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Obstáculo (Base Conceitual)

INOVAÇÃO

Figura 1 - Inovação
Imagem retirada do Google Imagen

O que é inovar? Para que serve? Por que precisamos? Existe uma fórmula secreta para
obtê-la?

Bem, o que dizer sobre inovação? Se começarmos pelo significado,


encontraremos vários termos, dentre os quais podemos destacar: tornar novo, renovar,
introduzir novidade, encontrar soluções. Neste contexto, não existe fórmula secreta ou
mágica para que isso ocorra, parte de uma decisão de pesquisar, estudar e modificar.
Mas, porque inovar? Estamos diante de um cenário nunca visto antes! As
mudanças que se seguem advindas da globalização e revolução tecnológica deixam um
vácuo cada vez maior ante o ensino tradicional, que ainda vigora de maneira
predominante em nosso país.
Hoje, o acesso à informação e a educação, estão bem mais facilitados, e estas
mudanças, ao mesmo tempo em que trouxeram aproximação dos sujeitos com a
informação em tempo real e modificaram a forma de se enxergar o mundo, agora
também trazem a dificuldade de se peneirar o conteúdo que elas carregam; e o
professor, que antes era visto como o detentor do conhecimento passou a concorrer com
diversos atrativos, além de, não conseguir acompanhar a divulgação de todas estas
informações.
Isto confirma o fato de que a educação não ocorre de uma única maneira, ou, em
um espaço restrito, antes, ela tem várias perspectivas e pode acontecer de inúmeras
formas.
Desta forma, percebe-se que para o sucesso do professor, é necessário que,
antes, ele desenvolva em si próprio, conhecimentos, saberes e competências necessárias
para esta mudança paradigmática.
Gosto da imagem acima! Ela destaca uma realidade que ás vezes não nos damos
conta de primeira: a mobilização, sair do estado de lâmpada apagada para acesa. É uma
tomada de consciência, de que algo precisa ser modificado e a atitude de sair daquele
estado, “inovar”.
Se não inserirmos em nosso currículo e conteúdos a lida com as novas
tecnologias, bem como, o incentivo a pesquisas, a criação de outras pontes que com ela
dialoguem, logo, não estará se cumprindo o nosso papel social, antes, abriremos
margem para que haja um maior afastamento entre professor e aluno e a não efetivação
do processo de ensinagem.
O professor não pode ficar a inércia dos fatos que o rodeiam, nesta perspectiva, a
sala de aula precisa ser vista como um espaço onde haja a elaboração de perspectivas
comuns, participação conjunta, troca de experiências e conhecimentos, ter links com a
realidade, e a intermediação entre a teoria e a prática. É preciso que haja um espaço de
relacionamento e que este seja apaixonante, transformador, que desafie a capacidade de
raciocínio de seus alunos, que forneça debates e análises .
Paulo Freire (1996) à tempos já dizia que o educador precisa saber que “ensinar
não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua
construção”. Desta forma meus caros amigos, se antes “podíamos” levar o ensino de
maneira relaxada e vertical, hoje, este método não tem espaço, pois não cabe no mundo
em que vivemos.
Inovar é preciso!

Thainná Nunes Marques de Pina e Silva

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