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RESUMO
O Urbanismo é um campo do conhecimento, ora considerado como ciência ora como técnica, que tem a cidade como
principal objeto de estudo e intervenção. Surge como campo do conhecimento, no final do século XIX, na Europa,
período pós-revolução industrial, em busca de transformações necessárias à realidade caótica das cidades. No entanto
uma maior maturidade teórica só foi alcançada no século XX. Observa-se hoje que ainda conserva-se um conceito
tradicional sobre o mesmo, como preso a aspectos estético-funcionais. Porém o Urbanismo ultrapassou largamente esta
visão, não se limitando a uma simples técnica do engenheiro ou do arquiteto para intervir no espaço urbano, pois
abrange o campo da comunidade, da planificação social. Por isto é necessária uma abordagem sobre sua epistemologia,
rompendo paradigmas. O estudo sobre a realidade do espaço urbano (e regional) e suas manifestações concretas, para
intervir na busca de uma melhor qualidade de vida constitui na essência do urbanismo, sendo que este espaço sofre
transformações permanentes. O texto busca uma reflexão sobre o Urbanismo, desde quando surgiu como suposta
ciência que estuda a cidade e intervêm nos seus espaços, até a sua importante influencia para obter um bom
desenvolvimento urbano, utilizando uma revisão bibliográfica de vários autores que abordam o seu conceito.
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo aborda o assunto sobre o Planejamento Urbano, o texto busca uma reflexão
sobre o Urbanismo enquanto campo do conhecimento que se aplica ao estudo e investigação sobre a
realidade do espaço urbano (e regional) e suas manifestações concretas, o que permite então agir,
planejar e gerir este espaço. É feita uma reflexão sobre o mesmo, desde quando surgiu como
suposta ciência que estuda a cidade e intervêm nos seus espaços. Para tanto é realizada uma revisão
bibliográfica de vários autores que abordam o seu conceito sob diversos prismas.
Este estudo justifica-se a sua importância como no simples processo de operacionalizações,
como o andar por uma calçada até a construção de grandes centros urbanos. Pensado a partir do
crescimento acelerado dos centros urbanos que acabou por alterar a forma de vida dos seus
habitantes. Em busca de intervir no espaço urbano, temos sempre a palavra “Urbanismo”
empregada para denominar uma área de conhecimento ou uma técnica de intervenção nestes
espaços, e até mesmo uma ciência de planejamento e organização dos espaços urbanos. Porém sabe-
1
Aluna do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Assis Gurgacz. E-mail: renatavicentin_s@hotmail.com
2
Arquiteto e Urbanista graduado pela Faculdade Assis Gurgacz. E-mail: adriano.rbueno@gmail.com
3
Economista. Mestre em Desenvolvimento Regional e Agronegócio. Professor das Faculdades Assis Gurgacz e Dom
Bosco. E-mail: eduardo@fag.edu.br
Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2016 1
ISSN 1980-7406
se que este termo aparece historicamente, e geralmente, empregado quando há referências à
elaboração de conjunto de propostas de intervenção física no espaço urbano, especialmente no seu
traçado, para o seu embelezamento ou melhoria da infraestrutura especialmente, ou para melhorar o
saneamento e a circulação, utilizando-se de técnicas de arquitetura ou de engenharia. Nesse sentido,
este trabalho se justifica, pois, visa entender as primeiras teorias sobre o urbanismo ressaltando sua
importância na qualidade de vida.
A justificativa no âmbito acadêmico/científico é a de oportunizar o desenvolvimento de outros
estudos que serão elaborados a partir deste artigo. É importante ressaltar que este texto não se
propõe a esgotar a discussão sobre o conceito de Urbanismo, mas sim fazer com que seja dada uma
contribuição crítica para a abordagem do mesmo, buscando romper com certos paradigmas
tradicionais, na busca de entender como o mesmo se constituiu como campo do conhecimento
voltado ao estudo da cidade.
O texto tem por finalidade responder como o urbanismo pode influenciar na qualidade de vida
dos grandes centros urbanos, já que os mesmo enfrentam diversos problemas ocasionados pelo mal
planejamento ou até mesmo pela falta de um.
Tendo como principal objetivo estruturar sua história a fim de entender como ele pode
influenciar a vida nos grandes centros urbanos, evidenciando a sua importância na vida moderna.
A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho foi de caráter teórico e exploratório,
que, segundo Gil (2008), tem o objetivo de proporcionar maior familiaridade com o problema, com
vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Tendo sido desenvolvida essa metodologia,
esta pesquisa pode ser classificada como pesquisa bibliográfica e de estudo de caso.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 O URBANISMO
2.2 ANÁLISE
Segundo Lamas (2000), a arquitetura sempre teve como objetivo a criação do mais propício
ambiente à vida humana, e isso em todos os aspectos, desde um café até às grandes composições
urbanas. A arquitetura é vista em todos os aspectos que o humano tende a harmonizar ou tenha
alguma intenção de estética, isto é em todos os aspectos construídos, seja em grandes infraestruturas
ou até mesmo no alinhamento de árvores de um jardim. A arquitetura é a simples arte de construir e
ultrapassa a simples lógica de elementos construtivos para traduzir a realidade humana como força
criativa e volumétrica. Nasceu com os primeiros assentamentos humanos, inseparável da vida
humana e da sociedade, como obra coletiva que tem a sua plena dimensão como fato urbano.
Todavia, a construção da cidade e a resolução da complexidade dos problemas do ambiente humano
Nas cidades de hoje, os planejadores se deparam com o desafio de criar ambientes coletivos
ao ar livre, unificando para um novo desenvolvimento. Muitas vezes a contribuição dos
planejadores torna-se um pós-fato de tratamento cosmético dos espaços que são mal
formados e mal planejados para o uso público em primeiro lugar. O processo usual de
desenvolvimento urbano trata edifícios como objetos isolados localizados na paisagem, não
como a maior parte da malha de ruas, praças e espaços abertos viável. As decisões sobre os
padrões de crescimento são feitas a partir de planos de uso do solo bidimensionais, sem
considerar as relações tridimensionais entre os edifícios e os espaços e sem uma real
compreensão do comportamento humano. Neste processo muito comum, o espaço urbano
raramente é mesmo considerado como um volume exterior com propriedades de forma e de
escala e com conexões para outros espaços (TRANCIK, APUD SILVA & ROMERO,
2011, p. 14).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GONSALES
LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. 2.ed. [s.l.]:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.
ROSSI, Aldo. A Arquitetura da Cidade. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.