Este documento discute as características da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Apresenta a definição de alfabeto e destaca que Libras não usa um alfabeto, mas sim uma estrutura própria com parâmetros como configuração manual e locação. Também discute a importância de se dominar primeiros vocábulos e observação dos parâmetros da língua para comunicação.
Descrição original:
Letras Libras Faculdade Única. Estudo dirigido de Língua Brasileira de Sinais I
Este documento discute as características da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Apresenta a definição de alfabeto e destaca que Libras não usa um alfabeto, mas sim uma estrutura própria com parâmetros como configuração manual e locação. Também discute a importância de se dominar primeiros vocábulos e observação dos parâmetros da língua para comunicação.
Este documento discute as características da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Apresenta a definição de alfabeto e destaca que Libras não usa um alfabeto, mas sim uma estrutura própria com parâmetros como configuração manual e locação. Também discute a importância de se dominar primeiros vocábulos e observação dos parâmetros da língua para comunicação.
Nome do/a aluno/a: Simone Aparecida dos Santos Silva
Curso: Segunda Graduação: Letra Libras p/ Licenciados Disciplina: Língua Brasileira de Sinais I Tutor/a: Cristiane Dias Souza Campos
É relevante ressaltar que algumas línguas possuem alfabeto. Segundo
Santos (2021) temos a definição de alfabeto como: Um conjunto de sinais gráficos que conhecemos como LETRAS, as quais devidamente ordenadas formam uma palavra. Esses sinais gráficos representam os sons ( fonemas). Existem diversos tipos de alfabeto pelo mundo (latino, grego, georgiano, etc.) Vale lembrar que nem todas as línguas utilizam o alfabeto, a exemplo da língua chinesa que usa um sistema de escrita em logografia. (SANTOS, p. 21, 2021).
Importa destacar que dominar o uso do alfabeto manual ou datilológico,
por ser feito com os dedos (SANTOS, 2021), não significa que é ser fluentes em Libras. Esta, de acordo com Gesser (2009) tem uma estrutura própria da língua e há uma ausência na formulação de vocábulo (sinal) em Libras, utilizando apenas a unificação de configurações digitais que representam letras ou números em português. Para se iniciar uma conversação em Libras é primordial dominar os chamados primeiros vocábulos ( SANTOS, 2021). Para este autor, esses são sinais de cumprimento, saudações, nome próprio, sinais que envolvem todo contexto temporal de anuidade, idade, alguns verbos sinônimos /antônimos e adjetivos básicos. Partindo-se desses conhecimentos de vocábulos, e agregando-se a observação dos parâmetros da Língua de Sinais, pode-se estabelecer uma boa, contextualizada e compreensiva comunicação (QUADROS 2008). Segundo esta autora os parâmetros da Língua de Sinais são: configuração de mão; ponto de articulação ou locação; movimento; orientação e expressões não manuais. Eles formam, assim, os níveis linguísticos em Libras, que na verdade são componentes gramaticais de uma língua: níveis fonéticos - fonológicos, morfológico e sintático (RODRIGUES, VALENTE, 2011). Stokoe (1960) comprovou que a Língua de Sinais também possuía tais estruturas linguísticas comuns a outras línguas (SANTOS, 2021). Por fim, diversos linguistas, de acordo com Santos (2021) que estudam a Língua de Sinais como (ARAÚJO, 2013; FELIPE, 1989; FERREIRA-BRITO, 1995; QUADROS, 1999, 2008; QUADROS e KARNOPP, 2004) reconhecem que existem várias formas de combinação para ordenação frasal em Libra de sujeito (S), objeto (O) e verbo (V). Destarte, estes linguistas coadunam que a mais utilizada e predominante é a S.V.O. ( sujeito + verbo + objeto). Neste prelo, como em qualquer língua um dos primeiros passos para que uma boa conversação nasça, é estar motivado para aprendê-la, praticá-la e divulgá-la como língua.