EDUARDO DINIZ LIBANEO NÁGILA MARIA LABELLA TELLES TÉCIO ARAÚJO DOS SANTOS DISCIPLINA: PSICODIAGNÓSTICO PROFª GABRIELACAMPOS 5º TERMO NOTURNO ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCRITOS Fundamentado na Lei de nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971, o Conselho Federal de Psicologia por meio da resolução CFP de nº 17/002 delimita do Manual de Elaboração de Documentos Escritos elaborados pelo psicólogo resultante de avaliação psicológica, desta forma anulando a resolução CFP nº 17/2002 com diversas contemplações, sendo elas: A apresentação por parte do psicólogo de informações documentais com diversos objetivos. Devido as frequentes representações éticas, que comprometem a qualidade dos documentos escritos produzidos pelos profissionais. Os princípios éticos fundamentais que norteiam a atividade do psicólogo. As implicações sociais do uso dos documentos escritos através d as avaliações psicológicas. Proposta encaminhada no Fórum Nacional de Avaliação Psicológica. Necessidade da revisão deste documento para possível atualização. Neste manual já recente faz parte os seguintes itens descritos no Artigo segundo Os princípios norteadores. Modalidades de documentos. Conceito/finalidade/estrutura. Validade dos documentos. Guarda dos documentos. No artigo terceiro faz parte do conhecimento que as diretrizes apresentadas neste manual serão seguidas em toda e qualquer informação, sendo faltar com a ética disciplinar o não cumprimento das regras abrangidas neste manual. Acompanhando os itens apresentados no artigo segundo são explicitados da seguinte forma: PRINCÍPIOS NORTEADORES DA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS O psicólogo necessita reconhecer as técnicas da linguagem escrita e os regulamentos éticos, técnicos e científicos da profissão, acompanhando esta técnica o profissional precisa, na linguagem escrita, descrever uma redação bem estruturada e explicada, apregoando o que se quer notificar , acompanhar uma ordem a fim de permitir a abrangência. A colocação de frases e termos precisa ser conciliável com os procedimentos próprios da linguagem profissional. O diálogo deve ser claro, conciso e harmonioso. A clareza se explana, na estrutura frasal, pela continuidade ou ordenamento apropriado dos contentos, pela explicitação da natureza e colocação de cada parte na estrutura de um todo. A brevidade se constata na colocação da linguagem adequada, da palavra certa e precisa. Essa “ressalva verbal” exige do psicólogo a cautela para a sensatez de que se evite uma redação resumida ou em excesso de uma redação grosseira. Por fim, a concordância se explana na conexão apropriada das linguagens, no enfoque sonoro e na falta de cacofonias. PRINCÍPIOS ÉTICOS e TÉCNICOS Quando o psicólogo elabora um documento ele se fundamenta nas informações, até mesmo o psicólogo observa sempre as regras e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo, conservando sucessivamente o sigilo de informações, identificando ímpetos e obrigações no uso das informações documentais. Deve-se estimar-se que objetos deste método têm decisões históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo capaz de avaliar a natureza eficaz não decisiva e não cristalina do objeto de estudo. Os documentos necessitarão de ser elaborado com base única em instrumentos técnicos, que se configuram métodos e técnicas psicológicas devidamente provadas cientificamente dentro de sua validade junto ao CFP. Todas as laudas necessitarão de ser rubricadas, desde a primeira até a penúltima, ponderando que a última permanecerá assinada, em toda e qualquer modalidade de documento. MODALIDADES DE DOCUMENTOS Declaração Atestado psicológico Relatório -a) Psicológico b) Multiprofissional Laudo Psicológico Parecer Psicológico DECLARAÇÃO É um documento que visa comunicar a circunstância de acontecimentos ou ocorrências objetivas arroladas ao atendimento psicológico, onde possa abarcar a presença dos envolvidos, acompanhamento psicológico do mesmo e esclarecimento sobre as situações de atendimento. Este documento precisará ser timbrado ou devidamente carimbado constando nome, sobrenome e número do CRP, no documento precisa estar a visível o nome completo do solicitante e qual o objetivo do mesmo. ATESTADO É um documento emitido pelo psicólogo com o desígnio de informar condição ou estado psicológico do solicitante, para fins de justificativa de faltas ou outros impedimentos que possa vir informar a aptidão ou não para certas atividades e que ainda possa vir solicitar o afastamento ou dispensa do solicitante em acordo com a resolução CFP nº 015/96. RELATÓRIO /PSICOLÓGICO/ MULTIPROFISSIONAL Também conhecido de laudo psicológico constituindo este uma apresentação descritiva de estados ou situações psicológicas e suas imposições históricas, sociais e culturais investigadas durante o procedimento de avaliação psicológica. O objetivo deste laudo é oferecer procedimentos e conclusões adquiridos por meio da avaliação psicológica em todos os aspectos, sendo estes, entrevistas, testes, observação, exame psíquico, intervenção verbal. Limita-se a comunicar tão-somente teores incluídos à demanda, solicitação ou petição. PARECER Este documento é fundamentado e conciso, focado no campo psicológico, no qual o resultado pode ser indicativo ou conclusivo. Tem a objetivo de exibir resposta que é elucidativa, no campo da reminiscência psicológica, por meio de uma avaliação, ou seja, uma resposta a uma consulta, sendo clara a resposta por um competente no assunto. Neste documento precisará ser constituído por identificação, exposição dos motivos, análise e conclusão. VALIDADE DOS CONTEÚDOS DOS DOCUMENTOS Aqui podemos ressaltar que o prazo de validade do conteúdo dos documentos escritos, decorrentes das avaliações psicológicas, carecerá ponderar a legislação vigente nos casos já determinados. Não existindo sentido legal, o psicólogo, onde for plausível, recomendará o prazo de validade do conteúdo pronunciado no documento em função das propriedades avaliadas, dos dados obtidos e dos objetivos da avaliação. Ao determinar o prazo, o psicólogo precisa dispor dos embasamentos para a indicação, necessitando apresentá-los sempre que solicitado. GUARDA DOS DUCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA Os documentos escritos resultantes de avaliação psicológica, devidamente como todo o material que os respaldou, necessitarão ser acondicionados pelo prazo mínimo de cinco anos, cautelando-se a seriedade por eles tanto por parte do psicólogo quanto da instituição em que aconteceu a avaliação psicológica. Esse prazo será capaz de ser estendido nos casos previstos em lei, por definição judicial, ou ainda em casos exclusivos em que seja imposta a conservação da guarda por maior tempo. Em caso de revogação do serviço psicológico, a finalidade dos documentos necessitará prosseguindo as diretrizes determinadas pelo Código de Ética do Psicólogo. É importante ressaltar neste memorial a aula ministrada pela nossa professora Gabriela, a respeito da formação de psicólogos e relações de poder: sobre a miséria da psicologia, que o autor faz citações importantes a respeito, o texto conseguiu reunir a origem da noticia de um fato teórico, do qual fez parte um laudo psicológico. O livro num todo abrange 10 capítulos sendo somente o capítulo 2 abordado por nossa professora com o título de “Avaliando a avaliação psicológica”. O texto trouxe para nós uma contribuição imprescindível a se fazer uma reflexão a respeito de várias coisas sendo o principal o profissionalismo que não quer e não pode calar. De fato, foram relatos de pesquisas e ensaios que avaliam a avaliação psicológica nas varas de famílias; as preocupações étnicas e de classes envolvidas no disfarce que envolve alguma coisa das pressupostas objetividades e indiferenças de ciência; os pontos de vista ideológico de infância; a nulificação e a universalização da família nuclear como base padrão de normalidade; o neo-organicismo comtemporâneo, que busca no DNA os causadores dos comportamentos; o ensurdecimento sociopolíticos dos psicólogos; seu preparo em tempos de desfaçatez; os vínculos entre a Psicologia e o Direito; para afim da inalterada e seria elaboração de laudos. CONCLUSÃO As questões consideradas nesse artigo, fundamentadas na análise bibliográfica descreveram o objetivo de abarcar o método de redação dos documentos psicológicos, bem como ressaltar os princípios norteadores, as modalidades de documentos, finalidade e estrutura. Nesse sentido, constata-se que tais documentos são capaz de ser decorrentes de avaliação psicológica ou não, constituindo sendo quatro as modalidades de documentos previstas na Resolução CFP nº 006/2019: declaração, atestado psicológico, relatório a) psicológico b) multiprofissional, laudo psicológico e parecer psicológico, ressaltando que a Declaração e Parecer psicológico não são documentos decorrentes de avaliação. Assim sendo, esse saber comprova ampla relevância científica visto que são fundamentais para o bom desdobramento do trabalho desse profissional, necessitando reverenciar as normas éticas, técnicas e científicas, que se distinguem como normas norteadoras que fundamentam esse material. Ressalta-se, ainda, a precisão de desempenhar trabalhos futuros que estudem as desigualdades entre esses documentos, a fim de ressaltar que a redação apropriada e certa aprimora a qualidade do serviço prestado, bem como beneficia o papel do trabalho do psicólogo. Conclui-se que esse profissional precisa se atentar com uma constante designação teórica e técnica, de modo que contribua para a estrutura de uma Psicologia direta no compromisso e ética profissional. REFERÊNCIA MIRANDA, Alex Barbosa Sobreira de. Redação de Documentos Psicológicos na Prática Profissional do Psicólogo. Psicologado, [S.l.]. (2019). Disponível em <https://psicologado.com.br/psicodiagnostico/redacao-de-documentos-psicologicos-na- pratica-profissional-do-psicologo>. Acesso em 15 Jun 2020.
SHINE; S. Formação de psicólogo e relações de poder sobre a miséria da psicologia
avaliando a avaliação psicológica. Editora Casa do Psicólogo: 2012, 1ª Edição.