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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

2 ̊ TRABALHO DE CLIMATOGEOGRAFIA
II SESSÃO PRESENCIAL.

SidineMurachene

Código: 708206571

Curso: Licenciatura Em Ensino Geografia

Disciplina: Climatogeografia

Ano de Frequência: 2020

Turma C
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Aspectos  Índice 0.5
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resolução
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obtidos
 Indicação
Actividades
Conteúdos correcta da 17.0
por unidade
fórmula

Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafa, espaçamento
entre linhas

Docente: Dr Leonardo Chissico

1 A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade

2 O número das actividades pode variar em função ao docente


Recomendações de melhoria:

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Índice
Introdução...................................................................................................................................................1
Objectivo geral............................................................................................................................................2
Objectivos específicos.................................................................................................................................2
Metodologia de trabalho.............................................................................................................................2
ANÁLISE E DISCUSSÃO.................................................................................................................................2
1 - Explique como e feita a distribuição da energia na superfície do globo.................................................2
2- Formação de precipitação e previsão do Tempo.....................................................................................2
2.1. Formação das chuvas............................................................................................................................2
Formação das Nuvens.................................................................................................................................3
O Pai das Chuvas.........................................................................................................................................4
2.1.3. A precipitação pode ocorrer sob diversas formas: Chuva, Neve, Granizo, Nevoeiro Orvalho e
Geada..........................................................................................................................................................5
2.1.4.1. Tipos de Precipitação......................................................................................................................5
2.1.4.1. Precipitações ciclónicas..................................................................................................................5
2.1.4.2. Precipitações Conectivas................................................................................................................5
2.1.4.3. Precipitações Orográficas...............................................................................................................5
2.2. A previsão do tempo.........................................................................................................................6
2.2.1. Como é feita a previsão do tempo...............................................................................................6
2.2.2. Tecnologias empregadas na previsão do tempo........................................................................6
2.2.3. Estação de superfície.....................................................................................................................6
2.2.4. Radares meteorológicos................................................................................................................7
2.2.5. Satélites...........................................................................................................................................7
2.2.6. Detecção de raios...........................................................................................................................7
2.2.7. Balões meteorológicos e radiossondas........................................................................................8
2.2.8. Boias oceânicas..............................................................................................................................8
2.2.9. O papel dos meteorologistas........................................................................................................8
2.2.10. Filtrando os dados........................................................................................................................8
2.2.11. O futuro da previsão do tempo..................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................................10
Referencias bibliográfica...........................................................................................................................11
Introdução

A energia solar não é distribuída igualmente sobre a Terra. Esta distribuição desigual é
responsável pelas correntes oceânicas e pelos ventos que, transportando calor dos trópicos para
os pólos, procuram atingir um balanço de energia. Inicialmente vamos abordar as causas dessa
distribuição desigual, temporal e espacial. Estas causas residem nos movimentos da Terra em
relação ao Sol e também em variações na superfície da Terra. Depois, examinaremos as
propriedades básicas da radiação electromagnética, como a radiação interage com o sistema terra
atmosfera e sua conversão em calor.
.
,

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Objectivo geral

 Compreender os processos de formação de precipitação.

Objectivos específicos

 Explicar a Previsão do Tempo.


 Descrever a formação de precipitação;
 Explicar como e feita a distribuição da energia na superfície do globo

Metodologia de trabalho

A metodologia usada neste trabalho, foi o método de revisão de literatura, consulta de livros, a
internet, onde baixou-se artigos relevantes ao tema, em seguida o uso do computador para a sua
execução.

ANÁLISE E DISCUSSÃO

1 - Explique como e feita a distribuição da energia na superfície do globo

O Sol irradia para o espaço, em todas as direcções, quantidades de energia elevadíssimas, mas só
uma pequena parte atinge a superfície da terra. A quantidade de energia solar recebida à
superfície da Terra varia de lugar para lugar, havendo, então, uma variação euma distribuição
desigual desta energia à superfície da atmosfera e no globo. A energia solar (Energia proveniente
do Sol, sob a forma de ondas electromagnéticas) é responsável por todos os processos físicos e
químicos e pelos fenómenos biológicos e meteorológicos que se fazem sentir à superfície da
Terra.

2- Formação de precipitação e previsão do Tempo

2.1. Formação das chuvas 

Para responder a essa questão, propomos começar pelo fim do processo. Boa parte da chuva
caída se infiltra na terra, esta entendida como rochas permeáveis, erodidas. Em outras partes do
terreno, formada por rochas impermeáveis, a água da chuva não se infiltra, escorrendo para os

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ribeirões, córregos e rios próximos, podendo, inclusive, ir evaporando, parte dela, ao longo do
percurso. 
O solo onde pisamos e andamos tem entre 5 e 90 km de espessura, dependendo da formação
geológica do lugar. A parte superior do solo é formada, geralmente, por rochas erodidas. A água
da chuva se infiltra nessas rochas até a profundidade onde começa a camada de rochas
impermeáveis, que formam o lençol freático das águas subterrâneas.
O acúmulo sucessivo de chuvas, ano após ano, aumenta a pressão da água nesses lençóis
freáticos, forçando a abertura de caminhos subterrâneos por dezenas ou centenas de quilômetros.
Nesse percurso, o fluxo de água acompanhará o nível ou desnível do lençol freático, ora se
elevando, ora descendo, em obediência à constituição do terreno rochoso encontrado pelo
caminho. A água escorrerá subterraneamente até encontrar uma saída que pode ser uma
depressão entre montanhas ou mesmo a encosta de uma delas.
 
Nascente de Rio e seu Caminho para o Mar
Na impossibilidade de continuar fluindo no mesmo nível anterior do terreno, a água subterrânea
acaba por formar uma nascente, que outra coisa não é senão o afloramento da água subterrânea.
Formada a nascente, a água seguirá pelos caminhos mais baixos do terreno, em obediência à lei
da gravidade.
Qual é o lugar mais baixo da crosta terrestre? O mar, os oceanos. Os rios correm, geralmente,
para o mar; pequenos rios podem correr para grandes lagos, que também são pequenos mares. Os
rios em seu caminho para o mar vão derrubando barreiras e formando vales. O poder de
destruição das águas é avassalador. Penso até que seja o mais poderoso dos elementos básicos do
planeta (terra, água, fogo e ar). Mas, como dizíamos, os rios correm para o mar e, no entanto, ele
nunca se enche. Por quê?
 

Formação das Nuvens

A água dos oceanos, rios e lagos, ao se aquecerem até certo grau de temperatura, digamos, a
partir de 20 oC, entra em processo de evaporação. Quanto maior a temperatura das águas, maior
será sua evaporação. O vapor de água é água em outro estado da matéria, o gasoso. Mais leve do

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que o ar, ele ganha altitude e deixa-se levar pelas correntes atmosféricas, os ventos. Quanto mais
sobe o vapor de água mais frio ele se torna, condensando-se, formando, assim, as nuvens. 
São quatro tipos principais de nuvens: nimbos, cúmulos, estratos e cirros, as quais podem
combinar entre si para formar tipos intermediários. A combinação cúmulo-nimbo, por exemplo,
é um tipo de nuvem bastante volumosa, que se ergue verticalmente, à semelhança de altas torres.
A formação desse tipo de nuvem resulta da ação violenta de ventos quentes ascendentes,
podendo inclusive ocasionar chuvas de granizo, como veremos mais adiante.
O grau de concentração da humidade, o índice de saturação do vapor de água, irá determinar o
tipo de nuvem, bem como sua altitude. Nimbo, por exemplo, é a nuvem espessa e cinzenta, de
baixa altitude (700 a 1.500 m), que facilmente se desfaz em chuvas. Os cúmulos são nuvens já
bastante aglomeradas, na forma de grandes bolas de algodão, porém ainda não tão densas como o
nimbo, deslocando-se em média altitude (2000 a 4000 m). Estratos e Cirros são nuvens que se
deslocam em altitudes superiores a seis mil metros. Os estratos apresentam-se na forma de
estilhaços de vidro, enquanto os cirros lembram o véu das noivas.  
As nuvens carregadas pelos ventos percorrem o espaço dos continentes e, em sua trajectória,
recebem influência do relevo local, tais como montanhas, planaltos; as grandes florestas; e
fenómenos como correntes atmosféricas e marítimas etc., factores que acentuam o resfriamento
das nuvens, elevando o grau de saturação do vapor d´água, em relação à área atmosférica
envolvida, precipitando, dessa forma, as chuvas. A terra filtra á água das chuvas, formando as
bacias hidrográficas subterrâneas que procuram uma saída, a nascente, que forma o rio, que corre
para o mar, recomeçando o processo de formação das chuvas.
 

O Pai das Chuvas

Agora fica a pergunta: quem é o pai das chuvas? Afinal, quem desencadeou o processo de
formação da chuva? 
O Sol! O Sol é o pai da chuva. Lá estava a água; e o vento; e a terra; porém, sem a evaporação
não teríamos chuvas. Alguém poderá dizer que o vento também faz evaporar a água. É verdade,
porém, o que é o vento? Como sabemos, o vento é ar em movimento. E quem o movimenta? A
diferença de pressão atmosférica. O que ocasiona a diferença de pressão atmosférica entre duas
áreas? A temperatura! E quem causa variação de temperatura? O Sol!

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2.1.3. A precipitação pode ocorrer sob diversas formas: Chuva,
Neve,Granizo,NevoeiroOrvalho eGeada.

2.1.4.1. Tipos de Precipitação

O processo de condensação por si só não é capaz de promover a ocorrência de precipitação, pois


nesse processo são formadas gotículas muito pequenas, denominadas de elementos de nuvem,
que permanecem em suspensão na atmosfera, não tendo massa suficiente para vencer a força de
flutuação térmica. Para que haja a precipitação deve haver a formação de gotas maiores,
denominadas de elementos de precipitação, resultantes da coalescência das gotas menores, que
ocorre devido a diferenças de temperatura, tamanho, cargas eléctricas e também devido ao
próprio movimento turbulento.

2.1.4.1. Precipitaçõesciclónicas

Estão associadas com o movimento de massas de ar de regiões de alta pressão para regiões de
baixa pressão. Essas diferenças de pressão são causadas por aquecimento desigual da superfície
terrestre. É a precipitação do tipo mais comum e resulta da ascensão do ar quente sobre o ar frio
na zona de contacto entre duas massas de ar de características diferentes. Se a massa de ar se
move de tal forma que o ar frio é substituído por ar mais quente, a frente é conhecida como
frente quente, e se por outro lado, o ar quente é substituído por ar frio, a frente é fria.

2.1.4.2. PrecipitaçõesConectivas

São típicas das regiões tropicais. O aquecimento desigual da superfície terrestre provoca o
aparecimento de camadas de ar com densidades diferentes, o que gera uma estratificação térmica
da atmosfera em equilíbrio instável. Se esse equilíbrio, por qualquer motivo (vento, super
aquecimento), for quebrado, provoca uma ascensão brusca e violenta do ar menos denso, capaz
de atingir grandes altitudes. Essas precipitações são de grande intensidade e curta duração,
concentradas em pequenas áreas (chuvas de verão). São importantes para projectos em pequenas
bacias.

2.1.4.3. Precipitações Orográficas

Resultam da ascensão mecânica de correntes de ar húmido horizontal sobre barreiras naturais,


tais como montanhas. As precipitações da Serra do Mar são exemplos típicos.

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2.2. A previsão do tempo

O serviço de meteorologia tem um papel fundamental em diversos sectores da economia, que


vão do agro negócio à aviação civil.
Os meteorologistas precisam não só ficar atentos às variações climáticas, como também aos seus
impactos na sociedade. Muitas actividades são influenciadas pelo tempo e pelo clima, e fazer
essa ponte entre a previsão e a aplicação é fundamental.

2.2.1. Como é feita a previsão do tempo

Segundo Silva (2001),a previsão do tempo busca realizar uma descrição bem detalhada do que
pode acontecer futuramente na atmosfera, em uma região específica. Esse estudo envolve o
conhecimento e as informações de inúmeras variáveis, como a temperatura observada, a análise
da formação de nuvens, a pressão atmosférica, a humidade relativa do ar, a direcção e a
velocidade do vento, entre outros dados.
Dessa forma, por meio do conhecimento e dos dados colectados de diferentes áreas, os modelos
meteorológicos são alimentados e, a partir de potentes computadores, faz-se a análise das
condições do estado inicial da atmosfera e criam-se previsões baseadas em probabilidades. No
entanto, mesmo com toda essa tecnologia, muito da previsão vem da análise técnica dos
meteorologistas. Eles examinam as simulações e as concluem após fazerem as correcções que
forem necessárias.

2.2.2. Tecnologias empregadas na previsão do tempo

Sem tecnologia não há previsão do tempo.Segundo Miranda(2001, pp.45-53) São utilizados


diversos aparatos como radares, estações meteorológicas, sensores, balões e satélites, que
colectam informações em todas as camadas da troposfera terrestre. Super computadores fazem a
análise das condições atmosféricas e a leitura de informações e de imagens, alimentando os
modelos meteorológicos.
Apesar da avançada tecnologia, a participação humana é fundamental para que haja uma leitura
correcta dos dados observados e um prognóstico para o futuro.

2.2.3. Estação de superfície

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A colecta de dados meteorológicos é realizada de forma manual e automática, por meio da
instalação de estações meteorológicas. Nelas, há equipamentos que obtêm informações sobre
direcção e velocidade dos ventos, temperatura, humidade, chuva, evaporação, radiação solar e
pressão atmosférica, por exemplo.
Uma vez que os dados tenham sido captados em horários preestabelecidos segundo normas
rígidas da OMM, eles são distribuídos ao redor do globo para serem utilizados como referência
de informação meteorológica. Cabe ao meteorologista avaliar a procedência e a confiabilidade da
fonte de dados para, aí sim, usá-los em seu dia a dia.

2.2.4. Radares meteorológicos

Esses radares são fundamentais para detecção de nuvens de tempestade severa e na chamada
“previsão de tempo de curtíssimo prazo” ou “nowcasting”, já que é possível determinar para
onde uma nuvem de chuva irá e seu potencial destrutivo. Existem alguns tipos de radares
meteorológicos, mas todos possuem uma antena emissora e receptora de ondas
electromagnéticas. Essas ondas fazem uma varredura do céu e transmitem as informações
encontradas de maneira gráfica, para análise em um mapa.

2.2.5. Satélites

O satélite meteorológico é um instrumento que consiste de sensores e câmaras especiais. Eles


registaram diferenças mínimas de temperatura, como uma grande máquina fotográfica, e
traduzem a informação para imagens que cobrem quase todo o globo. O satélite é lançado no
espaço a partir de uma base aérea e fica a cerca de 800 km de altitude, a partir da superfície
terrestre.
Nas imagens enviadas pelo aparelho, é possível identificar nuvens baixas, médias e altas e,
assim, auxiliar o meteorologista no diagnóstico dos fenómenos atmosféricos. Há, ainda, detecção
de áreas susceptíveis a queimadas e nevoeiros, a actividades vulcânicas e outros.

2.2.6. Detecção de raios

Descargas eléctricas da atmosfera representam perigo para qualquer actividade ao ar livre, além
de ser um risco para equipamentos, animais e florestas. A detecção é feita por meio de antenas
espalhadas, que rastreiam mudanças no campo electromagnético da troposfera e, assim, as

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ocorrências de raios. Um bom conjunto de antenas consegue precisão de até 200 metros no
registo da descarga.

2.2.7. Balões meteorológicos e radiossondas

Radiossondas são instrumentos destinados a estudar a atmosfera em profundidade, desde o solo


até a camada estratosfera. São importantes para a análise das camadas de ar e sua propensão à
formação de fenómenos atmosféricos. Esses mecanismos, bastante utilizados também em
aeronáutica, são acoplados a balões de gás e utilizados para estimar a velocidade e a direcção dos
ventos, a pressão, a temperatura e a humidade, conforme vão se elevando no céu.

2.2.8. Boias oceânicas

São equipamentos náuticos que fazem a medição de informações oceânicas e atmosféricas,


complementando a rede de estações meteorológicas em todo o mundo. Existem diversas boias
espalhadas na superfície dos oceanos e acopladas a navios. Mas, como nosso planeta é formado
por dois terços de água, o número de boias no mar ainda é considerado bem abaixo do ideal.

2.2.9. O papel dos meteorologistas

Depois de captados nas estações meteorológicas, os dados provenientes do mundo todo são
reunidos em uma “carta de tempo”. Trata-se de um extenso compilado de diferentes mapas do
tempo que mostram os sistemas meteorológicos em actuação na atmosfera.
No entanto, esses mapas sozinhos dizem pouco — ou quase nada. Quem vai atribuir os
significados a esses dados, por meio da interpretação, são os profissionais meteorologistas, que
têm a qualificação necessária para entender o que cada mapa quer dizer e traduzir para o público
leigo.

2.2.10. Filtrando os dados

Os modelos numéricos que geram os gráficos da previsão do tempo têm uma série de limitações.
Apesar de tentarem simular os fenómenos que acontecem na atmosfera da melhor forma
possível, momento a momento, esses modelos não são perfeitos. Assim, cabe ao meteorologista a
tarefa de decidir qual a melhor interpretação daqueles dados, de forma a tentar prever, com a
maior acurácia possível, o que vai acontecer nos céus nos próximos dias.

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Esse processo de interpretação e tomada de decisões funciona melhor quando feito em grupo.
Assim, vários meteorologistas experientes podem confrontar suas ideias e chegar a um consenso
do que os dados realmente querem dizer. Essa decisão leva em conta fatores como a geografia, a
vegetação e o clima de cada região.
É por se tratar de um sistema tão complexo que a previsão do tempo não acerta cem por cento
das vezes. Em alguns casos, pode acontecer de uma chuva inesperada cair no meio do dia, por
exemplo, contrariando o que disse a meteorologia. Faz parte de uma ciência que lida com
incertezas.
Depois de feito todo o processo de análise e interpretação dos dados, é hora de começar a
elaborar os relatórios. Ou seja, os previsores do tempo ainda precisam transformar todos aqueles
números, dados e gráficos em textos e infográficos que sejam de compreensão mais fácil para o
público final — seja ele os clientes do serviço especializado ou os leitores no site do serviço.

2.2.11. O futuro da previsão do tempo

Sistemas automatizados, satélites, sensores, radares e super computadores representam os


grandes avanços para a ciência da meteorologia, em todo o mundo. A capacidade de
processamento dos computadores também está cada vez mais notável e as ciências atmosféricas
são as principais usuárias dessa evolução. Como consequência, as estratégias operacionais foram
otimizadas, de modo que as pessoas que atuam na área conseguem captar dados que jamais
imaginariam conseguir alguns anos atrás.
Novos métodos de programação permitem simulações que usam cada vez mais variáveis, de
modo que ficam mais precisas. Além disso, o avanço da comunicação permitiu que qualquer
pessoa tenha acesso ao registo das condições meteorológicas e à previsão em tempo real, por
meio de um smartphone.
Apesar do grande avanço, precisamos considerar todos os fatores que compõem o modo como é
feita a previsão do tempo, isto é, um esforço conjunto resultando em um trabalho de alcance
global. A tecnologia é muito importante e precisa, porém não existe uma ligação direta em
possuir equipamentos de ponta e resultados excelentes. Assim, acaba sendo o ser humano quem
faz a diferença na obtenção de previsões correctas.Recuperado a 19 de Maio de 2020 em
https://blog.somarmeteorologia.com.br/entenda-como-e-feita-a-previsao-do-tempo/

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Conclusão

Para a formação das chuvas é necessário que a água o calor latente de evaporação. Ao retornar à
fase líquida liberará essa quantidade de energia, ou ainda, se sofrer o processo de solidificação
haverá o desprendimento de algo em torno de 80 cal/gágua, valor este correspondente ao calor
latente de liquefacção, ou seja referente à passagem da água da fase sólida para fase líquida.
Para que haja precipitação, entretanto, é necessário que não somente a água retorne à fase
líquida, processo que recebe o nome de condensação, como também que as gotas cresçam até um
tamanho suficiente para que sob a acção do atracão gravitacional vençam a resistência e as
correntes de ar ascendentes. O crescimento das gotículas formadas por condensação é chamado
coalescência.
Desta maneira conclui-se que mesmo que haja condensação, não necessariamente ocorrerá a
precipitação, no caso de o processo de coalescência não ser intenso o suficiente para promover
um crescimento das gotículas até uma dimensão que vençam as resistências do ar e a chuva cai.

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Referências bibliográfica
SILVA, M. A. V. Meteorologia e climatologia. 2. ed. Brasília: INMET, 2001. 515p
Madeira, A.C. 1994. Radiação Solar, Terreste e Atmosférica. Apontamentos para a cadeira de
Agrometeorologia (ciclostilado). ISA, Lisboa.
Miranda, P. 2001. Meteorologia e Ambiente. Universidade Aberta, Lisboa

Entenda como é feita a previsão do tempoPostado por Somar Meteorologia | 25/04/2018 

Disponível em https://blog.somarmeteorologia.com.br/entenda-como-e-feita-a-previsao-do-tempo/
Recuperado a 19 de Maio de 2020.

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