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GABARITO DOS EXERCÍCIOS-TAREFA


Curso Extensivo Integrado – Caderno 1
Módulo 4
PORTUGUÊS
1) B 2) a, c, d, e, g, i
Frente 1 3) B 4) I – b, II – d, III – c, IV – a
Módulo 1
1) A mão do Aleijadinho é sujeito do verbo avultar. Em a, a expres- Módulo 5
são de cada recosto de montanha é parte do adjunto adverbial de
lugar, formado também pela expressão de cada ribeirão 1) a) Na primeira frase, o verbo vencer é intransitivo e vem
trepidante; em c, do esplendor de outrora é objeto indireto do acompanhado de um adjunto adverbial de lugar, na ONU. Na
verbo restar; em d, funcionário é predicativo do sujeito oculto ele segunda frase, o verbo vencer é transitivo direto e tem como
(“o bandeirante”); em e, o último visionário é objeto direto do objeto direto ONU. Ou seja: no primeiro caso, a vitória
verbo escarnecer. ocorreu na ONU; no segundo, a ONU foi derrotada.
Resposta: B b) A primeira frase ficaria: “Sul-coreano vence eleição para
2) D 3) A 4) B 5) A presidência da ONU”. A segunda poderia ser apresentada
6) A 7) D desta forma: “Norte-coreano vence confronto com a ONU”.
8) O sujeito é indeterminado, indicado pelo verbo conjugado na 3.a 2) B
pessoa do plural (declamam), sem referente no texto. 3) Em Comeu muito, o verbo comer é intransitivo, não necessita de
Resposta: B complemento, e o adjunto adverbial confere intensidade à ação de
9) O verbo ser, na indicação de horas (mais de meia noite), carac- comer. Já em Comeu pipocas, o verbo comer é transitivo direto e
teriza oração sem sujeito ou sujeito inexistente. rege o objeto direto pipocas, que completa o sentido do verbo.
Resposta: A 4) Na frase Acabou o Carnaval, o Carnaval é sujeito de acabou.
10) a) O verbo haver deveria concordar com o sujeito plural: haviam Exerce, portanto, a mesma função sintática de o Natal em relação
podido. Nas locuções verbais, a flexão de número recai sobre ao predicado aproxima-se. Em chega de adiamentos, de
o verbo auxiliar e, no trecho dado, o verbo haver foi empre- adiamentos é objeto indireto de chega, assim como de
gado como auxiliar do verbo poder. Não se deve, portanto, reclamações é objeto indireto de basta.
confundir esse emprego com o caso em que tal verbo é usado Resposta: E
na acepção de existir, o que obrigaria a concordância
exclusiva com a 3.a pessoa do singular.
b) O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, devendo Módulo 6
permanecer na 3.a pessoa do singular: ...quando havia no
mundo... 1) a) O texto publicitário faz referência a recomendações médicas
de “beber menos”, ou seja, evitar excesso de álcool, e “andar
mais”, ou seja, evitar a vida sedentária. O alcoolismo e o
Módulo 2 sedentarismo estão entre os hábitos insalubres mais comba-
tidos por campanhas promovidas por associações médicas e
1) a) 2, b) 2, c) 1, d) 1, e) 1, f) 1, g) 2, h) 1 pela OMS. A peça publicitária em questão procura tirar
2) B 3) D 4) E partido disso.
5) E 6) A 7) D b) Em ele cabe na sua vida, o verbo caber refere-se ao preço do
8) A 9) E 10) C carro, que “caberia” nas possibilidades financeiras do
consumidor, ou seja, não seria mais caro do que ele poderia
pagar. Em sua vida cabe nele, o verbo sugere que o carro
Módulo 3 anunciado atende a todas as necessidades do consumidor.
Quanto às estruturas sintáticas, ressalta-se o fato de que na
1) E (livrá-lo) 2) C (perdoei-a) primeira oração ele (o carro) funciona como sujeito de caber
3) a) 1 – b) 2 – c) 3 – d) 1 – e) 2 – f) 3 e na segunda oração o mesmo pronome preenche a função de
4) D 5) A 6) C objeto indireto. O efeito dessa simetria é de identificar a aces-
7) predicativo do sujeito sibilidade econômica do produto e a utilidade que a ele se
8) predicativo do objeto atribui, associando-as à vida do consumidor, objeto da
9) predicativo do objeto primeira oração e sujeito da segunda.
10) A 11) C 12) A 13) B 2) a) Transitivo indireto: Ele renunciou aos bens que herdara.
14) B 15) A 16) C 17) A Intransitivo: O presidente renunciou.
18) B 19) C 20) C b) Não, este também não é o fogo de que precisamos.

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Frente 2 Módulo 4

Módulo 1 1) E 2) B 3) B
4) O soneto marca-se pela predominância do aspecto cultista ou
1) Nos versos 5 e 9, o poeta refere-se ao Amor como um conceito, um gongórico, pelo jogo de palavras, pela ênfase no elemento
valor intemporal, universal, abstrato e absoluto. Por isso, vale-se sensorial, pela sintaxe apoiada na inversão e na repetição de
da inicial maiúscula, da chamada maiúscula alegorizante. No ver-
elementos oracionais.
so 13, a palavra amor está grafada com minúscula por referir-se à
5) O amor, em um primeiro plano, é metaforicamente associado às
experiência humana, à relação interpessoal, concreta, à relação
palavras ardor, pranto, rio de neve, fogo, cristais, chamas, neve,
amorosa vivida, não idealizada.
algumas repetidas no texto, reafirmando a intensidade do
2) a) En / quan / to / quis / For / tu / na / que / ti / ve // sse
sentimento.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
6) O poeta entretece as metáforas por meio de um jogo de oposições,
Es / pe / ran / ça / de al / gum / con / ten / ta / men // to
em torno do eixo quente x frio:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
incêndio x mares d’água
Os versos são decassílabos.
fogo x rio de neve
b) Nos quartetos, as rimas são interpoladas ou opostas:
fogo x cristais
abba - abba (ESSE-ENTO-ENTO-ESSE).
chamas x cristal
Nos tercetos, são alternadas ou intercaladas:
fogo x passas brandamente
cde - cde (EITOS-ERDES-ERSOS).
ardente x neve
3) a) “triste e leda” (v.1) e “fogo frio” (v. 13).
chama x fria
b) “... as lágrimas... que... Se acrescentaram em grande e largo rio”.
c) Entre os versos 5 e 6.
4) Até as almas condenadas ao sofrimento das chamas infernais se Módulo 5
consolariam de seus padecimentos, diante do sofrimento maior, a
dor dos amantes que se separam. 1) Nem sempre os limites entre o cultismo e o conceptismo são níti-
dos e, embora haja distinções, em muitos textos elas se apagam.
Resposta: E
Módulos 2 e 3
2) a) A antítese, contrapondo a opulência dos senhores à miséria dos
1) I-B; II-D; III-C; IV-A; V-E. escravos. O fragmento todo é uma sucessão de antíteses: “poucos”
2) São falsas: I, II, III, VII e VIII. x “muitos”; “galas” x “despidos e nus”; “ouro e prata” x “ferro” etc.
I. Os Lusíadas foram compostos integralmente em decassíla- b) “Perecendo à fome”, “nadando em ouro e prata”, “adorando-os e
bos, na medida nova. Formalmente, nada têm de medieval.
temendo-os como deuses”.
A Idade Média sobrevive no “conteúdo” do poema: as
c) A estrutura paralelística, na repetição das mesmas construções
navegações como ideal de cruzada, a fala do Velho do
sintáticas: orações bimembres e utilização de anáfora, na repetição
Restelo e o episódio cavaleiresco dos Doze de Inglaterra.
dos sintagmas “os senhores” x “os escravos” no início de todas elas.
II. A narração começa em I, 19, com os navegadores em pleno
3) De cinco partes, a saber: o tema (citação da passagem bíblica que
Oceano Índico, no canal de Moçambique, já no meio do
sustente a intenção do discurso); o introito (exposição do plano
caminho para “as Índias”.
geral, antecipando as questões que serão desenvolvidas); a invoca-
III. Não é linear, pois além de se desenvolver do meio para o
ção (pedido de inspiração); a argumentação (corpo do sermão,
fim, há três narrativas que se alternam (a viagem, a história
desdobrando o plano exposto no introito com exemplos, citações,
de Portugal e a Guerra dos Deuses) e vários narradores (o
deduções lógicas, parenética etc.); a peroração (conclusão e
eu poemático, Vasco da Gama, Paulo da Gama).
VII. Não é uma epopeia fruto apenas da erudição clássica e exortação à observância dos preceitos e verdades defendidos na

histórica de Camões; é também projeção da experiência de pregação. Alguns livros didáticos simplificam as partes estruturais

vida do autor, também ele soldado, navegador, náufrago, e identificam apenas três partes, a que chamam de exórdio ou
“exilado” 17 anos no Oriente. introdução (fundindo numa só unidade o tema, o intróito e a invo-
VIII. O herói principal é coletivo, todo o povo português. cação), argumento e conclusão. Essa simplificação desrespeita os
3) I-B; II-D; III-C; IV-E; V-A; princípios da retórica clássica, que Vieira sempre acatou.
VI-A; VII-B; VIII-A; IX-D; X-C. 4) A
4) E 5) A 5) I – D; II – A; III – E; IV – C; V – B.

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6) I. ( F ) A linguagem de Vieira é exclusivamente lusa. Módulo 8


II. ( F ) Apesar da predominância conceptista, há elementos
cultistas em sua obra. 1) Sim. Nos versos iniciais, Gonzaga descreve, com realismo
III. (V) moderado, as atividades econômicas da Colônia (mineração – vv.
IV. ( F ) Vieira privilegiou os temas ligados à realidade do ho- 5-8, agricultura fumageira e canavieira – vv. 13-16). Há uma
mem de seu tempo, a qual procurou interpretar à luz de sua palavra brasileira: “bateia” (v. 8).
formação religiosa. 2) É contraposto o trabalho braçal (versos de 1 a 16) ao trabalho
V. ( F ) Vieira não foi poeta, foi eminentemente prosador, ain- intelectual (versos 17 a 32), e o autor, orgulhando-se da condição
da que sua prosa possa se revestir de alguns elementos de de trabalhador intelectual, deprecia os que tiram o cascalho nos
poeticidade. garimpos, derrubam os matos etc. As expressões do texto: “feitos”
VI. ( F ) A linguagem é sempre culta, sem concessões, mesmo (= processos), “decidir os pleitos” (= decidir os processos),
quando procura atrair a plateia, articulando um hipotético “consultos” (= obras jurídicas) e “processos” permitem identificar
diálogo com o ouvinte. a profissão de magistrado (juiz).
VII. (V) 3) Sim. Além da expressão envaidecida da condição “superior” de
intelectual, há, na última estrofe, a consciência da importância do
VIII. ( F ) Os colonos eram hostis à política indigenista da Com-
poeta, capaz de levar a beleza de Marília à mais remota idade. E
panhia de Jesus, pois a libertação dos escravos índios feria
Gonzaga, sem dúvida, conseguiu-o.
os interesses daqueles.
4) A 5) II e IV.
IX. (V)
X. (V) Módulo 9
Módulo 6 1) a) Pode-se dizer que o tema do carpe diem se desenvolve no
poema de Basílio da Gama, sobretudo se forem consideradas a 2.a
1) A e 3.a estrofes apresentadas, nas quais é explícito o convite persua-
2) D, C, A, B (mas também: C, C, A, B). sivo que o poeta faz à amada, para gozar a vida, o amor, antes que
3) E 4) B o tempo lhe roube a formosura, o frescor.
5) a) O soneto sacro, ou lírico-religioso, de Gregório de Matos b) Na 2.a estrofe, o poeta argumenta contra as recusas da amada,
parafraseia o tema bíblico quia pulvis est (“porque és pó”), ressaltando os efeitos que o tempo teria sobre a beleza e a
aludindo também ao rito litúrgico da Quarta-Feira de Cinzas, vivacidade dela, até que se decidisse. A argumentação de que se
que consiste em ungir com uma cruz de cinzas a testa do fiel. vale o poeta apresenta-se ao leitor por meio de várias metáforas
Valendo-se intensivamente da metaforização, o poeta diz que o indicativas de uma beleza efêmera: Assim, têm-se em lugar de
homem é um barco (= baixel) que navega sem segurança nos olhos, estrelas; em lugar de rosto, flor; em lugar de faces belas,
pétalas; em lugar de cabelos loiros, tranças d’oiro, que se
“mares da vaidade”, e que a única possibilidade de salvação é
transformarão em tranças de prata (cabelos grisalhos).
a Igreja e a penitência quaresmal.
c) Trata-se de um soneto, porque o poema está estruturado em
Assim, no primeiro verso, “terra” equivale semanticamente a
dois quartetos e dois tercetos, cujos versos são decassílabos e
pó, nas duas vezes em que a palavra aparece. No oitavo e no
obedecem ao esquema de rimas interpoladas nos quartetos:
décimo primeiro versos, “terra” equivale semanticamente a
ABBA; e alternadas nos tercetos: CDC- DCD.
solo, terra firme, metaforizando a salvação. Nos dois últimos
2) a) A epopeia Caramuru, de Santa Rita Durão, segue mais à
versos, “terra” significa a cinza penitencial que o católico
risca, do ponto de vista da versificação, o modelo camoniano.
recebe no primeiro dia da quaresma.
b) Tanto a obra Os Lusíadas como a epopeia Caramuru têm
b) a vida: “mares da vaidade”; o homem: “pó”, “baixel” (= barco). versos decassílabos heroicos, com tonicidade na sexta e na
6) D décima sílabas.
Itens certos: (0), (3) e (4). 6 10
Itens errados: (1) e (2). As / ar / mas / e os / ba / rões / as / si / na / la // dos

Módulo 7 6 10
Per / de o / lu / me / dos / o / lhos / , pas / ma e / tre // me
 
1) B 2) E 3) A, C e B 4) C As estrofes desses poemas classificam-se como oitava-rima ou
5) A oposição se dá entre campo e cidade. O primeiro é o lugar da oitava real (ABABABCC), conforme se nota na estrofe XLII de
paz, da inocência, da sinceridade e da verdade; o segundo é o lugar Caramuru (treme A, moribundo B, leme A, fundo B, freme A,
da violência, da aparência, da dissimulação e da mentira. profundo B, mágoa C, água C).
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Observe que os versos de O Uraguai são decassílabos brancos ou Módulo 12


soltos (sem rima).
3) O poema épico neoclássico de Basílio da Gama, O Uraguai 1) A – Há contração dos pronomes oblíquos átonos me e o, que
(1769), revela a ideologia pombalina, ao narrar a Guerra das substituem, respectivamente, em mim e este inferno de amar.
Missões (segunda metade do séc. XVIII). 2) A presença marcante da primeira pessoa do singular, do eu que se
Essa obra apresenta o índio como herói e os jesuítas como vilões, manifesta; a expressão enfática do sofrimento do eu lírico, por
e contém descrições intensas da natureza do sul do país, prenun- meio do emprego de frases interrogativas, reticentes, intercaladas;
ciando o Romantismo. descrição hiperbólica, exagerada, do sentimento amoroso.
3) C
Cláudio Manuel da Costa, autor de Vila Rica e Obras Poéticas, é
4) Trata-se de Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett.
um poeta árcade que desenvolveu temas clássicos, dentre eles o
5) C
fugere urbem (“fugir da cidade”), em que a natureza é vista como
6) Trata-se de um romance histórico, gênero literário consolidado no
refúgio. A afirmação II torna-se errada ao falar em exaltação dos período romântico, no início do século XIX, em substituição às
bandeirantes. epopeias clássicas em verso. É uma narrativa épica, em prosa, que
Marília de Dirceu, apesar dos vocativos e da simulação de exalta a ação heroica de um “santo-guerreiro”, homem invencível
diálogo, é, na verdade, um monólogo do eu lírico, que se e cristão incorruptível, misturando elementos lendários, míticos,
apresenta, segundo o convencionalismo árcade, sob as vestes de ou criados pela imaginação do autor, com cenários, fatos e
um rústico pastor, mas revela em muitos momentos a sua condição personagens reais. A matéria histórica funde-se com o lirismo, a
de burguês letrado e urbano. poetização da prosa, a intenção nacionalista e moralizante, a
Resposta: D aventura, em torno de temas como a honra, a lealdade, a vingança,
as virtudes cristãs e patrióticas, a exuberância da paisagem etc.
4) E
Consolidado na Inglaterra, com Walter Scott (Ivanhoé, Os
Puritanos da Escócia), e na França (Victor Hugo, Alexandre
Módulo 10
Dumas), ganhou grande popularidade que se estende até os nossos
dias, perpetuando os esquemas narrativos consagrados (com
1) “Orangotango”, “carrancas semipretas”, “Crespo Aríon”, “Orfeu
eventuais inovações) em muitos dos mais retumbantes best-sellers,
de carapinha” são expressões que visam a depreciar sob o aspecto
desde livros instigantes como O Nome da Rosa (Umberto Eco) e
racial o alvo da sátira — um poeta e modinheiro mulato.
O Queijo e os Vermes (Carlo Ginsburg) até o recentíssimo Código
2) “Chulice americana” e “Vai cevar-te no coco e na banana”.
da Vinci (Dan Brown) e toda uma galeria de heróis gregos,
Chulo significa “grosseiro”, “vulgar”, “próprio da ralé”, que o
imperadores romanos e rainhas egípcias ressuscitados pelas
poeta associa à condição colonial. Coco e banana são frutas tro-
estratégias do marketing editorial.
picais, típicas da flora brasileira, de que o poeta se vale para
7) A ação transcorre na Idade Média, mais especificamente na Alta
remeter seu desafeto de volta ao Brasil.
Idade Média, retratando a invasão árabe na Península Ibérica. (Em
3) “Flautas”, “pastores”, “borboletas”, “arbusto”, “rouxinol”, “abe-
711, Tariq invade a Europa e inicia o período de dominação
lhinha”, “alegre campo” configuram a natureza árcade con-
muçulmana que se estenderá até 1492, por sete séculos, até a
vencional, o locus amoenus. “Zéfiros” e “Amores” indiciam a pre-
expulsão do último reduto árabe.) Eurico, o Presbítero recria a
sença de sugestões mitológicas.
fase inicial desse período, quando os árabes, superiores do ponto
4) Sim. O último verso, que traduz a intensidade do sentimento amo-
de vista militar e cultural, estão na ofensiva, forçando os povos
roso. Sem a presença da amada Marília, toda a graça, beleza e
bárbaros, recém-cristianizados, a recuarem para o norte da
alegria da paisagem seriam mais tristes que a noite escura. A
Espanha, onde começam a organizar a resistência e, mais tarde, a
paisagem árcade é vista sob a óptica da subjetividade.
contraofensiva cristã (a Guerra de Reconquista, as Cruzadas). As
5) E – Mesmo em Gonzaga, nem sempre Marília é projeção de seu
expressões do texto que nos remetem a esse período são: “armas
noivado com Maria Joaquina. Muitas vezes, a Marília da Liras é
muçulmanas”, “godos”, “solo da Espanha”, “cidades
uma ficção lírica, uma musa recortada das convenções neo-
incendiadas”, “vítimas humanas”, “cristãos”, “os vencedores” (=
clássicas.
os muçulmanos), “nação conquistada” (referência à Península
6) E – O tratamento dado à natureza é convencional. É, salvo os dois
Ibérica, antes da definição dos Estados nacionais, que ainda não
versos finais, o mesmo cenário, a mesma moldura que os árcades
existiam como tais: Espanha, Portugal).
foram buscar em Horácio, Virgílio e outros.
8) O conflito “insolúvel” entre a honra (instituída, no sacramento da
ordenação, pelo voto da castidade, irretratável e irrevogável) e o
Módulo 11 amor (impulso mais forte do sentimentalismo romântico). A “tese”
romântica que se pode subentender nesse conflito é o questio-
1) Proposições a serem assinaladas: I e V. namento do celibato clerical, visto como uma violência contra o
2) A sentimento amoroso, como uma destinação trágica, mesmo
3) Verdadeiras: I, II, III, IV, V, VI, VIII e IX. quando o sacerdócio decorre do equívoco de vocação, imposição
Falsa: VII. familiar ou desilusão afetiva.

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3) Porque se trataria de um deus para quem seriam insuficientes as


Frente 3 lágrimas e o sofrimento de seus adoradores; ele exigiria sacrifícios
humanos, ou seja, em seus altares teriam de ser sacrificados, em
Módulo 1 oferenda, não animais, mas pessoas. Camões, num soneto que se
inicia com o verso “Em prisões baixas fui um tempo atado”, diz
1) A forma fixa do soneto clássico petrarquista é, por si mesma, um “Sacrifiquei a vida a meu cuidado [isto é, à minha paixão] / Que
exercício de contenção verbal e rigor construtivo: o poeta tem que Amor não quer cordeiros nem bezerros” — ou seja, Amor é uma
se limitar a 140 sílabas métricas, dispostas em 14 versos divindade cruel que exige o sacrifício dos próprios amantes.
decassílabos, organizados em duas quadras ou quartetos e dois 4) A hipérbole (exageração) dessa estrofe está no verso 6, em que se
tercetos. diz que o rio nunca secava, porque Inês estava sempre chorando à
Como o examinador impôs apenas um procedimento, o candidato sua margem. Outro caso de hipérbole — caso menos típico — está
tinha uma gama enorme de opções: a estrutura do soneto; a nos versos 7-8, em que se diz que Inês ensinava o nome do amado
métrica decassilábica; a rima interpolada nos quartetos e aos montes e às ervas, de tanto que ela o repetia.
intercalada nos tercetos; a seleção vocabular; a linguagem clara e 5) Longe de Inês, o príncipe pensava nela o dia inteiro e, à noite,
elegante. sonhava com ela.
2) Além de omitir a condição inicial da narrativa bíblica, na qual a 6) Fermosos se refere a olhos, tratando-se dos olhos de Inês. A elipse
relação de trabalho com o futuro sogro, Labão, é revelada antes da do substantivo deve-se ao fato de ele já ter aparecido no verso
indicação do amor por sua filha Raquel, Camões quase subverte o anterior, referindo-se então aos olhos do príncipe. Ocorre aí, pois,
desfecho da Bíblia. No soneto de Camões, Jacó aguardou sete um caso de zeugma (elipse de um termo próximo, que aparece no
anos, casado com Lia, para só depois desfrutar das primícias texto um pouco antes ou um pouco depois).
conjugais com a amada Raquel. Não é o que diz a Bíblia. Nela, 7) As razões foram a disposição do príncipe de não se casar com
após uma semana do casamento com Lia, Jacó casa-se também outra mulher e os rumores que corriam entre o povo em
com Raquel, assumindo a obrigação de cumprir, após o casamento decorrência disso. Trata-se de razões de Estado, pois não são as
com esta última, mais sete anos de trabalho, vivendo em bíblica e pessoas que estão em causa, mas sim os interesses da Coroa
respeitável bigamia. portuguesa, já que Pedro sucederia ao pai no trono e, assim,
3) O mesmo procedimento estilístico ocorre em “Vendo o triste esperava-se que seu casamento atendesse a interesses políticos do
pastor que com enganos”. país.
4) A anteposição do adjetivo serve para intensificar a ideia de tristeza
em relação a pastor. Note-se, porém, que esta resposta se baseia
em impressão subjetiva e não há forma objetiva de comprovar a
Módulo 3
veracidade desta ou de outra possível resposta.
1) As expressões apresentadas “em paralelo” são: semeador — “o
5) As passagens são:
que semeia”, pregador — “o que prega”, soldado — “o que
“Como se a não tivera merecida” — pretérito mais-que-perfeito do
peleja”, governador — “o que governa”.
indicativo, usado no lugar do imperfeito do subjuntivo.
“Dizendo: — Mais servira, se não fora...” — pretérito mais-que- 2) Para Vieira, o nome não implica que aquele que o ostenta pratique
perfeito do indicativo, usado no lugar do futuro do pretérito e a ação que lhe corresponde; por isso, pode haver (Vieira afirma
imperfeito do subjuntivo, respectivamente. que há) muita diferença entre o semeador e o que semeia, como
6) Reescrevendo as passagens, temos: entre o pregador e o que prega, o soldado e o que peleja, o
“Como se não a tivesse merecida” e governador e o que governa. Em outras palavras, nem sempre o
“Dizendo: — Mais serviria se não fosse...” semeador, o pregador, o soldado e o governador praticam as ações
que fariam deles, em verdade, semeador, pregador, soldado e
governador.
Módulo 2 3) O verbo reparar — “Reparai” — interrompe a argumentação
parenética, desenvolvida até então, para envolver o leitor-ouvinte
1) O caso triste e dino da memória no cerne da argumentação que, no desdobramento, irá invocar o
Que do sepulcro os homens desenterra discurso da autoridade, inquestionável: a palavra de Cristo,
Aconteceu da mísera e mesquinha revelada no Novo Testamento.
Que despois de ser morta foi Rainha. 4) Modo imperativo afirmativo, segunda pessoa do plural: “Reparai”
2) Apóstrofe corresponde à invocação ou interpelação brusca de uma (vós). A segunda pessoa pronominal é exatamente a que indica o
pessoa ou coisa, geralmente ausentes. Na estrofe 119, ocorre uma destinatário, o receptor da mensagem, a(s) pessoa(s) com quem se
apóstrofe do Amor, que é tratado como um ser animado — não fala. Antes de arrolar o discurso de autoridade, a “palavra de
propriamente uma pessoa, mas um deus. Por isso, trata-se também Deus”, em abono às premissas iniciais, o orador instiga a atenção
de prosopopeia — figura que consiste em tratar um ser inanimado da plateia, como apelo enfático à atenção e ao raciocínio do
como se tivesse vida, desejos etc. ouvinte.

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5) No texto do Padre Vieira, percebem-se várias construções em que poema de Gonzaga é bucólico (ambientado no campo: fala-se, por
o orador se dirige ao receptor, ao ouvinte do sermão: “Ora, (...) exemplo, em fazer um leito de feno), ao passo que o de Gregório
perguntar-me-eis”, “Não é assim?”. de Matos e o de Basílio da Gama não são bucólicos nem
Essas expressões, que buscam o contato com o receptor, são bem apresentam qualquer cenografia. [Observe-se, porém, que o soneto
próprias do discurso falado. A própria série de orações barroco faz alusão à mitologia greco-latina.]
interrogativas pressupõe um receptor de um discurso falado.
6) No trecho em negrito, percebe-se o movimento (“anda, corre, Módulo 6
voa”). A construção deste trecho, visando-se a expressão de
movimento, contém gradação (“anda, corre, voa”), antítese (“entra 1) O autor refere-se ao teatro e ao romance (“Trata-se de um
por esta rua”, “sai por aquela”; “já vai adiante, já torna atrás” e a romance, de um drama”, “Todo o drama e todo o romance
anáfora de tudo (“tudo cobre, tudo envolve, tudo perturba...”). precisa...”).
7) No texto do Padre Vieira se evidenciam várias características 2) Os principais defeitos apontados por Garrett são a falta de
barrocas, tais como o rebuscamento da linguagem, as construções criatividade, imitando-se os “figurinos franceses”, diluindo-se
anafóricas (“Os vivos são pó levantado... Os vivos são pó que elementos dos romances de Victor Hugo, Eugène Sue e Dumas.
anda”), o jogo de palavras e de conceitos (“distingue-se o pó do Há transposição de estruturas narrativas, simplificando-se e
pó”), o conflito do teocentrismo com o antropocentrismo. sentimentalizando-se o enredo. Enfim, nada há de original, o
8) O fundamento incontestável é “pois Deus o disse”. escritor busca o efeito literário, o Kitsch, procurando agradar ao
gosto dominante.
3) O tom informal ocorre em expressões como “leitor benévolo”, “a
Módulo 4 nossa literatura”, “Não seja pateta, senhor leitor”. Quanto à
mudança nas formas de tratamento, observa-se o emprego da 2.ª
1) E 2) C 3) D 4) E pessoa do singular em: “por esta ocasião te vou explicar” (1.°
5) C 6) A 7) D parágrafo), “Saberás, pois, ó leitor, como nós outros fazemos o
que te fazemos ler” (1.° parágrafo), “Cuidas que vamos estudar”

Módulo 5 (2.° parágrafo), bem como da 3.ª pessoa do singular: “Não seja
pateta, senhor leitor, nem cuide que nós o somos” (2.° parágrafo)
e “Eu lhe explico” (2.° parágrafo).
1) Antítese, que ocorre entre “males” e “prazeres” e entre “ventura”
4) O autor acabara de dar a “fórmula” segundo a qual são feitos os
e “desgraça” (as antíteses podem ser, também, entre “males” e
romances e dramas em seu tempo, a partir de uma espécie de
“ventura” e entre “prazeres” e “desgraça”).
“colagem” de personagens e enredos de obras e autores
2) Trata-se de aliteração de r (“... aRRanca os fRios ossos / feRRo do
consagrados, retemperados com “nomes e palavrões velhos”,
toRto aRado”). Essa aliteração é muito sugestiva, pois se associa
extraídos de antigas crônicas. A ironia consiste, pois, em chamar
ao movimento, ao barulho e à brutalidade do arado a revolver os
de original a essa literatura do tipo scrapbook.
ossos de quem foi enterrado ou abandonado no campo em que
5) A natureza na estética romântica é expressiva da emoção, ligando-
morreu. (Supõe-se que tenha morrido lutando e que, em tempos de
se indissoluvelmente à subjetividade do emissor ou da
paz, o campo de batalha se tenha transformado em plantação
personagem. É simbólica, panteísta, nacional, engrandecendo o
cultivada pelo agricultor.)
homem e o país. Neste fragmento, a natureza é caracterizadora da
Resposta: C
subjetividade de Joaninha, a “menina dos rouxinóis”. Nota-se a
3) Até depois da morte nosso destino é incerto: uns repousam no
moldura idílica, em consonância com a protagonista da novela,
túmulo familiar, outros ficam enterrados no campo de batalha,
inserida como índice de Portugal harmonioso, singelo,
sujeitos a todos os azares.
espontâneo, que o passado sepultou, com a ambição capitalista dos
4) Enquanto é possível, gozemos o presente, que o tempo passa sem
barões. A habitação antiga, o pôr do sol visto da janela, os
parar e jamais retorna.
rouxinóis, a alvorada de maio (primavera no Hemisfério Norte)
5) O velho cordeiro triste é imagem da velhice; o jovem cordeirinho
são os elementos que compõem esse quadro.
alegre e saltitante é imagem da juventude.
6) Na passagem dada, o advérbio meio aparece flexionado no
6) O sentido básico é o do tema clássico do carpe diem (“colhe o
feminino, concordando com o adjetivo aberta; essa forma
dia”). A expressão que o resume é “aproveite-se o tempo”
contraria, portanto, o que diz a norma gramatical de nossos dias,
(antepenúltimo verso).
segundo a qual o advérbio é invariável: janela meio aberta.
7) O ponto comum mais notável é o tema clássico do carpe diem; a
diferença básica, quanto à ambientação, deve-se ao fato de que o

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5) Escravatura, substantivo abstrato, significa “instituição da escra-


Frente 4 vidão”, mas é aqui empregado em lugar do substantivo concreto
escravos.
Módulo 1 Resposta: C
6) Frente é substantivo e admite emprego de artigo definido femi-
1) Os principais dados que o texto apresenta a respeito do problema nino.
tratado são os valores muito díspares dos sálarios pagos aos trafi- Resposta: C
cantes e da ajuda concedida por programas sociais do governo.
Respeito: E
2) O parágrafo final deixa claro o objetivo do texto: levar à convicção Módulo 4
de que a repressão policial é “a única maneira de reduzir a atração
exercida pelo tráfico”. 1) C
Resposta: D 2) a) O primeiro a é artigo definido no feminino singular; o segun-
3) C 4) A 5) B do a é pronome pessoal do caso oblíquo átono, 3.a pessoa do
6) C 7) A singular.
8) 4, 2, 5, 3, 1, 6 b) há: verbo haver, usado como impessoal, indicando tempo
decorrido.
3) B 4) D
Módulo 2 5) Empregam-se mim e ti após preposição, mas, se o verbo estiver no
infinitivo, empregam-se pronomes pessoais do caso reto eu e tu.
1) C Resposta: A
2) Trata-se, neste teste, de identificar o emprego da função 6) Minha mãe ficou-lhe grata equivale a “minha mãe ficou grata a
metalinguística da linguagem, na referência do poema ao próprio ele”, sendo o pronome lhe (a ele) complemento nominal do adje-
trabalho poético. Na alternativa a alude-se à função referencial; na tivo grata.
b, à função conativa; na c, à função emotiva; na e, à função fática. Resposta: C
Resposta: D 7) Essas eram as ideias que iam passando pela minha cabeça...
3) Trata-se de linguagem referencial porque o elemento central da Tal é demonstrativo quando sinônimo de esse, este, esta etc.
mensagem é o universo exterior a ela e independente dos fatores 8) O pronome possessivo sua refere-se, não a um termo anterior, mas
integrantes do processo de comunicação. sim ao sujeito da oração cujos termos essenciais vêm em seguida,
Resposta: B como fica claro no contexto.
4) Trata-se da função referencial da linguagem porque a mensagem é Resposta: B
centrada em seu referente e este é exterior à linguagem e ao 9) O correto é: em a, espera-se; em b, entre mim e o Jardim Botânico;
processo de comunicação. A justificativa apresentada na alter- em c, para eu continuar a pesquisa; em d, os pesquisadores que se
nativa de resposta não é precisa, pois, se as “noções e informações preocupam.
conceituais” se referissem à linguagem, não se trataria de função Resposta: E
referencial, mas sim metalinguística. 10) D
Resposta: E
5) A
6) Trata-se do emprego da linguagem em sua função conativa, que Módulo 5
visa a “influenciar o comportamento do leitor”.
Resposta: A 1) D 2) B
3) a) Repentinamente, subitamente, nesse instante, nesse momento
substituem a palavra súbito sem alterar o sentido do texto.
Módulo 3 b) A classe gramatical da palavra súbito é advérbio, indicando
circunstância de tempo no texto.
1) D 2) C (o cabeça: líder) 4) D
3) Não ocorre alteração de sentido quando se modifica a posição do 5) Na expressão metal de voz, a preposição qualifica o timbre da voz.
adjetivo novo. Em que enleva de doçura, a preposição indica relação de causa:
Resposta: D enleva por causa da doçura.
4) C Resposta: C

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6) a) Em voltar para a minha edícula, a preposição para equivale


à preposição a e indica lugar de destino (lugar aonde ou para
onde). Em poema de Drummond, a preposição de indica, não
exatamente propriedade, mas sim pertinência, posse – uma
descrição mais adequada da relação entre autor e obra.
b) Trata-se do adjetivo vasto, empregado no grau comparativo
de superioridade, mais vasto.
7) Em e, grande é adjetivo nos dois casos e ambos exercem a função
de adjunto adnominal; significam “muito bom”, “excelente”, em
“grande parceiro”, e “de amplas dimensões”, em “parceiro
grande”. Em a, o primeiro curta é verbo e o segundo, substantivo;
em b, o primeiro novo é adjetivo e o segundo, substantivo; em c,
ambos são adjetivos, mas o primeiro popular é adjunto adnominal
e o segundo, predicativo do sujeito; em d, o primeiro trágico é
adjetivo e o segundo, substantivo.
Resposta: E

Módulo 6

1) E 2) C
3) a) O valor semântico da conjunção e é de adição ou acréscimo.
b) O paralelismo sintático mantido pelas locuções “não só ...
mas, também” estabelece entre as orações o valor de adição.
c) “Contudo não podemos esquecer” estabelece relação de opo-
sição ou ressalva ao que foi dito no período anterior (“Em
breve... tempo”). “Ainda” imprime ao trecho circunstância de
tempo.
d) “Também” estabelece relação de adição ou acréscimo ao
período anterior.
e) “Até” pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por
inclusive, sendo palavra denotativa de inclusão.
f) O paralelismo sintático mantido por “tanto ... como” estabele-
ce, entre os termos da oração, relação de adição (transformou
as relações internacionais e a compreensão do mundo).
4) a) Como (ou porque, uma vez que, já que etc.) abolem as distân-
cias, [as novas tecnologias] concorrem muitíssimo para
moldar a sociedade do futuro.
b) A relação é de causa e consequência.

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