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Formação de Básica de Acólitos

2012
Introdução

SNA – Formação Básica de Acólitos


Acólito Aquele que acompanha

Na pessoa do sacerdote
Na celebração dos Mistérios de Deus e Sacramentos
O Acólito acompanha Cristo
Na oração
Como cristão

Ministrante
Aquele que serve

O Acólito serve o Altar da eucaristia

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Liturgia Serviço prestado ao povo | obra pública

Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função


sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais sensíveis significam e, cada
um à sua maneira, realizam a santificação dos homens; nela, o
Corpo Místico de Jesus Cristo - cabeça e membros - presta a Deus
o culto público integral.

Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo


sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, acção sagrada por
excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau,
não é igualada por nenhuma outra acção da Igreja. SC 7

Pela Liturgia da terra participamos, saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada


na cidade santa de Jerusalém, para a qual, como peregrinos nos dirigimos. SC 8

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Alfaias litúrgicas e
Livros litúrgicos

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Os Locais
Altar é o lugar do sacrifício de Cristo e a
mesa onde se celebra a Eucaristia.

Cadeira presidencial é aquela donde o


bispo e o presbítero presidem à celebração,
quando não estão no altar, e na qual se
sentam.
Sacrário ou tabernáculo é o lugar onde se
Ambão é o lugar donde se proclama a guarda o pão consagrado depois da celebração
Palavra de Deus, nas leituras e no salmo da Eucaristia, e diante do qual os fiéis podem
responsorial. orar em silêncio, quando entram na igreja ou
antes de sair dela.

Credência é uma pequena mesa que se coloca


num lugar discreto do presbitério e sobre a
qual, antes da Missa, se põe tudo o que vai ser
preciso nalgum momento da celebração.

Pia Baptismal é o Local onde se ministra o


baptismo

Círio pascal é o círio grande, que se acende


na Vigília pascal, e que simboliza a luz de
Cristo ressuscitado.
Durante o tempo Pascal deve estar junto ao
Ambão, nos outros Tempos litúrgicos junto à
Pia Baptismal.

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Comuns a todos os ministros

Amito é um rectângulo de pano branco que se pode


colocar por debaixo da alva em volta do pescoço,
para cobrir perfeitamente a gola da camisa.
As Vestes
Vestes corais
Alva ou túnica é a veste branca que cobre Sobrepeliz é uma pequena alva
todo o corpo. Lembra a veste baptismal. que se coloca sobre a batina
Cíngulo é o cordão branco com que se aperta a
alva quando ela não se ajusta completamente ao Batina é uma veste própria dos
corpo. clérigos. Também os meninos de
coros usam uma batina vermelha
por baixo da sobrepeliz

Clérigos

Capa de asperges ou
pluvial é uma capa usada
nalgumas celebrações.

Estola é uma peça comprida e


estreita de pano, da cor litúrgica do
dia, que se põe sobre a alva. O bispo
e o presbítero deixam-na cair sobre Dalmática é uma veste Casula é a veste ampla aberta dos Véu de ombros é um véu
o peito, ao passo que o diácono a usa solene, com mangas, que lados e sem mangas. Usam-na o bispo para transportar o Santíssimo
em diagonal sobre o peito, do ombro o diácono pode usar. e o presbítero na Missa. Sacramento ou as relíquias da
esquerdo para o lado direito. Santa Cruz.

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Insígnias Episcopais
Solidéu é uma insígnia dos clérigos.
Normalmente é usada apenas pelos bispos.

Cruz peitoral é uma das


insígnias do bispo.
Pálio é uma tira de pano de lã usada
pelos arcebispos.

Mitra é a insígnia com que os bispos


Báculo é uma espécie de bastão que o cobrem a cabeça em certos
bispo, quando caminha ou quando fala, momentos das celebrações litúrgicas.
segura na mão. Sinal do seu múnus de
pastor

Anel episcopal é uma das insígnias do


bispo. É sinal da fidelidade à Igreja e a
Cristo.

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Cálice é a taça ou o copo onde se
põe o vinho e um pouco de água,
As Alfaias
e se faz a consagração. Lavandas são as coisas necessárias
para que o sacerdote possa lavar as
mãos antes de dar início à Oração
eucarística: a bacia, o gomil (o jarro)
com água e a toalha. São-lhe
Píxide é o recipiente em forma apresentadas pelos acólitos.
de copo no qual se põem as
partículas, e no qual se guardam
no sacrário.
Manustérgio é um rectângulo de pano
branco que serve para o sacerdote
Patena é um recipiente em limpar as mãos.
forma de prato pequeno, onde se
põe o pão que vai ser consagrado.
Sanguinho é um pedaço pequeno de
Galhetas são os dois pequenos pano branco que serve para limpar e
recipientes com o vinho e a água que enxugar o cálice e a patena depois da
os acólitos levam ao altar no Comunhão.
momento da preparação dos dons.
Dobragem do corporal:


Corporal é o quadrado de linho que o 3º/4º
acólito leva da credência para o altar, e
que o presidente estende sobre a toalha 4º/3º
da mesa do Senhor. Serve para aparar
todos os fragmentos que possam cair no
Toalha branca é aquela com que a altar
mesa do altar está coberta. 1º
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Âmbulas dos Santos Óleos são os recipientes em que se guardam os
santos Óleos do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos.

Bandeja de comunhão é o objecto de


metal em forma de bandeja com o qual se
amparam os fragmentos que possam cair
durante a comunhão.

Purificador é um pequeno vaso


Turíbulo é o queimador com água para os ministros da
do incenso. comunhão purificarem os dedos .

Naveta é o recipiente onde


vai o incenso.
Incenso é uma resina granulosa
que, quando se queima, exala um
cheiro aromático. Desperta o
cristão para o divino.

Sinos e Campainhas são os


objectos metálicos que estão na torre
da igreja e cujo som convoca os fiéis Caldeirinha de água benta é
para as celebrações; também servem apresentada ao bispo ou ao presbítero
para o relógio bater as horas. por um acólito. Para este aspergir a
assembleia com água benta

Custódia é um objecto de metal, redondo, onde se coloca a hóstia grande


consagrada, para que os fiéis adorem o Corpo de Cristo. A custódia usa-se na
exposição solene do Santíssimo Sacramento e nas procissões eucarísticas.

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Pálio é um sob céu para cobrir o
Santíssimo ou a relíquia da Santa
Cruz nas procissões.

Lanternas são uns suporte para


transportar as velas no exterior.
Algumas lanternas são também
Umbela é como um chapéu de sol e para o uso interior.
serve para cobrir quem transporta o
Santíssimo dentro da igreja.

Velas são feitas de cera de abelha, acendem-se


Cruz Processional é a cruz que
Castiçal é um suporte de vela e no altar para o iluminar e levam-se acesas nas
se leva nas procissões liturgias.
pode ser levado em procissão. procissões. Lembram-nos a vela do baptismo.

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Livros litúrgicos
Podemos dividir os Livros Litúrgicos em 4 partes:

1.Missale Romanum

2.Pontificale Romanum

3.Rituale Romanum

4.Officium Divinum

Todos os livros litúrgicos têm uma primeira parte que, embora muito pouco conhecida e ainda menos lida, é muito importante. Esta parte,
que antecede a parte ritual, é composta de 5 partes:

1.Apresentação, do livro e é feita pelo bispo presidente da Comissão Episcopal de Liturgia de Portugal da altura em que a edição foi
publicada.

2.Aprovação do livro pelas Conferencias Episcopais ( Portuguesa, Angola e São Tomé, Moçambique e pelos bispos de Bissau e Cabo Verde)

3.Decreto da Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos de confirmação da tradução portuguesa

4.Decreto da Sagrada Congregação do Culto Divino de ordenamento das Leituras da Sagrada Escritura a utilizar na Missa (no caso dos
Leccionários) de revisão dos rituais (nos restantes casos) (em alguns casos há também um decreto de segunda revisão).

5.Preliminares, este é o texto mais longo, mas essencial pois explica o próprio livro, seus conteúdos e o ritual.

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1.Missal Romano
Missale Romanum a.Orações eucarísticas, textos para os concelebrantes
b.Edição popular
i.Dominical
ii.Ferial
2.Leccionário
1.Evangeliário
2.Dominical A
3.Dominical B
4.Dominical C
5.Ferial tempo comum anos impares
6.Ferial tempo comum anos pares
7.Ferial tempo advento, natal, quaresma e Páscoa
8.Santoral
9.Missas rituais, votivas, defuntos e diversas circunstâncias

Estrutura dos Leccionários Dominicais:


Próprio do tempo
Tempo do Advento
Tempo do Natal
Tempo da Quaresma
Tríduo Pascal
Tempo Pascal
Tempo Comum
Solenidades do Senhor no Tempo Comum
Textos comuns
Feriais:
Seguem a sequencia das semanas comuns ou próprias do tempo
Santoral:
Próprio dos Santos (cronológico);
Textos Comuns
Missas rituais, (…):
Missas para diversas necessidades
Missas votivas
Missas dos defuntos

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1. Baptismo das crianças
Rituale Romanum 2.
3.
Celebração do Matrimónio
Exéquias
4. Exorcismos
5. Profissão religiosa
6. Unção dos enfermos e pastoral da cura
7. Iniciação cristã dos adultos
8. Sagrada comunhão e culto eucarístico fora da Missa
9. Penitência
10. Celebração das bênçãos
11. Colectânea de Missas da Virgem Santa Maria
1. Missal
2. Leccionário

Exéquias
Baptismo das crianças 1.Orações antes das exéquias
1.Várias crianças 2.Celebração das exéquias
2.Uma criança 1. Casa do defunto
3.Grande número de crianças 2. Na igreja
4.Baptismo de crianças pelos catequistas na falta do sacerdote ou diácono 3. No cemitério
5.Baptismo das crianças em perigo de morte na ausência de sacerdote ou diácono 3.Exéquias apenas no cemitério
6.Apresentação na Igreja de uma criança já baptizada 4.Exéquias apenas na casa do defunto
7.Textos vários 5.Celebração das exéquias no caso de cremação
6.Exéquias das crianças
7.Textos vários
Celebração do Matrimónio
1.Matrimónio dentro da Missa Iniciação cristã dos adultos
2.Matrimónio sem Missa 1.Ritual do catecumenato em vários degraus
3.Celebração do Matrimónio na presença de um assistente leigo 2.Ritual simplificado da Iniciação Cristã dos Adultos
4.Celebração do Matrimónio entre uma parte Católica e uma 3.Ritual Breve de Iniciação Cristã de um adulto em perigo de morte
parte Catecúmena ou não cristã 4.Preparação para a confirmação e a eucaristia para um adulto
5.Textos vários baptizado em criança que não recebeu catequese
6.Apêndices 5.Ritual da Iniciação Cristã das crianças em idade de catequese
7.Celebração da Bênção dos Noivos 6.Textos vários
8.Bênção dos esposos no Aniversário do Matrimónio 7.Rito da admissão em plena comunhão da Igreja Católica de alguém
já validamente baptizado.

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Pontificale Romanum

1.Ordenação dos Diáconos, Presbíteros e Bispos

2.Consagração das Virgens

3.Bênção dos Óleos dos Catecúmenos e Enfermos


e consagração do Crisma

4.Bênção do abade e da abadessa

5.Confirmação

6.Instituição dos Leitores e Acólitos

7.Dedicação do Altar e da Igreja

Officium Divinum

Liturgia das Horas

a.Tempo do advento e natal

b.Tempo da quaresma e Páscoa

c.Tempo comum semana I a XVII

d.Tempo comum semana XVIII A XXXIV

e.Abreviada (laudes e vésperas)

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Funções e serviços

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Cerimoniário e auxiliares
O Cerimoniário deve combinar a celebração com o presidente e outros ministros: Leitores, Coro, etc.

Em algumas celebrações o Cerimoniário pode pedir a outros acólitos que o auxiliem.


Deve reunir previamente a equipa;
Devem distribuir tarefas;
Devem reunir por equipas de tarefas;
Devem reunir todos os acólitos intervenientes na celebração.

Devem prever e certificar-se que tudo esteja em ordem para a celebração

Coordenar toda a celebração

Devem certificar-se que tudo ficou em ordem após a celebração

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Procissões
Cruciferário
Transporta a cruz processional.
Deve estar pronto para sair da sacristia e do altar logo que seja dado o sinal.
Marca o ritmo da procissão.

Ceroferário
Transporta a vela no castiçal ou lanterna
Acompanha a Cruz, o Evangeliário e Santíssimo Sacramento

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T
N Turiferário
V V Transporta o turíbulo e apresenta-o para o presidente colocar incenso.
Deve preparar atempadamente o turíbulo e mantê-lo aceso toda a
C celebração.
V V Em alguns casos será ele a incensar o presidente e a assembleia.
No final certifica-se da sua limpeza e segurança.
V V
IS IS
A A
A A T
E
D D V V
Cc Cc E
P Procissão do Evangelho

DA DA
B M
T – Turíbulo
N – Naveta
C – Cruz
V – Vela
IS – Irmandade do Santíssimo Naveteiro
A – Acólito
E – Evangeliário Transporta a naveta e apresenta-a ao presidente para este colocar
D - Diáconos
CC – Concelebrantes
incenso no turíbulo.
P – Presidente Acompanha o turiferário, excepto quando este incensa, procissão do
DA – Diáconos Assistentes
B – Báculo Evangelho, etc.
M - Mitra

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Assistentes ao Presidente
Báculo
Tem a guarda do báculo quando este não está com o Bispo
Em alguns casos, entrega e recebe directamente.
Deve saber quando é ou não necessário.
Deve combinar previamente as ocasiões em que o bispo o utiliza.
Se for o caso, ajuda na montagem e desmontagem, com cuidado!

Mitra
Tem a guarda da Mitra quando esta não está com o Bispo
Em alguns casos, entrega e recebe directamente.
Deve saber quando é ou não necessária.
Deve combinar previamente as ocasiões em que o bispo a utiliza.
Tem também a guarda do solidéu, bem como a sua recolha e entrega

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Livro
Apresenta o Missal ou outro livro litúrgico.
Deve saber quando e qual o livro utilizado e em que páginas.
Deve combinar previamente as orações, orações eucarísticas,
bênçãos, etc…

Microfone
Apresenta e regula o microfone do presidente e se necessário dos concelebrantes.

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Acompanhante de Leitores
Se necessário, acompanham os leitores do
início do presbitério ao ambão.
Devem ajustar o microfone ao leitor.

Acompanhantes de oferendas
Podem acompanhar os que trazem as oferendas até ao altar.
Devem ajudar o presidente a receber as oferendas e a coloca-las no altar ou outro lugar apropriado.

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Altar e Credência
Preparação do Altar
Transportam tudo o que é necessário da
credência para o altar e do altar para a
credência.

P
T (S)B G
P – Presidente
T – Toalha
B – Bacia

Lavandas
G – Gomil
S – Sabonete

Apresentam as lavandas na (ou nas) ocasião própria.


A bacia deve ficar ao centro ladeada do gomil e toalha.
Em caso de haver um acólito com sabão fica junto à bacia e
retira-se um pouco após a utilização para dar espaço à toalha.

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Outras funções
Santos Óleos
Apresentam os Santos Óleos ao presidente.
Enfermos – Unção dos Doentes
Catecúmenos e Crisma – Baptismos
Crisma – Crismas (e ordenações, dedicação do altar)

Caldeirinha de Água-benta
Apresenta a caldeirinha para a bênção.
Acompanha o presidente na aspersão.

Outras funções
Há muitas outras funções mas menos específicas e habituais.
(por ex: acólito para levar o pavio e a lanterna para a bênção do Lume Novo, campainhas, etc.)
Todos os acólitos devem estar atentos para o que for necessário e serem capazes de agir com destreza,
simplicidade e discrição…

Nas celebrações litúrgicas, limite-se cada um, ministro ou simples fiel, exercendo o
seu ofício, a fazer tudo e só o que é de sua competência, segundo a natureza do rito e
as leis litúrgicas. SC 28
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O Acólito não é uma figura decorativa
ou um “jarrão de altar”!

Mesmo que não tenha função específica o acólito é sempre um


auxílio para toda a assembleia celebrar os Mistérios da Fé.

A sua postura, atenção e participação na celebração devem


ajudar a que todos louvem o Senhor.
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Preparar uma celebração

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Porquê preparar uma celebração?
Sabermos o que estamos a fazer

?
Sabermos como fazer

Sabermos o que estamos a celebrar


Ajudar a comunidade a celebrar

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Com quem preparar?

Pároco e/ou presidente da celebração


Grupo de acólitos
Grupo coral
Leitores
Monitores
Outros (acolhimento, etc.)

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Bibliografia a utilizar:

Missal Romano
Ritual / Pontifical
Leccionário

IGMR
Cerimonial dos Bispos

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Não esquecer:
Orientador da celebração
“mestre de cerimónias” Conhecer o local
saber o quê e como adaptar
Distribuição de tarefas
Preparar a Sacristia
Preparar o Ambão

Preparar a credência

Preparar a Presidência

Preparar outro local necessário


Fogo novo / baptistério / etc.

Ter um esquema da celebração


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Exemplo de uma celebração:
Celebração do Crisma
 Sacristia
Paramentos para o Presidente e concelebrantes
Turíbulo e naveta
Cruz e velas
 Preparativos
Planta do local
Evangeliário
Ambão
Leccionário
Livro da Oração Universal
Altar
Toalha
Velas
Credência
Ritual do crisma
Âmbula com óleo do Crisma, algodão
Lavandas com sabonete
Cálix
Patena
Píxide
Galhetas
Corporal
Sanguíneo
Lavandas
Livro de concelebrantes
  A Celebração:
Entrada
Como habitualmente
Liturgia da Palavra
Como habitualmente
Depois do Evangelho o bispo senta-se de Mitra e sem báculo
O pároco faz a apresentação dos crismandos
Os crismandos podem ser chamados pelo o nome e dispõe-se diante do bispo ou simplesmente levantam-se
O bispo faz a homilia
Depois da homilia o bispo senta-se de báculo e mitra
O ministro do livro apresenta o ritual do crisma
O bispo interroga os crismandos pedindo-lhes a Profissão de Fé (todos permanecem de pé)
O bispo depõe o báculo e mitra levanta-se e convida à oração
Faz a oração de crismação
Senta-se e recebe a mitra
O acólito da âmbula aproxima-se
Os crismandos aproximam-se do bispo e ajoelham-se o padrinho de pé coloca a mão direita sobre o ombro direito
do crismando e diz o nome deste
O bispo crisma e o crismado e padrinho retiram-se
Entretanto um acólito pode estar a receber os boletins do crisma.
Quando faltarem poucos para serem crismados preparam-se as lavandas com o sabonete
Terminada a crismação o acólito da âmbula retira-se, o bispo lava as mãos
O bispo depõe a mitra e levanta-se
O acólito do livro apresenta o livro da Oração Universal
Terminada a oração o bispo conclui, todos se sentam e o bispo recebe a mitra
Liturgia Eucarística
Como habitualmente
Comunhão
Como habitualmente
Os que foram crismados poderão receber a comunhão nas Duas Espécies
Ritos finais
Depois da oração o bispo recebe a mitra e inicia a bênção final
Será usada o bênção própria
Como habitualmente

Esquema da celebração
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Presidência
Altar
Acólitos
Ambão
7 B P 8

4 56 3 Lugares de comunhão
Crismandos B- Bispo
e padrinhos P- Pároco

Planta do local
1a8

12

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Esquema da celebração
 Preparativos

• Sacristia • Credência
1. Paramentos para o Presidente e 1. Ritual do crisma
concelebrantes 2. Âmbula com Óleo do Crisma,
2. Turíbulo e naveta algodão
3. Cruz e velas 3. Lavandas com sabonete
4. Evangeliário 4. Cálix
• Ambão 5. Patena
1. Leccionário 6. Píxide
2. Livro da Oração Universal 7. Galhetas
8. Corporal
• Altar 9. Sanguíneo
1. Toalha 10. Lavandas
2. Velas 11. Livro de concelebrantes

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 A Celebração:
1.Entrada
1. Como habitualmente
2.Liturgia da Palavra e Crisma
1. Como habitualmente
2. Depois do Evangelho o bispo senta-se de Mitra e sem báculo
1. O pároco faz a apresentação dos crismandos
2. Os crismandos podem ser chamados pelo o nome e dispõe-se diante do bispo ou simplesmente levantam-se
3. O bispo faz a homilia
4. Depois da homilia o bispo senta-se de báculo e mitra
1. O ministro do livro apresenta o pontifical do crisma
2. O bispo interroga os crismandos pedindo-lhes a Profissão de Fé (todos permanecem de pé)
3. O bispo depõe o báculo e mitra levanta-se e convida à oração
4. Faz a oração de crismação
5. Senta-se e recebe a mitra
6. O acólito da âmbula aproxima-se
7. Os crismandos aproximam-se do bispo e ajoelham-se o padrinho de pé coloca a mão direita sobre o ombro
direito do crismando e diz o nome deste
8. O bispo crisma e o crismado e padrinho retiram-se
9. Entretanto um acólito pode estar a receber os boletins do crisma.
10. Quando faltarem poucos para serem crismados preparam-se as lavandas com o sabonete
11. Terminada a crismação o acólito da âmbula retira-se, o bispo lava as mãos
5. O bispo depõe a mitra e levanta-se
1. O acólito do livro apresenta o livro da Oração Universal
2. Terminada a oração o bispo conclui, todos se sentam e o bispo recebe a mitra
3.Liturgia Eucarística
1. Como habitualmente
4.Comunhão
1. Como habitualmente
1. Os que foram crismados poderão receber a comunhão nas Duas Espécies
5.Ritos finais
1. Depois da oração o bispo recebe a mitra e inicia a bênção final
1. Será usada o bênção própria
2. Como habitualmente

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Pequena Biblioteca do
Grupo de Acólitos

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Magistério da Igreja:
Enquirídio dos Documentos da Reforma Litúrgica (EDREL), ed. SNL, 1998
Instrução Geral ao Missal Romano, ed. SNL, 3ª ed. Típica, 2003
Catecismo da Igreja Católica, ed. Gráfica de Coimbra, 1993
Cerimonial dos Bispos, ed CEP, 2º ed, 2010
Concílio Ecuménico Vaticano II, ed. A. O. / Sacrosanctum Concilium. Ed. SNL

Manuais de Acólitos e livros específicos para Acólitos:


Cordeiro. José de Leão, O livro do acólito, ed SNL, 2004
Araújo, Silva, Ao serviço do Altar, ed. Franciscana, 2009
Padrós, Jaume González, O livro do acólito, ed. Paulinas, 2001
Deretti, Adson Adolfo, Encontro de Acólitos, ed Paulinas, 2008

Estudos Litúrgicos:
Lligadas, Josep, Celebrar o Ano Litúrgico, ed Paulinas, 2001
Lligadas, Josep e Gomis, Joaquim, A Missa Dominical passo a passo, ed. Paulinas, 2002
Aldazábal, José, Dicionário elementar de Liturgia, ed. Paulinas, 2007
Boletim de Pastoral Litúrgica
Os Ministérios na Liturgia, IV ENPL, ed SNL
Outros livros de interesse directo para acólitos:
Lligadas, Josep, O livro do sacristão, ed. Paulinas, 2005
Lligadas, Josep, O leitor e o animador, ed. Paulinas, 2000
Carvalho, Gabriela; Almeida, Anabela, Vade-mécum, Preservação do Património histórico e artístico das igrejas, ed. CEP, 2007

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Santos Patronos
dos Acólitos

SNA – Formação Básica de Acólitos


S. Tarcísio
Padroeiro internacional dos Acólitos

Tarcísio nasce e vive em Roma na segunda metade do séc. III

Inserido na comunidade cristã serve a comunidade como acólito

Tarcísio é chamado a levar a Eucaristia aos condenados à morte

No caminho é abordado por um grupo de pagãos, é apedrejado e


morre sem largar a Eucaristia

Aceita todo o serviço mesmo os mais difíceis, alguns adultos não


aceitaram a tarefa de levar o Senhor aos prisioneiros
Para Tarcísio o Pão Sagrado é mais precioso que a sua própria vida
Tarcísio morre por transportar o Senhor da Vida e com Ele se
configura no martírio

SNA – Formação Básica de Acólitos


Como me empenho nos serviços que me
são pedidos?

Como vivo a Eucaristia?

Seria capaz de dar a minha vida,


morrer, por Cristo?

Qual é o bem mais precioso da minha vida?

SNA – Formação Básica de Acólitos


Beato Francisco Marto
Padroeiro Nacional de Acólitos
Nasce em Aljustrel, Fátima no ano de 1908 de famílias simples
Em 1916, acompanhado de sua irmã Jacinta e sua prima Lúcia,
aparece-lhe um Anjo
Em 1917 Nossa Senhora aparece aos três pastorinhos

Morre em Abril de 1919, doente de “Gripe espanhola”

As Aparições de Nossa Senhora indicam um caminho para se chegar a Cristo


Ele sente-se uma oblação a Deus como reparação
Francisco dá tempo a Deus na oração e na contemplação
Apesar da contemplação, a atitude de Francisco é de entrega e serviço
Cristo Sacramentado é o centro da sua vida
SNA – Formação Básica de Acólitos
Como acólito, como me deixo interpelar
pelo Beato Francisco Marto?

Sinto que a contemplação me leva ao


serviço?

Na minha missão de acólito entrego-me a


uma vida de oração?

Cristo Sacramentado é central na minha vida?

SNA – Formação Básica de Acólitos


SNA – Formação Básica de Acólitos Elaborado e apresentado por Pe. Luís Leal

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