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Cultura Documentos
c) Fungos
1 — Glomerella gossypii Edgerton . . . . . . . . . . . . . Grécia.
2 — Gremmeniella abietina (Lag.) Morelet . . . . . Irlanda, Reino Unido (Irlanda do Norte).
3 — Hypoxylon marmmatum (Wahl.) J. Miller . . . . Irlanda, Reino Unido (Irlanda do Norte).
tração escolar ou, estando-o, se preveja a sua ausência 2 — A formação do pessoal não docente compreende
ou impedimento por um período superior a 30 dias, ainda a formação para chefe de serviços de adminis-
as respectivas funções são exercidas pelo assistente de tração escolar, prevista no n.o 2 do artigo 11.o, e a for-
administração escolar de mais elevada categoria em mação para mudança de nível na carreira de auxiliar
exercício de funções nesse estabelecimento, a nomear de acção educativa, prevista no n.o 1 do artigo 19.o,
pelo órgão executivo. ambas definidas no anexo IV ao presente diploma.
2 — Quando se verificar a vacatura do lugar, o exer- 3 — A formação do pessoal não docente prossegue
cício de funções em regime de substituição é assegurado os objectivos estabelecidos no artigo 8.o do Decreto-Lei
nos termos do número anterior, por períodos sucessivos n.o 50/98, de 11 de Março, e ainda:
de seis meses, até ao provimento do lugar por concurso.
3 — O exercício de funções nos termos do número a) A melhoria da qualidade dos serviços prestados
anterior por dois períodos sucessivos constitui um indi- à comunidade escolar;
cador da necessidade de abertura de concurso. b) A aquisição de capacidades e competências que
4 — Ao regime de substituição é aplicável o disposto favoreçam a construção da autonomia das esco-
no n.o 3 do artigo 23.o do Decreto-Lei n.o 427/89, de las e dos agrupamentos de escolas e dos res-
7 de Dezembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei pectivos projectos educativos;
n.o 102/96, de 31 de Julho, sendo considerado todo o c) A promoção na carreira dos funcionários, tendo
tempo independentemente da escola ou agrupamento em vista a sua realização profissional e pessoal.
de escolas onde foi prestado.
5 — Às funções desempenhadas em regime de subs-
tituição cabe o vencimento correspondente ao escalão 1 4 — A formação inicial para a carreira de assistente
da categoria do substituído. de acção educativa é a prevista no anexo IV ao presente
6 — A experiência profissional adquirida no exercício diploma.
de funções em regime de substituição é obrigatoria- 5 — A formação contínua pode ser organizada em
mente ponderada nos métodos de selecção relativos aos módulos, que correspondam a módulos da formação
concursos para a categoria de chefe de serviços de admi- inicial ou da formação referida no n.o 2.
nistração escolar. 6 — A formação prevista nos n.os 2, 4 e 5 apenas
pode assumir as modalidades de cursos de formação
Artigo 27.o ou módulos capitalizáveis de cursos de formação.
7 — A formação contínua é obrigatoriamente pon-
Horário de trabalho derada em concursos de acesso.
Compete ao órgão executivo da escola fixar os horá-
rios de trabalho, no âmbito das flexibilidades permitidas Artigo 31.o
pelo Decreto-Lei n.o 259/98, de 18 de Agosto, de forma
a determinar os regimes de prestação de trabalho e os Certificação e avaliação das acções de formação
horários mais adequados à garantia do regular cum-
primento das funções cometidas a cada grupo pro- 1 — A apreciação técnico-pedagógica e a certificação
fissional. das acções de formação competem à Direcção-Geral
Artigo 28.o dos Recursos Humanos da Educação.
2 — Sem prejuízo dos deveres de avaliação a que as
Isenção de horário de trabalho
entidades formadoras estão obrigadas, a Direcção-Geral
O chefe de serviços de administração escolar goza dos Recursos Humanos da Educação promove, em arti-
de isenção de horário de trabalho, sem prejuízo da obser- culação com o Centro de Estudos e Formação Autár-
vância do dever geral de assiduidade e do cumprimento quica, a avaliação anual da formação destinada ao pes-
da duração semanal de trabalho legalmente estabele- soal não docente, com vista ao seu aperfeiçoamento,
cida, não lhe sendo devida, por isso, qualquer remu- à adequação aos objectivos definidos e à divulgação de
neração por trabalho prestado fora do horário normal. resultados.
Artigo 32.o
Artigo 29.o
Férias Requisitos dos formadores
O mapa de férias do pessoal não docente em exercício 1 — Podem ser formadores, no âmbito da formação
de funções é aprovado pelo órgão executivo da escola prevista no artigo 30.o, todos aqueles que estiverem cer-
ou do agrupamento de escolas, de modo a assegurar tificados pelo Conselho Científico-Pedagógico da For-
o normal funcionamento do estabelecimento de edu- mação Contínua ou pelo Instituto do Emprego e For-
cação ou de ensino. mação Profissional em áreas e domínios directamente
relacionados com as acções respeitantes à formação a
CAPÍTULO VIII ministrar.
2 — Podem também ser formadores, mediante deci-
Formação são fundamentada do director-geral dos Recursos
Humanos da Educação, os indivíduos possuidores de
Artigo 30.o currículo relevante nas matérias sobre que incida a
formação.
Regras gerais
3 — O estatuto de formador a que se refere o número
1 — A formação do pessoal não docente compreende anterior é concedido pelo director-geral dos Recursos
a formação inicial e a formação contínua, nos termos Humanos da Educação para determinada acção de
da lei geral. formação.
4904 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 177 — 29 de Julho de 2004
Artigo 39.o
CAPÍTULO IX Suspensão preventiva
Estatuto disciplinar 1 — A suspensão preventiva é proposta pelo órgão
executivo da escola ou do agrupamento de escolas ou
Artigo 35.o pelo instrutor do processo e decidida pelo membro do
Regime disciplinar
Governo competente ou pelo director regional de edu-
cação, conforme o arguido seja ou não membro de um
Ao pessoal não docente é aplicável o Estatuto Dis- órgão de administração e gestão do estabelecimento de
ciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração educação ou de ensino.
N.o 177 — 29 de Julho de 2004 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4905
2 — O prazo previsto no n.o 1 do artigo 54.o do Esta- de limpeza, arrumação e acompanhamento em geral do
tuto Disciplinar pode ser prorrogado até ao final do funcionamento dos estabelecimentos de educação ou
ano escolar, sob proposta da entidade competente para de ensino.
instaurar o processo disciplinar e com os fundamentos 2 — O disposto no número anterior deve obrigato-
previstos na lei. riamente ter em consideração a necessária racionali-
Artigo 40.o zação dos recursos, bem como os períodos de encer-
ramento da actividade lectiva.
Aplicação das penas
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
8
535
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
7
Artigo 56.o
500
290
249
300
249
Contratos administrativos de provimento
–
–
–
–
–
–
6
Os contratos administrativos de provimento celebra-
337
295
269
249
360
480
269
238
285
238
337
dos ao abrigo do Decreto-Lei n.o 344/99, de 26 de
5
Escalões
Agosto, podem ser renovados até um limite máximo
de seis anos, se não forem oportunamente denunciados
316
274
254
228
345
465
254
228
269
228
316
4
nos termos da lei geral, relevando para o cômputo dos
seis anos o período de contrato já existente antes da
295
259
238
218
337
420
244
218
254
218
295
3
entrada em vigor do presente diploma.
280
249
228
209
326
390
233
209
238
209
280
2
Artigo 57.o
269
238
222
199
316
370
222
199
228
199
269
Regime transitório da avaliação de desempenho
1
1 — Enquanto não for publicado o diploma de adap-
Administração escolar . . . . . . . .
Apoio educativo . . . . . . . . . . . . .
Chefia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4 — Quando não seja possível aplicar o disposto no
biblioteca e documentação.
superior hierárquico.
Artigo 58.o
Norma revogatória
Administrativo . . . . . . . . . . .
Apoio educativo . . . . . . . . . .
Publique-se.
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
Auxiliar de acção educativa . . . . Apoio educativo . . . . . . . . . . . . . Auxiliar de acção educativa de nível 2 . . . . . . . 204 218 228 238 – – – –
Auxiliar de acção educativa de nível 1 . . . . . . . 142 151 160 170 181 189 204 218
Auxiliar . . . . . . . . . . . . . . . . . Cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cozinheiro principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194 199 204 214 222 238 – –
Cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 151 160 170 181 189 204 218
N.o 177 — 29 de Julho de 2004
ANEXO II
Escalões
Técnico superior . . . . . . . . . . Técnica superior . . . . . . . . . . . . . Serviço social . . . . . . . . . . . . . . . . Assessor principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 710 770 830 900 – – – –
Assessor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 610 660 690 730 – – – –
Técnico superior principal . . . . . . . . . . . . . . . . . 510 560 590 650 – – – –
Técnico superior de 1.a classe . . . . . . . . . . . . . . 460 475 500 545 – – – –
Técnico superior de 2.a classe . . . . . . . . . . . . . . 400 415 435 455 – – – –
Estagiário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321 – – – – – – –
Psicólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Serviços de psicologia e orien- Assessor principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 710 770 830 900 – – – –
tação. Assessor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 610 660 690 730 – – – –
Técnico superior principal . . . . . . . . . . . . . . . . . 510 560 590 650 – – – –
Técnico superior de 1.a classe . . . . . . . . . . . . . . 460 475 500 545 – – – –
Técnico superior de 2.a classe . . . . . . . . . . . . . . 400 415 435 455 – – – –
Estagiário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321 – – – – – – –
DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A
4909
4910 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 177 — 29 de Julho de 2004
d) Atender e apreciar reclamações ou sugestões tíveis de serem aprendidos no próprio local de trabalho
sobre o serviço prestado, propondo soluções; num curto espaço de tempo.
e) Comunicar infracções disciplinares ao pessoal Ao cozinheiro compete:
a seu cargo;
f) Requisitar ao armazém e fornecer material de a) Organizar e coordenar os trabalhos na cozinha,
limpeza, de primeiros socorros e de uso corrente refeitório ou bufete, tarefas cometidas à cate-
nas aulas; goria de cozinheiro principal, quando exista;
g) Comunicar estragos ou extravios de material e b) Confeccionar e servir as refeições e outros
equipamento; alimentos;
h) Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens c) Prestar as informações necessárias para a aqui-
de serviço, pautas, horários, etc.; sição de géneros e controlar os bens consumidos
i) Levantar autos de notícia ao pessoal auxiliar diariamente;
de acção educativa relativos a infracções dis- d) Assegurar a limpeza e arrumação das instala-
ciplinares verificadas. ções, equipamentos e utensílios de cozinha, do
refeitório e do bufete, bem como a sua con-
Carreira de auxiliar de acção educativa servação.
Ao auxiliar de acção educativa incumbe o exercício Carreiras de pessoal em extinção
de funções de apoio geral, incluindo as de telefonista
e operador de reprografia, desenvolvendo e incenti- Mantêm-se em vigor os conteúdos funcionais previs-
vando o respeito e apreço pelo estabelecimento de edu- tos no anexo XXI ao Decreto-Lei n.o 223/87, de 23 de
cação ou de ensino e pelo trabalho que, em comum, Maio, e na Portaria n.o 63/2001, de 30 de Janeiro, para
nele deve ser efectuado. Ao auxiliar de acção educativa as carreiras/categorias a extinguir quando vagarem men-
compete, no exercício das suas funções, designada- cionadas no artigo 53.o
mente:
ANEXO IV
a) Participar com os docentes no acompanha- Formação profissional
mento das crianças e dos jovens durante o
período de funcionamento da escola, com vista A — Formação para chefe de serviços de administração escolar
a assegurar um bom ambiente educativo;
b) Exercer tarefas de atendimento e encaminha- Carga
mento de utilizadores da escola e controlar Conteúdos programáticos
horária
entradas e saídas da escola;
c) Cooperar nas actividades que visem a segurança 1 — Sistema educativo em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
de crianças e jovens na escola;
d) Providenciar a limpeza, arrumação, conservação 1) Organização do sistema educativo (estruturas
e boa utilização das instalações, bem como do centrais, regionais e locais).
2) Estruturação da oferta educativa.
material e equipamento didáctico e informático 3) Órgãos de administração, gestão, orientação
necessário ao desenvolvimento do processo pedagógica e apoio educativo.
educativo; 4) Regime de administração, autonomia e gestão
e) Exercer tarefas de apoio aos serviços de acção dos estabelecimentos de educação ou de ensino.
5) Organização da administração local e articulação
social escolar; com o sistema educativo (estruturas, órgãos e
f) Prestar apoio e assistência em situações de pri- competências).
meiros socorros e, em caso de necessidade, 6) As associações de pais e outros parceiros do sis-
acompanhar a criança ou o aluno a unidades tema educativo.
de prestação de cuidados de saúde;
g) Estabelecer ligações telefónicas e prestar infor- 2 — Relações humanas e liderança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
mações; 1) Relações interpessoais, com o mundo, a socie-
h) Receber e transmitir mensagens; dade e a escola.
i) Zelar pela conservação dos equipamentos de 2) Gestão de conflitos.
3) Conceito de líder e de liderança.
comunicação; 4) A tomada de decisão.
j) Reproduzir documentos com utilização de equi- 5) Motivação de grupos.
pamento próprio, assegurando a limpeza e 6) A comunicação, a linguagem e o atendimento.
manutenção do mesmo e efectuando pequenas
reparações ou comunicando as avarias veri- 3 — Regime de carreiras do pessoal docente e não docente 35
ficadas; 1) Relação jurídica de emprego.
l) Assegurar o controlo de gestão de stocks neces- 2) Recrutamento e selecção.
sários ao funcionamento da reprografia; 3) Mobilidade.
m) Efectuar, no interior e exterior, tarefas indis- 4) Promoção, progressão e remunerações.
5) Avaliação do desempenho.
pensáveis ao funcionamento dos serviços; 6) Duração e horário de trabalho.
n) Exercer, quando necessário, tarefas de apoio de 7) Férias, faltas e licenças.
modo a permitir o normal funcionamento de 8) Regime disciplinar.
9) Regime de aposentação.
laboratórios e bibliotecas escolares. 10) Segurança social e acção social complementar.
210
Carga
–
8
Conteúdos programáticos
horária
196
5 — Administração escolar e procedimento administrativo 18
–
7
1) Código do Procedimento Administrativo.
181
230
2) Gestão dos processos administrativos do pessoal
6
docente e não docente.
3) Gestão dos processos administrativos do pessoal
171
215
discente.
5
Escalões
4) Acesso aos documentos administrativos.
162
205
4
6 — Qualidade e modernização administrativa . . . . . . . . . . 24
1) Missão da Administração Pública e qualidade dos
152
196
3
serviços públicos.
2) Gestão da qualidade.
3) Cultura organizacional.
142
191
4) Gestão de recursos e parcerias.
2
5) O processo de mudança.
6) Papel das tecnologias de informação e comu-
132
186
nicação.
Cozinheiro principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
B — Formação inicial para assistentes de acção educativa
Carga
Conteúdos programáticos
horária
C — Sistema educativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1) Organização e administração escolar.
2) Qualidade do serviço público de educação.
Área funcional
Carga
Conteúdos programáticos
horária
ANEXO VI
Carreira/dotação
ANEXO VII
Carreiras a extinguir
Escalões
Categorias
1 2 3 4 5 6 7 8