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2019/2020
REFLUXO GASTROESOFÁGICO E
ÚLCERA PÉPTICA
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Albertina Teixeira || Andreia Raimundo || Bia Abreu || Maria Leonor Cunha || Matilde Milheiro
CASO 1
IDADE: 43 anos
GÉNERO: Feminino
Medicação:
Ibuprofeno comp, 600 mg s.o.s
Tramadol, comp, 100mg 6/6 horas
Metoclopramida, comp, 10 mg 8/8 horas
4
2020 UpToDate
2. Qual a fisiopatologia associada a este diagnóstico ?
*Amoxicilina substituída por metronidazol (500 mg, duas vezes ao dia) em doentes alérgicos às penicilinas.
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3. Quais as abordagens mais adequadas para tratar o
doente ?
➔ A alteração da terapêutica para a Lombalgia teria de ser baseada num diagnóstico diferencial da mesma.
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Fonte: Differential diagnosis of low back pain, 2020 UpToDate
4. Que recomendações serão importantes dar a esta doente acerca da sua
doença e do seu tratamento para assegurar o sucesso das intervenções,
minimizar efeitos adversos e prevenir futuras complicações?
Antibioterapia
➔ Tome sempre este medicamento até o tratamento estar terminado, mesmo que se sinta
melhor. Se parar de tomar este medicamento demasiado cedo, a infecção pode voltar. Além
disso, as bactérias podem tornar-se resistentes ao medicamento
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CASO 2
IDADE: 80 anos
GÉNERO: Masculino
Medicação:
Valsartan, comp, 80 mg /d
Diclofenac 50 mg/d, 5 dias
○ PA: 140/80 mmHg
○ PESO: 65 kg
○ ALTURA: 1,65 m
○ FC: 110 bpm
○ Cr: 0,7 mg/dL
1. Quais os critérios a considerar na instituição da
terapêutica anti-inflamatória ao doente?
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2. De acordo com os critérios anteriores, qual a terapêutica
anti-inflamatória mais indicada para controlar a dor aguda
do doente?
“As artropatias inflamatórias (AI) são caracterizadas por dor, rigidez e perda da função articular com
diminuição da qualidade de vida , englobando patologias como a artrite reumatóide (AR), espondilite
anquilosante (EA), artrite psoriática (AP) e outras espondilartrites (SpA)”
Fonte: Recomendações portuguesas para o tratamento e controlo farmacológico da dor nas artropatias inflamatórias
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3. Qual o aconselhamento a prestar ao doente relacionado
com a terapêutica, de forma a optimizar a resposta e
prevenir complicações e efeitos adversos?
Para evitar o desenvolvimento de uma úlcera
péptica causado pelo uso de AINE:
Introdução IBP
➔ Descontinuar o AINE;
➔ Se não for possível descontinuar, tomar
(mais eficaz na profilaxia)
concomitantemente com um IBP ou misoprostol; ○ Omeprazol 20 mg por dia
➔ Possibilidade de substituir o AINE (Diclonefac),
por um que tenha menos risco de complicações
GI (Naproxeno)
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4. Dois dias depois do início do tratamento, o doente
apresenta náuseas e vómitos e uma creatinina sérica de 1,9
mg/dL. Como podem explicar-se estes sintomas?
Efeitos reportados no
RCM do medicamento: Creatinina sérica= 1,9 mg/dL
Naúseas e vómitos
Diclofenac
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CASO 3
IDADE: 80 anos
GÉNERO: Masculino
SINTOMAS + Assintomático
PROFUNDIDADE
Superficial
DA ÚLCERA
HEMORRAGIA GI +++
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1. Quais os fatores de risco que o doente apresenta que o
tornam suscetível ao desenvolvimento de úlcera de stress?
Fatores de risco:
➔ Choque séptico ou vascular - ocorre vasodilatação e
vasoconstrição em zonas diferentes, havendo desigual
distribuição da volémia, devido a uma resposta inflamatória
sistémica (sépsis). Libertam-se vários mediadores (citocinas,
PAF, NO, derivados do ácido araquidónico, etc...)
➔ Ventilação mecânica
➔ Insuficiencia renal aguda - (creatinina elevada)
➔ Coagulopatia→ Terapeutica anticoagulante (Varfarina)
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2. Qual a fisiopatologia associada a este diagnóstico ?
ISQUEMIA
Histologicamente, não há DEFICIENTE
DA
MUCOSA
inflamação nem H.Pylori MOTILIDADE
LIBERAÇÃO GI
SISTÊMICA
DE
↓ NUTRIENTES E
CITOCINAS OXIGENAÇÃO DA
MUCOSA, INCAPACIDADE
DA MUCOSA PARA
REMOVER OU
STRESS NEUTRALIZAR OS
OXIDATIVO ÁCIDOS GÁSTRICOS
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Fonte: Stollman N, Metz DC. Pathophysiology and prophylaxis of stress ulcer in intensive care unit patients. J Crit Care. 2005;20:35–45.
3. Qual a terapêutica farmacológica que pode ser
usada para prevenir as úlceras de stress?
❖ A evidência disponível sobre o benefício do uso de IBP na prevenção da úlcera de stress nos doentes
hospitalizados não é consistente, devendo limitar-se a sua utilização aos doentes críticos que apresentem um ou
mais dos seguintes factores de risco para hemorragia por stress: falência respiratória, coagulopatia, sepsis,
hipotensão grave, insuficiência renal aguda, antecedentes de úlcera ou de hemorragia gastrointestinal até 1 ano
antes do internamento, insuficiência hepática, trauma major, queimadura major, lesão medular, transplante de
orgão, Glasgow Coma Score até 10, cirurgia, alta dose de corticosteróides, ou estadia na UCIs de pelo menos 6 dias.
❖ A utilização de IBP em Profilaxia apenas se deve manter enquanto os fatores de risco acrescido para hemorragia se
mantiverem.
❖ Os antagonistas H2 podem constituir uma alternativa razoável aos IBP, em doentes com menor risco para
hemorragia GI
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Farmacoterapia I
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