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Porto Alegre
2019
GABRIEL CONTI DALLÓ
Porto Alegre
2019
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 5
1.1. Própolis ............................................................................................................................ 5
1.2. Diabetes ........................................................................................................................... 6
1.3. Abelhas sem ferrão ........................................................................................................ 8
2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................... 9
3. HIPÓTESE .............................................................................................................................. 9
4. OBJETIVO ............................................................................................................................ 10
4.1 Objetivos Específicos .................................................................................................... 10
5. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................................. 11
5.1 Animais ............................................................................................................................ 11
5.2 Própolis ............................................................................................................................ 11
5.2.1 Preparação do Extrato Etanólico de Própolis (EEP) ......................................... 11
5.2.2 Caracterização do Extrato ..................................................................................... 12
5.3 Delineamento Experimental ......................................................................................... 12
5.3.1 Potencial Hipoglicemiante ..................................................................................... 12
5.3.2 Potencial Anti-inflamatório ..................................................................................... 12
5.4.1 Edema de Pata ....................................................................................................... 13
5.4.2 Análise do Perfil Inflamatório através do sangue .............................................. 13
5.5.1 Teste oral de tolerância à glicose (OGTT) .......................................................... 13
5.5.2 Medição da glicose no sangue ............................................................................. 14
5.7.1 Gavagem ................................................................................................................. 14
5.7.2 Eutanásia ................................................................................................................. 14
6. ORÇAMENTO .................................................................................................................. 15
7. CRONOGRAMA ............................................................................................................... 16
8. CÁLCULO DO N AMOSTRAL ....................................................................................... 16
9. QUESTÕES ÉTICAS ...................................................................................................... 16
10. DESCARTE DE RESÍDUOS ........................................................................................ 18
11. BIOSSEGURANÇA ....................................................................................................... 20
12. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 21
1. INTRODUÇÃO
1.1. Própolis
1.2. Diabetes
2. JUSTIFICATIVA
No Brasil, uma em cada dez pessoas em média possui Diabetes, com índices
crescentes e mais de R$ 50 milhões em gastos anuais em tratamentos. A
investigação da própolis de diversas abelhas de diferentes biorregiões já
apresentaram resultados que podem auxiliar no tratamento e prevenção da
Diabetes mellitus e de patologias associadas. O potencial hipoglicêmico e anti-
inflamatório do extrato da própolis de tubuna podem ajudar no desenvolvimento
de novos medicamentos e ampliar a cadeia produtiva de produtos associados à
meliponicultura.
3. HIPÓTESE
4. OBJETIVO
10
5. MATERIAIS E MÉTODOS
5.1 Animais
5.2 Própolis
A própolis bruta será moída fina e extraída no escuro com etanol 80% (0,1
g/ml) à temperatura ambiente e mantida por sete dias em incubadora orbital
agitadora a 150 rpm, sendo agitada em Vórtex uma vez ao dia por cinco
minutos. Em seguida será filtrada, concentrada, liofilizada e armazenada a -20
[43, 44].
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solução glicose 20% em PBS (2mg/g), seguido pela medição da glicemia dos
animais nos tempos 15, 30, 60, 120 minutos.
GRAU DE SEVERIDADE: Leve
A análise estatística será feita após os dados serem analisados pelo software
utilizando o teste Análise de Variância (ANOVA) seguida do teste de Tukey
para verificar se houve diferença estatística entre os controles e tratamentos.
5.7 Procedimentos
5.7.1 Gavagem
5.7.2 Eutanásia
6. ORÇAMENTO
15
7. CRONOGRAMA
Pesquisa bibliográfica X X X X
Experimentos em Animais X X
8. CÁLCULO DO N AMOSTRAL
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portanto teremos o cuidado para que o animal não apresente dor, estresse,
apreensão ou ansiedade. Independente do método de eleição, a inconsciência
antecederá a parada cardiorrespiratória, seguida da perda da função cerebral,
seguindo as diretrizes da prática de eutanásia do CONCEA [55]. Os animais
serão mortos em uma sala específica do departamento de bioquímica da
UFRGS que se caracteriza por ser um ambiente silencioso, e será previamente
limpo, longe de outros animais. Um animal não assistirá a eutanásia de outro.
O cadáver será retirado do ambiente da eutanásia, bem como os objetos que
serão limpos antes da entrada do próximo animal. As carcaças dos animais
serão encaminhadas, dentro de sacos plásticos, ao biotério do Departamento
de Bioquímica, e mantidas à –20ºC até a coleta pela empresa contratada
responsável pela incineração.
No caso de algum animal adoecer e não tiver condições de participar dos
experimentos este será eutanasiado de maneira respeitosa e indolor conforme
descrito anteriormente a fim de evitar que o animal passe por qualquer tipo de
dor ocasionado por doença. Caso algum animal não seja utilizado para
experimentos do presente projeto, mesmo após tratamento, o animal será
utilizado para fins didáticos instruindo outros bolsistas de nosso laboratório [53,
56], sempre de acordo com a Lei no 11.794, de 8 de outubro de 2008 [52] e as
diretrizes brasileiras para o cuidado e a utilização de animais para fins
científicos e didáticos [57]. Todos os esforços serão feitos para minimizar o
sofrimento dos animais e usar o mínimo de ratos necessários para obter
resultados científicos confiáveis e possam contribuir para entendimento e
funcionamento do organismo humano.
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11. BIOSSEGURANÇA
20
12. REFERÊNCIAS
21
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61. Estado do Rio Grande do Sul, B., LEI Nº 10.099, DE 07 DE FEVEREIRO DE 1994.
62. Estado do Rio Grande do Sul, B., LEI Nº 9.921, DE 27 DE JULHO DE 1993.
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