Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
65 - 72, 2007
RESUMO:
Desde o seu surgimento como ciência moderna, a Geografia enfrenta problemas epistemológicos e conceituais.
É o caso da definição do seu objeto de estudo: o espaço geográfico. Apesar dos avanços dos últimos anos,
ainda há discordâncias teóricas a esse respeito. Assim, este texto tem por objetivo comentar alguns esforços
de definição do conceito de espaço geográfico e ao final propomos o nosso próprio conceito. Entendemos
que o espaço geográfico é o resultado contínuo das relações sócio-espaciais e tais relações são econômicas
(relação sociedade-espaço mediatizada pelo trabalho), políticas (relação sociedade-Estado ou entre Estados-
Nação) e simbólico-culturais (relação sociedade-espaço via linguagem e imaginário).
PALAVRAS-CHAVE:
Geografia; Epistemologia; Espaço Geográfico; Relação Sociedade-Natureza; Relações Sócio-Espaciais.
ABSTRACT:
Since the beginning as a modern science, Geography faces epistemological and conceptual problems. It´s
the case of the definition of its study object: the geographical space. Unlike the recent theory advances, still
exists doubts about it. So, the purpose of this text is to comment some tries to define geographical space
and, in the end, propose our own concept. We understand that geographical space is the continuous result
of social-spatial relations and these relations are economical (society-space relation through work), political
(society-State relation or relations between National States) and cultural/symbolic (society-space relation
through language and imaginary).
KEY WORDS:
Geography; Epistemology; Geographical Space; Society-Nature Relation; Social-Spatial Relations.
*O presente artigo é fruto de trabalho final para a disciplina “Epistemologia do Pensamento Geográfico”ministrada pelo professor Ruy Moreira para
o Mestrado em Geografia da UFF. Segundo semestre de 2004.
**Mestre em Geografia pela UFF (Universidade Federal Fluminense). E-mail: rhalfbraga@yahoo.com.br.
66 - GEOUSP - Espaço e Tempo, São Paulo, Nº 22, 2007 BRAGA, R. M.
Neste modo, o presente artigo tem como forma separada. O homem (fator geográfico de
objetivo efetuar uma releitura a partir de primeira ordem) domina a natureza e é
autores de diversas correntes do pensamento dominado por ela. Existe uma luta entre o
geográfico e colher elementos para a construção homem e a natureza, esta possuindo uma
de um conceito de espaço geográfico. Com isso dinâmica própria que influencia aquele. A Terra
temos um propósito duplo: mostrar que a seria palco da ação do homem, mas dotada de
Geografia e o espaço geográfico não são apenas vida. A ação do homem seria contingente, ou
passíveis de classificação e descrição, mas seja, ele escolheria onde, quando e como agir
também podem ser construídos e modificados, e possuiria várias possibilidades. A Geografia
até mesmo (e inclusive) por nós pesquisadores compreende o conjunto da Terra (superfície
que fazemos parte dele; e nos permitir fazer terrestre1 ) (VIDAL DE LA BLACHE, 1982). O meio
uma viagem teórica a fim de conceituar o espaço é entendido como local onde coabita o diverso
geográfico. O ecletismo teórico é fonte de e seria sinônimo de adaptação (VIDAL DE LA
riqueza e auxílio fundamental para a discussão BLACHE, 1982). A Geografia estuda os lugares,
teórica e não apenas campo para classificações não os homens. O estudo das paisagens (que
para determinadas tendências. Contudo, a formam uma região) é feito pelo método
escolha por um caminho definido é um descritivo, em que se define, se classifica e se
imperativo, para que não se caia no perigo de deduz. Falar em homem significa falar em
ser “teóricos da moda”ou de formar uma “colcha população em movimento (já que o homem não
de retalhos” (SANTOS, 2002). Partimos da age sozinho no meio), indicando uma divisão
premissa de que a Geografia estuda o espaço do trabalho. O homem transforma o meio
geográfico e os trabalhos dos autores aqui através da técnica que tende a fixá-lo ou
referidos versam sobre este que entendemos enraizá-lo no ambiente. A cultura (modo de vida)
ser o objeto da Geografia. é vista como enraizamento ambiental que forma
um território. O espaço seria essa coabitação
de homem e natureza e é prenhe de
Alguns esforços de definição do espaço intencionalidade (já que depende da vontade
geográfico do homem).
O percurso teórico a ser esboçado aqui Tal linha de raciocínio influenciou toda
instrumentar-nos-á para a elaboração de um uma gama de autores posteriores, como Jean
conceito de espaço geográfico. Tal conceito não Brunhes, Albert Demangeon, Max Sorre, Pierre
negará as perspectivas anteriores, mas as George, Pierre Deffontaines, Pierre Monbeig,
complementará, mostrando o que ficou Milton Santos, entre outros que serão
escamoteado ou não tão explícito. Perceber-se- mencionados mais adiante. A nossa principal
á que muitos pontos destacados de autores crítica ao pensamento de La Blache é em relação
diferentes apresentam certo grau de ao objeto de estudo da Geografia, que seria
semelhança. Isso em função da herança da identificado como a “ciência dos lugares”. Sendo
geografia alemã e da geografia francesa, além assim, quem produz os lugares? Não seria o
de outras ciências como a sociologia e a história homem agindo em coletividade e através da
e do legado da filosofia ocidental. Entendemos técnica? Ou seja, a resposta para a nossa crítica
que a Geografia Humana não é dicotômica com estaria presente em seu próprio pensamento.
relação à Geografia Física (como quer Kant),
BRUNHES (s/d) também ressalta que a
pois pensamos um espaço da sociedade, uma
Geografia deve estudar os lugares, as regiões
vez que o homem não age sozinho no mundo.
e suas relações. Além da ação do homem no
Para VIDAL DE LA BLACHE (s/d), a meio, ele destaca quatro forças que atuam no
Geografia Humana abarca os aspectos físicos e planeta e formam um todo ordenado e
humanos, mas que podem ser estudados de harmônico: as forças interiores da Terra, o calor
O espaço geográfico: um esforço de definição, pp. 65 - 72 67
solar (que seria a base de tudo, a força importante que é a imaginação. É necessário
principal), as forças ligadas aos movimentos recorrer às outras ciências no que for necessário.
atmosféricos e a atração centrípeta do peso O espaço é visto como localização (através dos
(“força sábia da Terra”). Os princípios básicos mapas) e extensão. Sorre chega ao ponto de
da Geografia seriam a atividade (assim como afirmar, como H. Baulig, que a Geografia é um
La Blache destaca o movimento) e a conexão, mero ponto de vista.
que fornece o sentido dos lugares e das regiões.
A evolução da paisagem terrestre seria feita por GEORGE (s/d) segue a mesma linha,
um movimento duplo de construção e dizendo que a Geografia estuda “a dinâmica do
reconstrução, necessário para a manutenção da espaço humanizado” através da técnica, da
harmonia. Para ele a Geografia estudaria o que intencionalidade (possibilidades da ação
chama de “fatos essenciais”: simples (ligados humana) e das relações entre as forças naturais
às necessidades vitais do ser humano como a e as forças “históricas”. Tratar-se-ia do estudo
alimentação, habitação e etc.); complicados das relações entre os grupos humanos e o
(exploração dos recursos terrestres superficiais ecúmeno. Ressalta que o importante é a análise
como a lavoura ou internos como a mineração); da diferença dos lugares e não a sua unidade.
regras do convívio social (campo econômico e Ao assumir tal posicionamento, Pierre George
social, com destaque para a regulação e o papel se aproxima de R. Hartshorne, para quem o
do Estado); e os fatos essenciais ligados à objeto da Geografia é a “diferenciação de áreas”.
cultura (relação homem/meio e formação do DEMANGEON (1982) afirma que a
habitat). A interação desses fatos essenciais Geografia Humana estuda a “relação dos grupos
conformaria a organização do espaço, entendido humanos com o meio geográfico”, através dos
como comunhão entre o convívio social e o meio modos de vida, sua evolução, sua distribuição
através do trabalho e das trocas. e as instituições humanas. O método está
SANTOS (2002, p. 53-56) mostra que calcado nas possibilidades de ação humana, sua
tanto Vidal de La Blache quanto Jean Brunhes base territorial (território entendido como solo
absorveram elementos do marxismo. La Blache – uma visão ratzeliana), partindo da escala
o faz ao tratar das relações unitárias entre regional para a escala geral e promovendo
homem e natureza, uma natureza já sempre um diálogo com a História (entendida
humanizada e os objetos fabricados pelo como passado).
trabalho humano modificando a natureza. Dois dos fundadores da Geografia
Brunhes utilizaria um “marxismo positivista” ao brasileira institucionalizada, Pierre Deffontaines
definir os fatos geográficos em produtivos, e Pierre Monbeig, seguindo a matriz francesa e
improdutivos e destrutivos. o arcabouço teórico de La Blache, assim
SORRE (1967) entende a Geografia comentam sobre o objeto da Geografia Humana:
Humana como “descrição do ecúmeno” ou DEFFONTAINES (1952) defende que a Geografia
“descrição científica das paisagens humanas e Humana estuda o homem como “fabricante de
sua distribuição pelo Globo”. É a disciplina dos paisagens”, além do efetivo humano e seu
“espaços terrestres”. Significa estudar os acréscimo, o habitat (“a casa revela o homem”),
grupos humanos vivos, sua organização as formas de povoamento, as regiões
espacial, seu movimento, suas técnicas (técnica (entendidas como unidades de paisagens), o
entendida como “alto grau de desenvolvimento combate do homem com o meio físico, os
mental”), a relação do homem com o meio (uma gêneros de vida, os regimes de organização do
ecologia do homem com enfoque espacial) e a trabalho, os regimes de alimentação, entre
formação dos gêneros de vida. O método outros temas. MONBEIG (1957) prega que a
consistiria em descrever a paisagem, Geografia estuda “os fatos geográficos, sua
incorporando também uma ferramenta localização e interação”, em outras palavras os
68 - GEOUSP - Espaço e Tempo, São Paulo, Nº 22, 2007 BRAGA, R. M.
espaço, em que estes dois conceitos não podem outros. Neste texto, Corrêa enfatiza que tais
ser separados. O espaço é tido como construção conceitos não são excludentes e que refletem
do homem e não como algo dado; é o seu diferentes valores de uso e valores de troca. O
cotidiano. Nesta abordagem a representação espaço é social e é inseparável do tempo. Os
(do espaço) é fundamental. atores principais seriam os proprietários dos
meios de produção e o Estado, que almejam a
Outra referência importante é SOJA
acumulação de capital e a reprodução da força
(1993). Neste trabalho, o geógrafo norte-
de trabalho.
americano Edward Soja enfatiza o abandono da
categoria espaço e a força que teve o MOREIRA (1982) entende o espaço
historicismo para as ciências modernas. Sua geográfico como estrutura de relações sob
contribuição vai justamente no sentido de determinação do social; é a sociedade vista com
discutir autores que tentaram fazer esse sua expressão material visível, através da
resgate da categoria espaço e contribuir para a socialização da natureza pelo trabalho. É uma
formação de um método que seja materialista “totalidade estruturada de formas espaciais”.
histórico e geográfico ao mesmo tempo, pois O autor usa a metáfora da quadra esportiva
espaço e tempo seriam inseparáveis. Para isso polivalente para entender o espaço, onde o
Soja retoma Foucault, Berger, Mandel, Sartre, arranjo espacial representa as leis do jogo, o
Heidegger, Lipietz e, sobretudo, Henri Lefébvre. espaço seria a aparência e a sociedade a
Sua contribuição vai no sentido de compreender essência. Destaca-se a importância do conceito
a dialética sócio-espacial (com base em Gramsci) de formação econômico-social, que na opinião
e a espacialidade , entendida como espaço do autor abarca as classes dominantes e o modo
socialmente produzido, ao mesmo tempo físico, de produção. O arranjo espacial é visto como
mental e social (idéia já colocada por Lefébvre). “expressão fenomênica do ‘ modo de socialização’
Para Soja, o ser humano já é em si espacial, da natureza e dos termos de sua configuração
onde distância e relação seriam os pares em formação econômico-social” [itálico no
dialéticos do ser. O autor critica as abordagens original] e o espaço organizado socialmente é
que tratam da opacidade da espacialidade (como “formação sócio-espacial, que é a expressão
Bergson), calcadas no objetivismo e no fenomênica da complexa trama da formação
materialismo (a exemplo dos naturalistas) e os econômico-social”.
que tratam da transparência da espacialidade
SANTOS (2002) faz uma síntese
(como Sack) e que se baseiam no subjetivismo
importante da história do pensamento
e idealismo de Platão, Kant e Hegel.
geográfico para então contribuir de alguma
Para CORRÊA (1982) o espaço geográfico forma com a renovação crítica da Geografia, com
é a morada do homem e abrange a superfície o conceito de espaço geográfico e suas
da Terra. O autor destaca Harvey, que mostra categorias de análise. Nesta obra, o espaço
três abordagens do espaço (não excludentes): geográfico é visto como “a matéria por
uma primeira abordagem do espaço é a do excelência”, a “segunda natureza” (com base
espaço absoluto. Seria o espaço em si, em Marx) ou natureza humanizada ou artificial.
receptáculo. Tem base em Newton e Kant e É a relação homem/natureza ou homem/espaço
influenciou geógrafos alemães (como Humboldt mediatizada pelo trabalho e a produção de
e Hettner), Hartshorne e La Blache; a segunda mercadorias (o espaço é também mercadoria).
abordagem é a do espaço relativo. Seria a É a “acumulação desigual de tempos”. O espaço
distância. Foi um conceito muito utilizado por deve ser analisado na forma de sistemas espaço-
outras ciências, pela Escola de Ecologia Humana temporais e conta com categorias de análise:
de Chicago, pelos seguidores de von Thünen. A formação sócio-espacial (derivada do conceito
terceira é a abordagem do espaço relacional, marxista de formação social ou formação
na qual um objeto só existe em contato com socioeconômica), com ênfase para a escala do
70 - GEOUSP - Espaço e Tempo, São Paulo, Nº 22, 2007 BRAGA, R. M.
A interação dialética entre esta tríade política observamos diversos conflitos pelo controle
espacial é o que conforma a produção social do do espaço entre os diferentes Estados e
espaço. Esta dialética produz novas relações e internamente a cada Estado a luta dos excluídos.
resgata outras e fornece o germe para a No âmbito simbólico-cultural encontramos diversas
resistência social dos “usuários” do espaço. É representações e vivências do espaço, prenhes de
o que Lefébvre chama de espaço diferencial. Este ideologias diversas. Ao mesmo tempo a ação
espaço diferencial representa a possibilidade de humana na Terra (material ou simbólica) e suas
um espaço passível de apropriação entre o valor contradições possuem uma implicação espacial e
de uso e o valor de troca. É a possibilidade de temporal, pois denotam produção de espaço que
ruptura do silêncio dos usuários do espaço varia no tempo. O espaço geográfico é reflexo e
frente aos agentes dominantes e é também uma condição para as relações sociedade/espaço.
forma de repensar a propriedade privada
Como vimos em HARVEY (2001), SOJA (1993)
privilegiando o valor de uso.
e SANTOS (1999, 2002), o espaço geográfico não
pode ser separado do tempo e é simultaneamente
físico, mental e social, ou como afirmou CORRÊA
Considerações Finais (1982) baseado em Harvey, o espaço é absoluto,
O espaço geográfico é o contínuo relativo e relacional. O espaço geográfico é de todos,
resultado da s relações sócio-espaciais. Tais é o “espaço banal” (SANTOS, 1999), é também o
relações são econômicas (relação sociedade-espaço espaço até daqueles que não acreditam nele.
mediatizada pelo trabalho), políticas (relação Apesar das lutas e contradições, mesmo
sociedade-Estado ou entre Estados-Nação) e assim o espaço geográfico ainda se apresenta de
simbólico-culturais (relação sociedade-espaço via forma a mostrar a beleza do humano em relação
linguagem e imaginário). A força motriz destas com o espaço. Afinal de contas, como afirmou
relações é a ação humana e suas práticas espaciais MONBEIG (1957), a Geografia é uma das formas do
(LEFÉBVRE, 1991). Constantemente as relações humanismo moderno e segundo DEFFONTAINES
sócio-espaciais são contraditórias, pois revelam (1952), o estudo da Geografia e do espaço
diferentes projetos espaciais. No campo econômico, geográfico implica também em uma moral de
por exemplo, verificamos a exploração do homem fraternidade e de esperança para com o planeta
pelo homem, dos detentores dos meios de produção Terra.
e dos vendedores de força-de-trabalho. Na esfera
Notas
1
WOOLDRIDGE & GORDON EAST (1967, p. 13) definição de Sauer e Leighly: “A Geografia jamais
mostram que a idéia do objeto da Geografia ser foi a ciência do homem, mas a ciência da ´terra´,
a “superfície da Terra” é recorrente na literatura da superfície da Terra”(WOOLDRIDGE & GORDON
geográfica, até mesmo na definição de Geografia EAST, 1967, p. 28). Igualmente os referidos
do Concise Oxford Dictionary : “Ciência da autores mostram que a idéia de “conjunto da
superfície da Terra, sua forma, aspecto físico, Terra” já estava presente em C. Ritter.
divisões políticas, clima, produções, população, 2
Segundo SANTOS (2002, p. 36) e WOOLDRIDGE &
etc.” Os autores citam a definição do geógrafo GORDON EAST (1967, p. 26), Hettner divide a
Kraft: “As pedras, as plantas, os animais e o realidade em um espaço tridimensional: 1)
homem, em si mesmo objetos de suas próprias relações entre coisas semelhantes (ciências
ciências, constituem objeto da Geografia na sistemáticas, como a Botânica); 2)
medida em que tiverem importância para a desenvolvimento que se processa no tempo
natureza da superfície da Terra ou dela forem (ciências cronológicas, como a História); 3)
características”(WOOLDRIDGE & GORDON EAST, arranjo e divisão das coisas no espaço (ciências
1967, p. 27) [grifo nosso]. Igualmente citam a corológicas, a exemplo da Geografia).
72 - GEOUSP - Espaço e Tempo, São Paulo, Nº 22, 2007 BRAGA, R. M.
Bibliografia
BARRIOS, Sônia. A produção do espaço. In: MONBEIG, Pierre. Novos estudos de Geografia
SANTOS, Milton & SOUZA, Maria Adélia (Orgs.). Humana Brasileira. São Paulo: Difel, 1957.
A construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986. MOREIRA, Ruy. Repensando a Geografia. In:
BRUNHES, Jean. Geografia Humana. Rio de SANTOS, Milton (Org.). Novos rumos da Geografia
Janeiro: Fundo de Cultura, s/d. [1910] brasileira. São Paulo: Hucitec, 1982.
CLAVAL, Paul. A Geografia Cultural. Florianópolis: RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São
UFSC, 1999. [1995] Paulo: Ática, 1993.
CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço geográfico: SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica
algumas considerações. In: SANTOS, Milton e tempo, razão e emoção. 3 ed. São Paulo:
(Org.). Novos rumos da Geografia brasileira. São Hucitec, 1999. [1996]
Paulo: Hucitec, 1982. ___. Por uma Geografia Nova: da crítica da
DEFFONTAINES, Pierre. Geografia Humana do Geografia a uma Geografia Crítica. São Paulo:
Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Casa do Estudante EdUSP, 2002. [1978]
Brasileiro, 1952. SOJA, Edward. Geografias Pós-Modernas: a
DEMANGEON, Albert. Uma definição da Geografia reafirmação do espaço na teoria social crítica.
Humana. In: CHRISTOFOLETTI, Antonio (Org.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. SORRE, Max. El hombre en la Tierra. Barcelona:
[1952] Labor, 1967. [1961]
GEORGE, Pierre. A ação do homem. São Paulo: TUAN, Y-Fu. Topofilia. São Paulo: Difel, 1980.
Difel, s/d. [1968] [1974]
HARTSHORNE, Richard. Propósitos e natureza da VIDAL DE LA BLACHE, Paul. As características
Geografia. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 1978. próprias da Geografia. In: CHRISTOFOLETTI,
HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. 10 ed. Antonio Antonio (Org.). Perspectivas da Geografia.
São Paulo: Loyola, 2001. [1989] São Paulo: Difel, 1982. [1913]
LEFEBVRE, Henri. Espacio y Política. Barcelona: ___. Princípios de Geografia Humana. Lisboa:
Peninsula, 1976. [1970] Cosmos, s/d. [1921]
___. The production of space. UK/USA: Blackwell,
1991. [1974] WOOLDRIDGE, S. W. & GORDON EAST, W.
Espírito e Propósitos da Geografia. Rio de
Janeiro: Zahar, 1967. [1958]