciamentos técnicos, interpretações e
orientações e à revisão dos já existentes, quando necessário.

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b) auditores independentes, para que formem uma opinião sobre a


conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos
Técnicos, Interpretações e Orientações.
c) interessados, com informações sobre o enfoque adotado na formulação
dos Pronunciamentos Técnicos, das Interpretações e das Orientações.
d) responsáveis pela elaboração das Demonstrações Contábeis na
aplicação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e
no tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto desses
documentos.
e) usuários das Demonstrações Contábeis na interpretação de
informações nelas contidas, elaboradas em conformidade com os
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações.

Essa questão na minha percepção deveria ser anulada, porém não foi o
que ocorreu. De fato a alternativa “A”, gabarito oficial definitivo, está
correta, pois descreve a literalidade do CPC 00, senão vejamos:

Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a


elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a
usuários externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é:

(a) dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos


Técnicos, Interpretações e Orientações e à revisão dos já
existentes, quando necessário;

(b) dar suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas


contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das
demonstrações contábeis, provendo uma base para a redução do número
de tratamentos contábeis alternativos permitidos pelos Pronunciamentos,
Interpretações e Orientações; 69896290458

(c) dar suporte aos órgãos reguladores nacionais;


(d) auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações
contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos,
Interpretações e Orientações e no tratamento de assuntos que
ainda não tenham sido objeto desses documentos;
(e) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião
sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações;
(f) auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na
interpretação de informações nelas contidas, elaboradas em

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conformidade com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e


Orientações; e
(g) proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque
adotado na formulação dos Pronunciamentos Técnicos, das
Interpretações e das Orientações.

Veja que o “erro” das demais questões está apenas nos verbos! Ocorre
que “dar suporte” e “auxiliar” possuem, na minha percepção, o mesmo
sentido.

Enfim, a questão não mede conhecimento, nivelando por baixo.

Gabarito: A

52. (CESGRANRIO/ Profissional Básico/Contabilidade/BNDES/2013) O


Pronunciamento Conceitual Básico do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC) dispõe sobre a Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.

Nos termos desse pronunciamento, as demonstrações contábeis são


elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em
vista suas finalidades distintas e necessidades diversas.

A Estrutura Conceitual, ao estabelecer os conceitos para a elaboração e a


apresentação das demonstrações contábeis destinadas a usuários
externos, tem dentre as suas finalidades a de
a) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a
conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos
Técnicos, Interpretações e Orientações.
b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe
69896290458

tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua


prestação de contas.
c) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais.
d) determinar políticas tributárias.
e) elaborar e usar estatísticas da renda nacional.

Segundo a Estrutura Conceitual,

As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários


externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e
necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades

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tributárias, por exemplo, podem determinar especificamente exigências


para atender a seus próprios interesses. Essas exigências, no entanto,
não devem afetar as demonstrações contábeis elaboradas segundo esta
Estrutura Conceitual.

Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta


Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na
tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em
geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade
específica de determinados grupos de usuários.

Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as


necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase
todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de
decisões econômicas, tais como:

(a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;


(b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe
tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua
prestação de contas;
(c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e
proporcionar-lhes outros benefícios;
(d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros
emprestados à entidade;
(e) determinar políticas tributárias;
(f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;
(g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou
(h) regulamentar as atividades das entidades.

Vamos analisar as alternativas: 69896290458

a. Certa. Trata-se de uma das finalidades das demonstrações contábeis


elaboradas para usuários externos. Os auditores independentes são
usuários externos das demonstrações.

b. Errada. Apesar da avaliação da administração ser uma das finalidades


das demonstrações, trata-se de uma finalidade aos usuários internos e
não externos.

c. Errada. Mais uma finalidade relacionada aos usuários internos.

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d. Errada. Essa alternativa também descreve uma finalidade relacionada


aos usuários internos.

e. Errada. Essa não é uma finalidade das demonstrações contábeis.

Gabarito: A

53. (CESGRANRIO/ Profissional Básico/Contabilidade/BNDES/2011)


Permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação
econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como
fazer inferências sobre suas tendências futuras.

Segundo a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, o texto acima se


refere à(ao)
a) convenção da objetividade
b) essência sobre a forma
c) teoria da Contabilidade
d) postulado da entidade
e) objetivo principal da contabilidade

Segundo a Estrutura Conceitual, o objetivo do relatório contábil-financeiro


de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da
entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a
investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a
outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de
recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou
manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de
dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de
crédito.
69896290458

Nesse sentido, percebe-se que o objetivo principal da contabilidade está


relacionado com o fornecimento de informações econômico-financeiras a
respeito da entidade que sejam úteis e relevantes, a fim de possibilitar a
tomada de decisões com base na situação atual da companhia (sentido
estático), bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras.

Gabarito: E

54. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Petrobras/2011) Nos termos do


Pronunciamento Conceitual Básico do CPC que dispõe sobre a Estrutura
Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações

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Contábeis, essas demonstrações retratam os efeitos patrimoniais e


financeiros das transações e outros eventos, agrupando-os em classes de
acordo com as suas características econômicas, sendo essas classes
chamadas de elementos das demonstrações contábeis. Os elementos
diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e
financeira são APENAS os seguintes:
a) ativo e passivo
b) ativo, receitas e despesas
c) ativo, passivo, receitas e despesas
d) ativo, passivo e patrimônio líquido
e) passivo e patrimônio líquido

Segundo a Estrutura Conceitual,

4.2 As demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e


financeiros das transações e outros eventos, por meio do grupamento dos
mesmos em classes amplas de acordo com as suas características
econômicas. Essas classes amplas são denominadas de elementos das
demonstrações contábeis. Os elementos diretamente relacionados à
mensuração da posição patrimonial e financeira no balanço
patrimonial são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Os
elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho
na demonstração do resultado são as receitas e as despesas. A
demonstração das mutações na posição financeira usualmente reflete os
elementos da demonstração do resultado e as alterações nos elementos
do balanço patrimonial. Assim, esta Estrutura Conceitual não identifica
qualquer elemento que seja exclusivo dessa demonstração.

Gabarito: D
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55. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Transpetro/2011) O Pronunciamento


Conceitual Básico do CPC, que dispõe sobre a Estrutura Conceitual para a
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, aprovado pela
Deliberação CVM nº 539, de 14 mar. 2008, afirma que as demonstrações
contábeis preparadas sob a orientação desse pronunciamento objetivam
fornecer informações que sejam úteis.
Tais demonstrações contábeis são úteis porque
a) permitem avaliar as variações patrimoniais, econômicas e financeiras
ocorridas no exercício social.
b) fornecem informações para a tomada de decisão e a avaliação por
parte dos usuários em geral.

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c) facilitam a determinação de políticas públicas.


d) ajudam a desregulamentar as atividades das entidades.
e) determinam a contenção de investimentos para a aplicação em
mercado futuro.

Segundo a Estrutura Conceitual,

Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta


Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na
tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos
usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou
necessidade específica de determinados grupos de usuários.

Gabarito: B

56. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Transpetro/2011) A Lei nº 11.638/07


promoveu fortes alterações na legislação brasileira das sociedades por
ações. No campo contábil, tornou-se o marco inicial da harmonização das
normas contábeis brasileiras ao cenário internacional.

Os International Financial Reporting Standards (IFRS) são considerados


princípios básicos do conjunto de normas que estabelecem as regras
contábeis gerais e específicas.

Tais princípios básicos são:

• as exigências de governos, órgãos reguladores ou fiscais não devem


afetar as demonstrações financeiras preparadas nos termos da estrutura
conceitual;
• as demonstrações financeiras devem ser preparadas segundo o modelo
69896290458

contábil calcado no custo histórico recuperável e na manutenção do


capital financeiro.

Ao estabelecer os conceitos básicos para o preparo e apresentação das


demonstrações financeiras, focadas nos usuários externos, a estrutura
conceitual tem por finalidade

a) dar sustentação aos auditores independentes para analisar os registros


contábeis com a prevalência da formalização legal dos fatos sobre sua
essência.

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b) auxiliar os auditores independentes a formar opinião sobre a


conformidade das normas contábeis com as normas internacionais.
c) oferecer aos auditores internos instrumentos que, na mensuração da
posição financeira da entidade, lhes permitam avaliar a capacidade
geradora de benefícios futuros do patrimônio líquido.
d) permitir que os auditores internos disponham de instrumentos técnicos
que assegurem avaliar as obrigações presentes decorrentes da decisão de
aquisição futura de ativos.
e) possibilitar aos auditores externos analisar as demonstrações
financeiras sob o enfoque de suas características monetárias:
compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.

Segundo a Estrutura Conceitual uma de suas finalidades, relacionada aos


usuários externos, é auxiliar os auditores independentes a formar
opinião sobre a conformidade das normas contábeis com as normas
internacionais. A alternativa “A” está errada, pois a essência deve
prevalecer sobre a forma. As opções “C” e “D” relacionam usuário interno
(auditor interno) e, portanto, não atende o comando da questão, que se
refere a usuários externos. Por fim, o erro da opção “E” está na expressão
“características monetárias”. O correto é “características qualitativas”.

Gabarito: B

57. (CESGRANRIO/Profissional Júnior/Contador/Petrobras/2011) O


pronunciamento conceitual básico intitulado Estrutura Conceitual para a
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, emitido pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estabelece as diretrizes para a
preparação e apresentação das demonstrações contábeis destinadas aos
a) administradores corporativos.
b) bancos e investidores. 69896290458

c) contadores e executivos da empresa.


d) sócios/acionistas da empresa.
e) usuários externos.

Segundo a Estrutura Conceitual,

As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para


usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e
necessidades diversas.

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Assim, a alternativa “mais correta” é a “E”. A opção “B” não deixa de


estar certa, afinal os bancos e investidores são usuários externos, não é
mesmo? Logo, o mais pertinente seria a banca ter anulado a questão.

Gabarito: E

58. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Petrobras/2011) De acordo com o


pronunciamento da Estrutura Conceitual para a Elaboração e
Apresentação das Demonstrações Contábeis, a contabilização das
transações que prioriza a substância e a realidade econômica dos fatos e
não sua forma legal, indica que os registros contábeis devem contemplar,
prioritariamente,
a) integridade.
b) prudência.
c) essência sobre a forma.
d) representação adequada.
e) relação entre custo e benefício.

A contabilização das transações que prioriza a substância e a realidade


econômica dos fatos e não sua forma legal, indica que os registros
contábeis devem contemplar, prioritariamente, essência sobre a forma.

Para que a informação represente de forma adequada suas operações,


transações e eventos, é necessário que tais fatos sejam contabilizados e
apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e
não meramente sua forma legal.

Um exemplo clássico citado pela doutrina, até por ser uma situação
recorrente nas empresas, é a realização de contratos de leasing
(arrendamento mercantil) em que a verdadeira operação é um
69896290458

contrato de compra e venda. Como regra, temos que os bens registrados


contabilmente na entidade são aqueles sob propriedade dessa entidade.
Porém, no caso do leasing temos uma situação em que mesmo o ativo
não sendo de propriedade da empresa, é ativado pelo arrendatário e os
valores mensais são reconhecidos como um financiamento normal. Tal
fato se dá por que é muito alta a probabilidade de a empresa adquirir o
bem ao final do contrato. Sendo assim, esse registro de
reconhecimento do ativo pelo arrendatário considera a essência
sobre a forma.
Perceba que a adoção da essência sobre a forma visa fornecer
informações mais próximas da realidade, de maneira que as

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demonstrações contábeis indiquem de maneira mais correta possível a


verdadeira situação patrimonial e econômica da entidade.

Gabarito: C

59. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-MS/2013) Assinale a


opção correta de acordo com o pronunciamento conceitual básico (R1) do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
a) Um passivo é uma obrigação passada, cuja liquidação resultará na
saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios.
b) O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer
informações contábil-financeiras úteis aos investidores e credores.
c) Os relatórios contábil-financeiros de propósito geral devem ser
elaborados para se chegar ao valor da entidade que reporta a informação.
d) O valor do patrimônio líquido deve corresponder à soma do valor de
mercado das ações da entidade.
e) Os relatórios contábil-financeiros de propósito geral devem atender
todas as informações de que os usuários possam necessitar.

a) Errada. Segundo o pronunciamento conceitual básico (R1),

Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos


passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da
entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

b) Certa. Segundo o pronunciamento conceitual básico (R1),

O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é


fornecer informações contábil -financeiras acerca da entidade que
reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a
69896290458

investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a


outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de
recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou
manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de
dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de
crédito.

c) Errada. Segundo o pronunciamento conceitual básico (R1),

Relatórios contábil -financeiros de propósito geral não são elaborados


para se chegar ao valor da entidade que reporta a informação; a rigor,

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fornecem informação para auxiliar investidores, credores por empréstimo


e outros credores, existentes e em potencial, a estimarem o valor da
entidade que reporta a informação.

d) Errada. Segundo o pronunciamento conceitual básico (R1),

O montante pelo qual o patrimônio líquido é apresentado no


balanço patrimonial depende da mensuração dos ativos e
passivos. Normalmente, o montante agregado do patrimônio
líquido somente por coincidência corresponde ao valor de mercado
agregado das ações da entidade ou da soma que poderia ser obtida
pela venda dos seus ativos líquidos numa base de item-por-item, ou da
entidade como um todo, tomando por base a premissa da continuidade
(going concern basis).

e) Errada. Segundo o pronunciamento conceitual básico (R1),

Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não


atendem e não podem atender a todas as informações de que
investidores, credores por empréstimo e outros credores,
existentes e em potencial, necessitam. Esses usuários precisam
considerar informação pertinente de outras fontes, como, por exemplo,
condições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima
político, e perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade.

Gabarito: B

60. (ESAF/Auditor Fiscal/Receita Federal/2012) Entre as características


qualitativas de melhoria, a comparabilidade está entre as que os analistas
de demonstrações contábeis mais buscam. Dessa forma, pode-se definir
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pela estrutura conceitual contábil que comparabilidade é a característica


que

a) permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades


dos itens e diferenças entre eles nas Demonstrações Contábeis.
b) utiliza os mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período
para outro, considerando a mesma entidade que reporta a informação,
quanto para um único período entre entidades.
c) considera a uniformidade na aplicação dos procedimentos e normas
contábeis, onde, para se obter a comparabilidade, as entidades precisam
adotar os mesmos métodos de apuração e cálculo.

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d) garante que usuários diferentes concluam de forma completa e igual,


quanto à condição econômica e financeira da empresa, sendo levados a
um completo acordo.
e) estabelece procedimentos para a padronização dos métodos e
processos aplicados em demonstrações contábeis de mesmo segmento.

a. Certa. Segundo a Estrutura Conceitual,

Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os


usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e
diferenças entre eles. Diferentemente de outras características
qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item.
A comparação requer no mínimo dois itens.

b. Errada. A alternativa refere-se à consistência. Segundo a Estrutura


Conceitual,

Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não


significa o mesmo. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos
para os mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a
mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período
entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a
alcançar esse objetivo.

c. Errada. Segundo a Estrutura Conceitual,

Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a informação seja


comparável, coisas iguais precisam parecer iguais e coisas diferentes
precisam parecer diferentes. A comparabilidade da informação
contábil/financeira não é aprimorada ao se fazer com que coisas
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diferentes pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais parecerem


diferentes.

d. Errada. Segundo a Estrutura Conceitual,

As decisões de usuários implicam escolhas entre alternativas,


como, por exemplo, vender ou manter um investimento, ou investir em
uma entidade ou noutra. Consequentemente, a informação acerca da
entidade que reporta informação será mais útil caso possa ser comparada
com informação similar sobre outras entidades e com informação similar
sobre a mesma entidade para outro período ou para outra data.

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e. Errada. Não existe essa previsão na Estrutura Conceitual. A ideia não


é defender a padronização dos métodos e processos aplicados a todo
custo.

Gabarito: A

61. (CESPE/Secretário Executivo/FUB/2013) A propriedade é uma


característica indispensável para que um elemento patrimonial com
potencialidade de gerar benefícios econômicos futuros para uma entidade
seja considerado um ativo pela contabilidade.

Segundo a Estrutura Conceitual,

Muitos ativos, como, por exemplo, contas a receber e imóveis, estão


associados a direitos legais, incluindo o direito de propriedade. Ao
determinar a existência do ativo, o direito de propriedade não é
essencial. Assim, por exemplo, um imóvel objeto de arrendamento
mercantil será um ativo, caso a entidade controle os benefícios
econômicos que são esperados que fluam da propriedade. Embora a
capacidade de a entidade controlar os benefícios econômicos
normalmente resulte da existência de direitos legais, o item pode,
contudo, satisfazer à definição de ativo mesmo quando não houver
controle legal. Por exemplo, o conhecimento (know-how) obtido por meio
da atividade de desenvolvimento de produto pode satisfazer à definição
de ativo quando, mantendo esse conhecimento (know-how) em segredo,
a entidade controlar os benefícios econômicos que são esperados que
fluam desse ativo.

Portanto, percebe-se que a propriedade não é uma característica


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indispensável para que um elemento patrimonial com potencialidade de


gerar benefícios econômicos futuros para uma entidade seja considerado
um ativo pela contabilidade.

Gabarito: Errado

62. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Ao avaliar se um item


se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, o
contador deve considerar a essência, em detrimento da forma.

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Segundo a Estrutura Conceitual, para que a informação represente


adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a
representar, é necessário que essas transações e eventos sejam
contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade
econômica, e não meramente sua forma legal.

Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo


ou patrimônio líquido, deve-se ter atenção para a sua essência e
realidade econômica e não apenas sua forma legal.

Gabarito: certo

63. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPE-PI/2012) A possibilidade de


ocorrência de um evento futuro que afete negativamente o patrimônio de
uma entidade deve ser registrado como um passivo dessa entidade.

Segundo a Estrutura Conceitual,

PASSIVO é uma obrigação presente da entidade, derivada de


eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em
saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.

Portanto, a possibilidade de ocorrência de um evento futuro que afete


negativamente o patrimônio de uma entidade não deve ser registrado
como um passivo dessa entidade, pois não representa uma obrigação
presente.

Gabarito: errado

64. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Se a empresa tem uma


69896290458

obrigação presente, derivada de eventos já ocorridos, de cuja liquidação


se espera que resulte saída de recursos capazes de gerar benefícios
econômicos, tal obrigação deve ser enquadrada como um passivo da
entidade.

Aplicação direta do conceito de passivo previsto na Estrutura Conceitual.

PASSIVO é uma obrigação presente da entidade, derivada de


eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em
saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.

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Gabarito: certo

65. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/STM/2010) Para se


reconhecer um passivo na estrutura patrimonial de uma empresa, deve-
se atender a requisitos específicos. Assim, um passivo será reconhecido
quando for provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios
econômicos seja exigida em liquidação de uma obrigação presente e
quando o valor pelo qual essa liquidação ocorrerá puder ser determinado
em bases confiáveis.

Segundo a Estrutura Conceitual,

Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando


for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios
econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o
valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com
confiabilidade. Na prática, as obrigações originadas de contratos ainda
não integralmente cumpridos de modo proporcional – proportionately
unperformed (por exemplo, passivos decorrentes de pedidos de compra
de produtos e mercadorias ainda não recebidos) - não são geralmente
reconhecidas como passivos nas demonstrações contábeis. Contudo, tais
obrigações podem enquadrar-se na definição de passivos caso sejam
atendidos os critérios de reconhecimento nas circunstâncias específicas, e
podem qualificar-se para reconhecimento. Nesses casos, o
reconhecimento dos passivos exige o reconhecimento dos
correspondentes ativos ou despesas.

Reconhecimento
PASSIVO
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Valor pelo qual se Provável saída de


dará essa recursos envolvendo
liquidação pode benefícios
ser estimado em econômicos
bases confiáveis

Gabarito: certo

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66. (CESPE/Contador/STM/2010) Patrimônio líquido é o conjunto de


recursos controlados e utilizados pela entidade, fruto de suas transações
passadas e cujo objetivo é a geração de benefícios futuros.

Essa é a definição de ativo e não do patrimônio líquido. Segundo a


Estrutura Conceitual,

PATRIMÔNIO LÍQUIDO é o valor residual dos ativos da entidade


depois de deduzidos todos os seus passivos.

Perceba que essa definição mostra o patrimônio líquido em função das


definições de ativo e passivo. Sendo assim, podemos afirmar que se trata
de uma definição residual.

Gabarito: errado

67. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Receitas são definidas


como aumentos nos benefícios econômicos, durante o período contábil,
que resultem em aumento do patrimônio líquido, sob a forma de entrada
de recursos provenientes de aumento de ativos ou de diminuição de
passivos ou, ainda, de aporte dos proprietários da empresa.

Segundo a Estrutura Conceitual,

Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período


contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou
diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido e
que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da
entidade.
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Atenção! Aporte dos proprietários da empresa não é receita! A


integralização de capital, por exemplo, é um aporte de recursos em que
há um aumento do ativo e do patrimônio líquido, porém não é
considerado uma receita.

Gabarito: errado

68. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Considerando-se


determinados conceitos de manutenção de capital, os aumentos e as
diminuições do patrimônio líquido decorrentes de reavaliações ou de
atualizações de ativos e passivos enquadram-se nas definições de receita

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e de despesa; por isso, devem ser incluídos na demonstração de


resultados.

Os aumentos e as diminuições do patrimônio líquido decorrentes de


reavaliações ou de atualizações de ativos e passivos devem ser
reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da entidade, por meio da
conta “Ajustes de Avaliação Patrimonial”.

Gabarito: errado

69. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Ao avaliar se um item


se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, o
contador deve considerar a essência, em detrimento da forma.

Segundo a Estrutura Conceitual, para que a informação represente


adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a
representar, é necessário que essas transações e eventos sejam
contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade
econômica, e não meramente sua forma legal.

Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo


ou patrimônio líquido, deve-se ter atenção para a sua essência e
realidade econômica e não apenas sua forma legal.

Gabarito: certo

70. (CESPE/Contador/Município de Ipojuca/2009) Ao avaliar se


determinado item enquadra-se na definição de ativo, passivo ou
patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência e para a realidade
econômica, não apenas para a sua forma legal.
69896290458

Questão praticamente igual a anterior. Segundo a Estrutura Conceitual,


para que a informação represente adequadamente as transações e outros
eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas
transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com
a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma
legal.

Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo


ou patrimônio líquido, deve-se ter atenção para a sua essência e
realidade econômica e não apenas sua forma legal.

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Gabarito: certo

71. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Conforme a estrutura


conceitual da contabilidade adotada no Brasil, as definições de receitas e
despesas identificam os seus aspectos essenciais, mas não especificam os
critérios que precisam ser satisfeitos para que sejam reconhecidas na
demonstração do resultado.

Segundo a Estrutura Conceitual, as definições de receitas e despesas


identificam os seus aspectos essenciais, mas não especificam os critérios
que precisam ser satisfeitos para que sejam reconhecidas na
demonstração do resultado.

Observe que o item exige conhecimento literal do disposto na Estrutura


Conceitual.

Gabarito: certo

72. (CESPE/Contador/SEDUC-AM/2011) De acordo com a nova estrutura


conceitual da contabilidade, as empresas devem restringir o
reconhecimento da receita aos itens que apresentem grau suficiente de
certeza em relação à sua ocorrência e que possam ser determinados em
bases confiáveis.

Segundo a Estrutura Conceitual, a receita deve ser reconhecida na


demonstração do resultado quando resultar em aumento nos
benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo
ou com diminuição de passivo, e puder ser mensurado com
confiabilidade.
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Reconhecimento
RECEITAS

Aumento nos
Mensurado com
benefícios
confiabilidade
econômicos futuros

Gabarito: certo

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73. (CESPE/Analista Contábil/MEC/2014) De acordo com a estrutura


conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro, a
definição de patrimônio líquido corresponde à equação fundamental do
patrimônio, ou seja, representa o valor das contas patrimoniais
devedoras, deduzidos os valores das contas patrimoniais credoras.

Segundo a Estrutura Conceitual,

Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de


deduzidos todos os seus passivos.

Gabarito: Errado

74. (CESPE/Secretário Executivo/FUB/2013) A consistência é uma prática


que tem auxiliado a contabilidade a alcançar a comparabilidade, que
representa uma das características qualitativas recomendadas para a
melhoria da utilidade da informação contábil.

Segundo a Estrutura Conceitual,

Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não


significa o mesmo. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos
para os mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a
mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período
entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência
auxilia a alcançar esse objetivo.

Gabarito: Certo
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75. (CESPE/Contador/STM/2010) Todos os itens relevantes ao patrimônio


da entidade são apresentados em suas demonstrações contábeis.

Nem todos os itens relevantes ao patrimônio da entidade são


apresentados em suas demonstrações contábeis. Como exemplo,
podemos citar o Relatório da Administração que apresenta diversos itens
relevantes ao patrimônio da entidade não descritos nas demonstrações
contábeis. Ademais, existem muitas informações relevantes presentes em
notas explicativas às demonstrações contábeis.

Gabarito: errado

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76. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) As demonstrações contábeis devem


ser elaboradas para atender os interesses de investidores atuais e de
investidores em potencial, bem como as necessidades de credores por
empréstimos e de outros credores, os quais utilizarão a informação
contábil para decidir se devem ou não fornecer recursos para financiar a
entidade que divulga essas demonstrações.

Segundo o pronunciamento conceitual básico (R1),

O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é


fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que
reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a
investidores existentes e em potencial, a credores por
empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão
ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões
envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos
patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar
empréstimos ou outras formas de crédito.

Gabarito: certo

77. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPE-PI/2012) A aplicação da


orientação de prevalência da essência sobre a forma implica analisar se a
natureza administrativa dos eventos a contabilizar está devidamente
representada pelo instrumento formal.

Segundo a Estrutura Conceitual, para que a informação represente


adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a
representar, é necessário que essas transações e eventos sejam
69896290458

contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade


econômica, e não meramente sua forma legal. Assim, a aplicação da
orientação de prevalência da essência sobre a forma implica
analisar a real natureza dos eventos a contabilizar (sua essência)
independentemente do instrumento formal adotado.

Gabarito: errado

78. (CESPE/Contador/SEDUC-AM/2011) Segundo o conceito financeiro de


capital, o capital de uma empresa é representado pela sua situação
patrimonial líquida.

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De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro


investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de
ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.

Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional,


o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade
baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária.

Capital Financeiro  Ativo líquido ou patrimônio líquido.


Capital Físico  Capacidade produtiva da entidade.

Gabarito: certo

79. (CESPE/Contador/SEDUC-AM/2011) De acordo com o conceito físico


de capital, capital é a capacidade produtiva fundamentada, por exemplo,
nas unidades de produtos finalizadas diariamente.

Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional,


o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade
baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária.

Gabarito: certo

80. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/EMPLASA/2014) As


demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários
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externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e


necessidades diversas. Nesse sentido, demonstrações contábeis
elaboradas dentro do que prescreve a Estrutura Conceitual Contábil, de
acordo com as normas contábeis vigentes, objetivam
a) fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões
econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral.
b) fornecer informações exclusivamente para controle fiscal, tendo em
vista o regime de tributação da empresa.
c) registrar atos e fatos econômicos e financeiros de uma determinada
entidade.
d) controlar os bens, direitos e obrigações de uma entidade e, por
consequência, de seus sócios, quotistas ou investidores.

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e) manter controles que serão utilizados pelos órgãos controladores tais


como CVM, CRC, BACEN, Anvisa, Anatel, entre outros.

Segundo a Estrutura Conceitual, as demonstrações contábeis são


elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em
vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Governos,
órgãos reguladores ou autoridades tributárias, por exemplo, podem
determinar especificamente exigências para atender a seus próprios
interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as
demonstrações contábeis elaboradas segundo a Estrutura Conceitual.

Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve a


Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam
úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte
dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou
necessidade específica de determinados grupos de usuários.

Gabarito: A

81. (CESPE/Contador/DPU/2016) Deve-se reconhecer um passivo caso


haja uma obrigação futura da entidade, derivada de eventos passados,
cuja liquidação resultará na saída de recursos da entidade capazes de
gerar benefícios econômicos.

Segundo a Estrutura Conceitual,

PASSIVO é uma obrigação presente da entidade, derivada de


eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em
saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.
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Do exposto, percebe-se que a questão está errada.

Gabarito: Errado

82. (CESPE/Contador/DPU/2016) Perdas são decréscimos nos benefícios


econômicos durante o período contábil, portanto não são enquadradas
como despesas, visto que despesas têm origem em atividades usuais da
entidade e perdas, em atividades não usuais.

As perdas são enquadradas sim como despesas.

Segundo a Estrutura Conceitual, a definição de despesas abrange


tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que
surgem no curso das atividades usuais da entidade. As despesas
que surgem no curso das atividades usuais da entidade incluem, por
exemplo, o custo das vendas, salários e depreciação. Geralmente, tomam
a forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes
de caixa, estoques e ativo imobilizado.

Perdas representam outros itens que se enquadram na definição de


despesas e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da
entidade, representando decréscimos nos benefícios econômicos e, como
tais, não diferem, em natureza, das demais despesas.
Consequentemente, não são consideradas como elemento separado na
Estrutura Conceitual.

Perdas incluem, por exemplo, as que resultam de sinistros como incêndio


e inundações, assim como as que decorrem da venda de ativos não
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circulantes. A definição de despesas também inclui as perdas não


realizadas. Por exemplo, as que surgem dos efeitos dos aumentos na taxa
de câmbio de moeda estrangeira com relação aos empréstimos da
entidade a pagar em tal moeda. Quando as perdas são reconhecidas na
demonstração do resultado, elas são geralmente demonstradas
separadamente, pois sua divulgação é útil para fins de tomada de
decisões econômicas. As perdas são, em regra, reportadas líquidas das
respectivas receitas.
Gabarito: Errado

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83. (CESPE/Contador/DPU/2016) Uma das condições para


reconhecimento de receitas é que as despesas incorridas ou a serem
incorridas, referentes à transação, possam ser mensuradas com
confiabilidade.

Segundo a Estrutura Conceitual, a receita deve ser reconhecida na


demonstração do resultado quando resultar em aumento nos
benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo
ou com diminuição de passivo, e puder ser mensurado com
confiabilidade. Isso significa, na prática, que o reconhecimento da
receita ocorre simultaneamente com o reconhecimento do aumento nos
ativos ou da diminuição nos passivos (por exemplo, o aumento líquido nos
ativos originado da venda de bens e serviços ou o decréscimo do passivo
originado do perdão de dívida a ser paga).

Os procedimentos normalmente adotados, na prática, para


reconhecimento da receita, como, por exemplo, a exigência de que a
receita tenha sido ganha, são aplicações dos critérios de reconhecimento
definidos na Estrutura Conceitual. Tais procedimentos são geralmente
direcionados para restringir o reconhecimento como receita àqueles itens
que possam ser mensurados com confiabilidade e tenham suficiente grau
de certeza.

Reconhecimento
RECEITAS

Aumento nos
Mensurado com
benefícios 69896290458

confiabilidade
econômicos futuros

Gabarito: Certo

84. (CESPE/Contador/DPU/2016) Um imóvel arrendado poderá ser


reconhecido como ativo contábil pela empresa arrendatária caso a
entidade passe a controlar os benefícios econômicos esperados desse
bem.

Perfeito! Segundo o conceito de ativo disposto na Estrutura Conceitual,

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ATIVO é um recurso controlado pela entidade como resultado de


eventos passados e do qual se espera que resultem futuros
benefícios econômicos para a entidade.

Conforme estudamos, essa definição possui três termos que são


fundamentais para que um item seja considerado como ativo: gerar
benefício econômico futuro, ser controlado pela entidade e ser
resultante de um evento ocorrido no passado. Portanto, algo só pode
ser considerado ativo quando cumprir as três condições em conjunto.

Controle pela entidade: refere-se ao fato de que o benefício futuro


deve ser controlado por uma entidade em particular. Perceba que a
definição não utiliza o termo propriedade, desvinculando a parte legal da
econômica. Trata-se da essência sobre a forma. O exemplo clássico citado
pela doutrina é o arrendamento financeiro, em que os bens pertencem ao
arrendador, porém ficam sob controle do arrendatário, devendo, portanto,
serem contabilizados como ativo pelo arrendatário.

Gabarito: Certo

Como última questão da nossa abordagem sobre o CPC 00, vamos ver
uma questão discursiva sobre esse último ponto. Essa prova derrubou
muita gente... ninguém esperava uma exigência tão específica na prova
discursiva... Porém, em concursos de alto nível, é normal vir “chumbo
grosso” e devemos estar preparados para tanto.

Vamos à questão!

Questão Discursiva
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85. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/BACEN/2013) Tendo como


base o Pronunciamento Conceitual Básico (R1), redija um texto
dissertativo em atendimento, ao que se pede a seguir.

- Conceitue capital financeiro e capital físico; [valor: 3,00 pontos]


- Discorra sobre o significado de manutenção de capital; [valor: 3,00 pontos]
- Descreva como é feita a determinação do lucro, segundo os conceitos de
manutenção de capital; [valor: 4,00 pontos]
- Discorra sobre a escolha da base de mensuração para a aplicação dos
conceitos de manutenção de capital. [valor: 2,00 pontos]

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Extensão Máxima: 30 linhas

Comentários

A questão exige conhecimentos da Estrutura Conceitual, notadamente,


sobre os conceitos de capital e manutenção do capital. Segundo o
comando da questão, devem ser abordados quatro pontos. Assim, tendo
em vista o espaço disponível de 30 linhas, a melhor estratégia seria ir
direto ao ponto, pois não há espaço para introduzirmos o assunto, muito
menos para elaborarmos conclusão. Nesse sentido, vejamos uma possível
resposta, coerente com o espaço disponível.

Proposta de Solução

Segundo o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro


investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de
ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade. De acordo com o
conceito de capital físico, tal como a capacidade operacional, o capital é
considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por
exemplo, nas unidades de produção diária.
O significado de manutenção de capital está relacionado com a
forma pela qual a entidade define o capital que ela procura manter. Ele
representa um elo entre os conceitos de capital e os conceitos de lucro,
pois fornece um ponto de referência para medição do lucro; é uma
condição essencial para distinção entre o retorno sobre o capital da
entidade e a recuperação do capital.
Segundo o conceito de manutenção do capital financeiro, o lucro é
considerado auferido somente se o montante financeiro dos ativos
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líquidos no fim do período exceder o seu montante financeiro no começo


do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e
seus aportes de capital durante o período. De acordo com o conceito de
manutenção do capital físico, o lucro é considerado auferido somente se a
capacidade física produtiva da entidade no fim do período exceder a
capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas
quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante
o período.
Por fim, quanto à escolha da base de mensuração para a aplicação
dos conceitos de manutenção de capital a Estrutura Conceitual define que
o conceito de manutenção do capital físico requer a adoção do custo

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corrente como base de mensuração. O conceito de manutenção do capital


financeiro, entretanto, não requer o uso de uma base específica de
mensuração. A escolha da base conforme este conceito depende do tipo
de capital financeiro que a entidade está procurando manter.

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Resumo da Aula

a) A Estrutura Conceitual:
 Não é uma norma propriamente dita;
 Não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de
ASPECTOS mensuração ou divulgação;
INTRODUTÓRIOS
b) Em caso de conflito, as exigências da norma, da interpretação ou do comunicado técnico específicos
devem prevalecer sobre a Estrutura Conceitual.

Característica Conceito
Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer
Relevância
CARACTERÍSTICAS diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.
QUALITATIVAS Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade
Representação
FUNDAMENTAIS retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa,
Fidedigna
neutra e livre de erro.
ESTRUTURA CONCEITUAL (NBC TG 00)

Característica Conceito
Permite que os usuários identifiquem e compreendam
Comparabilidade
similaridades dos itens e diferenças entre eles.
Ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa
fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe
CARACTERÍSTICAS representar. A verificabilidade significa que diferentes
QUALITATIVAS Verificabilidade observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um
DE MELHORIA consenso, embora não cheguem necessariamente a um
completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade
econômica em particular ser uma representação fidedigna.
Tempestividade Significa ter informação disponível para tomadores de decisão
a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.
Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza
Compreensibilidade
e concisão torna-a compreensível.
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 A materialidade é um aspecto da relevância: A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida
(misstating) puder influenciar decisões

 Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo.


Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a
mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades.
Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse objetivo.

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ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


ATIVO é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem
futuros benefícios econômicos para a entidade.

PASSIVO é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte
em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.

RECEITAS são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou
do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam
relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.

DESPESAS são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou
da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam
relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

RECONHECIMENTO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


ESTRUTURA CONCEITUAL (NBC TG 00)

CONCEITO DE CAPITAL E MANUTENÇÃO DO CAPITAL

Capital Financeiro  Ativo líquido ou patrimônio líquido.


Capital Físico  Capacidade produtiva da entidade.
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Manutenção do capital financeiro  o lucro é considerado auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos
ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de
excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.

Manutenção do capital físico  o lucro é considerado auferido somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade
operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a
capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus
aportes de capital durante o período.

O conceito de manutenção do capital físico requer a adoção do custo corrente como base de mensuração. O conceito de
manutenção do capital financeiro, entretanto, não requer o uso de uma base específica de mensuração.

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Lista das Questões Apresentadas

1. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-RJ/2012) A estrutura


conceitual estabelecida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis não
constitui uma norma propriamente dita nem define normas ou
procedimentos de qualquer espécie.

2. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) No caso de conflito entre a estrutura


conceitual e um pronunciamento técnico do CPC, o disposto na estrutura
conceitual deve ter prevalência sobre as exigências do pronunciamento
técnico.

3. (CESPE/Contador/DPU/2016) Os relatórios contábil-financeiros de


propósitos gerais não são os instrumentos que atendem a todas as
informações de que os usuários externos — investidores, credores por
empréstimos e outros credores, existentes e em potencial — necessitam.

4. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-MS/2013) De acordo com


o pronunciamento conceitual básico (R1), do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis, as características qualitativas fundamentais da informação
contábil-financeira útil são

a) confiabilidade e representação fidedigna.


b) confiabilidade e tempestividade.
c) relevância e confiabilidade.
d) relevância e representação fidedigna.
e) comparabilidade e confiabilidade.

5. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a


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NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e


Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, as características qualitativas
são atributos que tornam as demonstrações contábil-financeiras úteis
para seus usuários. Assinale a opção que apresenta as Características
Qualitativas de Melhoria.

a) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.


b) compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.
c) relevância, materialidade, comparabilidade e compreensibilidade.
d) tempestividade, confiabilidade, relevância e comparabilidade.

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6. (VUNESP/Analista/Contabilidade/SP-Urbanismo/2014) De acordo com o


Pronunciamento Conceitual Básico do CPC, os relatórios contábil-
financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e
números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não só tem que
representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar
com fidedignidade o fenômeno a que se propõe representar. Para ser
representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter
três atributos. Portanto, ela tem que ser
a) completa, neutra e livre de erro.
b) completa, tempestiva e monitorada.
c) imparcial, transparente e livre de erro e fraude.
d) competente, descritiva e neutra.
e) transparente, equável e favorável.

7. (CESPE/Contador/Correios/2011) A fim de viabilizar a compreensão das


demonstrações pelo gestor e demais usuários da informação contábil,
deve-se evitar ou mesmo excluir, das demonstrações contábeis, as
informações de elevada complexidade.

8. (CESPE/AFT/2013) Em relação ao patrimônio, julgue o item


subsequente.

Créditos incobráveis e estoques de medicamentos vencidos não


representam ativos.

9. (FGV/Técnico/Contabilidade/AL-BA/2014) Em relação aos ativos de


uma entidade, assinale a afirmativa correta.
a) São representados por todos os bens e direitos da entidade.
b) A mensuração a valor de mercado é proibida.
c) A entidade deve ter a posse para reconhecê los.
d) Os ativos representam a origem de recursos próprios da entidade.
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e) A entidade deve ter a expectativa de que eles irão trazer benefícios


futuros para ela

10. (VUNESP/Auditor Tributário/Pref. SJC-SP/2015) A Estrutura


Conceitual da Contabilidade, aprovada pelo Pronunciamento Técnico 00
do CPC, define-o como um recurso controlado pela entidade, decorrente
do resultado de eventos passados, e do qual se espera que fluam futuros
benefícios econômicos para a entidade. A Estrutura está se referindo ao
a) Ativo.
b) Passivo.
c) Resultado Abrangente.

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d) Resultado do Exercício.
e) Patrimônio Líquido.

11. (VUNESP/Contador Judiciário/TJ-SP/2015) Passivo é


a) uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos,
cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade
capazes de gerar benefícios econômicos.
b) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros incertos, mas que está totalmente sob controle da
entidade.
c) um evento futuro que cria uma coobrigação legal ou não formalizada
que faça com que a entidade não tenha nenhuma alternativa realista
senão liquidar ou postergar essa obrigação.
d) uma obrigação presente ou passada da entidade, derivada de eventos
ocorridos ou a incorrer, cuja liquidação poderá ocorrer por pagamento ou
troca com ativos.
e) uma obrigação provável resultante de eventos presentes e cuja
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros certos e pela saída de recursos da entidade ou mesmo
pela troca por ativos.

12. (VUNESP/Analista/2012) Uma característica essencial para a


existência de passivo é
a) que a entidade tenha uma obrigação presente.
b) a decisão administrativa para adquirir ativos no futuro, mediante
reuniões com fornecedores.
c) o recebimento de ativos.
d) a divulgação da informação.
e) a decisão administrativa de política mercadológica ou de imagem de
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melhoria de produtos.

13. (CESPE/Contador/MS/2013) A respeito do patrimônio das entidades e


dos seus componentes, julgue os itens subsecutivos.

Patrimônio líquido é o valor residual entre investimentos e capitais de


terceiros.

14. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Receitas são definidas


como aumentos nos benefícios econômicos, durante o período contábil,
que resultem em aumento do patrimônio líquido, sob a forma de entrada

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de recursos provenientes de aumento de ativos ou de diminuição de


passivos ou, ainda, de aporte dos proprietários da empresa.

15. (VUNESP/Técnico Administrativo/Contabilidade/CETESB/2013) “Os


elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição
patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido”
(Banco Central do Brasil). Com relação à afirmativa apresentada, assinale
a alternativa correta.
a) Ativo é um recurso controlado pela Entidade como resultado de
eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios
econômicos para a entidade.
b) Patrimônio Líquido é uma obrigação presente da Entidade, derivada de
eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de
recursos da entidade.
c) Passivo é o interesse residual nos ativos da Entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos.
d) Ativo é a entrada ou aumento de recursos, que resultam em aumentos
do patrimônio líquido.
e) Passivo é a redução de recursos que resultam em decréscimo do
patrimônio líquido.

16. (FGV/Fiscal Tributário/Osasco/2014) Pelas práticas contábeis


adotadas no Brasil, um ativo só pode ser reconhecido no balanço
patrimonial quando:
a) for adquirido de outra pessoa jurídica ou física com negócios no país
sede da empresa adquirente;
b) houver a transferência da posse e seu valor seja calculável com o
máximo de confiabilidade possível;
c) houver um documento fiscal relacionado à arrecadação de tributos do
Estado; 69896290458

d) for provável que gere caixa e seu custo seja mensurável;


e) a transação envolver duas partes independentes com o mesmo
conhecimento sobre a negociação.

17. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/EMPLASA/2014) Segundo o


Pronunciamento Técnico Contábil – CPC 00 R1, a mensuração dos
elementos das demonstrações contábeis é o processo que consiste em
a) avaliar os montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo
valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição.
b) determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos
das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no
balanço patrimonial e na demonstração do resultado.

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c) avaliar os montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou,


em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos
montantes em caixa ou equivalentes de caixa, que se espera, serão
necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
d) determinar os montantes de liquidação, isto é, os montantes em caixa
ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera, serão pagos
para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das
operações.
e) determinar se os ativos são mantidos pelo valor presente, descontados,
dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa, que se espera, sejam
gerados pelo item no curso normal das operações.

18. (FGV/Auditor do Tesouro Municipal/Recife/2014) O Princípio do


Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações,
expressos em moeda nacional. Ao longo do tempo, diferentes bases de
mensuração podem ser utilizadas, entre elas o Custo Corrente.

Em relação ao Custo Corrente, assinale a afirmativa correta.


a) Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,
os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes
fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis.
b) Reconhece os ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,
os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada.
c) Reconhece os ativos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de
entrada líquida de caixa que se espera ser gerado pelo item no curso
normal das operações da entidade.
d) Reconhece o ativo pelo valor pelo qual ele pode ser trocado entre
partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem
favorecimentos. 69896290458

e) Reconhece os ativos pelos valores pagos, a serem pagos em caixa ou


equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues
para adquiri-los na data da aquisição.

19. (FGV/Analista/Contador/DPE-MT/2015) De acordo com o


Pronunciamento Técnico CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, assinale a
opção que indica a característica qualitativa da informação contábil que
foi retirada da condição de aspecto da representação fidedigna, por ser
inconsistente com a neutralidade.
a) Prudência
b) Compreensibilidade

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c) Comparabilidade
d) Verificabilidade
e) Tempestividade

20. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual, no que se refere à inclusão na definição de
Ativo, analise as condições apresentadas nos itens abaixo e, em seguida,
assinale a opção CORRETA.
I. Recurso com característica tangível.
II. Recurso controlado pela entidade.
III. Recurso de propriedade da entidade.
IV. Recurso do qual se espera que fluam benefícios econômicos futuros
para a entidade.
V. Recurso resultante de eventos passados.
De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, são condições necessárias
para o reconhecimento do Ativo os requisitos apresentados apenas nos
itens:
a) I e III.
b) I, III e IV.
c) II, IV e V.
d) III e V.

21. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) De acordo com a


definição de Ativo, constante na NBC TG Estrutura Conceitual, julgue os
itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a
opção CORRETA.

I. Um bem do imobilizado que não tenha mais condição de ser usado e


nenhum interesse do mercado por sua aquisição, sob qualquer forma,
deve ser mantido no Ativo até que seja descartado fisicamente.
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II. Bens sob arrendamento financeiro não devem ser reconhecidos nas
demonstrações do arrendatário, mas nas demonstrações do arrendador,
devido ao fato de não haver ocorrido a transferência legal do bem, sendo
facultado ao arrendatário apenas o seu uso e, não, a possibilidade de
vendê-lo até que se obtenha a propriedade.

III. A alteração no uso de um ativo pode provocar alteração na sua


capacidade de geração de fluxos de caixa futuros. Esse fato, todavia, não
deve ensejar revisão de seu valor recuperável, uma vez que não lhe foi
provocado nenhum dano, e os ativos são mensurados com base no custo
histórico.

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IV. Considerando-se que um dos principais recursos capazes de gerar


benefícios econômicos futuros são os conhecimentos das pessoas e ainda
que, atualmente, há possibilidade de se reconhecerem ativos intangíveis.
Se uma determinada empresa tiver desenvolvido uma equipe com forte
capacidade de sinergia com o mercado, que lhe permita gerar diferencial
competitivo, deve reconhecer esse item em seu ativo, já que é resultado
de eventos passados.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, F.
b) F, V, F, V.
c) V, F, V, F.
d) V, V, V, V.

22. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, as características qualitativas
são atributos que tornam as demonstrações contábil-financeiras úteis
para seus usuários. Assinale a opção que apresenta as Características
Qualitativas de Melhoria.

a) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.


b) compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.
c) relevância, materialidade, comparabilidade e compreensibilidade.
d) tempestividade, confiabilidade, relevância e comparabilidade.

23. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, assinale a opção que
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apresenta o tratamento contábil CORRETO à situação descrita.


a) Uma Sociedade Comercial efetuou um pedido de fornecimento de
mercadorias ao fornecedor, adiantando 20% do valor. As mercadorias
serão fabricadas e entregues pelo fornecedor no mês seguinte. Tendo em
vista que existe a intenção de adquirir as mercadorias, 100% do pedido
foi registrado como Estoque de Mercadorias.
b) Uma sociedade empresária realizou gastos iniciais com um projeto de
pesquisa para desenvolver um novo produto. Como não há uma
expectativa provável de que o produto é viável e será produzido, o gasto
foi registrado como despesa.
c) Uma Sociedade Empresária recebeu um terreno como doação da
prefeitura. O valor de mercado do terreno é de R$ 1.000.000,00 e satisfaz

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à definição de Ativo. Como não foi feito nenhum pagamento, o terreno


não foi reconhecido como Ativo.
d) Uma Sociedade Industrial realizou, na qualidade de arrendatária, um
contrato de arrendamento mercantil financeiro de uma máquina, para uso
na produção. Como a nota fiscal de compra da máquina foi emitida em
nome do banco arrecadador, a indústria não reconheceu a máquina em
seu ativo.

24. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, com relação às
características qualitativas da informação contábil, julgue os itens abaixo
como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção
CORRETA.
I. A informação necessita, concomitantemente, ser relevante e
representar com fidedignidade a realidade reportada para ser útil. Nem a
representação fidedigna de fenômeno irrelevante, tampouco a
representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários
a tomarem boas decisões.

II. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade


são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação
que é relevante e que é representada com fidedignidade. As
características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a
determinar qual de duas alternativas, que sejam consideradas
equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação,
deve ser usada para retratar um fenômeno.

III. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na


entidade, no processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-
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financeiro. O processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-


financeiro impõe custos, e é importante que tais custos sejam justificados
pelos benefícios gerados pela divulgação da informação.

A sequência CORRETA é:
a) F, V, F.
b) V, F, V.
c) F, F, F.
d) V, V, V.

25. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Considerando o que


dispõe a NBC TG Estrutura Conceitual, a respeito das características

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qualitativas da informação contábil-financeira útil, julgue os itens abaixo


como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção
CORRETA.

I. Para que a informação contábil-financeira seja útil, ela precisa ser


relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar.

II. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for


comparável, verificável, tempestiva e compreensível.

III. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer


diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.

IV. Comparabilidade é o mesmo que uniformidade e consistência.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, V.
b) F, F, V, V.
c) V, V, F, F.
d) V, V, V, F.

26. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual, quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios
econômicos para a entidade além do período contábil corrente, o item
será reconhecido como:
a) Ativo.
b) Despesa.
c) Intangível.
d) Passivo. 69896290458

27. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) Com base na


Resolução NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, julgue os itens
sobre Manutenção de Capital como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em
seguida, assinale a opção CORRETA.

I. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro


investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de
ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.

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II. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, o lucro é


considerado auferido somente se a capacidade física produtiva da
entidade no fim do período exceder a capacidade física produtiva no início
do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e
seus aportes de capital durante o período.

III. Todas as mudanças de preços, afetando ativos e passivos da


entidade, são vistas, no conceito de manutenção de capital físico, como
mudanças na mensuração da capacidade financeira da entidade, devendo
ser tratadas como lucro.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, F.

28. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual, é condição necessária à caracterização de
uma informação como relevante:
a) apresentar dados inéditos, não antecipados por outras fontes.
b) privilegiar a essência sobre a forma, sem, no entanto, descuidar da
característica qualitativa da prudência.
c) ser capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas
pelos usuários.
d) ser efetivamente utilizada por todos os usuários.

29. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) De acordo com a


NBC TG Estrutura Conceitual, as características qualitativas se subdividem
em características qualitativas fundamentais e características qualitativas
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de melhoria. NÃO é considerada característica qualitativa de melhoria:


a) Comparabilidade.
b) Compreensibilidade.
c) Conservadorismo.
d) Tempestividade.

30. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) De acordo com a


NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, para a informação contábil-financeira
ser útil, ela precisa ter as seguintes características qualitativas
fundamentais:
a) comparabilidade e valor justo.

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b) relevância e representação fidedigna.


c) tempestividade e materialidade.
d) verificabilidade e objetividade.

31. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Técnico/2012.2) De acordo com a


NBC TG – Estrutura Conceitual, são consideradas características
qualitativas da informação contábil:
a) Representação Fidedigna, Conservadorismo e Relevância.
b) Relevância, Compreensibilidade, e Prudência.
c) Consistência, Prudência e Compreensibilidade.
d) Compreensibilidade, Representação Fidedigna e Relevância.

32. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Conforme a NBC TG


ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e
Apresentação das Demonstrações Contábeis, para que um recurso
controlado por uma entidade atenda ao conceito de Ativo, é característica
essencial a:
a) entrega ou promessa futura de entrega de caixa ou outros ativos
financeiros para a aquisição.
b) existência de documento que comprove o direito de propriedade da
entidade.
c) existência de substância física, material e corpórea, avaliada com base
em documentação hábil.
d) expectativa de geração de benefícios econômicos futuros para a
entidade.

33. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) A NBC TG -


ESTRUTURA CONCEITUAL - Estrutura Conceitual para a Elaboração e
Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece os conceitos que
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fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis


destinadas a usuários externos. Portanto, NÃO é finalidade dessa NBC TG:

a) apoiar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de


informações nelas contidas, preparadas em conformidade com as normas.
b) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a
conformidade das demonstrações contábeis com as normas.
c) dar suporte aos responsáveis pela elaboração das demonstrações
contábeis na aplicação das normas e no tratamento de assuntos que
ainda não tiverem sido objeto de normas.

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d) definir normas ou procedimentos para qualquer questão particular


sobre aspectos de mensuração, divulgação ou de publicidade.

34. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.1) A Estrutura


Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis
estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação
de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. Com base
nessa observação, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou
Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
( ) Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras
elaboradas para fins exclusivamente fiscais.
( ) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas
demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos
usuários. Por esta razão, informações sobre assuntos complexos devem
ser excluídas por serem de difícil entendimento para usuários que não
conheçam as particularidades do negócio.
( ) Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura
Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis
como pressupostos básicos.
( ) Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são
apresentadas na Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, F.
b) F, F, V, F.
c) V, F, V, F.
d) V, V, V, F.

35. (VUNESP/Contador/Câmara de Itatiba-SP/2015) De acordo com a


estrutura básica da contabilidade, as características qualitativas da
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informação contábil-financeira útil identificam os tipos de informação que,


muito provavelmente, são reputados como os mais úteis para
investidores, credores por empréstimos e outros credores existentes ou
em potencial, no que diz respeito à tomada de decisões acerca da
entidade a que se reportam, com base nas informações contidas em seus
relatórios contábil-financeiros.

Nesse sentido, a característica mais importante da informação disponível


aos usuários das demonstrações contábeis para suas tomadas de
decisões, uma vez que, em geral, a informação mais ultrapassada é a que
tem menos utilidade, é a

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a) Prudência.
b) Oportunidade.
c) Tempestividade.
d) Compreensibilidade.
e) Comparabilidade.

36. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/EMPLASA/2014) As afirmações


de que: (i) os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou
equivalentes de caixa que teriam de ser pagos, se esses mesmos ativos
ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço; e (ii) os
passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de
caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a
obrigação na data do balanço, referem-se ao reconhecimento dos
elementos das demonstrações contábeis pelo
a) Custo corrente.
b) Custo histórico.
c) Valor de realização.
d) Valor justo.
e) Valor presente.

37. (VUNESP/Auditor/Desenvolve-SP/2014) Os ativos são reconhecidos


pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser
pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data
ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são
reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou
no período das demonstrações contábeis.
O texto refere-se à definição do
a) custo histórico. 69896290458

b) valor realizável.
c) valor presente.
d) valor justo.
e) custo corrente.

38. (VUNESP/Agente-Técnico/Contador/MPE-ES/2013) Segundo as


Normas Brasileiras de Contabilidade (CPC 00 R1) do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, um ativo é reconhecido no balanço
patrimonial quando
a) adquirido ou mesmo que já se tenha o direito de reconhecê-lo em
bases confiáveis, e desde que possa ou seja calculável.

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b) quando desembolsos tiverem sido incorridos ou comprometidos, dos


quais seja improvável a geração de benefícios econômicos para a
entidade após o período contábil corrente.
c) for provável que uma entrada de recursos envolvendo benefícios ou
sacrifícios econômicos seja exigida em liquidação de uma obrigação
presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará possa ser
determinado em bases confiáveis.
d) resulta num aumento que possa ser determinado em bases confiáveis,
nos benefícios econômicos futuros provenientes do aumento da receita ou
diminuição da obrigação.
e) for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes
fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser determinado em
bases confiáveis.

39. (VUNESP/Câmara Municipal de São Carlos-SP/2013) A respeito dos


conceitos contábeis, especificamente quanto ao relatório contábil e suas
informações qualitativas, ao se deparar com a preparação das
demonstrações contábeis de uma entidade, o contador deverá levar em
consideração vários fatores qualitativos de forma que o leitor dessas
demonstrações tenha condição de fazer uma leitura crítica quanto ao
comportamento de valores apresentados, tendências do segmento, entre
outras informações contábeis e financeiras importantes. Nesse caso, há
uma característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e
compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
Diferentemente de outras características qualitativas, esta não está
relacionada com um único item, ou seja, para a leitura se necessita de
dois itens. Portanto, considerando essas afirmativas, o contador deverá
ter uma atenção para a
a) tempestividade de informações.
b) comparabilidade de informações. 69896290458

c) compreensibilidade de informações.
d) verificabilidade de informações.
e) materialidade das informações.

40. (VUNESP/Câmara Municipal de São Carlos-SP/2013) As


demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como
premissa que a entidade está em atividade e irá manter-se em operação
por tempo indeterminado. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a
entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em
processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas
operações. Nesse pressuposto, considera-se conceito de ativo como

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a) a característica essencial para a existência de passivo ou que a


entidade tenha uma obrigação presente.
b) a capacidade de geração de despesas e receitas, objetivando geral
valor agregado ao patrimônio da entidade.
c) o benefício econômico futuro incorporado e o seu potencial em
contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes
de caixa para a entidade.
d) a contrapartida do passivo e fomentador de receita, além de contribuir
para os bens e direitos de uma entidade.
e) bens de natureza operacional, que são utilizados para a manutenção do
equilíbrio patrimonial de uma entidade.

41. (VUNESP/Auditor Pleno/SPTRANS/2012) As características qualitativas


da informação contábil-financeira útil, segundo o CPC que divulga a
estrutura conceitual da informação contábil, devem ser aplicadas à
informação contábil-financeira fornecida pelas demonstrações contábeis,
assim como à informação contábil-financeira fornecida por outros meios.
Nesse contexto, pode-se mencionar que as características qualitativas que
melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada
com fidedignidade, bem como podem também auxiliar a determinar qual
de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de
relevância e fidedignidade de representação
deve ser usada para retratar um fenômeno, são:
a) tempestividade, proatividade, uniformidade e entendimento.
b) proatividade, materialidade, uniformidade e conformidade.
c) comparabilidade, flexibilidade, tempestividade e uniformidade.
d) intempestividade, materialidade, compreensibilidade e entendimento.
e) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.

42. (VUNESP/Analista de Gestão/Contábil/SPTRANS/2012) De acordo com


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estrutura conceitual básica da contabilidade e os preceitos das


características qualitativas, se a informação contábil-financeira é para ser
útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se
propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é
melhorada se ela for
a) comparável, verificável, tempestiva e realizável.
b) comparável, notável, tempestiva e realizável.
c) comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
d) confrontável, notável, intempestiva e compreensível.
e) confrontável, notável, tempestiva e compreensível.

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43. (VUNESP/Analista de Gestão/Contábil/SPTRANS/2012). Quanto


características qualitativas fundamentais da contabilidade, o valor
preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão
inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes
também tem valor confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita
para o ano corrente, a qual pode ser utilizada como base para predizer
receitas para anos futuros, também pode ser comparada com predições
de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores.
Os resultados dessas comparações
a) auxiliam os usuários a melhorarem os processos utilizados para fazer
tais predições em projeções orçamentárias.
b) podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos
que foram utilizados para fazer tais predições.
c) corrigem e melhoram os processos que foram utilizados pra fazer tais
predições.
d) geram informações para melhoria de processos a serem utilizados na
elaboração das demonstrações financeiras.
e) contribuem com informações para melhoria de processos a serem
utilizados na elaboração das demonstrações financeiras.

44. (VUNESP/Contador Judiciário/TJM-SP/2011) De acordo com a


estrutura conceitual básica da contabilidade, instituída pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis e corroborada pelo Conselho Federal de
Contabilidade, que foi determinada após o advento da Lei n.° 11.638/07,
bem como com a decisão pela convergência da Contabilidade brasileira às
Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo "IASB", pode-se
afirmar que as principais características qualitativas das demonstrações
contábeis são
a) tempestividade, representação gráfica, custo x benefício e
materialidade. 69896290458

b) qualidade, tempestividade, prudência, competência e confiabilidade.


c) entidade, oportunidade, custo x benefício e compatibilidade.
d) significância, prudência, competência, compreensibilidade e essência.
e) compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.

45. (FCC/Auditor Fiscal do Município/ISS-SP/2012) Sobre a Estrutura


Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-financeiro,
considere:

I. As autoridades tributárias podem determinar exigências específicas


para atender a seus próprios interesses e, consequentemente, mudar a

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estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-


financeiro de propósito geral.

II. A avaliação da administração da entidade quanto à responsabilidade


que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e
de sua prestação de contas é uma das necessidades comuns da maioria
dos usuários dos relatórios contábil-financeiros de propósito geral.

III. O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de


transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos
econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação nos
períodos em que ditos efeitos são produzidos.

IV. Comparabilidade é a característica qualitativa que define o uso dos


mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro,
considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para
um único período entre entidades.

Está correto o que se afirmar APENAS em


a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.

46. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-PR) Sobre a estrutura


conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações
contábeis, considere:

I. A estrutura conceitual aplica-se à forma e ao conteúdo das informações


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adicionais fornecidas para atender às necessidades da administração da


empresa.

II. O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações que


sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e
tomadas de decisão econômica.

III. As demonstrações contábeis são preparadas com base no pressuposto


de que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em
liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações.

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IV. As informações sobre assuntos complexos que dificultam a


compreensibilidade para alguns usuários da contabilidade devem ser
excluídas das demonstrações contábeis.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.
e) III e IV.

47. (FCC/Técnico de Controle Externo/TCE-SE/2011) Ativo é definido na


estrutura conceitual da contabilidade como um recurso

a) de propriedade da entidade, utilizado em suas atividades operacionais,


independentemente do fluxo de caixa que este venha a gerar.
b) do qual se espera apenas uma saída próxima de recursos da entidade
para o seu pagamento.
c) adquirido à vista pela entidade.
d) controlado pela entidade e do qual se espera que resultem benefícios
econômicos futuros.
e) que não pode ser distribuído aos proprietários da entidade como
restituição do capital.

48. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2009) A identificação de


um gasto efetuado que NÃO produza benefícios econômicos futuros é
reconhecido nas demonstrações de uma entidade como
a) ganho.
b) despesa.
c) custo. 69896290458

d) receita.
e) ativo.

49. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2009) De acordo com a


estrutura conceitual contábil, considere:

I. Todos os bens adquiridos pela empresa devem ser registrados no


balanço patrimonial, nos grupos de ativos.

II. As despesas devem ser reconhecidas no resultado da empresa,


considerando-se a sua associação direta com a receita gerada.

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III. O conceito físico de manutenção de capital pressupõe a manutenção


dos montantes financeiros dos ativos líquidos existentes no início do
período e no final do período do Balanço Patrimonial.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) III.

50. (CESGRANRIO/Profissional Júnior/Liquigás/2014) O Pronunciamento


Conceitual Básico (R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que
dispõe sobre a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro, aprovado pela Deliberação CVM no
675/2011, trata, no seu Capítulo 3, das características qualitativas da
informação contábil-financeira útil, dividindo-as em características
qualitativas fundamentais e características qualitativas de melhoria.

Nesse contexto, uma das características qualitativas fundamentais,


defendida pelo Pronunciamento, é a da
a) comparabilidade
b) compreensibilidade
c) tempestividade
d) verificabilidade
e) representação fidedigna

51. (CESGRANRIO/Profissional Júnior/Liquigás/2014) O Pronunciamento


Conceitual Básico (R1) estabelece, em seus termos, os conceitos que
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fundamentam a elaboração e a apresentação das demonstrações


contábeis destinadas a usuários externos.

Nesse contexto, uma das finalidades da estrutura conceitual para


elaboração e apresentação das Demonstrações Contábeis é dar suporte
ao(s)
a) desenvolvimento de novos pronunciamentos técnicos, interpretações e
orientações e à revisão dos já existentes, quando necessário.
b) auditores independentes, para que formem uma opinião sobre a
conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos
Técnicos, Interpretações e Orientações.

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c) interessados, com informações sobre o enfoque adotado na formulação


dos Pronunciamentos Técnicos, das Interpretações e das Orientações.
d) responsáveis pela elaboração das Demonstrações Contábeis na
aplicação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e
no tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto desses
documentos.
e) usuários das Demonstrações Contábeis na interpretação de
informações nelas contidas, elaboradas em conformidade com os
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações.

52. (CESGRANRIO/ Profissional Básico/Contabilidade/BNDES/2013) O


Pronunciamento Conceitual Básico do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC) dispõe sobre a Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.

Nos termos desse pronunciamento, as demonstrações contábeis são


elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em
vista suas finalidades distintas e necessidades diversas.

A Estrutura Conceitual, ao estabelecer os conceitos para a elaboração e a


apresentação das demonstrações contábeis destinadas a usuários
externos, tem dentre as suas finalidades a de
a) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a
conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos
Técnicos, Interpretações e Orientações.
b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe
tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua
prestação de contas.
c) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais.
d) determinar políticas tributárias. 69896290458

e) elaborar e usar estatísticas da renda nacional.

53. (CESGRANRIO/ Profissional Básico/Contabilidade/BNDES/2011)


Permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação
econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como
fazer inferências sobre suas tendências futuras.

Segundo a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, o texto acima se


refere à(ao)
a) convenção da objetividade
b) essência sobre a forma

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c) teoria da Contabilidade
d) postulado da entidade
e) objetivo principal da contabilidade

54. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Petrobras/2011) Nos termos do


Pronunciamento Conceitual Básico do CPC que dispõe sobre a Estrutura
Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações
Contábeis, essas demonstrações retratam os efeitos patrimoniais e
financeiros das transações e outros eventos, agrupando-os em classes de
acordo com as suas características econômicas, sendo essas classes
chamadas de elementos das demonstrações contábeis. Os elementos
diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e
financeira são APENAS os seguintes:
a) ativo e passivo
b) ativo, receitas e despesas
c) ativo, passivo, receitas e despesas
d) ativo, passivo e patrimônio líquido
e) passivo e patrimônio líquido

55. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Transpetro/2011) O Pronunciamento


Conceitual Básico do CPC, que dispõe sobre a Estrutura Conceitual para a
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, aprovado pela
Deliberação CVM nº 539, de 14 mar. 2008, afirma que as demonstrações
contábeis preparadas sob a orientação desse pronunciamento objetivam
fornecer informações que sejam úteis.
Tais demonstrações contábeis são úteis porque
a) permitem avaliar as variações patrimoniais, econômicas e financeiras
ocorridas no exercício social.
b) fornecem informações para a tomada de decisão e a avaliação por
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parte dos usuários em geral.


c) facilitam a determinação de políticas públicas.
d) ajudam a desregulamentar as atividades das entidades.
e) determinam a contenção de investimentos para a aplicação em
mercado futuro.

56. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Transpetro/2011) A Lei nº 11.638/07


promoveu fortes alterações na legislação brasileira das sociedades por
ações. No campo contábil, tornou-se o marco inicial da harmonização das
normas contábeis brasileiras ao cenário internacional.

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Os International Financial Reporting Standards (IFRS) são considerados


princípios básicos do conjunto de normas que estabelecem as regras
contábeis gerais e específicas.

Tais princípios básicos são:

• as exigências de governos, órgãos reguladores ou fiscais não devem


afetar as demonstrações financeiras preparadas nos termos da estrutura
conceitual;
• as demonstrações financeiras devem ser preparadas segundo o modelo
contábil calcado no custo histórico recuperável e na manutenção do
capital financeiro.

Ao estabelecer os conceitos básicos para o preparo e apresentação das


demonstrações financeiras, focadas nos usuários externos, a estrutura
conceitual tem por finalidade

a) dar sustentação aos auditores independentes para analisar os registros


contábeis com a prevalência da formalização legal dos fatos sobre sua
essência.
b) auxiliar os auditores independentes a formar opinião sobre a
conformidade das normas contábeis com as normas internacionais.
c) oferecer aos auditores internos instrumentos que, na mensuração da
posição financeira da entidade, lhes permitam avaliar a capacidade
geradora de benefícios futuros do patrimônio líquido.
d) permitir que os auditores internos disponham de instrumentos técnicos
que assegurem avaliar as obrigações presentes decorrentes da decisão de
aquisição futura de ativos.
e) possibilitar aos auditores externos analisar as demonstrações
financeiras sob o enfoque de suas características monetárias:
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compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.

57. (CESGRANRIO/Profissional Júnior/Contador/Petrobras/2011) O


pronunciamento conceitual básico intitulado Estrutura Conceitual para a
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, emitido pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estabelece as diretrizes para a
preparação e apresentação das demonstrações contábeis destinadas aos
a) administradores corporativos.
b) bancos e investidores.
c) contadores e executivos da empresa.
d) sócios/acionistas da empresa.

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e) usuários externos.

58. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Petrobras/2011) De acordo com o


pronunciamento da Estrutura Conceitual para a Elaboração e
Apresentação das Demonstrações Contábeis, a contabilização das
transações que prioriza a substância e a realidade econômica dos fatos e
não sua forma legal, indica que os registros contábeis devem contemplar,
prioritariamente,
a) integridade.
b) prudência.
c) essência sobre a forma.
d) representação adequada.
e) relação entre custo e benefício.

59. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-MS/2013) Assinale a


opção correta de acordo com o pronunciamento conceitual básico (R1) do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
a) Um passivo é uma obrigação passada, cuja liquidação resultará na
saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios.
b) O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer
informações contábil-financeiras úteis aos investidores e credores.
c) Os relatórios contábil-financeiros de propósito geral devem ser
elaborados para se chegar ao valor da entidade que reporta a informação.
d) O valor do patrimônio líquido deve corresponder à soma do valor de
mercado das ações da entidade.
e) Os relatórios contábil-financeiros de propósito geral devem atender
todas as informações de que os usuários possam necessitar.

60. (ESAF/Auditor Fiscal/Receita Federal/2012) Entre as características


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qualitativas de melhoria, a comparabilidade está entre as que os analistas


de demonstrações contábeis mais buscam. Dessa forma, pode-se definir
pela estrutura conceitual contábil que comparabilidade é a característica
que

a) permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos


itens e diferenças entre eles nas Demonstrações Contábeis.
b) utiliza os mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período
para outro, considerando a mesma entidade que reporta a informação,
quanto para um único período entre entidades.

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c) considera a uniformidade na aplicação dos procedimentos e normas


contábeis, onde, para se obter a comparabilidade, as entidades precisam
adotar os mesmos métodos de apuração e cálculo.
d) garante que usuários diferentes concluam de forma completa e igual,
quanto à condição econômica e financeira da empresa, sendo levados a
um completo acordo.
e) estabelece procedimentos para a padronização dos métodos e
processos aplicados em demonstrações contábeis de mesmo segmento.

61. (CESPE/Secretário Executivo/FUB/2013) A propriedade é uma


característica indispensável para que um elemento patrimonial com
potencialidade de gerar benefícios econômicos futuros para uma entidade
seja considerado um ativo pela contabilidade.

62. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Ao avaliar se um item


se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, o
contador deve considerar a essência, em detrimento da forma.

63. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPE-PI/2012) A possibilidade de


ocorrência de um evento futuro que afete negativamente o patrimônio de
uma entidade deve ser registrado como um passivo dessa entidade.

64. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Se a empresa tem uma


obrigação presente, derivada de eventos já ocorridos, de cuja liquidação
se espera que resulte saída de recursos capazes de gerar benefícios
econômicos, tal obrigação deve ser enquadrada como um passivo da
entidade.

65. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/STM/2010)


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Para se
reconhecer um passivo na estrutura patrimonial de uma empresa, deve-
se atender a requisitos específicos. Assim, um passivo será reconhecido
quando for provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios
econômicos seja exigida em liquidação de uma obrigação presente e
quando o valor pelo qual essa liquidação ocorrerá puder ser determinado
em bases confiáveis.

66. (CESPE/Contador/STM/2010) Patrimônio líquido é o conjunto de


recursos controlados e utilizados pela entidade, fruto de suas transações
passadas e cujo objetivo é a geração de benefícios futuros.

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67. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Receitas são definidas


como aumentos nos benefícios econômicos, durante o período contábil,
que resultem em aumento do patrimônio líquido, sob a forma de entrada
de recursos provenientes de aumento de ativos ou de diminuição de
passivos ou, ainda, de aporte dos proprietários da empresa.

68. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Considerando-se


determinados conceitos de manutenção de capital, os aumentos e as
diminuições do patrimônio líquido decorrentes de reavaliações ou de
atualizações de ativos e passivos enquadram-se nas definições de receita
e de despesa; por isso, devem ser incluídos na demonstração de
resultados.

69. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Ao avaliar se um item


se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, o
contador deve considerar a essência, em detrimento da forma.

Segundo a Estrutura Conceitual, para que a informação represente


adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a
representar, é necessário que essas transações e eventos sejam
contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade
econômica, e não meramente sua forma legal.

70. (CESPE/Contador/Município de Ipojuca/2009) Ao avaliar se


determinado item enquadra-se na definição de ativo, passivo ou
patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência e para a realidade
econômica, não apenas para a sua forma legal.

71. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Conforme a estrutura


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conceitual da contabilidade adotada no Brasil, as definições de receitas e


despesas identificam os seus aspectos essenciais, mas não especificam os
critérios que precisam ser satisfeitos para que sejam reconhecidas na
demonstração do resultado.

72. (CESPE/Contador/SEDUC-AM/2011) De acordo com a nova estrutura


conceitual da contabilidade, as empresas devem restringir o
reconhecimento da receita aos itens que apresentem grau suficiente de
certeza em relação à sua ocorrência e que possam ser determinados em
bases confiáveis.

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73. (CESPE/Analista Contábil/MEC/2014) De acordo com a estrutura


conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro, a
definição de patrimônio líquido corresponde à equação fundamental do
patrimônio, ou seja, representa o valor das contas patrimoniais
devedoras, deduzidos os valores das contas patrimoniais credoras.

74. (CESPE/Secretário Executivo/FUB/2013) A consistência é uma prática


que tem auxiliado a contabilidade a alcançar a comparabilidade, que
representa uma das características qualitativas recomendadas para a
melhoria da utilidade da informação contábil.

75. (CESPE/Contador/STM/2010) Todos os itens relevantes ao patrimônio


da entidade são apresentados em suas demonstrações contábeis.

76. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) As demonstrações contábeis devem


ser elaboradas para atender os interesses de investidores atuais e de
investidores em potencial, bem como as necessidades de credores por
empréstimos e de outros credores, os quais utilizarão a informação
contábil para decidir se devem ou não fornecer recursos para financiar a
entidade que divulga essas demonstrações.

77. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPE-PI/2012) A aplicação da


orientação de prevalência da essência sobre a forma implica analisar se a
natureza administrativa dos eventos a contabilizar está devidamente
representada pelo instrumento formal.

78. (CESPE/Contador/SEDUC-AM/2011) Segundo o conceito financeiro de


capital, o capital de uma empresa é representado pela sua situação
patrimonial líquida.
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79. (CESPE/Contador/SEDUC-AM/2011) De acordo com o conceito físico


de capital, capital é a capacidade produtiva fundamentada, por exemplo,
nas unidades de produtos finalizadas diariamente.

80. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/EMPLASA/2014) As


demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários
externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e
necessidades diversas. Nesse sentido, demonstrações contábeis
elaboradas dentro do que prescreve a Estrutura Conceitual Contábil, de
acordo com as normas contábeis vigentes, objetivam

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a) fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões


econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral.
b) fornecer informações exclusivamente para controle fiscal, tendo em
vista o regime de tributação da empresa.
c) registrar atos e fatos econômicos e financeiros de uma determinada
entidade.
d) controlar os bens, direitos e obrigações de uma entidade e, por
consequência, de seus sócios, quotistas ou investidores.
e) manter controles que serão utilizados pelos órgãos controladores tais
como CVM, CRC, BACEN, Anvisa, Anatel, entre outros.

81. (CESPE/Contador/DPU/2016) Deve-se reconhecer um passivo caso


haja uma obrigação futura da entidade, derivada de eventos passados,
cuja liquidação resultará na saída de recursos da entidade capazes de
gerar benefícios econômicos.

82. (CESPE/Contador/DPU/2016) Perdas são decréscimos nos benefícios


econômicos durante o período contábil, portanto não são enquadradas
como despesas, visto que despesas têm origem em atividades usuais da
entidade e perdas, em atividades não usuais.

83. (CESPE/Contador/DPU/2016) Uma das condições para


reconhecimento de receitas é que as despesas incorridas ou a serem
incorridas, referentes à transação, possam ser mensuradas com
confiabilidade.

84. (CESPE/Contador/DPU/2016) Um imóvel arrendado poderá ser


reconhecido como ativo contábil pela empresa arrendatária caso a
entidade passe a controlar os benefícios econômicos esperados desse
bem. 69896290458

Questão Discursiva

85. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/BACEN/2013) Tendo como


base o Pronunciamento Conceitual Básico (R1), redija um texto
dissertativo em atendimento, ao que se pede a seguir.

- Conceitue capital financeiro e capital físico; [valor: 3,00 pontos]


- Discorra sobre o significado de manutenção de capital; [valor: 3,00 pontos]
- Descreva como é feita a determinação do lucro, segundo os conceitos de
manutenção de capital; [valor: 4,00 pontos]

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- Discorra sobre a escolha da base de mensuração para a aplicação dos


conceitos de manutenção de capital. [valor: 2,00 pontos]

Extensão Máxima: 30 linhas

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Questões Comentadas

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
C E C D A A E C E A A
12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.
A C E A D B A A C A A
23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33.
B D D B D C C B D D D
34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44.
C C A E E B C E C B E
45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55.
B B D B D E A A E D B
56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63. 64. 65. 66.
B E C B A E C E C C E
67. 68. 69. 70. 71. 72. 73. 74. 75. 76. 77.
E E C C C C E C E C E
78. 79. 80. 81. 82. 83. 84. 85.
C C A E E C C -

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