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OS IRMAÕS MORÁVIOS

OS IRMAÕS MORÁVIOS

DEUS IRÁ FAZER UM REBOLIÇO NESTA GERAÇÃO!

A questão é: ESTAMOS PRONTOS? 

Após Jesus ter ressuscitado, os que estavam reunidos perguntaram-lhe: "Senhor será este o tempo em que restaures o reino de Israel?" E Jesus,
em uma resposta enfática, disse: "Não vos compete conhecer os tempos ou as épocas que o Pai reservou para a sua exclusiva autoridade, mas
recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo." Assim, Jesus é levado às alturas e volta para o céu. 

Enquanto os discípulos estavam com os olhos fixos no céu, apareceram dois anjos que lhes perguntaram por que estavam olhando para as
alturas, sendo que este Jesus, que subia entre as nuvens, voltaria da mesma forma que subiu. Em outras palavras, os anjos estavam dizendo:
"Hei! Por que vocês estão aí ainda parados? Vamos! Jesus voltará e é necessário que se faça muita coisa ainda!" E os discípulos, logo em seguida,
"permaneceram unânimes em oração". 

Este é o segredo para estarmos prontos: permanecer unânimes em oração! Irmãos Morávios: Unânimes em Oração 

Se procurarmos exemplos de pessoas que permaneceram unânimes em oração, podemos achar diversos – mas, sem dúvida, um dos mais fortes foi
dos irmãos morávios. 

Havia um grupo no início do século XVIII, que ficou conhecido como os morávios. Era um grupo que, fugindo das perseguições mortíferas daquela
época, achou abrigo na propriedade do Conde Zinzendorf. As características deste grupo não eram nada promissoras: eram rixentos,
contenciosos, religiosos – separados uns dos outros pela fria religião à qual pertenciam. 

No dia 5 de agosto de 1727, alguns passaram a noite em oração. Essa oração gerou uma aliança entre eles, em que decidiram colocar o amor
fraternal sobre toda diferença religiosa. Poucos dias depois, por volta do meio-dia, enquanto celebravam a ceia do Senhor, o poder de Deus
superabundou naquele lugar e todos caíram no chão diante de Deus, onde continuaram até a meia-noite. O Senhor lhes apareceu como
Cordeiro, levado ao matadouro; traspassado pelas suas transgressões e moído pelas suas iniqüidades (Isaías 53.5,7). A oração os havia unido! 

Passados alguns dias, como resultado dessa experiência, vinte e quatro irmãos e o mesmo número de irmãs se reuniram, e fizeram entre si uma
aliança de orarem vinte e quatro horas por dia. Para isto, repartiram as vinte e quatro horas do dia entre si. Depois, 77 pessoas aderiram a esse
esquema de intercessão e até mesmo as crianças iniciaram um plano semelhante. 

Este grupo orou vinte e quatro horas por dia durante cem anos! Isso mesmo, cem anos! E nesse período, enviaram missionários para diversos
cantos do mundo – foi algo realmente tremendo! Até mesmo as crianças eram incitadas de maneira intensa a orarem por tal mover. 

Os irmãos morávios tinham como verdade inspiradora o Cordeiro sofredor de Isaías 53. Assim, quando iam para o campo missionário, não
viajavam como passageiros, mas como servos como aqueles que trabalhavam durante a viagem. Se alguém os empurrasse, batesse ou jogasse no
chão, levantavam-se e humildemente saíam. Considerava tal serviço ou sofrimento como quebrantamento para seus corações orgulhosos. 

Conta-se que o Conde Zinzendorf chegou à igreja dos morávios após uma viagem à Groenlândia. Ele estava com o coração inquieto porque os
esquimós da Groenlândia não conheciam a Cristo. Assim, ele se encontrou com um cristão e lhe fez o convite para ir pregar o Evangelho aos
esquimós, dizendo: “Você gostaria de pregar o Evangelho aos esquimós? Mas antes que você me responda, quero que você saiba que você vai
sozinho, sem sustento e sem possibilidade de voltar para casa. Você aceita o desafio?”. Aquele homem aceitou o desafio com a única condição
de receber um par de sapatos usados. (Ao que tudo indica, aquele homem estava com os pés descalços.) Na manhã seguinte, ao chegar à casa
do cristão com o par de sapatos usados, Zinzendorf não o encontrou; aquele homem havia saído de casa, descalço, antes de o sol nascer,
dizendo que não poderia perder tempo para fazer a obra de Cristo. Hoje, mais de 95% da população da Groenlândia é cristã! E tudo começou
porque um homem ousado e comprometido com Jesus respondeu “SIM” ao chamado de Cristo e “SIM” à Grande Comissão. 
O lema que marcou a partida dos morávios rumo aos campos missionários era: "Conquistar para o Cordeiro que foi morto a recompensa dos seus
sofrimentos". 

Assim, os morávios são uns exemplos para nossa geração, para os jovens sedentos pela diferença! Jovens que querem ver algo novo
acontecer! 

Hoje, nós jovens também fomos chamados a realizar um grande trabalho, à semelhança dos morávios, pois Deus nos tem chamado a orar, a
clamar. Devemos como filhos de Deus, obedecer a tal chamado, ainda que tenhamos de orar por cem anos, transpondo gerações e gerações.
Somos chamados a clamar e a esperar por um mover maior do que já houve na face da terra. Se ao olhar à grandeza com que Deus agiu no meio
dos morávios, você se espantou, então meu caro jovem, é melhor que comece desde já a tomar "remédios cardíacos", pois certamente Deus
agirá, no meio dessa juventude, com ainda mais intensidade! Por isso, cabe a nós orarmos para que tal mover venha também nos inundar e nos
fazer jovens cheios do Espírito Santo! 

Fica, então, uma pergunta para os jovens: Como está o nosso clamor em relação às promessas de Deus para esta geração? Se realmente
queremos ver esse mover no meio dessa juventude, precisamos intensificar as nossas orações e, assim como os morávios, colocarmos como nosso
alvo: "Conquistar para o Cordeiro que foi morto a recompensa dos seus sofrimentos". 
Conclusão 

Você quer fazer a diferença no meio dessa geração, como fizeram Josué e Calebe; deseja ver um reboliço, como aquele que foi iniciado pelos
irmãos morávios naquela época? 

Saiba que a diferença começa dentro do lar, cumprindo o mandamento de honrarmos pai e mãe. É dentro do lar que somos treinados para fazer
a diferença! 

Não a mais tempo de darmos desculpas para Deus, pois o tempo da consumação se aproxima. Deus quer levantar você para uma grande obra na
face da terra, portanto aliste-se já no exército do Senhor! Ouça: 

Há uma juventude que clama; suas vozes se entoam em meio a prantos, pois suas vidas foram assoladas e desconsoladas por Satanás. Posso
também ouvir outra voz, uma voz de júbilo, uma voz de clamor por esta geração. Vejo, através destes dois clamores, que o tempo de Deus se
manifesta, abrindo uma possibilidade única para essa geração. É tempo de nos levantarmos da nossa mediocridade, de nos despojarmos do "eu"
e de dizermos de coração: 

“SENHOR, EIS-ME AQUI, ALISTA-ME NO TEU EXÉRCITO!!!" 

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