Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Projeto de Arranjo d e Instalações
Indust riais Terrestres de Pe tró leo,
Deriv ados, G ás Natur al e Álco ol
SC-12
Normas Gerais de Projeto
Revalidação
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
-CORPORATIVO-
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.
Cópias dospara
contribuir registros das “não-conformidades”
o seu com esta
aprimoramento, devem ser Norma, que para
enviadas possama
SC - 12 CONTEC - Subcomissão Autora.
Normas Gerais de Projeto As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias),
são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando
as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado
pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma TécnicaPETROBRAS N-1. Para
informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
Sumário
1 Objetivo ............................................................................................................................................... 6
3.1 Altura........................................................................................................................................ 10
3.2 Área Interna ............................................................................................................................. 10
3.3 Áreas Externas ........................................................................................................................ 11
3.4 Avenidas .................................................................................................................................. 11
3.5 Cerca de Proteção................................................................................................................... 11
3.6 Coordenadas de Projeto.......................................................................................................... 11
3.7 Coordenadas UTM (“Universal Transverse Mercator”) ........................................................... 11
3.8 Cota ......................................................................................................................................... 11
3.9 Ebulição Turbilhonar (“Boil Over”) ........................................................................................... 11
3.10 Elevação de Projeto............................................................................................................... 11
3.11 Elevação Real ou Altitude...................................................................................................... 11
3.12 Espaço Confinado ................................................................................................................. 12
2
-CORPORATIVO-
9 Sistemas Auxiliares........................................................................................................................... 39
3
-CORPORATIVO-
10.1 Localização............................................................................................................................ 48
10.2 Arranjo de Equipamentos ...................................................................................................... 51
10.2.1 Considerações Gerais................................................................................................... 51
10.2.2 Fornos............................................................................................................................ 52
10.2.3 Caldeiras........................................................................................................................ 53
10.2.4 Torres e Reatores.......................................................................................................... 54
10.2.5 Vasos............................................................................................................................. 55
10.2.6 Permutadores de Calor e Resfriadores a Ar ................................................................. 55
10.2.7 Bombas.......................................................................................................................... 57
10.2.8 Compressores ............................................................................................................... 58
10.2.9 Turbinas a Vapor e à Gás ............................................................................................. 59
10.2.10 Dessalgadoras............................................................................................................. 59
4
-CORPORATIVO-
Figuras
Tabelas
___________
/ESCOPO
5
-CORPORATIVO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece requisitos técnicos e práticas recomendadas para projetos de arranjo de
Instalações Industriais terrestres de petróleo, derivados, gás natural e álcool(ver definição em 3.14).
1.2 No caso de presença nas instalações industriais, ou nas suas imediações, de explosivos e
substâncias quimicamente instáveis e com risco de liberações, vazamentos, incêndios, explosões,
derramamentos e contaminação por substâncias tóxicas e perigosas, devem ser realizados estudos
de análise de riscos (que devem levar em conta requisitos para explosões de nuvem de vapor,
radiação, níveis de toxidade, segurança de clientes e proteção de propriedades, bem como requisitos
ambientais ou de dispersão de tochas e chaminés, entre outros), conforme as práticas recomendadas
das PETROBRAS N-2782, API RP 752 e API RP 753, para subsidiar o projeto de arranjo das
instalações.
1.3 As práticas recomendadas contidas nesta Norma são de caráter geral, baseadas em
experiências da indústria do petróleo e de grandes firmas projetistas de instalações petrolíferas,
sendo que os desvios aos requisitos técnicos desta Norma devem ser justificados por cálculos de
engenharia e/ou por análise de riscos ou outra técnica (por exemplo, técnicas de avaliação da
confiabilidade e técnicas de avaliação da vulnerabilidade).
1.4 As técnicas citadas em 1.3 devem ser utilizadas na busca domelhor arranjo físico, sob os pontos
de vista de processo (desempenho), de segurança, de saúde, de proteção ambiental e econômico, de
forma a assegurar níveis aceitáveis de risco para os empregados, para as populações e propriedades
vizinhas, para o meio ambiente e para as instalações e negócios da PETROBRAS.
1.5 Eventuais
desvios e suasdesvios em relação
justificativas a esta no
explicitados Norma devem
campo ser aprovados
“Notas Gerais” daspela PETROBRAS,
plantas de arranjosendo os
e demais
documentos que os contenham.
1.6 Esta Norma se aplica aprojetos iniciados a partir da data desua edição.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
6
-CORPORATIVO-
7
-CORPORATIVO-
8
-CORPORATIVO-
ABNT NBR 7731 - Guia para Execução de Serviços de Medição de Ruído Aéreo e
Avaliação dos seus Efeitos sobre o Homem;
ABNT NBR 10157 - Aterros de Resíduos Perigosos - Critérios para Projeto, Construção e
Operação;
ABNT NBR 11174 - Armazenamento de Resíduos Classes II - Não Inertes e III - Inertes;
ABNT NBR 13896 - Aterros de Resíduos Não Perigosos - Critérios para Projeto,
Implantação e Operação - Procedimento;
ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;
ABNT NBR 17505-7 - Proteção Contra Incêndio para Parques de Armazenamento com
Tanques Estacionários;
ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas Explosivas - Parte 14: Projeto, Seleção e
Montagem de Instalações Elétricas;
9
-CORPORATIVO-
API RP 505
Locations for -Electrical
AmericanInstallations
Petroleum Institute, Recommended
at Petroleum Practice as
Facilities Classified for Class
Classification of
I, Zone 0,
Zone 1 and Zone 2;
API RP 520 - Sizing, Selection, and Installation of Pressure-Relieving Devices in Refineries;
API RP 521 - Guide for Pressure-Relieving and Depressuring Systems;
API RP 752 - Management of Hazards Associated with Location of Process Plant Buildings;
API RP 753 - Management of Hazards Associated with Location of Process Plant Portable Buildings;
API RP 2021 - Management of Atmosfheric Storage Tank Fires;
API RP 2030 - Application of Fixed Water Spray Systems for Fire Protections in the
Petroleum and Petrochemical Industries;
API STD 537 - Flare Details for General Refinery and Petrochemical Service;
API STD 2510 - Design and Construction of LPG Installations;
API STD 2610 - Design, Construction, Operation, Maintenance and Inspection of Terminal
& Tank Facilities;
IEC 60079-3-10 - Tests on Eletric Cables Under Fire Conditions Part 3-10: Test for Vertical
Flame Spread of Vertically-Mounted Bunched Wires or Cables;
IEC 60079-10 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres - Part 10:
Classification of Hazardous Areas;
IEC 60332-1-2 - Tests on Eletric and Optical Fibre Cables Under Fire Conditions Part 1-2:
Test for Vertical Flame Propagation for a Single Insulated Wire or Cable Procedure for
1 kW Pre-Mixed Flame;
NFPA 497 - National Fire Protection Association, Recommended Practice for the
Classification of Flammable Liquids, Gases, or Vapors and of Hazardous (Classified)
Locations for Electrical Installations in Chemical Process Areas.
3.1
altura
distância, na vertical, de um ponto ao piso acabado.
3.2
área interna
área compreendida dentro dos limites de bateria de uma unidade de processo, de utilidades ou
auxiliar de processo.
10
-CORPORATIVO-
3.3
áreas externas
referem-se a áreas fora dos limites de bateria das unidades industriais (processo e utilidades). Além
de outras, estão incluídas nessa denominação os parques de armazenamento de produtos e
instalações complementares.
3.4
avenidas
vias de acesso e circulação, fora das áreas industriais, cujas características são definidas no projeto de urbanização.
3.5
cerca de proteção
utilizada para evitar o acesso de pessoas e animais à instalação industrial ou suas partes.
3.6
coordenadas de projeto
valores das ordenadas e abscissa referentes a um sistema de coordenadas cartesianas
preestabelecido para o projeto de uma determinada instalação industrial.
3.7
coordenadas UTM (“Universal Transverse Mercator”)
coordenadas planas obtidas a partir da projeção da superfície da Terra sobre um cilindro orientado
perpendicularmente ao eixo da Terra (Projeção Universal Transversa de Mercator). As coordenadas
UTM se repetem em fusos de 6° de longitude, sendo necessário mencionar o meridiano central do
fuso correspondente para evitar redundância de coordenadas. Deve ser informado também o Datum
[Córrego Alegre, Aratu, SAD-69 (“South American Datum”), SIRGAS ou WGS-84] utilizado.
3.8
cota
distância vertical ou diferença de nível referida a uma superfície de nível de referência.
3.9
ebulição turbilhonar (“Boil Over”)
Acidente que pode ocorrer com certos óleos em um tanque, srcinalmente sem teto ou que tenha
perdido o teto em função de explosão, quando, após um longo período de queima serena, ocorre um
súbito aumento na intensidade do fogo, associado à expulsão do óleo no tanque em chamas.
3.10
elevação de projeto
cota de um ponto em relação a um nível de referência convencionado como zero de projeto.
NOTA No texto desta Norma entenda-se “elevação” como elevação de projeto.
3.11
elevaçã o real ou alti tude
distância vertical ou diferença de nível referida à superfície média dos mares, conforme condições
convencionadas.
11
-CORPORATIVO-
3.12
espaço co nfinado
é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou
onde possa existir deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
3.13
greide
elevação de um ponto qualquer da superfície do terreno.
L
PONTO ACABADO A
E
R E
D
O O U
à 0 à T
Ç T I
Ç T
A E A L
V J ALTURA V A
E O E
L E R L U PONTO QUALQUER DA
E D P E O
SUPERFÍCIE DO TERRENO
PISO ACABADO
ELEVAÇÃO
NÍVEL ZERO DE OU ELEVAÇÃO
PROJETO GREIDE DE OU
PROJETO GREIDE
REAL
NÍVEL DO MAR
3.14
instalaçã o indus trial
são instalações industriais terrestres de processamento, manuseio ou armazenamento de petróleo e
derivados, álcool e outros bio-combustíveis e de utilidades, tais como: refinarias de petróleo, unidades
de processo petroquímico, terminais e bases, estações de bombeamento, estações de compressão,
pontos de entrega (“city-gates”), plantas deprocessamento de petróleo, gásnatural e termoelétricas.
3.15
instalações complementare s e sist emas opera cionais
são as instalações, tais como: sistemas operacionais de ponto de entrega de produto, estações de
bombeamento/compressão e instalações complementares em terminais, e não devem ser
consideradas como unidade de processo e sim analisadas de acordo com os equipamentos que as
constituem.
3.16
instalações de apoio
compreendem as oficinas de manutenção, almoxarifado, armazéns, depósitos temporários de
materiais e resíduos, laboratório, parque de estacionamento de veículos, instalações da segurança
patrimonial (guaritas, central de vigilância etc), garagem, balança rodoviária, heliponto, Centro de
Defesa Ambiental, facilidades para empresas contratadas e outros.
12
-CORPORATIVO-
3.17
instalações de apoio especial
compreendem o prédio da segurança industrial, o posto de combate às emergências ou incêndios e o
centro médico de atendimento a emergência.
3.18
instalações e e stações em transporte por dut os
instalações vinculadas ao transporte dutoviário de gás natural e hidrocarbonetos líquidos, tais como:
ponto de entrega, áreas de “scrapers”, estações de transferência, de compressão e de
bombeamento.
3.19
líquidos ins táveis ou reativos
líquidos que, no estado puro ou nas especificações comerciais, por efeito de variação de temperatura,
pressão ou de choque mecânico, na estocagem ou no transporte, se tornem auto-reativos e, em
conseqüência, se decomponham, polimerizem ou venham a explodir.
3.20
limites de bateria
limites que indicam o início e o término de uma área em cujo interior se encontra a totalidade de
equipamentos para operação de uma unidade de processo, unidade de utilidade ou sistema
operacional. Geralmente esta área é contornada por rua ou uma fronteira física reconhecida.
3.21
limites de propriedade
são os limites do terreno de uma propriedade no qual é construída uma instalação industrial, incluindo
as áreas reservadas para expansões, acessos e áreas não aproveitáveis.
3.22
norte de projeto
sentido estabelecido para orientação do projeto, independente do Norte Verdadeiro e do Norte
Magnético.
3.23
norte geográfico (norte verdadeiro)
sentido do pólo geográfico norte da Terra. Ponto de interseção entre a superfície da Terra e o seu
eixo de rotação no hemisfério norte.
3.24
norte magnético
local na direção Norte-Sul, cujo sentido aponta para o pólo magnético norte da Terra, ou seja, é o
sentido paralocais.
magnéticas onde aponta a agulha de uma bússola isenta da influência de atrito e perturbações
3.25
plano diretor
conjunto de documentos composto, no seu caso mais geral, de desenhos e memoriais descritivos,
contendo informações, diretrizes, critérios, decisões, referências históricas e outros documentos
correlatos com o objetivo de estabelecer um planejamento da implantação de uma instalação
industrial, de suas futuras ampliações e de suas alternativas operacionais dentro de 1 ou mais
cenários futuros. No caso mais simples, o plano diretor é o anteprojeto da planta de arranjo geral.
13
-CORPORATIVO-
3.26
planta-chave
a planta chave tem a finalidade de indexar os diversos desenhos de um projeto ou instalação.
Desenho representativo de toda a área de uma instalação industrial em escala, elaborado com base
na planta de arranjo geral, dividido em blocos de forma adequada e ordenada. Os blocos devem
possuir dimensões compatíveis com as escalas das plantas de arranjo e seus limites devem coincidir
com as linhas de centro das ruas. A área reservada para uma unidade deve, preferencialmente, estar
contida em um bloco. Cada área de um bloco corresponde a uma planta de arranjo.
NOTA Outro termo utilizado: planta índice.
3.27
planta de arranjo
desenho que estabelece a disposição, em planta, eventualmente em cortes, dos equipamentos,
avenidas, ruas, tubovias, prédios e acidentes característicos, dentro dos limites de uma área
reservada para a construção de uma determinada instalação industrial.
3.28
planta de arranjo geral
desenho que estabelece a disposição em planta de uma instalação industrial como um todo,
demonstrando as diversas áreas reservadas para as unidades de processo, utilidades, tratamentos e
auxiliares de processo, áreas de armazenamento, avenidas, ruas, tubovias principais, prédios e todos
os demais acidentes relevantes dentro dos limites do terreno reservado para a construção da
instalação industrial.
3.29
planta de greides
desenho representativo das diversas áreas de uma instalação industrial com indicação dos seus
greides de projeto, das curvas de nível das áreas não terraplenadas e dos taludes dos desníveis.
3.30
planta de locação
desenho que posiciona uma determinada área, reservada para uma construção, em relação ao
sistema de coordenadas e às construções ou instalações existentes nas instalações industriais que
sejam de interesse representar, tendo com base a planta de situação e o plano diretor.
3.31
planta de segurança
desenho que apresenta, em uma planta de locação, os sistemas e equipamentos inerentes à
segurança da instalação (sistemas fixos e móveis de combate a incêndio, detecção de gases etc.).
3.32
planta de situação
planta chave da localização da área, sobre base cartográfica ou produto de aerolevantamento, em
escala compatível com a extensão da área, destacando-se a circulação da região, ou seja, o conjunto
das vias terrestres de acesso (exemplo: rodovias, avenidas, ruas, ferrovias etc.), portos, aeroportos,
os limites municipais e estaduais, linhas de transmissão, limites urbanos e outras áreas de interesse,
tais como: áreas sujeitas a restrições militares, concessões de exploração mineral, proteção de
mananciais, reservas florestais, reservatórios de barragens, sistemas de coordenadas utilizados,
articulação das folhas de desenho, inclusive com as atualizações que se fizerem necessárias.
3.33
prédios administrativos
compreendem bancos, restaurantes, refeitórios e escritórios.
14
-CORPORATIVO-
3.34
quadra
área reservada para construção de 1 ou mais unidades de processo, de utilidades ou auxiliares de
processo, usualmente de forma retangular e com ruas adjacentes a todos os seus lados.
3.35
ruas principais
destinadas ao tráfego de veículos no âmbito das unidades industriais, fazendo suas principais
ligações entre as diversas áreas.
3.36
ruas s ecundá rias
destinadas ao tráfego de veículos de segurança e manutenção fora das áreas definidas pelos limites
de bateria de uma unidade industrial, e acessos exclusivos para parques de tanques, esferas e área
de utilidades.
3.37
sistemas auxili ares
conjunto das instalações e equipamentos destinados a garantia de facilidades e segurança de uma
unidade de processo ou sistema operacional.
3.38
subest ação elé tri ca de entrada (ou subest ação de entrada)
subestação da instalação industrial alimentada pela concessionária de energia.
NOTA Uma subestação deve ser considerada subestação elétrica de entrada desde que
interligada à concessionária sem interposição de um transformador.
3.39
subest ação elétric a de área (ou su bestação auxil iar)
subestação interna de unidade ou conjunto de unidades (de processo ou utilidades) alimentada
através do transformador da subestação de entrada ou pela geração local ou por outra subestação de
área.
3.40
unidades de processo
conjunto de instalações e equipamentos onde, mediante uma seqüência integrada de operações
físicas e/ou químicas, ocorre o processamento e a transformação de produtos químicos,
petroquímicos e derivados de petróleo. São caracterizadas pela transformação de determinada(s)
matéria(s) prima(s) em produto(s) com composição e características distintas. No âmbito desta
Norma estão enquadrados como unidade de processo aquelas instalações pertencentes a refinarias
de petróleo e indústrias petroquímicas.
3.41
unidades de utilid ades
é o conjunto das instalações e equipamentos relacionados aos processos no qual ocorre a geração
de utilidades e demais insumos necessários ao processamento das correntes principais.
15
-CORPORATIVO-
3.42
ventos pr edominante s
sentidos de onde sopram os ventos predominantes na região referentes ao norte geográfico. Devem
ser representados nas plantas por uma seta que indica para onde sopram os ventos. Pelo menos 2
sentidos devem ser indicados, com referência à freqüência em que cada um deles existe e relativos a
2 faixas predominantes de velocidade dos ventos. Podem ser indicados nas plantas, também, os
valores das velocidades dos ventos (normal, máximo, mínimo, médias) e suas fontes dos dados
anotados.
4 Condições Gerais
4.1.1 Os critérios utilizados para o estabelecimento das recomendações contidas nesta Norma
procuram compatibilizar aspectos de disponibilidade de terreno (área), aspectos econômicos do
empreendimento e operação das instalações industriais, aspectos de segurança, de saúde, de
preservação ambiental e aspectos de facilidades para operação, inspeção, manutenção e futuras
ampliações.
4.1.2 Devem ser evitadas, sempre que possível, soluções de arranjo queresultem na utilização de
espaços confinados.
4.1.3 Recomenda-se reservar uma faixa destinada à implantação de um cinturão verde situada no
contorno interno da propriedade de uma instalação industrial.[Prática Recomendada]
NOTA O cinturão verde deve ser distanciado de áreas e equipamentos de risco de incêndio.
4.2.1 Para o projeto de planta de arranjo geral devemser obedecidos os requisitos legais, as Normas
Técnicas, as diretrizes e os critérios técnicos específicos (emitidos e aprovados pela PETROBRAS)
para o projeto de cada instalação industrial.
4.2.2 Os documentos citados em 4.2.1 complementam esta Norma e, nos casos de divergências,
prevalecem para o projeto específico.
16
-CORPORATIVO-
4.2.5 O terreno disponível para as instalações deve ser ocupado de maneira racional, segundo um
plano diretor que incorpore estratégias de previsão de espaço para futuras ampliações.
4.2.6 Devem ser claramente previstas, além das áreas para as instalações industriais e
administrativas, áreas adequadas para as seguintes construções:
a) passagens de tubulação;
b) subestações e interligações elétricas;
17
-CORPORATIVO-
4.2.7 Os seguintes fatores devem ser observados, na escolha dolocal de uma instalação industrial e
no seu projeto de arranjo:
a) natureza e caracterização hidrogeológica do solo elevantamento quanto à presença de
contaminantes conforme requerido pela legislação aplicável no local;
b) altitude;
c) configuração do terreno (topografia eformato);
d) localização de vias de acesso externas, entrada e saída de produtos, de materiais e
equipamentos, despejo de efluentes, facilidades de acesso ferroviário e/ou naval e acesso
rodoviário;
e) suprimento de água e energia:
— srcem;
— tipo; e
— capacidade;
f) meio de resfriamento industrial aser usado:
— água doce;
— água salobra;
— água salgada; ou
— ar;
g) facilidades de drenagem, cuidadoscontra inundações e cuidados contra deslizamentos
e soterramentos;
h) meteorologia:
— direção de ventos predominantes e velocidade máxima de ventos;
— índices pluviométricos;
— incidência de raios;
— temperaturas;
— umidade;
i) meio-ambiente:
— consulta a legislação ambiental para verificação quanto a classificação da área em
unidades de preservação ambiental;
— quantidade e tipo de aspectos ambientais com potencial de alterar as características
do meio ambiente (emissões atmosféricas, efluentes líquidos, áreas afetadas,
resíduos sólidos, alterações do ecossistema etc.);
— níveis de ruídos;
— preservação ecológica da flora, fauna, ecossistema;
— preservação dos corpos de suprimento de água;
— alternativas para despejo de efluentes industriais, sanitários e pluviais;
— rotas potenciais de migração de potenciais poluentes através do ar, do solo e de
águas superficiais e subterrâneas;
j) instalações vizinhas:
— comerciais;
— industriais;
— residenciais;
— aeroportos;
— ruas, avenidas e rodovias públicas;
— ferrovias;
— hidrovias;
— portos;
— previsão sobre a utilização provável dos terrenos vizinhos;
k) classificação de áreas de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-14;
l) aspectos de segurança aplicáveis em termos de prevenção de riscos físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e de acidentes;
m) consulta a legislação municipal de uso e parcelamento do solo e plano diretor.
18
-CORPORATIVO-
4.2.9 Equipamentos e instalações industriais devem ter uma distância mínima dos limites de
propriedade conforme
distância mínima as érecomendações
admitida de 10 m ou sua constantes nestaforNorma.
altura, o que Para instalações
maior. Para os casos omissos,
enterradas,a
postes de iluminação, redes elétricas, canaletas de drenagem e ruas não há restrições.
4.2.10 Os projetos de unidades com produtos tóxicos (ver 1.2) devem ter a participação de
especialistas para determinação da planta de arranjo e de medidas de segurança específicas para
cada substância em particular, cujos limites admissíveis de tolerância ou de referência tecnológica
têm que ser obedecidos. Entre outros, os projetos para esses casos devem considerar:
a) detectores, alarmes e registradores de gases conforme descrito na PETROBRAS
N-2761;
b) ventilação forçada nointerior de prédios;
c) saída de emergência para fugarápida e segura da área ou do prédio;
d) arranjo adequado para equipamentos e tubulações de modo a não dificultar a
evacuação e socorros de emergência;
e) isolamento da unidade emrelação às outras áreas deoperação;
f) afastamento adequado da unidade em relação aos limites de propriedade ede prédios
administrativos;
g) área para (roupas,
operadores armazenamento de Equipamentos
luvas, máscaras e afins); de Proteção Pessoal (EPI) para
h) localização adequada dechuveiros de emergênciae lava-olhos;
i) previsão no local de equipamentos especiais desegurança e de socorros médicos.
4.2.11 Quando linhas aéreas de energia elétrica, de telefonia e dutos de terceiros atravessarem o
terreno de uma instalação industrial, devem ser previstas as faixas de domínio correspondentes.
4.2.12 Deve ser consultada a ABNT NBR14039, em vista do projeto de plantas de arranjo.
4.2.13 O terreno da instalação industrial deve ser cercado nos limites de propriedade conforme a
PETROBRAS N-1190 de forma a não permitir qualquer tipo de acesso por pessoas não autorizadas e
animais.
19
-CORPORATIVO-
4.2.14 Qualquer cerca deve ficar afastada dos limites de unidades deprocesso e de diques de bacias
de tanques e localizada de forma a não dificultar a fuga de operadores e o combate a incêndio.
Devem ser previstos portões de saída de emergência.
4.2.15 O resumo das distâncias mínimas recomendadas nesta Norma entre instalações encontra-se
no Anexo A.
4.3.1
as As plantasconstantes
informações de arranjonos
devem
4.3.4ser elaboradas
a 4.3.7. Para asconforme aPETROBRAS
instalações N-381
e estações em e podem
transporte por conter
dutos
(ver seção 13).
4.3.2 A planta deve ser desenhada em escala, devidamente indicada nodesenho. Deve-se também
incluir no desenho uma escala gráfica.
4.3.3 Recomenda-se utilizar as escalas 1:5000, 1:1000, 1:750 e 1:500, para as áreas externas; e
1:500, 1:250. 1:200. 1:125 e 1:100 para as áreas internas.[Prática Recomendada]
20
-CORPORATIVO-
b) elevações de projeto;
c) norte de projeto, norte geográficoe ventos predominantes;
d) locação e elevação de equipamentos, com identificação individual;
e) elevação do ponto mais alto da área;
f) pontes de tubulação principais;
g) contorno de edifícios e estruturas significativas, inclusive caixa de coleta de drenagem;
h) ruas, pátios internos, áreas para armazenamento de produtos e resíduos, e áreas
reservadas para manutenção;
i) tipos de pavimentação;
j) locação do conjunto de caixas de enfiação (“pull-point”);
k) indicação de cortes e vistas;
l) lista de equipamentos com a codificação dos equipamentos, indicando serviço
correspondente e categoria conforme a norma regulamentadora on 13 (NR-13), para
caldeiras e vasos de pressão;
m) estações de serviço (ar, água, vapor e nitrogênio);
n) no campo “Notas Gerais”, os códigos e simbologia utilizados e as exceções a esta
Norma com justificativa ou sua referência.
NOTA São exemplos as plantas de arranjo de drenagem, tubovias, redes de incêndio etc.
Os projetos de instalações industriais devem possuir plantas de segurança, elaboradas a partir das
plantas de arranjo, contendo, entre outros, os seguintes tópicos:
21
-CORPORATIVO-
4.4.1 A localização de pontos eeixos nas diversas áreas deveser feita por valores correspondentes
a 1 ou mais sistemas de coordenadas cartesianas arbitrados para cada instalação industrial em
particular.
4.4.4 No desenho da planta de arranjo geral deve haver referência à correspondência das
coordenadas do ponto de srcem com as coordenadas UTM. Todos os sistemas de coordenadas
devem estar referidos ao sistema de coordenadas UTM.
4.4.5 Os valores no sentido Sul-Norte devem ser precedidos da Letra “N” e os valores no sentido
Oeste-Leste precedidos da letra ”E”. Nos casos excepcionais em que as coordenadas resultam
negativas, deve-se adotar a letra do sentido correspondente suprimindo o sinal, ou seja, precedidas
da letra “W” ou da letra “S” conforme o caso.
4.4.6 Equipamentos, tubulações, estruturas e tudo o mais que tiver que ser localizado no terreno
devem ter localização direta ou indiretamente referenciada ao sistema de coordenadas de projeto de
uma instalação industrial.
22
-CORPORATIVO-
4.4.7 Na planta de arranjo geral o sistema de coordenadas deve ser representado por linhas
paralelas aos eixos cartesianos, formando quadrados de, no máximo, 250 m de lado, em escala, com
seus valores indicados nos limites do desenho.
4.4.9 Tão logo existam condições, devem ser instalados marcos de referência em estrutura
permanente durante a construção de uma instalação industrial.
4.4.10 Os marcos de referência devem ser indicados no desenho daplanta de arranjo geral.
4.5 Greide
4.5.1 A determinação dos vários greides no terreno de uma instalação industrial é resultante do
estudo geotécnico do subsolo e do estudo econômico da terraplanagem necessária à planificação
das diversas áreas para construção, otimizando os movimentos de terra de corte, de aterro e
empréstimo.
4.5.2 Para o estudo econômico dos greides énecessário o conhecimento do plano diretor com as
diferenças de greides desejados ou permissíveis entre as diversas áreas.
4.5.3 Os volumes de escavação e aterro necessários, bem como anatureza do subsolo, devem ser
considerados no estudo econômico para determinação de greides de instalações, como, por exemplo,
separadores de água e óleo, diques, tubovias, bacias de contenção e fundações.
4.5.4 O estudo de greides deve ser realizado nas plantas de topografia do terreno, com curvas de
nível, no máximo, a cada 5 m.
4.5.6 Com exceção das ruas e avenidas, é recomendado que as demais áreas deuma instalação
industrial não tenham declives.[Prática Recomendada]
4.5.8 Os sistemas que necessitam obedecer a umadeclividade devem ser considerados noestudo
de greides, como por exemplo, interligações elétricas subterrâneas, linhas de drenagem pluvial,
linhas de drenagem de esgotos, de despejos industriais e linhas de descarga de gases para tochas.
4.5.9 Os caimentos para drenagem, no interior de cada área, devemser projetados após o estudo da
planta de greides, salvo para áreas muito extensas onde é possível prever os caimentos ainda na
fase de terraplenagem.
23
-CORPORATIVO-
4.5.10 Na definição dos greides deve ser levada emconsideração a vantagem dos desníveis para os
sistemas de drenagem e esgoto.
4.5.11 No estudo de greides deve ser dadaatenção à alteração da topografia srcinal, em vista da
contribuição de águas pluviais de/para áreas vizinhas.
4.5.13 Para uma determinada área, escolhida como referência, é recomendável arbitrar um
greide de
projeto no valor de 100 000 mm (100 m) para o piso acabado mais baixo, e todas as demais áreas
devem ter suas elevações de projeto referidas ao piso.[Prática Recomendada]
4.5.14 Não é permitido o uso de qualquer outra referência de greide que não seja compatível com o
determinado em 4.5.13, mesmo que projetistas diferentes trabalhem em diversas áreas.
4.5.15 Na planta de arranjo geral deve constar o valor dos greides deprojeto das diversas áreas e
uma nota indicando a correspondência entre o greide de projeto e o greide real.
4.5.16 Os greides das diversas áreas deuma instalação industrial devem ser representados em um
único desenho denominado “Planta de Greides”.
4.6.1 Os limites de bateria devem ser definidos nas plantas de arranjo, com indicação dos valores
das coordenadas de projeto correspondentes.
4.6.2 Para as unidades de processo, as ruas principais que contornam as quadras das unidades
industriais não devem passar por áreas classificadas como ZONA 0 (zero) ou ZONA 1 (um).
Recomenda-se que suas margens estejam afastadas de, no mínimo, 15 m na horizontal da projeção
de válvulas de segurança e respiros abertos para a atmosfera.
NOTA Recomenda-se que os limites de bateria sejam localizados a uma distância mínima de 8 m
dessas ruas,
conhecida contando-se,
a locação esta distância
dos equipamentos estadadistância
margempode
maisser
próxima.
contadaNo caso da
a partir deparede
já ser
do equipamento.[Prátic a Recomendada]
4.6.3 As ruas principais não devem passar por áreas próximas a fontes de risco de acordo com as
classificações prescritas nas PETROBRAS N-2154, N-2166 e N-2167.
4.6.4 É recomendada a previsão de uma faixa de área entre a margem da rua secundária e limite
o
de bateria das unidades de processo, com, no mínimo, 3 m de largura. É recomendado que ruas à
margem de tubovias, tenham acostamento com largura mínima de 1 m.[Prátic a Recomendada]
24
-CORPORATIVO-
4.6.6 Na determinação dos limites de bateria deve ser dadaespecial atenção às faixas de terreno
necessárias para a passagem da rede elétrica e de comunicações, linhas de água de combate a
incêndio, canaletas de drenagem, esgoto oleoso e sanitário, que são construções em parte ou no
todo independentes da unidade considerada e que devem passar por fora dos referidos limites.
4.6.7 Nas áreas compreendidas entre os limites de bateria de instalações industriais e as ruas e
avenidas adjacentes, não deve haver qualquer tipo de construção, exceto as casas de controle,
subestações, entradas de tubulações, hidrantes, canhões para combate a incêndio, caixas de
mangueiras, postes de iluminação, sistemas subterrâneos e canaletas de drenagem.
4.7.1 Todas as áreas e instalações industriais devem ser identificadas na planta de arranjo geral
conforme a PETROBRAS N-1710. Uma codificação complementar é aceitável nas instalações onde
um outro sistema seja tradicionalmente utilizado.
4.7.2 Os equipamentos devem ser identificados conforme aPETROBRAS N-1521. Uma codificação
complementar é aceitável nas instalações onde um outro sistema seja tradicionalmente utilizado.
4.7.4 As áreas que não forem terraplanadas devemter suas curvas de nível representadas na planta
de arranjo geral.
4.8 Maquetes
4.8.2 As maquetes ou modelos de instalações industriais têm por objetivo principal facilitar os
estudos de projeto, de análise de riscos, de construção e montagem, de operação, de inspeção e
manutenção, tanto para instalações aéreas como para subterrâneas, porém não desobrigam a
emissão dos desenhos de plantas de arranjo.
4.8.4 Cada um dos tipos de maquetes varia em função do grau de detalhe das instalações e
equipamentos representados, da precisão desejada, da escala de redução e de outras
particularidades, conforme o objetivo a que se destina.
25
-CORPORATIVO-
4.8.5 Para a planta de arranjo geral, os estudos são simplificados, geralmente elaborados em
2 dimensões. Para arranjos de unidades devem ser empregadas 3 dimensões, com representação
apenas para os equipamentos, passagens de tubulações e construções civis significativas.
4.8.6 Para estudos do plano diretor edas plantas de greides, éde grande utilidade o usode maquete
da topografia srcinal do terreno, o que não dispensa, todavia, as plantas de topografia.
5 Fatores Especiais
5.1 Introdução
5.1.2 Esses aspectos, aqui denominados fatores especiais, normalmente dizem respeito a tópicos
externos à PETROBRAS, de natureza física, técnica ou legislativa. São eles:
5.2.1 Na elaboração de plantas dearranjo devem ser feitas análises de predição dosníveis de ruído
emitidos pelos equipamentos, em conjunto com a análise do tempo de permanência de pessoas na
instalação industrial, de forma a minimizar a exposição ao ruído.
5.2.2 Na elaboração de plantas dearranjo devem ser feitas análises de predição dosníveis de ruído
emitidos pelos equipamentos de forma a não serem ultrapassados os níveis de tolerância admissíveis
em função do tempo de exposição ao ruído dos trabalhadores constantes do Anexo 1 e 2 da norma
regulamentadora no 15 (NR-15).
5.2.3 Os níveis de ruído máximos admissíveis para conforto acústico dos trabalhadores em prédios
são determinados pela norma regulamentadora on 17 (NR-17) e ABNT NBR 10152.
26
-CORPORATIVO-
Prédios dB (A)
Oficinas 85
Almoxarifados 70
Casas de Controle 60
Escritório 60
Laboratório 50
Posto Médico 45
Restaurante 50
5.2.4 No estudo da planta de arranjo geral devem ser levados em consideração os equipamentos e
instalações causadores de ruídos significativos, de modo que fiquem adequadamente afastados dos
limites de bateria da instalação, atendendo aos requisitos da legislação ambiental vigente.
5.2.5 Na elaboração de plantas dearranjo devem ser feitas análises de predição dosníveis de ruído
emitidos pelos equipamentos de forma a não serem ultrapassados os níveis de conforto da
comunidade estabelecidos na ABNT NBR 10151.
5.2.6 Para medição de ruídos devem ser considerados os requisitos estabelecidos nas ABNT
NBR 7731 e norma regulamentadora no 15 (NR-15). Níveis de ruído causados pelos dispositivos de
descarga de chaminés e sistemas abertos de alívio de pressão podem ser calculados conforme
estabelecido no API RP 521.
5.2.7 Quando
ou projetos esses de
especiais limites de níveis
isolamento ou deruído nãoacústica
atenuação puderem ser obedecidos,
podem alterações
ser feitos, desde nos arranjos
que previamente
aprovados pela PETROBRAS.[Prátic a Recomendada]
5.2.8 Os sistemas de tubulação devem ser analisados em vista dosaltos níveis de ruído que podem
produzir. As seguintes fontes de ruído devem merecer atenção especial nesses sistemas:
NOTA Nos pontos de descarga para a atmosfera, onde o nível de ruído ultrapasse ao limite
especificado, devem ser utilizados abafadores de modo a enquadrar o nível de ruído ao
limite especificado.
27
-CORPORATIVO-
5.3.3 Instalações elétricas e eletrônicas em áreas classificadas somente devem ser executadas
quando estritamente necessário.
5.3.4 As plantas de classificação de áreas devemser consideradas para definição dos arranjos das
instalações, visando a redução ou eliminação de riscos, minimização de custos, em especial de
sistemas e equipamentos elétricos, e simplificação das instalações.
5.3.5 Nas ampliações, revisões e construções de novas instalações que operem com produtos
combustíveis, inflamáveis ou explosivos, uma nova classificação de áreas deve ser elaborada de
modo que possa ser verificada a conformidade das instalações existentes.
5.3.6 Os estudos de classificação de áreas devem ser elaborados por aqueles que tenham
conhecimento sobre as propriedades dos materiais inflamáveis, o processo e os equipamentos, com
participação, onde apropriado, dos profissionais de processo, segurança, operação, mecânica,
tubulação, caldeiraria, inspeção, manutenção, instrumentação e eletricidade, e de outras áreas de
engenharia, de acordo com requisitos de procedimentos para a classificação de áreas indicados na
ABNT NBR IEC 60079-10.
5.3.7 Os estudos de classificação de áreas devem ser elaborados por uma equipe multidisciplinar,
coordenada por profissionais das áreas de processo e/ou segurança industrial.
5.3.8 Os estudos de classificação de áreas devem ser realizados, para instalações novas, nas
etapas de projeto básico e de detalhamento. Para instalações existentes, os estudos de classificação
de áreas devem ser devidamente revisados, incorporando as alterações de equipamentos de
processo, fontes de risco e extensões de classificação de áreas.
5.3.9 Os dados dos gases ou vapores inflamáveis processados nas plantas de processo devem ser
indicados nas listas de dados de classificação de áreas de acordo com as informações apresentadas
na ABNT NBR IEC 60079-20, tais como densidade, ponto de fulgor, limites inferior e superior de
explosividade, temperatura de auto-ignição, classe de temperatura e grupo representativo do gás
inflamável.
5.3.11 Edificações de subestações e casas de controle locais devem ser projetadas e instaladas,
sempre que possível, fora das extensões das áreas classificadas. Nos casos excepcionais onde isto
não for possível, as edificações devem ser protegidas por pressurização, atendendo os requisitos
indicados na ABNT NBR IEC 60079-13.
28
-CORPORATIVO-
5.4.1 A área do terreno reservada para construção da instalação deve ser analisada em vista das
restrições especiais ao aproveitamento das propriedades vizinhas aos aeródromos.
o
5.6 Requisit os da Norma Regulamentadora n 16 (NR-16)
Tomando como base a norma regulamentadora no 16 (NR-16) são consideradas como atividades e
operações perigosas as realizadas nas seguintes áreas e locais, sendo que nestes locais e faixas não
devem ser instaladas edificações administrativas, canteiros de obras e “pipe-shops”:
29
-CORPORATIVO-
6 Arruamento
Para definições e critérios de projeto de arruamento utilizar a PETROBRAS
N-2724.
6.1 É recomendado que as áreas reservadas para as diversas instalações tenham, sempre que
possível, formato retangular. [Prátic a Recomendada]
6.2 Os lados destes retângulos devemficar paralelos aos eixos decoordenadas de projeto.
6.3 Contornando as áreas retangulares, devem existir ruas ouavenidas que possibilitem o acesso às
instalações.
6.4 É recomendado que as ruas ouavenidas sejam paralelas aos eixos das coordenadas.[Prática
Recomendada]
6.5 Toda quadra reservada para uma unidade de processo deve ter acesso por ruas em todos os
lados.
6.6 As ruas principais de mão única devem ter larguras mínimas de 6 m e as de mão
dupla 7 m. Ambas devem ter o raio de curvatura de, no mínimo, 7 m.
30
-CORPORATIVO-
6.7 As ruas secundárias devem ter a largura mínima de 5 m, com raio de curvatura interno de, no
mínimo, 7 m.
6.9 As ruas adjacentes às bacias decontenção dos tanques e esferas devem terlargura compatível
para passagem simultânea de 2 veículos de combate a incêndio ou 5 m, adotando-se o maior destes
valores, com raio de curvatura interno de, no mínimo, 7 m.
6.10 É recomendado que as ruas com larguras iguais ou menores que 5 m tenham um único
caimento em direção às sarjetas e aquelas com largura maior que 5 m tenham
2 caimentos, 1 para cada lado, a partir do eixo da rua.[Prática Recomendada]
6.11 Para critérios de projeto dedrenagem de ruas, a PETROBRASN-38 e devem ser atendidas as
especificações de serviço das DNIT 022/2004-ES e DNIT 029/2004-ES.
6.12 As ruas principais de tráfego intenso devem ter rampa com inclinação máxima de %.
6 Para as
ruas secundárias em refinarias são permitidas rampas de até 10 %.
6.14 Como regra geral, devem ser evitadas as travessias ou obstáculos aéreos nas ruas principais.
Quando inevitável, a altura livre mínima deve ser de 6 m. Para redes elétricas aéreas, deve ser
consultada a PETROBRAS N-1998.
6.15 É recomendado que ruas principais tenham uma distância mínima de 2,5 m da margem de
tubovias, de bases de diques e de desníveis topográficos.[Prática Recomendada]
6.16 Para o caso de refinarias devem ser utilizadas defensas para as ruas ao longo de tubovias, ou
de declives, e adjacentes às instalações industriais. As defensas não devem interferir com as
facilidades de acesso para atividades de combate a incêndio, controle de emergência, operação e
manutenção.
6.18 As ruas principais não devem passar por áreas próximas a fontes de risco de acordo com as
classificações descritas nas PETROBRAS N-2154, N-2166 e N-2167.
6.19 É recomendado que as margens das ruase avenidas estejam afastadas de, no mínimo, 15 m
da projeção horizontal de válvulas de segurança e respiros abertos para a atmosfera.
[Prática
Recomendada]
6.20 Para distâncias de ruas principais em relação atanques devem ser atendidos os requisitos da
norma regulamentadora no 20 (NR-20) e ABNT NBR 17505-2. Para distâncias de ruas e avenidas em
relação a esferas de GLP, devem ser atendidos os requisitos mencionados em 8.2 e na
PETROBRAS N-1645.
31
-CORPORATIVO-
6.21 A distância mínima entre a margem dasruas principais de áreas externas e limites de bateria de
unidades de processo deve ser de acordo com o estabelecido em 4.6.2.
6.23 As áreas de acesso são previstas para o combate aincêndio/emergência, resgate, operação,
manutenção e montagem de equipamentos. Suas dimensões e características devem ser analisadas
para cada caso em particular.
6.24 Para estudos de arranjos devem ser considerados os sistemas de drenagem, coleta,
segregação, canaletas e outros tipos de encaminhamento, acumulação de efluentes líquidos
industriais e domésticos das instalações industriais. A PETROBRAS N-38 deve ser consultada para
estudos de arranjos em vista da drenagem de taludes e demais áreas em situações normais e de
emergência.
6.25 Os prédios de instalações industriais devem ser construídos próximos àsruas ou acessos, de
modo a facilitar os serviços de manutenção e o combate a incêndio.
7.1.1 As faixas principais reservadas para passagem detubulação devem ser previstas nos estudos
de plantas de arranjo.
a) tubovia (“pipe-way”): passagem onde a elevação dos tubos é inferior, igual ou até 1m
acima aos greides das áreas adjacentes;
b) ponte de tubulação (“pipe-rack”): passagem onde a elevação dos tubos é superior em
mais de 1 m aos greides das áreas adjacentes;
c) trincheira: passagem, em forma de canaleta, onde a elevação dos tubos é inferior ao
greide das áreas adjacentes, com largura máxima de 2 m, construída em concreto
armado, podendo possuir ou não cobertura.
7.1.3 Como regra geral, as tubovias são usadas nas áreas externas (“off-site”) e as pontes de
tubulação nas áreas internas (“on-site”).
7.1.5 É recomendado que no projeto das passagens de tubulação seja prevista uma folga em sua
largura de, no mínimo, 20 % para ampliação.[Prática Recomendada]
32
-CORPORATIVO-
7.1.6 Para vias onde não há trânsito de equipamentos e veículos, a elevação mínima admitida de
pontes de tubulação é de 3 m.
7.1.8 As pontes de tubulação em áreas internas sobre ruas e equipamentos, ou sobre vias ou
passagens de acesso a veículos para manutenção ou combate a incêndio, devem ter uma elevação
mínima de 4,5 m.
7.1.9 Recomenda-se que o arranjo de pontes de tubulação seja feito de modo que sua malha
obedeça às direções perpendiculares, como nas formas das letras E, F, H, I, L, T e U. O número de
níveis transversais da ponte de tubulação deve ser adequadamente escolhido considerando as
potencialidades de ampliação da instalação (incluindo o consumo de utilidades). É conveniente
agrupar as tubulações de maior diâmetro próximo às extremidades laterais da ponte. Deve ser
avaliado agrupar tubulações de serviço semelhantes (por exemplo, utilidades frias) em faixas
longitudinais. Devem ser previstos estruturas de suportação, em elevações não concordantes com os
níveis transversais da ponte de tubulação, para permitir apoio das curvas de expansão das linhas.
[Prática Recomendada]
7.1.10 A localização das pontes de tubulação não deve prejudicar o acesso para montagem,
desmontagem, manutenção, operação de equipamentos e o combate a emergências.
7.1.11 Como regra geral, nenhum equipamento deveficar cercado por pontes de tubulação.
7.1.12 Os projetos de pontes de tubulação devem prever a passagem, por elas, de cabos dos
sistemas de eletricidade e de instrumentação.
7.1.13 As tubovias devem ter pelo menos uma rua ou avenida adjacente ao longo de toda a sua
extensão. As tubovias com mais de 15 m de largura (incluindo o talude) devem ter acesso por ambos
os lados.
7.1.14 A distância máxima recomendável entre a linha de centro da tubovia e o meio da rua
adjacente é 20 m.[Prátic a Recom endada]
7.1.16 As tubovias devem ter drenagem através de canaletas laterais. Em locais sujeitos a
vazamentos por válvulas e acessórios de tubulação devem ser adotados sistemas de drenagem
oleoso conforme previsto na PETROBRASN-38.
7.1.17 É recomendado que o piso das tubovias seja bem compactado e coberto por pedrasbritadas.
[Prática Recomendada]
7.1.18 É recomendado que as tubovias com mais de 1m de profundidade tenham acesso por meio
de escada a cada 30 m.[Prática Recomendada]
33
-CORPORATIVO-
7.1.19 Como regra geral, a contenção das tubovias podem ser taludes de terra, protegidos por
camada asfáltica ou grama ou ainda em muros de concreto armado. A inclinação dos taludes das
tubovias deve ser definida pela natureza do terreno, mas nunca inferior a 1:1.
7.1.20 É recomendado que o greide das tubovias não seja inclinado no sentido longitudinal. Quando
necessário, em intervalos adequados, a alteração do greide pode ser feita através de degraus.
[Prática Recomendada]
7.1.21 A travessia da tubovia por ruase avenidas deve ser feita através de pontilhões.
7.1.22 Os pontilhões devem terseu piso em placas removíveis para acesso àtubulação.
7.1.23 Os apoios intermediários dos pontilhões devem ser vazados de modo a permitir o acesso
lateral à tubulação.
7.1.24 Os apoios intermediários de todos os pontilhões, construídos ao longo deum trecho reto de
tubovias, devem ser alinhados em relação às mesmas coordenadas. Os apoios intermediários devem
ter a mesma dimensão na direção transversal à tubovia.
7.1.25 Os greides das tubovias são determinados, entre outros fatores, em função dos maiores
diâmetros de tubos previstos e da altura máxima adequada para os pontilhões.
7.1.26 Usualmente, a diferença máxima entre o greide do piso dos pontilhões e odas ruas é de 1 m,
com inclinação máxima permissível da rampa entre eles de 5 %.
7.1.27 As trincheiras só podem ser utilizadas, em casos excepcionais, para tubos de utilidades e
esgotos, não sendo recomendado o seu uso para tubulações que contenham hidrocarbonetos.
[Prática Recomendada]
7.1.28 Devem ser evitadas trincheiras dentro deunidades de processo. Trincheiras localizadas em
áreas operacionais devem ser cobertas com placas removíveis ou grades de aço. Os projetos de
trincheiras devem prever a sua drenagem.
7.1.30 Os pontilhões das ruas e avenidas de acesso para as unidades de processo devem ser
projetados prevendo a carga de travessia de equipamentos de processo durante as fases de
montagem, de manutenção e ampliação futura.
34
-CORPORATIVO-
7.2.2 Nos sistemas de bandejamento para cabos emáreas com risco de incêndio, tais como: parque
de bombas e equipamentos com grandes inventários, somente devem ser utilizados cabos com
características retardadoras de propagação de chama compatíveis com os ensaios indicados nas
normas IEC 60332-1-2 e IEC 60332-3-10.
NOTA Além de empregar proteção passiva contra-fogo ou cabos especiais com isolação
resistente ao fogo, a falha do sistema associado devem levar a uma condição segura.
7.2.4 Cabos para circuitos de sinal instalados em bandejas, eletrocalhas ou leitos devem ser
instalados a uma distância mínima de 1,5 m de equipamentos geradores de ruído, vibração e campo
eletromagnético (motores, geradores e transformadores em média tensão). Caso os cabos para
circuitos de sinal sejam instalados em eletrodutos metálicos, esta distância pode ser reduzida à
metade.
7.2.5 As bandejas, eletrocalhas e leitos de cabos de circuitos de força devem ser instalados com
espaçamentos adequados em relação às bandejas, eletrocalhas e leitos de cabos dos circuitos de
sinal, de forma a evitar interferência eletromagnética e assegurar operação adequada dos circuitos de
sinal.
35
-CORPORATIVO-
7.2.7 O uso de redes elétricas em sistemas de bandejamento para cabos deveobedecer aos
requisitos definidos na PETROBRASN-1997.
7.2.8 O material das bandejas deve ser compatível com a agressividade do meio onde estão
localizadas.
8 Parques de Arm azenamento de P etról eo, Seus Derivados Líqui dos e Álc ool
8.1 As plantas de arranjo deparques de armazenamento depetróleo e derivados líquidos devem ser
projetadas de acordo com a seção 8, Anexo A, a norma regulamentadora on (NR-20) e
ABNT NBR 17505-2. Para álcool etílico (etanol) deve ser consultada a ABNT NBR 7820.
8.2 O projeto de parques de armazenamento de gases liquefeitos de petróleo (inclusive gases como
propeno, propano, butanos e butenos) armazenados sob pressão, em recipientes acima do solo, deve
seguir os requisitos da PETROBRASN-1645.
8.4 A classificação dos líquidos deve seguir aTabela 2, adaptada daABNT NBR 17505-2.
36
-CORPORATIVO-
8.5 A distância de segurança é a distância mínima livre, medida na horizontal, para que em caso de
acidente (incêndio, explosão), os danos sejam minimizados. Esta distância deve ser medida entre o
costado do tanque e:
a) em relação ao tipo:
— tanque elevado: tanque instalado acima do nível do solo, apoiado em uma estrutura
e com espaço livre sob a estrutura;
— tanque de superfície: tanque que possui sua base totalmente apoiada sobre a
superfície do solo;
b) em relação ao formato:
— tanque vertical: tanque cilíndrico com eixo vertical instalado com sua base
totalmente apoiada sobre a superfície do solo;
— tanque horizontal: tanque cilíndrico com eixo horizontal;
c) em relação à pressão interna:
— tanque atmosférico: tanque de armazenamento projetado para operar com pressão
manométrica de 6,9 kPa (1 psig), medida no topo do tanque;
— tanque de baixa pressão: tanque de armazenamento projetado para operar com
pressão interna superior a 6,9 kPa (1 psig), mas não superior
a 103,4 kPa (15 psig), medida no topo do tanque;
— tanque pressurizado: tanque de armazenamento com pressão acima
de 103,4 kPa (15 psig), medida no topo do tanque;
d) em relação ao teto:
— tanque de teto fixo: tanque cujo teto está ligado ao costado, incluindo o que possui
um teto flutuante interno, membrana ou selo flutuante;
— tanque de teto flutuante: tanque cujo teto flutua na superfície do líquido.
8.7 Para disposição e arranjo de bacias e tanques atmosféricos e/ou baixa pressão consultar a
ABNT NBR 17505-2. Para bacias e tanques refrigerados consultar as recomendações da API
STD 2510. Para distâncias entre tanques/diques e outras instalações consultar o Anexo A.
37
-CORPORATIVO-
8.8 As distâncias apresentadas no Anexo A podem ser reduzidas, desde que não descumpram os
requisitos legais e, caso sejam adotadas medidas construtivas especiais ou mitigadoras de risco para
preservar a integridade da construção em caso de explosão e/ou incêndio (ver PETROBRAS N-1203,
API RP 2021, API RP 2030, API PUBL 2218, API STD 2510, API PB 2510 A, API STD 2610). Estas
reduções devem ser aprovadas pela PETROBRAS.
8.9 Qualquer tanque de armazenamento de petróleo e de líquidos das classes I e II, conforme
ABNT NBR 17505, deve ter acesso para atividades de combate a incêndio/controle de emergência
através de, pelo menos, 2 lados por ruas adjacentes à bacia.
8.11 Bacias de tanques de mesmo produto, sempre quepossível, devem ser adjacentes, localizadas
em uma mesma região.
8.12 A diferença de greides entre as diversas áreas deve ser levada em consideração na localização
dos parques de tanques, em vista do projeto de drenagem e de escoamento do produto.
8.13 O estudo de localização das bacias deve minimizar os custos de energia de bombeamento e
das tubulações ligadas aos tanques, em função do material, diâmetro, espessura e comprimento dos
tubos. Dentro de cada bacia deve haver o mínimo de tubulações e, se possível, somente as válvulas
junto aos bocais dos tanques. As válvulas de manobra devem ficar fora das bacias. Não devem ser
instaladas bombas no interior das bacias.
8.14 Como regra geral, os tanques de petróleo devem ficar próximos à área do trecho final do
oleoduto que abastece a instalação industrial, os tanques de serviço (intermediários) próximos às
unidades de processo e os tanques de produtos acabados perto do carregamento ou entrega dos
produtos.
8.15 A previsão das áreasreservadas para expansão deve atender aodisposto em 8.9.
8.16 A alternativa de projetos de parques de tanques com canais de fuga em vez de bacias de
contenção pode ser adotada desde que aprovada pela PETROBRAS para cada projeto
específico. [Prátic a Recomendada]
8.17 Os tanques devem ser localizados em áreas ondeos ventos predominantes não levem algum
eventual vazamento
utilidades, de apoio,de gasestermoelétrica,
central ou vapores decasa
produtos para as subestações
de controle, unidades de processo,
e demais instalações
edificações de
habitadas.
8.19 O revestimento dos taludes de terra para bacias de tanques deve estar de acordo com a
PETROBRAS N-1763.
38
-CORPORATIVO-
9 Sistemas Auxiliares
9.1.1 Devem ser observadas as restrições da norma regulamentadora on25 (NR-25), pela qual os
resíduos gasosos devem ser eliminados dos locais de trabalho através de métodos, equipamentos ou
medidas adequadas, sendo proibido o lançamento ou a liberação nos ambientes de trabalho de
quaisquer contaminantes gasosos sob a forma de matéria ou energia, direta ou indiretamente, de
forma a não serem ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos pela norma regulamentadora
no 15 (NR-15).
9.1.3 A análise da contaminação pelos gases de descarga deve se estender além dos limites de
propriedade da instalação, observando-se o disposto na Resolução CONAMA on003 de 28/06/90,
respeitando-se as legislações e os códigos locais aplicáveis.
39
-CORPORATIVO-
DISPOSITIVO DE
DESCARGA
45°
2
2
ZONA DE INFLUÊNCIA
20 15 15
ZONA LIVRE
SOLO
9.1.5 Níveis de ruído causados pelos dispositivos de descarga de chaminés esistemas abertos de
alívio de pressão podem ser calculados pela API RP 521, atendendo ao disposto em 5.2.
Os fornos ou incineradores devem ser localizados, tanto quanto possível, em áreas onde os ventos
predominantes não direcionem os vapores provenientes de possíveis vazamentos em outros
equipamentos para o local dos queimadores dos fornos. Para mais informações, ver 10.2.2.
As caldeiras devem ser localizadas, tanto quanto possível, em áreas onde os ventos predominantes
não direcionem os vapores provenientes de possíveis vazamentos em outros equipamentos para o
local dos queimadores das caldeiras. Para mais informações, ver 10.2.3.
40
-CORPORATIVO-
9.1.9 Tochas
9.1.9.1 As tochas, juntamente com oscoletores, vasos de separação delíquido e de selagem, devem
permitir o escoamento de gases excedentes de uma unidade de processo, separando o líquido
formado pela despressurização ou condensação do gás e queimando o gás com segurança.
9.1.9.2 A localização das tochas deve ser definida em função de diversos fatores relativos a cada
instalação em particular. Os projetos devem atender aos efeitos de poluição, inclusive no caso de
apagamento acidental da tocha, e ao critério que estabelece círculos concêntricos, representativos
das taxas de radiação emitidas, conforme API RP 521, cujos limites determinam valores admissíveis
para a proteção de pessoas e equipamentos (ver 1.2, 9.1.1 e 9.1.3). Devem ser considerados na
localização da tocha os efeitos de luminosidade, ruído e poluição do ar nas áreas vizinhas a uma
instalação industrial e características topográficas e climáticas da região.
9.1.9.3 Os níveis máximos de radiação de calor devemser calculados para a situação mais severa
na condição de emergência do sistema da tocha, considerando-se o efeito solar quando justificável.
Os valores indicados nos itens seguintes referem-se a essa situação, cuja ocorrência é considerada
ocasional e de curta duração. Nos casos onde é prevista radiação permanente ou por longos
períodos, os valores admissíveis devem ser inferiores a 1,279 kW/m² (1 100 kcal/h.m2) nas
instalações onde é esperada a presença freqüente de pessoas. O valor da intensidade de radiação
nesses locais não deve causar desconforto e deve ser determinado para cada caso em particular,
conforme o Anexo 3 da norma regulamentadora no 15 (NR-15).
9.1.9.4 Nas áreas sujeitas a taxas iguais ou superiores a 15,697 kW/m² (13 500 kcal/h.m2) não é
permitida a localização de equipamentos e/ou instalações onde se requer a presença de pessoas.
Nas áreas com radiação acima de 9,418 kW/m² (8 100 kcal/h.m2) e até 15,697 kW/m²
(13 500 kcal/h.m2), permite-se a presença de equipamentos desde que haja proteção contra radiação
e que a presença de pessoas nesses locais seja eventual, e que sejam devidamente instruídas,
treinadas e protegidas com dispositivos que não permitam que a pele seja diretamente exposta à
radiação, por exemplo, chapa opaca ou tela de proteção.
9.1.9.5 Nas áreas com níveis de radiação entre 9,418 kW/m2 (8 100 kcal/h.m 2) e 4,767 kW/m2
(4 100 kcal/h.m2), admite-se a localização de equipamentos e a presença de pessoas, desde que
sejam devidamente instruídas, treinadas e equipadas para permanência por curtos períodos e com
facilidades para escape em tempo hábil.
9.1.9.6 As instalações industriais que requerem presença freqüente de pessoas devem ser
localizadas em áreas com nível de radiação igual ou inferior a 4,767 kW/m2 (4 100 kcal/h.m 2),
devendo haver facilidades de escape para um local seguro contra a radiação.
9.1.9.7 Os valores das Tabelas 3 e 4 devem ser considerados para definição do tempo de escape
até um local seguro, face aos efeitos da radiação.
41
-CORPORATIVO-
Tabela 3 - Tempo Lim ite de Expos ição à Radiação Té rmi ca (sem Proteção)
2,325 2 000 40
2,906 2 500 30
4,767 4 100 16
Tabela 4 - Tempo Lim ite de Expos ição à Radiação Térmic a (com Proteção)
9.1.9.8 Fora dos limites de propriedade e em áreas de uma instalação industrial, onde não possa ser
exigido o afastamento de pessoas durante o período de uma emergência, ainda que de rara
ocorrência e curta duração, o nível máximo de radiação permitido é de 1,395 kW/m² (1 200 kcal/h.m²).
9.1.9.9 Em situações excepcionais e com rigorosa verificação das ocorrências deradiação, podem
ser admitidos valores entre 1,395 kW/m² (1 200 kcal/h.m²) e 2,325 kW/m² (2 000 kcal/h.m²), nos locais
mencionados no 9.1.9.8 para emergências de rara ocorrência, desde que seu tempo de duração seja
inferior ao correspondente a 80 % do tempo máximo de exposição constante da Tabela 4. Para estes
casos é necessária a aprovação prévia da PETROBRAS.
9.1.9.10 Para os casos de tochas múltiplas devem ser considerados os seus efeitos combinados.
9.1.9.11 Os níveis de radiação de calor devem ser calculados, considerando as elevações dos
equipamentos e das plataformas de operação e todos os demais locais onde a presença de pessoas
é prevista.
42
-CORPORATIVO-
43
-CORPORATIVO-
9.1.9.15 Os vasos de separação de líquido e de selagem devem estar situados em locais bem
ventilados. Quando abaixo do greide da área adjacente, deve ser previsto espaço suficiente para
ventilação, devendo ser projetados taludes em vez de muros de arrimo.
9.1.9.16 Os cabos de sustentação das tochas devem ocupar uma área livre, não podendo passar
sobre instalações industriais, bacias de tanques e redes aéreas de energia elétrica.
9.1.9.17 Redes aéreas de energia elétrica devem serlocalizadas em áreas seguras contra o calor de
radiação causado pelas tochas.
44
-CORPORATIVO-
9.1.9.20 As tochas devem ser localizadas, tanto quanto possível, em áreas onde os ventos
predominantes não direcionem os vapores provenientes de possíveis vazamentos em equipamentos
para o local das tochas.
9.1.9.21 A API RP 521 deve ser consultada para osestudos de localização de tochas.
9.1.9.23 Para tochas do tipo enclausurada (“totally enclosed flare”), devem ser tomados cuidados
especiais com relação ao levantamento dos cenários de perigo. Devem também ser seguidas as
recomendações do projetista do equipamento.
9.1.9.24 Quando for utilizada tocha enclausurada, (conforme definido na API STD 537), devem ser
considerados os mesmos afastamentos relativos para fornos, entre a barreira da tocha e a unidade
de processo ou equipamento adjacente, devido à similaridade funcional entre uma tocha
enclausurada e um forno.
9.2.1 Nos projetos de plantas de arranjo devem ser previstas faixas de passagem para sistemas
subterrâneos.
9.2.3 Eventualmente, podem existir instalações subterrâneas para tubulação deágua de combate a
incêndio (ver PETROBRAS N-1203), adutoras de água bruta e água de resfriamento.
9.2.4 Eventualmente, podem existir instalações subterrâneas para oleodutos e gasodutos (ver
PETROBRAS N-2177). Deve ser considerada uma faixa exclusiva para este sistema.
45
-CORPORATIVO-
9.2.6 A cota mínima admitida entre o topo da instalação subterrânea e o greide da unidade é de
0,30 m. Devem ser consultadas as normas pertinentes para cada tipo de instalação.
9.2.7 No estudo de áreas para sistemas subterrâneos devem ser consideradas as dimensões das
caixas de passagem, de visita e de selagem.
9.3.1 Nos projetos de plantas de arranjo geral devem ser previstas faixas de passagem para
sistemas de drenagem.
9.3.3 Na estimativa das larguras das faixas de áreas reservadas para estes sistemas devem ser
consideradas as dimensões das caixas de visita, de passagem, de areia, de selagem etc.
9.3.4 O escoamento dos diversos esgotos deve, sempre que possível, ser por gravidade. Deve ser
considerada a infra-estrutura requerida para os sistemas de controle e monitoramento dos efluentes.
9.3.5 Os sistemas de tratamento de efluentes líquidos devem estarlocalizados nos greides inferiores
da instalação industrial.
9.3.6 Para instalações industriais onde é previsto o resfriamento por água do mar, devem ser
considerados, no estudo das plantas de arranjo, os sistemas de captação e despejo e a bacia de
acumulação.
9.3.7 Os sistemas de drenagem devem ser projetados de modo que, em nenhum local, haja
possibilidade de inundação.
9.3.8 Deve ser garantido o acesso livre às caixas subterrâneas. Não pode haverqualquer construção
sobre as caixas subterrâneas.
9.3.9 Os projetos de drenagem pluvial devem considerar a contribuição de áreas vizinhas ao terreno
de uma instalação industrial.
9.3.10 As canaletas abertas deesgoto oleoso ou contaminado, preferencialmente, não devem passar
por baixo de equipamentos, eletrodutos, bandejas de cabos, estruturas metálicas, “pipe-racks” ou de
tubulações.
46
-CORPORATIVO-
9.3.12 Os coletores de drenagem nãodevem passar dentro dos limites debateria de unidades.
9.4.1 O sistema de água para combate a incêndio deve ser composto de reservatório d’água,
estação de bombeamento, rede de tubulação com hidrantes, canhões de jato d’água e redes de
aspersores d’água (ver PETROBRASN-1203 e N-1645 e ABNT 17505-7).
9.4.3 Deve ser prevista uma áreaadequada para a instalação do prédio da segurança industrial, que
deve conter, entre outras, as seguintes facilidades: garagem dos veículos de combate a incêndio,
espaço para lavagem e secagem de mangueiras, depósitos de equipamentos de combate a incêndio
e de proteção individual, central de alarme, instalações para o pessoal de segurança industrial e
tanques para LGE.
9.4.4 O prédio da segurança industrial, o prédio da saúde ocupacional, o prédio do pessoal de meio
ambiente e o prédio do pessoal da vigilância patrimonial (Instalações de Apoio Especial) devem ter
facilidades e localização adequada para os casos de emergência, com mais de uma saída e fácil
acesso às instalações. O prédio da saúde ocupacional deve conter a garagem das ambulâncias.
9.4.5 No estudo de plantas de arranjo devem ser previstas faixas adequadas para passagem de
tubulação de água para combate a incêndio, instalações de hidrantes, tomadas para espuma e
canhões de jato d’água.
9.4.6 Os hidrantes devem ter livre acesso e espaço suficiente para manuseio de mangueiras e
devem ser localizados ao longo das ruas, avenidas e em outros locais previamente determinados nos
projetos.
9.4.7 É recomendável ser prevista área para construção do campo de treinamento de combate a
incêndio, de tal forma que a fumaça produzida não atinja outras instalações e/ou propriedades
vizinhas, considerando-se os ventos predominantes.[Prática Recomendada]
9.4.8 Os hidrantes devem ficar afastados deestruturas e equipamentos de modo anão dificultar as
manobras para conexão das mangueiras.
9.4.10 As bombas de água para combate a incêndio devem ser localizadas em ambientes bem
ventilados, principalmente quando forem acionadas por motores de combustão interna. Ver API
RP 752.
9.4.11 As bombas de água para combate a incêndio devem ficar próximas do reservatório d’água,
em área segura e com fácil acesso.
47
-CORPORATIVO-
9.4.12 As bombas de água para combate a incêndio devem serlocalizadas em áreas seguras contra
incêndio ou contaminações de produtos inflamáveis ou explosivos provenientes de instalações
vizinhas.
9.4.13 As distâncias mínimas recomendadas entre bombas de água para combate a incêndio e
outras instalações estão no Anexo A. [Prática Recomendada]
9.4.14 Como regra geral, o reservatório de água bruta pode sertambém o depósito de água para
combate a incêndio. Nesse caso, a tomada para a bomba de combate a incêndio deve estar em um
nível mais baixo de forma que não haja possibilidade de que outras tomadas escoem a reserva
mínima para incêndio.
10 Unidades de Process o
10.1 Localização
10.1.1 As unidades devem ser instaladas em quadras, separadas por ruas secundárias, localizadas
próximas entre si, preferencialmente em linha paralela, adjacente a uma tubovia principal.
10.1.2 As unidades de processo devem ter uma localização de fácil acesso para combate às
emergências, e devem ter pelo menos 2 entradas para veículos, independentes entre si. Os acessos
através das unidades também devem ser adequados, de modo a permitir o combate a emergências e
o resgate de pessoal.
a) pequeno risco: são aquelas que tem um risco limitado de explosão ou fuga de material
tóxico e um baixo risco de ocorrer incêndio; esta classe geralmente envolve reações
endotérmicas e operações não reativas, tais como destilações, absorção e mistura
de
líquidos inflamáveis; reações exotérmicas com líquidos ou gases não inflamáveis
podem ser incluídos neste grupo; exemplos típicos:
— Unidade de Destilação Atmosférica e Vácuo de Petróleo (UDAV);
— Unidade de Recuperação de Enxofre (URE);
— Unidade de Destilação de Solventes (USOL);
— Metil Tert-Butil Éter (MTBE);
— tratamento de lubrificantes;
— produção de etanol;
— produção de etileno glicol;
— produção de amônia;
— produção de clorometanos;
— produção de anidrido acético (carbonilação do acetato metílico);
— produção de formaldeído (oxidação do metanol);
— produção de metil aminas;
— extração de solventes;
48
-CORPORATIVO-
— produção de estireno;
— produção de uréia;
— viscoredução;
— plantas que contêm pequenas quantidades de materiais inflamáveis que ao serem
liberados não representam risco de explosões;
b) médio risco: esta categoria inclui processos, operações ou materiais com perigo de
explosão apreciável e um perigo de incêndio moderado; esta classe inclui reações
exotérmicas médias assim como plantas que manejam materiais inflamáveis com
potencial de produzir uma nuvem de vapor, cujo tamanho tem baixa probabilidade de
produzir uma explosão; exemplos típicos:
— hidrodessulfurização de gasolinas;
— hidrotratamentos de destilados médios e correntes instáveis (pressão de até
85 kgf/cm2 no reator);
— reforma de metanol;
— reforma catalítica;
— alquilação;
— Unidade de Geração de Hidrogênio (UGH);
— Unidade de Coqueamento Retardado (UCR);
— produção de benzeno;
— produção de tolueno;
— produção de xileno;
— produção de cumeno;
— produção de ciclohexano;
— produção de etil benzeno;
— produção de polietileno de alta densidade (pequenas unidades);
— produção de polipropileno;
— produção de poliestireno;
— produção de polivinilcloridro;
— produção de ácido tereftálico;
c) alto risco: esta categoria inclui processos, operações ou materiais com perigoalto de
explosão e um perigo de um grande incêndio moderado; esta classe inclui reações
exotérmicas altas e perda de controle de reações e manuseio de produtos de alto
perigo; exemplos típicos:
— ácido acético;
— butadieno (oxidação);
— acrilonitirila;
— acetona (oxidação do cumeno);
— etileno;
— óxido de etileno;
— hidrocraqueamento;
— hidrotratamentos de destilados médios e correntes instáveis (pressão acima de
85 kgf/cm2 no reator);
— polietileno de alta e baixa densidade (grandes plantas);
— craqueamento catalítico de gasóleo e resíduos [Unidades Craqueamento Catalítico
Fluído (UFCC) e Unidades de Craqueamento Catalítico Fluído de Resíduo
(URFCC)];
— “methyl metacrylate”;
— fenol (oxidação do cumeno).
10.1.5 A classificação do grau de risco de uma unidade deve ser atribuída baseando-se na
experiência operacional existente em instalações similares, considerando os critérios da
PETROBRAS N-2782 e considerando os fatores citados a seguir. Esta classificação não substitui e
nem elimina a necessidade de identificação de perigos e estudos de análise de riscos, sendo utilizada
apenas para distanciamentos:
49
-CORPORATIVO-
10.1.6 As unidades de alto risco devem ser preferencialmente separadas entre si por outras
unidades de pequeno risco.
10.1.7 As unidades com existência de produtos tóxicos devem ficar afastadas dos locais com
concentração de pessoas e dos limites de propriedade.
10.1.8 As unidades devem ser localizadas em quadras separadas. É permitido que 2 ou mais
unidades sejam localizadas em uma mesma quadra, de forma integrada, sendo que essa integração
não deve aumentar o grau de risco que cada unidade possui, se construída isoladamente. A
integração deve considerar:
10.1.10 Áreas para expansão devem ser previstas de tal forma que unidades demesmo processo
fiquem integradas ou em quadras adjacentes devendo-se considerar os períodos de paradas de
manutenção programada.
10.1.11 As distâncias mínimas da Tabela 7 devem serconsideradas entre os limites de bateria das
unidades de processo localizadas em quadras diferentes. Distâncias menores podem ser adotadas
suportadas por um estudo de análise de riscos e adotar medidas mitigadoras para a redução do risco,
isto é, aumentar a confiabilidade do projeto do sistema.
50
-CORPORATIVO-
NOTA As distâncias mencionadas no Anexo A podem ser tomadas a partir dos equipamentos e
tubulações, desde que locados definitivamente em projeto.
10.1.13 A disposição das unidades deprocesso deve atender à interdependência dessas unidades,
entre si e com outras instalações, e deve ser tal que as unidades de maior consumo de utilidades
fiquem mais próximas da área onde estão localizadas as unidades de utilidades correspondentes.
10.1.14 A localização das unidades de processo deve ser escolhida considerando o sentido dos
ventos predominantes tendo em vista as instalações vizinhas.
10.1.15 As unidades devem ser situadas em local de boa ventilação e, preferencialmente, nos
greides mais altos do terreno, observado o disposto no 8.17.
10.1.16 Devem ser observados os requisitos constantes em 5.6 da norma regulamentadorao n16
(NR-16).
10.1.17 Devem ser seguidas as seguintes orientações gerais para as unidades de coqueamento
retardado:
10.2.1.1 O arranjo interno das unidadesde processo deve ser estudado emfunção dos fluxogramas,
de modo que a disposição dos equipamentos obedeça a uma lógica seqüencial das correntes de
processamento, com conseqüente minimização das tubulações, da perda de energia, da perda de
carga, de áreas, estruturas, potência de máquinas etc.
51
-CORPORATIVO-
10.2.1.2 O arranjo interno das unidades de processo deve minimizar as tubulações, áreas,
fundações, estruturas, riscos, falhas, danos, potência de máquinas etc. Nos arranjos de tubulações
devem ser priorizados quando aplicado o encaminhamento das seguintes linhas:
a) entre partes móveis demáquinas e/ou equipamentos dever haveruma faixa livre variável
de 0,7 m a 1,3 m, a critério da autoridade competente em Segurança e Medicina do
Trabalho;
b) a distância mínima entre máquinas e equipamentos deve ser de 0,6 m a 0,8 m, a critério
da autoridade competente em Segurança e Medicina do Trabalho;
c) as vias principais de circulação, no interior dos locais de trabalho, e asque conduzem às
saídas devem ter, no mínimo, 1,2 m de largura e ser devidamente demarcadas e
mantidas permanentemente desobstruídas;
d) as transmissões de força, quando estiverem a uma altura superior a 2,5 m, podem ficar
expostas, exceto nos casos em que haja plataforma de trabalho ou áreas de circulação
em diversos níveis.
10.2.2 Fornos
10.2.2.1 Para a localização, deve ser considerado osentido dos ventos predominantes, de modo que
os gases inflamáveis e vapores provenientes de possíveis vazamentos em outros equipamentos não
sejam carregados para o local dos fornos (ver 9.1.3).
NOTA Em relação ao vaso detector de líquido no gás combustível (“knockout drum”)é possível sua
instalação a 7,5 m do forno, desde que:
a) possuam conexões soldadas;
b) em casos de conexões flangeadas, possuam juntas metálicas do tipo“lip seal”;
c) drenagem do vaso deve ser direcionado para um sistema fechado (tocha, “blowdown”).
10.2.2.3 Como regra geral, os fornos são localizados na periferia da unidade, de modo que não
fiquem entre equipamentos ou instalações.
10.2.2.4 Canaletas, trincheiras ou outras depressões não devem ser construídas nas proximidades
dos fornos que utilizem combustíveis líquidos.
52
-CORPORATIVO-
10.2.2.5 As tubulações ligadas aos fornos devem estar sobre pontes de tubulação construídas ao
longo de seus alinhamentos. Considerações especiais devem ser feitas para as configurações das
linhas de transferência, objetivando a flexibilidade e a necessidade de minimizar a perda de carga e
vibrações.
10.2.2.6 Deve ser feita previsão adequada deespaço livre para remoção detubos e outros trabalhos
de manutenção.
10.2.2.7 Deve ser previsto acesso adequado em torno de cada forno de modo a permitir as
atividades de operação, manutenção e segurança.
10.2.2.8 Sempre que possível, as chaminés devem ser localizadas perto dos limites externos da
quadra e longe dos equipamentos da unidade. A elevação do topo das chaminés deve atender ao
disposto em 9.1.4.
10.2.2.9 Devem ser previstas áreas adjacentes aos fornos para os sistemas de
pré-aquecimento de ar para combustão.
10.2.2.10 O piso em torno dos fornos deve ter caimento e o seu sistema de drenagem deve ser
independente dos demais sistemas de drenagem.
10.2.2.11 Devem ser consideradas na localização dos fornos as orientações constantes das normas
regulamentadoras no 14 (NR-14), no 15 (NR-15) e no 25 (NR-25) para proteção da saúde e segurança
dos trabalhadores.
10.2.2.12 De acordo com a norma regulamentadora no 14 (NR-14) os fornos devem ser instalados de
forma a atender os seguintes requisitos:
10.2.3 Caldeiras
10.2.3.1 Devem ser observadas, deforma geral, as mesmas recomendações referentes a fornos. No
caso das caldeiras recuperadoras de calor sem uso de chama podem ser adotados critérios menos
restritivos com o 1.3. [Prática Recomendada]
10.2.3.2 Devem ser consideradas na localização das caldeiras as orientações constantes das
normas regulamentadoras no 13 (NR-13), no 15 (NR-15) e no 25 (NR-25) para proteção da saúde e
segurança dos trabalhadores (ver 9.1.4).
53
-CORPORATIVO-
10.2.3.3 De acordo com a norma regulamentadora no 13 (NR-13) quando a caldeira estiver instalada
em ambiente aberto, a “Casa de Caldeiras” deve satisfazer os seguintes requisitos:
10.2.3.4 De acordo com a norma regulamentadora no 13 (NR-13), quando a caldeira estiver instalada
em ambiente confinado, a “Casa de Caldeiras” deve satisfazer os seguintes requisitos:
10.2.4.1 As torres e reatores devem ser localizados usualmente próximos depontes de tubulação.
10.2.4.2 As torres devem ser alinhadas por suas linhas de centro, exceto nos casos em que seus
diâmetros sejam muito diferentes, quando então devem ser alinhadas pelas suas geratrizes.
10.2.4.3 As torres de destilação devem ser localizadas próximas dos fornos aos quais elas são
ligadas pela linha de transferência, respeitando os requisitos de traçado para garantir flexibilidade
requerida para o sistema de tubulação.
10.2.4.4 Devem ser previstos acessos adequados para manutenção, colocação e retirada de
internos, recheios e catalisadores.
10.2.4.5 Devem ser previstos nos estudos dearranjo de reatores o depósito de catalisador e sistema
de reposição.
10.2.4.7 Grandes torres e reatores requerem suportes estruturais de dimensões significativas que
devem ser considerados nos estudos de arranjo da unidade.
10.2.4.8 As elevações de fundo das torres e reatores devem ser determinadas por razões de
processo e/ou necessidades de arranjo. Suas bases de concreto devem ter, no mínimo, a altura de
0,3 m.
54
-CORPORATIVO-
10.2.4.9 Torres e reatores, como regra geral, devem ser localizados em áreas nãocongestionadas,
de modo a facilitar a montagem, manutenção e área de acesso de controle de emergências em
qualquer estágio da construção da unidade.
10.2.5 Vasos
10.2.5.1 A elevação dos vasos édeterminada pelas exigências de processo. Suas bases deconcreto
devem ter, no mínimo, a altura de 0,5 m quando horizontais e 0,3 m quando verticais.
10.2.5.3 Para vaso detector de líquido no gás combustível (“Knockout Drum”) no forno, caldeira,
incineradores, ver Nota do 10.2.2.2.
10.2.6.1 Configurações em grupos, no plano horizontal, no plano vertical, ou emambos, devem ser
consideradas para minimização de tubulações, áreas, estruturas de suportes e pontes de tubulação.
10.2.6.2 Sempre que possível, os permutadores de calor devem ser localizados próximos ao solo.
Neste caso, quando superpostos, é recomendável que o topo do mais alto não exceda 3,5 m do solo.
[Prática Recomendada]
10.2.6.3 É recomendado que permutadores de calor cujo topo esteja acima de 3,5 mdo solo tenham
uma estrutura permanente para fixação de dispositivo de levantamento de carga e retirada de peças.
[Prática Recomendada]
10.2.6.5 Não são recomendáveis permutadores de calor na posição vertical, salvo quando exigido
por razões de processo. Neste caso são considerados os problemas decorrentes da retirada dos
feixes. [Prática Recomendada]
10.2.6.7 Os carretéis devem estar voltados para o mesmo lado e, preferencialmente, alinhados, e
orientados para facilitar a operação e a manutenção.
10.2.6.8 A menor distância recomendada entre o fundo do permutador e o piso é de1,3 m.[Prática
Recomendada]
55
-CORPORATIVO-
10.2.6.9 Devem ser previstos espaços adequados para aretirada dos feixes tubulares. A distância
mínima requerida é de 1,5 m a mais do comprimento do feixe, na área em frente à tampa do carretel.
O acesso de veículos de levantamento de carga deve ser considerado.
10.2.6.10 As tubulações, equipamentos e estruturas não devem impedir oacesso a qualquer um dos
lados dos permutadores e resfriadores a ar.
10.2.6.11 Resfriadores a ar podem ser localizados em estruturas aproveitadas para suportar outros
equipamentos ou sistemas. É recomendável que os resfriadores a ar sejam suportados em pontes de
tubulação. Em todos os casos, devem ser respeitados os requisitos em 10.2.6.14.[Prática
Recomendada]
10.2.6.12 A menor altura do espaço livre embaixo do resfriador a ar deve ser igual ao raio do
ventilador.
10.2.6.13 No arranjo de resfriadores a ar deve ser considerado o fluxo de ar quente sobre outros
equipamentos e plataformas de operação e, principalmente, sobre outros resfriadores a ar
(recirculação).
10.2.6.16 Os resfriadores a ar não devem ser localizados próximos a equipamentos com dissipação
de calor.
10.2.6.18 No estudo de arranjo de resfriadores aar devem ser previstas facilidades para retirada dos
motores elétricos e ventiladores, atentando para a posição dos motores elétricos e ventiladores, no
caso de ventilação forçada ou induzida.
10.2.6.19
para esta Para resfriadores
manutenção com ainstalação
ar,sujeitosdea limpeza dos provisórias
plataformas tuboscom varetas,
ou, se deve ser previsto
justificado, espaço
de plataformas
permanentes.
10.2.6.20 Caso sejam construídas plataformas permanentes, citadas em 10.2.6.19, estasdevem ser
preferencialmente vazadas, ou caso necessitem ter piso contínuo (laje de concreto) apresentar
caimento e drenagem adequada de modo a impedir o acúmulo de líquidos.
56
-CORPORATIVO-
10.2.7 Bombas
10.2.7.1 Como regra geral, as linhas de centro de um conjunto de bombas devem ser paralelas e
seus acionadores devem estar voltados para um mesmo lado, visando as facilidades de alimentação
elétrica, coleta de vazamento e de acesso de tubulações.
10.2.7.2 As bombas devem possuir fácil acesso para operação emanutenção, devendo ser prevista
sua desmontagem, quando necessária, por meio de veículos ou dispositivos de levantamento de
carga.
10.2.7.4 As distâncias verticais e horizontais devem ser consideradas na localização das bombas
tendo em vista os valores do NPSH (“Net Positive Suction Head”).
10.2.7.5 É recomendado que as bombas sejam localizadas perto ou parcialmente embaixo das
pontes de tubulação, desde que não sejam locadas sob a projeção horizontal de resfriadores a ar
situados na ponte de tubulação, e respeitando-se as distâncias em projeção horizontal indicadas no
Anexo A, sendo os bocais das bombas fora da projeção horizontal da estrutura e com seus
acionadores voltados para dentro da ponte.[Prática Recomendada]
10.2.7.7 As elevações das linhas de centro de um mesmo grupo de bombas devem ser
preferencialmente iguais.
10.2.7.8 As bombas de um mesmo grupo devem ser alinhadas pelas suas linhas dedescarga.
10.2.7.9 O tipo e o porte das bombas e dos acionadores devem ser considerados na determinação
de espaços para manutenção e acesso de equipamento para levantamento de carga.
10.2.7.11 Como regra geral, as bombas devem ter bases individuais deconcreto, com altura mínima
de 0,3 m.
10.2.7.12 Para bombas de grande porte, considerações especiais devem ser feitas na previsão de
espaço e acesso aos sistemas auxiliares e acessórios de tubulação.
10.2.7.14 Recomenda-se reservar 2 m de espaço livre acima das bombas e seus acionadores.
[Prática Recomendada]
57
-CORPORATIVO-
10.2.7.17 Devem ser seguidas as orientações do5.2, relativo aos níveis deruído.
10.2.8 Compressores
10.2.8.1 Para compressores e seus acionadores deve ser previsto um espaço livre acima deles
compatível com as dimensões do compressor, sendo observados os requisitos de manutenção,
instalação de monovias, construção e montagem.
10.2.8.5 Compressores de grande porte devem ter suas fundações independentes entre si e de
outras fundações existentes na unidade, inclusive do prédio onde estão instalados.
10.2.8.6 As áreas adjacentes aos compressores devem prever fácil acesso para operação e
manutenção, inclusive do sistema de controle e instrumentação. Considerações especiais devem ser
feitas para as peças de grande porte desmontáveis, para os acionadores e todos os sistemas
auxiliares.
10.2.8.7 Quando compressores de gás forem instalados em abrigos, deve ser previsto que estas
instalações sejam bem ventiladas em função das características dos produtos e com resistência para
potenciais eventos emergenciais (ver API RP 752).
10.2.8.8 Trincheiras, canaletas e quaisquer depressões em geral devem ser evitadas nas áreas
próximas à instalação de compressores de gás.
10.2.8.9 Devem
compressores comser previstde
serviços os produtos
acessos inflamáveis.
para combate a incêndio, no mínimo, por 2 lados, de
10.2.8.10 Deve ser prevista a instalação de pontes rolantes elétricas para a área ou prédio de
localização dos compressores que possuem mais de 150 kW de potência.
10.2.8.12 Devem ser seguidas as orientações do5.2, relativo aos níveis deruído.
58
-CORPORATIVO-
10.2.9.1 Deve ser considerado, no estudo de localização de turbinas a vapor, o arranjo das
tubulações de vapor a elas ligadas.
10.2.9.2 Tanto quanto possível, as turbinas a vapor localizadas em uma mesma região devem ser
servidas por um mesmo tronco de vapor.
10.2.9.3 Devem ser consideradas, no estudo de arranjo, as características das turbinas a vapor
quanto à existência ou não de sistemas de condensação.
10.2.9.4 Devem ser considerados, no estudo dearranjo, os sistemas auxiliares de turbinas a vapor e
a gás.
10.2.9.5 Devem ser previstos espaços adequados para acesso às turbinas a vapore a gás, tendo em
vista a operação e manutenção.
10.2.9.6 Devem ser previstos equipamentos de levantamento de cargas, fixos ou móveis, para
turbinas a vapor e a gás de grande porte.
10.2.9.7 Para arranjo de turbinas a vapor e a gás, devem ser seguidas as orientações dos
fabricantes do equipamento e da máquina acionada.
10.2.9.8 As exaustões de turbinas agás devem ter posição compatível com ovento predominante de
modo a afastar os gases da combustão do corpo da máquina e do prédio. A saída da chaminé deve
estar posicionada de forma a garantir a dispersão adequada do gás e não interferir com o ar da
sucção das turbinas.
10.2.9.10 Devem ser seguidas as orientações do5.2, relativo aos níveis deruído.
10.2.9.11 Para instalação de turbinas a vapor comcondensação devem ser adotadas medidas que
evitem subsolos para sistemas auxiliares (exemplo: pisos elevados). [Prátic a Recomendada]
10.2.10 Dessalgadoras
o
Devem ser consideradas as orientações constantes da norma regulamentadora n13
(NR-13) para a localização de vasos de pressão do tipo dessalgadoras.
10.3.1 Como regra geral, dentro dasáreas de processo, as tubulações são agrupadas em tubovias
elevadas (pontes de tubulação), construídas paralelamente às direções ortogonais de projeto. Essas
pontes podem ser construídas para passagens em vários níveis.[Prática Recomendada]
59
-CORPORATIVO-
10.3.2 Quando previsto tráfego de veículos, as tubovias descritas no 10.3.1 devem ter uma
altura tal
que permita um arranjo de tubulação com espaços livres mínimos de 4,5 m de altura por 3 m de
largura. Quando for previsto tráfego somente de pessoas, a altura pode ser reduzida para 3 m e a
largura para 1,5 m. Quando estiver previsto o trânsito de equipamentos de movimentação ou
elevação de cargas os espaços sob as tubovias devem ser adequados a esses equipamentos.
Permitem-se trechos de tubulação a pequena altura do piso, desde que não obstruam as vias de
tráfego de veículos e pessoas. Por razões de processo ou econômicas, permitem-se tubulações
instaladas a grandes alturas convenientemente suportadas, ligando diretamente equipamentos entre
si.
10.3.4 Deve ser considerado no estudo de arranjo das unidades oespaço para curvas de expansão,
principalmente de linhas com temperaturas acima de 200 °C e diâmetros maiores que 8”.
10.3.5 As linhas quentes devem ser localizadas preferencialmente nas margens das pontes de
tubulações, de modo que as curvas de expansão não ultrapassem os limites da ponte.
10.3.6 Tubulações nas áreas externas com produtos inflamáveis não devem ficar situadas ao longo
dos limites das unidades, salvo se localizadas a uma distância mínima recomendada de 10 m.
10.3.8 Todos os componentes de tubulações devem ser acessíveis para inspeção, reparos e
desmontagem.
10.3.9 As linhas verticais devemser instaladas paralelas epróximas aos equipamentos ouestruturas
e as linhas horizontais em elevações adequadas e em direções ortogonais.
10.3.10 Os arranjos de tubulações devem prever o acesso para operação, inspeção e manutenção
de equipamentos e instalações.
10.3.11 É recomendado que as válvulas sejam localizadas, de modo que possam ser operadas ao
nível do piso, com volantes na altura entre 0,75 m e 1,5 m.[Prática Recomendada]
10.3.12 As válvulas não devem ter suas hastes e volantes prejudicando o trânsito em áreas de
circulação.
10.3.13 As válvulas operadas freqüentemente ou não, instaladas em níveis elevados, mesmo que
não sejam operadas freqüentemente, devem ter acesso por plataformas.
10.3.14 Válvulas de diâmetro até 11/2" devem ser manobradas por acesso através de escadas de
marinheiro.
10.3.15 Toda tubulação de entrada ou saída da unidade deve ter válvula de bloqueio próximo ao
limite de bateria. As válvulas devem ser montadas, preferencialmente, dentro dos limites de bateria.
60
-CORPORATIVO-
10.3.16 A tubulação de uma unidade de processo não deve atravessar outras unidades para
interligações, devendo estas ser feitas através da área externa.
10.3.17 A ligação das tubulações entre as unidades de processo e a área externa é feita,
preferencialmente, por baixo da rua adjacente à unidade, através de pontilhões.
10.3.18 Todos os instrumentos devem ser acessíveis e, tanto quanto possível, instalados com
acesso pelo nível do solo; caso contrário, devem ser acessíveis pelo nível das plataformas.
10.3.19 Podem ser previstas escadas verticais (escadas de marinheiro), para acesso aos
instrumentos medidores de nível, indicadores de pressão e temperatura e flanges de orifício.
[Prática
Recomendada]
10.3.20 As válvulas de controle devemser instaladas ao nível dosolo, salvo por razões deprocesso,
devendo, nesse caso, ser instaladas com fácil acesso por plataformas.
10.3.22 Devem ser previstos espaços suficientes e facilidades para remoção de válvulas de controle,
de segurança e de alívio de grande porte.
10.3.24 Instrumentos que necessitam de leitura devem ser instalados em umaaltura adequada do
solo ou da plataforma, sendo recomendável a altura de 1,7 m do solo ou da plataforma.
10.3.25 Analisadores, quando localizados fora das casas de controle, devem ser instalados em
abrigos próprios de acordo com a especificação para cada equipamento. Sempre que possível,
devem ser centralizados em um abrigo único.
10.3.26 A PETROBRAS N-57 deve ser consultada para os estudos de plantas de arranjo.
10.3.27 Todos os equipamentos einstrumentos ligados a tubulações devem ser arranjados deforma
que os equipamentos e instrumentos possam ser desmontados para inspeção e manutenção com o
mínimo de interferência ou desmontagem dos componentes das tubulações.
61
-CORPORATIVO-
10.4.2 Como regra geral, deve-se reservar sobre osequipamentos sujeitos a desmontagem, espaço
livre conforme recomendação do fabricante, ou pelo menos espaço igual ao dobro de sua altura.
10.4.3 Plataformas
10.4.3.1 Plataformas usadas por operadores mais de1 vez por turno devem ter acesso por escadas
inclinadas. Em escadas de menor uso, podem ser usadas escadas de marinheiro.[Prática
Recomendada]
10.4.3.3 As escadas para acesso a plataformas devem ser projetadas conforme a PETROBRAS
N-279.
10.4.3.4 As dimensões mínimas da Tabela 8 (largura e/ou comprimento) são contempladas para
plataformas de operação conforme PETROBRASN-279.
NOTA Deve ser considerado, se for o caso, o espaço requerido para serviços locais que
envolvam limpeza e remoção de feixe tubular.
62
-CORPORATIVO-
10.4.3.5 A distância recomendada entre o piso da plataforma e a linha de centro daboca de visita é
de 1 m. [Prática Recomendada]
10.4.3.6 A altura livre recomendada entre plataformas ou entre o soloe a plataforma é, no mínimo,
de 2,1 m mais o espaço a ser ocupado por luminárias, quando for o caso.
[Prática Recomendada]
10.4.4 Os pisos nas proximidades dos equipamentos devem ser de concreto e as reas
á de acesso a
veículos devem ter pavimentação de paralelepípedos ou concreto. As áreas livres próximas aos
limites da unidade devem ser limpas, sem vegetação, compactadas e com revestimento de brita na
superfície.
10.4.5 Ao redor de equipamentos, que possam ter vazamentos freqüentes, devem ser construídas
muretas de altura máxima de 0,1 m, com o piso interno convenientemente inclinado para drenos
selados conforme PETROBRASN-38.
10.4.7 A rede de drenagem deve ser enterrada. Todos osdrenos devem ser selados, exceto para as
áreas livres e isentas de contaminação de hidrocarbonetos.
10.4.8 Em locais adequados, devem ser previstas estações de serviço (vapor, água, ar
e/ou N2) usualmente com conexões de 3/4" de diâmetro, com engates rápidos e dispostos um ao lado
do outro, afastados 0,2 m.
10.4.9 As estações de serviço devem ser localizadas para acesso aonível do solo, de modo que as
áreas próximas, em torno de 15 m, sejam atendidas. Em locais elevados, elas devem ser instaladas
nas plataformas.
10.4.10 Muros corta-fogo devem ser evitados dentro de unidades deprocesso, exceto para o caso
do 12.4.5.
10.4.11 Estruturas permanentes para movimentação de cargas devem ser evitadas. Devem ser
utilizados, preferencialmente, equipamentos móveis e acessos adequados.
10.4.12 Para fixação dos equipamentos nas suas bases, deve ser prevista uma altura de 0,025m
para a argamassa de enchimento acima da base. Para torres e vasos com diâmetros maiores que
4,5 m, a altura deve ser de 0,04 m.
10.4.13 Estruturas metálicas nas áreas internas para suportes de equipamentos devem atender às
Normas para revestimento de proteção contra-fogo (“fireproofing”) conforme PETROBRAS
N-1756.
63
-CORPORATIVO-
11.1 Geral
11.1.3 As unidades e instalações de utilidades devem ficar próximas e,se possível, em local central
relativamente às unidades de processo. As unidades de utilidades devem ter fácil acesso e áreas
compatíveis para manutenção e movimentação de equipamentos.
11.1.5 As previsões para expansões devem ser consideradas de modoque cada unidade possa ser
ampliada em quadra integrada. Cada instalação deve ser projetada preferencialmente em módulos.
11.1.6 As unidades devem ter fácil acesso e áreas compatíveis para manutenção emovimentação de
equipamentos.
11.1.7 Como regra geral, as unidades devem ser instaladas emquadras separadas.
11.1.8 As unidades devem ter um arranjo de modo que sejam servidas pelas mesmas tubovias e
pontes de tubulações principais.
11.2 Instalação para Gera ção de Vapor e Energia Elétri ca (Central Termoelétrica)
64
-CORPORATIVO-
a) máxima centralização dos controles de operação (no caso de CIC - Centro Integrado
de Controle, ver 12.2);
b) possibilidade de contato visual entre as áreas principais de operação e a sala de
controle (no caso de CIC, ver 12.2);
c) localização das áreas principais de operação (turbo-geradores e queimadores dos
geradores de vapor) em um mesmo piso de operação;
d) possibilidade de acesso rápido e seguroaos vários pisos e locais deoperação;
e) facilidade para futuras ampliações;
f) aproveitamento máximo das pontes rolantes;
g) facilidades para manutenção;
— proximidade máxima das várias áreas de operação;
— supervisão de área por CFTV (Circuito Fechado de TV).
11.2.3 A localização dos geradores de vapor deve permitir uma fácil conexão das tubulações da
central termoelétrica com a tubovia de acesso às unidades de processo e com os turbo-geradores.
11.2.4 A disposição das diversas áreas no prédio dacentral termoelétrica pode ser feita em pisos de
elevações diferentes. [Prática Recomendada]
11.2.5 Os painéis elétricos devem ser localizados dentro do prédio, em área destacada paratal, e
quando utilizados transformadores a óleo, o painéis elétricos devem ser localizados fora do prédio.
11.2.6 Quando os turbo-geradores forem instalados em prédios fechados, devem ser previstas
facilidades para sua retirada através de ponte rolante.
11.3.3 Para projeto de plantade arranjo deve ser seguida a ABNT NB 222.
11.3.4 As distâncias mínimas recomendadas entre compressores de are outras instalações estão no
Anexo A. [Prátic a Recomendada]
65
-CORPORATIVO-
11.4.2 As instalações para tratamento de esgotos oleoso e sanitário devem ser afastadas das
unidades e das instalações industriais e administrativas, localizadas em áreas de greides baixos e
próximas do local de deságüe final e devem também ser afastadas das populações vizinhas.
11.4.3 As estações de tratamento de esgoto devem ser localizadas de modo que o sentido dos
ventos predominantes seja contrário às unidades e instalações de apoio e concentrações de pessoas.
11.4.4 As distâncias mínimas recomendadas entre separadores deágua e óleo e outras instalações
estão no Anexo A.[Prática Recomendada]
11.4.5 Devem ser previstas áreas adequadaspara tratamento e disposição temporária e definitiva de
resíduos sólidos conforme PETROBRAS N-2350, ABNT NBR 10157, ABNT NBR 11174,
ABNT NBR 12235 e ABNT NBR 13896.
11.4.6 O local a ser utilizado para o armazenamento de resíduos perigosos, classificado de acordo
com a ABNT NBR 10004, deve ser tal que:
11.4.7 Em relação ao armazenamento dos resíduos perigosos, além daobservância das distâncias
indicadas pela legislação vigente no que se refere a mananciais hídricos, lençol freático etc., devem
ser consideradas também as distâncias recomendadas de núcleos habitacionais, logradouros
públicos, rede viária, atividades industriais etc.. Em vista da possibilidade da ocorrência de acidentes
no local de armazenamento de resíduos perigosos, cujos danos podem extrapolar os limites da
propriedade, a seleção do local deve também levar em conta:
11.4.9 Os aterros de produtos perigosos devem serconstruídos de acordo com a ABNT NBR10157.
Um local para ser utilizado para aterros de resíduos perigosos deve ser tal que:
66
-CORPORATIVO-
11.4.10 Para a avaliação da adequabilidade de umlocal para aterro de produtos perigosos, diversas
considerações técnicas devem ser feitas:
11.4.13 Tanto os acessos internos quanto os externos do aterrode produtos perigosos devem ser
protegidos, executados e mantidos de maneira a permitir sua utilização sob quaisquer condições
climáticas.
11.4.14 O local para armazenamento de resíduos nãoperigosos (não inertes einertes), classificados
de acordo com a ABNT NBR 10004 deve ser de maneira que o risco de contaminação ambiental seja
minimizado. O local de armazenamento deve ser aprovado pelo OECA, atendendo a legislação
específica.
67
-CORPORATIVO-
a) uso do solo;
b) topografia;
c) geologia;
d) recursos hídricos;
e) acesso;
f) área disponível;
g) meteorologia.
11.4.16 Os resíduos não perigosos devem ser armazenados de maneira a não possibilitar a
alteração e sua classificação e de forma que sejam minimizados os riscos de danos ambientais e a
segurança e saúde das pessoas, assim como das instalações nas suas imediações.
11.4.17 Os resíduos não perigosos não devem ser armazenados juntamente com resíduos
perigosos, em face de a possibilidade da mistura resultante ser caracterizada como resíduo perigoso.
11.4.18 Os aterros de produtos não perigosos devem ser construídos de acordo com a
ABNT NBR 13896. Um local para ser utilizado para aterros de resíduos não perigosos deve ser tal
que:
11.4.19 Para a avaliação da adequabilidade de um local para aterros de produtos não perigosos,
diversas considerações técnicas devem ser feitas:
68
-CORPORATIVO-
11.4.20 Em qualquer caso, obrigatoriamente, os seguintes critérios devem ser observados para
aterros de produtos não perigosos:
NOTA Um subsolo com coeficiente de permeabilidade superior a 5 cm/s x 10-5 cm/s pode vir a
ser aceito pelo OECA, a seu critério, dependendo do tipo de resíduo a ser disposto e das
demais condições hidrogeológicas do local do aterro, desde que este valor não
exceda 10-4 cm/s.
11.4.22 Os acessos internos e externos para aterros dos produtos não perigosos devem ser
protegidos, executados e mantidos de maneira a permitir sua utilização sob quaisquer condições
climáticas.
11.5.1 Usualmente, a captação de água é feita fora dos limites do terreno da instalação industrial.
Nesses casos, deve haver um procedimento adicional para os projetos de arranjo, locação e situação
dessa instalação, no tocante à possibilidade de invasões e licenciamentos necessários.
11.5.2 É recomendado que o trecho de adutoras nos terrenosda instalação industrial seja aéreo e
preferencialmente localizado nas tubovias.[Prática Recomendada]
11.5.3 Os reservatórios de água brutadevem ser localizados no terrenode uma instalação industrial,
preferencialmente junto às unidades de utilidades.
11.5.5 Nas proximidades do reservatório, deve ser prevista uma área adequada para acesso e
limpeza de lama depositada no reservatório.
69
-CORPORATIVO-
11.5.6 A unidade de captação de água do marou de rios deve ser projetada de modo direto, através
de canais de tomada de água. Quando através de barragens ou do subsolo, a tomada deve ser feita
por tubulação.
11.5.7 É recomendado que as bombas de adução de água sejam instaladas sob abrigos (ver API
RP 752). [Prática Recomendada]
11.5.8 Nas instalações de bombeamento, quando necessário, deve ser prevista uma casa de
operador.
11.6.1 O sistema de tratamento de água écomposto de instalações que visam obter os seguintes
produtos:
11.6.2 As instalações de cloração devemser projetadas em vista dos critérios de segurança próprios
para essas instalações tal qual previsto na ABNT NBR 13295, em locais bem ventilados e com diques
de proteção para os recipientes de cloro, ver API RP 752.
11.6.3 As instalações de tratamento de água devem ter acesso para transporte de produtos
químicos.
11.6.4 É recomendado que a água potável seja armazenada em reservatório elevado para
distribuição por gravidade.[Prática Recomendada]
11.7.1 Para localização das torres de resfriamento as seguintes considerações devem ser
observadas:
a) oosarranjo
b) deve prever
afastamentos às que nãohaja restrições
instalações vizinhas, aos
em fluxos
funçãodedas
ar para as torres;
direções dos ventos
predominantes, devem ser adequados, em vista da água de arraste e neblina causadas
pelas descargas de ar das torres;
c) fácil acesso e adequada áreapara manutenção devem serprevistos por todos os lados
das torres;
d) equipamentos que irradiamcalor devem ficar afastados dastorres;
e) a disposição relativa e os afastamentos entre torres devem levar emconsideração as
direções dos ventos predominantes de modo a minimizar os efeitos da contaminação
do ar de entrada de uma torre pelos vapores de descarga de outras (recirculação); em
geral, são mais convenientes as disposições em linha, com os lados menores
adjacentes e a direção dos ventos predominantes perpendicular aos lados maiores;
f) o arranjo inicial das torres deve levar em consideração as previsões para ampliações,
de modo que as construções de novas torres não causem problemas de recirculação;
70
-CORPORATIVO-
11.7.3 A casa de produtos químicos deve ser distanciada da torre deresfriamento de modo a evitar
danos por respingos provenientes da torre.[Prática Recomendada]
11.8.1 A unidade de óleo combustível tem a finalidade de armazenar e bombear o óleo combustível
para consumo nos geradores de vapor e nas unidades de processo.
11.8.2 O sistema de gás combustível, em geral, não integra as unidades de utilidades. Esse gás é
gerado nas unidades de processo com interligação para os geradores de vapor e fornos.
11.8.3 Os tanques de óleo combustível devem estar localizados em área próxima àinstalação para
geração de vapor, respeitadas as exigências da norma regulamentadora o20 n (NR-20) e a
ABNT NBR 17505-2.
11.9.1 Deve ser localizada o mais próximopossível do limite de propriedade, nas proximidades da
linha de transmissão da concessionária, a fim de evitar ou reduzir a faixa de servidão. Deve ainda
permitir fácil interligação com a central termoelétrica e com as demais áreas que possuam geração
elétrica.
11.9.2 Deve ser prevista uma área, junto ao pátio externo da subestação, destinada à localização de
um prédio, no qual devem ser instalados os sistemas de proteção, controle, medição da subestação.
11.9.3 Devem ser atendidas as distâncias mínimas constantes no Anexo A, entre subestações de
entrada e outras instalações.
11.9.4 A linha de transmissão da concessionária deve entrar na subestação principal, sempre que
possível, perpendicularmente ao pórtico de entrada. Caso isto não seja possível, deve-se seguir a
recomendação da concessionária e, caso não exista esta recomendação, adotar um ângulo de, no
máximo, 7,5 graus.
11.9.5 Devem ser atendidos os requisitosconstantes nas PETROBRASN-2039, ABNT NBR 14039 e
ABNT NBR 13231.
71
-CORPORATIVO-
12 Instalações Complementares
12.1.4 A área, o leito e outros fatores da ferrovia devem ser projetados em consonância com as
exigências da companhia ferroviária que serve à região.
12.1.6 A menor distância admitida entre a estrada de ferro e um equipamento com serviço de
produtos inflamáveis é de 50 m.
12.1.7 Na localização de instalações vizinhas à ferrovia devem ser considerados os efeitos dos
ruídos e da trepidação.
12.1.8 A ferrovia não deve interromper asvias de circulação comacesso às unidades industriais.
12.1.10 Deve ser previsto um pátio para estacionamento de caminhões e outro para trens,
independentes entre si.
12.1.12 O projeto deve prever um trânsito ordenado, existindo somente um portão para entrada e
saída de caminhões. O acesso ferroviário deve ser independente.
12.1.13 Cada plataforma deve ser abastecedora de um produto de mesma natureza. As plataformas
devem ser agrupadas em função do produto.
72
-CORPORATIVO-
12.1.15 O menor espaço livre admitido na vertical, entre o piso da estrada de ferro e qualquer
obstáculo, é de 7 m.
12.1.16 As balanças para pesar caminhões devem ser localizadas próximas do posto decontrole e
de modo a não prejudicar o trânsito nas ruas principais. A localização deve ser feita em trecho reto e
as curvas devem distar da balança, no mínimo, 20 m.
12.1.17 As estações devem ser localizadas em umamesma área, tanto quanto possível, próximas
das bombas de transferência dos produtos e em local suficientemente seguro em relação aos
parques de tanques e unidades de processo.
12.1.18 É recomendado que estações de carregamento de GLP fiquem afastadas das outras
estações, em áreas bem ventiladas, com piso pavimentado e sem depressões.[Prática
Recomendada]
12.1.19 Na localização das estações de carregamento de GLPdeve ser considerado o sentido dos
ventos predominantes de modo a não contaminar outras instalações.
12.2.1 Salvo especificado em contrário, deve haver uma casa decontrole única para as unidadesde
processo, incluindo as unidades de utilidades e as áreas de armazenamento e transferência,
denominada CIC. Os CICs devem ser um ambiente estritamente operacional (ver API RP 752).
12.2.2 Para localização das casas de controle devem ser considerados os efeitos das vibrações e
ruídos das instalações vizinhas, que não devem afetá-las.
12.2.3 É recomendado que os CICs fiquem fora de áreas classificadas, no mínimo, a 100 m de
unidades de processo, de parques de armazenamento de petróleo, derivados e GLP.[Prática
Recomendada]
73
-CORPORATIVO-
12.2.4 No projeto das casas de controle deve ser previsto portão para acesso dos equipamentos
(painéis). As portas para operadores devem ter largura mínima de 1,2 m, abrindo para o exterior e
devem ser, no mínimo, em número de 2, de preferência em faces opostas do prédio.
12.2.6 Espaços junto às casas de controle devem serprevistos para a passagem subterrânea dos
dutos dos diversos sistemas de ligação.
12.2.7 As casas de controle devem terfácil acesso para os operadores epara manutenção.
12.2.8 A direção dos ventos, localização de fornos e de chaminés são aspectos que devem ser
considerados na escolha de localização das casas de controle.
12.2.9 A sala de baterias deve dispor de adequado sistema de ventilação e exaustão (ver
PETROBRAS N-2039).
12.2.11 As casas de controle devem ter a sua menor dimensão voltada para a zona deonde poderia
vir uma onda de choque devido a explosão e de preferência não devem ter portas ou aberturas na
face voltada para a citada zona.
12.2.12 As casas de controle devem ser projetadas para resistir ao impacto de onda de choque
conforme cálculo baseado em análise de riscos (ver API RP 752).
12.2.13 As portas de acesso às casas decontrole devem ser ou nas faces laterais, ou oposta àzona
onde possa ocorrer uma onda de choque.
12.3.1 As casas de controle locais têm por finalidade abrigar os equipamentos de interface de
controle do processo.
12.3.2 As casas de controle locais não precisam ter supervisão visual das instalações.
[Prática
Recomendada]
12.3.3 Na localização da casa de controle local deve ser selecionada a região mais segura da área
de processo e, desde que economicamente justificável, deve-se procurar localizá-la em áreas não
classificadas (ver API RP 752).
12.3.4 As tomadas de ar para pressurização devem ser localizadas em umaatmosfera livre de gases
inflamáveis e/ou explosivos (ver PETROBRAS N-2761).
74
-CORPORATIVO-
NOTA 1 Estudos especiais devem ser elaborados para a localização de tomadas de ar, quando
nas proximidades houver probabilidade de contaminação do ambiente por gases tóxicos
(ver 1.2 e 12.11.4).
NOTA 2 Deve ser considerada a direção dos ventos predominantes de modo que os gases
provenientes de instalações vizinhas não sejam carregados no sentido das tomadas de
ar.
12.3.8 Os 12.2.2, 12.2.4, 12.2.5, 12.2.6, 12.2.7, 12.2.8, 12.2.9,12.2.11, 12.2.12 e 12.2.13 aplicam-se
à casa de controle local.
12.4.2 As subestações elétricas devem ser localizadas próximas aosseus centros de cargas e, tanto
quanto possível, fora das áreas classificadas.
12.4.3 Subestações em áreas classificadas e ao tempo somente devem ser construídas nos casos
em que tal solução for economicamente justificável, considerando os aspectos de instalação,
manutenção e operação, quando comparada com os custos de construção e pressurização do prédio.
12.4.4 Devem ser previstas vias de acesso para veículos visando a remoção deequipamentos das
subestações elétricas.
75
-CORPORATIVO-
12.4.7 Quando aplicável recomenda-se prever áreas reservadas adjacentes às subestações para
passagens subterrâneas de cabos elétricos e caixas de passagens.
[Prátic a Recomendada]
12.5.1 As estações de bombas de transferência de petróleo e derivados devem ficar próximas aos
parques de tanques correspondentes, fora das bacias de tanques de armazenamentos de produtos
inflamáveis ou combustíveis.
12.5.2 Como regra geral, as estações debombas devem ficar próximas dastubovias principais.
12.5.5 Bombas que servem a produtos diferentes podem ser localizadas na mesma estação, desde
que as condições dos arranjos demonstrem ser uma solução econômica.[Prática Recomendada]
12.5.7 Cada estação de bombasdeve ter um projeto de drenagem independente dasáreas vizinhas.
12.5.9 As distâncias e greides das estações devem estar adequadas, emrelação aos tanques, em
vista das condições de sucção.
12.5.10 Usualmente, cada estação é alimentada por uma subestação elétrica própria. Deve ser
avaliada a necessidade de uma casa de operadores de campo.
12.6 Unidades e S ist emas de Manuseio e Armazename nto d e Produ tos Químic os
76
-CORPORATIVO-
12.6.3 Junto aos pontos onde são feitas conexões com as redes de tubulação (locais de possível
vazamento) também devem ser previstos revestimento de piso, contenção e drenagem adequados.
12.8.2 Deve ser considerada área suficiente para estacionamento de caminhões, casa de
faturamento, balança para pesar caminhões ou vagões e, principalmente, área adequada para o pátio
de armazenamento de coque.
12.8.3 Cuidados especiais devem ser tomados com relação à altura da pilha de coque, com os
sistemas de redução de poeira do coque e traçado para movimentação de coque por correia
transportadora. A mesma recomendação é aplicável para as máquinas que manuseiam o coque
(retomadoras, silos etc.). Também devem ser considerados os cuidados relacionados com a
contaminação de lençóis freáticos (drenagem exclusiva) e fundações da pilha de coque.
12.8.5 As drenagens das áreas de manuseio, carregamento e estocagem de coque devem ser
dirigidas para piscinas de decantação de coque, piscinas estas providas de cortina na saída de água.
A cortina pode ser de concreto armado ou aço e se destina a evitar o arraste de ultrafinos de coque
na forma de espuma.
77
-CORPORATIVO-
12.8.6 As áreas de estocagem de coque devem ser protegidas contra o arraste de finos de coque
pelo vento para a vizinhança. Pode-se utilizar galpão fechado, muro ou cerca de contenção e cercas
vivas. As cercas vivas são constituídas de árvores plantadas em 3 fileiras, sendo a primeira de
árvores de porte alto, a segunda de porte médio e a terceira de porte baixo. A primeira fileira deve
ficar voltada para o lado externo.
12.8.7 A localização do pátio de armazenamento decoque (pilha) em ambientes abertos deve levar
em consideração o seu distanciamento de sistemas e unidades com potencial de vazamento de
substâncias inflamáveis, visto que o pátio de armazenamento de coque (pilha) pode entrar em
combustão espontânea. Nestes casos as pilhas devem ser tratadas como fornos adotando-se as
mesmas distâncias utilizadas para fornos.
12.9.2 A área reservada para esse terminal deve ficar localizada próxima ao limite de propriedade,
em local adequado em vista das instalações de bases de provimento de terceiros.
12.9.3 As estações de medições de produtos devem ser localizadas próximas à área do limite de
propriedade do terminal.
12.10.1 O ponto terminal de oleoduto de petróleo que abastece a instalação industrial deve ficar
localizado perto do parque de tanques de petróleo.
12.10.2 Deve ser previsto acesso e espaço adequado para operação, manutenção, ampliação e
combate à emergência deste local.
12.11.1 As instalações de apoio são separadas das áreas industriais e devem ser localizadas em
áreas seguras e que não causem impactos adversos ao meio ambiente e a comunidade e instalações
vizinhas.
12.11.2 Como regra geral, as instalações de apoio devem ficar na periferia do conjunto da área
industrial e agrupadas em um mesmo local, de modo que as distâncias entre elas não sejam grandes.
Recomenda-se utilizar a API RP 752 que apresenta os regulamentos aplicáveis de zoneamento e
construção de edificações em Industrias.
78
-CORPORATIVO-
NOTA Para localização de prédios temporários ou portáteis (tipo contêineres), na área industrial,
devem ser observadas as recomendações constantes na API RP 753.
12.11.5 Na determinação da áreapara almoxarifados deve ser previsto o “almoxarifado acéu aberto"
com piso adequado para não promover a contaminação do solo ou águas superficiais.
12.11.8 Caso seja imprescindível a implantação de heliponto, devem ser seguidas, no mínimo, as
legislações para atendimento da Autoridade de Aviação Civil.
12.11.9 Nas instalações industriais, que estejam às margens de corpos hídricos tais como: rios,
lagos oe objetivo
com mar, nasdequais for previsto
abrigar ou definida
equipamentos a instalaçãopara
de emergência de CDA (Centro
controle de de Defesa Ambiental),
vazamentos e outros
acidentes que possam causar danos ambientais e antrópicos, devem ser consideradas as seguintes
recomendações:
12.11.10 Sendo possível, o heliponto e oCDA devem estar localizados próximos um ao outro, para
funcionarem conjuntamente em uma emergência.
79
-CORPORATIVO-
a) à vida do equipamento;
b) à funcionalidade operacional;
c) ao risco de vida e para as instalações adjacentes;
d) a riscos tóxicos eventuais;
e) ao ruído gerado;
f) a necessidades e dificuldades de acesso, manutenção, inspeçãoe operação;
g) ao uso ou não de proteção por coberturas e vedações contra intempéries eruído;
h) a acessos para elevação de carga;
i) a critérios de pinturas praticados [as cores devem ser utilizadas de acordo com as
Normas PETROBRAS aplicáveis para tubulações, máquinas e equipamentos, ou seja
PETROBRAS N-2, N-2747, N-1735, N-1219 e norma regulamentadora no 26 (NR-26)
devido a altos custos de manutenção];
j) à relação custo/benefício da compactação da instalação em “skids” de aço com a
funcionalidade e acessibilidade dos equipamentos para operação e manutenção;
k) às exigências de equipamentos demovimentação de cargade grande porte;
l) às fundações;
m) aos sistemas de drenagem.
12.12.3 Os “skids” da planta comos equipamentos e acessórios, devem ser fornecidos pela empresa
contratada pela PETROBRAS e posicionados na unidade com o preparo para interligação com as
tubulações de processo. Os pontos de interligação da tubulação para os equipamentos dentro dos
“skids” devem ser pré-definidas pela empresa fornecedora em conjunto com a PETROBRAS de forma
garantir o melhor arranjo das linhas de processo para a unidade.
80
-CORPORATIVO-
12.12.4 Devem ser acordados pelo fornecedor do“skid” e a PETROBRAS os seguintes critérios de
projeto:
a) critérios limitando a quantidade de equipamentos para cada “skid” sendo que esse
conjunto de equipamentos pode ser definido como pertencente a um subsistema de
todo o sistema de processamento da unidade ou um grupo determinado de
equipamentos com a mesma função;
b) distâncias mínimas horizontais entre os equipamentos situados em uma mesma
elevação e a altura mínima entre as elevações a fim de garantir a integridade de cada
equipamento;
c) distâncias mínimas horizontais entre os “skids” a fimde garantir a integridade decada
“skid”;
d) arranjo de bombas e compressores que emprincípio devem ser montados em “skids”
com bases robustas independentes de outros equipamentos ou estruturas sendo que
as linhas que são conectadas a esses equipamentos devem ser suportadas em
estruturas fixadas no solo independente do “skids”;
e) coberturas contra exposição aotempo dos “skids” debombas e compressores;
f) critérios para localização de medidores, válvulas, apoios, plataformas e conexões das
linhas dos “skids” pelo fornecedor;
g) critérios de distâncias horizontais e verticais a serem adotados com base desta Norma.
12.12.5 Os “skids” devem ser montados com distâncias adequadas entre eles e a estrutura das
pontes de tubulação (“piperacks”) de modo a não causar interferências na movimentação de pessoas.
12.12.7 Deve ser prevista a proteção passiva contra-fogo (“fire-proofing”) e “pé-direito” seguro para
as estruturas de sustentação desses equipamentos do “skid” de forma a permitir o acesso de pessoas
e equipamentos.
12.12.8 As distâncias entre os equipamentos dentro dos “skids” (válvulas de bloqueio, instrumentos
etc.) devem permitir acesso adequado para a operação, manutenção, inspeção e facilidade na fuga
dos operadores e pessoal de manutenção e inspeção para fora da unidade de processo em situações
de emergência.
12.12.9 Os instrumentos de mediçãoe válvulas de bloqueio devem ser distribuídos dentro dos “skids”
tendo como preocupação a facilidade de visualização pelo operador e do acesso para a operação ou
manutenção desses acessórios.
12.12.10 As bombas
independentes de processo
dos equipamentos devem ser montadas dentro dos “skids” em plataformas
de processo.
12.12.11 O painel de ignição de um forno deve estar a uma distância do forno de modo a permitir
operação em caso de acidentes e emergências.
12.12.12 Os compressores alternativos e seus acionadores devem ser montados nos “skids” em
plataformas independentes com os outros equipamentos de forma a se evitar a propagação de
vibração causada pelo compressor para outros equipamentos situados na plataforma e
especialmente, nas linhas conectadas ao “skid”. Exceções a este requisito devem ser aprovadas pela
PETROBRAS.
81
-CORPORATIVO-
terrestres
dutos deve serGLP
envolvendo atendida a PETROBRAS
deve ser consultada aN-2624. Para instalações
PETROBRAS N-1645. e estações em transporte por
13.1.1 Recomenda-se que a planta de arranjo seja elaborada tendo como referência a planta de
traçado da faixa de dutos e que seja na escala 1:250 (preferencialmente) ou 1:500. Este documento
deve conter também uma planta de localização da instalação que pode ser nas escalas
intermediárias entre 1:2000 e 1:5000.[Prática Recomendada]
13.1.2 Na fase de detalhamento (projeto executivo) deve ser elaborada uma planta de arranjo em
que constem todos os elementos físicos relativos às diversas disciplinas (terraplanagem, arruamento,
edificações, estrutura, tubulações, equipamentos, elétrica, drenagem etc.) de forma a se verificar as
interferências entre eles. Esta planta deve ser compatibilizada com a de classificação de áreas.
a) limites de propriedade;
b) principais marcos de referência, malha de coordenadas na projeção UTM e norte
geográfico (norte verdadeiro), ventos predominantes e elevações de projeto; para o
projeto básico, deve-se utilizar preferencialmente como referência a planta de
implantação ou “as-built” do duto, e caracterização topográfica com, no mínimo, curvas
de nível de 5 m em 5 m;
c) indicação das ruas com denominações ecoordenadas das linhas de centro, larguras,
raios de curvaturas e elevações (greides) das ruas projetadas;
d) dutos considerando-se a faixa de domínio com identificação dos dutos na faixa com
posição quilométrica e direções;
e) contorno de áreas reservadas paraexpansão e atividades de manutenção e operação;
f) locação das edificações, tubulações, tubovias, pontes de tubulação, equipamentos
(inclusive “skid” e “vents”), sistemas, utilidades e armazenamento de resíduos e/ou de
tratamentos químicos;
g) contorno da área e identificação dos confrontantes;
h) vias de acesso, direções e nome das localidades significativas próximas;
i) localização do terreno em relação a cidades, construções, pistas depouso, acidentes
geográficos e divisas municipais existentes na vizinhança;
j) cursos d’água, lagoas, reservatórios, definindo os contornos das áreas destinadas a
preservação e a proteção ambiental, regiões inundáveis, sítios arqueológicos,
patrimônios históricos e terras indígenas;
k) identificação da tipologia do uso do solo do entorno, do tipo de vegetação e
afloramentos rochosos;
l) passagem de redes aéreas de energia elétrica e de telefonia, faixas de domínio de
rodovias federais, rodovias estaduais, estradas municipais, estradas vicinais,
particulares e ferrovias, quando interferem na área selecionada;
m) curvas de nível nas áreas não terraplenadas, delimitação, elevações e declividades dos
taludes, quando necessário;
n) tipos de pavimentação;
82
-CORPORATIVO-
13.2.1 A seleção da área para implantação da unidade eo seu projeto devem considerar todas as
recomendações ambientais contidas nas resoluções CONAMA on 302 de 20 de março de 2002,
no 303 de 20 de março de 2002, no 369 de 28 de março de 2006 e suas atualizações, que
estabelecem parâmetros, definições e limites referentes às Áreas de Preservação Permanente.
13.2.2 Quando a área for lindeira a rodovias o Departamento de Estradas de Rodagem Estadual
(DER) ou Federal (DNIT) deve ser consultado para definição da largura da faixa de domínio da
rodovia na quilometragem em questão.
13.2.3 Quando o acesso for a partir de rodovias Estaduais ou Federais o projeto de interseção deve
atender aos padrões dos departamentos de estradas de rodagem e ser submetido à aprovação do
departamento pertinente (DER ou DNIT). A condição mais favorável é quando o acesso ao terreno for
através de estrada vicinal existente, próximo a rodovias.
13.2.4 Para definição da faixa de domínio das ferrovias aoperadora responsável pelo trecho deve
ser consultada para definição da largura da faixa no trecho em questão.
13.2.5 Quando o limite de propriedade for lindeiro a rodovias e ferrovias, qualquer intervenção
decorrente da implantação das Instalações deve respeitar a faixa “non-aedificandi” definida pela
legislação Federal que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano - Lei on6766. Esta lei define
como não edificante as faixas ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio
público de rodovias e ferrovias, onde torna obrigatória a reserva de uma faixa de 15 m de cada lado,
salvo maiores exigências de legislação específica.
13.2.6 Quando a unidade se situar em área confrontante com faixa de servidão de linha de
transmissão,
projeto linhaencaminhado
deve ser de telefonia,à linha de TV
empresa ou linha dutoviária
responsável pela linha, (de água,verificar
visando esgoto,a produtos
largura daetc.) o
faixa
de domínio e a compatibilidade do empreendimento com as linhas, no que se refere ao cruzamento
com ruas, iluminação, cortes e aterros de terreno, possibilidades de danos em contrapeso etc. Neste
aspecto e quanto à interferência com dutos e equipamentos deve ser consultada também a ABNT
NBR 12712. A ABNT NBR 5422, que define as condições de segurança para projetos de linhas
aéreas de transmissão de energia elétrica com tensão entre 38 kV e 800 kV deve ser consultada. No
caso de tensão nominal superior a 230 kV, a faixa deve ser verificada quanto aos aspectos referentes
à ignição de combustível, aos níveis de rádio-interferência, ao ruído audível e à interferência na
recepção de sinais de TV. Todas as cercas de arame situadas nas proximidades da linha, paralelas
ou perpendicularmente, devem ser secionadas e aterradas.
83
-CORPORATIVO-
13.2.8 Para otimização do movimento de terraé aconselhável que a declividade natural do terreno a
ser selecionado para implantação da unidade deve ser inferior a 15 % para unidades de até 5 0002 m
e 10 % até 30 000 m2. Para unidades com áreas superiores a 30 000 m2, recomenda-se no máximo
5 % de declividade.
13.3.1 Deve ser consultado o projeto doduto que define a localização, os limites de propriedade ea
altura do “vent”.
13.3.3 Num
tomadas raio
de ar de pressurização
para 50 m, o topo do dispositivo
e/ou de descarga
condicionamento de ardeve
(ver estar,
9.1). no mínimo, 3 macima das
13.3.4 Para a localização do “vent” deve ser considerado o sentido dos ventos predominantes de
modo que a descarga de gases para a atmosfera não seja direcionada para edificações, fontes de
ignição ou locais com permanência de pessoas dentro ou fora dos limites da planta.[Prática
Recomendada]
84
-CORPORATIVO-
13.4.1 Para atendimento a ABNT NBR 10151, quetrata dos procedimentos para avaliação do ruído
em áreas habitadas visando o conforto da comunidade, devem ser avaliados os níveis de ruído
gerados pela instalação e definidas as ações mitigadoras e técnicas que possibilitem o atendimento
ao nível admissível na área pela ABNT NBR 10151. Para a definição do nível de ruído permitido deve
ser identificado o zoneamento que é definido pela legislação de uso do solo do município.
13.4.2 Quando a unidade estiver inserida em áreas habitadas, ou de expansão urbana, deve-se
elaborar uma análise de risco prévia para se definir o limite de propriedade e/ou medidas mitigadoras
de acordo com a curva de iso-risco aceita pelo órgão ambiental responsável pela licença, bem como
a matriz de tolerabilidade de riscos mencionada na PETROBRASN-2782.
13.4.3 Os acessos às novas estações devem ser projetados forada faixa de servidão de dutos. Deve
ser verificada a necessidade de aquisição de área ou criação de nova faixa de servidão para a
construção do acesso.
13.4.4 Deve-se evitar o cruzamento de novas ruas sobre dutos existentes. Quando não se puder
evitar, devem ser verificadas as condições do(s) duto(s) e indicadas as especificações técnicas para
proteger a tubulação da sobrecarga prevista (ver ABNT NBR 12712).
13.4.5 Os taludes resultantes das intervenções na topografia não devem atingir a faixa dedutos e
devem estar integralmente contidos pelo limite de propriedade.
13.4.6 Nas vias de acesso são obrigatórias as obrasde estabilização, consolidação e proteção dos
taludes, assim como aquelas necessárias a travessias de cursos d’água, garantindo o perfeito
escoamento das águas pluviais. O escoamento das águas pluviais das vias pode ser superficial,
prevendo-se canaletas e dissipadores de energia para o terreno do entorno quando não houver corpo
hídrico receptor na proximidade.
13.4.7 A rampa máxima das ruas de acesso é preferencialmente de 8%, admitindo-se em regiões
acidentadas rampas de até 15 % em trechos não superiores a 100 m. Em situações excepcionais, em
que não se prevê o tráfego de carretas para transporte de equipamentos, pode ser admitida rampa
até 25 % em trechos máximos de 50 m, sempre reduzidos a 15 %, numa distância mínima de 40 m e
reduções progressivas até os limites indicados.
13.4.8 Em rua de acesso com declividade superior a 6 %, não é admitida pavimentação do tipo
compactação com revestimento de saibro, mesmo quando for dispensada a pavimentação asfáltica
ou similar, a critério do projeto, nos demais trechos.
13.4.9 Deve ser prevista área de manobra/retorno externa à área contida pela cerca interna. Os
acessos que exigirem a sua terminação sem conexão direta para veículos com outro logradouro
devem prever terminação que permita a manobra em alça de retorno ou “T.
85
-CORPORATIVO-
13.4.11 Para novas estações e instalações, nenhum equipamento, “skid” ou edificação deve ser
instalado sobre a faixa de dutos. No caso de estações existentes recomenda-se a instalação dos
novos equipamentos fora da faixa.
13.4.12 Recomenda-se que as instalações sejam preferencialmente planas. Com exceçãodas ruas,
recomenda-se que as demais áreas não tenham desníveis.
13.4.13 Deve ser prevista a proteção da unidadecom cercas de acordo coma PETROBRAS N-1190.
Deve ser considerada uma cerca interna contendo a área operacional, que preferencialmente deve
abranger toda a área classificada como Zona 2 (PETROBRASN-2167) e uma segunda cerca
delimitando a propriedade. Recomenda-se uma distância mínima de 3 m entre estas 2 cercas. Toda a
área classificada como Zona 2 deve estar contida no limite de propriedade.
13.4.15 Deve ser levantada a direção predominante dos ventos na região de forma a orientar a
disposição dos equipamentos para que os gases não sejam direcionados para locais de permanência
de pessoas (“shelter”, casa de controle, sala de painéis) e/ou fontes de ignição como aquecedores.
13.4.16 A disposição das tubulações, dos equipamentos edos “skids” deve atenderaos fluxogramas
de processo e/ou de engenharia, otimizando a seqüência, minimizando cruzamentos entre tubulações
e o cruzamento destas com o arruamento interno.
13.4.17 Para proteção dos equipamentos e tubulações contra impacto mecânico e atendimento
quanto à classificação de área como Zona 2 (PETROBRASN-2167), deve ser prevista uma área de
circulação de veículos de operação/manutenção preferencialmente segregada da área de “skids”
através de pavimentação e desnível com meio-fio. Ruas que, por necessidade de projeto, necessitem
estar a uma distância inferior a 7,5 m de válvu
las e flanges (caso de gás natural) são sinalizadas
como “área classificada” conforme PETROBRASN-2657.
13.4.18 Os equipamentos de maior porte devem permitir o acesso veicular para operações de
montagem, manutenção e retirada. A pavimentação junto a esses equipamentos deve ser estruturada
para suporte de veículos pesados para retirada do equipamento com caminhão tipo “munck” (caso de
filtros e aquecedores), carretas ou guindaste (no caso de bombas, compressores e geradores). Não
deve haver interferências entre estes equipamentos e as ruas, como tubulações aéreas, postes de
iluminação e aterramento etc. O acesso a esta área pode ser por meio-fio rebaixado. Para
equipamentos instalados em edificações deve ser previsto o acesso de carretas à monovia ou à
ponte de rolamento.
13.4.19 O arranjo deve prever facilidade de acesso de pessoas para operação e manutenção a
válvulas e instrumentos. Quando estes estiverem instalados em posição elevada, devem ser previstos
espaços para acessos por escadas e plataformas, fixas ou móveis.
13.4.20 Todo o trecho de tubulação não pigável a partir daválvula ou “scraper-trap” do duto, deve
ser aéreo para permitir a inspeção. Quando houver necessidade de cruzamento com vias este deve
ser preferencialmente por canaleta. Quando a opção for por ponte de tubulação, o vão livre entre esta
e o greide da via deve ser de no mínimo 4,5 m.
86
-CORPORATIVO-
13.4.22 Deve ser prevista uma saída de emergência além do acesso, a qual deve ser
preferencialmente localizada oposta à entrada principal e voltada para local de fácil evacuação das
pessoas.
13.4.23 O abrigo (“shelter”) e a casa de controle devem preferencialmente estar próximos ao acesso
e necessariamente em área não classificada. Deve-se observar a direção dos ventos de forma a
facilitar uma ventilação natural cruzada nos compartimentos. Nos “shelters” deve-se priorizar a
ventilação das salas de painéis.
13.4.24 O projeto do duto deve ser consultado para definição de limites de propriedade e
cercamentos das válvulas envolvidas nas derivações das instalações.
recomendada), , quando
13.5.2 Os “scraper-traps”
devem estar em as
com todas paralelo
saídas entre si e perpendiculares
dos canhões alinhados e nãoaodirecionados
duto (posição
para
outros equipamentos da unidade. Quando, por questões de arranjo, os canhões ficarem direcionados
para outros equipamentos, deve ser construído muro para proteção destes equipamentos. Quando
estiverem posicionados de topo entre si (lançador x recebedor), os eixos dos canhões devem estar
deslocados em pelo menos 2 m.
13.5.3 A disposição dos “scraper-traps” na área devepermitir o acesso veicular à áreado tampão do
canhão para manuseio do “pig”, respeitada a bacia de contenção/área livre citada na PETROBRAS
N-505. Esta rua de acesso deve preferencialmente estar fora da área classificada como Zona 2.
87
-CORPORATIVO-
a) distâncias menores podem ser adotadas com base em estudos de análise de risco e
especificação das edificações com base na API RP 752;
b) a distância mínima entre a porta do canhão dos “scraper-traps” e as edificações
(“shelter”/abrigo) das estações de qualidade e medição e pontos de entrega é de 15 m;
c) a distância mínima entre o canhãodos “scraper-traps” e o queimador doaquecedor é
de 15 m;
d) a distância mínima entre o canhão dos “scraper-traps” e qualquer outro “skid” com
vasos e válvulas é de 7,5 m;
e) o queimador do aquecedor (ponto de ignição) deve distar, no mínimo, de 15 m de
válvulas e/ou flanges de “skids”;
f) a edificação de controle (“shelter”/abrigo) deve estar a7,5 m dos “skids” de filtragem,
regulagem e medição e de válvulas em tubulações e a 15 m do corpo do aquecedor;
g) entre “skids” de filtragem, regulagem emedição (excluído o aquecedor), asdistâncias
são definidas por acessibilidade operacional e por manutenção; considerando que as
vias de circulação de veículos são uma área de fonte de ignição, para atendimento à
classificação de área da PETROBRAS N-2167, as áreas destinadas à circulação de
veículos, mesmo que de manutenção, devem estar preferencialmente afastadas 7,5 m
de válvulas e flanges locadas em “skids” ou em linhas de tubulações;
h) equipamento
os estacionamentos de veículos
com válvulas devem
e flanges; estar ae válvulas
para “vents” pelo menos 15 m
de alívio de qualquer
é recomendável
30 m;
i) para distâncias relativas a área de “scraper-traps” vinculados a transporte de outros
derivados que não o gás natural, as distâncias mínimas definidas nos itens anteriores
devem ser adaptadas para que nenhum equipamento com potencial de ignição,
nenhum “skid” ou edificação com possível permanência de pessoa, mesmo que
esporádica por serviço de manutenção, esteja interna à área classificada como Zona 2
da PETROBRAS N-2167;
j) distâncias menores podem ser adotadas com base em estudos de análise de risco e
especificação das edificações com base na prática recomendada na API RP 752.
88
-CORPORATIVO-
13.5.6 A tubulação entre a tomada para cromatografia, localizada entre os “skids” de regulagem e
medição e o cromatógrafo, localizado preferencialmente no abrigo (“shelter”) deve ser aérea, devendo
ser evitada a criação de bolsões que possibilitem o acúmulo de condensados com o desnível da
tubulação para a passagem sob ruas. Esta questão deve ser considerada quando se estudar a
posição do abrigo e dos “skids”.
13.5.7 O “skid” de medição deve estar próximo dolimite de bateria do ponto de entregacom a área
destinada à concessionária.
13.5.9 Para a escolha do local e definição da área necessária para implantação do ponto de entrega,
a concessionária deve ser consultada quanto às dimensões necessárias para suas instalações e a
direção da sua faixa de duto. Se a entrega for para indústria, deve ser avaliado o melhor local para o
limite de bateria entre as 2 unidades. Deve ser previsto acesso independente para as instalações da
concessionária.
13.5.10 Todo o limite da área operacional deve ser cercado conforme determina a
PETROBRAS N-1190. A cerca interna deve, preferencialmente, conter a área classificada como Zona
2. Deve-se prever uma área entre esta cerca e a zona classificada para locação das instalações
elétricas como postes de iluminação e caixas de passagem. A área classificada como Zona 2
necessariamente deve estar contida pela cerca externa que limita a propriedade.
13.5.11 Recomenda-se a implantação entre as cercas interna (que abrange todaa área operacional
e de tubulações aéreas) e externa (definida pelo limite de propriedade) de um cinturão verde com
espécies nativas de médio porte e de fácil manutenção respeitando uma distância mínima de 10 m
entre os equipamentos e a vegetação. Qualquer elemento vegetal deste cinturão deve distar, no
mínimo, a projeção horizontal de sua altura de qualquer edificação, equipamento ou “skid”.
[Prática
Recomendada]
13.5.12 Quando houver sistema de odorização devem ser consultadas as Normas NDT da
TRANSPETRO e se fazer estudo de análise de riscos para simulação dos efeitos potenciais de
toxidade a população de vazamentos e emergências envolvendo o inventário de odorizante.
As recomendações desta subseção são válidas também para os serviços de compressão, que são
estações de compressão instaladas por operadoras em sistema de aluguel ou “leasing”, por tempo
definido em contrato.
13.6.1 Quando instaladas em refinarias ou terminais, devem ser observadas asdistâncias entre os
equipamentos
estações e destes
vinculadas ao ao limite de dutoviário,
transporte propriedadequando
definidas nas demais
locadas subseções
próximas a áreaseurbanas,
no Anexodeve
A. Para
ser
efetuada uma análise preliminar de risco de forma a definir o limite de propriedade que garanta que a
curva de iso-risco esteja circunscrita à unidade de acordo com os critérios da PETROBRAS N-2782.
13.6.3 A via de acesso aos equipamentos deve estar fora daárea classificada como Zona 2 definida
na PETROBRAS N-2167.
89
-CORPORATIVO-
13.6.5 Quando os compressores forem locados em edificações, deve ser prevista a retirada dos
equipamentos preferencialmente por ponte rolante, prevendo-se a área destinada à carga e
descarga.
13.6.6 Deve ser utilizado em todos os acessos eruas tratamento de acordo com afreqüência e o tipo
de tráfego, dando preferência a materiais disponíveis na região, podendo ser elementos intertravados
de concreto ou tratamento superficial duplo [Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ)]. Para
facilitar a operação e a manutenção, no entorno dos equipamentos deve ser prevista uma faixa
mínima com largura de 2,5 m com pavimentação em concreto ou brita.
13.6.7 As estações devem atender às recomendações daABNT NBR 10151, que trata da gestão da
poluição sonora em áreas habitadas. Como, de modo geral, as estações são usualmente locadas em
áreas rurais, deve ser efetuada a leitura do ruído ambiente no período diurno e noturno para definição
do nível critério de avaliação e das medidas mitigadoras e técnicas para atingir os níveis de ruído
admissíveis na Norma.
13.6.8 Deve ser considerada a PETROBRASN-2167 como critério para classificação de áreas e o
sistema de ruas para acessibilidade aos equipamentos deve estar preferencialmente em área não
classificada como Zona 2.
13.6.10 A chaminé de alívio (“vent stack”) da estação deve estar a 15 m (projeção horizontal) do
limite de propriedade, de edificações, dos compressores, de qualquer equipamento que pode ser
definido como fonte de ignição, de instalações e/ou “skids” e de locais onde pode haver a
permanência de pessoas mesmo que em atividade esporádica de operação/manutenção. Num raio
de 50 m, o topo do dispositivo de descarga deve estar, no mínimo, a 3 m acima das tomadas de ar
para pressurização e/ou condicionamento de ar da casa de controle e/ou sala de painéis. Sua altura
deve ser calculada para evitar danos a pessoas e equipamentos. O “vent” deve estar a, no mínimo,
7,5 m (projeção horizontal) de ruas internas da unidade.
13.6.13 Se a estação estiver localizada em área sujeita a queimadas, ver recomendação do 13.4.14.
90
-CORPORATIVO-
13.7.1 Deve ser utilizado em todos os acessos eruas tratamento de acordo com afreqüência e o tipo
de tráfego, dando preferência a materiais disponíveis na região, podendo ser com elementos
intertravados ou tratamento superficial duplo (CBUQ). Para facilitar a operação e a manutenção, no
entorno dos equipamentos deve haver uma faixa mínima com largura de 2,5 m com pavimentação em
concreto ou brita.
13.7.2 Junto à área dos equipamentos de maior porte (bombas, transformadores) deve ser prevista
via com dimensões e raios de giro que permitam o acesso a carreta, caminhões “munk” e/ou
guindastes ao equipamento, à ponte rolante ou à monovia, conforme determinar o projeto.
13.7.3 Para posicionamento relativo entre as bombas e as tubulações deve ser levado em
consideração as facilidades relativas à remoção da bomba e do motor. Devem ser considerados
também os resultados da análise de flexibilidade das tubulações de forma a minimizar os impactos
nas conexões com a bomba.
13.7.5 Quanto às questões de controle de ruídos, as estações devem atender àABNT NBR 10151.
Como, de modo geral elas são locadas em áreas rurais, deve ser efetuada a leitura do ruído local no
período diurno e noturno para definição das medidas mitigadoras e técnicas para atingir os níveis de
ruído admissíveis na Norma.
13.7.6 Deve ser considerada a PETROBRAS N-2167 como critério para classificação de áreas e as
ruas de entorno das quadras devem estar preferencialmente em área não classificada como Zona 2.
As que permitem a acessibilidade aos equipamentos, quando classificadas, devem ser sinalizadas
de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-14.
13.7.7 Deve haver segregação entre a drenagem pluvial limpa ea drenagem oleosa. Sendo assim,
as áreas que contenham equipamentos que possam provocar vazamentos de hidrocarbonetos no
piso (bombas, válvulas) devem ser cobertas. O piso destas áreas deve possuir canaletas
direcionadas para as caixas de coletas de efluentes (“sump-tank”) para posterior remoção e
tratamento externo. As águas pluviais da cobertura devem ser encaminhadas para o sistema pluvial
limpo. Devem ser seguidas as recomendações da PETROBRASN-38.
13.7.8 No projeto de arranjo da estação deve ser considerada a localização da faixa da linha de
transmissão de energia até a subestação de entrada, que alimentará a estação.
______________
/ANEXOS A e B
91
-CORPORATIVO-
Nº REV.
FOLHA
2 de 2
TÍTULO:
DISTÂNCIAS MÍNIMAS RECOMENDADAS
(EM METROS)
A) SÃO CONSIDERADOS PRÉDIOS ADMINISTRATIVOS, BANCOS, RESTAURANTES, ESCRITÓRIOS ETC;
J) NÃO HÁ DISTÂNCIA REQUERIDA; DEVE SER PREVISTO ESPAÇO PARA MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIO;
K) ADOTAR A DISTÂNCIA MÍNIMA DE 15 m PARA A CASA DE CONTROLE ESPECÍFICA DA ESTAÇÃO DE
CARREGAMENTO/DESCARREGAMENTO; NO CASO DAS DEMAIS CASAS DE CONTROLE CONSIDERAR A DISTÂNCIA
MÍNIMA DE 60 m;
L) CONFORME AS ABNT NBR 17505 E NORMA REGULAMENTADORA oN20 ( NR-20); ADOTAR O VALOR MAIS RESTRITIVO;
AUTO-IGNIÇÃO;
TEMPERATURA DEE ADOTAR DISTÂNCIA DE 76 m PARA BOMBEAMENTO DE FLUIDOS EM TEMPERATURA SUPERIOR A
AUTO-IGNIÇÃO;
Q) ADOTAR DISTÃNCIA DE 15 m PARA BOMBEAMENTO DE FLUIDOS EM TEMPERATURA INFERIOR A TEMPERATURA DE
AUTO-IGNIÇÃO; E ADOTAR DISTÃNCIA DE 60 m PARA BOMBEAMENTO DE FLUIDOS EM TEMPERATURA SUPERIOR A
TEMPERATURA DE AUTO-IGNIÇÃO;
R) NÃO HÁ DISTÂNCIA REQUERIDA; A DISTÂNCIA DEVE SER TOMADA EM FUNÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS;
S) PARA VASOS DE PRESSÃO, TORRES FRACIONADAS E COLUNAS ADOTAR 10 m; PARA PERMUTADORES ADOTAR 8 m;
EXCEÇÃO DOS VASOS (SEPARADOR, INTERESTÁGIO E ACUMULADORES) E PERMUTADORES (“AFTER” E
“INTERCOOLER”) RELACIONADOS AOS ESTÁGIOS DE COMPRESSÃO PARA OS QUAIS ADOTAR, NO MÍNIMO, 5 m;
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-1674 REV. D ANEXO A - FOLHA 02/02.
-CORPORATIVO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.
REV. D
Partes Ati ngidas Descrição da Alt eração
Todas Revisadas
_____________
IR 1/1
-CORPORATIVO-
Membros
Secretário Técnico
Flavio Miceli ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3078 ERQE
_____________