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Faculdade Pitágoras de Betim

Engenharia Elétrica
Sistemas Elétricos de Potência II

Fluxo de Potência
Método de Newton-Raphson
Desacoplado-rápido

Professor: Marcelo Roger da Silva


e-mail: marcelo.roger@kroton.com.br

2016
Sistemas Elétricos de Potência II
Método de Newton-Raphson Desacoplado-rápido
Para desenvolvimento do método, há de se observar, numa ligação entre barras, as relações
de fluxos de potência (P + jQ) com queda de tensão e aberturas angulares, pois essas são as
variáveis normalmente utilizadas quando analisa-se os resultados dos cálculos.

Para contextualizar essas relações, toma-se como exemplo uma ligação entre as barras “i” e
“j”, constituída por uma impedância complexa (R + jX), desprezando-se as conexões com a
terra (admitâncias em paralelo). Com a injeção de potência (P + jQ) na barra “i”, haverá uma
queda de tensão no ramo “ij”. A equação (1) exprime a relação entre as tensões das barras
“i” e “j”. A equação (2) define a queda de tensão entre as barras.

∠ ∠ ∆V 1

∆V R jX ∗ ∗ 2

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Método de Newton-Raphson Desacoplado-rápido
Admitindo-se defasagem nula na barra “i” (0°) e um rearranjo da equação (2), têm-se:

∆V = R + jX ∗ (2)

+ − +
∆V = + (3)
∠0° ∠0°
Em sistemas de potência EAT (> 230 kV) ou UAT (> 750 kV), admite-se a relação R<<X.
Fazendo R = 0, simplifica-se a equação (3):

∆V = + (4)

Substituindo a equação (4) na equação (1), têm-se:

∠ = ∠0° − − (5)
∠0° ∠0°
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Vi

∠ ∠0°
∠0° ∠0° Vj

Conforme observado no estudo de regulação de tensão de linhas de transmissão, a parcela imaginária


da queda de tensão tem um efeito preponderante na abertura angular entre as tensões das barras.
Observa-se, pela equação (5), que o fluxo de potência ativa injetado na linha (considerado positivo da
barra “i” para a barra “j”) é que atua (principalmente) no atraso do ângulo da tensão da barra “j” em
relação à barra “i”. Um importante conceito extraído dessa análise é que o fluxo de potência ativa se faz
da barra que possui tensão com maior ângulo para a de menor ângulo de defasagem.

Analogamente, a parcela real da queda de tensão tem um efeito preponderante no módulo da tensão,
com uma redução no valor da tensão entre as barras do sistema. Observa-se, pela equação (5), que o
fluxo de potência reativa injetada na linha (considerado positivo da barra “i” para a barra “j”) é que
atua (principalmente) na redução do módulo da tensão na barra “j” em relação ao da barra “i”. Outro
importante conceito extraído dessa análise é que o fluxo de potência reativa se faz da barra de maior
módulo para a de menor módulo de tensão.
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Com base nessas informações, os métodos desacoplados baseiam-se no desacoplamento das
equações, sendo Pθ e QV, ou seja, são obtidos considerando-se o fato de as sensibilidades /
(submatriz H da Jacobiana) e / (submatriz L da Jacobiana) serem mais intensas que as
sensibilidades / (submatriz N da Jacobiana) e / (submatriz J da Jacobiana). Este tipo de
relação em geral é verificado para redes de transmissão EAT (>230 kV) e UAT (> 750 kV).

∆ , =" , ∗∆ +# , ∗∆ (6)

∆ , =% , ∗∆ +& , ∗∆ (7)

Nesse sentido, as submatrizes N e J são feitas iguais a zero e as submatrizes H e L são mantidas
constantes durante todo processo iterativo. A introdução de aproximações na matriz Jacobiana altera o
processo de convergência, isto é, muda o caminho percorrido entre o ponto inicial e a solução, mas não
altera a solução final.
∆ , =" , ∗∆ (8)

∆ , =& , ∗∆ (9)
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Além dessa simplificação da matriz Jacobiana, o método desacoplado-rápido introduz
outras simplificações na formulação anteriormente proposta para o método de Newton-
Raphson, fundamentadas em hipóteses válidas para sistemas EAT (>230 kV) e UAT (> 750
kV), as quais apresentam facilidades de implementação e eficiência computacional.

1ª) Admite-se que nas ligações entre barras de sistemas EAT e UAT, temos uma relação de
(Rij << Xij), por exemplo, 1:5 em 230 kV e 1:20 em 500 kV. Sendo assim, o método trabalha
apenas com as susceptâncias extraídas da matriz de admitâncias, compostas pelos
elementos Bij. Dessa forma, a matriz YBARRA é reduzida à matriz B.

*++ ⋯ *+-
*= ⋮ ⋱ ⋮
*-+ ⋯ *--
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2º) Modificação das matrizes H e L para B’ e B”, respectivamente:

" ≅ *1 ∗ (10)

& ≅ *11 ∗ (11)

Essas duas matrizes são semelhantes à matriz de susceptâncias B, com a diferença que:

*1 = −* (234 5 6747 +)

*" = −* (234 5 6747 9)

Modificada 1: em B’ não aparecem as linhas e colunas referentes às barras Vθ;


Modificada 2: em B” não aparecem as linhas e colunas referentes às barras PV e Vθ.

As matrizes B’ e B” só dependem dos parâmetros da rede, não dependendo, portanto, das


variáveis de estado do sistema (ângulos e magnitudes das tensões das barras).
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Substituindo as equações (10) e (11) nas equações (8) e (9), respectivamente:

∆ = ∗ *1 ∗ ∆ (12)

∆ = ∗ *" ∗ ∆ (13)
Rearranjadas:

= *′ ∗ [∆ ] (14)


= [*"] ∗ [∆ ] (15)

No equacionamento de B’, são omitidos os elementos que afetam o fluxo de potência


reativo, como os elementos em derivação capacitivos ou indutivos, assim como as
capacitâncias de linhas de transmissão.
Para o equacionamento de B”, são omitidos os elementos que afetam o fluxo de potência
ativo, como os transformadores de rotação de fase.
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Sequência de cálculo para método Desacoplado-rápido:

1) Calcula-se Δθ da equação = *′ ∗ [∆ ]

2) Atualiza-se o valor de θ em: θ(@A+) = θ(@) + ∆θ



3) Utiliza-se os novos valores de θ na expressão = [*"] ∗ [∆ ]

4) Obtém-se novo valor de V: V (@A+) = V (@) + ∆V

O desacoplamento possibilita a adoção de um esquema de resolução segundo o qual os subproblemas


Pθ – QV são resolvidos alternadamente:
• Na resolução do subproblema Pθ são utilizados os valores atualizados de V;
• Na resolução do subproblema QV são utilizados os valores atualizados de θ ;

A vantagem do método desacoplado rápido é acelerar o cálculo, evitando a atualização do Jacobiano a


cada iteração, o que implica uma elevação do número de iterações, porém com ganho no tempo total
de solução.
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Exemplo (extraído do livro Zanetta Jr., L. C. pág 277-284): Determine, utilizando o método
Desacoplado-rápido, os módulos e ângulos das tensões das barras 1 e 2. Considere como
critério de parada (convergência) quando |ΔP|<0,003 e |ΔQ|<0,003. Todos os dados em
valores por unidade.
Barra V θ P Q

1 NI NI 1,0 0,0

2 NI NI 0,5 0,375

3 1,0 0° NI NI
3 1 2
LT TR
G
S1 S2
Barras 1-2 1-3
Admitância – j 14,54 – j 28,57
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• Calcular matriz B.

3 1 2
LT TR
G
S1 S2

Barras 1-2 1-3


Admitância – j 14,54 – j 28,57

−43,11 14,54 28,57


B = j 14,54 −14,54 0
28,57 0 −28,57
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• Calcular matrizes B’ e B’’.
Barra V θ P Q Tipo
3 1 2
LT TR 1 NI NI 1,0 0,0 PQ
G 2 NI NI 0,5 0,375 PQ
S1 S2
3 1,0 0° NI NI Vθ

−43,11 14,54 28,57


B = j 14,54 −14,54 0
28,57 0 −28,57

43,11 −14,54 43,11 −14,54


B 1 = −(B)(CDEF+) = j B 11 = −(B)(CDEF9) = j
−14,54 14,54 −14,54 14,54

Mod-1: Para B’, despreza-se as linhas e colunas referentes às barras Vθ.

Mod-2: Para B’’, despreza-se as linhas e colunas referentes às barras PV e às barras Vθ.
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• Identificar as barras e as variáveis de interesse. Arbitrar valores iniciais:

Barra V θ P Q Tipo
3 1 2
LT TR 1 NI NI 1,0 0,0 PQ
G 2 NI NI 0,5 0,375 PQ
S1 S2
3 1,0 0° NI NI Vθ

Dados especificados: Dados arbitrados (valores iniciais):


v3 = 1,00 ; θ3 = 0° v1(0) = 1,0 ; θ1(0) = 0°
p1e = - 1,0 ; q1e = 0,0 v2(0) = 1,0 ; θ2(0) = 0°
p2e = - 0,5 ; q2e = - 0,375
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1ª Iteração:
• Determinar os valores de p1 e p2, com base nos valores especificados e estimados.
R

pH (I) = J VH ∗ VK ∗ GHK ∗ cos θK − θH − BHK ∗ sen θK − θH


KS+

p+ (I) = v+ ∗ v+ ∗ g++ ∗ cos θ+ − θ+ − b++ ∗ sen θ+ − θ+ +


+ v+ ∗ v9 ∗ g+9 ∗ cos θ9 − θ+ − b+9 ∗ sen θ9 − θ+ +
+ v+ ∗ vW ∗ g+W ∗ cos θW − θ+ − b+W ∗ sen θW − θ+

p+ (I) = (1,0) ∗ (1,0) ∗ −(−43,11) ∗ sen 0 − 0 +


+ (1,0) ∗ (1,0) ∗ −(+14,54) ∗ sen 0 − 0 +
+ (1,0) ∗ (1,0) ∗ −(+28,57) ∗ sen 0 − 0
p+ (I) = 0,0

Analogamente, calcula-se o valor de p2 p9 (I) = 0,0


Observação: para cálculo de Pi e Qi, utiliza-se os dados da matriz primitiva B.
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• Calcular os valores de ΔPi :

∆X+ (I) = X+ Y − X+ I
= −1,0 − 0,0 = −1,0

∆X9 (I) = X9 Y − X9 I = −0,5 + 0,0 = −0,5

Ambos resultados são valores, em módulo, superiores à precisão adotada.


(I)

• Calcula-se

∆X+ (I) −1,0


= = −1,0
Z+ (I) 1,0

∆X9 (I) −0,5


= = −0,5
Z9 (I) 1,0
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• Calcular [ ](+)
(I)

= [*1 ] ∗ [∆ ]

−1,0 43,11 −14,54 ∆ +


= ∗
−0,5 −14,54 14,54 ∆ 9

∆ + −0,0525
=
∆ 9 −0,0869

(+) (I)
+ = + + ∆ + = 0 − 0,0525 = −0,0525

(+) (I)
9 = 9 + ∆ 9 = 0 − 0,0869 = −0,0869
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• Determinar os valores de q1 e q2, com base nos valores especificados e utilizar os valores
de θ calculados nessa iteração.
R

qH (I) = − J VH ∗ VK ∗ BHK ∗ cos θK − θH + GHK ∗ sen θK − θH


KS+

q+ (I) = −{v+ ∗ v+ ∗ b++ ∗ cos θ+ − θ+ + g++ ∗ sen θ+ − θ+ +


+ v+ ∗ v9 ∗ b+9 ∗ cos θ9 − θ+ + g+9 ∗ sen θ9 − θ+ +
+ v+ ∗ vW ∗ b+W ∗ cos θW − θ+ − g+W ∗ sen θW − θ+ }

q+ (I) = −{(1,0) ∗ (1,0) ∗ (−43,11) ∗ cos −0,0525 + 0,0525 +


+ (1,0) ∗ (1,0) ∗ (+14,54) ∗ cos −0,0869 + 0,0525 +
+ (1,0) ∗ (1,0) ∗ +28,57 ∗ cos 0 + 0,0525 }
q+ (I) = 0,0480

Analogamente, calcula-se o valor de q2 q9 (I) = 0,0086


Observação: para cálculo de Pi e Qi, utiliza-se os dados da matriz primitiva B.
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• Calcular os valores de ΔQi :

∆^+ (I) = ^+ Y − ^+ I
= 0,0 − 0,0480 = −0,0480

∆^9 (I) = ^9 Y − ^9 I = −0,375 − 0,0086 = −0,3836

Ambos resultados são valores, em módulo, superiores à precisão adotada.


(I)

• Calcula-se

∆^+ (I) −0,0480


= = −0,0480
Z+ (I) 1,0

∆^9 (I) −0,3836


= = −0,3836
Z9 (I) 1,0
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• Calcular [ ](+)
(I)

= [*11 ] ∗ [∆ ]

−0,0480 43,11 −14,54 ∆Z+


= ∗
−0,3836 −14,54 14,54 ∆Z9

∆Z+ −0,0151
=
∆Z9 −0,0415

Z+ (+) = Z+ (I) + ∆Z+ = 1,0 − 0,0151 = 0,9849

Z9 (+) = Z9 (I) + ∆Z9 = 1,0 − 0,0415 = 0,9585


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2ª Iteração:
• Repetindo o processo, determinar os valores de p1 e p2 utilizando os valores de θ e V
calculados na iteração anterior.

p+ (+) = (0,9849) ∗ (0,9849) ∗ −(−43,11) ∗ sen −0,0525 + 0,0525 +


+ (0,9849) ∗ (0,9585) ∗ −(+14,54) ∗ sen −0,0869 + 0,0525 +
+ (0,9849) ∗ (1,0) ∗ −(+28,57) ∗ sen 0 + 0,0525
p+ (+) = −1,0045
Analogamente, calcula-se o valor de p2 p9 (+) = −0,4721

• Calcular os valores de ΔPi :

∆X+ (+) = X+ Y − X+ +
= −1,0 + 1,0045 = 0,0045

∆X9 (+) = X9 Y − X9 +
= −0,5 + 0,4721 = −0,0279

Ambos resultados são valores, em módulo, superiores à precisão adotada.


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(+)
• Calcula-se ∆

∆X+ (+) 0,0045 ∆X9 (+) −0,0279


= = 0,0046 ; = = −0,0291
Z+ (+) 0,9849 Z9 (+) 0,9585

• Calcula-se [ ](9)
(+)

= [*1 ] ∗ [∆ ]

0,0046 43,11 −14,54 ∆ + ∆ + −0,0009


= ∗ ⇒ =
−0,0291 −14,54 14,54 ∆ 9 ∆ 9 −0,0029

(9) (+)
+ = + + ∆ + = −0,0525 − 0,0009 = −0,0534

(9) (+)
9 = 9 + ∆ 9 = −0,0869 − 0,0029 = −0,0898
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• Determinar os valores de q1 e q2, com base nos valores especificados e utilizar os valores
de θ calculados nessa iteração.

q+ (+) = −{(0,9849) ∗ (0,9849) ∗ (−43,11) ∗ cos −0,0534 + 0,0534 +


+ (0,9849) ∗ (0,9585) ∗ (+14,54) ∗ cos −0,0898 + 0,0534 +
+ (0,9849) ∗ (1,0) ∗ +28,57 ∗ cos 0 + 0,0534 }
q+ (+) = 0,0024
Analogamente, calcula-se o valor de q2 q9 (+) = −0,3588

• Calcular os valores de ΔQi :

∆^+ (+) = ^+ Y − ^+ +
= 0,0 − 0,0024 = −0,0024

∆^9 (+) = ^9 Y − ^9 + = −0,375 + 0,3588 = −0,0162

Ambos resultados são valores, em módulo, superior à precisão adotada.


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(+)
• Calcula-se ∆

∆^+ (+) −0,0024 ∆^9 (+) −0,0162


= = −0,0024; = = −0,0169
Z+ (+) 0,9849 Z9 (+) 0,9585

• Calcula-se [ ](9)
(+)

= [*11 ] ∗ [∆ ]

−0,0024 43,11 −14,54 ∆Z+ ∆Z+ −0,0007


= ∗ ⇒ =
−0,0169 −14,54 14,54 ∆Z9 ∆Z9 −0,0018

Z+ (9) = Z+ (+) + ∆Z+ = 0,9849 − 0,0007 = 0,9842

Z9 (9) = Z9 (+) + ∆Z9 = 0,9585 − 0,0018 = 0,9567


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3ª Iteração:
• Repetindo o processo, determinar os valores de p1 e p2 utilizando os valores de θ e V
calculados na iteração anterior.

p+ (9) = (0,9842) ∗ (0,9842) ∗ −(−43,11) ∗ sen −0,0534 + 0,0534 +


+ (0,9842) ∗ (0,9567) ∗ −(+14,54) ∗ sen −0,0898 + 0,0534 +
+ (0,9842) ∗ (1,0) ∗ −(+28,57) ∗ sen 0 + 0,0534
p+ (9) = −1,0026
Analogamente, calcula-se o valor de p2 p9 (9) = −0,4982

• Calcular os valores de ΔPi :

∆X+ (9) = X+ Y − X+ 9
= −1,0 + 1,0026 = 0,0026

∆X9 (9) = X9 Y − X9 9
= −0,5 + 0,4982 = −0,0018

Ambos resultados são valores, em módulo, inferiores à precisão adotada.


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(9)
• Calcula-se ∆

∆X+ (9) 0,0026 ∆X9 (9) −0,0018


= = 0,0026 ; = = −0,0019
Z+ (9) 0,9842 Z9 (9) 0,9585

• Calcula-se [ ](9)
(9)

= [*1 ] ∗ [∆ ]

0,0026 43,11 −14,54 ∆ + ∆ + 2,45 ∗ 10F`


= ∗ ⇒ =
−0,0019 −14,54 14,54 ∆ 9 ∆ 9 −1,06 ∗ 10Fa

(W) (9)
+ = + + ∆ + = −0,0534 + 0,0000245 = −0,0534

(W) (9)
9 = 9 + ∆ 9 = −0,0898 − 0,000106 = −0,0899
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• Determinar os valores de q1 e q2, com base nos valores especificados e utilizar os valores
de θ calculados nessa iteração.
q+ (9) = −{(0,9842) ∗ (0,9842) ∗ (−43,11) ∗ cos −0,0534 + 0,0534 +
+ (0,9842) ∗ (0,9567) ∗ (+14,54) ∗ cos −0,0899 + 0,0534 +
+ (0,9842) ∗ (1,0) ∗ +28,57 ∗ cos 0 + 0,0534 }
q+ (9) = 0,0015

Analogamente, calcula-se o valor de q2 q9 (9) = −0,3734

• Calcular os valores de ΔQi :


∆^+ (9) = ^+ Y − ^+ 9 = 0,0 − 0,0015 = −0,0015

∆^9 (9) = ^9 Y − ^9 9
= −0,375 + 0,3734 = −0,0016

Ambos resultados são valores, em módulo, inferiores à precisão adotada.


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Uma vez que convergiu-se os valores de P e Q das barras 1 e 2, encerram-se os cálculos.

Solução:

Z+ = 0,9842

Z9 = 0,9567

+ = −0,0534 bcdecfgh gi − 3,06°

9 = −0,0899 bcdecfgh gi − 5,15°

FIM.

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