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Depósito Bancário

Depósito é uma operação que, garante ao cliente, segurança e uma remuneração pelo capital
depositado. Constitui, ainda, um meio através do qual o banco capta os recursos financeiros que
lhe permitem realizar as operações de crédito.

A constituição de um depósito implica sempre um contrato entre dois intervenientes: o depositante


– o cliente – e o depositário – o banco. Este contrato tem início no momento de abertura da conta
e materializa-se no preenchimento da ficha de assinaturas.

As duas partes ficam legalmente, com determinadas obrigações – o banco, por exemplo, trona-se
responsável pelos bens que lhe forem entregues, e o cliente, por efectuar movimentos apenas nas
condições acordadas.

O depósito bancário não implica sempre o mesmo tipo de contrato:

Depósito Regular: aquele que o banco fica obrigado a restituir do cliente os mesmos bens que lhe
são confiados.

Depósito Irregular: aquele em que o banco não fica obrigado a restituir os objectivos depositados,
mas sim uma quantia em dinheiro com valor equivalente.

Ex:

1. Quando um banco, aceita guardar uma quantia de pratada Sra. Cecília, ou títulos
nominativos do Sr. Afonso, é obrigado a devolver esses objectivos quanto tal lhe for
pedido.
2. Quando o Sr. Costa deposita no Banco dinheiro, cheques dos seus negócios, já não acontece
o mesmo: o cliente não espera, como é óbvio, que ao efectuar um levantamento, o banco
lhe entregue as mesmas notas ou cheques.
No primeiro caso estamos perante um depósito regular, no segundo caso perante um
depósito irregular.
Principais modalidades de Depósitos

1. Depósito à ordem
2. Depósito a prazo
3. Depósito com pré-aviso

Deposito à ordem: modalidade de depósitos na qual o banco fica obrigado a restituir a qualquer
momento o dinheiro que o cliente lhe confiou. Os levantamentos podem ser efectuados através de:

 Cheque;
 Ordem de pagamento;
 Transferência;
 Cartão de débito.

Requisitos essenciais: depositar o montante mínimo exigido pelo banco; entregar um impresso
com registos.

Depósito a Prazo: caracteriza-se pelo facto do banco poder dispor do capital depositado por um
período de tempo determinado, visto que o depositante se compromete a não proceder a
levantamentos antes do vencimento do prazo.

Requisitos essenciais

 Abrir uma conta e efectuar um D.O;


 Depositar a prazo o montante mínimo exigido pelo banco – pode faze –lo directamente ou
tranferi –lo a partir de um deposito a ordem;
 Preencher um impresso que será, no balcão onde efectua as suas operações.

Existem duas modalidades de Deposito a prazo:

 Depósito a prazo mobilizável antecipadamente;


 Depósito a prazo sem a mobilidade antecipada.

A remuneração do depósito a prazo não mobilizável antecipadamente será efectuada, igualmente,


a taxa de juro convencionada entre as partes.
Em ambos os casos, a forma e o calendário de pagamentos dos juros, deverão ser acordados
previamente e constar o título depósito.

Depósito com pré-aviso: modalidade que se caracteriza pelo facto de o depositante se


comprometer a não efectuar levantamentos sem avisar previamente, por escrito ao banco. A
antecedência com que o aviso é feito é fixado no acto a da celebração do contrato entre o Banco e
o seu cliente.

As taxas de juro dos DPA são acordadas entre as instituições de crédito e os seus clientes e
dependem do prazo de pré-aviso estabelecido.

Requisitos essenciais:

 Preencher um impresso próprio para DPA,


 Possuir um montante igual ou superior ao montante exigido.
 Escrever uma carta ao banco, onde se estabelece a antecedência com a qual deve avisar aos
levantamentos.

Condições para a mobilidade de um DPA.

 Os levantamentos só são permitidos depois do clientes ter prevenido o banco por escrito,
respeitando o pré-aviso anteriormente fixado;
 Não são permitidos os levantamentos antecipados antes do prazo e de pré-aviso.
 Podem ser adicionadas ao montante inicial novas importâncias;
 Entregue o pré-aviso, se o cliente não proceder o levantamento, o banco pode passar de
D.P.A a D.O.

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