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Abstract. This paper aims at the reflection about interpreting the biblical text
into sign languages, considering the importance of theories on translation,
analyzing to what extent they can be applied to the reality of the interpreter of
sign languages in general and more specifically the LIBRAS (Brazilian Sign
Language) interpreter’s responsibility in the transmission of the biblical
message to a differentiated audience, which otherwise would be excluded
due to their communicative specificities. Therefore, we analyze Marília
Moraes Manhães’ interpreting of Paul’s letter to the Colossians into LIBRAS,
her choices of interpreting in terms of her receptors, based ourselves on the
studies of the sign languages, the formation of words in LIBRAS, together
with Karl Simms's theory on the Sensitive text, Nida and Taber’s comparison
between Formal Correspondence and Dynamic Equivalence and Derrida’s
Desconstructive vision.
A comunidade surda tem alcançado, ao longo dos anos, seu espaço na sociedade.
Um dos marcos dessa conquista, no Brasil, por exemplo, foi a oficialização da LIBRAS1
como meio legal de comunicação e expressão. A partir desse momento histórico na vida
dos surdos2, muitos passos foram dados em prol de sua interação social, efetivamente,
como cidadãos. A língua portuguesa, por exemplo, não tem valor superior à LIBRAS no
Brasil (apesar de não poder substituir a modalidade escrita da língua portuguesa), pois já
se reconheceu que a língua brasileira de sinais, bem como as outras línguas de sinais
existentes, é genuína e tão complexa como qualquer outra língua.
Essa constatação evoca, em parte, os primórdios da prática tradutória. Sabe-se
como a disseminação do Evangelho influenciou no desenvolvimento de comunidades
que, por vezes, não possuíam sequer a própria língua registrada ortograficamente, como
é o caso de algumas tribos indígenas. Enfim, foi a tradução da Bíblia para as línguas
vernáculas, que possibilitou o acesso ao conhecimento por parte das comunidades
menos abastadas e que não dominavam as línguas “consagradas” por uma elite erudita.
Em “Os tradutores na história” de Jean Delisle e Judith Woodsworth (2003), há
um capítulo específico que trata justamente do trabalho do tradutor no desenvolvimento
das línguas nacionais.
Entre outros exemplos que embasam esse fato, destacam-se as contribuições de
Martinho Lutero que, além de seu papel eclesiástico, promoveu a formação de uma
língua literária alemã. Na África, a associação entre língua e religião contribuiu muito
para a promoção das línguas locais, graças ao trabalho dos missionários envolvidos na
difusão do Evangelho, além de outros casos em que a circulação da Bíblia na língua
falada pelo povo, incentivou até a alfabetização, fortalecendo assim, o idioma nacional.
Diante desses acontecimentos, nos lembramos da importância de figuras como a
do abade l’Epée que preocupado com a salvação das almas dos surdos parisienses,
acompanha-os na formalização de uma língua de sinais.
A Bíblia em LIBRAS é um trabalho pioneiro que reforça esse protagonismo do
texto bíblico em projetos que procuram alcançar os mais diversos grupos sociais. No
entanto, a interpretação da Bíblia para uma língua de sinais, envolve processos que nem
sempre se enquadram totalmente dentro das teorias desenvolvidas com base no texto
escrito de uma língua de modalidade oral-auditiva3.
Isso ocorre pelo simples fato de que enquanto a interpretação é uma situação de
concomitância ou simultaneidade da transmissão da mensagem de uma língua de partida
para uma língua de chegada, a tradução é um processo que dispõe de tempo e recursos
1
LIBRAS é uma das siglas para referir a língua de sinais: Língua Brasileira de Sinais. Esta sigla é
difundida pela Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – FENEIS. LSB é outra sigla para
referir-se à língua brasileira de sinais: Língua de Sinais Brasileira. Esta sigla segue os padrões
internacionais de denominação das línguas de sinais.
2
Surdos são as pessoas que se identificam enquanto surdas.
3
língua de modalidade oral-auditiva - As línguas apresentam diferentes modalidades. Uma língua falada é
oral-auditiva, ou seja, utiliza a audição e a articulação através do aparelho vocal para compreender e
produzir os sons que formam as palavras dessas línguas. (Quadros, 2001, p. 9).
tais como dicionários e revisor. Além disso, a diferença de modalidades entre uma
língua oral-auditiva e uma língua de modalidade visual-espacial4, implica, por exemplo,
que um ouvinte, mesmo sem olhar para o transmissor de uma mensagem, entenda o que
ele diz, enquanto que a pessoa surda não.
Essas são apenas algumas das questões que levantamos em nossa análise da
interpretação realizada por Marília Moraes Manhães da carta de Paulo aos Colossenses
para LIBRAS, gravada em DVD no ano de 2005, questionando, basicamente, até que
ponto sua preocupação em “facilitar” o entendimento das mensagens religiosas pelos
surdos, não fazendo uso dos sinais adotados nas igrejas evangélicas, é positiva, já que
esses sinais expressam termos “típicos” de contextos religiosos, como, “graça”,
“apóstolo”, além dos nomes dos livros da Bíblia e de seus personagens que muitas vezes
carregam significado mais profundo do que aqueles sinais utilizados pela intérprete.
APRENDER e SÁBADO
4
língua de modalidade visual-espacial – Ao longo do trabalho, essa nomenclatura apresenta variações de
acordo com a ênfase que se deseja dar e o contexto em que está inserida: espaço-visual, mais utilizada
para referir à língua de sinais propriamente dita, que se articula no espaço e é percebida visualmente;
visual-espacial, usada para designar, principalmente, a modalidade da língua de sinais, enfatizando seu
aspecto visual; gestual-visual mais ligada ao canal ou meio de comunicação, enfocando os movimentos
gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão.
5
linha saussuriana – Refere-se à teoria lingüística de Saussure.
Outro ponto importante a ser considerado sobre a língua de sinais é que não existe
uma língua universal com a qual surdos de todo o mundo podem se comunicar entre si.
Pelo contrário, além de existirem línguas diferentes, inclusive dentro de um mesmo país
(como é o caso da língua de sinais da comunidade indígena da floresta amazônica,
Urubu-Kaapor, e a LIBRAS no Brasil), pode-se observar registros diversos (por
categoria profissional, status social, idade, nível escolar etc.), além de dialetos regionais.
É importante ressaltar, portanto, que apesar de a iconicidade ser mais evidente nas
estruturas das línguas de sinais do que nas orais pelo fato de o espaço parecer ser mais
concreto e palpável do que o tempo utilizado pelas línguas orais-auditivas que
constituem suas estruturas através de seqüências sonoras que basicamente se transmitem
temporalmente, as formas icônicas das línguas de sinais não são universais ou retrato da
realidade.
[...] cada língua de sinais representa seus referentes, ainda que de forma
icônica, convencionalmente, porque cada uma vê os objetos, seres e eventos
representados em seus sinais ou palavras sob uma determinada ótica ou
perspectiva. (Brito, [1995?]).
SENTAR e CADEIRA
(Dicionário de LIBRAS ilustrado - SP)
Observando os processos de formação dos sinais utilizados por professor e
alunos na disciplina de informática, primeiramente, os autores consideraram, entre
outros aspectos, a criação de sinais a partir da apropriação do português, em que “a
configuração da mão representa a primeira letra da palavra em português, ou a palavra é
soletrada manualmente6 na seqüência de configurações de mão tendo uma
correspondência com a seqüência de letras escritas no português.” (SILVA, Vilmar;
SILVA, Fábio Irineu da, [2002?]). É o caso do sinal para formatar:
Os autores ressaltam que para Quadros e Karnopp (2003), “esses sinais fazem
parte do léxico periférico da LSB7. São sinais não-nativos8 que foram incorporados pelas
comunidades surdas brasileiras pela influência direta da língua portuguesa. (SILVA,
Vilmar; SILVA, Fábio Irineu da, (2002?, p.8, grifo nosso).”
Na interpretação de Colossenses por Marília Manhães, assim como o sinal criado
para formatar, muitos sinais bíblicos sofrem a influência do português. Os nomes dos
livros, por exemplo, trazem as configurações de mão de acordo com a primeira letra do
nome do livro:
6
soletração manual ou datilologia – às vezes, a Libras não tem um sinal lexical específico para designar
um certo significado. Nesses casos, a Libras emprega a soletração digital da palavra escrita em Português
que corresponde a esse significado, ou a da palavra. (CAPOVILLA, 2001, p.50), ou seja, são utilizadas as
configurações de mão que correspondem a cada letra do alfabeto para “soletrar” uma palavra.
7
LSB – No trabalho citado, Quadros e Karnopp utilizam a sigla LSB que segue os padrões internacionais
de denominação das línguas de sinais.
8
nativo – entende-se aqui por nativo aquilo que é próprio de determinada comunidade. Ou seja, a
LIBRAS é a língua nativa dos surdos brasileiros.
Gênesis Êxodo
Sinal: Uma das mãos em G, simulando o Sinal: E na palma da mão.
sinal começar. Significado: Êxodo o Livro da Lei.
Significado: O começo de tudo.
COMEÇAR LEI
9
é a forma que a mão assume durante a realização de um sinal. Pelas pesquisas lingüísticas, foi
comprovado que na LIBRAS existem 43 configurações das mãos (Quadro I), sendo que o alfabeto manual
utiliza apenas 26 destas para representar as letras. (STROBEL, K.L.; FERNANDES, S.,1998, p.8)
Assim, em muitos casos, seria uma opção inventar novos termos para expressarem, no
contexto da língua de chegada, o sentido que tinham na língua de partida, mas os
teóricos propõem uma outra solução: “In these instances it is better for the translator to
select the meaning which is seems best supported by all the evidence and to put this in
the text, while placing the other in a marginal note (1982, p. 8, grifo nosso)”10.
Mas como inserir essa “nota de rodapé” em um texto interpretado e não escrito?
Na interpretação de pregações para LIBRAS em igreja evangélica, pudemos viver
experiências que se enquadram nessa situação de precisar fazer uma “nota de rodapé”
para que o receptor da mensagem compreenda o significado de determinado termo ou
trecho em seu contexto original, faz-se isso movimentando as mãos espalmadas
paralelas ao lado do corpo, colocando, assim, o assunto de lado. São verdadeiras notas
de rodapé que servem como uma explicação à parte para que os surdos se inteirem de
algum assunto ou termo que faz parte de outra cultura, por exemplo. Isso quando o
próprio pregador não traz essa explicação em sua fala, o que ocorre muitas vezes para
situar os ouvintes do contexto cultural do próprio texto bíblico.
Podemos nos referir aqui, ao termo, Circuncisão, que aparece na interpretação que
analisamos. Não seria esse um caso para uma “nota de rodapé”? Ou será que a
soletração manual da palavra em português que a intérprete Marília Manhães realiza é
suficiente para que o público surdo compreenda seu significado? A não ser que esse
conhecimento já tenha sido adquirido por eles.
10
Nessas circunstâncias é melhor para o tradutor selecionar o significado que parece ser melhor
sustentado por toda a evidência e colocar esse no texto, enquanto coloca o outro em uma nota de rodapé
(NIDA; TABER, 1982, p. 8, tradução nossa.).
The advantage of this is that it is democratic and that this democracy comes
from the pro-active intertextual reading experience, not as a gift from the
translator. The translator is (highly) visible, but through the use of textual
apparatus the reader knows which is the translator’s material and which the
source test’s. (SIMMS, 1982, p. 10)11
A partir dessa afirmação, Simms considera que isso é uma questão de
prioridades do tradutor, já que Nida e Taber, por exemplo, estão explicitamente
preocupados com a tradução da Bíblia como um instrumento de evangelismo, enquanto
que outros podem considerar mais importante ensinar às pessoas como se ler.
Referimo-nos aqui, especificamente, a algo que poderia ser feito na interpretação
de Marília Manhães de forma a enriquecer o público surdo no conhecimento de outras
culturas como as que a Bíblia apresenta, utilizando para isso explicações de
determinados conceitos que no texto escrito seriam as “notas de rodapé”, apontadas
anteriormente.
Outro problema que o autor soma a esse é a questão da “funcionalidade”, que
Nida retoma. O exemplo citado por Simms é o trecho da oração do Pai Nosso “o pão
nosso de cada dia nos dá hoje;” que pode ser causar engano em partes do mundo onde
pão é um item de luxúria, a intenção funcional do original claramente é “alimento” no
sentido mais geral. Assim podem ser necessárias adaptações do texto original para uma
cultura diferente, mas isso dá margem para objeções muito fortes, uma vez que é a
precisão referencial do texto que garante sua autenticidade.
Talvez seja interessante assinalar com vistas a essa funcionalidade que, apesar de
o surdo viver e conviver com as pessoas ouvintes de seu país, isso não significa que sua
cultura seja necessariamente ou mesmo estritamente a mesma compartilhada por
ouvintes. Já comentamos no capítulo anterior sobre comunidade surda que além de
possuir sua língua própria como marca cultural, também partilha de uma diferente visão
de mundo, inclusive em relação aos ouvintes com os quais convive.
11
[...] atualmente o uso de colchetes contendo palavras ou frases da língua-fonte junto com notas de
rodapé é mais a norma. A vantagem disso é que isso é democrático e que essa democracia vem da
experiência de leitura intertextual pró-ativa, não como um presente do tradutor. O tradutor é (altamente)
visível, mas através de aparatos textuais que o leitor sabe qual é o material do tradutor e qual é o do texto-
fonte. (SIMMS, 1982, p. 10, tradução nossa.).
tipo de cadeira estamos falando, isso já não ocorre na língua de sinais. Precisamos fazer
uso de sinais denominados classificadores, eles acrescentam a determinado “nome”
características que o distinguem dentro de uma série de possibilidades. Mary Brennan
comenta sobre a BSL (Língua Britânica de Sinais):
BSL makes use of a set of morphemes usually termed classifier morphemes.
These incorporate categorical information: they tall us something about the
category of phenomena to which an item belongs. The basis of such
categorization is very often either the size and shape of objects or the way in
which human beings interact with objects, in particular, how they get hold of
objects. Thus, in BSL, rather than having a single morpheme sign meaning
‘give’, there is a range of signs. (SIMMS, 1997, p.98-99)12
O emprego dos classificadores também ocorre na LIBRAS, uma característica
bem particular das línguas de sinais que pode ser considerada como um recurso
enriquecedor que as línguas orais não possuem, o que tem a ver justamente com a
característica essencialmente visual das línguas de sinais.
Outra peculiaridade das línguas de sinais é a relação de localização que
estabelecem entre objetos e/ou pessoas dentro de um espaço determinado. Mary
Brennan cita o exemplo da interpretação de um paciente em relação a seu médico, que
devem ser localizados em posições que representem suas localizações físicas reais. Em
nossa experiência com interpretações em igreja, quando há um diálogo entre homem e
Deus, é como se Deus olhasse do céu pra o homem na terra em posição inferior.
Dois outros sinais que caberiam aqui, mas que na verdade representam uma
localização de certa forma convencionada pela sociedade, seriam: CÉU e INFERNO,
enquanto CÉU é localizado na altura da cabeça, INFERNO está em posição inferior.
Vejamos:
12
A BSL faz uso de uma série de morfemas geralmente denominados morfemas classificadores que
incorporam informações categoriais: dizem-nos algo sobre a categoria dos fenômenos aos quais um item
pertence. A base de tal categorização é muito freqüentemente tanto o tamanho quanto a forma dos objetos
ou a maneira como seres humanos interagem com eles, especialmente como eles os seguram. Assim, em
BSL, em vez de haver um único sinal de morfema significando “give” [dar], há vários sinais. (SIMMS,
1997, p.98-99, tradução nossa.).
3.3 A visão Desconstrutivista aplicada à interpretação bíblica
Derrida considera a língua de chegada e a de partida não como pólos opostos,
mas complementares. A partir dessa visão, o teórico se opõe à teoria na qual,
tradicionalmente, a tradução é vista a partir de uma concepção em que se tenta manter
intactas as línguas envolvidas no processo tradutório. O que Jacques Derrida propõe em
sua visão desconstrutivista é encarar a tradução como acontecimento da linguagem
sendo que, na leitura que Paulo Ottoni faz de Derrida em A tradução da différance:
dupla tradução e double bind, artigo publicado pela Revista de lingüística ALFA:
[o tradutor] é um sujeito que intervém de maneira efetiva na transformação e
produção de significados, por meio de uma espécie de implante, de enxerto,
de contaminação entre as línguas envolvidas na tradução [...]” (SISCAR;
RODRIGUES, 2000, p.46).
Como deixar de lado, então, que essa efetividade se aguce, ainda mais quando
tratamos da tradução de um texto sensível como a Bíblia? Ou seja, por mais que Marília
Manhães não queira “contaminar” a LIBRAS com os sinais criados pelas igrejas para
designar termos bíblicos, a própria posição da intérprete de utilizar outros meios para
transmitir a mensagem é intervir de maneira efetiva na transformação e produção de
significados, pois como já vimos anteriormente, por mais que a intérprete não faça uso
desses sinais que considera artificiais, utiliza os considerados empréstimos, soletrando
manualmente muitas palavras do português, o que também é um tipo de
“contaminação”.
Toda a problemática desconstrutivista de Derrida, portanto, gira em torno do que
ele chama double bind: a necessidade e a impossibilidade da tradução, que, segundo o
teórico, é algo que deve ser suportado, é um desejo de se apropriar do original quando
traduzimos, contra o qual nada se pode fazer, sem o qual não haveria tradução (Siscar;
Rodrigues, 2000, p.46).
A partir dessa visão podemos concluir que, as considerações teóricas tradicionais
da tradução podem se equivocar ao considerar que o ato de traduzir se resuma a um
mero transporte de conteúdos, quando na verdade até a própria posição de não se
“mostrar” em sua tradução enquanto tradutor “invisível”, é um ato de violência para
com o texto original, pois a partir do momento que ele passa a ser traduzido, é inevitável
que sofra um ato de violência, “ou seja, a violência da tradução, de toda e qualquer
atividade de comunicação, passa a ser uma questão a ser investigada e compreendida, e
não vista como fonte de embaraço” (SISCAR; RODRIGUES, 2000, p. 125). Assim, o
tradutor sempre estará em dívida com o texto original, o que não deve desmotivá-lo, no
exercício de sua tarefa mesmo que para isso dependa constantemente de “perdão”.
1:1-14
1Saudação 1Eu, Paulo, *apóstolo de EU PAULS SEGUIDOR JESUS MOSTRAR
Cristo Jesus pela vontade de Deus, DESEJO D-E-U-S SENHOR ESCREVER JUNTO
escrevo junto com o irmão Timóteo HOMEM T-I-M-O-T-O ESCREVER CARTA
esta carta
2ao povo de Deus que mora na cidade DAR PESSOAS CONFIAR DEUS VIDA
de Colossos, os nossos fiéis irmãos em CIDADE C-O-L-O-S-S-O-S TAMBÉM CRENTE
Cristo. VERDADE
Que a *graça e a paz de Deus, o nosso AMOR DEUS PAI ABENÇOAR VOCÊS
Pai, estejam com vocês!
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nacionais, 1991.
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