Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gas Natural Moderno PDF
Gas Natural Moderno PDF
GÁS NATURAL
SEGMENTOS RESIDENCIAL E COMERCIAL
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
OBJETIVO 12
12
SUMÁRIO
APLICAÇÃO
CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 3
GENERALIDADES /
REFERÊNCIAS
TERMOS E DEFINIÇÕES 15
SIMBOLOGIA 21
CONVERSÃO DE UNIDADES 22
CAPÍTULO 4 CAPÍTULO 5
UTILIZAÇÃO DO DISTRIBUIÇÃO
GÁS NATURAL DO GÁS NATURAL
CANALIZADO
UTILIZAÇÃO DO GÁS NATURAL 27
DISTRIBUIÇÃO DO GÁS NATURAL
29
SUMÁRIO
CANALIZADO
CAPÍTULO 6 CAPÍTULO 7
MATERIAIS, EQUIPAMENTOS REQUISITOS
E ACESSÓRIOS
DE APARELHOS A GÁS 44
REGULAGEM DE PRESSÃO 34
EXAUSTÃO DOS PRODUTOS DE COMBUSTÃO 51
A MEDIÇÃO DO GÁS 37
LOCALIZAÇÃO DOS APARELHOS A GÁS 56
CAPÍTULO 8
PROJETOS
CAPÍTULO 1
TIPOLOGIA TÍPICA DAS INSTALAÇÕES
PREDIAIS 63
SUMÁRIO
DE USUÁRIO 91
ENSAIO DE ESTANQUEIDADE 92
1.1. OBJETIVO
O presente manual tem por objetivo estabelecer padrões técnicos para projeto e execução
de redes internas, construção de abrigos e condições de operação destinadas a operar
com Gás Natural na área de concessão da GasBrasiliano.
1.2. APLICAÇÃO
CAPÍTULO 2
GENERALIDADES /
Este manual procura unir em um único documento o conjunto das normas e procedimentos
de orientação a projetistas, construtores e todos os profissionais envolvidos com
REFERÊNCIAS
instalações internas, esclarecendo de forma simples todos os passos necessários para
realizar desde o projeto até a execução de uma instalação interna de gás. Aplica-se a
todas as redes internas em edificações de uso civil, residencial (condomínios, edifícios e
casas) e comercial a serem abastecidas com Gás Natural.
12
NBR 15923 |
Para a correta utilização do manual, é recomendável ter em Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis em instalações
residenciais e instalação de aparelhos a gás para uso residencial – procedimento.
mãos as normas abaixo relacionadas.
NBR IEC 60529 |
Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
CE-09:301.04 |
2.1. NORMAS
E/OU DOCUMENTOS Mangueiras e tubos para a condução de gases combustíveis.
BRASILEIRAS (NBR)
NBR 5410 |
Instalações elétricas de baixa tensão 2.2.TERMOS E DEFINIÇÕES
NBR 5883 |
Solda branda
Abrigo: Construção destinada à proteção de um medidor, reguladores e seus
NBR 6493 |
respectivos complementos.
Emprego de cores para identificação de tubulações
Abrigo coletivo: Abrigo destinado à instalação de mais de um medidor individual.
NBR 8094 |
Material metálico revestido e não revestido - corrosão por exposição a névoa salina
Abrigo de Medidor ou de CRM: Construção destinada à proteção de um ou mais
Conjuntos de Regulagem e Medição com seus complementos.
NBR 8130 |
Aquecedor de água a gás tipo instantâneo
Alinhamento: Linha de divisa entre o imóvel e o logradouro público, geralmente
definido por muro ou gradil.
NBR 10542 |
Aquecedores de água a gás tipo acumulação
Alta Pressão: É a pressão máxima de operação da rede de distribuição interna,
ficando esta limitada a (150 kPa).
NBR 12727 |
Medidor de gás tipo diafragma para instalações residenciais
Altura equivalente: Altura da chaminé, considerando todas as resistências de seus
componentes.
NBR 13103 |
Instalação de aparelhos a gás para uso residencial - Requisitos dos ambientes
Aparelho a gás: Aparelho que utiliza gás combustível.
NBR 13723-1 e NBR 13723-2 |
Aparelhos de circuito aberto: São aqueles que utilizam o ar necessário para efetuar
Aparelho doméstico de cocção a gás
a combustão completa, proveniente da atmosfera do ambiente, e que necessitam,
portanto, de determinadas condições de ventilação no ambiente, ou seja, entrada
NBR 15213 |
de ar e saída dos produtos da combustão.
Gás Natural e outros Combustíveis Gasosos - Cálculo do Poder Calorífico, Densidade
Absoluta, Densidade Relativa e Índice de Wobbe a partir da Composição.
Aparelhos de circuito fechado: São aqueles nos quais o circuito de combustão
(entrada de ar e saída dos produtos de combustão) não tem qualquer comunicação
NBR 15526 |
com a atmosfera do ambiente.
Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalação residenciais
e comerciais - Projeto e execução.
14 15
Área de Concessão: Área de atuação da GasBrasiliano, compreendendo Equipamentos: Reguladores de pressão, filtros, válvulas e outros elementos da
atualmente 375 municípios. rede de distribuição interna.
Baixa Pressão: É a pressão máxima de operação da rede de distribuição interna, ETC: Estação de transferência de custódia , é o local da concessionária onde é
ficando esta limitada a (7,5 kPa). recebido o Gás Natural.
Central de operações do Sistema de Medição Remota: Trata-se do conjunto Exaustão forçada: Retirada de gases de combustão por meio de dispositivos
de componentes do Sistema de Medição Remota (SMR), tais como dispositivos eletromecânicos.
indicadores remotos, botões de operação das válvulas de bloqueio digital etc,
localizados em área comum da edificação, que possibilitam seu monitoramento e Exaustão natural: Saída dos gases de combustão sem dispositivos eletromecânicos,
operação. somente com autilização de dutos horizontais ou ascendentes.
Chaminé: Duto acoplado ao aparelho de gás que assegura o escoamento dos
Fator de simultaneidade (FS): Relação porcentual entre a potência verificada
gases da combustão para o exterior da edificação.
praticamente, com que trabalha simultaneamente um grupo de aparelhos, servidos
Chaminé coletiva: Duto destinado a canalizar e conduzir os gases de combustão por um determinado trecho de tubulação, e a soma da capacidade máxima de
provenientes dos aparelhos a gás através das respectivas chaminés individuais para consumo desses mesmos aparelhos.
o exterior da edificação.
Gás Natural: Hidrocarbonetos combustíveis gasosos, essencialmente metano, cuja
Chaminé individual: Duto destinado a canalizar e conduzir os gases de combustão produção pode ser associada ou não na produção de petróleo, distribuído pela
provenientes dos aparelhos a gás para a chaminé coletiva ou para o exterior da concessionária, na forma canalizada, através de sistema de distribuição;
edificação.
Gasbol: Rede de tubulação em aço, que opera em alta pressão onde transporta o
CM: Conjunto de medição. Gás Natural proveniente da Bolívia atravessando os estados de Mato Grosso do Sul,
São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e somente se aproxima das
Concessão: Delegação do direito de Exploração dos Serviços Públicos de cidades para entregar o gás as companhias distribuidoras, constituindo um sistema
Distribuição de Gás Canalizado no Estado de São Paulo, nos termos do Contrato integrado de transporte de gás
de Concessão No CSPE 002/99, outorgado pelo Poder Concedente, atual ARSESP.
Instalação Interna: Infra-estrutura, montada a partir da válvula de bloqueio
Concessionária: Entidade pública ou particular responsável pelo fornecimento, o imediatamente à jusante do medidor, constituída pelo conjunto de tubulações,
abastecimento, a distribuição e a venda de gás canalizado - GasBrasiliano. reguladores, registros e aparelhos de utilização de gás, com os necessários
complementos, e destinados à condução e ao uso do gás no interior de uma
Conjunto de Regulagem e Medição - CRM: Conjunto de equipamentos instalado edificação.
pela concessionária nas dependências do usuário, destinado à regulagem da
pressão e à medição do volume de gás fornecido. Local para instalação de equipamentos: Local destinado à instalação e alojamento
de dispositivos de regulagem, filtro, medidor e outros elementos, devendo ser provido
Consumidor: Pessoa física ou jurídica que utiliza gás canalizado.
de conexões padronizadas e adequadas para tal. Nesses locais podem ou não ser
CR: Conjunto de regulador de pressão. construídos abrigos específicos, de acordo com as exigências deste regulamento.
CRPE: Conjunto de regulagem de primeiro estágio. Logradouro público: Todas as vias de uso público oficialmente reconhecidas pelas
prefeituras.
Densidade absoluta: A densidade absoluta é uma relação entre a massa e o volume
ocupado por um gás, em determinadas condições de temperatura e pressão. Medição remota: Sistema de automação e medição constituído por medidores
providos de geradores de pulsos (instalados no interior das áreas privativas das
Densidade relativa: É a relação entre o peso específico do Gás Natural e o peso economias ou em área comum da edificação no andar), meios físicos, sistema de
específico do ar. comunicação e armazenamento de dados que possibilita a realização de leituras
remotas dos medidores (instalado em área comum da edificação ou à distância).
Economia: Propriedade destinada a qualquer finalidade ocupacional que caracteriza
um ou mais consumidores de gás. Medidor coletivo: Equipamento destinado à medição do consumo total de gás de
um conjunto de economias.
ECP: Local da estação de controle de pressão do gás;
Medidor individual: Equipamento destinado à medição do consumo total de gás de
EO: Estação de odorização, local em que o Gás Natural é aditivado com uma
uma única economia.
substância mercaptidica odorante, esta operação confere ao Gás Natural um odor
que permite a sua detecção em caso de vazamento.
Medidor: Aparelho da concessionária, destinado à medição do consumo de gás.
16 17
Perda de carga: a perda da pressão do fluido (ar, gás ou água) decorrente do Prumada individual: Prumada que abastece uma única economia.
atrito em tubos e da restrição de passagem em válvulas, conexões, reguladores ou
queimadores. Purga: É a remoção do ar contido na tubulação para a introdução do gás combustível.
Perda de carga localizada: perda de pressão do gás em decorrência de atritos nos Quadro de derivação: Quadro de tubulação destinado a distribuir o gás para mais
acessórios da tubulação. de um medidor.
Peso específico: É a relação entre a massa e o volume, normalmente expresso em Ramal externo: Trecho da tubulação que interliga a rede geral ao local para a instalação
kg/Nm3. dos equipamentos da GasBrasiliano, situados no alinhamento da edificação.
Plug (bujão): Elemento roscado de vedação de uma extremidade de tubulação. Ramal interno: Trecho da tubulação que interliga o local para a instalação dos
equipamentos da GasBrasiliano situados no alinhamento da edificação com quadro
Poder calorífico: Trata-se da quantidade de calor produzida durante a combustão, de derivação ou medidor ou a(s) prumada(s) coletiva(s).
que pode ser expressa de duas maneiras:
Rede de distribuição interna: Conjunto de tubulações e acessórios situados dentro
Poder calorífico superior (PCS): Quantidade de calor produzida do limite da propriedade dos consumidores que interligam o ramal interno (ou o ramal
durante a combustão completa de uma unidade de volume ou massa; externo quando o ramal interno não existir) a todos os pontos de alimentação dos
aparelhos de utilização. A rede de distribuição interna é constituída de prumadas
Poder calorífico inferior (PCI): Quantidade de calor produzida verticais, trechos de rede interna em área comum e trechos de rede interna em área
durante a combustão completa de uma unidade de volume ou massa privativa.
sem que ocorra a condensação do vapor de água contido.
Rede geral: Tubulação existente nos logradouros públicos e da qual são derivados
Ponto de Entrega: Local de entrega do gás, caracterizado como o limite de os ramais externos.
responsabilidade do fornecimento da concessionária, localizado imediatamente na
jusante do medidor. Rede geral sob calçada: Rede geral de gás posicionada sob as calçadas das vias
públicas e destinada ao abastecimento de gás em áreas com predominância de
Ponto de instalação: Extremidade da tubulação interna destinada a receber o edificações unifamiliares.
medidor.
Rede secundária: Conjunto de tubulações, reguladores de pressão e outros
Ponto de utilização (PU): Extremidade da tubulação interna destinada a receber componentes que recebem o gás da estação de controle de pressão e o conduz até
um aparelho de utilização. o ramal externo ou ramal de serviço de diferentes tipos de unidades usuárias.
Potência adotada (Pa): Potência expressa em kW (kcal/min), utilizada para o Regulador de estágio único: Dispositivo alimentado pelo ramal de serviço, destinado
dimensionamento do trechoem questão. a reduzir a pressão do gás, antes da sua entrada no(s) medidor(es), para 20 mbar.
Potência instalada (Pi): Somatório das potências máximas dos aparelhos de Regulador de pressão de terceiro estágio: Equipamento localizado no interior
utilização, expressas em kW (kcal/min), que potencialmente podem ser instalados a do imóvel, destinado a estabilizar a pressão do gás a um valor adequado ao
jusante de determinado trecho. funcionamento do aparelho de utilização (1,96 kPa).
Potência nominal (Pn): quantidade de calor contida no combustível consumido, na Regulador de primeiro estágio: Dispositivo alimentado pelo ramal de serviço,
unidade de tempo, pelo aparelho de utilização, com todos os queimadores acesos destinado a reduzir a pressão do gás, antes da sua entrada na prumada coletiva,
e devidamente regulados, indicada pelo fabricante. para um valor de até 1,5 bar.
Prisma de ventilação (ou poço de aeração): Espaço situado no interior de Regulador de segundo estágio: Dispositivo alimentado pela prumada coletiva,
edificações que permite a ventilação de compartimentos diretamente ligados a ele e destinado a reduzir a pressão do gás, antes de sua entrada no(s) medidor(es), para
instalação de chaminés de aparelhos a gás. 20 mbar.
Prumada: tubulação vertical principal, parte constituinte da rede de distribuição Sistema de distribuição: Conjunto de tubulações, reguladores de pressão e outros
interna, que conduz o gás para um ou mais pavimentos. componentes da concessionária, que recebem o gás de estação de transferência
de custódia e o conduz até o ramal de serviço.
Prumada coletiva: prumada que abastece um grupo de economias.
Terminal de chaminés: Dispositivo instalado na extremidade da chaminé.
Prumada de reforço: Tubulação vertical auxiliar que, uma vez conectada na prumada
principal em um ou mais pontos, possibilita o aumento de sua vazão de gás.
18 19
Tubo-luva: tubo para a passagem de tubulação de gás com a função de:
• proteção mecânica da tubulação de gás em instalações enterradas;
• passagem de tubulação de gás em elementos estruturais (lajes, 2.3. SIMBOLOGIA
vigas, colunas, paredes e muroscom característica estrutural) para
permitir liberdade de movimento à tubulação de gás;
• instalar tubulação de gás em ambientes ou locais onde haja a TABELA 1: Sistema de Distribuição GasBrasiliano
possibilidade de acúmulo de gás em caso de vazamento.
Usuário: Pessoa física ou jurídica, ou ainda comunhão de fato ou de direito, Ac Tubulação de aço
legalmente representada, que utilize os serviços de distribuição de gás prestados
Cu Tubulação de cobre
pela concessionária e que assuma a responsabilidade pelo respectivo pagamento e
demais obrigações legais, regulamentares e contratuais. PE Tubulação de polietileno
Válvula de alívio: Válvula projetada para reduzir rapidamente a pressão a montante Ø 50 Ac Tubulação aparente
dela quando tal valor exceder o máximo preestabelecido.
Ø 50 Ac Tubulação embutida
Válvula de bloqueio: Válvula destinada a interromper o fornecimento de gás.
Ø 90 PE Tubulação enterrada
Válvula de bloqueio digital: Válvula destinada a interromper o fornecimento de gás
para uma economia acionada eletronicamente por via remota. Ø 50 Ac 50 Cu Modificação de material
Válvula geral de bloqueio: Válvula destinada a interromper o fornecimento de gás
para toda a edificação. Tampão
Vazão nominal: É a vazão volumétrica máxima do gás que pode ser consumida por Te
um aparelho de utilização, determinada na condição de 20°C e 1 atm de pressão.
Flange cega
Regulador de pressão
Fogão
Aquecedor instantâneo
Aquecedor de acumulação
Medidor de gás
20 21
2.4.CONVERSÃODE UNIDADES
CAPÍTULO 3
Kgf / cm² Megapascal (MPa) 9,806650 x 10-²
CARACTERÍSTICAS
Lb / pol² Megapascal (MPa) 6,894757 x 10-³
2,520160 x 10-¹
hora (Btu / h) (Kcal / h)
Kilocalorias por hora
Kilowatt (kW) 1,160000 x 10-³
(Kcal / h)
Kilocalorias por hora Kilocalorias por minuto
1,666667 x 10-²
(Kcal / h) (Kcal / min)
22
PODER CALORÍFICO DENSIDADE ABSOLUTA
SUPERIOR (PCS)
É a quantidade de massa por unidade de volume do gás a uma dada pressão e
temperatura.
É a quantidade de energia liberada na forma de calor, na combustão completa
de uma quantidade definida de gás com o ar, a pressão constante e com todos A densidade absoluta do Gás Natural é aproximadamente 0,76 kg/m3.
os produtos de combustão retornando a temperatura e pressão iniciais dos
reagentes, onde toda a água formada pela reação encontra-se na forma líquida.
Poder calorífico superior a 20°C e 1 atm: 9.000 kcal/m3 a 10.200 kcal/m3.
LIMITE SUPERIOR
PODER CALORÍFICO É a maior concentração de uma substância que misturada com o ar forma uma
INFERIOR (PCI)
mistura inflamável, assumimos o valor de (LSE): 17% v/v.
DENSIDADE RELATIVA
Fonte : NBR 15213 - Gás Natural e outros Combustíveis Gasosos - Cálculo do
Poder Calorífico, Densidade Absoluta, Densidade Relativa e Índice de Wobbe a
É a relação entre a densidade absoluta de um gás e a densidade absoluta do ar
partir da Composição.
seco com composição padronizada, nas mesmas condições de temperatura e
pressão.
24 25
O Gás Natural pode ser usado nos mais diversos segmentos de mercado,
dentre os quais o segmento residencial e comercial. São exemplos de
utilização do Gás Natural:
CAPÍTULO 4 No Segmento Comercial - pode ser usado também para cocção de alimentos,
aquecimento de água, climatização de ambientes e geração de energia
elétrica em aquecedores de água, condicionadores de ar, caldeiras, chapas,
GÁS NATURAL
atendimento a diversos ambientes, tais como academias, bares, clubes,
hotéis, lavanderias, motéis, padarias, salões de beleza, restaurantes e
shopping centers.
O Gás Natural é transportado por meio de gasodutos e distribuído por redes
de tubulações subterrâneas, cuja implantação passa por exigentes e rigorosos
estudos de impacto ambiental. Essas redes de tubulações subterrâneas chegam
através de ramais diretamente até o usuário final.
Gasoduto
Bolívia - Brasil
Usuário
Industrial
GNV e GNC
ETC ECP
Transporte Usuário
Distribuição Residencial
e Comercial
GÁS NATURAL De uma forma sintética, o processo de distribuição de gás pode ser descrito pelas
O Gás Natural é conduzido por uma rede de distribuição em alta pressão até a Estação
Controladora de Pressão (ECP), instalada nas proximidades do pólo de consumo.
Após seu recebimento pela GasBrasiliano, o Gás Natural é aditivado com uma
substância odorante na Estação de Odorização (EO). Esta operação confere ao Gás
Natural um odor característico, que permite sua detecção em caso de vazamento. A
odorização também pode ser efetuada nas Estações de Controle de Pressão (ECP).
GNV
CAPÍTULO 6
GNV
GNC
GNC
MATERIAIS,
EQUIPAMENTOS
LEGENDA:
Gásbol (100 Bar)
EO - Estação de Odorização CRPE - Conjunto de Regulagem
de Primeiro Estágio
E ACESSÓRIOS
Rede Primária
(7 bar =< Po=< 75 bar) ETC - Estação de Transferência Posto de Abastecimento -
de Custódia Gás Natural Veicular
30
6.1. INSTALAÇÃO DE AÇO CONEXÕES
Conexões de cobre ou ligas de cobre que atendam às especificações NBR 11720,
TUBOS
para acoplamento dos tubos de cobre rígido conforme a NBR 13206.
TUBOS
CONEXÃO
Flexíveis, sem costura, com espessura mínima de 0,8 mm, classe 2 ou 3, que
atendam às especificações da NBR14745.
Conexões de ferro maleável preto ou galvanizado que atendam às especificações
da NBR 6943, a serem utilizadas com tubos conforme a NBR 5580.
TUBOS TUBOS
Rígidos, sem costura, com espessura mínima de 0,8 mm, classe A ou I que atendam
PE 100, que atendam às especificações da NBR 14462.
às especificações da NBR 13206:
32 33
CONEXÕES No último caso, regulagem em três estágios, a pressão do gás na Rede Secundária
é reduzida em três fases (regulador de primeiro estágio, regulador de segundo
estágio e estabilizador de pressão, de forma a reduzir a pressão da rede para o
valor máximo de 1,5 bar, 75 mbar e 20 mbar, respectivamente.
Conexões de PE 100 que atendam às especificações da NBR 14463.
O estabilizador de pressão “terceiro estágio” deve ser instalado em cada ponto
de consumo de gás. Exemplo: 1 estabilizador para o fogão, 1 estabilizador para o
aquecedor etc.
Tubos de cobre flexíveis, sem costura, com espessura mínima de 0,8 mm,
que atendam às especificações da NBR 14745;
PART EDADE
R
secundária é reduzida diretamente para a pressão de utilização, ou seja, 20 mbar
ICULA
REDE
SECU
RI
para casos residenciais, conforme indicado na figura 3. Para os comércios, a pressão PRES NDÁR
SÃO:
PROP
2,5 a IA
de estágio único poderá ser até 1,5 bar, conforme necessidade do usuário. 7,0 B MUR
AR O
PÚB EIO
secundária é reduzida em duas fases (regulador de primeiro estágio e regulador
LICO
S
PAS
de segundo estágio conforme indicado na figura 4), de forma a reduzir a pressão
da rede para o valor máximo de 1,5 bar e 20 mbar respectivamente.
FIGURA 3: Instalação em edifício com regulador de estágio único no térreo
34 35
6.7. A MEDIÇÃO DO GÁS
A escolha do modelo do medidor deve ser feita com base na vazão máxima de
gás, resultante da somatória das potências máximas dos aparelhos instalados ou a
serem instalados na unidade usuária.
G 1.6 2,5 m³ / h x x
G4 6 m³ / h 9 m³ / h 12 m³ / h
SALTO ÚNICO
-15 BAR
CRPE
G6 10 m³ / h 15 m³ / h 20 m³ / h
G 10 16 m³ / h 24 m³ / h 32 m³ / h
G 16 25 m³ / h 37,5 m³ / h 50 m³ / h
G 25 40 m³ / h 60 m³ / h 80 m³ / h
PART IEDADE
AR
REDE
SECU Nota: X (não aplicável)
ICUL
PRES NDÁ
SÃO
R
: 2,5 RIA
PROP
a 7,0
BAR MUR
O
PÚB EIO
LICO
S
PAS
36 37
7.1. REQUISITOS GERAIS PARA LOCAIS DE
INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Os requisitos gerais abaixo devem ser seguidos para todas as modalidades de
local para a instalação dos equipamentos:
ABRIGOS:
CAPÍTULO 7
Em complemento ao descrito, o abrigo deve atender às dimensões
indicadas no item 9.2.4.e integralmente às recomendações da NBR 15526;
Recomenda-se que a base do abrigo instalado em área interna fique
a uma elevação mínima de 0,10 m do piso acabado, de forma a evitar
penetração de água em seu interior;
REQUISITOS O abrigo deve permanecer limpo e não pode ser utilizado como depósito
ou outro fim que não aquele a que se destina;
Essa proteção, caso seja vazada, não pode ter altura superior a 1 m; HALL (ÁREA COMUM)
MEDIDORES E REGULADORES:
ABRIGO DE MEDIDORES
NO ANDAR
Os medidores, reguladores e demais componentes dos CRMs devem ser
instalados em abrigo exclusivo, sendo proibida a colocação de qualquer
outro aparelho ou equipamento;
40 41
7.2. REQUISITOS ESPECÍFICOS DOS TABELA 4: Tipos de Aparelhos a gás
O ambiente no qual será instalado um ou mais aparelhos a gás deve ser estudado
em função de três parâmetros, que estão interligados entre si:
Tipo do aparelho;
Requisitos do ambiente;
42 43
Máquina de lavar louça, limitada a 4.000 kcal/h; Exigências de ventilação e de volume em função do tipo de aparelho
que será instalado ou está instalado no ambiente.
Refrigerador, limitado a 4.000 kcal/h;
A adequação de ambiente deve estar em conformidade com os requisitos da NBR
Aquecedor de água a gás ou de ambiente para uso no interior de 13103.
residências:
Ventilação Superior
Fogões com capacidade superior a 360 kcal/min (considera-se o duto
de exaustão a instalação complementada com coifa ou exaustor para
condução dos produtos de combustão para o ar livre ou prisma de
ventilação.
É utilizada para a saída do ar ambiente, propiciando sua renovação. Deve atender:
B Circuito fechado:
Altura mínima de 1,50 m do piso acabado;
Aquecedores de água;
Deve comunicar-se com o exterior da edificação ou prisma de ventilação
Aquecedores de ambiente.
ou local considerado como área externa, diretamente por meio de uma
parede ou indiretamente por meio de um duto exclusivo;
A saída de ventilação, caso seja realizada por meio de duto, deve estar
conforme a tabela 5:
44 45
VENEZIANA EXTERNA
COM ABERTURA IGUAL
VENTILAÇÃO SUPERIOR OU SUPERIOR À SEÇÃO CONDUTO DE VENTILAÇÃO INDIRETA CONEC-
MÍNIMA DETERMINADA TADA DIRETAMENTE COM O EXTERIOR
LOCAL DE INSTALAÇÃO DE
APARELHOS A GÁS
CONDUTOR DE VENTILAÇÃO
ÁREA EXTERNA
INFERIOR INDIRETA,
CONECTADA DIRETAMENTE
COM O EXTERIOR.
h MIN = 1,5 M
ÁREA EXTERNA
PISO ACABADO PISO ACABADO
PISO ACABADO
46 47
FIGURA 8: Ventilação inferior direta
quilocalorias por minuto (kcal/min), constituídopor duas aberturas com área total útil
de no mínimo 600 cm2, sendo:
LOCAL QUE NÃO APARELHO QUE UTILIZA
A Duas aberturas para ventilação (superior e inferior), com área útil mínima de
100 cm2 cada;
ENTRADA
B
DE AR Uma única abertura inferior, com área total útil mínima de 200 cm2.
O local deve possuir no mínimo uma abertura (inferior ou superior) para ventilação de
entrada, com área igual ou superior à área do diâmetro da saída dos gases da combustão
do aparelho a gás. O local de instalação deve ter um volume bruto mínimo de 6 m3.
PRISMA DE VENTILAÇÃO
MÍNIMA DE 25% DA
ÁREA DE PROJEÇÃO
Prismas de ventilação são os espaços situados no interior do volume da edificação, PRISMA DE VENTILAÇÃO
em comunicação direta com o exterior, utilizados para promover a ventilação nos
locais onde existam aparelhos a gás instalados, e devem atender aos requisitos
estabelecidos no código de obras do município.
Caso possua uma cobertura, esta deve deixar livre uma superfície
permanente de comunicação como exterior da edificação de no mínimo
2 m 2.
Obs: Pode-se considerar um prisma de ventilação com seção inferior a 4 m2, desde
que atenda aos seguintes requisitos:
DEVE POSSUIR CONEXÃO
A A seção útil do prisma de ventilação deve ser uniforme em toda a sua altura; COM O EXTERIOR PARA
RENOVAÇÃO DE AR
CORTE
C Quando a seção do prisma for retangular, o lado maior deve ser no máximo 1,5 Prisma de ventilação
LOCAIS DE INSTALAÇÃO
7.5. EXAUSTÃO
DOS PRODUTOS DE
DE APARELHOS DE GÁS
PLANTA
DE COMBUSTÃO
construção inflamáveis devendo ainda o duto ser envolto em uma proteção
adequada;
O local de instalação de aparelho a gás com chaminé deve possuir uma abertura
que permita a passagem do duto para o exterior.
10
15
Exaustão Coletiva: duto de exaustão individual conectado à chaminé coletiva. ALTURA
VERTICAL
DA CHAMINÉ
ÂNGULO ENTRE A CHAMINÉ COLETIVA INCLINADA E A Na face da edificação para aparelhos de circuito fechado, o terminal deve
CONEXÃO DAS INDIVIDUAIS OBRIGATORIAMENTE AGUDAS ser conforme recomenda o fabricante.
A localização dos terminais na face das edificações deve obedecer aos requisitos:
Na projeção vertical:
54 55
Na extremidade inferior da chaminé coletiva deve existir uma abertura de
no mínimo 100 cm2;
A chaminé individual a ser conectada à chaminé coletiva deve ter uma altura
mínima de 2 m, podendo haver, no máximo, duas chaminés individuais por
pavimento;
72
7.6. LOCALIZAÇÃO
DOS PISO ACABADO
APARELHOS A GÁS
Para efeito de orientação, os pontos de utilização dos aparelhos mais utilizados
FIGURA 13: Posicionamento do ponto de utilização para fogão de piso
devem ser posicionadoscomo segue:
56 57
DETALHE OPÇÃO 1
20 LIGAR FLEXÍVEL
15
DETALHE OPÇÃO 2
PONTO 1 PONTO 2
VER DET.1 VER DET.2
PONTO DE UTILIZAÇÃO SOB O GABINETE
58 59
AQ G AF
ABERTURA CONFORME Ø
DA CHAMINÉ (ØMÍN.150MM)
6 6
(A) AQUECEDOR
VER NOTAS
AQ AF
(B)
PISO ACABADO
12
FIGURA 15: Posicionamento do aquecedor de passagem
G
Notas da figura 15:
A distribuição dos pontos de água quente (AQ), gás (G) e água fria (AF) deve
seguir as recomendações constantes no manual de instrução do aparelho.
Na falta deste, pode ser utilizada uma das duas configurações da figura 16.
60 61
8.1. TIPOLOGIA
TÍPICA DAS
INSTALAÇÕES PREDIAIS
De acordo com as características arquitetônicas do projeto, deve-se definir:
Casas: TIP 7;
Local para instalação de regulador de estágio único no alinhamento do terreno. Local para instalação de regulador e medidor tipo diafragma no alinhamento
do terreno;
Local para instalação de vários medidores individuais, situados na área
comum (Exemplo: térreo do edifício). Ramal Interno/Prumada com pressão saída de 0,5 a 1,5 bar (Preferencialmente
0,5 bar);
Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor
Local para instalação de regulador de pressão de 2o salto, situados na área
de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupas, refrigerador, sauna,
comum (Exemplo: hall do edifício).
piso radiante e outros.
Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor
Para medição remota, consultar NBR 15806.
de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupas, refrigerador, sauna,
piso radiante e outros.
VB FOGÃO VB AQUECEDOR
REDE DE DISTRIBUIÇÃO CR
INTERNA (ÁREA PRIVATIVA)
LOCAL ABRIGO
P=20mbar
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
INTERNA (ÁREA PRIVATIVA)
MEDID
REDE OR
D
INTER E DISTRIB
NA (Á UIÇÃO
REA C VB FOGÃO
OMUM
RAMAL INTERNO )
RAMAL INTERNO
RAMAL EXTERNO bar
CR A 1,5
P=0,5
LOCAL ABRIGO
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
RAMAL EXTERNO INTERNA (ÁREA COMUM)
VB GERAL
A
DÁRI
SECUN
REDE VB GERAL
Nota: Figura ilustrativa. Quando iniciar Nota: Figura ilustrativa. Quando iniciar
projeto consultar GasBrasiliano. CRM
projeto consultar GasBrasiliano.
Local para instalação de regulador 10 estágio, situado no alinhamento do Local para instalação de regulador de 10 estágio, situado no alinhamento
terreno (CRBP); do terreno (CRPE);
Ramal interno/prumada com pressão saída de 20 mbar; Ramal interno/prumada com pressão 0,5 a 1,5 bar (preferencialmente
0,5 bar);
Local para instalação de medidores individuais (CM), situados nas áreas
Local para instalação de Conjunto Regulagem e Medição (CRM), situados
comuns dos andares dos edifícios (Exemplo: hall do edifício).
nas áreas comuns dos andares dos edifícios (Exemplo: hall do edifício).
Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor
Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor
de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupas, refrigerador, sauna,
de água, aquecedorde ambiente, lareira, secadora de roupas, refrigerador, sauna,
piso radiante e outros. piso radiante e outros.
Para medição remota, consultar NBR 15806. Para medição remota, consultar NBR 15806.
AQUECEDOR
VB FOGÃO
VB FOGÃO
REGULADOR P=20mbar
CM - MEDIDOR
CM - MEDIDOR
Medição coletiva com prumada coletiva, para Q < 40 m3/h; Medição coletiva com prumada coletiva, para 40 m3/h < Q < 80 m3/h;
Local para instalação de regulador de 10 estágio, situado no alinhamento Local para instalação de regulador de 10 estágio, situado no alinhamento
do terreno (CRPE); do terreno (CRPE);
Local para instalação de medidores coletivo (CRM), situados nas áreas Local para instalação de medidores coletivo (CRM), situados nas áreas
comuns edifício (Exemplo: térreo do edifício); comuns do edifício (Exemplo: térreo do edifício);
PRUMADA VB AQUECEDOR
COLETIVA
VB FOGÃO
VB ECONOMIA
CR
TUBULAÇÃO SECA
REDE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA
(ÁREA PRIVATIVA)
LOCAL ABRIGO
MEDIDOR REMOTO VB AQUECEDOR CR
CENTRAL DE OPERAÇÕES
DO SISTEMA DE MEDIÇÃO REMOTA
RAMAL EXTERNO REDE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA
LOCAL ABRIGO RAMAL EXTERNO (ÁREA PRIVATIVA)
REGULADOR CRPE RAMAL INTERNO
LOCAL ABRIGO
REGULADOR CRPE
REGULADOR
VB GERAL P=0,
5A1
,5 ba
r
RAMAL INTERNO VB GERAL CRM
VB GERAL
Nota: Figura ilustrativa. Quando iniciar P=0,
5A1
projeto consultar GasBrasiliano. Nota: Figura ilustrativa. Quando iniciar ,5 ba
r
projeto consultar GasBrasiliano.
Local para instalação de regulador e/ou medidor individual, situado no Local para instalação de medidor tipo diafragma, conforme a vazão total
alinhamento do terreno, de acordo com a vazão requerida para a unidade requerida para a instalação e medidor e regulador de estágio único, situado
usuária; no alinhamento do terreno;
VB APARELHO
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
INTERNA
70 71
Tipologia TIP 9 8.1.2. ESCOLHA DAS PRESSÕES DA
INSTALAÇÃO INTERNA
Aplica-se a: estabelecimentos comerciais.
As classes de pressão de entrega de Gás Natural aos usuários residenciais e
Características do local: comerciais possíveis de serem utilizadas na rede interna são aquelas dispostas na
tabela abaixo:
Local para instalação de regulador de estágio único e/ou CRPE no
alinhamento do terreno;
TABELA 7: Classes de Pressão
Ramal Interno com pressão 0,5 a 1,5 bar (Preferencialmente 0,5 bar);
Local para instalação de vários medidores individuais, situados na área CLASSE PRESSÃO (bar)
comum.
Baixa Pressão (BP)* P ≤ 0,075
Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno (padaria/
pizzaria), churrasqueira, fritadeira, chapa, frangueira, aquecedor de água, Média Pressão A (MPA) 0,075 < P ≤ 0,50
aquecedor de ambiente e outros.
Média Pressão B (MPB) 0,50 < P ≤ 1,50
REDE DE
Residências Individuais
DISTRIBUIÇÃO
INTERNA (ÁREA
COMUM)
Pressões possíveis:
Pressão de entrega: BP
Pressão de uso em equipamentos: BP
72 73
Caracteriza-se pela instalação de CRPE ou RPSE e através do Ramal Interno interliga Pressões possíveis:
os CMs ou CRMs.
Pressão de Entrega: BP (recomendado) / MPA.
Pressões possíveis: Pressão em Redes Internas: BP (recomendado) / MPA.
Pressão de uso em equipamentos: BP (recomendado) / MPA.
Pressão em Ramais Internos: BP (recomendado) / MPA.
Grandes Comércios
Pressão de Entrega: BP.
Pressão de uso em equipamentos: BP.
Residências Coletivas com Medição Grandes Comércios: Consideram-se como grandes comércios shoppings centers
Coletiva de grande porte, hospitais e hotéis que utilizam em suas atividades aparelhos a gás
como fornos de padaria, caldeiras para geração de água quente e vapor, fogões e
fornos do tipo industriais, fritadeiras, chapas, combinados etc, sendo que a potência
Consideram-se como residências coletivas com medição coletiva condomínios de
total instalada necessite de altas vazões.
apartamentos cujo uso do Gás Natural destina-se à cocção, aquecedores de água,
climatização de ambientes, lavadoras e secadoras de roupas para uso doméstico. Pressões possíveis:
Caracteriza-se pela instalação de CRM coletivo e por Rede Interna interligando os
usuários. A rede interna é subdividida em Rede Interna Coletiva (prumadas) e Redes Pressão de Entrega: MPA (recomendado) / MPB.
Internas Individuais nas unidades habitacionais. Pressão em Redes Internas: MPA (recomendado) / MPB.
Pressão de uso em equipamentos: BP (recomendado) / MPA.
Pressões possíveis:
Notas:
Pressão de Entrega: BP (recomendado) / MPA.
Pressão em Redes Internas Coletivas: BP(recomendado) / MPA. Para a utilização de pressões diferentes das estabelecidas acima, a GasBrasiliano
Pressão em Redes Internas Individuais: BP. deverá ser consultada.
Pressão de uso em equipamentos: BP. Em redes internas e equipamentos, deve-se optar pela menor classe de pressão (BP).
A interligação entre Redes Internas Coletivas na classe MPA com as Redes Internas
Individuais na UH deve ser feita por RPSE, não há obrigatoriedade de Dispositivos
de Segurança contra Sobre Pressão para reguladores conforme EN88-1.
No caso em que a pressão de entrega do CM, CR ou CRM for maior que 20mbar;
deverá ser utilizado Estabilizador de Pressão em cada PU, limitado a Classe BP.
Caso exista medidor de volume de gás instalado pelo usuário, este será considerado
pela GasBrasiliano como trecho de tubulação da Rede Interna Individual.
74 75
APARELHOS POTÊNCIA POTÊNCIA VAZÃO
TIPO
8.2. DIMENSIONAMENTO
DAS DOMÉSTICOS kW kcal/h (Nm³/h)
Aquecedor
Aquecedor
50l-75l 5,1 / 7,0 4360 / 6003 0,83
PREDIAL acumulação
Aquecedor
100l-150l 8,2 7078 1,00
Aquecedor de
O dimensionamento das tubulações que constituem os diferentes componentes das __ 3,49 3000 0,32
Ambiente¹
instalações internas de gás deve ser efetuado por profissionais, com registro no
Aquecedor de
respectivo órgão de classe, acompanhado da devida anotação de responsabilidade 6 l/min 10,5 9000 1,00
Passagem
técnica (ART).
Aquecedor de
8 l/min 14,0 12000 1,33
Passagem
Recomendações para o dimensionamento das instalações interna:
Aquecedor de
10 l/min 17,1 15000 1,63
Passagem
O dimensionamento de uma instalação é feito pela determinação da vazão de gás
que fluirá através do trecho a ser calculado. Aquecedor de
12 l/min 20,92 18000 1,91
Passagem
Para determinar qual a vazão de gás consumida por um aparelho termodoméstico, Aquecedor de
15 l/min 26,5 22000 2,44
Passagem
deve-se dividir a potência nominal do mesmo pelo poder calorífico inferior do gás
combustível a se utilizar. Aquecedor de
18 l/min 30,2 26500 2,86
Passagem
A melhor referência para a potência do aparelho é seu fabricante, porém, se esta Aquecedor de
25 l/min 41,1 38000 4,22
Passagem
informação não estiver disponível na fase de dimensionamento, como base pode-se
utilizar os valores conforme a ABNT NBR 15526. Aquecedor de
30 l/min 52,3 45500 5,00
Passagem
Boca de fogão
__ 8,89 7650 0,81
Forno de Embutir¹ __ 3,37 2900 0,31 gigante
76 77
APARELHOS
DOMÉSTICOS
TIPO
POTÊNCIA
kW
POTÊNCIA
kcal/h
VAZÃO
(Nm³/h) 8.2.1. CÁLCULO DA POTÊNCIA, OU
Boca de fogão
média
__ 6,51 5600 0,59 VAZÕES DE SIMULTANEIDADE
Boca de fogão
__ 4,53 3900 0,41
pequena No dimensionamento de tubulações para instalações internas de gás, deve-se
Boca de fogão levar em conta o uso simultâneo dos aparelhos sempre que houver dois ou mais
__ 19,76 17000 1,80
tripla aparelhos interligados ou a probabilidade que esta situação aconteça. Para a correta
Chapa determinação destas variáveis, utilizar a NBR 15526.
__ 4,42 3800 0,40
(por pente)
Forno
__ 4,42 3800 0,40
(acoplado a fogão)
Churrasqueira
(por infravermelho)
__ 2,09 1800 0,19 P2a – P2b = 48,6 * Leq * dc * Q 1,82 / D 4,82
Queimador chinês
__ 17,78 15300 1,62
(alta pressão)
ONDE:
Espetinho __ 4,08 3510 0,37
Pa - Pressão absoluta inicial (bar)
Polenteira __ 13,39 11520 1,22 Pb - Pressão absoluta final (bar)
Leq - Comprimento do trecho acrescido de 20% para compensar as
Autoclave __ 43,93 37800 4,01 perdas localizadas (m)
Dc - Densidade corrigida do gás, conforme tabela.
Secadora de 50 kg __ 52,30 45000 4,77 Dr - Densidade relativa ao ar
Q - Vazão que circula no trecho (m3/h)
Secadora de 100 kg __ 104,60 90000 9,54
D - Diâmetro interno do tubo (mm)
Calandra __ 64,97 55900 5,93
1
Os valores indicados não constam em normas ABNT NBR são apenas de referência
Para situações particulares onde P < 50 mbar, a fórmula pode ser simplificada,
reduzindo-se à expressão:
78 79
Pa – Pb = 23200 * Leq * dc * Q 1,82 / D 4,82 8.2.4. PERDAS DE PRESSÃO ADMISSÍVEIS
O dimensionamento determina os diâmetros de vários trechos de uma instalação,
ONDE: respeitando-se determinadas condições relativas à pressão do gás de forma a
Pa - Pressão absoluta inicial (mbar)
proporcionar o adequado funcionamento dos aparelhos termodomésticos e dos
Pb - Pressão absoluta final (mbar) reguladores.
Leq - Comprimento do trecho acrescido de 20% para compensar as No dimensionamento da rede de distribuição interna, devem ser consideradas as
perdas localizadas (m)
seguintes condições:
Dc - Densidade corrigida do gás, conforme tabela.
Perda de carga máxima admitida para trecho de rede de instalação que
Dr - Densidade relativa ao ar alimenta diretamente um aparelho a gás é igual a 10% da pressão de
operação, devendo ser respeitada a faixa de pressão de funcionamento do
Q - Vazão que circula no trecho (m3/h)
aparelho a gás;
D - Diâmetro interno do tubo (mm)
Perda de carga máxima admitida para trecho de rede de instalação que alimenta
um regulador de pressão é igual a 30% da pressão de operação, devendo ser
PRESSÃO DEVIDO À ALTURA Deve ser respeitada a faixa de funcionamento dos aparelhos previstos nos pontos
de utilização.
80 81
8.2.6. EXEMPLO DE CÁLCULO Aquecedor
AC 10 L
14700 Kcal/h
3M
Neste primeiro exemplo, o cálculo será feito manualmente. Considerando uma
0,40 M
residência onde estão instalados:
Tipologia TIP 7;
T3 2,00 0,00
AQUECEDOR DE ACUMULAÇÃO 14700 1.6
T4 3,00 3,00
T5 4,40 0,40
Em seguida, calcula-se a rede de distribuição de Gás Natural, tomando como base
as informações contidas na norma NBR15526.
82 83
84
O campo abaixo deverá ser
Documento Nº: MC-PRI-290-GBD-002 Data: 04/05/2012 Rev.00
preenchimento pelo responsável
Elaborado: do cálculo
Verificado: - Revisão:
Aprovado: Data:
Obs. Esta planílha é apenas orientativa e para verificaç ão de perdas de carga. Verificado:
NÃO é válida como MEMORIAL DE CALCULO apresentado pela montadora.
(COMÉRCIO E REDE INTERNA) Aprovado:
Pressão de entrega: (bar) Pressão de entrega: (mbar) 20,000 Viscosidade Cinemática ( cPoise ): 0,011
Menor pressão MP (bar) Menor pressão BP (mbar) 19,094 Densidade relativa ( ar=1 ) 0,600
Perda de carga admissível (mbar) Perda de carga admissível (mbar) 2,000 Densidade corrigida 1,160
Perda de Carga encontrada (mbar) Perda de Carga encontrada (mbar) 0,906 PCI 9000
Resultado Resultado OK Considerar FS? ( s/n ) N
Perda de Perda de
Vazão Vazão Diam. Compr. Compr. Pressão Carga Carga
Consumo Nominal Corrigida ( pol ou Real h Equiv. Inicial Tubulação Altura Pressão final Veloc.
Trecho Ni Nf ( m³/h ) FS. % ( m³/h ) ( m³/h ) mm ) (m) (m) C45RC C90RC C90RL C180 RED TE VE VM Material (m) ( mbar ) ( mbar ) ( mbar ) ( mbar ) ( m/s )
1 *CRM A 100% 3,40 3,40 22 7,00 8,40 20,000 -0,554 19,446 2,89
2 A 1 1,20 100% 1,20 1,20 15 0,72 0,72 0,86 19,446 -0,062 0,037 19,421 2,32
3 A B 100% 2,20 2,20 22 2,00 2,40 19,446 -0,072 19,374 1,87
4 B 2 1,60 100% 1,60 1,60 15 3,00 3,00 3,60 19,374 -0,435 0,155 19,094 3,09
5 B 3 0,60 100% 0,60 0,60 15 4,40 0,40 5,28 19,374 -0,107 0,021 19,288 1,16
Tipologia TIP 4;
85
86
O campo abaixo deverá ser
Documento Nº: MC-PRI-290-GBD-001 Data: 04/05/2012 Rev.00
preenchimento pelo responsável
Elaborado: do cálculo
Verificado: Revisão:
Aprovado: Data:
Obs. Esta planílha é apenas orientativa e para verificaç ão de perdas de carga. Verificado:
NÃO é válida como MEMORIAL DE CALCULO apresentado pela montadora.
(PRUMADA) Aprovado:
Pressão de entrega: (bar) 0,500 0,5 Pressão de entrega: (mbar) 20,000 Viscosidade Cinemática ( cPoise ): 0,011
Menor pressão MP (bar) 0,379 Menor pressão BP (mbar) Densidade relativa ( ar=1 ) 0,600
Perda de carga admissível (mbar) 150,000 Perda de carga admissível (mbar) Densidade corrigida 1,160
Perda de Carga encontrada (mbar) 120,742 Perda de Carga encontrada (mbar) PCI 9000
Resultado OK Resultado Considerar FS? ( s/n ) S
Perda de Perda de
Vazão Vazão Compr. Compr. Pressão Carga Carga
Consumo Nominal Corrigida Diam. ( Real h Equiv. Inicial Tubulação Altura Pressão final Veloc.
Trecho Ni Nf ( m³/h ) FS. % ( m³/h ) ( m³/h ) pol ou mm ) (m) (m) C45RC C90RC C90RL C180 RED TE VE VM Material (m) ( mbar ) ( mbar ) ( mbar ) ( mbar ) ( m/s )
1 *CRM A 23% 146,00 33,58 22 16,00 19,20 500,000 -58,231 441,769 19,42
2 A B 23% 146,00 33,58 22 3,00 3,60 441,769 -11,182 430,587 20,21
3 B C 23% 146,00 33,58 22 3,00 3,00 3,60 430,587 -11,270 0,155 419,472 20,36
4 C 1 14,60 59% 14,60 8,59 22 0,30 0,36 419,472 -0,095 419,377 5,25
5 C D 23% 131,40 30,28 22 3,00 0,30 3,60 419,472 -9,401 0,016 410,087 18,50
6 D 2 14,60 59% 14,60 8,59 22 0,30 0,36 410,087 -0,095 409,991 5,29
7 D E 23% 116,80 27,43 22 3,00 3,00 3,60 410,087 -7,903 0,155 402,339 16,88
8 E 3 14,60 59% 14,60 8,59 22 3,00 3,60 402,339 -0,959 401,380 5,32
9 E F 24% 102,20 24,53 22 3,00 3,00 3,60 402,339 -6,480 0,155 396,013 15,17
10 F 4 14,60 59% 14,60 8,59 22 0,30 0,36 396,013 -0,096 395,917 5,34
11 F G 25% 87,60 21,56 22 3,00 3,00 3,60 396,013 -5,145 0,155 391,024 13,40
12 G 5 14,60 59% 14,60 8,59 22 0,30 0,36 391,024 -0,097 390,927 5,36
13 G H 25% 73,00 18,51 22 3,00 0,30 3,60 391,024 -3,911 0,016 387,129 11,54
14 H 6 14,60 59% 14,60 8,59 22 0,30 0,36 387,129 -0,097 387,032 5,37
15 H I 28% 58,40 16,11 22 3,00 3,00 3,60 387,129 -3,043 0,155 384,241 10,07
16 I 7 14,60 59% 14,60 8,59 22 3,00 3,60 384,241 -0,971 383,269 5,39
17 I J 33% 43 80
43,80 14 51
14,51 22 3 00
3,00 3 00
3,00 3 60
3,60 384 241
384,241 -2,521
2 521 0 155
0,155 381 875
381,875 9 09
9,09
18 J 8 14,60 59% 14,60 8,59 22 0,30 0,36 381,875 -0,097 381,778 5,39
19 J K 42% 29,20 12,25 22 3,00 3,00 3,60 381,875 -1,856 0,155 380,175 7,69
20 K 9 14,60 59% 14,60 8,59 22 0,30 0,36 380,175 -0,097 380,077 5,40
21 K L 59% 14,60 8,59 22 3,00 3,00 3,60 380,175 -0,974 0,155 379,356 5,40
22 L 10 14,60 59% 14,60 8,59 22 0,30 0,36 379,356 -0,097 379,258 5,40
Pressão de entrega: (bar) Pressão de entrega: (mbar) 20,000 Viscosidade Cinemática ( cPoise ): 0,011
Menor pressão MP (bar) Menor pressão BP (mbar) 19,567 Densidade relativa ( ar=1 ) 0,600
Perda de carga admissível (mbar) Perda de carga admissível (mbar) 2,000 Densidade corrigida 1,160
Perda de Carga encontrada (mbar) Perda de Carga encontrada (mbar) 0,433 PCI 9000
Resultado Resultado OK Considerar FS? ( s/n ) N
Perda de Perda de
Vazão Vazão Diam. Compr. Compr. Pressão Carga Carga
Consumo Nominal Corrigida ( pol ou Real h Equiv. Inicial Tubulação Altura Pressão final Veloc.
Trecho Ni Nf ( m³/h ) FS. % ( m³/h ) ( m³/h ) mm ) (m) (m) C45RC C90RC C90RL C180 RED TE VE VM Material (m) ( mbar ) ( mbar ) ( mbar ) ( mbar ) ( m/s )
1 *CRM A 100% 2,44 2,44 22 10,00 12,00 20,000 -0,433 19,567 2,08
2 A 1 2,44 100% 2,44 2,44 22 1,00 1,00 1,20 19,567 -0,043 0,052 19,576 2,08
3 A B 1,22 100% - 0,00 15 2,70 0,70 3,24 19,567 0,000 0,036 19,604
Obs.: a extensão da rede interna é a de maior comprimento.
A planilha acima refere-se ao dimensionamento da rede interna.
87
88
C
Tipologia TIP 1;
Pressão de entrega: (bar) Pressão de entrega: (mbar) 20,000 Viscosidade Cinemática ( cPoise ): 0,011
Menor pressão MP (bar) Menor pressão BP (mbar) 19,418 Densidade relativa ( ar=1 ) 0,600
Perda de carga admissível (mbar) Perda de carga admissível (mbar) 2,000 Densidade corrigida 1,160
Perda de Carga encontrada (mbar) Perda de Carga encontrada (mbar) 0,582 PCI 9000
Resultado Resultado OK Considerar FS? ( s/n ) N
Perda de Perda de
Vazão Vazão Diam. Compr. Compr. Pressão Carga Carga
Consumo Nominal Corrigida ( pol ou Real h Equiv. Inicial Tubulação Altura Pressão final Veloc.
Trecho Ni Nf ( m³/h ) FS. % ( m³/h ) ( m³/h ) mm ) (m) (m) C45RC C90RC C90RL C180 RED TE VE VM Material (m) ( mbar ) ( mbar ) ( mbar ) ( mbar ) ( m/s )
1 *CRM A 100% 3,66 3,66 28 56,00 35,00 67,20 20,000 -1,447 1,810 20,364 1,85
2 A B 100% 3,66 3,66 22 8,20 9,84 20,364 -0,742 19,622 3,11
3 B 1 2,44 100% 2,44 2,44 22 0,30 0,36 19,622 -0,013 19,609 2,08
4 B C 100% 1,22 1,22 15 2,00 2,40 19,622 -0,177 19,445 2,36
5 C 2 1,22 100% 1,22 1,22 15 0,30 0,36 19,445 -0,027 19,418 2,36
Obs.: a extensão da rede interna é a de maior comprimento.
A planilha acima se refere ao dimensionamento da rede interna.
89
8.3. APRESENTAÇÃO DE PROJETOS 8.4. CONDIÇÕES
GERAIS PARA
LIGAÇÃO DE USUÁRIO
Recomenda-se que os potenciais usuários apresentem o projeto da instalação interna
à GasBrasiliano para análises relativas à interligação ao sistema de distribuição
Para a ligação do usuário, responsável pela instalação deve providenciar à
de gás canalizado, à localização do ramal interno, à localização do(s) abrigo(s) de GasBrasiliano cópias dos seguintes documentos:
medidores, e a observância das recomendações deste manual, sem que para tanto
Projeto de instalação interna e memorial de cálculo, incluindo isométrico
venha a ter qualquer responsabilidade técnica sobre o projeto apresentado. Tal completo da instalação, relação e identificação dos materiais, diâmetros e
análise poderá ser feita com base em tais documentos: comprimentos da tubulação e seus pontos de suporte, tipo e localização de
válvulas e acessórios;
CAPÍTULO 9
O segundo, na liberação para abastecimento com Gás Natural, sendo este
de responsabilidade da GasBrasiliano ou de seu preposto.
CONSTRUÇÃO
ser feitos antes do revestimento da parede ou do aterramento da vala. O manômetro a
ser utilizado deve possuir sensibilidade adequada para registrar quaisquer variação
depressão (ex.: coluna d’água). Os parâmetros para execução do teste são:
92
Dutos de lixo ou de produtos residuais em atividade;
Devem ser consideradas as seguintes condições de localização para a instalação Locais que contenham recipientes ou depósitos de combustíveis líquidos;
de tubulações e válvulas de gás:
Poço de elevador;
Tubulação
Tubulação aparente ou aérea; Todo e qualquer local que propicie o acumulo de gás vazando.
Tubulação enterrada;
Tubulação embutida; A tubulação do ramal interno e da rede de distribuição interna pode atravessar elementos
Tubulação em canaleta; estruturais (lajes, vigas, colunas, paredes e muros com característica estrutural) desde
Tubo-luva ou tubo-camisa. que em tubo-luva (item 6.4.), para permitir a movimentação da tubulação de gás.
Localização de válvulas
OU AÉREA
Válvulas nos equipamentos;
Válvulas nos aparelhos.
Localização da interface com a GasBrasiliano GBD As tubulações aparentes não podem passar por espaços confinados que possibilitem
Entrada do gás; o acúmulo de gás em caso de vazamento, tais como:
Na interligação com os aparelhos.
Dormitórios;
9.1.1. TUBULAÇÃO
Espaço, ambiente ou compartimento que propiciem o acúmulo de gás ou
dificultem a inspeção e a manutenção por pessoas;
O ramal interno e a instalação interna podem ser executados das seguintes maneiras: Forro falso;
Embutidas (em paredes ou muros); Escadas enclausuradas, inclusive nos dutos de ventilação de antecâmara;
Em canaletas; As tubulações que estiverem passando nos subsolos onde não tenham a ventilação
forçada através de dutos devem ser encamisadas com tubos em PVC, onde suas
Em tubo-luva. extremidades deverão estar em ambientes ventilados, conforme orientação do corpo
de bombeiro da região.
O ramal interno e a instalação interna não podem passar em:
Nos casos em que esta condição for inevitável e a tubulação aparente for suscetível
Qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão formado ou inerente a choques mecânicos, a mesma deve ser protegida por tubos-luva (figura 30).
pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e o solo, sem a devida ventilação;
94 95
As tubulações aparentes devem ser: 30 cm a partir da geratriz superior do tubo em locais não sujeitos a tráfego
de veículos, em zonas ajardinadas ou sujeitas a escavações;
Pintadas na cor amarela;
60 cm a partir da geratriz superior do tubo em locais sujeitos a tráfego de
Convenientemente fixadas por meio de abraçadeiras ou suportes guias; veículos.
Ter um afastamento mínimo de 30 cm de condutores de eletricidade Caso não seja possível atender às profundidades determinadas, deve-se estabelecer
um mecanismo de proteção adequado - laje de concreto ao longo do trecho, tubo
protegidos por eletrodutos e de 50 cm nos casos contrários;
em jaqueta de concreto, tubo-luva (figura 33) ou outro.
Ter um afastamento suficiente das demais tubulações para que permita Quando os tubos forem assentados diretamente no solo, o fundo da vala deve
sua manutenção; ser plano e o reaterro deve ser feito de modo a não prejudicar o revestimento da
tubulação,usando-se terra de boa qualidade (livre de pedras), torrões de terra dura
Ter material isolante elétrico quando o cruzamento de tubulações de gás ou restos de raízes.
com condutores elétricos for inevitável (recomenda-se para tal o uso de
isolantes de fenolite, placa de celeron ou fita de isolamento de autofusão);
Nas tubulações aparentes, devem ser respeitados os seguintes afastamentos: 9.1.1.3. TUBULAÇÃO EMBUTIDA
TABELA 10: Afastamento tubulação aparente As tubulações embutidas devem ser instaladas sem vazios, sendo envoltas com
revestimento maciço.
AFASTAMENTO AFASTAMENTO Nos trechos horizontais embutidos em paredes, as tubulações não devem ser
TIPO DE INSTALAÇÃO
PARALELO (cm) PERPENDICULAR (cm) instaladas a mais de 20 cm do teto ou de elementos estruturais da edificação. Os
trechos verticais devem ficar no mesmo alinhamento das válvulas de corte dos
aparelhos que alimentam.
Redes de água e esgoto 3,0 2,0
Nos trechos horizontais embutidos no pavimento, o traçado deve ser paralelo ou
Cabos elétricos ou
30 30 perpendicular à parede contígua.
similares1
As tubulações não devem cruzar qualquer tipo de elemento estrutural do edifício.
Chaminés 3,0 2,0
As tubulações só podem cruzar elementos ocos com utilização de tubos-luva
conforme apresentado. O tubo-luva deve ser em material incombustível e provido de
(1) Valores para o caso de instalações em eletroduto. Em outros casos, usar 50cm.
duas aberturas que permitam a ventilação do seu interior sem que se forme acúmulo
de gás no interior dos ocos a serem protegidos.
A tubulação enterrada deve manter um afastamento de outras utilidades, tubulações TABELA 11: Afastamento tubulação aparente
e estruturas o suficiente para permitir sua manutenção.
PERCURSOS
PERCURSOS
Os tubos devem ser revestidos com fita de isolamento de auto fusão ou 2 demãos AFASTAMENTO PERPENDICULARES
PARALELOS (cm) (cm)
de primer ou envolvidos totalmente em uma canaleta de concreto.
Redes de água quente 5,0 5,0
A profundidade das tubulações enterradas que derivam da rede geral até o medidor
do consumidor deve serno mínimo: Redes Elétricas1 30 30
30 cm a partir da geratriz superior do tubo em locais não sujeitos a tráfego Chaminés 5,0 5,0
de veículos, em zonas ajardinadas ou sujeitas a escavações;
(1) Valores para o caso de instalações em eletroduto. Em outros casos usar 50cm.
96 97
9.1.1.4. TUBULAÇÃO EM CANALETA TRAVESSIA DE PAREDE EM 2
1
ALVENARIA VAZADA OU DE BLOCOS
Legenda 7 8
1. Ambiente externo
As tubulações podem ser instaladas no interior de canaletas, desde atendam aos 2. Ambiente interno 4 3 9
9
seguintes requisitos: 3. Tubo luva metálico
4. Seção livre
Utilizar exclusivamente tubulações de gás; 5. Vedação
6. Tubulação de gás
Dispor de aberturas interiores e superiores que permitam a ventilação; 7. Revestimento externo
8. Revestimento interno
Serem construídas em material incombustível; 9. Conexão de junção
10. Cavidade interior 6 5
Respeitar as distâncias mínimas com outras infra-estruturas; 10
Possuir dreno para retirada de água acumulada. FIGURA 303: Travessia de parede em alvenaria vazada ou de blocos
9.1.2. TUBULAÇÃO
9.1.1.5. TUBO-LUVA OU TUBO-CAMISA
Todas as válvulas devem ser posicionadas de modo a permanecerem protegidas
As instalações internas a forros falsos ou sancas podem ser feitas utilizando-se de contra danos físicos e permitirem fácil acesso para sua conservação e substituição
recursos de tubo-luva ou tubo-camisa ou nos casos onde houver ventilação própria a qualquer tempo.
ou comunicação com espaços ventilados.
TRAVESSIA DE LAJE
Legenda A válvula de bloqueio manual instalada no ramal externo tem a finalidade de
1. Tubulação de gás interromper o fornecimento de gás para toda a edificação e é de responsabilidade
2. Seção livre da GasBrasiliano.
3. Vedação
4. Tubo luva O acesso a esta válvula é sempre realizado a partir de ponto fora do limite da
5. Conexão de junção propriedade, podendo ser instalada:
TRAVESSIA DE PAREDE EM 2 1
E NA INSTALAÇÃO INTERNA
1. Ambiente externo 3 4
9 9
2. Ambiente interno
3. Tubo luva
4. Seção livre
5. Vedação As válvulas de bloqueio manual na tubulação de alimentação de edifícios devem ser
6. Tubulação de gás instaladas nos seguintes casos:
7. Revestimento externo
Uma válvula para cada edifício quando mais de um for alimentado a partir
8. Revestimento interno
da mesma tubulação;
9. Conexão de junção 6 5 6 6
Individual (casas)
Deve ser instalada uma válvula de bloqueio manual na instalação interna, Para possibilitar a execução do ramal externo pela GasBrasiliano, recomenda- se
possibilitando o bloqueio de fornecimento de gás para toda a unidade usuária em que o consumidor execute e mantenha um espaço junto ao alinhamento do terreno,
local de fácil acesso. onde irá localizar o abrigo para o regulador CRPE.
9.1.2.3. VÁLVULAS EM EQUIPAMENTOS Para determinação do tipo de CRPE a utilizar, deve-se considerar as seguintes
condições:
Válvula de regulador
Em cada regulador de pressão instalado, deve ser instalada uma válvula a TABELA 12: Capacidade dos conjuntos de regulagem de pressão CRPE
sua montante.
Ps MÁX - Ps MÁX -
VAZÃO COMERCIAL
Válvula do medidor MODELO RESIDENCIAL
(m³/h) (bar) (bar)
Deve ser lacrável e ser localizada imediatamente a montante da entrada do
medidor. CRPE 130 até 130 1,5 0,500 a 1,5
100 101
9.1.3.2. INTERLIGAÇÃO COM APARELHOS 9.2.1. LOCAIS PARA INSTALAÇÃO
O ponto de utilização da instalação interna destinado à ligação dos aparelhos deve DOS EQUIPAMENTOS
possibilitar a instalação de válvula e de outras conexões necessárias à ligação.
A tabela abaixo apresenta as várias possibilidades de locais para a instalação de
Por ocasião da construção, recomenda-se que todos os pontos de utilização que equipamentos:
não se encontrem em serviço sejam fechados com plugues metálicos.
Informações não contempladas neste manual, consultar norma NBR15526. TABELA 13: Locais para instalação dos equipamentos
9.2. LOCAIS
PARA INSTALAÇÃO
DOS EQUIPAMENTOS Reguladores de
Alinhamento do
terreno voltado para o
pressão - CRBP
passeio público
A escolha do local para a instalação dos equipamentos deve considerar:
Residências,
prédios de
A tipologia construtiva da instalação interna para o local, determinada de apartamentos e
acordo com o item 8.1.; comércios
Medidor do tipo
A pressão da rede geral (consultar a GasBrasiliano); diafragma, podendo
_____
ou não ser instalado
A vazão total e as vazões individuais calculadas de acordo com o item 8.2.; um regulador
O projeto arquitetônico.
Avaliar as condições gerais e específicas para cada local (item 7.1.). Observação
Em casos específicos pode ocorrer a necessidade do regulador, CR, CRPE ou CRM
ficar fora dos limites de propriedade da unidade usuária, localizado na calçada.
A decisão sobre a instalação desta configuração cabe à GasBrasiliano.
102 103
9.2.3. DEFINIÇÃO DAS FIGURAS FIGURA 32: Figura tipologia TIP 2
ABRIGO REGULADORES
INDIVIDUAIS - CR
ABRIGO CRPE CONFORME
VAZÃO ESPECÍFICA
FIGURA 42 OU FIGURA 43
REGULADORES
FIGURA 51
ABRIGO DE MEDIDORES
FIGURA 33: Figura tipologia TIP 3
INDIVIDUAIS
REGULADOR PRESSÃO
CRBP
MEDIDORES MEDIDORES
G 1.6 G4
ABRIGO CRPE CONFORME
VAZÃO ESPECÍFICA
FIGURA 51 OU FIGURA 75
MEDIDORES MEDIDORES
G 1.6 G4
FIGURA 76, 77 ou 78 FIGURA 79
104 105
FIGURA 34: Figura tipologia TIP 4 FIGURA 35: Figura tipologia TIP 5
ABRIGO DE MEDIDORES
INDIVIDUAIS MEDIDOR COLETIVO
ÁREA COMUM CRM
1 MEDIDOR G6
FIGURA 66
ABRIGO G25 BP
FIGURA 67
MEDIDORES G1.6 MEDIDORES G4
4 MEDIDORES EM POSIÇÃO 4 MEDIDORES EM POSIÇÃO
HORIZONTAL HORIZONTAL
FIGURA 52 FIGURA 59
FIGURA 36: Figura tipologia TIP 6
MEDIDORES G1.6 MEDIDORES G4
4 MEDIDORES EM POSIÇÃO 4 MEDIDORES EM POSIÇÃO
2 CIMA E 2 BAIXO 2 CIMA E 2 BAIXO REGULADOR PRESSÃO
FIGURA 53 FIGURA 60 CRPE
106 107
FIGURA 37: Figura tipologia TIP 7 9.2.4. CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA OS
ABRIGO DE MEDIDORES
CRM
ABRIGOS DOS CRM (RAMAL PE)
E CRM (PRUMADA PREDIAL)
Todas as dimensões indicadas nos abrigos estão em milímetros.
MEDIDORES G1.6 MEDIDORES G4 MEDIDORES G6
FIGURA 68 FIGURA 69 FIGURA 70 Os pontos “A” e “B” indicados em cada detalhe do abrigo referem-se a:
- Ponto “A”: entrada do gás
- Ponto “B”: saída do gás
FIGURA 38: Figura tipologia TIP 8
Para os pontos “A” e “B”, a GasBrasiliano estará disponibilizando ao usuário deste
ABRIGO DE MEDIDORES manual as características técnicas de cada ponto (vide tabela do item 9.2.5), onde o
CRM cliente e/ou empreiteiro deverá preparar as suas conexões (entrada/saída) de forma a
compatibilizar com as identificadas em cada ponto do abrigo, conforme figuras abaixo:
LARGURA
ALTURA
Ø CONFORME
REDE OU RAMAL
MEDIDORES G4 MP INTERNO
FIGURA 72
REGULADOR PRESSÃO
CRPE
ABRIGO DE MEDIDORES
INDIVIDUAIS Ø 50
B
3 3
INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
B
Ø CONFORME
TABELA ITEM 6.2.
ALTURA
A
500 300
Ø CONFORME
TABELA ITEM 6.2.
800
40
40
B2
A B1
195
305 85
EDIFICAÇÃO
1500 400
B B B B B
A
1300
141
B1 B1 B B B B B
1650
A
1373
1300
530
530
A B2 A / B2
824
184
750
141
881 B B B B B
200
273
A
60
42
FIGURA 43: Abrigo típico para regulador com vazão até 400 m3/h modelo FIGURA 44: Componentes da instalação típica de conjunto de regulagem
CRPE 400 m3/h e medição G1.6 em bateria de 12 medidores
112 113
550
362 250
1350
1245
970 B B
695
420 200
600
420
420
B B B B B
A
A A
100 85
A 550
362 250
1605
1415
1005
B B
B B B B B
815
600
A
405
450
450
215
A A
60 85
A A
100 90
FIGURA 45: Instalação típica de conjunto de CRM e medição G4 FIGURA 47: Abrigo para medidor G6 MP ramal PE com estágio único
em bateria de 12 medidores.
114 115
700 700
510 350 545 350
B B B B
900
1000
700
700
800
800
A A
120 140
A A
FIGURA 48: Abrigo para medidor G10 MP ramal PE com estágio único 100 160
FIGURA 50: Abrigo para medidor G25 MP ramal PE com estágio único
700
510 350
350 200
B B
B B
900
550
700
700
400
400
A A
A A 240 85
120 140
116 117
1050
985 500
775 425
220 180
565
355 180
B B
B B B B B
550
273
273
200
A A
60
130
B B
A
FIGURA 52: Instalação típica de conjunto de regulagem e medição G1.6
1200
em baterias de 4 medidores nos andares - Posição horizontal
1040
700
620
405 180
667
640
B B B
B B B
273
A A
800
A
678
60
B B B 50
273
42 60
118 119
500 350
415
345 180 256 180
B B
B B
450
750
273
273
643
A B B
A A
35
273
260
70 60
A A
65 60
FIGURA 57: Instalação típica de conjunto de regulagem e medição 1 G1.6 hall
650
566
356 180
B B B B
550
A
B B B
273
273
550
200
A
A A
273
273
130
175
60
A A
120 121
1350 500
1245
970 384 200
695
420 200
B B
B B B B B
600
405
405
210
A A
85 B B
60
750
1900
660
1815
385 200
B B
B B B
1345
1000
875
B B
900
B B B
405
405
A
A A A A A
40
25
120 85
120 85
122 123
500 400
384 200 308 200
B B
B B
450
405
405
A
A A
50
1000
903
B B 80 85
A A A
40
120 85 1100
970
B B B B
800
695
420 200
600
A
405
405
B B B
210
A A
600
85
60
A
405
405
124 125
550 400
370 250 266 220
B B
B B
450
600
340
340
438
430
430
A A
A A
120 90 80 60
FIGURA 66: Instalação típica de conjunto de regulagem FIGURA 68: Abrigo para medidor G1.6 BP ramal PE
e medição 1 medidor G6 Hall com regulador de estágio único
700 400
565 350 220
308
B B
B B
450
340
340
1000
A A
800
800
80 85
80 160
B B B B
600
600
420
420
430
430
A A A A
120 90 85
100
FIGURA 70: Abrigo para medidor G6 BP ramal PE com regulador FIGURA 72: Abrigo típico para medidores G4 MP com regulador
de estágio único de estágio único
700 550
547 350 362 250
B B
B B
600
450
450
900
700
700
A A
100 90
128 129
700
510 350
350
256
B B
450
900
273
273
700
700
A A
70
120 140 FIGURA 76: Abrigo típico para medidores CM G1.6 (1X1)
FIGURA 74: Abrigo típico para medidores G16 MP com regulador de estágio único 400
275 180
1800 600
B B
750
643
B B
273
B2 A A
110
A
65 60
250 300
B B B
B B
600
A
405
405
A A
60 85
1040
B B B
Caso seja necessário obter os projetos padronizados, estes podem ser solicitados
diretamente à GasBrasiliano.
273
A A
60
50
132 133
0800 773 6099
24 horas por dia, todos os dias do ano
www.gasbrasiliano.com.br
APLICAR SELO FSC AQUI
5mm
5mm