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AULA 1

leitura édipo + crítica psicanalítica

não se foge do destino

sublimação

ego - equilíbrio - jocasta

id - desejo - édipo

superego - imposição e reestabelecimento da ordem – laio

AULA 2

A crítica psicanalítica

- questões ônticas

- langue é um sistema; parole é esse sistema em movimento

- discurso é aquilo que está na raiz do que dizemos; os

sentidos que nós damos ao que dizemos

- traumas (recalques) são as modulações textuais, as

nuances do texto

- discurso e poder; linguagem e poder; a linguagem é

revolucionária, à frente do seu tempo

método psicanalítico:

- busca pelo trauma inicial

- toda obra literária é fruto de uma cultura, um imaginário;

um modo de agir, de pensar, de viver

- captura desse imaginário na obra; o que ele representa,

o que ele evoca

- como a hermenêutica, é um trabalho interpretativo

- inconsciente seria a parte posterior da cabeça onde

ficam as memórias, o conhecimento; um armazém

- a arte não se manifesta fora do inconsciente

- memória:
1) voluntária – é a memória de uso do dia-a-dia; não é conceitual, é rasa, simples. =/metáfora profunda ou
propriamente dita.

2) involuntária – metáfora profunda, do abismo; as imagens se remetem infinitamente.

- Inspiração: corresponde ao máx de 2% de uma obra de arte - "flash", insight para iluminar uma ideia e criar
um objeto estético.

- transpiração: o resto

- não se entende a obra de arte a partir da sua inspiração

- escuta flutuante/sonho: são ingovernáveis

- signo - no sistema (langue)

- símbolo - na cultura; é social

- ícone - é a própria imagem em sua profundidade máxima; capaz de criar mitos

- sonho: liberdade pura

- interditos: interdições dos valores sociais

- a arte não se prende aos interditos; ler uma obra é ler a sua liberdade.

- fala: a obra de arte fala muito mais pelo silêncio; ler a linguagem, e não só a língua.

- a obra de arte é lida pelo silêncio, pelas entrelinhas, pelas fendas e pelas entrepalavras.

- crítico: leitor ideal; entre a obra e o autor; precisa ter muito conhecimento teórico; pode falhar, mas tem
que ser ético: pressuposto de que sua leitura seja a leitura do texto (não tentar explicar o texto a partir de
algo externo; prender-se à linguagem do texto).

- João Guimarães Rosa "A vida é um eterno rasgar e coser"; reinventar-se; perceber a dor e dela criar algo
belo.

AULA 3

discurso para os gregos: oratória, retórica, arte do bem dizer, arte do bem falar

na psicanálise: a arte de dizer o indizível - discurso como tensão, arte de perceber e sentir

onde há pensamento há signo, e onde há signo há discurso - semiótica

crítica é tensão produzida ao problematizar uma obra

psicanálise – símbolos: dos personagens / psicologia: humana


inconsciente - espaço mental onde ocorre a criação artística

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entender - conhecer (superficial)

compreender - experienciar (profundo)

hermenêutica: é a ciência da interpretação; buscar a compreensão

poesia é incompreensível

Fazer crítica literária é traduzir aquilo que não é traduzível

AULA 4

lei da casualidade - acaso; a merce da sorte; conspirações; destino

lei da causalidade - fundamento para tudo

círculo hermêutico: os sentidos se movimentam - entendemos as estruturas humanas no homem

para a literatura, lê-se os sentidos do homem a partir

de não existem sentidos sozinhos, mas sim a predominância

a linguagem da obra de arte tem sinestesia

extrapola o sentido linear

o mundo é feito de meias verdades

AULA 5

panorama literário início séc. XX:

vanguardas europeias - maior reengenharia de linguagem da história

- futurismo - asfixia; desejo de ver o progresso e o mundo; velocidade; fumaça; automóvel

- dadaísmo - bricolagem (sobreposição de elementos); radical; fragmentação do mundo, recortes

- cubismo - fragmentação; fracionamento (desconstrução); explosão de um mundo orgânico, com forma


linear; descontinuidade

- surrealismo - suprarrealidade; fim do realismo determinista e racional; realismo ôntico; memória


deformada pelo próprio homem

a ironia consiste em dizer o contrário. no seu grau máximo se torna sarcasmo. --> ode ao burguês
AULA 6

idealismo de schiller:

século XX: período de guerra

o mundo precisa ser salvo pela arte

criação de um novo estado em que a sensibilidade estivesse acima do intelecto

teoria dos afetos: sentido de vida =/= emoções

inveja = negação do olhar = cegueira

aristóteles - mimese: homem imita a natureza

platão - mimese: o artista imita o artesão que já imita a natureza

visão centrífuga X visão centrípeta

de dentro para fora X (formalismo) de dentro para dentro

metáfora do infinito, metáfora do abismo, teoria da multiplicação do significante

não existe sinônimo = o estudo de arte deve ser centrípeto (não sair da palavra)

a ironia no seu grau mais elevado transforma-se em sarcasmo

historiografia: se prende aos fatos

historicidade: o que os fatos não contam

heranças positivistas vieram do século XIX

literatura realista abrange todos os aspectos da realidade; a literatura é um produto humano, mas não é
uma verdade absoluta; o homem produz a partir de seus sonhos, utopias, sua participação no mudno.

literatura realista X realismo literário

tem um caráter de texto que está atrelado à realidade cotidiana; é um texto voltado para a realidade
humana X toda obra é realista no sentido de criar seu próprio mundo

erudição: não determina a qualidade de um texto literário. É apenas uma qualidade do texto; em outras
palavras, falar bonito não significa falar com beleza.
o papel da crítica é iluminar

crítica não é aconselhamento, crítica é juízo de valores

o pseudocrítico é cobra mal matada; está preso em duas coisas:

1) à história da obra; história da literatura NÃO é crítica literária

2) é preciso encontrar dentro da obra seu contexto histórico, e não ler o contexto para depois estudar a obra

crítica impressionista X crítica ética

não existe. era desenvolvida em jornais e revistas sem formação teórica para tal, sendo pouco séria X o ser
humano que está entre a obra e o autor. É o leitor ideal. Ouve o silêncio da obra e busca percorrer o
caminho que o autor percorreu ao escrever a obra. Deve ser, acima de tudo, ético, e se manter na leitura do
texto. Conhece e reconhece a arte.

crítica impressionista = opinião =/= visão centrípeta

filosofar sobre a linguagem é crítica

filosofar sobre a literatura é genérico

formalismo além do estudo das formas; o texto visto, sentido por dentro:

- literariedade

- imanência textual

- unidade da obra artística

- objeto artístico:

1) como visão (boa leitura)

2) como reconhecimento (má leitura)

AULA 7

a literatura não aceita o termo mensagem; porém este está na língua, na linguagem; é comunicação

diz-se que a literatura não comunica, ela apresenta, apela; para convencer, interferir no estado de ânimo do
outro

manifestação entre aquele que constrói e aquele que lê

como carac. principal da mensagem, existe um código

ELE TÁ FALANDO DE FUNÇÕES DA LINGUAGEM MEU DEUS


todo texto nasce de um contexto; todo contexto gera um texto

conotação X denotação

não existe obra de arte denotativa

significado X sentido

em obra de arte, não se procura significado, e sim sentido

forma X conteúdo

na obra de arte a forma não está separada do conteúdo; a forma traz em si o conteúdo; se misturam de tal
maneira que são amálgamos

teoria da formatividade

- forma em atividade, se manifestando, performance do conteúdo

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