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IM.O&M.

018 – Emissão de Ordem de Serviço


Rev.:00 Data: 25.04.12 Página 2 de 9

Instrução de Manutenção – IM: Método específico de realizar a seqüência de operação de um


trabalho, estruturado previamente, objetivando transmitir ao executor, de forma clara e
inequívoca, todos os passos a serem seguidos, os riscos envolvidos, as medidas preventivas a
serem tomadas, os recursos materiais e humanos necessários e outras informações pertinentes,
de modo a proporcionar a execução do trabalho com qualidade e segurança.
Analise Preliminar de Riscos – APR: É o processo pelo qual é feito um estudo e reflexão,
durante a fase de preparação do programa de execução, dos riscos pessoais que estarão ou
poderão estar presentes na execução dos trabalhos. O objetivo é criar o hábito de verificar os
itens de segurança auxiliando na prevenção dos acidentes e no planejamento das tarefas
enfocando os procedimentos de segurança. A equipe somente iniciará as atividades após a
identificação de todos os riscos, e medidas de controle e após concluir o respectivo planejamento
executivo das atividades.
Trabalho em Instalação desenergizadas: Trabalho executado em instalações de Baixa, Média
ou Alta Tensão desenergizadas, nas proximidades, ou não, de outras instalações energizadas,
devendo constar claramente no procedimento de execução os limites de cada área, Área
seccionada, Área Protegida e Área de Trabalho.
Área Seccionada: Circuito liberado para intervenção devendo ser descrito no procedimento de
execução os pontos de começo e término dessa área com descrição das chaves seccionadoras
que a define.
Área Protegida: Área delimitada pelos pontos de aterramento temporário. Deverá ser descrito no
procedimento de execução os pontos de aterramentos temporários.
Área de Trabalho: Área criada dentro da área protegida que é a delimitada pela colocação dos
aterramentos temporários, com bloqueio prévio dos dispositivos de disjunção e seccionamento,
verificação da ausência de tensão e sinalização devida. Nos casos de impossibilidade de criação
da área de Trabalho interna à Área Protegida e sob prévia análise e justificativa, poderá ser
aceita a criação da Área de Trabalho coincidente com a Área Protegida.
Zona de Risco: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive
acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação
só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos
apropriados de trabalho (anexo A).
Zona de Controlada: Em torno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de
dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
profissionais autorizados (anexo A).
Trabalho em Proximidade: Trabalho executado nas proximidades de instalações de Baixa,
Média e Alta tensão energizada, onde o solicitante, mediante avaliação no local de execução das
atividades constata não haver quaisquer riscos de choque elétrico ou abertura de arco voltaico ao
pessoal executante.
Distância de Segurança: É o afastamento mínimo a ser mantido, no ar, entre a parte energizada
e o homem, manipulando instrumentos ou ferramentas sem risco de descarga elétrica (anexo B).
Relatório Diário de Operações – RDO: É o documento de registro das rotinas operacionais do
COSF como comunicação estabelecida, estado operacional das turbinas e manobras do SEP.
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Equipamento de Proteção Individual – EPI: todo dispositivo ou produto, de uso individual


utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e
a saúde no trabalho.
Equipamento de Proteção Coletiva – EPC: É todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel
de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores
usuários e terceiros.
Voz sobre IP – VoIP: É a tecnologia que torna possível a realização de conversações telefônicas
utilizando a infra-estrutura de redes de dados IP (internet).
Dossiê: Coleção de documentos relativos a um processo. A OS é o documento mestre para a
reunião e arquivamento dos registros gerados em uma intervenção.
Cenário de contingência: é a condição operacional estabelecida após ocorrência de uma falha
de um componente do sistema e classificada pela atuação das funções de proteções dos
elementos de controle. Os cenários de contingencias são definidos na IO.O&M.019.
Cenário de contingência: é a condição operacional estabelecida após ocorrência de uma falha
de um componente do sistema e classificada pela atuação das funções de proteções dos
elementos de controle. Os cenários de contingencias são definidos na IO.O&M.019.
Ordem de serviço: é o documento que define e autoriza a realização de determinada tarefa. Em
atendimento a NR-10 deve ser emitida para serviço especifico e “... aprovadas por trabalhador
autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de
trabalho a serem adotados...”.
Relatório de Serviço: é um registro da manutenção onde registramos o detalhamento da tarefa
realizada, citando equipe de trabalho, componentes da equipe.

4. Responsabilidade

4.1. Técnicos de O&M


4.1.1.Emitir as Ordens de Serviço Programadas.
4.1.2. Executar ou supervisionar a execução das atividades realizadas por subcontratados.
4.1.3.Arquivar em dossiê todos os registros gerados na ocorrência

4.2. Centro de Operação e Supervisão de Fortaleza – COSF


4.2.1.Emitir as Ordens de Serviço Emergencial.
4.2.2.Enviar OS gerada para lista de distribuição (aprovadores e executores) comunicando e
solicitando aprovação para execução da OS.
4.2.3.Executar manobras para liberação/ normalização de instalações em falha conforme
procedimentos de execução definidos para cada cenário de contingência.
4.2.4. Emitir relatórios da condução das ocorrências.
4.2.5.Arquivar em dossiê todos os registros gerados na ocorrência

4.3. Supervisores
4.3.1.Aprovar execução de OS programada que não implica em desligamento e OS
emergencial emitida pelo COSF (recomposição do sistema).
4.3.2.Aprovar os serviços executado.
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4.4. Gerentes
4.4.1.Aprovar execução de OS programada que implica em desligamento e OS emergencial
emitida pelo COSF (recomposição do sistema).

5. Recurso Necessário

5.1. Homem X Hora


5.1.1. Hum técnico.
5.1.2.Estimativa de duração: 5 min.
5.1.3.HH total: 5min.

5.2. Comunicação
5.2.1.Telefonia fixa, móvel, voIP ou rádio comunicador.

5.3. Ferramentas, Equipamentos, Insumos e Subcontratados


Não aplicável

5.4. EPIs e EPCs


Não aplicável
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6. Descrição do Procedimento

6.1. Ordem de Serviço: Fluxo para Emissão e Aprovação – Ocorrências Programadas e Emergenciais

Legenda: ORDEM DE SERVIÇO

Início do Fluxo

Finaldo Fluxo
PROGRAMADA Identificar o EMERGENCIAL
Execução de Tipo de
Processo Ocorrência
Responsável Pela Emissão: Técnico da Instalação conforme programa da Manutenção.
Responsável Pela Emissão:
Decisão COSF(Operador do turno)

Conector
Fluxo
Aprovação Automática após o envio por e-mail do Formulário preenchido para os detinatários (aprovadores e executores) e resposta por e-mail ou tele

SIM Implica NÃO


Desligamento?

Resp. Aprovação: Resp. Aprovação:


Gerente O&M Supervisormanobras
Executaras da Planta para isolar componetes afetados, reestabelecendo os demais componentes .
Solicitar apoio do operacinal do parque informando o número de Ordem de Serviço aberta e detalhamento da mesma.

Resp. Execução/ Acompanhamento: Operacinal do Parque executa ou supervisiona subcontratado. SIM


Necessário Intervenção da
equipe de Manutenção?

NÃO

Resp. Execução:
COSF, com participação do
operacional da instalação quando
houver contingente na mesma.

Arquivamento (em Dossiê):


A Ordem de Serviço deve ser aquivada com todos os registros gerados na ocorrência (APR, PA, Lista de Inspeção, Programa de Manobras, etc).
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6.2. Instruções de Preenchimento Form 029 - Ordem de Serviço

Campo Orientação de Preenchimento


1 Identificar o departamento responsável/ Identificar o emissor da OS.
2 Codificação da OS: (nome abreviado de site com 3 caracteres) - (número
sequencial OS)/(ano com 4 caracteres).
3 Razão Social da Instalação seguido do CNPJ.
4 Endereço da instalação contendo logradouro, localidade, município, UF e
CEP.
5 Declarar a data de emissão e informar a data programada para execução.
6 Identificar o serviço a ser realizado. Sinalizar manutenções Preventiva.
Realçar em amarelo para fácil visualização.
7 Identificar o responsável pela execução do serviço.
8 Identificar o responsável pela aprovação da OS.
9 Sinalizar à necessidade de DESLIGAMENTO na execução da atividade.
10 A equipe executora preenche as datas conforme realizado, referente
abertura e fechamento da OS.
11 Listar documentos de execução.
12 Declarar resumidamente a atividade programada.
13 Informar corpo técnico responsável pela execução, declarando nome e
função.
14 Declarar observações referentes à programação da atividade.
15 PREENCHIMENTO EM CAMPO: assinalar conforme realização da APR,
tecer comentário conforme necessário.
16 PREENCHIMENTO EM CAMPO: Fazer fechamento da atividade informando
a numeração sequencial dos Relatórios de Serviço aplicados.
17 PREENCHIMENTO EM CAMPO: Atribuição de responsabilidade na
execução da OS.
Atenção: todos os campos devem ser preenchidos ou marcados com um traço
caso o mesmo seja não aplicável à atividade.
FO 255 – Ordem de Serviço
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7. Documentos de Referência
FO 255 - Ordem de Serviço Rev00
FO 252 - Relatório de Serviço Rev00
IO.O&M.027- ESTRURA DE OPERAÇÃO E SUPERVISÃO REMOTA DE USINA EÓLICA Rev01.
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

Rev. Natureza das Alterações Data


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8. ANEXO

8.1. Anexo A – Esboço dos raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.

8.2. Anexo B – Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.


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Anexo A – Esboço dos raios de delimitação de zona de risco, controlada e livre

Zona de risco, controlada e livre

ZL Quaisquer pessoas.

ZC Profissional habilitado, qualificado, ou capacitado sob supervisão de alguém qualificado.

ZR

PE
Profissional que interage com o ponto energizado deve atender a uma ordem de serviço e seguir Procedimentos Técnicos (Operacionais) e Instruções Técnicas defini

Superficie construída com material resistente e dotada de dispositivos e requisitos de segurança. Barreira devidamente configurada.

Anexo B – Tabela de raios de delimitação de zona de risco, controlada e livre

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