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Exercícios resolvidos
Última atualização: 22 de junho de 2017
Calcule ‰
y2 dx + x dy ,
γ
1
Portanto,
‰
y 2 dx + x dy = 4
γ
σ : [0, 2π] × R → R3
σ(u, v) = (v cos u, v sin u, v) .
2
¨
∂σ ∂σ
Neste caso, sabemos que sua área Aσ é dada por Aσ =
×
. Temos:
A ∂u ∂v
∂σ ∂σ
= (−v sin u, v cos u, 0) , = (cos u, sin u, 1) ,
∂u ∂v
√
∂σ ∂σ
∂σ ∂σ
× = (v cos u, v sin u, −v) e
×
=v 2.
∂u ∂v
∂u ∂v
Concluímos que
√
Aσ = 2π 6
3
Além disso, se f descreve sua densidade superficial, sabemos que as coordenadas (x̄, ȳ, z̄)
do centro de massa são definidas pelas equações
¨
1
x̄ = x f (x, y, z) dS etc,
M σ
¨
onde M = f dS é a massa total da superfície.
σ
Neste caso, estamos supondo f ≡ k constante (densidade uniforme). Assim, M = kAσ
e: ¨ ¨
1 1
x̄ = x k dS = x dS etc.
kAσ σ Aσ σ
√
Já vimos também que dS = 2v du dv. Assim, pelo teorema de Fubini:
¨ ˆ h ˆ 2π √
x dS = 2v 2 cos u du dv = 0 ,
σ 0 0
Logo, √
1 2 2 πh3 2h
z̄ = √ = .
2 πh2 3 3
Portanto, as coordenadas do centro de massa são:
2h
(x̄, ȳ, z̄) = 0, 0,
3
Calcule ¨
(rot F) · n dS ,
σ
Solução. Se z = 1 − x2 − y 2 , temos
z ≥ 0 ⇔ x2 + y 2 ≤ 1 .
Vemos que a superfície σ é o gráfico da função f : A → R, onde A = {(x, y) | x2 + y 2 ≤ 1}
é o disco unitário de centro na origem e f (x, y) = 1 − x2 − y 2 é de classe C 1 em A. Esse
tipo de superfície sempre pode ser parametrizada por
σ : A → R3
σ(u, v) = (u, v, f (u, v)) ,
4
que é injetiva, regular e de classe C 1 . Assim, vale o teorema de Stokes:
¨ ˆ
(rot F ) · n dS = F · dγ ,
σ
onde, neste caso, γ é a circunferência unitária no plano xy, percorrida no sentido anti-
horário quando vista de cima, a qual delimita a superfície σ com orientação compatível
com a estipulada para a normal n.
Explicitamente, temos:
γ : [0, 2π] → R3
γ(t) = (cos t, sin t, 0) .
Assim:
( ˆ ˆ 2π ˆ 2π
F (γ(t)) = (sin t, 0, cos t) 0
⇒ F · dγ = F (γ(t))·γ (t) dt = − sin2 t dt = −π .
γ 0 (t) = (− sin t, cos t, 0) 0 0
Portanto,
¨
(rot F ) · n dS = −π
σ
F(x, y, z) = y2 − z2 , z2 − x2 , x2 , −y2
para deslocar uma partícula ao longo da curva determinada sobre as faces do cubo
[0, a] × [0, a] × [0, a], a > 0, pelo plano x + y + z = 3a/2, percorrida no sentido anti-
horário quando vista de cima.
Solução. Como a > 0, o cubo está inteiramente contido no primeiro octante do espaço
euclidiano. As intersecções do plano com os eixos coordenados, por sua vez, ocorrem
nos pontos (3a/2, 0, 0), (0, 3a/2, 0) e (0, 0, 3a/2). Assim, a porção do plano no primeiro
5
octante é um triângulo com vértices nestes pontos. Fazendo um esboço, vemos que há
6 pontos de intersecção entre as faces do cubo e o plano. Algebricamente, encontramos
esses pontos pi fazendo:
rot F = −2 (y + z, z + x, x + y) .
6
4
Logo, (rot F ) · n = − √ (x + y + z), e:
3
¨ ¨ ¨
4 6a 6a
(rot F ) · n dS = − √ (x + y + z) dS = − √ dS = − √ Aσ ,
σ 3 σ | {z } 3 σ 3
3a/2 sobre o plano
9a3
τ =−
2
σ : A → R3
σ(u, v) = (cos u, sin u, v) ,
onde A = [0, 2π] × [0, 1]. Se γ denota a curva fronteira de A percorrida no sentido
anti-horário, a curva Γ = σ ◦ γ não é uma curva fechada fronteira de σ (A). O motivo
é que σ não é injetiva: a perda de injetividade ocorre exatamente sobre os segmentos
u = 0 e u = 2π. Logo, o teorema de Stokes não se aplica diretamente, já que suas
hipóteses não são verificadas.
7
Consideramos então:
A A
z }|1 { z }|2 {
σ1 : [0, π] × [0, 1] → R3 e σ2 : [π, 2π] × [0, 1] → R3
σ1 (u, v) = σ(u, v) σ2 (u, v) = σ(u, v) .
Ou seja, cada σj é a restrição de σ a um subdomínio de A. Agora, o teorema de Stokes
se aplica separadamente a cada σj , que é injetiva em seu domínio e também regular,
pois:
∂σj ∂σj
× = (cos u, sin u, 0) 6= 0 ∀ u .
∂u ∂v
Denotamos por λj a curva fronteira de Aj percorrida no sentido anti-horário e Λj = σ◦λj .
Então:
¨ ˆ
(1) (rot F ) · n dS = F · dΛj .
σj
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Primeiramente, vemos que λ1 consiste da justaposição dos seguintes caminhos:
t 7→ (t, 0) 0 ≤ t ≤ π , t 7→ (π, t) 0 ≤ t ≤ 1 ,
t 7→ (π − t, 1) 0≤t≤π e t→ 7 (0, 1 − t) 0 ≤ t ≤ 1 .
t 7→ (t, 0) π ≤ t ≤ 2π , t 7→ (2π, t) 0 ≤ t ≤ 1 ,
t 7→ (3π − t, 1) π ≤ t ≤ 2π e t 7→ (π, 1 − t) 0 ≤ t ≤ 1 .
Usando as relações sin (3π − t) = sin t, cos (3π − t) = − cos t e a regra da cadeia temos:
ˆ ˆ 2π ˆ 1
F · dΛ2 = F (cos t, sin t, 0) · (− sin t, cos t, 0) dt + F (1, 0, t) · (0, 0, 1) dt
π 0
ˆ 2π ˆ 1
+ F (− cos t, sin t, 1) · (sin t, cos t, 0) dt + F (−1, 0, 1 − t) · (0, 0, −1) dt .
π 0
9
Além disso, podemos consolidar as seguintes integrais:
ˆ π ˆ 2π
F (cos t, sin t, 0) · (− sin t, cos t, 0) dt + F (cos t, sin t, 0) · (− sin t, cos t, 0) dt
0 π
ˆ 2π ˆ
= F (cos t, sin t, 0) · (− sin t, cos t, 0) dt = F · dγ1
0
e, da mesma maneira,
ˆ π ˆ 2π
F (− cos t, sin t, 1) · (sin t, cos t, 0) dt + F (− cos t, sin t, 1) · (sin t, cos t, 0) dt
0 π
ˆ 2π ˆ
= F (− cos t, sin t, 1) · (sin t, cos t, 0) dt = F · dγ2 .
0
Recordamos agora que as integrais sobre uma superfície são definidas em termos de
integrais sobre o domínio das parametrizações. Assim:
¨ ¨
(rot F ) · n dS + (rot F ) · n dS
¨ σ1
¨
σ2
= [rot F (σ1 (u, v))] · n1 (u, v) du dv + [rot F (σ2 (u, v))] · n2 (u, v) du dv
¨
A1
¨ A2
onde denotamos
1 ∂σj ∂σj
nj = ×
k∂σj /∂u × ∂σj /∂vk ∂u ∂v
1 ∂σ ∂σ
= × =n
k∂σ/∂u × ∂σ/∂vk ∂u ∂v
10