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Existem três tipos principais de anemia: a que é causada por perda de sangue, a que é
devida à diminuição da produção de glóbulos vermelhos e a que é devida ao aumento da
destruição de glóbulos vermelhos. Entre as causas mais comuns para a perda de sangue
estão o trauma físico e a hemorragia gastrointestinal. Entre as causas da diminuição de
produção estão a deficiência de ferro, deficiência de vitamina B12, talassemia e diversas
neoplasias da medula espinal. Entre as causas do aumento da destruição de glóbulos
vermelhos estão uma série de condições genéticas como a anemia falciforme, infeções
como a malária e algumas doenças autoimunes. A anemia pode também ser classificada
com base no tamanho dos glóbulos vermelhos e na quantidade de hemoglobina em cada
célula. Quando as células são pequenas, trata-se de anemia microcítica, quando são de
tamanho normal trata-se de anemia normocítica e quando são grandes trata-se de anemia
macrocítica. Em homens, o diagnóstico tem por base a contagem de hemoglobina no
sangue inferior a 130 – 140 g/L (13 a 14 g/dL), enquanto em mulheres deve ser inferior
a 120 – 130 g/L (12 a 13 g/dL).[1][6] Para determinar a causa é necessária a realização de
mais exames.[1]
Índice
1 Classificação
o 1.1 Índices eritrocitários
o 1.2 Outros achados laboratoriais
o 1.3 Contagem de leucócitos e de plaquetas
o 1.4 Contagem de reticulócitos
o 1.5 Distensão de sangue
o 1.6 Exame da medula óssea
o 1.7 Produção vs. destruição e/ou perda
o 1.8 Tamanho das hemácias
2 Sinais e sintomas
o 2.1 Sinais específicos
3 Causas
o 3.1 Dieta e anemia
4 Fisiopatologia
5 Diagnóstico
6 Tratamento
7 Epidemiologia
8 Referências
9 Bibliografia
Classificação
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Índices eritrocitários
Em duas situações fisiológicas comuns o volume corpuscular médio (VCM) pode estar
fora dos limites de referência do adulto. No recém-nascido, o VCM é alto durante
poucas semanas, mas o lactente é baixo e aumenta lentamente ao longo da infância até
os valores normais do adulto. Na gravidez normal há leve aumento do VCM, mesmo na
ausência de outras causas de macrocitose, como a deficiência de folato, p. ex.
Outros achados laboratoriais
Contagem de reticulócitos
A contagem normal é 0,5 a 2,5% e a contagem absoluta, 25 a 125 x 109/L. Ela aumenta
na anemia por causa do aumento de eritropoetina e reflete a gravidade da anemia. Isso
ocorre principalmente quando houve tempo para desenvolvimento de hiperplasia
eritroide na medula óssea, como na hemólise crônica. Depois de hemorragia aguda
intensa há resposta de eritropoietina em seis horas, a contagem de reticulócitos aumenta
em dois a três dias, atinge o máximo em 6 a 10 dias e continua alta até qua a
hemoglobina volte ao nível normal.
Distensão de sangue
Aspiração
Na aspiração da medula óssea é inserida uma agulha para colher uma amostra líquida da
mesma, a qual é distendida em uma lâmina para o exame microscópico e corada pela
técnica usual de Romanowsk. Muitas informações podem ser obtidas no exame de
lâminas de aspirado. O detalhe das células em desenvolvimento pode ser examinado (p.
ex., normo ou megaloblástico), a proporção de diferentes linhagens celulares pode ser
avaliada (relação mieloide: eritroide)e ser notada a presença de células estranhas à
medula óssea (carcinoma secundário, p. ex.). A celularidade da medula óssea também
pode ser estimada desde que sejam obtidos fragmentos. Rotineiramente é feita uma
coloração para ferro, de modo que a quantidade possa ser avaliada nos depósitos
reticuloendoteliais (macrófagos) e eritroblastos em desenvolvimento como grânulos
finos ("grânulos sideróticos").
A amostra do aspirado também pode ser usada para vários outros aspirados
especializados.
Biópsia
As anemias podem ser classificadas de acordo com o tamanho das hemácias, inferido
através do volume corpuscular médio (VCM). No adulto, o VCM normal situa-se entre
80 a 100 fl. Assim, é possível classificar como anemia normocítica aquelas que estão
dentro do valor de normalidade do VCM, microcíticas aquelas abaixo de 80 fl e
macrocíticas as acima de 100 fl. VCM: volume corpuscular médio é calculado
dividindo-se o hematócrito pelo número de eritrócitos e multiplicando-se por 10.
Representa o tamanho médio dos eritrócitos e sua unidade é fentolitros (fL.).
VCM=(Ht/nº eritrócitos) x 10.
Anemias microcíticas
Anemia ferropriva (a mais comum, causada pela deficiência de ferro),
hemoglobinopatias (talassemia, hemoglobinopatia C, E e outras), secundárias a algumas
doenças crônicas, anemia sideroblástica.
Anemias macrocíticas
Anemia megaloblástica, que pode ser causada por falta de vitamina B12, alcoolismo,
uso de certas medicações (metrotrexat, zidovudina ou AZT, entre outros), e a anemia
com inibição de hemácias.
Anemias normocíticas
Hemorragias agudas, anemia aplástica, anemia falciforme, anemia ferropriva (em uma
fase inicial), secundárias a doenças crônicas.
Sinais e sintomas
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Sinais específicos
Causas
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Causas genéticas:
o Defeitos na hemoglobina:
anemia falciforme
hemoglobinopatia SC
hemoglobinopatia CA
hemoglobinopatia ES
hemoglobinopatia DR
Síndromes talassêmicas
o Defeitos na membrana do eritrócito
eliptocitose
esferocitose
o Defeitos enzimáticos
deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase
Causas nutricionais:
o Deficiência de ferro (Anemia ferropriva)
o Deficiência de vitamina B12 (Anemia perniciosa, difilobotríase)
o Deficiência de folato
Causas hemorrágicas:
o Agudas: Hemorragias maciças por acidentes, cirurgias, parto
o Crônicas: Sangramentos crônicos, sendo o sangramento menstrual
excessivo, doença hemorroidária, úlceras pépticas e neoplasias intestinais
as principais causas, dentre muitas outras.
Dieta e anemia
Há importante relação da absorção do ferro com a dieta, com fatores contribuintes para
sua maior absorção (pH ácido do estômago, vitamina C, proteína da carne) e os que a
prejudicam (cereais - efeito quelante, chás, café, refrigerantes, proteína do leite e do
ovo).[carece fontes]
Fisiopatologia