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EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Aprestamento dos navios


Encanamentos
Válvulas
Bombas
permutadores

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 O APRESTAMENTO engloba todos os componentes não estruturais
existentes no navio, designadamente:
 - Os Sistemas de propulsão e seus auxiliares;
 - Os Sistemas de governo - leme e respectivas máquinas de
accionamento;
 - Os Sistemas de conversão de energia — eléctrico, vapor, hidráulico e
respectivos dispositivos de comando controlo e protecção;
 - Os Sistemas de fluidos, compreendendo redes de encanamentos e
respectivos acessórios, bombas compressores, permutadores de calor,
etc.
 - Os Sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, condutas e
respectivos acessórios
 - O Equipamento de áreas habitacionais (acomodações, alimentação,
instalações sanitárias, etc.);
 - O Equipamento de convés e de carga;
 - O Outro equipamento específico, relacionado com a finalidade do navio.
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 O termo APRESTAMENTO

 Refere-se ainda à fase de fabrico onde se processa a instalação do


material antes referido.
 - Nesta fase de fabrico interessa sobretudo a natureza do material e a sua
localização física, em detrimento da sua finalidade.
 - Quem procede à instalação dos diversos órgãos, e do equipamento não
está necessariamente inteirado das respectivas implicações funcionais, logo
tem de haver cuidadosas e detalhadas instruções de montagem, informação
sobre os cuidados de utilização e limpeza a observar, etc.
 - Os processos de manufactura são exteriores ao processo de
aprestamento; em geral são executados por entidades diferentes mais bem
apetrechadas que o próprio estaleiro e com menores custos de estrutura, o
que possibilita economias no cômputo geral do custo de aquisição do navio.

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 INSTALAÇÕES DE MÁQUINAS

 A prática normal dos estaleiros é a aquisição do equipamento de propulsão


principal e máquinas auxiliares, havendo também casos em que estes
equipamentos são fornecidos pelo armador.

 O estaleiro é responsável pela instalação de todo o equipamento, incluindo


a construção e instalação dos respectivos suportes e fixes, a manufactura e
montagem das redes de encanamentos e condutas e das necessárias
instalações eléctricas, posicionamento, alinhamento e fixação e ensaios de
funcionalidade.

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 A instalação de máquinas a bordo de navios emprega sobretudo soldadura
de fixes (fixações), união mecânica por aparafusamento, aplicação de
dispositivos de absorção de vibrações e operações de alinhamento com
níveis de exigência decorrentes das especificações de operação. No caso
de navios com características militares adopta-se, em algumas situações,
calços antichoque.

 Um aspecto a ter em conta na instalação de máquinas na generalidade dos


navios é a exiguidade do espaço disponível, que implica o estudo dos
percursos de acesso e o estabelecimento de folgas espaciais suficientes
para o acesso na montagem e, sobretudo, nas futuras necessidades de
desmontagem no decurso da vida útil do navio.

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 Um dos aspectos de maior importância na instalação de máquinas é a


instalação e alinhamento dos veios de propulsão, caracterizado por técnicas
específicas.

 O equipamento do estaleiro de construção para ocorrer às exigências da


instalação de máquinas pode variar bastante, mas no limite mínimo não são
necessários demasiados meios, salvo no que se refere a meios de
movimentação e posicionamento de equipamentos, engenhos de furar e de
mandrilar semiportáteis, meios de soldadura básica, jogos de ferramentas
de uso generalizado por mecânicos e aparelhos de medida e de
alinhamento de precisão.

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 ENCANAMENTOS E CONDUTAS

 A manufactura e montagem de sistemas de encanamentos em navios


representam uma das parcelas mais significativas da fase de aprestamento,
não só qualitativamente como quantitativamente.

 - As quarteladas de encanamentos são manufacturadas nas oficinas de


tubos a partir dos troços fornecidos pelas fábricas, normalmente com seis
metros de comprimento.
 - Os processos de fabrico dos encanamentos, envolvem a traçagem, o corte
e preparação de superfícies para soldadura, a enformação e a ligação com
uniões mecânicas (falanges, braçadeiras ou uniões roscadas) ou soldadas.

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 - Os procedimentos específicos dependem dos requisitos funcionais
relativos à aplicação:

 - De qualquer forma é importante salientar que existem tolerâncias


dimensionais para a ovalização dos tubos, (devido aos processos de fabrico
com deformação plástica).

 - Cuidados especiais quanto à qualidade das soldaduras e soldaduras


brandas efectuadas.

 - Requisitos exigentes quanto a defeitos no interior dos tubos (excesso de


resíduos de soldadura, faltas de material, mossas e rincões) e exigências
quanto à limpeza interna dos tubos, nomeadamente em secções reduzidas
e em tubos destinados a fluidos gasosos.

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 Os materiais usados em encanamentos são bastante diversificados:
 - Aços
 - Aços de liga
 - Aços inoxidáveis
 - Ligas de cobre
 - Ligas de níquel
 - Ligas de titânio
 - Ligas de alumínio
 - Materiais plásticos
 - Materiais compósitos

 Influenciando significativamente os processos de fabrico, designadamente


no que se refere ao corte e à ligação por soldaduras ou soldaduras brandas.

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 Na instalação a bordo recorre-se à fixação com suportes metálicos rígidos
ou flexíveis, ao uso de uniões flexíveis para aceitar dilatações lineares
devido ao aumento de temperatura e para amortecer vibrações.

 São aspectos importantes de tecnologia de fabrico e de instalação de


encanamentos:

 - As condições de acessibilidade para montagem e desmontagem,


 - As soluções técnicas que garantem a estanqueidade e a resistência
mecânica nas ligações ao costado, e na passagem de anteparas e de
pavimentos estanques.
 - A identificação da natureza dos fluidos
 - Sentido de escoamento dos fluidos
 - As necessidades de isolamento térmico
 - As necessidades de isolamento acústico
 - As necessidades de isolamento contra a condensação
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Montagem dos encanamentos para os sistemas de fluidos dos navios


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Interligar com encanamentos os equipamentos e unidades dos sistemas dos navios


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 FORÇA, PRESSÃO E PERDA DE CARGA
 Quando uma força é aplicada sobre uma área, ocorre o que chamamos de
pressão.
 Imagine um reservatório com 10 metros de altura, completamente cheio de
água. Qual é a força ou pressão, que teremos sobre o fundo deste
reservatório?
 Será de 10 metros de força em cada cm² do seu fundo, não importando qual
seja seu diâmetro.

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 A água contida em um tubo tem um determinado peso, o qual exerce uma
determinada pressão nas paredes desse tubo.
 Qual é essa pressão?
 Olhando para os dois copos A e B, em qual dos dois existe maior pressão
sobre o fundo de cada um? O copo A ou o copo B? A primeira ideia que nos
vem à cabeça è que existe maior pressão no fundo do copo A.

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 No entanto, se ligarmos os dois copos, como mostra a figura abaixo,
observaremos que os níveis permanecem exactamente os mesmos. Isto
significa que:
 Se as pressões dos copos fossem diferentes, a água contida no copo A
empurraria a água do copo B, que transbordaria.
 As pressões portanto, são iguais em ambos os copos! É isto mesmo o que
ocorre na prática.
 Esta experiência é chamada “Princípio dos Vasos Comunicantes”.

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 Agora, se adicionarmos água no copo A, inicialmente ocorre um pequeno


aumento da altura “hA”. O nível do copo A, então, vai baixando aos
poucos. Com a adição de água, houve um aumento de pressão no fundo
do mesmo, a qual tenderá a se igualar a pressão exercida pela água do
copo B.

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 CONCLUSÃO

 A pressão que a água exerce sob uma superfície qualquer (no nosso caso,
o fundo e as paredes do copo) só depende da altura do nível da água até
essa superfície. É o mesmo que dizer: A pressão não depende do volume
de água contido em um tubo, e sim da altura.

 Níveis iguais, geram pressões iguais.

 A pressão não depende da forma no recipiente.

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 Como podemos medir a pressão?
 Como vimos, pressão é uma força exercida sobre uma determinada área.
Sendo assim, sua unidade de medida é quilograma força por centímetro
quadrado – kgf/cm².
 Existem outras formas de unidades de medida de pressão:
 m.c.a: metros de coluna d’água
 Pa: Pascal
 Veja correspondência destas unidades:
 1kgf/cm² ⇒ 10 m.c.a ⇒ 100000 Pa
.

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Mora num edifício de 10 andares e quer medir
a pressão na torneira do seu lavatório, pode
fazer essa medição? Reservatório
de água
Sim! Basta substituir a torneira do lavatório por
um manómetro e efectuar a leitura.

Pode saber qual é exactamente a diferença de


altura existente entre o nível da torneira e o
reservatório de água?
Sim! Através do valor dado pelo manómetro.
Se o valor è de, 2kgf/cm², isto significaria que
esta altura é de 2kgf/cm² x 10 igual 20 metros
de coluna de água. Ou seja, 20 metros de
desnível.

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 Pressão estática, dinâmica e de serviço
 Pressão estática
Pressão de água quando está parada dentro do encanamento. O seu valor
é medido pela altura que existe entre, o ponto de consumo, e o nível da
água no reservatório superior. Se for instalado um manómetro no ponto de
consumo e a altura até o nível da água no reservatório for de 4 metros, o
manómetro marcará 4 m.c.a.

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 Pressão dinâmica:
É a pressão verificada quando a água está em movimento, que pode ser
medida através de um manómetro. Esta pressão depende do traçado da
instalação e os diâmetros adoptados nos tubos. O seu valor é a pressão
estática menos as perdas de carga distribuída e localizada.

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 Pressão de serviço:
 Representa a pressão máxima que podemos aplicar a um tubo, ligação,
válvula ou outro dispositivo, quando em uso normal.

 Neste caso, “O fecho de qualquer peça de utilização não pode provocar


uma sobrepressão em qualquer ponto da instalação que seja maior que 20
m.c.a. acima da pressão estática nesse ponto”.

 Esta recomendação deve ser seguida para evitar danos nos encanamentos,
ruptura de ligações, estrangulamento de tubos, etc..

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 Golpe de Aríete
 Se um líquido passar por uma calha e de repente interrompermos a sua
passagem, seu nível subirá rapidamente, passando a transbordar pelos
lados. Se isto ocorrer dentro de um tubo, o líquido não terá por onde
escapar e provocará portanto um aumento de pressão contra as paredes
do tubo, causando sérias consequências na instalação.

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 O que se deve fazer para evitar ou eliminar os Golpes de Aríete?

 Utilizar válvulas de fecho lento. Existem algumas marcas de válvulas de


descarga que possuem dispositivos anti-golpe de aríete, que tornam o fecho
da válvula mais suave.

 Em locais com válvulas já instaladas, procure antes verificar se é possível


regula-las para que fechem lentamente. Caso não seja possível, opte pela
troca desta válvula.

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 Perda de carga

 Afirmamos que só podemos aumentar a pressão aumentando a altura.

 Como explicar que podemos aumentar a pressão numa instalação se fizermos o


traçado da tubagem mais recto ou aumentarmos o seu diâmetro?

 Em laboratórios, podemos verificar que o escoamento do fluído nos tubos pode ser
turbulento. Com o aumento da velocidade do fluído nos tubos, a turbulência faz com
que as partículas se agitem cada vez mais e acabem colidindo entre si. Além disso,
o escoamento causa atrito entre as partículas e as paredes do tubo.
 Assim, as colisões entre as partículas com as paredes dos tubos, dificultam o
escoamento do fluído, o que gera a perda de energia. Podemos dizer então que “o
líquido perde pressão” ou seja: “houve perda de carga”.

 Tubos com paredes lisas permitem um escoamento do fluído com menos


turbulência, o que reduz o atrito. Ou seja, assim teremos menos choques entre as
partículas da água e, portanto, menor perda de carga.
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Tubos com paredes lisas permitem Tubos com paredes rugosas aumentam a
um escoamento do fluído com menos turbulência do fluído, pois geram maior
turbulência, o que reduz o atrito. Ou atrito. Assim, teremos mais choques entre
seja, assim teremos menos choques as partículas do fluído e, portanto, maior
entre as partículas do fluído e, por perda de carga.
consequência menor perda de carga.

É importante lembrar que na prática não há escoamento em tubos sem perda de carga.
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Classificação das perdas de carga
 Distribuída:
É aquela que ocorre ao longo da instalação, pelo atrito do fluído com as
paredes dos tubos. Quanto maior o comprimento dos tubos, maior será a
perda de carga. Quanto menor o diâmetro, maior também será a perda de
carga.
 Localizada
Nos casos em que o fluído sofre mudanças de direcção
como por exemplo no joelhos, reduções, tês, ocorre uma
perda de carga chamada de “localizada”.
É por isto que quanto maior for o número de ligações
numa fracção da instalação, maior será a perda de pressão
nessa fracção ou perda de carga, diminuindo a pressão ao
longo da rede.

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Registo

 Supondo que a válvula está fechada, em qual nível estará a água no tubo 1?
 Abrindo-se o registo, o nível da água irá para:
 De E até D, o escoamento sofrerá perda de carga distribuída, devido ao
comprimento dos tubos. A perda de carga localizada se dará nos joelhos 45°
existentes no trecho E e D.
 Por outras palavras, haverá uma perda de carga na rede. Isto ocorrendo a pressão
tenderá diminuir no ponto D, reduzindo-se então o nível da água do ponto B para o
ponto C. Ou seja, o nível da água baixará para o ponto C

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Diferenças entre as siglas DN e DE


Muitas vezes vemos em catálogos ou em notas técnicas
as siglas DN ou DE. O que significam?
A sigla DN significa Diâmetro Nominal, ou seja, é
apenas um diâmetro de referência dos tubos e ligações.
Ele não representa o diâmetro exacto da peça.
Já o DE, Diâmetro Externo representa exactamente o
diâmetro externo de determinada peça, como mostra a
figura abaixo.
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MEDIÇÃO DE CAUDAL
A medição do caudal em líquidos é uma necessidade
crítica em muitas instalações industriais

• Em algumas, a capacidade de medir rigorosamente


o caudal de fluidos é tão importante, que pode
significar a diferença entre lucro e perda

• Noutras, o não medir rigorosamente ou não medir


pode ter consequências sérias ou mesmo desastrosas

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CAUDAL ou DÉBITO
É O VOLUME DE FLUIDO QUE ATRAVESSA UMA DETERMINADA
SECÇÃO DA TUBAGEM NA UNIDADE DE TEMPO ( m3/s) ( m3/h) (lts/h)

velocidade de escoamento caudal

=
VELOCIDADE DE ESCOAMENTO CAUDAL

C = 2m/s C = 10m/s
V= A x C
10 m3 EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE 10 m3

t= 10 h V = 1m3/h t= 2 h V = 5m3/h

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Secção transversal
CAUDAL ou DÉBITO da conduta
Velocidade
Caudal ou débito V= A x C de escoamento

A velocidade de escoamento depende da pressão diferencial que força o líquido a


escoar através do tubo ou da conduta assim como da viscosidade, da densidade
do fluido, e do o atrito do líquido nas paredes do tubo.

ENERGIA PERDA
diâmetro VELOCIDADE DISPENDIDA DE
CARGA
CAUDAL ( V )
perda
Energia
velocidade dispendida de
DIÂMETRO
carga

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CAUDAL ou DÉBITO

EXERCICIO DE APLICAÇÃO DOS CONCEITOS

 Para encher um reservatório de 25.000 litros com uma bomba , tenho uma tubagem
de 8 cm de diâmetro.
 Sabendo que a água escoa na tubagem com uma velocidade de 50 m/seg, quanto
tempo necessito para ter o tanque cheio.

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CAUDAL ou DÉBITO
EXERCICIO DE APLICAÇÃO DOS CONCEITOS

V= A X C

A = (π D2)/4

A = (3,14 X 0,082)/4 = 0,005024 m2

V=AxC

V = 0,005024 x 50 = 0,2512 m3/s

V = 251,2 lts/s

251,1 lts => 1 seg

25.000 = 99,56 seg = 1 min 39 seg

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 Dimensionamento dos Encanamentos
 Em função do fluido a ser transportado e da sua temperatura de
escoamento, procura-se estabelecer o material dos encanamentos.

 Apresento a seguir uma tabela que pode auxiliar nesta escolha

Definido o material e a velocidade


adequada, podemos calcular o ∅.

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(compressão)

Diâmetro tubos aspiração SL Diâmetro tubos de compressão DL

Velocidade fluido aspiração Vs Velocidade fluido compressão Vc

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 MÉTODO DO COMPRIMENTO EQUIVALENTE
 Uma instalação que possui ao longo de sua extensão diversos pormenores,
equivale, sob o ponto de vista de perda de carga, a um encanamento recto
de comprimento maior, sem pormenores.
 O método consiste em adicionar à extensão da instalação, para efeito de
cálculo, comprimentos tais que correspondam à mesma perda de carga que
causariam os pormenores existentes na canalização.

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 Caso queira-se calcular a perda de carga localizada, ou singular, pela
expressão:

 Valores de Ks (ou K) apresentados a seguir foram obtidos experimentalmente

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 PERDA DE CARGA EM CONDUTAS FORÇADAS
 O líquido ao escoar transforma (dissipa) parte de sua energia em calor.
Essa energia não é mais recuperada na forma de energia cinética e/ou
potencial e, por isso, denomina-se perda de carga. Trata-se de perda de
energia devido ao atrito contra as paredes e à dissipação devido à
viscosidade do líquido em escoamento.

Assim, pode-se definir, para a perda de carga


entre os pontos 1 e 2, o seguinte:

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 EQUAÇÃO DE BERNOULLI - ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL
 Bernoulli demonstrou que a energia total específica (por unidade de peso) em
qualquer secção pode ser expressa em termos de alturas de coluna de água,
ou seja:

a energia potencial da posição como


 ALTURA GEOMÉTRICA = COTA EM RELAÇÃO A UM PLANO DE REFERÊNCIA

 a energia potencial da pressão interna como


 ALTURA PIEZOMÉTRICA = PRESSÃO EXPRESSA EM METROS DE COLUNA
DE ÁGUA

 a energia cinética da velocidade de escoamento como


 ALTURA DINÂMICA = VELOCIDADE X VELOCIDADE
2 x ACELARAÇÃO GRAVIDADE

 Podendo-se adoptar para valor de aceleração da gravidade: 9,81 m/s²

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 A energia total específica, que é a soma das três parcelas, é chamada de
ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL.

Veja como podemos representar essas energias e a perda de carga na tubulação do item 11.

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 Para fixar o conceito de altura manométrica total (ou energia total específica)
observe atentamente os seguintes exemplos:

a) Tubagem com caudal de 360 m³/h, sendo a pressão no ponto considerado de 5


kg/cm² e a seção de 0,20 m². Qual a altura manométrica total nesse ponto?
Tendo como referência um plano que passa pelo centro da tubagem temos:
ALTURA GEOMÉTRICA = 0
ALTURA PIEZOMÉTRICA
5 kg/cm² = 50000 kg/m² = 50 mca
ALTURA DINÂMICA
Caudal = 360 m³/h = 360 = 0,1m³/s
3600
Velocidade = 0,1 = 0,5m/s
0,20
Altura dinâmica = 0,5x0,5 = 0,013 mca
2x 9,81
ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL
0 + 50 + 0,013 = 50,013
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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Fórmula Universal de Perda de Carga (Darcy-Weisbach)

 Diversos estudos apontaram para a relação de proporcionalidade que a


resistência ao escoamento em uma instalação poderia possuir, concluindo
que a mesma é:
 Independente da pressão a que o líquido é submetido em um escoamento;
 Directamente proporcional ao comprimento L;
 Inversamente proporcional a uma certa potência do diâmetro D;
 Proporcional a uma certa potência da velocidade V; e
 Relacionada com a rugosidade do tubo, se o escoamento for turbulento.

 Assim, diversas formulações empíricas foram sugeridas baseadas nesta


proporcionalidade, sendo que Henry e Weisbach por volta de 1845 fizeram
um estudo avaliando as diferentes forças presentes em um elemento de
fluido em escoamento sobre uma conduta, principalmente relacionando a
força de cisalhamento existente junto às paredes do tubo.
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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Estabeleceram então a formulação seguinte:
 Então chamada de Fórmula Universal da Perda de Carga, ou Fórmula de
Darcy-Weisbach,

 onde:

 L: comprimento da tubulação;
 D: o diâmetro do conduto;
 v: velocidade do escoamento;
 g: aceleração local da gravidade; e
 f: factor de perda de carga (ou factor de atrito  fricção).

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Numa grande conduta, a maior parte da perda de carga acontece nos
longos percursos rectos, horizontais e de diâmetro constante.

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 VÁLVULAS
Válvula Manual -Válvula cujo Válvula de Retenção - Válvula, de
accionamento depende da força accionamento automático, proporcionado
humana. pelas diferenças de pressão a montante e
a jusante, exercidas pelo fluido e em
consequência do próprio fluxo. São
utilizadas para impedir um retorno dos
fluidos nos tubos. Conforme a
construção, podem operar nas posições
vertical, horizontal ou inclinada.

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 VÁLVULAS
Válvula de Segurança - Dispositivo Válvula de Emergência - Válvulas
automático de alívio de pressão, projectadas para actuar na
actuado pela pressão estática do protecção de equipamentos ou
fluido a montante da válvula. sistemas onde é necessário seu
Adequado para trabalhar como
válvula de segurança ou válvula de isolamento.
descarga, dependendo da aplicação
desejada.

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 VÁLVULAS
Válvula de Comando - Válvula cujo
accionamento não depende da força
humana. São válvulas utilizadas para
controle on-off, ou para accionamento
remoto através de um sistema de
comando (utilizado para monitorização e
controle remoto das funções de uma
instalação industrial), Pode assumir
posições totalmente aberta, totalmente
fechada, ou manter posições
intermediárias.

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 VÁLVULAS
Válvula c/Auto operação - Válvula que
tem elemento sensor integrado. A auto-
operação pode ser feita através de
sensores integrados à válvula,
transmitindo energia ao elemento
controlador, ou através do próprio
elemento controlador que se desloca
sobre efeito directo das condições
controladas.
obs.: Esta válvula é utilizada para
manter as condições operacionais de
acordo com o ponto de ajuste
estabelecido. Não tem função de
segurança.
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EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Válvula de Direccional - Válvula de Alívio - Válvula responsável


Válvula que possui a função de pela saída de ar do tanque em operações
de enchimento e para prevenir entrada de
alterar a direcção e o sentido água para o tanque.
do fluxo entre as suas
ligações.

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
Válvula de Controlo - Permite a modulação de
características de fluxo, tais como escoamento, pressão e
temperatura, sem intervenção manual. As características de
controlo são pré estabelecidas.
Componentes:
- Posicionador, actuador (pneumático, hidráulico, eléctrico),
- Conversor i/p, válvula reguladora, corpo da válvula,
- Diafragma (válvulas accionadas pneumáticamente),
- Motor eléctrico (para válvulas accionadas por motores),
- Vedações internas, invólucro para instrumentação/
comando,
- Elemento mecânico de fecho interno, limite de posição,
- Transmissores/indicadores de posição,
- Cabos de alimentação e informação.

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
VÁLVULAS
Válvula Purga - Válvula automática Válvula de Segurança de Tanques -
destinada à drenagem de líquidos de Válvula que protege contra o aumento
encanamentos ou equipamentos de pressão, nos tanques.
com vapor ou gases.

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 VÁLVULAS

VÁLVULA DE BORBOLETA VÁLVULAS DE CUNHA


COM COMANDO

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Dimensionamento de válvulas reguladoras de pressão
 Válvulas reguladoras de pressão para líquidos

 Cálculo do valor Kv
Para dimensionamento ou escolha de uma válvula, primeiro calcula-se o valor Kv na
base dos dados de funcionamento a que a válvula deverá trabalhar.

Kv Coeficiente de fluxo m³/h


Q Fluxo volumétrico m³
ρ Densidade kg/m³
p1 Pressão de entrada (abs.) bar
p2 Pressão de saída (abs.) bar
Δp Pressão diferencial (p1 - p2) bar

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Procura-se uma válvula redutora de pressão para 2-7 m³/h de metanol,
densidade 790 kg/m³, pressão de admissão 9 – 12 bar, pressão secundária
a regular 4 bar. Efectuamos o cálculo com o maior débito e a menor pressão
diferencial.

Ao valor Kv que apurámos à base dos dados de funcionamento, acrescentamos 30


% e obtemos assim o valor Kvs que a válvula a escolher devia ter, pelo menos.
Valor Kvs ≥ 1,3 x valor Kv = 1,3 x 2,78 = 3,61 m³/h

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Determinação do diâmetro nominal
 Para manter as perdas de pressão e os ruídos de funcionamento baixos,não se
devia exceder determinadas velocidades de fluxo nas tubagens, por exemplo:
» lado de sucção de bombas centrífugas 2 m/s
» no lado de sucção de bombas de êmbolo 1 m/s
» no lado premente da bomba 5 m/s
» em redes de abastecimento de água potável nas localidades 1 m/s
» em condutas de combustível e água de longa distância 3 m/s
» em líquidos de alta viscosidade 1 m/s
 O diâmetro da tubagem pode ser calculado como segue

d Diâmetro da tubagem mm
Q Fluxo volumétrico m³/h
w Velocidade de fluxo m/s

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Se, no nosso exemplo, for admitida uma velocidade de fluxo de 2 m/s, o
diâmetro da tubagem necessária é:
De acordo com este exemplo, escolheriamos a tubagem DN 40.
No caso do diâmetro nominal já estar definido, a velocidade de
fluxo pode ser calculada como segue

Na tubagem DN 40 a um débito de 7m³/h, teriamos então


no nosso exercício uma velocidade de fluxo de

Em determinadas condições de funcionamento, o diâmetro nominal da válvula de


regulação, pode ser um a dois tamanhos abaixo do diâmetro nominal da tubagem,
o que vale sobretudo para as válvulas que trabalham com circuito de comando.
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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 BOMBAS
 A água sempre fluirá naturalmente de uma condição de energia maior para
outra de energia menor. Por exemplo: de um reservatório elevado (altura
geométrica maior) ou do tanque de um sistema hidropneumático de pressão
(altura piezométrica maior).

 Como é possível fazer a água fluir para uma condição de energia maior,
como por exemplo de um poço para uma caixa d'água elevada?
 Obviamente fornecendo energia à água.

 É isso que uma bomba faz:


 Converte a energia mecânica que recebe do motor de accionamento em
energia hidráulica.

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Quanta energia deve a bomba fornecer?

 Deve fornecer uma quantidade de energia total específica (por unidade de


peso), ou seja, uma ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL, igual à variação de
ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL da água (entre as condições inicial e
final) somada às PERDAS DE CARGA na tubagem.

=A1 =A2

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Consideremos, hipoteticamente, que possam ser mantidas constantes as
condições de caudal e pressão antes da bomba.

 ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL EM 1


 ALTURA GEOMÉTRICA EM 1 = 0
 ALTURA PIEZOMÉTRICA EM 1
1 kg/cm² = 10000 kg/m² = 10 mca
 ALTURA DINÂMICA EM 1

Caudal

ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL EM 1 = 0 + 10 + 0,051 = 10,051 mca


66
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL EM 2

ALTURA GEOMÉTRICA EM 2 = 10 mca


ALTURA PIEZOMÉTRICA EM 2
20 kg/cm² = 200000 kg/m² = 200 mca
 ALTURA DINÂMICA EM 2

Caudal

ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL EM (2)= 10 + 200 + 20,387= 230,387 mca


67
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL EM 2 = 0 + 200 + 20,387= 230,387 mca

 ALTURA MANOMÉTRICA DA BOMBA

Alt. Man. Bomba = Alt. man. 2 - Alt man. 1 + Perdas de carga

Alt. Man. Bomba = 230,387 - 10,051 +5 = 225,336 mca

68
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 POTÊNCIA HIDRÁULICA ÚTIL

 A energia total fornecida à água pode ser calculada multiplicando-se a


energia total específica (ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL) pelo peso da
água bombeada (VOLUME X PESO ESPECÍFICO). Se dividirmos pelo
tempo gasto, teremos a potência utilizada, que chamamos de POTÊNCIA
HIDRÁULICA ÚTIL.

69
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 A título de curiosidade, note que uma ALTURA multiplicada por um PESO é
uma realização de TRABALHO, que dividido pelo TEMPO resulta na
POTÊNCIA aplicada.

Para a ÁGUA, introduzindo-se na fórmula o peso específico de 1000 kg/m³,


o caudal em m³/h e a altura manométrica em mca, resulta para a potência
hidráulica útil em cv.
Caudal

ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL = 225,336


mca
POTÊNCIA HIDRÁULICA ÚTIL = = 60,1 cv
Caudal = 72 m³/h
70
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 POTÊNCIA DA BOMBA
A potência consumida pela bomba depende do seu rendimento ou
eficiência.

Exemplo:
Qual a potência que deve fornecer um motor eléctrico para accionar a
bomba do exemplo anterior, supondo que seu rendimento é de 70%?

Podemos, para a água, estabelecer:


Caudal

71
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 O rendimento das bombas centrífugas normalmente varia de 0,45 a 0,75.

 Bombas de grandes dimensões podem atingir rendimento de 0,85.


 DETERMINAÇÃO DA PERDA DE CARGA A perda de carga (perda de
energia) da água fluindo por um circuito hidráulico depende:

 do diâmetro da tubagem
 do caudal, ou mais especificamente, da velocidade de escoamento.
 da rugosidade interna do tubo e, portanto do material de fabricação do tubo
(aço, PVC etc).
 do comprimento da tubagem
 das singularidades existentes no circuito

72
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
(Como já vimos anteriormente……)
 São chamadas de singularidades as peças, dispositivos ou ligações
(curvas, válvulas, registos, válvulas de retenção, luvas de redução etc.) nos
quais ocorrem perdas de carga localizadas.
 A perda de carga em função do caudal, para os vários diâmetros e tipos de
tubos, é normalmente apresentada em tabelas ou ábacos, usualmente para
cada m ou 100 m de tubagem.
 A perda de carga das singularidades está geralmente indicada em termos
do comprimento de tubo que produz a mesma perda de carga. É o chamado
COMPRIMENTO EQUIVALENTE.

73
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 COMO SELECIONAR UMA BOMBA
 Determine o caudal e a altura manométrica total requerida.
 Procure a bomba de menor potência que satisfaça esses valores, ou seja, a
bomba mais eficiente, de melhor rendimento.
 Para determinar a potência aproximada da bomba, calcule-a utilizando um
rendimento de 0,50, pois só por acaso você encontrará uma bomba
comercial exactamente adequada às suas necessidades.
 Exemplo: Bomba para 3 m³/h com altura manométrica total 30 mca.

74
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Permutadores de calor
Introdução

Permutador de calor tubular.

75
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Um permutador de calor é um dispositivo para transferência de calor
eficiente de um meio para outro. Tem a finalidade de transferir calor de um
fluido para o outro, encontrando-se estes a temperaturas diferentes. Os
meios podem ser separados por uma parede sólida, tanto que eles nunca
misturam-se, ou podem estar em contacto directo.

 Um permutador de calor é normalmente inserido num processo com a


finalidade de arrefecer ou aquecer um determinado fluido. São amplamente
usados em aquecedores, refrigeração, condicionamento de ar, centrais de
produção de energia, instalações químicas e petroquímicas, refinarias de
petróleo, processamento de gás natural, e tratamento de águas residuais.
Em muitos textos em inglês é abreviado para HX (heat exchanger).

76
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Um exemplo comum de permutador de calor é o radiador em um carro, no
qual a fonte de calor, a água, sendo um fluido quente de refrigeração do
motor, transfere calor para o ar fluindo através do radiador (i.e. o meio de
transferência de calor). Noutras aplicações são usados para refrigeração de
fluidos, sendo os mais comuns, óleo e água e são construídos em tubos,
onde, normalmente circula o fluido refrigerante (no caso de um permutador
para refrigeração).

 O material usado na fabricação de permutadores de calor, geralmente


possui um coeficiente de condutibilidade térmica elevado. Sendo assim, são
amplamente utilizados o cobre e o alumínio e suas ligas.

77
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Dentro da teoria em engenharia, é um volume de controle, sendo que este
equipamento normalmente opera em regime permanente, onde as
propriedades da secção de um fluido não se altera com o tempo.

 A eficiência de um permutador de calor depende principalmente:


 Do material utilizado para construção;
 Da característica geométrica e
 Do fluxo, temperatura e coeficiente de condutibilidade térmica dos fluidos
em evidência.

 Genericamente, para melhorar a permuta de calor, são colocados alhetas


em toda a área da tubagem.

78
EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Os permutadores de calor existem em várias formas construtivas


consoante a aplicação a que se destinam, sendo as principais:
- Permutador de calor de corpo cilíndrico e feixe tubular (em inglês
shell and tube heat exchanger)
- Permutador de calor de placas (plate heat exchanger)
- Permutador de calor de placas brasadas com alhetas (brazed plate
fin heat exchanger)

79
EQUIPAMENTOS AUXILIARES

80
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
Regime de fluxo

Fluxos contracorrente (A) e paralelo ou equicorrente (B)


81
EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Permutador de corpo cilíndrico e feixe tubular, com passagem única (fluxo


paralelo 1-1)

Permutador de calor corpo cilíndrico e feixe tubular, com 2 passagens


pelos tubos (fluxo contracorrente 1-2)

82
EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Permutador de calor corpo cilíndrico e feixe tubular, com 2 passagens pelo


corpo, 2 passagens pelos tubos (fluxo contracorrente 2-2)

83
EQUIPAMENTOS AUXILIARES

84
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Tipos de permutadores de calor
 Permutador de calor de corpo cilíndrico e feixe tubular

Permutadores de calor de corpo cilíndrico e feixe tubular consistem de uma série


de tubos. Um conjunto destes tubos contém o fluido que deve ser ou aquecido ou
arrefecido.
85
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Permutador de calor de mudança de fase.

Típico sobreaquecedor de caldeira usado para torres de destilação industrial

86
EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Típico condensador de superfície refrigerado a água

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Permutador de calor em espiral

Desenho esquemático de um permutador de calor espiral.

88
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
Incrustação

Incrustação ocorre quando um fluido passa por um permutador de calor, e


as impurezas no fluido se precipitam sobre a superfície dos tubos.

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES

 A precipitação destas impurezas pode ser causada por:


 Uso frequente do permutador de calor
 Ausência de limpeza regular do permutador de calor
 Redução da velocidade dos fluidos movendo-se através do permutador de
calor
 Sobredimensionamento do permutador de calor

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