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-CORPORATIVO-

N-1674 REV. D 07 / 2008

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Projeto de Arranjo d e Instalações
Indust riais Terrestres de Pe tró leo,
Deriv ados, G ás Natur al e Álco ol
SC-12
Normas Gerais de Projeto
Revalidação

Revalid ada em 02/2011.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
-CORPORATIVO-

N-1674 REV. D 07 / 2008

Projeto de Arranjo d e Inst alações


Indust riais Terrestr es de Petróleo,
Deriv ados, Gá s Natural e Álc ool

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
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Requisito Técnico : Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada : Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada] .

Cópias dospara
contribuir registros das “não-conformidades”
o seu com esta
aprimoramento, devem ser Norma, que para
enviadas possama
SC - 12 CONTEC - Subcomissão Autora.
Normas Gerais de Projeto As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
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pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
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industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias),
são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando
as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado
pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma TécnicaPETROBRAS N-1. Para
informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 91 páginas, 2 formulários, Índice de Revisões e GT


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N-1674 REV. D 07 / 2008

Sumário
1 Objetivo ............................................................................................................................................... 6

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 6

3 Termos e Definições ......................................................................................................................... 10

3.1 Altura........................................................................................................................................ 10
3.2 Área Interna ............................................................................................................................. 10
3.3 Áreas Externas ........................................................................................................................ 11
3.4 Avenidas .................................................................................................................................. 11
3.5 Cerca de Proteção................................................................................................................... 11
3.6 Coordenadas de Projeto.......................................................................................................... 11
3.7 Coordenadas UTM (“Universal Transverse Mercator”) ........................................................... 11
3.8 Cota ......................................................................................................................................... 11
3.9 Ebulição Turbilhonar (“Boil Over”) ........................................................................................... 11
3.10 Elevação de Projeto............................................................................................................... 11
3.11 Elevação Real ou Altitude...................................................................................................... 11
3.12 Espaço Confinado ................................................................................................................. 12

3.13 Greide .................................................................................................................................... 12


3.14 Instalação Industrial............................................................................................................... 12
3.15 Instalações Complementares e Sistemas Operacionais....................................................... 12
3.16 Instalações de Apoio ............................................................................................................. 12
3.17 Instalações de Apoio Especial............................................................................................... 13
3.18 Instalações e Estações em Transporte por Dutos................................................................. 13
3.19 Líquidos Instáveis ou Reativos.............................................................................................. 13
3.20 Limites de Bateria .................................................................................................................. 13
3.21 Limites de Propriedade.......................................................................................................... 13
3.22 Norte de Projeto..................................................................................................................... 13
3.23 Norte Geográfico (Norte Verdadeiro)..................................................................................... 13
3.24 Norte Magnético .................................................................................................................... 13
3.25 Plano Diretor.......................................................................................................................... 13
3.26 Planta-Chave ......................................................................................................................... 14
3.27 Planta de Arranjo................................................................................................................... 14
3.28 Planta de Arranjo Geral ......................................................................................................... 14
3.29 Planta de Greides.................................................................................................................. 14
3.30 Planta de Locação................................................................................................................. 14

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3.31 Planta de Segurança ............................................................................................................. 14


3.32 Planta de Situação................................................................................................................. 14
3.33 Prédios Administrativos ......................................................................................................... 14
3.34 Quadra................................................................................................................................... 15
3.35 Ruas Principais...................................................................................................................... 15
3.36 Ruas Secundárias ................................................................................................................. 15
3.37 Sistemas Auxiliares ............................................................................................................... 15
3.38 Subestação de Entrada ......................................................................................................... 15
3.39 Subestação Elétrica de Área (ou Subestação Auxiliar)......................................................... 15
3.40 Unidades de Processo........................................................................................................... 15
3.41 Unidades de Utilidades.......................................................................................................... 15
3.42 Ventos Predominantes .......................................................................................................... 16
4 Condições Gerais.............................................................................................................................. 16

4.1 Princípios Básicos ................................................................................................................... 16


4.2 Diretrizes e Regras Gerais ...................................................................................................... 16
4.3 Conteúdo das Plantas de Arranjo............................................................................................ 20
4.4 Sistema de Coordenadas ........................................................................................................ 22

4.5 Greide ...................................................................................................................................... 23


4.6 Limites de Bateria .................................................................................................................... 24
4.7 Identificação de Áreas e Equipamentos .................................................................................. 25
4.8 Maquetes................................................................................................................................. 25
5 Fatores Especiais.............................................................................................................................. 26
5.1 Introdução ................................................................................................................................ 26
5.2 Níveis de Ruído ....................................................................................................................... 26
5.3 Classificação de Áreas ............................................................................................................ 27
5.4 Interferências com Aeródromos............................................................................................... 29
5.5 Interferências com Portos e Vias Navegáveis......................................................................... 29
5.6 Requisitos da Norma Regulamentadora NR-16...................................................................... 29
6 Arruamento........................................................................................................................................ 30

7 Passagens de Tubulação e Bandejamento de Cabos Elétricos, de Instrumentação e


Comunicação. ................................................................................................................................... 32

7.1 Passagens de Tubulações ...................................................................................................... 32


7.2 Passagens de Cabos Elétricos, de Instrumentação e Comunicação...................................... 35
8 Parques de Armazenamento de Petróleo, seus Derivados Líquidos e Álcool ................................. 36

9 Sistemas Auxiliares........................................................................................................................... 39

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9.1 Chaminés e Sistemas Abertos de Alívio de Pressão .............................................................. 39


9.2 Instalações Subterrâneas........................................................................................................ 45
9.3 Sistemas de Drenagem ........................................................................................................... 46
9.4 Sistemas de Prevenção e Combate a Emergências............................................................... 47
10 Unidades de Processo .................................................................................................................... 48

10.1 Localização............................................................................................................................ 48
10.2 Arranjo de Equipamentos ...................................................................................................... 51
10.2.1 Considerações Gerais................................................................................................... 51
10.2.2 Fornos............................................................................................................................ 52
10.2.3 Caldeiras........................................................................................................................ 53
10.2.4 Torres e Reatores.......................................................................................................... 54
10.2.5 Vasos............................................................................................................................. 55
10.2.6 Permutadores de Calor e Resfriadores a Ar ................................................................. 55
10.2.7 Bombas.......................................................................................................................... 57
10.2.8 Compressores ............................................................................................................... 58
10.2.9 Turbinas a Vapor e à Gás ............................................................................................. 59
10.2.10 Dessalgadoras............................................................................................................. 59

10.3 Tubulações e Instrumentos ................................................................................................... 59


10.4 Instalações Diversas.............................................................................................................. 62
11 Unidades de Utilidades ................................................................................................................... 64
11.1 Geral ...................................................................................................................................... 64
11.2 Instalação para Geração de Vapor e Energia Elétrica (Central Termoelétrica).................... 64
11.3 Geração de Ar Comprimido ................................................................................................... 65
11.4 Tratamento de Efluentes e Armazenamento de Resíduos ................................................... 65
11.5 Captação e Adução de Água Bruta ....................................................................................... 69
11.6 Tratamento de Água .............................................................................................................. 70
11.7 Água de Resfriamento........................................................................................................... 70
11.8 Óleo e Gás Combustível........................................................................................................ 71
11.9 Subestação de Entrada ......................................................................................................... 71
12 Instalações Complementares.......................................................................................................... 70
12.1 Estações de Carregamento e Descarregamento de Produtos.............................................. 72
12.2 Centro Integrado de Controle (CIC) ...................................................................................... 73
12.3 Casa de Controle Local (CCL)............................................................................................... 74
12.4 Subestações Elétricas ........................................................................................................... 75

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12.5 Estações de Bombas de Transferência na Área Externa ..................................................... 76


12.6 Unidades e Sistemas de Manuseio e Armazenamento de Produtos Químicos.................... 76
12.7 Unidades de Recuperação de Enxofre.................................................................................. 77
12.8 Áreas de Armazenamento e Expedição de Coque ............................................................... 74
12.9 Terminal de Distribuição de Produtos ................................................................................... 78
12.10 Terminal de Oleodutos de Petróleo..................................................................................... 78
12.11 Instalações de Apoio e Prédios Administrativos.................................................................. 78
12.12 Plantas Pré-Montadas (“Skidadas”) .................................................................................... 80
13 Instalações e Estações para Transporte por Dutos de Hidrocarbonetos ....................................... 82

13.1 Conteúdo das Plantas de Arranjo.......................................................................................... 82


13.2 Recomendações Gerais para a Delimitação da Área de Projeto.......................................... 83
13.3 Dispositivo de Despressurização/Purga - “Vents” - de Gasodutos ....................................... 84
13.4 Recomendações Gerais para Áreas de “Scraper-Traps”, Pontos de Entrega, Estações de
Compressão e de Bombeamento .......................................................................................... 85
13.5 Áreas com “Scraper-Traps” e Pontos de Entrega de Gás Natural........................................ 87
13.6 Estação de Compressão de Gás Natural.............................................................................. 89
13.7 Estação de Bombeamento de Petróleo e Derivados, Exceto GLP ....................................... 91

Figuras

Figura 1 - Indicação de Altura, Nível e Elevação.................................................................................. 12

Figura 2 - Zona de Influência do Dispositivo de Descarga ................................................................... 40

Tabelas

Tabela 1 - Níveis Máximos de Ruído Admissíveis em Prédios............................................................. 27


Tabela 2 - Classificação de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis ....................................................... 37
Tabela 3 - Tempo Limite de Exposição à Radiação Térmica (sem Proteção)...................................... 42
Tabela 4 - Tempo Limite de Exposição à Radiação Térmica (com Proteção)...................................... 42
Tabela 5 - Distância Mínima Recomendada entre Tochas Tipo Elevada e Outras Instalações........... 43
Tabela 6 - Distância Mínima Recomendada entre Tochas Tipo Rasa e Outras Instalações ............... 44
Tabela 7 - Distância Mínima Recomendada entre os Limites de Bateria das Unidades de Processo. 51
Tabela 8 - Plataformas de Operação - Dimensões Mínimas Recomendadas...................................... 62
Tabela 9 - Distância Mínima Recomendada entre Tomadas de Ar para Pressurização e outras
Instalações........................................................................................................................... 75

___________
/ESCOPO

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1 Escopo

1.1 Esta Norma estabelece requisitos técnicos e práticas recomendadas para projetos de arranjo de
Instalações Industriais terrestres de petróleo, derivados, gás natural e álcool(ver definição em 3.14).

1.2 No caso de presença nas instalações industriais, ou nas suas imediações, de explosivos e
substâncias quimicamente instáveis e com risco de liberações, vazamentos, incêndios, explosões,
derramamentos e contaminação por substâncias tóxicas e perigosas, devem ser realizados estudos
de análise de riscos (que devem levar em conta requisitos para explosões de nuvem de vapor,
radiação, níveis de toxidade, segurança de clientes e proteção de propriedades, bem como requisitos
ambientais ou de dispersão de tochas e chaminés, entre outros), conforme as práticas recomendadas
das PETROBRAS N-2782, API RP 752 e API RP 753, para subsidiar o projeto de arranjo das
instalações.

1.3 As práticas recomendadas contidas nesta Norma são de caráter geral, baseadas em
experiências da indústria do petróleo e de grandes firmas projetistas de instalações petrolíferas,
sendo que os desvios aos requisitos técnicos desta Norma devem ser justificados por cálculos de
engenharia e/ou por análise de riscos ou outra técnica (por exemplo, técnicas de avaliação da
confiabilidade e técnicas de avaliação da vulnerabilidade).

1.4 As técnicas citadas em 1.3 devem ser utilizadas na busca domelhor arranjo físico, sob os pontos
de vista de processo (desempenho), de segurança, de saúde, de proteção ambiental e econômico, de
forma a assegurar níveis aceitáveis de risco para os empregados, para as populações e propriedades
vizinhas, para o meio ambiente e para as instalações e negócios da PETROBRAS.

1.5 Eventuais
desvios e suasdesvios em relação
justificativas a esta no
explicitados Norma devem
campo ser aprovados
“Notas Gerais” daspela PETROBRAS,
plantas de arranjosendo os
e demais
documentos que os contenham.

1.6 Esta Norma se aplica aprojetos iniciados a partir da data desua edição.

1.7 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

Lei no 6514, de 22/12/77 - Norma Regulamentadora no 11 - Transporte, Movimentação,


Armazenagem e Manuseio de Materiais;

Lei no 6.514, de 22/12/77 - Norma Regulamentadora no 12 - Máquinas e Equipamentos;

Lei no 6.514, de 22/12/77 - Norma Regulamentadora n o13 - Caldeiras e Vasos de


Pressão;

Lei no 6.514, de 22/12/77 - Norma Regulamentadora no 14 - Fornos;

Lei no 6.514, de 22/12/77 - Norma Regulamentadora n o 15 - Atividades e Operações


Insalubres;

Lei no 6.514, de 22/12/77 - Norma Regulamentadora on16 - Atividades e Operações


Perigosas;

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Lei no 6.514, de 22/12/77 - Norma Regulamentadora no 17 - Ergonomia;

Lei no 6.514, de 22/12/77 - Norma Regulamentadora on 20 - Líquidos Combustíveis e


Inflamáveis;

Lei no 6.514, de 22/12/77 - Norma Regulamentadora no 25 - Resíduos Industriais;

Lei no 6.514, de 22/12/77 - Norma Regulamentadora no 26 - Sinalização de Segurança;

Lei no 6.766, de 29/12/79 - Dispõe Sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá Outras


Providências;

Ministério dos Transportes - DNIT 022/2004-ES - Drenagem - Dissipadores de Energia;

Ministério dos Transportes - DNIT 029/2004-ES - Drenagem - Restauração de Dispositivos


de Drenagem Danificados;

Portaria 52 da Diretoria de Portos e Costas, de 04/09/2001;

Portaria 466/GM4 - Dispõe sobre o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos;

Portaria 1142/GM5 - Dispõe o Regulamento das Zonas de Proteção de Aeródromos de


Helipontos e Auxílios à Navegação Aérea;

Portaria MINTER no 124, de 20/08/80 - Estabelece Normas para Localização de Indústrias


Potencialmente Poluidoras Junto à Coleções Hídricas;

Resolução CONAMA no 003, de 28/06/1990;

Resolução CONAMA no 302, de 20/03/2002;

Resolução CONAMA no 303, de 20/03/2002;

Resolução CONAMA no 369, de 28/03/2006;

PETROBRAS N-2 - Pintura de Equipamento Industrial;

PETROBRAS N-38 - Critérios para Projetos de Drenagem, Segregação, Escoamento e


Tratamento Preliminar de Efluentes Líquidos de Instalações Terrestres;

PETROBRAS N-47 - Levantamento Topográfico;

PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulações Industriais;

PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas;

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral;

PETROBRAS N-505- Lançador e Recebedor de “Pig” para Dutos Submarinos e


Terrestres;

PETROBRAS N-512 - Recipientes para Gases Comprimidos;

PETROBRAS N-862 - Execução de Terraplanagem;

PETROBRAS N-1190 - Cercas e Portões;

PETROBRAS N-1203- Projeto de Sistemas Fixos de Proteção Contra Incêndio em


Instalações com Hidrocarbonetos;

PETROBRAS N-1219 - Cores;

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PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais;

PETROBRAS N-1601 - Construção de Drenagem e de Despejos Líquidos em Unidades


Industriais;

PETROBRAS N-1645- Critérios de Segurança para Projeto de Instalações Fixas de


Armazenamento de Gás Liqüefeito de Petróleo;

PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia;

PETROBRAS N-1756- Projeto e Aplicação de Proteção Contra Fogo em Instalações


Terrestres;

PETROBRAS N-1735 - Pintura de Máquinas, Equipamentos Elétricos e Instrumentos;

PETROBRAS N-1763 - Revestimentos dos Taludes de Solos para Bacias de Tanques de


Armazenamento;

PETROBRAS N-1882 - Critérios para Elaboração de Projetos de Instrumentação;

PETROBRAS N-1996- Projeto de Redes Elétricas em Envelopes de Concreto e com


Cabos Diretamente no Solo;

PETROBRAS N-1997- Redes Elétricas em Sistemas de Bandejamento para Cabos -


Projeto, Instalação e Inspeção;

PETROBRAS N-1998 - Projeto de Redes Elétricas Aéreas;

PETROBRAS N-2039 - Projeto de Subestações;

PETROBRAS N-2065- Elaboração de Informações Básicas de Empreendimentos de


Abastecimento;
PETROBRAS N-2154 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em Regiões de
Perfuração e Produção;

PETROBRAS N-2155 - Lista de Dados para Classificação de Áreas;

PETROBRAS N-2166 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em Refinarias de


Petróleo;

PETROBRAS N-2167 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em Unidades de


Transporte de Petróleo, Gás e Derivados;

PETROBRAS N-2177 - Projeto de Cruzamento e Travessia de Duto Terrestre;

PETROBRAS N-2350 - Resíduos de Atividades Administrativas;

PETROBRAS N-2624 - Implantação de Faixas de Dutos Terrestres;

PETROBRAS N-2657 - Sinalização de Áreas Classificadas;

PETROBRAS N-2706 - Apresentação do Plano de Classificação de Áreas;

PETROBRAS N-2724 - Projeto de Arruamento e Pavimentação;

PETROBRAS N-2747 - Uso da Cor em Instalações Industriais Terrestres e Marítimas;

PETROBRAS N-2761 - Critérios de Segurança para Projeto de Sistema de Detecção e


Alarme de Incêndio e Gás no Refino;

PETROBRAS N-2782 - Critérios para Aplicação de Técnicas de Avaliação de Riscos;

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ABNT NB 222 - Segurança de Instalações de Ar Comprimido;

ABNT NBR 5422 - Projetos de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica;

ABNT NBR 7731 - Guia para Execução de Serviços de Medição de Ruído Aéreo e
Avaliação dos seus Efeitos sobre o Homem;

ABNT NBR 7820 - Segurança nas Instalações de Produção, Armazenamento, Manuseio e


Transporte de Etanol (Álcool Etílico);

ABNT NBR 10004 - Resíduos Sólidos - Classificação;

ABNT NBR 10151 - Acústica - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas, Visando o


Conforto da Comunidade - Procedimento;

ABNT NBR 10152 - Níveis de Ruído para Conforto Acústico;

ABNT NBR 10157 - Aterros de Resíduos Perigosos - Critérios para Projeto, Construção e
Operação;

ABNT NBR 11174 - Armazenamento de Resíduos Classes II - Não Inertes e III - Inertes;

ABNT NBR 12235 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos;

ABNT NBR 12712 - Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Gás


Combustível;

ABNT NBR 13231 - Proteção contra Incêndio em Subestações Elétricas de Geração,


Transmissão e Distribuição;

ABNT NBR 13295 - Cloro Líquido - Distribuição, Manuseio e Transporte a Granel e em


Cilindros;

ABNT NBR 13523 - Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP);

ABNT NBR 13896 - Aterros de Resíduos Não Perigosos - Critérios para Projeto,
Implantação e Operação - Procedimento;

ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;

ABNT NBR 15186 - Base de Armazenamento, Envasamento e Distribuição de GLP -


Projeto e Construção;

ABNT NBR 17505-2 - Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis - Parte 2:


Armazenamento em Tanques e em Vasos;

ABNT NBR 17505-4 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis - Parte 4:


Armazenamento em Recipientes em Tanques Portáteis;

ABNT NBR 17505-7 - Proteção Contra Incêndio para Parques de Armazenamento com
Tanques Estacionários;

ABNT NBR IEC 60079-10 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas -


Parte 10: Classificação de Áreas;

ABNT NBR IEC 60079-13 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas -


Parte 13: Construção e Utilização de Ambientes ou Edificações Protegidos por
Pressurização;

ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas Explosivas - Parte 14: Projeto, Seleção e
Montagem de Instalações Elétricas;

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ABNT NBR IEC 60079-20 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas -


Parte 20: Dados de Gases ou Vapores Inflamáveis Referentes à Utilização de
Equipamentos Elétricos;
ISO 15649 - Petroleum and Natural Gas Industries - Piping;
API PUBL 2510A - Fire-Protections for Design and Operation of Liquefied Petroleum Gas
(LPG) Storage Facilities;
API PUBL 2218 - Fireproofing Practices in Petroleum and Petrochemical Processing
Plants;

API RP 505
Locations for -Electrical
AmericanInstallations
Petroleum Institute, Recommended
at Petroleum Practice as
Facilities Classified for Class
Classification of
I, Zone 0,
Zone 1 and Zone 2;
API RP 520 - Sizing, Selection, and Installation of Pressure-Relieving Devices in Refineries;
API RP 521 - Guide for Pressure-Relieving and Depressuring Systems;
API RP 752 - Management of Hazards Associated with Location of Process Plant Buildings;
API RP 753 - Management of Hazards Associated with Location of Process Plant Portable Buildings;
API RP 2021 - Management of Atmosfheric Storage Tank Fires;
API RP 2030 - Application of Fixed Water Spray Systems for Fire Protections in the
Petroleum and Petrochemical Industries;
API STD 537 - Flare Details for General Refinery and Petrochemical Service;
API STD 2510 - Design and Construction of LPG Installations;
API STD 2610 - Design, Construction, Operation, Maintenance and Inspection of Terminal
& Tank Facilities;
IEC 60079-3-10 - Tests on Eletric Cables Under Fire Conditions Part 3-10: Test for Vertical
Flame Spread of Vertically-Mounted Bunched Wires or Cables;
IEC 60079-10 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres - Part 10:
Classification of Hazardous Areas;
IEC 60332-1-2 - Tests on Eletric and Optical Fibre Cables Under Fire Conditions Part 1-2:
Test for Vertical Flame Propagation for a Single Insulated Wire or Cable Procedure for
1 kW Pre-Mixed Flame;
NFPA 497 - National Fire Protection Association, Recommended Practice for the
Classification of Flammable Liquids, Gases, or Vapors and of Hazardous (Classified)
Locations for Electrical Installations in Chemical Process Areas.

3 Termos e Definiç ões


Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 a 3.42.

3.1
altura
distância, na vertical, de um ponto ao piso acabado.

3.2
área interna
área compreendida dentro dos limites de bateria de uma unidade de processo, de utilidades ou
auxiliar de processo.

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3.3
áreas externas
referem-se a áreas fora dos limites de bateria das unidades industriais (processo e utilidades). Além
de outras, estão incluídas nessa denominação os parques de armazenamento de produtos e
instalações complementares.

3.4
avenidas
vias de acesso e circulação, fora das áreas industriais, cujas características são definidas no projeto de urbanização.

3.5
cerca de proteção
utilizada para evitar o acesso de pessoas e animais à instalação industrial ou suas partes.

3.6
coordenadas de projeto
valores das ordenadas e abscissa referentes a um sistema de coordenadas cartesianas
preestabelecido para o projeto de uma determinada instalação industrial.

3.7
coordenadas UTM (“Universal Transverse Mercator”)
coordenadas planas obtidas a partir da projeção da superfície da Terra sobre um cilindro orientado
perpendicularmente ao eixo da Terra (Projeção Universal Transversa de Mercator). As coordenadas
UTM se repetem em fusos de 6° de longitude, sendo necessário mencionar o meridiano central do
fuso correspondente para evitar redundância de coordenadas. Deve ser informado também o Datum
[Córrego Alegre, Aratu, SAD-69 (“South American Datum”), SIRGAS ou WGS-84] utilizado.

3.8
cota
distância vertical ou diferença de nível referida a uma superfície de nível de referência.

3.9
ebulição turbilhonar (“Boil Over”)
Acidente que pode ocorrer com certos óleos em um tanque, srcinalmente sem teto ou que tenha
perdido o teto em função de explosão, quando, após um longo período de queima serena, ocorre um
súbito aumento na intensidade do fogo, associado à expulsão do óleo no tanque em chamas.

NOTA A ebulição turbilhonar ocorre quando os resíduos da superfície em chamas tornam-se


mais densos que o óleo não queimado e afundam, abaixo da superfície, para formar uma
camada quente que mergulha mais rápido que a regressão do líquido da superfície.
Quando esta camada quente, chamada “onda de calor”, atinge a água ou a emulsão
água-óleo no fundo do tanque, a água primeiro sobreaquece. A seguir, ferve de forma
quase explosiva, transbordando o tanque. Os produtos sujeitos à ebulição turbilhonar
possuem componentes com um amplo espectro de pontos de ebulição, que variam entre
as frações
dos levese etambém
óleos crus os resíduos viscosos.
em óleos Estas características
produzidos sinteticamente.estão presentes na maioria

3.10
elevação de projeto
cota de um ponto em relação a um nível de referência convencionado como zero de projeto.
NOTA No texto desta Norma entenda-se “elevação” como elevação de projeto.

3.11
elevaçã o real ou alti tude
distância vertical ou diferença de nível referida à superfície média dos mares, conforme condições
convencionadas.

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3.12
espaço co nfinado
é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou
onde possa existir deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

3.13
greide
elevação de um ponto qualquer da superfície do terreno.

NOTA No texto desta Norma entenda-se greide como greide de projeto.

L
PONTO ACABADO A
E
R E
D
O O U
à 0 à T
Ç T I
Ç T
A E A L
V J ALTURA V A
E O E
L E R L U PONTO QUALQUER DA
E D P E O
SUPERFÍCIE DO TERRENO
PISO ACABADO

ELEVAÇÃO
NÍVEL ZERO DE OU ELEVAÇÃO
PROJETO GREIDE DE OU
PROJETO GREIDE
REAL
NÍVEL DO MAR

Figur a 1 - Indic ação de Altu ra, Nível e Elevação

3.14
instalaçã o indus trial
são instalações industriais terrestres de processamento, manuseio ou armazenamento de petróleo e
derivados, álcool e outros bio-combustíveis e de utilidades, tais como: refinarias de petróleo, unidades
de processo petroquímico, terminais e bases, estações de bombeamento, estações de compressão,
pontos de entrega (“city-gates”), plantas deprocessamento de petróleo, gásnatural e termoelétricas.

3.15
instalações complementare s e sist emas opera cionais
são as instalações, tais como: sistemas operacionais de ponto de entrega de produto, estações de
bombeamento/compressão e instalações complementares em terminais, e não devem ser
consideradas como unidade de processo e sim analisadas de acordo com os equipamentos que as
constituem.

3.16
instalações de apoio
compreendem as oficinas de manutenção, almoxarifado, armazéns, depósitos temporários de
materiais e resíduos, laboratório, parque de estacionamento de veículos, instalações da segurança
patrimonial (guaritas, central de vigilância etc), garagem, balança rodoviária, heliponto, Centro de
Defesa Ambiental, facilidades para empresas contratadas e outros.

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3.17
instalações de apoio especial
compreendem o prédio da segurança industrial, o posto de combate às emergências ou incêndios e o
centro médico de atendimento a emergência.

3.18
instalações e e stações em transporte por dut os
instalações vinculadas ao transporte dutoviário de gás natural e hidrocarbonetos líquidos, tais como:
ponto de entrega, áreas de “scrapers”, estações de transferência, de compressão e de
bombeamento.

3.19
líquidos ins táveis ou reativos
líquidos que, no estado puro ou nas especificações comerciais, por efeito de variação de temperatura,
pressão ou de choque mecânico, na estocagem ou no transporte, se tornem auto-reativos e, em
conseqüência, se decomponham, polimerizem ou venham a explodir.

3.20
limites de bateria
limites que indicam o início e o término de uma área em cujo interior se encontra a totalidade de
equipamentos para operação de uma unidade de processo, unidade de utilidade ou sistema
operacional. Geralmente esta área é contornada por rua ou uma fronteira física reconhecida.

3.21
limites de propriedade
são os limites do terreno de uma propriedade no qual é construída uma instalação industrial, incluindo
as áreas reservadas para expansões, acessos e áreas não aproveitáveis.

3.22
norte de projeto
sentido estabelecido para orientação do projeto, independente do Norte Verdadeiro e do Norte
Magnético.

3.23
norte geográfico (norte verdadeiro)
sentido do pólo geográfico norte da Terra. Ponto de interseção entre a superfície da Terra e o seu
eixo de rotação no hemisfério norte.

3.24
norte magnético
local na direção Norte-Sul, cujo sentido aponta para o pólo magnético norte da Terra, ou seja, é o
sentido paralocais.
magnéticas onde aponta a agulha de uma bússola isenta da influência de atrito e perturbações

3.25
plano diretor
conjunto de documentos composto, no seu caso mais geral, de desenhos e memoriais descritivos,
contendo informações, diretrizes, critérios, decisões, referências históricas e outros documentos
correlatos com o objetivo de estabelecer um planejamento da implantação de uma instalação
industrial, de suas futuras ampliações e de suas alternativas operacionais dentro de 1 ou mais
cenários futuros. No caso mais simples, o plano diretor é o anteprojeto da planta de arranjo geral.

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3.26
planta-chave
a planta chave tem a finalidade de indexar os diversos desenhos de um projeto ou instalação.
Desenho representativo de toda a área de uma instalação industrial em escala, elaborado com base
na planta de arranjo geral, dividido em blocos de forma adequada e ordenada. Os blocos devem
possuir dimensões compatíveis com as escalas das plantas de arranjo e seus limites devem coincidir
com as linhas de centro das ruas. A área reservada para uma unidade deve, preferencialmente, estar
contida em um bloco. Cada área de um bloco corresponde a uma planta de arranjo.
NOTA Outro termo utilizado: planta índice.

3.27
planta de arranjo
desenho que estabelece a disposição, em planta, eventualmente em cortes, dos equipamentos,
avenidas, ruas, tubovias, prédios e acidentes característicos, dentro dos limites de uma área
reservada para a construção de uma determinada instalação industrial.

3.28
planta de arranjo geral
desenho que estabelece a disposição em planta de uma instalação industrial como um todo,
demonstrando as diversas áreas reservadas para as unidades de processo, utilidades, tratamentos e
auxiliares de processo, áreas de armazenamento, avenidas, ruas, tubovias principais, prédios e todos
os demais acidentes relevantes dentro dos limites do terreno reservado para a construção da
instalação industrial.

3.29
planta de greides
desenho representativo das diversas áreas de uma instalação industrial com indicação dos seus
greides de projeto, das curvas de nível das áreas não terraplenadas e dos taludes dos desníveis.

3.30
planta de locação
desenho que posiciona uma determinada área, reservada para uma construção, em relação ao
sistema de coordenadas e às construções ou instalações existentes nas instalações industriais que
sejam de interesse representar, tendo com base a planta de situação e o plano diretor.

3.31
planta de segurança
desenho que apresenta, em uma planta de locação, os sistemas e equipamentos inerentes à
segurança da instalação (sistemas fixos e móveis de combate a incêndio, detecção de gases etc.).

3.32
planta de situação
planta chave da localização da área, sobre base cartográfica ou produto de aerolevantamento, em
escala compatível com a extensão da área, destacando-se a circulação da região, ou seja, o conjunto
das vias terrestres de acesso (exemplo: rodovias, avenidas, ruas, ferrovias etc.), portos, aeroportos,
os limites municipais e estaduais, linhas de transmissão, limites urbanos e outras áreas de interesse,
tais como: áreas sujeitas a restrições militares, concessões de exploração mineral, proteção de
mananciais, reservas florestais, reservatórios de barragens, sistemas de coordenadas utilizados,
articulação das folhas de desenho, inclusive com as atualizações que se fizerem necessárias.

3.33
prédios administrativos
compreendem bancos, restaurantes, refeitórios e escritórios.

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3.34
quadra
área reservada para construção de 1 ou mais unidades de processo, de utilidades ou auxiliares de
processo, usualmente de forma retangular e com ruas adjacentes a todos os seus lados.

3.35
ruas principais
destinadas ao tráfego de veículos no âmbito das unidades industriais, fazendo suas principais
ligações entre as diversas áreas.

3.36
ruas s ecundá rias
destinadas ao tráfego de veículos de segurança e manutenção fora das áreas definidas pelos limites
de bateria de uma unidade industrial, e acessos exclusivos para parques de tanques, esferas e área
de utilidades.

3.37
sistemas auxili ares
conjunto das instalações e equipamentos destinados a garantia de facilidades e segurança de uma
unidade de processo ou sistema operacional.

3.38
subest ação elé tri ca de entrada (ou subest ação de entrada)
subestação da instalação industrial alimentada pela concessionária de energia.

NOTA Uma subestação deve ser considerada subestação elétrica de entrada desde que
interligada à concessionária sem interposição de um transformador.

3.39
subest ação elétric a de área (ou su bestação auxil iar)
subestação interna de unidade ou conjunto de unidades (de processo ou utilidades) alimentada
através do transformador da subestação de entrada ou pela geração local ou por outra subestação de
área.

3.40
unidades de processo
conjunto de instalações e equipamentos onde, mediante uma seqüência integrada de operações
físicas e/ou químicas, ocorre o processamento e a transformação de produtos químicos,
petroquímicos e derivados de petróleo. São caracterizadas pela transformação de determinada(s)
matéria(s) prima(s) em produto(s) com composição e características distintas. No âmbito desta
Norma estão enquadrados como unidade de processo aquelas instalações pertencentes a refinarias
de petróleo e indústrias petroquímicas.

3.41
unidades de utilid ades
é o conjunto das instalações e equipamentos relacionados aos processos no qual ocorre a geração
de utilidades e demais insumos necessários ao processamento das correntes principais.

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3.42
ventos pr edominante s
sentidos de onde sopram os ventos predominantes na região referentes ao norte geográfico. Devem
ser representados nas plantas por uma seta que indica para onde sopram os ventos. Pelo menos 2
sentidos devem ser indicados, com referência à freqüência em que cada um deles existe e relativos a
2 faixas predominantes de velocidade dos ventos. Podem ser indicados nas plantas, também, os
valores das velocidades dos ventos (normal, máximo, mínimo, médias) e suas fontes dos dados
anotados.

4 Condições Gerais

4.1 Princípios Básicos

4.1.1 Os critérios utilizados para o estabelecimento das recomendações contidas nesta Norma
procuram compatibilizar aspectos de disponibilidade de terreno (área), aspectos econômicos do
empreendimento e operação das instalações industriais, aspectos de segurança, de saúde, de
preservação ambiental e aspectos de facilidades para operação, inspeção, manutenção e futuras
ampliações.

4.1.2 Devem ser evitadas, sempre que possível, soluções de arranjo queresultem na utilização de
espaços confinados.

4.1.3 Recomenda-se reservar uma faixa destinada à implantação de um cinturão verde situada no
contorno interno da propriedade de uma instalação industrial.[Prática Recomendada]

NOTA O cinturão verde deve ser distanciado de áreas e equipamentos de risco de incêndio.

4.2 Diret rizes e Regras Gerais

4.2.1 Para o projeto de planta de arranjo geral devemser obedecidos os requisitos legais, as Normas
Técnicas, as diretrizes e os critérios técnicos específicos (emitidos e aprovados pela PETROBRAS)
para o projeto de cada instalação industrial.

4.2.2 Os documentos citados em 4.2.1 complementam esta Norma e, nos casos de divergências,
prevalecem para o projeto específico.

4.2.3 Os seguintes dados devem serconsultados quando da elaboração doprojeto de arranjo:

a) informações contidas no documento Informações Básicas de Empreendimento (IBE),


normalmente
fornecidas pelaelaborada conforme
PETROBRAS, a PETROBRASN-2065,
o qual ou similar,
deve ser apresentada quando não
pela projetista para
aprovação;
b) características principais dos parquesde armazenamento e transferência, estações de
carregamento e de descarregamento, tochas, tratamento de efluentes, áreas de
armazenamento de produtos químicos e resíduos, escoamento, estações de medição
de produto, tomada, adução e reservatórios de água bruta;
c) características principais de casas de controle, casas de operadores e de subestações;
d) definição e características de prédios administrativos, almoxarifados, oficinas de
manutenção, estações de combate a incêndio, portarias, laboratórios e estações de
carregamento de produtos;
e) diretrizes para sistemas de combate a incêndio/emergência, drenagem pluvial e
esgotos oleoso, contaminado, químico e sanitário;

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f) diretrizes para projeto de urbanismo e paisagístico;


g) diretrizes para proteção ambiental;
h) previsões para expansão;
i) planta topográfica, incluindo áreas adjacentes, com indicação dos limites de
propriedade, norte geográfico e coordenadas UTM;
j) planta de situação em relação a aeroportos, cidades, vilas, fábricas, rodovias públicas,
ferrovias, portos, redes elétricas e acidentes geográficos significativos, nas vizinhanças
do terreno reservado para construção de uma instalação industrial;
k) relatórios de sondagens dereconhecimento das características do subsolo em termos
de terreno, interferências, contaminação do solo, subsolo, aqüíferos e corpos de água
com plantas de locação dos furos e resultados das investigações geotécnicas
realizadas;
l) local de entrada e de saída de dutos da instalação industrial;
m) relação de Normas Técnicas, prescrições legais quanto à construção, informações
básicas de meio ambiente, saúde, segurança, e outros documentos que devam ser
obedecidos no projeto.

4.2.4 Os projetos das instalações industriais devem:


a) assegurar que a ocorrência e o subseqüente controle de anormalidades operacionais
que envolvam aspectos de segurança exponham, o mínimo possível, as instalações e
principalmente as pessoas e o meio ambiente ao perigo e suas conseqüências
adversas;
b) assegurar um certo grau deisolamento e afastamento de forma que, na ocorrência de
um incêndio, explosão ou liberação de produto tóxico ou perigoso, as instalações
adjacentes ou fora do limite de propriedade sejam preservadas;
c) assegurar acesso adequado a toda equalquer área da instalação industrial para fins de
exercício das atividades de segurança, operação, manutenção, montagem e
ampliação;
d) considerar, na localização de equipamentos, o tipoe riscos dos produtos manuseados
e suas condições operacionais;
e) considerar, na localização de equipamentos que trabalham com produtos em
temperatura acima da de auto-ignição, a grande probabilidade de ocorrência de
incêndio em caso de vazamento do fluido manuseado;
f) evitar a criação de condições para enclausuramento de vapores egases tóxicos,
combustíveis e inflamáveis;
g) observar, na localização dos equipamentos, a seqüência lógicados fluxos de processo
e de utilidades, com o objetivo de minimizar os custos de tubulações e energia para
bombeamento e compressão;
h) considerar o atendimento à legislação aplicável a arranjo deinstalações terrestres em
especial a legislação ambiental, de segurança e medicina do trabalho e vigilância
sanitária;
i) considerar na localização dos equipamentos o estabelecimento derotas de fuga em
situações normais, de emergência e em ocasiões de serviços de manutenção;
j) prever áreas reservadas para estoque temporário de resíduos, substâncias tóxicas e
assemelhadas para ocasiões de serviços de manutenção, obras e em condições de
emergência ou contingência;
k) prever áreas para movimentação de máquinas, equipamentos e veículos e áreaspara
instalações provisórias necessárias para ocasiões de manutenção das instalações
industriais;
l) observar a estética do conjunto e dos detalhes.

4.2.5 O terreno disponível para as instalações deve ser ocupado de maneira racional, segundo um
plano diretor que incorpore estratégias de previsão de espaço para futuras ampliações.

4.2.6 Devem ser claramente previstas, além das áreas para as instalações industriais e
administrativas, áreas adequadas para as seguintes construções:
a) passagens de tubulação;
b) subestações e interligações elétricas;

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c) Casa de Controle Centralizada (CIC) e Casas de Controle Locais (CCLs);


d) sistemas de tratamentode despejos industriais e esgotos sanitários;
e) sistemas de comunicações;
f) ruas e avenidas;
g) áreas requeridas para usoem grandes paradas de manutenção;
h) faixas de servidão;
i) sistemas de combate a incêndio e controle de emergência;
j) armazenamento de materiais, inclusive a céu aberto e de resíduos sólidos, antes de sua destinação final.

4.2.7 Os seguintes fatores devem ser observados, na escolha dolocal de uma instalação industrial e
no seu projeto de arranjo:
a) natureza e caracterização hidrogeológica do solo elevantamento quanto à presença de
contaminantes conforme requerido pela legislação aplicável no local;
b) altitude;
c) configuração do terreno (topografia eformato);
d) localização de vias de acesso externas, entrada e saída de produtos, de materiais e
equipamentos, despejo de efluentes, facilidades de acesso ferroviário e/ou naval e acesso
rodoviário;
e) suprimento de água e energia:
— srcem;
— tipo; e
— capacidade;
f) meio de resfriamento industrial aser usado:
— água doce;
— água salobra;
— água salgada; ou
— ar;
g) facilidades de drenagem, cuidadoscontra inundações e cuidados contra deslizamentos
e soterramentos;
h) meteorologia:
— direção de ventos predominantes e velocidade máxima de ventos;
— índices pluviométricos;
— incidência de raios;
— temperaturas;
— umidade;
i) meio-ambiente:
— consulta a legislação ambiental para verificação quanto a classificação da área em
unidades de preservação ambiental;
— quantidade e tipo de aspectos ambientais com potencial de alterar as características
do meio ambiente (emissões atmosféricas, efluentes líquidos, áreas afetadas,
resíduos sólidos, alterações do ecossistema etc.);
— níveis de ruídos;
— preservação ecológica da flora, fauna, ecossistema;
— preservação dos corpos de suprimento de água;
— alternativas para despejo de efluentes industriais, sanitários e pluviais;
— rotas potenciais de migração de potenciais poluentes através do ar, do solo e de
águas superficiais e subterrâneas;
j) instalações vizinhas:
— comerciais;
— industriais;
— residenciais;
— aeroportos;
— ruas, avenidas e rodovias públicas;
— ferrovias;
— hidrovias;
— portos;
— previsão sobre a utilização provável dos terrenos vizinhos;
k) classificação de áreas de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-14;
l) aspectos de segurança aplicáveis em termos de prevenção de riscos físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e de acidentes;
m) consulta a legislação municipal de uso e parcelamento do solo e plano diretor.

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4.2.8 Preferencialmente as instalações industriais devem ser ao tempo. Entretanto, os seguintes


fatores podem determinar o uso de construções fechadas, total ou parcialmente, a fim de proteger os
operadores e equipamentos das intempéries ou por motivos ditados pela segurança:
a) equipamentos que requerem manutenção freqüente;
b) condições climáticas extremas;
c) vantagem de isolar equipamentos, quando localizados em áreas classificadas, pela
pressurização do prédio;
d) equipamentos extremamente ruidosos;
e) necessidades da permanência do operador junto aos equipamentos por longos
períodos;
f) espaço pequeno para arranjo de equipamentos, existindo perigo defogo ou explosão
(ver Nota 1);
g) equipamentos que, por peculiaridades próprias, têm necessariamente que ser
protegidos;
h) equipamentos cuja proteção é economicamente justificada.
NOTA 1 Nesses casos deve ser verificada a conveniência do uso de muros corta-fogo e a prova de
explosão em vez de prédios.
NOTA 2 Instalações com manuseio de produtos inflamáveis ou explosivos abrigados em prédios
devem ter as seguintes precauções:

a) sistemas de ventilação de modo a manter misturas gás-ar ou vapor-ar abaixo dos


limites de explosividade ou inflamabilidade;
b) sistemas de drenagem com rápido escoamento de líquidos eventualmente despejados
na área;
c) sistemas automáticos de combate a incêndio, como por exemplo, aspersores deágua,
sistemas de espuma e de gás inerte.

4.2.9 Equipamentos e instalações industriais devem ter uma distância mínima dos limites de
propriedade conforme
distância mínima as érecomendações
admitida de 10 m ou sua constantes nestaforNorma.
altura, o que Para instalações
maior. Para os casos omissos,
enterradas,a
postes de iluminação, redes elétricas, canaletas de drenagem e ruas não há restrições.

4.2.10 Os projetos de unidades com produtos tóxicos (ver 1.2) devem ter a participação de
especialistas para determinação da planta de arranjo e de medidas de segurança específicas para
cada substância em particular, cujos limites admissíveis de tolerância ou de referência tecnológica
têm que ser obedecidos. Entre outros, os projetos para esses casos devem considerar:
a) detectores, alarmes e registradores de gases conforme descrito na PETROBRAS
N-2761;
b) ventilação forçada nointerior de prédios;
c) saída de emergência para fugarápida e segura da área ou do prédio;
d) arranjo adequado para equipamentos e tubulações de modo a não dificultar a
evacuação e socorros de emergência;
e) isolamento da unidade emrelação às outras áreas deoperação;
f) afastamento adequado da unidade em relação aos limites de propriedade ede prédios
administrativos;
g) área para (roupas,
operadores armazenamento de Equipamentos
luvas, máscaras e afins); de Proteção Pessoal (EPI) para
h) localização adequada dechuveiros de emergênciae lava-olhos;
i) previsão no local de equipamentos especiais desegurança e de socorros médicos.

4.2.11 Quando linhas aéreas de energia elétrica, de telefonia e dutos de terceiros atravessarem o
terreno de uma instalação industrial, devem ser previstas as faixas de domínio correspondentes.

4.2.12 Deve ser consultada a ABNT NBR14039, em vista do projeto de plantas de arranjo.
4.2.13 O terreno da instalação industrial deve ser cercado nos limites de propriedade conforme a
PETROBRAS N-1190 de forma a não permitir qualquer tipo de acesso por pessoas não autorizadas e
animais.

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4.2.14 Qualquer cerca deve ficar afastada dos limites de unidades deprocesso e de diques de bacias
de tanques e localizada de forma a não dificultar a fuga de operadores e o combate a incêndio.
Devem ser previstos portões de saída de emergência.

4.2.15 O resumo das distâncias mínimas recomendadas nesta Norma entre instalações encontra-se
no Anexo A.

4.3 Conteúdo das P lantas de Arranjo

4.3.1
as As plantasconstantes
informações de arranjonos
devem
4.3.4ser elaboradas
a 4.3.7. Para asconforme aPETROBRAS
instalações N-381
e estações em e podem
transporte por conter
dutos
(ver seção 13).

4.3.2 A planta deve ser desenhada em escala, devidamente indicada nodesenho. Deve-se também
incluir no desenho uma escala gráfica.

4.3.3 Recomenda-se utilizar as escalas 1:5000, 1:1000, 1:750 e 1:500, para as áreas externas; e
1:500, 1:250. 1:200. 1:125 e 1:100 para as áreas internas.[Prática Recomendada]

4.3.4 A Planta de Arranjo Geral deve apresentar as seguintes informações:


a) limites de propriedade;
b) sistema de coordenadas de projeto, norte de projeto e norte geográfico (norte
verdadeiro), ventos predominantes e elevações de projeto;
c) indicação das ruas e avenidas comdenominações e coordenadas das linhas decentro;
d) contorno das áreas existentes e futuras ampliações, para as instalações de unidades de
processo, de utilidades, sistemas auxiliares de processo, parques e pátios de
armazenamento, edificações, prédios, oficinas e áreas de manutenção, estações de bombas
de transferência, estações de carregamento e de descarregamento e subestações, e
qualquer outra instalação, todas devendo apresentar o código de identificação;
e) contorno de tubovias de interligações entre unidades de processo, parques de
armazenamento, terminais, bases de distribuição e clientes;
f) contorno de terminais de oleodutos e gasodutos e terminal para distribuição (Ponto A);
g) contorno de áreas reservadas paraexpansão e atividades de manutenção e operação;
h) contorno das áreas reservadas para estação de tratamento de efluentes, instalações
de armazenamento de resíduos, reuso e reciclagem, áreas para armazenamento de
contêineres e tambores de produtos químicos, tochas, preparo de soluções de
produtos químicos (inflamáveis, tóxicos ou letais), casas de controle, casas de
operadores, casas de cromatógrafos, e, se for o caso, estação para controle de
qualidade do ar;
i) contorno da área industrial e identificação dos confrontantes;
j) contornos das áreas destinadas a preservação e a proteção ambiental;
k) passagem de redes aéreas de energia elétrica e de telefonia;
l) dutos considerando-se a faixa de domínio;
m) identificação individual de equipamentos das áreas externas, incluindo os
equipamentos para futura expansão;
n) tanques com identificação individual, incluindo ostanques futuros paraexpansão;
o) canais principais de drenagem pluvial e canais defuga de petróleo e derivados com as
respectivas bacias de contenção;
p) curvas de nível nas áreas não terraplanadas, quando necessário;
q) principais marcos de referência comcoordenadas UTM e de projeto;
r) no campo “Notas Gerais”, a simbologia e os códigos utilizados e as exceções a esta
norma com justificativa.

4.3.5 Quando se tratar deáreas internas, as plantas de arranjo podemconter:

a) limites de bateria com coordenadas de projeto e indicação dos desenhos de


continuação, quando aplicável;

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b) elevações de projeto;
c) norte de projeto, norte geográficoe ventos predominantes;
d) locação e elevação de equipamentos, com identificação individual;
e) elevação do ponto mais alto da área;
f) pontes de tubulação principais;
g) contorno de edifícios e estruturas significativas, inclusive caixa de coleta de drenagem;
h) ruas, pátios internos, áreas para armazenamento de produtos e resíduos, e áreas
reservadas para manutenção;
i) tipos de pavimentação;
j) locação do conjunto de caixas de enfiação (“pull-point”);
k) indicação de cortes e vistas;
l) lista de equipamentos com a codificação dos equipamentos, indicando serviço
correspondente e categoria conforme a norma regulamentadora on 13 (NR-13), para
caldeiras e vasos de pressão;
m) estações de serviço (ar, água, vapor e nitrogênio);
n) no campo “Notas Gerais”, os códigos e simbologia utilizados e as exceções a esta
Norma com justificativa ou sua referência.

4.3.6 Quando se tratar de áreas externas, as plantas de arranjopodem conter:

a) limites de bateria com coordenadas de projeto e indicação dos desenhos de


continuação, quando aplicável;
b) elevações de projeto e declividades;
c) norte de projeto, norte geográfico e direção dos ventos predominantes;
d) elevações, caimento, dimensões e localizações de diques, canais de fuga, canais de
água pluvial e canais de água oleosa ou contaminada;
e) taludes com dimensões e elevações;
f) equipamentos, tais como: tanques, vasos e esferas, com identificação individual,
coordenadas de linhas de centro, indicação do produto, dimensões, elevação da base
e indicação da categoria conforme a norma regulamentadora on13 (NR-13), para vasos
de pressão;
g) ruas e avenidas com identificação, coordenada e elevação daslinhas de centro, largura
e raios de curvatura e indicação das ruas e avenidas projetadas;
h) tubovias com locação, dimensões eelevações;
i) pontilhões, com identificação e elevação;
j) tipos de pavimentação;
k) estações de bombas de transferência com arranjo e identificação de equipamentos e
do produto;
l) contorno de subestações, casas de operadores, casas de controle e instalações de
apoio, com identificações e indicação dos desenhos das plantas baixas
correspondentes;
m) no campo “Notas Gerais”, os códigos e simbologia utilizados e as exceções a esta
Norma com justificativa.

NOTA São exemplos as plantas de arranjo de drenagem, tubovias, redes de incêndio etc.

4.3.7 Plantas de Segurança

Os projetos de instalações industriais devem possuir plantas de segurança, elaboradas a partir das
plantas de arranjo, contendo, entre outros, os seguintes tópicos:

a) extintores de incêndio(portáteis e sobre rodas);


b) botoeiras de alarme de incêndio;
c) dispositivos de alarme sonoro;
d) placas de sinalização deemergência e orientação de segurança;
e) sistema de comunicação, tais como: telefones deemergência e INTERCOM;
f) pára-raios;
g) caixas de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção
Coletiva (EPC);
h) chuveiros e lava-olhos de segurança;
i) detectores de incêndio (calor, fumaça e chama);

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j) detectores de gases (inflamáveis e tóxicos);


k) hidrantes;
l) canhões monitores fixos de água e espuma;
m) armários de incêndio (abrigos de mangueiras etc.);
n) válvulas de bloqueio da redede combate a incêndio;
o) bombas de combate a incêndio;
p) tubulação de água de incêndio (anel de incêndio);
q) tubulação de Líquido Gerador de Espuma (LGE);
r) unidade de LGE;
s) câmaras de espuma;
t) bacia de contenção de parques de esferas de GLP;
u) rede de água de injeção em esferas;
v) rotas de fuga;
w) instrumentos que emitam radiação ionizante;
x) Circuito Fechado de Televisão (CFTV);
y) pontos de aplicação de vapor para abafamento;
z) birutas simples e birutas iluminadas;
aa) semáforos indicadores desituação de normalidade ou emergência;
ab) rosa dos ventos;
ac) pontos de encontro;
ad) área de estacionamento de veículos;
ae) ruas e seus sentidos de fluxo de veículos;
af) containers, bombonas,cilindros, tanques de produtos químicos;
ag) aspersores de água (“sprinklers”);
ah) iluminação de emergência.

4.4 Sistema de Coordenadas

4.4.1 A localização de pontos eeixos nas diversas áreas deveser feita por valores correspondentes
a 1 ou mais sistemas de coordenadas cartesianas arbitrados para cada instalação industrial em
particular.

4.4.2 Para simplificação, é recomendado que a origem do sistema tenha os valores


N = 10 000,00 m, E = 10 000,00 m e seja convenientemente localizada de tal forma que não haja
possibilidade de valores negativos em qualquer ponto do terreno.[Prática Recomendada]

NOTA Outros sistemas de coordenadas também podem ser utilizados.

4.4.3 É recomendada a criação de tantos sistemas de coordenadas e nortes de projeto quantos


necessários, a fim de manter um arruamento e quadras sempre paralelos aos eixos coordenados.
[Prática Recomendada]

4.4.4 No desenho da planta de arranjo geral deve haver referência à correspondência das
coordenadas do ponto de srcem com as coordenadas UTM. Todos os sistemas de coordenadas
devem estar referidos ao sistema de coordenadas UTM.

4.4.5 Os valores no sentido Sul-Norte devem ser precedidos da Letra “N” e os valores no sentido
Oeste-Leste precedidos da letra ”E”. Nos casos excepcionais em que as coordenadas resultam
negativas, deve-se adotar a letra do sentido correspondente suprimindo o sinal, ou seja, precedidas
da letra “W” ou da letra “S” conforme o caso.

4.4.6 Equipamentos, tubulações, estruturas e tudo o mais que tiver que ser localizado no terreno
devem ter localização direta ou indiretamente referenciada ao sistema de coordenadas de projeto de
uma instalação industrial.

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4.4.7 Na planta de arranjo geral o sistema de coordenadas deve ser representado por linhas
paralelas aos eixos cartesianos, formando quadrados de, no máximo, 250 m de lado, em escala, com
seus valores indicados nos limites do desenho.

4.4.8 Marcos de referência devem ser convenientemente localizados, em quantidades adequadas,


com os valores de coordenadas de projeto, coordenadas UTM e elevações de projeto gravados em
uma placa de bronze, inserida no concreto, no topo dos marcos. As fundações destes marcos devem
ser projetadas de modo que não haja recalques nem deslocamentos laterais (ver
PETROBRAS N-47).

4.4.9 Tão logo existam condições, devem ser instalados marcos de referência em estrutura
permanente durante a construção de uma instalação industrial.

4.4.10 Os marcos de referência devem ser indicados no desenho daplanta de arranjo geral.

4.5 Greide

4.5.1 A determinação dos vários greides no terreno de uma instalação industrial é resultante do
estudo geotécnico do subsolo e do estudo econômico da terraplanagem necessária à planificação
das diversas áreas para construção, otimizando os movimentos de terra de corte, de aterro e
empréstimo.

4.5.2 Para o estudo econômico dos greides énecessário o conhecimento do plano diretor com as
diferenças de greides desejados ou permissíveis entre as diversas áreas.

4.5.3 Os volumes de escavação e aterro necessários, bem como anatureza do subsolo, devem ser
considerados no estudo econômico para determinação de greides de instalações, como, por exemplo,
separadores de água e óleo, diques, tubovias, bacias de contenção e fundações.

4.5.4 O estudo de greides deve ser realizado nas plantas de topografia do terreno, com curvas de
nível, no máximo, a cada 5 m.

4.5.5 É recomendado que cada unidade, área ou instalação tenha um só greide.


[Prática Recomendada]

4.5.6 Com exceção das ruas e avenidas, é recomendado que as demais áreas deuma instalação
industrial não tenham declives.[Prática Recomendada]

4.5.7 A diferença de greides deve ser feita por degraus.

4.5.8 Os sistemas que necessitam obedecer a umadeclividade devem ser considerados noestudo
de greides, como por exemplo, interligações elétricas subterrâneas, linhas de drenagem pluvial,
linhas de drenagem de esgotos, de despejos industriais e linhas de descarga de gases para tochas.

4.5.9 Os caimentos para drenagem, no interior de cada área, devemser projetados após o estudo da
planta de greides, salvo para áreas muito extensas onde é possível prever os caimentos ainda na
fase de terraplenagem.

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4.5.10 Na definição dos greides deve ser levada emconsideração a vantagem dos desníveis para os
sistemas de drenagem e esgoto.

4.5.11 No estudo de greides deve ser dadaatenção à alteração da topografia srcinal, em vista da
contribuição de águas pluviais de/para áreas vizinhas.

4.5.12 As ramificações de tubovias devem ter greides diferentes. As mudanças de direção,


geralmente, também devem ter.

4.5.13 Para uma determinada área, escolhida como referência, é recomendável arbitrar um
greide de
projeto no valor de 100 000 mm (100 m) para o piso acabado mais baixo, e todas as demais áreas
devem ter suas elevações de projeto referidas ao piso.[Prática Recomendada]

4.5.14 Não é permitido o uso de qualquer outra referência de greide que não seja compatível com o
determinado em 4.5.13, mesmo que projetistas diferentes trabalhem em diversas áreas.

4.5.15 Na planta de arranjo geral deve constar o valor dos greides deprojeto das diversas áreas e
uma nota indicando a correspondência entre o greide de projeto e o greide real.

4.5.16 Os greides das diversas áreas deuma instalação industrial devem ser representados em um
único desenho denominado “Planta de Greides”.

4.5.17 Para estudo de greides devem ser consideradas as PETROBRASN-47 e N-862.

4.5.18 Devem ser previstos marcos de referências conforme determinado no4.4.8.

4.6 Limi tes de Bateria

4.6.1 Os limites de bateria devem ser definidos nas plantas de arranjo, com indicação dos valores
das coordenadas de projeto correspondentes.

4.6.2 Para as unidades de processo, as ruas principais que contornam as quadras das unidades
industriais não devem passar por áreas classificadas como ZONA 0 (zero) ou ZONA 1 (um).
Recomenda-se que suas margens estejam afastadas de, no mínimo, 15 m na horizontal da projeção
de válvulas de segurança e respiros abertos para a atmosfera.

NOTA Recomenda-se que os limites de bateria sejam localizados a uma distância mínima de 8 m
dessas ruas,
conhecida contando-se,
a locação esta distância
dos equipamentos estadadistância
margempode
maisser
próxima.
contadaNo caso da
a partir deparede
já ser
do equipamento.[Prátic a Recomendada]

4.6.3 As ruas principais não devem passar por áreas próximas a fontes de risco de acordo com as
classificações prescritas nas PETROBRAS N-2154, N-2166 e N-2167.

4.6.4 É recomendada a previsão de uma faixa de área entre a margem da rua secundária e limite
o
de bateria das unidades de processo, com, no mínimo, 3 m de largura. É recomendado que ruas à
margem de tubovias, tenham acostamento com largura mínima de 1 m.[Prátic a Recomendada]

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4.6.5 Os limites de bateria devemser definidos de forma adequadaao desenvolvimento do projeto e


tendo em vista as facilidades para construção, operação, manutenção, ampliação e requisitos de
segurança.

4.6.6 Na determinação dos limites de bateria deve ser dadaespecial atenção às faixas de terreno
necessárias para a passagem da rede elétrica e de comunicações, linhas de água de combate a
incêndio, canaletas de drenagem, esgoto oleoso e sanitário, que são construções em parte ou no
todo independentes da unidade considerada e que devem passar por fora dos referidos limites.

4.6.7 Nas áreas compreendidas entre os limites de bateria de instalações industriais e as ruas e
avenidas adjacentes, não deve haver qualquer tipo de construção, exceto as casas de controle,
subestações, entradas de tubulações, hidrantes, canhões para combate a incêndio, caixas de
mangueiras, postes de iluminação, sistemas subterrâneos e canaletas de drenagem.

4.7 Identifi cação de Áreas e Equipamentos

4.7.1 Todas as áreas e instalações industriais devem ser identificadas na planta de arranjo geral
conforme a PETROBRAS N-1710. Uma codificação complementar é aceitável nas instalações onde
um outro sistema seja tradicionalmente utilizado.

4.7.2 Os equipamentos devem ser identificados conforme aPETROBRAS N-1521. Uma codificação
complementar é aceitável nas instalações onde um outro sistema seja tradicionalmente utilizado.

4.7.3 As áreas previstas parautilização posterior devem ter aindicação “FUTURO”.

4.7.4 As áreas que não forem terraplanadas devemter suas curvas de nível representadas na planta
de arranjo geral.

4.8 Maquetes

4.8.1 Todos os requisitos destasubseção se aplicam tambéma maquetes eletrônicas.

4.8.2 As maquetes ou modelos de instalações industriais têm por objetivo principal facilitar os
estudos de projeto, de análise de riscos, de construção e montagem, de operação, de inspeção e
manutenção, tanto para instalações aéreas como para subterrâneas, porém não desobrigam a
emissão dos desenhos de plantas de arranjo.

4.8.3 Quanto à finalidade, as maquetes podemser:

a) maquetes para estudos de arranjos;


b) maquetes para projetos de detalhamento;
c) maquetes para estudos de construção e montagem;
d) maquetes para estudos deinspeção e manutenção;
e) maquetes para estudos de segurança, meio ambiente e saúde (ergonomia,
iluminamento, ruído, acessibilidade, resgate, alcance de máquinas etc.);
f) maquetes para treinamento de operação e combate a incêndio e outras emergências;
g) maquetes para exibição.

4.8.4 Cada um dos tipos de maquetes varia em função do grau de detalhe das instalações e
equipamentos representados, da precisão desejada, da escala de redução e de outras
particularidades, conforme o objetivo a que se destina.

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4.8.5 Para a planta de arranjo geral, os estudos são simplificados, geralmente elaborados em
2 dimensões. Para arranjos de unidades devem ser empregadas 3 dimensões, com representação
apenas para os equipamentos, passagens de tubulações e construções civis significativas.

4.8.6 Para estudos do plano diretor edas plantas de greides, éde grande utilidade o usode maquete
da topografia srcinal do terreno, o que não dispensa, todavia, as plantas de topografia.

5 Fatores Especiais

5.1 Introdução

5.1.1 Na elaboração de plantas de arranjo devem serlevados em consideração aspectos especiais


que podem ser determinantes na disposição final das áreas externas e internas e na
micro-localização de alguns sistemas ou equipamentos.

5.1.2 Esses aspectos, aqui denominados fatores especiais, normalmente dizem respeito a tópicos
externos à PETROBRAS, de natureza física, técnica ou legislativa. São eles:

a) influências e preferências locais dacomunidade próxima àinstalação;


b) legislações Municipal, Estadual e Federal que tratam de meio ambiente, segurança e
medicina do trabalho, seguro e segurança patrimonial, proteção contra incêndio, de
vigilância sanitária de qualquer espécie, legislações trabalhistas de qualquer espécie,
sobre ruídos e outros enfoques relacionados com higiene industrial e segurança;
c) restrições locais de srcem militar;
d) proximidade
e) riscos de aeródromos
provenientes ou portos;
deinstalações de terceiros;
f) fatores da natureza e do clima.

5.2 Níveis de Ruído

5.2.1 Na elaboração de plantas dearranjo devem ser feitas análises de predição dosníveis de ruído
emitidos pelos equipamentos, em conjunto com a análise do tempo de permanência de pessoas na
instalação industrial, de forma a minimizar a exposição ao ruído.

5.2.2 Na elaboração de plantas dearranjo devem ser feitas análises de predição dosníveis de ruído
emitidos pelos equipamentos de forma a não serem ultrapassados os níveis de tolerância admissíveis
em função do tempo de exposição ao ruído dos trabalhadores constantes do Anexo 1 e 2 da norma
regulamentadora no 15 (NR-15).

5.2.3 Os níveis de ruído máximos admissíveis para conforto acústico dos trabalhadores em prédios
são determinados pela norma regulamentadora on 17 (NR-17) e ABNT NBR 10152.

NOTA Como referência, recomenda-se utilizar os valores apresentados na Tabela 1.


[Prátic a Recomendada]

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Tabela 1 - Níveis Má xim os d e Ruído A dmi ssíveis em Prédios

Prédios dB (A)
Oficinas 85
Almoxarifados 70
Casas de Controle 60
Escritório 60
Laboratório 50
Posto Médico 45

Restaurante 50

5.2.4 No estudo da planta de arranjo geral devem ser levados em consideração os equipamentos e
instalações causadores de ruídos significativos, de modo que fiquem adequadamente afastados dos
limites de bateria da instalação, atendendo aos requisitos da legislação ambiental vigente.

5.2.5 Na elaboração de plantas dearranjo devem ser feitas análises de predição dosníveis de ruído
emitidos pelos equipamentos de forma a não serem ultrapassados os níveis de conforto da
comunidade estabelecidos na ABNT NBR 10151.

5.2.6 Para medição de ruídos devem ser considerados os requisitos estabelecidos nas ABNT
NBR 7731 e norma regulamentadora no 15 (NR-15). Níveis de ruído causados pelos dispositivos de
descarga de chaminés e sistemas abertos de alívio de pressão podem ser calculados conforme
estabelecido no API RP 521.

5.2.7 Quando
ou projetos esses de
especiais limites de níveis
isolamento ou deruído nãoacústica
atenuação puderem ser obedecidos,
podem alterações
ser feitos, desde nos arranjos
que previamente
aprovados pela PETROBRAS.[Prátic a Recomendada]

5.2.8 Os sistemas de tubulação devem ser analisados em vista dosaltos níveis de ruído que podem
produzir. As seguintes fontes de ruído devem merecer atenção especial nesses sistemas:

a) passagem por válvulas de gases ouvapores em alta pressão e/ouvelocidade;


b) grandes descargas eventuais paraa atmosfera;
c) tubulações ligadas acompressores de gás;
d) passagem de produtos por válvulas de controle;
e) alta velocidade ou turbulência de escoamento de produtos causada pelas mudanças
bruscas de diâmetros ou de direção de tubos.

NOTA Nos pontos de descarga para a atmosfera, onde o nível de ruído ultrapasse ao limite
especificado, devem ser utilizados abafadores de modo a enquadrar o nível de ruído ao
limite especificado.

5.3 Classif icação de Áreas

5.3.1 Classificação de áreas é a elaboração de um mapa, que define e qualifica as instalações


quanto ao risco de ocorrência de gases e vapores em quantidades suficientes para produzir
atmosferas inflamáveis ou explosivas, visando à utilização adequada de equipamentos e instalações
elétricas e eletrônicas.

5.3.2 As plantas de classificação de áreas devem ser elaboradas em conformidade com as


PETROBRAS N-2154, N-2155, N-2166, N-2167, N-2657 e N-2706, onde aplicável, e as
ABNT NBR IEC 60079-14, ABNT NBR IEC 60079-10, API RP 505 e NFPA 497.

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5.3.3 Instalações elétricas e eletrônicas em áreas classificadas somente devem ser executadas
quando estritamente necessário.

5.3.4 As plantas de classificação de áreas devemser consideradas para definição dos arranjos das
instalações, visando a redução ou eliminação de riscos, minimização de custos, em especial de
sistemas e equipamentos elétricos, e simplificação das instalações.

5.3.5 Nas ampliações, revisões e construções de novas instalações que operem com produtos
combustíveis, inflamáveis ou explosivos, uma nova classificação de áreas deve ser elaborada de
modo que possa ser verificada a conformidade das instalações existentes.

5.3.6 Os estudos de classificação de áreas devem ser elaborados por aqueles que tenham
conhecimento sobre as propriedades dos materiais inflamáveis, o processo e os equipamentos, com
participação, onde apropriado, dos profissionais de processo, segurança, operação, mecânica,
tubulação, caldeiraria, inspeção, manutenção, instrumentação e eletricidade, e de outras áreas de
engenharia, de acordo com requisitos de procedimentos para a classificação de áreas indicados na
ABNT NBR IEC 60079-10.

5.3.7 Os estudos de classificação de áreas devem ser elaborados por uma equipe multidisciplinar,
coordenada por profissionais das áreas de processo e/ou segurança industrial.

5.3.8 Os estudos de classificação de áreas devem ser realizados, para instalações novas, nas
etapas de projeto básico e de detalhamento. Para instalações existentes, os estudos de classificação
de áreas devem ser devidamente revisados, incorporando as alterações de equipamentos de
processo, fontes de risco e extensões de classificação de áreas.

5.3.9 Os dados dos gases ou vapores inflamáveis processados nas plantas de processo devem ser
indicados nas listas de dados de classificação de áreas de acordo com as informações apresentadas
na ABNT NBR IEC 60079-20, tais como densidade, ponto de fulgor, limites inferior e superior de
explosividade, temperatura de auto-ignição, classe de temperatura e grupo representativo do gás
inflamável.

5.3.10 Equipamentos elétricos, eletrônicos, digitais e de instrumentação devem, sempre que


possível, ser instalados em áreas não classificadas. Onde isto não for possível, os equipamentos
elétricos devem ser instalados nas áreas de menor risco possível, de acordo com os requisitos
indicados na ABNT NBR IEC 60079-14. Por exemplo, em casos de necessidade de instalação de
painéis de distribuição de circuitos em área classificada, estes painéis devem ser instalados
preferencialmente em Zona 2, ao invés de instalação em áreas classificadas do tipo Zona 1.

5.3.11 Edificações de subestações e casas de controle locais devem ser projetadas e instaladas,
sempre que possível, fora das extensões das áreas classificadas. Nos casos excepcionais onde isto
não for possível, as edificações devem ser protegidas por pressurização, atendendo os requisitos
indicados na ABNT NBR IEC 60079-13.

5.3.12 As edificações de subestações e de casas de controle, nos casos excepcionais de


necessidade de instalação no interior de extensões de áreas classificadas, sempre que possível,
devem possuir um piso elevado de 1,0 m de altura em relação ao nível do solo da unidade, de forma
a evitar que uma eventual presença de atmosfera explosiva composta por gases mais pesados que o
ar possa adentrar facilmente no interior da sala de cabos ou da sala de painéis.

5.3.13 Os equipamentos de processo que possuam a presença contínua de centelhas ou dechama


de srcem não elétrica, tais como fornos, caldeiras, queimadores e incineradores, devem ser
projetados e instalados, sempre que possível, em áreas não classificadas.

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5.4 Interf erências com Aeródr omos

5.4.1 A área do terreno reservada para construção da instalação deve ser analisada em vista das
restrições especiais ao aproveitamento das propriedades vizinhas aos aeródromos.

5.4.2 Estas restrições são regulamentadas pelasseguintes Portarias doMinistério da Aeronáutica:

a) Portaria 1.141/GM5, de 08 de dezembro de 1987- Dispõe sobre Zonas de Proteção e


Aprova o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, o Plano Básico de
Zoneamento de Ruído, o Plano Básico de Zona de Proteção de Helipontos e o Plano
de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea e dá outras providências;
b) Portaria 466/GM4, de 17 deabril de 1980 - Instruções Disciplinadoras para a Execução
do Regulamento das Zonas de Proteção de Aeródromos, de Helipontos e de Auxílios à
Navegação Aérea.

5.4.3 Entre outros, os seguintes fatores são regulamentados:

a) restrições relativas ao aproveitamento das propriedades quanto a edificações e


instalações que possam interferir com o pouso e decolagem de aeronaves;
b) definições e normas para execução daszonas de proteção dos aeródromos;
c) sinalização de obstáculos;
d) normas para cumprimento dos regulamentos;
e) exigências quanto a documentação para aprovação deprojetos nas zonas de proteção.

5.5 Interferências com Porto s e Vias Navegáve is

Devem ser considerados os requisitos legais da Autoridade Marítima, locais, nacionais e


internacionais, para a construção de instalações que tenham proximidades físicas ou interligações
operacionais com transporte marítimo e fluvial.

o
5.6 Requisit os da Norma Regulamentadora n 16 (NR-16)

Tomando como base a norma regulamentadora no 16 (NR-16) são consideradas como atividades e
operações perigosas as realizadas nas seguintes áreas e locais, sendo que nestes locais e faixas não
devem ser instaladas edificações administrativas, canteiros de obras e “pipe-shops”:

a) área de recebimento de“pigs” (equipamento utilizado para limpeza ou inspeção de dutos


ou para separar 2 produtos diferentes transportados por 1 duto):
— círculo com raio de 30 m, no mínimo, com centro na boca recebedor de “pig”;
b) unidade de processamento das refinarias:
— faixa de 30 m de largura, no mínimo, contornando a área de operação;
c) outros locais de refinaria onde se realizam operações inflamáveis em estado de
volatilização ou possibilidade de volatilização decorrente de falha ou defeito dos
sistemas de segurança e fechamento das válvulas:
— faixa de inflamáveis
d) tanques 15 m de largura, no mínimo, contornando a área de operação;
líquidos:
— toda a bacia de segurança;
e) tanques elevados de inflamáveis gasosos:
— círculo com raio de 3 m com centro nos pontos de vazamento eventual (válvulas,
registros, dispositivos de medição por escapamento, gaxetas);
f) carga e descarga de inflamáveis líquidos contidos emnavios, chatas e batelões:
— afastamento de 15 m da beira do cais, durante a operação, com extensão
correspondente ao comprimento da embarcação;
g) abastecimento de aeronaves:
— toda a área de operação;
h) enchimento de vagões tanquese caminhões tanques com inflamáveis líquidos:
— círculo com raio de 15 m com centro nas bocas de enchimento dos tanques;

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i) enchimento de vagões tanques e caminhões tanques com inflamáveis gasosos


liquefeitos:
— círculo com raio de 7,5 m com centro nos pontos de vazamento eventual (válvulas e
registros);
j) enchimento de vasilhames com inflamáveis gasosos liquefeitos:
— círculo com raio de 15 m com centro nos bicos de enchimento;
k) enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em locais abertos:
— círculo com raio de 7,5 m com centro nos bicos de enchimento;
l) enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em recinto fechado:
— toda a área interna do recinto;
m) manutenção de viaturas tanques, bombas e vasilhames que contenham inflamáveis
líquidos:
— local de operação, acrescido de faixa de 7,5 m de largura em torno dos seus pontos
extremos;
n) desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não desgaseificados ou
decantados, utilizados no transporte de inflamáveis:
— local de operação, acrescido de faixa de 7,5 m de largura em torno dos seus pontos
extremos;
o) testes em aparelhos de consumo degás e seus equipamentos:
— local de operação, acrescido de faixa de 7,5 m de largura em torno dos seus pontos
extremos;
p) abastecimento de inflamáveis:
— toda a área de operação, abrangendo, no mínimo, círculo com raio de 7,5 m com
centro no ponto de abastecimento e o círculo com raio de 7,5 m com centro na
bomba de abastecimento da viatura e faixa de 7,5 m de largura para ambos os lados
da máquina;
q) armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos ou vazios não
desgaseificados ou decantados, em locais abertos:
— faixa de 3 m de largura em torno dos seus pontos extremos;
r) armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos ou vazios não
desgaseificados, ou decantados, em recinto fechado:
— toda a área interna do recinto;
s) carga e descarga de vasilhames contendo inflamáveis líquidos ou vasilhames vazios não
desgaseificados ou decantados, transportados por navios, chatas ou batelões:
— afastamento de 3 m da beira do cais, durante a operação, com extensão
correspondente ao comprimento da embarcação.

6 Arruamento
Para definições e critérios de projeto de arruamento utilizar a PETROBRAS
N-2724.

6.1 É recomendado que as áreas reservadas para as diversas instalações tenham, sempre que
possível, formato retangular. [Prátic a Recomendada]

6.2 Os lados destes retângulos devemficar paralelos aos eixos decoordenadas de projeto.

6.3 Contornando as áreas retangulares, devem existir ruas ouavenidas que possibilitem o acesso às
instalações.

6.4 É recomendado que as ruas ouavenidas sejam paralelas aos eixos das coordenadas.[Prática
Recomendada]

6.5 Toda quadra reservada para uma unidade de processo deve ter acesso por ruas em todos os
lados.

6.6 As ruas principais de mão única devem ter larguras mínimas de 6 m e as de mão
dupla 7 m. Ambas devem ter o raio de curvatura de, no mínimo, 7 m.

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6.7 As ruas secundárias devem ter a largura mínima de 5 m, com raio de curvatura interno de, no
mínimo, 7 m.

6.8 As ruas de acesso às áreas de carregamento edescarregamento de caminhões-tanque devem


ter um raio interno de curvatura de, no mínimo, 13 m.

6.9 As ruas adjacentes às bacias decontenção dos tanques e esferas devem terlargura compatível
para passagem simultânea de 2 veículos de combate a incêndio ou 5 m, adotando-se o maior destes
valores, com raio de curvatura interno de, no mínimo, 7 m.

6.10 É recomendado que as ruas com larguras iguais ou menores que 5 m tenham um único
caimento em direção às sarjetas e aquelas com largura maior que 5 m tenham
2 caimentos, 1 para cada lado, a partir do eixo da rua.[Prática Recomendada]

6.11 Para critérios de projeto dedrenagem de ruas, a PETROBRASN-38 e devem ser atendidas as
especificações de serviço das DNIT 022/2004-ES e DNIT 029/2004-ES.

6.12 As ruas principais de tráfego intenso devem ter rampa com inclinação máxima de %.
6 Para as
ruas secundárias em refinarias são permitidas rampas de até 10 %.

6.13 É recomendado que, em frente às unidades industriais, as ruas nãotenham inclinação.[Prática


Recomendada]

6.14 Como regra geral, devem ser evitadas as travessias ou obstáculos aéreos nas ruas principais.
Quando inevitável, a altura livre mínima deve ser de 6 m. Para redes elétricas aéreas, deve ser
consultada a PETROBRAS N-1998.

6.15 É recomendado que ruas principais tenham uma distância mínima de 2,5 m da margem de
tubovias, de bases de diques e de desníveis topográficos.[Prática Recomendada]

6.16 Para o caso de refinarias devem ser utilizadas defensas para as ruas ao longo de tubovias, ou
de declives, e adjacentes às instalações industriais. As defensas não devem interferir com as
facilidades de acesso para atividades de combate a incêndio, controle de emergência, operação e
manutenção.

6.17 No projeto de arruamento devem ser previstos os acessos aos hidrantes,


canhões-monitores fixos, abrigos de mangueiras e tomadas de espuma para combate a incêndio.
Estes acessos devem ser projetados de modo que o veículo estacionado não bloqueie o tráfego na
rua e avenida considerada.

6.18 As ruas principais não devem passar por áreas próximas a fontes de risco de acordo com as
classificações descritas nas PETROBRAS N-2154, N-2166 e N-2167.

6.19 É recomendado que as margens das ruase avenidas estejam afastadas de, no mínimo, 15 m
da projeção horizontal de válvulas de segurança e respiros abertos para a atmosfera.
[Prática
Recomendada]

6.20 Para distâncias de ruas principais em relação atanques devem ser atendidos os requisitos da
norma regulamentadora no 20 (NR-20) e ABNT NBR 17505-2. Para distâncias de ruas e avenidas em
relação a esferas de GLP, devem ser atendidos os requisitos mencionados em 8.2 e na
PETROBRAS N-1645.

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-CORPORATIVO-

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6.21 A distância mínima entre a margem dasruas principais de áreas externas e limites de bateria de
unidades de processo deve ser de acordo com o estabelecido em 4.6.2.

6.22 Quando as ruas principais não atenderem às recomendações de distâncias mínimas a


equipamentos ou instalações, ou ao disposto no 6.18, é proibido o tráfego normal de veículos
automotores, ficando o uso restrito às ocasiões em que medidas de segurança forem tomadas. Seus
acessos devem possuir portões ou correntes. As ruas projetadas com essas características devem
ser identificadas como tal nas plantas de arranjo.

6.23 As áreas de acesso são previstas para o combate aincêndio/emergência, resgate, operação,
manutenção e montagem de equipamentos. Suas dimensões e características devem ser analisadas
para cada caso em particular.

6.24 Para estudos de arranjos devem ser considerados os sistemas de drenagem, coleta,
segregação, canaletas e outros tipos de encaminhamento, acumulação de efluentes líquidos
industriais e domésticos das instalações industriais. A PETROBRAS N-38 deve ser consultada para
estudos de arranjos em vista da drenagem de taludes e demais áreas em situações normais e de
emergência.

6.25 Os prédios de instalações industriais devem ser construídos próximos àsruas ou acessos, de
modo a facilitar os serviços de manutenção e o combate a incêndio.

7 Passagens de Tubulação e Bandejamento de C abos Elétric os, de Instru mentação e


Comunicação

7.1 Passagens de Tubulações

7.1.1 As faixas principais reservadas para passagem detubulação devem ser previstas nos estudos
de plantas de arranjo.

7.1.2 As passagens de tubulação são denominadas conforme suascaracterísticas:

a) tubovia (“pipe-way”): passagem onde a elevação dos tubos é inferior, igual ou até 1m
acima aos greides das áreas adjacentes;
b) ponte de tubulação (“pipe-rack”): passagem onde a elevação dos tubos é superior em
mais de 1 m aos greides das áreas adjacentes;
c) trincheira: passagem, em forma de canaleta, onde a elevação dos tubos é inferior ao
greide das áreas adjacentes, com largura máxima de 2 m, construída em concreto
armado, podendo possuir ou não cobertura.

7.1.3 Como regra geral, as tubovias são usadas nas áreas externas (“off-site”) e as pontes de
tubulação nas áreas internas (“on-site”).

7.1.4 É recomendado que os greides de tubovias ou elevações de pontes de tubulação sejam


diferentes dos de suas ramificações e que as mudanças de direção também tenham greides ou
elevações diferentes. [Prátic a Recomendada]

7.1.5 É recomendado que no projeto das passagens de tubulação seja prevista uma folga em sua
largura de, no mínimo, 20 % para ampliação.[Prática Recomendada]

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7.1.6 Para vias onde não há trânsito de equipamentos e veículos, a elevação mínima admitida de
pontes de tubulação é de 3 m.

7.1.7 As pontes de tubulação em áreas internas de unidades de processo e em áreas sujeitas a


incêndios, quando construídas em estruturas metálicas, devem ter revestimento de proteção contra o
fogo (“fireproofing”), conforme a PETROBRASN-1756. Para as unidades de utilidades, de tratamento
ou auxiliares deve ser analisada a necessidade de utilização de proteção contra o fogo em função da
possibilidade de ocorrência de incêndio nas imediações da ponte de tubulação.

7.1.8 As pontes de tubulação em áreas internas sobre ruas e equipamentos, ou sobre vias ou
passagens de acesso a veículos para manutenção ou combate a incêndio, devem ter uma elevação
mínima de 4,5 m.

7.1.9 Recomenda-se que o arranjo de pontes de tubulação seja feito de modo que sua malha
obedeça às direções perpendiculares, como nas formas das letras E, F, H, I, L, T e U. O número de
níveis transversais da ponte de tubulação deve ser adequadamente escolhido considerando as
potencialidades de ampliação da instalação (incluindo o consumo de utilidades). É conveniente
agrupar as tubulações de maior diâmetro próximo às extremidades laterais da ponte. Deve ser
avaliado agrupar tubulações de serviço semelhantes (por exemplo, utilidades frias) em faixas
longitudinais. Devem ser previstos estruturas de suportação, em elevações não concordantes com os
níveis transversais da ponte de tubulação, para permitir apoio das curvas de expansão das linhas.
[Prática Recomendada]

7.1.10 A localização das pontes de tubulação não deve prejudicar o acesso para montagem,
desmontagem, manutenção, operação de equipamentos e o combate a emergências.

7.1.11 Como regra geral, nenhum equipamento deveficar cercado por pontes de tubulação.

7.1.12 Os projetos de pontes de tubulação devem prever a passagem, por elas, de cabos dos
sistemas de eletricidade e de instrumentação.

7.1.13 As tubovias devem ter pelo menos uma rua ou avenida adjacente ao longo de toda a sua
extensão. As tubovias com mais de 15 m de largura (incluindo o talude) devem ter acesso por ambos
os lados.

7.1.14 A distância máxima recomendável entre a linha de centro da tubovia e o meio da rua
adjacente é 20 m.[Prátic a Recom endada]

7.1.15 A largura máxima da tubovia (incluindo o talude) deve ser de35 m.

7.1.16 As tubovias devem ter drenagem através de canaletas laterais. Em locais sujeitos a
vazamentos por válvulas e acessórios de tubulação devem ser adotados sistemas de drenagem
oleoso conforme previsto na PETROBRASN-38.

7.1.17 É recomendado que o piso das tubovias seja bem compactado e coberto por pedrasbritadas.
[Prática Recomendada]

7.1.18 É recomendado que as tubovias com mais de 1m de profundidade tenham acesso por meio
de escada a cada 30 m.[Prática Recomendada]

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7.1.19 Como regra geral, a contenção das tubovias podem ser taludes de terra, protegidos por
camada asfáltica ou grama ou ainda em muros de concreto armado. A inclinação dos taludes das
tubovias deve ser definida pela natureza do terreno, mas nunca inferior a 1:1.

7.1.20 É recomendado que o greide das tubovias não seja inclinado no sentido longitudinal. Quando
necessário, em intervalos adequados, a alteração do greide pode ser feita através de degraus.
[Prática Recomendada]

7.1.21 A travessia da tubovia por ruase avenidas deve ser feita através de pontilhões.

7.1.22 Os pontilhões devem terseu piso em placas removíveis para acesso àtubulação.

7.1.23 Os apoios intermediários dos pontilhões devem ser vazados de modo a permitir o acesso
lateral à tubulação.

7.1.24 Os apoios intermediários de todos os pontilhões, construídos ao longo deum trecho reto de
tubovias, devem ser alinhados em relação às mesmas coordenadas. Os apoios intermediários devem
ter a mesma dimensão na direção transversal à tubovia.

7.1.25 Os greides das tubovias são determinados, entre outros fatores, em função dos maiores
diâmetros de tubos previstos e da altura máxima adequada para os pontilhões.

7.1.26 Usualmente, a diferença máxima entre o greide do piso dos pontilhões e odas ruas é de 1 m,
com inclinação máxima permissível da rampa entre eles de 5 %.

7.1.27 As trincheiras só podem ser utilizadas, em casos excepcionais, para tubos de utilidades e
esgotos, não sendo recomendado o seu uso para tubulações que contenham hidrocarbonetos.
[Prática Recomendada]

7.1.28 Devem ser evitadas trincheiras dentro deunidades de processo. Trincheiras localizadas em
áreas operacionais devem ser cobertas com placas removíveis ou grades de aço. Os projetos de
trincheiras devem prever a sua drenagem.

7.1.29 A profundidade de trincheira deve ser amínima possível, suficiente para:

a) permitir a construção dos pontilhões;


b) permitir que uma derivação do tubo de maior diâmetro possa passar por baixo da rua ou
avenida;
c) deixar
para a uma folga esuficiente
inspeção manutençãoparadas
permitir a entrada de pessoas por baixo dos pontilhões,
tubulações.

7.1.30 Os pontilhões das ruas e avenidas de acesso para as unidades de processo devem ser
projetados prevendo a carga de travessia de equipamentos de processo durante as fases de
montagem, de manutenção e ampliação futura.

7.1.31 Os projetos de tubulações podem levar em consideração as distâncias recomendadas no


Anexo A da ISO 15649. [Prática Recomendada]

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7.2 Passagens de Cabos Elétri cos, de Instrum entação e Comuni cação

7.2.1 O projeto e a montagem de sistemas de bandejamento de cabos elétricos, de instrumentação e


comunicação, devem ser executados segundo as PETROBRASN-1882, N-1997 e API PUBL 2218.

7.2.2 Nos sistemas de bandejamento para cabos emáreas com risco de incêndio, tais como: parque
de bombas e equipamentos com grandes inventários, somente devem ser utilizados cabos com
características retardadoras de propagação de chama compatíveis com os ensaios indicados nas
normas IEC 60332-1-2 e IEC 60332-3-10.

NOTA Além de empregar proteção passiva contra-fogo ou cabos especiais com isolação
resistente ao fogo, a falha do sistema associado devem levar a uma condição segura.

7.2.3 Sistemas de bandejamentonão devem ser utilizados nos seguintes casos:

a) em áreas de levantamento de cargas ou em locais onde possam vir aser submetidos a


severos danos físicos;
b) dentro de dutos e câmaras projetados para sistemas de ventilação, pressuriza
ção e ar
condicionado;
c) em ambientes corrosivos, comexceção de alguns materiais metálicos mais resistentes
à corrosão, tais como o aço inoxidável.

7.2.4 Cabos para circuitos de sinal instalados em bandejas, eletrocalhas ou leitos devem ser
instalados a uma distância mínima de 1,5 m de equipamentos geradores de ruído, vibração e campo
eletromagnético (motores, geradores e transformadores em média tensão). Caso os cabos para
circuitos de sinal sejam instalados em eletrodutos metálicos, esta distância pode ser reduzida à
metade.

7.2.5 As bandejas, eletrocalhas e leitos de cabos de circuitos de força devem ser instalados com
espaçamentos adequados em relação às bandejas, eletrocalhas e leitos de cabos dos circuitos de
sinal, de forma a evitar interferência eletromagnética e assegurar operação adequada dos circuitos de
sinal.

7.2.6 A instalação e o roteamento de cabos elétricos, instrumentação e comunicação devem


obedecer à API PUBL 2218 e os seguintes aspectos:

a) o bandejamento e as rotas de cabos que servem a uma unidade de processo não


devem passar por dentro de outra unidade;
b) na definição da rota de eletrodutos e bandejamento de cabos, evitar passar por áreas
onde se encontram equipamentos com alto potencial de fogo ou calor; quando for
inevitável passar cabos próximos a esses equipamentos, deve ser utilizada proteção
passiva contra-fogo;
c) na definição de equipamentos com alto potencial de fogo utilizar o critério a seguir (API
PUBL 2218):
- fornos e caldeiras;
- bombas com capacidade superior a 45 m3/h que trabalham com produto inflamável
ou combustível com temperatura superior ao ponto de fulgor menos 8 ºC;
- bombas que utilizam tubulações de pequeno diâmetro sujeitas à falha por fadiga;
- reatores que operam em alta pressão ou que possam produzir reações exotérmicas
fora de controle;
- compressores e respectivos sistemas de lubrificação;
- vasos e trocadores de calor (incluindo resfriadores a ar) e outros equipamentos
contendo combustível ou líquido inflamável acima de 315 ºC ou acima de sua
temperatura de auto-ignição;
- resfriadores a ar onde há produtos inflamáveis com riscos de vazamentos;

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- sobre caixas de coleta de drenagem oleosa;


d) cabos elétricos, de instrumentação e comunicação não devem passar sobre bombas
de fluidos inflamáveis;
e) o cabeamento de sistemas críticos e sistemas de controle devem atender à API PUBL
2218;
f) quando for necessário passar cabos elétricos, de instrumentação e comunicação
próximos a áreas de ocorrência de fogo oriundo de jato de produto (“jet fire”) ou de
derramamento de produto (“pool fire”), o cabeamento e respectivos eletrodutos,
calhas, badejas, suportes etc., deve ser utilizada proteção dos cabos, calhas e
eletrodutos, através de sistema de proteção passiva contra-fogo (“fireproofing”).

7.2.7 O uso de redes elétricas em sistemas de bandejamento para cabos deveobedecer aos
requisitos definidos na PETROBRASN-1997.

7.2.8 O material das bandejas deve ser compatível com a agressividade do meio onde estão
localizadas.

8 Parques de Arm azenamento de P etról eo, Seus Derivados Líqui dos e Álc ool

8.1 As plantas de arranjo deparques de armazenamento depetróleo e derivados líquidos devem ser
projetadas de acordo com a seção 8, Anexo A, a norma regulamentadora on (NR-20) e
ABNT NBR 17505-2. Para álcool etílico (etanol) deve ser consultada a ABNT NBR 7820.

8.2 O projeto de parques de armazenamento de gases liquefeitos de petróleo (inclusive gases como
propeno, propano, butanos e butenos) armazenados sob pressão, em recipientes acima do solo, deve
seguir os requisitos da PETROBRASN-1645.

8.3 Esta Seção desta Normanão se aplica a:

a) armazenamento de líquidos instáveis;


b) instalações marítimas “offshore”;
c) armazenamento de líquidos criogênicos egases liquefeitos;
d) armazenamento em tambores, baldes e latas;
e) armazenamento de tanques enterrados e semi-enterrados;
f) aspectos toxicológicos dos produtos armazenados;
g) armazenamento, manuseio e uso de tanques e recipientes de óleo combustível,
conectados a equipamentos que consumam óleo, quando parte integrante do
conjunto;
h) tanques internos e isotanques em unidade de processo, por exemplo, água ácida,
DEA (dietilamina), MEA (metiletilamina), soda cáustica, ácido sulfúrico, DMDS
(dimetildissulfeto), etilenoglicol etc..

8.4 A classificação dos líquidos deve seguir aTabela 2, adaptada daABNT NBR 17505-2.

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Tabela 2 - Classificação de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis


Inflamáveis
Líquid os Ponto de Fulgor (PF) Ponto de Ebuliç ão (PE)
Classe I PF < 37,8 ºC e PV < 2068,6 mmHg
Classe IA PF < 22,8 ºC PE < 37,8 ºC
Classe IB PF < 22,8 ºC PE ≥ 37,8 ºC
Classe IC 22,8PFºC<≤37,8 ºC -
Combustíveis
Líquid os Ponto de Fulgor (PF) Ponto de Ebuliç ão (PE)

II
Classe IIIA 37,8
PFPF
60 <ºC
ºC < 60
93
≤ ºCºC --
Classe IIIB 93 ºC PF ≥ -

NOTA PV é a Pressão de Vapor, considerando a temperatura de armazenamento.

8.5 A distância de segurança é a distância mínima livre, medida na horizontal, para que em caso de
acidente (incêndio, explosão), os danos sejam minimizados. Esta distância deve ser medida entre o
costado do tanque e:

a) o costado de um outro tanque ou vaso de pressão;


b) a parede externa mais próxima ou projeção dacobertura de uma edificação;
c) a parte externa mais próxima deum equipamento fixo;
d) o limite de propriedade;
e) o limite de uma via de circulação interna (meio-fio);
f) a base de um dique.

8.6 Os tanques de armazenamento são classificados conforme abaixo:

a) em relação ao tipo:
— tanque elevado: tanque instalado acima do nível do solo, apoiado em uma estrutura
e com espaço livre sob a estrutura;
— tanque de superfície: tanque que possui sua base totalmente apoiada sobre a
superfície do solo;
b) em relação ao formato:
— tanque vertical: tanque cilíndrico com eixo vertical instalado com sua base
totalmente apoiada sobre a superfície do solo;
— tanque horizontal: tanque cilíndrico com eixo horizontal;
c) em relação à pressão interna:
— tanque atmosférico: tanque de armazenamento projetado para operar com pressão
manométrica de 6,9 kPa (1 psig), medida no topo do tanque;
— tanque de baixa pressão: tanque de armazenamento projetado para operar com
pressão interna superior a 6,9 kPa (1 psig), mas não superior
a 103,4 kPa (15 psig), medida no topo do tanque;
— tanque pressurizado: tanque de armazenamento com pressão acima
de 103,4 kPa (15 psig), medida no topo do tanque;
d) em relação ao teto:
— tanque de teto fixo: tanque cujo teto está ligado ao costado, incluindo o que possui
um teto flutuante interno, membrana ou selo flutuante;
— tanque de teto flutuante: tanque cujo teto flutua na superfície do líquido.

8.7 Para disposição e arranjo de bacias e tanques atmosféricos e/ou baixa pressão consultar a
ABNT NBR 17505-2. Para bacias e tanques refrigerados consultar as recomendações da API
STD 2510. Para distâncias entre tanques/diques e outras instalações consultar o Anexo A.

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8.8 As distâncias apresentadas no Anexo A podem ser reduzidas, desde que não descumpram os
requisitos legais e, caso sejam adotadas medidas construtivas especiais ou mitigadoras de risco para
preservar a integridade da construção em caso de explosão e/ou incêndio (ver PETROBRAS N-1203,
API RP 2021, API RP 2030, API PUBL 2218, API STD 2510, API PB 2510 A, API STD 2610). Estas
reduções devem ser aprovadas pela PETROBRAS.

8.9 Qualquer tanque de armazenamento de petróleo e de líquidos das classes I e II, conforme
ABNT NBR 17505, deve ter acesso para atividades de combate a incêndio/controle de emergência
através de, pelo menos, 2 lados por ruas adjacentes à bacia.

8.10 As ruas e avenidas adjacentes a parques de tanques devem atender ao disposto na


ABNT NBR 17505-2. Entre o dique e o meio-fio da rua adjacente deve ser previsto espaço para
construção de rede de incêndio, drenagem, rede elétrica e caixas de passagem, servindo também
para acostamento. As distâncias recomendadas entre os diques e as ruas adjacentes estão indicadas
no Anexo A.

8.11 Bacias de tanques de mesmo produto, sempre quepossível, devem ser adjacentes, localizadas
em uma mesma região.

8.12 A diferença de greides entre as diversas áreas deve ser levada em consideração na localização
dos parques de tanques, em vista do projeto de drenagem e de escoamento do produto.

8.13 O estudo de localização das bacias deve minimizar os custos de energia de bombeamento e
das tubulações ligadas aos tanques, em função do material, diâmetro, espessura e comprimento dos
tubos. Dentro de cada bacia deve haver o mínimo de tubulações e, se possível, somente as válvulas
junto aos bocais dos tanques. As válvulas de manobra devem ficar fora das bacias. Não devem ser
instaladas bombas no interior das bacias.

8.14 Como regra geral, os tanques de petróleo devem ficar próximos à área do trecho final do
oleoduto que abastece a instalação industrial, os tanques de serviço (intermediários) próximos às
unidades de processo e os tanques de produtos acabados perto do carregamento ou entrega dos
produtos.

8.15 A previsão das áreasreservadas para expansão deve atender aodisposto em 8.9.

8.16 A alternativa de projetos de parques de tanques com canais de fuga em vez de bacias de
contenção pode ser adotada desde que aprovada pela PETROBRAS para cada projeto
específico. [Prátic a Recomendada]

8.17 Os tanques devem ser localizados em áreas ondeos ventos predominantes não levem algum
eventual vazamento
utilidades, de apoio,de gasestermoelétrica,
central ou vapores decasa
produtos para as subestações
de controle, unidades de processo,
e demais instalações
edificações de
habitadas.

8.18 É recomendado que tanques de armazenamento de produtos combustíveis, inflamáveis ou


tóxicos não fiquem dentro dos limites de bateria de unidades de processo nem dentro de prédios.
[Prática Recomendada]

8.19 O revestimento dos taludes de terra para bacias de tanques deve estar de acordo com a
PETROBRAS N-1763.

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9 Sistemas Auxiliares

9.1 Chaminés e Sistemas Abertos d e Alívio de P ressão

9.1.1 Devem ser observadas as restrições da norma regulamentadora on25 (NR-25), pela qual os
resíduos gasosos devem ser eliminados dos locais de trabalho através de métodos, equipamentos ou
medidas adequadas, sendo proibido o lançamento ou a liberação nos ambientes de trabalho de
quaisquer contaminantes gasosos sob a forma de matéria ou energia, direta ou indiretamente, de
forma a não serem ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos pela norma regulamentadora
no 15 (NR-15).

9.1.2 Os métodos de cálculo aplicáveis a esses dispositivos de chaminés e sistemas abertos de


alívio de pressão podem ser os descritos nas API RP 520 e API RP 521.

9.1.3 A análise da contaminação pelos gases de descarga deve se estender além dos limites de
propriedade da instalação, observando-se o disposto na Resolução CONAMA on003 de 28/06/90,
respeitando-se as legislações e os códigos locais aplicáveis.

9.1.4 A elevação do topo do dispositivo de descarga de chaminés e sistemas abertos de alívio de


pressão deve satisfazer os códigos de segurança específicos para cada local e, em nenhum caso, a
sua zona de influência, conforme mostrada na Figura 2, deve abranger áreas vizinhas onde haja
trânsito ou permanência de pessoas (escadas, plataformas etc.). Num raio de 50 m, o topo do
dispositivo de descarga deve estar, no mínimo, 3 m acima das tomadas de ar para pressurização
e/ou condicionamento de ar, com um afastamento na horizontal, mínimo admitido de 15 m
(ver 12.3.4).

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DISPOSITIVO DE
DESCARGA

45°

2
2

ZONA DE INFLUÊNCIA
20 15 15
ZONA LIVRE

SOLO

NOTAS: 1) H - ALTURA DO DISPOSITIVO DE DESCARGA.


2) COTAS EM METROS.

Figura 2 - Zona de Influência do Dispositivo de Descarga

9.1.5 Níveis de ruído causados pelos dispositivos de descarga de chaminés esistemas abertos de
alívio de pressão podem ser calculados pela API RP 521, atendendo ao disposto em 5.2.

9.1.6 Para localização e dimensionamento dosdispositivos de descarga, os seguintes fatores devem


ser considerados:

a) temperatura e umidade ambiente;


b) velocidade dos ventos;
c) turbulência atmosférica;
d) inversões térmicas ambientais;
e) composição e características físicas, químicas, corrosivas e toxicológicas dos vapores
e gases;
f) relevos topográficos;
g) influência de outros dispositivos de descargas próximos.

9.1.7 Chaminé de Fornos e Incineradores

Os fornos ou incineradores devem ser localizados, tanto quanto possível, em áreas onde os ventos
predominantes não direcionem os vapores provenientes de possíveis vazamentos em outros
equipamentos para o local dos queimadores dos fornos. Para mais informações, ver 10.2.2.

9.1.8 Chaminé de Caldeiras

As caldeiras devem ser localizadas, tanto quanto possível, em áreas onde os ventos predominantes
não direcionem os vapores provenientes de possíveis vazamentos em outros equipamentos para o
local dos queimadores das caldeiras. Para mais informações, ver 10.2.3.

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9.1.9 Tochas

9.1.9.1 As tochas, juntamente com oscoletores, vasos de separação delíquido e de selagem, devem
permitir o escoamento de gases excedentes de uma unidade de processo, separando o líquido
formado pela despressurização ou condensação do gás e queimando o gás com segurança.

9.1.9.2 A localização das tochas deve ser definida em função de diversos fatores relativos a cada
instalação em particular. Os projetos devem atender aos efeitos de poluição, inclusive no caso de
apagamento acidental da tocha, e ao critério que estabelece círculos concêntricos, representativos
das taxas de radiação emitidas, conforme API RP 521, cujos limites determinam valores admissíveis
para a proteção de pessoas e equipamentos (ver 1.2, 9.1.1 e 9.1.3). Devem ser considerados na
localização da tocha os efeitos de luminosidade, ruído e poluição do ar nas áreas vizinhas a uma
instalação industrial e características topográficas e climáticas da região.

9.1.9.3 Os níveis máximos de radiação de calor devemser calculados para a situação mais severa
na condição de emergência do sistema da tocha, considerando-se o efeito solar quando justificável.
Os valores indicados nos itens seguintes referem-se a essa situação, cuja ocorrência é considerada
ocasional e de curta duração. Nos casos onde é prevista radiação permanente ou por longos
períodos, os valores admissíveis devem ser inferiores a 1,279 kW/m² (1 100 kcal/h.m2) nas
instalações onde é esperada a presença freqüente de pessoas. O valor da intensidade de radiação
nesses locais não deve causar desconforto e deve ser determinado para cada caso em particular,
conforme o Anexo 3 da norma regulamentadora no 15 (NR-15).

9.1.9.4 Nas áreas sujeitas a taxas iguais ou superiores a 15,697 kW/m² (13 500 kcal/h.m2) não é
permitida a localização de equipamentos e/ou instalações onde se requer a presença de pessoas.
Nas áreas com radiação acima de 9,418 kW/m² (8 100 kcal/h.m2) e até 15,697 kW/m²
(13 500 kcal/h.m2), permite-se a presença de equipamentos desde que haja proteção contra radiação
e que a presença de pessoas nesses locais seja eventual, e que sejam devidamente instruídas,
treinadas e protegidas com dispositivos que não permitam que a pele seja diretamente exposta à
radiação, por exemplo, chapa opaca ou tela de proteção.

9.1.9.5 Nas áreas com níveis de radiação entre 9,418 kW/m2 (8 100 kcal/h.m 2) e 4,767 kW/m2
(4 100 kcal/h.m2), admite-se a localização de equipamentos e a presença de pessoas, desde que
sejam devidamente instruídas, treinadas e equipadas para permanência por curtos períodos e com
facilidades para escape em tempo hábil.

9.1.9.6 As instalações industriais que requerem presença freqüente de pessoas devem ser
localizadas em áreas com nível de radiação igual ou inferior a 4,767 kW/m2 (4 100 kcal/h.m 2),
devendo haver facilidades de escape para um local seguro contra a radiação.

9.1.9.7 Os valores das Tabelas 3 e 4 devem ser considerados para definição do tempo de escape
até um local seguro, face aos efeitos da radiação.

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Tabela 3 - Tempo Lim ite de Expos ição à Radiação Té rmi ca (sem Proteção)

Tempo de exposição para ser atingido o


Intensid ade de radiação
limiar da dor com pele nua e imóvel
kW/m² kcal/h.m² Segundos
1,395 1 200 Longa Duração
1,744 1 500 60

2,325 2 000 40
2,906 2 500 30
4,767 4 100 16

Tabela 4 - Tempo Lim ite de Expos ição à Radiação Térmic a (com Proteção)

Intensid ade de radiação Tempo máximo de exposição de seres


humanos protegidos com rou pas e
kW/m² kcal/h.m² capacete
1,628 1 400 2h
3,139 2 700 10 min
4,767 4 100 2 min
6,279 5 400 20 s

9.1.9.8 Fora dos limites de propriedade e em áreas de uma instalação industrial, onde não possa ser
exigido o afastamento de pessoas durante o período de uma emergência, ainda que de rara
ocorrência e curta duração, o nível máximo de radiação permitido é de 1,395 kW/m² (1 200 kcal/h.m²).

9.1.9.9 Em situações excepcionais e com rigorosa verificação das ocorrências deradiação, podem
ser admitidos valores entre 1,395 kW/m² (1 200 kcal/h.m²) e 2,325 kW/m² (2 000 kcal/h.m²), nos locais
mencionados no 9.1.9.8 para emergências de rara ocorrência, desde que seu tempo de duração seja
inferior ao correspondente a 80 % do tempo máximo de exposição constante da Tabela 4. Para estes
casos é necessária a aprovação prévia da PETROBRAS.

9.1.9.10 Para os casos de tochas múltiplas devem ser considerados os seus efeitos combinados.

9.1.9.11 Os níveis de radiação de calor devem ser calculados, considerando as elevações dos
equipamentos e das plataformas de operação e todos os demais locais onde a presença de pessoas
é prevista.

9.1.9.12 Para taxas de radiação permitidas em área de armazenagem de GLP, consultar a


PETROBRAS N-1645.

9.1.9.13 Independentemente dos níveis de radiação, as distâncias mínimas na horizontal das


Tabelas 5 e 6 são recomendadas.[Prática Recomendada]

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Tabela 5 - Distânc ia Mínima Recomendada entre Tochas Tipo Elevada e Outras


Instalações

Instalação Distânci a mínima (m)


— Qualquer equipamento sujeito a ignição ocasional (presença de
produto inflamável) causada por fagulhas, incluindo tanques
(distância a partir do dique), exceto para tanques verticais teto fixo
sujeito a ebulição turbilhonar (atmosférico ou baixa pressão),
tanques verticais teto flutuante fluido sujeito a ebulição turbilhonar e
esferas, esferóides, cilindro (tanque pressurizado); 90
Subestação
— Painel de área;
elétrico;
— Plataforma de carregamento e descarregamento de derivados;
— Separador água e óleo;
— Torre de resfriamento.
— Limite de propriedade;
— Unidades de processo;
— Unidade de utilidades;
— Ruas principal e secundária;
— Avenidas;
— Tubovias; 100
— Casa de bombas de incêndio;
— Instalação de apoio especial;
— Plataforma de carregamento e descarregamento de
GLP/Propeno/Butano;
— Área de preservação permanente e cinturões-verdes.
Subestação de Entrada (Principal) 150
— Equipamentos com altura igual ou superior à da tocha;
— Instalações de apoio;
— Prédio administrativo; 180
— Centro Integrado de Controle (CIC).
— Tanques verticais teto fixo sujeito a ebulição turbilhonar (atmosférico
ou baixa pressão); 3D ou 180
— Tanques verticais teto flutuante fluido sujeito a ebulição turbilhonar; (o que for maior)
— Esferas, esferóides, cilindro (tanque pressurizado).
NOTA Distância a partir do costado do tanque.

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Tabela 6 - Distânc ia Mínima Recomendada entre Tochas Tipo Rasa e Outras


Instalações
Distânci a mínima (m)
Instalação Com cerca de Sem cerca de
proteção proteção
— Subestação de área;
— Painel elétrico;
— Plataforma de carregamento e descarregamento de
90 90
derivados;
— Separador água e óleo;
— Torre de resfriamento.
Qualquer equipamento sujeito a ignição ocasional (presença
de produto inflamável) causada por fagulhas, incluindo
tanques (distância a partir do dique), exceto para tanques
verticais teto fixo sujeito a ebulição turbilhonar (atmosférico 90 180
ou baixa pressão), tanques verticais teto flutuante fluido
sujeito a ebulição turbilhonar e esferas, esferóides, cilindro
(tanque pressurizado).
— Casa de bombas de incêndio;
— Instalação de apoio especial;
100 100
— Plataforma de carregamento e descarregamento de
GLP/Propeno/Butano.
— Limite de propriedade;
— Unidades de processo;
— Utilidades;
100 180
— Ruas principal e secundária;
— Avenidas;
— Tubovias.
Subestação de entrada (principal) 150 150

— Instalações de apoio;
Prédio administrativo;
180 180
— Centro Integrado de Controle (CIC);
— Equipamentos com altura igual ou superior a da tocha.
— Tanques verticais teto fixo sujeito a ebulição turbilhonar
(atmosférico ou baixa pressão);
3D ou 180
— Tanques verticais teto flutuante fluido sujeito a ebulição -
(o que for maior)
turbilhonar;
— Esferas, esferóides, cilindro (tanque pressurizado).

NOTA Distância a partir do costado do tanque.

9.1.9.14 É recomendado que o vaso de separação de líquido (“blowdown”) e o vaso de selagem


fiquem localizados em área com taxa de radiação menor que 4,767 kW/m² (4 100 kcal/h.m²), e
afastados, no mínimo, 60 m dos limites de bateria da unidade ou de qualquer equipamento com
serviço de produtos inflamáveis em instalações vizinhas, e 80 m dos limites de propriedade.
[Prática
Recomendada]

9.1.9.15 Os vasos de separação de líquido e de selagem devem estar situados em locais bem
ventilados. Quando abaixo do greide da área adjacente, deve ser previsto espaço suficiente para
ventilação, devendo ser projetados taludes em vez de muros de arrimo.

9.1.9.16 Os cabos de sustentação das tochas devem ocupar uma área livre, não podendo passar
sobre instalações industriais, bacias de tanques e redes aéreas de energia elétrica.

9.1.9.17 Redes aéreas de energia elétrica devem serlocalizadas em áreas seguras contra o calor de
radiação causado pelas tochas.

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9.1.9.18 O afastamento mínimo entretochas deve ser tal que:

a) seja possível a realização de trabalhos demanutenção em qualquer umadelas com as


demais operando;
b) o nível de radiação no topo de cada tocha, devido apenas à radiação recebida das
demais, não ultrapasse 4,767 kW/m² (4 100 kcal/h m²), com previsão para proteção e
facilidade de escape rápido para local seguro contra radiação, ver 9.1.9.7.

9.1.9.19 O menor afastamento recomendado entre tochas éde 60 m. [Prátic a Recomendada]

9.1.9.20 As tochas devem ser localizadas, tanto quanto possível, em áreas onde os ventos
predominantes não direcionem os vapores provenientes de possíveis vazamentos em equipamentos
para o local das tochas.

9.1.9.21 A API RP 521 deve ser consultada para osestudos de localização de tochas.

9.1.9.22 O nível de radiação máximo permitido em unidades de processo é 1,395 kW/m²


(1 200 kcal/h.m²).

9.1.9.23 Para tochas do tipo enclausurada (“totally enclosed flare”), devem ser tomados cuidados
especiais com relação ao levantamento dos cenários de perigo. Devem também ser seguidas as
recomendações do projetista do equipamento.

9.1.9.24 Quando for utilizada tocha enclausurada, (conforme definido na API STD 537), devem ser
considerados os mesmos afastamentos relativos para fornos, entre a barreira da tocha e a unidade
de processo ou equipamento adjacente, devido à similaridade funcional entre uma tocha
enclausurada e um forno.

9.2 Instalações Subterrâneas

9.2.1 Nos projetos de plantas de arranjo devem ser previstas faixas de passagem para sistemas
subterrâneos.

9.2.2 Usualmente, são subterrâneos os seguintes sistemas:

a) esgoto oleoso e químico;


b) esgoto sanitário;
c) drenagem pluvial limpae contaminada, incluindo canaletasabertas ou fechadas;
d) eletricidade;
e) água
f) comunicação;
potável;
g) encaminhamento de sinais de instrumentação/controle em áreas externas, incluindo
fibra ótica;
h) sistema de proteção catódica.

9.2.3 Eventualmente, podem existir instalações subterrâneas para tubulação deágua de combate a
incêndio (ver PETROBRAS N-1203), adutoras de água bruta e água de resfriamento.

9.2.4 Eventualmente, podem existir instalações subterrâneas para oleodutos e gasodutos (ver
PETROBRAS N-2177). Deve ser considerada uma faixa exclusiva para este sistema.

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9.2.5 A folga mínima admitida entre tubos subterrâneos éde 0,30 m.

9.2.6 A cota mínima admitida entre o topo da instalação subterrânea e o greide da unidade é de
0,30 m. Devem ser consultadas as normas pertinentes para cada tipo de instalação.

9.2.7 No estudo de áreas para sistemas subterrâneos devem ser consideradas as dimensões das
caixas de passagem, de visita e de selagem.

9.2.8 As construções e instalações subterrâneas de uma unidade de processo devem ser


apresentadas, preferencialmente, em um único desenho (Planta de Instalações Subterrâneas),
objetivando evitar problemas de interferência, não devendo essas informações ser representadas nas
plantas de arranjo (ver 4.8.2).

9.2.9 Os trechos de comunicação de sinais de instrumentação/controle entre as unidades de


processo e a casa de controle central devem ter redundância e traçados independentes.

9.3 Sist emas de Drenagem

9.3.1 Nos projetos de plantas de arranjo geral devem ser previstas faixas de passagem para
sistemas de drenagem.

9.3.2 As classes de efluentes devem estar deacordo com a PETROBRASN-38.

9.3.3 Na estimativa das larguras das faixas de áreas reservadas para estes sistemas devem ser
consideradas as dimensões das caixas de visita, de passagem, de areia, de selagem etc.

9.3.4 O escoamento dos diversos esgotos deve, sempre que possível, ser por gravidade. Deve ser
considerada a infra-estrutura requerida para os sistemas de controle e monitoramento dos efluentes.

9.3.5 Os sistemas de tratamento de efluentes líquidos devem estarlocalizados nos greides inferiores
da instalação industrial.

9.3.6 Para instalações industriais onde é previsto o resfriamento por água do mar, devem ser
considerados, no estudo das plantas de arranjo, os sistemas de captação e despejo e a bacia de
acumulação.

9.3.7 Os sistemas de drenagem devem ser projetados de modo que, em nenhum local, haja
possibilidade de inundação.

9.3.8 Deve ser garantido o acesso livre às caixas subterrâneas. Não pode haverqualquer construção
sobre as caixas subterrâneas.

9.3.9 Os projetos de drenagem pluvial devem considerar a contribuição de áreas vizinhas ao terreno
de uma instalação industrial.

9.3.10 As canaletas abertas deesgoto oleoso ou contaminado, preferencialmente, não devem passar
por baixo de equipamentos, eletrodutos, bandejas de cabos, estruturas metálicas, “pipe-racks” ou de
tubulações.

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9.3.11 Para estudos de plantas de arranjo, devem ser consultadas as PETROBRAS


N-38 e N-1601.

9.3.12 Os coletores de drenagem nãodevem passar dentro dos limites debateria de unidades.

9.4 Sistemas de Prevenção e C ombate a Eme rgênci as

9.4.1 O sistema de água para combate a incêndio deve ser composto de reservatório d’água,
estação de bombeamento, rede de tubulação com hidrantes, canhões de jato d’água e redes de
aspersores d’água (ver PETROBRASN-1203 e N-1645 e ABNT 17505-7).

9.4.2 Devem complementar o sistema as tubulações de espuma paratanques, os sistemas móveis


de proteção de espuma, os extintores portáteis e tomadas de vapor nas unidades de processo e
áreas de armazenamento de GLP.

9.4.3 Deve ser prevista uma áreaadequada para a instalação do prédio da segurança industrial, que
deve conter, entre outras, as seguintes facilidades: garagem dos veículos de combate a incêndio,
espaço para lavagem e secagem de mangueiras, depósitos de equipamentos de combate a incêndio
e de proteção individual, central de alarme, instalações para o pessoal de segurança industrial e
tanques para LGE.

9.4.4 O prédio da segurança industrial, o prédio da saúde ocupacional, o prédio do pessoal de meio
ambiente e o prédio do pessoal da vigilância patrimonial (Instalações de Apoio Especial) devem ter
facilidades e localização adequada para os casos de emergência, com mais de uma saída e fácil
acesso às instalações. O prédio da saúde ocupacional deve conter a garagem das ambulâncias.

9.4.5 No estudo de plantas de arranjo devem ser previstas faixas adequadas para passagem de
tubulação de água para combate a incêndio, instalações de hidrantes, tomadas para espuma e
canhões de jato d’água.

9.4.6 Os hidrantes devem ter livre acesso e espaço suficiente para manuseio de mangueiras e
devem ser localizados ao longo das ruas, avenidas e em outros locais previamente determinados nos
projetos.

9.4.7 É recomendável ser prevista área para construção do campo de treinamento de combate a
incêndio, de tal forma que a fumaça produzida não atinja outras instalações e/ou propriedades
vizinhas, considerando-se os ventos predominantes.[Prática Recomendada]

9.4.8 Os hidrantes devem ficar afastados deestruturas e equipamentos de modo anão dificultar as
manobras para conexão das mangueiras.

9.4.9 É recomendável ser prevista área para armazenamento de equipamentos e veículos de


controle de poluição de corpos de água.[Prática Recomendada]

9.4.10 As bombas de água para combate a incêndio devem ser localizadas em ambientes bem
ventilados, principalmente quando forem acionadas por motores de combustão interna. Ver API
RP 752.

9.4.11 As bombas de água para combate a incêndio devem ficar próximas do reservatório d’água,
em área segura e com fácil acesso.

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9.4.12 As bombas de água para combate a incêndio devem serlocalizadas em áreas seguras contra
incêndio ou contaminações de produtos inflamáveis ou explosivos provenientes de instalações
vizinhas.

9.4.13 As distâncias mínimas recomendadas entre bombas de água para combate a incêndio e
outras instalações estão no Anexo A. [Prática Recomendada]

9.4.14 Como regra geral, o reservatório de água bruta pode sertambém o depósito de água para
combate a incêndio. Nesse caso, a tomada para a bomba de combate a incêndio deve estar em um
nível mais baixo de forma que não haja possibilidade de que outras tomadas escoem a reserva
mínima para incêndio.

10 Unidades de Process o

10.1 Localização

10.1.1 As unidades devem ser instaladas em quadras, separadas por ruas secundárias, localizadas
próximas entre si, preferencialmente em linha paralela, adjacente a uma tubovia principal.

10.1.2 As unidades de processo devem ter uma localização de fácil acesso para combate às
emergências, e devem ter pelo menos 2 entradas para veículos, independentes entre si. Os acessos
através das unidades também devem ser adequados, de modo a permitir o combate a emergências e
o resgate de pessoal.

10.1.3 A localização das unidades deve considerar os efeitos de vazamentos ou liberações,


incêndios e/ou explosões nas áreas vizinhas ao limite de propriedade.

10.1.4 As unidades devem ser convenientemente espaçadas, de modo a minimizar o envolvimento


entre elas nos casos de acidentes e emergências (explosões, incêndios, vazamentos,
derramamentos etc.). Os processos podem diferir um dos outros por causa dos seus perigos
inerentes. Os processos e operações podem ser empiricamente classificados em classes de acordo
com o grau de risco. Para fins de localização relativa entre unidades de processo, deve ser avaliado
pela PETROBRAS o grau de risco que cada uma possui, atribuindo-se uma das seguintes
classificações:

a) pequeno risco: são aquelas que tem um risco limitado de explosão ou fuga de material
tóxico e um baixo risco de ocorrer incêndio; esta classe geralmente envolve reações
endotérmicas e operações não reativas, tais como destilações, absorção e mistura
de
líquidos inflamáveis; reações exotérmicas com líquidos ou gases não inflamáveis
podem ser incluídos neste grupo; exemplos típicos:
— Unidade de Destilação Atmosférica e Vácuo de Petróleo (UDAV);
— Unidade de Recuperação de Enxofre (URE);
— Unidade de Destilação de Solventes (USOL);
— Metil Tert-Butil Éter (MTBE);
— tratamento de lubrificantes;
— produção de etanol;
— produção de etileno glicol;
— produção de amônia;
— produção de clorometanos;
— produção de anidrido acético (carbonilação do acetato metílico);
— produção de formaldeído (oxidação do metanol);
— produção de metil aminas;
— extração de solventes;

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— produção de estireno;
— produção de uréia;
— viscoredução;
— plantas que contêm pequenas quantidades de materiais inflamáveis que ao serem
liberados não representam risco de explosões;
b) médio risco: esta categoria inclui processos, operações ou materiais com perigo de
explosão apreciável e um perigo de incêndio moderado; esta classe inclui reações
exotérmicas médias assim como plantas que manejam materiais inflamáveis com
potencial de produzir uma nuvem de vapor, cujo tamanho tem baixa probabilidade de
produzir uma explosão; exemplos típicos:
— hidrodessulfurização de gasolinas;
— hidrotratamentos de destilados médios e correntes instáveis (pressão de até
85 kgf/cm2 no reator);
— reforma de metanol;
— reforma catalítica;
— alquilação;
— Unidade de Geração de Hidrogênio (UGH);
— Unidade de Coqueamento Retardado (UCR);
— produção de benzeno;
— produção de tolueno;
— produção de xileno;
— produção de cumeno;
— produção de ciclohexano;
— produção de etil benzeno;
— produção de polietileno de alta densidade (pequenas unidades);
— produção de polipropileno;
— produção de poliestireno;
— produção de polivinilcloridro;
— produção de ácido tereftálico;
c) alto risco: esta categoria inclui processos, operações ou materiais com perigoalto de
explosão e um perigo de um grande incêndio moderado; esta classe inclui reações
exotérmicas altas e perda de controle de reações e manuseio de produtos de alto
perigo; exemplos típicos:
— ácido acético;
— butadieno (oxidação);
— acrilonitirila;
— acetona (oxidação do cumeno);
— etileno;
— óxido de etileno;
— hidrocraqueamento;
— hidrotratamentos de destilados médios e correntes instáveis (pressão acima de
85 kgf/cm2 no reator);
— polietileno de alta e baixa densidade (grandes plantas);
— craqueamento catalítico de gasóleo e resíduos [Unidades Craqueamento Catalítico
Fluído (UFCC) e Unidades de Craqueamento Catalítico Fluído de Resíduo
(URFCC)];
— “methyl metacrylate”;
— fenol (oxidação do cumeno).

10.1.5 A classificação do grau de risco de uma unidade deve ser atribuída baseando-se na
experiência operacional existente em instalações similares, considerando os critérios da
PETROBRAS N-2782 e considerando os fatores citados a seguir. Esta classificação não substitui e
nem elimina a necessidade de identificação de perigos e estudos de análise de riscos, sendo utilizada
apenas para distanciamentos:

a) tipos de equipamentos econdições de operação;


b) presença de produtos inflamáveis e/ouexplosivos;
c) existência de fontes de ignição;
d) presença de produtos tóxicos;
e) fase de gás com líquido;
f) histórico de perdas;
g) dependência ou interdependência com outrasunidades e sistemas;

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h) probabilidades e conseqüências doerro humano;


i) probabilidades e conseqüências de falhas de equipamentos, máquinas, sistemas,
componentes, materiais etc.;
j) perigos durante a variação de situações operacionais (partidas, emergências, purgas,
retiradas de amostras, reciclos, descargas);
k) particularidades de projeto (sistema de proteção e controle, válvulas descarregando
para a atmosfera, normas aplicadas, espaços para combate a incêndio, planta de
arranjo);
l) conseqüências de paradas não programadas;
m) tempo de reposição de peças ou reconstrução da unidade;
n) conseqüências no abastecimento do mercado em caso de paralisação da unidade ou
processo;
o) qualidade de manutenção preventiva eexperiência operacional;
p) custo da unidade;
q) aspectos de impacto ambiental;
r) mercado.

10.1.6 As unidades de alto risco devem ser preferencialmente separadas entre si por outras
unidades de pequeno risco.

10.1.7 As unidades com existência de produtos tóxicos devem ficar afastadas dos locais com
concentração de pessoas e dos limites de propriedade.

10.1.8 As unidades devem ser localizadas em quadras separadas. É permitido que 2 ou mais
unidades sejam localizadas em uma mesma quadra, de forma integrada, sendo que essa integração
não deve aumentar o grau de risco que cada unidade possui, se construída isoladamente. A
integração deve considerar:

a) no caso do conjunto dessas instalações operarem simultaneamente, sem a


possibilidade de ocorrer parada para manutenção de forma separada, essas
instalações são consideradas como uma única unidade operacional, para fins de limite
de bateria e demais recomendações relacionadas a uma unidade;
b) no caso em que, apenas uma das instalações do conjunto tenha paradas para
manutenção em separado, é recomendável separar o limite de bateria e a disposição
dos equipamentos de cada instalação.

10.1.9 A decisão de adotar arranjos deunidades de processo integradas, conforme mencionado em


10.1.8 deve ser precedida de um estudo, com considerações de cunho de segurança, saúde,
proteção do meio ambiente, operacionais e econômicos e devem ter aprovação prévia da
PETROBRAS.

10.1.10 Áreas para expansão devem ser previstas de tal forma que unidades demesmo processo
fiquem integradas ou em quadras adjacentes devendo-se considerar os períodos de paradas de
manutenção programada.

10.1.11 As distâncias mínimas da Tabela 7 devem serconsideradas entre os limites de bateria das
unidades de processo localizadas em quadras diferentes. Distâncias menores podem ser adotadas
suportadas por um estudo de análise de riscos e adotar medidas mitigadoras para a redução do risco,
isto é, aumentar a confiabilidade do projeto do sistema.

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Tabela 7 - Distância Mínima Recomendada entre os Limites de Bateria das Unidades


de Processo

Risco Alt o Médio Pequeno


Alto 35 m 35 m 35 m
Médio 35 m 25 m 25 m
Pequeno 35 m 25 m 15 m

10.1.12 Os afastamentos mínimos recomendados entre os limites de bateria das unidades de


processo e outras instalações estão no Anexo A.[Prática Recomendada]

NOTA As distâncias mencionadas no Anexo A podem ser tomadas a partir dos equipamentos e
tubulações, desde que locados definitivamente em projeto.

10.1.13 A disposição das unidades deprocesso deve atender à interdependência dessas unidades,
entre si e com outras instalações, e deve ser tal que as unidades de maior consumo de utilidades
fiquem mais próximas da área onde estão localizadas as unidades de utilidades correspondentes.

10.1.14 A localização das unidades de processo deve ser escolhida considerando o sentido dos
ventos predominantes tendo em vista as instalações vizinhas.

10.1.15 As unidades devem ser situadas em local de boa ventilação e, preferencialmente, nos
greides mais altos do terreno, observado o disposto no 8.17.

10.1.16 Devem ser observados os requisitos constantes em 5.6 da norma regulamentadorao n16
(NR-16).

10.1.17 Devem ser seguidas as seguintes orientações gerais para as unidades de coqueamento
retardado:

a) os sistemas ou unidades de tratamento (DEA, MEROX eáguas ácidas) requeridos para


os produtos oriundos dos gases coqueados devem ficar, preferencialmente, na mesma
quadra da unidade de coque, ver 10.1.9 e 10.1.10;
b) os tambores de coque devem ser localizados em linha, próximo aos fornos de carga,
em estrutura adjacente ao pátio de descoqueamento e piscina de recuperação de
água;
c) o pátio de descoqueamento deve estarpróximo a um limite de bateria da unidade, de
forma que a ponte rolante possa transferir o coque para o sistema de movimentação de
sólidos, que transporta o coque até o pátio de armazenamento de coque.

10.2 Arranjo de Equipamentos

10.2.1 Considerações Gerais

10.2.1.1 O arranjo interno das unidadesde processo deve ser estudado emfunção dos fluxogramas,
de modo que a disposição dos equipamentos obedeça a uma lógica seqüencial das correntes de
processamento, com conseqüente minimização das tubulações, da perda de energia, da perda de
carga, de áreas, estruturas, potência de máquinas etc.

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10.2.1.2 O arranjo interno das unidades de processo deve minimizar as tubulações, áreas,
fundações, estruturas, riscos, falhas, danos, potência de máquinas etc. Nos arranjos de tubulações
devem ser priorizados quando aplicado o encaminhamento das seguintes linhas:

a) tubulações com restrição detraçado por exigência deprocesso;


b) tubulações em que é desejado um mínimo deperda de carga ou com escoamento por
gravidade;
c) tubulações de bombas, turbinas e compressores;
d) tubulações de material de custo elevado;
e) tubulações de diâmetro muito grande;
f) tubulações de pressão ou de temperatura muito elevadas.

10.2.1.3 O arranjo de equipamentos deveter em vista a segurança dopessoal e das instalações e as


facilidades para operação, manutenção, construção e montagem, respeitando as distâncias definidas
no Anexo A.

10.2.1.4 Máquinas e Equipamentos

De acordo com a norma regulamentadora no 12 NR-12 as máquinas e equipamentos devem atender


os requisitos a seguir:

a) entre partes móveis demáquinas e/ou equipamentos dever haveruma faixa livre variável
de 0,7 m a 1,3 m, a critério da autoridade competente em Segurança e Medicina do
Trabalho;
b) a distância mínima entre máquinas e equipamentos deve ser de 0,6 m a 0,8 m, a critério
da autoridade competente em Segurança e Medicina do Trabalho;
c) as vias principais de circulação, no interior dos locais de trabalho, e asque conduzem às
saídas devem ter, no mínimo, 1,2 m de largura e ser devidamente demarcadas e
mantidas permanentemente desobstruídas;
d) as transmissões de força, quando estiverem a uma altura superior a 2,5 m, podem ficar
expostas, exceto nos casos em que haja plataforma de trabalho ou áreas de circulação
em diversos níveis.

10.2.2 Fornos

10.2.2.1 Para a localização, deve ser considerado osentido dos ventos predominantes, de modo que
os gases inflamáveis e vapores provenientes de possíveis vazamentos em outros equipamentos não
sejam carregados para o local dos fornos (ver 9.1.3).

10.2.2.2 É recomendado que os fornos fiquem afastados, no mínimo, 15 m de conexões e


equipamentos de serviços com produtos inflamáveis que são sujeitos a vazamentos freqüentes (por
exemplo, bombas e válvulas de segurança).[Prática Recomendada]

NOTA Em relação ao vaso detector de líquido no gás combustível (“knockout drum”)é possível sua
instalação a 7,5 m do forno, desde que:
a) possuam conexões soldadas;
b) em casos de conexões flangeadas, possuam juntas metálicas do tipo“lip seal”;
c) drenagem do vaso deve ser direcionado para um sistema fechado (tocha, “blowdown”).

10.2.2.3 Como regra geral, os fornos são localizados na periferia da unidade, de modo que não
fiquem entre equipamentos ou instalações.

10.2.2.4 Canaletas, trincheiras ou outras depressões não devem ser construídas nas proximidades
dos fornos que utilizem combustíveis líquidos.

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10.2.2.5 As tubulações ligadas aos fornos devem estar sobre pontes de tubulação construídas ao
longo de seus alinhamentos. Considerações especiais devem ser feitas para as configurações das
linhas de transferência, objetivando a flexibilidade e a necessidade de minimizar a perda de carga e
vibrações.

10.2.2.6 Deve ser feita previsão adequada deespaço livre para remoção detubos e outros trabalhos
de manutenção.

10.2.2.7 Deve ser previsto acesso adequado em torno de cada forno de modo a permitir as
atividades de operação, manutenção e segurança.

10.2.2.8 Sempre que possível, as chaminés devem ser localizadas perto dos limites externos da
quadra e longe dos equipamentos da unidade. A elevação do topo das chaminés deve atender ao
disposto em 9.1.4.

10.2.2.9 Devem ser previstas áreas adjacentes aos fornos para os sistemas de
pré-aquecimento de ar para combustão.

10.2.2.10 O piso em torno dos fornos deve ter caimento e o seu sistema de drenagem deve ser
independente dos demais sistemas de drenagem.

10.2.2.11 Devem ser consideradas na localização dos fornos as orientações constantes das normas
regulamentadoras no 14 (NR-14), no 15 (NR-15) e no 25 (NR-25) para proteção da saúde e segurança
dos trabalhadores.

10.2.2.12 De acordo com a norma regulamentadora no 14 (NR-14) os fornos devem ser instalados de
forma a atender os seguintes requisitos:

a) os fornos, para qualquer utilização, devem serconstruídos solidamente, revestidos com


material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância
estabelecidos pela norma regulamentadora no 15 (NR-15);
b) os fornos devem ser instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de
segurança e conforto aos trabalhadores;
c) os fornos devem ser instalados de forma a evitar acúmulo de gases nocivos e altas
temperaturas em áreas vizinhas;
d) os fornos que utilizarem combustíveis gasosos ou líquidos devem ter sistemas de
proteção para:
— não ocorrer explosão por falha da chama de aquecimento ou no acionamento do
queimador;
— evitar o retrocesso da chama;
e) os fornos devem ser dotados de chaminé, suficientemente dimensionada para a livre
saída dos gases queimados, de acordo com Normas Técnicas oficiais sobre poluição
do ar.

10.2.3 Caldeiras

10.2.3.1 Devem ser observadas, deforma geral, as mesmas recomendações referentes a fornos. No
caso das caldeiras recuperadoras de calor sem uso de chama podem ser adotados critérios menos
restritivos com o 1.3. [Prática Recomendada]

10.2.3.2 Devem ser consideradas na localização das caldeiras as orientações constantes das
normas regulamentadoras no 13 (NR-13), no 15 (NR-15) e no 25 (NR-25) para proteção da saúde e
segurança dos trabalhadores (ver 9.1.4).

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10.2.3.3 De acordo com a norma regulamentadora no 13 (NR-13) quando a caldeira estiver instalada
em ambiente aberto, a “Casa de Caldeiras” deve satisfazer os seguintes requisitos:

a) estar afastada de, nomínimo 3 m de:


— outras instalações do estabelecimento;
— de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até
2 000 L de capacidade;
— do limite de propriedades de terceiros;
— do limite com as vias públicas;
b) ter sistemas de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes
da combustão, para fora da área de operação, atendendo as normas ambientais
vigentes.

10.2.3.4 De acordo com a norma regulamentadora no 13 (NR-13), quando a caldeira estiver instalada
em ambiente confinado, a “Casa de Caldeiras” deve satisfazer os seguintes requisitos:

a) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter


apenas uma parede adjacente à outras instalações do estabelecimento, porém com as
outras paredes afastadas de, no mínimo, 3 m de outras instalações, do limite de
propriedade de terceiros, do limite com as vias públicas e de depósitos de
combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2 000 l de capacidade;
b) ter sistema de captação elançamento de gases e material particulado provenientes da
combustão para fora da área de operação, atendendo as Normas ambientais vigentes.

10.2.4 Torr es e Reatores

10.2.4.1 As torres e reatores devem ser localizados usualmente próximos depontes de tubulação.

10.2.4.2 As torres devem ser alinhadas por suas linhas de centro, exceto nos casos em que seus
diâmetros sejam muito diferentes, quando então devem ser alinhadas pelas suas geratrizes.

10.2.4.3 As torres de destilação devem ser localizadas próximas dos fornos aos quais elas são
ligadas pela linha de transferência, respeitando os requisitos de traçado para garantir flexibilidade
requerida para o sistema de tubulação.

10.2.4.4 Devem ser previstos acessos adequados para manutenção, colocação e retirada de
internos, recheios e catalisadores.

10.2.4.5 Devem ser previstos nos estudos dearranjo de reatores o depósito de catalisador e sistema
de reposição.

10.2.4.6 Na determinação do espaçamento entre torres, reatores e outros equipamentos ou


estruturas, deve ser considerada a existência de plataformas em várias elevações, bocas de visita e
facilidades para remoção de catalisadores e internos.

10.2.4.7 Grandes torres e reatores requerem suportes estruturais de dimensões significativas que
devem ser considerados nos estudos de arranjo da unidade.

10.2.4.8 As elevações de fundo das torres e reatores devem ser determinadas por razões de
processo e/ou necessidades de arranjo. Suas bases de concreto devem ter, no mínimo, a altura de
0,3 m.

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10.2.4.9 Torres e reatores, como regra geral, devem ser localizados em áreas nãocongestionadas,
de modo a facilitar a montagem, manutenção e área de acesso de controle de emergências em
qualquer estágio da construção da unidade.

10.2.4.10 Devem ser consideradas as orientações constantes da norma regulamentadora o n13


(NR-13) para a localização de vasos de pressão do tipo de torres.

10.2.5 Vasos

10.2.5.1 A elevação dos vasos édeterminada pelas exigências de processo. Suas bases deconcreto
devem ter, no mínimo, a altura de 0,5 m quando horizontais e 0,3 m quando verticais.

10.2.5.2 Devem ser consideradas as orientações constantes da norma regulamentadora o n13


(NR-13) para a localização de vasos de pressão do tipo de vasos.

10.2.5.3 Para vaso detector de líquido no gás combustível (“Knockout Drum”) no forno, caldeira,
incineradores, ver Nota do 10.2.2.2.

10.2.6 Permutadores de Ca lor e Resfriadores a Ar

10.2.6.1 Configurações em grupos, no plano horizontal, no plano vertical, ou emambos, devem ser
consideradas para minimização de tubulações, áreas, estruturas de suportes e pontes de tubulação.

10.2.6.2 Sempre que possível, os permutadores de calor devem ser localizados próximos ao solo.
Neste caso, quando superpostos, é recomendável que o topo do mais alto não exceda 3,5 m do solo.
[Prática Recomendada]

10.2.6.3 É recomendado que permutadores de calor cujo topo esteja acima de 3,5 mdo solo tenham
uma estrutura permanente para fixação de dispositivo de levantamento de carga e retirada de peças.
[Prática Recomendada]

10.2.6.4 Para permutadores de calor eresfriadores a ar localizados em estruturas elevadas, devem


ser previstas plataformas para operação e manutenção, assim como acesso ou fixação de
dispositivos de movimentação de carga para a retirada e montagem de feixes tubulares e outras
peças.

10.2.6.5 Não são recomendáveis permutadores de calor na posição vertical, salvo quando exigido
por razões de processo. Neste caso são considerados os problemas decorrentes da retirada dos
feixes. [Prática Recomendada]

10.2.6.6 Grupos de permutadores de calor, na posição horizontal, com diâmetros aproximadamente


iguais, devem ter a mesma elevação de linha de centro. No caso dos diâmetros serem muito
diferentes, os permutadores devem ter suas geratrizes inferiores na mesma elevação.

10.2.6.7 Os carretéis devem estar voltados para o mesmo lado e, preferencialmente, alinhados, e
orientados para facilitar a operação e a manutenção.

10.2.6.8 A menor distância recomendada entre o fundo do permutador e o piso é de1,3 m.[Prática
Recomendada]

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10.2.6.9 Devem ser previstos espaços adequados para aretirada dos feixes tubulares. A distância
mínima requerida é de 1,5 m a mais do comprimento do feixe, na área em frente à tampa do carretel.
O acesso de veículos de levantamento de carga deve ser considerado.

10.2.6.10 As tubulações, equipamentos e estruturas não devem impedir oacesso a qualquer um dos
lados dos permutadores e resfriadores a ar.

10.2.6.11 Resfriadores a ar podem ser localizados em estruturas aproveitadas para suportar outros
equipamentos ou sistemas. É recomendável que os resfriadores a ar sejam suportados em pontes de
tubulação. Em todos os casos, devem ser respeitados os requisitos em 10.2.6.14.[Prática
Recomendada]

10.2.6.12 A menor altura do espaço livre embaixo do resfriador a ar deve ser igual ao raio do
ventilador.

10.2.6.13 No arranjo de resfriadores a ar deve ser considerado o fluxo de ar quente sobre outros
equipamentos e plataformas de operação e, principalmente, sobre outros resfriadores a ar
(recirculação).

10.2.6.14 Embaixo de resfriadores a ar não devem ser instalados equipamentos suscetíveis de


vazamentos de hidrocarbonetos (permutadores de calor, bombas, vasos, compressores, entre
outros). Nos casos em que ocorre impossibilidade de área disponível para atendimento a este
requisito, devem ser tomadas medidas mitigadoras de riscos sujeitas à aprovação da PETROBRAS.

10.2.6.15 As estruturas de suportes de resfriadores a ardevem ser independentes das estruturas de


casas de controle e subestações elétricas. Esses suportes devem ser rígidos o suficiente para evitar
vibrações excessivas.

10.2.6.16 Os resfriadores a ar não devem ser localizados próximos a equipamentos com dissipação
de calor.

10.2.6.17 Na localização de resfriadores a ar devem ser considerados os efeitos de vibração ruído


e
que normalmente são produzidos por esses equipamentos.

10.2.6.18 No estudo de arranjo de resfriadores aar devem ser previstas facilidades para retirada dos
motores elétricos e ventiladores, atentando para a posição dos motores elétricos e ventiladores, no
caso de ventilação forçada ou induzida.

10.2.6.19
para esta Para resfriadores
manutenção com ainstalação
ar,sujeitosdea limpeza dos provisórias
plataformas tuboscom varetas,
ou, se deve ser previsto
justificado, espaço
de plataformas
permanentes.

10.2.6.20 Caso sejam construídas plataformas permanentes, citadas em 10.2.6.19, estasdevem ser
preferencialmente vazadas, ou caso necessitem ter piso contínuo (laje de concreto) apresentar
caimento e drenagem adequada de modo a impedir o acúmulo de líquidos.

10.2.6.21 Devem ser consideradas as orientações constantes da norma


regulamentadora no 13 (NR-13) para a localização de permutadores de calor e resfriadores a ar.

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10.2.7 Bombas

10.2.7.1 Como regra geral, as linhas de centro de um conjunto de bombas devem ser paralelas e
seus acionadores devem estar voltados para um mesmo lado, visando as facilidades de alimentação
elétrica, coleta de vazamento e de acesso de tubulações.

10.2.7.2 As bombas devem possuir fácil acesso para operação emanutenção, devendo ser prevista
sua desmontagem, quando necessária, por meio de veículos ou dispositivos de levantamento de
carga.

10.2.7.3 Na localização de bombas devem ser consideradas as ocorrências de eventuais


vazamentos e suas conseqüências aos equipamentos, instalações e pessoas.

10.2.7.4 As distâncias verticais e horizontais devem ser consideradas na localização das bombas
tendo em vista os valores do NPSH (“Net Positive Suction Head”).

10.2.7.5 É recomendado que as bombas sejam localizadas perto ou parcialmente embaixo das
pontes de tubulação, desde que não sejam locadas sob a projeção horizontal de resfriadores a ar
situados na ponte de tubulação, e respeitando-se as distâncias em projeção horizontal indicadas no
Anexo A, sendo os bocais das bombas fora da projeção horizontal da estrutura e com seus
acionadores voltados para dentro da ponte.[Prática Recomendada]

10.2.7.6 É recomendado para bombas eacionadores um espaçamento em relação às paredes de no


mínimo 1,5 m. [Prática Recomendada]

10.2.7.7 As elevações das linhas de centro de um mesmo grupo de bombas devem ser
preferencialmente iguais.

10.2.7.8 As bombas de um mesmo grupo devem ser alinhadas pelas suas linhas dedescarga.

10.2.7.9 O tipo e o porte das bombas e dos acionadores devem ser considerados na determinação
de espaços para manutenção e acesso de equipamento para levantamento de carga.

10.2.7.10 Como regra geral, as bombas não precisam de abrigos.

10.2.7.11 Como regra geral, as bombas devem ter bases individuais deconcreto, com altura mínima
de 0,3 m.

10.2.7.12 Para bombas de grande porte, considerações especiais devem ser feitas na previsão de
espaço e acesso aos sistemas auxiliares e acessórios de tubulação.

10.2.7.13 A localização das bombas nãodeve ser dentro de bacias de tanques.

10.2.7.14 Recomenda-se reservar 2 m de espaço livre acima das bombas e seus acionadores.
[Prática Recomendada]

10.2.7.15 Para bombas de áreas externas a unidades deprocesso ver 12.5.

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10.2.7.16 O cabeamento de elétrica, de instrumentação e de comunicação que passe próximo às


bombas deve atender aos requisitos em 7.2.

10.2.7.17 Devem ser seguidas as orientações do5.2, relativo aos níveis deruído.

10.2.8 Compressores

10.2.8.1 Para compressores e seus acionadores deve ser previsto um espaço livre acima deles
compatível com as dimensões do compressor, sendo observados os requisitos de manutenção,
instalação de monovias, construção e montagem.

10.2.8.2 Compressores instalados em estruturas elevadas devem ter plataformas de operação e


manutenção com espaços e facilidades similares aos recomendados para instalações ao nível do
solo.

10.2.8.3 É recomendado que os compressores de grandeporte sejam locados, preferencialmente, na


mesma área de operação.[Prática Recomendada]

10.2.8.4 As tomadas de ar para compressores devem estar localizadas, preferencialme


nte, fora de
prédios e em ambiente não contaminado por vapores e gases inflamáveis ou corrosivos e sem
concentração de poeira.

10.2.8.5 Compressores de grande porte devem ter suas fundações independentes entre si e de
outras fundações existentes na unidade, inclusive do prédio onde estão instalados.

10.2.8.6 As áreas adjacentes aos compressores devem prever fácil acesso para operação e
manutenção, inclusive do sistema de controle e instrumentação. Considerações especiais devem ser
feitas para as peças de grande porte desmontáveis, para os acionadores e todos os sistemas
auxiliares.

10.2.8.7 Quando compressores de gás forem instalados em abrigos, deve ser previsto que estas
instalações sejam bem ventiladas em função das características dos produtos e com resistência para
potenciais eventos emergenciais (ver API RP 752).

10.2.8.8 Trincheiras, canaletas e quaisquer depressões em geral devem ser evitadas nas áreas
próximas à instalação de compressores de gás.

10.2.8.9 Devem
compressores comser previstde
serviços os produtos
acessos inflamáveis.
para combate a incêndio, no mínimo, por 2 lados, de

10.2.8.10 Deve ser prevista a instalação de pontes rolantes elétricas para a área ou prédio de
localização dos compressores que possuem mais de 150 kW de potência.

10.2.8.11 O cabeamento de elétrica, de instrumentação e comunicação que passe próximo aos


compressores de gás combustível ou inflamável deve atender o 7.2.

10.2.8.12 Devem ser seguidas as orientações do5.2, relativo aos níveis deruído.

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10.2.9 Turb inas a Vapor e a Gás

10.2.9.1 Deve ser considerado, no estudo de localização de turbinas a vapor, o arranjo das
tubulações de vapor a elas ligadas.

10.2.9.2 Tanto quanto possível, as turbinas a vapor localizadas em uma mesma região devem ser
servidas por um mesmo tronco de vapor.

10.2.9.3 Devem ser consideradas, no estudo de arranjo, as características das turbinas a vapor
quanto à existência ou não de sistemas de condensação.

10.2.9.4 Devem ser considerados, no estudo dearranjo, os sistemas auxiliares de turbinas a vapor e
a gás.

10.2.9.5 Devem ser previstos espaços adequados para acesso às turbinas a vapore a gás, tendo em
vista a operação e manutenção.

10.2.9.6 Devem ser previstos equipamentos de levantamento de cargas, fixos ou móveis, para
turbinas a vapor e a gás de grande porte.

10.2.9.7 Para arranjo de turbinas a vapor e a gás, devem ser seguidas as orientações dos
fabricantes do equipamento e da máquina acionada.

10.2.9.8 As exaustões de turbinas agás devem ter posição compatível com ovento predominante de
modo a afastar os gases da combustão do corpo da máquina e do prédio. A saída da chaminé deve
estar posicionada de forma a garantir a dispersão adequada do gás e não interferir com o ar da
sucção das turbinas.

10.2.9.9 Podem ser usadas as recomendações para compressores instalados abrigados.

10.2.9.10 Devem ser seguidas as orientações do5.2, relativo aos níveis deruído.

10.2.9.11 Para instalação de turbinas a vapor comcondensação devem ser adotadas medidas que
evitem subsolos para sistemas auxiliares (exemplo: pisos elevados). [Prátic a Recomendada]

10.2.10 Dessalgadoras
o
Devem ser consideradas as orientações constantes da norma regulamentadora n13
(NR-13) para a localização de vasos de pressão do tipo dessalgadoras.

10.3 Tubulações e Instru mentos

10.3.1 Como regra geral, dentro dasáreas de processo, as tubulações são agrupadas em tubovias
elevadas (pontes de tubulação), construídas paralelamente às direções ortogonais de projeto. Essas
pontes podem ser construídas para passagens em vários níveis.[Prática Recomendada]

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10.3.2 Quando previsto tráfego de veículos, as tubovias descritas no 10.3.1 devem ter uma
altura tal
que permita um arranjo de tubulação com espaços livres mínimos de 4,5 m de altura por 3 m de
largura. Quando for previsto tráfego somente de pessoas, a altura pode ser reduzida para 3 m e a
largura para 1,5 m. Quando estiver previsto o trânsito de equipamentos de movimentação ou
elevação de cargas os espaços sob as tubovias devem ser adequados a esses equipamentos.
Permitem-se trechos de tubulação a pequena altura do piso, desde que não obstruam as vias de
tráfego de veículos e pessoas. Por razões de processo ou econômicas, permitem-se tubulações
instaladas a grandes alturas convenientemente suportadas, ligando diretamente equipamentos entre
si.

10.3.3 É recomendado que as linhas de processo e de utilidades não sejam enterradas.


[Prática
Recomendada]

10.3.4 Deve ser considerado no estudo de arranjo das unidades oespaço para curvas de expansão,
principalmente de linhas com temperaturas acima de 200 °C e diâmetros maiores que 8”.

10.3.5 As linhas quentes devem ser localizadas preferencialmente nas margens das pontes de
tubulações, de modo que as curvas de expansão não ultrapassem os limites da ponte.

10.3.6 Tubulações nas áreas externas com produtos inflamáveis não devem ficar situadas ao longo
dos limites das unidades, salvo se localizadas a uma distância mínima recomendada de 10 m.

10.3.7 As tubulações não devem dificultar o trânsito de operadores.

10.3.8 Todos os componentes de tubulações devem ser acessíveis para inspeção, reparos e
desmontagem.

10.3.9 As linhas verticais devemser instaladas paralelas epróximas aos equipamentos ouestruturas
e as linhas horizontais em elevações adequadas e em direções ortogonais.

10.3.10 Os arranjos de tubulações devem prever o acesso para operação, inspeção e manutenção
de equipamentos e instalações.

10.3.11 É recomendado que as válvulas sejam localizadas, de modo que possam ser operadas ao
nível do piso, com volantes na altura entre 0,75 m e 1,5 m.[Prática Recomendada]

10.3.12 As válvulas não devem ter suas hastes e volantes prejudicando o trânsito em áreas de
circulação.

10.3.13 As válvulas operadas freqüentemente ou não, instaladas em níveis elevados, mesmo que
não sejam operadas freqüentemente, devem ter acesso por plataformas.

10.3.14 Válvulas de diâmetro até 11/2" devem ser manobradas por acesso através de escadas de
marinheiro.

10.3.15 Toda tubulação de entrada ou saída da unidade deve ter válvula de bloqueio próximo ao
limite de bateria. As válvulas devem ser montadas, preferencialmente, dentro dos limites de bateria.

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10.3.16 A tubulação de uma unidade de processo não deve atravessar outras unidades para
interligações, devendo estas ser feitas através da área externa.

10.3.17 A ligação das tubulações entre as unidades de processo e a área externa é feita,
preferencialmente, por baixo da rua adjacente à unidade, através de pontilhões.

10.3.18 Todos os instrumentos devem ser acessíveis e, tanto quanto possível, instalados com
acesso pelo nível do solo; caso contrário, devem ser acessíveis pelo nível das plataformas.

10.3.19 Podem ser previstas escadas verticais (escadas de marinheiro), para acesso aos
instrumentos medidores de nível, indicadores de pressão e temperatura e flanges de orifício.
[Prática
Recomendada]

10.3.20 As válvulas de controle devemser instaladas ao nível dosolo, salvo por razões deprocesso,
devendo, nesse caso, ser instaladas com fácil acesso por plataformas.

10.3.21 As válvulas de alívio e de segurança, descarregando para a atmosfera, devem ser


direcionadas de modo que o produto descarregado não atinja equipamentos ou áreas de acesso.
Para serviços com hidrocarbonetos, a descarga deve ser feita, no mínimo, a 3,5 m acima destes
locais em um raio de 13 m e também a 13 m de distância na projeção horizontal. Os critérios da
API RP 521 devem ser considerados; entretanto, o bocal de descarga dos gases deve distar, no
mínimo, 35 m de fontes de ignição (por exemplo, fornos e caldeiras) e de tomadas de ar para
condicionamento.

10.3.22 Devem ser previstos espaços suficientes e facilidades para remoção de válvulas de controle,
de segurança e de alívio de grande porte.

10.3.23 É recomendado que as válvulas de segurança sejam acessíveis, por plataformas


permanentes, para manutenção.[Prática Recomendada]

10.3.24 Instrumentos que necessitam de leitura devem ser instalados em umaaltura adequada do
solo ou da plataforma, sendo recomendável a altura de 1,7 m do solo ou da plataforma.

10.3.25 Analisadores, quando localizados fora das casas de controle, devem ser instalados em
abrigos próprios de acordo com a especificação para cada equipamento. Sempre que possível,
devem ser centralizados em um abrigo único.

10.3.26 A PETROBRAS N-57 deve ser consultada para os estudos de plantas de arranjo.

10.3.27 Todos os equipamentos einstrumentos ligados a tubulações devem ser arranjados deforma
que os equipamentos e instrumentos possam ser desmontados para inspeção e manutenção com o
mínimo de interferência ou desmontagem dos componentes das tubulações.

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10.4 Instalações Diversas

10.4.1 Sistemas de Distribuição Elétrica

10.4.1.1 Os sistemas de distribuição elétrica devem ser preferencialmente subterrâneos, projetados e


construídos em conformidade com a PETROBRASN-1996. Para o uso de bandejamento, ver a
PETROBRAS N-1997 e os 7.2.2 e 7.2.3 desta Norma.

10.4.1.2 Quando utilizados sistemas subterrâneos de distribuição elétrica, as plantas de arranjo


devem prever áreas compatíveis com a utilização de eletrodutos em envelopes de concreto e:

a) caixas de enfiação (“Pull Point”) acima dosolo, em áreas classificadas ou quepossam


tornar-se classificadas;
b) caixas de visita (“Manhole”), em áreas não classificadas e que não possam tornar-se
classificadas.

10.4.2 Como regra geral, deve-se reservar sobre osequipamentos sujeitos a desmontagem, espaço
livre conforme recomendação do fabricante, ou pelo menos espaço igual ao dobro de sua altura.

10.4.3 Plataformas

10.4.3.1 Plataformas usadas por operadores mais de1 vez por turno devem ter acesso por escadas
inclinadas. Em escadas de menor uso, podem ser usadas escadas de marinheiro.[Prática
Recomendada]

10.4.3.2 É recomendado que estas plataformas tenham 2 acessos independentese posicionados em


lugar seguro.[Prática Recomendada]

10.4.3.3 As escadas para acesso a plataformas devem ser projetadas conforme a PETROBRAS
N-279.

10.4.3.4 As dimensões mínimas da Tabela 8 (largura e/ou comprimento) são contempladas para
plataformas de operação conforme PETROBRASN-279.

Tabela 8 - Plataformas de Operação - Dimensões Mínim as Recomendadas

Local Dimensão mínima (metro)

Em frente a bocas de visita para inspeção. 0,75


Em frente a bocas de visita para manutenção. 0,90
Nas extremidades de permutadores de calor. 0,90 (ver Nota)
Em fornos. 1,50
Para a manutenção de equipamentos em geral. 0,80

NOTA Deve ser considerado, se for o caso, o espaço requerido para serviços locais que
envolvam limpeza e remoção de feixe tubular.

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10.4.3.5 A distância recomendada entre o piso da plataforma e a linha de centro daboca de visita é
de 1 m. [Prática Recomendada]

10.4.3.6 A altura livre recomendada entre plataformas ou entre o soloe a plataforma é, no mínimo,
de 2,1 m mais o espaço a ser ocupado por luminárias, quando for o caso.
[Prática Recomendada]

10.4.4 Os pisos nas proximidades dos equipamentos devem ser de concreto e as reas
á de acesso a
veículos devem ter pavimentação de paralelepípedos ou concreto. As áreas livres próximas aos
limites da unidade devem ser limpas, sem vegetação, compactadas e com revestimento de brita na
superfície.

10.4.5 Ao redor de equipamentos, que possam ter vazamentos freqüentes, devem ser construídas
muretas de altura máxima de 0,1 m, com o piso interno convenientemente inclinado para drenos
selados conforme PETROBRASN-38.

10.4.6 O piso pavimentado deve terdeclividade para drenagem.

10.4.7 A rede de drenagem deve ser enterrada. Todos osdrenos devem ser selados, exceto para as
áreas livres e isentas de contaminação de hidrocarbonetos.

10.4.8 Em locais adequados, devem ser previstas estações de serviço (vapor, água, ar
e/ou N2) usualmente com conexões de 3/4" de diâmetro, com engates rápidos e dispostos um ao lado
do outro, afastados 0,2 m.

10.4.9 As estações de serviço devem ser localizadas para acesso aonível do solo, de modo que as
áreas próximas, em torno de 15 m, sejam atendidas. Em locais elevados, elas devem ser instaladas
nas plataformas.

10.4.10 Muros corta-fogo devem ser evitados dentro de unidades deprocesso, exceto para o caso
do 12.4.5.

10.4.11 Estruturas permanentes para movimentação de cargas devem ser evitadas. Devem ser
utilizados, preferencialmente, equipamentos móveis e acessos adequados.

10.4.12 Para fixação dos equipamentos nas suas bases, deve ser prevista uma altura de 0,025m
para a argamassa de enchimento acima da base. Para torres e vasos com diâmetros maiores que
4,5 m, a altura deve ser de 0,04 m.

10.4.13 Estruturas metálicas nas áreas internas para suportes de equipamentos devem atender às
Normas para revestimento de proteção contra-fogo (“fireproofing”) conforme PETROBRAS
N-1756.

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11 Unidades de Utili dades

11.1 Geral

11.1.1 As unidades de utilidades são instalações, tais como:

a) geração de energia elétrica;


b) geração de vapor;
c) geração de ar comprimido;
d) tratamento de efluentes/resíduos;
e) captação e adução de água bruta (incluindo reservatório);
f) tratamento de água;
g) água de resfriamento;
h) óleo combustível;
i) subestação de entrada;
j) subestações auxiliares.

11.1.2 As instalações de utilidades, com exceção da subestação de entrada, dacaptação e adução


de água e do tratamento de efluentes, devem ser localizadas próximas entre si, podendo ficar em
quadras separadas ou integradas.

11.1.3 As unidades e instalações de utilidades devem ficar próximas e,se possível, em local central
relativamente às unidades de processo. As unidades de utilidades devem ter fácil acesso e áreas
compatíveis para manutenção e movimentação de equipamentos.

11.1.4 Os afastamentos das diversas instalações deutilidades em relação às unidades de processo


e parques de tanques devem ser determinados de modo que suas áreas estejam livres de
contaminação por produtos inflamáveis ou explosivos e seguros contra danos devido a incêndios ou
explosões de instalações vizinhas.

11.1.5 As previsões para expansões devem ser consideradas de modoque cada unidade possa ser
ampliada em quadra integrada. Cada instalação deve ser projetada preferencialmente em módulos.

11.1.6 As unidades devem ter fácil acesso e áreas compatíveis para manutenção emovimentação de
equipamentos.

11.1.7 Como regra geral, as unidades devem ser instaladas emquadras separadas.

11.1.8 As unidades devem ter um arranjo de modo que sejam servidas pelas mesmas tubovias e
pontes de tubulações principais.

11.1.9 As distâncias mínimas recomendadas entre os limites de bateria dasunidades de utilidades e


outras instalações estão mencionadas no Anexo A. As distâncias mínimas mencionadas no Anexo A
podem ser tomadas a partir dos equipamentos e tubulações desde que locados definitivamente em
projeto.

11.2 Instalação para Gera ção de Vapor e Energia Elétri ca (Central Termoelétrica)

11.2.1 É recomendado que a central termoelétrica seja construída em prédio próprio, em


conformidade com as diretrizes básicas para projeto (ver API RP 752).[Prática Recomendada]

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11.2.2 O arranjo dessa instalação deve considerar as seguintes premissas básicas:

a) máxima centralização dos controles de operação (no caso de CIC - Centro Integrado
de Controle, ver 12.2);
b) possibilidade de contato visual entre as áreas principais de operação e a sala de
controle (no caso de CIC, ver 12.2);
c) localização das áreas principais de operação (turbo-geradores e queimadores dos
geradores de vapor) em um mesmo piso de operação;
d) possibilidade de acesso rápido e seguroaos vários pisos e locais deoperação;
e) facilidade para futuras ampliações;
f) aproveitamento máximo das pontes rolantes;
g) facilidades para manutenção;
— proximidade máxima das várias áreas de operação;
— supervisão de área por CFTV (Circuito Fechado de TV).

11.2.3 A localização dos geradores de vapor deve permitir uma fácil conexão das tubulações da
central termoelétrica com a tubovia de acesso às unidades de processo e com os turbo-geradores.

11.2.4 A disposição das diversas áreas no prédio dacentral termoelétrica pode ser feita em pisos de
elevações diferentes. [Prática Recomendada]

11.2.5 Os painéis elétricos devem ser localizados dentro do prédio, em área destacada paratal, e
quando utilizados transformadores a óleo, o painéis elétricos devem ser localizados fora do prédio.

11.2.6 Quando os turbo-geradores forem instalados em prédios fechados, devem ser previstas
facilidades para sua retirada através de ponte rolante.

11.2.7 Devem ser consideradas as orientações constantes danorma regulamentadora no 13 (NR-13)


para a localização das caldeiras e geradores de vapor.

11.3 Geração de Ar Comprim ido

11.3.1 É recomendado que a unidade de ar comprimido seja instalada em prédio próprio


(ver API RP 752). [Prática Recomendada]

11.3.2 Para tomada de ar para os compressores consultar o10.2.8.4.

11.3.3 Para projeto de plantade arranjo deve ser seguida a ABNT NB 222.

11.3.4 As distâncias mínimas recomendadas entre compressores de are outras instalações estão no
Anexo A. [Prátic a Recomendada]

11.3.5 Devem ser consideradas as orientações constantes danorma regulamentadora no 13 (NR-13)


para a localização dos vasos de pressão.

11.4 Tratamento d e Efluentes e Armaze namento de Re síduos

11.4.1 Os esgotos sanitário, oleoso, contaminado e químico, conforme PETROBRASN-38, devem


ser tratados em instalações próprias.

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11.4.2 As instalações para tratamento de esgotos oleoso e sanitário devem ser afastadas das
unidades e das instalações industriais e administrativas, localizadas em áreas de greides baixos e
próximas do local de deságüe final e devem também ser afastadas das populações vizinhas.

11.4.3 As estações de tratamento de esgoto devem ser localizadas de modo que o sentido dos
ventos predominantes seja contrário às unidades e instalações de apoio e concentrações de pessoas.

11.4.4 As distâncias mínimas recomendadas entre separadores deágua e óleo e outras instalações
estão no Anexo A.[Prática Recomendada]

11.4.5 Devem ser previstas áreas adequadaspara tratamento e disposição temporária e definitiva de
resíduos sólidos conforme PETROBRAS N-2350, ABNT NBR 10157, ABNT NBR 11174,
ABNT NBR 12235 e ABNT NBR 13896.

11.4.6 O local a ser utilizado para o armazenamento de resíduos perigosos, classificado de acordo
com a ABNT NBR 10004, deve ser tal que:

a) o perigo de contaminação ambientalseja minimizado;


b) a aceitação da instalação pela população seja maximizada;
c) evite, ao máximo, a alteração da ecologiada região;
d) esteja de acordo com ozoneamento da região.

11.4.7 Em relação ao armazenamento dos resíduos perigosos, além daobservância das distâncias
indicadas pela legislação vigente no que se refere a mananciais hídricos, lençol freático etc., devem
ser consideradas também as distâncias recomendadas de núcleos habitacionais, logradouros
públicos, rede viária, atividades industriais etc.. Em vista da possibilidade da ocorrência de acidentes
no local de armazenamento de resíduos perigosos, cujos danos podem extrapolar os limites da
propriedade, a seleção do local deve também levar em conta:

a) as condições de quaisquer operações industriais na vizinhança que podem gerar


faíscas, vapores reativos, umidade excessiva etc. e atingir os resíduos estocados;
b) os riscos potenciais de fenômenos naturais ou artificiais como: elevada precipitação
pluviométrica, ventanias, inundações, marés altas, queda de barreiras, deslizamentos
de terra, afundamento do terreno, erosão etc..

11.4.8 O isolamento e a sinalização dos locais de armazenamento de resíduos perigosos devem


possuir:

a) sistema de isolamento tal queimpeça o acesso de pessoas estranhas;


b) sinalização de segurança que identifique a instalação para os riscos de acesso ao
local;
c) áreas definidas, isoladas e sinalizadas para armazenamento deresíduos compatíveis
conforme previsto na ABNT NBR 12235.

11.4.9 Os aterros de produtos perigosos devem serconstruídos de acordo com a ABNT NBR10157.
Um local para ser utilizado para aterros de resíduos perigosos deve ser tal que:

a) o impacto ambiental a sercausado pela instalação do aterro sejaminimizado;


b) a aceitação da instalação pela população seja maximizada;
c) esteja de acordo com o zoneamento da região;
d) possa ser utilizado por um longoespaço de tempo, necessitando apenas deum mínimo
de obras para início da operação.

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11.4.10 Para a avaliação da adequabilidade de umlocal para aterro de produtos perigosos, diversas
considerações técnicas devem ser feitas:

a) topografia - esta característica é fator determinante naescolha do método construtivo e


nas obras de terraplenagem para a construção da instalação; recomendam-se locais
com declividade superior a 1 % e inferior a 20 %;
b) geologia e tipos de solos existentes - tais indicações são importantes na determinação
da capacidade de depuração do solo e da velocidade de infiltração;
c) recursos hídricos - deve ser avaliada a possível influência do aterro na qualidade noe
uso das águas superficiais e subterrâneas próximas; o aterro deve ser localizado a
uma distância mínima de 200 m de qualquer coleção hídrica ou curso de água; a
critério do OECA (Órgão Estadual de Controle Ambiental), essa distância pode ser
alterada;
d) vegetação - o estudo macroscópico da vegetação é importante, uma vez que ela pode
atuar favoravelmente na escolha de uma área quanto aos aspectos de redução do
fenômeno de erosão, da formação de poeira e transporte de odores;
e) acessos - fator de evidente importância em um projeto de aterra, uma vez que são
utilizados durante toda a sua operação;
f) tamanho disponível e vida útil - em um projeto estes fatores encontram-se
inter-relacionados e recomenda-se a construção de aterros com vida útil mínima de
10 anos; [Prática Recomendada]
g) distância mínima a núcleos populacionais - deve ser avaliada a distância do limite da
área útil do aterro a núcleos populacionais, recomenda-se que esta distância seja
superior a 500 m.

11.4.11 Em qualquer caso, obrigatoriamente, os seguintes critérios devem serobservados para os


aterros de produtos perigosos:

a) o aterro não deve ser executado em áreas sujeitas a inundações, em períodos de


recorrência de 100 anos;
b) entre a superfície inferior do aterro e o mais alto nível do lençol freático deve haver
uma camada de espessura mínima de 1,5 m de solo insaturado; o nível do lençol
freático deve ser medido durante a época de maior precipitação pluviométrica da
região;
c) o aterro deve ser executado em áreas onde hajapredominância no subsolo de material
com coeficiente de permeabilidade inferior a 5,0 cm/s x 10-5 cm/s;
d) os aterros só podem ser construídos em áreas deuso conforme.

11.4.12 Um aterro que recebe resíduos perigosos devepossuir:

a) cerca que circunde completamente a áreaem operação, construída de forma aimpedir


o acesso de pessoas estranhas e animais;
b) portão junto ao qualseja estabelecida uma forma decontrole de acesso ao local;
c) sinalização na(s) entrada(s) e na(s) cerca(s) com tabuletas contendo os dizeres
“PERIGO - NÃO ENTRE”;
d) cerca viva arbustiva ou arbórea aoredor da instalação, quando osaspectos relativos à
vizinhança, como ventos dominantes e estética, assim o exigirem.

11.4.13 Tanto os acessos internos quanto os externos do aterrode produtos perigosos devem ser
protegidos, executados e mantidos de maneira a permitir sua utilização sob quaisquer condições
climáticas.

11.4.14 O local para armazenamento de resíduos nãoperigosos (não inertes einertes), classificados
de acordo com a ABNT NBR 10004 deve ser de maneira que o risco de contaminação ambiental seja
minimizado. O local de armazenamento deve ser aprovado pelo OECA, atendendo a legislação
específica.

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11.4.15 Na seleção do local de armazenamento deresíduos não perigosos devem serconsiderados


os seguintes fatores:

a) uso do solo;
b) topografia;
c) geologia;
d) recursos hídricos;
e) acesso;
f) área disponível;
g) meteorologia.

11.4.16 Os resíduos não perigosos devem ser armazenados de maneira a não possibilitar a
alteração e sua classificação e de forma que sejam minimizados os riscos de danos ambientais e a
segurança e saúde das pessoas, assim como das instalações nas suas imediações.

11.4.17 Os resíduos não perigosos não devem ser armazenados juntamente com resíduos
perigosos, em face de a possibilidade da mistura resultante ser caracterizada como resíduo perigoso.

11.4.18 Os aterros de produtos não perigosos devem ser construídos de acordo com a
ABNT NBR 13896. Um local para ser utilizado para aterros de resíduos não perigosos deve ser tal
que:

a) o impacto ambiental a sercausado pela instalação do aterro sejaminimizado;


b) a aceitação da instalação pela população seja maximizada;
c) esteja de acordo com o zoneamento da região;
d) possa ser utilizado por um longo espaço de tempo, necessitando apenas de um
mínimo de obras para início da operação.

11.4.19 Para a avaliação da adequabilidade de um local para aterros de produtos não perigosos,
diversas considerações técnicas devem ser feitas:

a) topografia - esta característica é fator determinante naescolha do método construtivo e


nas obras de terraplenagem para a construção da instalação; recomendam-se locais
com declividade superior a 1 % e inferior a 30 % (ver Nota 2);[Prática Recomendada ]
b) geologia e tipos de solos existentes - tais indicações são importantes na determinação
da capacidade de depuração do solo e da velocidade de infiltração; considera-se
desejável a existência, no local, de um depósito natural externo e homogêneo de
materiais com coeficiente de permeabilidade inferior a 10-6 cm/s e uma zona não
saturada com espessura superior a 3 m;
c) recursos hídricos - deve ser avaliada a possível influência do aterro na qualidade noe
uso das águas superficiais e subterrâneas próximas; o aterro deve ser localizado a
uma distância mínima de 200 m de qualquer coleção hídrica ou curso de água (ver
Nota 3);
d) vegetação - o estudo macroscópico da vegetação é importante, uma vez que ela pode
atuar favoravelmente na escolha de uma área quanto aos aspectos de redução do
fenômeno- de
e) acessos erosão,
fator da formação
de evidente de poeira
importância eme um
transporte
projeto de
deodores;
aterro, uma vez que são
utilizados durante toda a sua operação;
f) tamanho disponível e vida útil - em um projeto, estes fatores encontram-se
inter-relacionados e recomenda-se a construção de aterros com vida útil mínima de 10
anos;
g) distância mínima a núcleos populacionais - deve ser avaliada a distância do limite da
área útil do aterro a núcleos populacionais, recomendando-se que esta distância seja
superior a 500 m.

NOTA 1 A critério do OECA essa distância pode ser alterada.


NOTA 2 Locais com declividade maiores que 30 % podem ser utilizados a critério do OECA.
NOTA 3 A critério do OECA essa distância pode ser alterada.

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11.4.20 Em qualquer caso, obrigatoriamente, os seguintes critérios devem ser observados para
aterros de produtos não perigosos:

a) o aterro não deve ser executado em áreas sujeitas a inundações, em períodos de


recorrência de 100 anos;
b) entre a superfície inferior do aterro e o mais alto nível do lençol freático deve haver
uma camada natural de espessura mínima de 1,5 m de solo insaturado. O nível do
lençol freático deve ser medido durante a época de maior precipitação pluviométrica da
região;
c) o aterro deve ser executado em áreas onde hajapredominância no subsolo de material
com coeficiente de permeabilidade inferior a 5 cm/s x 10-5 cm/s (ver Nota);
d) os aterros só podem ser construídos em áreas de usoconforme legislação local de uso
do solo.

NOTA Um subsolo com coeficiente de permeabilidade superior a 5 cm/s x 10-5 cm/s pode vir a
ser aceito pelo OECA, a seu critério, dependendo do tipo de resíduo a ser disposto e das
demais condições hidrogeológicas do local do aterro, desde que este valor não
exceda 10-4 cm/s.

11.4.21 Um aterro que recebe resíduos não perigosos deve possuir:

a) cerca que circunde completamente a áreaem operação, construída de forma aimpedir


o acesso de pessoas estranhas e animais;
b) portão junto ao qualseja estabelecida uma forma decontrole de acesso ao local;
c) sinalização na(s) entrada(s) e na(s) cerca(s) com tabuletas contendo os dizeres
“PERIGO - NÃO ENTRE”;
d) cerca viva arbustiva ou arbórea aoredor da instalação, quando osaspectos relativos à
vizinhança, ventos dominantes e estética assim o exigirem;
e) faixa de proteção sanitária “non-aedificandi” de, no mínimo, 10 mde largura.

11.4.22 Os acessos internos e externos para aterros dos produtos não perigosos devem ser
protegidos, executados e mantidos de maneira a permitir sua utilização sob quaisquer condições
climáticas.

11.5 Captação e Adução de Água Brut a

11.5.1 Usualmente, a captação de água é feita fora dos limites do terreno da instalação industrial.
Nesses casos, deve haver um procedimento adicional para os projetos de arranjo, locação e situação
dessa instalação, no tocante à possibilidade de invasões e licenciamentos necessários.

11.5.2 É recomendado que o trecho de adutoras nos terrenosda instalação industrial seja aéreo e
preferencialmente localizado nas tubovias.[Prática Recomendada]

11.5.3 Os reservatórios de água brutadevem ser localizados no terrenode uma instalação industrial,
preferencialmente junto às unidades de utilidades.

11.5.4 Os reservatórios de água bruta devem serlocalizados em um greide superior ao daunidade


de tratamento de água, de modo que a transferência seja feita por gravidade.

11.5.5 Nas proximidades do reservatório, deve ser prevista uma área adequada para acesso e
limpeza de lama depositada no reservatório.

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11.5.6 A unidade de captação de água do marou de rios deve ser projetada de modo direto, através
de canais de tomada de água. Quando através de barragens ou do subsolo, a tomada deve ser feita
por tubulação.

11.5.7 É recomendado que as bombas de adução de água sejam instaladas sob abrigos (ver API
RP 752). [Prática Recomendada]

11.5.8 Nas instalações de bombeamento, quando necessário, deve ser prevista uma casa de
operador.

11.6 Tratament o de Águ a

11.6.1 O sistema de tratamento de água écomposto de instalações que visam obter os seguintes
produtos:

a) água de reposição do sistema de resfriamento;


b) água industrial;
c) água potável;
d) água para geração de vapor;
e) água de resfriamento de máquina.

11.6.2 As instalações de cloração devemser projetadas em vista dos critérios de segurança próprios
para essas instalações tal qual previsto na ABNT NBR 13295, em locais bem ventilados e com diques
de proteção para os recipientes de cloro, ver API RP 752.

11.6.3 As instalações de tratamento de água devem ter acesso para transporte de produtos
químicos.

11.6.4 É recomendado que a água potável seja armazenada em reservatório elevado para
distribuição por gravidade.[Prática Recomendada]

11.6.5 Devem ser consideradas as orientações constantes danorma regulamentadora no 13 (NR-13)


para localização dos vasos de pressão deste sistema de tratamento.

11.7 Água de Resfriamento

11.7.1 Para localização das torres de resfriamento as seguintes considerações devem ser
observadas:

a) oosarranjo
b) deve prever
afastamentos às que nãohaja restrições
instalações vizinhas, aos
em fluxos
funçãodedas
ar para as torres;
direções dos ventos
predominantes, devem ser adequados, em vista da água de arraste e neblina causadas
pelas descargas de ar das torres;
c) fácil acesso e adequada áreapara manutenção devem serprevistos por todos os lados
das torres;
d) equipamentos que irradiamcalor devem ficar afastados dastorres;
e) a disposição relativa e os afastamentos entre torres devem levar emconsideração as
direções dos ventos predominantes de modo a minimizar os efeitos da contaminação
do ar de entrada de uma torre pelos vapores de descarga de outras (recirculação); em
geral, são mais convenientes as disposições em linha, com os lados menores
adjacentes e a direção dos ventos predominantes perpendicular aos lados maiores;
f) o arranjo inicial das torres deve levar em consideração as previsões para ampliações,
de modo que as construções de novas torres não causem problemas de recirculação;

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g) as torres de resfriamento devem possuir nas proximidades uma atmosfera livre de


poluição por agentes corrosivos, fuligem, poeira e vapores;
h) a localização de torres deve considerar as vantagens deproximidade com as unidades
consumidoras de água de resfriamento, em vista do custo das tubulações, geralmente
de grandes diâmetros, e de bombeamento;
i) as instalações de bombeamento devem ser localizadas próximas das torres;
j) instalar as bombas de água no lado oposto ao vento predominante a fim de prevenir
danos pelos respingos.

11.7.2 As distâncias mínimas recomendadas entretorres de resfriamento e outras instalações estão


no Anexo A. [Prática Recomendada]

11.7.3 A casa de produtos químicos deve ser distanciada da torre deresfriamento de modo a evitar
danos por respingos provenientes da torre.[Prática Recomendada]

11.7.4 Prever acessos de veículos para a casa de produtos químicos.

11.8 Óleo e Gás Combus tível

11.8.1 A unidade de óleo combustível tem a finalidade de armazenar e bombear o óleo combustível
para consumo nos geradores de vapor e nas unidades de processo.

11.8.2 O sistema de gás combustível, em geral, não integra as unidades de utilidades. Esse gás é
gerado nas unidades de processo com interligação para os geradores de vapor e fornos.

11.8.3 Os tanques de óleo combustível devem estar localizados em área próxima àinstalação para
geração de vapor, respeitadas as exigências da norma regulamentadora o20 n (NR-20) e a
ABNT NBR 17505-2.

11.9 Su best ação de Entr ada

11.9.1 Deve ser localizada o mais próximopossível do limite de propriedade, nas proximidades da
linha de transmissão da concessionária, a fim de evitar ou reduzir a faixa de servidão. Deve ainda
permitir fácil interligação com a central termoelétrica e com as demais áreas que possuam geração
elétrica.

11.9.2 Deve ser prevista uma área, junto ao pátio externo da subestação, destinada à localização de
um prédio, no qual devem ser instalados os sistemas de proteção, controle, medição da subestação.

11.9.3 Devem ser atendidas as distâncias mínimas constantes no Anexo A, entre subestações de
entrada e outras instalações.

11.9.4 A linha de transmissão da concessionária deve entrar na subestação principal, sempre que
possível, perpendicularmente ao pórtico de entrada. Caso isto não seja possível, deve-se seguir a
recomendação da concessionária e, caso não exista esta recomendação, adotar um ângulo de, no
máximo, 7,5 graus.

11.9.5 Devem ser atendidos os requisitosconstantes nas PETROBRASN-2039, ABNT NBR 14039 e
ABNT NBR 13231.

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12 Instalações Complementares

12.1 Estações de Ca rregamento e De scarregamento de Produt os

12.1.1 Esta subseção contempla os sistemas de carregamento e descarregamento rodoviário e


ferroviário.

12.1.2 O acesso às instalações de carregamento edescarregamento deve ser feito de modoque os


caminhões ou trens não passem pela área industrial da instalação industrial e área dos prédios
administrativos.

12.1.3 A existência de carregamento ferroviário é um fator importante no estudo da planta de arranjo


e pode condicionar todo o projeto e até influir na escolha do terreno da instalação industrial.

12.1.4 A área, o leito e outros fatores da ferrovia devem ser projetados em consonância com as
exigências da companhia ferroviária que serve à região.

12.1.5 Quando houver previsão para carregamento e descarregamento ferroviário, considerações


especiais devem ser feitas quanto às áreas necessárias, trânsito, acesso, raios de curvaturas e
inclinação do terreno para construção da ferrovia.

12.1.6 A menor distância admitida entre a estrada de ferro e um equipamento com serviço de
produtos inflamáveis é de 50 m.

12.1.7 Na localização de instalações vizinhas à ferrovia devem ser considerados os efeitos dos
ruídos e da trepidação.

12.1.8 A ferrovia não deve interromper asvias de circulação comacesso às unidades industriais.

12.1.9 A declividade no pátio ferroviário deveser nula.

12.1.10 Deve ser previsto um pátio para estacionamento de caminhões e outro para trens,
independentes entre si.

12.1.11 A estação ferroviária deve ser localizada preferencialmente na periferia do terreno da


instalação industrial.

12.1.12 O projeto deve prever um trânsito ordenado, existindo somente um portão para entrada e
saída de caminhões. O acesso ferroviário deve ser independente.

12.1.13 Cada plataforma deve ser abastecedora de um produto de mesma natureza. As plataformas
devem ser agrupadas em função do produto.

12.1.14 As estações de carregamento devempossuir cobertura e piso pavimentado, com previsão de


drenagem oleosa.

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12.1.15 O menor espaço livre admitido na vertical, entre o piso da estrada de ferro e qualquer
obstáculo, é de 7 m.

12.1.16 As balanças para pesar caminhões devem ser localizadas próximas do posto decontrole e
de modo a não prejudicar o trânsito nas ruas principais. A localização deve ser feita em trecho reto e
as curvas devem distar da balança, no mínimo, 20 m.

12.1.17 As estações devem ser localizadas em umamesma área, tanto quanto possível, próximas
das bombas de transferência dos produtos e em local suficientemente seguro em relação aos
parques de tanques e unidades de processo.

12.1.18 É recomendado que estações de carregamento de GLP fiquem afastadas das outras
estações, em áreas bem ventiladas, com piso pavimentado e sem depressões.[Prática
Recomendada]

12.1.19 Na localização das estações de carregamento de GLPdeve ser considerado o sentido dos
ventos predominantes de modo a não contaminar outras instalações.

12.1.20 É recomendado que as estações de carregamento fiquem afastadas, no mínimo, 60 m de


qualquer equipamento de instalações vizinhas que contenha produtos inflamáveis.[Prática
Recomendada]

12.1.21 As distâncias mínimas constantes no Anexo A, entre estações de carregamento e outras


instalações, são recomendadas.[Prática Recomendada]

NOTA É recomendado aumentar estas distâncias de 20 m para as estações de carregamento de


GLP (Anexo A).[Prátic a Recomendada]

12.1.22 As bases de armazenamento, envasamento e distribuição de GLP devematender a ABNT


NBR 15186.

12.1.23 As bases de armazenamento, envasamento e distribuição de álcool devem atendera ABNT


NBR 7820.

12.2 Centro Integrado de Contro le (CIC)

12.2.1 Salvo especificado em contrário, deve haver uma casa decontrole única para as unidadesde
processo, incluindo as unidades de utilidades e as áreas de armazenamento e transferência,
denominada CIC. Os CICs devem ser um ambiente estritamente operacional (ver API RP 752).

12.2.2 Para localização das casas de controle devem ser considerados os efeitos das vibrações e
ruídos das instalações vizinhas, que não devem afetá-las.

12.2.3 É recomendado que os CICs fiquem fora de áreas classificadas, no mínimo, a 100 m de
unidades de processo, de parques de armazenamento de petróleo, derivados e GLP.[Prática
Recomendada]

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12.2.4 No projeto das casas de controle deve ser previsto portão para acesso dos equipamentos
(painéis). As portas para operadores devem ter largura mínima de 1,2 m, abrindo para o exterior e
devem ser, no mínimo, em número de 2, de preferência em faces opostas do prédio.

12.2.5 No estudo de arranjodas casas de controle deveser prevista área paraampliações.

12.2.6 Espaços junto às casas de controle devem serprevistos para a passagem subterrânea dos
dutos dos diversos sistemas de ligação.

12.2.7 As casas de controle devem terfácil acesso para os operadores epara manutenção.

12.2.8 A direção dos ventos, localização de fornos e de chaminés são aspectos que devem ser
considerados na escolha de localização das casas de controle.

12.2.9 A sala de baterias deve dispor de adequado sistema de ventilação e exaustão (ver
PETROBRAS N-2039).

12.2.10 Devem ser consideradas as recomendaçõesem 9.2.8.

12.2.11 As casas de controle devem ter a sua menor dimensão voltada para a zona deonde poderia
vir uma onda de choque devido a explosão e de preferência não devem ter portas ou aberturas na
face voltada para a citada zona.

12.2.12 As casas de controle devem ser projetadas para resistir ao impacto de onda de choque
conforme cálculo baseado em análise de riscos (ver API RP 752).

12.2.13 As portas de acesso às casas decontrole devem ser ou nas faces laterais, ou oposta àzona
onde possa ocorrer uma onda de choque.

12.3 Casa de Cont rol e Loc al (CCL)

12.3.1 As casas de controle locais têm por finalidade abrigar os equipamentos de interface de
controle do processo.

12.3.2 As casas de controle locais não precisam ter supervisão visual das instalações.
[Prática
Recomendada]

12.3.3 Na localização da casa de controle local deve ser selecionada a região mais segura da área
de processo e, desde que economicamente justificável, deve-se procurar localizá-la em áreas não
classificadas (ver API RP 752).

12.3.4 As tomadas de ar para pressurização devem ser localizadas em umaatmosfera livre de gases
inflamáveis e/ou explosivos (ver PETROBRAS N-2761).

12.3.5 Os afastamentos da Tabela 9 são recomendados.[Prática Recomendada]

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Tabela 9 - Distânci a Mínima Recomendada entre Tomadas de Ar p ara Pressu rização e


Outras Inst alações

Instalação Distânci a mínima (metros)

Acima do greide da área imediatamente adjacente. 8

Equipamentos com produtos inflamáveis e/ou


30
explosivos.

Topos de chaminés existentes em um raio de 50 m


(considerar a tomada de ar como local de presença de ver 9.1.1 e 9.1.4
pessoas).

Descarga para a atmosfera de válvulas segurança. 35

NOTA 1 Estudos especiais devem ser elaborados para a localização de tomadas de ar, quando
nas proximidades houver probabilidade de contaminação do ambiente por gases tóxicos
(ver 1.2 e 12.11.4).
NOTA 2 Deve ser considerada a direção dos ventos predominantes de modo que os gases
provenientes de instalações vizinhas não sejam carregados no sentido das tomadas de
ar.

12.3.6 É recomendado que as casas de controle locais fiquem no mínimo a 15 m de distância de


equipamentos de processo (ver API RP 752).[Prátic a Recomendada]

12.3.7 No caso de presença de substâncias tóxicas, ver12.11.4.

12.3.8 Os 12.2.2, 12.2.4, 12.2.5, 12.2.6, 12.2.7, 12.2.8, 12.2.9,12.2.11, 12.2.12 e 12.2.13 aplicam-se
à casa de controle local.

12.4 Subestações Elétricas

12.4.1 As subestações elétricas devem ser projetadas e construídas em conformidade com as


PETROBRAS N-2039, ABNT NBR 1323 e API RP 752.

12.4.2 As subestações elétricas devem ser localizadas próximas aosseus centros de cargas e, tanto
quanto possível, fora das áreas classificadas.

12.4.3 Subestações em áreas classificadas e ao tempo somente devem ser construídas nos casos
em que tal solução for economicamente justificável, considerando os aspectos de instalação,
manutenção e operação, quando comparada com os custos de construção e pressurização do prédio.

12.4.4 Devem ser previstas vias de acesso para veículos visando a remoção deequipamentos das
subestações elétricas.

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12.4.5 Os painéis de força, transformadores e painéis de iluminação dasubestação, carregadores de


baterias, chaves seccionadoras a SF6, caixas de blocos terminais e conversores de freqüência
devem ser instalados no interior do prédio, enquanto que os transformadores de potência a óleo e
resistores de aterramento devem ser instalados em área externa adjacente ao prédio, protegida por
cerca, e separados por muros corta-fogo.

12.4.6 As subestações elétricas devem atender aodisposto em 12.3.4 e12.3.5.

12.4.7 Quando aplicável recomenda-se prever áreas reservadas adjacentes às subestações para
passagens subterrâneas de cabos elétricos e caixas de passagens.
[Prátic a Recomendada]

12.5 Estações de Bombas de Transferência na Área Externa

12.5.1 As estações de bombas de transferência de petróleo e derivados devem ficar próximas aos
parques de tanques correspondentes, fora das bacias de tanques de armazenamentos de produtos
inflamáveis ou combustíveis.

12.5.2 Como regra geral, as estações debombas devem ficar próximas dastubovias principais.

12.5.3 Os locais reservados àsbombas de transferência devem ser ventilados.

12.5.4 As bombas de transferência podem ficar afastadas do costado de tanques conforme as


recomendações do Anexo A.[Prática Recomendada]

12.5.5 Bombas que servem a produtos diferentes podem ser localizadas na mesma estação, desde
que as condições dos arranjos demonstrem ser uma solução econômica.[Prática Recomendada]

12.5.6 As estações de bombeamento preferencialmente podem possuir cobertura de modo a


minimizar a geração de efluentes contaminados, melhorando a segregação do efluente oleoso (ver
PETROBRAS N-38).[Prática Recomendada]

12.5.7 Cada estação de bombasdeve ter um projeto de drenagem independente dasáreas vizinhas.

12.5.8 Deve ser previsto acessoà operação, manutençãoe a veículos.

12.5.9 As distâncias e greides das estações devem estar adequadas, emrelação aos tanques, em
vista das condições de sucção.

12.5.10 Usualmente, cada estação é alimentada por uma subestação elétrica própria. Deve ser
avaliada a necessidade de uma casa de operadores de campo.

12.6 Unidades e S ist emas de Manuseio e Armazename nto d e Produ tos Químic os

12.6.1 São exemplos de unidades e sistemas de manuseioe armazenamento de produtos químicos


os sistemas de DEA (dietilamina), soda cáustica, ácido sulfúrico, DMDS (dimetildissulfeto), produtos
para tratamento de água e vapor etc.

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12.6.2 Devem ser considerados os seguintes requisitos noprojeto destes sistemas:

a) piso com revestimento adequado às características do produto químico, evitando a


contaminação do solo;
b) deve ser prevista contenção em caso de vazamento; pode conter alinhamento de
drenagem, normalmente fechado, para rede pluvial ou contaminada;
c) preferencialmente prever cobertura;
d) prever chuveiro de emergência, lava-olhos e estações deserviço;
e) deve ter acesso aos veículos de transporte.

12.6.3 Junto aos pontos onde são feitas conexões com as redes de tubulação (locais de possível
vazamento) também devem ser previstos revestimento de piso, contenção e drenagem adequados.

12.6.4 Devem ser consideradas as orientações constantes das normas regulamentadoras


no 13 (NR-13) e no 15 (NR-15) para a instalação destes sistemas.

12.7 Áreas de Armaze namento e Expedição de E nxof re

As piscinas de solidificação do produto, quando existentes, o pátio de armazenamento e a expedição


de enxofre devem ficar afastados das unidades de processo e podem ser localizadas na área das
estações de carregamento de produtos líquidos. A localização deve considerar a logística do
movimento rodoviário ou ferroviário, procurando minimizar o percurso e o tempo de residência dos
caminhões/vagões entre os limites da refinaria. Devem ser consideradas as recomendações em 12.1.

12.8 Áreas de Armaze namento e Expedição de Coque

12.8.1 As áreas de armazenamento e expedição de coque de petróleo devemficar o mais próximo


possível dos limites da refinaria, de modo a minimizar o trajeto e tempo de permanência dos veículos
ou vagões ferroviários em terreno da refinaria.

12.8.2 Deve ser considerada área suficiente para estacionamento de caminhões, casa de
faturamento, balança para pesar caminhões ou vagões e, principalmente, área adequada para o pátio
de armazenamento de coque.

12.8.3 Cuidados especiais devem ser tomados com relação à altura da pilha de coque, com os
sistemas de redução de poeira do coque e traçado para movimentação de coque por correia
transportadora. A mesma recomendação é aplicável para as máquinas que manuseiam o coque
(retomadoras, silos etc.). Também devem ser considerados os cuidados relacionados com a
contaminação de lençóis freáticos (drenagem exclusiva) e fundações da pilha de coque.

12.8.4 Na área de estacionamento de caminhões deve haver local destinado ao enlonamento da


carga deaocoque.
garanta Nestedolocal
executante deve ser segurança
enlonamento instalada estrutura para ao
contra quedas suportar o cinto
executar de segurança que
este serviço.

12.8.5 As drenagens das áreas de manuseio, carregamento e estocagem de coque devem ser
dirigidas para piscinas de decantação de coque, piscinas estas providas de cortina na saída de água.
A cortina pode ser de concreto armado ou aço e se destina a evitar o arraste de ultrafinos de coque
na forma de espuma.

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12.8.6 As áreas de estocagem de coque devem ser protegidas contra o arraste de finos de coque
pelo vento para a vizinhança. Pode-se utilizar galpão fechado, muro ou cerca de contenção e cercas
vivas. As cercas vivas são constituídas de árvores plantadas em 3 fileiras, sendo a primeira de
árvores de porte alto, a segunda de porte médio e a terceira de porte baixo. A primeira fileira deve
ficar voltada para o lado externo.

12.8.7 A localização do pátio de armazenamento decoque (pilha) em ambientes abertos deve levar
em consideração o seu distanciamento de sistemas e unidades com potencial de vazamento de
substâncias inflamáveis, visto que o pátio de armazenamento de coque (pilha) pode entrar em
combustão espontânea. Nestes casos as pilhas devem ser tratadas como fornos adotando-se as
mesmas distâncias utilizadas para fornos.

12.9 Termin al de Distr ibui ção de Produto s

12.9.1 Além do fornecimento através dasestações de carregamento, os produtos sãoentregues em


um terminal (ponto A) adequado para conexão de tubulações de terceiros.

12.9.2 A área reservada para esse terminal deve ficar localizada próxima ao limite de propriedade,
em local adequado em vista das instalações de bases de provimento de terceiros.

12.9.3 As estações de medições de produtos devem ser localizadas próximas à área do limite de
propriedade do terminal.

12.9.4 Quando a estação de bombeamento de oleodutos ougasodutos está localizada na instalação


industrial, os trechos das linhas dentro dos limites de propriedade devem ser aéreos.

12.9.5 Na localização da estação de medição de produtos, constituída dos instrumentos e casa de


operadores, deve ser prevista área adequada para os provadores.

12.10 Termi nal de Oleoduto s de Petróleo - “Scr aper-Trap Area”

12.10.1 O ponto terminal de oleoduto de petróleo que abastece a instalação industrial deve ficar
localizado perto do parque de tanques de petróleo.

12.10.2 Deve ser previsto acesso e espaço adequado para operação, manutenção, ampliação e
combate à emergência deste local.

12.11 Instalações de Apoi o e Prédios Admin ist rativos

12.11.1 As instalações de apoio são separadas das áreas industriais e devem ser localizadas em
áreas seguras e que não causem impactos adversos ao meio ambiente e a comunidade e instalações
vizinhas.

12.11.2 Como regra geral, as instalações de apoio devem ficar na periferia do conjunto da área
industrial e agrupadas em um mesmo local, de modo que as distâncias entre elas não sejam grandes.
Recomenda-se utilizar a API RP 752 que apresenta os regulamentos aplicáveis de zoneamento e
construção de edificações em Industrias.

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NOTA Para localização de prédios temporários ou portáteis (tipo contêineres), na área industrial,
devem ser observadas as recomendações constantes na API RP 753.

12.11.3 As oficinas de manutenção, prédio de segurança industrial e laboratório devem ficar em


locais próximos às unidades de processo.

12.11.4 As oficinas de manutenção devem ficar próximas aos almoxarifados.

12.11.5 Na determinação da áreapara almoxarifados deve ser previsto o “almoxarifado acéu aberto"
com piso adequado para não promover a contaminação do solo ou águas superficiais.

12.11.6 As distâncias mínimas recomendadas entre as instalações de apoio e outras instalações


estão mencionadas no Anexo A.[Prática Recomendada]

12.11.7 É conveniente reservar uma áreapara as instalações destinadas às empresas prestadoras


de serviço, que atuem em grandes paradas de manutenção ou na implantação de empreendimentos
de ampliação das instalações industriais. Esta área deve ser tal que minimize os deslocamentos dos
funcionários das contratadas entre as áreas onde são realizados os trabalhos e esta área.

12.11.8 Caso seja imprescindível a implantação de heliponto, devem ser seguidas, no mínimo, as
legislações para atendimento da Autoridade de Aviação Civil.

12.11.9 Nas instalações industriais, que estejam às margens de corpos hídricos tais como: rios,
lagos oe objetivo
com mar, nasdequais for previsto
abrigar ou definida
equipamentos a instalaçãopara
de emergência de CDA (Centro
controle de de Defesa Ambiental),
vazamentos e outros
acidentes que possam causar danos ambientais e antrópicos, devem ser consideradas as seguintes
recomendações:

a) o CDA deve estar estrategicamente localizado, afastado de unidades de processo e


próximo dos corpos hídricos, se for o caso, para facilitar o lançamento de defensas;
b) o CDA deve ter acesso por, nomínimo, 3 ruas; sendo 1 delas, necessariamente, para
propiciar acesso externo da refinaria;
c) o CDA também deve ser dotado desala de reuniões de combate à emergência, sala
para instalação provisória do sistema supervisório e de controle distribuído, sala de
atendimento à imprensa e organizações diversas, sala para centro de emergência
médica, e de depósito de materiais e ferramentas de combate a emergências.

12.11.10 Sendo possível, o heliponto e oCDA devem estar localizados próximos um ao outro, para
funcionarem conjuntamente em uma emergência.

12.11.11 Arranjos para instalações de recebimento, manutenção e armazenamento de recipientes


para gases comprimidos (hidrogênio, acetileno, gás carbônico, cloro, oxigênio, gás liquefeito de
petróleo, nitrogênio, amônia etc.) devem atender a PETROBRASN-512, recomendações dos
fabricantes em termos de distanciamento, segurança, saúde e proteção do meio ambiente e demais
requisitos legais e normativos aplicáveis.

12.11.12 Arranjos de instalações para manuseio e preservação de tanques, contêiner, tambores,


bombonas e sacos de produtos químicos devem atender às recomendações dos fabricantes em
termos de distanciamento, segurança, saúde e proteção do meio ambiente e demais requisitos legais
e normativos aplicáveis.

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12.11.13 As centrais de GLP devem atender a ABNT NBR 13523.

12.11.14 O armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis em recipientes e em tanques


portáteis devem atender a ABNT NBR 17505-4.

12.11.15 Conforme determina a norma regulamentadora on 11 (NR-11) no armazenamento de


materiais deve-se considerar:

a) o peso do material armazenado não pode exceder a capacidade de carga calculada


para o piso;
b) o material armazenado deve ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências etc.;
c) o material empilhado deve ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50 cm (cinqüenta centímetros);
d) a disposição da carga não deve dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas
de emergência;
e) o armazenamento deve obedecer aosrequisitos de segurança especiais a cada tipo de
material.

12.12 Plantas Pré-Montadas (“Ski dadas” )

12.12.1 Esta subseção contempla unidades ou sistemas, considerando a presença de mais de um


equipamento no “skid”.

12.12.2 As máquinas de plantas pré-montadas devem seravaliadas em relação:

a) à vida do equipamento;
b) à funcionalidade operacional;
c) ao risco de vida e para as instalações adjacentes;
d) a riscos tóxicos eventuais;
e) ao ruído gerado;
f) a necessidades e dificuldades de acesso, manutenção, inspeçãoe operação;
g) ao uso ou não de proteção por coberturas e vedações contra intempéries eruído;
h) a acessos para elevação de carga;
i) a critérios de pinturas praticados [as cores devem ser utilizadas de acordo com as
Normas PETROBRAS aplicáveis para tubulações, máquinas e equipamentos, ou seja
PETROBRAS N-2, N-2747, N-1735, N-1219 e norma regulamentadora no 26 (NR-26)
devido a altos custos de manutenção];
j) à relação custo/benefício da compactação da instalação em “skids” de aço com a
funcionalidade e acessibilidade dos equipamentos para operação e manutenção;
k) às exigências de equipamentos demovimentação de cargade grande porte;
l) às fundações;
m) aos sistemas de drenagem.

12.12.3 Os “skids” da planta comos equipamentos e acessórios, devem ser fornecidos pela empresa
contratada pela PETROBRAS e posicionados na unidade com o preparo para interligação com as
tubulações de processo. Os pontos de interligação da tubulação para os equipamentos dentro dos
“skids” devem ser pré-definidas pela empresa fornecedora em conjunto com a PETROBRAS de forma
garantir o melhor arranjo das linhas de processo para a unidade.

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12.12.4 Devem ser acordados pelo fornecedor do“skid” e a PETROBRAS os seguintes critérios de
projeto:

a) critérios limitando a quantidade de equipamentos para cada “skid” sendo que esse
conjunto de equipamentos pode ser definido como pertencente a um subsistema de
todo o sistema de processamento da unidade ou um grupo determinado de
equipamentos com a mesma função;
b) distâncias mínimas horizontais entre os equipamentos situados em uma mesma
elevação e a altura mínima entre as elevações a fim de garantir a integridade de cada
equipamento;
c) distâncias mínimas horizontais entre os “skids” a fimde garantir a integridade decada
“skid”;
d) arranjo de bombas e compressores que emprincípio devem ser montados em “skids”
com bases robustas independentes de outros equipamentos ou estruturas sendo que
as linhas que são conectadas a esses equipamentos devem ser suportadas em
estruturas fixadas no solo independente do “skids”;
e) coberturas contra exposição aotempo dos “skids” debombas e compressores;
f) critérios para localização de medidores, válvulas, apoios, plataformas e conexões das
linhas dos “skids” pelo fornecedor;
g) critérios de distâncias horizontais e verticais a serem adotados com base desta Norma.

12.12.5 Os “skids” devem ser montados com distâncias adequadas entre eles e a estrutura das
pontes de tubulação (“piperacks”) de modo a não causar interferências na movimentação de pessoas.

12.12.6 A empresa fornecedora do “skid” deve fornecer acessos adequados ou plataformas e


escadas para os equipamentos elevados nos “skids” ou caso acordado com a PETROBRAS fornecer
o projeto de tais acessos. Deve ser feito um estudo entre o fornecedor do “skid” e da PETROBRAS
em relação ao tipo do piso das plataformas em relação à proteção contra-fogo.

12.12.7 Deve ser prevista a proteção passiva contra-fogo (“fire-proofing”) e “pé-direito” seguro para
as estruturas de sustentação desses equipamentos do “skid” de forma a permitir o acesso de pessoas
e equipamentos.

12.12.8 As distâncias entre os equipamentos dentro dos “skids” (válvulas de bloqueio, instrumentos
etc.) devem permitir acesso adequado para a operação, manutenção, inspeção e facilidade na fuga
dos operadores e pessoal de manutenção e inspeção para fora da unidade de processo em situações
de emergência.

12.12.9 Os instrumentos de mediçãoe válvulas de bloqueio devem ser distribuídos dentro dos “skids”
tendo como preocupação a facilidade de visualização pelo operador e do acesso para a operação ou
manutenção desses acessórios.

12.12.10 As bombas
independentes de processo
dos equipamentos devem ser montadas dentro dos “skids” em plataformas
de processo.

12.12.11 O painel de ignição de um forno deve estar a uma distância do forno de modo a permitir
operação em caso de acidentes e emergências.

12.12.12 Os compressores alternativos e seus acionadores devem ser montados nos “skids” em
plataformas independentes com os outros equipamentos de forma a se evitar a propagação de
vibração causada pelo compressor para outros equipamentos situados na plataforma e
especialmente, nas linhas conectadas ao “skid”. Exceções a este requisito devem ser aprovadas pela
PETROBRAS.

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12.12.13 Os “skids” devem possuir bandejamento dedicado para cabeamento elétrico e de


instrumentos sobre as plataformas de sustentação dos compressores e demais equipamentos.

13 Instalaçõe s e Estações para T ransporte por Dutos de Hidrocarbon etos


Esta seção contém especificidades para as instalações vinculadas ao transporte dutoviário de gás
natural e hidrocarbonetos líquidos, tais como: pontos de entrega, áreas de “scraper-traps”, estações
de transferência, de compressão e de bombeamento ao longo de uma faixa de dutos. Os casos
omissos devem ser consultados nos demais itens desta Norma. Para implantação de faixas de dutos

terrestres
dutos deve serGLP
envolvendo atendida a PETROBRAS
deve ser consultada aN-2624. Para instalações
PETROBRAS N-1645. e estações em transporte por

13.1 Conteúdo das Plantas de Arranjo

13.1.1 Recomenda-se que a planta de arranjo seja elaborada tendo como referência a planta de
traçado da faixa de dutos e que seja na escala 1:250 (preferencialmente) ou 1:500. Este documento
deve conter também uma planta de localização da instalação que pode ser nas escalas
intermediárias entre 1:2000 e 1:5000.[Prática Recomendada]

13.1.2 Na fase de detalhamento (projeto executivo) deve ser elaborada uma planta de arranjo em
que constem todos os elementos físicos relativos às diversas disciplinas (terraplanagem, arruamento,
edificações, estrutura, tubulações, equipamentos, elétrica, drenagem etc.) de forma a se verificar as
interferências entre eles. Esta planta deve ser compatibilizada com a de classificação de áreas.

13.1.3 A planta de arranjo deve conter as seguintes informações:

a) limites de propriedade;
b) principais marcos de referência, malha de coordenadas na projeção UTM e norte
geográfico (norte verdadeiro), ventos predominantes e elevações de projeto; para o
projeto básico, deve-se utilizar preferencialmente como referência a planta de
implantação ou “as-built” do duto, e caracterização topográfica com, no mínimo, curvas
de nível de 5 m em 5 m;
c) indicação das ruas com denominações ecoordenadas das linhas de centro, larguras,
raios de curvaturas e elevações (greides) das ruas projetadas;
d) dutos considerando-se a faixa de domínio com identificação dos dutos na faixa com
posição quilométrica e direções;
e) contorno de áreas reservadas paraexpansão e atividades de manutenção e operação;
f) locação das edificações, tubulações, tubovias, pontes de tubulação, equipamentos
(inclusive “skid” e “vents”), sistemas, utilidades e armazenamento de resíduos e/ou de
tratamentos químicos;
g) contorno da área e identificação dos confrontantes;
h) vias de acesso, direções e nome das localidades significativas próximas;
i) localização do terreno em relação a cidades, construções, pistas depouso, acidentes
geográficos e divisas municipais existentes na vizinhança;
j) cursos d’água, lagoas, reservatórios, definindo os contornos das áreas destinadas a
preservação e a proteção ambiental, regiões inundáveis, sítios arqueológicos,
patrimônios históricos e terras indígenas;
k) identificação da tipologia do uso do solo do entorno, do tipo de vegetação e
afloramentos rochosos;
l) passagem de redes aéreas de energia elétrica e de telefonia, faixas de domínio de
rodovias federais, rodovias estaduais, estradas municipais, estradas vicinais,
particulares e ferrovias, quando interferem na área selecionada;
m) curvas de nível nas áreas não terraplenadas, delimitação, elevações e declividades dos
taludes, quando necessário;
n) tipos de pavimentação;

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o) o projeto de execução (detalhamento) deve ser elaborado sobre levantamento


topográfico planialtimétrico e cadastral com curvas de metro em metro e com
informações de sondagens da área; quando houver interferência com instalações
existentes, deve-se proceder ao levantamento das instalações aéreas e enterradas;
nesta fase de projeto de execução deve ser inserida na planta de arranjo, quando
pertinente, as seguintes informações: caixa de drenagem pluvial e oleosa, caixa de
enfiação (“pull-point”), elevação de equipamentos, indicação de cortes e vistas;
p) na fase de projeto de detalhamento deve ser inclusa a elevação do ponto mais alto da
área, como subsídio para a elaboração das plantas de segurança, classificação de área
e estudos de análise de risco;
q) no campo “Notas Gerais”, noAnexo A, a simbologia, os códigos utilizados, as exceções
a esta Norma com justificativa e as informações que complementam as indicações nos
desenhos e que são diretrizes gerais para o projeto de arranjo.

13.2 Recomendações Ge rais para a D elimit ação da Área de Projeto

13.2.1 A seleção da área para implantação da unidade eo seu projeto devem considerar todas as
recomendações ambientais contidas nas resoluções CONAMA on 302 de 20 de março de 2002,
no 303 de 20 de março de 2002, no 369 de 28 de março de 2006 e suas atualizações, que
estabelecem parâmetros, definições e limites referentes às Áreas de Preservação Permanente.

13.2.2 Quando a área for lindeira a rodovias o Departamento de Estradas de Rodagem Estadual
(DER) ou Federal (DNIT) deve ser consultado para definição da largura da faixa de domínio da
rodovia na quilometragem em questão.

13.2.3 Quando o acesso for a partir de rodovias Estaduais ou Federais o projeto de interseção deve
atender aos padrões dos departamentos de estradas de rodagem e ser submetido à aprovação do
departamento pertinente (DER ou DNIT). A condição mais favorável é quando o acesso ao terreno for
através de estrada vicinal existente, próximo a rodovias.

13.2.4 Para definição da faixa de domínio das ferrovias aoperadora responsável pelo trecho deve
ser consultada para definição da largura da faixa no trecho em questão.

13.2.5 Quando o limite de propriedade for lindeiro a rodovias e ferrovias, qualquer intervenção
decorrente da implantação das Instalações deve respeitar a faixa “non-aedificandi” definida pela
legislação Federal que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano - Lei on6766. Esta lei define
como não edificante as faixas ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio
público de rodovias e ferrovias, onde torna obrigatória a reserva de uma faixa de 15 m de cada lado,
salvo maiores exigências de legislação específica.

13.2.6 Quando a unidade se situar em área confrontante com faixa de servidão de linha de
transmissão,
projeto linhaencaminhado
deve ser de telefonia,à linha de TV
empresa ou linha dutoviária
responsável pela linha, (de água,verificar
visando esgoto,a produtos
largura daetc.) o
faixa
de domínio e a compatibilidade do empreendimento com as linhas, no que se refere ao cruzamento
com ruas, iluminação, cortes e aterros de terreno, possibilidades de danos em contrapeso etc. Neste
aspecto e quanto à interferência com dutos e equipamentos deve ser consultada também a ABNT
NBR 12712. A ABNT NBR 5422, que define as condições de segurança para projetos de linhas
aéreas de transmissão de energia elétrica com tensão entre 38 kV e 800 kV deve ser consultada. No
caso de tensão nominal superior a 230 kV, a faixa deve ser verificada quanto aos aspectos referentes
à ignição de combustível, aos níveis de rádio-interferência, ao ruído audível e à interferência na
recepção de sinais de TV. Todas as cercas de arame situadas nas proximidades da linha, paralelas
ou perpendicularmente, devem ser secionadas e aterradas.

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13.2.7 Deve ser observada a tipologia hidro-geológica e a configuração geomorfológica do terreno de


forma a minimizar o movimento de terra e evitando modificações dos padrões locais de circulação
das águas pluviais. A seleção de área e o projeto de implantação devem considerar a bacia
contribuinte de áreas vizinhas e verificar a viabilidade de captação e/ou desvio e direcionamento para
corpo receptor. Devem-se evitar planícies ou várzeas e, quando não houver outras opções de área,
deve ser verificada a cota de nível de aterro de forma a prevenir inundação, considerando para o
índice pluviométrico o tempo de recorrência de 20 anos.

13.2.8 Para otimização do movimento de terraé aconselhável que a declividade natural do terreno a
ser selecionado para implantação da unidade deve ser inferior a 15 % para unidades de até 5 0002 m
e 10 % até 30 000 m2. Para unidades com áreas superiores a 30 000 m2, recomenda-se no máximo
5 % de declividade.

13.2.9 A macro-localização das unidades leva emconsideração, em primeira instância, aspectos de


processo, definidos, nos pontos de entrega, pela localização do “cliente” que pode ser uma
concessionária ou uma indústria e, para o caso de estações de compressão e de bombeamento, as
simulações hidráulicas, que definem o local ao longo do duto em que o líquido ou gás deve ser
escoado. A partir desta macro-localização devem ser avaliadas as questões ambientais, de
segurança, de acessibilidade, topográficas, de infra-estrutura existente e de vizinhança que definem a
micro-localização. Para facilitar as derivações no duto, preferencialmente as unidades devem ser
locadas em áreas de válvulas e/ou “scraper-traps” pré-existentes na faixa ou de projeto do duto.

13.3 Dispos iti vo de Despressurização/Purga -“ Vents ” - de Gasodu tos

Estas recomendações se aplicam aos dispositivos fixos ou móveis.

13.3.1 Deve ser consultado o projeto doduto que define a localização, os limites de propriedade ea
altura do “vent”.

13.3.2 O dispositivo de despressurização e purga deve ter afastamento mínimo, na projeção


horizontal, de 15 m de qualquer equipamento interno à instalação que possa representar fonte de
ignição (exemplo: aquecedores) assim como de locais com ventilação restrita como edificações e de
“skids” com possibilidade de permanência de pessoas em operação/manutenção. Para as ruas
internas admite-se uma distância mínima de 7,5 m. Para adotar distâncias menores que 15 m devem
ser apresentados os critérios e cálculos de estudos de dispersão e radiação que definam a altura e as
distâncias e/ou medidas mitigadoras de segurança recomendadas (exemplo: muros a prova de fogo).
O dispositivo de despressurização e purga deve assegurar que os resíduos gasosos, vapores ou
líquidos sejam eliminados dos locais de trabalho através de métodos, equipamentos ou medidas
adequadas, sendo proibido o lançamento ou a liberação nos ambientes de trabalho de quaisquer
contaminantes gasosos sob a forma de matéria ou energia, direta ou indiretamente, de forma a serem
ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos pela norma regulamentadorao n15 (NR 15).

13.3.3 Num
tomadas raio
de ar de pressurização
para 50 m, o topo do dispositivo
e/ou de descarga
condicionamento de ardeve
(ver estar,
9.1). no mínimo, 3 macima das

13.3.4 Para a localização do “vent” deve ser considerado o sentido dos ventos predominantes de
modo que a descarga de gases para a atmosfera não seja direcionada para edificações, fontes de
ignição ou locais com permanência de pessoas dentro ou fora dos limites da planta.[Prática
Recomendada]

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13.4 Recomendações Ge rais para Áreas de “ Scraper-traps” , Ponto s de Entrega, Estações de


Compressão e de Bombeamento

13.4.1 Para atendimento a ABNT NBR 10151, quetrata dos procedimentos para avaliação do ruído
em áreas habitadas visando o conforto da comunidade, devem ser avaliados os níveis de ruído
gerados pela instalação e definidas as ações mitigadoras e técnicas que possibilitem o atendimento
ao nível admissível na área pela ABNT NBR 10151. Para a definição do nível de ruído permitido deve
ser identificado o zoneamento que é definido pela legislação de uso do solo do município.

13.4.2 Quando a unidade estiver inserida em áreas habitadas, ou de expansão urbana, deve-se
elaborar uma análise de risco prévia para se definir o limite de propriedade e/ou medidas mitigadoras
de acordo com a curva de iso-risco aceita pelo órgão ambiental responsável pela licença, bem como
a matriz de tolerabilidade de riscos mencionada na PETROBRASN-2782.

13.4.3 Os acessos às novas estações devem ser projetados forada faixa de servidão de dutos. Deve
ser verificada a necessidade de aquisição de área ou criação de nova faixa de servidão para a
construção do acesso.

13.4.4 Deve-se evitar o cruzamento de novas ruas sobre dutos existentes. Quando não se puder
evitar, devem ser verificadas as condições do(s) duto(s) e indicadas as especificações técnicas para
proteger a tubulação da sobrecarga prevista (ver ABNT NBR 12712).

13.4.5 Os taludes resultantes das intervenções na topografia não devem atingir a faixa dedutos e
devem estar integralmente contidos pelo limite de propriedade.

13.4.6 Nas vias de acesso são obrigatórias as obrasde estabilização, consolidação e proteção dos
taludes, assim como aquelas necessárias a travessias de cursos d’água, garantindo o perfeito
escoamento das águas pluviais. O escoamento das águas pluviais das vias pode ser superficial,
prevendo-se canaletas e dissipadores de energia para o terreno do entorno quando não houver corpo
hídrico receptor na proximidade.

13.4.7 A rampa máxima das ruas de acesso é preferencialmente de 8%, admitindo-se em regiões
acidentadas rampas de até 15 % em trechos não superiores a 100 m. Em situações excepcionais, em
que não se prevê o tráfego de carretas para transporte de equipamentos, pode ser admitida rampa
até 25 % em trechos máximos de 50 m, sempre reduzidos a 15 %, numa distância mínima de 40 m e
reduções progressivas até os limites indicados.

13.4.8 Em rua de acesso com declividade superior a 6 %, não é admitida pavimentação do tipo
compactação com revestimento de saibro, mesmo quando for dispensada a pavimentação asfáltica
ou similar, a critério do projeto, nos demais trechos.

13.4.9 Deve ser prevista área de manobra/retorno externa à área contida pela cerca interna. Os
acessos que exigirem a sua terminação sem conexão direta para veículos com outro logradouro
devem prever terminação que permita a manobra em alça de retorno ou “T.

13.4.10 Os projetos das ruas e estacionamentos devem atender a PETROBRAS


N-2724 e também garantir um raio de giro veicular mínimo de 7,5 m para a acessibilidade de
equipamentos de pequeno a médio porte (pontos de entrega e estações de medição) e de 15 m para
os de grande porte como compressores, geradores e bombas. A rua interna à área operacional deve
permitir o retorno, que pode ser por manobra em T.

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13.4.11 Para novas estações e instalações, nenhum equipamento, “skid” ou edificação deve ser
instalado sobre a faixa de dutos. No caso de estações existentes recomenda-se a instalação dos
novos equipamentos fora da faixa.

13.4.12 Recomenda-se que as instalações sejam preferencialmente planas. Com exceçãodas ruas,
recomenda-se que as demais áreas não tenham desníveis.

13.4.13 Deve ser prevista a proteção da unidadecom cercas de acordo coma PETROBRAS N-1190.
Deve ser considerada uma cerca interna contendo a área operacional, que preferencialmente deve
abranger toda a área classificada como Zona 2 (PETROBRASN-2167) e uma segunda cerca
delimitando a propriedade. Recomenda-se uma distância mínima de 3 m entre estas 2 cercas. Toda a
área classificada como Zona 2 deve estar contida no limite de propriedade.

13.4.14 Em instalações implantadas em áreas de agricultura sujeitas a queimadas deve ser


delimitada uma faixa de 3 m pavimentada em brita ou material não combustível no perímetro interno
da cerca que faz o limite de propriedade. No perímetro externo à cerca deve ser mantido um aceiro,
onde não pode ser feito o plantio, com 3 m de largura Os equipamentos, válvulas e edificações
destas unidades devem ser locados necessariamente a, no mínimo, 15 m do limite de propriedade.

13.4.15 Deve ser levantada a direção predominante dos ventos na região de forma a orientar a
disposição dos equipamentos para que os gases não sejam direcionados para locais de permanência
de pessoas (“shelter”, casa de controle, sala de painéis) e/ou fontes de ignição como aquecedores.

13.4.16 A disposição das tubulações, dos equipamentos edos “skids” deve atenderaos fluxogramas
de processo e/ou de engenharia, otimizando a seqüência, minimizando cruzamentos entre tubulações
e o cruzamento destas com o arruamento interno.

13.4.17 Para proteção dos equipamentos e tubulações contra impacto mecânico e atendimento
quanto à classificação de área como Zona 2 (PETROBRASN-2167), deve ser prevista uma área de
circulação de veículos de operação/manutenção preferencialmente segregada da área de “skids”
através de pavimentação e desnível com meio-fio. Ruas que, por necessidade de projeto, necessitem
estar a uma distância inferior a 7,5 m de válvu
las e flanges (caso de gás natural) são sinalizadas
como “área classificada” conforme PETROBRASN-2657.

13.4.18 Os equipamentos de maior porte devem permitir o acesso veicular para operações de
montagem, manutenção e retirada. A pavimentação junto a esses equipamentos deve ser estruturada
para suporte de veículos pesados para retirada do equipamento com caminhão tipo “munck” (caso de
filtros e aquecedores), carretas ou guindaste (no caso de bombas, compressores e geradores). Não
deve haver interferências entre estes equipamentos e as ruas, como tubulações aéreas, postes de
iluminação e aterramento etc. O acesso a esta área pode ser por meio-fio rebaixado. Para
equipamentos instalados em edificações deve ser previsto o acesso de carretas à monovia ou à
ponte de rolamento.

13.4.19 O arranjo deve prever facilidade de acesso de pessoas para operação e manutenção a
válvulas e instrumentos. Quando estes estiverem instalados em posição elevada, devem ser previstos
espaços para acessos por escadas e plataformas, fixas ou móveis.

13.4.20 Todo o trecho de tubulação não pigável a partir daválvula ou “scraper-trap” do duto, deve
ser aéreo para permitir a inspeção. Quando houver necessidade de cruzamento com vias este deve
ser preferencialmente por canaleta. Quando a opção for por ponte de tubulação, o vão livre entre esta
e o greide da via deve ser de no mínimo 4,5 m.

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13.4.21 Deve ser preservada ao máximo a permeabilidade do solo, minimizando intervenções


decorrentes do esgotamento de água pluvial. Para garantir esta permeabilidade deve-se restringir a
área pavimentada às vias e àquelas destinadas aos “skids”. Para facilitar a manutenção e operação,
os equipamentos (“skids”) e as tubulações de conexão devem ter uma faixa mínima de 1,5 m
pavimentada em seu entorno. As demais áreas devem ser pavimentadas com 10 cm de brita ou
vegetação rasteira (gramínea).

13.4.22 Deve ser prevista uma saída de emergência além do acesso, a qual deve ser
preferencialmente localizada oposta à entrada principal e voltada para local de fácil evacuação das
pessoas.

13.4.23 O abrigo (“shelter”) e a casa de controle devem preferencialmente estar próximos ao acesso
e necessariamente em área não classificada. Deve-se observar a direção dos ventos de forma a
facilitar uma ventilação natural cruzada nos compartimentos. Nos “shelters” deve-se priorizar a
ventilação das salas de painéis.

13.4.24 O projeto do duto deve ser consultado para definição de limites de propriedade e
cercamentos das válvulas envolvidas nas derivações das instalações.

13.4.25 Na elaboração do arranjo deve ser considerada a possibilidade de expansão dasinstalações


e a necessidade de disponibilizar área que otimize esta expansão em relação às instalações
projetadas.

13.4.26 As áreas de “scraper-traps” devem ser localizadas na periferia de estações e terminais,


evitando assim a interferência e cruzamento da faixa de dutos com as instalações, equipamentos e
linhas de utilidades internos à unidade.

13.5 Áreas com “ Scraper-T raps” e Ponto s de Entrega de G ás Natural

13.5.1 O posicionamento do “scraper-trap” (lançador/recebedor de “pigs”) deve garantir espaço que


possibilite que as mudanças de direção tanto horizontais quanto verticais no percurso da tubulação
até a faixa de dutos se façam por meio de raios que permitam preferencialmente a curvatura a frio da
tubulação. Devem ser consideradas também as curvas verticais necessárias para que a tubulação
atinja a profundidade de proteção quando houver o cruzamento com ruas e com o limite de
propriedade. Devem ser adotados os raios mínimos definidos no projeto do duto. Para locais com
restrições de espaço pode-se adotar a curvatura a quente. O uso de conexões forjadas deve ser
restrito a locais onde não haja possibilidade das soluções citadas e devem ser observadas as
limitações dos tipos de “pigs” e restrições da Norma de projeto do duto quanto à compatibilidade de
espessuras.

recomendada), , quando
13.5.2 Os “scraper-traps”
devem estar em as
com todas paralelo
saídas entre si e perpendiculares
dos canhões alinhados e nãoaodirecionados
duto (posição
para
outros equipamentos da unidade. Quando, por questões de arranjo, os canhões ficarem direcionados
para outros equipamentos, deve ser construído muro para proteção destes equipamentos. Quando
estiverem posicionados de topo entre si (lançador x recebedor), os eixos dos canhões devem estar
deslocados em pelo menos 2 m.

13.5.3 A disposição dos “scraper-traps” na área devepermitir o acesso veicular à áreado tampão do
canhão para manuseio do “pig”, respeitada a bacia de contenção/área livre citada na PETROBRAS
N-505. Esta rua de acesso deve preferencialmente estar fora da área classificada como Zona 2.

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13.5.4 Afastamentos mínimos recomendados entreo limite de propriedade e área de “scraper-traps”


e instalações de pontos de entrega:

a) para estabelecer o afastamento do limite de propriedade em relação aos


“scraper-traps” adota-se o conceito de densidade da área estabelecido pela ABNT NBR
12712; para áreas em classe de locação 1 e 2 deve-se considerar um raio mínimo de
15 m a partir das válvulas e da tampa do canhão; para “scraper-traps” em áreas com
classe de locação 3 e 4 deve ser adotada uma distância mínima de 30 m de raio; esta
classe de locação é definida no projeto do duto; para “scraper-traps” localizados em
áreas industriais admite-se como distância mínima 7,5 m até a divisa entre estas
unidades;
b) considerando a grande quantidade de válvulas e “scraper-traps” envolvidas nas EDGs
(Estação de Distribuição de Gás), se estas unidades estiverem fora de áreas com
predominância de uso industrial deve-se elaborar uma análise de risco de forma a
definir o limite de propriedade que assegure os níveis de risco conforme estabelecido
na PETROBRAS N-2782 e/ou legislação ambiental aplicável, a que for mais rigorosa;
c) para pontos de entrega, o afastamento mínimo recomendável entre os “skids” de
filtragem, aquecimento, regulagem e medição e o limite de propriedade é de 15 m;
quando se tratar de limite com outra área industrial ou com a concessionária
distribuidora, a distância recomendável é de 7,5 m para a divisa; para o abrigo
(“shelter”) é recomendável 7,5 m para ambos os casos; estas distâncias são
recomendáveis, porém é obrigatório que a Zona 2 definida na PETROBRAS N-2167
esteja interna ao limite de propriedade; o aquecedor deve distar sempre 15 m da divisa,
no mínimo, qualquer que seja o caso.

13.5.5 Afastamentos mínimos recomendados entre os equipamentos de áreas de


“scraper-traps” e pontos de entrega (para equipamentos de estações de compressão ver formulário
do Anexo B):

a) distâncias menores podem ser adotadas com base em estudos de análise de risco e
especificação das edificações com base na API RP 752;
b) a distância mínima entre a porta do canhão dos “scraper-traps” e as edificações
(“shelter”/abrigo) das estações de qualidade e medição e pontos de entrega é de 15 m;
c) a distância mínima entre o canhãodos “scraper-traps” e o queimador doaquecedor é
de 15 m;
d) a distância mínima entre o canhão dos “scraper-traps” e qualquer outro “skid” com
vasos e válvulas é de 7,5 m;
e) o queimador do aquecedor (ponto de ignição) deve distar, no mínimo, de 15 m de
válvulas e/ou flanges de “skids”;
f) a edificação de controle (“shelter”/abrigo) deve estar a7,5 m dos “skids” de filtragem,
regulagem e medição e de válvulas em tubulações e a 15 m do corpo do aquecedor;
g) entre “skids” de filtragem, regulagem emedição (excluído o aquecedor), asdistâncias
são definidas por acessibilidade operacional e por manutenção; considerando que as
vias de circulação de veículos são uma área de fonte de ignição, para atendimento à
classificação de área da PETROBRAS N-2167, as áreas destinadas à circulação de
veículos, mesmo que de manutenção, devem estar preferencialmente afastadas 7,5 m
de válvulas e flanges locadas em “skids” ou em linhas de tubulações;
h) equipamento
os estacionamentos de veículos
com válvulas devem
e flanges; estar ae válvulas
para “vents” pelo menos 15 m
de alívio de qualquer
é recomendável
30 m;
i) para distâncias relativas a área de “scraper-traps” vinculados a transporte de outros
derivados que não o gás natural, as distâncias mínimas definidas nos itens anteriores
devem ser adaptadas para que nenhum equipamento com potencial de ignição,
nenhum “skid” ou edificação com possível permanência de pessoa, mesmo que
esporádica por serviço de manutenção, esteja interna à área classificada como Zona 2
da PETROBRAS N-2167;
j) distâncias menores podem ser adotadas com base em estudos de análise de risco e
especificação das edificações com base na prática recomendada na API RP 752.

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13.5.6 A tubulação entre a tomada para cromatografia, localizada entre os “skids” de regulagem e
medição e o cromatógrafo, localizado preferencialmente no abrigo (“shelter”) deve ser aérea, devendo
ser evitada a criação de bolsões que possibilitem o acúmulo de condensados com o desnível da
tubulação para a passagem sob ruas. Esta questão deve ser considerada quando se estudar a
posição do abrigo e dos “skids”.

13.5.7 O “skid” de medição deve estar próximo dolimite de bateria do ponto de entregacom a área
destinada à concessionária.

13.5.8 O abrigo deve preferencialmente estar próximoao acesso.

13.5.9 Para a escolha do local e definição da área necessária para implantação do ponto de entrega,
a concessionária deve ser consultada quanto às dimensões necessárias para suas instalações e a
direção da sua faixa de duto. Se a entrega for para indústria, deve ser avaliado o melhor local para o
limite de bateria entre as 2 unidades. Deve ser previsto acesso independente para as instalações da
concessionária.

13.5.10 Todo o limite da área operacional deve ser cercado conforme determina a
PETROBRAS N-1190. A cerca interna deve, preferencialmente, conter a área classificada como Zona
2. Deve-se prever uma área entre esta cerca e a zona classificada para locação das instalações
elétricas como postes de iluminação e caixas de passagem. A área classificada como Zona 2
necessariamente deve estar contida pela cerca externa que limita a propriedade.

13.5.11 Recomenda-se a implantação entre as cercas interna (que abrange todaa área operacional
e de tubulações aéreas) e externa (definida pelo limite de propriedade) de um cinturão verde com
espécies nativas de médio porte e de fácil manutenção respeitando uma distância mínima de 10 m
entre os equipamentos e a vegetação. Qualquer elemento vegetal deste cinturão deve distar, no
mínimo, a projeção horizontal de sua altura de qualquer edificação, equipamento ou “skid”.
[Prática
Recomendada]

13.5.12 Quando houver sistema de odorização devem ser consultadas as Normas NDT da
TRANSPETRO e se fazer estudo de análise de riscos para simulação dos efeitos potenciais de
toxidade a população de vazamentos e emergências envolvendo o inventário de odorizante.

13.6 Estação de Compressão de Gá s Natural

As recomendações desta subseção são válidas também para os serviços de compressão, que são
estações de compressão instaladas por operadoras em sistema de aluguel ou “leasing”, por tempo
definido em contrato.

13.6.1 Quando instaladas em refinarias ou terminais, devem ser observadas asdistâncias entre os
equipamentos
estações e destes
vinculadas ao ao limite de dutoviário,
transporte propriedadequando
definidas nas demais
locadas subseções
próximas a áreaseurbanas,
no Anexodeve
A. Para
ser
efetuada uma análise preliminar de risco de forma a definir o limite de propriedade que garanta que a
curva de iso-risco esteja circunscrita à unidade de acordo com os critérios da PETROBRAS N-2782.

13.6.2 Os equipamentos vinculados à compressão dogás devem, preferencialmente, estar contidos


numa mesma quadra, evitando o cruzamento das tubulações com as vias de circulação de veículos.
Quando inevitável, o cruzamento deve ser feito preferencialmente por canaleta sob a via.

13.6.3 A via de acesso aos equipamentos deve estar fora daárea classificada como Zona 2 definida
na PETROBRAS N-2167.

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13.6.4 A área destinada aos equipamentos de porte como compressores, transformadores e


geradores deve ser acessível a carretas, com traçado das vias que permitam o retorno e curvaturas
com raio de giro mínimo de 12 m.

13.6.5 Quando os compressores forem locados em edificações, deve ser prevista a retirada dos
equipamentos preferencialmente por ponte rolante, prevendo-se a área destinada à carga e
descarga.

13.6.6 Deve ser utilizado em todos os acessos eruas tratamento de acordo com afreqüência e o tipo
de tráfego, dando preferência a materiais disponíveis na região, podendo ser elementos intertravados
de concreto ou tratamento superficial duplo [Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ)]. Para
facilitar a operação e a manutenção, no entorno dos equipamentos deve ser prevista uma faixa
mínima com largura de 2,5 m com pavimentação em concreto ou brita.

13.6.7 As estações devem atender às recomendações daABNT NBR 10151, que trata da gestão da
poluição sonora em áreas habitadas. Como, de modo geral, as estações são usualmente locadas em
áreas rurais, deve ser efetuada a leitura do ruído ambiente no período diurno e noturno para definição
do nível critério de avaliação e das medidas mitigadoras e técnicas para atingir os níveis de ruído
admissíveis na Norma.

13.6.8 Deve ser considerada a PETROBRASN-2167 como critério para classificação de áreas e o
sistema de ruas para acessibilidade aos equipamentos deve estar preferencialmente em área não
classificada como Zona 2.

13.6.9 Para distâncias mínimas entre equipamentos, verTabela do Anexo B.

13.6.10 A chaminé de alívio (“vent stack”) da estação deve estar a 15 m (projeção horizontal) do
limite de propriedade, de edificações, dos compressores, de qualquer equipamento que pode ser
definido como fonte de ignição, de instalações e/ou “skids” e de locais onde pode haver a
permanência de pessoas mesmo que em atividade esporádica de operação/manutenção. Num raio
de 50 m, o topo do dispositivo de descarga deve estar, no mínimo, a 3 m acima das tomadas de ar
para pressurização e/ou condicionamento de ar da casa de controle e/ou sala de painéis. Sua altura
deve ser calculada para evitar danos a pessoas e equipamentos. O “vent” deve estar a, no mínimo,
7,5 m (projeção horizontal) de ruas internas da unidade.

13.6.11 Os “scraper-traps”, as válvulas de interligação com o duto eos equipamentos do sistema de


utilidades da estação devem respeitar os mesmos critérios para localização e distâncias mencionados
em 13.5.

13.6.12 Recomenda-se a implantação de um cinturão verde com pelo menos 25 m de largura no


entorno da unidade. Por medida de segurança de incêndio, este cinturão deve estar afastado de pelo
menos 15 m ou
pavimentadas derevestidas
qualquer com
equipamento
gramíneas.daQualquer
estaçãovegetação
por meiodeve
de estar
áreas afastada
de circulação, áreaso
pelo menos
equivalente à sua altura de qualquer equipamento.

13.6.13 Se a estação estiver localizada em área sujeita a queimadas, ver recomendação do 13.4.14.

13.6.14 Deve ser consultada a ABNT NBR 12712.

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13.7 Estação de Bombeamento de Pe tról eo e Derivados, Exceto GLP

13.7.1 Deve ser utilizado em todos os acessos eruas tratamento de acordo com afreqüência e o tipo
de tráfego, dando preferência a materiais disponíveis na região, podendo ser com elementos
intertravados ou tratamento superficial duplo (CBUQ). Para facilitar a operação e a manutenção, no
entorno dos equipamentos deve haver uma faixa mínima com largura de 2,5 m com pavimentação em
concreto ou brita.

13.7.2 Junto à área dos equipamentos de maior porte (bombas, transformadores) deve ser prevista
via com dimensões e raios de giro que permitam o acesso a carreta, caminhões “munk” e/ou
guindastes ao equipamento, à ponte rolante ou à monovia, conforme determinar o projeto.

13.7.3 Para posicionamento relativo entre as bombas e as tubulações deve ser levado em
consideração as facilidades relativas à remoção da bomba e do motor. Devem ser considerados
também os resultados da análise de flexibilidade das tubulações de forma a minimizar os impactos
nas conexões com a bomba.

13.7.4 Recomenda-se a implantação de um cinturão verde com pelo menos 25 m de largura no


entorno da unidade. Este cinturão deve estar afastado por meio de áreas de ruas, áreas
pavimentadas ou de revestimento de gramíneas de qualquer equipamento da estação de pelo menos
15 m.

13.7.5 Quanto às questões de controle de ruídos, as estações devem atender àABNT NBR 10151.
Como, de modo geral elas são locadas em áreas rurais, deve ser efetuada a leitura do ruído local no
período diurno e noturno para definição das medidas mitigadoras e técnicas para atingir os níveis de
ruído admissíveis na Norma.

13.7.6 Deve ser considerada a PETROBRAS N-2167 como critério para classificação de áreas e as
ruas de entorno das quadras devem estar preferencialmente em área não classificada como Zona 2.
As que permitem a acessibilidade aos equipamentos, quando classificadas, devem ser sinalizadas
de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-14.

13.7.7 Deve haver segregação entre a drenagem pluvial limpa ea drenagem oleosa. Sendo assim,
as áreas que contenham equipamentos que possam provocar vazamentos de hidrocarbonetos no
piso (bombas, válvulas) devem ser cobertas. O piso destas áreas deve possuir canaletas
direcionadas para as caixas de coletas de efluentes (“sump-tank”) para posterior remoção e
tratamento externo. As águas pluviais da cobertura devem ser encaminhadas para o sistema pluvial
limpo. Devem ser seguidas as recomendações da PETROBRASN-38.

13.7.8 No projeto de arranjo da estação deve ser considerada a localização da faixa da linha de
transmissão de energia até a subestação de entrada, que alimentará a estação.

13.7.9 Para distâncias mínimas entreequipamentos, ver AnexoB.

______________

/ANEXOS A e B

91
-CORPORATIVO-

Nº REV.

FOLHA
2 de 2
TÍTULO:
DISTÂNCIAS MÍNIMAS RECOMENDADAS
(EM METROS)
A) SÃO CONSIDERADOS PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS, BANCOS, RESTAURANTES, ESCRITÓRIOS ETC;

B) REFEREM-SE A BOMBAS FORA DA UNIDADE DE PROCESSO. EXEMPLO: BOMBAS DE TRANFERÊNCIA, BOMBA


“BOOSTER”, BOMBAS DE ESGOTAMENTO DE TANQUES;
C) VÁLIDO PARA SISTEMAS RODOVIÁRIO, FERROVIÁRIO, FLUVIAL E MARÍTIMO. EXCETO PARA GLP/PROPENO/BUTANO E
ÁLCOOL ETÍLICO;
D) CONFORME O 9.1.9 (TOCHAS) DA PETROBRAS N-1674;
E) SÃO UNIDADES DE GERAÇÃO DE VAPOR COM CALDEIRAS, GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, TERMOELÉTRICAS;

F) SÃO UNIDADES DE TRATAMENTO DE ÁGUA, AR COMPRIMIDO, NITROGÊNIO;


G) CONFORME ABNT NBR 17505;
H) CONFORME PETROBRAS N-1645;
I) DISTÂNCIA MÍNIMA DE 30 m ENTRE OS COSTADOS DOS TANQUES, NÃO NECESSITANDO SER SUPERIOR A 60 m;

J) NÃO HÁ DISTÂNCIA REQUERIDA; DEVE SER PREVISTO ESPAÇO PARA MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIO;
K) ADOTAR A DISTÂNCIA MÍNIMA DE 15 m PARA A CASA DE CONTROLE ESPECÍFICA DA ESTAÇÃO DE
CARREGAMENTO/DESCARREGAMENTO; NO CASO DAS DEMAIS CASAS DE CONTROLE CONSIDERAR A DISTÂNCIA
MÍNIMA DE 60 m;
L) CONFORME AS ABNT NBR 17505 E NORMA REGULAMENTADORA oN20 ( NR-20); ADOTAR O VALOR MAIS RESTRITIVO;

M) 1,5 ∅ OU MÍNIMO 60 m DO COSTADO E 30 m DO EIXO DO DIQUE;


N) 1,5 ∅ OU MÍNIMO 60 m DO COSTADO E 15 m DO EIXO DO DIQUE;
O) NA ALOCAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DENTRO DA UNIDADE DE PROCESSO DEVEM SER OBEDECIDAS AS DISTÂNCIAS
MÍNIMAS REQUERIDAS ENTRE OS EQUIPAMENTOS DAS DEMAIS UNIDADES DE PROCESSO ADJACENTES (POR
EXEMPO: FORNO E COMPRESSOR DE GÁS);
P) ADOTAR DISTÂNCIA DE 15 m PARA BOMBEAMENTO DE FLUIDOS EM TEMPERATURA INFERIOR A TEMPERATURA DE

AUTO-IGNIÇÃO;
TEMPERATURA DEE ADOTAR DISTÂNCIA DE 76 m PARA BOMBEAMENTO DE FLUIDOS EM TEMPERATURA SUPERIOR A
AUTO-IGNIÇÃO;
Q) ADOTAR DISTÃNCIA DE 15 m PARA BOMBEAMENTO DE FLUIDOS EM TEMPERATURA INFERIOR A TEMPERATURA DE
AUTO-IGNIÇÃO; E ADOTAR DISTÃNCIA DE 60 m PARA BOMBEAMENTO DE FLUIDOS EM TEMPERATURA SUPERIOR A
TEMPERATURA DE AUTO-IGNIÇÃO;
R) NÃO HÁ DISTÂNCIA REQUERIDA; A DISTÂNCIA DEVE SER TOMADA EM FUNÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS;
S) PARA VASOS DE PRESSÃO, TORRES FRACIONADAS E COLUNAS ADOTAR 10 m; PARA PERMUTADORES ADOTAR 8 m;
EXCEÇÃO DOS VASOS (SEPARADOR, INTERESTÁGIO E ACUMULADORES) E PERMUTADORES (“AFTER” E
“INTERCOOLER”) RELACIONADOS AOS ESTÁGIOS DE COMPRESSÃO PARA OS QUAIS ADOTAR, NO MÍNIMO, 5 m;

T) VER 10.2.7; ATENTAR PARA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS DA INSTALAÇÃO;


U) AFASTAMENTO ENTRE A PROJEÇÃO HORIZONTAL DO RESFRIADOR A AR E BOMBAS: VER RECOMENDAÇÕES EM
10.2.6.

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-1674 REV. D ANEXO A - FOLHA 02/02.
-CORPORATIVO-

N-1674 REV. D 07 / 2008

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.

REV. D
Partes Ati ngidas Descrição da Alt eração
Todas Revisadas

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IR 1/1
-CORPORATIVO-

N-1674 REV. D 07 / 2008

GRUPO DE TRABA LHO - GT-12-13

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Ary Rubinstein ENGENHARIA/IEABAST/EAB/ENPRO 819-2770 SGDW

Homero Carvalho Aboud ENGENHARIA/IEABAST/EAB/ENPRO 819-3396 SGR9

Joase Souza de Freitas ENGENHARIA/IEABAST/EAB/ENPRO 819-3376 CSNR

Jades Marques De Miranda ENGENHARIA/IETEG/ETEG/ETEB 819-0922 SGH3

Alexandre A. Ataíde ENGENHARIA/IEABAST/IERN/CMPQ 853-7989 EH9G

Nildemar Correa Ruella RPBC/SMS 854-4009 RBK0

Lisiane Mentz REFAP/EMPREENDIMENTOS 857-2487 RF4H

José Fernando C. Nóbrega REDUC/EM 813-4230 RQAV

Rubem Yuan CENPES/EB-AB-G&E/EEQ 812-6211 BR58

Jorivaldo Medeiros CENPES/EB-AB-G&E/EEQ 812-6277 BR15

Jerônimo L. P. Santos CENPES/EB-AB-G&E/EEQ 812-6211 B03Y

Secretário Técnico
Flavio Miceli ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3078 ERQE

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