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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE


UM REDUTOR DE TRANSMISSÃO
HELICOIDAL (SEM-FIM E COROA)

Trabalho de conclusão da disciplina


Construção de Máquinas, C. de Tecnologia
Departamento de Engenharia Mecânica,
Prof. º Luiz Pedro de Araújo
Aluno: Dimas Torres Segundo

NATAL

23 de Agosto de 2002
SUMÁRIO
ASSUNTO Pgs.

INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 02
1 CARACTERÍSTICAS E DADOS TÉCNICOS DO REDUTOR ................... 03
2 ESPECIFICAÇÕES DAS TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS .................... 04
3 ESPECIFICAÇÕES DAS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS .................... 09
4 CONCLUSÕES .................................................................................................. 11
BIBLIOGRAFIA DE PESQUISA ....................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO

Como parte integrante da avaliação da disciplina MEC-364


Construção de Máquinas é sugerido ao aluno do curso de
Engenharia Mecânica que se faça um projeto de um equipamento
com suas especificações das tolerâncias dimensionais e geométricas,
assunto esse explorado no conteúdo da disciplina durante o primeiro
semestre de 2001. Neste memorial está descrito tais especificações
relacionadas a um redutor de transmissão helicoidal (sem-fim e
coroa) contendo, ainda as características do equipamento. O objetivo
principal deste projeto é fazer com que o aluno atente para o fato de
que é muito importante as especificações na hora da montagem, pois
uma especificação mal elaborada compromete todo o sistema.

2. DADOS TÉCNICOS

Por não haver conhecimento sob os dados técnicos do redutor,


houve a necessidade de cálculo de todos os parâmetros
necessários às especificações do projeto.

Parâmetros calculados:

Potência do motor de acionamento: 7 CV


Perdas da potência na transmissão para o sem-fim: 0,92 CV
Distância entre eixos: 100 mm
Relação de redução: 19
Potência de entrada (eixo 1): 5,5 CV
Potência de saída (eixo 2): 5 CV
Rotação de entrada (eixo 1): 2750 rpm
Rotação de saída (eixo 2): 145 rpm
Torque do eixo 1: 14,2 N.m
Torque do eixo 2: 256,6 N.m
Velocidade tangencial do eixo 1: 7,91 m / s
Velocidade tangencial do eixo 2: 0,34 m / s
Rendimento do sistema: 95,8 %
3- TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS:

Devido às disposições de máquinas-ferramentas, adotou-se


como qualidades limites de trabalho para eixos e para furos
respectivamente, IT6 e IT7, exceto na consideração das chavetas, já
que a bibliografia utilizada recomendava outras qualidades de
trabalho.

Ajustes dos pares de peças do redutor de velocidades:

3.1. Rolamento de rolos cilindricos / Eixo de entrada

 Tipo de ajuste: Ajuste Deslizante


 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø35H7h6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+24m
Ai: 0m
Eixo: aS: +17m
ai: +2

Justificativa: O sistema de ajuste escolhido foi o furo-base, pois se


trata de uma peça normalizada, que é o caso do rolamento, e, assim,
é feito a usinagem no eixo em que se está montando o rolamento.
Deve-se, na maioria das vezes, optar por um ajuste interferente,
neste caso, tendo em vista evitar o movimento relativo entre os
elementos, pois este provoca a erosão do rolamento e conseqüente
destruição dos assentos, estragando-se as peças. Mas devido às
condições impostas ao rolamento, baixa potência, carga e rotação, fez-se a
opção por um ajuste indeterminado, que representa um custo mais baixo e
uma maior facilidade de montagem e desmontagem do rolamento, sem
acarretar o desgaste prematuro do rolamento, proporcionando uma longa vida
útil..

3.2. Rolamento de rolos cilindricos / carcaça:

 Tipo de ajuste: Ajuste indeterminado


 Sistema de ajuste: Sistema eixo-base
 Ajuste: Ø72K7h6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+9m
Ai: -22m

 Justificativa: O sistema de ajuste escolhido foi o eixo-base, pois se trata


de um elemento normalizado, o que inviabilizaria a usinagem do seu anel
externo. O ajuste especificado foi um ajuste indeterminado, pois, neste
caso, o aquecimento do eixo é pequeno e, portanto, pode-se fazer uma
fixação um pouco maior do anel externo do rolamento, sem prejudicar o
deslocamento axial do mesmo.

Eixo: aS: +0m


ai: -22

3.3. Rolamento auto-compensador de rolos / Eixo de entrada:

 Tipo de ajuste: Ajuste indeterminado


 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø35H7j6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+24m
Ai: 0m
Eixo: aS: +11m
ai: -5
Justificativa: O sistema de ajuste escolhido foi o furo-base, pois se
trata de uma peça normalizada, que é o caso do rolamento, e, assim,
é feito a usinagem no eixo em que se está montando o rolamento.O
ajuste para este rolamento foi determinado com uma interferência
menor que a interferência do rolamento de rolos cilindricos em
função do maior suporte de caragas axiais do rolamneto auto-
compensador de rolos. Deve-se, na maioria das vezes, optar por um
ajuste interferente, neste caso, tendo em vista evitar o movimento
relativo entre os elementos, pois este provoca a erosão do rolamento
e conseqüente destruição dos assentos, estragando-se as peças. Mas
devido às condições impostas ao rolamento, baixa potência, carga e
rotação, fez-se a opção por um ajuste indeterminado, que representa um custo
mais baixo e uma maior facilidade de montagem e desmontagem do
rolamento, sem acarretar o desgaste prematuro do rolamento, proporcionando
uma longa vida útil..

3.3. Rolamento auto-compensador de rolos / Carcaça:

 Tipo de ajuste: Ajuste indeterminado


 Sistema de ajuste: Sistema eixo-base
 Ajuste: Ø72K7h6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+9m
Ai: -22m
Eixo: aS: +0m
ai: -22

 Justificativa: O sistema de ajuste escolhido foi o eixo-base e idêntico ao


do outro rolamento montado no eixo de entrada, principalmente em função
do custo da usinagem. A escolha do sistema eixo-base deve-se ao fato de
que se trata de um elemento normalizado, o que inviabilizaria a usinagem
do seu anel externo. O ajuste especificado foi um ajuste indeterminado,
pois, neste caso, o aquecimento do eixo é pequeno e, portanto, pode-se
fazer uma fixação um pouco maior do anel externo do rolamento, sem
prejudicar o deslocamento axial do mesmo.

3.4. Rolamento de rolos cônicos / Eixo de saída:

 Tipo de ajuste: Ajuste indeterminado


 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø40H7m6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+24m
Ai: 0m
Eixo: aS: +25m
ai: 9m
Justificativa: O sistema de ajuste escolhido foi o furo-base, pois se
trata de uma peça normalizada, que é o caso do rolamento, e, assim,
é feito a usinagem no eixo em que se está montando o rolamento.O
ajuste para este rolamento foi determinado com uma interferência
maior que as interferências dos rolamentos do eixo de entrada, em
função da solicitação de um maior torque no eixo de saída. Deve-se,
na maioria das vezes, optar por um ajuste interferente, neste caso,
tendo em vista evitar o movimento relativo entre os elementos, pois
este provoca a erosão do rolamento e conseqüente destruição dos
assentos, estragando-se as peças. Mas devido às condições impostas
ao rolamento, baixa potência, carga e rotação, fez-se a opção por um ajuste
indeterminado, que representa um custo mais baixo e uma maior facilidade de
montagem e desmontagem do rolamento, sem acarretar o desgaste prematuro
do rolamento, proporcionando uma longa vida útil..

3.5. Rolamento de rolos cônicos / Carcaça:

 Tipo de ajuste: Ajuste indeterminado


 Sistema de ajuste: Sistema eixo-base
 Ajuste: Ø72M7h6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+25m
Ai: -8m
Eixo: aS: +0m
ai: 12m

Justificativa: O sistema de ajuste escolhido foi o eixo-base e o ajuste


foi determinado com uma interferência maior que as interferências dos
ajustes do eixo de entrada, em função da solicirtação de um maior
torque. A escolha do sistema eixo-base deve-se ao fato de que se trata
de um elemento normalizado, o que inviabilizaria a usinagem do seu
anel externo. O ajuste especificado foi um ajuste indeterminado, pois,
neste caso, o aquecimento do eixo é pequeno e, portanto, pode-se fazer
uma fixação um pouco maior do anel externo do rolamento, sem
prejudicar o deslocamento axial do mesmo.

3.6. Rolamentos de rolos cônicos / Eixo de saída:

 Tipo de ajuste: Ajuste indeterminado


 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø85H7m6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+26m
Ai: 0m
Eixo: aS: +27m
ai: 9m
Justificativa: O sistema de ajuste escolhido foi o furo-base,
pois se trata de uma peça normalizada, que é o caso do
rolamento, e, assim, é feito a usinagem no eixo em que se está
montando o rolamento. O ajuste para este rolamento foi
determinado com uma interferência maior que as interferências
dos rolamentos do eixo de entrada, em função da solicitação de
um maior torque no eixo de saída, porém deve-se ressaltar que
existe uma interferência superior ao outro rolamento de rolos
cônicos montado neste mesmo eixo, devido à exposição de um
maior torque, já que este rolamento possui um diâmetro
nominal superior ao citado anteriormente. Deve-se, na maioria
das vezes, optar por um ajuste interferente, neste caso, tendo
em vista evitar o movimento relativo entre os elementos, pois
este provoca a erosão do rolamento e conseqüente destruição
dos assentos, estragando-se as peças. Mas devido às condições
impostas ao rolamento, baixa potência, carga e rotação, fez-se
a opção por um ajuste indeterminado, que representa um custo
mais baixo e uma maior facilidade de montagem e
desmontagem do rolamento, sem acarretar o desgaste
prematuro do rolamento, proporcionando uma longa vida útil.

3.6. Rolamento de rolos cônicos / Carcaça:

 Tipo de ajuste: Ajuste indeterminado


 Sistema de ajuste: Sistema eixo-base
 Ajuste: Ø85N7h6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+25m
Ai: -8m
Eixo: aS: +0m
ai: 12m

Justificativa: O sistema de ajuste escolhido foi o eixo-base e o ajuste


foi determinado com uma interferência maior que as interferências dos
ajustes do eixo de entrada, em função da solicirtação de um maior
torque, também por esta razão optou-se por uma folga menor para este
rolamento em relação ao outro no mesmo eixo . A escolha do sistema
eixo-base deve-se ao fato de que se trata de um elemento normalizado, o
que inviabilizaria a usinagem do seu anel externo. O ajuste especificado
foi um ajuste indeterminado , pois, neste caso, o aquecimento do eixo é
pequeno e, portanto, pode-se fazer uma fixação um pouco maior do anel
externo do rolamento, sem prejudicar o deslocamento axial do mesmo.

3.7. Tampa 1 / Eixo de entrada: (peça 10 / peça 3)


 Tipo de ajuste: Ajuste com folga
 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø22,5H7g6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+20m
Ai: 0m

Eixo: aS: -7m


ai: -19m

 Justificativa: O sistema de ajuste escolhido para este par de peças foi o


sistema furo-base, devido a maior facilidade de se usinar uma dimensão
externa do que interna. O ajuste especificado, foi um ajuste com folga,
para facilitar a montagem, mas com o cuidado de não atribuir grandes
folgas no ajuste, para evitar vibrações excessivas quando o sistema estiver
em funcionamento.

3.8. Tampa 4 / Eixo de saída: (peça 18 / peça 19)

 Tipo de ajuste: Ajuste com folga


 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø37H7g6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+24m
Ai: 0m

Eixo: aS: -8m


ai: -23m

Justificativa: O sistema de ajuste escolhido para este par de peças foi o


sistema furo-base, devido a maior facilidade de se usinar uma dimensão
externa do que interna. O ajuste especificado, foi um ajuste com folga,
para facilitar a montagem, mas com o cuidado de não atribuir grandes
folgas no ajuste, para evitar vibrações excessivas quando o sistema
estiver em funcionamento.

3.9. Tampa 1 / Carcaça: (peça 10 / peça 01)


 Tipo de ajuste: Ajuste com folga
 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø72H7g6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+31m
Ai: 0m

Eixo: aS: -10m


ai: -30m

Justificativa: O sistema de ajuste escolhido para este par de peças foi o


sistema furo-base, devido a maior facilidade de se usinar uma dimensão
externa do que interna. O ajuste especificado, foi um ajuste com folga,
para facilitar a montagem, mas com o cuidado de não atribuir grandes
folgas no ajuste, para evitar vibrações excessivas quando o sistema
estiver em funcionamento.

3.9. Tampa 2 / Carcaça: (peça 05 / peça 01)

 Tipo de ajuste: Ajuste com folga


 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø72H7g6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+31m
Ai: 0m

Eixo: aS: -10m


ai: -30m

Justificativa: O sistema de ajuste escolhido para este par de peças foi o


sistema furo-base, devido a maior facilidade de se usinar uma dimensão
externa do que interna. O ajuste especificado, foi um ajuste com folga,
para facilitar a montagem, mas com o cuidado de não atribuir grandes
folgas no ajuste, para evitar vibrações excessivas quando o sistema
estiver em funcionamento.

3.10. Tampa 3 / Carcaça: (peça 23 / peça 01)


 Tipo de ajuste: Ajuste com folga
 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø85H7g6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+33m
Ai: 0m

Eixo: aS: -11m


ai: -32m

Justificativa: O sistema de ajuste escolhido para este par de peças foi o


sistema furo-base, devido a maior facilidade de se usinar uma dimensão
externa do que interna. O ajuste especificado, foi um ajuste com folga,
para facilitar a montagem, mas com o cuidado de não atribuir grandes
folgas no ajuste, para evitar vibrações excessivas quando o sistema
estiver em funcionamento.

3.11.Tampa 4 / Carcaça: (peça 18 / peça 01)

 Tipo de ajuste: Ajuste com folga


 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø85H7g6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+33m
Ai: 0m

Eixo: aS: -11m


ai: -32m

Justificativa: O sistema de ajuste escolhido para este par de peças foi o


sistema furo-base, devido a maior facilidade de se usinar uma dimensão
externa do que interna. O ajuste especificado, foi um ajuste com folga,
para facilitar a montagem, mas com o cuidado de não atribuir grandes
folgas no ajuste, para evitar vibrações excessivas quando o sistema
estiver em funcionamento.
3.12. Tampa 1 / Retentor 1: (peça 10 / peça 00)

 Tipo de ajuste: Ajuste com folga


 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø42H7g6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+26m
Ai: 0m

Eixo: aS: -9m


ai: -25m

Justificativa: O sistema de ajuste escolhido para este par de peças foi o


sistema furo-base, devido a maior facilidade de se usinar uma dimensão
externa do que interna. O ajuste especificado, foi um ajuste com folga,
para facilitar a montagem, mas com o cuidado de não atribuir grandes
folgas no ajuste, para evitar vibrações excessivas quando o sistema
estiver em funcionamento.

3.13. Tampa 4 / Retentor 2: (peça 18 / peça 28)

 Tipo de ajuste: Ajuste com folga


 Sistema de ajuste: Sistema furo-base
 Ajuste: Ø60H7g6
 Tolerâncias:
Furo: AS:+29m
Ai: 0m

Eixo: aS: -9m


ai: -28m

Justificativa: O sistema de ajuste escolhido para este par de peças foi o


sistema furo-base, devido a maior facilidade de se usinar uma dimensão
externa do que interna. O ajuste especificado, foi um ajuste com folga,
para facilitar a montagem, mas com o cuidado de não atribuir grandes
folgas no ajuste, para evitar vibrações excessivas quando o sistema
estiver em funcionamento.
3.14. Chaveta 1 / Eixo de entrada: (peça 27 / peça 03)

 Tipo de ajuste: Ajuste com interferência nas laterais da chaveta com o


rasgo do eixo (R8h8) e com grande folga no fundo do canal (C11h11).
Sistema de ajuste: Sistema eixo-base

Chaveta:
b = 5 h8 aS : 0 m - ai: -18 m
h = 10 h11 aS : : 0 m - ai: -90 m
Eixo de entrada:
b1 = 5 R8 AS: -17 m - Ai: -35 m
t = 5C11 AS: +145 m - Ai: +70 m
Justificativa: O ajuste especificado está de acordo com a literatura
consultada.

3.15. Chaveta 2 / Eixo de saída: (peça 26 / peça 19)

 Tipo de ajuste: Ajuste com interferência nas laterais da chaveta


com o rasgo do eixo (R8h8) e com grande folga no fundo do
canal (C11h11).
Sistema de ajuste: Sistema eixo-base

Chaveta:
b = 10h8 aS : 0 m - ai: -22 m
h = 10h11 aS : : 0 m - ai: -90 m
Eixo de entrada:
b1 = 10 R8 AS: -19 m - Ai: - 42 m
t = 5C11 AS: +145 m - Ai: +70 m
Justificativa: O ajuste especificado está de acordo com a
literatura consultada e o ajuste para a chaveta 3 é idêntico ao
anterior.
3.16. Chaveta 1 / Polia: ( peça 27 / peça 25)

Tipo de ajuste: Ajuste deslizante entre as faces laterais da chaveta e do


rasgo do cubo e deslizante entre a altura da chaveta e a profundidade do rasgo
mais diâmetro do cubo.

Chaveta:
b = 5h8 aS : 0 m - ai: -18 m
h = 10h11 aS : : 0 m - ai: -90 m
Furo da polia:
b2 = 5H9 AS: 30 m - Ai: 0 m
t = 25H11 AS: +130 m - Ai: 0 m
Justificativa: O ajuste especificado está de acordo com a literatura
consultada .

3.17. Chaveta 2 / Cubo da Coroa: (peça 26 / peça 16)

Tipo de ajuste: Ajuste deslizante entre as faces laterais da chaveta e do


rasgo do cubo e deslizante entre a altura da chaveta e a profundidade do rasgo
mais diâmetro do cubo.

Chaveta:
b = 10h8 aS : 0 m - ai: -22 m
h = 10h11 aS : : 0 m - ai: -90 m
Furo da polia:
b2 = 10H9 AS: 36 m - Ai: 0 m
t = 50H11 AS: +160 m - Ai: 0 m
Justificativa: O ajuste especificado está de acordo com a literatura
consultada
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS:

X.X.. Carcaça: ( Peça 01)

As superfícies correspondentes as faces de montagem dos rolamentos


(peças 11 e 06), devem estar situadas entre dois planos paralelos, distantes
entre si de 0,02mm, respectivamente perpendiculares as faces onde serão
parafusadas as tampas, afim de garantir o encosto dos elementos e o
perpendicularismo entre os furos da carcaça. As superfícies correspondentes
as faces onde serào parafusadas as tampas devem estar situadas entre dois
planos paralelos, distantes entre si de 0,02 mm e perpendiculares as faces de
montagem dos rolamentos (peças 11 e 06), afim de garantir o encosto correto
da carcaça e o parpendicularimo dos parafusos de fixação das tampas. As
superfícies dos furos de fixação da tampa superior ( peça 14),. devem estar
situadas entre dois planos paralelos, distantes entre si de 0,02mm,
respectivamente perpendiculares as faces de montagem dos rolamentos (peças
11 e 06) , afim de garantir a perfeita montagem de tal tampa. Deve ser
verificada também o desvio de forma circular dos cinco furos onde serão
montadas as tampas dentro de um limite de 0,005 mm, assim, como também
devem ser verificados os desvios de concentricidade e coaxialidade de 0,02
mm em relação as linhas de centros de cada um dos furos. Outro desvio
importante é o desvio de localização dos furos dos parafusos da tampa de
vedação (peça 01) em relação ao furo de acoplamento do eixo de saída (peça
19) dentro de um limite de 0,02 mm, formando um ângulo de 60 (sessenta)
graus com o eixo de simetria do furo de fixação da tampa superior (peça 14).

x.x. Eixo de entrada: ( peça 03)

A batida radial dos diâmetros de assento dos rolamentos, da rosca e da


polia transmissora da potência do motor não deve ultrapassar 0,02mm, com
relação a linha de centro do eixo, afim de garantir a fixação e montagem dos
rolamentos sem a preocupação com os desvios de circularidade, coaxialidade,
excentricidade, perpendicularismo e planicidade. As superfícies
correspondentes a face de assento dos rolamentos, devem estar situadas entre
dois planos paralelos, distantes entre si de 0,02mm, respectivamente
perpendiculares a linha de centro do eixo, afim de garantir o encosto dos
rolamentos e a garantia da vida útil pré-especificada.. O desvio de simetria do
rasgo de chaveta não deve ultrapassar 0,05mm, com relação a linha de centro.
4.2. Eixo de saída ( Peça 19 )

A batida radial dos diâmetros de assento dos rolamentos (peças 17 e 24)


e da alma da coroa ( peça 16) não deve ultrapassar 0,02mm, com relação a
linha de centro do eixo, afim de garantir a fixação dos elementos e a redução
correta na transmissão da potência . As superfícies correspondentes a face de
assento dos rolamentos, devem estar situadas entre dois planos paralelos,
distantes entre si de 0,02mm, respectivamente perpendiculares a linha de
centro do eixo, afim de garantir o encosto dos elementos. O desvio de simetria
dos rasgos de chaveta não deve ultrapassar 0,05mm, com relação a linha de
centro.

x.x. Tampa 1: (peça 10)

Deve-se garantir o perpendicularismo entre a face correspondente ao


assentamento da tampa na carcaça no sentido axial do eixo de entrada (peça
03) e a face da superfície de fixação dos parafusos na carcaça, dentro de uma
tolerância geométrica de 0,02 mm. O desvio de batida radial deve ser efetuado
na superfície interna da tampa correspondente ao assentamento do retentor
(peça 29), para que se tenha a garantia de excentricidade do furo do eixo de
entrada ( peça 03), assim, como os desvios de circularidade, planicidade,
perependicularismo e coaxialidade, todos dentro de uma tolerância geométrica
de 0,03 mm.

x.x. Tampa 2: (peça 5)

As superfície correspondente a face de assentamento do rolamento auto-


compensador de rolos ( peça 06) deve estar perpendicular a face de
assentamento da superfície de fixação dos parafusos, assim, como deve-se
garantir o perpendicularismo entre a face correspondente ao assentamento da
tampa na carcaça no sentido axial do eixo de entrada (peça 03) e a face citada
anteriormente, ambos os desvios dentro de uma tolerância geométrica de 0,02
mm. O desvio de batida radial deve ser efetuado na superfície interna da
tampa, para que se tenha a garantia de excentricidade do furo do eixo de
entrada ( peça 03), assim, como os desvios de circularidade, planicidade,
perependicularismo e coaxialidade, todos dentro de uma tolerância geométrica
de 0,03 mm.
X,xx Tampa 3: ( peça 23)

Deve-se garantir o perpendicularismo entre a face correspondente


ao assentamento da tampa na carcaça no sentido axial do eixo de entrada (peça
03) e a face da superfície de fixação dos parafusos na carcaça, dentro de uma
tolerância geométrica de 0,02 mm. O desvio de batida radial deve ser efetuado
na superfície interna da tampa correspondente ao assentamento do retentor
(peça 29), para que se tenha a garantia de excentricidade do furo do eixo de
entrada ( peça 03), assim, como os desvios de circularidade, planicidade,
perependicularismo e coaxialidade, todos dentro de uma tolerância geométrica
de 0,03 mm.

X,xx Tampa 4: ( peça 18)

As superfície correspondente a face de assentamento do espaçador


fixador do anel externo do rolamento de rolos cônicos (peça deve estar
perpendicular a face de assentamento da superfície de fixação dos parafusos,
assim, como deve-se garantir o perpendicularismo entre a face correspondente
ao assentamento da tampa na carcaça no sentido axial do eixo de saída (peça
19) e a face citada anteriormente, ambos os desvios dentro de uma tolerância
geométrica de 0,02 mm. O desvio de batida radial deve ser efetuado na
superfície interna da tampa correspondente ao alojamento do retentor (peça
28), para que se tenha a garantia de excentricidade do furo do eixo de entrada (
peça 03), assim, como os desvios de circularidade, planicidade,
perependicularismo e coaxialidade, todos dentro de uma tolerância geométrica
de 0,03 mm.

x.x. Coroa: (peça 16)

A batida radial do diâmetro de assento da alma não deve ultrapassar


0,03mm, com relação a linha de centro da coroa, afim de garantir a
concentricidade do conjunto. A superfície correspondente a face de assento da
alma, deve estar situada entre dois planos paralelos, distantes entre si de
0,02mm, respectivamente perpendiculares a linha de centro da coroa, afim de
garantir o encosto dos elementos.
x.x. Alma da coroa: (peça 07)

A batida radial do diâmetro de assento da coroa não deve ultrapassar


0,02mm, com relação a linha de centro da alma, afim de garantir a
concentricidade do conjunto. A batida radial do diâmetro de assento no eixo
não deve ultrapassar 0,03mm, com relação a linha de centro da alma, afim de
garantir a fixação do conjunto. As superfícies correspondentes a face de
assento da coroa e da face de assento do rolamento, devem estar situadas entre
dois planos paralelos, distantes entre si de 0,02mm, respectivamente
perpendiculares a linha de centro da alma, afim de garantir o encosto dos
elementos. O desvio de simetria do rasgo de chaveta não deve ultrapassar
0,05mm, com relação a linha de centro.

x.x. Rasgo de chaveta da Polia: (peça 27)

O desvio de simetria do rasgo de chaveta não deve ultrapassar 0,05mm,


com relação a linha de centro, afim de garantir o acoplamento necessário para
uma boa transmissão de potência do motor para o eixo de entrada (peça 03).

Comentários:

Pelo fato de o desenho escolhido pelo projetista não dispor de


informações à cerca da especificação do motor de acionamento do
redutor, assim, como as potências de transmissão do sem-fim, houve
a necessidade de cálculo dos mais diversos parâmetros para a
seleção adequada do sistema, em contra-partida, tais cálculos não
foram anexados ao memorial em função da inconsistência da
objetividade do projeto.
As tolerância dimensionais foram efetuadadas de forma
recomendativa e em alguns ou muitos casos, foram feitas através do
bom –senso e conhecimentos à cerca da vivência profissional do
projetista. Por outro lado, as tolerâncias geométricas foram feitas
quase em toda a sua toalidade do ponto de vista do bom senso do
referido.
4. CONCLUSÕES

O projeto de um equipamento não consiste tão somente de


cálculos dos parâmetros envolvidos, como potência, torque, relação
de transmissão, rigidez, etc é necessário também se obter cálculos
para que se tenha uma perfeita montagem de tal equipamento, para
isso se faz uso das ferramentas apresentadas na disciplina
Construção de Máquinas que dá possibilidade de concretizar o
projeto uma vez que a montagem e o bom funcionamento do
equipamento estão relacionados com a análise das tolerâncias
dimensionais e geométricas.
Diante dos conceitos e justificativas expostos neste memorial,
conclui-se que os desvios de forma e posição, apesar de serem
conceituados separadamente como desvios individuais, raramente
ocorrerão isoladamente na fabricação de uma determinada peça e
que as tolerâncias dimensionais refletem-se na amplitude de ajustes
que podem ser especificados para uma determinada situação e
ambas as tolerâncias demonstram os principais objetivos do campo
da engnharia, o custo, quer seja da operação de usinagem ou do
material e a sua vida, assim como o tempo e a forma mais eficaz de
fabricação.
BIBLIOGRAFIA DE PESQUISA

1. AGOSTINHO, Osvaldo Luís, “Tolerâncias, ajustes, desvios e


análise de dimensões”, Editora Edgard Blucher LTDA, São
Paulo, 1981.

2. “Catálogo de Rolamentos SKF”.

3. DE ARAÚJO, Luiz Pedro, “Apostila de Construção de


Máquinas”, Natal, 2001.

DE ARAÚJO, Luiz Pedro, “Notas de Aula”, Natal, 2001.

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