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SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN)

- Importantíssimo Sistema (o mais importante para alguns***)


- Desenvolvido entre 1990 e 1993
- Intuito: sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória
de Doenças
- Concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com apoio técnico
do Data SUS
- Desenvolvido: para ser operado a partir das Unidades Básicas de
Saúde
- Objetivo: coletar e processar dados sobre agravos de notificação em
todo o território nacional, desde o nível local.
- Preenchimento de dados: nível local
- Processamento de dados: Secretarias Municipais de Saúde (SMS) ou
Secretarias Estaduais de Saúde (SES)
- Alimentação de dados:
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

-PORTARIA Nº 1.271, DE 6 DE JUNHO DE 2014

Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças,


agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e
privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá
outras providências.
Art. 2º Para fins de notificação compulsória de importância nacional,
serão considerados os seguintes conceitos:

I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo,


provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes,
intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões
decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus
tratos, e lesão autoprovocada;

III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou


fonte, que represente ou possa representar um dano significativo
para os seres humanos;
V- evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir
potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou
epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no
padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas,
considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a
gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem
como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes;
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

Notificação Compulsória Imediata (NCI)

Notificação Compulsória Semanal (NCS)

Notificação Compulsória Negativa


Notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de
saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou
responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados,
sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou
evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou
semanal;
Notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória
realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da
ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de
comunicação mais rápido disponível;

Notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória


realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência
de doença ou agravo;
Notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada
pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de
saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado
nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da
Lista de Notificação Compulsória;
HUB – EBSERH IBFC (2013) – ENFERMEIRO HEMODIÁLISE

RESPOSTA: A
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS (SINASC)

IMPORTÂNCIA
-Relevante informação para o campo da saúde pública, pois possibilita
a constituição de indicadores voltados para a avaliação de riscos à
saúde do segmento materno-infantil, a exemplo dos coeficientes de
mortalidade infantil e materna, nos quais representa o denominador.
IMPLANTAÇÃO
- 1990
- Antes da implantação a estimativa era apenas obtida mediante
atividade censitária.

ATUALMENTE
- Disponibilizados dados do SINASC referentes aos anos de 1994 em
diante no site. www.datasus.gov.br
INSTRUMENTO PADRONIZADO DE COLETA DE DADOS
- Declaração de Nascido Vivo (DN)
- A emissão da DN e o seu registro em cartório serão realizados no
município de ocorrência do nascimento.

PREENCHIMENTO DN
- Deve ser preenchida nos hospitais e outras instituições de saúde que
realizam parto, e nos Cartórios de Registro Civil, na presença de duas
testemunhas, quando o nascimento ocorre em domicílio sem
assistência de profissional de saúde.
- A DN deve ser preenchida para todos os nascidos vivos no país, o
que, segundo conceito definido pela OMS, corresponde a

“todo produto da concepção que, independentemente do tempo de


gestação ou peso ao nascer, depois de expulso ou extraído do corpo da
mãe, respire ou apresente outro sinal de vida tal como batimento
cardíaco, pulsação do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos
músculos de contração voluntária, estando ou não desprendida a
placenta”.
-A obrigatoriedade desse registro é também dada pela Lei n 6.015/73.
**Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências.

- No caso de gravidez múltipla, deve ser preenchida uma DN para cada


criança nascida viva.
VIAS DE PREENCHIMENTO DN
VIA (BRANCA): preenchida e encaminhada para a SMS;
VIA (AMARELA): deverá ser entregue ao responsável pela criança,
para a obtenção da Certidão de Nascimento no Cartório de Registro
Civil, onde ficará retida;
VIA ROSA: será arquivada no prontuário da puérpera.
PROCESSAMENTO DE DADOS

As primeiras vias da DN deverão ser recolhidas ativamente pelas


secretarias municipais de saúde, que após digitá-las envia o
consolidado para as SES, onde os dados são processados e
distribuídos segundo o município de residência e, a seguir, enviados
para o MS, que os reagrupa por estados de residência, sendo
disponibilizados pela SVS através do site www.datasus.gov.br.
FLUXO

1ª VIA DN

SMS

SES

MS
As informações contidas na DN são imprescindíveis para se avaliar
outros indicadores:

- proporção de nascidos vivos de baixo peso,


-proporção de nascimentos prematuros,
-proporção de partos hospitalares,
-proporção de nascidos vivos por faixa etária da mãe,
- valores do índice Apgar no primeiro e quinto minutos,
- número de consultas pré-natal realizadas para cada nascido vivo,
dentre outros.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES (SIH/SUS)

OBJETIVOS

- Concebido com o propósito de operar o sistema de pagamento de


internação dos hospitais contratados pelo Ministério da Previdência.

- Posteriormente, foi estendido aos hospitais filantrópicos, universitários


e de ensino e aos hospitais públicos municipais, estaduais e federais.
- Reúne informações acerca dos internamentos hospitalares realizados
no país, tratando-se, portanto, de grande fonte das enfermidades que
requerem internação, importante para o conhecimento da situação de
saúde e gestão de serviços.

- O SIH/SUS foi desenvolvido para propiciar a elaboração de alguns


indicadores de avaliação de desempenho de unidades, além do
acompanhamento dos números absolutos relacionados à freqüência de
AIHs e que vêm sendo cada vez mais utilizados pelos gestores para
uma primeira aproximação da avaliação de cobertura de sua rede
hospitalar, e até para a priorização de ações de caráter preventivo.
INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

-É a AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR (AIH),


atualmente emitida pelos estados a partir de uma série numérica única
definida anualmente em portaria ministerial.

- Este formulário contém, entre outros:


*os dados de atendimento,com os diagnósticos de internamento e alta
(codificados de acordo com a CID);
*informações relativas às características de pessoa (idade e sexo);
*tempo e lugar (procedência do paciente);
*procedimentos realizados;
*dados cadastrais das unidades de saúde, que permitem sua utilização
para fins epidemiológicos.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS DO SUS (SIA/SUS)

IMPLANTAÇÃO
-Em 1991, o SIA/SUS foi formalmente implantado em todo o território
nacional como instrumento de ordenação do pagamento dos serviços
ambulatoriais (públicos e conveniados), viabilizando aos gestores
apenas a informação do gasto por natureza jurídica do prestador.
- Por obedecer à lógica de pagamento por procedimento, não registra o
CID do(s) diagnóstico(s) dos pacientes e não pode ser utilizado como
informação epidemiológica, ou seja, seus dados não permitem delinear
os perfis de morbidade da população, a não ser pela inferência a partir
dos serviços utilizados.
MORBIDADE

- é a variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se


ao conjunto dos indivíduos que adquirem doenças (ou determinadas
doenças) num dado intervalo de tempo em uma determinada
população. A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos
agravos à saúde na população.
UNIDADE DE REGISTRO: VANTAGENS

Entretanto, como sua unidade de registro de informações é o


procedimento ambulatorial realizado, desagregado em atos
profissionais, outros indicadores operacionais podem ser importantes
como complemento das análises epidemiológicas, por exemplo:

*número de consultas médicas por habitante/ano;


* número de consultas médicas por consultório;
*número de exames/terapias realizados pelo quantitativo de consultas
médicas.
INSTRUMENTO

- Boletim de Produção Ambulatorial – BPA


EBSERH HUUFMA IBFC (2013) – ENFERMEIRO ASSISTENCIAL

MORBIDADE: A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos


agravos à saúde na população.

RESPOSTA: C
EBSERH IBFC UNIFASV (2014) – ENFERMEIRO VIGILÂNCIA

RESPOSTA: B
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE (SIM)

CRIAÇÃO
Criado em 1975, este sistema iniciou sua fase de descentralização em
1991, dispondo de dados informatizados a partir de 1979.

INSTRUMENTO
- Seu instrumento padronizado de coleta de dados é a Declaração de
Óbito (DO), impressa em três vias coloridas.
PREENCHIMENTO
- O preenchimento da DO deve ser realizado exclusivamente por
médicos, exceto em locais onde não existam, situação na qual poderá
ser preenchida por oficiais de Cartórios de Registro Civil, assinada por
duas testemunhas.

- A obrigatoriedade de seu preenchimento, para todo óbito ocorrido, é


determinada pela Lei Federal n 6.015/73.

- Em tese, nenhum sepultamento deveria ocorrer sem prévia emissão


da DO. *sepultamentos irregulares, *cemitérios clandestinos,
*mascaramento do índice de mortalidade.
MORTALIDADE

- Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado


intervalo do tempo.
- Representa o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na
população apresenta de poder vir a morrer ou de morrer em
decorrência de uma determinada doença.

- É a relação entre o total de óbitos de um determinado local pela


população exposta ao risco de morrer.
REGISTRO DE ÓBITO
- O registro do óbito deve ser feito no local de ocorrência do evento.
DECLARAÇÃO DE ÓBITO: IMPORTÂNCIA

As informações obtidas pela DO também possibilitam o delineamento


do perfil de morbidade de uma área, no que diz respeito às doenças
mais letais e às doenças crônicas não sujeitas à notificação
compulsória, representando, praticamente, a única fonte regular de
dados.

MORBIDADE
refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquirem doenças (ou
determinadas doenças) num dado intervalo de tempo em uma
determinada população. A morbidade mostra o comportamento das
doenças e dos agravos à saúde na população.
VIAS DE PREENCHIMENTO DO
VIA (BRANCA): preenchida e encaminhada para a SMS;
VIA (AMARELA): deverá ser entregue aos familiares do falecido, para
registro em Cartório de Registro Civil e emissão da Certidão de Óbito
(ficando retida no cartório)
VIA ROSA: será arquivada no prontuário do falecido.

VIAS DE PREENCHIMENTO DN
VIA (BRANCA): preenchida e encaminhada para a SMS;
VIA (AMARELA): deverá ser entregue ao responsável pela criança,
para a obtenção da Certidão de Nascimento no Cartório de Registro
Civil, onde ficará retida;
VIA ROSA: será arquivada no prontuário da puérpera.
REFERÊNCIAS

BRASIL. PORTARIA Nº 1.271, DE 6 DE JUNHO DE 2014. Define a Lista Nacional de


Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços
de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá
outras providências. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt1271_06_06_2014.html. Acesso
em: 15. set.2014.
EDITAL – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Legislação Aplicada ao SUS – EBSERH HC UFPR - Intensivão

Legislação aplicada ao SUS. 1. Evolução histórica da organização do Sistema


Único de Saúde no Brasil e a construção do Sistema Único de Saúde (SUS).
– princípios, diretrizes e arcabouço legal. 2. Controle Social no SUS. 3.
Resolução 453/2012 do Conselho Nacional de Saúde. 4. Constituição Federal
art. 194 a 200 CF. 5. Lei Orgânica da Saúde 8080/1990, Lei 8.142/1990 e
Decreto Presidencial nº.7.508/2011. 6. Determinantes Sociais da Saúde. 7.
Sistemas de Informação em Saúde.

Banca: IBFC - Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação.


CONTROLE SOCIAL

PARTICIPAÇÃO POPULAR

DEFINIÇÃO
No Brasil, o controle social se refere à participação da comunidade no
processo decisório sobre políticas públicas e ao controle sobre a ação
do Estado.
RELEVÂNCIA
A participação popular e o controle social em saúde, dentre os
princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), destacam-se como de
grande relevância social e política, pois se constituem na garantia de
que a população participará do processo de formulação e controle das
políticas públicas de saúde.
IMPLANTAÇÃO
- O processo de criação do SUS teve início a partir das definições
legais estabelecidas pela nova Constituição Federal do Brasil de 1988;

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede


regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único,
organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas,
sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
PIONEIRISMO

Sendo o SUS a primeira política pública no Brasil a adotar


constitucionalmente a participação popular como um de seus princípios,
esta não somente reitera o exercício do controle social sob as práticas
de saúde, mas também evidencia a possibilidade de seu exercício
através de outros espaços institucionalizados em seu arcabouço
jurídico, além dos reconhecidos pela Lei Orgânica de saúde de n
8.142/90, os conselhos e as conferências de saúde.
- Regulamentação Lei 8080/90 e n 8.142/90***.

Lei 8080/90

Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados


contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde
(SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art.
198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes
princípios:
VIII - participação da comunidade.
Lei 8142/90

Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema


Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais
de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
***Conferência de Saúde
***Conselho de Saúde
Enfatiza-se a institucionalização de espaços de participação da
comunidade no cotidiano do serviço de saúde, através da garantia da
participação no planejamento do enfrentamento dos problemas
priorizados, execução e avaliação das ações, processo no qual a
participação popular deve ser garantida e incentivada.

- Destaca, ainda, as audiências públicas e outros mecanismos de


audiência da sociedade, de usuários e de trabalhadores sociais.
ATENÇÃO: NÃO CONFUNDIR

CONTROLE SOCIAL que aqui será dada refere-se às ações que os


cidadãos exercem para monitorar, fiscalizar, avaliar e interferir na
gestão estatal.

DISTINÇÃO

CONTROLE SOCIAL as ações do Estado para controlar a sociedade,


que se dá por meio da legislação, do aparato institucional ou mesmo
por meio da força.
EXPRESSÕES UTILIZADAS

Na atualidade, muitas expressões são utilizadas corriqueiramente para


caracterizar a participação popular na gestão pública de saúde, a que
consta em nossa Carta Magna e o termo ‘participação da comunidade
na saúde’. Porém, iremos utilizar aqui o termo mais comum em nosso
meio: ‘controle social’.

PARTICIPAÇÃO NA COMUNIDADE = CONTROLE SOCIAL

- RESOLUÇÃO 453/2012.
EBSERH HUUFMA (2013)

RESPOSTA: E
REFERÊNCIA

ROLIM, l.B.; CRUZ, R.L.; SAMPAIO,K.J.A.; Participação popular e o controle social


como diretriz do SUS: uma revisão narrativa. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v. 37,
n. 96, p. 139-147, jan./mar. 2013
EDITAL – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Legislação Aplicada ao SUS – EBSERH HC UFPR - Intensivão

Legislação aplicada ao SUS. 1. Evolução histórica da organização do Sistema


Único de Saúde no Brasil e a construção do Sistema Único de Saúde (SUS).
– princípios, diretrizes e arcabouço legal. 2. Controle Social no SUS. 3.
Resolução 453/2012 do Conselho Nacional de Saúde. 4. Constituição Federal
art. 194 a 200 CF. 5. Lei Orgânica da Saúde 8080/1990, Lei 8.142/1990 e
Decreto Presidencial nº.7.508/2011. 6. Determinantes Sociais da Saúde. 7.
Sistemas de Informação em Saúde.

Banca: IBFC - Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação.


DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE - DEFINIÇÃO

Incluem as condições mais gerais socioeconômicas, culturais e


ambientais de uma sociedade, e relacionam-se com as condições de
vida e trabalho de seus membros, como habitação, saneamento,
ambiente de trabalho, serviços de saúde e educação, incluindo também
a trama de redes sociais e comunitárias.
Lei 8080/90

Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e


econômica do País, tendo a saúde como determinantes e
condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento
básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade
física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
INFLUÊNCIA
Esses determinantes influenciam os estilos de vida, já que as decisões
relativas, por exemplo, ao hábito de fumar, praticar exercícios, hábitos
dietéticos e outras estão também condicionadas pelos DSS.

CONTEXTUALIZAÇÃO
Sabe-se hoje, também, que a percepção de pertencer a grupos sociais
excluídos da maioria dos benefícios da sociedade gera sofrimento e
sentimentos de inferioridade e discriminação, e isso contribui na
determinação dos padrões de saúde dos indivíduos.

ANÁLISE CONTEXTUALIZADA: DETERMINANTES E SAÚDE


EBSERH HUUFMA (2013)

A- CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS = HAS


B – SEDENTARISMO/ESTILO DE VIDA = HAS
C – ESTRESSE/AMBIENTE DE TRABALHO = HAS
D – HÁBITOS ALIMENTAÇÃO = HAS
E – AMBIENTE/HABITAÇÃO = HAS

RESPOSTA: A
REFERÊNCIA

Determinantes Sociais da Saúde. Disponível em:


http://www.determinantes.fiocruz.br/chamada_home.htm. Acesso em:
05.05.2015.
EDITAL – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Legislação Aplicada ao SUS – EBSERH HC UFPR - Intensivão

Legislação aplicada ao SUS. 1. Evolução histórica da organização do Sistema


Único de Saúde no Brasil e a construção do Sistema Único de Saúde (SUS).
– princípios, diretrizes e arcabouço legal. 2. Controle Social no SUS. 3.
Resolução 453/2012 do Conselho Nacional de Saúde. 4. Constituição Federal
art. 194 a 200 CF. 5. Lei Orgânica da Saúde 8080/1990, Lei 8.142/1990 e
Decreto Presidencial nº.7.508/2011. 6. Determinantes Sociais da Saúde. 7.
Sistemas de Informação em Saúde.

Banca: IBFC - Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação.


INDICADOR x COEFICIENTE
COEFICIENTE OU TAXA

- é a relação entre o número de casos de um evento e uma


determinada população, num dado local e época.

Exemplos:

- número de óbitos por leptospirose no Rio de Janeiro, em relação às


pessoas que residiam nessa cidade em cada ano;

- número de trabalhadores intoxicados por determinada substância


em relação aos trabalhadores de determinada indústria.
MORBIDADE

é a variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se


ao conjunto dos indivíduos que adquirem doenças (ou determinadas
doenças) num dado intervalo de tempo em uma determinada
população. A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos
agravos à saúde na população.
INCIDÊNCIA

- A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o


número de casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e
período.

- Traz a idéia de intensidade com que acontece uma doença numa


população. Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer.
PREVALÊNCIA

- prevalecer significa ser mais, preponderar, predominar. A prevalência


indica qualidade do que prevalece, prevalência implica em acontecer
e permanecer existindo num momento considerado. Portanto, a
prevalência é o número total de casos de uma doença, existentes
num determinado local e período.
PREVALÊNCIA

PREVALÊNCIA PONTUAL
LÁPSICA
TAXA DE ATAQUE

- É o coeficiente ou taxa de incidência de uma determinada doença


para um grupo de pessoas expostas ao mesmo risco limitadas a uma
área bem definida.

- É muito útil para investigar e analisar surtos de doenças ou agravos


à saúde em locais fechados.
MORTALIDADE

- Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado


intervalo do tempo.

- Representa o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na


população apresenta de poder vir a morrer ou de morrer em
decorrência de uma determinada doença.

- É calculada pela taxas ou coeficientes de mortalidade. Representam o


“peso” que os óbitos apresentam numa certa população.
- É a relação entre o total de óbitos de um determinado local pela
população exposta ao risco de morrer.

- Mede a proporção de crianças que morrem antes do primeiro ano


de vida em relação aos nascidos vivos, em determinada área e
período, isto é, o risco dessa criança morrer.
- Permite conhecer os riscos de morrer por uma determinada causa
e consequentemente orientar sua prevenção específica. Relaciona o
número de óbitos por uma determinada causa pela população
exposta.

- Relaciona o número de óbitos por determinada causa e o número


de pessoas que foram acometidas por tal doença. Esta relação nos
dá a idéia de gravidade do agravo, pois indica o percentual de
pessoas que morreram.
RISCO

- É entendido pela epidemiologia como a “probabilidade de ocorrência


de uma doença, agravo, óbito, ou condição relacionada à saúde em
uma população ou grupo durante um período determinado”.

- Expresso por proporção matemática (numerador está contido no


denominador).
COEFICIENTES MAIS UTILIZADOS EM EPIDEMIOLOGIA

MORTALIDADE
MORBIDADE
REFERÊNCIA

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