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Manual de Processamento
Técnico
SÃO PAULO
2011
Adrian Parra CARNEIRO
SÃO PAULO
2011
Agradecimentos
Lista de Tabelas
1 Introdução ................................................................................................... 6
2 Desenvolvimento de Coleções.................................................................... 8
Referências..................................................................................................... 68
Anexos ............................................................................................................ 69
1 Introdução
1.1 Objetivo
1.2 Metodologia
2 Desenvolvimento de Coleções
deve mostrar o perfil de usuário ao qual a unidade vai servir. Com isso, a coleção
pode ser planejada e o perfil dos funcionários, que virão a trabalhar nela, melhor
definidos.
a) História: dados de criação e crescimento que podem dar uma idéia geral do
ponto em que a comunidade está.
b) Demográficas: dados sociais da comunidade como idade, sexo, taxa de
natalidade e mortalidade, nacionalidade, caráter urbano, etc.
c) Geográficas: crescimento, barreiras naturais, distribuição da população,
acesso a biblioteca.
d) Educativas: grau de analfabetismo, nível de instrução, instituições
educacionais, número de estudantes matriculados,, cursos de férias,
iniciativas educacionais ligadas a grupos com interesses variados, etc.
e) Sócio-econômica: atividades econômicas, índices de desemprego, atividades
econômicas, serviços públicos de saúde e assistência, associações e lideres
da comunidade.
f) Transporte: existência de transportes públicos, horários, preços, fatores
geográficos, etc.
10
2.5 Desbaste
para ser avaliado quanto sua serventia para o público e a partir disso, decidir seu
destino.
Uma vez comprovada sua “morte” como informação, seu descarte deve ser
realizado sem maiores pesares, porém se seu valor como informação for provado
deve-se mantê-lo na coleção, seja o mesmo item ou outro da mesma obra caso
possível e necessário.
14
3.1 O CBU
CBU é uma sigla usada para Controle Bibliográfico Universal, um ideal que
teve suas origens durante a idade média, que é produzir um registro bibliográfico de
todos os materiais informacionais produzidos no mundo, segundo Campelo (2006, p.
2).
Para atingir este ideal todos os países que abraçaram este ideal tiveram que
adotar um sistema único de catalogação, para as informações poderem ser trocadas
sem que houvesse discrepância nos dados.
Não se pode falar sobre a CDD sem falar sobre o seu criador, Melvil Dewey.
Melville Kossuth Dewey nasceu em 1851, com a finalidade de economizar em todas
17
as áreas de sua vida, ele diminuiu seu nome para Melvil, deixou de usar o nome do
meio e chegou até a diminuir o sobrenome para Dui. Ele criou a CDD com 21 anos,
quando trabalhava como assistente em uma biblioteca (GUARIDO, 2008).
1
Entende-se por Sistema de Localização Fixa aquele em que os itens são guardados com
lugares fixos na prateleira, logo se uma coleção mudasse de prédio todos os livros deveriam ser
reclassificados. Pois estão diretamente ligados a prateleira e o local em que ela está posicionada.
18
Com isso, percebeu que a notação poderia ir além de dar lugar ao livro na
estante, mas também poderia expressar de maneira mais específica seu conteúdo.
Logo, o projeto que começou com uma tradução, acabou se tornando algo mais: a
criação de um novo sistema.
termos. A CDU tem vários tipos de edição, em que o tipo de edição recomendado
para a biblioteca depende do tamanho de seu acervo.
4 Prática de Catalogação
A área 4: Publicação, distribuição, etc. tem como fonte prescrita o mesmo que
a área 2. Nela deve-se colocar a cidade em que o livro foi publicado, a casa
publicadora e o ano em que foi publicado. Quando não for possível determinar o
local de publicação deve-se usar a expressão [S. l.], quando não for possível
determinar a casa publicadora, utiliza-se a expressão [S. n.]. As palavras editora e
livraria podem ser omitidas na descrição. Entre a cidade e a casa publicadora deve-
se colocar :. Entre a casa publicadora e a data deve-se incluir ,. Exemplos: São
Paulo : Record, 2000. [S.l.] : Folhas ao Vento, 1980. Rio de Janeiro : [S. n.], 1995.
[S.l. : S. n], 1985.
A área 5: Descrição física tem como fonte prescrita todo o documento. Ela
não é essencial. Entretanto, recomenda-se que sejam indicadas a extensão e a
dimensão. Nesta área também são incluídas informações como ilustrações e
materiais adicionais. O material só é considerado ilustrado quando pelo menos 50%
de seu conteúdo forem ilustrações ou quando constar na fonte principal de
informação. A indicação de ilustração é precedida de :. A dimensão deve ser medida
de acordo com o tamanho das páginas e para obras de capa dura, deve ser
considerado o tamanho da capa. Quando a medida não for um número inteiro,
arredonde para cima. Deve-se indicar somente a altura do item em cm, entretanto,
quando a largura for menor do que metade da altura ou maior do que a altura deve-
se indicar altura e largura, além disso, quando a altura for menor do que 9 cm, deve-
se indicar a altura em milímetros.
24
A área 6: Série tem como fonte prescrita todo o item, nela incluí-se o título da
série, subsérie, ISSN da série, volume do item na série e na subsérie, quando
presentes. A área da série é indicada entre parênteses.
A área 7: Notas tem como fonte prescrita qualquer fonte, nela deve-se incluir
qualquer informação que seja considerada necessária para o usuário.
Notas.
Número normalizado.
Ao término de uma área deve-se colocar ponto final, ao iniciar uma área na
mesma linha deve-se colocar travessão. As áreas 5 e 7 podem ser iniciadas, sem
travessão, na linha de baixo ou permanecer na mesma linha. A área 8 deve iniciar
em outro parágrafo.
Pontos de acesso são as formas que o usuário terá para encontrar os itens no
catálogo. Os pontos de acesso são divididos em ponto de acesso principal e pontos
de acesso secundários.
Para cada uma das pistas, uma nova ficha catalográfica é gerada, com um
dos pontos de acesso secundários as encabeçando. Tornando assim possível a
recuperação pelos mesmos.
Para poder dizer qual das informações será o ponto de acesso principal deve-
se analisar o item e descobrir que tipo de responsabilidade de autoria o item possui.
Pode-se dividir o tipo de autoria em: a) obras de autoria de uma única pessoa ou
entidade; b) obrasde responsabilidade compartilhada entre duas ou três pessoas ou
entidades; c) obras de responsabilidade compartilhada entre mais de três pessoas
ou entidades; e d) obras de responsabilidade mista.
Notas.
Número normalizado.
Abaixo estão as tags mais utilizadas do formato MARC 21. Para maiores
informações sobre o formato MARC 21 consulte os livros de Margarida M. Ferreira
(vide referência).
TAG CONTEÚDO
000 Campo líder
008 Campo fixo
020 ISBN
040 Campo fixo
041 Campo fixo
044 Campo fixo
29
080 CDU
082 CDD
09X Número de chamada local
100 Entrada principal - nome pessoal
110 Entrada principal - nome corporativo
111 Entrada principal - nome de evento
130 Entrada principal - título uniforme
245 Área 1 - representação descritiva
250 Área 2 - representação descritiva
260 Área 4 - representação descritiva
300 Área 5 - representação descritiva
490 Série (não gera entrada secundária)
5XX Notas
6XX Assuntos
7XX Entradas secundárias
830 Entrada secundária de série
956 Número de tombo/registro
Em nossa biblioteca utilizamos as Tags 092 para a tabela PHA e 093 para a
tabela Cutter.
TAGS Conteúdo
100 Entrada principal – pessoa
110 Entrada principal – corporativo
111 Entrada principal – evento
130 Entrada principal – título uniforme
4XX Remissivas ver
5XX Remissivas ver também
667 Notas de interesse interno
30
quadros, listas, gráficos e outros; d) se o tema ainda parecer obscuro deve-se ler
alguns trechos, como o prefacio, apresentações, introduções, conclusões e as
considerações finais.
Nesta etapa alguns pontos importantes devem ser lembrados: o título muitas
vezes é ambíguo ou até mesmo da uma idéia totalmente falsa do conteúdo; em
alguns itens, principalmente livros que estão em voga, os textos de quarta capa não
passam de propagandas para enaltecer a obra; e conhecer a tipologia do texto é
muito útil para agilizar a leitura técnica.
4.2.2 Indexação
A notação pode ser definida como uma série de símbolos usados para
designar classes e subdivisões. A notação da CDD é pura, ou seja, utiliza apenas
números arábicos e um único ponto após o terceiro dígito. A intenção de Dewey era
poder mostrar a coordenação entre os assuntos e também fazer com que fosse
possível a expansão, sem quebrar os tópicos relacionados.
0 - Generalidades
1 - Filosofia
2 - Religião
3 - Ciências Sociais
4 - Linguística
5 - Ciências Naturais
6 - Ciências Aplicadas
7 - Artes
8 - Literatura
9 - História e Geografia
tornassem: 000, 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800 e 900 (DEWEY, 2003).
Esses três dígitos são chamados de primeiro sumário ou classes principais, segundo
e terceiro sumário.
Tabela 6 Linguagem
Outro aspecto importante da CDU é o fato de ela ter inserido símbolos para
expressar a relação entre os conceitos. Os sinais utilizados na CDU mais
comumente são: + para expressar a ideia de adição, o item trata de ciências puras e
artes, notação 5+7; / para expressar a ideia de extensão, um item classificado como
1/2 trata de tudo o que está entre a classe 1 e a classe 2; : para expressar a relação
entre os conceitos, história geral relacionada a ciências aplicadas 94:6.
4.3.1 Localização
A tabela Cutter é utilizada para criar uma notação alfanumérica que consiste
em: a primeira letra da entrada principal do cabeçalho do autor (maiúscula), seguido
pela representação numérica encontrada na tabela para o cabeçalho do autor e pela
primeira letra do título do item, excetuando-se os artigos (minúscula, com exceção
da letra L que deve ser maiúscula para não ser confundida com a letra I).
A tabela PHA foi criada por Heloísa de Almeida Prado e por isso tem por título
a abreviação do nome da autora. Ela é uma adaptação da tabela Cutter para nomes
brasileiros. Pois, como a tabela Cutter é estrangeira, ela foi feita para nomes
estrangeiros. Isso fez com que nomes portugueses e brasileiros ficassem com um
número só para vários autores, gerando caos.
Existem nomes que são muito utilizados, como por exemplo: Smith, Stewart,
Silva e Oliveira. Esses nomes são repetidos nas tabelas acompanhados a partir da
segunda entrada por uma letra. Esta letra representa a primeira letra do prenome da
pessoa. Por exemplo: Oliveira.
Para obras em que o título se inicia com algarismos arábicos, deve-se colocar
a letra correspondente à primeira letra do nome do número por extenso. Exemplo: as
1001 noites, a letra utilizada será m.
39
Para obras que tem entrada pelo título, deve-se utilizar a primeira letra do
título, com exceção dos artigos, e a notação para a palavra. Exemplo: para um livro
de autoria difusa que se chama Biblioteca Pública, utiliza-se o B (maiúsculo) e a
notação (no caso da tabela PHA) 477 (bib), formando: B477.
Para livros que começam com a mesma letra deve-se acrescentar uma
segunda letra à notação. Exemplo: André Oliveira escreveu os livros biblioteca
Pública e Biblioteca Comunitária, a notação para os dois livros seria O45b, então
para o segundo livro a ser incluído no sistema teria notação O45bi.
Revistas científicas
Repositórios institucionais
Blogs
Twitter
Facebook
Youtube
A missão do bibliotecário é mais que esperar pelo usuário. Para que. tanto o
profissional quanto a instituição, possam verdadeiramente desempenhar seu papel
na sociedade, ambos devem criar modos de atrair o usuário e fazer com que as
informações que guardam sejam disseminadas, para que estas colaborem para a
transformação e evolução do mundo em que vivemos. Quando os esforços
estiverem voltados para este tipo de marketing então a energia gasta não estará
sendo desperdiçada e sim contribuindo sinergicamente com o objetivo da ciência da
informação.
42
6 Exemplos de catalogação
6.1 Item 1
Editora: Publifolha
Número de páginas: 72
Dimensões: 18 cm.
Contém índice
ISBN 85-7402-089-3
Contém índice.
ISBN 85-7402-089-3
Criando sua localização, para CDD e PHA, 658.402 2 H419c; e para CDU e
Cutter, 658.310.8 H477c.
Tags Conteúdo
020_ _ $a8574020893
080 _ _ 658.310.8
0820_ 658.4022
092_ _ H419c
093_ _ H477c
1001_ $aHeller, Robert.
24510 $aComo gerenciar equipes $h[texto] / $cRobert Heller.
260_ _ $aSão Paulo : $bPublifolha, $cc1999.
300_ _ $a72 p. $c18 cm.
4901_ $aSérie sucesso profissional : seu guia de estratégia pessoal.
5058_ $aContém índice.
534_ _ $tTradução de: Managing teams.
65014 $aGerenciamento de equipes.
65014 $aLiderança.
830_0 $aSucesso profissional.
48
6.2 Item 2
Editora: Ática
Dimensões: 21 cm.
Contém bibliografia
Contém bibliografia
Workers Social class: 305.562; e São Paulo: 098161, formando: 305.562 098
161.
Contém bibliografia
Contém bibliografia
Tags Conteúdo
080 _ _ 331.101(815.6)
0820_ 305.562098161
092_ _ F929c
093_ _ F852c
1001_ $aFrederico, Celso.
24510 $aConsciência operária no Brasil $h[texto] / $cCelso Frederico.
260_ _ $aSão Paulo : $bÁtica, $c1978.
300_ _ $a144 p. $c21 cm.
4901_ $aEnsaios ; $n39.
504_ _ $aContém bibliografia.
65014 $aOperários – consciência.
65014 $aSindicalismo $zSão Paulo.
830_0 $aEnsaios
53
6.3 Item 3
Edição: segunda
Dimensões: 21 cm.
Contém bibliografia
Contém bibliografia.
Antropology: 301
Brasil: 981
Formando: 301.0981
Antropologia: 572
Brasil: 81
Criando sua localização, para CDD e PHA, 301.0981 R368b; e para CDU e
Cutter, 572 (81) R484b.
Contém bibliografia.
Contém bibliografia.
Tags Conteúdo
080 _ _ 572(81)
0820_ 301.0981
092_ _ R368b
093_ _ R484b
1001_ $aRibeiro, Darcy.
24510 $aOs brasileiros$h[texto] : $blivro 1 – teoria do Brasil /
$cRibeiro, Darcy.
250_ _ $a2. ed.
260_ _ $aRio de Janeiro : $bCivilização Brasileira, $c1975.
300_ _ $a200 p. $c21 cm.
4901_ $aColeção perspectivas do homem. $aSérie antropologia, $v v.
44c. $aEstudos de antropologia da civilização, $v 4.
504_ _ $aContém bibliografia.
65014 $aAntropologia $zBrasil.
65014 $aCiências Sociais.
830_0 $aPerspectivas do Homem.
830_0 $aAntropologia
830_0 $aEstudos de antropologia da civilização
58
6.4 Item 4
Número de páginas: XII, 195 p. (existem páginas no começo do livro que são
numeradas com algarismos romanos, elas são contadas separadamente das outras,
com números arábicos).
Dimensões: 21 cm.
Contém bibliografia
Contém bibliografia.
Criando sua localização, para CDD e PHA, 940.2 D533d; e para CDU e
Cutter, 94”15”(4:81) D541d.
Tags Conteúdo
020_ _ $a8574020893
080 _ _ 94”15”(4:81)
0820_ 940.2
092_ _ D533d
093_ _ D541d
1001_ $aDias, Manuel Nunes
24510 $aO descobrimento do Brasil$h[texto] / $cManuel Nunes Dias.
260_ _ $aSão Paulo : $bPioneira, $c1967.
300_ _ $aXII, 195 p.. $c21 cm.
4901_ $aBiblioteca pioneira de estudos brasileiros
504_ _ $aContém bibliografia.
65014 $aHistória européia
65014 $aComércio Atlântico-norte
830_0 $aBiblioteca pioneira de estudos brasileiros.
62
6.5 Item 5
Figura 12 – Capa
Ano: [ca. 2002] (ao analisar o item não foi encontrada data, entretanto pode-
se ver que o livro é de no mínimo 2002 pelas referências).
Dimensões: 24 cm.
ISBN 85-7322-996-9
64
Edição: segunda
132 p. ; 24 cm.
Contém bibliografias.
ISBN 85-7322-996-9
PHA: 46 Oliveira C.
65
Cutter: 48 Oliv
Criando sua localização, para CDD e PHA, 001.42 O46m; e para CDU e
Cutter, 001.8 O48m.
Contém bibliografias.
ISBN 85-7322-996-9
Contém bibliografias.
ISBN 85-7322-996-9
Tags Conteúdo
020_ _ $a8573229969
080 _ _ 001.8
0820_ 001.42
092_ _ O46m
093_ _ O48m
1001_ $aOliveira, Claudionor dos Santos.
24510 $aMetodologia científica, planejamento e técnicas de
pesquisa$h[texto] : $buma visão holística do conhecimento
humano / $cClaudionor dos Santos Oliveira.
250_ _ $a2. ed.
260_ _ $aSão Paulo : $bUniversidade Ibirapuera, $c[ca.2002].
300_ _ $a132 p. $c24 cm.
504_ _ $aContém bibliografias.
65014 $aMetodologia científica. $vHistória.
67
7 Considerações Finais
Com isso esperamos que nosso trabalho seja tão útil para futuros
profissionais como foi para nós durante os estudos para sua elaboração, que
culminou num melhor entendimento das disciplinas estudadas até o momento.
68
Referências
Anexos
Braile
Brinquedo
Cartão relâmpago
Conjunto de peças
Desenho técnico
Diafilme
Diapositivo
Diorama
Ficha de atividade
Filme cinematográfico
Gravação de som
Gravação de vídeo
Ilustração
Jogo
Lamina para microscópio
Manuscrito
Material cartográfico
Microforma
Modelo
Música
Original de arte
Quadro didático (chart)
Realia
Recurso eletrônico
Reprodução de arte
Texto
Transparência