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QUE
JESUS
CONSTRUIU
Por
Dr. Roy Mason, Th.D.
Tradução e Revisão: Jeanne Borgerth Duarte Rangel
2ª Revisão: Iander S. da Silva
J. W. Jent.
Presidente do Colégio Batista do Sudoeste,
Bolivar, Missouri.
“É para nós um grande prazer ter a oportunidade de publicar
novamente ‘A IGREJA QUE JESUS CONSTRUIU’, do Dr.
Roy Mason. Acreditamos na necessidade ainda maior de um
livro Biblicamente impactante dessa natureza do que foi há
um ano. O pastor e membros da Igreja Batista de Buffalo
Avenue acreditam que Deus forneceu os meios para a
publicação deste livro e endossamos seu uso entre nosso
povo Batista tão veementemente quanto o fez Dr. Jent”.
Pr. Claude King
Pastor da Igreja Batista de Buffalo Avenue.
1
Desvio de uma regra ou de um padrão convencionalmente aceito. A
perpetuidade da igreja é considerada uma doutrina bíblica defendida
puramente pelos Batistas (Mateus 16:18).
2
Pedobatistas – Pedo, do grego pais, paidós, “crianças”+batismo. A
prática de aplicar o batismo às crianças.
perpetuidade da igreja, dizendo que poderia não ser provado
historicamente que as igrejas Batistas continuaram desde os
dias de Jesus até hoje. Com os dados históricos que chegaram
até mim frescos na mente, respondi que acreditava
totalmente que já foram produzidas provas históricas
suficientes para estabelecer isso. Então continuei dizendo
que a questão era mais bíblica do que histórica. “Se”, eu
disse, “eu só tivesse o meu Mestre para perpetuar Sua igreja,
isso seria o bastante para me fazer crer em sua existência
atual”.
O SIGNIFICADO DE PERPETUIDADE
O CONGREGACIONALISMO: Os Luteranos,
Episcopalianos e Presbiterianos constituem as três grandes
denominações Católicas-Protestante. Existem duas grandes
denominações que protestaram contra os Episcopalianos e,
consequentemente são frutos da Igreja Episcopal. Vamos
considerar brevemente os fatos relativos à sua origem. Cito,
do excelente traço de Tull: “vivia na Inglaterra, em 1580 um
pastor Episcopal por nome de Robert Brown”. Ele começou
um movimento de oposição à Igreja do Governo, em que ele
defendia uma forma congregacional de governo da igreja e
um sacerdotalismo em forte oposição. Ele conseguiu
seguidores que se autodenominavam “Independentes”.
Robert Brown organizou a primeira igreja Independente em
1580. Depois Brown se arrependeu, confessou seu erro,
voltou para a Igreja da Inglaterra e morreu em sua fé. Seus
seguidores, porém, continuaram o movimento e se tornaram
conhecidos como “Congregacionalistas”. Tendo sido
fundada por Robert Brown 1580 anos depois de Cristo, a
Igreja Congregacionalista não passou no teste histórico
imposto por Cristo e não pode, com sucesso, reivindicar ser
a verdadeira igreja de Cristo.
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Aqui o Autor não se contradiz, pelo contrário, ele está citando que não
conseguiu concluir sua pesquisa sobre tal afirmação que ele mesmo
defende ser verdadeira.
Claro que se o batismo infantil fosse praticado
universalmente, o batismo dos crentes acabaria na terra. Por
outro lado, os Campbelitas batizam somente quem tem idade
para ser batizado, mas defendem a teoria da regeneração
batismal e batizam para ajudar a salvar. Só os Batistas
requerem uma profissão de fé salvadora em Cristo antes de
batizar ou aceitar a pessoa na membresia.
Veja bem o que você acaba de ler: “garanto que esta criança
possa sempre permanecer no número de teus filhos fieis e
eleitos”. Esse ritual coloca a criança no reino e na família de
Deus e isso sem fé pessoal. Pode crescer até a maturidade
com a ideia que é um filho batizado de Deus e isso sem nunca
ter sido regenerado, ou talvez até sem perceber a necessidade
disso. Isso certamente não está de acordo com as palavras de
Jesus: “...Aquele que não nascer de novo, não pode ver o
Reino de Deus” (João 3:3 - ACF).
4
Aqui Roy Mason faz referência a associações e convenções, pois o
mesmo ainda fazia parte da Convenção Batista do Sul EUA no início.
Não estamos de acordo com esse sistema, pois sabemos o que sempre
Mas daremos uma olhadela, por comparação, no governo das
outras igrejas.
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Comentário inserido, como um exemplo, pela pessoa responsável da
tradução e disponibilidade deste livro.
Inglaterra derivam seu sustento do governo e os Batistas são
forçados a pagar para dar suporte a uma igreja em quem não
acreditam. Dr. John Clifford, um notável pregador Batista,
foi para a cadeia várias vezes seguidas por sua recusa em
pagar para ajudar a sustentar a Igreja Episcopal. Os
Luteranos se uniram ao Estado e usaram seu poder para
perseguir.
6
Esses sistema tem uma diferenciada funcionalidade nos EUA do que
costumamos observar no Brasil.
e prática. A grande doutrina que constituía (e se constitui até
hoje) o alicerce onde todas as suas doutrinas é: “a Bíblia, só
a Bíblia é nossa única e suficiente regra de fé e prática”.
Como alguém colocou habilmente: “se você não pode
encontrar na Bíblia, não é uma doutrina Batista. Se for uma
doutrina Batista você pode encontrá-la na Bíblia”.
9 Aqui não está se referindo ao Dr. Roy Mason, Th.D., mas ao brasileiro
Hélio de Menezes Silva (foi o autor da disponibilidade deste livro).
deve ter tido a Ele, como Fundador, e deve ter sido
perpetuada através de todos os tempos, eliminamos todas as
igrejas, salvo as Batistas. Na sequência, aplicamos o teste
doutrinário, com os resultados de que somente as igrejas
Batistas sejam apostólicas em doutrina, forma e prática.
Outras denominações, já vimos, falharam neste teste. Cada
uma delas mostraram amplo afastamento da doutrina e
prática apostólicas. Já se tornou aparente que as igrejas
Batistas são idênticas às igrejas da época do Novo
Testamento e, consequentemente podem corretamente
requerer serem as verdadeiras igrejas de Cristo. Porém, não
nos deteremos aqui. Propusemos no início dedicar algum
tempo a provar a perpetuidade da igreja Batista por
afirmações de confiáveis historiadores.
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Evidências históricas comprovam que eles foram apelidados por seus
rivais doutrinários e nunca tiveram intenção de se autodeclararem ou
sustentar tal nome que carregam na história; são vários nomes diferentes.
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Anabatistas: rebatizar indivíduos que criam no Evangelho, pois foram
batizados em seu nascimento; era um costume doutrinário e obrigatório
da época.
12 Catabatistas: Negam o batismo como necessário para a salvação.
seu livro Perpetuidade há alguns anos, escreveu algumas
cartas a alguns oficiais e estudiosos de igrejas Católicas e
Protestantes, perguntando: “quando, onde e por quem a
primeira igreja Batista se originou?” As respostas recebidas
mostraram desesperança, confusão e incerteza. Esses
homens, sem querer aceitar que a primeira igreja que sempre
existiu foi uma igreja Batista, foram muito pressionados a
encontrar uma resposta e suas respostas falharam na
concordância umas com as outras.
5. Ninguém pode negar que deve ter havido desde os dias dos
apóstolos, empresas, congregações e seitas de Cristãos
dissidentes das formas estabelecidas e comumente aceitas.
Quando as igrejas que prevaleceram caíram em erros e
abandonaram o ensino evangélico, os que continuaram
piedosos se separaram da multidão e adoravam e serviam a
Deus conforme seu entendimento das Escrituras. Essas
pessoas, verdadeiras no ensino apostólico, constituindo no
mais estrito sentido o que restava da verdadeira igreja de
Cristo, foram amargamente perseguidas, chamadas de
“heréticas”, e recebendo toda sorte de nomes odiosos.
Sobre esse ponto Jones diz (História, vol. 2): “as palavras
simplesmente significam vales, habitantes e não mais”.
Pedro Waldo era assim chamado porque era um ‘homem do
vale’. E era apenas um líder de um povo que existia há muito
tempo. Os Waldenses defendiam a opinião que eram de
origem antiga e verdadeiramente apostólica. Em relação a
algum modo histórico de lidar com eles, Jones observa: “o
caráter muito genérico dos Waldenses é negligenciado por
muitos escritores respeitando a comunidade tão espalhada a
que se aplicava. Eles se espalharam por toda a Europa por
vários séculos. Qualquer que fosse o nome local que
portassem, os Católicos os chamavam todos eles de Vudois
ou Waldenses”.
Depois, ele diz nas págs. 136 e 143: “os Anabatistas, como
os Batistas de hoje, questionavam que não há comando ou
exemplo de batismo infantil no Novo Testamento e que a
instrução e crença são reunidas antes do batismo. Os ensinos
dos Anabatistas suíços são perfeitamente conhecidos para
nós a partir de três fontes independentes e mutuamente
confirmatórias: o testemunho de seus oponentes, os
fragmentos de seus escritos que permanecem e sua Confissão
de Fé. Essa última é o primeiro documento desse tipo
conhecido como existindo. Foi emitido em 1527. Ensina o
batismo somente de crentes, o partir do pão só pelos que
foram batizados e inculca uma disciplina pura. A Confissão
corresponde às crenças defendidas pelas igrejas batistas de
hoje. É significativo que o que é apropriadamente chamado
de ‘comunhão fechada’ é encontrado como os ensinamentos
dos documentos Batistas existentes mais antigos”.
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Aqui o Dr. W. D. Nowlin se refere aos verdadeiros Anabatista que
viviam naquele período em ocultação de seus opositores. Tendo a
Reforma, sob pretexto de assuntos eclesiásticos antigos, continuaram em
oposição e foram perseguidos por essa sombra da Igreja Católica.
a completa separação da igreja e o Estado, a liberdade da
consciência individual e a Bíblia como a única regra de fé e
prática. Eles se opunham ao batismo infantil. Só admitiam
pessoas regeneradas ao batismo e à membresia da igreja. E
praticavam a imersão só para o batismo. Como resultado,
foram amargamente perseguidos e considerados fora da lei.
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Alguns supostos Anabatistas nesse período vieram da Reforma. É uma
afronta afirmar serem Anabatistas, por apenas terem sido identificados
com parte de suas características peculiares, em vez de suas doutrinas
bíblicas. Os verdadeiros já existiam naquela época antes mesmo da
Reforma.
tempo para indicar rapidamente esses corpos Cristãos através
de quem os Batistas se ligam aos tempos apostólicos.
Por exemplo: o Dr. Vedder diz: “não se pode afirmar que não
houve uma continuidade na vida visível e externa da igreja
fundada pelos apóstolos antes da Reforma. Afirmar essa
negativa seria tolo e isso não poderia ser provado” (Breve
História, p. 9). No entanto, Vedder assume a posição de que
foi para a Igreja “invisível” que Cristo prometeu
perpetuidade. Ele evidentemente espera que o leitor aceite
isso meramente pela autoridade de sua palavra, sem prova
bíblica ou outra qualquer. Ele não oferece prova porque
nenhuma prova pode ser oferecida. Como já mostrei, não há
essa Igreja “invisível”. Tem havido uma continuidade de
igrejas visíveis ou então a promessa de Cristo teria falhado.
Robert Barclay, Quaker diz: “há também razões para crer que
no continente Europeu pequenas sociedades secretas Cristãs,
que mantiveram muitas das opiniões dos Anabatistas,
existiram desde os tempos dos apóstolos”. (Vida interior das
Sociedades da Commonwealth, págs. 11-12).
Mas, dessa ideia pode ser dito que se uma igreja se parece
com clubes, salões, sociedades e outras organizações do tipo,
ela tem pouco para justificar sua existência.
Foi John Milton, o Batista que deu ao mundo uma das suas
maiores produções literárias: O Paraíso Perdido.
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Essa reuniões era comum nas décadas passada, onde várias igreja se
reuniam em um grande culto ao ar livre.
OS BATISTAS NÃO PODEM SER CONSISTENTES E
MISTURADOS EM FESTIVAIS PARA
REAVIVAMENTOS DE UNIÃO. Para uma reunião de
união agradar a todos os envolvidos, o pregador deve manter
sua boca fechada em certas verdades. Pois um pregador
pregar o que diz a Palavra de Deus a respeito da segurança
dos crentes, batismo, Ceia do Senhor, verdade da igreja, etc.
seria naufragar a reunião de união.