Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Jeremiah Burroughs
Christopher Love
John Brown (de Wamphray)
Jonathan Edwards
Thomas Goodwin
Thomas Boston
Thomas Gouge
Joseph Alleine
William Guthrie
Samuel Rutherford
2023
Copyright © Christopher Vicente
1ª edição, 2023
ISBN: 978–65–996029–6–2
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida em qualquer for-
mato ou por quaisquer meios (eletrônico ou mecânico) sem a autorização e permissão por
escrito do editor, exceto para citações em trabalhos, artigos e afins com indicação de fonte.
ATENÇÃO
naderereformatiepublicacoes@gmail.com.
CONHEÇA A EDITORA NADERE REFORMATIE
E-book na Amazon
(clique aqui)
Instagram
(clique aqui)
Blog
(clique aqui)
Twitter
(clique aqui)
YouTube
(clique aqui)
DEDICATÓRIA
Para:____________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Comprometo-me a orar a Deus por você, a fim de que você tenha muito
benefício por meio da leitura deste livreto. Que Cristo seja amado de
todo o seu coração e a Sua beleza contemplada com os olhos da fé; e que
Ele mesmo seja abraçado pelos braços da fé.
De: _________________________________
para ter acesso a uma singela exposição da maior riqueza que um homem
pode ter: Cristo! Vale a pena o pequeno esforço. Eu lhe encorajo. Vá em
frente! Leia!
Uma apresentação ainda mais completa do Evangelho e das doutri-
nas bíblicas, de forma igualmente simples, você encontrará no Breve Ca-
tecismo de Westminster.1 Recomendo-o, caso você queira ler ainda mais
sobre esse Evangelho, após concluir esse material.
Oro para que este livreto lhe abra o apetite e lhe desperte a fome
para conhecer ainda mais e pessoalmente esse Cristo, aqui, apresentado.
Estou em oração por isso! Por favor, avise-me, nesta vida ou na vindoura,
se você abraçar a Cristo.2 E, caso aconteça, procure uma Igreja fiel à Pa-
lavra de Cristo, na qual você possa ser instruído, pastoreado e cuidado.
1
Caso você se interesse, no apêndice, providenciei uma indicação para você.
2
Envie-nos e-mail para naderereformatiepublicacoes@gmail.com com o assunto: “Jesus se tor-
nou o meu Salvador e meu Senhor usando ‘Cristo e o Evangelho’”.
9
“Todo o Evangelho está contido em Cristo. Desviar-se de Cristo, mesmo
que seja apenas um passo, significa privar alguém do Evangelho. Visto que
Cristo é a viva e expressa imagem do Pai, não há por que nos sentirmos
surpresos com o fato de que Ele é, simplesmente, posto diante de nós
como Aquele que é tanto o objeto quanto o centro de toda a nossa fé”
(João Calvino).
“Em essência, o Evangelho é a declaração do que Deus fez por nós em Je-
sus Cristo, e não (como muitas vezes fica implícito) do que Deus faz no
crente, embora não devamos separar as duas coisas. Esses são os fatos histó-
ricos objetivos sobre a vida de Jesus em carne e a interpretação dada por
Deus a esses fatos. [...] Os fatos dizem respeito à encarnação, à vida perfeita
de Jesus de Nazaré, e à sua morte e ressurreição” (Graeme Goldsworthy).
UM RESUMO DO EVANGELHO
Jeremiah Burroughs
Christopher Love
Caro leitor, o presente texto tem por finalidade lhe mostrar qual é o estado
descrito pela Bíblia do ser humano sem Cristo. Não pense que Christopher Love
busca ofender-lhe, ao expor com franqueza e clareza o que a Palavra de Deus diz
sobre nós. Assim como um médico expõe nossa doença, para que possamos enten-
der nossa necessidade do remédio, assim também Love expõe o que a Bíblia fala
sobre nós, a fim de que eu e você possamos entender nossa urgente e gritante
necessidade de Cristo e correr para Ele. Um bom médico não esconde o real estado
de seu paciente. Um bom pregador do Evangelho não esconde o estado do pecador,
para que Ele possa ir ao Supremo Médico de nossa alma, Cristo. Portanto, se
você ainda não creu em Cristo, eis o seu estado descrito com palavras claras e
precisas.
***
Em Daniel 11.21 e Salmo 15.4, você lê sobre pessoas vis. Tal é todo
homem sem Cristo. Ele não tem como ser diferente, porque é somente
Cristo quem pode tirar aquela baixeza em que cada um está por natu-
reza. Em Isaías 43.4, Deus diz: “Visto que foste precioso aos meus olhos,
também foste honrado”. E, em 1 Pedro 2.7, “para vós, os que credes”. É
Jesus Cristo quem coloca um diamante de honra e de glória sobre os
homens. Eles são todos homens vis que estão fora de Jesus Cristo; e assim
os são nestes três aspectos:
Todo homem que está fora de Cristo vem de uma origem vil. Ele não
tem sua origem no Espírito, mas na carne. Ele não procede de Deus, que
é o Pai das luzes; mas do Diabo, que é o príncipe das trevas.
Ele é vil, porque comete ações vis. Todas as ações e serviços de um ho-
mem sem Cristo, na melhor das hipóteses, não passam de trapos imun-
dos e obras mortas [Isaías 64.6]. Um homem, em seu estado não-conver-
tido, é escravo e um burro de carga do Diabo; um trabalhador da impie-
dade, ainda cumprindo os desejos da carne e da mente, sendo entregue
a afeições vis.
Um homem vil, que está sem Cristo, visa a objetivos vis em tudo o que
faz, e isso de duas maneiras: (1) neste mundo, ele almeja fins vis em sua
audição, leitura, oração e profissão religiosa. Ele cuida de si mesmo e de
seus próprios fins em tudo o que faz; (2) todas as suas ações tendem a
fins vis em outro mundo. Assim como as ações de um homem em Cristo
tendem à salvação, as ações de um homem sem Cristo tendem à conde-
nação.
Segundo, um homem sem Cristo não é apenas um homem vil, mas
um escravo. Este Cristo diz a você em João 8.36: “Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres”, insinuando que, se você não tem
interesse em Cristo para libertá-lo da escravidão do pecado e de Satanás,
você é escravo de fato.
Esta servidão e escravidão, da mesma forma, consiste em três parti-
cularidades: são escravos (1) do pecado; (2) do Diabo; e (3) da Lei.
13
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
1. Todo homem sem Cristo é um escravo do pecado. Em João 8:34, Jesus diz:
“Em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo
do pecado”; e em 2 Pedro 2:19: “Prometem-lhes liberdade, ao passo
que eles próprios são escravos da corrupção; pois o homem se torna
escravo daquele por quem é vencido” (ALM21). Todo homem, por
natureza, é escravo de suas concupiscências, do pecado e das criatu-
ras. Deus fez o homem [senhor] sobre todas as criaturas, mas o ho-
mem se fez escravo de todas elas.
2. Ele não está apenas em cativeiro e escravidão ao pecado, mas tam-
bém ao Diabo. Os dois últimos versículos de 2 Timóteo 2 dizem:
“instruindo com mansidão os que se opõem, se porventura Deus
lhes dará arrependimento, para conhecerem a verdade, a fim de que
se livrem das ciladas do Diabo, que são apanhados cativo por ele à
sua vontade”.
3. Ele está sujeito à Lei, isto é, não faz nada em obediência à Lei. Esta
é a grande miséria de um homem sem Cristo. Ele é obrigado a guar-
dar toda a Lei de Deus. Há uma expressão muito estranha em Apo-
calipse 18:13. O apóstolo João diz ali que todos aqueles que adora-
ram a besta clamarão: “Ai de mim”, pois a Babilônia caiu; e clama-
rão pelos escravos e pelas almas dos homens. Todos os homens ím-
pios são escravos do Anticristo, do pecado e da Lei, e esta é a grande
miséria de um homem não-regenerado.3
14
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
concederá que ele é um homem pobre e mendigo que carece destas qua-
tro coisas: (1) carne para seu estômago; (2) roupas para suas costas; (3)
dinheiro para sua bolsa e (4) uma casa para colocar sua cabeça. Quem
está fora de Cristo é um mendigo.
1. Um mendigo é aquele que não tem carne para comer. Todos vocês
que não têm interesse em Jesus Cristo são mendigos, nesse aspecto,
porque não se alimentam desse pão da vida, nem bebem da água da
vida — o Senhor Cristo, cuja carne é realmente comida e cujo sangue
é realmente bebida, sem o qual suas almas morrerão de fome.
2. Um mendigo é um homem pobre que não tem roupas para vestir;
assim também, todo homem fora de Cristo não é apenas pobre, mas
nu — Apocalipse 3:17: “Não sabias que eras pobre, miserável e cego
e nu”. Aquele homem que não está vestido com as longas vestes da
justiça de Cristo é um homem nu e está exposto à ira e vingança do
Deus Todo-Poderoso. Esses homens têm um manto para cobrir sua
nudez pecaminosa e vergonha que estão vestidos com as vestes da
justiça de Cristo. É dito que Jacó obteve a bênção de seu pai por
estar vestido com as vestes de seu irmão mais velho. Assim somos
abençoados apenas por Deus, nosso Pai, quando estamos vestidos
com as vestes de nosso irmão mais velho, Jesus Cristo.
3. Um mendigo é aquele que não tem dinheiro na bolsa. Embora a
bolsas de vocês estejam cheias de ouro, se seus corações não estive-
rem cheios de graça, vocês são homens mendigos (Lucas 16.11). A
graça é a única verdadeira riqueza. Todas as riquezas duráveis estão
ligadas a Cristo.
4. E, por fim, é um mendigo quem não tem casa onde reclinar a ca-
beça, que não tem casa para se hospedar e cama para se deitar. En-
tão, você que não tem interesse em Cristo, quando seus dias expira-
rem e a morte chegar, você não saberá o que fazer nem para onde
ir. Você não pode dizer com o homem piedoso que, quando a morte
o levar daqui, será recebido nas habitações eternas. Você não pode
dizer que Cristo foi antes para preparar um lugar para você no
Céu. Então, nesses quatro detalhes, você vê que um homem sem
Cristo é um homem muito miserável, sem comida para o corpo,
nem roupas para as costas, nem dinheiro para a carteira, nem casa
15
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
16
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
de Cristo, ele carece daquilo que deveria suavizar todo o resto de seus
desconfortos. Em Êxodo 15.23–25, você lê sobre as águas de Mara. Elas
eram tão amargas que ninguém podia beber delas, mas, então, o Senhor
mostrou a Moisés uma árvore que, quando lançada nas águas, tornou-as
doces. Ora, Jesus Cristo é esta árvore. Ele adoça a amargura de qualquer
aflição externa e pode fazer todas as suas tristezas desaparecerem. Não há nada
no mundo que adoce mais o conforto e nos dê alegria na posse das coisas
deste mundo do que ter interesse em Jesus Cristo.
Amados, não é ter muito da criatura em sua casa que os faz viver
confortavelmente, mas ter Cristo em seus corações. Todo pão que você
comer será pão de dor, se não se alimentar do corpo de Jesus Cristo; e
toda a sua bebida será apenas vinho de espanto, se você não beber do
sangue de Jesus Cristo. Sem interesse em Cristo, todos os confortos são
apenas cruzes; e todas as misericórdias são apenas misérias, conforme é
dito em Jó 20.22: “Na plenitude de sua suficiência, ele estará em apuros”
(versão do autor). Embora você tenha abundância das coisas desta vida,
embora tenha mais do que o suficiente, ainda assim, se você não tem
interesse em Cristo, você não tem nada.
Sétimo, outra propriedade de um homem fora de Cristo é que ele
é um homem morto. Você conhece aquela passagem de 1 João 5.12:
“Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho não tem a
vida”. Por isso, lemos, em Efésios 2.1–10, que os homens não-regenerados
estão mortos em delitos e pecados; e Cristo é a vida do crente. Colossenses
3.3 diz: “Nossa vida está escondida com Cristo em Deus”. Tire Cristo de
um homem e você tira sua vida; e tire a vida de um homem e ele é um
pedaço de carne morta. Homens não-regenerados são chamados de estra-
nhos à vida piedosa e, portanto, devem estar mortos em seus peca-
dos. Embora eles não desfrutem da vida [natural] de um homem, se a
vida que ele vive não é pela fé no Filho de Deus, ele está espiritualmente
morto.
Por exemplo, você sabe que um homem morto não sente nada. Faça
o que quiser com ele. Ele não sentirá nada. Assim, um homem que está
espiritualmente morto não sente o peso de seus pecados, embora eles
sejam um fardo pesado que o empurra para o abismo do inferno. Ele é
um estranho à vida de piedade, entregue a um senso reprovador, de
modo que não sente o peso e o fardo de todos os seus pecados.
17
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
Um homem morto não tem direito a nada nesta vida. Embora ele
tenha sido tão rico, ele perde seu título para todos, suas riquezas vão dele
para outro. Portanto, estando espiritualmente morto, você não pode rei-
vindicar nada, nem a graça, nem a misericórdia, nem o céu, nem a felici-
dade em Jesus Cristo. Um morto apodrece e volta ao pó de onde veio.
Assim também, um homem espiritualmente morto cai de iniquidade em
iniquidade, de um pecado em outro, até que finalmente cai no fogo do
inferno.
Oitavo, a última propriedade de um homem sem Cristo é que ele
é um homem condenado. Se ele vive e morre sem Cristo, ele é um ho-
mem condenado. Assim, diz João 3.18: “Quem não crê, já está conde-
nado”. Ele, certamente, está condenado como se já estivesse no in-
ferno. Aquele que está sem Jesus Cristo deve ficar sem o céu, pois o céu,
a glória e a felicidade são inerentes a Cristo. [Não há céu sem Cristo]. O
céu não é dado a ninguém, exceto àqueles que são herdeiros juntamente
com Cristo. Portanto, você que está sem Cristo ficará sem o Céu e, con-
sequentemente, sem felicidade e salvação e, consequentemente, você será
condenado.
[Caro leitor, isso não é “terrorismo” — como alguns chamam, visando fazer
pouco caso de palavras semelhantes a essa. Isso é um claro alerta que o SENHOR
dá ao ser humano. É tolice achar que um juiz que considera a justiça não conde-
naria um criminoso. Por que acharíamos “terrorismo” os alertas que o Justíssimo
e Perfeito Juiz nos faz, a fim de nos encorajar a abraçar a Cristo como o meio
para não sermos justamente condenados? Não se esconda por trás de objeções que
nem você mesmo concorda, se aplicadas aos homens. Abrace sem demora a oferta
de paz e absolvição.]
Veja nessas oito características particulares a condição triste e mise-
rável que todo homem sem Cristo está! Eu clamo a você: que o que agora
foi declarado sobre a miséria de um homem sem Cristo possa provocar
sua alma a uma santa ânsia e sinceridade de espírito, acima de tudo o que
você ganha, a fim de lhe encorajar a trabalhar para obter Jesus Cristo.
18
NINGUÉM VAI AO PAI SENÃO POR MIM
II. É muito difícil fazer com que essa verdade seja crida e praticada, a
saber: que somente por meio de Cristo chegamos ao Pai. A natureza
não ensinará dessa maneira. Tal verdade está muito acima da natureza.
Sim, nossas inclinações naturais são muito contrárias a ela, opondo-se e
lutando contra ela. Esse caminho [Cristo] é totalmente contrário àquela
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
20
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
21
A EXCELÊNCIA DE CRISTO4
Jonathan Edwards
Resumido e adaptado por Rev. Christopher Vicente
E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a
raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos. E olhei, e
eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos
um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que
são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra (Apocalipse 5.5–6).
Muitas coisas podem ser observadas nas palavras do texto; mas para
meu propósito, mostrarei apenas as excelências do que é falado sobre
Cristo.
Ele é chamado de Leão. Eis o Leão da tribo de Judá. Ele é chamado
de Leão da tribo de Judá, em alusão ao que Jacó disse em sua bênção à
tribo em seu leito de morte; que, quando veio abençoar Judá, compara-o
a um leão (Gênesis 49.9). Ele era descendente de Davi, que era da Tribo
de Davi, e é chamado em nosso texto “a Raiz de Davi”. Portanto, Cristo
é aqui chamado de “o Leão da tribo de Judá”.
Ele é chamado de Cordeiro. João começa a ser informado, na visão,
acerca do Leão vitorioso para abrir o livro, mas eis que um Cordeiro apa-
rece para abrir o livro, uma espécie de criatura muito diversa de um leão.
Um leão é um devorador, aquele que costuma fazer uma terrível matança
de outros. Nenhuma criatura é mais facilmente uma presa para ele do
que um cordeiro. Cristo é, aqui, representado não apenas como um Cor-
deiro, uma criatura muito passível de ser morta, mas como um “Cordeiro
como havia sido morto”, isto é, com as marcas de suas feridas mortais
aparecendo nEle.
Há uma admirável e abundante excelência em Jesus Cristo. O leão
e o cordeiro, embora tipos muito diversos de criaturas, ainda assim têm
suas excelências peculiares. O leão se destaca em força e em majestade,
por sua aparência e voz; o cordeiro, em mansidão e paciência, além da
natureza excelente da criatura como boa para comida, e dando o que é
4
Parte 1 do Sermão de Jonathan Edwards.
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
5
Condescendência é o ato de se rebaixar ao nível inferior de outro. [N. do Editor].
23
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
24
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
6
Caro leitor, neste parágrafo, Edwards parafraseou e conjugou inúmeros versículos bíblicos
que falam de Cristo e de Sua majestade. [N. do Editor].
25
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz: ‘Dizei à filha de Sião:
Eis que o teu Rei aí te vem, manso, e assentado sobre uma jumenta, e
sobre um jumentinho, filho de animal de carga’”. E, de acordo com o
que Cristo declara de si mesmo, em Mateus 11.29: “Tomai sobre vós o
meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e en-
contrareis descanso para as vossas almas” (grifo nosso). E de acordo com
o que era manifesto em Seu comportamento, pois nunca houve tal exem-
plo visto sobre a terra: um comportamento manso, sob injúrias e repro-
vações, e para com os inimigos; que, quando Ele foi insultado, não revi-
dou insultando de volta [1 Pedro 2.23]. Ele tinha um maravilhoso espí-
rito de perdão, estava pronto para perdoar Seus piores inimigos, orou
por eles com orações fervorosas e eficazes; e foi como um cordeiro para
o matadouro [Isaías 53.7; Atos 8.32]. Assim, Cristo é um Leão em majes-
tade e um Cordeiro em mansidão.
Na pessoa de Cristo, encontram-se a mais profunda reverência e a igualdade
com Deus. Cristo, quando na terra, apareceu cheio de santa reverência
para com o Pai. Ele prestou a mais reverente adoração a Ele, orando a
Ele com posturas de reverência. Assim, lemos sobre ele em Lucas 22.41.
Assim se tornou Cristo homem, mas ao mesmo tempo era Deus. Por isso,
Sua pessoa era em todos os aspectos igual à pessoa do Pai. Deus, o Pai,
não tem nenhum atributo ou perfeição que o Filho não tenha, em igual
grau e em igual glória. Essas coisas não se encontram em nenhuma outra
pessoa senão em Jesus Cristo.
Na pessoa de Cristo, está unido o infinito merecimento do bem e a maior
paciência sob os sofrimentos do mal. Ele era perfeitamente inocente e não
merecia nenhum sofrimento. Ele não merecia nenhuma punição de
Deus por qualquer culpa Sua e não merecia nenhum mal dos homens.
Sim, Ele não era apenas inofensivo e indigno de sofrimento, mas era in-
finitamente digno. Ele era digno do amor infinito do Pai; digno da feli-
cidade infinita e eterna; e infinitamente digno de toda estima, amor e
serviço possíveis de todos os homens.
No entanto, Ele foi perfeitamente paciente sob os maiores sofrimen-
tos que já foram suportados neste mundo (Hebreus 12.2). Ele não sofreu
de Seu Pai por causa de Suas próprias faltas; mas, das nossas. Ele não
sofria dos homens por causa de Suas próprias faltas, mas por aquelas coi-
sas pelas quais Ele era infinitamente digno de amor e honra dos homens,
26
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
7
O Arianismo é uma heresia, do século IV, que atacou o Ser de Cristo, ensinando que Ele
não era Deus — isto é, não era uma das Pessoas da Trindade. Atualmente, os Testemunhas de
Jeová são representantes modernos dessa heresia. Uma versão similar encontra-se em algumas
formas de Espiritismo, que consideram Cristo como uma mera criatura que atingiu um sublime
grau de iluminação. O apóstolo Paulo disse: “Cristo, que é Deus acima de tudo, bendito para
sempre! Amém” (Romanos 9.5). Os magos do oriente, pela fé, adoraram o Deus Encarnado
ainda na condição de bebê: “E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e,
prostrando-se, O adoraram” (Mateus 2.2, 11). Os discípulos também fizeram isso antes da res-
surreição: “Então, aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És ver-
dadeiramente o Filho de Deus” (Mateus 14.33, cf. Mateus 20.20; 28.9). E fizeram isso após a
ressurreição, igualmente: “Quando o viram, adoraram-no” (Mateus 28.17). Especialmente,
Tomé, quando o viu ressurreto, reagiu dizendo: “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20.28). [N.
do Editor.]
27
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
28
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
29
OS PRINCÍPIOS DA FÉ
Thomas Goodwin
Philip Nye e Sidrach Simpson
Com breves explicações pelo
Rev. Christopher Vicente
VI. Que esse Jesus Cristo é o verdadeiro Deus. 1 João 5.29; Isaías 45.21–
25 — o que o Apóstolo aplica a Cristo em Romanos 14.1112 e em Filipenses 2.6–12.
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
VII. Que esse Jesus Cristo, também, é verdadeiro homem. 1 João 4.2–3;
2 João 7.
VIII. Que esse Jesus Cristo é Deus e Homem em uma pessoa. 1 Timóteo
3.16; Mateus 16.13–18.
IX. Que esse Jesus Cristo é nosso Redentor, o qual, pagando um resgate
e levando nossos pecados, satisfez [a justiça de Deus por causa] deles.
Isaías 53.11 em comparação com 1 Pedro 2.24–25; 1 Coríntios 2.3; 1 Timóteo 2.4–6;
1 Coríntios 6.20.
X. Que esse mesmo Senhor Jesus Cristo é Aquele que foi crucificado
em Jerusalém, e ressuscitou, e ascendeu ao céu. João 8.24; Atos 4.10–12;
10.38–43; 1 Coríntios 15.2–8; Atos 2.36–38; 22.8.
XI. Que esse mesmo Jesus Cristo, sendo o único Deus e Homem, em
uma Pessoa, permanece para sempre uma pessoa distinta de todos os
santos e anjos, não obstante sua união e comunhão com eles. Colossenses
2.8-10, 19; 1 Timóteo 3.16.
XII. Que [Deus, como Criador, criando o mundo em seis dias, pela
Palavra de Seu poder, fez o homem reto, justo e bom e, com ele, firmou
um Pacto para lhe manifestar uma bondade especial, precisamente
para isso o fez a Sua imagem e semelhança. Porém, Adão pecou e que-
brou o pacto e, na condição de representante pactual da humanidade,
seu pecado e culpa é imputado a todos os que ordinariamente descen-
dem dele]. Por isso, todos os homens, por natureza, estão mortos em
seus delitos e pecados; e que nenhum homem pode ser salvo se não
nascer de novo, se arrepender e crer. João 3.3-10; Atos 17.30, 31; 26.17–20;
Lucas 24.47; Atos 20.20–21; João 5.24–25.
XIII. Que somos justificados e salvos pela graça e [por meio da] fé em
Jesus Cristo, e não por obras. Atos 15.24 em comparação com Gálatas 1.6–9;
5.2–5; Romanos 9.31–33 comparado com Romanos 10.3–4; Romanos 1.16–17 em
comparação com Gálatas 3.11; Efésios 2.8–10.
31
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
XV. Que Deus deve ser adorado de acordo com a Sua própria vontade,
e todo aquele que abandonar e desprezar todos os deveres de Sua ado-
ração não pode ser salvo. Jeremias 10.15; Salmo 14.4; Judas 18-21; Romanos
10.13.
FIM
32
OS PRINCÍPIOS DA RELIGIÃO CRISTÃ
Provados pelas escrituras
Thomas Gouge
Com breves comentários pelo
Rev. Christopher Vicente
O que é Deus?
Deus é um espírito infinito em todos os sentidos; é bondade em si
mesmo; o criador, preservador e governador de todas as coisas, distin-
guido em Três Pessoas — o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Textos-Base:
João 4.24; 1 Reis 8.27; Salmo 90.2; Êxodo 4.6–7; 20.11; Hebreus 1.3; Mateus 10.29–
31; 1 João 5.7.
34
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
De que maneira a Palavra de Deus deve ser ouvida e lida a fim de que
seja proveitosa?
Antes de ouvir e de lê-la, com oração e resolução de praticá-la; depois,
com corações trêmulos e sedentos ao aplicá-la, com meditação e conver-
sas sobre ela. Textos-Base: Salmo 119.33–34 (pela oração devemos estar preparados
para ouvir a Palavra de Deus); Êxodo 24.7 (devemos resolver obedecer às Palavras de
Deus); Salmo 119.57; Isaías 66.2 (devemos ouvi-la com o coração trêmulo);
Salmo 119.131; (devemos ouvi-la como sedentos); 1 Pedro 2.2; Salmo 119.97 (devemos
meditar na Palavra de Deus); Deuteronômio 6.6-7 (devemos conferir na Palavra de
Deus).
O que é oração?
É um discurso a Deus, em nome de Cristo, no qual, com coração contrito
e fiel, peço a graça que me falta e dou graças pelos benefícios recebidos.
Textos-Base: Mateus 4.10 (essa oração deve ser feita a Deus); Salmo 50.15; Gêne-
sis 18.17; João 16.23 (essa oração deve ser feita em nome de Cristo); João 14.14;
16.23; Lamentações 3.41 (essa oração deve ser feita com nosso coração); Salmo 34.18;
51.17 (essa oração deve vir de um coração contrito); Marcos 11.24 (essa oração deve ser
feita com fé); Filipenses 4.6 (essa oração consiste em petição e ação de graças).
O que é um sacramento?
É um sinal para representar aos meus olhos e um selo para consumar e
transmitir ao meu coração Cristo com todos os Seus benefícios. Textos-
Base: Gênesis 17.11 (que os sacramentos são sinais); Romanos 4.11 (que os sacramentos
são selos); 1 Coríntios 10 (que os sacramentos nos transmitem Cristo e todos os Seus
benefícios); Romanos 4.1.
36
A ESSÊNCIA DAS VERDADES DO EVANGELHO
Thomas Boston
Resumido e adaptado pelo
Rev. Christopher Vicente
38
A VERDADEIRA CONVERSÃO A CRISTO
Joseph Alleine
Adaptado e resumido por
Rev. Christopher Vicente
8
O Catolicismo Romano promove exatamente esse engano. Dos que saíram do Egito, as Es-
crituras são claras, todos eram israelitas, todos receberam a circuncisão, mas a maioria não era
verdadeiro Israel. Paulo alerta (Romanos 2.28–29; 9.7; Gálatas 3.7; Mateus 3.9). Desde o An-
tigo Testamento o Senhor alertava, por meio dos profetas, que não era suficiente a mera ad-
ministração externa da circuncisão, mas a realidade interna (Jeremias 4.4; Ezequiel 36.26). Isso
não diminui em nada nosso zelo pelos Sacramentos (os únicos que Cristo instituiu foram
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
Batismo e Ceia). Porém, coloca-os, sim, em seus devidos lugares. Eles não são colocados no
lugar de Cristo. Você tem confiado no Batismo para sua salvação ou no Cristo que entregou
o batismo como sacramento externo que expressa uma realidade espiritual e interna? [N. do
Editor.]
9
Para o relato bíblico que envolve Ananias e Safira, veja Atos 5.1–11; e Simão, o Mago, Atos
8.9-25. Ambos foram considerados crentes no Senhor Jesus, foram batizados, faziam visivel-
mente parte da Igreja, mas revelaram o que de fato eram depois: falsos convertidos. [N. do
Editor.]
40
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
hipócrita não possa fazer, até mesmo dar todos os seus bens para alimen-
tar os pobres e seu corpo para ser queimado (1 Coríntios 13.3).
A conversão não é a mera repressão da corrupção do pecado por
meio da educação, das leis humanas ou da força da aflição. É muito
comum e fácil confundir educação com graça. Porém, se isso bastasse,
quem seria um homem melhor do que Jeoás? Enquanto Joiada, seu tio,
viveu, ele foi muito ativo no serviço a Deus e o convocou para reparar a
casa do Senhor (2 Reis 12.2, 7). Entretanto, em Jeoás, não havia nada
além de boa educação durante todo esse tempo, pois quando seu bom
tutor foi levado, ele pareceu ter sido apenas um lobo acorrentado e caiu
na idolatria.
A conversão não consiste em iluminação ou convicção ou em uma
mudança superficial, ou reforma parcial. Um apóstata pode ser um ho-
mem iluminado (Hebreus 6.4); e um Félix pode tremer sob convicção
(Atos 24.25); e um Herodes fazer muitas coisas (Marcos 6.20). Uma coisa
é ter o pecado alarmado apenas por convicções; outra é tê-lo crucificado
pela graça que converte. Muitos, por terem a consciência atormentada
por seus pecados, pensam que estão em um bom estado por miseravel-
mente confundirem convicção com conversão. Com estes, Caim poderia
ter passado por um convertido, que correu para cima e para baixo no
mundo como um homem distraído, sob a fúria de uma consciência cul-
pada, até sufocá-la com construções e negócios.
Outros pensam que, porque desistiram de seus modos desregrados
e se afastaram da má companhia ou de alguma luxúria em particular, e
porque agora são sóbrios, civilizados [e conservadores], que eles, agora,
são verdadeiros convertidos. Esquecem-se de que há uma grande dife-
rença entre ser santificado e ser civilizado. Esquecem-se que muitos bus-
cam entrar no Reino dos Céus, e chegam quase ao Cristianismo, mas
finalmente falham. Enquanto a consciência mantiver o chicote sobre
eles, muitos orarão, ouvirão, lerão e perdoarão seus deliciosos pecados;
mas assim que o leão dorme, eles voltam a pecar. Quem mais religioso
do que os judeus, quando a mão de Deus estava sobre eles? No entanto,
assim que a aflição acabou, eles se esqueceram de Deus. Você pode ter
abandonado um pecado problemático e escapado das graves poluições
do mundo; e, ainda assim, em tudo isso, não ter mudado a sua natureza
carnal.
41
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
42
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
10
O que Adão fez, após pecar contra Deus, em Gênesis 3, foi tentar resolver o seu problema
por seus próprios meios e suas próprias obras. Ele percebeu a sua nudez, por seu pecado. Ele
tentou resolver isso cobrindo-se com o que achava de melhor. Não resolvem! Deus os despreza!
Porém, Deus, em um ato que nos anuncia o Evangelho, descarta essas folhas, mata um animal
e cobre-os com a pele desse animal. Deus estava pregando o Evangelho para Adão, como quem
diz: “não é você quem resolverá esse problema. Você não é capaz. Não é por seus esforços que
você cobrirá a sua nudez. Sangue e morte são necessários. Minha justiça precisa ser satisfeita
por alguém justo. Alguém precisa morrer e você precisa ser vestido com a justiça de outro”.
Cristo é esse outro que, sendo justo, fez, por sua morte, plena satisfação da Justiça Divina; e,
pela ressurreição, reveste todo aquele que crê com Sua Infinita e Suficiente Justiça. Toda reli-
gião que pretende resolver o problema do homem pelas obras do homem é inútil e tais obras
são rejeitadas por Deus como as folhas de figueira de Adão foram inúteis. Apenas Cristo e Sua
justiça, como o Cordeiro de Deus, são aceitos. Veja Romanos 1 a 5 e Filipenses 3.
43
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
44
A CERTEZA DE SALVAÇÃO E NOSSO REAL INTERESSE EM
CRISTO COMO SALVADOR11
William Guthrie
11
William Guthrie (1620–1655) foi um puritano presbiteriano escocês. Uma de suas obras
mais conhecidas é The Christian’s Great Interest [O Grande Interesse do Cristão], uma obra que
trata da certeza de salvação e do autoexame sobre o estado de nossa fé. Uma versão adaptada
dela já foi publicada em português. O presente trecho é a conclusão do tratado. Guthrie o
escreveu como um resumo no formato de perguntas e respostas (um catecismo). De forma
evangélica e reformada, objetiva e sucintamente, Guthrie nos conduz ao consolo, às advertên-
cias e às orientações práticas da Palavra sobre o tema. [N. do Editor.]
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
9. O que deve fazer o homem que não pode reivindicar a Cristo Jesus,
nem ver em si qualquer uma das marcas mencionadas? Que ele não
descanse até que se assegure de um interesse salvador em Cristo.
46
“E todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Joel 2.32)
13. Como posso ter certeza de que meu coração aceita a oferta de Deus
e se aproxima de Cristo Jesus? Faça, de forma expressa, uma aliança com
Deus.
14. De que maneira devo fazer isso? Separe alguma porção de tempo e,
tendo considerado seu próprio estado perdido e o remédio oferecido por
Cristo Jesus, trabalhe em seu coração para se agradar dessa oferta e agarre-
a; diga a Deus expressamente que você a aceita dEle para ser o seu Deus
em Cristo e entregue-se a Ele para ser salvo em Seu caminho, sem reservas
ou exceção; e que, de agora em diante, você esperará pela salvação da
maneira que Ele determinou.
16. Como posso ter plena certeza de meu interesse em Cristo, de modo
que possa estar além de qualquer controvérsia? Aprenda a colocar seu
fardo sob o sangue de Cristo; estude pureza e santidade em todos os tipos
de conversação; ore para que o testemunho do Espírito de Deus se una
ao sangue e à água; e Seu testemunho acrescentado a esses estabelecerá
você na fé de um interesse em Cristo.
47
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
48
A BELEZA E A GLÓRIA DE CRISTO
Vale a pena abraçar a Cristo
Trecho de uma carta de
Samuel Rutherford
Ninguém vai ao Pai senão por mim — John Brown (de Wamphray)
O penúltimo capítulo de sua obra “Christ: The Way, The Truth, and The Life” [Cristo: o caminho,
a verdade e a vida].
A Certeza de Salvação e nosso real interesse em Cristo como salvador — William Guthrie
Trecho final de The Christian’s Great Interest