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PROCEDIMENTO EXECUÇÃO DE
Revisão: 00
DISPOSITIVOS DE DRENAGEM
Data: 08/02/2020

Identificação: CETS/PI-0B-0007

Tipo: PROCEDIMENTO INTERNO

Histórico do Documento
Data Revisão Motivo da Revisão Elaboração Revisão Aprovação
Marcelo
08/02/20 00 Emissão inicial Silvia Paixão Vinicius Batisti
McFadden

Este documento é de propriedade da SETA ENGENHARIA SA.

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SUMÁRIO
1. OBJETIVO ......................................................................................................................................3
2. ABRANGÊNCIA ..............................................................................................................................3
3. DOCUMENTOS RELACIONADOS .................................................................................................3
4. DEFINIÇÕES...................................................................................................................................3
5. DESENVOLVIMENTO .....................................................................................................................3
5.1 Serviços preliminares .................................................................................................................3
5.2 Escavação e Compactação ........................................................................................................5
5.3 Lançamento de Concreto ................................................................ Erro! Indicador não definido.
6. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................7
6.1 Qualidade ...............................................................................................................................7
6.2 Controle Tecnológico ............................................................................................................7
6.3 Encarregado ...........................................................................................................................8
7. FORMALIZAÇÃO DO DOCUMENTO .............................................................................................8
8. REGISTROS RELACIONADOS ......................................................................................................8

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1. OBJETIVO

Determinar os procedimentos e cuidados para execução do sistema de drenagem do Complexo Eólico


Folha Larga.

2. ABRANGÊNCIA

Esse procedimento deverá ser cumprido por toda a equipe de campo tanto da Seta quanto de terceiros
no Complexo Eólico Folha Larga.

3. DOCUMENTOS RELACIONADOS

• S3/MI-0G-0001 – Manual Integrado de Gestão


• CEFL/PQ-GQ-0001 – Plano da Qualidade da Obra
• ERBR-ENG-DC06 - Caderno de Encargos - BOP Civil;
• Projeto de drenagem.

4. DEFINIÇÕES

Material de 1° categoria Solos, em geral sedimentares ou residuais, seixo rolado


ou não que tenham um diâmetro máximo inferior a 0,15
m independente do teor de umidade apresentado pelo
material.

5. DESENVOLVIMENTO

5.1 Serviços preliminares

As atividades para execução do sistema de drenagem só poderão ser iniciadas após a marcação
topográfica.
Serão utilizadas estacas de madeira para marcação.
5.2 Limpeza superficial

A área de trabalho será previamente limpa, sendo retirados materiais, equipamentos e objetos de
qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução
de serviços.

Será feita limpeza superficial do terreno eliminando, com auxílio de ferramentas manuais ou mecânicas,
a vegetação rasteira e outros tipos de materiais presentes.

Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação serão
escorados.

Os materiais provenientes desta limpeza serão coletados, segregados e destinados

5.3 Escavação

Antes de iniciar a escavação, será feita pesquisa de interferências, para que não sejam danificados
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quaisquer eletrodutos e caixas existentes próximas da área de escavação.

Após esta análise deve ser feita a sinalização da área de forma a garantir a segurança de funcionários,
bem como a obrigatoriedade do uso de EPI’s pelos funcionários envolvidos nos serviços.

As cavas para reservatórios de água, redes e outras partes da obra serão executadas de acordo com
as indicações de projeto, natureza do terreno encontrado e volume do material a ser deslocado.

As escavações conterão sempre que necessário o escoramento e esgotamento de água de forma a


permitir a execução a céu aberto.

As escavações serão protegidas contra a ação de água superficial ou profunda mediante sistema de
drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol freático.

A profundidade e as dimensões das escavações serão as definidas em projeto.

Os materiais retirados da escavação serão depositados na lateral da vala a uma distância superior à
metade da profundidade da mesma medida, a partir da borda do talude, sinalizada com placas de
identificação atendendo a requisitos de segurança do trabalho.

As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade disporão de
escadas ou rampas colocadas próximas aos postos de trabalho a fim de permitir, em caso de
emergência, a saída rápida dos trabalhadores.

Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) terão estabilidade
garantida.

As escavações terão sinalização de advertência e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.

5.3.1 Escavação mecânica de valas a céu aberto até 1,25m

O equipamento deverá ser utilizado para escavação (retroescavadeira ou escavadeira hidráulica) após
inspeção de segurança. Será posicionado sempre que possível no sentido longitudinal à escavação e o
caminhão para expurgo do material escavado posicionado ao lado da vala. O caminhão para expurgo
imediato do material inaproveitável ou excedente tem por finalidade evitar o acúmulo de materiais nas
“bordas” da escavação, reduzindo assim os riscos de desmoronamento.

Depois de verificada a profundidade de escavação atingida, serão efetuados ajustes manuais e


regularização do fundo da vala, para garantir a qualidade e nivelamento da escavação e assim liberar o
assentamento de tubulações ou outros serviços no interior da escavação.

5.3.2 Escavação mecânica de valas a céu aberto acima de 1,25m

Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco
centímetros) terão sua estabilidade garantida por meio de estruturas de escoramento.

Somente após a conclusão do escoramento, poderão ser indicados os serviços de regularização/ajustes


no fundo da escavação, garantindo assim a segurança dos operários.

5.3.3 Escavação manual de valas até 1,25m

De acordo com a norma vigente as escavações até 1,25 metros de profundidade serão escavadas sem
escoramento com terreno taludado (1:1).

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Inicia-se o serviço abrindo a vala com a picareta e retirando com a pá lateralmente todo material
escavado sendo o fundo da vala nivelado com a enxada para recebimento dos dutos/tubos. Após chegar
à altura prevista em projeto, conferir com a trena ao longo do trecho escavado para padronização.

5.3.4 Escavação manual de valas acima de 1,25 m

As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem
dispor de escadas ou rampas colocadas próximas aos postos de trabalho a fim de permitir, em caso de
emergência, a saída rápida dos trabalhadores.

As escavações além de 1,25m de profundidade serão taludadas ou protegidas com dispositivos


adequados de contenção.

5.4 Drenagem Superficial

5.4.1 Escavação e Compactação

Tomando por referência as estacas instaladas pela topografia, deverá ser esticada uma linha para
direcionar o correto corte da vala. A escavação será feita de forma mecânica, utilizando uma
retroescavadeira.
Após a abertura mecanizada da vala, será aplicado solo de 1º categoria para preparação da base onde
será lançando o concreto.
Deverá ser observada a inclinação de projeto para evitar locais com acumulo de água.
O solo para regularização deverá ser umedecido e compactado. Não deverá ser encontrado raízes,
plástico, papel, torrões de terra, pedras soltas no leito dos dispositivos.
As formas serão posicionadas de metro em metro para sarrafear o concreto.
O bordo das canaletas e sarjetas não podem invadir o acesso de modo a diminuir sua largura útil de
projeto.
5.4.2 Canaletas em Concreto - Retangulares e Trapezoidais

As canaletas em concreto deverão ser implantadas nos locais definidos em projeto.


Após a escavação da canaleta com as dimensões e inclinação definida em projeto, será implantada a
manta geotêxtil fixada com grampos de fixação e posteriormente a colocação de pedra de mão.
Em especial, devem ser garantidas as características dimensionais de declividade longitudinal, para
assegurar a capacidade de vazão considerada no projeto.
Na execução da concretagem, deverão ser obedecidos os critérios do Procedimento de Execução
Concretagem CETS-PI-0B-0001-01 - Plano de Concretagem
Durante a execução da canaleta a equipe de topografia deverá estar de prontidão verificando a
inclinação indicada em projeto.
5.4.3 Dissipadores
Os dissipadores de energia devem ser moldados in loco, obedecendo às seguintes etapas executivas:
Escavação e regularização do terreno, de forma a proporcionar a conformação prevista no projeto-tipo
adotado;
Deposição dos materiais escavados em pontos próximos ao local de execução dos dispositivos;
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Compactação da superfície resultante da escavação;


Instalação das formas laterais, de maneira a permitir o bom acabamento do dispositivo;
Umedecimento das formas, base ou terreno, previamente ao lançamento do concreto;
Lançamento, espalhamento e vibração mecânica do concreto;
Retirada das formas, após um período de cura mínimo de 3 dias;
Preenchimento da caixa com pedra-de-mão.

5.5 Drenagem Profunda

Tomando por referência as estacas instaladas pela topografia, deverá ser esticada uma linha para
direcionar o correto corte da vala. A escavação será feita de forma mecânica, utilizando uma
retroescavadeira.
O material da fundação do bueiro deverá ser compactado a 90% do proctor normal, deverá ser
apresentado um ensaio por bueiro para comprovar essa compactação.
Após o ensaio será executado um berço de 15 cm de areia para posicionamento do tubo de PEAD.
O preenchimento lateral para aterro do bueiro será com material de 1º categoria, o qual será aplicado
até ultrapassar 15cm do topo do tubo de PEAB. O recobrimento final será o pavimento que seguirá as
especificações do projeto de terraplenagem.

Abaixo detalhe do bueiro.

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As alas dos bueiros serão executadas conforme projeto.

Em acessos externos onde há fluxo continuo de veículos, os bueiros serão executados em duas etapas.
Primeiramente escava um lado do acesso, instala o bueiro, aterra e logo realiza o outro lado. Deverão
ser tomados todos os cuidados quanto a segurança, instalando dispositivos de sinalização e utilizando
o material da escavação para executar uma leira na lateral do fluxo da pista em atividade.

O material utilizado na primeira etapa do aterro será areia natural de granulometria média a fina.

A segunda etapa do aterro terá seu material proveniente de jazidas ou caixas de empréstimo com prévio
estudo de caracterização, sendo os mesmos tratados in loco.

5.6 Aterro

5.6.1 Execução Aterro 1º Etapa

Após a escavação do local, deverá ser aplicada areia no fundo da cava de modo a formar um colchão.
Este colchão deverá ser saturado e compactado com placa vibratória para o adensamento do material.

Posteriormente a instalação do tubo de canaflex será realizado o aterro com de areia natural.

A primeira camada deverá possuir 40 cm de espessura e não deverá ser compactada para não haver
danificação do tubo de canaflex. As demais camadas deverão ter no máximo 30 cm, e serão realizadas
até ultrapassar 35 cm da superfície do canaflex. Tais camadas serão saturadas e compactadas com
placa vibratória.

As inspeções para liberação das camadas serão realizadas de forma visual por equipe especializada
em controle tecnológico.

4.3 Execução Aterro 2º Etapa

Após o aterro com areia, será aplicado material proveniente das jazidas ou caixas de empréstimo.

O processo será realizado em camadas que não deverão exceder 25 cm após a compactação. As
camadas serão compactadas com rolo pé de carneiro e o controle executado será através da densidade
in situ.

6. RESPONSABILIDADES

6.1 Qualidade

São responsabilidades da qualidade, perante a esse procedimento:

• Acompanhar as atividades de drenagem.

6.2 Controle Tecnológico

São responsabilidades do Controle Tecnológico, perante a esse procedimento:

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• Coletar concreto para rastreabilidade;


• Executar os ensaios de consistência e resistência;
• Emitir os relatórios nas idades estabelecidas.

6.3 Encarregado

São responsabilidades do Encarregado, perante a esse procedimento:

• Acompanhar as atividades conforme o procedimento;


• Fazer cumprir o procedimento por todos os envolvidos na atividade;
• Relatar para o engenheiro de produção da área e para o gestor de produção qualquer desvio
ocorrido na atividade.

6.4 Topografia

São responsabilidades da topografia :


• verificação da locação, nivelamento e alinhamento, obedecendo as tolerâncias admissíveis em
relação ao projeto.
• Marcar o eixo da rede, bem como a profundidade a ser escavada, obedecendo ao caimento
indicado em projeto.
• Marcar as referências de nível correspondentes, conforme indicado em projeto. Sugere-se a
marcação de pontos intermediários preferencialmente.
• Definir a largura de escavação, marcando-se no terreno os seus limites para orientação do
operador da máquina.
Encontrando-se interferências, é feito um levantamento topográfico e cadastral que deve ser
apresentado à Fiscalização, para que sejam tomadas as providências necessárias.

7. FORMALIZAÇÃO DO DOCUMENTO

Este documento foi desenvolvido e aprovado pela SETA ENGENHARIA S.A. e todos os funcionários
envolvidos com a execução deste procedimento devem ser informados a seu respeito e zelar pelo seu
fiel cumprimento.

8. REGISTROS RELACIONADOS

Recuperação, Tempo de
Identificação do
Nº do Formulário Disposição Armazenamento Retenção e
Registro
e Proteção Descarte
FOR-CETS-033 Check List de Física e eletrônica Eletrônico: Físico:
Drenagem Amplidrive – Durante a obra
Terra Santa S3 Eletrônico:
Física: pasta da Permanente
Qualidade

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