Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
www.projetoaprendizsc.weebly.com
ÍNDICE
2
SINAIS PADRONIZADOS NA OBRA E ALGUNS SINAIS
BÍBLICOS
OBRA MAANAIM
3
PRESBITÉRIO
CANDEIA ACESA
Configuração de mãos em K, Para fazer candeia apagada é só
movê-las em um arco para os manter os dedos da mão direita
lados opostos e para a frente, unidos, parados.
finalizando com as mãos
voltadas para dentro, na
direção do peito, mantendo a
configuração em K. Lembra o
sinal de família com a letra P.
MEIOS DE GRAÇA
4
BÍBLIA PALAVRA DE DEUS ESPÍRITO SANTO
DEUS JESUS
5
IGREJA ETERNO PECADO
ABENÇOAR AGRADECER
6
AMÉM CULTO LOUVOR
OBEDECER MARAVILHOSO
7
GÊNESIS ÊXODO LEVÍTICO
NEEMIAS ESTER JÓ
9
CANTARES ISAÍAS
EZEQUIEL DANIEL
10
OSÉIAS JOEL AMÓS
11
AGEU ZACARIAS MALAQUIAS
12
I e I I CORÍNTIOS GÁLATAS EFÉSIOS
13
HEBREUS TIAGO I e I I PEDRO
14
ANEXO 1 – ATENDIMENTO AO SURDO NAS
IGREJAS
Igreja Cristã
Maranata
15
o Olhar para os olhos do surdo e não para as mãos;
o No momento da oração não pedir para o surdo fechar os olhos;
o O obreiro fica de frente para o surdo, olhando e falando para ele e não para o
intérprete;
o O surdo olha para o intérprete;
o Quando o obreiro quiser falar algo para o surdo, se dirige para ele e não para o
intérprete.
o Quando o surdo falar, o fará olhando e sinalizando para o obreiro, que deve
manter seus olhos no surdo e ouvir a interpretação, sem olhar para o intérprete.
INTÉRPRETE
O INTÉRPRETE
o Deve ficar em local visível, de tal forma que o surdo veja o intérprete e o
pregador. Se necessário pode usar um tablado.
o Deve ter domínio do assunto a ser interpretado – no caso da igreja: entender a
letra dos louvores e conhecer a Palavra de Deus.
o Levar em consideração o conhecimento que o surdo tem da língua de sinais, do
português e da Palavra. Lembre-se: nem todo surdo conhece língua de sinais ou
é fluente na Libras.
o Não ficar conversando com o surdo durante o culto.
o Comunique ao surdo tudo o que acontece no culto: pedido de oração, uma
pessoa orando, só instrumental, quando o irmão que está à frente fica dando
glória e aleluia. Enfim é preciso situá-lo em todo o culto.
o Estimular o surdo a orar na igreja em língua de sinais, pois Deus conhece
Libras.
o O bom intérprete deve conhecer os diferentes métodos utilizados na
comunidade surda e adequá-los ao grupo para melhor transmissão da
mensagem.
o Precisa conviver com os surdos para aprender sinais mais usados naquela
comunidade, sinais novos e ter contato com a língua de sinais nativa.
o Deve se basear nos princípios da confiabilidade, imparcialidade, discrição,
distância profissional e fidelidade.
o Precisa almejar o patamar em que não pareça ouvinte - não seja reconhecido
como ouvinte.
o É regido por um código de ética profissional.
ORIENTAÇÕES GERAIS
- Cuidado com vestuário:
o Contraste entre a pele e a roupa
o Evitar cores fortes, berrantes, babados, listras.
o Não usar acessórios brilhantes e chamativos.
o Não usar roupas transparentes.
o Não usar decote, blusas sem mangas, blusas curtas.
16
o Sobriedade e bom senso.
- Nunca se colocar contra a luz.
- O intérprete não é o pastor nem diácono da pessoa surda – é apenas o canal de
transmissão das informações/orientações.
- Evitar movimentos naturais que não são sinais, pois confundem o surdo. Ex. coçar nariz,
arrumar cabelo...
- Procure olhar sempre para o grupo de surdos, evitando desviar o olhar.
- Tenha controle da situação todo o tempo - mostre segurança.
LEITURA LABIAL
- Mensagem do louvor não pode ser mudada pois é revelada. O que muda é a forma de
transmissão.
- Não conter excesso de sinais.
- Uso de expressão facial e corporal.
- A repetição no louvor é para reforçar a mensagem. Colocar mais intensidade a cada vez.
- Cuidado com a movimentação do corpo.
- Os varões precisam ter cuidado redobrados na interpretação do louvor – sobriedade.
- É preciso conhecimento e entendimento do hino a ser interpretado. Como na
interpretação da Palavra não podemos usar o português sinalizado.
Exemplos:
105 - Pai a ti entrego o meu Espírito - se não soubermos a letra do hino
começamos a interpretar a primeira estrofe como se o Senhor Jesus já estivesse morto,
mas na verdade é uma oração antes da Sua morte.
419 - Eu quero ser, Senhor amado - transmitir o sentido de “quebra a minha
vida” pois se fizermos português sinalizado o surdo não vai entender nada - quebrar
vida? como??
465 - Dirige-me, Senhor - não podemos fazer o sinal de dirigir - dirigir carro? e
sim o sinal de guiar
17
INTRODUÇÃO À INTERPRETAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS
A maioria dos surdos ( assim como os ouvintes visitantes ) quando vem à Igreja não têm
conhecimento dos termos bíblicos e das metáforas usadas na Bíblia. Não existe sentido
figurado do português na língua de sinais, por isso na hora da interpretação se faz
necessárias explicações para que o surdo não compreenda mal, ao pé da letra ( por
exemplo: Jesus é o pão da vida pode ser entendido como Jesus sendo o pão comum da
padaria; fogo caindo dos céus como fogo real capaz de provocar um incêndio ... ). Mas isto
não deve ser motivo para se pensar que o surdo tem uma capacidade intelectual pequena,
como muitos acham. Com as explicações e a introdução das expressões há um
enriquecimento do vocabulário e entendimento da Palavra de Deus.
O Senhor tem mostrado, através dos Dons espirituais, o Seu interesse no trabalho de
evangelização das pessoas surdas. Relatamos para os irmãos uma visão dada em 2004, no
início do trabalho a nível nacional.
“Um grande guarda chuva embaixo do qual estavam as pessoas da Obra mas ainda
havia lugar e quando a irmã perguntava para quem aquele lugar estava reservado , chegavam
muitos surdos e entravam debaixo do guarda chuva. O Senhor dizia: “Salvarei a muitos surdos”.
Visando prestar à pessoa surda um atendimento de qualidade recomendamos implantar
o trabalho com os surdos seguindo as orientações abaixo, que tiveram o seu êxito comprovado
na prática.
1 – Criar um grupo de assistência com irmãos ouvintes e todos os surdos e seus familiares e
amigos. Este grupo além das funções já determinadas pelo Senhor e de conhecimento dos
irmãos deverá:
- no início, se necessário, buscar o surdo em casa;
- ajudar no entrosamento com o restante da igreja;
- acompanhar o surdo nos encontros, seminários, cultos especiais, visitas...
- assentar junto ao surdo na igreja;
- participar das aulas de orientações para a igreja sobre a pessoa surda.
2 - Iniciar com aulas, em língua de sinais, para o grupo de pessoas surdas, com ensinamento
das doutrinas da Obra.
18
ANEXO 2 – A CONDUTA DO INTÉRPRETE DA
OBRA
Filipenses 1:6
“Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa Obra a aperfeiçoará até ao
dia de Jesus Cristo;”
19
• Se você receber ordens do seu ministério em relação ao trabalho e por desconhecimento dele
não condizer com o que você tem aprendido você vai conversar com ele, e se você não
conseguir se expressar procure a coordenadoria do trabalho para que o faça, mas sua posição
será sempre de obediência ao ministério.
• Expressão facial e corporal / cuidado com a sensualidade na interpretação principalmente para
que não haja dança e também não se torne uma interpretação TEATRAL.
• Revezamento de intérprete / precisa de no mínimo dois interpretes por igreja, pois sozinho é
praticamente impossível realizar esse trabalho.
Coordenadores
20
ANEXO 3 - LEITURAS SUGERIDAS
1- Sacks, Oliver,Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos, Companhia das Letras, São
Paulo, 1998.
2- Strnadová, Vera, Como é ser surdo? Editora Babel, Rio de Janeiro,1995
3- Souza, Regina Maria, Que palavra que te falta? Martins Fontes, São Paulo, 1998
4- Haguiara, Cervelini, A musicalidade do Surdo: representação e estigma, Plexus Editora, São
paulo, 2003.
5- Bernardino, Elidéia Lúcia, Absurdo ou Lógica? Os surdos e sua produção lingüística, Editora
Profetizando Vida,Belo Horizonte, 2000.
6- Skliar,Carlos (org.), A surdez: um olhar sobre as diferenças, Editora Mediação, Porto Alegre
1998.
____ Atualidade da Educação Bilingue para Surdos, Editora Mediação, Porto
Alegre, 1999, Vol 2.
7- Goldfeld,Márcia, A criança surda: Linguagem e cognição numa perspectiva
sociointeracionista, Plexus Editora, São Paulo,2002
8- Vilhalva, Shirley, Recortes de uma vida:Descobrindo o amanhã, Gráfica e Papelaria Brasília,
Campo Grande, 2001
9- Strobel, Karin Lilian; Dias, Silvania Maia Silva, Surdez: Abordagem Geral, Apta-Gráfica e
Editora Ltda, Curitiba,FENEIS
10- LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais, Belo Horizonte, FENEIS, 1995.
11- Coutinho, Denise, LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. (
semelhanças e diferenças ), Arpoador Gráfica e Editora, João Pessoa, 2000, Vol I e II.
12- Madalena, Silene Pereira, A criança surda e a construção do conceito de número, Ministério
da Justiça - CORDE, Brasília, 1997.
13- Brito, Lucinda F. (org), Série Atualidades Pedagógicas 4, Ministério da Educação e do
Desporto - Secretaria de Educação Especial, Brasília, 1997, vol I, II, III.
14- Vergamini, Sabine A.A, Mãos fazendo história, Editora Arara Azul,Rio de Janeiro, 2003
15- Quadros, Ronice Müller, Língua de sinais brasileira, Estudos linguísticos,Artmed Editora,
Porto Alegre, 2004
21
ANEXO 4 - DICIONÁRIOS
22
ANEXO 5 - SITES COM INFORMAÇÕES SOBRE
LIBRAS / SURDEZ
1- Editora Arara Azul – artigos e livros para download gratuitos, informativos sobre surdez, links
relacionados - http:/www.editora-arara-azul.com.br
2- INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos – órgão do MEC, com livros digitalizados
para download gratuitos ( Atualidades Pedagógicas ), informações sobre surdez, mundo do
surdo, material didático para venda, dicionário digital.
http:/www.ines.gov.br
7- Governo do estado de São Paulo – pode ser feito pedido de CD Dicionário de Libras gratuito
pelo e-mail : fbrandao@sp.gov.br
10 - http://www.youtube.com/user/tjufsclibras/videos
23