Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os Fundamentos Da Fisica - Vol. 3 - 9 Ed. RAMALHO
Os Fundamentos Da Fisica - Vol. 3 - 9 Ed. RAMALHO
Cargasetétricas
em Íepouso
Nestapatte, iniciamos o estudoda eleticidade, onalisando o ë
.omporlamentodor aÌgaseleúì.as em rcpouso-Aprerentamos a leì
de coulomb,quepemite obtera ìntensìdade da fotçaentre.argds
elétI i.as consideÌadosp untifom es.concei tuamos.a mpo e potenci aI
elétI ico e capo.itân.ìa eletrcstátìca.
B saÌ!rqr!1
ILE?RIZAçAO.
IORçAXI,XT&ICA
I cAPÍTUr,o?.
CAMPO
ELETRICO
S! upiruror.
X ?OTENCIA!ELETRICO
TTASALHO
@ eauruu.cXMIQÜILIBRIO
CONDüTORXS
ÉLETRosrÁTIco.
ca?AcITÃNcIA
ELEtRosrÁTIcA
.,r
poRÁrRrTo.
i. ELETiÌzAqÁo NoÇÃo
DEcAÌcAELÉTR1CA !ú Neste capítulo conceituamos carga elétri(a
;i, PNNciPIos
DAELETRoSTÁTÌCa e coÍpo eletrizado. 5ão apr€sentados:
J, CONDUTORESEÌSO]-AìTIS processosde elêtrizaçãode um corpo,
4 . ELETNzaÇÂo
toR coNTÂTo proceclimentospara det€rm'nar se um
corpo está eletrizado ou não, por meio de
5 , ELETFzcçÃo
PoRl\ruçÀo
eietroscópios,como o da foto, e também a
i , ÊLETROSCOPÌOS lei de Coulômb, que nor permite determinar
;. FoRÇas ENTRE
caRGAS puNIIfoRÌ4Es:
ELÉTRICAS d i nl ensi dadeda torçà d€ àl rd(ao ou repukáo
LEIDECOUI,OMB entre duas cargas elétricaspuntiformes.
E t. El"trir"çãoporatrito.Noçãode cargaelétrica
Fficcioneum bastãode vidro num pedaçode lã. Seo bastãofor susp€nsopor um oarDantee o
panode lã íor aproximadode uma dãsextremidades (ÍiguÍaI ), o bastãosefáatraído.Seum segundo
bastãod€ vidro for atÍitado com ouüo pano de lã e aproxÌmadodo bastãosuspenso,esteserárepelido
(figura2). Suspenda, finalmente, um dos panosde lã e aprox:meo outÍo (figura3). Novameniehavefá
repulsão. Note que as forças obseNadâspodem seÍ de atração ou de repulsão. Essas Íorçassão, por-
tanto, de naturezadiferentedâsforçasgravitacÌonais, que sâo sempreatfativas.
x r
í2 Os FUNDAMENTo5
DAFr\.Â
Todosos corpossãoformadosde átomos.Cadaátomoé constituído
E
de partículaselementares: os prótonse os nêutrons.
os elétrons/ Embora
hojeexistammodelosmaiscompl€xospaÍaexplicarcomoessas partículas
se EÌ!
distrìbuemno átomo, ficaremos, parasimplìficar,
com o modelo planetário. .'
Segundoessemodelo,os prótonse os nêutronsestãofortementecoesos
numafegìãocentralchamadanú<leo,enquanÌoos eìétrons giramao seu Ê
redor(comoos plan€tas ao redordo Sol),constìtuindo
4). Pormeiode experiências
a eletÍosÍera(figura
queos prótonsseÍepelem,o mesmo
constata-se o
acontecendo com oselétÍons.Entr€um prótone um eìétronhá atÍação.Para
explicaressasocorrências, estabeleceu-seque prótonse elétronspossuem
uma propriedadefísi(aà qualsedeu o nomede cargaelétrica.
mostramque prótonse elétronstêm comportamentos
Experiências elétri-
cosopostos. Porissoconvencionou-se queháduasespécies de cargaselétricas: FlguÌâ {. l4odelo
planetáriodo átomo. !
a positiva(cargaelétricado próton)e a negativa(cargaelétricado elétÍon).
Osnêutronsnãoapresentam essapropriedade física,istoé, os nêutronsnão
têm cargaelétricâ
Emr€sumo:
i:
à:l
:F
Ã3
:l ÉcohumdizeÍoueoscoÌmse
etÌizadosadouir€mêlètÌi.idâdê*táí<..
E Z.erincipios
da Eletrostática
A Eletrostáticaé a parteda Física
que estudaaspropriedades
e a açãomútuadascargaselétricas
em repousoem relaçãoa um sistemainercialde referêncìa.
Vejamos os princípiossobreos quâissefundam€ntaa Eletrostática.
a) b) <)
l, - ,
,l) '--''
1È'.,-
tt.;:i'ff1"-.\t"
'': .'
-:,ri.
Fi guÍâ5.
Num sjslema
sislemaeletÍicamenteisolado,a soma à19ébÍi(adas quantidadesde caígaspositivase
é (onJlante,
negativas
Os FuNoaMENroi
oa F r.Á
ffi
fi ï
ffi
-E
DeDos
ó
Figur.6. OscorposÁe I estãoeìetrizadoscom quantidàdesde <argàser e er. Apósa trocà
decargas€nÍeos corpos,asnovasquantidadesdêcârsãsserãoaíe Oi
De acordo com o princípio da conservação das cargas elétricas, a quantidad€ de carga elética total
antes da troca é igual à quantidade de carga elétrica total depoÌs dã troca, isto é:
El l. Condutores
e isolantes
Segurando um bastãode vidÍo por uma dasextr€midades e atÍitandoa outracolÌì !m pano de lã,
somente a extremidade atritada se eletrizâ (figura /). lssosÌgnificaque as cargaselétÍicasem excesso
localizam-se
em detefminada regÌãoe não se espalhãmpelo bastão,
FiguÌà7.Nobastáodevìdro,âscargas
emexcesso
lo(alizãm{enarêgiãoâtritadã.
CÁpiÌuLo1 . EtrÌflzÀ.Ào.FôRçaErÉÌRtrÁ
Os materiais, comoo vìdro,que conservamas caagasnas regiõesonde elassurgemsãochama-
dosisolantesou dielétricos.Os mateaiais nosquaisas <argasse espalhamimediatamente são
chamadoscondutores.É o casodos metaìs.Noscondutoresmetálicos, os elétronsmaisaÍastados do
núcleoestãofracamente lìgadosa elee, quandosujeitosa umaÍorça,mesmode peqúenaintensidade,
abandonam o átomoe movem-se pelosespaços interatômìcos,Esses
sãooselétronslivres,Íesponsáveis
pelaconduçãode eletricidade nosmetaìs.Os isolantesnão apresentam elétronsliv.es,poistodosos
elétronsestãoÍortementeligadosaosrespectivos núcleos.
Na prática,nãoexistemcôndutores perfeitos,
e isolantes e simbonscondutores, comoos metaise
a grafite,e bonsisolantes,
comoâ micae a ebonite,
O corpohumanoe a T€rratambémsãocondutores, Porisso,ao atritarmoso bastãometálicose-
gurando-odirctamente com a mão,ascargas€létrìcas em excessoespalham-se pelometa, pelocorpo
humanoe pelaTerra.lssosignificaquepraticamente o bastãometáìiconãose€letízaemvirtudede suas
dimensões seremÍeduzidasem relaçãoàsdìmensões da Terla.Dessefato concluímos: t
q
ê
I
9
Noscondutores metálicos,
ascargaselétrìcas
em excessodistrìbuem-se
semprena supeÍíci€
externa,quaisquerque sejamsuasdimensões. lssoaconteceporque,sendocargasde mesmo !
ê
mutuamentede modoa mantera maiordistânciapossível
sìnal,elasrepelem-se entíeri
t
#
Figurâ rr. (a)Á positivoe I neutro êstãoisoladose afastador (bÌ colocâdos€m @ntâto,durânt€brêv€intervalo
detempo, elétronslivrêsvão de I pârarq;(c)apóso pro.€rso,Á e Aapresêntâm-sê elêtÌizâdospositivâmentê.
.6 Os FUNDAMENío,
DÁFrca
Estando,4negativamenteeletrizado,seuselétfonsem excessoestãodistrìbuídosem sua superfície
externa,Ao entrar elÌì contato com 8, esseselétfonsem excessoespalham-sepelasuperÍícieexternado
conjunto.Assim,,4contÌnuanegativo,mascom um menor númerode elétÍonsem excesso, e B, que
estavaneutro, eletriza-senegativamente(Íiqura I2). ë
a)
'...''.
'.-oi$ rÌ::
b)
"i$ .s ;
ffi
Figura12.(â)Ánegativo
e I neutroestáoisolados (b)coloGdos
e âfastados; em.ontato,durantebreveinteryato
detempo,elétÍonsvãodeÁ pãrã8j (c)apóso procesro,'1ê
I apresentam-se
etetrizados
negâtivômente.
E
''',]
t 1'"
";.]-1'
R. l Atrita-se umâ placa de vidro coDì um pano de lã. iniciaÌnìente neutfos, e Iaz se a Ìã entÍaÍ enr contato com
umabolinbade coftiça, tanrbém iricialmeDte nclúrâ, suspensapoÍ um noisolante. SeâpÍoxiúâfúos a pìaca
da bohÌhâ, cônstataremos atração ou repuìsào?.lustilìque.
Atdtando se a pÌacâ de vidro con o pano de Ìã. ambos eÌetrizam se com cãÍgãs de mesmo vaÌor absolrìro e
si.ais contrários. O vidro se eÌetÍiza pôsitivanente ea lã, negativamenre (ngurã ã):
-+#*
Figuraa Vidro
LJ
";ffi-
Figurâb La coÌt(a
Ao aproximarmos a plâcã de vidro da bolinÌÌa. lÌá atração, pois a placa está eleirizada positivamente e a
boìinha. negativamente.
', ##
.11:".ìr\ i.iÈ-!
'"w
li
iw
;i* .Ï "::i.É
rtQ
22
.@$
Q
2
Neutra
G ,{F o a
3)
'#G $$ a a
4 a
t#l;ii@
;iS'ú:i re-'"" r." r'...a de vidro, um panode ra e :tìÈ Dispõe-sede três eslefasúe!álicas idêntìcâse
duasboìinhasde cortiça,todosi,ticialÒenteneu- isoìadâsumâsdas outÍas.Duâsdelas(Á eB) es
rros.Àtnta-sea barra de üdro coÒ o pdo de lâ. r;o èl eÌri 7ddds.ôn .d,8a ,8' da d Q c J rFn êi rd
A seguir,Iü5e a bâ.râ de vidro entrãr em contato (C) estâ neutra. Coìocase em contato C com
com uma das bolinhãsde cortiça e o pano de ìã ,4 e, a seguir,Ccom L Deternine,nessascondi-
com a outÍa. AprotimddGs€ d bolinhõ de cofti- çôes,a cargaelétricafrnaÌde C
ça constãta4eatração.Justifrque.
porindução
E s.el"trir"ção
Sejaum condutor4 inicialmente neutro(figurai4). Aproxima-sedele,semtocá-lo,um corpo4
positivamenteeletrizado. Algunselétronslivresde I sãoatraídospor Á e se acumulamna regiãode I
maispróximade,4.A regiãode B maisafastada de,4Íìcacomfaltade elétronse, porlanto,com excesso
de cargaspositivas (Íigura15). Essefenômenode separação d€ cargasem um cohdutorpelasimples
presença de outÍo corpoeletrizado é denominado indução eletrostática.
O corpoeletrizadoÁ é o in-
dutor e o condutor4 que soÍreuo processode sepaÍação dascargas,é o induzido-
@**
Flgurâ 14. 8: condutoÌiniciàlmente Figürâ 15. A rêgiãode I maisãfastadãde4 ficâ
com falta dê eléÍôns.
.8 05 FUNDAMENÌo5
DÀF r.a
Afastando-se o ìndutor,o induzidovoltaà situaçãoinìcìal.Paraque Bfiqueeletrizado,
deve-se,após
aproximar/4de 4 r€alizaÍa seguinteseqüência de operações:
1a) Na presençado indutor liga-seo induzidoà Terra(bastaencostar o dedono induzido,figuÉ 16).
Ligando-se o induzidoà Terra,elétronsescoamdaTerraparao induzido,neutralìzando a cargapo-
sitivainduzidade L PoÍtanto,com a ligaçãoà Terra,neutralizam-s€ ascargasdo induzìdoque têm
o m€smosinalda cargado indutor,
2u) Na presençado indutor,desÍaz-sea ligaçãodo induzido(om a Terra(figura17).
3q)AÍasta-se o indutor.Oselétrons em excesso no ìnduzidoespalham-se ìmediatamentepor ele.AssÌm,
I eletriza"senegativamente(figura18).
Esseé o processo
de eletrizaçãopor indução.
A figura19mostraasoperaçõesrealizadas
considerando-se
o indutornegativo.
Noteque,aosereÍetuada
,w
a ligaçãodo induzidocoma Ìerra,oselétronsqueconst,tuem
ascargas do induzidode mesmosinalquea
cargado indutorescoam parãa Terâ-No finaldoprQçesso/Bencontra-sepositivamenteeletrizado.
Ë
"'ffi"# ii# " ï-a&-
j
w
Figur. 19. (a)CondutoÌ8, nêutroe isolado;(b)âproximandoÁdeB, ocorê induçáoelêtÌostáticâ;
(c)ligandoI à Terra,elétronsde I escoampala a Teía; (d) a lìsaçãodeI <omaTeÌlaé dêsfêita;(e)o
indutorÁ é afartadoe I eletÍiza-sepositivamente.
Doscasosanalisados.
oodemosconcluir:
1 . EEÌRzÀ(Ào
cÀPrÌurô ForçÀ ErRca
9.
:
a
Í
dêsv'a-seda veÍti(al
quando aproximada
elêÚizadopor atÌito
com um Peoôçooe
a
A sftãsdepapel ts
Osisolantes,quandôpÍóxÌmoracorpos um pÍo.e$o5emehànteàÌnduçàoeleíostátlca
eleÍ zados,soírêm
denomnadopolaÌizaçáo do dielétÌico(isoaÌe) Hás€pàÍãção
de.arqaseléÍicàs,êmboraosiiolanÌesfào
posuamê étÍónsivres(vejâcapituo 12,ltem7).
VANDEGRMF,RobertJ€m son{19011967),fisi.oeenqenheÍonofte-amerÌcano.
o10 oÀ Fr!.a
Os FuNoÁMÉNÌos
$Í* @ 6.Eletroscópios tÃ
IE
Osaparelhos destinadosa veriÍicarse
um corpoestáou nãoeletrizado sãochamados eletroscópios.
Um delesé o pênduloelétrico(figura22),constituídopor umaesÍerade materiall€ve(isoporou cor- .. -
tiça),recobeÍtapor delgadacamadametálica,e suspensa por um fio isolante(sedaou náilon)em uma
haste-suporte. 3
o
I
FlguÍâ 22. PênduloelétÍco.
&.\\
Figl|r.23,
Comodetermina r o sinaldacargaelétrìca
do corpo,4?
O corpoÁ eletrizado
atraìaesfera
do pêndulo,
estabelecendo-seentreelesum contato(figura24a).A esferaseeletrizacom cargâde mesmosinalque
,4e, em seguida,é repelida(figum24b).
FiguÌâ2{.
Depois,afasta-seÁ e aproxima'se
da esferaum corpo4 cujacargatem sinalconhecido. SeB repelira
(ÍìguÍa25a),,4tem mesmosinalque8; seEatraira eíera (figura25b),Á tem sinalcontrário
esfera ao de B.
FiguÍâ 25.
CapiruLol . EtrÌRÌzaçÀo,FoRçaflÉÌflca
tl.
Outro apaÍelhocom o q!al podemosverificarse um cofpo estáou não eletÍizado
é o eletroscópio
de Íoìhas(fìgura26). Eleé constituído
de duas âmÌnasmetálicasdelgadas, por
ligadas
dutoraa uma esferametálica.
Paradeterminarse o corpo.4da flgura 27 estáou não eletrizado,aproximamos
que Á estáe etrizado.
Seas lâminasseabrirern,lssosÌgnifica
eletroscópio.
' ^:,.
.lti'f*
...'
nÉr,l (a .i,.j;:ì '.r
'l:t'.' ,":':'
.f
Liììjn.ó.. .
',,
@ nncromoreoe
eÌetrônicoI l
Noendereço €m StaticXÌecüicity
(acesso e lextossobrcinduçãoeÌetÌostática
em 2916/2007),vocêlode encontrâranúÌÌaçÕes e eÌ€troscólios.
Or FúNDAMENÌo5
oa Fis.À
1Z
Solüçáo:
a) Ao aproximarmosdaesierado eÌetroscópioum corpo eletrizãdonegâtlvamênte, oeÌetroscóptosofrelndu- G
ção eletrostáticãe as lâminese âbrem.
b) LigãndGseo eletros.ópioà Tera, ãs lâminãsselechãm,pois os elétÌonsescoampdã ã Tsrâ. .. H
c) DesiãzendGsea ligâção com a Terrare af6tando-se o coÌpo eletrizado, o eletroscópio se eletriza positiva-
mentê.Observeque.novâmente.4 lâmins se ãbrem.
,:_ìb ó
È...,:ii6
&+r
ã
\w çd;r
-ÌT !d
ii ll lì-
o !
. Ë. ,if ì: tl
& .:#ffiE
-jffil Consiaere
umeletroscópio Sãorealizadas
defoÌhâsdescarresado. assegüintes
operaçoesi
@ a) Aproxima-se da eslerado eletÍoscóptoüm corpo positivamenteeletrizâdo.
9 b) ltga-se o elet.oscópio à Terrâ.
! O Desfe-seã ligaçàocomâTerrae, ãseguir ãl6la-se o corpo eÌetrizado.
* Indique o que aconteceem câda operaçáo e determine o sinal dâ cargâ do eletroscópio apits essasoperãçòes.
:ã
ã El 7.Forças puntiformes:
entrecargaselétricas
3
leideCoulomb
Ë Define-secargaelétricapuntiíorme como sendoo coÍpo eletrizadocujasdimensões podemser
desprezadas em relaçãoàsdistânciasqueo separamde outroscorposeletrizados.
ConsidereduascargaselétricaspuntiformesQj e Q, separadas peladìstância
d e situadasno vácuo
I
(figura28).Entreelasocorr€âtÍação(figura28a),setiveremsinaisopostos,ou repulsão(figura28b),se
0 tiverêmmêsmosinal,comÍorçasd€ m€smaintensidade, mesmadìreçãoe sentidosopostos,de acordo
& com o prìncípioda ação-e-reação.
.: b)
r. "9,
qi--"t
,d - . d ',
FiguÍâ24.
* CouLolMB,chaÌl€sAuguínde(17361806),flsicoÍaic$,tÌabalhoucomo€ngenheromilitarâtéos40anosnas
pâísnocaÍibê.PorEóes dêsaúd€,
colôniasdesêu pãsandoadedicats*à
voltouà EuÍopa, pesqulsacientÍfrca.
Inventou
a bãlança
de1oÍção,.om ã quã verficôualelexpêÍimentálque€qeaaçãoenÍecaBaseéÍicas,Emsua
homenagem,deú seôôSlonomedecôulomb{O à unldadedecaÍgaelétrÌca.
CÀpiÌutoí . EtrÌRpaçÀo.foRçaELÉÌR
c !3.
A partir do enunciadopodemosescíever: I
Nessafórmula,Qr e Q, sãotomadasem valorabsoluto;seussìnaisapenasindìcamsea forçaé de
atraçãoou de repulsão.
No Sistema InteÍnacional
de Unidades (Sl),a unidaded€ cargaelétrica
é o <oulomb,cuiosímboloé C.
A constante de proporcìonalidade
dependedo meioondeestãoascargase do sistemade unidades
adotado.No casodo vácuo,é indicadapor koe denominadaconstanteêletrostáticado vácuo ou
simplesmente constanteeletrostática,
Dafórmulada lei de Coulomb,podemosdeterminara unidadeda constantekono Sl:
r": r,..la'L:,lQl
= k.= p,l+ t
newton (metro)2= N. m'z
uàt,
' vêm: (coulomb)' -
ExpeÍimentalmente,
obtém-separaa constanteeletrostática
do vácuoÁoo valorl
3d 4d
F, F" F"
4 t 16 25
F-
9
.r4 O, FuNoÀMENÌos
oa FisrcÀ
Paraestabeecera lei de intefaçãoentrecaÍgase étricas,
Coulombusou urr]abalançade torção,esquematizada na flguÍa.
Nessabalança, uma baaÍaisoantehomogênea tem, em suas
exÍemldêdes,duas pequenasesfefasde ffresmopeso, nicêl
menteneutras.A baÍa é suspensape o seu pontomédo por um
delgadoflode prata,cujatoÍçáopodeseí avaiadanum mostrador
situêdona Daatesuoeriordo âoaíeho.
Durantea operação,outrabêrraisolante,ern cujaextfemldade
há uma pequenaesferab e etrizada,é intÍoduzdaveÍtlcamente
por um orifíclodo dispositivo(verfigura),de modo a tocar uma
dasesíeÍas(á)dapÍimeÍa baÍfa.A esferaa eletÍza-secom carga f
de Tnesmos na que b, ocoíendo a Íepusãoentreelas.Em con
seqüênciadessêrepulsão,há urnâtorçãono fio de suspensão.
A intensidadeda'forç€elétricaé proporconôlaoângulode torção.
Medlndoo ânguo de ÌoÍção parad ferenresdistáncâsentrea
e b, Coulombestabeìeceu a ei do nversodo quâdrâdoda disÌân-
cia.Mantendoa d stânciae mudandoconvenenterÍrenteo va or Esquèmada bàlançadê torçáo
dascargas,ele estabeleceuque a intensidade da foÍqae éÍica é apresentãdapor Coulomt em r785,
d retamente propofcionalao produtodascargâs. à AcademiãFrãn<esàdê Ciências.
3
m Dete.minea intensidadeda força de repulsãoentre dud cargaselétricasiguais a 1 C, situadasno vácuo
CÀpÌuror . EEÌirzÀçÁô.
Fopça{ÊÌir(a 1 5.
iffiHË Um corpo inicialmenteneutro é eletrizadocom carsa O = 32 Fc Qual o númerode elétronsretirados .lo
. .
Fe: c. !!!!r. F. 6 6 7 . r| ] . 1 ,7 1o2r 9,l . l oi r = ,.c= 3,?.10 47N
- ( s,3.r 0' ) '
b) A lêi de Couìombnôs ioÍneceâ intensidâdedâ forçade atraçãoeÌe[ostáticai
J
1 ,6 . 10 Ì' !.1,6.i 0 "
- tÀ-s,'';\ì
,":Ë".q trq =ì 4=9.10,.
6,3 10"l
cr r i - 82 lo: =Ê :z.z to" F.-2,2.11)" " .Fr
fi. 3,7.10' r, -
Respo6ta:a)I.:3,?.10 a?N;b) 4 : 8,2. 10 3N; c) A intensidâdedâ lo.ça eléÌricâ4 é dâ ordemde 10r'gvezes
maior que a intensidade da ÍoÌça de ãtrâção gÌavitacional fc-
iiffiüï Duas caÌgas elétricas puntiformes positivõ e iguais a Q estáo situadas no vácuo a 2 m .te distânciã. Sabeae
que ã forçade.epulsãonútua tetu intensidadede 0,1N. CalculeO (Dãdo:Ê0: 9. 10'g
Soltlçáo:
j Q
Petat"r o" routomu: r" t . lO
õ_3e
Ap ós o .on lar o. 6 . dÌ e6 Ì or nd4e ieudisâ: - _20
z
compârândcse.r"'cofr ü
4r""*" -'
F3
ô
í,$Siil Ée" p"q'""* *r"Ís,4, a e ccom.ârsâsèlétÍicãs
Íespectivamente
rsüaisâ 20,O e e estãolocalizadõcomo
, +d
- 2d
2Q ao f
Aintensidadeda ÍoÌçaeléÌricaexeÌcidapor CsobÌeB é de 8. l0 'N. QuaÌaintensidâdeda iôrça eìétÍicâÍesúl
tânte que ,4 e C exercemsobre B?
2Q F{', Q F"d6 a
, n.al
: /-"," 4 ::. - ' à-, : 4, :' ..
\z o)
3
F": F.et - FaÀpì+ F" :8 10'?-4 10 ' 2 = E f ì " " ì
Ë
liffi! consiaue oois pontos mãtsiâis ,4 e B no vácüo, ãi6tados de qualquer outro coÌpô. O ponto ,4 é 6xo e possui
cãrgã elêtica positivã + 0. O ponto B executâ moümento circula. c,omcentro ?4e râio Íi ele tem úassâ n e
cega elétrica negâtiva q. Desprezddo 6 açóesgraütâcionâis,determinea velocidãdede L A constânte
é È,.
elê. r os l à l i .a
F , q , ì nc ,
l0- 4. l0-
(0,31
= fi:0,41
b) Q, repele Q3com iorça i"{t]). a, Q. a,
O, repele 03 com Iorçâ F<z:r. *,+i-------- ã,, È,. I
Pelalei de CouÌomb,temos: F O , l 5m O,l5m ì
-F
tu6 2.r0'
4* ,= Á".|q;,q = 4n" : ,^, , -^. = 40, = 0,8N
,o lt
n*,,= d,.lqlaulql n,,, o. r n". 4. L | ] i . 2 . l o j
(0,15)'
+ 4cr:3,2 N
É
-
Assim, em Q3âgemas forças:
Fr r = r 2N Qr F . , j =0 8 N
{
Para ficaÌ em equilibrio somente sob a ação de lorçã5 elétricãs, Qj devê ser colocada entÌe Qì e Q, e mais
próximâde Q' (€arsamenoÌ). o
\o equiìÍbrior. F{-! dcvemrry a mesmadrr-càu.sentrdosopostocp mFsmdinrên,iddde: 3
"
F
Á . . o r'. . o Ê " .q a _q
í) Í
lo
(0.3 v )
,lrr'l' 4 ìo '
(0,3 \)'
+
10,3
ã,, q, a, a,
lo r m - -. ,OLm
Fora da reta.ât' náo é possÍvel 03 ficâr em equilÍbrio sob ação das ÍoÌças
eléÌricassomeDte.Nessecaso,iorçâs eléÚica qüe atuamem Q3apresentam
resultante 4 + Ó. 46 ' ' ' --' -- ìì8
RspGt& â) 0,4 Ni b) 2,4 Nt c) l0 cm à direita da cega,4
.18 Os FUNDs€NrosDÀFleca
ffi ouaspequoasesrerceletrizadas
comcarga+Qestãonxõ numâcmaletãhoÌizônral,
isoÌânre
e semâtrito.
Umapequenaeslerãeletizadâ é colocadâexatâmente no ponto médioenrreas duãse pode mover-sesob.ea
canâleta,Supondoas cargaspuntiÍormes,ãna1isê
o êquilibrioda rerceiÍaesfera,dizendose é èstável,iNtável
ôú indife.entenos casos:
a) a caÌga central é +qi
b) â carya centrâl é q.
Pea sâber se ô eqúillbrio é estável, instáveÌ ou indilerente, básta dar à pãrticülã uh pequeno destocamenroa
partir daposiçãode equillbrio.Sea pârticuÌatendea voltar à posiçáode equilibrio,eleé estável:afas.anocse,
é inr t ár ê ìÊ,s Ên .a r n d n o v dD o s i c à oê,i n drÍp' ênl ê
a) A carga+q, ao seÌ deslocadadã po6içàode eqüilíbrio(conlome ã 6güra),se.áÌepelidamãisintdsãmente
pelâcârgâ+Qda direita,tendendoã voltãr à posiçãodeequilíbrio.Portânto,o equilibrioé estável_
+a +o
r
b) A cügâ g, ao seÌ deslocadada posição de equilibrio (conÍorme â Êgura), será arraida mais intensmente
pelacdgã +Qda direitâ.âfastandoseda posiçãodeequilibrio.O equilibrioé instávet.
ffi! oms pequenas esrerasmetálicas isuais são suspensasde üh ponto o por clois fios isotantg de mesmo com-
9
primento, = 0,5n. As esieÍassáo iguaÌmenteeletrizadascom cargaQ: 1,0pC.Sâbendo-se que,naposrçào
de equilibrio,os fioslormâmcom âverticâl ãngülosde 45",determineo pesode cadâeslera.O ne'o é o vácuo,
c J jac on s tã n l e éÀ
p l c l ro s l á ri .a 9 .1 0"
j i -.'
Solugôo:
Ì
as forçâsem cadapequenaeslera:reprìsãoeÌétrica(FJ, peso(P) e iração do fio (?-).
Na frgurâ,desenhâmos
3
€
3
E
ë
d= 1.\' )
1,0.10".1,0.10"
P : 4: 9. 1 0 ' g
(o,5.aE),
P = 4= 1 ,8 .1 0 -' ? N
ffiffijB
Nos exercÍciosseguintes,considd€ conhecidaaconstaote Utilizândoessemodeloparao câsodo átomode
-N m'z hidrogènio(um único elétrongirandoem toÍno
elctrú stá t,câdo vá cu ô. Á, : 9. 10' de üm núcleoque contémum próton):
- âl del crmi nÊd drrêçáo. o senl rdoca e\pressào
iffiffi a qoedistância
devemseÌcolocadâs
dus.ãrsãs pâra o móduÌo da Jorçael étri ca,atuando
positivase iguaisa I IrC,no vácúo, para que a sobreo elétron,em iunçãoda caÌgae do elê
forçaelétricadeÍêpulsáoentreelastenhainten- tron, dô raio Í, edacônstdte eletrostáticado
.20 O, FuNoÀhtNÌosDAFsc
.ì A xeroerafia t;
í (,. ,,,:..-,,-,-.
I o processoclecopìagemconhecdocomo xerograÍiâ (do grego:xeros: seca;grâflá= escrita)fo
i lnventado peloadvogado nofteamericano ChesterCaÍlson, que obtevesuapatenteem 1938 EIì sua
i experiêncaoriglna,CaÍson fecobí u de enxoÍfe uma placade zincoe e etrizou-apoÍ atritocom a godão
a placanâ
E
H
I SobÍeumalâminâdevdroescÍeveuananqumadâtadoexpeÍrnento: 10-22-38Encoslândo
ì
i
lârninae I uÍìlinandoo conjunto,verif cou que a placase descarregâvê,
escuÍa{a pane escíta). Pulverizando
excetona regiãoque perrnaneca
entãoa p acacom pó de I copódio{panta rasleim),este aderraàs
o
i pâÍtese etÍ zadas,ÍeproduzÌndo a magerado textoescrito.Ao compÍirnÍ umaÍolhade pâpe sobÍea placa
i e aquecendoo coniunto,os dlzefesting dos pe o pó apareceÍam: estavapÍontaa cópiadeselada.
i
FiguÌ. (
J@*=*,0 '.
a) CaÌcuÌea forçã êletrostática entÍe ãs duas es-
Às eslerasá e B. âo seÍen apronmadâs, feras quúdo a distânciã entrc os seuscenúos
também se atraem eletricamente. é de 0,5m.
b) Pâ.a umâ dlstância de 5 l0 : m entre os
Formulan-se três hipóteses: cenúos,o fio de sedase rompe.Derêmtne â
I. À três esferd êstão caÌregadas. traçáo máxtmâsuportada pelo fro.
It. Àpenasduas esferãsestão car.egadõ com
cârgasde mesmosinal. 0TA-SP)T.ês pequenâsesferassáo dorãdâsde
III. Apenasduas esÍerasestão câÍÍegadas,mas cãrsâs eléhi.as g1iq, e q3_Sâbe.6eque:
com cârgãs de sinais contários. r) as esferâs encontrãn-se no vácuo sobrê um
Analisãndoos ÍesuÌtadosdos tÌês experimen- plânohorizontalsem atÌito;
tos, indique a hipótese correta. Justifiquesua A os cenuos das eslerâs encontram-sesobre um
mesmopldo horizontaÌi
.22 Os FUNDÀM€NÌor
DÀFIrcÁ
A as esferasencontrâm-seem equllíbrìo, nãs
poslçÕesrePresentadas no esquemâi
b) Suponhaque, na situação da fiCur4 o ângulo o
é tal queseno:0,60;cos o:0,80i tg(r = 0,75
a
4) â cârgãda esiera intermediáriâé Positivae e as eslerâstên carga lguâis.Qual é, nesse
tem vaÌor q, = 2,70. 10 " C; caso, a carga elétrtcâ de câdã esfera?
D ã distânciaedre a eslera tem vaÌor /
^.-,
ì -B
d: O ,I2 n . l A dmi tag: l 0m/s' ?eÈ o= 9,0 l 0' --: l
FiguEll. EsfêÌas
g
20 câÍgasde 4 pc cãdâ
_! ' el i qadaspoÌumâ
a
s
Àmolã distendÈse1,0cm. Qualâ constanieelõ-
Ìica dã mola?
(adote g : l0 m/s'?efro:9.0. lOiNmr/C':.)
a
ffi Grrn4 o"^ s e s, sãomêntidãs
ixas
-.g"s,
a umadistãncia d umâda outrã.IJmaterceira
câÌgaqi é colocadâno pontomédioent.easduas
primenãs, cono lìusüâa frguaa.
â) Em que ponto do eiao Í â velocidade de qé
#
oddq
b) Em que ponto(s) do erlo Í ã v€locidãde de q t 2 FlguÌ. ô
Nssa situação,o móduÌoda fo.ça eletÌostática
ffi (Jniiesp) Na ngurâ, estão representadasdüs p+
quenâseslers de msma massa,n = 0,0044kC,
resuÌtante sobre a cargâq0vâle 4. À caÌga q0é en-
tão alâstadadessaposlçáo ao longoda mediatriz
eletÍtzadâscom cargasde mesúo sinâI, tePe êntre âs duâs outrú âtê ating'r o ponto P, onde é
lindo-seno ar Elas estão pendurâdâspor nos Êxâdâ,como ilustraa âgurãb.
isolântesmu'to leves,inextensiveis,de mesmo
compdnento, , : 0,090m. observaaêque,com
o tempo, essasesÍerasse aproximãme os nos
tendema torne-se verticâts.
Flgur. b
ã) O qüe causaa aproximaçâodessasesleras? Agorâ, as tÍês caÍgas estão nos véÌtic€s de um
DuÌdte essaâproïlmâção,os angulosque os triangulo eqüilátero.Nessãsituação,o módulo
ios Íormam com a veÍtical sáo sempÌe igüêrs dâ lorçâ eletrcstática rêsultdte sobre a cârga q0
ou podem tornar-sedileÌentesum do outro? vde r,. CalcÌile a râzáo .
;:
cÀprÌuLo1. EtrÌRraçÀo,
FoRça
*ÉÌirc^ 23 .
m Guv6t-SP) auatro pequenãs eslefas de mâssa n estão
cdregâdãscom carg6 demesno vaÌorabsolurog,sendo
duas negativãse duas positivâs,como nostra a ngura.
Às esÍerasestão dispostâsformando um quadÌado de
lado d e gnam numã ftãjetória circuÌar de centÍo O, no
planô do quadrado,côn velocidadede módulo cons-
tdte r, Suponhaqüea únicâsforçasâtuântessobreas
êslerâssãodeüdâsà inieÍaçãoeletrostárica. Àconstote
elêbostáticado meio ê A!.Todasas gÌandezãs(dâdase
solicitadãs)estãoem ünidadesSI.
a) Determ'neâ expressãodo módulo da fofça eletros-
tática rcsultãnte r'Rque atua em cada esfera e dê suâ
b) Deternineadprêssão do módulodavelocidadetan-
genciaÌ, dâs esfems. t
riíffi8
l.$$ijì: 6rsc.. sr) *.itando vidro comrã,o vidrose b) ocorre ìrma transleÍência de eìérronsda lã
elôtÍjzacom cargapositivae â lã, com carganè para o cânudìnhoe. ao colocálo em conrâro Í
gativa.Atritantoalgodãocom euoire, o ãlgodão com ã pârede, ocorre â dêscargadesse elces-
adquire cãrgâ positiva e o eüoÍre, negativa. Pe so de eléüons,frcandoo cãnudinbopresoatê
rém, se o algodãoÍor atritãdocom lã, o algodão que â descargãteÍmine.
adqüirecarganegativae a E, positiva.Quddo c) ocorreinduçãodecâÌ€aselébicãsnâ pâíede,
atritâdo com algodâo e quando atrtado com que passam para o canudinho e, devido à
enxolre, o üdro âdquire, rcspectivameíte, cega atrâçãoentre essãscêrgas,surgeumâ iorçâ
elétÍicaque ãumentaâ força nornal e equiti-
!
a) Posìtivae posit'vâ. brã o pesodo cânudinho. F
b) positiva e negativa. O com o atrito,o cdudinho se elerdzapelareti-
c) negâtivae posìtiva. radadeâÌgunsdeseüsp.ótons,o que o deixã
negativa e negativa. eletdcmente negativo,seddo, portanto,atrai-
O
do pelospíótonsda pdede.
e) o cânudinhofrcaeletrizadoe,por$eÍum mau
ii.ÌillEii Qnscd,sP) consideredoiscoÍpossólidosenvol condutor, não perde esseeicesso de carga
' üdos em pÍocessosde eletização.Um dos IatG pãra a parcde,frcandoass'm p.eso a ela por
res que podeser observâdotantona eletrizãçâo Iorçaselébicâsentreas cãrgái do canudinho Ë
por conÌato quanto na po. induçãoé o fato de eas induzidasna parede.
.24 Oç FlNDÁMENros
oÀ Fk .a
pe'
teú 4 eslerd idênticas, Coúsiderândo-se na
âs situãçõesrepresentadâs
iì$-,$ÈOrr-nlt u..r,'o frgurãsI e III,é côrreto airmar que:
ã
quenase condutoÍâs(.4,B. C e D), car.egadâs
com ca.gasrespectivamente a 20, 4Q, a) em I âs esferas se atraeú e en III elas se
3Qe 6Q.À esleraÁé colocada'guals
em contatocom a .epel em.
esferaA ê ã seguircom as esferâsCe D. Ao finâÌ b) em I as esferasse Íepelem e em III elas se - F- -
do processo ã esíeraÁ estârá cãrtegâdacom
c) em I não há jorçâ entre âs esfers.
a) 3Q Òt el 5,5Q
d) em III não há forçâ enúe as esferâs. o
i,ii-iLiíÌOrvct u- p.otessoÍmostraumasituaçãô
b) 4Q d) 8Q em que dúâs eslerasmetálìcasidêúticasestáo
suspens6 por nos isolantes.As esietasse apro-
(PUC-SP) Duãsestehs á e B, metálicase idênti- ximamumada outra,como indicâdonafigura.
cas,estãocârregãdacom cargâsÍespectivâmen-
te iguâisa 16 |lC e 4 |!C.Umâ terceúâ es{eraC, Í
metáìicae'dênticaàs anterioÍes,estáinicialmen_
tedescaftêgãdã.ColocaseCemcontatocomÁ.
En seguida,essecontatoé desfeitoe a esleraC
Três estudântesÊzerm os seguintescomentáúos
é colocâdaemcontatocomA. Supondoque não
hajatroca de caÍeaselétnc6 com o meio e-terio(
a cargafinal de Cé de: Cectìia-uma esleratemcaÍgâpositivae a outra
a) 8tr O 4pC Heloisa- uma esfeÍa tem carga negativae a
b)6IrC O3pc outra tem caÌgapositiva.
( .lì_?: r F " s p- PIr Qu a río c o ro o s Á . a . c D l o rmam Rodrigo- uma esieÍa teo cãrya negativae â
um s is t e m ae l e tri c a me n lrs
e oâ d o .In i i a l m" nte
Ì em apq u c Q" b u c .O,- 2 u (.Q 4u( Identiique a alte.nativâ corrcta.
E e OD: -4 !!c. o coÍpoÁ cedeQFc ao coÍpo B â) ApenasHeloisae Rodrigo nzeramcomentános
€ o" or p o c .ê d a r . r a o .o rp o O l d è n l' quF d
" b) Todos o, estudantes rlzêtam comentáÍios
airmaçãoincoÌretã:
ra) O corpoA ficoueletricamenteneutro. c) ApenasCecÍliaeRodrigofizerm comentários
H b) Acargatotãìaptu âtrdsÍerênciã êde 4 pC.
j
c) A soma âlgébricadas quantidad6 de carya O Apena Heloisafez um comentáriopertinenie.
1
elétricâé constante.
3 d) O coÍpo-4,antese depois,tem cdga elétrica '.:.4i:;(Jnil6p) Uma estudanteobservougüe, ao co-
ã locar sobre uma mesâhorlzontaltrês pCndulos
Ê te) Apósa trdsÍerência de carga,os corposCe D eletrostáticos idênticos, eqüiclistantesentte
frcarameÌetricâmeniePositivos. si, como se câdâ um ocüpâsseo vértice de um
g t.iâúguloeqúilátêro,s esfers dos pêndulosse
(UCSaI BA) Umâesierâcondutoraeletfizâdacom âtÍâíramrnutuâmenle. Sendoõ trCseslera me
.ãrga Q = 6,00pCé colocadâemcontatocom ou tálicâs,â estudanteconcluiucoÌretâmentêque:
t trâ, idêntica,eletrizadâcomcargag = 2,00pC. a) as três 6lerõ estavameletr'zâd8 com car-
Àdmitindo{e qúe hãjâ troca de câfgasâpenas gasde mesDosinãj.
entre essâsduâ6esleras,o núfrero de elétrons b) dua afers estavm eletrizadâscom cü96 de
que pâssâdeuma esleraparaaouth até atingir mesmosinal e ulba com cargade s'nal oposto.
o equilibrioeletrostáticoéi c) duâs eslerâs estavm qletrizadas com cargas
a) 5,00 10" o 2,5010" de mè6mosinale umaneüúa.
b) 2,50.10- e) 1,25. l0- O duõ esferas estavãn elebizâdas com câIÍ6
c) 5,00.10" de sinaisopostose uma neutra.
@ado:caryaelenentâr= 1.60 10 " C) e) umaeslerâestavaeletrizadâe dua neutr6.
?# 6É@ã
ffi49
#Ç gíryS*
3Ç
tìl
c) X e restão eletricamentecârrcgâdâscom
cargasde m6mo sinâÌ.
O Xestáeìetr,camentecãrregãdãcom cârgõ de
mesmosinaÌdas do bâstão. g
g restá eletricâm€nte desceregadâ e x, câr.e
gada.
i,,-t-iiÈ:,ïO'i".re,ucl o'* eslerâsmetálicãspequenas,
Á
ffiÀiê (FuvstsP) rrês esferasdeisopor,,l.r,
1{êP,estão eã, de massâsiguâis,srispenss por fios isoÌân-
9
suspensâspor Íios isolântes.Quandose apro, tes, conione rêpÍesentâ a figura, são carregâdãs
Íma lVde P, nota-seuma repulsãoentre essas com cârgas elétÍicas positivõ que vâlem respec-
esfeÍâs;quado se aproximâ /Vde M, nota-seüma tivamenteq nã esleraÁe 2q nâ esÍeÍaA-
atração.Da poss'bilidadesãpontâdâsna tabela! ã
qua'ssãocompativeiscom âs observações? ;
O r r e3' c) 34e51 €) 1' e2l
b) 2ôe4r o 4ie5.
2q 3
Sendo4 a intensidadeda forçâelét.icaexercidã
por4 sobreB,er, a intensidadeda forçaelétricâ
qercida por A sobreÁ,pod$e afrrmarque:
b)Ã ,= 24
.) Fz = 2r1
O a, = 4/",
e )4 = 4 f ,
tdedinque a âlternativaque apresentâo
Si$ 6r""-uq a" ng...s abaixolustÍãn doisereÌros- -it*i$È Ounsp)
que 6 foÍçâs dad6 pelâlei dâ graútação universaÌ
cóp'os.O da esquêrdâestátotalmenteisolãdodâ
de NeMone pelale' de Coulombtêm em comum.
üzinhmça e o dâ direita está ligadoà TeÍra por
um lio condutorde êletdc,dade. a) Àmb6 veiâm com a massadar parrícuÌas que
ì/3 ó
Um jato de ar perpendicula.ao plano da ngura
D+ .'r34 é lançado durãnte um ceÍto tntewaÌo de tempo
sobrea eieras, Observâ-se êntaoque ambâs6
esterN estãoiortementeêletrizadas.Quândoo
oÉ sistema alcançanovâmente o equilÍbrio stático,
podemosafrrmarquê s tosõs nos fios: t
(FMTM-MG)A dlstãncia entre duas paniculas â) aumenldrame â5 esrerd se alraem.
carregadd é d e a lorçâ de interação entre elõ b) diminuíÌame âs esls6 se repelem.
éF. Suponhaque el6 sejamafastad6 entresi a c) aumentaÌam e as esleras se repelem.
distâncias igüats a 24 3d e ,ld, sem que nâda mais d) diminuÍrâm e âs esrerd se atÍaem.
se alte.e álém da distancia.À âlternativa,com ê) não solrcÌm alterações.
os .espectivosvaloresâssumidospela lorçã de
interâçãoêntreelas,èl ffi Guvst'SP) Duõ carsaselétricd -q e +s estão
nxasnos pontos,4 e 8, conformea figìrra.Uma
i) 243Fe 4F
tqceira cega positiva Q é âbddonadâ num pon-
b) 44 gae 16f
to da retâ-D.
B cì 1:e:
'2 3 4
FF F AB
! ur 4, 9- 1 6
€ Podemos afirmar que a câÌga Q:
e) 44 6Ãe 8r ê) pe.naneceÍá em rcpoDsose for colocadano
meio do segmento-48.
ffi íI'lâ.kên?i^sn DLasesrêrd melál,câ!idênricõ b) moveÌ-se'á pâra ê direita se loÍ colocada no
3 - s eDar â d âps e l ã d i s l ã n c i àd . e s rã oe l e tri l âdas meiodo segmento-44.
a com cargõ elétn.8 Qe rQ Fssa e\iefas são c) mover-se-áparâ ã esquerda se for colocada à
E coìocads em contâto e ein seguida são sepaÌa-
dâs de u m ã d i s l á n ri â2 d . A fo r(a d e i n rerdçáo
eletrostáticaentre as esferas,ãntesdo contâto, O mover-se'ápaÌa a direitâ se iot colocada à
iem móduton e, âpóso contato,tem módulo4.
e) permdúsáem repouso em qualqueÍ posição
e + é:
A Íelâçáo
Pâraquea forçaelétdcatôta1emumadascãrgá'
+q sejâ nula, o módulo da câryâ Q deve ser
rgual a:
qJi
ú s"lt o 2
a q"E
b )c e)
As cargs emá e Ë estãoÊns, enquântoemC a 4
cargaestáliue, SendoÈâ coNtânteeletrostárica Òï
no úcuo e g a âceleraçãoda gÌavidâde,paa que
a cargacolocâdanové.ticeCpdrraneçâemequilí
brio é necesáÌioquesuam6sa sejaiguâla: iiiÈÈ!--ì
(rrracrenzre-spt
Na risuÍa a seguirã caË
=
Ca Q, 0,50 $C fixa en Á tem mâssaiguaì a
3,0 . 10 3 kg. A cega Q?de mõsa 1,5. 10 I kg é
âbandonâdano tôpo do plao in.Ìtnâdope.Íeira,
menteliso e permaneceem equilibrio.
b) :*r
-ho
" atot
.
o "6 Èa'
e)
Ji c"e
ad'
./8 Os FUNDÀMENÌo5
DÁFri ca
Ì:ïSii (olimpiãdâ Brãsileira de Flsica) os corpos ,4 e B,
Adotando g = Ì0 m/s' e b : 9,0 10" de massasm e M respectivamente, estãoâtadôs
{
podemos afrrma. que a cârgã Q: vale: por uma corda que passa por duas toldanas.
O corpoá estácãrregadocom cargâ+Q e soÍrc
a) 10UC c) 1,0pc e) 0,25Fc a ação de uma outra caÌga Q, que se encontrâ a
b) 5,0pc o 0,50trc umadistânciad (6gurã4 següir).Nessasltuação,
i:.t'itLricuvestsP)um pequeno
obieto,comcâÍsãeré'
tdca positiva,é largâdoda parte supedôrde um
plano inclinado,no pontoÁ, e desliza,3êmse.
todo o sistêmaencontra-se em eq'rtlÍbrio.
o
desviadô,àté aiingir o ponto P Sobreo plano,
stão nxados4 pequenosdiscoscom ca.gasele
üicâs de mesmomódülo.Às figurasrcpresentm
os discoseos sinâlsd6 cargas,vendo6eo plâno
decima.Dasconfigurâçõ$abairo,a únicâ.om- t
pâtivelcomatrâjetóÍìâ relilineado objetoé:
a) o
ã
: i.-r,$*! Cuc-spl ouu" ""teÍd conduto.âsisuais estão
dispostâsconlôrme a ngufa I. ApÓsreceberem
3 uma cargâtotâl o > 0, elasse mantêmna confl_
* guraçãode equilÍbrioindicadana 6gurãIL
CÁpI' r . E ú Ì p r z{ ( Ãó .lô q a H- r fl Á
'o
A eletricidadeestáticano dia-a-dia
A geÍaÇão de e etrlcidêdeestátca por âtrto é rnês comumdo
qìrese pode maginârOuêndopenieamoso câbeo nlm d a seco,
podemosnotafque os fos repeem se Lrnsâosoutros ssoocoffe :
porqueos Íios de cabeo,em êÍito com o penÌe,eetrizarnse coffì
cârgasde rìesrnosina Ao Ì rêímosurnêgâsâlho de ã, notâmosque j
os pêos do bÉço se arrepiam, atraídospelotecido,e às vezesou
verase âté peqlrenos de faíscasquesêtarnentreo corpo
estalidos
e o agasaho Ao carì nhêrmossobreLrmtapetede lã, o atito dos
sapatoscorno1âpetepodegerârcârgas quêseâcLrrnulam ernnosso
coÍpo Se tocarmosa r.aÇaneta de umâ pona,nessascondcÕes,
podeíásêtar umâfaísca,produzindo um IevechoqueA énì dessâs,
sera possivelenumeÍarváras outrâss tuaçoesdo d ê â d a ern que
se podeconsÌatar a e etf zacãoporatfÌo.
Ao se movmer]têrern, asaeÍonaves tarfbempodenìse tornar
eleÍ zadaspe o atr to corno ar atrnosÍéricoPor sso,colocam-se
oea...o io ,d sa < a do o oõ d iI dôô. . oo p o o o o r oè -
tê as cafgasgeradas
poíatÍto.No reâbasÌecirnento,porgaranta,
o âvãoé igadoao solo,paraquese escoequaqLrefeetfcdade
a ndaexstenÌee q!e podera,eventuâ menle,provocaf faiscâs,
ncendiandoos vêporesdo combusÌÍve Peê rnes|fìaÉzão, dL]- : Fiosmetálkosnasasasdo avião !
pêrm'remo escoâmentodas(a rgas
ranteo Í€abêsteciaaento
dos tânquesde postosde corìrbLrstÍve, €létricãsgeradaspeloatrito<omo ar.
os câmrnhoes são gadosâo so o porme o de lrn fio condutor
(PUC SP) Leìâ con atençào a tirâ do gãto CaÌrield Drostra.la abaixo e anaÌise as âti.rÌativas que se
j:i:
;ìi
"É:
a) I,ll e II Ì c ) Ie III
b)lcÌl d) ÌJe III
Os FUNDÂMENrô5
oÁ Fisca
coÍnumLrmpâssageúo
ErnÍegôes de c imaseco,é relativamente senl f um pequenochoqueao desceÍde
urnveícuoe Ìocá o. ssoocoÍreporque,sendo o ar secobolÌ. so ênteeletrico,ê e etÍ c dadeestátca adqu rida
poratritonáose escoâpafaoamblente, eo passâgeÍo,aoclesceÍ, Íaza igaçãocloveícu ocomo soo As r'ezes
do passageÍo (oudo motorstã)que se eletrzapof atrto com o bancodo carroAo desceÍ,o toquena
é a foLrpa
pâftenìetáicaproduza descaÍga de choque.
e a sensaÇão
#
ã
:
1
Pêndutoelétrico
CoD um cdìudo de Íe lìcro 'sanfonLdo cotrÍru. urj pêndulo cÌéÌriúo:anr.Íe na crtre nìnLtcde núâ tinl,a unra
lìolirúr dc isol oren{nta eìÌ papel iluhinioc dnaN id poÌrtrdo crtrndo a o!Ìrx ernüridade dr ljrÌìD
Apìo\ìmc do pêrdu|) o llásÌl.o de uìÌn cLxìcÌa{oú dè um ìrcntc)pÌrvtrìerre 4rÌirddoni rouÌra.Você lri !e.iÍìcdr
que . bolìihado!ê!dub é dúida. ercoírno plásÌlcoe. enÌ \esuid!. órepeÌida..omo mosÌrúr n\ rbÌos.e!{,.
ìç 0i diasqu€ntê5êsecos
sãomãi pÍopi.iospàrar€àtzÍaratividàd€s
expeÌmenraúpropostas
(t,I a Ìtì.Oarúmido
.onduzmaisfã.imêrte
a€ eti. dàdêe os.oÍpose eÌÍizàdôssedescàtr€qam
ma5 rap.lanênre
'tz Os FUND^MENrÒ5
oa FG.Á
RÈâlìzea cxpc,ìêncii co!Ì supe,lisàode seuPn)Iessoi
detblhâs
EletroscóPio
. CombrsenaÌconx..onslru.um elelÍ.scópiod.tuÌl s meiálicas.
. Rettudrzaascrtenêrci.s aprc\enLrdis c c\pli.Ìue.s ocoÉncia\ veììlì.r'lâs
no itcm aìcoÌnesscclctÍoscópio
DO ÂMBARÀ PILHAVOLTAICA
com suamáquinàeleÍostática.
,L Ottovon GueÍickeÌealizandoexperiências
T
CAP]ÍULÒ . ÉtrÌRzAçÀô, FÒR.ÂA.ÌR.A 13 "
Cuer ic k ec o n Íru i ! e n rã ôa p rìm e tÌam á q ú ina r A evolução da Eletricidade
e eLrostólica dc que setem noríca. EraconíiÌuídade
As conÍjbuições de Franklinparao desenvot,
un " êJ ê' J . . rr\n ír- d rr \, .d J d p , u -: h u ' r" d
' vimento dâ EleÌricdade foÌanì mujro impoÍanles,
qual adaptouuma manivela;paã enlrâfem i!nc o
nêrô,ê dn d. .r .-F. i \- \;o du I.i . .
namenlo/o operadordevefiàÍazera esïeragiÍar ve -
Frafkl i n percebeuque o rai o nada mài s do
lozmentee encosiaÌnelaa suamão,cobertàporuma -" rn
p- |ê*J lL\ , l Ì \ i " .d .d u d .i ô d F .rp i .,." .n ,n r.ê .l -
seeletÍizavaintensamente, pÌoduzlndoatér-.ìíscas. -Ìp nou uÌi tì,o., ,rn ,i ... rpn i p. ,l ó J
exúem cla.les!per or da inha,adapto! um pedâç.,
Un J \ . i g Í, ru -d { ô J ,l . l -r.
'o ' q tu .n d o o . i " n i . d In 1 t.. d. Jn' r" , dp.r,rrJ,d- ìr" ru. n" .h,^.
' dddên. oÍ ê. , r n-ri l , on .noo . d,r.op.ôu,r' m.,
S T E P HE CRA
N Y(1 6 6 6l 7 l 6 ), d j s c Íp u l od e ÌSA AC i tc
dc sedaisolanteenrrea cìive e sua nìão.euando
NEWTON(1642 I727), connâtou,por me o de um
a pi pa passo!sob umâ fuvem negra,ocotreuo
ê\pêI. n, + ,luê -1., I d"/F poJ
' oni n o rê - ql e FÌãnkl i n
espêrava:
a l i nhamothadaconduzi ua
o! não nuìf de !m ponto a outÍo aÍavésde Í.,s, de ê-rr:, d,d..êr ..#.d.r,.rdd.h^ê
pendendodo materia com que eramíeilosos Íios. _ \. op,
cobeÌtoo pÌincípiode constr!çãodo pára €ios.
t. àl" lp.êu s n d .r \,o , n n n d uo ê . .
'-
À CharlesAugüíin de Couìomb
CAPJÌULO
] ' EtrÌRZÀçÃO. FORçÁfuÊ'ÊICA t5'
i'rt ,
,,tl
--
I t. Conceito
de campoelétrico
Uma cargaelétricapuntiformee origina,na regiãoque ã envo/ve,um
caÍnpode forçascharÍìadocampo elétrico. LJmacargãelétrÌcapuntiformede
qcolocadanum ponto Pdessaregiãofica sob açãode uma força elétrica
ryova
F.(Íigura l). A cafgaelétricaq "sente,,apresençada cargae por meio do câm_
po elétricoque Q origÌna.portanto,a Íorça elétrica Ë. é devida à intera(âo*
entre o campo elétrico da carga e e a cârga elétrica q.
Analogdmenrê. a , d-gdêletri,a de pÍovaq dmbemprodu/ u-1 , dìDo êle- 'l
lricoque àgê5obreQ. A5sim: 'l
el étÌi .ode uma< ãrga
de transmÌssor
de interações
b)
'\., '\-
.iJ ì q,
I,ii
.,j a,
ìl Dea.ôrdo.omateoriàdaretatv dadêdeÊtnÍ€n,nênhumà
inÍoÌmaçào
podeserÌÍànsmtida.om
veloci.lad€
supeÍioÍà datuznovácuoporkso,uha.ãÍqanáô nRútdÍetà
veocdâ.tedêpropagaçãô
€ nnantaneam€nÌêrobr€ãouÍa.O.ampôetérrcoãqe.ôDonediàdordaÌnftfação.
"3ó Os FUNoaMENÌos
DÀFk ca
Vamoscaracterizaro campoelétrìco fazendoanalogia n
com o campogravitacìonalterrestre. Elf
Comose rcpresenta esquematicamente na figura3, um
corpode provad€ massam, colocadonum pontoP próximo
daTerra(suposta estacionária),
ficasujeitoa umaÍorçaatrati-
va P: m9 (pesodo corpo).lssosignificaque a Terraorigina,
-F
âo seuredor,o campo-gravitacional
queagesobrcm.
Nã fóÍmulaP : m9 notamosa presença de doisfatofes:
{t
a) fator escalar(m),quesó dependedo corposobreo quaì
a forçasemanìÍesta.
b) Íatorvetoriâl(ô, queexpÍimea açãonopontoPdores-
ponsávelpeloaparecimentodetalforça, nocaso, aÌerra. rburâ 3.ATênã<riaum(ampo !
queagesobrém.
9favitacìonal
O vetoÍ9 é denominadovetor a(eleraçãodâ gravidade
ou vetor campogrôvitacional. A cadapontoP do campogravitacional associa-se
um vetorA
O módulodo vetorié dadopor g : C$, em que c € a constãnt€de gravitaçào unÌversat,
Mé
a massada TerÍae dé a distânciado centroda Terraao pontoP.
No casodo campoelétrico,a forçaelétricafe que atuaem g é tambémexpressa peloprodutode
doìsÍatores:
a) íator escalar, que é análogoa m: é a cargade provaq colocada em 4 nã qualaparece a força
elétricaf;.
e
b) ÍatoÍ vetorial,que d€p€ndeda cargapuntiformeQ ou dascargasGeo campofor produzidopoÍ
uma dìstíbuiçãode cargas)responsáveis peloaparecimentoda forçaÊ em p. Essefator depende
tambémdo meio,comoveremosposteriormente,
Essefatorvetorialanálogoao dé representado por Ée é denominado vetor campoelétricoem p.
Assim,temos:
:
3
€
A cadapontoP de um campoelétdcoassocia-se
um vetor4 ìndependentemente
de colocarmos
ou
nãoumacargade provdq em P,
I Fatoanálogoverifica-se
no campogÍavìtacional:
a cadapontodessecampoassocia+e
um vetorfr
& independentementede colocarmosum coÍpode pÍovade massam.
:
F em P umacargade provag, estaÍicasuleitaà Íorçai = qd
Colocando-se
Da definição
de produtode um númerorealpor um vetor,podemosconcluir:
.i:l:i.r.:iii:t:i il
-:
No Sistema
Internacional
de LJnidades(Sl)temos:
n"ï'o: N
I unidadede f I - |
e
Conformeveremosno capítulo3, o nomeoficia da unidadede intensidadede campo no Sistema
Internacional (Sl)é o volt por metro(V/m).
de Unidades
Èffie
t:Èììi ; N'- p""t. o" .ampo elét.ico,o vetor cãnpo elétricotem .lircçãohodzontaÌ,
'. l dp a ' êâ è s q u "d a ê | rl e n s i d ddê
s êntdo dadrr-i l 0' \ r . ' ol o.d sc.ncssFponl o
uôa cargapuôtilormede 2 tC. Deierminea intensidâde,a direçãoe o sentido
dâ iorçâ qüe ãtuanâ.argã.
A,orçai queâtuanâca.sateú:
-G--- i----+
rtrrensrdâde, q.r - t.- 2- rn . rn- fi ãzltì
^
direção:horizontâl(mesmadô t-)
sntido: daesquerdapdã adireita (opostoao ded pois q < 0).
RespGta:Aiorçaelétricaqueatuaem qtem iDtensidade0.2N, direçãohorizontâl
e sentidoda esquerdaDaraadireita.
:
riÈ'ì8! Umâ paÍticuìa de mâssa.r e cúgâ s loi colocadãnum ponio À de um campo
eÌétricoonde o vetor campoelétricoéverticâl acendente e tem intensidade''
Sendodadost, m eg (âceÌerêção da gravidade),detêrmineq, sabendoque emá
â partÍcuÌanca em equilíb.io,
4g
E
f f i@
'P.!&" Umacal€aeleúra puntiformÊdeì0 c ao ser colocâdânumpontoP de um cmpo elêtrico,frcãsujeitaa uma
força de intensidadeiguala l0 ' N, ve.ticâl e descendente.
Determine:
a) a inteísldâde,a dúeçâoe o sentidodo vetor câmpoelétricoemPi
b) a intensidade,ã dircçãoe ô sentidoda lorça que atuariasobreumã caÍgâpuntilorne jguaÌa 3 pC,se elâ
,!.,1
.t8 Os FUNDÁMrNÌos
DÁFk ca
num ponto Ue um campoelêtrco, o vetor câmpoelétflco te;.direção verticâI,sentidoparabaixo e intensi-
-- ffi nes5eponto,üma pequenaesÍeradê peso2. l0 r N e eletÍizadacoú carga
dâdeleuâld 5. ì0rN/C.Colocã-se,
desconhecida. Sabêndoque â pequenâelera frcaem equilÍbrio,iìetermine:
a) a intensidade,a dÍeçáo e o sentidodaforçaeÌéÌricaqueâtuanaca.gai
b) o vaÌor da carga.
g .r = 4. alrql
Portanto:
-
O gráficode Ë,em funçãode 4 é mostradona figura7. Observeque a ìntensidade do campoE é
invefsamenteproporcional
ao quadradoda distânciad à carga.Assim,se d dobra,E reduz-seà quarta
parte;!e d tnpli(d,t reduza do vdloÍinicidl.
^
,€
o a
ìs Ë'
a a E
É Flgurâ 5.0 fixo em Osera FiguÍâó,4 cargaelétricas ri
no e5paçoq ue o envolve colo.adaeIì P fig sujeitaà t---\
um campoelétrico.A cada umaforçaF.= qE. !_,.-
-
ponto ãsso.ia-sêum vetorÃ
Flgur. 7. GÉfi(o dê E x d.
o) Direção
A mesmada forçaF",istoé, da retaque passapelospontosO e P.
c) Sentido
Analisemos
os doiscasosa seguir,
llq ca so :O>0
em P âcargapontual
Co lo q u emos q>0 . Ne s s a s c o n d iç õ e s , Q > 0 e q > 0 s e re p e ì e m(f ig u r a S a ) .
Como q > O,segue-se que dem P tem o mesmosenLido de 4, istoe, de O paíaP (frgura8b).
b)
í
P ,-:
a o
s" {3'
Q >0
Flgurã8,
CÀflÌuro 2 . CÀMPoaÊÌRr.o
39.
N., :n'
i{ffi oetennine a irtcnsidã.Ie, a direçãoe o sentido do vetor cm VeÍri.a
po eléúico nos pontos Pr e P, indicados na ngura. O campo ,
eÌéiricoé geadô pelâcargêDuntifomeQ = l FCeomeioe o 3cm
N . m'
\ ár uo. c u a .o n s l d n rê ê ìe u o s l JéÌi .u
l 9.l 0 - HoÍ znn . I q,,, lo.nì
( iÈr
DêÌ . r ni n ê .ê ms c gi dr a .a i n l ê n i :d d d ê ,lJÍorça..Ii .Jquê a
atuaem r/: 10 Ì C quândocolocadaemP,.
u, : a, ] 9
\ endod , J .m i ì.ìr, m.(, ,/. l 0' cc4 .. !t r-,,.
" a'
=
"=n.'n'.oÌftF,=,'^/ãì
direçáo: verticaÌ, isto é, dâ retâõF,
eítido: para cima,pois Q > 0 originacâúpô de ãiatânento
! O vetor cmpot,emÀtem as sesuintescâra.tertuticâs:
Ai
ii-
l
p,Ì
.:.
a...
rocm .) E. '
daIorçaelétricaqu€âtuâemg = l0 ÌC côlocada
Anrtensidade emPré dadapor:
-l
F aE . r - ro .rn -[r
Respostâ:t, = 10rN/C,verticêI,paracimai4 = 9. 105N/C,horizonraÌ,parââdireitãe4(Ì): I N
r iffiE
i;Íi$& DeGÌminea intensiclade,
a direçâôe ô sentidodo vetor campoelérrico/nospontosp-Ì.êp,da frsura.O camDo
elét r ic o é s e .â d o p e l a c a rs a p u n ti Ío rmeQ:t0' C eomerôeovãLuol o" = g.rr" " .l ' J.
. l' c')
loc m _. locm Hoízo al
. , aPj
Detêrmine, em seguida, ainteDsidâde, a-diÍeção e o sentido da lorçâ eìétdca que atua em q = Ì ËCj colocadâ
emPr. Cono se modincaria a resposta dterior sê 4 vãlesse 1lrc?
CaPlrub2 . CÂMpoELÈÌR.o
@ f . C"rpo elétrico puntiformes
deváriascargas fixas
divefsascargaspuntiformesfixasQr, Qr, .-., Q, e determinemoso vetor caÍnpoelétrico
Consideremos
originadoporessascãfgasnum ponto Pquâlquerdocãmpo(figura14).
SeQr estivesse
sozinha,originaria
erÍìP o vetorcampo{, bem como Q,, sozinha, originaria
em P o
vetofcampo4 e assimpor diante,até Q, que, sozinha,
oÍig narlàem P o vetorcampoi.
Ei
t'
v .-"t
t.'.t:
/
ir',
fl
õ a
a,
Figurâ14.
HoriTontâ
-ô r':
'
a a, dr c . Qo ri c i rú ." n P.,n \" ro r' d n l o ,F I
' rdõ.dmF,ro
A a gè (/ u r s I rm v - u r .tm to Íl c al urrmaça" [.:
'a - '
O vetorcÂúpôÍesultânte4, obtidopelarcgrado pa.a,eogramo,
iem âs seguintescaracteÍísticâs:
inte$idade: os vetorescâmpoà e 4 tôm mesmâintensi.Ìâde.
pois Pdistâ igualm€ntedê
-Q e de Ql
 6 , : Á' ...+
1
Nm ' :
Ç,.1.,q Í r . ì 0' .Q 0o. è/ 0.3n.c,usíluc.
oa FG.Á
Os FUNDAMÉNÍo3
Ìriângulocolo.ido é eqüilátero.Isso signincaquel
6:rd"rcì g
(nr€çáo:ho.ìzontal -E
8€nüdo:dâ esquerdapãrâ a direita
b) ^
E
-.e
a
e ------.+
E)
o
i;
* 3m
O ponto P, onde o vetoÍ câmpo resultãntê é nuìo. está enüe ,4 e B e mais próximo dê B (.argã menor).
€ A caÌgâ Qr produz, em P, um vetor câmpo de alatâmento tn.
: A ( argdQsprcduz.em P um velor, ampode alõlampntoEl.
Ã, el, Oevemter mesmaOireção,sentidosopostose besma intensidade:
c c24l
E r = E jr eo = = 4 .= r:!=
- -= ,r -7 ["y -
-
+ Ì'? 8*+12:o G:lì
- - "=0.
A6 m do pontoÁ, emborãosveto.estr er, tenhm mesmaintensidade,
ÀrcspostãÌ: 6 n ê inadequadâ. têm
tmbém mesmosentido.
a^ a,
RspúlÀ: ponto Pâ 2 m de,4
\
Observeque Íora da reta;ã não sjstem pontG ondeo vetoÌ (mpo elétnco é nuloìem e o veto. camporesultânte
e 4 +ô.
4 !L.! È' p.
.1.J tÌ !.!
4 [C L il pC ,l pC 3 t\C ,l tLC 3pC
S endoE = À !.:l ,e mq u e :
p" = e. 1s'I{
'c'
Q=lp c:r 06c
,t; ^^t;
a - 'i' "'r"' a or'tr'
- 'mêr"deddmFdiílaoddidsonalr
lo '_
z : g. to' . , = t:5. to.N/c
(0,3.\r2).
W@
--; ^ soaoF. à oF.ao F o sj,Jjìil) b)dPdHoÍzonral
do vetor câmpo elétÍico resultânte em P nos +a +a
casosa e b indicados.Adúìtâem cãdacasoque
i, ê d 0 .3m . O me i oê o v á .u o .c u j z
Q l0
c ôns LanLe e l e L rÀ s l á lliàc ã- e 9 Ì0 I Ilos pontos ..1e a sepârados peìa djstânciâ
"c ÁB = 3 m, Iixâm-secârgas elétÍicâs puntilor-
â)-
nÌcsíl r:8FC e 8j = 2pC , respecti vamente .
,r. Determineum pontoondeo vetôr campoelétrico
!19!ia9!'!Ìqi lb
r r,l .3
+O0+O a, ,o "
Os FUNDÀMENÌoS
DAFlsrcÁ
pc q= 4pc
ffi Em rês vértices,-4,B e q de um quadradode lâdo lgud a 1ã m colocan-secaqas Q,= l t-
elétricú puntilorms, conformeã figurãão lado.Sendoo meio ovácuo, deteÍúine 'ï.. .f w
ã intensidadedo vetor campoelétrio resulÌeÌe no cenrrodo quadrado.E possivel
colocârumâ cargâelétricapuntiformeem D, de modo que o vetor campoelétrico
resuhânteno ponto oseja nulo? -- -
Èa c
A dot eÈi = 9 1 0- Nm
' ' Dq= -2 Bc ã
ci.
Nosvérticesde um hexágonoÍêgulâr 6sn-secãrgs eléÚlcaspuntüormesdevalores I gC,2 ÉC,3ÉC,4pC,
5 pCe 6 pC,nessaordem.Quala intensidadedo vetor campoelétricono centrcdo hdágono?O neio é o vácuo
o
e o hexágonotem lãdot = 30 cm. É dãdo Ài = 9. lp' l-$.
@ l.tinh"rdeforça I
A cadapontode um campoelétricoassocia-se
um vetorE
A reBfesentação9ráficade um campo elétricoé feitadesenhando-se
um número conveniented€
vetoresE conformeindicadonafioura15.
\1 n *- \ t,
i =1=)6'*
14
>)i<
/.-./
"**-
Figurâ l5,Vetorês câmpoproduzidospoÌ
duascargaspuntiform€sde sinâisopostos.
/ \'
\
a Outramâneira grãficamente
de repaesenÌar um campoeìétrìco
consìste
em utjlìzar
aslinhasde força.
a
FiguÌa ló. Íã)A cadaponto do campo
assoctâ-seum vêtor E;(b) a lin h. de forçã é
tanqenteaovetorcâmpoeléÍico em câda
1 FiguÌâ 19.
FiguÌà20.
*ii$.ii@ 5.campoelétricouniforme
Campoelétricouniformeé_aquele em que o vetor Fé o mesmoem todosos pontos.Assim,em
cadapontodo campo,o vetor Etem a meima intêniidade,a mesmadireçãoe o mesmosentido.
As linhasde forçade um campoelétricounìformesãoretas paralelasigualmenteespaçadas
e È
todascom o mesmosentido(Íigura22).
õ
g
&
I
*
FiguÌa ?2. Linhasde forçadê um câmpounifolmê.
'-''-''__---....
+-'--_-'.----.\-
-.--'-''--'
.46 Os FUTDAMENÌo5
DAFcrcÁ
wn@
m q = I Éc e de mõsan : 10 6ks
UmâcaÍsaelétricãpuntilorme Ë
é âbâÍdonada, en repouso, num ponto ,4 de um campo eÌéÌrico
uniformedeintensidader: 105N/C,conlormeã ngurâ.
a) âintensldâdedâforça eÌétricaqueatuaemsi
{-... }
-t o
b) â acêìerâçãodo ftoviúento de qi
c) a \docidâde que g possui ão p6se por B, situado a 0,2m de,4.
Desprezeas açõesgrãütacionãis.
Solüçáol !
a) Sendoq > 0 resultaque{ tem nesno sentiaoqued e.inten-
sidadeda forçaeÌétricaemqédadapor:
4= le E
4 1Fc 10'c et = 10'N/c,remos:
sendo = :
4 = r o 6 . r o s -F : n"Nì
b) PelâequaçãofundâmentaldâDioâmica,F;= nd, sendo4: 10 'Nem: l0 6kg,temos:
Sob a ação desse sistema d" t..r"" . . odentã. na direção do v€tor canpo eÉríco d com â
c âr gaeÌé tn cpao s i ri v a-Q n o s e n l i d od e L ";;"
"t"at. "e
E:J
É:
,'!
-i
:;i
'.1:: i;
a:j
!:
ïi
As Íotosfomm obÌidascom íiaposde Ìecidossuspensos em óleo.Eri cadafoÌo.nasexrÍeÍfioaoes
dosÍlâpos,surgerìcârgas
e étf casde sifas opostos
devdoà acãodâ cargaou dascargasqueoÍ g namo
campoe étdcoCadâÍiapoìorna-seuÍìdpoloeseofenÌânadreçãodovetorcarnpoeetrco(verexercício
resovdoR.zl) Dessemodo, as lnhâsdefnidaspe os íiar,ossáoas nhasdeforca
O\ FuN oÁ ME N Ìos
D ÁF,.Á
"48
W8
a:i,!'j$ (Eloa-Mc)uma particula.le cârsã elétri.ã ffi a tgu.u*o"ttu t.escargas püntilôrmes
elétricas
q = 3.10 r C,colocãdânum pontoP locãlizadoâ QÌ, Q, e Q: Ìocalizadasnos vértices de um quadra-
3 m deumacargaQ,no vácuo,soÍreã âçâode unâ
Iofça de nódulo 4 = 1,5. 10 : N. Sendoã coôs-
do.S endo 01= Q,:4,0É c, cãìcul e Q,pãrâqüeo
vetor câmpoeìétdcoreultânte no ponto Psejã
o
Ì út eeì e h a s té ti c â d o v á c u4o : 9 1 0 '
a;
-= . +o
O Quaìo módulodo cdpo elétri.o emP?
b) Admitindcseque e$e cãmpoeìétricosedêve t
excìusivmentea Q, quaÌo vaÌor de Q?
t"=q to ' l l i l
| !_ ,l
a) + 0' c o tm íl ' a p
o r,
b) + 106C l0"c o
'^ï... ..1u Fi guÌ.l l
CaPrtúro2 . CÁMrctuÍR.o
49..
o Represente,no diagÌmâ abaixo, no ponto Á, m Entre dud plâcãs horizontâìseletrizãdâscom
os vetors cmpo elétrico tr e t , causados, cârgasde sinãis opostos, observa-sêque umã
respecÌivamente,pela carga + Q e pelõ cargas pequenaesfeÌaeleÌrizadaenconüâ-seem equi-
induzidâsnâ placa,bemcomo o camporesul- ÌÍbrio sob ação de seu peso e da força elétrica.
tanle,Fr. O ponto,4estáâ üha dlstãnctaDdo Invenendo-se os sinâis dâs caÌgas elétricas das
ponto O dâ ÊguÍae muito próximo à pìacê, placas,â pequenaeslera entÍa em movimento.
Calculeâ aceleÍâçâodessemoümento.
(E dadog = 10m/s'.)
ffi$ umaplacâcondutorã
6me1 I ngu.u."presentâ
á, eÌetricmente ceregadajque gerãum cãmpo
elêtdco unilorme d de módulo iguaÌ a 7 . 104N/C.
dJ Detêrminea intensidadedo campo eÌétrico
À boìhhaB, de 10 g de massae cdga negativa
resìrltante 4, em v/m, no ponto á.
iguãl â I pC, é lançada verticalmenÌe pa.a
cimâ, com veÌocidadede módülo iguãl a 6 m/s.
Conside.andoque o módulo da ac€lerãçãoda
. = e .q .o ..: e Q
g
SIavldade locaÌ vaÌe 10 m/s', que não há colisão 9
ondeÈ : 9. 10'g
N. m'zlc';1 V/m : I N/C enn€ â bolinha e a placa e desprezando a resis-
tència do âÍ, determineo tempo, em segundos, !
necessãriopara a bollnhâretornârao ponto dê
ffi uma pequena*rera de.peo P: 10 a N e cegâ
negâtivâ stã em equilibrio num cmpo eléüico
unilorme de intensidade los N/C. Estândo sujeitã
. somente às ioÌça dos cãmpos eléúico e sÌavita-
c ional.s up o s l Gl d b é m u n i Ío rme sd.Êl e rm i ne:
ã) a direçãoe o sentido dâs linhas de força do
campoeÌétÍicoi ã* ÍÉ €
b) o vâloÍ da cârga elétrtcai I
c) o tipo de equilÍb o que a cargapossui:está- It
. vel, instável ou indilerente.
.50 Os FUNDÁMENros
DÁFk ca
ConsideÌea situâçÀoem que a bolinhâ esteja caÈ
Íegada com carya Q = 3 x l0-! c, em presençade
um cmpo elétrico cujo módulo t : 1 x 1O5 V/m. \as condiróêsdo proDlemã.
opeíodo.i dopÀnduto
Podeser er.Fressopor:
a) ã intensidâde da iorçã efetivã 4, en N, que age
g
sobrea bolã cârregada;
T : 2r :< mâse x compÌimentodo pCnduÌo
b) a râzáo Â: a entreos periodosdo pèndu- 4
em que f. é a forçâ verticaìeferivaque agesobreâ /1'l
lo, quando a bola etá cafegada e quado não m6sã, semconside.ara tensãodo fro.
Í4u,t---\*S.iÈïjE
rÍiËil,:. Cuc-sp) u.a ca.gade provã nesarivaq è coro- DuascaÌsaserétricaspuiìtìformes
i.9;i!.ï! @ackenziesP)
cada num ponto ,4, onde há um câmpo elétdco F Qr: +2,0pCe Q, = 5,0pCenconrÍãm-se
nova-
gerãdo por umâ cegã Q positiva, ficando, enrão,
/ N .- ,\
sujeitaâumaforça4 dê intensìdadel0 N. Sendô cuo fto= 9. l 0' :: l d umd di sránci ãd e
s q : -50 mC, identiflquea opção que Íorneceo \" /
e valoÌ coEeto da inÌensidadê do vetor campo r0 cm umâdâ outÌa.No pontomédiodo segmen-
elétÍco em,4,bú comoas orientãçõqscorretas to,4B, o vetor câmpoelérÍico,relâtivoàs cargas
;
dos v et o re s te 4 . o, eo,;
a a) tem intènsidáde9,0 . 10bN/C e sentido de,4
g
j .. pãrâB. ':
1+J (-) , Jb) tem intënsidãde9,0 . t06N/C e sentido de Ë
parâ-4.
à) 2,0.r0{ N/c c) tem intensidade2,52, Ì0?N/C e sentidodeÁ
ì
€ b) 2,0.Ì0,N/c O tem intosidâde 2,52 10i N/C e sentidode A
í =o
€) têÌn intensidâde1,08. 10?N/C e sentidodeÁ
é c ) 2, 0. 1 0 5 N /C
Aí
CÀíruLo2 . C^MPoaÉÌRico
51r"
C"t."spt o'* ",rs6 pontuâis
i*'i!--_ti.:: O,e Q,sâonxâ- i.'tii{i$ ç";g--io-n1quâuopârtrcuìâscarrcgãdãses
das sobre a rcta Ì representadanâ 6gura.Uma tão fixãs nos vértices de um quâdrâdo. Às cãrgas
terceiÍâ carga pontuaÌ Q3será nËda sobÍe a nes- dâs particulãstêm o meamomódulo q, mas os
ma reta. de modo que o campo e-létricoresultante seussinaisse alternm conformeé mostradona iLr
no pôntoÌtda rcta seránulo. ngurâ. Identiique a opção que melhor representa
o vetor cmpo elétrico no ponto Ì{ assinalâdo nâ
q a, a6t og
Conhecendo4e os valoresdascarsas0,, Q,e Qj,
rêspectivmente +4,0 FC, -4,0 ÉC e +4r0 pC, é
corrcto â6rmâr que â c&ga Qj deverá seÍ fixâda:
a) à direitâdeÌte distote 3ddesseponto.
b)*ssquerdadèl4€djstãfl teidde!'sponto.
c) -L esqleÌdâde-1r' e dist.or" aoã a t* +ga, ! S .l
t
-r; cì H e) ;':
l-
rÌì à+souerdad€tte distank !!Ì116sss 'M
3
ìÈ,
"f ^
e t a drre ita de M e dls t ânt ê ilg. d des s e
-3
b)
l-
íM
ElétroB e prótonssãodistÍibutdos
i-1tà,ËrGIoa-MG)
simetricamenteem tomo deum pontoPn6 con-
É
figuÉçÕesindicada nãs frgüras abaixo.
ï-f .,\
ilii;{fJ guc-se) s"i" .u'gas erétdcaspuntiiormesse
enconhâm no vácuo lixa nos vértices de um
j
r,
(:). '-r3 6--
l[
/
^tv
-O
heúgono reguìarde ìãdo0.Às cdgâs têm mes-
mo módulo, Q , eseussinaisestãoindicadosna
figura.
t
É correto,-alirmarque o vetoÍ (ampo èlétrico
. rcsultãntê.{nopontoP, é nuÌo nâsfigur8:
a) I lelll .) Ie l l l e ) Ie l l
b) III e IV d) IIeIV
i
"F
DAFlscÀ
05 FUNDAMÊNros
'i
:
q,q I S. Então:
fft â) nos pontosÁ e B a cârgapossuiaceleraçóes
b)
SE
e)
€
b) o<-
I Wìi OnâerpsP) un campoelétÌico uniiormeexiste
nâ Íegiâo eÍtÍe dìras placas planas pârâlelas com
f, i1ffi'] 6-rru.9a tgu.u."p.esenta,
naconveÍÌçao
usual, cargasde sinâlsopostos.Um eléüon de ÌÍÌassa
a a configu.açãode linhas de forçâ assoc'adasa n-9 l 0-r' kgecaícac= i ,6 . 10-' rC é aba n-
duas ca.gas puntiformes Q, e Q,. donãdoem fepousojunto à supeÌlicieda plãca
\ q
caregâdâ negâtivãmentee atinge a superlicie da
placa oposta,a 12 cm de distânciadã pnmei.a,
em um intwaÌo dô tempo de 3 . 10 7s. Detsmine
a intensidâdedo câmpo elébico e avelocidâde
do elétron no momento em que âtinge a segìnda
placâ. Idenünque a opção correta.
Podemos aflrmar, corretamente, qìrel
a) Q, e Q, sáo neotÍâs. a) t: 15N /Cr:8.
; 105m/s
b) 0, e O, sÀo caÌgas negãtivãs. b) t: 200N/q ! : 4lon/h
c) 0Ì épositivãeQ,énegativa. c) I = 100N /q r: 2. l 06n/s
O OÌ é negativa e 0: é positiva. Ot= todN /C i , = 2.106m/s
e) QÌ e Q: são cârgãs positivas. e) ã = 5N /C ir:8. l ()sm/s
I
i.:ililihÌ Cru."t.'"i*spt umacaÌgapontuarpositivaé i$i$i pr:r-vc; u*u
Ì5
gottculade óleo,de mâssã
lãnçada com velocidade ,0 no campo elét.ico Íe- m - 9,6 . 10 l€ e cârrecada com cârga elétrica
presentado po. suõ linhas de forçâ como mostra q: 3,2 . l0 '" C, cai vertlcâìmenteno vácuo.
Num cqto instmte, ligâ-seDssâ re$ão m can-
po elétrico unilorme,verticâl e aponÌedo para
bâixo.OmódulodessecampoelétÌicoé ajustado
'até que a gotlculêpassea cair com moümento
retilín@ e úiiome. Nessasituãção, quaÌ o vâlor
do móduldd; cã;po elét.ico?
a) 3,0. 105N/c
b) 2,0.ro'N/c
c) s,0.1lÌ N/c
O B,o.roj N/c ,
,
(D ado:g:10m/s1
- oE
Ë
"Ë*"r*
I
c). t
a}. E.€ ' : i =' {=' i J
r ^-a -" ú--
" la
'"E-"i--"i -
1$$iili 6'"ests9 rre" g.andespracd, PÌ,P, e P, con,,
rcspectlvâmente,cargas+Q, 0 e +2Q, geram ' iü,Ë
câmposeÌétÌicosunilormesemcertâsÍegiÕesdo
espâço.Às ngura âbâixo mostrâm, cada umâ, in-
tensidade,direçãoe sentidodos camposcriâdos
pelasrspectivâs pÌacasPÌ,P, ePr,quândovistâs .
eì"
.i+
-{Ë ËÈ!j.
*"$
+t gê!+
* g
ft
+a
Ë- É,
Q
Á, * E"
+2Q
2E--+ 2E
"i* !
+I+"
*ã* *! * -l r-
Dn
j
Nota: onde não há indi.ãçâo, o campo eÌético é
c
E
.A Os FuNoMENrosoa Flsra
Trabalhoe potencial
elétrico
El t.trabalhodaforçaelétrica
numcampouniforme
Considere!m campo elétrico Lrniformede intensidadeE. Nesse q?i
campo/vamossuporque uma cãrgaelétÍicapuntitormeg positiva,por
exempo, sofÍeum desocamentodo ponto Á até o ponto 8, ao longo E
de urnalÌnhade força (fÌgura1).
A força elétrica{ = q{ qu" age em q, é constante,pois o carnpo
é unÌíorme(Fconstante).Sejad o nìódulodo deslocamento de ?4a I e
Fe= qÉa Ìntensidade da forçaelétrica.Da definiçãode t|abalhode uma Figura 1.
ÍoÍça constantee pafalelaao desocarnento,vem:
l,',:' r r:-----
i.4s:
q -ì
Èo
I
. s qLd, qtd ., aÍ t o o, ,@
-
CadÌulol . T R À B ÁIHô
E Pó ÌEN.ÀL
EL a r Ê.o
Considere,agora,umasucessão de segmentos de rclaAC, CD,DE,.. , XBdeÁ até I (figura3a) Pelo
anterior,sejam4, dr, di, . , d,as prcjeções
raciocínìo dessessegmentos na direçãoda força Temos: '
6aB: qEd + qEdz+ qEú + ... + qEd,
6N=qE '(ú+d , + 4 + +d,)
a) b)
Flgura
l.
3
se a linhapolìgonalÁcDÉ...x8possuium conjuntodemasìadamente grandede segmentos
pontosÀ e B continua 9
Porém,
(figura 3b),elatenãea umacurva. o trabalho da forçaelétrìca
entreos
da traietória. !
o mesmoe, potanto, não dePendeda foÍma e
Essaconclusão,emboradèmonstradaparao casopartìcuìar do campoêlétricouniforme,é válida
paraum campoelétricoqualquer
qualquer.Diferençade potencialelétrico
Quandoumacargaelétricaq sedeslocanum campoelétricoqual-
querde um pontoÁ paraum ponto& o trabalhoda força elétri<are-
sultante,queageem q, nãodependedaforma da traietória,queliga
!
,4com 4 e dependedos pontosde Partida(Á) e de chegada(B).
Desse modo,no campoelétíicoda Íigun 4, o trabalhoda força
elétricaé o mesmo,quera traietóriaseia(1), (2) ou (3).
que,seoutracargaÍor deslocada
Verifica-se entr€os pontosÁ e 4
if
altera-seo trabalhoda fofçaelétrìca,porémo quociente nur.u- rigural.õ,, independe
nececonstante e só dependedospontos,4e I do campo. dâ thjetória entÍêÁ e 8.
.s6 oa FErcÀ
Os FUNDAMENÌo5
2.1.Unidadede diferençade poten(ial
A partirda fórmLrla a unidadede diferença
anteriorestabelecemos de potencial.
@
No Sistemâ
Internacional
de Unidades,temos: @
g-
unidadede ddp = 1 = 1+: I v o lt : lV
O nomevolÌ (símbolo
V) dadoà unidade
de ddp é umahomenagem
aofísicoitaliano
Alessandro
numponto
E 3.Pot"n.ialelétrico
de umcampoelétricoqualquer
_ 4,,
A fórrnulayÁ V6= :r1 permitedeterminaÍa diterençade potenciãlentÍe dois pontosde um
observe que, mudando o ponto de referência,os potenciaismudam, mãs â ddp entre dois pontos
permanecea mesma.
õ,,
Sendo Yr - VB: e adotando y, = 0 (potenciâ de fefefência),vem:
q
Ou seja:
I 4. Pot"n.ialelétricono campo
!
de umacargapuntiforme
Considereo campo elétricooriginadopor uma cargaelétrica ÁiyÀì..
puntiÍorme Q, Íixa e no vácLro.,4 e I são dois pontos dessecampo,
dÌstantesrespectivamentedr e dsdâ carga Q fìxa (figura 6).
Pode-sedemonstrarque a diferençade potencialentreÁ e B \,
vale: d
Nessascondições,temos:
.58 Os FUNDÂMrNÌos
DÀFlscÀ
R. 23 Cons i. le fe o c a m p o e Ìé tri c o g e ra d o peÌâ ca.gâ pünti íorme
N
Q : 1. 2. l 0 C ,n o v Á c u oD . e te rm i n e :
â) os pôtencìâisclétricosnos pontosÁ eBindicados;
b) o úãlrãlho dâ força eÌêtricaque agenuma cargâg = I ËCao ser ?.a
desìocâdadeÁ paraB. r
\' r
c , u È r êl êê r.i .o i n n r' o . f.l d . o 4 0 ! l rr
- 0.4
= lt=lãì
EmAtemosYr:kr.; . Sendo./, = 0,6n, vem:
,.,r:','.,, "
,;:;,::;:::;:':::i
.,.t:.,,.:,,r,,1
,,1.
P-:4€ No campode uma cargâpúntìlormeQ = I ÈCsãodadosdois poDtos
Á e 6 cujasdistanciãsà cãrgâQ são, respectivamente, .4 : 0,3 m e
4 = 0,9n. O meiô é ovácuo. Deiermine:
â) os potenciâiselétricôsemÁ e B (adoteo referencid.ô hfinito). Qa.":: .; 'rì
b) o tfábãlhôdâ lôfçâ elétricaque atuanuma cargãg = 5 UC,ao ser
desìocâdadeÁ parâ8.
c) o trabalhodâ lorçâ elétricaqueatuana mesmacargãq = 5 UC,ao
ser deslocadade A para,4.
Dd. lú 4= 9 Ì0 .1
no campo
E l. Pot"n.ialelétrico
deváriascargas
Considereo campo elétricooriginadopof várÌascafgasQì,
Q,, ..., Q,, fixas no vácuo (figura 8).
O potencialelétrico
numpontoPdocampoé a somaalgébi-
ca dos potenciãhem P,prociuzidos pelascargas
separadamente
4 ,,4 ,,...,4 ,. qi 4,
Adotãndo o ponto de referênciano ìnfinito, terÍìos:
\1 t
a
+a
v , : a .P*a,.1 -(@
Rsp6ta: a) 6 . 104Vr b) zêro
W@
ffi Du6 cargaseléúicaspuntllormesQÌ = 2,0pCe a.W En três vértìcesde um quadradode lado
Q, : 4,0 FC $táo nxâs nos pontG Á e B, sepâra' I : rE m flxao-secargaseÌétdcas,conlormeã
dos peìa distância d : 8,0 m, no vácuo. rigura,sendoo meloo vácuo.
3, 0m
Á ,. - !- in- B
oP f' ìe.
r'l l;i r pc
Dâdo É o= 9. ì0 ' + , d e Ìe rm i n e :
DâdoÊo: e.10, "õl', oo***",
â) ôs potenciâiseléüicôsresultânts nos ponlos
C e D. o ponro c ê médiode ,4ai O o porenciaÌelétrico resultdte no centro do
b) o trabalho da Íorça eÌétrica resuÌtante que b) a carga elétrica que deve ser ixada no quarÌo
âtua numa carga q = 2!0. l0_rC, ao ser leva- vértice,demodoque setornenuloo potencial
elét.icono cenüo do quâd.ado.
.60 Os FUNDAMENÌoS
DÁFrs.À
ili.iìil]l,il@ 6. Energiapotencialelétrica t-
.I t
I
*ã
ai!
á E
FiguÌa 9. a cârgaq, ao sêr.olocadaem Á, âdquirêênergiapotendâlêléíicâ.
eo'tunto,
ÍffiÌ
6.1.A unidadeelétron-volt
Dá-seo nome de elétron-volt(símboloeV) ao trabalhoÍealizadopelaforçaelétricano desloca-
mentoespontâneo de um elétronnumcampoelétrico,entredoìspontosÁ e 4 taisqueentreelesexista
umaddp de 1 volt(% - %- I V).
.:
_
-ã ? í
CalcuÌe a energìâ potenciãl elética que q : 2 FC adquire ao ser colocada nuú ponto pde um.âmpo elérrico
cujo potenciaÌ é Yp = 200 v
A energia potencial elétricaãpcr qúe 9 ãdquiÌe ao sef colocada em P é dada por = qyf (produto dâ carga
4ar
gpelo poteocial elétrico ypdo pontoP).
do potencial
E z.Propriedades elétrico
Umacargaelétrica puntìÍorme g, abandonada em repouso num ponto,4de um campoelétfico,
ficasujeitaa umaforçaelétÍicar€sultante
4 e destoca-se
espontãneamente.
Nessas condições,
4 realiza
trabalho positivo.
SendoB um pontoda trajetória, temosõ/, > 0. De õÁd= q(V^ Vr)> O resultamduaspossì,
bilidades:
la ) g>0 + V a- V s>0 è V a>V B
paÍa
Os FUNDÀMENÌ4
oa F6 ca
"62
2') q<O è Va- VB<O '. va< Vs
PercoÍendo-sê o po
umalinhadeforçano seusentido,
tencialelétricoao lonoode seusoontosdiminui.
t
I a.Superfície
eqüipotencial
eqüipotenciâl
Superfície em um campoelétrico é qua
j quersupeíícÌecujospontostêm todos poten<iaiselétricos
iguais.
No campode umacargapuntìformeQ,assuperfíci€s eqüi-
potenciaìs
sãoesÍérÌcas
e concêntficascoÍna carga(figura11):
do potencialelétricoyp= *o. !, o, pon,o,qu"
da expressão
possuemmesrnopotencialelétricoypdevemestafà mesÍna
distâncía naÍigura11 que:
dde Q. observe
FiguÌal3.Num
t
i,s.,Ëlïli@ de potencial
9.Diferença entredoispontos
de um campoelétricouniforme
Consideredoispontos,Áe I de um campoelétrìcouni- E
foÍmede ìntensidade Á SejamyÀe yros potenciaiselétrìcos {
'!
de ,4e 4 respectivamente,
e sejad a distâncìaentÍ€assu- I
perfícies que passampor Á e B (figura14).
eqüìpotenciais
Vmos,no item 1 destecapítulo,que,quandoumacar-
ga puntiformeq > 0 é deíocadade Á a 4 a ÍoÍçaelétrica a
.ealizalÚabalho,õ/B: qEd. j
De IJ : va y, : !ll, resulta:
Figur.14,
€
Nafigura14, observequea ddp entreos pontos/4e C(yr - Yc)é igualà ddp entreAe B (Va Vò,
poisB e C pertencemà mesmasuperfície
eqüipotencial(ys: vò. Ë
Da igualdadeantedor,temos:
ffiE
m Sãodadasas linhs dêforçãe âssupeÍtc'eseqüipotenciais
de um campouniiorme.Determine:
a) a lntensidadeã do cmpo elébico;
b) o potencialêÌétricodo ponto q
c) o trâbâlho da iorça elétrica que atua ú g = 1 ËC,ao ser
deslocadâdeÁ paraC
r00v 80v
.64 Os FUNoaMENÌos
DÁFirc
a) A ddp entredoispontosde um cãmpouniformeé dadapor U: td d
g
S end o{ ,f= v r v ,c o m v Á= 1 0 0 V v s :80V ed = 0,1m,veml
v A Vs :Ed + r0 o -a o :E .0 .1 + ' )ovÀì) .-5
F
l E = 2í
b) Parao cálculo do potenclaÌ elétnco no ponto C (v.), podemosnovmente usd a/ = ãd entrc os pontos B e C.
S end o ' s 8 0 v Ã-r0 0 V m Êd 0 .2 m.vem:
ì, I - É:d 80 Í/ 200.0.2 , 4" \ ô
- lv
Observeque,emboraos pontosA e C náo estejâmna mesmaÌinbade loÌça,podemosaplica. U = 4d, Iem-
brandôque dé a distânciaentreas supeÍliciesèqúìpotencìâis que põsam por I e c.
c) O trabalho da Iorça elétrica que atua en q no dGìocamento de ,4 até C é dado pot C{ = q(Ua Vò.
s end oq : I p c = t0 ' C , v r = 1 0 0 v e v.:40V vem:
( ! - ì0 ' .r1 0 íì 40ì -
[2 .
6 10
|
t
RespoÊta:ã) 200V/m; b) 40 V: c) 6 i0 : J
€
5orü9áol
l a) Comoo caúpo eÌétrìcoé unilormee a distânciaentrê .20v )0v 40v 60v 80v l00v
duas supeÍllciesêqúipôtenciaissucessivasé cons-
f
tânte,temosã distÍibuiçãode potenciaisindicadana
u : v A vB + ü =7 0 v 2 o v vì
- l t:io
ffia
(UnifeiMc) CoEidere a fi8ura â seguir! onde q e
q sáo cargõ eÌétric6 puntiformes que distam 'r a
il
r ----q-
44 uma da outra- As iistânciâs entre os pontos
(á e B) ê (B e C) valem d. À constdte eletros-
ií+:. 3
€
al '. Ë
j4- Ë
o-
*9.
€ ' ! , .l
q
i '.1
&
a) Deternine pâÍâ o ponto B o potencial yj e o
I
-a p
vetor campoelétricot .
b) Determineã dlie.ençade potencìaÌentre os a) Aque distânciadeÁsobrea reta-d aevemos
pont osI e Á e C e L colocar uma out.a cargaelétÍica puntiiorme
+Q para qüe o potencialeÌétrico emÁ sejâ
ffi Guvest-SP)Sãodadas.luâscârsaseÌélrcas
pontüâis +Q e -Q de msmo móduìo,situâdõ b) É èsseo único ponto do plano dâ figurâ em
como mostra a ngura.Sabèseque o potencial que a carga+Q podesércolocadaparadular
elétÍlco no pontoá vaÌe 5,0 V considerêndo5e o potenciãlên1? Jüstifiquea resposta.
nulo o potencial no innnito-
ffi 6""".tSq e ngr.â repÍesentaaÌsumõ superÌj-
cies eqüipotenciaisde üm campo êletrostático
e os valoresdos potenciaiscoüespondentes.
- ao+ Q A
.66 O, FuNoÁMENros
DÁF6 ca
a) Representeo vetof cmpo elétrico nos pontos UmacargaelétÍlcâpuntiioÌmeq - 10 6C é abâi-
A eB .
b) Qual o tÌâbalho realizadopelo câmpo pâra
levar una cegã q, de 2 . i0 5 C, do ponto Á ao
donada em Íepouso num ponto Á de um campo
elétrico uniformede intensidadeã = 105N/C e
cujaslinhs de Íorça são horizontars,conlorme
a fgura. Suponha que a única força que atua nâ
particulasejaa elétrica.
=q
ã
Umacdga elétÌicapuntiformes = 3 10 '!c
@
é levadade um ponto.4 de um cmpo elétrico,
onde o potenciaÌ é vr = 900 V, até um ponto B do
o
referidocmpo, ondeo potenciaÌé vs : 2.100V
a) A cargagânhoüou perdeu energiâpotenciãl
E l'r-
ã) Qual â intensidade da forçã que atua sobre â
paÌtÍcula no do câmpo elánco?
'nterio/
b) Qqal a vaÍiaçâo da energia potencial elétticâ
dâ partÍcuÌa entÍe os pontG Á e A?
+ 6 .l o j c -6 .1 0 ' C
!
' l2cm 8cm ffi os êré-
ryunesp)
trons de um l ei xe
ffi (UniÌio-RJ)Com bâse no esquemaique reprè
senta a configuraçáodõ linhas de ioryâ ê da
de um tubo de TV
sãoemltidospo. um
superÍicieseqúipotênciâisde umcampo elét.i iilamento de tungs-
c o unii o rme d e i n te n s i d a d et = 5 . 10' V /m, tênio dentÌo de ìrm
competimentocom
baixissimapÍessão.
â) â distãnciâ enrre as supeíícies eqúipotenciais
EsseselétÌons,com
S, e S?;
€aÌgâde móduìoe : 1,6x 10 '' C,sãoacelerâdos
b) o t r a b a l h o d a i o .ç a e l é tti c a q u e age em
por um cãmpo elétrico *istente entre umâ gÌade
q : 2 . l0-" C pa.a esta ser deslocadadeÁ
plmã e ma plâca, sepdadas poÍ umâ disÌância
d : 12,0cm e polaÌizâdâs corn umâ diÍerença de
5, J, potencial U: 15kV Passâmentão poÌ um oÌilício
da plãôa e atingem a teìâ do tubo. A ngura ilustra
essedisposiúvo. Considerândoque a velocidâde
inicial dos elaÍons é nula, calculê:
a) o caínpo elétrlco entrê ã grade e a plâca, con-
sidermdo que ele seiã uniioÌmei
b) â energiacinéticade cadaelétron,em joules,
quddo pssa pelo oniÍcio.
3 . ÌRAeLHo
CÀprrulo ÊP*NcrÀtELÉÌirco 6 1.
$-tÈ--\1-.-:-N
tr
:l{!iiiìì iurru,uc) co- '.ìaçÀoâ umpontop sobreas No pônto8, o vetor cmpo elét.ico tem intúsidade
lìnhas de cãmpo gerâdaspor uma única caÍga t e o potenciaÌelétÌico é I{ No ponto ,4,os vaÌores
puntilormepositivâ,analise: dessa gÌdde26serãoj respectivdente:
I. a forçâ elét.icâ exercida sobre uma carga EV
nesseponto teú a diÌeçãoda linhâ de Íorça â) c) te Y e) 4Ee2v
que p6sâ pelo ponto4 EV
II. o vetor campoelêtriconêssêpontotemsenti- b) d)2Ee2v
22
do voltado para a cegã geradorâ do campo;
III. o potencial elétrico em P é um vetôr com ii$S---iì(Macken'tesP)NümponroÁ .rouniversojcons-
dúeçAoradialà cargageradoradocãmpo. tâta-sea existênciade um cânpo elétÍico i'de t
Estácor.eto o contidoem: intensidade9,0. 10:N/C,deüdo èÌclustìêúenre
a uma cegâ puntilormeQ situadaa Ì0 cú dele.
b) [, apenâs Num outro ponto B, distante 30 cm da mesma
c) lll, ãpoâs cãÍga,o vetoÍ campo elétrico tem intensldâdè
O lell, apen* 1,0. l o5N /c.a ddp entre,4ea é:
€) l, e lll a) 1,8.10aV o 6 , 0 .1 0 ' v
b) 2,0.l0'v e) 8,0 105v
i..t$----ìCra.ecaspl o g.áricorepresenra
o porenciâr c) 6,0 t0rv
geradopor uma cargaelétÍica puntiforme,efr
iunção dâ distAnciadessacargãaos pontos do i;t$-tìl tori-pi.ou e'""iÌeira de Fisicã)Duascarsas
cãmpoelétrico.O meioé o vácüo. P unti l ormes+ g e q, ìocal i zadâsno vácuo, g
estâosepãrãdãspor uma dìstAncia6xa /, como
ilustrâdona frgurãabaixo.
+ qp.l
$
9
O pontoPestálocâÌizado naposiçãomédiaentre
6 du6 cargas.Identifiquea alternativacorretâ.
a) A iorça elétrica resultantesobre uma carga
Dãdoi c ons ta n te e l e tro s tá ti c a d ô v á c u o colocâdano ponto Pé zero, 5
b) O cãhpo elétrico resuìtante no ponto P é
4 :9 ,0. r 0'r:;
I
.68 Os FUNoaMENÌos
oa Flsca
(oDos sentidosdas lorçasà e 4 seÍão sempre o 3,6.104V
ôpostosjquâisquerque sejaú os sinaisda b) 9,0.10"v ,e) 3,6.104v
c) 9.0. l0'V
-q
(04)o campô elétrico é nuìo em o ponto
;,
médio da distãnciâ entre as düas cargas, Ê
somentese as cargastiveremsinaisiguais;
( 08) u pô ' ê 1 .i J ìp ìc l ri c oé n u ìo-m
- . o l onr^
o
nédio da distância entrê as duas cârgas-
não impoItando quãis sejam os sinais das
i:dólÍ o"ip-spt quut'o partícuraseretizâdasestão
(16)colo.ândGseumaierceÍa carga03negãrivâ
Êxasnosvérticesde umquadÍâdo.As pânículas
têm as cargâs eìétÍicas indicadas!Ìd ligu.as.
f'
êm : o Dôntomédi. dã distânciaentreas
2' IdentifiqueaoDçãoeú que o poten.i âì elétricoe
duas cargâs,a {orça resuìtantesobre essá ô veto. campoeìétrico,no cerúo Cdôquadrado,
cargaseránülâ somentese Qr e Ql tivereú
siôáisigúãts.
Dê como respostâasomados núneÍos qoe Pre O +.2 O +2o
cedem a3 anrmativas coÌretâs.
b) 2Q
o-
+Q e) +O a
a,q\tJM ,j
', ." 'l:'
i QuaÌé o módulo de uma terceìracârgaPontual
03.asèr fixadano pontoPde ftodo qúe o campo
elétrico resultdte da interaçãodas 3 cârgâsDo L: (!'l ì
-2Q -o +a
a) 2,0llc
" ) + Ë c of gc c) + 2Q a
b) 3,0rrc of ; uc .,t
E
i:-'titì}iitpuc-vcl il'at.. carsâspuntilormes
iguais,
positivas,estãonos vérticesde um quad.âdo.O
potenciaÌÍoi consideradonub â umâ distância
infrnita.É coÌreto, então,dizerqtreno centrodo
iiliiiiÍiìcunii""ptru rigu'a,u. .
a) o potencialé diÍerentedezeroe o campoela linhas tracejadasrcpre-
sentamsupeÍicies eqüi
b) o Dotencialé nuloêo cmpo elétricoédiieÍen- poten.iãjsde um cmPo
elétricotâsliôhaschêiãs -
.J o potencial e o campo elét.ico sâo ambos l. II, III, lV e V represen-
diierentesde zero. tâm cinco possiveistra-
d) o potên.ial e o câmpo elét.ìco são ambos jetó.iasde umapaÌticüla
de cargaq, positivâ,.èâ-
lizadasentredois poôto$
,@: |.".,'"o", u^i vérri.Fs 4 e a do rda.sulo dessas superÍícies-por
^,,
ilustÍãdô â seguiÍestãonxasas caÍgaselétric6 um agenÌe errerno que
puot ilo rme0sì:3 ,0 .1 0 :ÉC e Q , = 6 ,0 . 10' pC , reâlizâ bâbáÌho minimo.
respectivamente.Considerândoque o evento A úãjetóÍiã em que esse
ocoÍre no vácuo (/ì0: 9 . 10'N m'/c') e que trâbalho é úâior, em md
ô potenciãlelétrico de referênciacôrresponcle
ao de um ponto muito distante,a diferençade ô)l onr
potencialelétÍicoentreos pontosCe, éi b) II orv
CAíÌIIÔ] . ÍRÀBALNoÊ PÔTIN.AL EúÌRIco 69.
iffi 6ru"r"n"i.sq,ro abandonemosum coÍpúscu- I'liiffi pn en)e- ...."gião diste umcmpo erétri-
lô. êletrizadopositivamentecom cãrgâelétrica co uniforfte, cuja direção pertence ao pÌano ay.
de 2,0FC,no ponto Á de úm cúpo eìétr'co,ele Uln agenteexternodeslocaumã câÍgaq igual a
iica sujeitoa ümã foÍça eletrostáticaque o lêva 0,5C, conlorúe a frgura abaixo.
peâ o ponto a, aÉs reaÌizd o tÌâbalho de 6,0 nJ.
A diÍerençade potenciaÌeìébicoentÍe os pontos
á eB dessecmpo elébico é:
a) 1,5kv o 6,0kv
b) 3,0kv e) 7,5 kv
c) 4,skV
pru rtl c.."ia.re umâcâÌ€aetérrica,
ilf;{$,--rl pos iva,
isoladã no vácuo (È0: 9 . 10'N . nlc), cujo
- m óduì oé q l 2 F c . A s s i n ã lôê q u êÍo r.o re to t
tol) En quaÌqrer ponto eú torno da carga q, as
linha de lor(a remd mÊsmad:rpç:roêo m*
m o s enl i d od o v Ê l o r.â m p ôê l é t' i .o g Êrado
.70 Or tuNoÂMÈNios
DÂFrscÁ
ODA iorça Ãque âtuâvá sobte o eÌétron terá
a m e s ma d i Ìe ç ã o e s e n ti d o d o campo
Ê -!---. "
::i;#:(Jsb-BA) Ufta pânicuÌa peÍnanece em repouso
em um caopo elétrico veÍtical e dirigido pâra
cima, pmdüzido entra duãs placas paralelase
horizontais,igualilente cdregâdascom cargas
de sinâisopostosê distantes2 cm.Sea partícula
Sabe do queopotencialelétricono pontoMvale emquestáopossui mãssãi guâIa4. 10 13kgecar -
40V, é coneto afimar quel ga positiva2,5 10 " C, ã dilerençâdo potencial
a) o potenciaÌelétricono ponto/úvâlê 10V 14em 104volts, ente 6 plâc6, é:
b) o tâbâlbô do canpo eìétÍico âo deslocar
um â c ã rg a q: 2 ,0 1 0 6 c , d e l ra ré l v, vate â) I,3 d) 3,2
2, 0. 1 0 1 J - b) t,8 3,8
c) o potencialelétricono ponto lvvale 40 V c) 2,6
(Dado:s = 10m/s':)
O o trabalho do campo eÌétrico ao deslocar
uma carga q = 2,0 . i0 ! C, de llí até |r',vale
2, 0. 1 0 1 J .
Cr.qsD u. penaulósimptesé construidocom
ir-'t';-?,.-ã,.Ì
umâeslerametálicade nassâ n : 1,0. 10 'kg cd-
e) o potencialelétricodo pontoNvâÌe 90V regadâ.om mâ cdga eìéúicâ de 3,0 . 10 5C e m
forúãdopôrdüs pÌã- flo isolantedecomprimentor: 1,0mde massa
6,"."t-sa se;ao
11,,$fii'ii "'stena .om cargaselétricas
caspleãs P, e P, eletrizãda desprezivel-Essepêndulo oscila com período
de simis opostose sepãradasde 10 mm entre Inum local em que g : 10,0m/s'. Quaddoúm
si. Na ngura,são mostradasõ inteÌseçõesdas cmpo elét.ico uniforme e constãnte E é âplicado
p]ãcasPÌ e P) e de ãlgumassuperlicieseqüipG veúicalmenteem toda.egião do pêndulo,ô seu
periododobra de valor Aintensidadedo câmpo
tenciaiscom o plano do papel.Ao longodo eiro
médioÂ4', o cmpo elétricoé uniformeentreas
placase seuvalor é t : 10sV/m. As superlÍcies a) 6,7. 10"N /C
eqüipotenciaisindicadasestão igualmentees- b) 42 N/C
paçadasde I mm ao loDgodo eixo. Umâ.ãtgã c) 6,0 lo 6 N/c
q : 10 '" C é levadado ponto O âo pontoP, indi o 33N/C
e) 25N/c
CÁpiÌuroI . ÌRÀBALHo
EPorENca EúÌRrco
71.
ffig
No l]dpo eléhico, há cotEaaçáo da etrergia tohr, isto é, â energia cinética mais â eneqia potenciaÌ elétrica
4ro+Epíq=4ír+' ì) O
emque:t(o: energiacinéticaeú O - zeÍo(dâdo);tpro):energiapoterciaìemO: zero(do gránco);
4@: energia =
potenciaÌem,A 80 Ì0 ''J (do =
Ctáfrco);4(;r cinéticaemá (incógnita)
eneÍgia
Substituindo
emO, temos:
0 +0 =4 é r +( 80 r0 ') = 4Ír: +80 10 "J
Respcta: 80 . i0 " J
i,i
1t
se estabeleceuú caópo elétÍìcoünilorme de iniensidadet, dirè
çáo vertical e sentido descendeôte.Um leirê de elétronspenetra
F
horizontaìmentere$secampo com velocidade,0. sendo dados:t,
.,0,m (mâssado elétroú),e (cargâdo elêtron em vaÌor absoluto),
dêteÍútre ã eqúãçâodã trajeióriãdos elêircns.Despreze6 ações
JJ €
Peâ a determinãçâo da equaçào da Íajetória I = /G), eliúinâftos o tempo I n6 du6 equâções eietjores.
eE ., I
Os FUNDÁMrNÌos
DÁFBrÀ
ffi rrrocaopo oa cargaO = 2 !.C.consideredois pontosÀ e B pêrtencentesa umamelma ìinhade Ìorçae que dis- ta
n
tâm 0,1 e 0,2 m, respecrivãmente,de Q. Com quevelocidade $e develançardo pontoB uma pequenâesle.a w
decegãq:10 " Ce mãssam : 0,2g,pea que atinjaá com velocidadênula?O óeio é o vácuoe despÍezãm-se
Neste exerctcio, â forçâ eléhi@ é vdiáveì e, portanto, náo pôdeúos âplìca. â equação de To.ncelli, válida
ô
pârâo MW (produ2ido por Iorça constdtes).
Àssim, devemos âplicd o teorema da eneryia cinética entre B e Á:
Gtu = 844] E4B)
nt1:
- é ã s êr gio . inpü. d dF c ú 4.4 . -- eapnê€Ënnélna.lcqenBc/b- qrts V1)
"mq úC. 2
nD: naí
Polta nto: q( v r
", r : 2 2
s (o v ) = + + r 0 r .( e .1 0 r - r 8
01
+ - G3 .^ ì
F
CÀpiÌuroI . ÌRABATHo
E PoiNúÁr ErÉrRco
7t.
ffiE
E dãdo o gráfico da energiapotenciaÌ de uma
cargag : 10 s C, no vácuo,sìrbmetidaapenasà Fumaça Ar limpo
ação de um cãmpo elébico untloÍme e pâraÌeÌoao GàF. Ei,
eixo x. EmÌ: 0, a energiaclnétlcâde q é nula. !=Fii\ë.
t44;+: ^,::.i€+--\
..r:r^/ !ú=.:...:.;.':'.
6Ë EB
lonlzaçãóColeror
1
de um lunil, um jãto de gotas com velocidade
è
v0,constante. Às gotãs, contendo ãs céluÌas
que se queÍ separar,são eletrizâdâs.Ás céìulas
20 selecionadas,do tipo r, em gotas de massâ,tÍ g
e eÌetrizadascom carga -Q, são desvladaspo.
um cãmpo elétrico unilome E, criado poÍ duas
placaspaÌalela cãrregãdâs, de comprimentoI0.
EssascéìuÌassão recolhidásno reciplentecolo-
30cm cadoem PF comona figuraãbâixo.
a) Caìculea loÍça elétrica sobre o elétron.
b) Determine se o elétron consegueescapar das
.A Os FUNDÁMENrcs
Da Fl5ca
Parâas gotõ contendo céluls do tipo r( utilizãn-
do em suâsÍespostasapenasQ.M,E,LúHe Vú,
ts
a) a aceÌeração horizontal4desss gota, quu- .. I
do elasestãoentreas placõi
b) a componentehoÍizodtâl yr dâ velocidade
com quê essâsgotâs sâêm,no ponto.4, da
região entre õ placâs;
c) â distânciare indicadano esqüema,que cã'
o
râctefizaa posiçãoem que essasgotasdevem
jatode tintã,os
t
ffi OnicâmpsP)Nõ impressoras
caracteÌes sáo Íeitos a petit de ninúsculàs gotãs
de tinta que são arremessadas contraa loÌha de
pâpêÌ.O ponto no qual as gotâsatingemo papel
é deÌerminadoeletrostãticãmente. Às gotassào
inicialmentefo.madase depois cãrregãdd ele' a) sabendoque o diâmet; de umâ céruraé de
tricâmente.Em seguida,elas são Ìançadascom I Um,qual é a intensidâdedo cmpo elétrico
velocidade constãnte , em umâ Ìegião oíde que pÍecisaser aplicadopeã destruiÍâ mem-
existe um campo elótrico uniforme entre dua
pequenasplacasmetáÌicas.O cãmpo deÍlete4 b) Qual é o sanho de energia, em eV de um
gotãsconlormea figuraabaixo. eléuon que at.avessaa céluìasob â tensão
it tl
+o iL
illi
L t
Iu
11 i:l
i.l ,t,
ut 4 uoontu.o do eüo r.
' 4QL " "untido i.ìt$n-'il.: jarodeíntâ, ãs
tunccol r. u.u rnpressáo
.- 3 w e apontâno sentidoconbário ax letras são lornadas po. pequenasgotâs de tln-
' 4QL tâ que incidemsobÍe o pâpel.A figuÍa a seguir F
mostra os principãis elementosdessetipo de
c) a
' zQL e aoontanosentidodoeftox. impressora.Às gotas,apósseremeletrizãdãsnã
q
unidãdede cega, têm süa úãjetóris modifica
*'tido contÉrioax das no sistema de deflexáo []lac6 caúegadas),
O
ft " "r"'t.." atinghdo o papel em posiçõesque dependem
de suas cargasel étri cas.S uponhaque uma Ê.
O doeúo'. gotã, de massan e de cargaelétdcag, enire no
ft " "n-t"."*"trdo
sìstemâde deflexãocom velocidade,0 ao longo
lit :! OuvestsP) umâfonte.emite pâÍtÍculs (elé- do eixo x. Considerea diferençâ de potencial, I{
trons, prótoN e nêutrons)que são ldçad6 no entrc asplacas,o comp.imento,Z,das placasea
"1"
interior de uma região onde existe um campo distânciâ,d, ent.eelâs,
lii--
lr
Lì vÉ i
ï;
As partlculas penetram perpendiculãrmente
às linhas de força do campo. Três particulas
emttidasatingeh o antepêroá nos pontos P, Q
eÂ. Podemosãfrrmãrque essâspartícuìâseram Sea gota d$crever a üâjêtória nostÍãdã nâ Êgu
ra, pode'seanrmd que:
a) elêtrcn,nêutrone pÍótôn.
(01) o módulode suãacelehçaoè { I
b) pÍóton, nêutrone elétron.
c) eiétron, p}óton e próÌon. (0â : é o tempo naesário para ela atraves
O nêutrôn, eléfuone elétron.
e) nêutron,próton e pÍóton. sar o sbtemãde dellèaâol
.76 Os FUNDAMÉNÌoS
oÁ Flro
(04) suã cargaelétricaé positiva; Sabendo-seque a ddp nos trê$ cãsosé a mesma,
(08) ocorre um aMento de sua ener$a Potenclâl a relação entre s Ìrês caÍgâs é:
ffi
Dê como Íesposta a soma dos números que prc-
cedem6 afirmaçÕes conetas. -E
i.ÈS.ãìfurprl uma partÍcura.com carsãerétÌica ã
4:2.10
rC, é liberadado Ìepousonumâregião
ondeexisteum campoelét.ico externo.Apósse i.if.Sitì (PUc-sP) (e\t é, por deflniçâo,
Umeìérron-vou
ã energiâ cinéticâ adquidda Por um elètÍon
o
afdtâr'alguns centlmetrosda posiçáoinicial, â
paÌricula já adquiriu uma eneÌ€iâ cinética, dâdâ qüândôâcelerado,a partir do repouso,por una
por4 = 4. 10 ô J Quala dilerençade potenciaÌ diferençade potenclalde 1,0V Considerandoa
(ÁY = { 11)entre essasdüâs posições? mssadoel étron9,0.l 0 11kgesuacargàel é r ica
em valor absoluto1,6. 10 " C, a velocidadedo
a) -2 kv cl 0 e) +2 kv
eÌét.on com enêrgiâcinéticã 1,0 eV tem valor t
b) -4 kv o +4kv aproximadodel
li..+*ii-i:i cinéticas
(ac"Lsc) A taberamostrâõ enersras  ) 6,0 105m/s
nnaÌe iniciâÌ, respediEmente, nos pontG ,4e A de b) 5,0. l 05m/s
um cmpo elétrico, paÌa tÌês caÌgasg,i q?e ql c) 4,0 . 105m/s
O 5,0. 104m/s
e) 6,0. 10' m/s
! PoÌrN.!ÁrÉrÉrRco
ÌRAeÁrHo n.
Condutores
rlo
co.
etrostática
El t.Condutoremequilíbrio
eletrostático
tlm condutor,eletdzado ou não,encontra-se ern equilíbfioeletíos-
táticoquandorìelenão ocorremov'mentoordenadode cãrgaselétfi, a-,"
,j
casem relaçãoa urìì referencial
fixo no condutor(figurã1). - it '1,1
Um condutorem equilibrioe etrostático
qLresâo mostradasa seguir.
apresenta as proprÌedãdes
-1.1 t ti.t
O campoelétrico resultantenos pontosinternosdo condutor Figura t. Condutormetálico
é nulo. em êquilibrioeletrostático:reus
elétÌonslivresenconÍâm-seem
movimentodesoÍdenado.
Se nos pontosinternosdo condutoro carnponão fossenulo, e e
atuaÍianoselétfonsÌvres,colocando-os em movimentoordenado.lsso
contrariaa hipótes€de o condutor estafem equilíbrioe etrostático.
78 Os FU N D A ME ND
Ìo5
ÁFs.a
Setodosospontosde um condutoremequìlíbrio eletrostá-
tico têm o mesmo potencial,concluímosque,em particulaÍ, ffir
ffi
suasuperfícieé eqüipotencial. ctiiF
Comoaslinhas deÍorça5ãoperpendiculaÍesàssuperfícies ..
eqüipotenciaìse o vetorcampoelétricoé tangenteà lìnhade
Íorça(figura3), decoÍrea propriedade: H
&
FiguÌã 3. Em<adaponto da sup€Ííci€
ovetoÌ cãmpoêlét co tem dir€ção
perpêndiculârà sup€Íície.
@ z.oittriuuição elétricas
dascargas emexcesso
numcondutor emequilíbrio
eletrostático
considereum condutoreletÍizadoe em equilíbrioeletros-
tático.N€ssas o condutorpossui,
condições, alémdosprótons
e elétronsque normalmente se neutraÌizam,um excesso de
positivas
cargaselétricas ou negativas.
Comoascargasem excesso sãode mesmosinal,elasse
repelem,tendendoa manter-se o maislongepossível umas
dasoutfas.O maiorafastâmento entreascargas/semque
saiamdo condutor,determinaa suadistribuìçãopelasuperfÉ Fi gura4.A s(ârgâsênêxcessodi stfi buem -
se pêlã sup€Íí(iê extemado @ndutoí
cìeexternado condutor(figura4).
.
;
Fbui .a.E o= E r= Ê ,= 0
vn= v,=v.=v.=k^.9
- - -Â g
l
É
c
ì
Ê
Ë
(
Flgurà9,
.
Í'
Figur.lO.'
.8o Os FUúDAMENÌoS'B
FErcÁ
I +.Oensidade
elétrica
superficial
ConsideÍeum elementode superfíciede área de um condutoÍ,
no qlralse localiza
a cargalQ (figufa1I ). ^,4
A densidade e étricasuperficìal
médiao é dadapor:
,6t!
Fi gur. l l .
Num condutor esféricode raio R,isoladoe eletrizadocom carga Q,
pof questõesde simetria,Q distribui-seuniÍormementepela superÍície.
Nessecaso,temos:
t
:a
s.10' : s.10'
#
ì Q : e . 1 01 ' c +
b) 0 potencial elétÌico num ponto externotambém é calcuìado como se a carga Íosse puntilorme e estivesse
.o cert.o da esfera:
e) Num ponto e{erno ebem Dfóximoà superÍicie o campo tem inlensidade iguaìao dobro dâintensidade na
suDeriicie. ou seia:
as esÍerasapresentammesmoporenciaìy, que é - |, -
r :& 9:r,,
K :& R K ,
9 - 9 :9 o
Àdensidadeeìétricasuperfrcialoé dadapelo quocienteda ca.gapelaárea:
,aa,^
'l A;- '"'4'R "
Deo, o c o ,esurta. =
Fs "Á, ì
\ êr d^, çR rP no s 6 6
R8pcta: Á esÍeÍade raio nenor aprcsentadeosidadeeìétricasuperficiãlmaioi Istd é, a concentraçãode
câryasé mãioÍ na esieÍade meúorÍaio.
'tww
Uúa su pe rrí c iè es f ér ic a c ondut or a, de r a i o d@u-" *** ..ndutora de taro à : 2 m está
R = 2 rì, no vácuo, é suposta isoÌada de outros 'Ê ê
-l êtri zada si .uddr no \ -cuo.
-/ nusi .i vámFntp
co.p os. Em um pont o Pà dis t ânc ia d: 8 m d o Adistância d:6 m de seucentro,ovetor cmpo
i
centÍo dâ superficie, o campo eìétrico por eìa i elétdcoteo intensidadet : 2,5 . 10 'Vlm.
e sta be lecidot eú int eos idadeE
- 8. 10: V/ d.
DeternÌine o potenciâl cìóirico y! e ainiensidâ ì ,*0. o, = e . 10. \d 4.1..*1..
de do campo eÌêtricoÀno centro da esfera.Con 1c'
l
side.e positiva a carga da superfície esférica.
.812 Os FUNDAMTNÌôS
DÀFrscÀ
elétricaquesedìsrriìruipeÌãtp
o vâlôÌdãcarsa,
suPerrcre(râesrerai
te_titì Una esfsa metálicade Éio  : 50 cm stá únifoÍ-
mementeeìetrizâdacom cargaposiüvã Q : 25 $C.
b) o potencialelétriconoponto releridoi t-_\ ffi
c) o potencial elétricô .â supeíicie da esfera e l [stand! el a no vacuo Ia= l iL I q
' c;r e IU "
nos pontosinternosdeÌai -Ë
d] a intensidadedô vetor campo eìétÌico num
ponto da superlicieda esferã; a) $eupotenciaÌelét.icoi
e) a intensidadedo vetor l4qpg 9!el1co nuÌÍ b) sua densidâdeelétÍicasupeúcial.
ponto eÌterno ber4prólimo à superlície. ó
@ãdo:áreada superiiciees,éica:4rF)
@ S.Capacitância
eletrostática
de umcondutorisolado
i Considereum condutor isolado,inicialmenteneutÍo. Eletrìzando-o com carga e, ele adquirepoten-
cial elétrico y; com carga2Q,seu potencialelétricopassaa ser2y, e assjmsucessivamente. lssosignifica
I qLreâ carga Q de um condutor e o seu potencialelétÍico ysão grandezasdìretamentepÍoporcionais.
SendoQ proporcionãla 4 podemosescfever:
I
I
I
Q,, C,
êlêtÍostática
5.2.Unidadede Gapa(itân(ia
c = f,, temos:
sendo
E
No SìstemaInternacionalde Unidades,temos:
unidadêdc - r '"ï!ïl'
capa.itanci" - rt"ra 1F
3
Xìi**
itÈiq$ìì q..l a""" ..io de umê esfera con.lutorâ para que no vácuo tenhâ câpâcitãncia isuál ã I FÌ É .lada â cons
"". '
tâ.te eletrostáticãdo vácüo &, = 9. 10'3
tl FARADAY, rúichael(r
79r r367),fisicoequÍmlcoingêrfolumauÌodldãÌa.EmboÉsemêducaçàoíoÍma,
doséculoxlx,
toÍnouseumdo5na s bÌilhantercienÌistas destã.ando
se,ia Flsica,5eusÌcbàlhosêdes.obeÍÌas
.84 Os FUNoAMINÌÚDÀFií.Á
6
il.i.tiiÈÌ u- co. out,r isoradopossuìcarsaeÌêtricaQ = 10 c e potc.cial eÌétÍicoy : Ì0i v Sè cargaror arterada
@
=
parâ Q 1.2!LC.qual seráseunovo potenciaÌf ? 'ua
Mudândo se a cargâ,() potencial se aÌtera, mas o quociente e.tre a carga e o potenciaÌ elérrico pcrÌÌâ
;
f:: - #=t?j!_ = l-r:r-,rrÌl @
;
E O.equilíbrio
elétrico
de condutores
Consideretrêscondutoresde capacitâncias Cì, C, e q eletrizadoscom cargasQr, Q, e Qr e de poten,
! ciaisy, y, e Vr,respectìvamente(figura14). Supondoesses condutoresbem afastados, vamosligálos
por meio de fios condutoresde capacitânciaseletrostáticasdesprezíveis.
A diÍerençade potencialentre
os condutoresdetermÌnaa movimentaçãode cargaselétricas.EsseÍenôrÍìenoé trãnsitório,cessãndo
quandoos condutores atingemo mesrrìopotencial, istoé, quandoé estabelecido o equilíbrioelétrico
dos <ondutores.
Nessascondições,seja yo potencial comum e sejam Qi, Qj e Qj as novas cârgas(figura 15).
. . u_c . . r , (..v.
Porém,sendo Q1= Cj . %, Q C,.V. e Q. - C..Y,,temos: Y -' 'C,
(, C,
t
y, obtemosasnovascaroas:
Determinado
[\ììïiii]\\\$e
ooi"
.$.ld-.i{hli uem afastados,de capacftânciaq : 0,01FF e c, = 0.04rrF,estáoeÌetdzadoscom cãrgas
"onauto."",
Q, : 400FC e Q, = 600pC,Ìespectivamente. Ligandcospor meio de um Êo ftetálico, quaisserãoâs nôvâs
cãrg6 e o novo potencialdos condutores?
Q o", y
- tt -'-'r,r,
onovoDôrênclâredadoDo,,v J!!--300
c (', 0,0 r 0,04 "ì
e . v , e o . o. 2
r . , u , , t a - , oo ,( - ì
oj=c y -Q. 0 . 0 4 . 2 . r 0 "t o a s íìo r ì
R8pôs t a: 0 i = 2 0 0p C ,Q : = 8 0 0l L Ce y :2 . l ffv :
[S$ r"--"" a.i" de râiosRÌ e R,, estandoo primeiro eletrtzadocom cargaQ, e o sesundo,neutro.
Ligandcospor"..a,tores
meio de um Âo metÁlico,quâisseÌáoas novascegas?
:
=
- n,:* E:E = oi &+& o,
ar=c,.c,fu
44
o;-í+E a
Q; = ^R^.q"q,
ne3pust{: --I--.*
. SeÃzIor bem maior que RÌ, temos:Qi 0 e Q; Qj. Esseúltimo rêsultadonos mostrâqúe,paradescarrÈ
- -
ga.rnosum condutor(Qi : 0), bãstãligá.ìoãouho dê rãio beÍnmãior Èo queaconrecequãndôtigãmosum
condìrtoreletrizadoà Terra.Praticâmentetoda cáÌ3ado condutorescoapâraa Terra.
.86 Os FúNDÂMENÌo,
DÀFisca
rtr
S ão dad o s trê s c o n d u to re sc a rre g a doscom ruI l r i r q . o . d u l o r e s d e T Ê s m a c d o a ,ì 1 ã n ,i a í s ã o e l Ê
caÍeas Q1 = 2,0 pc, Qz : 6,0 Fc e Q3: 10 }|c, trizadôs com cargas Q1,Q, e Q3,respectivamente
Íespectivâúenteje potenciais y1 = 3,0 10rV, /rovc quê. dpoç o contdto. as no\ás cargas serao
% = 6,0. l0rve v3= 6,0. 10rv, respectivafteíte. iguâb. Prove, âlôda, que a cargacoftum éanédia
Essescondutores,s'upostosbem âlastâdos,sÀo adtmética da cãrga Qr, Q, e 03.
ligadospor6os metálicos,Umâvez estabelecido
o equilibrioôlétrico,determ'ne: ';!!Í1 r.es ae mesmâcapâcitânc'a
csão
"onauto.""
elet.izados e adquirem potenciais yÌ, 4 e %,
a) o novo potenciâlcômümi
respectivamente. Prove qu€, após o contato,o
potenciaìcomumé igualà médiaaritméticados
potenci ai sY r,% e% .
l ,n
Como a oarcelay- está Dresenteem todos os cálculos
do potencialnos pontossituâdosno interioí de uma casa,
não existeinconvenienteaìgumem seconsideraryÌ = 0. Daí
convenciona-se que o potencialda ÌeÍa é iguala zero:
-* : : É
Figura19.OcondutorÁsobpotênciâl Fi gurâ20.S i nduzcàrgasemÁ ,
nte,porexemplo,ligadoà Teíâ,
consta
protegeCemseuinteÍioÍ.
BÉLJÊO
P,AI!BATER !a
'v ('\N)
É motÍRço
Ê ERRAPO! Ql]ÁftÍo €LÊ
vÕ(E,
i+
i:
:
:
--eR E
, 88 Os FU N D A MTND
ÌoS
ÁFs.a
A gaiolade Faraday
N,'l
CHAELFABADAY 11791-1867),oÍ qiná
rio de lrna Jamílahum de, esludousozinho
e com gfanded Í c! dade,rìas se toífou,
graÇêsâ selresforçoe dedicaÇão, urrlnotáve
ceftista. A E eÍjcdade devea ee grande
paÍte 0e seu oesenvov Ììrenlo &
Dentreas mu tas expêriênc as e reai2a-
çÕesde Faraday, é re evantea consÍução
de umagao ê metá ca,poÍ e e uti zadaparâ
dênìonstrar qLrecondutores cafregados ele-
rrzâm-seapenaseTnsuasupeÍce exÌeÍna
O próprioFaraday enÍou ra gâ ola,grandeo
sLrflcente paraabrigáo, e fez com qlre seus
ass Slentesa eletTzasse.n ntensamente.
Da gaiolâ,mantjdêsobresuportesisoantes,
chegarâma satar faíscas,rnaso cientìsta,
em seu inÌefor, não sofÍeu eÍe to e étr co
a gum. FaÍaday conseguiu assimcomprovar
suatese,da quâ se orginouê uti zaçáodas
blindagenselêtrostáticasq!e protegernos
aparehossensÍve s de nteÍÍeíéncase étricas
A pe$oadentrodôgaiolade Fàraday
náosofrer'
osêfeitosdadescarga
elétri<a.
Dèmonsúàção
realizada deCiêndade Eoston(EUA).
no íVIuseu
No erdereçoeletÌônicohxip:,/,/o$lobo.SÌobo..om/únÌine/bìoss/
àrquivos/?lC:ì.12-!,1 z'lir?ê Reiú ãiinge rviÂú - Àain!.gif {acesso
em 2916/2007),vocêpodeveÌ urÌ Ìápidoúdeo nostrandoo moÌÌÌerìio
em queum aviãoé atingidopor um raio.No inteÌioÌ da a€ronave
nlnguén sofÌeunada,devidoao efeitoda bÌindageneÌetrostática
(saioÌadê FaÌaday).
a) os potenciaiseléticos em O,Á,6 e q
b) as intensìdâdêsdo caÌìpo elétÌìcoem O-Á,8 e C
.90 Os FUNDAMËNrd
DÀFErÁ
rltçfuffi8
-i-$ii!i-ìrunivestsp) umãesÍerâmeráricâ crucucy s";u
oca4 apoiada .1.*.S,ï
sobrê um suporte isolantet tem una peqìrena
caüdade e é elêtrizâda positivâmentê. Èm sesui'
dã, iocase nela com duãseslehs metálica m€-
noÌesÁ e B, inicialmote descanegadd,pÌesa
a cabosisoìanles.conÍormêiluslradond figüd.
a) U ^> V B > vc
b)ua< vB < v.
o u4: vB> v.
o U ^ <Y R =V c
r
c) uÁ>vs: v.
grr-ery u-
$-\$-$..ì esléricode 20cmde
diâmetÍo está"..dutoÍ
unitoÌmemente eletrizado com
cãrgâ de 4,0 IC e em equilíbÌio eletÌostático. Em
relação a um reierociâl no inÊnito, o potdciáÌ
elétrico de un ponto P, que está a 8,0 cm do
As caÌgasadquiridõ porá e I são,respectiva- centÌo do coodutor. vale, em volts:
mentei
a) positivâ e negativa. d) positiva e positiva.
a) 3,6 10s o 3,6.r0'
b) 9,0 . 10r €) 4,5. I0r
U ne8ât,vãe posrtrva. eJ zeroc positrvã. c) 4,5 . loa
c) zeÍo e negâtivâ. Dado: constante eletrostática
O enunciadoa seguiÌrelereseâos testesT.86e T.87. ae rng16: 9,s . ls' I-É
(UEM-PR)Os sráficos representam a varia-
çâo da intenstdade do câúpo e do potencial umpontodoin6nf
a.ì$$-tlG{'"k".,i*sp) consideÍândo
( en um a d l me n s a o )d e v i d o a u m c o ndutor to como releÌenciâI, o poteÍciâÌ elétrico de uma
êslérico unilormemente eletrizâdo no vácuo esÍera condutora no vácì.rovâria com a distânciâ
âo seu centÍo,segundoo gÍáficoâ segülí
5
lh, : s. r o ' I : n : J
\r.r
','--.-]
E (N/C)
,1,5 l0'
guc-ruq u*u
i.-{Ì!.$$! positie Q estádistÌibuÍda
"*g.de raio ,q labÌicâda com um
sobÍe uma esiera
mateÌiaÌ condutor quê pode ser inflâdo. A êslera
é inÍladã âté quê o novo Íaio sejâ o dobro do
ffi A carga elétÌica distnbuida na superÍície da esle-
Nessacondição frnal, é corÌeto dizer que:
a) + Ì 0 I C ' +I0_c
c) e) +10?C ã) o potenciaÌ e ã capãcitânciâ dobrm de ÍtÌor
b) 10 ' c o 10"c b) o potenciâl frca reduzido à metâde e a câpâcl
tância dobra de vaÌor
$fffi o p.rto a esieÍâcujo campotem a úes-
"rt".ro do campona superfíciedista do c) o potenciãl e a capacitãìcia frcm Ìeduidos à
mâ intensidâde
netade do vâlor inlciâI.
c€ntro aPronmâdmêntê:
O o potenciâl e a capacitância não mudâm.
a) 2,8cn c) 0,4cn e) 2,4cm e) o potencial não muda e a€apacitâncialica
b) l, 4c m O 2 ,1 c Ín reduzida à metade.
CaprÌulo4 . CoNourcr6EMEautrhrb4ÍRosÌÁico.CapÁcjÌÁNcrÂ
4ErRosÌÁrd
tt.
i$$!i--ii g'uc-nq u-u."rera con.lutoÍâde raio possui inic'ãlhenteisolâda, muito alõradas e cúrèga-
cãÍga negativa de vaÌor Q. De repente, sua cega dascomcarganegâtìva Qr = 21x 10 " C ecôm
dobra de valo. Nessa.ondição final, é correto cargapositivaO = 35 r 10 !C, respectivamenre.
Ligando-seâs esferâspor meio de un fio de cc
lrre muito 6no, apósse estabeleceÍo equilibrio
â) o potenciaÌ e ã cãpacitãncia dobram de vâlor.
elet.ostático,ascargõ nasesfeÍasserão,rcspec-
b) o potenciáÌ ficâ reduzido à metade e ãcapâci
tância dob.a de vaìor
c) o potencial e a capacitância fr.ãú Íeduzidos à a)4:10dC el 0xl 06C
metâde do vaìor inicial. b) Ì0 x 10 6ce4: l 0 6c
O o potencial dobra e âcâpãcitância nãomuda.
c)40x106cer(j ). 10 6c
e) o potencial não mudâ e â capacitãncia Iìca d)16r10dce:t0).t06c
reduzida à metâde.
irfllÉï (urea) ,\ neu'u."presenta
Íruasesreras
condu-
l;ti.,ìÀ4iì tôfas Á eA, de raios R e 2R. Íespectìvamente, no
Cuc-uctc.."ia"reponros
roraedeotro
deum I
condutorcarrcgadoe em equiÌíbio eletrcstático. vãcuo,ligâdâs por um no condutorideal.
Quandose tratd de pontos extemos,conside
re{s bem prólimos de sua superlicie.Admitã.
ainclã.um condutorde formairegule, coniendo
regiõespontiâgüd6, O campoelétricono$ pon-
tos cônsideÍadosserá:
a) constãnteem nóduÌo pãrâ quâlqúer ponto
b) coústante,não nuÌo,pãrapontosinternos.
c) maisforteondeo condutorapresentar poDtas, Àntesda ìigãção,Á enconrhvâ-seeletricamente e
paraponÌosdrcrnos. Deut.a e B possuiacarga Q. Considere,seÉ0a
d) taDgenteà súpêíície parapontosexrefnos. constanteeletÍôstáticado vácuo.Apóso equilíbrio
e) per pend ìc ú l a rà s u p e rl íc i e p a ra p o n t ôs eletrô$táticodo sisteúa, podese anrmã qúe: ;
pr.p-uc1co"sioere
r.1Í.i!$.'ii duasesrerâs
decobÍe,de
diâm et r osdr = l 0 ). 1 0 ' m e 4 : 4 r t0 ' ú, a) zero b) 0,5 c) 1,0 d) 1,5 e) 2,0
Os FUNDAMÈNÌo5
DAFÉr.Á
iliÉil$liI Cruspt u." *r.'ã condurorâ
derâio0.500cm l) Mâurolaqou un sacoplásticocom seu celu-
é levâda a um potenciáÌ de 10,0V Uma segunda le denúo- Pegou o têlelole tulo e ligou peâ
ml
6ls4 bem af6tadã dã primeir4 tm hio 1,00cm
e está ao potencial 15,0V EIassáo ligadaspoÌ
o celuld- À ligâção foi conplelada.
2) Mauro repetiu o procedlmento, fechando
g
um Iio de capacitância desprezivel. Sabendo uma lata metálica com o celular dentro. -g
que o meio no quâl ã expedênciãó reaÌizâdaé A ligaçãonão loi completada-
O fato de a ligação náo ter sldo completada na se
homogêneoe isotrópico,podemosafirme que
gunda e^periência, justinca-se po.que o interior
os potenciaisfinaisdas eslerasserão: ó
de umâ lâta metálica fechada:
â) 12, 5ve 1 2 ,5 v a) permite a poÌâÍização d6 ondas eletromâgnê
b) 8, 33V p â râ â p Íi m e i râ e 1 6 ,7V p ã r a a se' tic6 dtminuiddoa sua intensidade.
b) ficâ isolado de qualqüer câmpo mâgnético
c ) 16, 7V p a ra a p ri m ê i ra e 8 ,3 3V p a r a a se
O 13, 3V e 1 3 ,3 V
c) permite a interlerênciãdstÌutivã dú ond6
eletromagnéiic*.
r
e) zeropea a pnmeirae 25,0Vparaasegunda d) fica isolãdo de quaÌquer câmpo elétrico ex
i$jl$.iiii@rv-ruc)pu.unteumâtempestâde,
umraio
atinge uft ônibus que tÌafega por üúâ rodoviã. Cucsq a p.""".ça do corpoeÌetízadoÁ per-
i'ib--1sl';l
turba a expeÌiênciaque um estudante reaÌiza
com um âpdelho elétricoA-
I'
seráhomogeneâmente disElbuídana suÍper-
fície inteÌnado Onibus. iffil 6rru; auio* revestimentometálico,vo-
""m seca, podem atingiÌ elevado
O não solreÍão dâno físlco em decorrência desse ândo em atmosterã
fãto, pois ã .ãroceriâ metálica do ônibu atuã grau de eletÌizâção,muits vêzeseüdenciado
por um centelhmento parâ a âtmosferâ, conhe
e) não serão atingidos, pois os ônibus inteÌurba- cido como IogcdesanteÌmo, Nessâscircunstân-
nos sáo ob.igados a porta. um pá.a-raios em .ias é correto afirmar que:
(01) a eletrizaçâodo Èvestimento dá sê por indu-
{-ffií!: CrnrO uu*o o"'iu Ío noticiárioqueospresos (0ã o campo elétÌico no inteÌior do aüáo, ausa-
do Carandiru, em SãoPauÌo, estavâmcomândân' do pelâ êletrizâçâodo revstimento, é nulo;
do, de denho dâ cadeia,o tÌálico de drogas e (0O a êlehizâção podeÍia ser evitâda revestindc
fugâs dê presos de outrãs cãdeias paulista, poÌ se o âüão coú úaterial jsolâdte;
meio de teleÍone celulares.Ouüu tambémque (0O o centelhamentoocorre prefeÌencialmente
uma solução possível para oite os teletonemas, nõ pdtes pontiãgudõ do aüáo;
em ürtude de seÌ dificil contrclar a entÌadade 06) o Ìevestimento netálico nâo é rmâ super
telefonesno presidio,e.a fazeÌ uma blindagem fÍcie eqüipotencial, pois, se o fosse, não
das ond6 eletromagnéticas,umdo telas de tal haveriâ coìelhmdto;
forma que õ ligações não fossem completadâs. (SAdois pontos quâlsquerno interioÌ do âüáo
Mau.o ncou em dúvida se õ tel6 eram netáìicâs estaÌãoa um mesmopotencial,desdeqìre
ou plásticâs. Resolveq,entâo, com seu celule e o náo haja outras Íontes de cmpo elétnco.
telefone tuaode suã caâ, lds duãs dperiências Dê como resposta a soma dos númeÌos que pre
cedem 6 âôÌmativa corÌêtãs.
CapiÌuro4 . CoNDUÌoRE
rM raurúBRro
rEÌRoÍÁÌco, CapÁcÌÂNcrÁ
4ÊtRosiÁtca
93.
Eletricidadena atmosÍera:raio - relâmpago* trovão
As nuvens{dotlpocúnìtrlon mbo),dasquaisresutãm as tempestades, apresentâm-se,erì gera, ele
tfizadasEnÌreessêsnuvens, entrepartesde umanìesmanuverììou,alndâ,entfeuÌìa nuverne o soloes
tabeecem-se campose étrcos.ouaÌrdoessescâfìrpos se tornamsufcientemenÌe nÌensoì,o dr se of zd
e ocorreumâdescafga e eÍica, denorÌìinada
raio,sobâ íornìade umafâÍscâ.O Ía o é formadopoí câfqês
e étr caserì mov menlo ordenado,sto é, coffenteelétr]câ,sendoportirntonvisÍve A uz que acompênha o I
Íaio(efeitoluminoso dascoÍentesnosmelosgasosos) fesuÌa da onizaçãodoar,consttuindoorelâmpago.
O e evadoêquecnìento do âr (eÍeitoÌernìco das correntes)causauma bruscaexpansão,produzindourna
ondasonorade grcndeampltude,denonìinada trovão
OcoÍem por d è no nosso p.netà ce cà de 40 m tempestades qlreofg nanr,apÍoxmadamente, 100râios
x OampèÌê(símboloÂ),
undadêdÊftensdadedecoÍentee étÍicâ,seÍá€Íudadomakàd
ànre,nocaoirulo
5
Os FúiÒÀMENÌô3 DÁ Fk.Á
O processodedescaÍgaelétficaocoÍfenumasucessàomuito
Íápdê. Iniciase cornurnêdescârgaelé1Ícêdenomnadadescâr'
ga líder,queparteda nuvernem d íecãoaosoio,segundotraje
tórlassinuosas através dasregiõesde maioÍescondutvidades,
apresenlando a forfiìade urÌa áÍvoreinvertìdaA descaÍgaídeÍ,
poucovisívei pÌovocaâonizaçãodoarao ongodeseupeÍcuÍso. qg
A regiãoentfe so o passaa func onaf corno
(]rncondutorlatrnosÍeraonzada) Ouandoa descaÍgaídeÍ
,Ef$$ffi-
No endereçoeÌetÌônico htt!:tvrì{"i'r. I
esÌápróxma do so o, o!tra descarga, denornlnadadescarga I :i.{Ì;gs.h./mFêI/;hlel004,r?0f 311
conectante,partedo solo e cânìnha ao encontÍoda des- ' rirnldú/èÍeiú.htïrÌ (acesso €ÌÌÌ
caÍgâ íder A paÍ r do instantedo encontÍo,estabeece se r 2916/?007),aÌémde informações sobre t*
a descêrgapÍ ncipa, denorninada descarga de retorno. osÌaios,vocêpodeverific
NessadescâÍga,caígaselétrcas negativasdiriqerÍr-se para una descarsa êntrea nuven è o soÌo. i- .
o solo.A descarga de retornoou princpa apresenta grande
lurììinos
dadee origina coÍrentee éÍjca de grandeinlensidade.
O processodescfitopodeocorrerÍepetdasvezes,nuTnnteTVâ o
detempoexÍemamente pequeno, enquanto ascargaspuderern
Descarga
dcÌcto o lprncpaÌl
, O Dára-raios
O pirà rã os, cujà invençãoe dev da ao po í1co,escrtor e cientstê norteamèÍlcanoBENJAN.4IN
FRANKLIN (1706I790),ternporflnaidadeoferecerum camnhorìâiseflciente paraês descaígas
e étr cas
atmosféfcasAssim,gaÍantea proteÇão de casas,edfícios,depósiÌosde combustíveÌs,nhasdetrans-
-ì ),ão dô ôr ô qo ô. i
AÌuarnenle,existemdo s t posde sìstemasde s€guÉnçacontradescafgasatmosfórcasfegulanìentados
pe a ABNT(Assoc açãoBraslelrade NoÍmasTécn cas):omodelode Frânklin,quesequeã idéiadainvenÇão
orgifal,e o modelode Faradây, quese baseiano pr ncípioda blndageme etrostáticaA utiizaAãodesteou
daquee nìodeo dependeda â tuÉ da estrltura e da áfeada regão a ser pÍoÌegida.Vamos,de foÍma resu
a) lvlocle
o de Frankln
Ìarnbérnchamados mp esmentede páÍêfaiosde Frankln, constabasicamente de urnahaslecondutora
dispostavert ca rìente na parlernas a ta da estruturaa ser protegida.A extremdadesuperiofda hasteapÍe
sentade trêsa qlratroponlasde Lrmmatera de elevadopontodefusãolquenãose derretacom a dissipação
da energjada descaÍgalA outrcextremdadeda hêstee igada,por meio de condutoÍesmetálcos,ê baÍras
metálcasÌrÍoÍ!fdêrnente cTavadasfo so o
estiveÍsobreas pontasdo párâraos, nduziránê as caÍgaselétrcas,inten
Se urnanuverne etflzada
s I candoo camponê regão já on zadâpe a descaÍgaíder.A descarga
pr nc pa ocoÍerá,então,airavés
.: Pála'laiosde Franklin
sobreuma
edificação.
d
CÁpiÌulo4 . CoNDUÌoREs
EMrau BRoaEÌRosrÁnco.
CÁpanÂNca ÉtRosÌÁtrcÂ
97 ,,
íÂtitr
Cargas
etétricas
em movimento
Nestapatte tratamos do estudo das cargas etétri.os em movimento .,F
otdenado, o que cotresponde à .o ente elétrica. Dentre os efeitos
da cotrcnte elétriG, analisamos DtindDalmente o efeìto térnico e
o elementa de .ir.uito em que oco e - o resistor.Apresentdmos
osptocessosparamedir a intensìdadede coftente ea diíerencade
potenci6I (ddp ) e estuda m os os g eradores,re@ptoI es e.ap a. it ores.
E eÂuaqri r .
CORRXÌ,ITE
EIITRICA
Sl cepirwoo.
RESISTORXS
@ eruuroz.
ass0clAçAoDERESÌSToRIS
E cArilulos_
MEDIDAS
XLÌTRICAS
$! capiruro-g.
GERADORIS
EIXTRÌCOS
Sf clrirurorq
RìcxPToREs
ELÉTR]cOs
Sl c,rriruro
rr.
AS I.ìÌS DE KIRCIItrOI!
E cerlruro
u.
CAPACITORËS
l
:
Correnteetétrica
Í
A coRR[Ì\'TÉ ELÉTRICA .f
IN'rINSÌDADE DECoRRENTTxLÍTÌÌca
sEr,rrÌDo DÂcoÌRENÌE
coÌìlrxNctoNÀL ELÉTRICA Neste<apituloini.iamos o estudo
crìcr,'ÌToELÉTPJCo da Eletrodinâmi.a.Conceituâmoscorrente
EFEIT0S ra coRÌrNTE ELÈTFlcÀ êléhicâ e analisamosa energiae a potêncìa
MEDÌNÀ DÁINTENSÌNADI DÊI:I]RRINTE
TLÈTNCA da coúente elétrica.Na foto, vemoslinhasde
ENER0Ìa n mrÊxcÌÀDAcoRREN"lE ELÉTRICA transmissãode energiaelétrica.
elétrica
E| r.n corrente
r or - \ c lêr êu m d p d rê 1 0 l o ro o d d Íi q ü ra 1, cujafunçãoé TnanteÍ entteseusterminaGÁ e I uma
dileÍ e1\ d dê po te rÍ d l ê l ê l ' i .o íd d o ) ê ' p -e \ d poÍ yr %. Esse é chamâdogeradorelétricoe
apaÍeLho
s eust er r ninaisÁ e I s ã o d e n o m i n a d o s p ó l o s .
Figurá 1. O geradormantém
enÍe os pólos4 e a umà ddp.
A bateriautilizadaemautomóveis
é um €xemplode geradoreléíico-
a) rr@
t
:..,-t
CÁdÍúLos . a ÍR( a
C o R RÉNÌÉ 99
Ligando-se essecondutoraospólosÁ € I do geradorelétíico,eleÍicaÍásubmetidoà ddp y, - ya,
que origìna,no interiordo condutor,o campoelétricoÊ,orientadodo poloposìtivoparao pólonega_
tivo. Nessecampoelétrico,cadaelétronÍìca$ieito a umaforçaelétricaF. = qE(delentido opostoao
do vetor i poisa carga elétricôdo elétroné negatìva)Sobaçãoda forçaelétricaF",os elétrônslivres
alteramsuasvelocidades, adquirindo,na sua maiorìa,movimentoordenado,cujavelocìdade médìa
tem a diÍeçãoe o sentidodaÍoÍçaÊ(figura3). E5semovimentoordenadode cargaselétricasconstitui
a correnteelétrica.É importanterealçarque os elétronslivres,apesarde seumovimentoordenado,
colidemaòì'linuamente com os átomosdo material,seguindotrajetórias e com velocidades
irrêgulares
médiasmuito pequênas. Elesavançam no sentidoda foça elétrica,
superpondo-se ao movimentocad-
tico que resultadoschoquescom 05átomosdo condutor (figura3, no destaque)
t
aa
FiguÌã3.Ligandoo condutolaogeÊdor,há
umaddp y, - vaêntr€osterminaisdo condutor
ê o movimentodosêlétÌonté oÍdenadoEm
dêrtaque,ã de umêléúonlivrê
rêpr€sentaçáo
avançândosobaçãodo campoelétri.o.
'' . @ 2.lntensidade
T
de correnteelétrica
Suponhqum condutormetálico(figura4), ligadoaostermìnais :
de um gerador,Seiaf) o númerode elétronsqueatravessam a seção
a
transversaldessecondutordesdeo instantet até o r+
Ìnstante
Comocadaelétronapresenta, em módulo,a cargaelementarq ^t no
ìntelvalode tempo passapor essaseçãotransversal uma cafga
^L
elétricacuiovalorabsolutoé dadopor: FiguÌò 4. No interuãlode temPo
elétronspassâmpêìaseçãodo a
^ír
DÀFecÂ
Os FUNDÁMENÌo5
.too
A figura5 mostrao gráficodessacorrenteem funçãodo tempo.Esseé o casomaissimplesde cor-
renteelétrica,com o qualiniciaremoso estudode Eletrodinâmica.
A pilhamostrada ao ladodo gráficoda fìgura5 nosfornececorrentecontínua.
Alémda correntecontínuaaonstante, é importanteestudara (orrente alternada*,que mudape-
riodicamentedê intensidade e sentido(figura6). Os terminaisdastômadasdasresidências
uma correntealtemadade freqüêôcia60 Hz (Hz: hertz: cìclos/segundo).
fornecem
-q
ë,
t
Flgurâ 5,4 conêntêcontínuãconstante
têm sênlldoê intênsidâdêconstãntês FiguÌâ 6. A coíentê ahernadamuda
periodi<ãmênte notemDo.No casoda
fi9ura,a coÍrênteâltêrnâdâésenoidã1.
a
a
A unìdadede cargaelét ca no Sl,o coulomb(C),é definidaa partirdo ampère(A),por meio
da fórmula = i, Realmente,fazendoi : 1 A e Àf : I s,teremos - 1 C. Assim,PodemoJ
^q
q ue
escr e ve I A .1s(1 coulom b = I a mp è re v e z e s ls e g u^q
r l C= ^t. n d o ).
t Portanto:
iì * @ 3.Sentidoconvencional
da correnteelétrica
O sentidodo movimehtodoselétronsé opostoaosentidodo camDoelétricono interìordo condutor
pois:
metálico, F; - qÉ'eg e negaLNo.
Contudo,por (onven(ào:
CÂPlÌuro5. Co.rÊNrÊ
*ÊÌRcÁ tol .
Essaconvençãoé internacionarmente adotada,e a cofrenteconsicreradanessascondiçoesé chamada
Corrente(onvenCiondl {tigura7.r.
A coÍrenteconvencionar pode entâoser imaginada(omo se fosseconstituídade cargasrivres
positivas em movimento (figura 7b); assim,sempÍe que fa armosem sentido da corren!e,
esrafemos
nos referindoao sentidodo movimentodessascafgãs.portanto,ao mencionarmos correnteem um
condutor/ estarerfosnos referindoà cofrente convencional,observe que a correnteconvencronar
tem
sentidocontráÍioao sentÌdorealde movimentodos elétrons.No sentido convencionar, a corrente
elétricâ entra no gerador pelo pólo negativo e sai pelo pólo positivo.
u)n o)
u'. í
L/ l
'',
ì: -_ - 3 ,1 T
n,o! iì€nt. do5. ótllnr
E +.Circuito
elétrico
DenoÍninamos circuitoelétricoao conjuntode apafe- i";:
lhoscorì os quaisse pode estabeleceruma correnteelétÍica, ..., O,
corno o dasfotos abâixo.O geradofé a parteinternado
circuito;os deÍnaisaparelhosconstituemo c rcu|lo externo.
Fecharum circuitoé efetuara ligaçàoque perÍniteã
passagemda correnteelétrica;abrir um circuitoé inter
Figurâ4. ChâveCh,parafe(har ou âbrir
TOTnper essãcorÍente.Taisoperaçõesse efetuam,geral_
mente,pof meio de uma chave (figura8)
um 1ìometáÌico é percorrido pof uma co.ènte elétricâ c.niinra e co'stênie. sabe-seque uÌnã
carga elerrrcã
de 32 C aüavessá uma seção transversaÌ .t. fio em 4,0 s. Sendo c : t,ô . 10 C a.a;ga etótrica
', ;lemenrâr,
. 403 2 ;
+ n :rs + n = 2,0 10'"elétrcns
10+
@
R$pGta a) 8,0Àì b) 2,0. 10" êlétrons
e rR!40,Um fro de cobre.de áreade seçãotransversâì5,0 . 10 I cm?,é percodido por úmã correntecôntinuade in-
tensidade1,0Á..Adotândoa cüga elementar1,6. l0 " C,determine:
â) o númerôde elétrônspassandopor umaseçãot.ânsversaldo condutorem 1,0si
b) âvelocidâd€médiadoselétrons,sabendoque ê{istem1,7 10" elétronslivres/cm3.
-.
; a) Em Ar: 1,0s passamn eìéúonscoú cãrgademóduloe = 1,6. l0 '' C pelaseçãoS destâcãdã.
Áo n? i Lt ln.ì0
-- o' -
vno Í em s êque: 4 -p . " =r c , l 0 " , n = 6,25. 10" elétrons
Á/ Ái.
b) No insiantei, os elét.ors livres distentes no voÌumeÁ .1, ãntesdâ 6eçâoS destâcãdâpõemse em movÈ
Fento simultãnemèrte. No inteNaÌode tempoAi, atravessama seçâôS e ocupm o mesmovoÌumeÁ.2
âoósa s ê c à o Jn o i n s Ìrl ê r - Á /.
L
Substituindoos valoresi
Í
1,0
=,=o,o74cm/s F=,r 4;./"ì
1, 7 1 0 2 . 5 ,0. ì0 r ' t,6 . l 0 ,, -
RBpGtã: â) 6,25. l0Ì€elétÌons;b) 0,?4mm/s
O resultadou = 0,74mm/s pode suscitara seguintequêstãor"Ao lige a chavede üm ap&elho eléttco, eìe
começâa luncione quãseinstantaneamente, emborapossâestara centenasde metrosde distância.Como
isso é possív,el,
se avelocidadedos elétronsnG condutors é relativmente bâixa?"À splicãção é s'mples:
os eléÌronsliwes do condutorsepÕememmovimentosimultdeâmenteêm todo o ci.cuito.
Soluçáo: ú
a) No intêrvaìodetenpo de0 a2 s ãintensidãdede coirente
é constantee portantocoincideêbin a intosidade média.
Dessemodo,como I = 3Ae At = 2 s, temos:
\4 I
,= )^ o 3 .2 í- = edì g
ôl - a o -i ^t - !1 _r
Obswe que a carga elétÍica Âq = i . é numèÌicâmente
igual à área do rctâneüto destacado no^rg.ánco I em tunção
á : 2 . 3 =6 + 1 1 9 :6cJ
o= (u i').2=r- @
RêspGla: a) 6 C; b) 9 c
elétrica
@ s.ef"itotdacorrente
A passagem da correnteelétrìcaatravésdos condutoresacarÍetadìfe-
renteseÍeitos,deoendendoda natuÍezado condutore da ìntensidade da
conente,Écomumdizerquea correnteelétricatem quatro principais:
eíeitos
Íisiológico,térmico(ou loule),químicoe magnético.
o efeito fisiológi€ocorresponde à passagem da correnteelétricapor
organismos vivos.A correnteelétricaage diaetamente no sistemanervoso,
prcvocandocontrações quando
musculares; isso
ocorre, dizemosque houve
um choqueelétrico (figura9).
O piorcasode choqueé aqueleque seoriginaquandoumacoÍrente
eìétricâentía pelamão de uma pessoae sai pelaoutra. N€ssecaso,atra-
vessando o tóraxde pontaa ponta,há grandechancede a corrent€afetar
u LUrdldu r d , <JP,,a !a u .
ovalor mínìmode intensidade decorrentequesgpodepeÍceberéI mA.
Essevalorprovocasensação de cócegasou formíganientg leve,Entretanto,
FiguÍâ9. Etuito
com umacorrentede intensìdade 10 mA a pessoaiá perde o,controledos fisioló9ico.
músculos, sendodiÍícìlabrira mãoe livrar-sedo contato.
O valormortalesú compíeendido entrel0 mA e 3 A, aproxìmadamente. Nessafaixade valorcs,a
corrente,atravessando o tórax,atingeo coraçãocom intensidade paramodificarseuritmo.
suficiente
Modificado o ritmo,o coÍaçãopárade bombeaisangueparao corpoe a mortepodeocorreremsegun-
dos.Sea intensidade íor aindamaisalta,a correntepode paÍalisarcompletamente o coração.Estese
contraiao máximoe mantém-se assimenquanÌopassaa corrente.InteÍrompidaa corrente,geralmente
o coraçãorelaxae podecomeçara baternovamente, comosÊnadativesseacontecìdo. Todavia, parali-
sadoo coração, paralisa-se
tambéma circulação sangüínea,e uma interrupçãode poucos minutos dessa
(i(ulà(ào podeprovocardanoscerebrai5 ireveísiveis.
@ fn*ro:nauoao
No endeieço€ÌetÌônico]1t.:p:,//n'rv\Í.rìêí1r.,ii !.í,':\.ij i (acessoem 2118/2007),você€ncontra
infornaçõesde cono nsara en€rgÌàeÌéüicade formaadequada (lrocure€n SuasegnÌança;Xvitêacidenteq.
El o.nn"Aia"
daintensidade
decorrente
elétrica
PafaÍnedira intensidade
de uma correnteeléüÌcasãoconstruídos aparelhosgefalmentedeno,
minãdosamperímetros(figura12). Esses apafelhospossuemdois terminaisacessíveise devernser
colocãdosno circuitode modo que a corfentea sef medidapossaatravessar
o medidor
,.106 Os FUNDAMTNÌoS
DÁ Fis.a
elétrìco
No circuito da figura13a,existeapenas um caminhoparaa coarentequese quermedrt
-
que
Verìficamos os amperímetros Ar, A, e 43, em
colocados pontos
dìveEos do circuito,fornecemã EE
r'.PaÍacircuìtosque oferecem um
apenas caminhopalaa corrente,
a intensidadede Elit
m€smaindicação
correntee a mesmaem todos 05 pontos. ._'
a) b)
ë)
N ii,/ N
S..
m"'*
.ff9-
;r
Y
t
-á'l @ 7.Energia
e potênciada correnteelétrica
um apaÍelhoelétricoé colocado€ntredoìspontos,Á e 4 de um trechodo chcuitopeloqualpassa
a coríenteconvencionâìde intensìdade i (figura14). SejamVÁe % os respectivos elétricos
,potencìais
dessespontose chamemos de U = yr % a ddp entreos pontos.
O movimento das cargas
elétrìcas
só
seÍor manLida
)eraoossivel a ddp l-lenLre4 e L
, ê I __,_- ,. !{
i !_,,t1
Devemos
dìstinguirdoiscasos.
I lq caso:fe(4> Ee(r)
Nessecaso,y/ > ys.A energiaelétricada correntediminui:o movimentodascaíga5é espontâneo
e o trabalho,motor. EssaenergìaelétricaconsumidapelotrechoÁBpodeter sidotransformada em
energiatéamica,energiamecânÌca, energiaquímicaetc.
A potênciaelétricaconsumidaé dadapoÍ: Pot= !41. Mas,sendoõÁs: . U,vem:
^q t
=Lq' u
Lq ^t
Considerando
que - - ..= l' obtemos:
de energiae potênciaelétri(a
7,1.Unidâdês
Recordemos asunidades: Potem watt 0fú),U em volt.(V)e I em ampère(A).
Os aparelhos elétricostrazemgravados a potênciaelétrìcaque elesconsomem,bemcomoo valor
da ddp a que devemserligados.fusim,um aparelhoque traz.ainscrição (60 W - 120V) consomea
potêncìaelétricade 60 W quandoligadoentÍedoispontosque apresentam umaddp de 120V
EmElet cidademede-setambéma potênciaem quilowatt(1 kW : 103W) e a energiaelétricaem
quilowatt-hora(kwh).A quantidadede energiatrocadano intervalode tempode I h com potênciade
1 kW é I kwh- Portanto:
r k w h: r k w . t h : r.000
w . 3 . 6 0s0 ã
Resumindo,
temos:
1 l= r w: 1 s
lk Wh = 1 k W. 1 h
'rE
R.42 UDÌ apareìho eÌétrico aÌìmentado sob.ldp de Ì20V coDsome DIìá potência de iioW CaÌcuìe:
a) a intensidade de corfênte que percorrc o aparelboi
b) a energiè elétri.â que ele coDsome em 8 b. expressa em kwh.
_j
ir -5 rB
+ L_120\l
I i, I i.,r8o
Vr, l2o \rr i .E
.f P.97 tm Lm chuleiío elètrico. a ddp em seLs te..oinais vaÌe 220 V e a conente que ô ãtravessatem intensidade I0Á.
I Ou " à Du l;nc r aplélí ic d, or s un J . oêlo( l r \e . r o l
I
I
! t:98 Em um apâÍelhoeìétricolê se:600W 120V Estandoo apareÌholigadocoEerâmente,
carcure:
a) aintensìdâdeda coÍrenteque o atravessaì
b) a energiaelétrica(eft kwh) coosumidaem5 lì.
.*
O relogio da luz
A leturaseriaentáo:4627 kwh
Essaleturaem s náoternmâorsgnÍcado O qle interessa e a diÍerènçâentrecjuasetuTasconse
cutivas,a qua indca o consumo. Geralmenteas eiÌurâs
sãofeitasno lnte|Vê
o de um mês;oesseÌÌìooo,
a dlÍerençaenlreas eiturasindcaráconsumomensalnaqueê nstaação.PoÍexemplo, se ê eituÍaac ma
ïoifeitano da 2 de olrtubro,
e a eturaefeÌuadaum mês depois,em 2 de novembÍo, fo de b.273kwh,
o consumono períodocofiespondeà diÍerença:
consumo= 5.273 4.627 = consurììo
= 646 kwh
.llo Os FUNÒÀMINÌô5
oÀ Flsca
A contade luz .1,'
':1 1 'l
Acontade energiâ e étrca,us!almentechamada "contade uz",é!rnderìonslÍatlvodâeneÍgãeë
. * 'rlii.lÈ
Í ca lornecidaà nstaâcãonumcertoperÍodo de ternpo,geramenteum mês O consurìo,rìed do pe a
d fefençade le turasdlscutida é expfesso
afteriormenÌe, (kwhì
erììqu lowatts-hora
Observeo preÇodo kwh e os mposÌosque lnc dernsobrea cofta: o CIVIS(lmpostosobreC rcuação
r:l:!
de Mercâdorias o COSP (Contrbu çãopârco Custeiodo Servlço
e ServiÇos), de umlnação Públca),o
PIS/PASEP (Proqranìa de ntegraÇãoSoca /Pfogramade Formaçáo do Paüimôno do Servldor Púb co)
e o COFNS (ConÍbu ÇãoSoca pâfaoFinâncamentodaSegurdadeSoca).Enì"FllstófcodeConsu
mo" e possiveanalsaro consumode enefglaeléÍ ca nosdiversos mesesqueantecedern o més a que
.
midenção.ta sua rede lmêôte é têito setn intúuDçáo do
.ffid:mêìnô dê ênêtgiâ
Mãê, èh alsuns @so9 a inteúupçáô
j tdâ.Jè .Jh'Ìê a .èatÈaç
Auahdõ ls.o a@nte@, aÁÈs Etê.rcpãutÒ üeta
ã datâ ê h6râ.lo .tê énèÌgià êérá
hrtar@mtti<lo. Assim o otienta po.!ê p.ÒqÍàtuàì suàs atìvi.rades.
eon'úírôErék6ocÉmo JAFD|NS
FEvltì7 so Í[]ÍÍ|]ííÍ01ÍlllíÍflÍÍ11||luÍrl
trÁnrD7 50 Ì ]IllÍtíllllllíl
oEzo6 90 t rnLütrnlfitÍlÍI rÍI nÍ Á| l w bj ,* - v !br À,523
NOV,O6 70 tÍUlÍllÍtÍrn fil ÍltÍ
our/o6 70 lrlllilÍ ÍÍÍIÍlíIt!ÍÍÍl1l
eËÍô6 slÍuíÍÍttitlÍJÍI|ÍÍtìIluíIÍlÍÍ
ÂGO!6 70 tÍflltlÍI ÍtÍllÍll|ÍIll
JU!06 áô !Í|[ÍIUII||[!ÍÍííÍt1íltl . .,,";.,,' iÍr,iÊ*r,Ì'r,íffiièti'iËit%^*.omu"***-
JUN66 e fir Í{J|Ífin ||t lÍÍÍ
ho6 m nl|Ì] tÌlíÍtÍrítÌlllÍtÍ1t rud 5u6p.r6lo Frq{rcnMo DE
Àsnn6 90 tÍl Í tÍl tÍÍ|ltÍÌLÍÍfiflÍ1fiÍ
MAÊr06 0o tÍÍitÍ 1ÍÍlflÍtúIrtíllulÍl lÍÍ
:i;'::'__^- i3
t;**-,;;;;;,;;;"
c 'i.'-filti+-ì:
-q
euc PR)umacoÍrenteeìétÍicade l0 A é manÌrda Na tiÍã, Câr6ekì,úuito rnaldosamenre,
emumcondutormetáÌico reproduz
durmredoisminutos. ô ramosoexperirnento
ãcaryaetétricêque deBenjaminF.anktin,com
atravessâ umãseçâô â diierençade que o cientista,na época,teve o
; :edese
cuidado de isoÌd è si memo de seu aparelhoe de
â) 120c c) 200C e) 600c mõteHe proregidodâ chuvade modo que nâo
b) 1.200c ü2OC tosseeretrocutadocomo tântos outros que ren-
(Pucsel u." taramrepÌoduzìro seu experinento.
i-@. eìétricade inrênsida.re
F I1,2!LÀpercorre "o.Ìênte Franklindescobriüque os raios são descargas
um condutormetAico.A carsâ
eì eoiènt a ré=e 1 ,6 .1 0 ,' C .Oti p o e o n rtm eroãe el ètri cãsprodu2i dasge.al menteentre üma
nuvem e o solo ou entre petes de uma mesma
Pârticulãscdre8adãsqueârêvessamumàseção
I transversaldessecondutorpor segìrndosão: nuvenqueestãoeìeÌri zadãscomcÀ rgõop ost às.
! EotesaDe-se que rmà descêrgaeÌétricanâaÌmos_
a) prótonsi7,0. l0r petículãs.
lem pode gerarcorrenresetêtdcas.Ìaordem de
b) Íons de Ìnetal 14,0. 10Ì6petícuìãs.
10"anpères e que as tempestadesque ocorrem
c) prótons;7,0. 10Ì!petículas.
no nossoplãnetaôriginãm,em média,t00 rèios
dJ elétronsii4,0. t0i6parícuìãs.
e) elétÌonst7,0. 10Ìrparrículõ. Por segundo.lssosignincaqÌrea ordem.le gran_
dezãdo númerode elétronsquesÀoüõsteridos,
r.fr.Ìi$Jummpereco.esponae porsegundo,por meiodãsdescê.gas
a: etérrics, é!
I. um coulombpor segundo.
a) l0' O rò.
II. pâssagemde 6,25. 1013 cargãseÌemeÍt@s poÌ b) 101 e) 1or
segundo através de uÌna seção transversaì de
c) 10^
üm condutor (caÌgaeiementü e : 1.6. i0 1'C).
a) Só a aflÌÌnação I é correta. umeÌétron 1,6. t0 Ì,C )
fD adorcaryade
D Sóa anrmâçãoIr é coüet r$li# t .ci..a..- i'teüuptor de ümâlâmpâda
c) As duasã6rmãçõesetão corrers. elé-
Ìrrcâ, esta se âcendeqüaseinstanrãneamente,
O As duasanÍmaçõesestAoincoretas. embora possa estar a cenrênasde mehos de
iÌi.i$.-lcuc.sp) distãncia.lsso ocorÌeporquei
a) a velocldadedos elétronsna côrrenteeÌétricã
è igualà velocidâdeda tuz.
b) os elétrons se põem em movimento quase
imediatamenteem todo o circüito, embora sua
velocidade média seja reÌâtivamentebaúa.
c., a velocidade dos elér.ons na correnre etétrica
CaPiÌlLo5 . ComÊNrE
REÌr.À
rr3'
ü(íÍjf$ll Creco E. ôo de cobte de I cm de diâmeüo .Siïlì--4.i(olimpÍadâ Pauristade F sicâ) Preocupad3scom
ü'\ '.
há uma corrente de 66 ampères.Cors'dere a o "apagâô",donãJosela,dona Carolinae dona
existênciade 8,6 . 10'|3
elétrcnsÌivrespot melro Eneidatomârm aÌgumasproüdências paÍâ êcG
cúb'co no cobre e â ca.gâq de um elétronìgual nomize energiaelétrica:
â -1,6 . 10 '" couÌonb, À dÌstânciapercorrida l. DonaJoseladeúou de usaro fomo de microon-
por um desseseÌétÍonslivres, em umã hora, é dõ de 2-000W que costumavaÌigârdurdte
apronmadmente igüalâ um:
ô) centimetro II. Dona Carolina trocou 10 Iâúpãdâs incãn
b) palmo descentesde 100W cada,que licavm âcesas
duraóte5 ho.âsdiáriãs,por iguãlquantidade
d) quilômeüo dê lâmpãda fluorescent6de 20W
UL Donã Eneida conseguiüreduzir de I ìoÍa
'fr4ü.Si runisdsPì No drasÌanã lemosâ represenrd.ão pda 0,5 horâ por dia o tempo de bânho de
da intensidadede corÍente (/) em um rio con- chuveiro elótrico de 4.000W t
dutor em funçãodo tempo (l). A qudtidade de SabendGseque ã enetgiâ eìêtdca é pagaem kwh
. n í-. q u ê â rra v e s õuamos e .ção
c ar gdF lÁ ln !ã e e que a quâdtidadede energiaê determinadâ
Lráns\ersâldo côndurorênirF2 s p 4 s é: pêlo prodìrtodâ potênciaem kW (1.000W)pelo
â) 4 b) 8 c )l d )6 e )2 tempo de uso em horâs e conslderandose as
providênciasanterio.es,podêúos aÊrmd que:
a) Todaseconomizaram â mesftê qúãntidâdede
b) DonaCeoÌinãfoi quemconsegujueconomizd
maiseneÍgiãelétricã.
c) Donâ Ene'dã ioi quem economizou menos Ë
O DonâJosefaeconomizôumâisenergiaelétrica
do que donâCa.oliôã.
:.È-1ÍÌlìr. tr""r'. a" esquematizâdona Êgüra e) Nâo houve econonia de eneryiaeÌétricanas
"i."uito
têm-se dob nós, ]VÌ e l{,. três situaçÕes,
haveúdoapeúâseconomiana
potênciaelétricados apareìhosutilizadG.
,r Nr i, N, j
.14 Os FudoÁMlNrosDAFlsrÀ
gffi Ounesol* companhtâs geÌa|men- O Ênunciadoã segütrreÍerêceaos resresT.ttg e ï.t20.
deetetricidãde
tê usâm Ínedidores callbrâdos em qülowâtt-hora
(EneÌn-MEC)À dlstribuição mérttâ,por ripo de
(kwh). Um k\ryhÍepresentâ o taba,Ìho reaÌizado
equipâmentojdo consumo de energiaelétricâ
por uma máqulnadesenvolvendopotência igüaÌ a
nãsresidêncis no Brasilé apresenrâdano gÌáfi-
I kW durdte I hora. Numaconta mensâlde ener,
gia elétricâde umarsidência com 4 moradores,
lêemae, otre outros, os seguintesvalores:
25.ta
300 75,00
5 .
CÁPÍÌuLo CoRlNr! rtÌRrcÂ
115.
1 . EFXÌTO
TÉFT,ÍICO
OUEFEI1OJOULE
2, REsÌsÌorEs
3 . LEIDEottM.REsIsÌÊNcIA
ELÍTrÌca
4. CURVAS CAXÁCTIXISTICAS
DERISISTORES
ôfiMÌcosENÀoôH rcos tr EÍudaremos,neste<ãpítulo,os resktores,
5. LE t DE J oUL E elementosde cirúito <uiaprin(ipal
6, FÌsÌsrÌvrnÀDx ProPriedadeó â resittên<iõelótri<a.A Íoto
?, TltosusuÁrs
DEREsisrorus apresentaváriostìpos de resistores.
El 2.Resistores j
T
Existemelementosde circuitoscuja função, entre outras, é a de tÍansÍormar energia elétrica ern
energiatérmica (dissìparenergiaelétrica)ou limitar a intensìdadeda correnteelétricâem circuitosele- Ë
trônicos,Taiselementosfeceberno nome de resistores,
Sãoexemplosde resistores que se destinama dìssiparenergiaelétrica:os filamentosde tungstêniodas
lâmpadase étricasincandescentes; (como nicromo: ligade níquelede cromo),
fiosde certasligasrnetálìcas
enÍoladosem hélicecilíndíca,utilizadosem chuveifos,torneÍaselétÍìcas, secadoresde cabelosetc.
q
Os resistofesutilizâdospafalimitara ìntensidãde de corrcnteque passapor determinados compo,
nenteseletrôrììcos não têm a finalidadede dissiparenergìaelétrica,emboraissoaconteçainevitavel
rnente.Comumente/são constituídosde um filme de grafite depositadode modo contínuo sobre urn
sLrpotecerâmicoou enroladoem forma de faixashelicoidais.
Os resistorestêm como principalpropíedade elétricauma grandezâfísicadenominadaresistência
elétrica.
A definiçãode resistênciaelétricaseÍá apresentadano item 3. MLritosresistoresque se destinama
dissiparenergiasão, algumasvezes,chamadosimpropriamentede 'tesistências".Você certamentejá
ouviu frasesdo tipo "é pÍecisotrocar a resistênciado chuveiro" oLr"a resistência
do secadorde cab€los
queimou". Na verdade,a resistênciaelétricaé uma propriedadefísicado resistor.
@ 3.Leide Ohm.Resistência
elétrica
Considerco resistordã figurã'1,mantidoa uma temperaturaconstante,percoíido por coríente
i, quetem entreseusterminaisumaddp U.
e étricade intensidade
.rú Os FUNDAhTNÌos
DAF s.À
Mudando-se a ddp sucessivamente
para4, U2,,,,,o resistorpassaa serpefcorridopor correntes
de
intensidadeslr, /r,...
Ohm* verificou, experimentalmente,
que,mantidaa temperâturaconstante,o quocienteda ddp
aplicadapelarespectivaintensidadede (orrente elétricaresultavaem uma<onstantecàracteíística
do resistoí:
-F
fftE
w
ó
A grandezaRassimintroduzidafoi denominadaresistência
elétricado resistor.A resistência
elétrica
não dependeda ddp aplicadaao resistornemda intensidadede corenteelétÍicaque o percorre,mas
do condutore de suatemperatura.
De um modooeral,tem-se:
-ì .
!
l-l ' ï n[ ", f u-n. rl:
Essas
fórmulastraduzema lei de Ohm, que relacionaa câusado movimentodãscargaselétricas
(a ddp U) com o efeito(passagem
da correnteelétricai), podendoserenunciada
da seguintemaneira:
a .------",f.n--*--
FiguÌã 2. Representação
de um rêsistor€mcircuitosêlétdcos.
i
-|+
* oHM,GeÌg simon(1787-18s4),fGicoalemáo,lecionou
nãEscôla
PoLitécnicãdeNuEmbergedepo snã
Lrniveuidâdêdêrüuniqle,ÉconhecidopÌinclpalm€ntepoÍseuitÍabalhossob€coÍ€nteelérrica,expostosemsua
Ìsrla Mat€hática Eléir.os(1327),emqueapresertou
doscircuitos a noçáodeÌesútên.iâ
êléÍÌcae a leiqueteva
cÀPrÌuLo6. Rs6ÌoRs
1r7.
3,1.Unidadede rêsistênciâ
êlétrica
No SistemaInternacional de Unidades,a unidadede resistência
elétficadenominase ohm (sím-
t\/
boloO),sendoquelO=-.
No endereçoeletÌônico ÌrtlFi,r,rìr,\'!.J/,
ïrïrèr'tuÍJi.dÉlph14i,rioÌu.slÀw !,rh!m f
(acesso en 2/7/2007),vocêlod€ v€rificaÌatei
de ohÌn.
.,,.,8 ;
á
i
8:109ì Um resisiorôhmico,quandosübmetidoaumâ ddp de'20V.é ãtravessadopôr umacorrenteelétricadeinten :
sidade4,0A. QuaÌa ddp nos terminaisdo resistorquândoesteé percorridopoÍ uoâ con€nteeìerricade Ì,2 Al C
E 4.Curu",características
de resistores
ôhmicos
e não-ôhmicos
A leide Ohm é considemda como a equâçãod€ um resis-
tor ôhmico de resistênciaelétricaÂ:
Os FUNDAúENÌoç
DÂFis.À
"Í8
que não obedecemà lei de Ohm, a curva
Pararesistores ffi
passapelaorigem,masnãoé umareta(figu'
característica ffiffi
ra 5)- Esses
rcsistores
não-ôhmicos sãodenominâdos condu- trg$
tores não-lineares.
Paraeles,define-se
resistência
aparente
w
-F
em cadapontoda cuÍvapeloquociente:
@
Noscondutores não-lìneares,a curvacaracteÍística
é sem-
pre d€teÍminadaexperimentalmente, A resistência
aparente FiguÌa 5. CuÌvacaractêfísticâ
em cadapontoseÍánumeficamente
gularda secante
igualao coeficiente
que passapelaorigeme pelopontoconside-
an- de um resistornão-ôhmico.
r
rado(tg p = R,oe tg p' : R:").
F..
l:rii,
F,:r.:l
,,,,',$'-l'i -,,-.,.].i;it-...'.
i,ií: Àplica se uma ddp nos terminaisde um resistôre medese â L1(V)
intensidadede correnteelélrica que o atravessa.Repetese
a operaçãopara ddps dilerentese constrói se o gránco ao
a Ìado,obtendoa cuna caracteïísticado resistor Dete.mineo
vâìoÍ dâ resistênciâeìétdcadesseresistor
a =!= o = # = f " : , *l
e êo .o n d u l ô r p l ìp z ' .
a) V êr ' 5 q u q
b) kboce o gráfrcode suâ resbtênciaelétricaemlünçãodã intensidadedecoüenteelêfuicãi. Considercque
a resistênciaelétricâdo condutoré de 40 o. Õüandoi = 0.
Soluçâo:
U
ã) Verlfiqúeúoso quocieúteobseÍvandoque,quandoU: 0, temos i = 0i quândonão há ddp (causa),
-,
não bá corrente(eÍeito).
conseqüentemente
fl 9&
b) No gráncoaolado,reprcsentamos ârcsistência
ãparcnte(R.p) do condutor em funçãoda in
120
tensidadedê coÍ.enteelétricaque o percorre. | 0
Observâmosque,se o condutoriosselinear,a
100
rcsistênciãapeentese.iaconstântee o gÌáficol
em lunçãodaintensidadedecor.enteelétrica,
sêriâümãreta paralelâao eixo dâs abscissas.
t
0,25 0,50 4,75 1,00 1,25 i(A)
Respostâ: O condutorê não-lineâre suã resistênciaapâÍeôtevâria em Iúôçãoda intensidadede correnteelé
trica segundoo gráficoacinâ.
*Ë,ìE
O gráfrco representaa cuFa cüâcteristicâ dê um 'P.lll LlmcondutorÍtem roúo cuna caracteristicaa
que é mostradâãbaìro.
rì
@ r . l " i deJo u te
Um resistortraníormatodaa energiaelétricarecebidade um circuitoem energiatérmica;daís€Í
usualdìz€rqueum resistordissipââ energiaelétÍicâque recebedo circuito.Assiú,a potênciaelétrìca
consumida por um resistoré dhsipâda.Comosabemos, essapotênciaé dadapot Pot= U , i.
Pelaleide Ohm(U - R. /), tem-sePor: (8. l) . i. Logo:
Ía elétricadissipadd
num Íe5istor,
num dado intervalode tempoAt, ê diretamenre
pro-
) quadradoda intensidadede correnteelétricaque o peÍ(orre.
.lm Os FUNDAMENTo5
oa Fkrca
I
Sendoi potênciaelétricadissipada
pode,tãmbém,serdadapor:
!a
-'
H
@
,"ffiffi \
No endereço eÌetrônicohitp://ftÍgeocities-con/râladefisicã3/labotatoÌio/potenciâ,/ i
potenrià.htm (acessoem 2/7/2007),vocêpodedeteÌminara lotência eÌ€tricadissipada por Ì
'""'ï:
Ì:::t::1"" t
a) apotênciaeìétr'caconsumidapeloresistori
b) a energiaelétricaconsümidanointervaìodetempo de 20 s.
!
E .:Q í- ,''
Como4L = Pot.^/e Q = mc A0,temos;
ti
P o Í.^ a : m c .A € + R . i ' 1 .Ár: /nc.^0 a
S endoà :2 O, i = 5 A, Á t = 7 m' n :4 2 0 s , m:0,5 kg = 500g $l
e c = 1 c a v g . " C = 4 ,2J /g .' C , p o b 1 c â l = 4,2J,resurta:
ul
co m oPor-;.\êm R A s\im:
r- u9
For:. l-in " -. \ *
b) LigâdocoÍretamente,iemos U:220 V e, pelalel de Ohm:
9- .
u 220 = T:--_ ì
t , = ru A l
. PoÌ - íuì o *, ll t ca
R .-' F" "
Dividindo@ poÌ O, temosl
.122 Os FUNDAMENTo5
DAFircÀ
&ffi#B
Ë
Em um recipiente 6tão colocados l0 kg de áCüa Dâdoso câior especÍficodâ águac:4,2 J/g. "c
e um resistorde 4,2O. q resisto. é ligado â ìrm ê densldadedaáguap = 1,0g/cm', detemine:
gerador durete 200 s. um termômetro coÌocâdo
dentro dã águaregistra um aumento de temperâ-
a) ã quântidade de cáÌor recebidã pela água ao @
t uÍ ã de 8 ' C . S e n d oo c a Ìo re s p e c Íl i c od a águã b) o volume de águacontido no recipiente.
I cãÌ/g 'C e I cal = 4,2 J, cãlculeã intênsidade
de correnteeÌétricaqueãthvssã o rcsistor ,t & @[PR)um ebulidorde ásuaé labdcâdopâra
funcionar coÍn uma tensão de 220v Sâbêndoque
Um aquecedoÍutilizâ uma resistênciaelétricâ o rcsistor nele exlstentetem Ìrmarcsistênciâde
de 20 A. Esseâquecedorê imerso em I litro de 20A, câlcule: Í
águâa l0 'C e ìigado a uma tomada, de modo ã) â potCnciamáximaque o ebulidorpodôloÌne-
qu€ é peÍcorÌido por uma corrente eÌétÍicâ de cer em luncionãmentol
intensidade 10 À. Calculeem quanto teúpo â b) o tempo. em minutos,necessáÌiopara aque-
temperaturada águaatinge60 "C. (Dados:câlor cer 10kgde Gu4 inicialmenteàtemperatura
especificoda águac = I câllg. "C, l.al :4,2 J e de25 "C,até a temperaturade 90 'C. Conside-
4!". : 1'o kc/{) .e o calorespecÍncoda águâcomosendode
4,18 . 103tkg . "C, a capacidâdetérmicâ do
,. ffi prrng um estudanteutilizâ um circuiÌo elétri- ebulidordespÌezÍvele que â potênciadissipã-
co.compostoporumã bateriâde 12V eum resie da por eÌeé constante,
tor de I00 o, pârâaquecerDmacertaquantidâde
de água,inicialmênte a 20 'C, coÍtidâ em um lSffi um resistortem seusterminê'ssübmetidos
a
recipiente.O gránco representaâ temperaturâ
I dâ água,medidapo. um teÌmômetrot|dido pelo
umacenãddp.Reduzindoà metadeaÌesistência
elétricado r€sistore mantidaconstantea ddp, o
6tüdante, em funçãodo tempo. que âcontececom a potênciapor ele dissipadâ?
l2 v
6 . RElEbrE
cÀFrÌulô 123.
Consideremosquatro resistoresem forma de fio cilíndrico(Íìgura 7\, í, Fr, L e Fa,e corDpareÍnos
cada resistor,Ê2,Fre F4,com Fr(de fesistênciaelétricaÂ).fu diferençassão: Fre F2diferemem seuscom,
pÍimentos I e 2l; Fr e Fr diÍerem em suasáreasde seçõestÍansversais Ae 2A; e \ e F4diferem em seus
materiaìs(feío e cobre).
t
2L>
7.A resistênciôelétricã de um reristor êm folmâ defio cilíndÍco dependedo
da árêâda seçãotrânsversà|,
do mat€Ía I e dâ tempêrâruÌa.
Analisando
a tabela,notamo5que:
. fiosFre fr: doisfiosde mesmomaterial(Íerro)e rnesma !_eçãotÍansversal,
o quetivero dobÍo
do comprìmento teráo dobrodo valorda resistênciâ
elétrica.(l -rT F-
fios Fre fi: doisfiosde mesmomaterial(Íerro)e mesmocomprimento,o que tivero dobroda área
de seçãotransversal
teráa metâdedo valorda resistencia f,4- 2l; n * 1 ì
elétrica.
B
fiosFr€ Fa:fiosde mesmocomprimentoe mesmâáreade seçãotransversal, masde materiais
diferen-
tes(ferroe cobre),apresentam resistências
elétricas
diferentes.
Dessesresultados concluímos que a Íesistência
elétrica de um resÈtorem dadâtemperaturaé:
diretamente proporcionalao seucomprimento(l);
inversamente proporcionalà suaáfeade seçãotrânsversal (Á);
dependente do materiâlou€ o constitui.
Essãs
conclusões podemsertraduzidas oelafórmula:
em que p (letÍa grega fô) representauma grandezaque depende do materiaÌque constituio resistore
da rempeÍatuÍd, sendodenominadá resirtividadedo material.
é o ohm x metro (e . m).
No SistemaInternacionald€ Unidades,a unidade de resistìvidade
n = p j, da quatimnlicaque p :
Paradefiniressaunìdade,considerea expÍessào
'AL
!4.4rr;-,
. O.m'
temos:p = -l- : l!l .m
Nâ práticausa-se,
freqüent€mente,
o ohm x centímetro(Q. cm) e o e, mmz/m.
.124 Os FUNDAMENToS
DÀFlr ca
A resistividade (fìgura8). Paravariações
de um materialvaÍiacoma tempeÍatura de temperatura
até
ceÍcade 400 'C pode-seadmitircomolineara variação
da resistividade &fiÉqfr
com a temperatura.
Nessas condições, p a umatempe.atura
a resistividade e é dadapor:
-.
ffi
p: p o [ 1 + c t . (0 - e J ]
Ê
poé a Íesistividade
NessaÍórmula, go(20 oCé o valormaisutilizadopara0J
do mate alà temperatura @
e q um coeficiente
que dependeda naturezado materìal,
denominadocoeficientede temperatura.
,À
' ,P*
iiiiri+
,i i-
'-"L'r: '
Figura 8.l\,lantendoumaddp constanteentÌe,qe & o ampêrímetroindicaumadiminuiçáo
na intensidadeda (orcnte elétficapofqu€ o aum€ntoda temperãturaé acompanhadode
um àumentodà re5istividade dofio e, portanto,um aumentodê suaresktên<iaelétrica
10"
j
!
d
Paraum resistorconstituído
de um determinadomaterialderesistìvidade
p à temperaturae e poà
0o,podemosescrever,
temperatura parasuasresistências
elétricas,
nastemperatura50 e eo,respectiva-
_l
menre,x = p e 3o : po .L . Observêque nâoconsiderdmos do (omprimento/ e dà
asvariaçoes
,q
áreada seçãotransversal,4 poiselaspodemserdesprezada!
com a temperatura, quandocomparadas
om a variaçãoda resistividade
com a temperatura.
Multiplìcando
ambosos membros p = po. [] + o . (e
da igualdade eo)lpor 1, temos:
A
eLetrônico Ììtrp:1/br.seocitiês.côÌÌÌ,/sÀÌadêfisicã3/lâloÌaiorio/Ìe€isÈeìcia/.esistêÍ'rÍà.hrm
eía 2/7/?ao7), yocê poàe analisaÌ,entÌe divêrsosfios, quaLdeÌesé o melhoÍ condutor ê obsêrvarquê a
eÌétrica de um fio metáUcoauÌnêntacoln o aìrÍÌento da têmperatula.
125.
Variaçãoda resistividadecom a temperatura
e
'iii'iiàì &ri"u"" u aap ae Ì00v naserÌrenidâdesdeum flo de 20 mde comprimentoe seçâo
circuìardeáÌeã2 nú:.
Sabendoseqüe â iôtensidadeda côrrcnteelétricaquecirculãreminrensidade10À, câlcuìea resisrividêdedo
mâteriaiqueconstituio fio emQ..m. Ë
;
Pelãleide Ohm,iemos:
,e::=R===,q:l0o
5
-------->t= l0A
3
^LM 1 0 .2 o . nm' ? U =1 0 0 V - E
n:P P:ì = P= F
Ã= 20 . -
- 1 o 1 {i { + p=r o6o.m =
Fjr ;;ì
R$po6t âr10 4 O.c m
:o (I:3ì ,l
: o e R =p O
Á = 60í]
O p ÍJ rO, te mo s :
Div r dindo ' . iì * I
RL60L
' - - r - il
R L 3 15 / l
. 126 Os FUNDAüENÌoç
D^ FJs@
g
P.rr8 Um fio de cobÍe teÈ comprimento de 120m e con o dobro do comprimeDtoe o t.ìplô da área
a árcâ de suâ scçãofaDsversaÌé de 0,50únl. dã seçãoiÌansveÌsaldo prineiro?
Sabendose que a resistividadedo cobreâ 0 'C é
U m resi storem i orma de i i o ten Ìesi stênciâ
nc | / r ' r,r !r ' rÌrÌ /m , o
elética de 100O. Sea ele Ioi acrescentãdoum
no ìdê.ti.ô mâs com 0,5 m dc comprimento,a
resistèncìapassaa ser 120ç).Deterúiìe ô com
O'lackenzie-SDO filamentô de tungstêDiode unìa Prnnentodo rcsistororiginal
lãnìpadatem .esìstência de 20!) a 20 'C. SabendG
scqueslìaseção transversaÌ meáeI,l1l2 l0 !mm': .P.122 (UnicampSP)Sabcse que a resistênciaeléÍicâ '{
e que a r e s i s ti v i d a d ed o Ìu n g s tê D i oa 20' c é de um no ciìtndricoé diretamentepÌoporcjonâl
5.51. Ì0 'l) mm'/m, deÌermnÌeo comprimênnl d^s' rfurt m c r ' - r 't - r s : r 'ó r l i proDor..o
nal à áreâde süaseçào trâDsversal
a) O queacontececom aresistència do 6(:)qúân-
el20 Unì fio condut.r de detérúinâdo material tem do triplicarüos ô seu comprimeDtol
rèsistênciacìóiricaiguala 30g).Qualseráa Íesis- b) O que â.ontece coÌÌ a resistênciado fio quan-
têncìaelétdca de outro Iìo de úìesÌnomaterial, do duplicamos o seu raio?
deresistores
E z.lpor usuais
Em circuitoselétricos,o resistor de fio e o resistor de carvão sãoamplamenteutilizados.o primeiro
nadamaisé que um pedaçode fio, compostopor ligasmetálicas. Não sendopossívelobteráfeasde se-
çõestransveÍsais
demasiadãmente pequenas, para se obterem va oresrazoáveis
de sãoneces-
resistência
sáriosÍìosde comprimentomuito grande;costumase,assim,enÍolaro Íio sobreuÍn supoÍteìsolante.
j O reslstorde carvãoconstade um suporteisolantecoberto de fina carr]adade caÍvãocom dois teÈ
minaismetálìcos.É muìto usadoem circuitosde Íádio e televisão.Devido à alta resistividadeda qrafite,
podem-seobterÍesistoÍes de altaresÌstência e de pequenas dÌmensões.
s
-rE
.;. Resistorfoto-sensívêl:
suaresistência
eléÍica variaconfolmea in(idêncià
': Resistor
dê câruãoem duâssituaçÕe5:
ãbêrto,paÍamostrâro suportecolterto
pelalâminade caruão,ê fechàdo,com r. N à t oÍadei râ,nos€(adoÌe noferoel éÍi co, aeneÍqi âel éÍi ca
seuÌevegttmentoexterno seconveÍteemenergiatérmica(efêitoloule) q Lrandoa
ãpresentôndofaixascoloidas. coÍente elétÌi<apassàpêlo Íêsistor do aparelho.
CÀPrruLô
6 ' R6ÍoREs 127
WW
(trFUMG) A intensìdadede corrente é o Íator ffi GuvesrsP)A potênciade um chuveiroelétrico
mais relevântend semaçôese consêqüências é 2-200WConsiderel caÌ = 4J. Quãlâveìãçâo
do choqueelétrico.Estudoscuidadosôsdesses de Ìemperatu.ada águaao p6sar pelo.hüveiro
fenômenospermitiram chegd âos seguintes com umêvazãode 0,022Vs?
valo.esap.onmados: @ados: caÌor especÍlicodã água: 1 cál/g . 'Ci
- umacoúentedeI mAa l0 mA (1 mA : r0'A) densidadeda águã:I kg/o
pÍovoca âpenasuma sensaçáode "formiga-
m GaÈsP)conselouseumgrândevoìumedeásua f
- corÍentesde 10mÀ â 20 mÀ iá causamsensâ- em torno de um r6istor de reslstênciâèÌétrica
4 kO e fez se pâssarpor este uma corrente de
- coÍrentes supeÍioresa 20 mA e inferioresa 2 A, até que I kg de geÌo se fundiu. Sabendo
100 úA causaú, em geraÌ, grandes dificuÌda- que o gelo se encontraa 0 'C e que o câlor de
fusão deste é 80 câl/g,caÌculedurante quanto
- corfentêssuperioÍA a 100rìÀ sâo ext.ema- tempo o ci rcui to esteve l i gado. C ônsi dere
mentê perigosãsjpodendo causar a úorte I cãl = 4,2 J.
da pessoa,por provocãrcontraçõesÍápidâs
e irregulârcsdo coraçâo (esselenômenoé
denominãdonbdlãçãocediâcâ); ffi Ounesp)Acende-se
umalãmpadade 100W
que estáimersanum caloÍmetro üamparente
- correntessuperioresã 200 mA nâo câusân
contendo 500 g de água.Em Ì mió 40 s a ten-
nbrilação,po!ém dão origem â grãvesquei-
perâturada ágüasobe4,5 'C. QuepoÍcentagen
maduras e conduem à parada cddíaca.
de energiaelétricâ iômêcida à lâmpâdaé con-
Bâseadonas inlormações acima, responda à
vertida em luz?(ConsideÍeo calo. especÍflcoda
água,4,2J/g 'C, e que a Ìuz produzidanão é ab-
À Ìesistênciaelétrica do corpo humano pode
sorvidâpelocaÌorimet.o.Dcprcze â câpâcidade
vaÌiar entre,ap.oimadamente,100.000 O, pea
térmicado calorímetroe da lâmpâda)
â pele seca,e cercade 1.000O, paraa pele mo
lhada.Assim,seumapessoacom a pelemolhada
tocaÍ os dois póÌos de uma tomada de 120q ffi 6n""""t'sq um ct uveiroelétricode 220V dissi
poderá viÍ a ÍaÌecer em virtude de fibrilação pa umapotênciade 2,2k\À:
a) Qual o custo de um banho com t0 min de
duraçãose at&iÍaé de R$0,20por kwh?
m OuvestsP)a cuna caracteístrcâdeumelemen- b) DesejandGsedüpÌlcârê variaçáode tempe-
to rêsistivo é vistã nã frgura abaixo. ratura da água mântendo-se constmÌe a sua
vazeo, quâl deve ser a nova resistênciado
.rz8 oi FUNDAMENToS
DAFrsrcÁ
Nessascondições,e com os deüdos cuidâdos
experimentaìs, é medidaavarlaçãoda tempera-
tura 0da água,em funçãodo tempot, obtendo-se t20
a Íeta Á do grá6co.A seSoir,Íepete-seâ expe
rlêóciadesdeo inlcio,destavezcolocândcseo 100
bÌocolmersodentÍo d'ágüa,obtendo-sea Íeta A
^
F E
c^^
.: 40
ú
f
0 500 1.0001.5002.0002.5003.0003.500
(.C)
Ìemperarura
ffi @Íoa-Mc) Doìs pedaços de fios de cobre ci- m Onicãmp-SP)o c.á6co abaixo mostra a resistivi-
líndÍicos têm o Ínesmocoúpfimento, Um tem dadeelétÍicadeumÍlo de nióbio(Nb) en iunçào
diâmetÍo2 mm e resistênc'âelétdcaR, o ouío
ten dlânetÍo 3 mú e resistênciaelétrica&.
I29.
No gráfrco,pode-seobservarqüe â resistivida 6.250W en 220V resolveuexplicara seü nlho
de ãpresentauma queda bruscâ em I= 9,0 K, adolescentecomo o chuveirofuncionã:
tornando-se nuÌa abaixo dessa tempêfâtura, iiEstechuvêlropossui
três posiçitesde operação:
Essecomportamento é característico de um de8ligado,vsâo e inv€mo. Quandoâ çhave está
matetial süpercondutor Um no de Nb de com- nâ primeira posição,a resìstênciaelétrica do
primentototâl l, = l!5 m e seçáotransvêrsâlde chuvenoé innnitâ,ou seja,não há correnteeté-
áreâ.4 = 0,050mm' é esticâdoverticahente tÍicae, por isso,a águãnão é aquecidâ.Qüândo
do topo até o fundo de um tanqüe de hétio a chaveestána posiçãoinverno, â resistênciaé
liquido, ã fin de ser usado como nedidoÍ de minima,o que geãnte úáxima corrcnteelétrica
nivel, conforne iÌustrado na iigura ânterìoÍ. e máximoâquecimentoda água.Seâ chaveestá
Sabendose que o hélio lÍquido se encontra â oa postçãoveÉo, â resistênciaé iguaÌao biplo
4,2 K e que a tempêraturada parte não ìmersa daresistênciaminima, Atualmente,um bânhode
do fio nca em tomo de l0 K, podese determi- umahorâdedunção,com a chavena posiçãotn-
Íar a altuÌaI do nÍvelde hélio líquido atÌâvés vemo, cNta R$ 1,00.Ponanto,se em nossacasa
moramsetepessoasj temosde ter cuidadocom a
t
da medidada resistênciado fio.
â) Calculeã resistênciâdo froquandotodâ ã süã duraçãode cadabanhoe, sempreque possivel,
erleEão estáâ 10lE isto é, quandootdque usar o chuveìro.oú a chavena posiçaoveÍão.
ÀÌémdo nâis, o preçodo kwh aqui em Br6Íìiã
b) Qualé a altura n do nível de hélio lÍquìdono dependeda fãixã de consümorquânto mâis se
interio. do tdqüe em umasituâçãoem que a consomemaisceo nca o kwh".
resistênciadoflo de Nb váÌe36 o? Considerandoque o preço do kwh independe
dà energlâconsumidae que cada um dôs sete
ffi runr-oDO é umdosprinci-
elétrico moradorestoma um banhode vinte minutosde
"r,uu"iro
pâis inimigos da economia doméstlca.O uso dutaçAopor dia, usãndo o chuveiro com ã .hâve
indiscriminâdodesseequipamentopode gera. nã posição veÍão, caÌcuìe,êm reat5, o valor a ser
altãscontãsde ene.giaelétricãno ÊnáÌde cadâ pagolelo uso do chúvei.o em um períodô de 9
mês.Pãh tentãr úinimizar esseproblema,un trintâ dias.Desprezea parte fracionáriade seu !
paide Imilia, depôisde instâÌarum chuve'rodê resultâdo,casodistã.
ÈtffiE I
;.:i';-Íà-l.ii
0nsD rrreoio* ae inrensi.râdede correntee a) mdtida constdte â temperaturado resistor,
ddps ÍoËÌn realizadascom dois conduto.esde me sua resistênciaelét.icaé constante,indepen-
tais difd€ntes e mantidos à msmã temperatura, dentedâ tensãoaplicadâ, g
enconúândÉe os resültâdosda tâbela abaixo: b) â resistênciâ elétrica do resistor é igual à
rãzão eDtreâ tensAoque lhe é apl'cãda e a
correnteque o atravessa,
c) a potênciadi$'pâdâ pelo rcsistor é iguâÌao
produto dâ tensão que lhe é aplicâdâ pela
corrcnÌeque o atravessã.
d) o gráficotensãouesrr correntepãao resìs-
toÍ é uma ìinhã reta que p6sa pêla ortgemi
independentede sua temperêturaser ou não
mdtidâ constúte.
e) a resistência
elékicado resisroraumentacom
Nessâscondiçóespod6se ãÊrmarque: o aumoto de sua temperâtuía e diminui com a
a) ãm bosos c o n d u to re so b e d e c e n à Ìe i de diminuiçãode suãtemperatura.
ã
Ë
e
E Com bâse no gráÍico e nas caÌacteÌísticasda
lãmpada, ânalise âs p.oposições a seguir, escre-
vendo V ou F conloÍme sejamve.dadeirasou
iãlsa. respectivamente:
u(vl u (v) O A resistênclaêlétricâ do lilamento, no in-
tervâlo de tensãomo3trâdopelo gráÊco,é
constântee lguâta80 O.
O A potênciâdissipadapelaìâmpadâ,quândo
submetidâa umâtensãode 20V,é de 5 W
O A resistênciâelétricêdo filamento,quando
ã lâmpâdaoperanatensãode 220V é clnco
vses mãior do que quândo ela está subme-
Ìida à tensãodêapsãs 20V
Ê(o) () A coÌrenteeìétrlcãnã lâmpada,quedo ela
estásubmeÌidaà tmão de 220V é de 0,5À
() A luz emitida por uM lâmpadaincmdscente
n$!${,} preel I ra-paoa eìéhica incân.rescenteroi nâo é efeito direto da corúte elétrica e sim
inventâdaporvolta de 1870e envolveuo trabâ- conseqüênciado aquecimento no filâmento
lho de muitos pesquisadorcs e invotorês. Entrc produzido pela p6sagem da corente.
estes destaca-seThomas Edison. Assinalea alternativa que corresponde à seqüên-
As Ìâmpâds incãndescentes âtüâisütilizm um
no de tüngstênio encerrado num bulbo de vidro dV V F,V F c) V ,V F,F,F e) V ,F,v,qV
(conlormea figuraâ seguir). b) F,V F,V V O4V ,V F,F
131.
iu.ipsel o g.án". rcpresenta
1.$_1.f$i a tensáoeÌétrica ,.ftlSÈJr. uln (2.200
w - 220v) coÈ
.. (diierença de potenciaD em lução dâ lntensida- tou-seâ"t'.""i.. "rétrico
.esistênciaao meioi em viÌ1udedesse
de dê correnteelét.icaem um resistor corte,a novapotênciado chuveiroserá:
a) 550w
b) r.100w
c) 4.400
W
e) nenhumâdas dteriores
. r32 Os FUNDÀMENÌoS
DAFlsrc^
umde110v
iifi$:t$ 1'urvucl o.i" "r,.veiroserétricos. i,t'r'ï'i!9jGuvst sP) usúdo tocìoo calorproduzjdopera
e outro de 220 V de ftesmã potência,adequa-
damenteligâdôs,Iúncionamdurante o mesho
tempo.Então,é corretoanrmeque:
â) ô . ì u v ê ' roìi g a d oê m l l 0 v .o n s o n p mJrs
combustãodireta de gasolina,é possível,côm
1,0 litro de taÌ pfoduto, âquê.er 200littos de
ágüade10 "C â 45'C. Essemesmoâquecimoto
podese.obtido pof on geradordeeletricidade,
que consoúe 1,0 liÚo de gasolinapor hoÌa e
$
Ë
Io.nece1Ì0 V â um resistoÍ de ll (), imercona
b)
c)
âmbosconsomema oesÒa eneryia.
a correnteé â úesúâ nos dois chuveiros.
ágüa,duranteuú certointerválode tempo.Todo
o cãlor Iiberado pelo resistôr é translerido à
o
d) as resistência dos chuveircs são iguais. água.Nesss condìções,o aquecimentodaágüa
e) no chuveiro ligado em 220 v a correnie è obtido atrâvêsdo gerador,quandocomparado
ao obtido diretamentea partir dâ combustão,
, oi somp rmaquai l i dadÊ degasolnd áproyi m r
cnaveoe rigaçaode um chuveiropodeser
i.S.iK.3.ï.t
colocadaem tÍês posições:fria, morna,quente. t
A resistênciâelétrica que âquecea águavariâ â) 7 vezes menor
b) 4 vezesmenor
com essasposiçóes,assumindo,nôo Ìespecti-
c) iguâl
vamente,os vaÌoresmédia,baixa,alta,A côrr6-
pondênciâcerta é: O 4 vezèsnâio.
e) 7 ve,es maior
a) âguaquente,resistênciãbâiM.
@ados:densidadeda âgua: 1,0kg/0icâloresp+
b) águafria, rcsìstênciâbâis. ci fi codaágua= 1,0caì/g' C ; I cal = 4J)
c) águaquente,.esistên.iãmédiâ.
O águamorna,resistênciaártã. re.-""
i.f.air.-,-4li n." .ondutores4, 4, r'3,4 e 4,
ê) nenhumadas correspoDdênciâs ãnterioresè de mesmo "i'".material e à mesma temperâtura.
0s fios apresentancompriúentoe áreade seçào
9 transversaÌdadospelatabela:
c âr " . s p ' F m,m a n a ra n Ê q r,,.r,du m c r ,uvêi rc
ilí : . Ì $. üJ
elétricoquedissipa6.000 W de potência,quando
usadocom o seletorde temperaturana posição
nrvernô.e 4.000Wquandousâdocom ô seletor
de temperatürana posiçãoverão.
O cõal que residenesseâpdtmoto utiliza o chu-
veiÍo êú média 30 minutos por dia, sempÍe côm
o seletorna posiçãoinverno.Àssusiadocom o
âltovalordacontadeluz,o úeido iniormaasua
a
esposâque,ã Partir do dia seguinte,o chuveiro
ã passeá â ser utilizadoapenascoô o seletorna
.14 Os FUNDAM€Nros
DÀFk ca
I
I
I
O código de cores
O f lanìento
de uma ânìpada incandescefte, o Íio enroiâdoenì he ce de !rn chuvefo oL]de umatoÍneíê
eléÌÍca sãofesisÌoÍes.EnÍeÌênto,existemtarnbéTn, conrovirìos, fes storesíetos de câruãoe out os Íìate-
Í ais,quecornpõem váriosclfc!itoseléÍcos,de receptofes de rádio,de televsofes etc.O valofda fesisténc a
e étr ca podevr mpfessono corpodo resstorou nd cadoporme o de Íêixascoordas.Essêsfaxasobede-
ceÌn a unì códigoque peÍrnltedetefmnaro va or da res stênca do resistor Essecódigode coresobedeceà f
Clnza Branco
Algarismo 0 2 3 5 6 1 8 9
'-t:
. . '. . 'j ' i
@ ummonaroe
No endeÌeçoei€tÍônico
(acesso€n 31/8/2007).vocêlode sinuÌar a apìjcàçâo
da Ìei de ohm e constataÌo
r35
-,4a .,:.::,,,
.:
Q üaiss â o ã s c o fe s q u e re p re s e n tâ m,d a
esquerdapâraa direita,unr resistorderesis-
tênciaiguaÌa 320.000 o?
â) Ìaranja,vèrmelho,preto
b) vermelho.laranja,preto
c) preto,vermeÌho,lâranjâ
d) ìaÍânja,vemellro, amãrelo
e) ama.eìo,laranja,vermellìo
P^.çg.t:I$_u.ç49.P .À.rrYrfçÔg.P
.t$t!15tsâ.frlr-., .!.4t1t4P
.F.!EI8Iç..ô
qt
Podemosconsiderarque o estudomode.noda []etrlcidàdeteve início ã padiÌ de !ma obseÌvaçãode !m
bÌ ólogo.LUL GG L A L VA N(1
L 7 1 71 7 9 7 ),b i ó o g o l tàl Ìano/verÌíj couque as pcrnasda rã. quc suspendera
paÍâ
secarpormeiodepresilhas de cobÍenuÍìrsupoÍtedeÌero,contraíam+equàndoba a.çadaspeLovento.6àlvani
âÌrib!ju a ocotrênciaà exiÍênclà de cofÍenteseléúicaspÌod!zidàspelãspÍópriâspernâsda Íã.
f
rl3:'4 Iilx5 Ei}tl
z
€
ã
j Á a ilustraçãoreprêsentaGalvâniemseülaboratófiorealizandoexperimentospârâdemonírâr
a exktên<iadà'êlêtri<idadêânimâ1".
a
:
A LE S 5AN D R O V O L T A
( 174s1827),fís i c ol tà l l a n on, ã o
c onc or douc o m ã h i p ó te s ed e
s eu c olegâ b i ó l o g o . Pa fae l e ,
as c ont í ãç õ e se ra m a
' :i e v l d a s
uma conente elétrica,mas pro
duz Ì dasde o u tro m o d o .Ao s e
r em balanç a d aps e l o v e n to ,a s
ex úem Ì dade lsi v re sd a s p e rn a s
r o c à v a mo s u p o tre
s ! r s pens as
de í er o. E ntã o ,e s ta b e l e c i a se
o c ont at oda Pe rn ad a rã c o m
dois metaìs,o cobre de um ado
e o terc do outÍo. lssoe Ínaisas
substâncãs á.idàs do corpo da
rã geràvama correnteresponsá-
vêLpelãscontÍações.A conÍru-
ção da pÍjÍnelrapi ha elétrca por
Volta comprovou a veracidade apresentasuâ pilhââ Nâpoleãoê a cientistas
À AlessândfoVolta
CÁPlÌuLo
6 . R6sroRrs 137.
A pi ha orig nal inventadapor Alêssandro
Voltãlinha a
seg!intedisposição:um discode.obÍe, sobreeeum.liscode
panoembêbidoem ácidosulÍúÍlcodiluídoem igla e um d sco ConsuÌtea Li!.ha do Têm?o,nõ prinejGs
de zinco,sobreeste,outíodiscode cobree assm po' diânÌe, págind destevôÌune,ondesãodestacados os
Íormando!m co.junto dediscoseÍnpilhaclos unssob'eosou- principaisacont€cinentos histódcosque ocoF
tfos.Daí o nomepilha eléÌrlca.Aos dhcosextÍemosjgam-se rerM na éloca de GaÌEni,voLta,ohn, rbuiÌÌ€i,
fioscondutores, qle sãoosterminâisdà piha. Wìeatston€,KüchhofÍ e ThonasEdison,esten-
os e n u d o s s o b re a c o Íre n te e l é tÍi ca avançãram dendo{edo sêcuÌo rmÌlão iniciodo séolo Xï,
m ! t o gr a ç â sà s a tj v i d a d e sd e C E O R C S IMON OH M e lenonãgetrimpoÌtantes, emváÌiosÌanosd€
( l787- l8 5 4 ),i ís i c oa l e mã oq u e i n tro d u zj u atlvidadês,qle viverannessenêsno pdíodo.
o conceilode Ìesisiênca elétricae enun
. GinsepleFoi.nninornncescoVeldi (1813-
1901),conpositoritaliaru de ópelasfanosas È
co o La ftaviata,II Trovatarc,Rísalettoe
.Aidd.AdaptouenÌedosde dÌamaiuÌgos cÌás
sicoscono shakesleareê schlÌteren seüs
ffi ênciasn€o-inprc$ionistas
aÌahesos1sÌânicos.
comarte negraê
htre suãsiìúnsas oblas,
. r38 Os FUNDAüENÌo5
DAF r.a
. RESÌSTOR
EQUIVALFÀÌI
C onti nuando o ei tudodos re5i ttoreiandti
, i amos *
. assocÌAçÁo
DEREsrsToruS
rMsÉRÌE
agora as associãções de reskroresrque
. REOSTATOS
freqüentêmenteettão presentesnos circuiros
: APLÌCÀçÕXSDl]EFEITo
JoULË elétri(os.As aplicaçõesdo efeito loute <onstiruem
ÂssocÌAÇÃo
DERisÌsToREs
EÀtPAIÀLELI] outro asunto abordadonestecapÍtulo.
I assocÌÀçÃoM6TATERESÌSToRES Na foto, vemosuma associação de lâmpadât
. CURTO.|:IRCUÌTO iruminândoa ponte Hefcíliotuz, em Florianópotis.
B t. Resistor
equivalente
Ao montaruÍn circuito,é comum o operadornecessitar de um vâlofde resistênciadifeÍentes dos
valoresfoÍnecidospelosresistoresde que dispõe.Outrasvezes,a correnteelétficaoue vai atravessaro
resistoré superiorà que e e podesupodarseÍnserdanifjcado.
Nessas situações,a soluçãoé utilizaruma
associaçãode resistores.
j , Os resistorespodem seÍ associadosbasicamentede doÌs modos distintostem série e ern pararero.
E possívelaindaque ambosos modosde associar esteiampresentes;
teremosentão uma associaçàomista.
Qualquef q!e sejao tipo de associação,
denominarnosresistorequivalenteaqueleque urìcrona no
circuitodo mesmomodo que a associação, podendosubstituí-la.
Então,a resistênciada associação é
gudl à resislència do resislorequivalente.
E 2.Associação
de resistores
emsérie
Na associação em série,os resistoressão ligadosLrmern seguidaao outfo, de modo a sererrrpercor_
ridos pela mesmacorrenteelétrica.Na figura l, representamos três resistoresde resistênciaselétricasÂ,,
R2e Âr,associãdos erì série,e o corfespondenteresistorequivalente,cujã fesistência& é a resistênciada
associação. A cofrentecomLlmque os atravessa tem intensidade
L
b) ..
!'---,'- rl 'f
+u,
Figural. (à)TÍês
Íesistores emséÍe,(b)O Ìesistorequivatênte.
associados
Pot: Po\ + Pot2+ PoL è R,. l'?: Âr . i'?+ R,. i'1+ \. j'z .-
temos:
Aplìcandoa lei de Ohm ao resistorequivalente,
Multiplicandopelaintensidade de correntêi os rnembrosda igualdade& : R1+ ,C,+ R3,
ambos
vem:
g
& .i=,R,.t+R,.ì+\'ì = ..u:q+u2+ut
.140 DAFs.a
Os FUNDÁMENÌoS
@ 3.Reostatos Ë{i
Denominam-se reostatosos resistorescuiaresìstênciaelétricapodeserajustada.
..
O reostatode curJoÍ (figura2a) é um resistorconstituídopor um fio metálico€nroladoem um
suporteìsolante.Mudando-se a posiçãodo cursorC, varia-se o comprimentodo fio atravessado pela
pode assumirgrande número de €ntre
valores zero eo H
coirente.Assim,a resìstêncìa do
elétrica reostato
doÍìo metálico.Nafigura2b, mostra-se
valortotaldaresistência o modousualdereprcsentaro reostato @
de cursor:no caso,sendo a resistênciátotaldo fio, o cursorposicionado no ponto médio indicaque
elétrìcaincluídano chcuitoé apenasa metade,ìstoé,
a resistência O símbolode mostrado
!. 'eostato
nafiguÍa2c tambémaparececom faeqüência nâ representação doscìÍcuitos.
o) t
. --5, . '1. .rp^í,;.-,-.,
_i
',It-
c -t",i1i.v"- Z
-
usualdo reostatode curtor;{c)Símbolode reostâto
FiguÌâ2.{â) Reostatodê curroç (b) Rêprêtentação
nás
À seqüênctapara a soluçâodo exercicioestáesqnêmâtizâdâ
< u= l oov >
a) A resistênciaequivâÌenteé (6gurãa):
= Fi guÌàã
Â,=RÌ+Ã, + &=5+20 [,,-=;ãì
b) Pelaleide Ohm(figurâb),temos: R ' = 25o
_'tÀ\"/" -1
. 100 -+
.U t t:
2s - @ 5
Fi gurab
u= 100v
cl .--
A
I.-r^1/1À\\^.ú 1.1!i-,-.
2ooo
U=ll0V u= ll0v
t
c,tl r+k^Rr
i= 0, 54
,*-,\'fJ;1,v"-.
R . =( 1 0 0 +R r ) O i
r -:à. 2
ffiB
r W elétric8 r€spectivamente
Doisresisto.esde resistênciâs lguaisa4 A e 6 O, ao seremassociadosem série,são 3
percorridospor üma correnteelétricade intensidade2 A. Detêrmlne:
a) a .ÊsisLèncrâequivalenrcdã ãsso,iafáo:
b) â ddp â que ã âssociaçáoestásubmet'dâ;
B
c) a ddDêmcadaresistordsociado.
€
+ ffi Xsocim-se em sériedois Íeslstoresde Íesistênci6 Â1 : 7 O eÃ,:5 O, e à âssociaçãoaplica-seumâ ddp !
de 120V
a) Quala resistênciaequivâlentedã*sociaçáo?
3
b) Quala intensidad€de coÍrenteeléricã na associação?
c) Quala ddp em câdareslstorasociâdo?
4
#m Ligãm-seem s érie úês resistoÌes de resistênclas eléhicas, lespectlvamente, 200 o, 0,5to e 3 . 10 M'r
(l Mçr = 10"o). Sendoa intensidãdede coÍrenteelétricanos resistores ã 0,1À,cãlcü19a ddp aplicadanâ
assoctâção. 'guaÌ
2A lo
B.
tl4a DÀFisrú
Os FUNDÀüËNÌós
E l. Rpti."ções
do efeitoJoule
O eÍeÌtoloulerepresenta nãsmáquinas
um inconveniente elé-
que
tricas, seaquecem duÍanteo íuncionaÍnento,
e naslinhasde tsr-ô
Lranrmis;o, devidod perddde ererga elètricd
queo(oI|êne\5e ;;9
processo. No entanto,a tÍansforÍnação de energiaelétrica
em
térmicaé exatamente o quesedeseja nosaquecedoreselétricos, ,i$
como,por exemplo,o fefrc de passarroupas,o Íerrode soldaÍe
os chuveiros O efeitojouletambémé fundamentanos
elétricos.
fusíveise naslâmDadasincandescentes.
4.1.Fusívêis !
SãogenerìcamentedenomÌnadosÍusíveisos dispositivosque têrÍì a finalidadede protegércifcuitos
elétÍicos.Seucomponentebásicoé um condutor de baixo ponto de fusão,qu€ sefunde ao ser atrâves-
sadopoí correnteelétrìcade intensidade maiordo que um deteÍmìnado valor
O fusível deve ser coìocado em série com os aparelhos do circuito, de modo que, ao ocorrer a
Íusãode seucondutor,haja interrupçãoda passagemda correnteelétrica.Assim,os apãrelhosnão serão
atravessados por correntesde lntensidadeelevada,as quais poderiamdanificá-los.
Na figurã 4, aparecemesqLrematizados dois iipos comuns de fusíveìsto fusívelde roscae o fusível
de cãtucho. No primeiro (figuía 4a), o condutor costumaseÍ Lrmfio de chr.rmbo,que liga seustermi-
nais.No fusívelde caltucho(figura4b), os terminaÌsdo dìspositivo geralmente sãoligadospor um fìo
oLruma lâmina de estanho.A figura 5 representao símboìo de fusívelutilizadonos circuitoselétricos.
Comumente,junto ao símbolo,vem indicadoo valorda máximaÌntensidade de correntee étricaque
;
ele suportaserÍìse fundir
a) b)
'',, *
9
l0A
/,:
-t'll':-:'.:L' -,
\.:,,_.'
li
n À€squerdadoisfusíveisde ros(a,
vkualizando-seno primeÍo o 60 de
chumboque une seusterminãis;à
direitã,doisfusíveisde cartu<ho,tendo
sido removidoo envokóriodo último
paramostlaro fio metálicoque liga
suasextremidades.
: s
j
4,2,Lâmpadaincandescente
A lâmpadaincandescente é consutuída de um fio de tungstê-
nio denominadofilamento,cujatemperatuÍa de fusãoé cercade
3.400'C. EsseÍio é enroladosegundouma hélicecllíndrica; seu '..
diârnetroé inferiora 0,1 mm e seucomprimentopodeatingir1 . 'ÈÌ.r",
I
(figura 6). Passanclocorrentee étrica no Íilamento, ele se aquece, suf..de . '\* i
telrdf' '
pois a enefgiaeétrica dlssipadaaumentasua tempefãtuÍapara ì i: l::...il:.:' g
valoresda ordem de 3.000'C; dessernodo,o filamentotorna-se .1.1., 'ÍpÌ'nro
iì.drde5(erlêe.omoíd d e-ni.irru/.A "(sa en_oe'd.ula. o lünq\
tênio,5eestivessenoaÍ,5eÍiarapìdamenteoXìdado.Afimdeevita|
essaoxldacão. ofilamentoécoLocadodentro de um bulbodevidro Figurà6. LâmPada incãndescente
NoendeÌeço eÌetíônico:
vocêpod€montai,nediantesin!Ìaqões,umaassociação d€ rcsistorcsen sénecon una Ìâmpadae una
a$ociadose a tensãonantida peLabateíia.Ao fecha
hateiã. Ainda,pod€vaÌiaÌo núrÌeÌo de resistoÌes
a chave,venfiquêo conloÌtaÍÌento da Ìãmpada.
D AF5.Á
Os FuN oaME i Ìós
144
ü Áreâda seçãotransversaldo filamentode tungstênionâslâmpadasincandes(entes
. lq (aso: lâmpadas
Consìdere
Vamossupor
'100W possui
duaslâmpadas
que seus
filamento
de potências
ìncandescentes
de l27 V,umâde potência
fìlamentos
mâisgrgssodo
de tungstênio
que a de 40 W.
opeÍando5obmesmat€nsão
diferentes
40 W e outrade 100W
tenham de
o mesmocomprimentoA lâmpada
@ E
Ë
,com R = p Ã'
L U,
ponanto: #
L/
^t:+ pÃ
que:
SendoU constanteconcluímos
*
. 2qcaso:lâmpadas de mesmapotênciaoperandosobtensõesdiferentes
incandescentes
Considereduaslâmpadas de mesmapotência, sendoque uma delasé de 127 V e a oLrtÍade
220V,Vamossuporqueseusfilamentos de tungstênìotenhamo mesmocomprimentoA lâmpada
Íilamentomaisfino do qllea de 127V
de 220 V possui
P (onstdnte, que:
íonclulmos
De 4 1.31 e sendoa potencid
(100W -
N€ssêresistordeveser gÌavadaa especifrcação 110D.
u 22íl .20
121
Em cadaìâmpadãiêm*e s ddps:
í;;::&@
um resistôrderesistênciã
11,üii!!:j elétrica10Q temdìe €i$; u^ uês lâmpadas com as
sipaçâo nominalde 1 \!: Detefmine: "r"t.i"i"t"
seguintes "omprâ LÌ (200W
caracteristicas: 110\).
a) amdìma ddp àqual pode ser subhetido; l z(100w 110\, e Lr (25w - 110D . E msegui -
b) a máxima corrente elétÍica que pode per' da,eleâssociaastfês lâmpadâsem sériee aplica
à Asociaçãouma ddp de 220V O que acontece
com âs lâmpâdâs?
Os FUNDAMENÌoS
DA Fi5ú
"t+6
,ffi
I s.Associação em paralelo
de resistores ffi
estãoassocìados
VáriosresistoÍes em paraleloquânclosãoligadospelosterminâis,de modoa fìca-
Rr,R, *g
w
remsubmetidos à mesmaddp. NaÍigura7, repÍesentamos trêsresistores eJétrìcas
de r€sìstências
em paraleìo,
e Rr,assocìados e o correspondenteresistorequivâlente,
cujaresistênciaRpé a resistência
U é a ddp comumaosresÌstores.
da associacão.
ffi
em vâ-
A intensidadede corÍ€nte elétricai do circuito principaldivìde-se,nos resistoresassociados,
loresiì, t e ô. Com a ajuda de amperíÍnetros,convenìentemente dìspostos,veriÍica-seque:
Rpserápefcorrìdopelacorrente
o resistoÍequivalenteà associâção
Submetidoà ddp Uda associação,
total i, então:
| lt I 1,1+1+1
Co m oi = ir +t+,rvem: R. R,
R^ R. R, R. Ru R,
1 1 1 1 F , + R,
Ro R, R. Â, &Â.
Poftanto,no casoda associação equìvalenteé dada pela
de dois resistoresem parâlelo,a íesistêncìa
razãoentre o produto (Âì 'Rr, e a soma (Âr + R2)das resistênciasdos ÍeslstoÍes.
em pdralelo,a poLèn(iddissipada
' de resistorer ê inveísa-
em cadaresisLor
ua resisténcia
elélrica.
È
= =
rii#8
i:.ti$gj Um resistor de 5 a e um resistorde 20 o são associadoseô paraleloe a
6saasociação aplicase una ddp de 100V
a) QuaÌarcsistênciaequivalenteda associação? ,,\
b) Quala intensidadedecorenteêlétÍicã èm câdãresistor? r ll- r
\/\r
c) Quala intensidadedecoÍiente elêÚicãnâ âssociação? R r =20O /
! r./vlt
-
. U =Il ]l ]V
Âseqúênciãpdã asoluçãodo exercícioestáesquematizada
nasfrgurasao
a) A resìstênciaequivalenteé (nguraa):
'Ãs
t/ 100
(@
.u 1 0 0
G=rn
valerá:
c) AintensidadedecorfenteeÌétricana associação
.tÉ Os FUNDAMENÌo5DA
FBrÁ
,+e"iNa as s oc i a ç ã oa o ìa d o ,A é u m â q u e c e doÍonde está gÍâvado
(200W- l00D e fum fusÍvelde ÍesistênciadesprezÍveìque supor-
tã uma correnteelétrica máÌimâ de 3 A. Cãlculeo menorvalor da
resbtênciaelóbica de üm resistorque pode ser ligadoem paralelo
con o ãquecedorsemqueimd o lusivel.
Solução:
O aquecedorestá ligãdo corretamente,pois U = 100V e, d$se t u= 100v _ 3'
modo, ele dissipaa potênciaPor : 200W Então,a co.renteque o
Percorrete.á intensidade: .+í
r t\ +->l
\_,1 A t€
. Pot 200 Pôt= 200wI
P o t u i ,-i )i ri ,-ra ú
; i;; +-\\,1\4-,
l ,R
Deveseter i ': 3 A, pois âcimadessevaÌôr o iusivelqueima. Í
No resistorÂ,en peãlelo, poderápâssãra correnteq, tal que:
i: i\ + iz - i ,= i rÌ= 3 2 + i :1 4
RspGiâ: 100o
trffi U. no rromogêneo.de seçãothnsversãl constante de área.4 e comprimento tr, tem rcsisiência elétri-
"onauto.
caR.EsseÊo édivididoem10pedaços iguaisquesãoligadosempâÌaÌelo,
Íormadoumcabocuiãr$istência
valeR".Calculea rclaçãoentreÂ" e Â.
Sorução:
O frocondutor p podeserequ€matizâdo
dêresistividâde da seguinte
maneirã:
L
Ã
a
Parao caboIormadotemos:
É,J
I L
À resbtência elétrica /de cada pedaço valeú: .:
Ú a
=':
+.R
PoÍ outÍo lado,â resistCnciâ
elétricado caboR" seráêquivalentea 10resistoresiguãisde resistênciaelébicã
/ cada.ãssociadosem Daraleìo- Portdlo:
(r ^
^ l'otu_)-l^-f-I ro _ ^ _ ,ó 0 .*,1 ^ = ,r ]
t-out,l
_ 100
.
CaíÌuLo7 Asoc ÀçÀoDr RrsFroRls r49 "
P-t4t . associâú-seen pealelo dois rcsistoresde resis- i-r4ó. (IJFRJ)Vocêdispõe de várias lâmpadasidêotr
lêr.:as 2 0 Qe /? l0 O F d e s5 JJsso .'d cas, de 60 W 120V e de uma Ionte de tensãô
ção âplicâ-seaddp de 120V .2 D / dp m.nl pr pm sFU .,-rmrnòs l uL quái q-
â) Qual ã resistênciâeqüivalmte da associação? quer condi ções,unra di Íerençade potencìâl
b) Qu a,sd s , l"ns idádêsJ ê or r ênr Felé r i. d e m constantee ìguaìa 120V Consideréa lâÒpada
cadaresistor? Iuncionaddónôrmalmente. isto é,comseubrilho
c) Qu dÌ in. Êns i. la. le Í le r u' ênr e pléÌ "i. J ì u md:mo. r r' .uìêqdú.d, ìJn I' ddi s no m.rrm
" podemser ligadõ a essaionte sem qreimaÌ um
ãssociação?
Iusívelde 15A que protegea rcde.
Íirií. r.es ra.p.a^" i""n".lescentes
iguaisestãoasso-
ciadõ em paraìeìo,e a ddp eôtreos termüìaiscla P.146 (PUCRD O sistemade aquecimentode um chu-
asociâçãoê mantidaconstarte.Seumadas ìãm- veiro elétricoestárcpresentado na figuraabâixô.
pãda5qúeimd, o queocorerácom a intensidade a^ n a,l d\c na toçi çàu
de correnteelébicaem cadâumadas outras? dissipa2.200\q enquãnto,nã posiçãoverào , .Iìs
sipa L 100w A tensâo nâ rcde dc âlinÌentaçàoé de
P.1,1! Em uúâ resi.lênciasào ligadosem paÌaìelo,si- 110V Admitindoquc os valoresdessasresistèn
muìtaneaúente,l2lârnpãdâsde 100Wcada,um cias não v&iâm coDÌâ temperatura, rcsponcla:
ferro elétricode 720W:um cbuvenode 2..100 W
um âqüecedord€ 1.200W eum ìiquidifrcadoÌde O Quaìo vaÌordâ corente que passapelofio de
360W:À ddp constrÌnteú residêDcia ê de 120V aÌimentaçào do chuveiroquandoesteé ìigado
Calculea intensidadede corrênìe elétricâ que na posiçào'ìnverno?
âtrâve$â o Íusívelque protegeo ciÍ.uito. b) Qualo valor da resistêDciasÀr e &?
Vcá.
.il,ta Guvest SP) várias lanpâ.Iãs idênticas estào
ligãdasem parâìeloa uma rede de aliúeotãçâo ,-
de 110V Sabendcseque a correnteeÌétricâquc
JU:'"
ì
. d' l
per .o \ , J e re u n l o."
' e. à ,l d " mp J J z
a) Quâlapoiênciadissipadaem cadalâópàdâ? j :Ã .:R
b) Seâ instaÌação dasìãmDad6estivefpÍotêgidâ
por um fusívelque suportãâté 15A, quantas
lãmpadas,no míxiúo, podemser ligaclas? *l
I mistade resistores
6.Associacão
Asassociaçõesmistasd€ fesistores
sãoaquelas porassociações
constituÍdas em paralelo
e associações
mistapodesersubstituída
em séÍìe,Qualquerassociação por uÍn resistof queseobtémcon
equivalente,
quecadaassociação
sìderando-se parcial(sérieou paralelo)
equìvalea apenasum resistor.
't,,t.
. r50 Os FU N D À ME ND AFs.a
Ìo\
l;
Nessaâssociaçáo,Á e I sáo os terminai8 (pontos
entre os quais 3e quer cãlcülar ã resistênctâequivã-
ìente);chamemosde Ce D os rtu (?ontos em qüe ã .. ü
corrente se divide). De inicio, só temos certeza de
que os três resistores de 1 Q câda6tãô âssociâdos
H
R !:1 + 1 + 1 + R r= 3 ç ) @
R ,= ;-
RespGta: 2,5 O
!
{
^-l*-,,n€
.' -íriru+-\
./ 1sa '
.-trt^r\. 1
Á o,oo too A 4,0í) 60ír I Á
\ lJÍ,^r/1r] r
,
fo=n,=u , s o
È
_t
:* n- - =r ooì
'ì
R.----
R.q=7,s+2.5
+ f & ,:10 o ]
b.)SendoUr= 100Y a âpÌicâçãodaìei de Ohm à resistência
equivâlentelornecel
Relpctâ: a) 10 q b) 10 À c) 5 À
,____,-]___ i 3
6 .3 ^
4A
^--_--i
s
ãun
, --]
--
R -, 4 -z z Ã" ãõl.r
- l-
! t
b) Aplicandoa lei de Ohm à rcsistênciaêquiváìênte,pois â correnteelétricaque pe.co.re o resistorde4 ç)
( i 3 A ) é a c o re n l Fl o rd Ì.l e mo s :
u ú =Ã s.!.+ u*:s.r = /vì
- [ü,
.Í52 Os FUNDMENÌoS
DÀFlsrcÀ
c) Parâdelermina. a inténsidâdedas correntes êlétricasnos tf
resistoresde 6 !l e 3 O, devemosdeteÍminarâ ddp ent.e os
pontosxe vdêstacadosna figu.a:
' U x :q ' i )U :2 3 U = 6v
5
-
30l -g
Aplicãndoa lei de Ohm a cadaum dos resistoresêntreX e v, R p =2 ç l
ë,
U r= R Ì iÌ ì 6=6 i1 +
F=
ì U N = R , i ,+ 6 :3
-
i,
r,,:E
I =
R$postâ â) 8 oi b) 24V; c) il I Àe :
4 2A
M
Í
CáÌculea resistência
equivaÌented6 assoclações a) QuaÌa ddp enireÁ eB?
esquematizadas abâixoenre os termioâis,4e8. b) QuaÌa inte$idade de coftente elétrica em cadâ
resistênciade I O?
(I) ro 6 !ì
-Núrr - -- ì\,v./- lu sêndo,- 6 a.
o, t su'ôâbdixo.
ffi
-.o.iuçao
a intensidâdede correnteelét.icãi"
r
,Q ii .R
calcule
À. --- u .^ tL e
.à - l
I.-':/!ìr!l2 !) .rO 5 í)
1.1/1.^tN- l']\J"i^i
(D
j
A, R
...-Ìl L 'l i
rl :J::R
&ï#
de 200V Câlculeas intensidades
ã d.lp
Entreostemìnâis,'leB.la frguraaplìca-se
de corrente
:R
õ elétricãemcadaresisto.
I --- - u{* l
(ÏD
t l0 í ) 10cr
I
0í)
I 10! ì t0 í]
(tv)
rrú \
_.^ïs..---.-.1,,
4 ri -ì
ffi A ddp enite os terminais Á e I do circuito
esquemâtizado vale 80V DeteÍmine:
Á-<---- .....--ir,...
-ì a) a iniensidadede coÍ.enteelétricâno resistor
!-o de4Qi
I b) a ddp no Íesistorde6 Oì
c) a intensldadede corrente elétrlcâ em cada
ã ddpentreáe C
aanguraabatxo, uft dos Íesistoresde 2 O.
ffi Naassociaçâo
é t20 v
^'---"*1.;-'"'
1 rì
.!',,
2l)
u. -*.',,--i -i
-'r,,.n
.2í)
caPÌÌulo 7 . ÁssoaÁçÀoDE
iB6ÌoEr 153.
P, I 52 O r Ê s i, lord . 5 O d á á ri , d \ .u c 5 t rc r à l z oro ; o-r orr.do D o' 2 , 6l ) 3!)
Á. rir\.Ìr .:r'n.Ì
. o' r êr 'ê F ì ê | " iJ, d i rÌê n ,n " J a 4 À D ê l ê ,r e i l
i, n
â) ã resistênciaequivalenteentreos tenninàisÁ e B;
b) ã ddp entreos pontosÁ e ri i,n
c) ã intensidâdede corrcnteeìétricano resistorde 4 !) e em cadâ
B. n,i[
un dos .esistofesde 3 !). 5()
EDT.Curto-circuito
ProvocaseuÍn curto-circuitoentredoispontosde um circuitoquandoessespontossãoligadospor
um condutoÍde resistência
desprezível.
NaÍigura8a,entreos pontos,4e I temosum apafelho pefcorrido *
elétrÍco porcorrentedeÍntensi-
dade/. Ligando-se
um condutorde resistência desprezível
entreessespontos(emparalelo
ao apârelho),
provoca-se entr€Á e I (figura8b).
um curto-circuito
a) tr)
-*I ''.A :i.,...,-."...."*
.,ì:ìr..,.i.i:Ì.:Í:..;-i.Ì..::r.:..J B
' */ ,ìL!irI Ì.;.-,,.-...'.,-.,-,,.,,.,.
.,1J.,Ì.r+.r:.i.,:..r:...,:u.:. sLr,l
'
\
R =0
Figurâ 8. Aparêlho elétrico ligâdo enÍe Á e I (a) e <olocàdo em curto-circuito (b).
I
No condutor,pelaleÌde Ohm,temos:
va vs=R.i:olvÁ vB=o,1 va=vB
Mantidaa corrente/, estapassará
totamentepelocondutof(/: i). Seo aparelho for,por
elétrico
exemplo,um resistof,
eledeÌxará de funcionaÍ;
ao mudarmoso esquema do circuito,
elepoderáser
re tir ado ( f iguf a 9).
a) t t E n) _,
-' Ì.'-- - i\ Ì ,. !}t
.\ ../
-----': =-.,-..,1'
Figura 9. (a)O fesistorestáêm cuÌto-circuito;(b)Os pontosÁe 8, dê mêsmopotencial,são
consideràdos coincidentês.
d Nãasso<iação aprêsentada,
a l âmpãdado m€i oestáem
curto-cúcuìtoe/ por i5so,
pema neceapagada.Responda:
obÍi l hôdasoutrasl ámpãdas
aum€ntâÍiâou diminuiria,
<omparandocom a situação
em queà l âmpadado mêi onão
estãvãem curto circuito?PoÍ
quê?
, t54 Os FUNDÁMENÌoS
DÁ Fú ca
O chuveiroelétrico
observeo Íes stor de LrmchuveÍo líoto 1) Ao
colocâfa chavena posÇão"inverno, os poftos o
A e A Íicanìem curtoc fcurloe o fes stoTê ser
atravessado pe a coíefte e etficavai de E até c
Na paflesuperor do chuvero destacamosa chave
naposlÇão'lnvemo"e a chaparnêtálica quepÍoduz
o cuÍÌo c rcuto entreos ponÍosÁ e B lÍoto 2).
, o I o -a. ô 1d po ao . ór do r odo o ê . i
o io õAd tô(ie pê o ioopêè o ô - ôÂê i d
fessa posição,
PoÍtan10, a ÍesstênciaeléÌIcado
. òoôìóoooq- apo\i,ào' .e|o
Na foto 3 o chuveiroestá deslgado.É interes
sêfte notarque,qLrando abÍlrnosa tornera do chu
ve ro,ee ligaautomaÌ câflìente.
lssoocorrepo|queo
chuveropossuium diaÍragma que,pressronado pea
água,estabelece a gacãoe étrca
I ryeq
lêia, na !ágirÌa 169,comoé feíta a instaÌaçãoetétricadomiciliar.Eú seguÌda,
lrocuÌe confiImarerÌ suaprópdaresidêncÍaosfatosalresentâdos.LembÌe-sede
tonar os deúdoscüdadosparanão levaÌ um choqueetétÌico.
:1,
]s' "ti
1.:.'''",,"..:
" ì;"..ïìt....
Co,i,*o Z . l*oo^çro * *r .o*t r55
OnóCeoterminalAestão Ìigadospor um conduto.de Íesistênciadesprezrvel. portanÌo,o trechoCa estáem
curto{ircuito (l/. : yJ e os pontosB e C podemseÍ considerados
côlncidentes.
3í) 7í)
_,irvúl,
l (,!\,,9
6!ì I \,/
G-- + !\rrLJ {C=8
^ ] ,n /t\
\\tÌif_r LVúl|.;
-
10rì
2Q 1 0 f)
Os resbtoÍs de 3o,6Oe 2 Q estãossociados em paraleloe os.esisroresde 7Oe 10O nâo tuncioDàm,
pois
seus terminâis sáo coincidentes (C = B). Á resistência equivaÌente entre Á e a valerá: !
tl l l I 2+1+3 1 6
R8362 6À ,,6 - F;=raì
Respoóta:1 o
SoIüçáo:
porteto, o trechoDB estáem
O nóDe o teÍminalA estãdligâãàspor um conduÌorde resistênciadesprczÍveÌ.
curto{iÍcuito (l/,: yD)e os pontosBeI)podem serconsideradoscoincidentôs. Nesss condiçõesretâzseo
esqDemãüanspoÍtandese os rcsistores.
Temosã segulnteseqüência: a
i 1'ï./,1--i
ë+ ÁI--r s
-
.--ì/vi,w
R 6í] ^^
,/iB AB -
\,__ífl _/
R€spstar 2 O
. I em , s et r e s re s i s to re s i g u a i s ,d e re s i s tênci âl t!,l ,umal ontequemanrémentrc,4eB addD deÌÌ(JV eh osde
ffi
.esisiência nulâ. Quâl â intensìdade de corrente elétrica em cada resistor nãs stuâçôes esquemãiizad$ aDaxo,
segundoõ colocãçoesdos fios de resistênciãnulaÌ
a) c)ì
1 l Íl .-ì.A,!!\,_-õ-1/!\4r-d
llO llO l 1 (ì 11() o
Á;--!w! ^ Á F! --V,t^-.--,úr ç l 1rí^/!1_,_.B
b) i- _ o
I rn tl o
Á +rt\tri---,-ir'À/v\+,v1'ú|v--{3
llo i-ll; ;:i;
u^È-'1. 1MÀ-
I ,ro
CD ^-. ô-'*"
-f-u
. 156 Or FuNoÁMENÌos
DAFiícÁ
Solução:
â) Os três resistores estão âssociadosem série: E
.' !I
i'i i ó 'i i ;j r ro .- E
,4È | !\\\{+--=-V\^rnv+"--vwú- $ q. --+-lXrJ,ú "1--.a
CD
-8
,ÌÁ,:l l O+ l l O+ l l O= 1 3 O U Á a =l l 0 V
ë!
t:
Peraleideohm,temos: í = + = [r - l;Àl
H -
b) Os pontos Á e C esrâo em curto{irluno:
_L,___. _l
lro
a
ro
!__)-ivw!\_._ ,--a,\Àr1\4i {
ro
* ..í*iS;--".'-
A =C R À s =2 2A B Í
c ,j D i'
R l .= 1 l O+ 1 1O = 22o
B
I
llo*r*=nov 'i
ì lo
Pelalei dê ohm. Ìemos: , = 9d
K\N
/
- t,:sal
c) Os pontos,4eDestão em curto<i.cÌrito:
= rro
A.= D . R; ;r'r'r'.-
I _ ---+-{ .8
./ l\. 1
rtL\t_
4 '= ll0 v
j
I I:
?-,=+ =F=lon
e a corrente totáÌ (4dJ:
{d.,:3.Ìo + (4;=30;ì
CÀPrÌub7 . AsocLÁçÀo
oER6 ÍoÈs t5t.
ffiE
Considerãndo â associação da ngura,respondâ: 0,5.) 0,5 l)
a) Quâl é ã .eststêõcia equivaÌente entre Á e B?
b) Sefor retiÍâdoo fio Cr, qualanovaresist€nc'ã
f)ÁB
ll
o 6() I
Éun i
i .* ,1
9
CaÌcuìea resistên.lã equivatentedõ associações s)
w&
esquematizadasabaixo entÍe os teÍóinais ,4 e B:
6( ) 6( )
l;.,"
aA '4.\_,_,,,/
,.-'l
aì
1
;
i"*"=\ Ì; l' i
i\. 2:ro
Ì
\
\ 2í) 2A I i :':,,", 0,5 t)
l
b) ax
h)
" 1 ..i !
in"../' i.'n c
E
2- t./ ,i-i,
3í) l2Í )
. r58 Os FUNDAMENToS
DAFlscÀ
ffits
rrt c-se'ro,om'"dliTddose's"ioselétíi'os â) a intensidâdedâ correnteque põsâ por RÌi
rtffi 'on b) a ddp ent.e ôs PontosÁe C
e B. r" d a rm Ío i s u b mcl i dod
dois , es isto fe s ,4
umatensãoelét/icacôntinuaU,crcscente,e me_ Ál @
diu-sea correspondente corÍentei Osresr'lÌâ'los
estão rePÌesentados no grálÌco
:i i i @
t
GFP E ) N o ci .cüi i o esquemâti zadoabai xo ,
R, : &:2 ohns e ã cortentelornecidapelaba
I 2A teria ê iguala 7,5À.Câlculeovâlordares'stència
Ì, em ohms.
F
E
I
quiloohm?
40
b) Cômtruaosgráfrcos
80 120
U: lcorrespoÔdentsaos
resistoresR e .Sobtidos por õsociação de Á e A
""i'^
l"
liigm Parao circuito .Ìa frgura,a d.lp enÌreÁ e B vaÌe
em pdídlelo' em seriê "especrvãmÊnlF
3 2 0V C d l c ! l e a d d p e n h e o s p o n t o s D e B
; 12
ls l0
tn
li
të
f êÍ@ Nas associaçõesseguintesaplicaie enúeÁ e ã
Ì a ddp de 100V Calculea potônciadissipadaem
cadaassôciação.
IA
a 20
60!ì ú0O -I
r a) Analisandoos gráncos,quãl delescorrespon- - ' ' t:à
.rÈ -
de Àassociação emsériee À&sociaçãoempâ-
:)oo - 20():
falelodos Íesistores?Justifrquesuâ r$Posta.
b) O coeflcienteangulardos gráfrcoscotrespon' ì Í
I '---
z ro ,0!,,_l
de à resistênciaequivâlentedas ãssociações
I
I
em série e em parâlêìo.Considerândoque o
coeiicienteanguÌardo gráfico Á seja 16,7e
do gráfrcôB seja 120,obtenhâos vaìoresdas
t,
resistênciâsdeÃ, e de &. b)
I
I f.ffi, (UIal) Considere â ãssociaçãode três Íesistotes
= 6 ,8O,,R j = 40 Oe
ôhm ic o sd e íe s i s tê n c i a s Ã1
Ã3= 16(I, comorepresentâo esquemaSâbendo
que ã intensidadedâ correnteelétricâquepassa
por R, vaìe2,0Â, deietmine:
t€
Parãas condiçõesâcina:
a) Representeã curva carâcterÍsttcai oeÌsusU a
do .esistor na própria reproduçãodo gránco
Ìornecidopelo fab.icate, idenritìcând@com
R r= 3,6o
R r= 32O
r 16o Ot FuNoaMrNÌos
DAFríc
W ojnicamp'SP)Un lusiveìé uft interruptoreléirico de pÍoteçãoque queima,desìigandoo circuito,quandoa
coÍrenteultraDassacertovaloÍ.A redeelétricade110Ydeumacasaéprotegidaporumtusíveìde154. Dispõe
se dos segü'nteseqúipmentos: üm aquecedorde águad€ 2.200W uú IerÍo de passãrde 770W e lâmpadas
I Íjl}-*rf ivunesp) un circuito elêtrico é coftposto por iÍlljíi Oniresp)por ra a .retomadasextrasem seu
Ìâmpadasde 5 V ligadasem série a uma fonte quarto,um jovemütilizaurqbenjamim
(úultiPli'
dê 22nV P ã raq u ê n á o s c q u e rme m.
o n u mFro cador de tomadâs)com o quaì, em vez dê üm
mínimode lâmpadasnessecircúitodeveser: aparelho, ele pode.á conectar à rede elétrica
à) 24 o64 três apdelhos simuìtdeamente.Ào se coôectâr
b) 44 e) 74 o primeiro apdelho, com resistênciâelétricãÀ,
c) 54 sabeseque a cofrentena .ede é I Ào se conec
taÌem os outros dois aparelhos,que pô36uem
(Mackenzie-SP) ObseNa se que um Íesistor de
.esisiên.iãÂ,quandosubmetidoà ddp 4 é pet resistencias4 e 4. resuectivamente.e co.-
24
corrido pela corrente eÌétÍicade intensidadei,
siderandoconstânteâtensãoda rcde elétrica,a
Àssôcìãndcqeem sé.ie,âesseresistor.outro de
co.fentetotai passa.àâ seÍ:
resistência12Q esubmetendGseãâssociaçãoà
mesnaddp U,a correnteelétricaquea atEvessa t7.l
a)
t2
teú intensidãde1. ovalorda resistênciâfiê:
br.i /
c)7.1
a) 2A o 10o
b) 4!ì e) 12o o9./
6í) e) Ìl .1
CÀPiÌuLo
7 ' A$ocaçroDE FËísrorEj 16r.
C."-.m, emcircutoseÌét.icos,
i#Í.t$l rurrna-r'aO que r:tiiili-pl
fpuc-nOn""po",raà questão
ã pârtirdâaoá-
um no p6se sobÍe o ouÌro sem que haja contato lise do circuito âbãixo,em que R representãá
elétrico,sendoâindicaçãodessasituação,no 6- resistênciâ eÌétrica de um reostatoque pode ser
quemaeì6ncodociÌcuito,dadâporum pequeno ÍeguladapaÌa assumrvâìôr€sent.e0 e um vaÌor
eco no ponto em que hãverásobreposição. Uti
lizaôdoresistors de 100o, o professo.desejava
qúe seusalunosmontasem o ci.cuito indicâdo
t -,ïk l"
ã seguir e posterioÌmentemedissem,com seus
r00v ì
ohúímetÌos, o vaÌor dâ resistênciaequivalente È ì20 ko
enüe os pontos Á e B. IJm ãluno desâtento,in
terpretãndo erradamente o salto de um fio sobÍe
lÌ :
I
o outro, montouseu circuito unindoos dois Êos
Li
em um ponto .omum. Como conseqúênciã,ã Considerandoümã vaiação dã resistênciaÂ
resistênciaequivâlêntede seu circuito, em O, entÍe os seuslimites,as intensidâdesmáÌimâ e
Í
minimáda .orFnrê elptri.a quFpãssdno rcqisro'
de 10kl) são,respectivamente:
a) 2s c) 100 e) 5000
b) 50 d) 200 a) 0,8mA e2,0nú O 10D A e2,5nú
b) 8,0mA e 4,0mÀ ìI l0 úÀ e 5,0mA
propósto
Circuilo aosalunos
b),R
2R oi e )t
W,rà j
a
")t Àplicandoe.tre os pontosÁ e A umâ diÍerença
.le potenciâÌ y, a corrente qüe cir.üleá enüe ,4 e
V
") ; O
v
"rfr
oi o n
i--Ìi'ÍjliiJ No trechode circuitovisto nâ
@ackenzie-sP)
frgurã.a rcsistênciade 3 O dissipa27 \!:
(Fatec SP) No ciÌcuito elétÍico rep.esentado no
esquemaa seguir,ã correntenoresistor de 6 O é :l o
de4A e no d e 1 2O é d e 2 À. -n"*\
,'l- 3' B
2A ^'--:. ,\- \\lY-
-
\ -uïÍ,- -,'
À ddp entre 06 pontos Á eBvale:
a) 9V c) 25,5v e) 45v
b) 13,5V o 30v
'!.i:'ilÉiiì GtFc-cE) No ciÍcuito abaixo, os três resisto.es
são idênticose cadaum pode di$ipãr ünâ pÈ
Nessascondições,ã Íesistenciado resistoriRe â tênciâmárimâ de 32 W sem haversuperãquèci
tensão t/ aplicãdã entre os pontos C e t vaÌem.
a) { ioe42V
b) 2oe36v
c ) 12oe 18 V
d) 8O e5V
e) 9! ) e72V
.16z Or fuNoaMENÌos
DAFií.Á
Nessacondição, quã] a potência máxima, em
watts,que o ctÍcuito podeÌádisslpd?
a) 32 c) 40 e) 48
,."o*l-$ E
!I
b) 36 6) 44 ''-
irliEôi (Urncs-ns) o g.álico representaa corrente
de potenciâlU
elétricai emfìrnçãoda diferença
âplicadaaosextÍemosde dois resistoÍesR' e Ã,.
,ou@
ët
I
A potênciã total dissipada por essesmesmos
resistors, se sáo ligadosem pâmleloa umã tG
madade 220V é iguala: t
a) 550w c) r.l00w e) 8.800w
I b) 4.400w d) 2.200w
i"t-i$ (olimpÍâdaBrasileirâ
dê Fisicâ)sejao cir.uito
representâdo
nâfrguraabâixo.
Rr
isuaisestÀoligadc eD
ryunesp)Doisresistores a) 2,5. 10 ÌA o 1,6À
&È-ì
sérieaumatomâdade 110V e dissipmaotodo b) 3,3. 10 Ì A 2,0À
550W ObseNeãsfigurasa seguir c) 1,04
'.1ii:6511
OuvestsP)um circüto é formadode düâsrâÍn-
padâsLì eL?,umalonte de 6 V e umaresisrência
Ã, conformedesenhadona frgürã.
(Ì
100v !
uL :',
A potênciamâlima de um lerrc depassarroupa,
"J
que pode ser ligado, simuÌraneamenre,
.164 Os FUNDÀMENÌo5
DÁFl5ca
Com base nessasinfornâções, julgue os itens
ffig
()r) Àresistênciaeìétricada lâmpadade60Wé ffi
mãioÍ que a da lâmDadade 100W
ffit
.€
(0D A.orÍente elétÍica na ìãmpadade 60 w é
mãiorque na nmpada de Ì00W
(04) Sea lÂúpâdâde 60W se queimâ.,â coÍ.ente ã
nâ lânpâdade 100Waumentará.
(08) Seã lãúpâdade 60W se queiúaÌ,a coÍ.ente
@
Quandoìigadasem paraÌeìoa ufta nesúa ronte nos fios datômâdâperfrêneceráâ úesma.
de teôsãodè 127V âs potênciâsPÌ,&, Pr ePì da 06) Uma lâmpâdade 100W esp€cifcadapda
r6pectivãs lãmpadasguãrdama relação 120V, consomemais energiaelétdca que
umade l00W especificada para220V,liga-
dâs duranteo mesmointervalode tempo,
Dê cofto respostaa somados númerosque pre
!
cedeú as afrrmações corretas.
b) B seráamaisbrilhante,poistem a maiorresie
c ) A s er á a m a ìsb ri Ìh a n te ,p o i s te m â m enô.
b)
t
OD
OID
$r
Em câdãc6o, o circuito assimIoÍtuadoé ligado
à rede(110D por seusteÌminâislivres (Me,ry).
ft
Coma chaveCh abena,as lâmpadasL1eI, ficm
Quãl da opçóeFabaixo indica corretamentea
ìâmpadãde maior brilho em cada umã dessâs acesasaprcsentandobrilhos normais,Ao fechâr
a chave,obseFa se que:
(I) OD OID â) os brilhos deLÌ eL, aumentam.
a) L, L, b) os brilhos deLÌ eL,dininuen.
b) L, L2 c) os bri l hos de 1,, L, e L3 âpresentamse
c) I. LÌ
Ol. L. O o brilho de L, âümentâe o deL,diminui.
OL. L e) o brilho de L, aümentâe o de LÌ diminui.
.166 DÁFLscA
O, FUNDAMÈNÌo5
W Determineârcsistênciaequivalente. entreos terminaÌs
,4 e B, do circuito da ngura.Todos os resistorestêm
resistênci6 iguaisaR.
t
Soltrcâo: D F
queos
Observandoa simeldado circuito,concluimos pontosCeD possueomesmopotencialelétricoe podem
ser consideradoscoincidentes.
O mesmoocore entreos Dontost e r'. Assiú. teúos:
R
I- r.I{Vy --r
Á i
,,,.1.R R R ..t.-
t1.\
t)
L l
êrô Ì. -D Y r ,( ,8sÊ
R J'P R
t ---,'".l l
R
R
r --1YÌrYr
A
.*+..!v c=D () [=r R A E=F B
a /l!. ' i G 1/,r\r ' +
= D -ú1,{\ +Jr'À$ . :!:i
Ì':.:" ÂRR
raa!
2222 2 2
L_ ,,\rt,\
R
!&
o+Í ;; g *" [-:r&ì
]
['"' J
n*o*"'f
i$!-ï,$Ìì o"t".^i^. . .""r"tenciaequivarente,
entreosteÍminais
Á e A, do tetraedroÁACr. Os lâdos do tetÍâedÍo sâô
constituídospor.esisto.esde mesúa .esistênciaR.
Soluçâo:
Vmos, iniciaÌmente,colocartodos os resistofesnum
D c
R-d
,,,1.' Lo,'l'r.f'r.
.* ! +.8 .i
4? -,il' R: 18
Rl -:\ iìÈ - *;'
aG-=:- -^t.t - ----t-a r
-l,''.- j ;
- S i
-!v.,,'1
B R
4F.
,{
_n-'
c
i::-l ..ïB
sè Ái-.' -.'Yú.-'.
)R
È!Í lÈ
&
!1 rÂ,---{,
-_-:ì
* s/--l &,= +
,'B
?-'"., .rrìo' r l
l -* ;l -r'ïr"
R
t
J
ffie
Determineâ rcsistênciaequivalente,entreos term'naisá e8. dos circuitosâbaixo:
a) cb)
a
'6
'..1
ir. Jr ,".iÍ
./ &
D
$ffi ,l csociaçao esqumâtizâdâ é constitüídã .le um número innnib de .esistore i.lênticos. cada um de Íesistência
elétrica Ã. DeteriÌìine, en lunçãô de R, a resistênciã equivaÌentê enbe os reÌminãis á e L
RRRR
A .--\!ì 1\1\--1--Àlll/ !---r "-111Ìv1---r--i/1 |!^-r
''', iÀ
lr :-
I- 1r'.\iÂ---r -{L,tÌ -i---\r\rn--r--! /t\ç r- -
R R ,q R
r 168 Os FUNDÁMrNÌos
DÁFisca
. rAnalisamos,neste(apítulo, os métodosusrìâisde medir
intensidadede corente eléÍica, difêrençade potêncial f
e resistènciaelétrica.Na foto, um muhímetro analógico
utilizandofundo de escala250 volts mede a ddp numâ
'1, POI'II NE V'IIIATSTONT tomada de corente alternada.
E r.o galvanômetro
O apafelhobásicodasmedidasem circuiioselétricos é o galvanôme-
?0 f0
tro. Seufuncionâmentobaseiã-se nos efeitosda correnteelétrica;os mais
comunsfuncionamsegundoo efeitomagnétlcoda coÍrenteelétrica, que
',1-. '
veremosno Eletfomagnetismo.
Nã figufa 1, a corfenteelétficade ìntensldade, percorrendoum con-
dutoÍ d€ntrode um carapomagnético,causadopeloímã N S,originâ
forças.Estas,agindo sobreum sistemamóvel,deslocamum ponteiro
Fi 9ur. l .Os gal vanômeÍos
sobreuma escâlagfaduada.O valor máximo da intensidadede cor-
funcionamcom baseno efêito
Ìente elétrica que pefcofre o galvanôrÍìetro é denominadocorrente mâgnéti(oda @rente.
de fundo de escala.Os galvanômetrosmedem corfenteselétricasde pe-
quenaintensidade. NafìguÍa1, a corfentedefundode escala vale50 mA.
Os aDaÍehos caDazesdè medìr intensidadesde correntee étrìcaÍnaiores
denominamse amperímetros.Do ponto de vistada EletÍodinâmica,
essesaoarelhoscomDortam-secomo rcsistorcs
B z.Rrp"rímetros
Num galvanômetÍo, pequenasintensidades de correnteelétricasãosuficientesparaque o ponteiro
sedesloque do zeroà outraextremidade da graduação (fundode escala).O aparelhoserádanìficado se
a corÍenteelétÍicativerintensidade
maioÍ que o valoÍdo fundo de escãla.
Porexemplo,o galvanômetro
da Íigura 1 não pode medir correntesde intensÌdadesuperiora 50 rnA-
Paraque possa medir correntes elétricas mais intensas,o ga vanômetro (de resistênciaRq)deve
seÍassociado â um resistorde pequenaresistênciaelétÍicaR,denominãdoirrunt*,em paralelo, confof-
me a figufa2. Assim,gfandeparteda correnteelétrica/ que se quer medirdesviase parao shurt,não
danificando o aparelho.
O conjunto constituídopelo galvanômetrode resistênciae étricã Ree o 5hí/rt é um amperímetro.
A resistênciaelétricado arnpefimetroé R^ = &R' e a ddp em seustermin aisé VÀ ve= RÁ,l.
Ro+(
. (;ì r.nômetro
P: p, , í - \P
_+. .,ò/.
?
({ Á,
];R ÁúPelimelro
'_--:+:1!n
FiguYâ2.
* sluft(eh inqêt = desvio
i 1t4 Os FUNÒÁMENr6
DÀFls.a
Por e xe mplo,seaintensidadede c o rre n t e e lé t Í ic a a s e rme d id a é / : 5 , 0 A e a in t e n s i d a d e d e c o
rentede Íundode escalado galvanômetro é i = 50 mA = 0,050A, deve-se escolherum shurttal que FA
no g a lva n ô metrosópasse0,050A . P e lo s h u rt p a s s a a c o rre n t e is = / -i= 5 , 0 4 -0 , 0 5 0 4 = 4 , 9 5 4 .
I
Podemos, então,obtero fator de multiplicaçãodo Jrturt,indìcadopor a pelarelaçâo:
-ts
ã
@
I 50
No e xe mplo:n=:: = 100
õÍ5o
Na prática,essefatorpodeserobtidoem Íunçãode Rse R,,comosegue.Estandoo galvanômetro
elétricaReem paralelocom o ihurt temos:
de resistência t
V 1 V s:R,.i= R, , í " = f s . t : R, (/ i) â
/ R_ì
r/=i .[1 +{ - ] = ::1+f3
CÀPrruoB . MEDrDÀs
ftÉrRrcÁs 17t.
Resumindo:
.!-r----ta-,-4
.'.,,,,
@ 3.Voltímetros
OvoltÍmetro,aparelhoutilizadopafamedirddp,é construído,
associando-se
emsériea um galvanô-
metÍoum resistorde resistência
elevadaRM,denominâdomultiplicador,conformemostÍaa Íigura5,
Mu tlp icador A 9
Á i
i*1}y t 'i i- 1!/ 1 ì
-
.''t'a
U4
J
Figura 5.4 íâixadê mêdiçãodo gâlvânôlnêtroé àmpliâdâcom a
associacáodâ rêsistènciâ
multiôlicâdoÊ.
F
u4:Rv Í=R(/-l) =
\vÌ
.1 "'i
't , , Ì
-.*.-:*
' IÁ R B
.rÉ Os FUNoaMENÌos
oÀ FGca
O produto Rv. i representaa ddp U,4s quando o voltímetro é ligado, e s€Íá denominadovalor lido
(Vrd").O produto R . / representao valor exato (%,,b) da ddp U/santesda introduçãodo aparelhode
medida.
Dafórmulaanterior,temosr
",tao,0ê-@l
Quandoa resistêncìa
elétricado voltímetroé enormeem relaçãoàsresistências
do circuito,o voltÊ
ideal.A escalado voltímetroé graduadadiretamente
metroé considerado em volts.
Resumindo:
u4 = us+uM
O voltímetroé colocadoem paralelocom o trechode
circuitoondesequeÍ medira ddp.
l= lm A i =l mA/-_\
____ì_,_+ (/LÀtg :,!
ir-l
Yn
1 ""'t- 'n rÌ
.!
Sendoaintensidadeda correnteelétricamírimai = I mAno galvdômetro,e querendo-se
usálo peã mediraté
./ = 3 mÀ, pelornrnt devepassar:
i " :1 i + Ì:= 3nA l túì i .= 2nú
Estandoo gaìvanômetro e o ràuntãssociados eo pdãlelo:
U. RE' R ,. 0.4 1 Â. r " tR"-f0roì
Rsposta: 0,2O
u" 99,9
-
r
-
l0 l0
+ ÃÌ: ee,e.
10':= tÃ".:r.rroE
Rspcrâ: 9.990o
Ë
gffia
P l@ Tpm sÊ rm Sdlv J nonê|"ô dê r ê, ' s r pn. ia êì c r r i . ã ffffi r".-se u. gauunômetro .le resistência elétricã
i0 O e lundo de escala 50 nA. Querse adâptar 100o e fundo de escala5 mA. Quer-seutilizd
ess€ galvdômetro para medf intensidãdes de esseapâreìhocomo vol ti metrô que permi tã
corrente elóiÍica alê 1,0 A. Calcule o valor dã medi. âté 100V Calculeo vâlor dâ resistênciã
rcsistênciashmlaser utilizada e a resistênciado muhi pi .ddoraem sFri equêsedÊ veòso.i ar
ë
conjunto (galvanômetrc "shuntâdo ). ?
4.PontedeWheatstone
Assimcomosemedea correnteelétricacom um amperímetro e j
a ddp com um voltímetro,constroem-se circuitosparaã medidada È
resistênciâelétrica,genericãmente chamados de ohmímetros-Um
doscircuitosmaisusãdosé denominâdoponte de Wheatstone*,
c (v.)
cujoesquemâconvencional
resistoresestãodispostos
estáindicadonaÍiguÍa 7, ondequatro
segundoos ladosde um losango.Seiâm o
Âra resistênciaa sermedida,R,um reostato, e Rre Raresistores
dos Ë
É
quaisseconhecem ou,pelomenos,a razãoentreelas.
asresistências
Doisnósdo losango(/4e C) sãoligadosao circuitoque contémo
geradorAosoutrosdoisnós(8 e D) estáligadoo galvanômetro C.
t
O esquema é chamadoponteporqueo galvanômetro estabele-
ce umapontede ligação entreosdoisramosparalelos,4BCe ÁDC. Flgurâ 7. Esquemãconven<ionãl
Aiusta-seovalorde R,de modoqueo galvanômetro nãoâ<use da pont€ dewheâtstonê.
pa$sagem de correnteelétrica(/q= 0).A ponteestáentãoemequi-
fíbrioe os pontos I e D têm o mesmopotencial(Vs= Vò. Daíl
ìl wHEATsToNE,chàÍles(13021375),ltrl.oingês,realizouÌEbâlhossobÍeAcúíicãeÔptica,poréménâisconh€ctdo
port€rideaizàdoo esquemade
pontequ€pemlliuà medidaprecisadeumã
resisÌênc
ã e étÍca.
.q8 Os FuNoÁMÉNÍo,
oÁFrscÁ
Dividindomembroa membro/vem:
R,'l Ro'l' 8.R.
R,.l
Resumindo:
EmumapontedeWheatstone, em equi-
líbrio,sãoìguaisos produtosdasresistências
opostas:
nrRr= 8,Rr
r---:----::-ì - ^ ir"l
Llfi*llou No endeÌeçoeletiônico http://
RrÂ'w.wâlter"fendt.dê/ph 14êl
whêatstonêe.htln (acesso €m
É importante notarque não inÍÌu€mna pÍoprì€dad€ da ponteo 2/7/2007),vocêencontrauma
geradore as Íesìstêncìas
(R)que formamo circuitode alÌmentação
da simuÌaçáoda ponie d€ fio.
pontede Wheatstone.
r @
!R:.iAi! Dadoo circuito da ngura,calculeo valoÍ dã resistênciavdiável &, para o qual o salvanõmetroc indicazero.
ro 2 ()
I - -.-'rún- - - !È 'r'r"i; --r
:-io .t l.
+trôÌ-j
!-l
a-aa :oì
2A sO ì rO ì
_r,\ü\ linr!:_ . Ìrvr'+
caúÌurô8 . MÊDrDÂs
ÊÌR.as 179.
Soluçáol
apenasa ponte de Wheatstone,temos:
Considerando
(2+RJo
serdoÌs= 0,decorrc:(2
+ &).4 = 3 3+8+4&=934&=1 ì
''r
(&=orsO
Respo6tar0,25çr
ffiW No circuito da Êgurâ ãbâixo, o potenciaÌ do ponto A é iguâl ao potencial do ponto t. A inrensidade de corrente
eléÚicãqu€ enirâ no circuitopelo pontoÁ ê / = 3 A. Câlculeâ potênc'adissipãdâno resistorr
-.
Solução:
Sendoy6 = r,, um CalvanômetÍo
colocadoente A eD indicarái! = 0 e resultaráno esquemâda ponte de a
€
T
40.5= 1 0 r3 . :
ff - '=zoo
Btvà a
/ t 50o f
t----"r \4r 4 1
/=3A i
s "-----+1 t
,, nv;L-l
D (VD) i u-
m Umalinha teleÍônica constituída por um pe de fios idênticos ligã entre si as estãçõs 4 e 4, distãntes, = 30 km.
Em determinado ponto, a linha esiá defeituosa. com um dos fios Íeendo contato com a rerra. Pãra locâlize o
?
deietto,efetuou-sea ligaçãoesquematizada na figuraasegüi.,curto{ircuitando Cerna estaçáo'l e ajustddo
o curso! de modo quê o âmperlmetroÁ,naestâçãot,, não indiquepãssàgemde corrente.As ligaçõescom
a terâ são dcêlentes, isto é, equivalentesà intÍoduçâono circuito de umâ resistênciaeÌérricanula.Sendo
Ã, : 1,5kO e& : 3 kO, cáÌculeã distâìciãÍdo ponto de deleitoà esraçãotÌ. i 1.
. r8o Os FUNDMENToS
DAFiecÁ :
i
..
g
rè
!
ã
*
7A
RN\Á I S+ .------{$n.-
14í)
^ 7i4 ^ 98
= tn,,=,+r'ì
caPiÌuú8 . MEDrDÁs
tuÌRrcÁs r 81 .
ffitr
W Nos clrcultos dâs fisuras abaúo, o galveômetrô G *á& Nos trechos das fìguras,os pontos,4 e Ë têm
indicazero.Calculeo vaìor da resbtênciaelêti- potenc'aìsdiÍerentes.Parã que o potencial do
ponto CsejaiguaÌáo do pôntoD, quâl o vaÌor da
resistênclâelét.icaÃj
(r)
t
I IL - _- _. r
3lì
+ìúr-
6! ì
r,rv.À/v--l (nì
lo lo
I
-v,Ir,\-
P
! u ?
,!v.rl\ l
'n 4.---
I 6!ì
r,w t. nn\" .!--r,4/r-
5Ít 1A D
"on !-.__,_a,wn l
s
R, le !
--Irl
3
Ë
(r)
F
ì ,n
r i-9-1,:'l:"."l;-i
Paraos eletÍ cistasé muito úti possuirum únicoâpâÍelhoque lhes peÍmttaÍazermed dasde ddp,de
coÍentes e de Íesistênc as e étricas.Ta êpare ho exlstee é denomnadomuttímetro. Temosentão,nurn
Únicoêpêrelho,um voltímetÍo,um ampeTíTnetTo e ura ohrnímetro
Geramente o raultímetrodeve ser usadocom cuÌdado,possuindounìâ chavese etoracLllaposiÇào
deterrninaa gÍandezaa ser rnedìdaou uma sére de oÍfícios onde devernser introduzidosos p nos de
igação.CadaurÌìdos medidorescostumaieÍ ma s de um fundode escala,conforrnea ofdemde.trandeza
do valorô ser med do
. r8z Os FUNDAMINro5
oa FlsrÂ
ffi
l w
;
No endeleçoeÌet!ônicolú!p://
r,,,jw.!hr.. :ìirìrÌ. rdn.rÍ.r/rÌCi;Ìal;
!aí!EìrÉìe,rei.1 {n jrr.tisti,ì/
s
14ÌiÌ!i(.r'êi nrqtri!.s/
lt!Ì-r:a€ir.7nlaÌ (acesso 2/7/2007),
vocêpodeÍeaüzaÌsimüÌações con
a introduçãode un muÌtimetÌo
en un circüto eÌéirico.
!
-,".,;t ,,ì'ì'tì t,
:.::' .'.... ' ,,,',.,,. ,
,.,',ì ';'
3 .
CÀPiruLô MÉDDAsrLÍR.as r83"
4ffi Gtrr-Rl)u- u.p"rimetrc temümaresistência :#illieii parao circuitodansuradeterminea ddpentÍeos
de 39,8O e suaagulhadesviã-sede ümã diüsão pontosÁea. S âbe-se
quei :2,0 À e R = 10o.
qúândoelê é atravessadopor uma corÌente de
1nú. DispÕ+sededuâs.esistênciõ,ÃÌ :0,2O e
Ã, : 60,2o. Assoc'ândcseadequadaeseparada-
mentê 4sa duasÍesistênciâsao âmperÍmetro,
trdslormamGlo em um voÌtimeiro que regisÌra
rdiüsÕês por volt ou em outro mpeÌimetro que
regisüat divisõês por âmpère.Calcuìeos vaÌores
ffi GFRDCincolânpadâsldênticõ, quepodemser
consideradascomorcsistorcstdeaisde t0ohms
liit&{q.q ponte oe wr'eutstone indicada na figurã está cadauna, estãoligadõ â umãbateriâde l0 iolts,
em eqìr'ìtbrio. como é mostrado na iigura ãbaixo.O circulto
DêtermineÀ, is, l', l" e !: possuitambémumachave Chquê,quandolecha- Í
da, estabelece
um curt€úcuito entreos pontos
c A eB .
60v
À variaçÁo
{it-litjÉ Onicãmp-sp) deumâÍesrstência
eré-
tricâ com a temperaturâpode ser ütiÌizadapaÌa
medit a temperaturá de um corpo. Considere
umãresistênciaRquevâriacom â tempe.atura0
de ãcoÍdocom a lórmula:
R = & .(l + o.0)
onde,4o:100o,0 = 4 10 i " C ÌeOédadaem
gÌãusCelsiug.Essaresistênciaestáem equiÌibrio
térmicocomo corpo,cujatemperatu.a0 deseja-
se conhecerPeã medr o vâloÍ de à ajusta-sea
resistênciaR,,indicâdano circuito abaixo,aÌé
(UnicampsP) No circuito da figura,a correnre que a corrente medidâ peÌo amperímetro no
elétÍicânâ reslstênciade 5,0Qé nula.
.ú4 Os FuNoÁMrNÌos
DaFr5ca
a) Quaìa temperaturae do corpoquândoâ resis-
tência,R,tor iguaìa 108o?
peãçAo é de 50 o e o equilib.io dâ podte se dá
estândo o cl,rsoÍ a 80 cft da exiremidâde do Êo, a
b) À cô..ente âtravésdâ resistênciâÂê igual a que fica aÔlado do rsistor Determine: IN
5,0. 10 'A. QuãÌa diferençade potenciaÌentre a) o esquemadessaponte,ind'candoo amperi ..
I
os pontosCe D indìcadosm ngüra? met.o e o gerador de alimentaçãoi
Medeie a resistênciaelétricaRÌde um resistor, b) a nova posição de equilíbrio do cursor se, por ã
com â ponte de wheatstonede fro,em que este aqus'mento, a resistênciâdo resisto.aumen-
tem 1 m de comprimento.A resistênciade com- Íar 25%. @
Íiiirìffi8
tem,em pararero, i.lijÌii.i:i o,rackenzie-sP)usddo um voltimetro de rundo
i.iÍ::içriÌ@erj) um miriamperimetro
umaresistênciacüjo valor é 99vezesmenorque de escaÌâde 20Ve resistênciainternade
2.000(],
suârsistência.O lator de multiplicaçãodo s/rÍrl desejamos medr umaddp de 100V Aresistência
do .esistor adicional que devemosassocia. â
a) 0,0Ì b) 100 c) 99 O 9,9 e) 0,99 essevoltímetroéi
a) l ko c) 6ko e) 12ko
ryunesp)Pretddèsemedirâ correnteno circuito
.i.niti"4lÍ; b)2ko oSko
da ligura intecdadcse entre os pontos á e B um
c mpertmetrc que tem resistênciaintma de 1,5Q. Curlq o
l.-rii,iÍ,f-51 ""ttt-"tro
dâÊsüra,consrirüido por
um indicador daìógico e uma clìãve de mudança
E de escaÌa,estásendo utilizado para medir a diÍe
rença de potencial de uma baÌeria.
I
I
t^J È4 ì P l si
l,_-l l ÌI
l, ì
< --l f-------
f ' - Q: l
' '
l__,_: R ;,-__-__l
Nessascondições,a intensidade de corrente
medidaem A é 1,0Àipoúanto, â intensidãdede As posiçõesâdequadâspara côlocar ess6 ele
mentos no circüito são, respeciivãmente:
â) Ì 94 .) 9 ,0 4 e ) 0 ,1 0A a)P ,Q,R ,s c)P à ,s,0 e)à , Q,P
b) 10Á . o 0,90a b )0 , R, P , s o s , P , , R, Q
.86 Os FUNDAMENÌoS
DAF6rcÁ
Assinale a âlternãtivâ fãlsa. Naâssociação
:a*,lq!ì:0,Iâcken"i"-sP) da iisurãâ ddp Ã
a) A ddp Y, Y,:0 . entreos terminaisÁ e B é 78V.
b) Os rcsistoresÀì e Ã, são aÍavessâdos pela
mesmacorrente.
3,0Íl B t5
..
c) Os resistoresAj e Ã. são atrãv63ados Por
correntes de intensidâde dilerentes.
O VeÍifrca se que Yì - Y, : Yr Y, e
v B - v .: v D - v a ó
e) É satisleita a reÌaçãoÃ1& = 44..
3 a) 50w c) 2W daco.renteelétricaqueâüâv$sa
A intensidade
b) 10w d) 0,5w
5rì 3( ) a) lÀ b)2À c) 3A O4À e) 5A
i.tiìírÌ Cutat)cpnsiaereo circuiroelétricoesquematlza-
è
2,0í)
12ç)
{4:X.&ì GuvestsP) No circuito, as Ìesistêncis são idên 20r)
tic6 e, conseqüentemente, é nulãâ dilerençade
potenciâÌentreBe C
,1,0o
o+ o48
(00 A potênciãêlétricâdissipadano ÌesistoÍ de
20 O vâle 5,0W
(16)A intensidadeda correnteeléÚlcano rcsis-
b) R o5a toÌ de 18ír vale 2,0À.
Dê como .espostaâ somados númerosque pÌe
cedem as afirmâtlvâs corretas.
Reallzea eÍperiência
con supemìsiio
dÈseulÍÒlessÒr.
ConsfruindoumapontedeWheatstone
Vo.ê de!È dispÍ de cinco soqueler,ciico lâmpadasdc lanternapaÌa 1,5V câda,duaspillìas conuns de 1,5V un
po nrp lh1 .r.r..ur . l , - h, l. J { í f J r d J o \ . ,
AtençâorPalareâlizar êssâsêxperiênciâs,
não usêlámpadâs<omunsde suâcâsanem ãstomãdas
de tensáoeléÍica, evitândoassimo peÍigo de choqueelétrico.
ì Forçaeletromotriz
El t. Cerador.
Q!ando umã conente elétÍicaatravessaurì resistor,há tranÍoÍmação de eneÍgiaelétricãem energia
térÍnÌca.Vimos,anteriofmente,que no ciÍcuito deve existirum aparelhoque transÍormeoutrãsformas
de energiaem energiaelétricae foíneça essaenergiaao resistorTal aparelhoé denominadogerâdor
elétrico.
Na figura1, destacamos alqunstipos comunsde geradores. A energiaquímica,desenvolvida em
ce|tasreaçõesquímicas,é a basede um gíande núrnerode geradores químicos, Entreestesfiguram âs
bâterias de acumuladores,que podem sofreÍ numerosascaÍgase recargas,e tambéÍn as pilhas secas,
a maiorìadas quaistem duraçãolimitadâ(figura1a).Nas usinashidfelétricas, a eneÍgiamecânicade
uma queda-d'águaseÍvede baseparaos geradores mecânicos(figura 1b).
a) b)
químicos.(b) Gerâdorêsmecânicos.
Figurâ l. (a)Geradores
um geradoreLétrico
possuidoisterminaìsdenominados pólos:um pólo negativo,correspondendo
ao terminalde potencial
elétricomenor,e um pólo positivo,
conespondendo ao terminalde potencial
elético maior
lssosignificaqúe:
1v: 11{
A experiênciarevelaque um geradoremfuncìonamento noamalnão lançano circuitoêxternotoda
a potênciaelétricapor elegerada.lssoocorreporqueno interlordo geradora correnteelétricapassa
por condutoresque, por suavezl dissipamuma parteda potênciaelétrica.Considera-se teremesses
condutoresumaresistência elétficar, quesedenominaresistêncìa
interna do qerador.
Emresumo:
!
Um geradortemporfunçãoreceberascargasqueconstituem a corÍenteelétÍicaem seupoten-
cialmaisbaixo(pólonegativo)e entregá-las em seupotencialmaisalto(pólopositivo), fornecendo
energiaelétricaao circuito.O geradoÍapresenta duasconstantes caíâcterísticas,
independentes
do cìrcuìtoao qualestiverligado:a fem [ (medidaem volts)e a resistênciainterna r (em ohms).
O geradoré indicadoda seguintemaneira:(8,r).
3-,.-,,".í,r"
lrl .' 3
FiguÌa 2. GêrãdorrepÌesentadosimbolicamentê
fomecêndoêneÍ9iãã um circuitoexteÌno.
* EsenomeémantdodevldoàsorqeishútóÍi.asdogeÍadoÍ.coniudô,traÌasedeumadenominaçãoinãdequadà,
vistôqlenãosêtÍatâdefoÍcanosentldoemolee$econ.eitoéusãdo
nàFisicâ.
.190 Os FUNDAüENÌoS
DÀFnrÁ
iììiij:. 18 2.Aspotências
e o rendimentoelétrico ã
de um gerador IT
-E
Comovisto,a potênciaelétricatotal geradapelogeradoré:
W
A potência isto
elétricalançadano circuitoexterno, é, a potência
elétricafornecidâpelogerador
àt
ao circuitoexternoé:
_ Ï1s= E.i
c"'"a.,]r,t,='
I----1; r'
7' r\= u I
FiguÌ.1. Esquêmade potênciâsem umgerador.
!-
ìt do gerador.Circuitoaberto
ü 3.Equação
ã Sendo Pofq: Potr+ Pofd,temos que:
3 a:::::::-::ì
ê ..,- u.ttr.t , È- u t.,
- t j: : : j: : l
que é denominadaequaçãodo geÍador.
Pode-se
obteraequaçãodo gerador,comonafigura4, supondoquea ddp Uentreosterminaìs
seia
o resultado de potencial
de umaelevação Ee da quedade poteôcial
r. i.
B ,111 I]p
. 1lj
. G* aoo* s aÉÌ Rc os
CÀPrÌuL o9 r91.
Seligarmosum voltímetroidealV aosterminaisde um geradorem circuitoabeúo(figura5a),rua
indicaçãoé o valor da fem do gerador.
Seo g e r a d orfosseideal,istoé,r:0,te rí a mo s : U= f : A s s im, p o d e mo s d iz e rq u e a f e mE é a d d p
noJ terminaisde um geradorideal.Na figura5b, temoso símbolode um geradorìdeal.
a) b)
FlgrÌâ 5.(â) Nogêrâdorem cir<uitoaberto,a ddp nostêminais é igualà suaf€m. (b)A ddp nos
terminâlsde um g€Ëdôr idêâl(r = o) é igualà 5uafem.
Itr
ffi Um gerador de iorça eletromobiz 120V e Íesistêncla internâ 2 O, ligãdo a um circuiÌo *terno, gera a potdcia
elétrica de 600\ll Determine:
a) a intensidade da corrente elétrica que âtrâvessa o geÍador
b) a potêÍcia eÌétrica Ìançadano circuito extêmo ê a potencia dissipada internameÍte. g
solréo:
e
a) DêPo,r- F ,.vem600= r20 i = f,-Tl
b) Addp U ent.eosterminatdo geradoré dãdâpor U= t /. i. Portdtol
U:1,20- 2,5 + U= tl0v
A potênciaelétÌicalançadano ciÌcuito extemoé dadapor:
Pol:U.ièPott:llO,U =
@
Pda o cálctrlodâ potCncladissipadaintemamentebastalembÌãrquel
s
' PorÉ:Pott+Pot.+ 600:550+Pold=
tÃÍ"=50O
T
oulromodoseriautilizúdo:
Pota- t i'1 r5r'- l 3
-Pod=2.0 aPrr-Jt\
Betpoó: a) 5 A; b) 550 w e 50 w 3
f Um geradoÌ. de iem t e rsistênciã internâ r, fonece eneqia a uma lâmpâda L. A ddp nos rerminais do gsãdor
é 100V e a cor.ente erctnca que o at.avessa vâle 1 A. Sendoo rcndimento do gerador 80%,catcuÌeà e r
O circüto proposto pode ser esquemat'zadocomo na ÊguÍâ abaixo. Sddg o Íendimento a rêlação êntre a ddp
nos termlnaisdo serâdor(U : l00v) esuaÍen4Ìemos: Ìl = g.
'E
ComoI : 0.8,t€m{e:
o , e : $ -E= *= G= r svì
Parddêrsminãrmosâ reslstènclâlnlernai utilizamosaequa(áo do Serador:
u:E -t,i-.100 = 1 2 5 / . 1 * t r: rs a ì
R€qorrL 125V e 25a
o192 Os FuNoaMrNÌo5
DAFÉcÁ
I
It
m auddo umabateriaestáem circuito âbe.to,un volttmetroidealligadoaosseusterminaismârca12V Quan ts
do a bate.iaestáÍomecendoenergiââ ufr.esistorÂ, estabeleceno circuito umã corrente1A e o voltímetro
registra10V nos terminaisdã bâtèria.Dêterminealeme a relstência internada bateria.
\I
Solução: ..
' , ra ri i s
u =12'./ Ì O l2 v l 0v @
"i
r ! ,-,,-!
Flgur. I Figurâll
Em circuito abeno (ngufaI), o voltÍmetroideâlindlca 12V que é a própria lem t a. g"r.4.., :ìttì
G
No c ir c u i to fe c h a d(6
o g ü Ía l l ),p e l ãe q u a ção
do gerador,
temos:U =t /.t = 10= 12 r.1 + l r= 2ol
ffi Umâpilbâ de Ìânte.napossüifem Lr V ( al.ulê a ênerg,a quê ã pilhâ gera pcra càda cdrga elét'icâ ,Crâl â | C
SoluçÃo:
De 4, : Pors vem 4, : t . i Sendoi . ÂÍ = resulta4 =, Fdendô E = 1,5V e : 1 C,
^r, ^. ^q, ^9. ^g
DizeÌque a fem de um geradoré 1,5v equivalea dizer qüe o geradorgera 1,5J de eneryiaeìétricapara cadâ
c&ga eléüica de I C que o atravessa.
ffiffi um gerador
deien 24Ve Íesistência
interna1o
estáìigadoâ um circuitoertemo. À tensãoentre r r\,\,!\r. Jl a
osteÍnlnals do geradoré de 20 V
â) Qúala intensidâdedã correnteelétricâque o
!----.--nv È- l
i
b) Determinea potência gerada,â tânçadano
circuito e a dissipadainteÍnâmente. Ì
i \{^\ l
c) QuaÌo rendimentodo seÍador?
{ffi ,lnguraasegu;nost.adoisclrcuitôsmontâdos
com um ge.adoÍ, uft voltímetro ideãl e um resb- ffi una tateriapossuilem 12v Câlculea enersiâ
tor de.esistCnciaR= Ì0 O. O voltÍmetromarca que abateria gerapeacada elétron que a atra-
6vno pÍimeirocircuitoe 5V no segundo.CaÌcule
a iem te a resbtênciãintema f do gerado. @ado:acârgãeÌébìcaelemenie é 1,6 10 ''C)
ii' , em um gerador
@ 4.Curto-circuito
Emum geÍadoÍ,o contato direto de seusterminaisconstitui ^8,
um (urto-drcuito.Esse
contatopodeserobtidoporum condutorde l- - - . v ' - - - | r - t ' j
resistência (Íigura6).A tensãoelétricaentreosterminais
desprezível
é nula(U : 0
de um geÍadoÍem curto-circuito
,.tl
t
o=o
Figur. 6. GeÌãdorëm<ufto-circuito.
ffie
W Una bateÌiade automóveltem lem 12v e.esìstênciainterna0,5A. Deteminea máÌimaiútensidade
clecorrenre
elét.icaque se podeobter des6ãbateria.
A má\ima lótensidadede corerte elótricâque se pode obte. na bareriâ(S: 12V /: 0.5o) ocorrequando
seusterm'naisestãoem curto circuito.&sim:
È
c
W o geÍado.tem iem , : la V e resisrênciainrernar = l,5e.OamperimeboÁeo
No circuito esquemâtizado,
voìtimetroV são ìdeais.
â) Estandoa chaveCh na posição(1), quãl ã leituÍâdo afrperÍmeboì
b) Comâ chaveChna posição(2), quaÌa Ìêitürâdo voltlmetÍo?
':
tãl t1)f- .(2)
.rt la
E (A ) (V )
-
.i:
Solução:
a) Cômâ.have naposição(1) o geradorficaem curto{ircuito, pois o amperÍmetrcé ideal(resistênciaelérrica
nulã).Assin, aleitura do amperimetroé aintensidâdedã correnrede curto<ircuito:
,.:*=*:S - tì=ta-l
b) Coó â chavena posição(2) a leiturado voltinetÍo é â própria fem t, pois o cncuto nâo é pe.coÍrido por
corenteeléficã (aresistênciaeÌétricado voltimetroideãlêinfinira).Porranto:
R$pGla: a) 12 A; b) i8 V
.194 Os FUNDÀüENÌô5
DAFlskÀ
#*iffiE
l{$ryl'ren-s üm sda.Ìor de lem 100v e resistênciainternã2 o. cãrcule:
a) a ddp nos seusterminaisquandonão é percor.id. por.orrente elétrica;
b) a intensidâdedacorerte elétricaque o atravessãqúãndoestáem curto- g
do iteú anteriol
c) addp nos terminaisnas condiçÕes
^, \- .nÍ,r"--....,,
a$ffi ur g"."on. a" i".E = 6V e resistêncìa
internãr = I o estálisadoa um
.esìstôrR.Verificaseque atensãoemà é de 4V
â) Determineâintensidadeda correnteelét.icãqoêâfãvessâo gerador
b) Ligândoôs pontosÁ e A por meiode um no de resistênciâôuìa,determine
â novâintensidadeda correnteelétricaquepercorreo gerâdo. ,1"
",f'-
e
queé umaequação do 1ogrâu.
de um geradorque
NafÌgura7 temosa curvacaracterístìca expressaessa
€quação: ãngular-r, quecortao eixodasordenadas
umaretade coeficiente
2 (i : 0)quandoo geÍadorestáemcìrcuito
aberto( U- f). A Íetaencontra
o eixo
ri':'IÌ:.,:,it:,',;ri',:
:ìl....].,ti.'liii;i
litlií,: r".o" u. ge.a,ln. cújâ curva cdacterística é a reta da frgüraao lado. caÌcde:
â) â Ieo te â resistênciainterna/desse gerâdorì
b) âddp nosterminâisdo geradorquandoacorente elótricaqueo atravessa
c) apotênciâqueo gerâdorlançanessâscondiçôes.
temos:[s =1100ì
a) Dog.árìcô. lor
"i.:
^E ,".,n:l!9 = @
br Ou ên do , 5 A. ppì a pqua. áo do s Fr a d o ' r c m - ! ê
{
idíiÍÈ u. c*ua- t".Iorça etetromorriz
36v e resrtencjainr€rna4,5
o
â) Represente-
num grá6co,a tensãoUno gerador em Iunção da intensicla.ledâ correnre elérrica I que o
i'ffi9
Ëií
Um resistorde 2 O é ligadoaos terminaisde umapilha de fem 1,5V e resisrênciaintema 0.5O, Determine:
a) ã intensidadedecoÍrentequeseestâbeleceno circuitoi
b) ã eneÌ€iaelétricadissipadano resistorem I minuto.
E = t,s v f= 0,5!ì
a) Esqumatizândoo circuitoco.rome a nguraao lãdo,a ìeide PoüiÌletlornece: .--' I i -Ì'.lr..\ I
_ ì-
i= - - i : --:ra - = 0 .6 A
-
rriJ../ú l
-<:
R =2 t l
* POUILLEIClaude(17901368ì,lEÌco e po iti.o rÍàn.ês,apeíeiçoouinúmeÍos
apaÌehosusàdosnàFisica,
como
a bú$o a,porexemplo.Éstàbêleceu,
expertrentãmenr€,a te paraderêrhinãràintensidàde
de côÍenteêm um
c ÍcuitôondenãôexÌsretr êmparateo.
igações
. 196 Os FuNoÁMrNÌos
DAFs.a
b) CaÌcuìemos inicialmenteapotCn.Ìãelêtdcadissipadano resistor: t-
Po t:R ,ì' è P ot= 2. (0,6)' ?i P o.:0,72w w
A energiaelétricadissipadano resistor em = l min:60 s, serál
Àr t5
..
r" Pat.N , E- 072.60 ae a3a
Respostâ:â) 0,6 Ai b) 43,2J
ë)
m Uú geradôrdêIm I V e Eistência intema I o estáìigâdoaos
de resistènci6Ã1= A, = 2 OeÃj = 4 O, conlorme
resistores
afrgurâ.Qüala ddp úo.esistor de resistênciaÃ,?
t
T '&i
A resistênciaexternado circuitovalei
8: Ã 1+ Ã!+ A 3 + R -2 + 2 + 4 ì f :8Q
A lei de Pouilletfornêce:
i = , L - i :-l = r=rr
R+ r 8+l
13
fr u ./i (r , u
0, 6 0 : 1 _ d = 0 ,6 0 t7 + 4 @ ,,,
j I
I s uala n d o O ê @ ,te m o s : -rr'Jv!\
ìdoessevâror
subsritu, er o.
"r''"'*,Gliiì
9 , GRÁDoE5
CÁPiÌuro EúÌr.ôr 197 '
ffi Ilo apotênciadissipadãnaresisrènciainrema
do geradorê 15W.Calculeo vaìorda.esisrência
"i."uito.tui*o,
1\''---
: I
ãr=o'rio
: È : ), rl
_l r= ol
-
RRR -" " -, r, -
----r'vÂì---- -l
e*
Soluçáo:
ResoÌvendoa õsociãçâo de ÍesistoresentreÁ e B, derermi.mos â resistênciaequivalúte errona do ciÍcur[o,
O novoêsquema
do circuitoestárepresentado
abâlxo.
E
l--.- ìli
'lí
L !
/ = 0, 15O <-
;' l:;r €
*ì
u-
Comoa potCnciadissipadanâ rcsistêncìãinternado geradoré Pord= 15 c
P o h :r.i 2 - 1 5:0,15. Ì' : > l = 100e
ã
Perã
rêidePourìÌetr
,:;i ro: + 25Ã+1,s=6ì 25R= 4,5 3 F:rll8o
- rS*10,,u
Re3poslâ:0,18
a
E = l 4V
. -,v,rii .l r- --
t,
,+ 1r\'1/t' t --"r'Ì"riç i-
^ 4() L 2!ì
Solüção:
A resistênciâer.ternado circuito será:
r= l O E = 1,rV
R = R M + R .:6 e r ---rtwÌ- r<-l
- " ,i
Segundôa lei de PouiÌÌet:
j---',i',,r i
El4r4- ^L-,'v,,'.
^ 4!ì 2!ì
.198 Os FUNDÀMÉNÌd
DÀFÍr.a
ffi A indi.ãção do amperimetroideal do circuito dã figuraé 5 A.
CaÌculea resistênciainternaÌ do geÌado.
a
..
rr
H
Soluçâo: E =ú V @
SendoiÌ :5Àno res'storRÌ : 1(ì, pelalei de Ohml
Um : RÌ .i Ì = U .r,:1 .5 = U ,' N :5 V
Cono o ÍesistoÍÃ, = 3 o está associãdoem pãrãlelocomR,,
.ú ^ 5 5
'& 3Ì
t
-520
3=':T"
do gerador,
Pelaequação vem:
u$=E r.i r.ï= 4.,=t-
-s=6 3
3 = atj -111"'!
;-:;=ì
-,= zo
Re6po3tâ:
0,15o
E=6 V r=ovt-'
iÌ,
I -ì-
aR=o.so
1 'ì
S endot:: = = ,v e m i = l2A.
6 All\.
! ...
Em câda resistor de t O passârácorrente elétrica de intensi- != 6 V
dade6 Â, qüe sêrátambéma intensidadedacor.ente elétrica i' n: "N
lDa I ro \
ffi l,5veresistênciaintemar:
I"iga+eogeradordeieÍnË= 0,2o
à âssociaçãode resistores em p&âÌelo da ngura. A indicação do
voltimetro V (ideâl) é 0,5volt e ã potênciâdissipadaem Ãì é
1 W.Câlculeos vãloÍesde RÌ eR,.
CÁPiÌuro9 . GERADoRB
*ÉÌR cos 199.
E = 1 , 5V r = 0 , 2O
No squema ao lado,colocâmosos dêdosdo exercício. :l 1ï/,r'-- --t
No ger ador:t/ = t - r . i + 0 ,5 :1 ,5 0 ,2 .1+ 0,2. t = Ì
' + i :54
-
=
No r es is t orR ,rPo À U .i 1 ì 1 :0 ,5 ./j > Ìì:24
Nonó, 4: i= Ìr+ i
+ 5=2+ô ì ô :3 À
EstddoRÌ eRj eú paÍaÌelo,a ddp Unos dois rsistores seráã mesmae,
úr 0,5
ì,2 F,=orõì
u 0.5
(n*"o
Re€post /t, = 0,25íl e,R,:0,17 O
t
m Aos circuitos representadosestãoligadosos voltímetrosVì e V,, idêntìcos,com rêsistêóciâeÌérrica10me
gaohms(1Mo = 106o).A Íesistênciainternado ge.adoré desprezível. Determine6 indicâçóesde V1e V,.
M l o Mo = to To M
- --!-- ,r-
l0 Mo:j (v.)
E = 27V
t
20Moi
L __,, :
FiouÌà | FlguÌ.ll
Soluqào: i
No circuito da 6guÍaI, â resistênciado voltímetro V, pode
ser considerãdain6nita (Ì01Qé ouitas vezesmaiorque s
10O) em rehçAoÀsreslstênc'as do circuito-PorÌanto,
podèse concluir que nAo seÍá percorrida por corrote E = 27\/ 5
elétri.â. A resistênclâequivâleútedo cücuito será:
à r : 10o+ 20 o :3 0 o
a
. E 27
A indicaçãode VÌ será:
ã
a/1: 10 0,9
u":swr,
ft
a/,:5.10' o 27 10,Á
25
G=q*ì
:9Ve4=5,4v
Os FUNDÀMENÌô5
DÀFIícÁ
ffi NocircuitodafrguraaoÌado,calcule: r' _ :-- t I IÚ
-
a) a ddpnorcsistoÍderesistênciaÃ'i &=onÍ
. = r u ln = ' o '
b) a potênciâ
dissipãdãemcadaumdosresistores. i-.a.rnr.-rl+ ì 6o
..
R . =l O i
o ,l n j ?'l"l -R,=
H
Soluçáo:
a) O circuito dâdoéümã pontedeWheatstonel
o
cc
--'Ì c (y.ì
Ì .+
ÍR'=2o &=aor i-- R,=2()
Rr=4o='i-
r=sv Í l
'" i ''-
,ri-r',rl Ia .\: , l_ : R, = 6 o .JB
!
 'oì R- --^r
a- -o "n
, - h., ^.t'-
i :Âr=ro R. = a or ' F = uo
l-
I i -,,,,-.i D(vd i
'ntil- lt---"
R s= l o
sè Ál-----4i.r'r'!r .lu
I
E= 9v ì
I'
,
!--r-vú\r.--ll ,
R 5=l O- +
Po =
r ÌÂ Ì.i i : e). (D ? tr"t,:r wì
-
R,.Ìi = Q).(.r)' @;=tw),
Pat,=
-
Po l,:8, ii:14) íl| aP t.:4 t ì
-
Pot,= R,.ìi = 6). (r)' = tP.r"=4t-ì
CÁPiruto9 . ÌLirÈ.os
GERADo*5 201 .
ffiE
Umabãteriade lem 6 v e de Íesistênciâinterna frffi (ErM-se) dêiemt = l,sv e resis-
u. g".udoÍ
2 é Ìigadaa um rcsistorde 10o. tència intêÍnâ r : 0,50Q ê ligâdo â uma asso-
ã)'l Cãlculea corÍenteelétricaque se estabelece cjação de Úês reslstoresiguais,de resistência
Ã:2,4 a cadaum.Câìcüìeâ potênciâfornecida
b) DeteÍnioea energiaelétricatransÍormadaem pelogeradorâosfesistoresquandoaõsociação
térmicano resistorem I minuto.
-I - s
ì," L]
^ì
t=2O Ì'
Dâdo o cúcuito da frgura,determineos poten-
c'aiselétricosdôs pontos,l e Ë.
ro rfv
ì--- +/,/,4- It r
com â chavech âberta,o âmperrmetrordeal(A) i-
&m Ì
dô ciÍcuito indìca0,754. FechandoCh, a indica-
f- 1lrir'- t -V,/.!i, --.J
ção do amperimetropãssãa ser I A. Cãlculeâ so I 3Í) B
lem te ã resistênciainternafdo gerador ^
5
frffi Nosci.cuitosI e II represertados,
os seradores
têm resistênciasinternãsdesprezíveis,Calcule &
as indicâçõesdo amperímetroidealÀ. E
É
o 2 (ì
{mffi Noci.cuitodafigura,calcule:
GEI-SP)
a) o vaìor dâ rcsistên.iaRparaque a co.Íentei,
ll v
o
(tD lo
f-.-.- - ".\r\r'i
ì
l0 Vll -ìr,
ï!
i :'n
ay
l Í)
.202 Os FUNDMENToS
oa Fc ca
$ffi Nos circuitos abaixo, um voltÍmetro ideal é ligâdo
áo s p on 'os 4 ê L DPI êr ninc as s ud indi. d' ô F s
(ì)iA
-
Ì=0,r0o::
- --r---1
,
ffi Orc-cE) Quandoo.ircuito visto na fisurã esrã
aberto, o voltimetro V indica 2 volts. Fechadaã
chave Ch, aleiturâ do amperÍmetroÀé 0,1 am-
père.CaÌcuÌe,em ohms,a resistênciâinternada
admi Ìi ndoque os i nsl rumenl osre:am
D ateri d,
3
H
-i
I
+i
o
ã0'65
i" l @
i .,,r
(tD
j i.*
f-
l 2 (ì
',, t
J
i . ,ìi'a ]
d' W N " nc,- A R Lm 8e' ddord"
' eprê' ênrd ' es' srPn-
L_.. cia inrema/ : 2 !ì. O amperímeúo(A) e ovoltr
metroOl sãoiosÌrumentosconsiderados ideais
O voltimetÍomarca30 V Pedese:
Éitúí'i ô. circuitosâbai
"""*rh"" de medidaÀe V dos a) â intensidadeda corrente eléttica mafcâda
suas
Caìcule
xô sào ideans. leituras. pelo amperimetroi
b) â coEentedecuno<itcuito dô gerador'
;,...
ã) Con â chave S lechada, o amperimetro a?
indica uma intensidade de cônúte !:r= 0,5 A
t
l,-
10c ) QuaÌa indicaçãodo ãmperÍmetrcAÌ?
b) Calculee compaÍe as indicaçÕesdê ÀÌ e A,
i quddo a châvêS 6tá abei.a.L{pliqu-'.
-!
i o
+r0
E = 20 V { Á'* --t
rooo! O
I ',Ì- --
9 . CRloo*síÉrR.os
CÁPrruú 2o3 .
{iffi cuvest-sP)No cifcuito, õ ìâmpadas11,L, e L3 aWffi Nocircüito,asresisrências
Ã1eÃ,valem,respec
são idênÌicas,com resistênciasde 30 lì cada. tivâúente, 20 O e l0 O. Determ'neo valor, eft
A Íorçaeletromotrizdo Seradoridealvâle Ì8 V ê watts,dapotêqciadissipadapelabateÍiâdeÍorça
Ch é umachaveinicialnentelechãdã. eletronotrizt : 32V se um voltímetroideal04,
d QuáÌã côrrenieque p8sâpor L!? quandolisadoênìre os pontos,4eA, acüsauma
b) Abrindo â châve Ch, o que acontececom o leituÍa de l0volts.
brìlho dã lâmpâdaLÌ?Jüstinqüe.
E-l 8 V tt
o
ìì
i\_'---"1
'ld
r'/ \', t:t,]
R ,=20A aR r=r0OD i
1
ïo cj' ii
i
ì
t
I '.. t*wv,/"-----
L --..] E,
-ch
Sff* orÀsP) Dadoo circuik) da fisura,deternine a
4ìd+&o g'"', o ,"p*..nrã a .ur\ a rard,.er.srrd op úáxima lem t da piÌha peâ que a potênciadis-
um gerador Liga-seaos seusterminais um re- sipâdaem qualquei dâs resistênciasnao ultra
sistor de 6 !ì. Determineâ potêntìa dissipâdâ
:io
9
I
i ," !úo
i!t4 i l l-- --! rW. r
-E
-
a -r,p- --,
6t)
' @ T.Associaçãode
geradores
Os geradores
podemserassociados,
assimcomoos iesistores,
em sériee em pâralelo É
ê
çaoe aquereql
7.I. Associação
em séÍie
Na associâção em série,o pólopositivode cadageradoré ligadoao pólonegativodo seguÌnte,de
modoquetodos os geradoressão percorridospelamesmacorrenteelétricô.
Na figura9, representam-sedoisgeradores de femsËre E,e resistências
internas11e 12associados
em série.O geradorequivalentetem fem Ë,e resistêncìa
internar,.
.-,-i-'^ *l ,i . È-'{
de gêíadoÌesem sé e.
Figur. 9. Associãçào
.2o4
NosgeÍadoÍesassociadosem sédetemosUr = \ - \ ' i e U2= E2- 12 i' Á
Assim:
O
rn
U LJt- l -1,-ftt r)'i
-U-r'-r-0 -ü ' i --*
temosque: U = f, - r, i @
No gerado.equivalente Ë
sabendoque O e @ devemseÍiguaisparaqualquervaÌorde /, obtemos: @
w" @
EssasfóÍmulaspodemseraP|icadasaLrmnúmeÍoqua|querdegeradores.EmparticuIaÍ,para
intemat tem-se:
radoresiguais,cadaum com fem t e resìstêncìa !
Podemos observar
m"m
há um aumentodafoíçaeletromotriz'
quenessaassociação mas'por outrolado'
de
poishá maiordissipação
interna,o que não é inteÍessantê,
há tambémum aumenioda resistência
energiaelétricana associação
em PaÍâlelo
7.2.Associação
Na associação em paralelo,os póìospositìvos dos geradores sãoligadosentresì' â55imcomo os
Dólosneoativos.
Vamosanalìsar o casoem que os gerasoíes sãoiguais,istoé, têm mesmafem e mesmaÍesistência
R,l05, veremosa razãode não analisarmos a associação em paralelode gera-
g interna.No exercício
doresde forçateletromotíizesdiÍerentes
j
então,n geradofes ìguaisde f€m E€ resistência internar' Associemos os geradores
ConsiderËmos,
(figuÍa10)'
em paralelo,lìgando05pólo; positivosentresi e tambémos pólosnegatìvos
=g
i E f\
. ---+-l I
j ----+r.À/\--.
-u+
Figurà lO.Associaçáodê geÌãdorêtêm parâlêro
l;)'
e no geradorequival€nte:
U= E e -h ' ì
de U,obtemos:
asduasexpíessões
Portanto,comparando
comum,âsP i l hãssáo
êm série.
ãssociadas
,,;it,,,,
S !
= 5te r.: 5/
Sejatalem e ra resjstênciaintema de cada bateria.A 6sociação em série dessiìs5 bâteriõ vaÌq 4
E I l, 8., E. 8,, fl ,.
G | /.-+rf,. .-r ,,..'.,ï-.-r-
i^rt
' .r ''',,s ..Ì rtÌ.liú-;
f, ; :
l'eremosos seguintescìrcuitos:
o E,
i I l
-i 'r!ì1i
i i = !A
iÌ
\ -iLÌìi.)-
R=10O
i',=-!r L sÃ:so+25/ o
À+.. -s : 10+5/ -
NocircuitolÌ, â lei dePouilletlornece:
4 = z: L qr=56+ l.1, @
-
"=R,+r.
DÁFs.a
Os FUNDÁMENÌóS
" zo6
o ê @ .v e m:s 0 ' 2 s r- \6
lgudlanÍ lO t0 / l s' 6 = úoì
- [,
-
DeO, temos,56 = 50+ 25. 0,4 + 5E=60 = tt=Il Vì :
RespGta: 12Vi 0,4 O
K, XB
s
!
r f =lv ,=oao
ffi Umrádioutiliza4piÌhõ defemt,5Vercsistênciã
inteÍna0,2O cadâumâ.Considerando-se que as
pilhas estão associadasem série, detetmine a
Iem e â resistênciainternaequivalentes. ^11 +r=rv
ffiÊ r"-"" *-"iação de tÍês bãteriaisiguais,
cãdaüma'." de 12V eÍesistênciainteÍnâ 1,2A, em
paralelo.Calculea Iem e â rcsistênciainternâ
i ,,ï'=o'n
{i"-W gucsg llo circuito representâdo,
õ lâmpadãs
0
da Lsão ôhmicasnaÍaixadetensãoem quesãoutili
m Ounesp)o gtáncorepresenta
a intensidade
zad$ etêmâinscrição6v- 12W Às pilhâstêm
correnteique atravessaum resistorde rcsistên- ìntema desprezível,e
fem de 1,5V e resistCncla
cia à quandoãlimentadopor pilhd ligadasem
os nedidoressãoideais.
série. Se a iem de cada Pilha (com reslstência
inteÍnadespreziveÌ)é 1,5V quâlovaÌor da Ìesis- â) Façaum esqüemãdo circuito.
b) Determineas leituras do ampeÍimetro Ar e
do voltimetro VÌ, após a ligaçâodã chave K
(dspreze lenômenost.ansitórios).
CÀPiÌuLo
9 . GERÀDoR6
flÉÌ*cor 2o7 .
@ g.tstudográficoda potênciaelétricalançada
porumgeradoremum circuito
Considerernos urn gerador,de constantes(Ë, r), que estáÍorne-
cendoenerqia a um aparelho elétricoqualquer(figura11).A potência -t-i,1 l.'-
elétricalançadapelogefadoré Potj: U i e, de acofdo com a equa-
ção do geÍadorU = f r. i, obternos:
,i
22r
lssosigniÍicaque:
U=E r
212
Podernos entãoque:
concLuìr
A potênciaelétricamáximaque o geradorlançavale:
EE
?)r
. zo8 oa F 3.À
O s F U N D AM EN Ìo5
O Íendimentoelétricodo gerador/qu lançaa potênciamáxima,é iguala:
L
2-
t
1=
0,5 + @
H
Seo aparelholigadoaostefmlnaisdo geradorfor um resistor I (fìguta13), pelaÌeide
de resistência
obtemosl
Pouillet, &
j.
':fi= - n+ , : 2, -
o geradorlançapotência
Asslm,dadoum circuÌtofoÍmadoapenaspor um geradore um resistor,
elétÍica
máximaquando a Íesìstência do
externa é
cjrcuito iguâLàresistência do gerador'
interna t
Fl
If+ 1'r"Ì
*,
. ,',.1-
máximàquandoI = r.
o gêradoÌlan(aa potência
FiguÍâ13.Neíe circuito,
a
É!l NÃó ÊdÍÉNto cor110
ot
?QttÔrçRÊtQuçcaÔ
ËÍ
-a
i
ffia
ffi No gráfrco a seguir, rcpresenta-sea cuNa carâc- riãrarç \o 4ÍcJ o esqlÊm
teÍstica de um gefador Determine: reshtênciaeléÌrica v&ìãndo de 0 a 12o. Quâl g
a) afem e a resistênciainternadessegerador; o vaìorde A pdraqueo gêradorG ÍornFçd a rá
rimâ potCocia?Qual a intensidadeda corrente
€
:li
b) apotênciamáximaqueelepodelançarem um
elétricano ge.adornessasituação?
3
€
a
t
i;ilil"*;;-l
,Ì_-.----_-.....-......_....__-
As pilhasde z nco-carvão,
denonìnadaspilhasde Lecanché, as p hasalcalnas, as plhasde mercúrio
e as pihasde níquelcádmio consttuemos principa s tpos de pihas secas.Todaselaspossuern dois
componenÌesmeÌéllcos,o cátodo, queé o pó o positvo da pilha,o ânodo, que consttu o pó o negatvo,
e LJmêsubstâncaúmida.o eletrólito.
I Pilhasde zinco-carvãoou pilhas de Leclanché
Esletipode p lha,inventadape o quírncofrancês GeorgeLecênché, erìì1865,apresenta urn nvóucro
dezincoqueconsttu o ánodoe urapequeno c I ndrode carvão, o cátodo.Erntornodo ci indrode carvão
existeuma m stuÍa de dióxdo de rìranganês(l\/lnOJe caÍvãoeflì pó, que constituina realdêdeo cátodo.
OeetróitoéurnarnisturafoÍmadadecoÍetodeamôno{NH4C0),coretodeznco{ZnC0r) e êgua.Essa
m sturêé pastosajdaío nomede p ha sêca,em oposlçãoàquelas qLrecontêmum eletÍóito íquìdo,como
é o casodo ácdo su fúricoex stenlenasbaterias de chumbo.
Ao igaÍnrosa pi ha a e ementosde um circuitoe étrico,tem se no ânodoa reaQáo químcà:
ln + Zn'1'+2e
Os e éÍons iberadosno ânodoatravessam o c ÍcuitoelétÍco externoà p lhae atingemo cátodo,onde
ocoíe a Íeacãoouímica:
2N,4nO,+2NH;+2e r Mn,O3+ 2NN3+ H,O
.ãO Os FUNDAMENÌo5
DAFErcÀ
A pi hê estarátota mente descarÍegadaquandotodo d óx do de nìangânêsfor consurÍidô.As pi has
fotogÍáÍicas,rádiospoÍtátes,
de Lecanchésão ut llzadasern anteÍnas,f/asheseletrônicosde rnáquinas -
reogtoseÌc,
Contalometálicolgado
ao. iindr Òdê c âÍ v ão -F
Dióxidode manSanês
e caflão em pó ë,
EeÍó ilo
PÍótêçãÒ
úetál.a erteÍna
Contatôm€tál.o.om â base
do in!óludo de z nco
O cilindrode cãÍváo;
@ invólucrode zin@;
@ vistaem <one;
@â pilhâintêirâ.
t Pilhasálcalinas
As p hasê calinâs
possuern o mesmot po de ânodoe cátododasp hasanteroÍmentedescritas,dife-
r ndoapenasno e etÌóilo,queé umasubslância â calnê o hidÌóxido (KOH)- em vezdo
de potássio
cloretode êmônio(NNaCl),quetemcaráteÍác do.Emreaçãoàs p lhasde Leclanché,
âsa câlnaspossuem
ÍnaioÍduÍêbildade,apTesentarn ma oTcapacidade de armazenareneígiâ,possuerrì
rnenorÍesisténcia
lnternae mânt-ÂmentreseusteTmnaisumatensãoconstantepoÍ rnêisterìpo.
I Pilhasde mercúÌio
As pihasde mercúÍlopossuemcomoânodoo zlncoe col.lìocátodoo óxdo de mercúrio(HgO).O ele
de h dróxdode potássio
tróhtoé constituído (KON)ehldróxldo de zlnco(Zn(OH),).
Essaspihasapresentarn
c grandedurabiidade,boa cêpâcidade de arrnêzenar energiae forrnatoreduzido.São usadasem re óg os
de pu so,âpafelhos de surdez,calcuadorasporlátes etc SâoconhecdascomobateÍia do tipo "botão".
Devidoaos efe tos nocivosao âmb ente e ao ser humano,nãodevemser descanadasno ixo comurn.
I Pilhasde níquel-cádmiolNiCd)
Nessasplhas,ocádnìiornetácoconsttui o ânodoe o óxidode níque(NOr),o cátodo.O eleÍói-
to é umasoluçãoconcenÍada de hidróxdode potásso (KON).As reaEões quínìicAS que ocorÍ€msào
istoé, essaspilhaspodemseÍ recaíegadasSãoutiizãdas
Íeversíveìs, em várlosaparehoselétÍcose
eletÍôncos,cornotelefones sem f o, câiìrarasdigltais,te efonesceluares etc As pi hasde níque -cádrììio
{NiCd)estãosendocêdavez menosusadas, pÍ nc palrnenÌe poÍqueo cádmoé urn rnetapesadoque
pode provocarprobemasparao meio arnbente e o ser humano.Seud€scaÍtenãopodeser Íei1ono ixo
cornum,devendoser encarììinhadas âosfabricântesou impoÍadores.
I Pilhasde níquel-mêtâl-hidr6io{NiMH)
As p lhasde níque meta h dÍe1out izanìh drogêno absoÍvidoem uíìa I ga, nê ÍoÍma de h dÍeto me-
téllco(^lH),colìlo ânodo,enì vez do cádmio,utj izadonasp lhasde níque-cádmo Atuamente,as p hâs
recarregáveis ma s utiizadas nosapaÍ€hoselelroeetrônicos sãoas de NiMH,quealémde teremmaior
capacidade de câÍga*e ma oÍ tempo de v da,supo|ÍamrnaisrecaÍgasem corÌìpaÍâqão às de N Cd.Alénì
; d sso,sãomenospoluentes, já quenãoutiizarnmateÌiaìs pesados, comoo cádmo
napágna221.
rB VejaleÌt!ÍasobÍeoampèÍe-hora
9 , GRADoESÉrRcor
CÀPlÌuro 211 .
ffiE
m Umabateriade automóvelpode
runicâmÈSP) CJFRDUmâbâteriaconerciaÌde 1,5v é utiÌiza-
ser representadapor umâ fonte de tensáoideâl da no circuito esqüemãtizadoabãixo,no qüal o
tem séÍie.om umaresistêncian O motor de âÍ- ampe.imetro e o voltimetro são considerados
Íânque,com resistênciaÂ,é acionadopeÌâchave i deãi s.vâri â-seâ resi stênci aà , e ãs corres
de contatô C, coniorme mostra a figura abâÌxo. pondentesi ndi câçõesdo amperi metroe do
voltimet.o são usadâspa.â constrúiro seguinte
gráfico de voliagem (t/) ,e/süs intensidadede'
Ounel) suponlaquevocêdispõedeumapilha
a) o valor da resistênciainternada bateria; F
ffi b) ã indicaçãodo ampe.Ímetroquandoa resis-
comun de 1,5V e umapequenâlãmpâdâde ld-
terna cujasespecifrcaçÕes são 1,5V - 2,0A. tênciâRtem o vaÌor 1,7O.
è
a) QuaÌa potênclaque èssãlâmpadadevedissi
pâÍ, se for ligada dirctmente aos teÌminais dâ #âffi cuvsisP) À bateriadêum€&ro,deiem12v é
üsadapara acionarum rádio de 12V que neces'
piÌhal sita de 2 À pârâseufuncionâmento
e pea mdter
b) Pelalei de Ohm,se ligãrmosdiretamenteos acesasduâs lâmpad8 de leol de 12 V e 48 W
termlna's da pilhã com um pequeno fio de !
resistênciâ prãticâmente nula, a corrente
quevai p6sãr por €$e no serápraticamente a) Quâl a intensidãde de corrcnte elétrica forne
ininitã. Isso, na prática, realmenteocorre? cida pela bateria para alimentâÍo rádio e 6
dua lâmpãdâs?
b) Quala câÌ€a,em couÌombs,perdidapelã hâre'
; i,ffi çuru'ruqe. decorÍentecôntinua,
carâcte ria em umahora?
"*"u peÌolâbricântede um gerado(
rÍstica fornecida
estárep.esentadanâ 6gura.Conectãndcseuma l@Pl cr""stsP) A,,ma bateria de 12volts ligmse dois
lâmpadade ÍesistCncbA= 45 oâ essegetador, resistorespelos quais põsam respectivamente
0,5Áe 1,5À .
ã) Quaìo vãlor da correnteeléÌricano circuito? a) Qual a cargalornecida pela baÌeria durante
b) Quâl o rendimentodo ge.ador nessâcondi- 5 minutos?
b) Quala poiência totaÌ dissipadanos resistores?
c) Quala potênciadissipadapelâlâmpãdã?
q6ffi Guvest'sP) Um circuito elétrico contém 3 resis.
toÍes (,R,,& eR, e uma bateriade 12V, cuja rs
sistênciainteÍna é desprczivel.Às correntesque
percorremos resistoresÃr,A,e,R3são,respecti-
vamênte, 20 mÂ, 80 nú e 100ma. sâbendo-seque
o resistorÂr tem resistênciaiguala 25 ohms:
a) esquemâtize o circüito elétrico;
b) calcuÌeos valo.es dâs outrâs duas resistêncid.
. ztiz Os FUNDMENÌ4DÀFls@
oTA-SP)Calculeo vaÌoÍ da resistênciaelétrica
do Íesistorque deveser colocãdo€ntreX e f no
(Fuvest-S P N
) o ci Ícui to da i i guÍa, r:
/ = I00a eà = 1.200 o.
8 V, a
circuito da frguÍa peã que ã corrente através de
II
.-E
ë,
â) Qual a leitura do âmpeÍímetro A?
b) QuâÌ a leitura do voltÍmeüo V? Considereo
ãmpeÍftetÍo e o voltimetroideais.
ffi No c'rcuitoda ligura,quandoa chavech está
o circuitomostratrêsresistores
rySíg GFScaÈsP) de
Íechada,a do voltímetroV idealé mesma resistência ,R: I Q, ligados a um gdãdor
'ndicâçâo + !
de süâindicação quândo êstáaberta.
Ch de Íemt e resistênciaintema/ = tO,âlémdedois
Dêterminea resistênciainternado getador amperÍmêl ros A e& A con;ntêel È l rn a
i dÊ ars,
que põsa pelo ponto X é de 3 ampèrese a ddp nos
EI
teminais do gdador é de I volts. OsÊosde ligação
r--- - lf. \4'1\
âprsentamresistênciaelétncadesPrezivel.
i
L -,-_,_-ríì! \:,/
ì
L--VL4Ì1-'----r
b) em c o n d l ç Õ e sre ã i s , e m q u e a s re s,stên'
cias eÌétícas dâ bateria, do amperÍÍnetro
e do v o l tÍm e tros a o r: 1 ,0(),l ç a= 50 O e Determine o vaÌor da:
Rv = 10.000O,respectivamente, despÍezddo a) cor.ente i, em ampèÍes, que percorre o fiô r1i
apenasaÌesistênciados frosde ligãçáo. b) potCnciaPot?,em wãtts, dissipada no fio 4;
(Nosseuscálculos,não é necessárioutilizâÌ c) diferençãde potocial vü, em volts, indicâda
maisde t.ês âÌgâdsmossignifrcativosJ pêlo vollÍmetro M.
9 . C*ÂooR64ÊÌRrcos
CÀPiÌuro 21t.
(Fuvest-SP) DlspõÈsedos seguinteseÌementos:
dois resistoresidênticos,uma fonte de tensão 1^/'lr!!-- --i'-''{A}
e um amp€rlmetroideais, ümã lãmpâdãe lios - ),"
de ligação:Pretendese nontar um circuito êm
3&
que a lãmpadaluncionede acordo com as sus
7
+8,=6,0v l &=loo
especificaçõese o amperimetroacusea corrente
i +E= 4ov
1-l
\\l!!!' -
i_ __i
c
_,,_
c---..--a,wÍ,i--- a) o valôr da dilerença de potencial entre os
iW GuvestsP)considereo circuitoreprcsentado
es
quematicamente na frgura.O amperimeüoideal a) Qual â potênciatotal dissipadaem um teste
À indicâ a pâssagende uma correntede 0,50A. com uma pilhâ novã?
Osvâìôresda resistênciâs dos.esistoresÂ1eÃj b) Quândo o indicador do resistor de 200 o
e dõ lorçd eletromôdzes tÌ e 4 dos geradoÍes deìxade " acender" ,ã pi l ha é consi derâdâ
ideaisestãoindicadosna frgüra.O valor do rcsis- descârregada.A partir de quâÌ ddp a pilha é
tor )R,não é conhecido- considerâdadescârrcgãdâ?
. zt4 Os FúNoÂMrNÌos
oÂFlsra
internade 0,30Í). A.esisiêncìada água- &s"
ffi GÌnicamÈSP)Na práticã,o circuito testâdot da
quesiâoantedor é cônstruídosobrc uma ioìhâ -entorno do peixedeveseÌ consideradaiguâl
de plástico, como mostra o diagrâma abarxo. a 740A. q
Os condutores(cinza-claro)cônsistemeln uma ._F
EetroPlâ'às
camadâúetálicade resistênciadesprezivel,e os ./
resistores(cinzaescuro)sãoleitosdeumâ cama
o ü, s e j a ,l 0 l 0 i n) ;l1r vv,,.r,l1rv'r^r- ----:r-n!i^ l
I
danna( 10Ëmd ee s p e s s u râ
de um polimetocondutor.À ÍesistêncialRde um ì ó
resistor está relacionadâcom a rcsistìvidadep ]' PofLinha
s ooo€letroPlacas
iì ,i.-..JF1,\,V,\---1r1!^,\i- .
lr-{^t
iiniaffiE
R = 10O,
cia inteÍnâ/, um resistoÌde resistência
cccsD,q lo.çu "letromotiz de umabateriaè:
iü,ii.ilÈ,:l.
üm voltÍmêirc ideaìV e umâ châveinterruptora
a) a foíçã elêtdcaqueâceleraos elétrons
Ch.Coma chaveâbeÍ4, o voltimetÍoindica6,0V
b) igüalà tensãoelétricaentte os pÓlosda bate
Fechddo achave,o voltímetroindicâ5,0V
ria quandoa eles está ligado úm resistorcle
ïesistênciãelétricaiguaìa .aistência internâ
c ) a I or ç â d o s m o to re s e l ê tri c o s l i g a dos à
t
l n;i tti pãrã o .i rcui ro da i i surd. onde: f, l 2 v.
/ 2,0O, R 20oe F: 5.0a. P ode\ê " frímâl
que â corente elétÍÌcaque passapelo gerador
Quando a châve K está ligâda, o amPerímetro G tem intensidadei
indica umã cofrente de intensidâdei Desligãn' â) 1,24 .) 3,6A
do-sea chaveK, a nova correntêlornecidapelo b) 2,4A o4,84
b )ï -3 i
d; oï '2
't
E :,f;-Sf 6,rnirio,n4 ueoir a aiterença 8,0() -
€ de potencialnos teminais de ì+
um gerador qüe não se en' [--"v/'"--- L
c onÌ r a em l u n c i o n a ú e n to ì 2,0o I
é deteÍminar a lorçâ eletro-
m ot r iz do g e ra d o ..P ã ra o l
i$l4ì GUc sP) DispÕ€-sede uma pilha de torça eretrc'
ge.ador indicado nâ figura, motdz 1,5Vque alimentaduaspequenõ Ìãmpâ-
ì o valoÍ encont.adofoi 20 V ds idênticõ. devalôresnominats1,2V-0,36w
Curiosopot saber se o gera- Paraqueas lâmpad6 Íuncionemde acordocom
dor possuiaou não resistênciatnterna, um alunÔ â rcsistênciainterna dâ Pi_
sud especifrcâções,
€ montâo circuito âcimae percebeque a intensi_ ,na devete' êm ohm. Lm \âlor dê no mlrimo:
dadede correnteno rcsistor de 8,0l) é 2,0A
a) o,Ì c) 0,3 €) 0,5
ã Cálc uÌ osc o mp l e m e n tâ re P s e rm i ti rã mq ue o b) 0,2 o 0,4
Ë aìuno concluisse que a r€sistênciainterna ílo
& 1t':!$$16u'""t'se; u." râteriapossuilorçâeìetrono-
a) vãle 0,40l}. triz, e ÍesistênciainternaR0.Para determinâr
bJ vâle zero,pols se trata de um gefadoÍidear' essaresistCnciâ,um volttnetro ioi ìigado aos
c) vâle 1,0O. dois pólos da bateda,obtendo-se% = t (situa-
d) dissipaumapotênciade 3,0W ção D.
e) vâle 0,s0o.
CÂPlÍuro9 . tuÉrRcor
6ERADÕ*É5 2r7 .
1'&S GÌFMA)No cifcuito,t : 6 voìtse / = 0,5ohm. iÌi}ï-al olactenzie-so ro circuto elórricoilustrâdo
Sendode 12wattsa potênciatotãldtssipada no arraixo,o amperimetÍoAéconsideradoideaÌe ô
cúdlito, o vãlor de cada resistência R, em ohmq é: geradoÍ,de iorça eletrcmotrizÀ, possuìresistên
a) 16 c )8 e )3 cia internâ/ = 0,500O.
b) 6 o t2 4,50!2
t
Sâbendoque a intênsidadede corrcnte êlétricâ
medlda peÌo amperímetro é 3,00À, a energia
litffi guc-ucl l intensrdãde
da corrente,emampe elóblcâÌançadãpelogeÍadorno intervalode 1,00
.es, na resistência de 6,0 O él
1,2 c) 3,6 e) 8,0 a) 480 J 0 1,08kJ e) 4,80kJ
b) 2,0 d) 4,0 b) 8l 0J o 1,62kJ
:--tl$$Êl6 rr-p er"""-a'o vottaÍoi o primeirociêntistâ
a Produzf um Íüxo contÍnuode correnteêlêtr'-
ca, por volta do âno 1800.Isso loi conseguìdo
grâçasao artelato que inventou,ao "empiìhãr" I
2,0c) vários discos de cobrc e zinco, separadospof !
discosde papelãoembebidosem águâsêÌgada.
O ânefatorccebeuo nomede pilhâvoltãicâ.
t
iÈÈÍÈì O'rêcken,iesP) No cifcuito rcprcsentâdo, â oop
entreos pontosÁ e B é:
2,4v c ) 1 ,2 V
^)
b) 4,8v d) 6,0v
az
6V
;lf
3
€
È:
ó3
ì'i(S$Ì Gsaì-Mc)o gerâdo.do circuitoda nsurãtem
Íorçaeletromotrizr'e resistênciainterna2 O.
^ 2A
A fotçãeletromotrizte ã resistênciainterna/de
umapilhã podemser determinadâs, nedindo-se,
simultaneãmente! a diferençade pôtenciâlentre
seusterminâise a correnteatravésda pilha em
duas situaçõesdistlntâs. Pafa Iãzer essasme-
didâs, dispõe-sede dois resistoresdilerentes,
RÌ e 4,, um voltÍmet.o V, um ampeÍmetro A e
PaÍã se obter uma dilerença de potenciãl de uma chaveS que pode Iecharo circuiio de duas
10 V entre os pôntos,Ye Í, a lorça eletromotriz
Assinãlea opção que representao circuìroque
â) 3 0 v o 15V permite reâÌizaros dois conjuntosde Ìnedidas,
b) 25v e) 10v alternândcseâ posiçãoda chaveS ent.eos pon.
20v tos designâdospor I e2.
.ã8 05 FúNoMENrosoÀ FE ca
Ligando entre os pontos ,tt e N uú amperÍmetrc
idealê, ã seguir,substituindo{ por um voltime_
tro ideaÌ,suõ indicãçõesseÌão, rspectivâmente:
a) 8A e80V
c) 4A e20V
d)2Àe40v
e) 2Àe20v
_@
ã
rru""stsc r o amoeflmêrro v do
A e o vôlrimcLro
-i1$iej .ir.uiÌôda hgurd .ao rdtuis. .oÍÍ a.hdwKìrgddd @
b)
o mpsímeÌro marr:a 1 mA e o voltimeÌro 3 V
lr
\ +- -,n'v -
G),
\._i'' _l r^["] _ ì t
i- r,:1:i--*
E
DespÍezândo6e a resistênciainternâda bateria,
quârs os valores de R e t?
a) R :1.500(l eã= 7,5V
b)R = 3-000aeE :15V
c)R :500l )eã= 3v
O Á :1,5oet= 5V
e) R :3,0 !)et= 15V
j
o
ó +, '...-.l
rl 5n,
,Ì csI'
ii{i:i$i e
íruv"srsn ro cirruirodâhsxra.o dmpúimÊt'o
ã ' l5V ,R,tem-seque as lndicaçõesde:
Aumentando-se
sdoidears
o \ôltimetro Ovo|imeÚomd.a
I quandoa châveK estáâberta- a) ve A aum€niam.
b) v aumentae A diÍìinui.
,----- ú)-- sÀ\i- ì c) V dlminui e A aumentâ.
100o ì
E O V e À diminuem.
i-
1 ._
e) V diminuje a pêtmanececonstante
!,oon Ì' " ii :f4?ìli: aPUç'SP, L m bal.nâ de lem I 2 \. com rÊsisléncid
I
i nternâ,,. 20A . al aênrao condui orri l i ndri 'o
-l 6) --l mostrâdona ngura.
Fechando-seachaveKoampeÍlmêtromârcãrá:
c) 15nú e) 200na
b) 7,5ma O 100mÀ
d-Atiq:iruc-.u.pin* sn coNidereo.ireurìosinple"
representâdocomosvâloresInoìcaoos
f,= 20o ìz v
Sabendo-seque à leituÍa no miliamperimetro,
de resistênciãinterna desprezivel,é de 100nìÀ
podemosaÊrmarque a resistividade do condutor
(Fuvest'SP)
i.-ii,1siiÈ'ij As fisuÍâs ilustrampiìhasideâis
d 2aes o 5Oe2
b )s o e 5 2Oe2
associãdãsem série (Ìo aÍranjo) e em paralelo c )4 o e s
(2oennjo).
@eupn)Emt"r"ronescerürãrcs
ì:tij.i;jÊ..:: sãout izadas,
com rrcqüência,bateÍlasde nÍquel-meÌalhidre
to onde sâo encontrados os seguintesdâdos
Ìécnicosr4,8V 1200mÀh. Elesnos dão,rcspec
tivâmenre,a voltagemde operãçAodâ bateÍiâ e
I
suâ capacidãdede cargâ.Considerado que iais
bateriassãocompostasde 4 pllhâsde 1,2V cada,
pode-seatrrmâi:
€
Supondoas piih4 idênticas,identìfrqueã ãlter- a) A bãte.iaé composrâde 2 celâsque sáo Ìiga-
dâs em peâlelo coft 2 outras em sériee iem
una cargâdisponivelde 3.320C que,se ope
â) AnbG os úanjos fornecemamesmatensào.
rada continuamenteem 120nú, durdia t h.
b) O primeiroànânjo io.neceumatensãomaior
b) Nã bateria, rodas ãs celas estáo ligadas em
c) Se ligârmosum voltiÍnetÍo nos teminais do sériee a câÌ€adisponivelê de 4.320C que,se
segundoârranjo,ele indicaráuma diÍerença operado.onr' nudmenre 120mA ,durari a
-m
t0 h.
c) Nê bater'a, todas as ceìasestão ligadd em
O Ambosos arrejos, quândoligâdosaúm nes-
mo resistor,lomecemamesmacorrente. paraleloe a câ€a disponíveÌé dê 3.320C que,
ê) Se ligarmosum voltimetro nos terminaisdo sêopeÍadacontinumenteeÌn 120rì4, duraria
primêirc ârÍanjo, eìe indicaráuma dilerença l 0h.
O A bateria é compostade 2 celõ ligâdasem
paralelo com 2 outras em séÍie e terr uxra
,iffi$ fuvestsel com a pihâs ideâisde t,5 v, umalâm cârgadisponívelde 4.320C qu€, se operâdã
padade6Vefios de ligãção,podeft-semontaros continuamenteem 120trÀ, durariâ t h.
ciÍcuitosesquematizâdosabaixo.Em quâl deles e) Nâ bateria,3 celãsestãoligads em séÍie e t
ã lãmpadabrilharámaisintensamente? em pâraleÌoe a cargadispontvelé de 3.320C
a) que, se opeÍadãcontinuamenteem 120trú,
durâriâ I dia,
.220 Os FUNDAMENÌo5
DAFÌíü
(vunesp) Trcs resistores idênticos, cada um
Ã
deìes com resistênciâR, duãs piÌhãs P, e P: e
umâ lâmpadaL estáodispostoscomo mostÌa a q
ngura.
Dependendode como estão as chavesC1e C,, -E
a lâmpadaL pode brilhar com maior ou menot ã
intensidade,ou mesmofrcarapagãda,como é ã
situaçãomosFãdãna figurâ. @
t ^--;
!
são,respectiva-
instrumentos
As ìeiturasdesses Sabendoque em nenhun .âso a lâmpada se
queimârã,podemos alúmar que brilhará com
mãior intensidadequãndoâs chavesestiverem
a) 1,5ve0,75À nâ confrguraçãomostrâdãna alteÍnativa:
b) 1,5ve t.sÀ
a) D
c) 3,0ve0Â
O 2,4ve1,24
e) oÌrFosvâloresquenâoos mencionados
*lts-
! -.:
o D
-. !- -l'ç,-
0 D
Podemosaiirmâr que as correntes i e ü indi"
câd$ na figuÍâvalem:
=
2V 4V -!-
â) 4 e !!= -
R
2V
b) iÌ : zeroe = R iÍ*,!ilìr @ackenziesP)uma bâtedâÌearestárornecendo
', mâima potênciâa um circuito €xtemo o Íendi-
.2V2V nssâscondiçôes,
mentoda baÌerlâ, é:
O 4 = R er, = -
a) 50%
4V b) 25%
O a:zeroer,: F .) Is'k
2V o 100%
q 4 = e', = zero
R
i.-li*.9.eì
cr^r.r*nl t
i#JÈ crerj) NocúcuitoabâtÌo,o seÍâdoÍtemrem20v
e Íesisiênciainternâ4 o,
È= 2 0 v
a) usesonente o resistorde 3 O.
b) usarsomenteo resistôrde6 o.
c) associeos dois resistoresem paralelo.
O âssociârosdois rcsistor* çm sédê.
e) não utiliiãr nenhuna dâs disposiçõesacima,
mâs lazer o curto{Ícuito entreos terminais
.2,"2 Os FUNDÁMÉNÌoS
DÁFk ca
I
O ampère-hora
Parageradores (bater
recarregávels as e pl has),a ém da Íorçaele
Íomotr z E e da íes stêncâ ntemar, outracaracteristca mportantee a
capacidadede caÍga, êxpressaem anìpère-hora (Ah)oLrenì seu sub
mú t p o, o ml arnpèrehora(mAh)Essagrandeza pefmiteavaaro nleF
va o de tempoduranteo qua a bateria ou p lhalunconanorrnarnenÌe
Apósessetêrnpo,o uslráro devepÌocedef à s!a fecârgaobserveque
a capacdadêde cargacoÍespondeao pÍodutodê r'ìtens dadede cor
renteqLreêtfavessaa p hã,expÍessaernampèresoLrnì iampèÍespe o '] PilhâsÍecâÍegávek
tempode funconamenlo expresso ef. iìoras
Exerììplflcândo, umap hê de NiMFIrecarregáve , de câpâcdadedê carga2.000nìAh,devefunconar
ideamenÌedurantet h, quândopefcorflda por LrrÌìa cofrentede 2.000rnA Entretanto, se íoí percorr
da
por coÍenÌe de 500 rnA,deveráfLrnconardlríênte4 h.
Emborcnãoselacornuf.,a capacidade de cargâpodeser erpTessê em un dadesdo S Nessecaso,
=
conìot h 3.600s, lerìos 1 Ah = 3.600 A s MâsA s: C (co! omb) Entáo,'lAh:3 600C
As p hase bateriasfecârÍegávelsnáo1êmdLrÍâçáonÍinta Porexernplo,as baterlasde níquee cádmio
usâdas enì celuêrestêm urnav da út I aproximada de 300c c os de fecêrga, lstoe, podemse ecãrega
dascercâde 300vezesantesdê se esgotaremEnÍetantoa vldaút de umabâteía podesel aumentada,
desdeqLreselênìtomadosos cuidados quecosturnam vir ndicados no rnênuêdo apâreho,comorecaÊ
regâra bateía no tenìpodeterm nado, espêrar â batera descârregar cor.pletamenÌe parâfecaÍegáae
não nterfompêr as recargasantesdo Ìempoprevsto
1.16 (Unifêsp) Una das especilìtáçõcs ÌÌais nÌ' '!.17. (l!l'B) As bâteriâs âpreseDiaD ceÌtâ espe-
poftâ.lcs .Ìe uma bateria de âutomólel ê o ciiicação â rcspeito de sua capacidâdè dc
aÌìDère-hora (Ah) unra unnìãde prática que Iornecer cofrcntc elétrica. Essa inloÍmâção
' J d J ê n \ 'h a 'I L , " r 'l r o 'd "rrr,ìr"q
pfévia da durabiÌidade da baìèfiá. EÌn condì a.âryâ afmâzenâda caPacita a Para hrnecer
. , r ^ r J l ^ , , o r '- r l - F ì p l 'r 'J , r u n r È'
çÕes nleaìs. úÌna baterìa de 50 Ah IrÌnciona 'J
hora, até ncar iotaìmente descarfegádã.Uma
dura.te I h, quancÌo per(rrridâpor uma cof_
bateria de 30 A h é u1ìlìzadàIJôr úm gruPo
renlc elétrica de intensìdadc 50 A. ou duÌantê
d e p e s s o a s , a c a n Ì i r â d a sÌ ú ! ì a p r a i a . p a r a
25 h, s e a int ens idadè dâ c or r ent e io r 2 A .
â c e n d e r d u a s l ã ú p â d â s c Ì Ì p a r a ì e ì o .c u j a s
Na prática, o ampère-lÌora DoDrinaìde umâ
especificàç.ès são: polôncia de 22.; W e
baterìa só é váliilo Pãra correDtes de bàrxâ
D""t ! rcsistênciâ.1é l0 ohms. O teDÌpo de uso dã
ê, . ì P ì r d, , , ''i _
-trcn i. r de bál rià l r {ô s . ! , n . i Jr; . tàr i m
, , , lÕ , I pÀr - r oí . ì c à ' 'l
ãs Ìâtupádãs âcesa, valc:
ã ser um qua|to ilo vâlor nomiDaì.'fendo èm
a) | b) 1 .) ,0 d):1' e, 25
vista essas consìderâçòes, Pode'se alìrmâÍ
que o ampè.è-hôrâ mede a: L.TE (Uíac) Na bateriã de um leÍcuÌo existem âs
a) p ot ê. c iâút iÌ lor nec ì daf eì ábalc r iâ segunÌtes cã.ãc1eÍÍsticas: 12 V e 60 Ah (ân
b) pi)têtuiâ total conÍrmìda lêlâ bateria. pèrejìo.ã). Os quâfo faróis desse veiculo
c) rüçã èlclromotrìz da bateriá. loraÌn deixâdos accsos Apotèncja daìânipâ
d) eneÍgiã potcDciaì eléúica lo.necida Pela d â d e c â d a l a r t ó d c 6 0 W. E m q u a n i o t e m p o
dcpôìs dè áccsos os Ìaróis a baieria poderá
e ) qu ânt idâde de c ar ga elét r ic a lor n e c ì d a se dcscârrcgâr completamente?
pclâ bateria a)1h b)2h c),lh O3h e)12h
ÍlNeste capítulo,estudamosmah um
aparêlhoimportante em Elelrodinâmica:o
I- RECEPTOR.fORÇACI]NÌRN.XTETROMOTRÌZ
re(eptor elétrìco,conhecendoas constantes
?, ASpoTÊNcÌAsx 0 RErDrüENTo
ELÉTFrco
Dr uMRECEPToR (aracterísticas
dettê âparelho,estabele.emosa
L xouAqÀo DoRECEPT0R leide Pouìllêt,que rege o funcionamentodot
ri. cuRvAcÀRAcrERÍsïicA
nEuMRECEFT0R <ir<uitoselétricot simplesque (ontêm
,i" GERADOÌREVERSÌVEI os receptor€s.Nâ foto, a bâteriâfun.ionando
1i. ciRcuÌTo
GEMDoR r GERADoR-REcEpÌoR
REcEproR como rê.eptor e5tásendo rê(arrêqadanum
RESISTOÌ auto'elétrico.
r
El t. Receptor.
Forçacontra-eletromotriz
ExÌstem aparelhoscapazes de recebera eneÍgiaelétricae tÍanÍoÍmá-laem outrasformâsde energia
que não sejamexclusivamente a energiatérrnlca,Esses
aparehosdenominâm-se receptorese iuncio-
nam quandoestãoligadosa um circuitoonde exÌsteum ou maisgeÍadores.
Na figura I temosdiversosexemplosde receptores. Motores elétricos,cornoo iquidificador,
a
batedeiÍa da figura1a,transformãnì
e a ÍuradeÌra eneÍgiae étrÌcaem energiaÍrìecânica.
Acumuladores,
formadospoÍ placasde chumbo(Íig!ra 1b)dentrode Lrme etróito (ácidosulfúrico), traníormaÍneneÍ- &
gia elétricaem enefgiâquírÍììca.
a) b)
elétricos.(b)AcumuladoÌes.
Figurâ 1.(a)ívìotores
a224 oÀ Fts.a
05 FuNoaMENros
Como o receptorrecebeenergiaelétrìcade um circuìto,ãscargaselétrìcasque constituemâ .oÍrente
vão do potencialmaior (pólo positìvo)para o potencÍalmenor (pólo negatìvo).Todavia,o receptornão
poderátransformartodaa energiaelétricarecebidaem energìâútil, não-elétrica.Uma partedessa€ner-
gia dissipa-s€na sua resistênciainternâ (r'), de maneìraanáìogaao que ocorre dentro do oerador.
Paraos receptorcsmaiscomuns em funcionamento,verifìcase que:
6À
Essafórmula mostraque a fcem, do mesmo modo que a feÍn de uÍn gerador,deve ser medida em
volts íV) no SìstemaInternacionaL.
Como, nos motoreselétrìcosem gefal, â potênclamecânicaé obtida pela rotaçãodo eixo, uÍn fato
ìmportantepode ocorrer Sefof imp€didaa rotâçãode seueixo (eixo bloqueadopof um fteio, figura 2),
não haverátransformaçãode energia elétricâem energiamecânica;daí Pot, : 0 e, portanto/ E' = 0.
O motor compofta-se,então, como um resistorde resÌstêncìa r'.
Na prática,sehso perduÍar
por muito tempo/ o motor poderá €xcessÌvo
serdanÌficadoPoraquecimênto
j
Emresumo:
r* t ' F ' t i ,í
- ,l
t
,"nao a potênciaelétricadissipada
interna-
[Eí";Jl
mente,temospeloprincípioda conservação
de energìaque:
. Pat E.i
PotÍ U'. i
U ',i:E ,i+r'.i'z ,è
Íli E
iÈiidiì U. roto. percorridopelacorrenteelétricadeintensidâdeÌ0 A, tÌansiorma80W de potènciaelèrrjca
"ret.i"o,
em mecâtica. CalcuÌeafcem dessemotor
8 o w r e mr o . :t o"- r il - @
.226 Or FUNDÁMENÌo5
oÁ Fsca
À potênciaelêtrica lornecidaao motot é a potênciaque elê recebedo circuito
(Po4= 800 W) sob ddp ar = 100V
c om oP o, / i (e mo s :8 0 0 1 0 0 ' t 8A
S€ndodissipadainteínâmentea potênciaPoti = 320W tem se:
P ot - t t 3 2 a r' b 4 i ,-;i ,U j9
@
Notdos, no diagÌamaaciúâ, que a potência elétnca útil do motôr elétrico será:
Pot" : Pot Pot; à Po." : 800 320 + Po," : 480 W
Assim,afcemt é dâdapor:
Ibt,,
-. * r , = # = [E- - = 6 0 ì
Re6por t a r6 0 Vê 5 o
t
i&.üFi um motoÍelétricostá ligadosobuna ddp .le 110v: veÍifrca-sequeeleé percor-
Íido por correntede intensidade55 Â com o eixo bloqueadoede intensidade
20 A en rotãçaoplena.Determi.e a lcem t' e a rsistência internâ ,: do motoi
riguÌâ b
,;.|:l;:,:ji8
A tensão eìétrica nos terminais de um .eceptof varia cotu â intensidade dâ
'f;rt-i; corrente elétrica de acordo com o gÌáfico ao lado. !
ô) alcem e a resistência interna do receptorì ,_.
b) a energia eìéirica que o feceptor consome êú 2 h qúândo sob teDsào de
36V DêaÍe$posta eíì kwh.
@ s.Gerador
reversível
ExistemgeÍadoÍesque podem passara funcionaf como receptoresdevido à inversãodo s€ntido da
coÍrente: são os chamadosgeradores reversíveis.Dentre esses,destacam-seos ãcumuladoresusâdos
em automóveìs, que, normalmente, funcionamcomo gerâdores, tÍansformando energiãqurmicaem
€nergiaelétrica,Entr€tanto,durante o processode recargaefetuadopelo dínamo, os acumuladoressão
submetìdosa uma ddp rnaìorque suaÍem, sendopercorridospor correnteem sentidocontrário,confoÊ
me mostraa curyacaracterísticada fig!ra 7, Nessascondìções,a fem age como fcem e a energiaelétrica
é transformadâem enefgiaquímica;dessemodo, o acumuladorpassaa funcionarcomo Íeceptof.
Figurò 7. CurvacãÌãcteÌísti<ã
de um 9erãdorÌeveBível.
.228 Os FUNDÀMENÌôS
DÀ F í.Á
W8
W Umauatera é atavessadapela cortente/' : 10A e recebedo cúcuito erternÔa potência1I 0 $r Invefendo
os terminaisda bâteriâ,a corÍentepassaâset i = 5 A, Passandoa entregãÍ.ão circuito extêrno,a pÔtência
rnl ê' naod barFri a
27. 5W D " r" rn 1 " , n e m L o ufê mrê a ' ê s iqÌen' i a
P o L :U i + 2 7 ,5 = U 5= ü= 5,5V
DeU: t /.I,te mo s :5 ,5 :E 5r @ i =i A
{ O l P mo'
Rps olr e n d o o s i ' ' e rã l ô rm d d o p lOF
,| + rf ?
E
í 1r = E + r0 r . Í1 1 = x + 1 o r +
ìs,s= r -s' (x 2) - ÌlÌ = 2t- lor
3E:22
22
L:
2
[q.]!f.l
Substituindoem O, temos:
r f ' ro. . ru, f. -, *ff I o3ni-ì
Rs pG t a :? ,3 Ve 0 3 7 o
) E t =(r+r,).í..
t
em que: Éé a somadasfem,t f ' é a somadasfceme t Ré a soma
dasresistências
internasdosgeradores e receptores
e dosresistores
do circuito.
Èfffi@
ìÈ{ìiiiiì lo circuito aa ngurã,A é um seradore B um receptoÍ calculeainrensidadedâ correnreelétricâqueâtravessa
.È
I | r__,_-_- T,-t l
. 2A2 :i2 O
Ì13
6 VÌ 2o j
-4V
i,_,i.l*. a
.230 Os FlNoÁMrNÌosDAFistrÁ
Solüção: tf
a) A bateria BÌ, Por ter maior vaÌor de E (18 \r, é Ôgerador.O sentido da
correnteé do pólo negativopârao pólo positivo Nessascondições, II
na bateriaBr o senridoda correnteé do pólo positivo para o pólo ..-
negativoe ela junciônacomoum receptoÍ
Pelalei de PouiUet,temosr e
trr t" 6
': _:
R
L),
ri , J 2 | 6 - a,:la-ì @
b.JEnlrêos Donro'Á e E lemosum rP(eprôrLogo:
i1
:t
_.'l]
ì',
:!
i^
.1-
R = 3 6 7 , 5Q
gera'ìôÌnãô è
Nockcuitol, o geradorde menorÍen funcionacomoreceptor,enqumto que nô citcuito Il esse
percorúdopor cofrenteelétrica.
ge'a'lores
ô circuito ll é um exemPloque lustiica o lâìo de não termosânalisado6sociação en paralelode
E = l 0V
_ _-lfi- t/Ì$-
l
Z.ì\ f' t
ur.-
Ì' = l A
ffiE a
Ì =l O r r =6 0 V E , =3 6 V f r =2 O
([) lo IV
ill l+ v \\r- r
{i
lR,=zo i
R . =4 ( ) : -i
'l
m Considefeocircuito da frsura: (Â)
E =80V i
------ _r
^r; lr i-.-+----'
-
iì - V ^ 1 / - ' ' "bo :.^
a) Supondoque,4Ësejaum resistor,câÌculesua
I t 2 ít resistênciaelét.ica.
-{ -r l-} ",,,"r-rr - b) Supondoque .43 sejã um receptor de resistên-
!ffi.j r'=rev
"=ro ciainternã I o, caÌculeasuâícem.
.232 Os FUNDAMENTd
oa FE'ca
prv-uCl u. elétrico é Iirâdo à bordã *ffi umgerador
UmcúcuitocompÍeende deÍem42v
ffi
-otor
de trma mesâ com uma .orda presaa seu eixo, de e resistênciainternâ4o, em sériecomum motor
modo â levdta. uÍn pesode 100N ã uma altura elétÍico e um resistor de 4,19A imerso em üm
de 0,50m em 10 s, com velocìdadeconstante, caÌorimetro,Constâtase quei
conÍotmeflgura.O motor é conectâdoa umâ ha- I. impedindo-sea rotação do motor, despren_ E
teriad€ l0Vpotmeio defios,de formaqüe todo dem-se,no caÌorimetro,540cãVmini H
o circuito tem â rsistência de 5,0O Estãndoo lL quando o motor está em Íotação plena a
motôr reaÌizandoêssatarefa,detefmine: quãnti dadede cal oÍ no cal ofi metro è de
â) ã potênciapor ele desenvolüdai l5 cal/min.
b) â cortenteque percorreo circuito; consrdê!ândo | .al 4,19J, dêrFrmi neâ hêm e
c) a lorça contra-eleíomotdz do moior â resisiênciaintemadô motor eìétÍico
Abateriadechumbo, pòxernpo,
utilizada, nos Cadap hâ íorneceuma tensãodê 2 V. Uma
è rÌoì o,/es, e Lon\l Joadê.d-iasol'ìdsâs<o-a de 12 V côntémseisplLhâs
baterla êssoclâdas em
3 dêsemsérie.Cadapi haé forrìadade placasalterna- sene,
dasdechurnbo (Pb)ecle chumbo(PbOr'
dióxidocle D- êrte o descârgaoo balFrè.slo ê d r'arle
O Lor.-^Ìo e'ì o .Ía se Í-.ê-'o "ì" lolL-ão a faseem que a bateriafuiìcônacoÌnogerador,
{ diluídade ácidosulíúÍico.As p acasde chumbo ocoÍremas seguntes reaçóesquirncas:
são I gadasentresl, constituindoo ânodoou pÓo
negativoAs placasde dióxidode churnbo,ligadas
e ì r. .i co'ìst| .ón o calooooJ oo.ooocI vo Pbo+so: - Pbso4+2e
. cátodo
Pbo,+so: +4H'+2e PbSOa+2H,O
-
*
Os íons SO,'?e H são fornecdos pe o HrSOa
(Fl,SOa 2H'+ SOa'z )
-
O sulfatode chun'ìbo(PbSOJfoÍmadoenì cadâ
Íeaçãoadeíeà respectiváplaca.
Cadaátomode chumbodo ânodoquepartlcrpa
da reaçãoliberadoiselétÍonsque atTavessãm o
circuto externoà bateÌia,sendocaplurêdos ope
cátodo.Tern-se,assm, a correnteeletncâ
Nessasreaçóes,o ác do su fúricova sendo
consumldo e conseqüentemente d rninula densF
dadeda so úÇáo.Poíisso,paratestarafJateaausa_
se um densímetro. A densdadeidealda souÇáo
deveseÍ de 1,28g/cm'.
poÍ placas
sãoconnituídas
de dióxidode chumbo,naveÍdad€,
rt as Dlãcar poÍ umapelíclla
dechlmboÍecobeÍtar
dedióxidodechumbo(PbOr,
GARY& GLENNM.COI
,.d,$A
Ë*W (covest PE) o motor eléhicô dê úmâ boúba-
d águaé ligadoa uma redeelêÚicaque fornece a) a pôtênciaconsumidãpelâlâmpadai
umadiferençade potenciãlde 220V En qüantos b) a pôtCnciaúiil do motoÍi
segundoso motof da bomb
giâ de 35,2kJ, se por ele circulâ uma co..ente
o a potênciadìssìpãdãpor eleitoJouÌeno motor
Et t
i- - - 1' - - ' - Ii
ri
i -*'"'''"-- l
ffi @ru+lcl u-u trnteriã
delen 220ve.esistência
de 10 O está acopÌadâ,conlorme o .iÍculto da
íì
Iigürâ,ou aufralãmpadade 100!) de resistênciã ',,I
ou aum motoÍ de lcem 205V com resìstênciain- lr -- dr l
terna de 5 o, dependendoda conexãoda chave E. ,
Oe FUNoaMENÌos
oÁ FGca
m euc-SP) Du6 bateÍiasa eB', Íofmadââ primeira Uma piha, do ipo PX,pode ser representada, em
de5 elementose a segìrndãde 4 eìementos,todos , o Í u m c l r c u i t oe q u i v a l e n l e ,
q u a l q u e Ìs i t u a ç ã oP
igìrâis.estão Ìigâdasnum circuito, cônlorme o íormadopor !m geÌadoÌjdealdeilrçâ e etÌomotfz
esquemaabaixo.Nessecircuito, A é um ampe- inr.*. = j o,
I= r,sveumãÍêssrência
rtmetro ideale lq um teosÌato.Quandoà = 1 o, -..
represcfladono esquemââba xo.
a indicação do ampeÍmetÍo é zero Cal.ulè a
resistênciatntema de cadaelemento.
-f ..'ï- -IÈ *
] r" i õ Ì, ' Trêsdessaspilhaslôram colocadaspeã oPerar,
'-
Yl
*'^uiiì
"*4"
i::li
B
I
I
ifffi iunncs-ns;o.i'cuito abãixôrepresentâ
tÍês tenasOu-
i.-f,é4Ti: rnter
erétricot€mresistência
pilhâs ideâis de 1,5Y cada uma, um .esistor À -otor
na de 2 (l, foÍçâ de 100V e é
contra-êletromotriz
de resistênciaeÌétÍlca 1,0o e um motoÍ, todos percorridopor umâcorente de 5À, quândoestá
Ìgados êm séric ,Con'iderFoÊsprez\êlã rê'is em rotação plenâ. Seo eúo do motor for travado,
tênciaelétÌicados Êosde ìigaçãodocircuito.) maÌitidaâ msma tensãoelétricâ,a correnteque
põseá por elevaìerá:
a)204 b)25A c)364 O55A
1 8 , 0V O
2,OO
i----- |l- nivv.À-"ì
i t
A tensão entre os terminais Á e A do motor é ul ï'
4,0V Quâlé a potênciaelétricaconsümidapelo L
1;-*---1r'1- J
a) 0,5w c) 1,5w e) 2,5w - l'ooo
b) 1,0w d) 2,0w v
6,00
Suastemse rcsistências internãs3ão,respectiva-
i$i!!h: fc""e."..io-RrlummotorM,delorçâconÌfa- menter18,0Ve 2,00q 6,00V e 1,00A, sendoÌ a
eletromotrlz iguâl a 54 V e Ìesistênciainterna corÍenteno circüito,ys â tensãoyi ys e Porda
9,0O, é ligadoãumgeradorde lorçaeletrcmotriz potênciatotal dlssipâda,podemosafrrmarque:
de 80 V e resistênciainte.na de 4,0 O. Nessâs a) i = 9,00Ai Yr, = 10,0V;Poti= 12,0W
condições,a intensidadedacorrenteelétncaes- b) i = 6,00Ai Yd = 10,0ViPod : 96,0w
r abêlec idaì o .i r.u i l o v a l e ráe. n ã m Pi rê s : c) Ì= 4,00Á ìY s= 10,0V ;P oâ = 16,0W
â) 2,0 b) 3,4 c) 5,2 O 6,0 e) 7,ü O l :4,00À i Y ,ú: 10,0V ;P =
ord 48,0W i
e) i :4,00 À Y i ,:24,0V ;P ord= 32,0W
i:t-l& OFSC) No circuito mostrado na ligura, A1 é
um amperÍmetroe IÌ e I, são interruptores do iit-S*lì OFMG)Nessa6sürã,sãoindicadõ âs potências
cúcuito. Suponhaque os interruptoresestejam fornecidasao motor e às duõ lâmpadâs,todos l
r ec hados e q ú e [ 2 V , 5 V R 3 Í).,R 9A ligadosâ umamesmâbateria,bemcomoã leitura
a
\ = 2Q et 2= ls t doamperÍmetroióúoduzidono circuito.Sâb€se
e;-'-t{!w"""'*
"R
.i!r
ï:7' que a Ío.ça eÌetromotrizdabateriaé I2 V ê qüe o
voltÍmêtÍoe o ãmperimetrcsão ideâis.
E
|I +.
-T;1
:"
l
.l
é
ì,tj
- é 3"
-l T '', I
I l'l
Lì
c
i
]
-,,-
AssinaÌea(s) pÍoposição(ões) corÍetã(s).
tr
E
.zt6 DÂFis!.A
Os FUNDAúÈNros
'i. íUrc cr' Os cir.uilos le lì dã frguralorâm mon-
t-
r ddos parâ d d ê l e rmi n â ç à ôd o v a l o t d ã Í orçá
eletromotÌiz, fem, da bâteÌiã Ã Nelês Íoram I
utilizadosos mesmoscomPonentes elétdcos.Na
montagemdo ciÍculto I, o mpedmetrcÀindicou
-E
umâcorentel = 1Àe, na montagemdo ciÌcutto
Il, umacorrcnte4 = 3 a.
'ndicou @
^rl
i)v - -íB
l-.
' --\{lr',\- 1 AÊ SupondGseque um baÌdede a.gâmassapossua
R ,-
28 kg e que estejasendo elevâdoà velocidâde
c rcuitoI constantede 0,5 m/s, consÌdetàndcnea acelÈ
t
raçãoda graüdadeigualâ 10m/s', o móduìoda
r -,v1'!-- t intensidâdede correnteelétricãnomotor è:
^,ì a) 10À o 4,9a
r2vi lrB b) 144 e) 0,74
Ln^À!v_ ,__l c) 7,0A
iÃ_ì
R ,-
.Ê-idi4ì rrrresp' uma uareriad" s0 pìlhe. rddá urâ dé
CnclitoLl quai sde fêm2.3V e resi sl èn.i iánrP rna0.r0ohm
As resistênciasinternasd8 duas bãteriase do deveser cdregadanumâfonte de co.rentecon-
amperimetrosão de valot desprezÍvelO valôr tinuã de 210V e resistênciãinternadésprezivel
À corente mâximaque pode circuÌ pelo siste_
da Íem dâ bateriaA éi
e) 6V ma é 6,0A. Qual é a rcsistência extÍa que deve ser
â) 18V b ) 1 5 v c ) 1 2 V d ) 9 V
inseridano circuito?
3 ',.ii$&,ì: . ,1 ,'-9. ,.
rm umd.onsrrucão.
,UFPR) À) t0,8 ohms
€ m ot or dc c o rre n tÊc o n ri n u ãD a râe l c v d rD al oes b) 30 ôhns
contendôãrgamassa, coniorme â ligura abaixo c) 20,9ohns
5 O motor luncionasob umâtensãode 20V e o seu O 15,9ohms
rendimenioé de 70%. €) 35 ohms
E
€
E t.Introdução
A lei de PouilletpermitedeteÍminara Ìntensìdade de corÍentenurn circuitosimples.Quando o
circuitonão pode serreduzidoa um cÌrcuitosimples,paraa determinação de todasas intensidades
de
correnteelétÍicarecoÍrese àschamadasleisde Kir(hhoff*:lei dos nos e lei dâs malhas-
B z.nt leisdeKirchhoff l
.,238 05 FuNoÀüENÌós
ôÂ F í.a
A lei dos nós aplìcadaao nó I fornece:rt + t = lr O
Observeque essaleiaplicadaao nó [ levaà equaçãoO. EíD
De um modogeral,sendon o númerode nós,a lei deve5eÍapli- EI
cadapara(n - I ) nós.Paraa determinação de rr,t e I faltamduas ..
equações. Considere,então,a malhaÁ8fF,4 (Íigura 3) e sejamyÀ y&
yEe yf os potencìais dospontos,4,8, É e t respectìvamente.
elétricos
Percorrendo a malhano sentìdohoráÍio(ü), por exemplo/vem:
ó
VÁ- V s+V B -V L+V E V F+V F V Á = O
U as+UB Í+Uú+ UFA :0 @
Figurà3.
O resultadoO constituia segundalei de Kirchhoffou lei das
matnâs: t
B
."__-.,_-.,- _/Ì/Í\r'"--..,'.,'-'._'--.
Ì,, --- v,
i;ã,,.; .- - ..-
.. --
FlguÌâ4.
a PaÍa as fem e fcem vale o sinal de entrada no sentido do percurso adotado (figura 5):
A .+ B Á+B
;
;;;r n ;;- 1f n
È", *,o q
-
FiguÌô 5.
NoendeÌeço elêtrônicohttp://
$/ww.vestibulandoweb.coìn.brl
sinulajava/javtktÍchz/irdex.httnÌ
laeso en z7z7aoo4, voccencontra ì
a!ücaçõêsdãsleìsdeKiÌchhoff.
)
FiguÌà6.
. As trE DEKR.HHo+
CÁnÌuo n 2t9 "
ffi._ffi&
'ffi o umaredede.listribuição
de""qu".. '"p.""entã
ênergiâelétrica que constãde:
. gerãdores GÌ e G, de lem tÌ : t, : 20 V e
ÌesistênciasinternasrÌ : t:0,5 Q
. motor M de fcem4 : 6 V e resistênciainterna
Dasexpressões
o, @ e @, obtivemoso sistema:
{ ï:':.r'É, =, a
€
a resoruçâo sistemâ r.--",
desse 6= ì , a,ì: rAì " [,::3Àì
-"
Seo vaÌorde umacorrenteelétrica resultar negativo,significaqueosentido ãdotâdonâo é o coÍrêtu.
10v )" / _ tv 2v
,4 l F ].^ & . /r\' . 1.-v/" . .v l vv., l . /..
Í o..o o ,to r\ o o,n \
+o . o
. i =3 4
a) Parao cálculoda ddp entre dois pontosÁ eB de um tfecho de ctrcuito,escoÌhemosum sentidoü de per
cursoe efetuãmosasômaalgébricadasddpsdetodos os elementosdo trecho.Àdotândoa no sentidode,4
paraã, caÌculãmosyr - y,. LembFse, ainda,de que para6 femse fcemsvàìeô sinãìdeenhãdanô seniido
do percursoadotado.Paraos resistoresâ ddp é 1R.1, valendoo sinâl + se o s€ntidode i coincidecom o
deoe o sinaÌ no casocontrário,
.24D Os FUNDÂMrNÌos
DÁFÈ.a
1oY 2V 1-
yi - y,= -10+ 0,5.3+2.3 +2 +0,5 3
^'-,Ë-Jl8*a:ï'-Xt$'u
2Q
R
_'-- ----\ !I
" '--
Ë
H
b) Àdotândo-seosentidôde percursoF de CpdaB, calcu-
Y. Yj - 0 ,5 .3 2 1 ,5 .3 + 3 -4 .3
,. 'rl^;É-í,ü,
.lO
lV ,.ô
1rj
= A
2V
^r.
i,,,5
-c
o
----'i
. 5V 3V 4V .6V ]V
a
G \,\\..1 !/ l i .-1 ts \/ ,..1t \//,{ l Ë ^\/. } v.\i /- | .w \
/; o oco oi o lo oca 4Q 05o ,l\
t
ittl @ 3.potenciômetro
de poggendorff
fusim como a pontede Wheatstone serveparamedh resistências o potenciômetrode
elétricas,
Poggendorff*é usadoparamedir,com p.ecisão, a forçaeletromotriz
de um gerador.
O potenciômetro de Poggendorffé um circuitoque obedeceao esquema da figura7, baseando-se
naassociação
em paralelode geradores defemsdiferentes.O usodo potenciômetro comoaparelhod€
precisão
deve-seà existênciade pilhas-padrão,
cujasfemssãopeíeitamenteconhecidas. Essecìrcuito
permitecomparar a fem E de umapilhadesconhecida coma femEph"de umapilha-padrão.
a
;-B.Lã-:l
.-Ì
Pl - l E ,' ì
-- .,ú ----
,l tI
j
Ë
€
.li:-,--'- E
Figu.a 7. Potenciômetro
dê Poggendorff.
p
.242 Os FuNoaMlNÌos
oÁFsca
O por O, temos:
Dividindo-se
. rt,E
.È:Í.tt!t No ciÍcúito.o 60.18é hoÌnogêneo,
.ìe seçãotransversaÌ coDstanre. F
?l c4 ' . tr
Acorrente que atravessao anperíúetfo Aj é nulã pâra
quandoâ ddp entre,,1etsé2.5V , r]ì
A i-----------Ì----- -.8
+, .À.',
ì,
b) Seo anÌperinetroA: ìndica0.5A. câìculeaiem''
l-
t. c ,.t - t "
", [-ì\ì
!
Resposta:a) 2 vi b) 3 V
t
,4 .---,--' --- --.--- - --------' --i B
iA i rlr l
E
c) Numafolha de papelquadriculadoreproduza
â figuraàbãúo.En seguldâ,tÍãce â cuNa que
repÍesentaa conente iÌ em iunçãodo tempo
t, no intervâlo de 0 ã 100s. Utilize os eixos
dâ lìguÌa indicando cìaramenteâ escalada
corrente em âmpère (A).
t
Determine a potência eléÌrica dissipada no .esis-
tor de 3,0Odo circuito esquematizado.
rè
!
ffi (EEM-SP)
No sâodados:
"i.",ito O Determineo vaÌor da potência PoÍ recebida ou
,: Iorçaeletromotrizde cadagerador: 12,0V
IomecidapeÌâbateÍiâA no instantet:90 s.
r: resistênciainternade cadagerado.: 1,00Í)
Â: resistênciade cadano condutor:3,00 í) 3
@ iru"est-Sr) co""idere o circuito da figura, en
quet: 10V eR = 1.000 !
'r.
a
€
.t
E
&
Determinea intensidadee o sentidode corrente
B
elét.icaque perconeo tÌecho 2-5.
.2.4 05 FUNDÁMrNÌos
DÁFk cÀ
ffi
,
{UnrD I ng".. itu.tÍâo dispositìvousadopara
mediÍ â IoÍçâeletromotdzde um geradorNêle,
uú gêradorde forçaeletrcmotriziguala Ì2 Ve
reistênciâ internaiguala I !) é ligadôã um no
. oldulo r o h m :.oÁ3 .d p .u m t' i rê rl ôl . ' ê\;o
unilorme,e rcsistênciatotalRr = 5 O.
O pólo negativo do gerador,de lorçâ eletro
motrizt desconhecida, é ligadoà eltremidade
s
ë,
B do condutor Em série côm essegeradorhá
um amperímetroideal.Aèttrmidade Cpodeser
ligadaa qualqueÍpôntô do condutorentreas extrêúidãdes,4e A.
que, qúãndoâ dtÍemidade Cé coìocadaa umâ distanciadeÁ icual a
Por tentativas,verifrca-se de,aa, a
ì
intensidadedacorrenteque passapeÌoampeÍímetrotornase nüla.Calculeã forçã eìebomotriz
''
t
flììritffig
Ounèsp) O amperimetroA indicadono cir.uito Quâis são$ correntes ir, Ì;e!: (em nódulo)?
é ideál,isto é, tem resistênciapraticãúentenula- Í, (A) { (À) iÀ)
Os Êosde ligâçãotêmrcsistêúciadèsprezivel. a) 0 2 '. 4
b) 2 0 2
2!, rqv c) 4 2 2
r lt ! ll- .
: dJ 4 2
j ro u ,uv ]i Ì:o v ê) 2
l
jon i:Í.rii!i*.ttu."t"'"i*sn
lo n i rn
ìÌ
b0v ) ô 6ovl l. lou
E
-- Ì Ai rl r ' 11^
riÍi
A intensidade da coÍrcnte eìéüìcâ indicada no r ,:
ã.u *,n
a) t : 14 oi=4À tì
e ) i :5 À No circuitô ã.imã, o gèrâdore o rcceptor são ideais
.) i = 34 e ãs côÍrentestêm os sentidosindicados,Se â
if.;-',l{Ì;i(Nlo"t sel ro trecho de circuito elétrico ìntensidâdedacorrenterÌ é5A, entãoo valoÍ dâ
m nr r r"n,i"
J d oa b d i x o .o s g Êra c o re d
s ê Ìe rsJo sáo resistênciadô r*istorR é:
a)8c) b)5c! c) 4cl O6í} ê)3ç)
2l) lo lv lt-:liì,ï!i.ü-i
Cuor--rntouoo" resistoresôhmicos,sen-
"iúcoÃr 3,0 O e um resistor
do quat.o resistores
R, = 6,0o e três bâteriãsideais.
sendorl = 6,0v
'u"l i" e4:4=
-
12V consi derddoqueessesel e m en'
tos lossem arrãnjadosconlorme o ci.cuito dâ
t i ----,,- .B Agurâã seguir,dsinãle â alternativa que indicâ o
vâÌor correto pârâ â dilsença de potencial entÍe
A ddp enhe ôs termnÌâisÁ e B é: os pontos,4eB [yl,ou (yl - Y,)]:
â)3v c) 7V e) ev â) 3,0V c) 10v e) l ov
b) 5v o 8v b) 3,0v o 6.0v
í-\Sì Cv..""pl tlo : 24v,', = 12v e
,R= 6,0().' "i."'ito.Ìado:4
I I r/ìjvÌ Ì_,,,___ ì
l
"i l
n R /i ,
ËE ì R :t,
'
i i -l
â) 9V b)0 V c) 6v O2 V e) 3V
.rii,"- :[
Qual a diÌerençade potencìal entre os pontos
C eB Ì
l2 v
â) 4V
b) 6v
c) l ov
o 16v Í
l.-fffi! 6-rn.vq ro c;c'ito elétricomostrâdoabãixo, e) Denhumdos vâìoresanterioÍes
as resistência RÌ, F2,Ã1eÃ, são iguais.
Nocircuuooa ngurâ,quândoa Ìigãçàodo cuÍsor
i-ni-3j$,-gj
móvel se taz no pôntoX, taìqueÂY: 80 cü, o
âhperimetro A não acüsapassagemde coÍren-
te. O fio ,44 é homogêneode seção rransver
sãl constânte e tem 100 cm dê compÌimento.
As resistênciâs dos geradorcs e dos fios de liga
çào sãodesprezíveis.
:-*.'.à-Ì6n-sp) No dado,quandoo.ürsor é
"i.c,,ito
noponto
colocado q ô amperímetroAnãoâcüsã O Há,pelomeno$,duascorretas.
pãssâgemde corente. e) Nenhumad3 ãnteriores.
05 FuNoaMrNÌos
DÁFs.a
Capacitores
ASSOI]ÌAÇAO
DECA?AI]]TI]RES
!È
Neste.apitulo,estudamosos (apa(itores,destacàndo
ENERGIÀ lliTlÌCA ArÌ,uzENÀDA
PoTENCÌAL
o capa(itor plano.Analisamosa associação de
FORUMCÀPACITOR capa.itores,a energiaelétri(a que um (apacitor
CA]ìGÀE DTSCARGA
DXUÌ4 CA?Àl]ÌTl]R armazenae as propriedadesde<orentes da introdução
rrfl-iTÌÌcos de um dielétri(o êntre at armadurasde um capacitor
IOLAÀÌZAÇAO DOìIXr|TIÌ1]O Na foto, vemosdiverroscapacitoretutilizadosem
ÌÌGÌDxzDÌrlÍTtÌcaDEuÌ,1ÌsolÂÌ!'rE circuitoselétricose êletrôni.ôs.
El t.Capacitor
Considereunì condutor,4neutÍoe isolado.Vamoseletizá al,v
o de modo que seu potenciaelétrlcoseja y (flgufa1). Sendo
1 ":'j
C suacapacltância a cargae étricaadquiridapelo
eletrostática, ]:ì'i
Á.Ì
'
.:
, .,_ '*
Nessascondiçôes,o condLrtof,4apresentapequenacapa-
rigura r. sol potenliatv, a cargaao
citânciaeletrostátlca,armazenando pequenacargaelétÍica. .ondutor4éQ=CY.
Entretanto, é possíveao condutorÁ aÍmazenaT uma caÍga
maioÍ do que Q, com o mesmo potenciãl y. PaÍaisso,aproxl-
meÍnosde,4um condutor8, neutfo (figura2): ocorÍeráo fenô-
: (revejao capítuo 1). As cargas
meno da induçãoeletrostática
induzidasQ (negãtìvate Q, (positivas) altefamo potencialde . t.*
|'
,4:as cargasnegatlvasQ produzem,nos pontos de Á, potenclal
B
negãtivo,e as cargaspositivasQr, potencialpositivo.Devidoà ....
cargaQr, o potencialem,4, em valor absoluto,é maior qLreo ,, ..,...:.:r;i.t,
devido à caÍga Qr, pois Qr está rnaispróxima de À.
Nessascondições,o potencialde Á passaa ser y' .l y.
Fi gura2. Q, reduzopotenci al deÁ
e Q,
Pãfãque o condLrlor.4 adquiranovamenteo potenciale éti
ãum€ntã.C omoa Íeduçáoé mai orque
co 4 umacafgae étricaadicionâg deveser'he oíerecida. Assim, o ãumênto,resultaY'< ú
a carga e étrica de A passãa ser Q q e seu potenclal€ étrico,
v (figun 3).
Concluímos que,na presença de 4 o condutof,4podearma
zenafmaiscargaseléÍicascom o rnesmopotencia. + ::J
É possívecoiseguir urn maioÍ aTmazenamento de cafgas
+ A :..i + E +
feduzindose o potencialV'a um mínimo.PaÍaÌsso,devese:
'ìq) tigar o condutor 8à terra: desaparece do condutofBa carga
ÌnduzldapositivaqLreaumentavao potencialdo condutor,4.
.)'r lmpor que d cargd indurida negativaseiaa máxìmaem çi gura3.; pre5ença do (ondutol
valor absoluto,poisela é responsável pela diminuiçãodo 8, a câÌgãdo condutoÍaéQ + q sob
potencialde Á.
241
A cargaìnduzidanegativa tem valorabsoluto
no máximoigualàcargaindutora.Quandoissoocorre,
temosa chamadainduçãototal. A induçãototal é obtida,por exemplo,quandoo induzidoenvolve
completamente o indutor(figuÍa4).
Nafigura5 apresentamos
um mododecarregar pormeiode umgeradorelétrico
um capacitor C.
o È
.4 Os FuNoÁM€NÌos
oÁ F6 cÀ
Alterando-sea ddp Uaplicadaa um capacitor,a cargaelétrìcaQ que el€ armazenase alteranâ mesma
proporção.lssosignificaque Q e U são gÍandezasdiretamenteproporcìonais. -
Define-se,então, capacitânciaou côpacidadeeletrostática de !m capacitor como sendo a râzão
!E
de suacargaQ peladdp Uentresuasarmaduras:
-g
e
A capacitância que um capacitoÍtem de armazenar
med€a capacidade cargãselétricas.
Exemplifi
cando,considere
váÍioscapacitores
submetidos à mesmaddp U.Afórmula C - ; exprim€o Íato de
maror( argaQ o (dpd(itoÍquetrvermdrorvalorde (.
qLrearnaà,/êna
t
plano
2.Capacitor
O capacitorplanoé formadode duasarmâdurâs plânas,ìguais,
câdaumade área4 colocadaspa-
rãlelamentea umadìstânciad (figura8).
EntreasarmaduÍas, existeum isolanteque,inicialmente,
seráconsiderãdoo vácuo,
Áo serligadoao geÍador,o capacitorsecarrega,Entresuâsplacas,
estabelece-se
um campoelétrico
+o
;
F Figur. a. Capacitorplano.
A capãcitânciâeletrostáticaC de um capacitorplanol
q . é diretamenteproporcionalà áfeaÁ das armaduras;
. é inversamente prcporcionãl à distânciadentr€ elas;
. varia com a nâturczado ìsolante(no casoem estudo,o vácuo).
A constãntede proporcionalidade
€oé denominadapeÍmitividadêou permissividadeab5oluta
do vácuo.
No Sistemalnternacional
de Unìdades(Sl)*,a permitividade
absolutado vácuovale:
,4Q
DeC-r". eC -,lemor: r..
dUclu
SendounìÍoÍÍneo campo elétÍicoentreasarmadurasdo
capacitor,podemosescrev€r:U = fd Noendereço eÌeüônicohttp://
www'lnicrc.masnêt.Ísu.edu/êtêdromag/
',4 Q . a jâvã/vàreapacitor/indêx.htlnÌ
Portanto:€o.
d Ed-- tnA Gcessoem218/2007),vocêlode simular ì
,.1ïll'li "i*lll*'1" -"::' :i'::Y l
* Dec = q . 1 , pa 16g, = 6 . . Ponanro,
nosistemantenâ.ioôâde uiidâd€s,€ié expre$o
;
(slhbolôF/h).
êmlarad/metÍo
CÂPlrú1o12r CÀpÁrÌoR6
249 "
a)
Dessa
últimaigualdade,
como : o é â d ensidade
elétrica
superficiã|,
obtemosaseguintefóÍmulâ
ì
paraa intensidade
do campoelétricoentreas placasde um capacitorp ano:
De laÍó r m u iak: I
4n:n t
f*r
IË TÈI
ãl 1g t -l
il
R.ll0 As ânnadurâs de unÌ .àpa(:inrf l)Ìâno a vácuo apÌesentam áreaÁ = 0.20 Ìì' e esrão situacÌasa uÌna.ìisrãDc'a
d = 2,0 cnÌ. Esse capâcìlor é câiÍ.gâdô sob ddp i/ 1.00i)!
pof: C = ., .
a) A capacitãnciacÌeum câpâcitorplanoó.1â.1â
+
S endo€:8 ,8 . 1 0 ' ! F /m,,4 0 ,2 0m' e d 2,0cÍ! 2.1l l i ) : m, rcmos:
( =88 1( J : a: 88 10 F
2.0.10'
bì \, Jp. i t .n , iJ d , | .,1 ..
^ .ó p .r i,,r ij,
Sendo
C:8,8 10 " l_el,I= Ì0'Y tedÌrs:
/.
o )ì,q 1lr .tlr = Q=A9.r0'c
8.8. 10 " í: b) 8,8. l0 'C
Resposlnra)
o . r .ro .1 8 o 2 .rq
.,t
,
"
oJ"ì
lr IB V
[* - -8€t---
Res pos l a rat,8
_
l . I0 C ;b ) 0 ,3m /s I
CaPiruLo12 . C^pacbREs
25r'
ffi Unapequenaes re ra d e p e s o P :l 0 3 N e c a rg a q = t03C estásuspensâporumfi oi sol ânteentreasarmadu
ra, supostasverticâise distânciadõ de 10cm de um capacitorplanoâvácuo carregado.Sabendcseque na
pos i\ áode e q u rl i b n o fi o l o rmac o n a v " rt.c alJm ànC ül o
0. tâl quel 8 € 0.5 deerÍrn" :
â) aintensidadedo campoeÌétrjcoentfe as pÌacas;
b) a ddp entre6 arÌbâduras;
c) adensidadeeÌét.'câsuperficiâÌ,em valo. absoluto,de câdâplaca,sabendGseque a peÍúitividadeabsoluta
dov ác uoé Ê "= 8 .8 . Ì0 ' ' u n i d â d e s Sl .
I r or ç a e l é l I, a ú Êm re s mo s e ìl ,d o do cdmpo.poi s t
s>0 )
Comoa paúiculaestáeú equìlÍbriô.a linhâ pol'gonaldasloF
çãsdeveser lêchãda(resultãntenulâ).
Do triângulolormâdopelãslôrçãs,temos:
F
t g0= l
se nd o tg 0 = 0, 5, P: 10 3 N e4 = 4t , c o m q : 1 0 s c e t a
g
o.s=]!_j = G: s{,r.Nrcì
?
d = 10cm:0,1m, temos:U
b) Det: tzl,sendo = 5. ro' o,r
[u= Sì/vì
-
c) Sendo, =
g âintensidâdedo campoelétricoentreas placs. tenos:
l-
5105=
6 8 10- -
RBpost* a) 5. 105N/cib) 5. 10tvi c) 4,4. 10 6c/m': &
ffie
ffit aimaaurasae um câpacitorpldo, a vácuo, Entte a ãfúâduÍas de um capacitorplano,dis-
medem30 cm . 50cm e estãosepaÌadaspor uma tantesentresi l0cm, aplica-seuúa ddp de Ì0r V
distânciad: 2 mm. CaÌcule: SejamÁ e B dois ponros entueas armadur4 e
a) â câpâc'tânciadessecapacitorl distântes5 cm, conÍormea nguraabaìxo.
b) â ca€a qüe ele receberáquando entre suasd-
madu.aslor aplicadauma ddp iguêÌâ 2.000V
(AdoteÊo= 8,8. l0 'Fln.)
.29 ôÃ Fs.a
Os FUNDAMËNÌoS
ffi Num capacitorolanoa vácuo,âdistânciâênttesuasarmâdurassuposts hofizontais(figuraa) éd = 5,0cm e l;
â ddp é Lf: 1,0. 10rV Umâpequênaesleh de massan = 1,0Ce carga 2,0 pC encontra-sesuspensâêntreas
ãrmadüÌaspor meiocleúm Êo isolântee inenensivel.Adote ãceleraçãoda 8râüdadeC = Ì0,0 m/s:.
-F
H
t + + + + + + + + + l ++ + + + + +
u @
Figur.â FiguÍâ b t
a) aÍorçadetÍação exercidâpelaesierano fio de sútentâçãol
b) a nova força de tmçâo se âs armadu.as fossem verticab, conforme â figutâ bi
c) a densidâdeelétricasupeúcial, em módülo,de cadãemadum, sâbendo{equê ã perm'tiüdadeabsoluta
do vácuoé ei:8,8 10 " unidades5,.
. i A exneriència de Millikan I
i- ,..i,._. . .. ...-._--
EntreT909e 1916,o físiconorte-americano ROBERT (1868-1952)
N/llLLlKAN consegu u medr a carga
do elétron. Os aparelhos utilzados
estáo na
iustrados figuraâ fJmcapacitoÍpanoâãÍ,comarTnaduras
I hoÍizontas, é igadoa umaÍonte de ddpvariável€ conhecida.Gotasde óloo muitopequenas,produzìdas
! porum atomizador A, são ançadêsnaÍegãoâcmadaaÍmadurasupeÍÌoÍ.Nesta,exlsteumpequenooÍfí
cloO,através do qua umaocâsonêgotâdeóeocaÍá.OuandoentÍeâsarmadLlÍas,essagotaéìumnâda
ë por um Íeixe de luz e observadacom auxíiode um microscópo (íigurab). Estandoa chaveCh abêÌta,o
capacltoÍestáneutÍoe, nessascondiçôes,a gotade óleocai sob êçãodasfoÍçasi
3
. pesoeculaintensdadeéP = mg: :r!Â3p9,em que BéoÍaodagota, p â densidade
do óleoe g
F
dâ gravidade;
a aceleração
,A
. enp- oF j c J _ d _ .rs rd d d ê é f - ^ n Êp' g.eroi ep' ade_:dadedo" r:
. E de rêsistênciaviscosa do af, cula ntensldade e dada pela eide Stokes: A = 6ÍnFv,
em quê n é a viscosidade do ar e v, a velocdade da gota (f guÍa c).
o-ttd ítl^7:
tl tl E
?t"
I
fllr
ll
+í
l,i'.,.,,@ 3.Associação
decapacitores
3
Oscapacitores,
analogamente e geradores,
aosresistores podemserassociados em sériee em pà-
íalelo.Denominã-secapadtorequivalenteda associação aqueleque,eletrizado
com a mesmacarga !
que a da associação,
suportaentreseusterminaisâ mesmaddp. !
€
3.1.Associação
de capacitores
em série
Na associação
em sérìe,a armaduranegativâde um capacitorestáligadaà armadurapositivado
seguinte(figura9). A carga+Q, queé comunicada à associação,
é recebidapelaaÍmadura positiva
do primehocapacitorEstaìnduz Q naarmadura negativado primeirocapacitor,
e a cargainduzida+e
escoapama armaduÉpositivado segundocapacitor, Esta,por suavez,induz e naarmaduranegativa
do segundocapacìtor e +Q na armaduÍapositivado terceirocapacitor,
e assimsucessivamente. !
3
€
l
+a É
FiguÌâ 9. Asso<iàção
de Gpa.itores em série.
O primekocapacitor,
de capacitânciaCr,estásobddp 4 : yÁ- y.; o segundo,de capâcilância
Cr,
estásobddp Ur: y. - yDj Cr,estásobddp 4 : yo ys.Aassociação
o terceirc,decapacitância estásob
ddp U = yÁ y&queé a mesmâddp do capacitor equivalente,
cujacapacitância
é C,.Assim,temosl
VA Vs= VA- V.+ Vc VD+ Võ Vs.)
fórmulap€rmitedeterminara capacitância
Essa do capacitorequivalente
€m sériede n capacitoresiguais,sendo C a capacitânciade cada um deles,a ca-
Numa assocìação
pacitâncìa
do equivalente
é:
1 1 1 1 C, + C,
c. c, c, - c, C.c,
Portanto,no casoda associaçãode doìscapacitores
em série/a capacitância é dadapela
equivalente
razãoentÍeo produto(Cì . Cr)e a soma(Cr + Cr)dascapacitânciasdoscapacitores.
.S
de câpàcitoÍêsêm pâlalelo.
FlguÍâ 10. Asso<iação
_g
$:i-rÌl@ 4.Energiapotencialelétricaarmazenada
por um capacitor 3
A energiapotencial€létricade umaassocìação
qualquerde capacitores é a somadasener-
giaspotenciaìs
elétricas
doscapacitoresassociados
e, aìnda,igualà ênergiapotencialelétricado
capacitorequivalente.
t
. 186 O, FuNoÁMENÌos
oÁFk ca
rÈ
I f1
TÍês câpacitores são associados,con,oÍme â6gura.
Fomecendce à associáção a catga 10 lrc, determine: __
,È
a) a caÌ€a e a ddp eô .âdâ capacitori
b) a ddp da assoclãçâoi
= 2pF i .= sÈ F ar= r0pF
f-" @
c) a capacitânciâ do caPacitor equivãlente;
O a eneÌ€iâ pôtencìal eìétrica dã ssociação.
W conlorneanguE.
rres caoacitoressão âssociados
i
B'
Q\: C\ U^N: 2. 8 .è
lo=,"ì
Q,:C , UAB= 5' 8. @=-'"4
Q: CUr B: 10 8 +
{0 ,:-'ì
-_-lf tI
I
I
Cr = 0, 1 t LF C, = 0, 5! F c,
U= 6V
I I | _ | =. ., o.t.o.s
." t" -f
_!:] _. - c,= #uF
Ct C Ct C\ C 0,t -0,5 - €
a . à , g a e d o ,a p a .i ro rê q u i vd rê nÌê\âr
- ne.O- ./ 3
+.u - tO,t,ìE
j
Todos os capãcitores dâ associaçãoeletdzâm-secom â mesmacaÌgâ Q = 0,5 pC
Ë
opÍimeiro
Para t**, C =
capacitor, 9r, r,=fr =
fi - ",= -
è
c, = = u,=
E,pâÍaosesundo: :H = p,=-ì
fi & - "
R€lpodcQ : 0,5pc, 4 = 5 Ve 4 = I V
E
ffffi Um c apac it or e a e c a p ã c i tâ n c i â C tr= 3 .1 0 -6 Féca.regadosobddpU i :100V E n1sesui da,édesl i gadodo é
geradore ligadoem pãrálelôâ outÍo capacitorB de capacitânciaC, : 2 . 10 ôq descârregado. Determine:
a) âs novas cargasapós â ligãção e a novâ ddp entÍe âs armadurasl
b) a diminuição dâ energiâpotencial elótricâ após â ligaçÀoeletuadâ.
.258 05 FUNDÁMENroi
DÁFs.À
Aeneqia potenciaÌelétricaflnal do sistemade capacitorcsé a energiado eqúivalênte:
w" -;" . ,,. 0.e.r 0' r -
ï' ",
A diminuiçáoda energiapotenciaÌetétricâé dadâ pelãdile.ençaentre a en€rgâ potênciâìelétricâiniciãl e â
rr
-.
lì 1, j. d t jl6""1=1, 5. l0 ' 0 , 9 . 1 0 '> lvrú.ir lïi""r : 0,6. 10 'J
f--_-t
c
l+400V
0 .s - )- 25.r r ì F-
l. 2suF.J
-"
E
D eo = c4 re mo s:e
= 2 . ro '.: =
[o:o' r Fi]
c...r': $,,".* ,w 6 1q' 3 = tt=,ffì
Rs pos l â :6 . l 0 ' C ì9 . l0 "J
2t) lo
l2 v
t.2v _
.l
-, o : ,
.-ro Yl:i
.
2! ì
_, _ . -1/,.\\_ _ --
!
V^,. , .
B
12
Pelalei de Pouillet,temos: r: = t= + i :2A
$ 1+2+1+2
À ddp no c a p a c i toér a m 6 m a n o re s i s tôdr e l Osi tuâdoeôtreÁ eB :U = R .i U :1,2 + U :2V
-
Dee = cu,teftos;e = 106 z üì
- lã:iro
c" - . r: $,,".* , w 2'r[r '2 = F :r* rì
Re pGta :2.1 0 6Ci2. 10 6J
ffia
Sitffi rres capacitores 6 pF,3 pF e
ae capacitânciâs ffi,8 Nangu.o,
"n-ert"
o capacitorde câpacitânciâ
2 pF são âssociadosem série-Fomecendo-seà aì = 4 está eleúizado con carga
|'F = 12 pC.
Qr
ãssociâção a caÌgade 12!rC-determine: As chaves Ch, ê Cb, são lechadas. Sendo Cz : 2 FF-
a) a cârgãe a ddp èn cadacapacitoq deteÌmine, âpós o equilíbrio eletrostático ser
b) a ddp da âsso.ìaçAoi
c) a capacitânciado câpacitorequivaÌentei ã) ã nova ddp enüe ãs ármaduras dos capaci-
O a energiãpoten.iãìelétricada associação.
.zb Os FUNDAMENÌo5
DAtErcÁ
ffffi Determinea careaarmuenâdâpelocapãcitornoscircuitos: Ã
a) l0o 1,5() tffi
.JìÀv!\--Ì---
+0,r |LF i
i ,rul "t'*- i lr" -È
Tr ou * rn ?roo TT
_! _Lì!f l 2
ro: <05o
l- l @
l_,_ 1-,,..,-
, 2A
bì )\ 5í l
' lr r^!r - -l
i
ì
I
-' -- -lr ' -- --ll
r r ltL F
5 \'
|. '.irl...
@ s.curgue descarga
de um capacitor
um geradordeforçaeletromotriz fe resistência
internadesprezívelé ligado
t,
i---- ',É I
Re a um capacitorde capacitáncia
a um resistorde resistêncìa C, inicialmente
descarregado, sendoquea chavech podeocuparasposições 1 ou 2 (ÍiguraI 3). R;
t- {vr' l,,l
Colocando-se a chavena posiçãol, inicia-se
o processotransitório
de cargado a)
capacitorQuandoplenamente carregado, a tensão(ddp) entreas armaduÍas l
ì
L:--- -
do capacitoré E e suacargaelétÍicaé Q. A cargaelétricaqu€ o capacitorvaì Flgüràl3.Circuìto
gradativamente armâzenando e a tensão€létrica(ddp) entresuasarmaduÍas utilizâdoparao e5tudo
variamcomo tempo (figüra'14). da cargae des€argano
flguÍà14,
FiguÌa 15.
r,,rrr:ini]È
@ 6. Dielétricos €
{
Considere um capacitor planoa vácuo(permitividade t
Á o
absoluta Co = e0.
eô)de capacitância SejaUoa ddp de
;.
um geradofque o eletrizacom cargaQ. Apóssercarregado,
desliga-seo capacitor
do 9eÍadorA intensidâde do campo
elétricoentreasarmaduras é Éo= (figura16).
ï
.26',. 05 FUNDÀM€NÌoS
oÁ Fk ca
valoresde K paraalgunsdielétficos.
A tabelaabaixoapresenta
Dieletrìco
ar
K
1,0006
s
E
ffi
aguapura 81
papel
mca
Q..O
9
UUo
F.l
De U /d e 4 /,d , d e ,o rrp : l d -
( '
A intensidade puntiformes,
da forçaelétricaentÍe duascargaselétrìcas situadasnurndíeiétrico
(,
de constante é Kvezes menorque a intensidade da fofçaelétrica
entreessascargasno vácuoe
à mesmadistância.
I
+a f
;3 1',,..
*{ .:l )ì::a'.:a::i:'
,17'ìì, ''.iì ,3
tigurà la. Dielétricode polàres.
molé(ulas
Êm um dielétÍicode molécLrlas
não-polares,
a distribuiçãosimétricade cargas(figura 19a)é modifica- s
dâ pelo campo elétrìco,de modo que ocorre uma efetivasepaÍaçãode cargas(figura 19b). Novamente
as moléculastêm suasextremidadeseletrìzadase alinhadassob a acão do camoo elétrìco.
a) b)
+al
l
Figura 19. Diêlékicodê moléculãsnão-polãres.
I
O Í€nômeno é denominado polarizaçãodo dielétrico.EmqualqueÍcaso,o campoelétricore ü
Sultante
entreasafmaduras do capacitoré menordo ques€entreelasexistisse
o vácuo.Esse fato ocoÍre
porque,no interiordo dielétrico,há umacompensação entreãscargaspositivâse negativas,mas,nas
superfícies
do dielétrìco,formam-se duasdistÍibuições
de cargas Q, e iQo., chamaoas cargasoe
polarização(figura20). Essascargasdìminuemo campoelétricoresultanteno interìoÍdo dielétrico.
,:.:::í:,
,'' i.. ۏ
,.:,t;ttÉ W..)
.,,;t::i,:::))\
@
.t:.:::í. .7t
.:;.;,i...
q,. ì +ap
FlguYà20.
Os FUNDÁMENÌoS
DÁFi5ca
"264
I deumisolante
a.nigia"rdielétrica
Aurìentando-sea ddp em um capacitot aurnentase a intensidadedo campo entresuâsarmaduÍas,
Um campoelétficosLrficientemente intensopode arÍancare étronsdos átomosdo dìelétrico, ocasio-
nandosuaionização,
O valor máximo do campo elétrico que Lrmisolantesuportasem 5e ionizarrecebeo nome de
rigidez dielétrica do ìsolante. Superadaa figidezdielétricado isolanteque preencheo espaçoentre as *
armaduras, tem-seumaÍaíscaentfeelas,o que danificao capacitor
j
À QuandoésuperadãarigidezdieléÍicâ do isoìant€,saltaumafâísc.
e
R-l22 Doisdielétricosde constantesK e tr sãocolocádôsentre
âs ãrmâdur6 de um capacitorpìano,conÍorrÌreâ ijgura +al
DetermineacapaciiAncìado capacitoÌassiú lôfmâ.Io. tnterínce la
1,1
\psr-, n n, ná9 | d- qê, I J ! , , ì , r ì J n nd ts
a
' r . .o d e ì e . Í r â de
terfáce que separa os isolaDtescom ca4as Q e
r o,l. q u' . ic êr r J . ê . om por . e . om o r m ! d s l o-Q. rd..o
^ +a
Sejâmq eC: a câpacitãnci6 dos capacitorcsatsociãdos.
SaberdGse que â câpacitâDciade trm caDacitof codì úm
a
dielótrico de constante ,( é ,( vezes maioÌ què suâ câpa +a
citãDcìa no vãcuo, temos:
6,' . = !1 . !!1
1 6. 6 c,:.Ií
'd
A capacitãNia equivaÌentede dois cãpãcitoresem série é o quociente dô prodütô pelã somâ d6 capaciúncìas.
&(' €,.4
A s s imt.e mo s :c = -![L + c= í,- | ì.
**"*",.=l;ft) toÁ
Ness6
condiçÕes:
c= r.! + r'.
!
n C=6+r1
"p* tu , $
, l-g&@:..l"e j
Esquernaticamente, o íásh e etÍônjcode
uma máquna Íotográíicâfuncionaem duas g
Íases,como é rnostradoa seguÍ
1. Fasede carga do câpâcitor !
U
li
I de fo|matal que o d sparoda câmaÍaproduzâ
s mu tâneamenteo disparodo f/ásh. -ï
I ì
I Os . cJ oi e" ;o e.ferìdre,ìte r -1p|,Ìica- Ì
I dos.Náoapresentamos nosesquemaso c Tcuito i
| êle.Íô,o. oieeevdaÌelsdo"plicdddpêio I
I geÍadoÍ G íoil\"soL barei") , r .dlo sJfcer-
"
I ternentealroparao Ìrabaho da âmpadade xenô-
,ìo
| 1io.rêrÍ oc.c riloo-ê Í t " or . auaodood
I nteÍiorda ámpada.
\-___, -
.266 Os FUNDAM!N'or
DAFlrca
ffi r"m-"" u. plânoeletÍiza.locomcarsâ W u. u é lormadopor duaspracas
?"upu"itor
e "apacito. "a"uo
Q = 2 1 0 s o b d d pa /: 1 0 3 VEs tâ n d oocapa- veúicais sepãÍadas pela distãnciaOÁ : 1,0cm.
citor desligâdode qüâ1que.geÍâdor,dupìica-sea À placa I possui potenciãlzero e ã pÌâcâ2, po-
distãìciã entreâs armaduras.Determine: tenciaÌ 100VNo iôteriordo capacitor,o cãmpô
a) a novaddp do câpâcitor; elétricoé uniformee peãlelo ão etxor.
b) 6 energiaseletrostáticasinìcìale final,expli PlacaI P aca2
candoâ or'gemda evenÌuaìdiierençai
c) a novacaqa do câpâcitorse a distânciâentre
as emaduras IGse duplicâdasem desìigaro t
CÁPlÍúro 12 . CÁPAoÌoftj
267 t
m* 0JFPE)No circuito da fisura os capacitofesde o r ---,-,-
plâcas pâÍalelâsC1e C, têm placas de nesma r2| LF 2pF
]:pr
áreãsêpúãdãspela distânciãslÌ èd,, Íêspecti-
vãmente.Muito tempo âpósâ chãveCh ter sido :' -lf --]tr--ll- :
lechãda,a cdganaplac6 dessescâpa.ìtora
já atìn$hm seusvãloresmálimôs, Q, e Q,, res'
ì
pectivamente.se 4 : 2dÌ,determineo vãìor dã d)
d. I JrF
o, -\
--. o zpf=
ll -
\
..,T-_--
L::_:t:::__ - ì6uF 2uF
L _r_._.-ll^,\_
lf ,
c) nÀÌ
!J,
,"'Ir- -," prrnl tto" I e 2,oscapâcibr;s
Csão
] ffi "i."uitôs
todos iguais,
enquato ã relâçãoentreás lorçâs
eÌetromôtrizesé dãda Dor & = Z. lla situacao
earao esquema
aado,determine: 'q
ffi
a) a cargatotal armazenada pelaassociaçãoi $tâcionána, com os capâcitor6 à caÌga mÁlima,
b) a eneÍgiapotencialeÌétricatotãl aÌmazenada
detefmi nea reão " ntf" as energi as
totai s
pelaâssociação.
armazenadõno sistema
- de câpãcitoresde cada
: - I
r lIL
_-l !r
lloov I", , *il cc
È
; ìl-- ìf 1 flFtl
irr -i
i'-"--.ll'--'-"'
Considerea associaçãoesquematizada.Deter-
W
i t,' ] ,9 t*-. l
a) a capãcitância equivalente entÍê á e Bì
b) a câÌ€a e a ddp de cadâ capacitor quaodo se
.ost.ado nafisura,temosque: Ë
subúeie âãsso.iâção ã umaddp de 50V ffi íur"O uo
"i."uito
. té a Ìem dã Íontede tensão
. Cé a câpacitânciado câpacitor ã
d
t---l .R , = a,,c : = ,8r= 3feR .= R
,
b) b) a cargã a.Írazenâda no capacitor. quando
a chãve Ch estiver iechadana posiçãoI e o
capacitorêstiveÍtotâlmentecaÌregado j
ii:+]F
cJ a energiãtôtal que seÍádissipadaoa .esistên-
cia Ra,após o .ãpacito. ter sido totalmente
câr.egado e a chãve Ch tef sido comutâda
.268 05 FUNDÁMrNros
DÁFsca
(Une.l)O .i."ui o dâ liguta Íoì moniadonum t-
ffi
lêborâtóriosobreumâ pìacaprópria para conÈ . -vL --1É' -'----i BI
xô6. A fonie de tensãotem resistênciainterna l Efl
desprezivele o valor de Aé 16 V O câpâcitor i t, U
(C : 3 FF) encont.a-secarresado con 36 $c. i -4rir lfr -g
l
Determine,em ohm, o vaìor dâ resistênciaRÌ paÍà ì
que o circuito sejaatÌavssâdo poÍ con€nte 2 A.
a
Ic
@
i -' , ,.t: R
-,--
,,'ch
c !
--,,,l ^r,r'rr
Determinea ca.gâdo capacltor:
,,''ì ]l
a) côn ã châve Ch ligãdâ;
L "
V!.Ì1\------r,--{\i/|À
b) com ã chãveCh desligada.
t
W Um apil h dc. a Í" s d d o u m.a p d c .rocrF ' LF.el r*
bpl" . Fu mac " íg a .l ê1 0 8 .1 0 ' . A me s m api l h" . !W Orc cD a ns*u ubailo most.aumaesreÌacon-
sendoâplicadaa um resistorde resistênclãl0 o. dutora, de Éio Ã, ligada por um fro muito longo e
fu cÍculd uma correntede 100mÀ. Quâlã iem de capacitâncianula a uma dõ placasde um cap&
e a resìstênciainternâdapiìhâ? citoÍ plano de pìâcâs paralelãs e de capãcilância
C À outtapìacãdo capacitoÍestállgadãà terrano
ponto Ï (considerenulo o potenciâÌ em I).
ffim Nocircuitoindlcâdo,
a iemda bateriaé de i8V
e suaÍeslstCnciâ internaó de I Q;a capacitãncia
do cãpâcitorê de 50 FF.Determine:
í â) â .ãrga do capacitori
b) o vâlor da resìstênciaque deveÍiâsubstituir
a umadas resistências de I o paÍâ que o capa
€ citor não se carregâsse.
:,ffi
iitwi o\aackenzresP) UmeferãcondutoÉde raio e,0cm âltera o valor da capacitânciae mudâ as pro
que se encontrâno vácuo(À. = 9 . 10'!N m1C) p.iedades de seus tecidos. Á aplicãçáo desse
é eletrizadaeadquireum poteôciâlde 100V Com estudo vâìeu o prêmìo Nobel de Medicina de
â mesmacargaeÌétricadessaeslera,úmconden 1998.Mu'ta membrand,comoas queenvolvem
sador plano de 1,0nF criaÍia entre su6 plâcas, os dônios, das céìulasdo sistemanervoso,têm
dinan.:a d d sd F 1 .0m m . r m c â mp ôc è tr ' .o uni carga positiva na parte extema e negatlvanâ
Iormede intensidade: intema, comportando se como um capacitor,
cuja capacitância vaìe10 3F.Qualé a caÍgadesie
a) l. l0a v /n c ) 1 .1 o ' :v /m e )1 .1 0 sv/m
capaciÌor,se a diferençade poteúciâlé dâordem
b) Ì . lo' v/n O 1 .1 0 ' v /n
(OìimpiadaPaulistade Física)O iluxo de ions a) 50.l o N c c)50.10 " c e)5.10" c
através de Ineftb.anas ôu vâsos sangúineos b) 5. 10 ' c o 50. 10 ' c
CaPÌuro 12 . CaPÁc
ÌoREs 269.
ur quut.omaneiras
;.1ffi$t6rr,r-se1 possiveis
de se 11 1-'11-
r
;
ligarem tr& câpacitor€s iguais. Qual dos itens a
-
j- Gff
seguf aprcsentatodos os valorescorretos?
C -L-- -' ..
i -t I -' i- i',
.-.i-.ri-.1
i - -,ï i - è
8i'
]r i rr ã
@
i'ri , i,! l Qualé ã.ãrgâiotãl ãrmâzenada
a) 3,0 t0 5c O 6,0
no circuito?
r o' c
Flgurà| Figura lll b) 4,0. 10 ' c e) 7,0 10 5c
cc c)5,0.10sc
-----''i----
"k TS
.-ts
!I
r
I
,t\ac b)
riyËï ãt
ìi
UmabâteriaA câr.egâos dois cãpãcitoresaté a
mesmãdilêrençade potenciaÌ.Ness6 condiçóes
t
a) a cargaacumuladanocâpacltorÁ é moor que
a acumuladano capacitora.
b) a carga âcÌrúulada no câpacitor á é maior que
a acumúladano capacitorC
c) o câpâciiorÁ iem capacitâncianula. 6rna-uc1 em quaisdos circuitos abaìaoé pos-
;.È-i$$,-1
sívelgarântirque,tÍânscor.idoum lntervaÌodê
O os capãcitôB, e CacumuÌd a mesmacaÌCa.
e) os câpâciiorcsÁe C possuema mesmâcapâ- têmpo nuito longoapóslecha. a chaveS,todú
s lâmpâdâsestarãoacesâs?Suponhãque a ba
teriasâtisfãçaa côndiçÕes
necessáÌiãspãraque
i-{iffiì ns pucasae um câpãcitorplanodistm 3 mm. õ Ìâmpãdãsfrquemãcesâse nâo se queimem.
O dielétrico é o a. Introduz-seentfe as pìacãs d r,n,nr
e simetricamenteem reìãçaoa eìasuma ìâmina b)I.V V I
metálicâde espessuraI mm, c) U,IV,VI
O N I,IV V Ì
e) IV, Í vl
ffi :t'
j t. L
f,
I ì- i i-l--l
3
{a
*L 9
ìl
r99
T,__,1,
1: l9ç ,
iïlr
Ligândo-se os terminaisdo câpacitora um gefa-
dor de l00voìts,o gráfrcoque melhorrepresenta
0
a vâÍlaçAodo pôten.iãl entreõ placas,em fun-
a) lu{!ohs) o
tv
E. I
r--------"-1 --\^t/"Ì- -- I
Lll l
C= 5 tlF
A resistênciâinieÍnâ do gerâdorvaÌ€:
a) 5o
b)4o
,4à4i n"r"'inao-"" anrerior.o griri.o que c) 3!ì
"o 'esrê
melhor reprcs€ntao móduÌodo campo elétrico o2cJ
entreas placõ, em Íunçãoda distância,é: e) l o
CaPiru@12 . CaPÀc
ÉRB 273.
I
I
(lTÀSP)No circuito mostÍadona ngurâ,ã Íorça QuaDdo a chave K Ioi ligada âo pônto B, cãdâ
eletromobizda bâtedaé Ã: 10V e a sua rcsis uÒ dos capacitores licoü eletrizâdo coft umâ
tênciainternaé/ = 1,0!).
â) Ìopc b) 15pc c) 20pC O 30pC e) 90pC
A :.--
(TIASP)Ocircuito da nguraé compostode duas
à r : 1,0). 10:' oe& : 1,5x l 0' o.
resi stênci as,
.espectivmentê,ede doi$ capacitores, de capa-
,: ì citãnciãscr = Ì,0 x 10 'F e c:: 2,0x 10 'n res
7 -.---- .L--'...--- ) pectivaúente,aÌémde umachâveS,inicialmente
B aberta.Sendofechadâa châve S,a vdiaçâo da
Sãbendo-se qüeR : 4,0 o e C = 2,(lËFê que o cegã ÂQ no capâcitôrde capacitãnciãCr,âpós
capacitorjá se encontratotalmeDtecar.egado, determinãdopedodô,é de:
considereõ seguintesafrrmações:
I. Aindicaçãono amperimetrcé de0 A-
a) 8,0 x 10 'qc O + . 1 , 0 lo
: 'c
b) 6,0x 10 ' gc e) +8,0r l0 'C ,
II. A cargaarmazenada no capacitoré 16FC- c) 4,0x 10 ' j C
III. Atensãoentreos pontosd e óé 2,0V
IV. AcorÌente na Ìesistência,4é 2,5A.
Dâsafirnãtivãs nencionadas,é (são) coreta(s):
â) âpena L c ) Ie l V e) llelv
b) lell. Ol l e l l l .
- ..t'
',l{l'z.l r.zõìr.í rr c r, ì (,uanras\ezêr podêmo\.arrêgrr um
condensadorde 10 Ft com o auxi l i ode uma
j
Oi FUNDAMENToS
DA Fls ca
O desÍibriladorelétrico
A Íibr aÇãoventricuar,urnadaspr nc paiscausasde mortes
bi " .o .re' .
"od"
desordenadâs e não-sncrofizadasdâsÍibrasdo riúscuo do co
ração.Coììo conseqüência, ocoÍem Íalhasno bombearnento
Está(ão) correta(s):
a) apenâsI. c) apens IIl. e) apenâsII e II. 9
b) apena ì1. dJ apen6l e IL
IíÂIiII
Eletromagnetismo
O prìn.ipaleÍeitoda.orrcnteelètti.a queotiginaun rcmpo
mognéticoé analisadonestaparte. .f
Tambémestudamosa forçamagnéti.a,suasapficaçóes, bemcomo
a induçãoeletrcmagnéti.a, importanteprccessoporo origìnorforc.a
eletromotriz.Concluímos estaparte.om noçõesde aoftentealternoda
e tad iacõeseletromaanéticas.
Sl cerirulor:. cAtr4Po
MAGNiTrco
Sl cerirurorq. FoRçAMAGNirrcA
Sl cerírulor:. rNDuçÀ0
ELEïRoMAcNÉncr
Sl cpirulo ro. Noçõxs
DEcoRRTNTE
aLTIRNADA
i. coNcrÌTosINÌcÌÂÌs
,i. cAMPo ros ÍÌ4Ãs
ì,tÀcNÉïrco
i. LÌNHÀSD!n'DUçÃo
;:, I:AMPOMAGNENCO lAS CORRENTES
ELITMCÀS .f
?', LEÌDEB]OTSÀVART rli Iniciamos,nêste<apítulo,o estudo do
,::. cAMpoúAGNÉïtcoxMUMAEsptRAcÌRcuraR Eletromà9nêtiimo.È introduzidoo (on(eiro de
i, cÀMpo MAGNÉTICoxMuMC0NDL"ToRRETo (dnpo magnéti(o, tendo anali5ddoso5 (dmpo5
;:- LEÌIË AI.{PÈRI originadospor ímãs,pelar corentes êléti.âs
:.1"cÀMpo MAGNÉTICoxMuMsoLlNóÌDr e pelaTera. Na foto, vemosum ímã ahaindo
j r'ì. cÀMPoMAGNÉTrcormREsTRx
El t.Conceitos
iniciais
!
Há séc!los,os sefeshumanosobservaramque deterrÍìi-
nadaspedrasatfaíamo ferfo ou outras pedrassemelhantes.
EssaspedfasfecebefaÍno nome de ímãs, e as propfiedades
que se manilestamespontaneamente na Natufezalorarn
denoÍninadas fenômenosmagnéticos.
Hojesabemosque essaspedrascontêm um óxido deferro
(le O,), d magnetita,que è um if.o ndL--dl.
AtualmentesãomaisutÌlzadosos ímãsartificiais,obti
dos a partir de determinadosprocessos(imantação).
Os principaisÍenômenos magnéticos sãoos queveremos :: Ít4agnetitarum
ímãnaturãl
a seguir
l. Quandose colocaum ímã em contatocom Íragmentosde ferro (limaha), nota se que estesnão
aderema ele ern toda a suaextensão,mas predominantementeem determinadasregÌões.No caso
de urn ímã em formâ de bãrra,essasregÌões,próxÌmasdasextremidades(Íigura'ì), sãodenominadas
pólos.Qualquerímã possuidoispólos.
Figurãr. Umímápossuidois
pólos.
278 Os FUNDAMENÌoS
DÁFisca
g
-g
podêndo
F iguÌ a2.lm ás e m fo rm a d e b a rae d e a g u l h am a gnéti ca, FiguÍâ 3. 8ússola:pdm€ha
girâr livrêmente,orientam-se,apÌoximadamenter na diÌeçãonorte-sul apli(âçãopéticâ dos
geográficãdo lugãi fênômenosmagnétlcos.
.Ã^ .ì@:
'@-\.
Ã4,
Figura 4. Atr.çáo entrepólosdifeÌenteserepukão€ntÌe pólosiguais.
i que:
Verifica-se
lV Outracaracterística
importantedo ímãé a ìnseparabilidadede seuspólos.
Cortemosum ímãem duaspartesiguais,que por suav€zpodemserredivididas em outÍastantas
B (figura5). Observa-se,
então,que cadaumadessas partesconstituium novoímãque,emboramenor,
tem sempredoispólos.E possívelcontinuaressepÍocessode divisãoaté o nívelmìcroscópico,
com a
ã
obtençãode ímãselementares.
'rÌll@z.Campomagnéticodosímãs
Vimosno item anteriorque um ímã atíaio ferroe atãì ou repeleoutrosímãsou asagulhasmag-
néticasdasbússolas.
fatospodemserdescritos,
Esses considerando-se que um ímã originana regìãoque o envolveum
campomagnétiio.Assìm,por exemplo,a agúlhamagnética de umabússola "sente"a presença
do ímã
por meiodo campomagnéticoqueeleorigina.Analogamente, a agulhamagnética tambémproduzum
campomagnéticoque agesobreo ímã.
EmEletrostática,
vimosque umacargaelétricapuntiformefixa orìgina,no espaçoque a envolve,
um campoelétrico.A cadapontoPdo campoassociou-s€ um vetorcampoelétrìcoE Analogamente, a
cadapontode um campomagnético, assocìaremos um vetoÍ8, denominado vetor induçãomagnética
ou, simplesmente,
vetor campomagnético.
tido de t'é o sentidoparao qualo pólo N da agulhamagnética Figur. 6. Dhêçãoê sêntidodo vêtor
aponta(fìguraó). induçáomagnética8.
2.2.lntensidadede É
A intensidadedo vetor induçãomagnéticaB'édeterminadaatravésda Íorça magnétìcaque age
numacargaelétrica q lançada do pontoP do campomagnético, confoÍmeveremosno ìtem1 do t
(apituloI4.
No Sistema Internacìonal (Sl),a unidadede intensidade
de Unidades do vetorìnduçàomagneticaI
denomìna-se tesla(símboloT), em homenagem aofísicocroataNìcolasTesla*.
Umaoutraunidadede ìntensidade do vetorinduçãomagnétìca é o gauss(símboloC). Essa unìdade
é maisantiga,estandoaindaem uso,e nãopertenceao Sl.A relaçãoentreteslae gausse: Ì T = 10t C
CLOSEfO HOMÊ JOHN MCPHERSON
?â
i
e ;
c
E
.i;@ 3.Linhas
de inducão !
.z8o Os FUNDAMENÌo5
DAFÉr<Á
No casode um írììãer.ì forrna de U (também conhecido
como ímãem feÍraduÍa), obseÍvamosumãconcentrãção de lima-
lha de ferro ao redor dos pó os.Todavia,entre os rarÍìospãralelos
do ímã,as linhasde induçãose dispõenìpraticamente paralelas, ë
originandoum campo mãgnéticoque pode 5eÍ considerado
uniÍorme (figura 9). ã
Nã figura10a,representamos
os vetorescampomagnéticoem algunspontosdo campoorìginado
por um ímã em formade barrae na Íigura10b,as posições
de eqLrilíbÍio
de pequ€nas
agulhasmagné-
ticascolocadasnessespontos.
â) r))
As agulhasmagnétìcas colocadas
nuÍÌìcampomagnéticoLrniforÍne orientam-sede modo a se dis-
por na direçãodaslinhasde induçãoe com os pó os norle no sentidodas Ìnhas.Essâs
posiçõessãode
equilíbrioestáve(figurã11).
s: P Nt
E>-->
F igur âr 1. P o ti ç ó ed5e e q u i l i b d o
8tável dê agulhasmâgnéticãs
colocadasnum campomagnético
ComIimalhade fefro,
< onsegue-sevi sual i zar o
campo magnéticode um
ímã.À esquerda, o< ampo
" ' s.' -' t.* -r' - ' dê um imã êm formâde
feràdura e, à dirêita,d€um
ímáèm fomadebarc.
@
Nos êrdeÌeçoseÌ€trÕricosh1iÉ:,//r',rv-n,ii!ú.iâqÌ,r1.ir).rrrr/.1:iirDr.ì'1,/irv.-./nÌ.aÌr?ri:cii..r'iriì.i.hrir{ e
iÍlt:/l v,1qr.. i,rri cÌr,l r,,:| .t.r .,:,ir:/ !rl,rcirtr.iLti,/
j.r/r/'r, r.ra.:!i!hc.2/i r Lì.ry.
\tnr (ãcessoem :1/8/200 7), você
podevisuaüzãÌasünhasde induçãodoscamposnagnéticoslroduzidos!oÌ ínâs.
.282 Os FuNoÁMENÌos
DÁFsca
Umadelasé a denominada lei de Biot-savart*,antigamente chamadalei elementar
de Laplace. Ã
Considereum condutorcom um Íormatoqualquer,no vácuo,percorídopelacorrente€létrìcade E'EI
i (figuraI3). Seja um elementomuitopequenodessecondutore P um pontoda regìão
ìntensidade
do espaçopróximoao condutor^l e à distância
rde Seja(I o ânguloentÍe e r. Observeque e r -E
determinamo planolr. ^1. ^L ^t
A leideBiolsavartestâbelecequeovetorinduçãomagnétìca pontoP,orìginadopela
elementar^B'no
correnteelélricade intensidade
i no elemento do condutottem asseouintes características:
â) direção:perpendicular ão planon. ^l
b) intensidade:diretamente proporcionala i e a senú e inversamente
proporcional
ao quadrado
da distânciar. lssopode5erexpresso ^l fórmula:
pelaseguinte
3
em qu€ representaa constantede proporcionalidade,
que dependedo meio(no caso,o vácuo).
.Ë I
Ë O Íatorpoé denominado permeabilidâde magnéticado vácuo.Esse fatoré umaconstanteuniver-
€
salanálogaà permitividadeÊodo vácuona Életrostática
e só dependedo sistemade unidades
adotado.
ê No Sl,elavale:
5
porumaregrapriáúca
c) sentido:é determìnado quedenominamos
regÍada mãodireitana1 (figura'14).
oã\
^r^
),
rt BIOÌ,Jean-BaptÌíe(17741862),matemáticoeflsicofÍancês,AMatemátcaAplicadafoioseu.ampode
inv€ÍigaçáoêmvárÌará€asdaFÍsica,Em comseucolegaFélixsava4dêusua
1820, maiorconÍibliçãoãô
Elêtromagnetismocom o eÍ! do do can po magnéticoprcduzido poÍ noscondutoresatÍave$adospor corcnte.
NocampodaÓpu.a,Íoi umdospÍin.ipakpomotoresdatmia colpuscular dalu
SAVAnÌ,Éélix(l791l34l),m&icôêÍsicofÍancês.EnslnoúFGi6emPôÌiseinventôuo.pàelhodeSavaÌipaÌa
mediçáodevibÍaçóessonoÌas,eoquaÌt&deSahrt,paÍaêsìudaÌapoLaÍizãçãodaluz.AunidàdedeinteBào
logaritmlco
dêírcqüênciôchamajesãvartêmsuahom€nagêm.
.
CaPlruoll CÀMPoMÁcNÉÌLco 283 .
Coloquea mãodireìtacom os quatrodedosladoa ladono mesmoplanoque o da palmada mão
e com o polegarlevantadonesseplano.Aponteo polegarno sentìdoda coÍrenteelétíicaque estápas-
sandoao longode e os demaisdedosno sentidode parao ponto P,ondeo campoestásendo
determinado. ^1, que a palmada mãoestaráno plano
Observe ^l n da Íìgura13. O sentidodo camposerá
aquelede tráspara a frenteda mãoisto é, o sentìdono quala mão dariaum empurrão.
No pontoP (fìgura13), o vetorB originadopelâcorenteé a somavetorialde todasascomponen-
tes
^8.
4Íl
O De ^8 : -tc '----------- Ì€mos !o j. ^B . a"a . rortanto,a untoaoeoe poserã:
4rí
^l " Í
teslax (metro)'? T. m
ampère x metro A
O fu constantesÊoe p{ estão relacionadasatravésda chamada relação de concatenação de
Maxwell:
I de píopagaçao
onde . ê a velocidade da luz no vàcuo.
,.'" @ 6.Campo
magnético
emumaespiracircular
Considere umaespiracìrcular(condutoÍdobradosegundoumacircunÍerêncìa)
de centroO e raio
R(ÍiquÍdl5). B
Sendo: = 2nR(comprimento
da circunferência),
obtém-se:
^t
r------ :ì
a:!s.a.znn | s- - g q .1 t
4Í R' - |\:i.;_F_+-'._iJ2 Rt
.284 Os FuNoÁMrNÌos
DÁF5.À
Em um ímã,as linhasde induçãosaemdo pólo nortee chegaÍnao pólo sul.Uma espirapercorrida
pof uma .orrenteelétricaoriginaLrmcãrnpoÍnagnéticoanálogoao de um ímã,e entãoatribui-se
a ela
um pólo noÍte,do qualas linhassaem,e um pó o suL/no qua elaschegam(figura16).
T ,1,
it t
.f
Figuíâ r6. Emuma espilacirculâr,
temos um pólo none e um pólo sul.
ti',,....11
| ',:.
i,"l Ii
a :i .,,ri
/ Pólo rcÍte ,
* 6)t ,l
. " li
' ..
/
B,=N.+ . :
Figura 21. Bobinã<hatâ.
_w7 M,
Flgurõ 22,O comportamentodê umâbobinãé anátogoao dê um ímá.
!
trffiB
:tii*ii:ì or"s e"pi."" E1eE,-concêntricase copranarcs,
de raiosRÌ = 10r cme
R: : 2,5Í cm,"i.",lares
são percoridas pelascorrentesetétricasir e rì, indicadãsna figurâ.
S endoir = l0 A e tx :4 n . Ì0 rT . m/A
a) carãcreÍizeo vetor induçAonagnética originadopetacoEente eÌéuicâ il no
r-,,-Ì'r
b) determinêovalorde i: pãraqúeo vetor induçãomagnéticaresuttantenocentro
-Ç:"r t
a) Considerandoapenâsâ espiraE1,o cmpo mãgnéricoque ela originano centro O refá õ carâcÌerrsr,câs
mostrãdâsna frgüra: 3
-ío l r;'\
tn r. R .= l 0 Í . m = l 0 - L. Í m
s
,,ll í '
''
V61âem pe6pe.liva
diÍeção:perpendicülarao planodâespirâl
sêntldo: determinadôpela.egra da mão direita ne I ou peÌaregradô.elógìo. Navìsra de irenrè,AÌ êsrá
odêntâdodo obseNadorpafâo pÌanoe represe.tadopeìaconvençãointernacionáÌ6i
R r =2 / 5 Í c n =2 , 5 . 1 0 . r , Í m
'./'-'Í'
7--'t
t-\
/p I í iE,
i "ï- *.oor
r'.\i
_\../
,)r'- '' ..-----,--
.286 Os FUNDÀMENros
DAFrscÂ
direção: perpendicuìaÌ ao plánô dã espirâi
sentidornavista de frente,B: está orieniailo peÌa convenção ìfternacional(ri
,ffi
ffi
_F
Paraque o \etoÌ induqãÒÍÌâgnéticaresnÌtanteno centroíl sejarulo, como4
cà têm a mesnadÍeção e senti.losopostos(flgufaao lado).eles.levenÌiera
'r" - ..
óì4 \ì ,
- l *:c
2 R ,2 R , ',. '."_ tr' .,
:t:i.- 1! : i.. ,t l
A & Ì0 Í 2,5 10". r - b
Resposìâ:ã) oBl com iúensidade2. l0 i Tìb) 2.5A
...
,4 ,
=>li o ,l Sendo Duìo o vctor indLÌçãomagnétìca fesuìtante
no centroO, deternìiDea relação entre as côrren
; , ll
..:-.' ..
I em umcondutorreto
Z.C"rpo magnético
Considereum condutor reto, extensoe vetìcâl percoÍridopelâ correnteelétricai ãtÍavessandouma
cartolina
colocada em um planohorizonta (figura23). Espalhando-se lirnalha
de ferÍo sobrea cartolina,
observamos sequndocìrcunferências
oue a limalhaficâdisposta concêntricâs ao condLrtor.
í:
i1
íi
Figur. 23, Linhasde induçáodo campo
magnéticodè um condutorretoeextênso.
"l fi
Ël ,88
;
Figur. 25.Trêsvistasdo (âmpo magnéticoorigìnadopor um (ondutor rêto e êxtenso Nâsvista, (b)e rc,,
utilizamosa@nvençãointêrnâ(ionâlàpresentadanasfigurâs19 ê 20 pârâuma grandezâoÍiêntãdado
plano pârao obseruadorOedo obsêruõdorparão planoA.
3
ffiffi €
E a.L"tdeAmpère
lntroduzìndoo conceitode circulação(ou (ircuitação)de um
vetor, podemosapresentar umâdasleismaisimportantes do El€tro-
magnetismo: a lei de Ampère.Essalei permitecalcular,de maneira
simples,algunscamposmagnéticos.
Consìdere um percurso planoÍechado,de formatoqualquer,
Íepresentado em percpectiva e no plano da figura.Adotandoum
sentidoparao percurso, tracemosa noÍmaln ao planopelaregrada
mãodireìtanql, dispondoo polegarno sentidodo percu.so.
No ponto P, seiay um vetor no planodo percuiso.formando
ânguloe com um elemento de deslocamento qualquerDeÍine-se
elementode circulação do ^l
vetor y'em Áia grandeza
Àc(ú) : y. . coso
A circulaçãode I no percurso ^l
fechado,é a somadoselementos
de circulação
de /:
c1r')= : ac1y')
.288 O, FUNDAMTNÌoS
oÁ Frsr.a
Considereo percursofechadoe orientadoenlaçandoas correnteselétricasir, i, e ir (figura 26). Essas
correnteselétricasdeterminam/em todos os pontos do percurso,vetorest: ffi
ffi{ff
qlÉe
-g
Vistaem perpectivâ
t
FiguÌa 26. Pêrcursofêchãdo orientado, ènlaqando ãs coÍente! elétricas tì, t, e ir.
A leide Ampèreafirmaque:
positivas
Ao aplicaressalei,consideram-se ascorrentes
elétricas
oueatravessamo oercursono sênti-
do da normalao planodo percursoe negativas,no càso<ontrário.Aísim,nafigura26, tem-se:
c(8") = p o . (+ i1+ i Ì r)
Sejao condutorreto e extensodo item anterìorpercorr;do
pelaco.renteelétricai. Calculemos
a intensidadedo vetor ã'em
ri
um pontoPqualquer, rdo condutoÍ(figura27).Con-
à distância {a)
sideremosum percurso fechadocoincidentecoma lìnhade indu- i
çãoe no mesmosentido.Determinemos o s€ntidoda normaliao l
planode peí(uÍso,de d(ordocomd regradd màodireitan" I.
A circulação
do vetort'ao longodessepercuÍsoé dadapor:
c(8 -):x8 '^r'co se
FiguÌa 27. Esquêmapan o cálculo
Sendo0 = 0'e B constante, que:
decorre do câmpomagnéticode um
condutorfêto,utilizãndoã lei
c(8):8.:^i
Comoo percursoé uma cìrcunÍerência
de raio r, tem-se
t^l : 2nl, resultando:
c (i) = 8.2Ír
Pelalei de Ampère:C (8-): po. i
Enfão,B. 2rr = Uo. i, de ondesechegaà fórmulado itemanterion
CÂPlÌurorl . CÂMPoMÀcNÉnco
289 .
.ii E
iÈ.:Ì..'?É
Um fro de cobre reto e extenso é percorrido por úma corrente elé-
quep0 4Ì l0 iT.n/4.CaÌculeã
tficade intensidadei = 1,54.Sabe-se -
intensidadedo vetor induçãomagnéticãoriginadonum pontô à distânciâ
r = 0,25ú do fio.
-F=1:' ,0-rì
Res pG t a: 1 ,2I0 6 T
t OB
L r.-ì
r "j!
E dádogo = 4 tr l 0
!A/ o E, ;
#,{í,*i@
ël:iii Um condutoÍ reto e extenso é percorrido por uma corrente elétrica
constaôtede iótensidâdei : 2 A. CalcuÌea ìntensidadedo vetôr indu
ção magnéticâA'oÍìginadonuú pooto à distãnciar: 1 m do con.lüto.
/ r.-\
Dãdo: Ë u: 4 r. t0
\ A/
-
.po O, FUNDAüÉNÌÔS
DA F6B
DeteÍnine a intensidadedo vetor induçãomag- (a) (b)
mE ã
néticaB originadopeìãcorÍenteelétricano poo
to o, nos casosa seguir
1' ,{l , I' R
T
u.' : 4". 10' l utì
lDudo, -E
|
^) L. t;
: li. i_r-
0,10
m 0,10
m i 0 , 1 0f f 0 , 1 0m
o
i$ffi ooi" conouto.""."tos,pâÍaÌeìos
e stensoscon,
duzemcor.enteseÌétricãsde sentidosopostose
htensidãde i1 = ir : 100 A. Determhe â intensi-
dadedô vetor induçãomãgnétrcano pontoP
f
f puao,, : an.1n' I:ll)
t a./
f = 5c m
+o
@ l.C"rpo magnético
emum solenóide
Denomina-se solenóide(do grego:sok : tubo) ou bobina longa um fio condutorenrotadose-
gundoespiras iguais,umaao ladoda outra,igualmente espaçadas.
Nafigura28, o solenóidepassapelosfurosde umacartolina, sobrea qualcolocamos
limalhadefeÊ
ro. Quandoumacorrenteelétricaicirculapelosolenóìde, a limalhadeferrosedjspõesegundoaslinhas
de indução do campomagnético originado
Conformemostraa figura28, no interior do solenóide,o campoé praticamenteuniformee tem
a direçãode seueixogeométrico; externamente,o <ampoé praticamentenulo.
fu extremidadesdo solenóide
denominam-se pólos:norte,
d€ ondesaemaslinhas de indução;sul,porondeentram,
limalhade ferfo,de
um <âmPomagnéti<o
5olênóidepercorrido
Figura 2a. Campomâgnéti<odê um solenóide; por correnteelétrica.
cÁPlÌuro1t . cÁMPoúacNÊÌrco
291 .
No interior do solenóide,o vetor ìndução magnéticaE'tem as seguintescaÍacterísticasl
a) direção: do eixo geométricodo solenóidei
b) sentido: determinadopela regra da mão direita n' 1;
c) intensidade:pod€ seÍ óbtidaaplicando-sea leideAmpèÍe e calculando-sea circulaçãodo vetoÍ ã:
Pafaessecálculo,considereo soìenóide representado no ì t i
planoda figurã29 e imagine,como percurso fechâdo,o re-
tângulocujosladosde comprimento l sejamparalelosâoeixo
do solenóìde.orienteo peÍcurso d€ modoque o sentidoda
normalr ao planode percurso coincida como sentido dascor-
rentesenlaçadas,Sendoi a correnteno solenóide e N o número
de espiras
enlaçadas pelopercurso, tem-sel r '(, !,'i
1' , Í
ti=N t i .....,.t1 q ! r
A leide Ampèrepermiteconcluir que:
c( 8'') $o. t i + c(8=): Fo. N. ,
:
Figurõ 29.Esquemaparacâlcuìâr
No comprimento I interno,tem-seo elemento de cifculação: â intênsidâdedocâmpode um
^ c r ( i ) :8 .1.coso"=B .t
No exterior,comoB'= d, ÂÇ (ó : 0 e, nosladosperpendicu
laresao eixodo solenóide, e internos,oselementosde circulação
valem:
(d) = (B=): 0, poiscos90' : o
^Cr ^c4 do vetorg'valerá: ?
fusim,no percurso fechado,a circulação
c(8): (i) + (B) + Àcr(d) + (8=)= c(8) = B.r
^c, ^c2 ^q
Assim.B.L:Fo.N. j _ j
L
Nessafórmula,
Né o númerode espiras numcomprimento
existentes lde solenóide.
Logo,] repre-
sentaa densidadelinearde espiras,ìsto é, o número de espiraspor unidade de comprimento.
Íi r2 i: U- s or enO iO e c o o p re e n d e l 0 .0 0 0 e s p i r6 p ormeÌroS enÍl o!0= .1Ì.l 0rT.m/A ,cal cul earnÌensi dadedov et or
induçãomagnéiicaoriginadona ÌegìãocentraÌpeìapassagem dã correnteelétdcadeintensidadei:0,4 A,
,42 Os FUNDÁMENÌoS
DÁFk cÁ
terrestre
i,*liliffi@ 10.Campomagnético tfrË
susp€ndendo-se umaagulhamagnética de modoque possa
girarlivremente,
comonafigura30,
elasempr€se orientaem uma direçãodefinida,Esse
comportamento leva-nos
a admitìi ã existência .._
do campomagnéticoterrestre.A cadapontodessecampoficaassociado um vetor8r.
H
o
t
Figurâ 30.Comauxíliodê uma agulhamagnéti.a,
constatamosa existênciado campom.gnético terrestre.
I
F
I
É
FiguÌa 34. Inclinâçãomagnéticâê componentehorizontatde4.
a
Os pólosmagnéticosda Terrasãopontosnosquaisa inclinação magnética é iguala 90..
Equâdormagnéticoé a linhaque ligatodosos pontoscujainclinação magnética é nula.
Á <omponentehorizontaldo campomagnético terrestr€em qualquerpontop é a proieção d
- do vetor 4 robrea horizontalnesseponto (figura34). Essacomponenteé facilmente
Bh determanada
expeÍrmentalmente.
Bh
Do triângulodestacado
nafigura34,obtemos:cose
Bl
E
Denomina-se declinaçãomagnéti(ado lugaro ánguloô foÍmadopelosmeridianos magnéticoe
9eo9ráÍicoou, como se indicanafigum35,entíea componentehorizontalB-n
e a direçãodo nãrtegeo-
9ráficoda Terra.
A declinação é chamadaoeste (W,do inglêswest)quandoo pólo norteda agulhaestána parte
ocidentaldo meridianogeográfico (casoda figuía35).
",,
A declìnação
é chamadalestê(E,do ìnglêseosf)quandoo pólonorteda âgulhaestiánaparteorien_
tal do meridianogeogÍáfico.Ospontoscujasdeclinaçõesmagnéticassãoiguaisa zeroconstituemuma
linhadenominada Iinhôagôni(a.
A declinaçãooestetambémé chamadanegativae a declinação lest€,positiva.
.29t1 Os FUNDAMENÌOS
DAFrro
II
fu cartasmagnéticastraduzemo comportamento geomagnético terrestÍ€em vários
da superfície
pontosde umamesmaregìão.Essas caltâssãoìmportantes parainúmeras atividades,
comoa navegàçào re
aéreae rÍìarítima,
Existem
ascomunicações, as pesquìsas
tfêstiposd€ cartamagnética:
espacìaisetc,
a de declinação, a de inclinação e a de intensidade
ffi
to- .-;
tal. A caÍtâ de declinaçãoapÍesenta as linhasisógonasou isogóni(às,que unem05pontosque têm
m€smadeclinação magnética.A carta de inclinaçãoapÍesenta as linhasisóclinasou isoclínicas,que H
unemos pontosqLretêm mesmainclinação
os pontosque apresentam
magnétìca.
o mesmovalorde intensidade
Na cartade intensidadetotal, aslìnhasunem
totaldo câmpogeomagnéÌico.
I
O magnetismo tenestrenãopermanece estacionáÍio,
Ascaracteísticas geomagnéticas de cadaponto
dasuperfícìe daÌera mudamconstantemente como passardo tempo.Asmudanças maisnoúveisocorrem
por eÍeìtoda variaçãodo "campoprincipal", quetem oÍìgemno interiordo planeta, a umaproÍundidade
aproximada de 2.900km. Esse"campo prjncipal"é determìnado pela circulaçãode correntesde elétrons
lìvres,representando maisde 95%do valormedidonasuperfície de umaregião.Osoutros57odevem-se a t
efeitosda Íadìação solarAscartasmagnéticas ÍepresenÌam apenas o valordo "campoprincipaf'.
Na confecção de catasmagnéticas dasdìíerentes regiõesdo globoteÍrestre, essasoscìlações
têm de
serlevadas €m conta.No nossopaís,a cadacìncoanos,em média,ascartâssãoâtualizadas com base
em medidasrealizadas em '150estações distÍibuídasem todo o terrìtóriobrasileìfo.
A carlade declinação a seguiré a maìsrecente, do anode 2005,e foi elaborada peloGrupode
Ceomagnetismo do ObservatórioNâcional.
5
ã
:
a
Do triângulo destacado: tg d
fr= ]V. i
e
ResposÌcr3 é o úguìo cljê tangenre è: fl
I' Bn
,,tX$8
(Fuvest-SP) A6guraesquematizaum imã perúanenle,euorriÌa
de cruz de pequeoaespessura,e oito peqúenasbússolas,coÌc
cadassobreúna nesa.As letrõ N e Srepreseôtad,fespectiva-
mente,os pólosno.tee suldo Ímã,e os circulôsÍeprè<entãm as
c
bússoìasnasquaisvocêiÍá Ìepresentarasagulhãsmagnéticâs.
0 ímã é simétrico em relãçãoàs retas NN e SS.Desprezeos
efeitosdo campomagnéiicote.Íestre. o
a) Rêproduzaa ngura no .aderno e ílesenheaÌgumaslinhas
deforçâque permitamceâcterizârâ lorma do campomag
néticocriadopeìoímã,Do pldo da6gu.a,
b) Desenhenosoito cÍrcuÌosdangurãreproduzida aorientação
o
da agulhãda bússoìaem suaposiçãode equìlíbÍio,Aagulha
deveser representadapor umaflecha(+) cuja pônraiÕdicâ
.46 Os FUNDAMENTo5
oa Fisr.Á
ffi GIFGGo)considereo circulto âbâixo. #{& Ghifsp) À frgumrepresentaumabateia , dc ,orça ã
= 3,0o, E: 12v d: r,ocme elet.omotrizte r4istênclâ internâ r = 5,0O, Iigada m
(DâdG:rR a um solenóidede 200 espiras.Sabe-seque o GR
amperimetromdca 200mÀ e o vÒltÍóetromarca
P,=a Í10'Ij rqJ 8,0V ambossupostosideais. -F
ïl,*
T l.-
a) Qual o vaÌor da força elehomoìÍiz da bate.
f
D c
b) Quãlâ intensidadedo campomãgnêticogera-
a) CalcuÌeacorrcntetotâÌ no circulto. do no ponto P,locaÌizadono meio do intedor
b) Admira que o comprimentodo fio no trecho vaziodo soìenóide?
ACsejamuiio maior que â distãnciad entreo
Êo e o ponto e ou seja,em relaçãoao pontô & = 4Í 10rT.m/a
P, o fio pode ser consideradocomo retiliÍeo
A pn = . i (módul odo cdmD omãenèri .on o
e longo. CaÌculeo campo magnéticonesse
ponto,devidosomenteao trechoAC inteÍior de um solenóide)
€
,e rurec' ooi. ro"gushos paralÊtos
rransporrdm Wi
4iSì GuvesrsP) Comauxilio de uma pequênabússorã
correntes iguais e de sentidos ôposios, è estâo se e de uma bobina,é possÍvelconstrüfum instÌü,
I parâdospor umadistânciâigualã 2b.Detdmine menlo pdã medirco'renteseìélrica. Pafaisso,
â bobj naéposi .i onádâdetal l ormaquÊseueixo
â r c laç ã oa e n tre o sn õ d u l o s d ov e to rrnduçào
coincidacom ê direçáolestÈoesteda bússola,
j
magnéticano ponto Q, eqüidistãntee coplânaf sendo esta coìocadaem üna região em que o
âG dois nos, e no ponto P, copÌanaraos nos e campo magnéticoB dâ bobinâ pode ser consL
Ë derado üniforme e dlÍigido para leste. Assim,
situadoa umâdistânciâó do fro daesquerda. quandoã coÍrenteque percorreâ bobinâé igüâì
Ë
€ ã zso, â âgulhada bússolaãpontapâra o norte.
A medida que, ao paisar pelâ bobina, a corrente
Ë / varia, a ãgulhâda bússoÌase move, apontan-
e
do em diiôrentesdireções,idenÌiflcadaspor €,
ãngulo que â âguÌhaÍaz com a direção norte.
& Os terminaisÁ e B são inseridosconveniente-
E menteno circuitoondese quernedir a cor.ente.
Ê
Uma medida lniciaÌ de calibraçáo indica que,
para 0o: 45', â corrente.lo: 2 A.
CÁPlrurolr, C Â M Po M cNÉn co
297 .
Peã essâmontagem: Gnicaop-sP) A corrente elétrica contínua eft
&{&
a) Deteminea constanteÊdepropo.cionâlidãde uma dada Ii nhâ de tÍansmi ssáoé de 4.000À .
entrea e/, qp.essá en gâússpormpère. Um escoieiropêrdido, ândãndôpêrto da lìnhâ
b) Estime o valor da corrente.aì,em ampères, / de transmi ssão,tenta se ori entar uti l i zando
quândoâ agulhaindicar a direção0r, repre- ulna bússola.O campomãgnéticoterfestreé de
sentadanoesquemãabã'ro.Utilize,paraisso, a, = 5,0. 10 sT perto da superficìeda TeÌh. A per
uúâ consüüçãogrãncâ. t
meâbilidade magnéticaé Fu= 4r.10 T.m/A.
â) S e a corrente está sendo transmi ti da úo
sentidolestepara oeste,quaì é o sentidodô
campomãgnéticogeradopela corrênteperto
do chào?Justilìqu€sua resposta.
b) À que distânciado no o campo ge.ado peÌa
corrente terá o módulo igual ao do campo
magnéticoterrestre?
t
t!ë:!ts Um. bobindchcld,lormaddde ìUespúa.'r.ulds
de Rio 5r cm, é colocadãno plânodo mer'diaqo
úagnético de um lugãr A componúte honzontal
do retor induçãomagnéticatftstre tem inteDsida-
de2.l 0 sTel ri = 4r' 10 ?' r ' m/A .U mâpequena
c) Indique,no esquemadado,a novâ diÍeçAoe, agulhamâgnética,móvel em torno do elxo verticâI,
que a bússolaapontaria, P é colocadano cent.o da bobinà A bobina ê ligadaa
casoa bobina passassea ter seü
correnÌe.f1, um cúcuitô, sendopercon'dã por corrente.Notàse
númerolVde espirâsdupltcado,sem aìterãr que a agulhadescreveum ângulo de 45'. CaÌculea
seu compÍÌúenro. intensidad€i da corrent€ na bobinâ.
iiì g
@FScaFsP)um meninoencontroutrês peque-
i.ii-tÊ!,íiili b) 6 bars 1e 3 6tavãm mãgnetizãdae a bera
Ê
nãs baüãs homogênease, brincandocom elãs, 2 desmâgnetizadâ. E
percebeu que, dependeódoda maneira como c) as barrs 2 e 3 estavammâgnetizads e a barra
aproximâvaumâ da outrâ,els se atraíamou se 1 desmagneiizâda.
repêÌiam. Marcou cada útremo das barrãs con O âs berõ 1,2 e 3 estavammagnetizadas.
uma letra e manteveas Ìetrassemprevoliadãs e) necessitaria de nais um únicotesteparacon- 0
pafa cima,confo.meindicadona ligura. cìuir sobrca magnetizaçáo das três barras.
_t[.'re Baru2
umímáemformade
ìÈ,ili$i,'ìwunesple.ngua representa
barrâ,que vai se. cortâdoem duaspaÍtes,
.298 D AFs.À
05 FuN oÁ ME N Ìo,
j$-:$!iii'it
6r""r"',r"s4,1" ìinhãs.leinduçãodeumcãm- d)
K
a) o Ìuge geométricodos pontos,onde a ìóten- ffi.'i!r
sidadedo câmpomagnéticoé consrânte.
b) as trajetórid descritaspor cargâsêlétricas
num campomãgnètico.
c) aquelasque em cadaponto tagencim o letoÍ
ffi ffiffi
i..:,i É'.l
.'
ã
induçáomagnéticã, oÍientadasno seusarido.
O ãqúeÌasque petem dô pólo norte de um imã
o
e vão ãté o ininito. b)
e) neiìhuma das ârteriores é correta.
j.-1t-.tÀÌiiíÌ
funrucl r.,"'a. uma experiênciacom do,s
i:!ffi h:fl
ffi t
inãs em Íorma de bâÍrâ, Júlia coìocou-ossob
uúâ iolha de papele espaÌhoulimaÌhasde ferro
sobÍe essaiolha. Elã colocou os imãs em duâs
diferentesodentaçôese ôbteve os resuÌrados
Fi
mosfuãdosnâsfiCÌrr8l e II.
c)
ff.,:,.1
fi
i: s.,1
e ffi.!
-í
g Figura I .|il:$Éi Ouvestsn sorrreumãmesapìanae horizoua,,
Nessasnguras,os imãs estãoreprêsentados
pe ècolocadoum ímã em foÍma de bdrâ, represen-
tado na figura, visto de cima, juntamentecom
ãlgumõ linhâsde seu câmpomagÌrético.
Combasene$as inÍoÍúações,é correto afrrmar
que asenremidadesdos Ímãsvoltâd8 pâraâ re-
giãoentreelespodemco.Íespooderàsseguinies
: ..-...-;--1"-" I
Uma peqüenâbússoÌaê deslocada,lenrâmenre,
o j o"""" O 2 voltâscompìet8
Sãbeseque sob aÍolhaestáo rigidamentecolo-
câdos dois imãs ên lorma de barra, côm seus tt j o"".r.. e) 4 voltascompletâs
pólos localizãdosnos extremosmais alâstados.
Dasdisposiçõesindicadas,ãqueìãque produzi
rá a dist.ibuiçãoda limãlha de lerro taì quaì Ioi Nessascondições,desconsidere
ocaÍnpomagnê
b)
.3oo DÁFGlc
O, FINDAMTNÌoS
I
I
Desconsiderândo-se â açãodo campomâgnético i.tãiï-l Cu.-..t rr* circurâres, con.ênt'c6 e
tefrestÍeiqüâisdessesproced'mentos
conduzem ""piras
ao eleitodeseiâdo? coplânares,de raios ,<re,(,, li = ?&
""nOo 5'
e) I, Ile III . sÀope.corridas,respectivamentè, pelâscorren-
c) apenasIII tes ir e ôi o campomagnéticorcsultanteno cen
úo dâsespi.6 é nulo.Àrazão entfeas correntes
;rt-diíi euc-uc) tlo de umaespiracircurarde
raioà percorrida""ntro
por uma coÍrentede intensidâ- c) 2,0
a) 0,4 b) 1,0 O 2,5 e) 4,0
de Ì, o vetor induçãomagnética:
I. tem móduÌoindependentedomeioque
envol- iÍì:iíl|'iJ GunreiMO auâüo bússols, disposta comonâ
figüra abaìxo, apontm inicialmente pda o pólo
U. é perpendiculâÍao plânodâ espna.
IU. tem módulo diÍetaúente p.oporcioôalè rã- B
rl r t
R \t;
Com relação às afirDaçóesI, II e IIl, é coÍrèto
a) só al e ãlll sãôcôrretãs.
b) só all e alll sãôcôrrctas.
,il": g ',.*f'r
'
O toda sâo corretas.
aì
papel,pasa se um ôo condútorretiìÍneoe longo-
Ao se Íazerpassarpelo condulôr uma corrente
eÌétricacontinuae intemã, no sêntidodô plãno
do papelpda avista do ìeitor,permaneceprâti
camenteinâìterâdâ,em equiltbrioestável:
E
a) a posiçãodãbússolaC
"ì f,'
I b) a posiçáodãs bússohAeD.
a
c) â posiçãodas bússolasÁ, CeD.
O aposlçãodâs bússolasÁé C
e) â posiçãoda bússoÌa,4,
CÁPiÌuroll' C aM Po M ÁcNÉn co
3or'
(Urpe)Ì,{.
i-S$"í!-iì
""gundâ
iis ic o dinam
(1777-1851)
décadado sécuro xrx, o
a rq u ê sH ã n s C h ri s ti a nO e rsted
constatou que, ao aproximar ümâ
bússolade um fio percorrido por uma corente
'ï, ' '6"
elétrica,sua agulhasolria um desvio.Dâi, con
cluiu: "toda coEente elétrica Sera no espaçô
que a envolveum canpo mãgnético".Consid& b).
re a permeabillidademãgnéticapara o vácuo, _<::E>
?
Ì\ : 4Í . 10 T . m/À. Sobre o Eletrcmagnetismo
é co.reÌo afirmar que:
a) a lntensidâdedo câmpomagnéticono centro
de uma espiraciÍcular de raio 2,5r cm, quan- c) N .--
do peÍcorridaporumacorrentede4,0A,é de
2. 105T . ',.é \:,: t
b) a intensidadedo campomagnéticoproduzido .- ' s
po. omâ coÚente elétrica de 3,0 A que peÍ-
corre um lio metatco Íeto e extenso,distânte l.$-lj'iiiÈ:
tlnuo r,r""tunguÍâ,estão.epre'
0, 25m , ê d e 1 ,2 . 1 0 !T sentãdosdoi s fi ôs, percofÍi dos
c) a dircção do cãmpo mãgnéticono centÍo de por correnteselétric6 de mesmâ
umâ espiracircule é perpendicuìãrão pìâno intensidadee de sentidosconÚá-
rios, e dois pontos,KeZ.
Os Êose os ponios estãono mês-
O um condütor percorrido por umã corrente i
tem numpontoPumvetorinduçãomâgnéticã mo pìano,O ponio, é eqúidisldie
tcom o sentidomosúâdonâ Êgürããbâixo. dos dôis fios e o ponto tr está à
Considerândo-seessasinlo.ma- i
ções,é corretoânrmârque o cam-
t l* . : i
c) a =s
O r :l
A m bos os c o n d Ìrto re ss ã o p e rc o Íri d o s por
c or r ent êse l é tri c a sd e me s m ai n te n s i d a dee ê) nenhuma dõ anteriors
sentidoconvenclonal,No condutoÍA a corrente
'sai" O do plãno horizontal,e no B, 'entrâ" @. frnupq oor"no"ronsos
:._,ii..âiiÈj eretilineos
sãodrspos-
ColocddGse no véÍtice superior,pônto P, umã tos peryendiculãrmenteentre si e peÍcorÍidos
agulhã imantâda com possibilidade de girâr, por co*entes elétricâs de lntensidâdesir e i,
essaagulhaassumiráa posição: cono mosth a nguraa seguir
.3oz Os FuNoÁMENÌo5
oaFr5.a
*Èê.ìì-ì OuvestsP) rrês fios verticais e muito ìonsos
abavessamuma supeÍiÍcie pÌana e horizontal, -
nos vérticesde úm triânguloisósceles,.ômonã
ngüraãbãiio d€senhadano plâno, .-'
-
H
o
O móduÌodo cmpo mãgnéticorcsultãnte,gera-
do pelascorrentesnos dois nos, pode ser nulo
somenieem pontôsdos quadrdtes:
Í
a) I ell c ) Ie IV e ) IIe IV
b) I elll O l l e l l l
I
atÃí o.6õ
b) Ã14' €) perpendicuÌarao plãnodo papel
c) Cc
CÁííuo rl . CsPoMÁoNÉÌ(o
to3 .
i$S$ Gel-sry I i"tun"ida.le .lo campomãgnérico c) A Terra, ao girar, dia umâ ãcelerâçâocen
produzìdo no interìor de um solenóìdemüito tiÍpeta em sua superfície,que Ie com qüe a
comprido, percoÌÌido por coÌrente, depende agulhãde ufrâ bússolaalinhe-seao ìongodo
seueixo de rotação,coúo se a Terfafosseuú
ènormeÍmã en mov'nento.
ã) só do núneÍo de espúâsdo solenóide.
d) Os póìos terrestes estão .epÌetos de gelo,
b) só da intensidadedâcorÍeúte.
que criâ üm excessode cargaelétricânessâs
cl do diaoetro inteÍôo do solenóÌde.
regiõ$. Iuendo com queêTeúase cofrpoÍte
d) do óúnero de espiraspoÍ unidadede coÕpri-
comoum enormeimã.
mentoe dã intensidãdedâcorrente.
e) !,s correntesmaritimâs ÚansportamcaÌgã6
e) do comprimentodo soÌenóide.
elétricas que polarizam os continent€s no
(t'rnisâ-sP)
i$.j*-ìli4l possui20.000
un sorenóide espÌras sêntidonortÈsul,Íazendocom que aTeuase
por metro.A intensidadedovetor induçãomag- compote comoum enormeimã.
{
/ nétìcâoricinãdônã r€giãocentrâldo sol€nóide,
deüdo à passagem de umacorreútede intensidâ- 1uni.i. n4 os
i.íti$-1.-t".i nâvesântes
usavam
a
^'iisos em aÌto-mâÍ,devido
bússola para orientâçao
de 0,5A, é de:
â sua propdedadede se ãlinha. de acoÍdo com
a) 4r ' 10' T c ) 6 Í 1 0 rT e ) 6 to rT as linbasdo cmpo geomagnêtico.
b) s r . 10' T O 4 .1 0 ' T
lDàdo: f ! = 4 r. L 0 ' r
\ Â ./
gnsc..sel e ng"rarepresenta
i$li-'i.ii!, umsorenóide, i'/"i
semnúcÌeo,fr:o a umamesahorizontaì.EmIren-
te aessesolenóideestácolocadoum Ímápresoa
1
ilE
r$
um caninho que sepodemoveriacihente sob.e
essamesa,eú qualquerdircção.
!
€
L nnasoocamP o €
mâ8net,co
ter€í'€
AraÌisando a ligurâ ônde estão representadãs 3
Estandoo câÚinho em ÍepoLÌso,o solenóidêé essâslinhas,podemosaflrmãrque:
ligadoa uftâ fontedeteósAoepassaaserpe.co. a) o póÌosul do ponteircdabtusola apontapda
rido por umâcôrreniecontinuâcujosenridoestá o pólo Norte geográficoporqüe o Norte geo
indicadopelassetasnafrgura.Assim,égeradono gráiicocoÍrespondeao Sulmagnético.
é
solenóideümcãmpomasnêticoqüeatuasobreo b) o pólô nolte do ponteiro da bússolaaponta
imã e tendea movero cadnho: parao pólo Noúe geogÍáfrcoporqueas linhâs
a) apro:imando{ do solenóide- do camponâgnétlconão são Íechadâs.
b) aÍastad@ do solenóide. c) o pólo sul do ponteiÍoda bússolaapontapa.â
c) de fo.ma oscilante,aproximandcoe afastan- o pólo Sul geográncopo.que o Sulgeogúfico
d@ do solenóide. correspondeao SuìmagnéUco.
d) Ìateralmente,paradentrodo planoda6gu.â. O o pólo norte do ponteiro da bússolãaponta
e) Iâterâlmente,pa.a foÍa do planodafigura. pa.a o póÌo Sul geográiicoporqu€ o Norte
geográncocorrespondeao Nortemagnético.
*$_l}-i Gm-pD Iltaor'a .esistro concretode quandoo e) o pólo suì do ponteiroda bússolaapontapara
Ímã loi utilizãdôpelaprimênavs nã navegãção. o pólô Sol geográficopoÌque o Norte geográ-
Há referênciâsde que por voltâ do ano Ì150e.â nco corespondeao SuÌmagnético.
obrigatória,para os üajantes chineses,em suas
viâgênstânto terrcshescômo maritimas,a utili Wi* Num dado momento.no laboratór'ode Fisica,â
zaçãode uma cãira contendoÌrúâ agúlha,umâ bússoÌaassumiua posiçãorepresentadana figu
pedÌa de magnetita(ímã) e uma linhâ. Pode-se n, âcusandoapresençadeum cãmpomãgnético
considerar essesimples aparato como sendo
o embr'âo das âtuais bússolâs,que sao úteis à
navegâçao,pols orientam-sena direçãonorte-
sul terrest.e, gm reÌaçãoao campo magnético
terrestre,é corretoaÊrmâr:
a) Â Te8ã, ão girãr, provocãumã distorçãodo
campo grâvitacionãl nâ direçáo norte sul,
dandoorigemao campomagnético-
b) Ex'stemcargasem moümento no interior da
Terraque fa?emcom que a'Ietâ se compoIte
como um enormeimã.
.304 Os FUNDAMENÌOS
DA FlsrcÀ
I
Umadas oÌientaçõespossíveisdo caúpoBé: a) se alinhaÌão Da direção da linha que ligâ esse
't
L c ) ^N e) ponto ao ponto de ürcidência dâ descargâ,
( Daralelamenie à superlÍcie da águâ, pois a
intensidade do cmpo mâgnêti.o criado pela
o\
I corrente é, nesse Pontoj mâis intenso que o
campo magnético ierrestre.
ls ã
b) se alinharãonãdúeçãoperyendicularà linha
d) lN
I
que Ìigaesseponto ao ponto deincidêrÌciada
descarga,pealelmente à supedícieda água,
o
II pois a intensidadedo campomagnéticocria-
do pelãcoÍreôteéi nesseponto,mai$iôtenso
que o ceìpo úagnèticoteÍÍestÍe.
{'
c) se âlinhârãona direçãopârâlelaà direçãode
grn|D u.
1f,i11_-'Ï$ recebeu doseuinstrutor
incidênciâ dâ d6cârgâ, pois a inteDsidâde
do câmpo magDéticôcriãdô pela correnteé,
I
""".t"iro
â inlormação de que ã presençade uma Ìi'Ìha nesseponioi maisintensoqúe o cãmPomag
de alta tensào elétrìcapode ocasionarerro na
direçãoque é lornecida,para o norte da Tera, O se alinharãona diÌeção do campo mâgnéti'
co da Te.fa, pois a essadistãncia o canpo
Supondo-seque a linha de aìta tensão sejá de magnéticocriado pela descargâterì poucê
correnÌeelétfica contínua,podÈsêâfrrnãr qüe
o eÍro na direção iornecida pela bússolãserá e) se âlinharãoâÌeâtoriamenteno poôto em que
sc encoôtrâm,pois a inten,ìidadedo cãmpo
mâ8néticocÍiâdo pelâ coÍ.ente éi nessepon
â) a distãncia da bússolaà linba IôÍ pequena,
to, menos ìntenso que o campo mâgDético
a corrcnteque passana linhâ lôr intensâe a
linhâestivèÍoÍièntâdanã direçâonorte sul.
b) adistânciâdãbússoÌãà liÌÌhâlor grande,acor i.ï'i:ÌáíiOrncs-nO l. ."rta Ìocaìidade,
a conponente
renteque p6sa na linlÌâ Ior inteDsae a ìinha horizontâl do câúpo magnéticoteÍÍestÍe tem
estiverorientadãna dircçãolesteoesie. módülôBÌìUna agüthade bú$sola,qüê só pode
c) ã distâìc'ã da bússolâà hÌha Ior pequena,a semoverno plâro ho.izoôtaì,encortra-seãÌinha
j
correnteque pasa na I'nhaior lracae â linha da com essâconponeôte.Subdêtendoâbtusolã
estiverorientadana direçãolesteoeste. à açãode um cmpo mâgnéticôadicioml,dÍ'$do
O ã dbtãìciâ dâ bússolaà linhâ lor grande,a horizontâlmente na dirêção perpendicuÌar a
correntequepasâ na linlÌa for lracae a linha ar, a agullrassume novã posìçãode equilibrio,
estiverorieDladana direçãono|tÈsul. lìcandoorientadaa 45' em relaçãoà direçãoori-
ginal.Podeseconclur que o móddo do campo
Culupnl ro"
i.-'bôã.ÌÌ 40tive.aú inícioas investi
gaçõessobre "nos
a possibilidadeda utilização do
-Â
campomagnéticoda Terracoúo mecanisúode J2
oriertaçãoe nâvegaçáo a ifrâI. Hoje,saDe.se que
algumasespéciesde o.ganismo$[?oóbo$, tuba- b)ï
.õe$,abelhiL!,ta.têrugâsetc.) e tambémmicro
orgãnismos(bâctériÀs.árgãsetc) Íãzemuso do c) B'
câdpo mãgnéticôdã Terrã, cuja intensidâdeé dt,Jt 4
de aproximadãmente 0,5gãuss= 0,5 . 10 " tesla e) 2Br
peâ se orientârem-Lliste umaespéciede bactê
ria que ãpÍesentano interior de seu citoplõma !?ì
um a c ãd e i âd e .ri s tã i s d e ma g n e ti ta( óxÌdo
io"o.,*"ru' ,)
I
mâgnéticode ferro FejOJ. Comoessabactéria
es t á em s u s p e n s ã on a á g u a ,e s s a c a d ei ade sta rivr+
i.t#.lii tcesg.an.i-U u.a âsuÌhamasnética
magnetiiafuncionacomoumabússola-Suponha menteeft toÌno de um eixo horizontêI.Qúddo
que durante uma tempestade,um relâmpâgo colocadanúm pôntô do glôbô terresÚ€siluãdo
Ìibereuma corenteelétrica daordem de Ì0.000 próximodo pólo Norte,elaÍormâcom ã horizon
ampèrese incida sobre uma haste úetálica eô- taÌum ângulo,em râdidos, igualã:
cÌavada perpendicularmenteâo solo nâ beirã aJ 7r
de uma lagoaque contenhaessetipo de bactê b) 2x
ria. No instanteem que o relâmpagoincidi., âs
bactérias,que se compo.tam coúo pequenãs ")r
bússolas,situadaspróximasã üô pônto qúe se
eôcortra â Ì ú de distâôciãdo lugar por onde -2
e) ufr vaìor diierentedesses
CÀPiÌumrt . CÁMPoMAcN.Ìtro
305.
ffig
iSffi lla ngura,tem-seu seçôestransversâisdetrcs condutoÍes.etos,Á,
A e C, paralelose extensos.CadacondütoÍ é pe.co.Íido poÍ uma
correnteeÌétÍca de intensidade10A no sentidoindicãdo.Adote
?
}li = 4ri. 10 T. n/A. Determineovetof induçãomagnêticaresul-
tãnte nô poôto 0, eqüidistantedos tr€s condutores.
I 4Í . 10 I
B,=:. Iq .1
2R
= F= 3*r C
.306 Os FUNDÁMrNÌos
DÁFs.a
O vôtor indução4 que a semi-espira
percorridapor correnteelétrica ü originãem O ternâ ftesftã inrensÈ
dadF dF B :
Ã
a:= B Ì:3.1067
tf;E
K
I
b) Os sentidosde a-,eãr. determinadospelaregradamão àireitâno1, são oposros.lssosignificâqueo vetor -F
in.luçãoresuìtânte4 en Oé nuÌo:
ó
O pÍoÌongaDentodo no retiÌineo,por pdse pelo ponto O, não originãcãnpo en O.
RspGtâ: â) AÌ : B? = 3 . Ì0 " Ti b) zero
ffi n"" iguais,cadâ uma de raio 2r cm, são colocads com cenÌrcscoinci
dentes ""pi.""
em plãnospeÍpendiculâÍes.Seodopercorr'daspelascor.enteseìétricas
Ìì = 4 A e i : 3 A, câÌâcterìzeo vetoÍ lódução mâgnéticaÌ€suìtdte no seu centro O.
rT m/A )
@ado:$ o : 4 n . 1 0
1A
tc m 5 ,o A
---i--"---------r'- if,,i.*ËiìCpucsn o.i" ret íneos,parareros,
"..dutoÍespor correôtesde inten-
Duito longos,percoridos
sidadesrespectivâmenteiguâlsa i e 2i estãosltua-
dos no pldo ìa e sepãrâdôspôr umã dlstãnciã
2d.O campode induçãomagnéticaÃcriadonos
pontosM, |{e Q do pÌanory, é representado por
vetorespa.âleìosâo eixor.
to? .
CaPiÌuro1l . cÁMPôMÀdNÉÌro
* * rq - I
ô . i. r ì i
;c;1
'Ìi ",
, ,
uma circunieÍênciãde râìo R. de modo que não
hajacontatoelétricono ponto e O no encontrâ
se nüm meio de permeabilidademagnéÌicaF0e
airavés dele circuìa uma corrente i.
Experimentos
comimâs
LjtiìiTando doìs íìã\ em rbÍnìâ de hâÍâ. unr íÌn eiÌ loma de len ldura. uma bússolx. linâÌha de fero ( trâgmenLôs #
dc fcro) c umaf,naliacadc yiüo ou plásticotraÌslarcntc, vocô poderárealizaÍ úÌrâ \éie de cxì]crjôncias,paü conÈ
provar âsproprledâdesdos ímãs e âs cdaclelisticasdoscatnposm.gnéLìcosqucclcs crim.
. O c.npo magréÌico.
vinìâliz.dopormeiodallmalhadelerc,
é ìsurlaodonÌãem lìma debaÍâ? Qudìsdsdilètnças.se
CÂPrÌúrórl . CÀMPôMrcNÉr.ô
309 "
. ..,ì.,.
Repìta a exle.ìêncìà úte.ior. colocaÌdo a ceÍã distân-
l" : cia dois !óÌos de nomes conÍários.
''
PrÒcèdacÒmo na / expc.ìência.ObseNe o desenlÌo
Experiência
deOersfed
Você poderá ÍeÌrÍoduì Ì clá$icâ experiência de Oersted. mostÌando que nn fio percorido por uma corenre eÌé
trìca cria um camlo magnético.Utllize um fio de cob.e esnaltado ou encalado, con diâneúo dè 1,5 mD (com cerca
de 20 cm), dud\ pilh$ Lncàìins de 1,5V asociads em sóie, uìna bússoÌa,fiÌâ àde$ns, tios de ljgaçãoe nm sulorre
Dobre o fio de cobÌe como está indicldo n! lïgua. Com fitd adcsiva. prndã-o no sulol1e de madeira. AnÌes de
elètuü as ligações,raspe as exlremidadesdo fio com uma lixa (de unhâ.!o. exenplo), paÍa rmove. o cyra'ç. !u
5 '- N
Coloquc a bússola sob o fio. de tnodo que a agulha rnagfttica f,que ldaiela ! elc- mantendo a direçio noiÌe snl (!eja
afigura). Ligüe una drs èxtremìdâdes do 1ì{rde cobìErum dos teìminaÌsda .sÒciação de filh6. Efbiue um contato
úpido da outra exÍemidade do fio com o outro teminal da asociaçio (o contato não lode ser denôÍado lrra niú
des.úesàÍ ãs pilhrt. Observeque, quaÌdo o ci.cuilo é rèchado.a agulhadeslia-sedd suaposÌçãolnicial.
Oi FuNoaMENroi
DAFrs.a
Reâlìzèâ èxlerìenoia
comsulenisãode seuprofesor.
Campomagnético
deum solenóide
Com a uiÌiação de M fio de cobÊ esràllàdo ou encapadoam cercade 50 cm de coqdmenro e I ,s mm de dìânetrc,
quatio pequenasbússoìas!um tubo cìÌíÌdrico de !Ìásrico ou de papelão,com diâmelÍo de âproximadmenle 5 cm,
duaspjüas alcalinasde Ì.5 V asociadrs en séÍie,1ìr5 de ìiedção,um suportede madehae una faìÌâ de cãÌÌão ou de
cartollnâ, cujâ lârguÍa leja louco menoÌ que o diâmetro do rDbo ciÌindrico. Ìocê poderá anâlìsd as cdacreúsrìcas do
ca'ÌÌ!o ma8néÍco criado por uú solenóide.
Enrole o 1ìo de cobrE sobre o tubo cilíndrico. cono indica a figr! L Raspe fuâs extremidades com una lixa, pda
remoaer o esmaltei oú desencape-o.Retirc o tubo cìlÍÌdrico. o fio de cobÌe, do modo cono eíá eroÌado, consuur um
solenóide. Dobe os exftmos do fio do solenóide e fixe-os coìn ]ìt! a<lesivàno rlporre de madeiÍâ, cônÒ é úoírddo
na figurà IÌ.
lDtrcduzaafaixade cartãono jnlerior do solenóide,de mânei14que elà se ìÌanieúa hoiizonlal. DìspÒnhàasbús-
solassobrea fÀixÀ.confonÌe indica a ligun IlI. mantendoo eiao do solenóidena diÊçio lèste-oeste.
FiguÌà | FlguÍâ ll
à) Ligue unÌa dasexÍemÌda.lesdo fio do solenóideâ uú dos reminais da asociaçãô de pilhas.Em se8üìda.eÍabeleça
um contalo não muiLÒderDnÌdÒ (paÍa não descaregaf ar pilhat da oulÍa extremidade do fio dÒ solenóidè com o
teminaÌ livrc da asociação.Observecoúo âs agulhâsdâsbúslolas seposiciônân.
. Qual o pólo noÍe e qnaÌ o pólo snl do campo magnéticoque se cstabele.eno soleÌóìde?
. Esa lolàÍidãde está de acordo con a detemiDação teórica? Conl)rovc urlÌizddo a regrâ dà mão dircita tf 1.
Flguràlll
. Ne\sa segunda situação, com a iNersão da coÍerte, aÌterou se a polad.ade do cânpo do soleDóido? Como se
deu esaalteração?CoÌro você chegouaesacoDchsao?
. A nova pol&Ìdade está de acordo com a deleúinação teónca? Compro\€ ürilizando a regE da mão direìra no 1.
. Nas duasèxleÌìências.algumarcgião do caÌÌlo nagnético do solenóidepode ser consìdemdaum càmlo unts
lbme? QuaÌ? Como você chegouaesâconclusão?
CÀPirulo1l . CaüPoüÁcNErco
31I .
DO MACNETISMOAO ELETROMACNETISMO
Poucosc sàbea rcspeltoda oÍlgeÌ do rÌãgnetisÌììo.
Umã lendaeÍabc cce que !m anô.lmo p;Líor de o!e-
lhasda Gréciaâniigafcz a prlmciraobseÍvaçãode uÍn
fenômenomagnéLco, ao perceberque a extÌemidà.le z
ÌetiLìcã de seucàjadoiicala presaao se aproxma' de I
deteminadapedra.Presumese.l!e aquelnpedraÍosse
!m pedaçodc magnctita,um ímã nât!Íal. Entretanto,
outrasreierên.iash sÌóricasiorncccmveÍsõesdiieÍertes
pârao advenlodo ÌÌãgneÌsmo.PaÌcceque os chlneses,
consderadosos ifv-êftofesda bú$o ã, c ouúos povos
anligosha! Ì a r ì u l to te n rp ol i d a v a n ìc o n ì i e n ô menos
nìã8néticos.O eÍudo s stenì.jlicodessesiefômenos,
na [uropa, tclc intcio com o cientútaiÌìg ês WILL AM
G I LB E RT ( 1544 ' Ì6 0 1 1c .o n te m p o râ n e
doe C a l i l eu,ql e
oapontoucorÌo o criâdordo móÌodocxpcr mental.Em
I , n0 . , uL||o . u i t| T d l . h d D - " 8 -- - q I
de5.reveu várias experên.iâs magné1icas. chegandoà
conclusão,enúe outf.s, d-êque aTenaerã unìagrandc
ConsuÌtea Linha do teÌnto, nas pineiras páglnas Á cónédiaiundnd Ì€únemaisde 90 ronaNese contos,
deste vôÌune, ôndê são d*lacadós os principais aconte- hurando Etratar a sociedade
ìuÌqüesada Ïrança en sla
cinentos históricos qüe ocoÍelan na época de oe4ted,
AnpèÌe. FaÌaday,MdwetL e p€sonagensinpoÌtaLes, en
. EusèrcDeÌacroü(17981863),pintoíftancês, é comrde-
vários ranos de atividade, qüe viveún ne$e nesno ledodo
tadôo maisinpoÌtante none do Ìônantisno ftancês.Seu
{sécuÌos XI'III e XB). lentÌe €Ìes, saÌi€ntanos:
quadronaìsfanosoé,4liÕ€rdade quidndoo poyo.Xn sua
. GeolsWiÌheÌÌnlriedÍich segel (1770 1831),fiÌósofoaÌe
hônra,existeen PaÌiso afanadoMuseuDeÌaooix.
ÌÌìã0, coi$deÍado o úÌdno Jilósofo cÌásico fanoso. Üna
de snar obÍâsnais ifrpónantês,òe 7aa7,ê lenomenoloqia . sinón loÌlvâ! (1783-:1830), n1ÌitaÌ venezueÌano,foi
respo áveÌteÌa indep€ndêncja de váriostqntólios da
. Ho o? d ó Bal z ac( l7qa- 18- 0) es r ilo, f r dn! e- é . 1 Anéica espaahoÌa. É conhecido nos laises de Ìineud
dos naioies nones do rcaiisno na ÌiteÌat!Ìa. 5!a ôlÍa hispãnicacôaô "xL LibeÌtado(
Os F U N D AM EN ÌoS
D Á F 5c a
"'|2
'f,i
riirÌ
Mercccmaindaser lembrados.pof s!â .onlr br ção à -"!o uçãodo E etromagnelsnìo:o iísico ìoÍte .ìÌììe-
r lc anoJ O S E PI I H EN R Y(r 7 9 7 I8 7 8 ),q u e .o n t i nuouosrÌrbal hosde Faradãy sohfea j nduçnoe eÍoÍÌagnétj cì,
HE I \ RI CF I L E Ni Zr 8 0 ,11 l l 6 5 .i ís .o rl s s o ,q u el .ìmbémsededl co!acstudâres5eÌenômeìo,W ILH E LIWEBEI < F
( 180, 118911 ,1 ís .o a l e n ìã oN , IC OL A ST E SLA (1l J-56
I94:J),Íísi coc oatà,erl re orüo5.
P of Ì lm ,u n ran ìe i ç ã o-" ï)-" cà l a j A IES CLE R K MA X W E LLi 18l I
.ïìr
1879), norável Íísi .o
€scocês,cuj apãÍti -
c pac,ão,se nào toi cxatàmcntcprát ca, tcve jmportâncà tcór câ Ì!ndamcnra. NlaxM/e I .onseguìueíabeLecef
unìnteorìa màtemát:cacons stcntc,cm s! a có cbrc oba Ttatadasabteeletri.idadce mâgn-êr|(Do rtub cada
em lt Ì 7ll, n, r q !. g e i e rrl i z o uo s p ri n c íp i odsa I etr]ci dJdedescoberLos,rntes por C or omb.A mpòrc.Faraday
e oltros. A det.ob€ 1; poslerii,rdasond;\ eleÍonìirgìéticasco ìstit!lu e verìÍ.r(ão experime.tãldo acertodà
. RichaÌd wasnêÌ(18131883),cônpositor aÌemão, trouaê de tudo o qnê não seja eÌato e conpÌováveÌ.0 Ìena rla
inúneÌasinorações lan a núsica,tarto en teinos de bd_de d b." -" 0d"TePoqe,so e o e i 'r F i . , ; o
conposição quantoenÌteÌmosde oÌquestÌaqão. É sud, '"
por êxenFÌo, aidéiadecoÌocaraorquestra nun fo$o €n . rhà1" Dàrwin (.80ô 882). -àiur-
Ì 4r êàoF à. o p " ì" a n9 " " o
q e ,e .o n " s .e d b . ei ' . cdadordateoda da evoÌuqãopeÌaseleçãonatülaÌ, que se
" -
entreas vozesdos cantorêse a pÌatéia.Unâ de snas tomou a expticâçaocieriifica laÌa a dive6ìdadede espé-
óleGs nais conhecidas é 0 .nel dó niÕellngr,na quaÌ ciesna natureza.S@ obG nais inportante é I origen ddr
recanstróitaÌtesdaniLoÌogiageÌnâdca, €5péci€s,prbÌicadaen 1859.IngÍesou na RoyaÌSocietyê
. Augustê comte(17q81857),fiÌósolôè sôcióloso fÌancès, coniinou a sna pesquisa,e$revendouna séne de outÍôs
é o turdadorda corentedelensamento conhecida cono i -ôs sot " p o"_a ê à1ìrà r.ìL -dô à " pÍ " 1úÌà
PositìvisÌno,segudo a quaÌdeve-se pÌocuÌaÌentendeÌ 1 à o r d e . d o l p o " - á4 d a . , l d a t n d Ò Ò n a n ê . ê t a ç a Ò
as cobasdo nundo con olhosôiêítificôs,afastando se
CÁPiÌuLoll' c a M Po M ACNÉÌtr o
313
1" IOÌÇA SOBI! UMÀ CARGAMOVELEMCAMPO
MÁGNETICOUNÌFORME
2. MovIÌ,tEMo
DEUMAcaÌcÀÊMuMcMPo
MAGNÈTICO
UMFORMË
S Conh€cendo-se às características
da força
3 . lotçA soBRE
uMcoNDUToR
REmxÌ,!uÌ4 màgnéti.aque agê sobíepartículasel€trizadas
CAMPO MÀGNE'IICO
UMTORME lançadasnum campomâgnético,pode-s€
4. ApLIcAçõÈspúncAs DA FoRÇÀMÁGNÉTÌCÁ analisaro tipo de trajetóriàque €lasdescrev€m
SOBRE CONDUTORES no (ampo.Essas traiêtóriaspodemseÍ
5- roRç,À uÁcNErÌcÀ
E\"IRE
coÀDUToRxs
?aRÀLxLos visualizadâs num dispositivochamadocâmara
C. rxpllcAÇÀoDosFINôMENoSMÁGNÉTÌcos de bolhas,como mostraa foto. O conhecimento
da força magnéticaqu€ age em condutor€s
7. suBsrÂNclAsMAGNÉTICAS percorridospor corrente€létri.a permite-nos
8. H]5TERESEMÁcNÉTÌcÀ êxplicaroÍuncionamentodo motor êlétrìco,a
L xr,xrRoiMÃ intêraçãoentr€correntesêlétricasê estudaÌa5
10, !,IFL!'ENCJA
DÀTEMPERÁTLIÀsoBRE
À tMAMÀç[o propriedades magnéticas da matéÍia.
j
E r. rorçusobreumacargamóvel 3
em umcampomagnéticouniforme ã
Cargaselétícasem movìmentooriginamcampomagnético,
comoÍoìvisto no capítuloanteriorEstandoa caÍgaelétricaem 3
movimentoem um campomagnético,há uma interaçãoentre
essecampoe o campoorigìnadopelacarga.Essainteraçãoma-
niÍesta-se por forçasque agemna cargaelétrica,denominãdãs
forçasmagnéticas.
Considere uma cargapuntiformeq positiva, movendo-se
comvelocidade vem um campomaqnéticouniforme. Verifica-se, FiguÌã l.Quando vé panlela a 8,
experìmentalmente, que: nenhumôforçãage na cafga.
l. se d cargase deslocar na diíeçao paíalelaã: clã nao li.àr;
sujeitaà açãode forçã(figura1);
ll. sea caÍgasedeslocarem umâdireçãoperpendicularà dovetor
d elaficarásujeitaà açãoda força mâgnéticaF. (figura2).
A direçãodessa forçaé peípendiculârâo planoformadopelos
vetoresI e v. Utilizandomedidasexperimentais, vedfìca-se
quea intensidade dessaforça(FJ é diretamente proporcional
aqea4ouseja, F- = K g ' v.A constante de proporciona
lidade (caracterizao pontodo campomagnétìcode ondea
cargafoi lançadâ.Pordefinição,
essaconstante é a intensidadê
do vetor8. AssÌm: Fisura 2. Quândo7éqêryêndiculâr â
F- A ,ã força magnéti caf.agê
i 8 g l .vouB '" , .o. ip"rpe n d ic u laa rE ] pêrpendiculamenteao planoformado
qv
Os FUNDAMTNÌo5
DÁF 5.a
" 3r4
lll. 5ed (drgased€sloca em outÍadireçào, comoa da figura3,
ondevÍormaumangulo 6 coma direçàode4 a Íorçamagne- EìET
Eq
1icà(ontinudrá peÍpendi(uldr ao planoÍormadopor 7e 8i
Nesse caso,parao cálculoda intensidade
devemosconsiderar a componente
daÍorçamagnética,
da velocidade
nadireção
-F-
perpendicular ao campomagnético.No triângulodestacado
da figura3, temosque:
YI= Y' sen0
o
De um modo geral,pode-seconcluirque a intensidade da FiguÌâ3. A.ârgasêdesloca
Íorça magnéticavale F, : 8 g vr ou, sendo va = v . sen e: romandoumângulo0 coma
t
O sentìdoda força magnéticadependedo sinâldâ (dÍga q em movimento,Paradeterminaro
sentido de Fh, quando ã carqafor positivâ,utiliza-seuma regra práticaque denominaremosregra da
mão direita nq 2 (figura 4).
ë
€ FisuÌ.{. com a mãodireita,como nâ ÌegÌa nql,aponteo pq!€gaÌnâ dirêçãoe
sentidoemqu€ a carsaestás€ movJndo,isto é, ao longo de v,e os dêdosnâ direção
l e sentidodo vêtofA. O sêntidodê F. éaquêleno quâla máo dariaum empurrão.
a Sea cargafor negatìva,o sentidoserácontÍárioàqueledadopor essaregra(figura5). Paranão
conÍundircom a regrana1, observeque,nasduasregrasÌo polegarafonta no sentidodo movimento
è da carga(ou da correnteelétÍica).O empurrãoforneceo sentidode B na regranq1 e o sentidode Fm
na regmnq2.
CÀÈiÌúro14 . ForçÁMACNEÌa
3r5.
á) A fo'.a magnÁÌi.ar; aprsen ldá õ se,guinle ! a râ.lcrisl icas
direçáo: perpendicule ao plano de A e , Olâdo x:y)ì
entido: detqminado pela .egra dâ mão diÍeita no 2. Como q
é negativa, r- é orientada do observadoÍ pâra o plãno a;
r-:B.ql.r.sen0
r. : 5 . 1o' .3 . to+.4. 10':.sen30"
diregáorperpendicularao ptanoÍ)ì
*ntidor o.ientadodo plânopâ|ao observâdorOi Í
r ;=a s'r'seno
F; = 5 . 10 ' . 3 . l0 ' . 4 10' sen60'
F;=s,2 105N
ffiffi8
ffi una patlcuta o, cuja cargaelétÌicaé q = 3,2. l0 'i C,move-se
comvelocidade, :3,0. l0'm/s_emumâÍegiãode cânpo mãg-
néticoBde intensidade2,5. 10'I conÍormeâ figllra.Caractè 3
.ize a forçamagnéticaque atuanã pâniculâ. I
Ë
I
Ê
É
ffi ;Um apant c ^ut a a e .ã rg à e l e tri c a q :2 .0 .1 0 6 c ,él ançadanumcmpomagnétìcounl i orúedei ntensi da.l e
B = 4,0 Ln'T com veìocidader : 20 m/s,sendou pe.pendicularã8, coniorne ã 6gum.Determinêã intensi
dãde,a direçàoe o sentidoda IoÌça magnéticaque atuanâ pârtÍcula.
â"
ot
WUmelétronde caÌgâelétrica I0 " C é Ìançadoenfte os
pólosdeumÍmãcomvelocidâde -1,6 Ì0: m/s,conlotmemostrâ
2,0.
a flgura.Admitindcse que o câmpomagnétlcoentre os pólos
do ímãéuniforme,o elétronÂcasujeiioã ümãlorça magnética
de intensidâde8,0 10 ''N.
.1 6 Os IUNDAMENÌos
DAFrt
E f 2.Movimentode umacargaem um
- a
campomagnéticouniforme .-
II
Consìdereumacargapuntìformeq lançadaem um campomagnéticoI'uniforme.EsracargapodeÍá
descrevefdiversos
tiposde movimentos, ye, conseqüentemente,
conformea direçãode suavelocìdade s
da forçamagnética que nelaãtua.
I lq caso:7é paralela
a ã'
e
Nessecaso,0= 0'ou 180',logosen0 = 0 e, portanto,
f^: A-lql.v. sen0 = 0. Comoa Íorça
magnética que
é nula,decorre a velocidadepermanece (aceleração
constante nula)e a cargasegueem
mqvimentoretilíneouniÍorme(MRU) (Íìgura6).
b) f
B B
,t@-í
l_:_-o_:
,,,,-,__-
0=0' 0=r80'
riguÍâ 6. Quando;é paraletaa ã', a cargaseguêêm MRU.
uo
visraem De6Decriva V íâ de iÌent€
CaPlÌuLo14 . FoRçaMÁcNiÌrcÂ
3 r 7'
b) cálculodo período
SendoIo período,istoé, o ìntervalode tempo que coresponde a uma volta completa,temos:
2n.R 2tr. R 2Í
^s T= -
T vv
FiguÌâ8.(â)i = i + vt,{blOuando
ü e oUtiq
uaaô atrajetóriâ
é umahélice
ciìíndrìca.
fiìffie Ìtìliiiìi#
ìd;i:.dlì U* cinétical0 eV (eìétfoú-volt)penebã perpendicülãrmente em um campomâsnètico
"lét...de".-
uriiorme "ne.sia 10 4t (Dãdosdo elétÍo.r móduÌodã cêrgaq : 1,6. 10 1'!Ce mãssân = 9,1. 10 rlkg;
ìntensidade
1 eV = 1. 6. 1 0 ' " J .)
â) Calcule,em joules,â enetgiacinéticado eléúon,depoisque ele penetrano cmpo magnético.
b) Ca.âcterizeatrajetórìãdescdtapelôelêtrcnno campo.
Soluçâo:
a) Consideremos que o campomagnétjcouniio.úe sejã perpendìcularão
planoda frgurae orientadodo planopara o observâdor:O. No elétron,
agiráâ força mâgnéticacoúâs seguìntêscârãcterisiica:
direção:pe.pendicularâ;e aE e, poÌ1anto,contidano pldo da figurai
lenddo: deteÍminadopelâregrãdâ mâodÍeitâ no2 (ver figurã);
t nt en*t d â d er.: = B . q l .r.s e n 9 0 ' - F.:B .q D
Essalorçâ nudâ apenâsã direçãodã vêlo.idade, do elétron.
À forçãmãgnéticaé perpendicularà trajetóriae não realizaüabáÌho.
03 FUNDAúÈNÌo5
oa FrrcÀ
"í8
Portanto,peloteoremâdâ eneryiâcinéticâ,ã energiãcinéticado elétrcn,ao penetÌarnocmpo, permanece
constanter4 : 10eV
x x )(!O d , r
ê
e
B .q B lc
S ab.n d oq u e 4 - l0 k g C .â rq u â l dâde
dc,mâÍìca:
p_ 7 .5 . t0 .,ro s r _ ,c 1 5 .l 0 .m R t" mm
0 .5
A posi !ã o.s o b rê d q u ã l o p ró Ìo ni n c i deno ântepd,oesÌarda und di sl ánr.d .4. 30 mm l
rn À Ìí Ìn
lt 2 r' ì o s s
'# -
Outramdeiradese câlcÌrlâresseinte.valodetempo é obseÍvãÍqueele coÍrespondeà meradedo peÍodo;
t ! ::.!!! ,t -L.,to" ,
2 8 C 0 .5
CÁPlÌuro14 .
319.
FoRçÀMAaNÉÌrcÁ
ffiB Ì'lu."giao oung*a, tem-seum campo masnéticounllor'
me de induçâo a. Cinco pârti.ulãs são lânçãdasnesse
campo no ponro o, todâs com velocidadeiniciaÌ i0. as
paÌtÍculas são: p.óton, átomo neüt.o de sódio, elétron,
dêüteron e ion negativo de Íúor. CarâcterizeI traje
tóÌias descritas pêlas partícula. (Dãdos:o dêuteron é
trmapârti.ula constituidâde um próton e um nêutron;a
massado íon negativode flúor é maior que a do eÌétron
e tem a mesmacarga.J
DeteÍmineavelocidâde de úm elétron que não solrê desvio em sua t.aÈtória quando submetidoà âção ã
mW
simultâneade um campo elétrico te um cmpo magnéticode induçãoB. Essescâmpostêm intensldades
E:34.l}'zVlmeB:2.l0 aT, e sãoperpendicularesentresi e à direçãodo movimentodo elétron.
c
B
u campooern.o r âpn.arâ,no êrêÍron,a ÌorçaoÊÌrìfã rè.ne mesmáorÍeçâoe senlroooposroã L
À IoÌçâ magnéticaF., ãplicadapelo campomagnético seráperpeDdiculdâo pldo Iormâdopor A_epelã
vel@idade , do elétron.
PâÌâque o elélronnâo sorÍãdesüo êm súãrrájcroria.F; devêlêr á mesmarnl"nsidadÊ.meima ílire{do ê sen-
qtE= B . t e t . D, = + = ,:r ? .1 0 6 m =
/s t:- - - .0 ' ;/"ì
- -,=i#
Reporta 1,7 . l0? m/s
.90 Os FUNDÁMENros
DAFlrk^
ffie
iffiffi umapequena
eslera
eÌetÍizâdâ
comcarsa3 lLc ffi {rra se)l tisu.u
penetraem um campdinagnéticocom quantida-
dedemovimento10 ?N, s e direçãoperpendicu-
Ìar ao vetor t: verifrca-seque ela passaa executar
uma trâjetóÍia ciÍcular de Íâio 50 cm. Calculea
lntensidâdedo vetor a:
a) ã intensidade,adüeçáGo sentidodocampo
j
de induçáomagnéticaB;
b) o tempo gastopelo elétron pda percorrera
semicìrcunferênciaÁ4.
-t"r
E ffi Guvest-SDA ncurarepresentaasúajetódasde
€ duaspartículaseÌetrizadasque penetramnuúâ b)
câmaradeboÌh6 onile há um campomagnético B
ã
uniloúne, orientado perpendiculãÍfrentepâra
I dentro do plânodo pâpeÌ.À pârticulâP,peneba
3 na câmâÍâno ponto.4 e sâi em C A pa.tículaP,
x penetÉ eú Ae sai em,4,
ã
c)
CÀPÍuLo14 . FoRçaMÁcNir.a
421.
#',, E 3.Forçasobreum condutorretoem um campo
magnéticouniforme
Considereum condutorreto, de comprimentol, percorridopor uma correnteelétricaI em um
campomagnéticounìÍormede induçãoB,-e seiaOo ânguloentret'e a direçãodo condutor(fìgura9).
Se é a cargatransportada pelacorrenteelétricai, no inteNalode tempoÀL ao longodo condutor
^q
de comDrimenLo
'^t l. 1urno,; - ê9 e. oortanro:
^ q -i. ^ iO
A força magnétìcaresultanteque atua na carga e, portanto, no condutorteráìntensidade:
^g i
F:8 sene@
^. g ' v .
DeO em @ podemos concluirque:F. : B i. v. senO
^t
Poroutro lado,v : I = v: l. Substituìndo esseÍesultadonãfórmulâantêÍior,temosl
^t;
ffie
ffi$ um conautorreto,de comprlmento,= 50cm,é percorrido
por umãcor-
rentedeintensidâdei = 2,04. O conduto. estátotahênte imersoem um
campomagnéticouniÍormedê inreNidãdeB = 2,0 10 I retormacom
a dneçãodo campom ângulode 30'. Câracierizeã Iorçâ mâgnéticaque'
Àtuasobre o condutor
Soruçâo:
A lotça mâgnétlcaqu€ atuano conduto. terá õ seguintescdacterÍsticas:
diFçào: pêrpêndicúlalao plano lomado pof t",
etrUdo: deteminâdo pelâ Íegrâ da mão dneitâ ne2 (ver figura ao lado);
a = 2, 0. 10 3 T
i = 2, 0À
0= 30'
I : 50 c m ,:0 ,5 0 m
-
.y2 05 FUNDÁMENÌo5
DÁFs.À
iffiSx
-
Um condutor reto e horizontãl de comprimento Z : 0,20m e mâssâ,? = 60 s, peÌconido por uma corrente de
intensidadei = 15A,encontraseem equilíbriosob as açõesde um canpo mâgnéticode induçãode do campo
d
gÌavitacionaÌglconÍormea fr8ura.Adoteg = l0 n/s?.Determinea intênsidãdede A'e o sentidode i.
15
.-
Soìuçâo:
As Iorçs que atuamno condutorsãoo pesoFe a forçamagnËtica F.. Estândoocondutor em equrlÍbrio,con-
cluímosque r. ten a mesmâdireçãode P, sentidocontÌário e memã intensidade:
F -: P + B . i . L. seuo: ng t
od
"t
D
; ,fÌ
;:à----.trI
Soluçãol
Determinamos, de acordo com a regrada mãodireita no2, os
sentidosdas forças magnéticasÃ. e F., sobreos tÍechos,4C
e CD,respectivmente.
Parao cálculodas intensidadesdessasrorçâs,temos:
4. = a i â .' s e n 6 = 1 ,0 ' 3 ,0 0 ,4 0 s e n90' =
r 4. : 1 ,2N
lo: B . i .r@ .s e n 0 : 1 ,0 .3 ,0 .0 ,3 0 .s en90' +
I., : 0,90N
-À {orçamagnéticâresultanteF. tem
'ntensidade:
F:= F:.+ F;Dr ,.; : (1,2)'?
+ (o,eo)'?
= t-:-t,*ì
Rapclã: 1,5N
CaPiruo14 . FoRçaMAcNÉncÁ
323.
ffi o quadro condutor daÊgura (de 2 m por 1m) está im€rso no
' campo magnéticouniforme de intensidadeA : 3 . i0 2 T. Se
nessequadrocirculaumacorrentedeZ À, calculeo momentode
rotacáoa oue ele 6casubmetido,
ffits
ffi} Gfel-MG)Câlcuìea intensidâdedaforçâftagnéticaqueâgeeú umcondutorde 20cm,percorridopor co.renre
elétricade l0À, colocadopeÍpendiculârmenteàs linhâsdeinduçÁodeum campomagnéticodeinÌensidade
1T lndique,en uft esquena,a dircçãoe o sentidodafoÍça.
úi.W GEIóP) os condutores q, C,e Ca,represênrâdosna 6suE abâilo, são percôrridos po. correntes isuais de inten-
sidadei : 10À. Esse6condutorcsesiâosituadosno interior de um campomâgnéticouniforúe de intensidade
B: 0,05T. DeÌ.rmineaintemidade dalorçã magnéticaexercidânos condutores.
.w Os FUNDÁM[NÌo5
DÁFsca
ffi GEI-SP)Una espÍâ tetangularÁBCDde dtmen ffi Nung".n, o magnéticouniroÍmesisten t-
sões.4A: 2 cm e BC : 1 cm localizâ-se entrc os "u.po = 0,1T. A balançãÂcãem
te tem intensidadeB GA
pólos N e S de um Ímã perúãnente conlormea equilibriohorizontal,quandoo quâdrocondutor g
ngüh: o campode induçáopodeser considerãdo de 30 cm'20 cn ligadoa elâ por um no isolante .-;
uniformenessaÌ€gião,com inte.sidadeA= 0,8'L nãoé percorridoporcoúente.Fd se põsaÌ pelo
À bobina pode giÌar em toÍno do eixo de simetria quadro uma corrente de 10 À em sentido anti- Ê
e, e é percorridâ peÌâ coftente I = 5 A. ho.ário. Calculea nâssâ que deveser colocada
no prato, para que a balançavolte ao equilibrio
horizontal.(É dadog = 10fr/sr.)
o
-l . r t
f' :ocm
a) CaÌculeo momentode rotâçãoda espira,na :".r
:.1
b) lndiqueo seútidoêm que â espirairá gi.af ê
quaÌâ posiçâode equilíbrio.
@ l. Rpti."çõespráticas
da forçamagnética
; sobrecondutores
e
Umadas primeÌras aplicações da forçamagnétìcâ sobreconduto'
rer Íoi na construçào do motoÍ Flelíi(oÍudirìenLaÍ: à rodade Barlow'
(Íìgura10).
Umdìscoverticaldecobrepodemover-se emtornode um eixohorizon-
tal O e suaextremidade inferioÍÁ estáem contatocom umacubacontendo
mercúrio, Perpendicuìarmente ao planodo disc*o, na regìãoentÍeo e 4
estabelecemos o campomagnéticode indução8. Lìgandoos terminaisde
€ um geradorao eixodo discoe ao mercúrio,estabelecemos entre,4e o uma
corrÃnte ie, <onqequentemente,
eletrica à lor(aÍìagnética queagesobre FiguÌà 10. Fundonamento
ã força,em relação q
!
o disco.Devidoao momentode rotaçãodessa -, aoeixo o
discoseDõea oimrcontinuamente,
Nosmotoreselétricosâtuais,um quadromóvelem torno do eixoXy e percorridopelacorrente
elétricai é colocadoem um campoE (figura11). Esse quadroficasujeiÌoa um binário,cujo momento
é máximoquandoo quadroestáparalelo a I e nuloquandoperpendicular aocampo.
de Íolaçãomáximo
MÒmento Momentod€ Íotâçãônu ô
dos motorêsêlétri<osãtuâis.
FiguÌa 1!. Funcionamento
* BARIOWP€ÌeÍ(17761362), Emr828âpÍesentou
matemátcoê fisi.obÍitânico. à comlnÌdadecieftí6.4o motoÍ
elérr.orudim€iÌarquelevaieu
nome.
Escova5
Ftgurà t2. Rotor,comuradoreêscovas.
Outraimportanteaplicação
daforçamagnética
sobrecondutofes ocorrenosamperímetrosanaló-
gicos(figura13).Nesses
aparclhos,
o quadromóvelé ligadoa um eixoao qualseadaptamduasmolas
e um ponteiro.
FigurEt 3. Amp€rímetÌoânãtógico.
[ .i @ 5.Forçamagnética
entrecondutores
paralelos
Consideredoiscondutores retose extensos,
percorridospor correntes elétricas por
,r e i, separados
umadistância
re situãdosno vácuo(figLrra
14).A correnteelétricai1originao vetorinduçãomagnética
4 :
8r,de intensidade
fr
. r, nospontosem que estáo outío condutor Neste,sendoEl perpendi_
.t26 Os FUNDAMENÌós
D^ Flrca
Observeque ã correntei não origìna campo magnético no condutor qLreela está percorrendo, ã
E
, a::ì-..-,P! ..
,:'-'
Figura t 4, Força€ntrecondutor€spârâlêlos.
t
Chega-seà conclusão de quea forçamagnéticatem a mesmaintensìdade, o vetoÍ4,
consideÍando
ofiginadopor t, agindosobreum comprimentoI do condutorpercorrìdopor i, comonaÍìgura15,em
que ascorrentes estãopeÍpendiculares
elétricas ao plânoda Íìgura,
Afìgura15 destaca que,se as€orrentestêm o mesmosentido,a forçaentre os condutoresé de
atraçãoe, se elastêm sentidosopostos,a força é de repulsão.
a) b)
\ ï:,,
B
e I
4{'
Figur.l5,Vista de cimade dois condutoresretose extenros,pârâlêlosê peÍcorridospor coffênteelévi€a.
Em {a)temoscoÍentes no mesmosentido,em(b)temoscoÌfentesdê sêntidosopostos.
a
€
CaPrÌuro
14 ' FóRça
MAcNÉr.À
t27 .
ffia
ffi DoisconOutoresretose extensos,parâleìos,distancjadosde I m, situadosnovácuo ú\ = 4Í. 10 ì T. m/A),
são percorridospor corrcnteseìêbìcãsiÌ = 2Àe i; = 5 A.
a) Seí e ô têmo mesmosentido,cdacterizea loíça magnéticanos condutorespor metrode coftpÍimento.
b) Invertendoo senÌidode iì e dobrddo suaintensidade,caÍâcterizêa novaÍo.çamâgnéricãem cadametro
do condütoÍ.
Soltrção:
a) Comoas correntestêm o mesno sentido,a iorça magnéticaserá
de atraçãoe, em cadametrôde comp.iftentodos condutores,terá
i
ì,=2Â1 r -.ï t
ì/,= sA.
?:1 t = t 4: r { , f d 4 (l r=rm
" : *.* '-+"'tr' i * '- J
i, i;
g
r' . u o . i L .r l tj -.1 !'.4 s = ' 1.' ;ìnì
21 2a | - f;-) ;
:
ffi*e j
6.Explicação
dosfenômenos
magnéticos
TodososÍenômenos magnéticospodemserexplicadospelomovimentode cargaselétricas.
fu pro-
píedadesmagnéticas de um ímã sãodetermìnadaspelocomportamento de algunsde seuselétÍons.
Um elétronpodeoriginarum campomagnéticode doismodosdìferentes:
a) gìrandoem tornodo núcleode um átomo(íigura16a);
b) efetuandoum movimentode rotaçãoem tornode si mesmo- ipi,e(figLrra
16b).
a) b)
.328 Or FuNoÂMENros
DAFlrcÀ
No casoa, o movimentodo elétÍoné equivalente a umaespiíacircularpercorrida por coÍrente;esse tÃ
movimentooriginaum câmpomagnéticosemelhante ao da espira.Essaesphapossuipólosnortee 5ul
equìvalendo a um pequeno ímãdenominado ímãelementar (figufa16a). II
No casob, o elétronpodeservisualizado como uma pequena nuvemesíéÍicade caiganegativa, . - .
gìrandoao redorde um eixo/tal comoo eixoÁBna figura16b.Esseefeìtodetermina um campo
magnético novamente semelhante ao de umaespiúcircularp€rcorrida por corrente/ equival€ndo H
tambéma um ímãelementar,
A maiodadassubstâncias nãoapaesenta fenômenos magnéticos externos, porque,paracadaelétron
o
girandoaoredordeum núcleoem deiermìnado sentido,existeoutroelétron€Íetuando giroìdênticoem
sentidooposto,o que determinaa anúlaçãodoseÍ€ìtosmagnéticos. Poroutro lado,paracadaelétÍon
com o spl, em determinado sentìdo,há um outrocom Jpin€m sentìdooposto,de modoque osefeitos
magnéticos sãonovamente anulados. t
Umaespirapercorrida por corÍente elétdca e colocada
€m posiçãoqualquer,ìentrode um campomagnético
uniformede indução8, fica suieitaa um bìnárioque a
dispõepeÍpendìcularmente ao campo/contormevimos
no item 4. O mesmoocorrecom a espiracircularda fi-
guft 17d.
Coloquemos um ima em Íormade barraem poqi(ão
qualquer numcampomagnético uniforme,Oselétrons res-
ponsáveis pelaspropriedades magnétìcasdo ímãconstìtuem
pequenas esphassu,eitasà açãode um bináfiosemelhante
ao que agenumaespiracircularpercorrida por coÍrenteelé-
!
tricae colocadano campo (figura 17b).Porisso,o ímãfica
€ paraleloao vetorinduçãomagnéticaI com o pólonorteno
Figur. lT.A disposiçãode um ímã em Íormâ
m€smosentidodo campo.Seolharmosno sentidodo pólo dê bãÍâêm um câmpomagnéti.ounifolme
5 suìparao pólonorte,noÌamosqueoselétronsestãogirando é!êmel hântêàdêumâespi raper(ori d ãpor
no sentìdoanti-horário,sendoequivalent€s à corente elé- conêntê.Ossentidosde rota(áoindi(âdosno
tricaconvencìonal que passapelaespiracircular,no sentìdo ímã sáoos dos elétrons.
horário.
Quandoo pólonortede um ímãé aproximadodo pólosulde outroímã,os e[étronsdosdoisímãs
giramno mesmosentìdo(figura18).
ã Aforçaquesemanifesta entreos pólosé, portanto,conseqüência da atraçãoentrecondutores per-
corridospor corentesde mesmosentido.
Poroutro lado,qLrando se apÍoxìmamos pólosnortede doìsímãs,os elétronsdesses ímàsgiÍam
em sentidosopostos(figura19).A forçaque se manifesta entrcos pólos é, portanto,conseqüência da
Íepulsãoentrecondutores percorridos por correntes de sentidoscontrários.
,--{
,'\
/t
r!
/r .---E-->
t!
',Jtt
il ful"r
FiguÌa la. O pólo nort€ atEi o pólo sul FlguÌâ 19. A repulsáoentredois pólos
dê modo semêlhanteà aÍaçãoêntr€ nolte é semelhanteà reoulsáoentÌe
condutofespercoridospor coÌrent€sdê 6ndutores oercorridosoor corentes
dê sêntidoscontÍáÌios.
CÁPiÌuro4 . FoiçaMAdNÉÌ.Á
329.
Quandoo pólo nortede um ímã é aproximado de um prego(figura20), os elétronsdesse
pregoadquiremumacertaoÍientação soba açãodo campomagnético do ímã:passam a giíarno
sentidoanti-horário,
do pontode vistade um observadorque estáolhandono sentidodo campo
magnétìco do ímã.A extremidade do pregoque estámaispróximado pólo nort€do ímã passa
a sero pólosul do prego,sendoatraídopelo ímã.Dizemos,pois,que o pregose imantouou se
magnetizou por influên<iado ímã.
umprêgodeíêrroporum ímã.
FiguÌâ20.Atmçãode
t
7.Substâncias
magnéticas
Considere trêssolenóidesidênticos, Sì,S,e J3,ligadosem série
aosterminaìsde um geradore próximosa pregosde ferrocolocados
o
1
em um planohorizontal (figura21).Quandoa chaveCh é fechada,
a passagem da correnteelétrìcai origina,no interiordos solenóides,
o campomagnéticoEi. como o campomagnéticoextemodossole-
nóidesé de Íracaintensidade,ele não é suficienteparaatrairpregos
€
c
Colocandono interiorde 5, J, e !, .espectivamente,
barrasde
ferro,de açotemperado e de cobre,chamadas núcleos
do5solenóides,
observa-sequeapenas oferroe o açoatrâemospregosdeferro(Íigura Figurâ21. O campomãgnético
22a).Abrindo"sea chaveCh,os pregossedespÍendem do núcleode extemodos solênóidêsnão a
atr.ios pr€gosde Íêrro.
ferrc,masficamretidosno núcleode aço(figura22b).
Emseguida,invertendoosterminaìsdo geÍadore fazendoa intensidade de correnteaumentarlen- È
tamente,a partirdezero,em sentidocontráÍio,em poucotempo,os pregosretidosno núcleode aço
€
irãosedesprender (figura22c)-
a) b)
o o t )o ã
g
iÌ
=.6ã&
i*' - $rn
l:
i-,
ã
._ :!. ._
-------------#;+-
FiguÌa 22. (a)Ap€naso fêrÌo ê o àçoãtrãemos pregos
--#-
dê feío. (b)cessândoa corênte os presosfcam
retldosnoaço.(c)InvêrtendoâcoÍêntê e ãumêntãndo-alentam€nte,os prègossedesprendêmoo dço.
Pode-se calcular
a intensidade do vetoÍinduçàomagnética t; resultanLe
no int€Íiordossolenói-
desda experiência
anterior,com núcleosde diferentessubstâncìas.Comparando-sea intensidade B do
camporesultantecom a intensidade8odo camposemos núcleos, assubstâncias
podemseÍclassificadas
em trèsgruposcomoveremoia \eguir
1o)Diamagnéticas:3ubstâncias em que I é ligeiramente
menorque 4. Essas substâncias,como,poí
exemplo, o cobreda experiência analisadae o bismuto,contribuem parao enfraquecìmento do
campoo.iginado pelosolenóide.
Emnívelmicroscópico, considera-seque o diamagnetismo é devidoao movimento orbitaldos
elétrons.
Quandoumasubstância diamagnética é submetidaa um campomagnéticoexternode inten-
sidade8o,os movimentos orbìtaisdoselétronssãotaisque criaÍnum campode polaridade oposta,de
modoque o camporesultante tem intensidade B < Bô.
Os FUNDÀMENÌoS
DÀFlsca
'Ïlo
2n) Paramagnéticas: substânciasem que I é apenasum poucomaiorque 8o.Elascontribuêmmuito if
poucoparao valordo campo.Eo casoda maioriadassubstâncias, como,por exemplo,manganês,
(romo,e)lanho, alumínio,ar,plaïina
etc.
O paÍamagnetìsmo é devidoaosspinsdoseìétrons.Normalmente existemelétronsnãoemparelha- -t
dos que produzem campos magnéticos em todosos sentidos,
de modoque o efeìtomagnéticototalé
nulo(figura23a).Quandoumasubstâncìa paramagnéticaé submetidaa um campomagnéticoexterno
de ìntensidade8o,ocorreo ordenamento dosJpirseletrônicos,
mesmadireçãoe sentidode do(figura23b).Emconseqüência,
gerandoum campomagnéticocom a
o camporesultantetem 8> 4.
intensidade
o
Nessas substâncias
exist€tambémo efeitodiamagnético, maseleé poucoacentuadoem comparaçào
com o efeitoparamagnético e podeseÍdesconsiderado.
a) b)
4
t
":':#@ 8.Histerese
magnética
Um Íenômenoimportanteapresentado pelassubstân-
ciasÍerromagnética5 é a histeresemô9nética(do grego
: ataso).lmantando-se
hystercsis umasubstância ferromag-
nétìca,elapoderápermanecer imantada,aindaque seiareti-
Íadaa causada imantação. Um exemploimportanteé o aço
temoeradoda exoeÍiência descítano item 7.
No gráficodafìgura25 mostramos a intensidadedo vetor
induçãomagnética resultant€
B de um solenóidecom núcleo
de substânciâfêrromagnética,em funçãoda intensidade Bo FiguÌõ 25.Curvâdê imântaçãod€ uma
no solenóide semnúcleo,Aumentando-se a partirde zero substànciâfêíomâgnéticâ.
a intensidade de correnteelétricano solenóide, tanto 8.
* wElSS,Piere(13651940),Ísicoírãncésquesededi.oulnt€isivamenieaoestudodaspÍoprl€dad€s
hagnéticasda
maréa.
c^Flrub14 . FoRcÂMAcNÊÌrcÀ
33r.
comoI tambémaumentaÍão. lssoocoÍreatéseratingìdoo ponto_t(imantação de saturação),em qu€
todosos elétrcnsestãoorientados. Diminuindosea correnteelétrica,8otambémdiminui;porém,I se
mantémcom vâloresmaior€sdo que aquelesque apresentava qLlando8oaumentou.Portanto,o pro-
cessode d€simantação estáatrasado em felaçãoao de imantação,Anuìando-se a correnteelétiica,8ose
anula,masâ substância pefmanece imantadacom um valor8tuquecorresponde ao pontoÂ(imantação
residual)do gráfico,poismuitoselétronsnãotiveramseumovimentodesori€ntado. PaÍadesimantar a
substáncia,deve-seaplicarum campomagnético desentidocontrárÌo.lssosignìfica
invertero sentidoda
correnteatéatingirmoso ponto C,tal comoÍoiÍ€ìto com o açotemperadoda experiênciã do item 7.
Determinadas substâncìasÍeÍromagnéticas, comoo açotempeÍado,o alnico(lìgade alumínio,ni
quel,cobalto,cobÍee ferro)e o permalloy(ligâde ferroe níquel),caracterizam-se por Ínant€Íum alto
valorda imantação apósa femoçãodo campoexterno.Talcomportamento sedeveaofâtode os domí-
nÌosmanteÍemsuaorientação- Pofissoessassubstânciasseprestarnà constfuçãode ímãspermanentes, I
Poroutrolado,hásubstânciasferromag néticasque praticamente
nãomantêmimantação alguma;como
é o casodo ferrodâ experiência do item 7.
a
Ifl 9.Eletroímã
Denomìnamos eletroímã um apa-
relho constit!ído de ferfo doce (ferío \
que Íoi ìniciâmente aquecìdoe, em
seguida,eíriado lentamente),ao redor
do qualé enroladoum condutofou bo-
bìnas(figura26). Quãndohá passag€m
de corÍente elétrica,o ferro se imantâ;
quando cessaa cofrente elétrìca,estese
desimanta;e, quandoseinverteo sentido
da coÍente €létrica,o ferro também '.r.. .:lCi;4,,.,.t
invertesuã polafidad€.O materÌalque
-
é atraídopelo eletroímãd€nomina-se FiguÌâ 26. Esquemas
dê elêtroímãs.
armaoura.
O eletroímã tem váriasaplÌcações umadelasé o guindasteeletromâgnético,utilizado
importantes:
paralevântarpeçaspesadas d€ ÍerÍo,como Ìingotesou sucatas; outraé a campainhaelétrica(figurâ
27),descritaa seguir
A armadura,4 do eletroímãpossui um mãteloM e estápresaa um eixopor meiode umalâmina
e l á sti calAoa p e rtarmosobotão,fecham o s o c ì rc u it o : â a rmâ d u f a é a ü a í d â p e lo e le t ro í mãe o m a r t e l o
bateno sino5. Masessaatíaçãodesfâz o contatoem Ce o circuitoseabre.A armaduranãoé Ínaisatrai
dã e a lâminaretornaelasticamente à posiçãoìnicial;então,fecha-se novamente o circuitoe fepete-se
a seqüência.
o
.132 Os FUNDÂMENTôS
DÀ FlícÂ
*li3
i !.' ì- ,i
'rir'l
-F
;
,['4
'a
A po íciarodoviáranslalouLrnìnovo
equiparnentoêletÍomagnéiicoparâ
controlede velocidade.
o .P
CaíÌuro14 . FoRça
MAcNÉr.a
335.
(Fuvest-SP)Um espechômetro de massa loi a) Qual seriâ a tÍajetó.iã descrita peÌa parti
utilizado para sepa.aros ions 4 e.6, de mesma cula, se, na região de canpo nagnético, os
cârgãelébicae úassasdiferentes, apetirdo mc efeitos da aceleraçâogrâvitãcionalfossêm
vimentodessesÍônsem um cânpo nâgnéticode desprezados?
iniensidâde8,constantee unifoÍme.Os íonspaÍ- b) Determineomódulo,a direçãoe osentidoda
tem de umâ fonte, com velocidadeiniciâl nula. lorça nagnética exercidasobre a particuìa,
poÍuúaditererçadepotencial % no instanteem que eÌa penetranâ regiãode
sãoâcelerâdos
campomagnético.
e penetfâú,pelo pontoP,em umacãmara,no vá-
c) Comiderando,agora,que a partícuÌaesteja
.uoi ondeâtuâapeúaso campoa OerpendicuÌar
tambémsüJeitaa uúâ aceleraçãograütacio-
ao pldô do pãpel),como na frgÌÌÍâ. naÌdeintensidâdeg= Ì0 n/sr, nosentidoindi-
cãdona figuh, caÌculeã ãcelerãçâo resultante
sobreâ pa.ticula,no qato instdtêemque ela
penetÍâna regiãocom campomâgnético.
t
ffi {urrtlClS.r"to."" de velocìda.Ìe
sãouìilizãdos
em algúnsapa.elhospara permitir ã pãssâgem
somentede íonsque têm uma determinadavelo
O campomagnético,constanteeuniforme,é pro- È
Umapa'licula con cârga0, que se move em
duzido por um eletÍoímã,não mostrado nessa
üm campoa, com velocidâdeü, ficâ sujeitaa
umãforçâde Ìntensidadel= QrP, noÍnâl ao
pÌanoIoÍmadopor B ê ,., sendo,tr a compG Coósidereque o pesodos íonsé despÍezível.
â) Indique, na ligurã acimâ, ãs diÍeções e os
nentedâ velocidade, normaÌaA.
sentidosque os camposelétricoe magnêtico
trncco) u-u pu.tículademassaiguala 20mg devem teÌ, na rcgião entrc âs placâs, a frm de
Sffi! que íons posiuvc atravessemo sletor de ve
(miÌisramas)com cargade 100Fc (1 rÌ : 10 ),
desÌocando-seeom velocidadede 1,0cm/s ao locidadessemse.emdesüados.Justinquesua
longo da direção f,, entra em uma região com
câmponagnéticoun'lorme,de intensidadeigual b) Considereque, no seÌetor representado,a
a 10 T, ãpodtandona direçãopeÍpendicuÌârao distânciâeôt.e âs plâcasé de 5,0 mm e adi
pìanodo papele sentidoiôdicadônã iìgurâ. feÌençade pôtencìataplicâdaé de 5,0 kv, e
queseclesejaque ãpenasíonscomvelocidade
I doÀa,
oo
,t de 1,0 x 10'm/s sejamselecionãdos. Câlcuìe
ô módulo do campomagnéticoque deveser
âplicadonessasìtuação.
lí o
lq ooo
OOO( ffiprir-vc)r. L rhomson,
o descobri.ror
do
oooo It elétrôn,em 1897realizouexperimentoscom um
oooo tubo de râios catódicos.Thomsonnotou que os
.336 03 FUNDAMENÌo5
DAFÚú
Com esseexpe.imento,Thonsoô concluiu quê â) S endo o módul o do campo magnétl co
todas as partículiLs
que compôemos raioscâtó B = 0,0Ì0 T, qual é o ftódulo do campo elâ ri-
trico que deve ser aplicado na rcgião entre
dicostinham a mesmarazão : enúe a cegâ e as pÌacaspda que o elétronse mantenhâem I
moümentoretiìÍneounilorme? --
a mãssa,eâs denominouelétrons.
b) Numa outra situação,na ausênciade campo
Considereo tubo de raios caródicosna flgura, elétrico,qual é o máximovalor de A parâ que ã
onde üm cãmpo eÌétrico unilorme de módulo
t = 1,0 x 10rV/m é gerado entre duas pÌacas
metálicãs pÌanãs€ paraìelasde comprimento
o elékon aindaatinjao alvo?O compÍimento
dâs placãsé de l0 cm. o
Í : 10 cm. Ao atfavessara .egiãoentre âs plâ- Sffi {urc col rn.u."air aintensidade
deümcampo
cas, as particulassão defletidãs,ãtingindôuma magnéticounilorme,utiliza-seo aDaratoilustra-
tela joslorescentea una dlstância]?: 3,5cm da
direçãode incidência.
t
l, a.-.'' j
! '*
3È
1'
â) Câlculêa.âzão a dâpeticula, em lunçãoda O fro condutortem cômprimento2i5 cm e mãssa
1,0gi ãs mola. condutorái de eletdcidade,têm
deÍlexãoX, davelocidadeioiciâIr0,da distâì' constânte elástica 5,0 N/m. Quando a tensão
ciaÌ e do módulodo canpo elétrico,' eÌétricaestádesìigada, as moìasaprcsentamde
i b) Realizândoâ experiência,Thomsonverilicou Iormação de 2,0 mm. Com a tensão âjustâdapaÍâ
que a ìnhôduçâo de üm campo magnético produzir uma conente de 1i0A as molâs rctornm
uniforne de módulôB = 2,0 x l0 4T enüe as ão estado naturaÌ.Dâdo que o câmpo masn&ico é
placàs,perpendiculdmente ao campo eìétrico, perpendicuÌârao plâno dâ frguÍa,determine â sua
3 iazìaâ defletão) tornaH€ zm. CaÌculea veloci- nâgnitude e o seu sentido. DespÍezeos eleitos dâ
dade ro d6 pdtÍclrl6 com essõ inlomações. cor$te e do cânpo sobre ãs dolâs.
a c) Usândoos resultadosdos itens anteriores,
ffi! o roã representado
Guvest-sP) nãÊsura,
com
calculeo vaÌor nunéÍico dârâ2ão L larguraZ : 0,20n, cria, entrc seuspólos, P1e
cârgãq e a mâssân daparticuìa. P,, um campo de indução magnéticaA, hori-
?ontal,de inÌensidadeconstantee iguaÌa 1,5T.
o Entreos pólosdoimã, háum flo condutorf, com
GÌnicamÈSP)À utilizaçãode camposeÌétricoe
mâgnéticocruados é importanieparaüâbilizar massam : 6,0. 10 3kg, retilíneoe horizontal,
o uso da técnicahibrida de tomogrâfrâde.esso- em uma direção pefpendicularà do campo A.
Às ext.emidadesdo fio, Íora da .egião do imâ,
nânciamâgnéticae de faios X. A figura nosÚã
parte de um tubo de raios X, onde um eléimn, estãoapoiadase podeú se nover ão lôngo de
guiascôndutores,vefticais,ligadc a um gerador
movendo-se com velocidade, = 5,0. 105m/s ao
de correnteG.A pârtir de um ceno instante,o io
longo da diÍeçãon, penetra na região entre õ fpassa a ser percorrido pqr uma corente eÌétricâ
placas onde há um câmpo magnéticoun'iorme A,
constaÍite1 : 50A. Nessascondições,o frosolÍe
diÍigido perpendiculdmente pda dentro do pÌano a âção de uma força r0, na direqão vert'câl qüe o
do pâpeì.À mássâdo elétron é n" = I . 10 " Lg e ãcelerapara cima,O fro percorreuma dlstânciâ
â sua caryâ elétÌicã é g = 1,6. 10 " C. O módulo ve4icâI,d = 0,12m, entÍe os pólos do imã e, em
da forçã mãgnéticaque agesobre o elétron é dado seguida,se desconectados Cuias,prosseguindo
por l = g . r.B .s d 0 ,o n d e0 é o ã n g u l oentrea em movimenioliüe pârâ cimâ,até âtingir uma
velocìdade e o cdpo magnAico.
I
CaPÌÌuLo14 . FoRçaMÁcNÉnca
tt7 .
ffii GFBA) uma espira,em rormâ de um triánguro
a) o v âlo. d a Ío rç a e ìe tro ma g n é ti c a4 , em retânguloìsósceles,enconbã-sêimersâeur urtr
newtons,que âgêsobreo 0o. cdmpônàqnéti côunìl â,mc18] I r que ê !er-
b) o t.abaìho total õ, em joules,realizadopelâ pendicülarao seuplãnojcoüformea ngura.
Sabendo-se que o lâdo meóor do triângutorem
c) amáximaalturaã,em metÍos,queofroaÌcan
comprimentol' : 1 m e que peÌa espira passa
ça,medidaâ pdtir de suâposiçãoinicial.
umacon€ntei : 10A dererÍnineo móduìoda ioF
ca magrét,.d rêsuìrdrêquedgesobr a e"pird.
l) Umfio condutorrctilineo,de comprimento
C, percorrido por uma corrente elétrica
1,totãlmente inserido em um campo de
induçáomagnéti.ade móduÌoA, perpen
dicuÌarà dúeçâodo fio,6câ sujeitoa uma
J or ç a4 d e mó d u ìôl g u a lâ Ã./.C , p e rp e n t.
diculârà direçãodeBe à direçãodo no.
2) Àcele.açãoda gÌãvidadeg= Ì0 m. s':. E = 21
3) Podemser despreãdos os efeitos de borda
docâúpoB, o atrito entre ô iô e os guì6
e a resistênciado ar
.338 Os FUNoaMENÌos
DAF í.Á
(UFPE)'I.ês longosfros pârâÌelos,de tâmânhos Determineo valoÍ ãprôximado dâ lorçâ de Ã
iguais e espessüÍâsdespÍezíveis,estÀodlspostos atraçãoÃde origemmagnêticâ,entreos dois
como mostrâ a ngura e bansportam correntes
iguaise de mesmosentido.Seasíorçõ dercidas ..
pelo no 1 sobreo fio2 e ono 3 Ìoremrepresenta
d6 por4:e43, respectivãmente, quâÌo valor da ã
o
t
I
CÁPiÌuLo14 . FoRçÁMA6NiÌ.Á
339.
(MackenzieSP) Dispõe-sede dois condutoÍes i-dt:*#l_if uruO u.. .u"u'inha trabalhava t.ansportan-
ininitos, .etilineose paralelos,percorridospeld do eléíons em malotessob asasas.MuitodistÍâa
co.Íentesi, e ò de intensidadèsiguaisa 10Ae de da, voou atrâvésde um cãmpo mãgnéticoque
. on trtu i o sU
s ent ldos . mp ró to n (4 : 1 ,6 .1 0 " C ) Prote$aümã colméiainimìgâ.
é "dispaÍadô"dô ponto Á com uma velocidade a) A abelhinhanão sentiu influênciado campo
ui = 1,0. 10"m/s, segundouma di.eçáoparalela magnético,pois voãva lormãndo um ângulo
aos condutoresêsobre o pldo queos contém. de 90' com âs linhâsdocãmpo.
b) A abeìhinhânâo sentiu inlÌuênciado cmpo
magnético,pois voava lormãndo um ãngulo
de 0' com as ìinhasdocampo.
c) A abelhidha,quandoparou seu vôo úomen-
tãneamente,sentiu umâ Iofte repulsáo no
campomagnètico.
d) A abelhinha,quêndôpârousêuvôômomentâ' t
nementq sentiuumâforteâúaçãoÍo cmpo
magnètico.
e) A abelhinhasolre uma lorçâ no câmpo mag
néticoindependentemente do ânguloque sua
velocidadeformacom as linhasdo campo.
A intensidadeda Íorça a que essepróton Iìcã
sujeitono instantedodispâroé: u. p.otonérançado
i.lipjlíj ryru-r"rcy comverocidâ.re
I)num cmpo nagnéticoB,nos câsos:
b) 3.2.r0-nN (D
c) 6,4.10 ÌrN
G) OD
ÌrN
o 1,6 10 ÌrN \r v I
e) 4,8 10 GF-t
?
@ado: Fo= 4r.10 T.n/A) i
O enunciâdoa seguiÍreferc-seaos tests T.331,T.332e
T.333.
(UFBA)Em um campomâgnéticodeintensidade A iorça nãgnética 4 é, rcspectivamentei mais
l0? T, uma partÍcuìa com .ârga 2,0 . 10 '1 C é bemrepresentada por:
ì
lançâdacom velocidâde2,0 10sm/s, em umadi-
r eç àoquelo rrã u n ã n g uo d ê 3 0 "(o m a d rrp \ao (t) (tD (|||)
3
dô campômãgnético,conformea ngu.a.
í
oB I a €
ã
b) o I o
Sobre ã pârticulâ lânçadaatua uma foÍça que
oa Flr.a
Os FUNDÂMÈNros
' 34'o
a) L elétroni IL próioni IIL peticüla neütraì IV. do pelo campo mãgnéticosoìar.Considereque
paniculaú na região próxima ao Sol o campo magnético ã
b) I. pâúícuÌaü; IL eÌétronilll. partículaneutrai
IV próton
seja constante,o campo elétrico inexistente,e
que só prótonse elétÍonssejm emitidos.Nessas
g
c) I. prótont ll. pâÍtícula neutÍâi III. eÌétron;IV .ôrdiçóes, e desprezddoa lorçãgraútâcio!âÌ.é -E
peticulâ (, corrcto âlìrmar a respeito do mcivimento de um
O I. paúlcülâ neut.aj II. pÍóton; III. eÌétron;IV próton nessecãmponagnético:
pâÍtrcurâ0
e) L eléüon; II. pãÍtÍcula neutrai IIL pa.tícuÌa oi
a) Sea velocidadedo próton Ior perpendiculâr
ao campô mâgnético,o seu movimentose.á
o
^/,
retilíneouniforme.
(Mâcken,ie-sp) os radioisótopos são hoje b) Se a velocidade do próton lor pãrãlelâ âo
-i,tii.i$Êa
laÍgaóente utilizâdos em diversas pesquisas câmpo Ínagnético,ele estará sujeito a uma
cìentilicas e âplicados inclusive em medrcina aceleração.
terâpêuticâ.Seu decâimento râdioâtivo pode c) Um próton em moümento jâmais podeÌã se Í
se dar po. emissãode paÍtícuÌas,como a aua irer inflüênciâ ao entrar numa região onde há
(s) e a beta (Ê),oo entãopor enissãode ondâs um campomagnético.
eletromãgnéticãs, como os raios gâna (D. Unâ O Dependeddoda direção do movimento do
pequenaamostrãradioãtivaÍoi coìocadãsobre próton em relação âo campo mâgnét'co,o
uma superficieplana,numa regiãoonde exbte movimento poderá se. circular unilorme e
um c am p o d e i n d u ç ã o ma g n é ti c au n i l orme, seu raio será inversâmenteproporcionãl à sü
conÍoÌme ilustÌa a tigura, e dela são em'tidas
partÍculasaÌfa,particuìasbetae raiosgma e) Dependendoda direção do movimenlô do
prótor em Íelação ao campo mâgnélico,o
movimento poderá se. ci.cular unilorúe e
seurâiose.áinve.samenteproporcionalà sua
velocidade.
. pâúícula alfa
q: + 3,2. 10 Ì3C e n r6,7. 10' rkg
. pârtículabeta
6 ,7 1 0 :rk g +3,2 lo r"c rì
q: -1,6. 10 " c e n
9 ,1 1 0 " k g 1 ,6 .1 0 Ú C - 9,1.10 kg
Quãndo utua paÌtícula alÍa e uma partÍcula beta
são dispãradassepãrâdâmeótecom a úesmâ
velocidade, peryendiculârmenteàs linhas de
O rcferencial cartesiano ãdotâdo possui suã
induçãode un fresno campomagnéticounifoÈ
origem supostãmentena amosúa do materiâI.
me, a frgura que melhor representã a trajetória
Cônsiderãndo âpênaso tipo de trajetóÍiae a di- distintâsdessaspa.tÍculõ é:
reçãoorientâdade, cômo sendoadaem'$ão,
podemosdizer que ã pârticuìaãllâ dêve atingr â)..ì ' B^
' ' ' J. !.r'
o ponÌo -, ã particulabetadeve atingir o
ponro- e o rao gama,-.
Assinalea alternativaem que constamõ anrma-
çõesque preenchemco.retamenteas lacunasdo
terlo, nâ oÍdem de leitura.
â) ,4 ea deveft seguiÍadneçãoorientâdadet.
b) ,4 e C devêm segúü a diÍeção orieótada dê , .
c) D e,4 devemseguirâ dircção dô eúo:, mas
com sentidocontrárioao de r.
O , e Á devem segur a direção orientada de ;.
e) À e C devem seguir â direção do eixo z, mõ
com sentidocontrárioao de D.
:f-s#.i
(UELPR)O Solemite,continuamente,
um conjun- ........."o.
to de pâúículâs que se propagâmno espâçoe for
mâmo vento solâr Essãspârtícülassãoefritidas
€m grande velocidadese são, em sua maioria,
elétfonse prótons. O moümento de partÍculas
caregadõ no espaçoprónmo do Sol ê dômina
CatiÌllo14 . FoRçaMÁcNÉrca
341 '
(ÌMTM-MC) Duas pãÍticulãs de massas mi e â) tangenteà bâjetória, há reãìizâçãode thbaÌho
mz: 2nt, e cargasq1e q: = 2gr são lançadâs, ea sua energiâcinéticaâumenta.
b) tãngenteà trajetória, há reaÌizaçãode trabâlho
com À nesma velocidade,perpendicularmente
e a suâ energiacinéticadiminui.
à direção das linhas de indução de um cãnpo
c) normaÌà trâjetóÍq nâo há.eâllzaçãode tÌabâlho
nagnético ünilorme. Desprezandose atÌitos e
e a sua energlâcinéticapermãnece.onstdtê.
açõesgrâvitâcionãis,essasparticul4 passama
O normalà Fâjetó.ia,bá realizaçãodetrâbâlho
descrôver trâjeÌórias circuÌares de râios /, e r, e e a suâ energ'âcinéticâaumeíta.
periodos71e I,, questãôãssim relacionados: e) normâÌàtÍajetófla, não há Íealizâçâode lh-
balhoe â süa ene(iacinéticãdiminui.
.w Os FUNDÁMENroi
DÁFlsca
(Jece) Campos magnéricos são fteqüentemente
usadospa.â curvâr um feixede eÌétronsem te-
d) Nessaregião,se houverapeúascãmpoelétri-
co, estetemdireçãope.pendlcularà velocida-
a
I
leüsor O campomagnético,unilormê,aplicado
e) Nessaregiâo,se houver apenascampo úâg-
g
pêrpèndicularmentea um leixe de a elêÚons,
ques em o v e ma i ,3 .1 0 6 m/s ,p â Íã l u e rcomque nético,6te tem a mesmadireçãoe o mesmo -F
os elétronspercorramumatrâjetóriâcircularde sentidoda velocidadeda partÍcuÌâ.
raio iguãlâ 0,35m é, aproxinadâmente:
^)
22npT
b) 227
cl 22pT
O 22r':sT
(E. NâvâÌRJ)O esquemarepresentauma região
ondeensÌem dois camposuniÍormês,um elétri- o
Ì'gC cor: de inÌensidadel0? N/C,e un magnéticode
Qadosdo eÌétron:nódulo dãcãÌ€ãq : 1,6 10 lnduçãot: de intensidâdeÌ0 1 ï Um elêtron é
e m as s a n = 9 ,Ì 1 0 3 rk g )
abândônadoem repoüsono pontoP
' f $i$: : r À 4á. k .n z i -5 P'I m i o n d e m d q s ã8 .0 10 l s
F
e c ar ga1 ,6 .1 0 -" C e n tra "n a .â m d ã d e um es-
pectrômetrcde massacom umaenergiâcinéÌica
t
de 1,6. 10 '" J, apóster sido ãceleradopor uma
ddp.
o-'
a
CaPiruro14 . FoRçaMAcNÊrca
343.
(04)Após o ponto.t, a parlicula descreveuma (UFBA)Um lêìxede partÍculaseletdcmentecar-
trãjetóriâparâbólicâ. rcgâdasé lançãdohorizontalmenienumaregião,
(0OÀenergiamecânicada particulaseconservâ entrcduasplacasplana e pãralelâs,quecontéfr
durdte todo o seu movìmento. campô elétrico e campo magnéti.o üniioÍmes,
06)Se o câmpo magnéticoÍossetão intenso,â dispostosconformea figura.
ponto de considerar-se o peso dâ paÍtículã
desprezÍvel,ela descreveriaumâ trâjetória
circüla. nâ regiãodo campomagnético.
(3DSe a carga g losse positivãj aindâ assim â
pa.tícuÌaâtingiriao pontoS.
Dê como rcspostaasomados númerosqúe p.È
cedêma âfrrmativascoÍretas,
O, FuNoÂMÈNro,
DÀFk cÀ
a) invenero sentidodo caúpo elétricoe conser
var as intensidadeste B.
-i[qËtí.ì{urnD o t.irrro"r.tromagnêticoéumdispositivo
em que ã forçâ magnéti.ããceleÍaintensamente
a
Ë
b) invefteÍ o sêntidodo campomagnéticoe con- um projétil,ÍeendGo atingú umagrandeveloci
servarãs intemidadeste ã. dade num peqüenointeNaìo de tempo.A bõe ..
5
.) cônservaros sentidosdos campose mudar de luncionânento dessetrilho é mostrâdanâs
suasintensidadespara2te4A. figurõ abaixo.Na flguraI, um projétil estábem
d) conservaros sentidosdos campose mudar
suâsiniensidãdespara4te 28.
e) cônserve os sentidosdos campos,bemcomo
encaindo entrc os trilhos quandouma corrente
eÌétricamuito intensâ.ircula por eÌ6, passan-
do por un füsivel, conloÍme ã ilüsbaçào.Essa
o
sua resPectivas intensidades.
corfenteiquâseque lnstântâneãmentei derretee
.'.t3ì*iì Curu-ucl co't..me representadona Íigu.â vaporizâofüsível,trdsiormando-onumgáscon
abaixo,em umâ regiãodo espaçohá um campo dutor. A ciÍculâçãode co.Íente, nessesistema,
elétÍico unilorme,Ã de 1,0. 106V/m na direção p.oduzum campomagnéticotcâpâz de originar
Í
Ìjnessâ.egiâo tambémhá um campomagnético umaiorça mãgnéticaFnogás,Íazendocom que
unilorme,a: nâ dìreçAo/. Um Ieixede parÌiculas esteimpulsioneô prcjéiil (ÊguralD.
eÌetricafreótecarrcgada,conhecidascomo mC
e
i
j
FiguÍâ l. Rêpresêntação
êsquemáticade
um trilho êlêÍomâgnéticopercorido por
E Considerandoâs inio.maçõesacima,analiseas
seguintesâlìÍdãtivãse respondadeacordocoú
pâra
iÈ'iÈiiÌ CurpDu. tipo a" seletorde veìocidades
paniculas carregadaspode seÍ sioplesmente
umaregiàodoespaçoondeestejaúpresentes, si
mültãneâmente, um campoelétfico e um câmpo
mâgnéiicoadequadamente ajustãdos.de modo Flgurâ ll, corte transversaldo tÌilhq
que uma partÍcula.coft a velocidadedesejada, mostrandocomo o 9ás,atrãvessãdo pelâ
atravessea Íegião com âcel€râçÁonula. Consi- corêntè i, impulsionãoprcjétil.
dere uú tal seletor cônstituido de duas pìacas
úetálicâspdãlels sepdadaspor umadistanciã Tomando como referênciaa ligura II, pode-se
d = 2,0 10 rm, tendoentreelasumcampomag' afrrmârque o vetor induçâomâgnéticaB-está:
néticounilôrmede intensidadeA: 1,2.I.Nosso â) na mesmã direção e no mesmo sentido da
objeiiv o é s e l e c i o n a río n s c u j a v e l o c i dadeé
, = 3,5. 106m/s.Pda produzno cafrpo elétrico b) sai ndo perpendi cul armenteao pl ano da
correto, temos de apìicar ent.e as plãcâsuma
diÍerençade potencialAY iguâla: c) entrando perpendicularmenteao plano da
a) 2, 4. t o rv o l ts O 8,4 . l0rvolts páginá.
b) .1,2. l0rvolts e ) 9 ,2 . 1 0 3 v o ìts d) na mesma direção e no seôtido oposto da
c ) 7. 0. l o rv o l ts
CaPlÌuLo14 . FôrçÀMÁcNfÌca
t45.
itËt!,-ì 6lfla-Mc)um condutorretilineoÁBéalimentâ.lo
poÍ uma bateÍiade Íorça eletrcmotrizt confor-
.# Os FUNDÁMENÌoS
DÁFrs.À
um O circuito elétÍico lechâ-seno encontro da ponta
oTÀ-SP)UmaesPiraÍetãngulãr é colocada em de um raio da roda com o mercúrto Devido ao
campo maenético com o plânoda esPiraperyen-
cmpo magnéticoproduzidopeÌo imã, de Põlos lI
dicular à direçãodo camPo conlormemosÍa a
ceD, a rodâ gira,mdtendo sempreum ra:o èm
ngüra.
contato com o metcúÌlo Àssim, vê-se a roda
-E
I $rando no sentido:
a) horário,se CIor pólo none e a correntelÌuir,
.o. no contato, do râio para o meÍcuno.
b) dti hoÍário, se Clor pÓlÔsül e ã corÍente ÍÌìrir'
ó
e) o enunciadonão Permiteestabelecercorerã-
i çôesentrc as grddeza consi.letaoâs
(n{SP) Um camPo mâgnéti' E
coB é Derpendicuìar ao Papel \:) E '
j e orientado do paPel pata o
; observador Uma corrente i
pâssa na espira circuìar de
raio r, cujo plano côincide
Ào se ligaÍ ã chave S,a esPiÍa tende a:
Às lorças que agemsobrê a a) girar ao rcdoÍ do eixoX, no sútido v-+ Z
espirãsão tâis que tendema b) slÌar ão redor do eiÌo X, no sentido Z -, Í
E c) se desìocar,sem girâr, na direção do eixo Z
dì escapd da regiãode cmpo ú longô do eko X
E a) um encolhimeoto
e) scâpâr da Ìegiãode cmpo ào longôdo erxor'
b) um alargâmento.
c) uma rotâçáono seÍudo horário em torno de curp"t'nD poi"
um etxo verticaÌ, Pelo seu centro
i.t$.6,ii "onau
toresmetálicosÍ eYsão I
O umarotaçãonosentidoanti horário emtorno
do eixovenical, Pelocentro
ê) umâÌotaçãoemtornodo eixoE 'do plânoda
percoridos por cotren-
tes de mesmaint€nsida-,
de e sénti dosoP ostos,
,ïi i'
I
como mosih a ígura.
rt';iitéìn Fc-Go)PererBãrlos,177Ël86rL F
cienrrsrd C om rel ação à l órça I
â irve'- magnéti.aexeÍcidaPelo l
êngeíh.iro loìumdosDrimêiros
inglÀs.
condutorÍsobÍeocon-
târ ummolor decotrentecontinua,esquematiza-
dutor /, podemos ãârmaÌ que é:
a) de repulsáo, porque o letoÍ indução mâg-
néticã em y ãPontapãra dentro do plano do
(PUC{dpinãs-SP) Dois condutores retos, enen- i-ïi3.ll! guc-se1 e iigu.a frostra um presode Íerro
sos e paralelos, estão separadospor uma distân- envol topor um Ii o i i no de.obre esnattado,
cia d = 2,0 cm e são percorridospor correntes enroladomuitãsvezesao seü redor O conjunto
pode ser consideradoum eletroimãquandoas
elétficasde intensìdâdesi, = 1,0A e r! = 2,0À,
com os sentidosindicadosna Êgüra. extÍemidâdesdo no sâo conectadasâos póÌos ó
cle üÍn gerador,que, no cãso, são duas pilhas
idênticas,a$ociadâsem sêrie.
( Dado:per m e â b i ìi d a dma
e g n é ti c a
do v ác uo = 4 r.t0 ÌT .m/A )
Seos.ondutoresestãosituãdosôovácuo,a força ê
magnéticâ entreeles,por unidadede coúpnmen A respeito do descrito, Iazem-seas seguintes
to, no SìstemaInternacional, tem intensidadede:
s,
a) 2. 10 sendode repulsão. I. Ao sêr percorrido poÍ corrente ôÌétricâ, o
b) 2. 10 5,sendode ãtrâção. eletroimãapresenrãpolâridademagnéticã.
c) 2Ì 10 ', sendode aüaçao. Na repreaentaçãoda liguÍa, a extremidade
O 2r. l0 ', sendode repulsão. .4 (cabeçâdo prego)será um pólo none e a
e) 4Í. l0 ', sendoderepulsão. e{remidâde A seráuú pólo sul.
II. Áo aproximaÈseum pregode Íerro da dúe
itil*{ii (c.r"t sD roi" nosrongose peareros
/ e a es midade,4 dô eÌetroimãe oútfo da extremi
tão no váci'o, a 2 cft de distAnciaum dô outro. dâde A, um deles será arrâído e o outro seÌá
OsôossãopercoüidospoÌ couentesdesentidos
opostos, valendo 4 A e 5 A, .espectivamente, III. Ao substitur se o cônjunto de düâs pilhâs
Considerandoa permeabilidâdemagnéricãdo por oüüo de 6 pilha idênticasàs primeirãs,
vácuô ieuâlâ 4Ì 10 ?T m/À, â Íorça por unr tmbém:6sociad6 m série,a inremidãdedo
dade de comp.imentoqüe uú fro exercesobre vetor indução magnéticano interìor e ns e!-
tÌemidadesdo eletroimãnão soÌrerá aìteEçâo,
a) r epuls âô e v â l2e. l 0 a N /m . umave que essevalor independeda intensida-
e v ã Ie 4 . l 0 a N /m .
b) . epuì s ão de da coúente elétrica que circula no fro.
. ) r epuk àoe v a ìe 8 . 1 0 rN /m . Estácorretoâpedãso que se aÊrmãeú:
O at úç áoev a l e 2 . l 0 ' N /m . a)l el l c)l el l l e)nl
e) atrâçáo e vaÌe .l . 10 ' N^n. b) IIe Il l O I
.?4 Os FUNDAMENÌo5
DAFrsca
Éffi.
ffi
-E
os te ev soresfabricados
AtLralrnente, enì todoo mundo,enì suamaioiâ possuemte a de LCD(cÍstal
p
iqudo)oìrde âsmâ. Entretanto,
dLrrânte
rnu to tempo,desdêâ nvencãodaTV,na pÍ rne raÍìetade do sécuo
XX,os apêrehosÌeceptoÌes eÍâmconsttuidos portubosdê v drono interordosquaisse fazo vácuo(tubos
cos*) AindaholegrândepâÍe dosapêrehosde TVé desset po,ernborê
catócl o avanÇotecnoogrcoapoÌrre
paÍaLrmêgradatvasubstituição p-.osreceptoíes mas modernosDe anodoextÍemamente simp fcado,a
estrutuÍado tubo ou cinêscópiode Lrmte ev sor é rÍrostradano esquernâseguinte
lolr m pÍa
. \
14 . ForçaM^6NÉÌ.À
CaPrÌuro t49'
O ÍeixepercoÍetodosos pontosde uma nhêe lodêsas nhêsnâte a, v ntee c ncovezesporsegundo.
Assim,os pontossão 'desenhados ' nate â corfìtarapÌdezqueosnossosolhos,devdoèpeÍssÌênciaretna
na,têm a sensação de uma rnâg€mconÌÍnua e eìÌ movlmenÌoTudossoé controadopeloss nâs enviados
pea câmefa,corfespondentes à magemque se Íocâizou.Aimagenìobtidadessemodo,no entanto,se
compóeâpenasde ponÌosde ma oÍ o! menofbr ho, sÌoé, e a se foffnaem preto-e-brancc.
NaTV em cores,a cor dâ rnagemé deÌeÍmnadape o revestrnentoda te a do tubo De acorooconì ess-.
revestffìento,a irnagêmpoderáSerernvefdee branco, a2u e brancoou veÍmeho e bíêncoO c nescópo
possuiÍêscarìhóes e eÍônicos,um parâcadâumâdascorespr márias da uz-azul, vefdeeveffneho.Acâ
maíatêmbémtransrnite Ìrêss nais,unìparâcadacor A te a é composta infindadede pontosÍ p os,
de Lrmâ
Lrmnescentes, qLreemiterÌìuzdecadaLrrnadascoresprfnáfas,aosefemãtnqidospeofexeeetÍônico
A ut lzaçãodêscoíespÍimárlas explca se porquea partr delastodâsas outrascofespodemserformadas
!
. 350 Or FUNDÁMÊNrôs
òÁ tlsr.À
ÍY''f
A tra jet ór ia dos eÌ éúoDS é m odilì c a d a p o f
uDÌ canÌpo magnético vertìcal ,, na djreção
'{#
pcrpcDdicuÌar à trajeiórìa do feixe, cuja in-
tèdsmãde vâriã eÌì iú!ção do tenÌpo tcomo H
1tà
Figurall
Eìétfons sào acelerados daparte.ìetrás des-
se tubo eDÌ.Ììreção ao centro da teÌa Quatfo
bobi'ras K L. l',1e N pro.Ìuzem campos
Devido â cssc câÌìpo, os eléirons ìnciden
!â icla. deixân.Ìo DÌ traço representado poÌ magnéticos variáveis, que modincam a djre
uìnâ dâs Ìiguras abaixo. A Ìigu.a que pode ção dos elétrons, Iazendo com que estes atiÈ
jâdÌ a teìa em dilefenìes posições.lonìàddo
represenraÌ o padrãovìsível nâtèìá é:
unâ irnãgeni..odú ilustfád().á fìgura IÌ.
As bobnÌâs K e L pÌ.d úzeúì udìcmpoÌÌâgnê
tìco na cÌircçàovcrticâÌc as bobüìs Me N. na
b)
.)
F i g u raI
^F
-
o"nr
- È
' $UMH4{ ' &'
-"
Jí-{ t.. o
, .. . ; . .':.".,.,, !' *!.
- -. ;
I
' ' Ir ' ' :
"'"-
FiEuÍà
| i.1-1y1.
l:v.í I
Figura ll
"''-'"'-' i
:1
h) IúrcduzaaComo preCono inleròr dr bÒbnrn (fignrr Ìll). Reriçaa ÌigâçãoconÌaspilhase aproxìúea bússoìq !
nanÌcrdoa à mesla dlsÌâ.oiÌdo pregÒdi'dano ÌcD âilcÌi(r (lìglra Iv). Ob\cNco de$,losoindolcla agulhr I
Compare co!ì o desviosofÍìdopelr xsuÌ|r mte,ìonìcÌtc. j
i
. Pof queo desvioda agü1h!di búsÍtâ é nnntr quândoo f!!eo eÍá coÌ@adÒ no i,Ícdor d! boblnâ? 1 ã
. Qu!Ì a loÌaidade do elelroimàcon$uídoI Es\al)oÌandaiie é igutrlou difeÍenÌcda potdidrdeda bobìnâ.ànles il
dc o prceoscrcoloca.lol)
Eallique i
.rr.- i
",,',"p'+.,.r.";;,'',l-r'*.''-s*l...*;]"o|n"
\ +,,r€*'.'"* rr. Í ._r&* r-
- B.
...,..-r.-.",,.,,.,.*.
i \{*+
sì!--
.t..
FieuÍarrr
Fieuràllr rrY,-l'.;
.'*'l:f ;
!_{:í I
FieuÌã
FiguÌã rv
tV Il:
c) nìve
c) âo scnÌido
nìve âo scnÌidod!corcnte
d!corcnte e.
e. aporinì.rdo.
aporinì.rdo. búsol.,
búsol., veÍilìque quesc
veÍilìqueque sca.ÌteÒu
alteÒudr(núdldc
dr(núdldc do
do cÌcÌrcínì.
cÌcÌrcínìi I
. PoÌ quc\c modilicou
PoÌ quc modilicouapoÌaridade
apoÌaridade do eleúoúnã
do qúxndolocé
eleúoúnãqúxndo locé inverleu
inverleuo senl
senl Òdâcorcnrcl
Òdâcorcnrcl
I
d) AF)rnÌe
d) AF)rnÌe de de uma
umadasdascxtrcnjdadcs
cxtrcnjdadcsdo
do !Ìtgo peqnenos
ospeqnenos
!Ìtgo os ob
ob È
jetos
letos de
de leno
len o e leÍiiìquc
leÍiiìquc oquc
o quc rcontccc
rcontccc (fieun
(fieun \
V)) L
. po,que --
jr:=:l::t**,.
jè-l::':'*Í:*li$:È,>
ro.rÉ,,.,hd., Jí,í,.,,,,1Jmr...r,,...,,...,or,n
Lìerèrrr turlm arÌâÍr$ c lncn\rdnm n.
o\ Òbje,(,s nJ
cxlreúìdade
cxlreúìdade pregoÌ
do pregoÌ
do , |'
,l.l),:i
/,ti) : i.
. o. lr c ^nr ' r .rc i d c o .e .' ó rJ \Il .í ìr\1.n ,.,hír. lí ' _:, I :
le,rodaoutracxtrcnldade? I'or qué? li i I . . I
e) Desriguc o crcn.oÍÌãdasplhase vedflqueo qneJLúnre,(ron ;: ï,li ',l'rïtri.' I
os pÈqueÌo\(üctos dc lcro. lnvefÌ. o sertidodJ roíenrc ,,J j ì ,,:; ' i
borrinrc lera o Fsultado. - ll.ì i
. E x pliqUepo Íq u e .a p { ' s d c s ìj g a ro c Ìc n .o Ínã,a].qunsdospe
quenos ob j e t$ ú n { Ìa F m rn e c c n rp Es o s aoprcgo' Fi gurav
. Pof queeses objeÌos.quehrviÌú sc manLÌdo r,ÌeÍr\, Ìme- |
diatanÌcfiecaem.oi.lerrer seo sentìdo da coìÌÈn€r i
Os FúNÒÀMENÌô3
ÒÀFk cÁ
'352
É
i , I:I]RRENTE
ÌNDUZÌIÀ. FEIi{INDUZIIÁ
;, MOV!Ì{ENTO RELAT]VO
::, FTUIOMAGNÈTICO
Ëj Nestecapítulo,estudamoso fenômeno bási.o
para a geraçãoda maior parte da energiaelétriG
:r- SENTIDoDA C0RRENTEÌNDUZIDA.LXÌ DXIINZ utilizadaatuâlmente:â induçãoêletromagnética.
ç, LEÌ DEFÀRAIÀY-I'EüNA]ÍN Analisamosas leis que regem a corente induzida,
ÌNDuÇÁo
;'. AUTo a fem induzidae iíúnerar apli.açõespráticas
DEFoucaulT
&. coRRENrEs da induçãoeletromagnéti(a,.omo é o casoda
+. BoBriÂDEÌNDUÇÀo
ï
Feminduzida
B l.corr"nteinduzida.
Considere um condutorfeto,clecomprimentoL, movendo-se ü em um ca.po í
com velociclade
por
uniforme,originado, exemplo, um por ímã (figura 1). Como os elétrons
acompanham o movimento
do condutor, elesficam sujeitosà força magnéticaF., cujo sentido é detefnìinado pe a regra da mão
direìtan" 2. Elétronslivfesdeslocam-separaa extremidade inferiofdo condutorda figura,ficandoa
outrâ extrernidadeeletrizadacom cargaspositivas.As cargasdos extremosofiginam o campo e étrÌco f
e os elétronsficam suieitos,também, ã umâ foÍça elétficaf", de senudocontráÍio ao da magnética.
a) D)
n
F. I ti'
j: ;
-ti .
' - itli
il
it i
ì
-i l. l
movendo{eperpêndiculãÌmente
Figura1. Condutor aocampomagnétìco.
de cargasno condutorocorrerá
A separação até que essãs Corììono interiordo
fofçasseequilibrem.
condutoro campoeLétriconão é nu o, tem se uma ddp entreseustefminais.
CaPÌulo 15 . aErRôúÀdNÊr.a
NDUçÀo
t53 "
Façamos essecondutordeslizarsobreoutro,fixo, dobradoem Íormade U, ondeseadapta
um amperímetro A de zeÍocentral,paraÌndicaro sentidoda corrente
(Íigura2). Dessemodotem-
se um circuitofechado,e a ddp €ntreos terminaisdo condutormóveldet€rminará a passagem
de
umacorrentedenominada corÍenteinduzida.Esse fenômenoé semelhante àqueleque ocore no
ìnteriorde um geradorelétrico.
Observeque, se invertermos
o sentidoda velocidade;do condutor,inverteÍemos
o sentidoda
correnteinduzidâ.
.354 Os FuNoÁMENÌos
oÁ Fs.a
E z.movimento
relativo ffi
Vamosconsidemr,agorâ,a situaçãoem qu€ uma espirâretangularé mantidafixa€ imeÍsaentreos pólos
de um ímã.Um amperímetroAéintercaladona espira.D€slocando-se o ímã,veriÍicamosque também nesse
w
ffid
*E
casoo amperímetroindicaa passagemde correnteelétÍìca,que cessaquandoo ímã pára(figura4).
o sentidodo deslocamentodo ímã, invertemoso sentÌdode correnteinduzida
Invertendo-se ã
(fig'rra 5). #
Pode-sepÍovar essaafirmação,observando-seque o
araperímetronão indicarácorrenteelétricase o ciÍcuito e
o ímã se deslocaremcom a mesmavelociclade7(Íigura 6).
Note que as experiênciasanalisãdaspermitemobter
.or'ênresêleÌ'icarque muddm dc \enlido, a'sim que 5e
inveneo deslocamento do ciKui!oou oo riÌìa.
&
E
FiguÌa 6. Quandonáo há movimento
felativoentreo circuitoê o imã,náo se
obtém conent€induzida.
tr
R.141 Um ãviãointeirmente netálico, com, = 25 ú de Ìârgura,
voã horizontalmente comveÌocidade,= 540km/lìem uma
regiãoondeacomponenieveÍticâìdo vetor induçãomag-
néticaterfestrevaÌe6,:.1 l0 5ï Cãlculeaddp eristente
enlre as extrenridades
das âsa.
t
Ten'seA, = 4 i0 5T, t = 25m e ! : 540km/h = 150m/s.
Comoa lenì induzidâ entre os erlremos de uft condütor mô
veÌ, en úm câmpo magnêtico,vale e : 4 , . LÌ tem se:
e
Ë
, . ; = a ú = t0 s . 1 .0 ,2 + r;:2 .
l0 'N
ParâmdteÍ ã velocidade, constante,o pesoPdo corpô,
Ìrgadopor um fo ìdêâ áo condJtor,deveráser:
r:r; = [r=iio'iì
Rsposta: a) 1 A, sentido antiborárioi b) 2 . 10 i N Fi gurâl l
.356 Os FUNDÁMrNÌos
DÁF r.a
I
Duasbaras metálicâsfixãs,separadaspela dìstìncia
l,, determinamum plano,o quâÌIorma ãngulo0 com a
borizontal.NaregÌãoexisteum canpo de induçãoftag-
ffi
!t-"ird
néticã uniio.ftè, norúat ao plãno e seôtidô confo.úe
indicââ Êgurã.Oúba baÍâ úetálicà,de massãn, pode ---
desìocãr-sêsoìÌe as Iirãs, sem ãüiiô. A resistência
eléúicâdâsbarrasé desp.ezlvel,seôd. ãs 6ta ligâdâs
ã
ênt r p! p o .rmc o
' d u (o
d ê re s i s rè.rd
r F . A dcpìprdçàô
dâ grãvidadeno localvâle g. Abândo.ãndo'sea berâ
@
móvel,determineãvelo.idadelimite que elaatinge.
*
Na ngura, representamosa componentedo peso da
barrana dúeçãodo pìanoincìinado(P. sen 0)e a lor
ça nagnêtica (a-) que o campo exercesobre a barra
em vÍtude da passagemda corrente induzida.Note
que essaIorça tem sentidooposto ao do desÌocamen-
to. A conponentedo pesoda bara na di.eçãonormal
ã^ pldn^ i (P c .s 0 ) ê z n u l d d ál Fl J rêJçi ô
' .l i n z d ô
Atingidaa velocidadeliúite, tem-se:
f , , , = P . se n o = A ú = n g seno O
Sendoe a íem induzida.vem:
eBL u -
RR
(?)em O rêsultai
Substituin<jo
BLú
-
Ei\o dasrodasLconduLoÌì
ii --r!-i--
B,
(arìr1
4&it Osdoistrilhosde uúa linhâiérreaestãoisolã-
dos enÚe si e do solo por meio de dormentes
de madeirâ. A distânciâ entre eles ó de 1 m e a
cômponeDte venical 4, devida ao campo mag
CaplÍulo 15 . INDUCÃô
tuÍRoMÂcNir.a
157"
ffi umabarracondutorâ.4
8, deresistênciâdesprez! À espira.etdgulü AaE (AC= 10cn e
vel, estáem contâtocom6 güiãsmetálicasC{e CD = 20 cm) é abedonada na posiçãoindi.ãdã
DB,tambémde rsistênciasnulõ.Aresistênciaà na nsüra,peeendicularmentea um campomag-
vale 0,6l] e o cicuito encontraseem um campo nético unifoÍmede induçãoà horizontale limi
mâ€néticouniiormeA : 1,5T perpendiculârao tadopelocontornoMIVPQ. Sabeseque o pesoda
espirâé P:0,2 N e que suarsistênciâ elétricaé
R = 5. I0 'O. À intemidâdeda induçâomãgnéti-
câéA:2 t Ao atÍavessâro campomâgnético,ã
espiraatingeüma velocidãdeìimite.Determine
a velocidadelimite que a espih âtingecom b6e
nos dadosdo probÌema.
a
t
€
Gf r. rlr*o magnético É
Analisandoasexperiênciasanteriores,
Faraday* veÍificouque somentetemosfem induzidanuma
espiÍa,im€rsanum campo magnético,se o<orrervariaçãodo número de linhasde induçãoque
atravessama superfícieda espira(figura7 e figura8). 3
I
Ë
€
t
&
x
ã
FiguÌã a. Dêslocândo-se
o Ímã,variao númêrode linhasdê induçáoque atravessam
a espiÌasupostafixa.
.358 Os tuNDÀMENÌos
DAFrG
A grandeza que medeo númerode linhasde induçãoque atra-
escalaÍ
vessam a ár€aÁ de umaespiraìmersanum campomagnético de induçãoE
(figura9) é chamadaÍluxomagnético*, por:
sendodeÍinida
Figurâ9. Fluxomâgnéti<oatravés !
de umaêspirãqualquer.
s
cos€< le( D= 8Á c os 0
No Sistema
Internacional
de Unidades,
a unidade
defluxomagnético weber(símbolo
denomina-se
Wb),em homenagem aoÍísicoalemão\MlhelmWeber"*.
Essefenômeno é chamado indução eletromagnética, e o cÍcuito onde ele ocoÍre é chamado cir-
cuito induzido. .
oíLxo magnétcodeumcampounÍoÌme,atÍavéideumasuperfìc
eplana,será
ô únicoca5odiscuudo
neste
WEBEn,Wihe m (13041391),lGicoa
emão,temtrãbãhossobÍ€o Maqnetkmo
Ìercíre e o El€tromaqnetGmo.
FolcoaboÍadoÍdof6icoê
hateháticoaletráoCaÍlF
i€drlchCau*(1777
133s),.omooualcoiÍruiu um
rêlégÍaío
baseadoem
eÍeiros
magnétlcos.
CaPirublS . INDUçÃô
l4RoMA6NÉÌca
359.
Pamexemplificar a variaçãodo fluxomagnéticoaD: 8.4. cosg, consideramos, comocìrcuitoindu-
zido,umâespiraligadaa um amperímetro queìndicao s€ntido da co.rente(figuÍa11).No casol, um
ímã ou um solenóide5/ peÍcoÍridopor correnteelétrica,se aproximaou se afasta(variâção de 8) da
espirae/ no casoll, a espiragiraem tornode um eixo(varìaçãode0). No casolll,o solenóide
S'estáfixo.
Deslocando o cúrsorC do reostatoligadoao circuitoque o alimenta,variamosa correnteelétricae,
em conseqüência, o campomagnéticono interiordo solenóide. Poderíamos, também,como no caso
lV manteÍo ímãou o solenóide S"fixoe aumentarou diminuir a áreado ciÍcuitoinduzido.
Lr-
{'
Paradetermìnarmos
o sentido
dacoÍrente
induzida, a leideLenz*,queenunciamos
uülizamos a seguir,
* LENZ,NeinÍì.h(T3Ml36s),Íisicôr!$ô,conhecidôporseustrabahosdeFisicaExpe
menta,tôbreÌudop€lãleiqu€
oeÍtritedetetrinaÍosentdodacoirenteinduzida.
.360 Os FUNDÀMENÌôS
DÀFlsr.a
A energiaelétricageradano circuìtoinduzìdoé obtidagraçasa um consumode en€fgiano trabalho
.eali/àdo
aoàproximarmos ou aÍastarmos o riÌìà,
Há,ainda,umaoutramaneirade apresentar a leÌde Lenz:
*t
Na Íigura13,o circuito,chamado indutor,é formadopela
espiraE,onde passa a corrente, é mantidâpelogerador
que
em sériecom o Íeostato.Esteé munidode um cursorCÌ sendo
que o circuitoinduzidoé formadopelaespifaE'.Deslocando-se
o cursorno sentidoindicado,â corrente/ é aumentada/ o que
t
poÍ
determina, suavez,aumento na intensidade do vetorB;
devidoà espiraE.Conseqüentemente, há,também,aumento
do fluxomagnético o, originadopor 8, denomìnado indutor, i...-;<'-.
atravésdâ espiraE'.A corrente ìnduzidai'tem um sentido que
origina,em E', o fluxo magnétìcoinduzidoab',que se opõeao
aumento de o,
Entretanto,se o cursorC é deslocadoparaa esqueÍda,o
diminuiea corenteinduzida em E'mudade sentidopaÍaque Figurâ13.OutÍâmâneirâ dê
dêteÌminaro sêntidodacorrente
<D'seoponhaà dÌminuição de o.
ffiffi
No endereço eleiÌônìcohttpr/lvlÌ.!ì{.ni.rô.nãsrè1.ÍsE.êdu/
eledíìr?ias/jèva/ÌenzlaÌÀ/index.htnl (âcesso em 31l8/2007),você
lode anaÌisaro senildoda coíente induzida(Ìêi de Lerìz).
lÈ!irrí4:r
Áprorima-seum imâ de uma espira circular PQÃ,perDendicu-
lemente ao pÌanoda espira,como mostraa frgüra.DeteÍúine o
sentidoda correnteinduzidana espìra,enquântoo imã se aprc
?I
PI I' R
CÀpiÌulo1S . lNouçÀo{FRoMÂ6NÉÌcÀ
36r'
m Nâ figura, o circuito fornado pelã batenã (8, Í) e pelo reôstato R constitui E,
o circuito indutor Prólimo d$se circuito e âbaixoencontrase um resis- -
toÌ de resistênciaÀ,formando,com um gaÌvanômetrc C de zerocentral,
o circuito induzido.Determineo sentidoda correnteúo galvanômetro L, í^fi l
quandoa resistêncja,(diminui.
| 4\',V-l
Á'
Soluçáo:
A passagemda corrente eÌéirica t no circuito superior (induto9, em
sentidomostradona perspecìivada figura,dete.minao câmpoB, peF
pendlcularao plano do circuito induzido.Assim,no ciÍcuito induzido,
t
tem-seo Íluxo magnéticoindutor @.Quando a resistênciaelétrica lq
diminui,i, A eOaumentam.PelaÌeide Lenz,surge,no ciÍcuito induzido,
o qJ r oindu z ra o Oo p o l d o -s e d o â rm e n l o deíDP, o' l úl o ocampoej
que oÍigina aD',terá o sentidomôsfuâdona ôgurâ.À corÍente elétricai'
responsávelpor essecampocirculãno gãlvânômetrcno sentidohoÍário
(regrado reÌógio).
Rspcta: sentido hoÉrio
ffiB
@ d a , o rre n tpÊ l é tn c arn d uzi da
O er . r m . n.o s " n rrOo naesoi rdnos.do, dbzi \ô
b)
ia:
:'4
tã? |
r 362 Os FUND^MrNÍos
DÁFrs.a
El o.l"i deFaraday-Neumann ffi
No ìnstantet sejaaFo fluxo magnéticoâtravésde umaespirãe, eÍn um instãnteposteriort + Àt,
sejaO + o Íluxo Ínagnético.Poftanto,no intervalode tempo o fluxo magnéticovariade ÁO,e .. w
^O
a leide Faraday-NeuÍnann" aÍirmaquea fem induzÍda ^t,
médiavale:
&
que:
lssosìgnifica
,). ,o'''"
i
I
r'"
ì8 , ..= ro' j Ì
1
i .i t lì
1)
i ,,7a=.n;- ì ...1í. o,
t.1
Á : 6. 1 0 + ,4 = 6 0 .n ! = Á: 6 . 1 0 ' D ì'
ÂtÌavésdã éÌeã,4.no intervâlode tempo : 3 s, a intensidãÍje.lo cdpo magrÌéticovaj de A.i = 10 I'f ã A.,r = 0
^r "
A s s nn:^ B= A i ^ "- B ,,i ,r ì ,\B = l 0 r' T
Avarìaçãodo Íìuro magnéticoél
Áo :^ B,4 coso'> Á o ={ 10 r).(6 Ì0' ) 1i ^O: 6.106W b
= ( 6 to-)
A iemindu;ida
média
é: =F-r{,r-ì
" *=e.:
:! NE|rÍúANN,FÍanzErBt (1793-1895ì,Íisl.o
àLemão. etudou à propaqà.ão
Alémdo Eetromâqnetismo, da luznos
heÌosahisóïoFojDeixouà ndaimporrànt€strãbahos€mctutalograliâ,
CÀ P Íu l o 1 5 . N DU.po aEÌPohacNÈÌ.c
16l "
iÈï&J Umãbobinachâta,lormâdade 100espihs circuleesidênticas,de raio 10cm, estáem posiçãoperpendiculaÌãs
Iinhâsde induçãode um campomagnéÌicouniÍormede intensidade0,2T, conÍormea sltuaçaoO dâ RguÍâ.En
0,5s, abobina é levadapea a posiçáo@. Calculeãfeminduzidâmédianesseintervâlode iêmpo edetermine
o sentidoda correnteinduzida.
Soluçâo:
Cono â bobinâten /V= 100espir*, sua áreatotaÌ seÍá:
A-N M ,4 1 00.3.14.0,1 . A -3,14m:
t
N - -ir:.I@
il
AtÍâvés dâ áÍea.4 = Ì,5. 10 'm', num ceÍto intervâ]ode tempo
Âr,â intensidâdedo câmpopâssadeA,!M = 2,0T aBÍDrL:0.Então
M - 8,, B ,, - 2.0Ì. e d vdt"çào dô'ìuo má€nélicoé:
2 ,0 1 ,5 1 0 r+ ^ @ = 3,0.10' 2W b
^o= Á 8. , 1. c o s 0 ' =
A Íem média é dada pela Ìei de FaÍâday-Neumand:e. =
I
Sendo,Ra ÍeststCnclaelétÍtca dâ espirã, podemos caÌcular a inten-
s idâdem éd i âd â .o rre ìl ê ê ìé Ìri .ãq u c .i r.u l a peìaeôpi ra:
AO AA
vas i = S, rogo:^o
R^r lç
^,
ComolS= 4,0oe = 3,0.t0'wb,v€m: -C3'0-J0") = Fq = ?5i0" cì
^o ^q:
Res pos t ô:7 ,51.0 rC
.364 Or FUNDAMTNÌo5
DAFtG
ffitr
ffi €rrrr s-ao
cu.tossP)Umaespiracircularde
áÌea I m' é colocadaem um campo magnético.
O campomântêmse perpendiculd ao plano da (\\
espira, poróm sua intensidadediminui unilor- lt , , - t l
mementeà razãode 2 T por segundo.Calcuìea
\
intensidadede correnteque circula pela espiÍá
se suaresistênciâelétrìcâvâle 4 o, \v ^ l
m Umabobina.hataó rormadâ
de 200espiras t
de 4 cm de rãiô e está coìocadaem um campo
úâgnético uniiorme.Determinea Iêm induzida li o, I
nessabobinãsea intensidadedo campoperpen
di.úlar ão plãnô das espirasvaria de 0,01T a 0
ffi u.. oe a."a 6,0. 10 I m':eresistênciaele
tricã 2,0 l0 r o é dispostapefpendicularmente
""pi.a
. (Efe!MC) Na figura ao lado, tem-seum .ampo a um cãmpo mãgnético unifoÍme de indução
magnéticounilo.Íne,de intensidêde0,40T, per- B :5,0 10 ' ,T.
pendicularao planodo papel.Nesseplano,está a) Cãlculeo lÌuxomagnéticoatÍâvésda espÍa.
umaespiracujo compnmentopodeâuÒentâÍoü b) Seã intensidãdedo câmpodiminuirünifornÈ
diminun.Em 0,Ì0 s, veÍificâ-seqoe a áÍeâ pasa menteparã2,0. 10 3T,numcertô intervalode
dovâloÍ.4Ì = 1,20cm! pa.ão valor,4,: 0,30cntr. tempo,calculeaqudtidade de cargaelétrica
Câlcülea lem induzidanã espira e indique,em induzidaquecirculapelaespiranesseìnterva-
um esquema,o sentidodacorrenteinduzida. ro oe Ìempo,
7.Auto-inducão
Considere o circuitoda fiourâ14, ondecirculaa corrente
elétrìcaL qu€ origìnao campoB. Essecampodeterminao íluxo
magnéticoÕ" atÍavésda espìra,denomìnado íluxo âuto-induzi-
do. Verifica-se,
experimentalmente, qu€Õ"é diretamentepropor-
cionalà intensidade de correntei:
cÀprÌuLo15 . lNDUcrôtrErrôMAcNÊÌr.^
365.
No SistemaInternacional
de Unidades,a unidadede indutâncìa
henry (símboloH), em homenagemao físicoJoseph
I denomina-se
y'elaleide Lenz,a fem auto-induzidaagesempreem sentìdoopos-
to ao da variaçãoda própriacorrenteelétricano circuito.Porisso,ao
sefechara chaveCh do circuitodafigura14, a coÍrenteelétricanãose
estabelece imediatamente com a intensidade pÍevìstapelalei de Ohm,
mascresce gÍadativameôte, conforme o gráficodaÍigum15.O interva-
lo detemDoDaÍaa intensidade da cotrenteelétrìcasemanterconstante
dependeda indutâncìa I e da íeshtêncìaelétricado circuito.Ao 5eabrir
a chaveCh, a corrcnteelétricanão cai imedìatamente parazero,mas Figur. 15. Variaçáoda
verifica-se,nosteaminais da chave,umafaíscaque aindamantémuma intênsidadêda coÍ€nte elétri<à
circulação de correnteelétricapor breveintervalode têmpo. ao sêf€char€ abrh um <ircuito. t
ffie
ffi cujomeioé o âÍ, de comprimentoÌ:40 cm,constituido
rem-seun sorenoid€, de1{= 1.000spirõ derâio
2 cm.CaÌcuìe sendoui = 4n 10 ' T . m/4.
suaindutância,
Soluçáo: €
e
r = 40c m = 0 4 m Á.". ! I
,--
.. atl =2cm
fìï0[01m0üfmfôï[0l =2 ]o-m
il
ii
lt
N = L000 espiÍas(câdaumade áEaÁ)
 indutânciã
vãle ,: I . No soÌenóide de N: 1.000espiras, comÍ = 40.m:0,4 m de comprimento, peÍ- 8
€
corri.lo pela corrcnteelétÍicâÌ, o vetor induçãomagnéticatem intens'dade:A : F0 { i E
I
À áreade cadâespiraér.4 = r, t' : r' (2 ro )'z '4 A = aÌ' 10 \ n'z
O fluxomagnéticonâsNespirasserádado porl B
(o": r'{8,4 O. =,\r ' Pi
tv . i . , 4 = r =[ i . N ' A p
-
ffitr
ffi Umabobinatemindutânclâde0,25H.CaÌcuìealen indìrzidanédia na bobinaquandoa corÍentedecresce.le
. t66 Os FUNDÀMÈNÌo5
DÁF rca
deFoucault
iii;i:i @ S.correntes Ã
R
&
Q9R X
. t68 Os FUNDÁMrNÍos
DÁFis.a
ffie
o pro- espira,duÍânte esseintervãlode tempo, obser-
ffi 6.ruq r. uuÌadeeletromãgnetismo,
"-u faza nontagemmGthdâ, esque-
lessorEmmuel va-seuma vêÍiação de temperâtura,em Ã, de
mãticamente,na igura. Nessamôniagem,uma 40 "C.Essamedidâde tenperaturapode,então,
seÍ utilizadacoúo üma lorma indirctapara esti C'
barra de metal não-magnéticoestá em contato
elétrico com dois trilhos metálicosparalelose nãÍ o valoÍ do cãmpomâgnêticoÃ
podedesÌizarsobreêles,6ematrito.Essestrilhos
estáoflxossobre uma mesahorizontal,em uma
regiAoonde há um campo magnéticounilorme,
verticaleparabaixo,qüeestáindicâdo,nãÊgura,
pelo siúbolo @.Os trilhos são ligadosem série
t
a um âmperÍmefo e a um resistoÍR. Considere
que, iniciáÌmente,a barra está en repousô.Em
certo momento, EmanueleÍnpufta ã bãrta no
sentidoindicadopeÌâsetâe, em seguida,solta-â.
Nessasitüação,ele observâumacortenteeÌétrl
. .rl0
W Urnâespiraestáiúersã num.mpo magnéticode
induçãod coniormeindicâa ÊguE.
CAPìTULoIS . INDUçÃoíEÌRoMÀcNÊ'.À
,69 .
ffi Nafrgurâ,as espi.âsÁ e a estão
dispostasemplanospâraleÌos. A
espüaÁestáligâdaã Dmmperr
ftet.o e a 8, a uma bateria.De
terúine o sentido da corrente
eìétÍica induzidaem ,4 quândo
se afastaa espiraB,mantendGâ
ffi GIFV-MG)Umabobinâ retdguÌa, com ma resisrênciatotãÌ .le 4,0Q, é constitüidâ de 10espirs de 20 cm . 30 cm.
Essabobinasìá imèrsaem um campomagnéticoperpendiculdã seuplmo, quêvârtaunitomementede 8,0T
â i6,0 T no intenalo detempo de 1,2s. Câlcule,nâbobinal
â) aforçâeletromotriz induzìdãi b) a iDtensidade da cor.ente.
.w Os FuNoÀMÈNÌos
DAFiska
I
I
a) Qualâ lreqúênciadacorrentêque Percore o Sabendoque no instdte inicial â e\tremidade Cdo t;
conduior oc 6tava sobÌ€ o ponto Á, detemine:
b) Fãçaum gránco do ildo magnético que atÍâ- â) o valoÍ âbsoluto dã lem média induzidã no
vessaa espiraem lünçâodo tempo. circuito ÍechadoÁCO;
I
c) Façaum gráfrcodâ forçã eletromobiz induzida b) o sentidodâcorrenteinduzidano res'storÃ. -E
nos terminâisdaespiraem Iunçãodoiempo.
os terminais sãoliga.losauna
ae umsolenójde
z
ffffi No circuito ua tigurâ,rePresenta-se uúâ esPira
metálie de centro o, com ma pequenâabertura
ffi
châveCh,cônlormea figuraa seguir Mdtendc
se Êxoo solenóide,põèse a oscilar,âô longode
o
ao lado do ponto,4,m resistorR e ìrm condutor
OC,de conprimento 0,4 m e que gÌrã, no sentido
a) O que ocoÌre estãndo Ch aberta e a seguir
bofá.ìô,em torno de O com moümentode rota-
çAo üniiorme de heqüênciã0,2 Hz-O circuito está
lmersonum cdpo mâgnéticode induçãounilorme b) E no c6o de se substituüosolenóidepotum
de intemidade0,5 T, peryendicularao pÌânodo
I
cìrcuito e orientado parâ iora dâ iolha.
o. c
Í...
ot
:
ìÍ$Ì-è-'i:funv-ucl u-. u"rra metáìicaneutra desrocâ-
! se com velocidadeconstanteu, na presençadô
câmpomagnéticouniiormeÃ
i;' f
È
!
6R'
I'
1
: Nessascondições,o módulodeA é:
a) 0,300r o 0,150T
b) 0,22sT r
€) 0,100
c) 0,2007
usâdoparamedirave
u. ai"r'ôsitivo
tï-l$$ {urun-n,lo
locidâdede bicicletasé compcto de um Pequeno
Assinalea 6gurãque melhor rep.êsentaa distri-
imã preso a um dos raios e uma bobinã lixa no
buiçãode carga na barfa:
a) [ 3b) f , l c rfìO GìO:f 8a1Ío.Estaé ìigâdapor nos conduto.es a um mos
f fi r e r u % ru
trador preso ao guidão,conlorme Íepresentadona
r u KSH M
:"-r-È-'$f$j decompr'nen'
6rr-se1u'i'" t'..ra metárica
to , = 50,0 cm faz coútâto com um citcuito,
fechândoo. A área do circuito ê perpendicúlãr
ão campo de indução magnéticaunilorme B-
A resistênciado circuitô ó Ã = 3,00o, sendode
3,75. l0 " N a inteüidade dâ força constante
aplicadaà barra, para mant+la em movimento
unilormecom velocidade.'= 2,00m/s.
.
CÂíÌuLort INDUçÁo
oEÌRoMA.ÍÊÌrcÀ 171.
I
I
I
I
À cadâgiro da roda,o Ímãpassaprónmo à bobi- Assim,é cofreto afrrme que:
na, gerúdo üm pubo de corrente que é detectâ- (01) Enquanto A Íor aumentando,üma força
do e pÍo.essãdopelô hosüador Àssinale,entÌe magnéticainduzidatenderáa aiastara has-
âs aì ler nál i v dds b a i x oa. o u p ÊrD ì:c ad g e rdçáo te AC de DE.
destepulsode correntenã bobinâ. (0D SeB for aumentândoe â hastemantidâfixâ,
â) À passagem do imã próimo à bobinaproduz elétronsirão movimenta.-se de Á pâÍâ C',
uma vâÌiaçAodo fluxo do câmpo mâgnéticona (,4) Não há um íuxo nagnético atravésdo cn-
bobina que,de acordo com a lei de Fãrãdãy- cuìto -4CDt
Lênz,gerao pulsode cor.ente.
OO SeBâumentândo e â h6temantida frxa,ter-
b) Por estd em moümento circule, ô imâ está
seá ãddp induzidaYr r.> 0.
âcelúâdo, eúitindo faios X, que sãodetectados
peÌabobina,gerddo o pulso de corrente. 06) SeB pemseer constdte e â haste,4CÍôf
c) Nã passãgem do Ímâprórimo à bobina,devido Íoíçadaa se aprcximârdeDq o sentidodã
à lei de CouÌomb,elétrcnssão emitidospelo .onente eìétdcainduidã seráde ,4 pda C
imã e absorvidospelâ bobina,geraôdoo puÌ- (3D EnquantoAloraumentddo, ô.ãmpo mag- t
so de corrente. nético induzido,denbo do circuiio,4CDt,
d) Apâssageúdo imApróximoà bobinaproduz teráo mesmosentidodo câmpomagnéti.ô
um d\ ar i a fá od o n u x od o c d m p oc l ê l ri .o nd de intensidadeA.
boóinâq u e d p â .o ra oc o n ã l e rd e Ampã.Ê , Dê como respostaa somado6 númerosque pre-
gerao puÌsode correnÌe. cedema âlirmaçõescorretas.
e) Deüdo àlei de Ohm,â pãssagemdo ínA pÍG
ximo à bobinaaÌterasuarcsistência,gerõdo ;&l?Uj íUl-sC)Ao Ídzerun " demonslrd!áoem uad âuÌ"
o pulsode corrente. expe.imentaÌ,um professorde Físicãiôtroduz
umâespirametáÌicareldguìâr delâdosnedindo
i+$13.? Grnp$ .l nc.*u .o"tra uma büa metáÌicaque iu a e ó, com veloci.lâ.Iêconstantei e. u-a .e-
contatocom üm circüito âbdto, lechddo{. A áÌeâ giâoondehá um cepo magnéticoã'.ônsrd@,
do circuito é perpendiculara um campomagnélico perpendicuÌarao plano dã espira,como mosüâ
comtdte B : 0,15T.A resisrênciaroraÌdo circuito a hqurd.O l r" .ho Ê squerÍl oda
e\pi ra.de.ompri
ê dê 3.0o. Quálé a intensidadeda fo.ça necessária mentod, tem resistênciâ,R e o restantedetatem
para mover a barra, como indicado na ngura, com resistênciadêsprczível,
umã!€locidâde constânteieüal â 2,0 m/s?
rN , . . (:.18
â) 5,5 .10 'jN o 2,25. 1 0 4 N
b) 2,50.l0 : N e) 5,50. l 0
c) 3,75,10rN
B
Ax "q'l
:
Íbf
AssinaÌea(s) proposição(ões)
coretâ(*).
(or) O sentidoda correnteindüzidâna espiraÉ
.m Os FUNDAMÊNIôS
DÀ Flïca
::igË: No sistemãda ngura,a barrâ con.rutoraÌ,Írv,de Orne-pnÌ\" ne'.u, N e s sâo,respectivmente,
iÍ-i-d-8ìi! tf
resisiênciadespreziveÌ,se deslocãcom veloci- os pólos norte e sul dê üm imã permanente,e w
dade constânte.' = 20 m/s, apoiadaem trithos áBC, ê uma espirâ rctangula. II
condutores retos, pãrâlelos e de resistêôcia ..
despreziveÌ,puradã por um corpo de massa
n:2 kg. Naserüemidâdesdotrilho estáligâdo ã
um geEdor de forçâ eletromotrizte rcsistênciâ
internaI A acele.açãoda gÌãvidadeé g : 10m/s'
e o cãmpodeinduçãonãgnéticaé8, peQendicu-
o
ld âo planodo sistemã-
c
Entãor
l. Seo pólo suldo Ímãestiversendoap.oxima- Í
do da estrê no senhdôrìdi .adopÊ ìasÊ La.
hâveráuma correnteinduzidana espiraque
ílui no sentldoÁ(DB.
II. Secoúârnos a espúâno pontoÁ, pof exem-
plo, e aproximarmos da espirã o pólo suì
do imã, emboranão haja coÍrenteinduzida,
haveráuma iem induzidâ.
IU. Seo pólo sül do Ímãestivefsendoal6iadodâ
espira,no seniidoda esquerdapdã a direita,
A Íorça eletromotnzinduzidanâ bârra e ã força a correnÌeinduzidana espìraterá o mesmo
eletromotrizEvaÌem,respectivâmente: sentidoda correnteque seÍiainduzidanestâ,
â) 12V e 1 0 V se aproximássemos dêlâo pólo notte do idã,
b) 6V e20 V no sentidodâ dircita pâraa esquerda,
c ) 10v e5 0 v
€ d) 50V el 0 V a) sesomenteas proposiçõestl e III forem cor-
€) 10V e3 0 V
j b) se somente as proposi çóesI e IU l orem
i.'ti$-,iíÌOsupD u. i.a, "m rormade bera, ãthvessa
disposta
umaespìracondutoraretangülar,4-BCD, c) se somente âs proposições I e II forcm corre
t vefticáÌmente,conformea figuraabaixo.
O nenhumadessâsé coretã-
â) não aparecerácoftenteelétricainduzidânem
Wí],
quando o imã se aprolima nem quando se Colocândcsea bobinaeo Ímá em determinados
movimentos,o medidoÍ poderá indicaÌ passa-
b) tem-se uma corrente elétricâ induzldã, no gemde cor.entenabobinâ.Nãohá indicaçãode
sentidode.4 pdâ8, apenasquândoo imã se pâssagem de coÍrêntepelo medidorquândo:
aproximãda espira. â) o ímã e a bobinã se moümentam, apÍoximan
cl tem-se umâ corrente elétrlca induzida, no
sentldode Á para A, tanto quandoo imá se b) â bobinaseapronmâdo imã, que pe.mdece
aprorimacomoqüandose âIastâda espira.
d) tem-se umâ corrente elétricâ induzida, no .) o ilnã se deslo.ãpâraad'reitae aboblnapara
sentido de B paraÁ, tanto quãndo o imã se
apronmâcomo quandose aJãstãdaespita, O o ínã e ã bobinâ se deslocamâmbôs pâra a
€) tem-6euma corrente elétrica induzida, no direitacom a mesmavelocidâde.
sentidodeÁ paraB, apenãsquedo o Ímã se e) o imá seapronmadabobinaeestãpermanece
Ímã
(3)
Pãrâdemonsthr essãsleÌs,o proÍêssorintrodü-
ziu lentmente o pólo norte de um Ímá perma
nenteao Iongo do eixo da bobina,notandoque
ela não foi atraÍda ou repelidâ peÌo Ímã. Feito
lsso,afãstourapidamenteo imã ao longodo eiao
da bobina.Num segundomomento,o prolesso. Selecionea aÌternativa què supre âs omissõesn4
aproximourâpidmente o pólo norie do imã ao
longodo eixo da bobina. I. Na posição(l), a espiraestápenetândo nã
com essasduas atlvidades é possivel afi.mar
regiãoondeexisteo campomagnéticoe, con-
seqüentemente, estáI o fluxo mâgnétlco
Or) Pelalei de Fdãday,ão seaprcximd ou af6td
Ìãpidmente o imã ão longo do eúo da bobi através da espira.
na, vai ocorrcr vãriação do fluxo do cmpo II. Na posição(2), náo hár na esplra.
nagnébco;germdo umâcorente induzidana IIL Nã posição(3), a correnteelébica induzidã
bobina,crìddo neÌaum cmpo magnético. na espim,em Íelâçãoà cor.enteinduzidana
(0D PeÌalei de Lenz,o aiastamentorápido do posição(1), tem sentidor.
ímá gerouuma cor.enteinduzidaque opõs a) âunentando, fluo, iguaÌ
a variâção do ÍÌuao do campo magnético. b) diminuindo,coúente,contráÌio
Sendoâsslm,a co.Íente clrculoude tâl foF c) diminülndo,fluxo,conÌrário
mâ a impedÍ esseâfâstâmento,criddo um d) aumentândo, coftente, contrário
pólo sul nâlacedã bobinâ,atraindoa. e) diminuindô,fluxo,tguâì
.n4 Oç FUNDÀMËNÌój
DAFír.r
i.-twlii Curccelu.. ""pirâÍetmsularcondutora p6sa b) apareceuma corÌente elétrica induzida na
côm velocidade consteÌe entÌe os póÌos de uó espira, que gera um campo magnéticoque
imã, coniorme a figurâ âbaixo. iavorcce essârotâçáo.
c) âpãrece umâ corrente eléÍlca osciìãnte indu- tI
.-
zida nâ esplra, que gerâ um campo mãgnético
c
lf_-l LA Nessâregião,um campomagnético,de móduloB
constântee pâÍâleìoâo solo, 'peneth" na êspira
perpendiculementê ãoseüpldo. Abandonand}
se o resistoÌ ao eÍeito do campo gÍaütacionâI,
ê
'1 n1.h) esteeletuâráum movimentooscilãtóÌio.
x
PQ
i x It
a
I
'1n.
a
E
Ll '|
Comb6e nessesdados e na leis do f,leiromagne
11ffi 0jnrresp)a fisuraÌepresentaa üsta de peÍfiI de tismo,é correto afrrmâr:
umaespiracondìrtora.etangulãrfechadã, que
a) Àpareceno circuito uma correnteconstúte,
podegirar emtorno do e'xolI. no sentidoantihorá.io, independentedomG
ümentode subidaou dedescidado resistor
b) Apareceno circuito uma corrente varlável,
no sentido horá.io, quando o reslstor está
descendo,e essacorÌenteinvertÈsequândo
o.esistor estásubindo.
c) Âparece no ctÍcutto umâ conente vãúãvel, no
sentldo antlhorário, quddo o resistor está
descendo,e essâcorente invertese quando
o rcsistorestásubindo.
Se essaespka for giradade 90', por uma rorça O Apâreceno circüito umâ corrste constante,
exte.na, de forma que seu plâno, iniciãlmente no sentldo horário, quando o resistor esÌá
paraìeloàs linh* do cãmpomagnéticouniÍorme descendo,e essacorrenteinverte-sequãndo
,B:setorne perpendicularâ essaslinhâs,podèse o resisiorestásubindo.
e) Apeece no circuito ümã conente constânte,
a) apareceuma co..ente elétrlca lndüzida nã no sentido eti-horáÌio, quando o resisto. está
espüa,que gerãum cãmpomâgnéticoque se descendo,e essacorrenteinveúese qüandoo
ôpõe â esa rotação. resistorestásubindo.
CÀprÌulórS . INDUçÀo
ErrÌRoüacNÈÌca
375.
0rÀ sD um no retilÍneo e Ìonso achaae percor
O gÍáficoque melhorrepresenta
a co.reíte 1,
Sm.
rido pof uma correntel, que podê aümentarou
diminut con otempo.Umâespiracondutora crr- a)O
cular de Íaio R ãcha-senâs proimidades desse
fro,com o seu eixo de simetriadispostoperpen-
drcularmenLe âô Áô,cono rorrd d hgura.
_\
/-- , Bobinâcondltora
\ r'o)
.1 ''
Fìô.ônduÍôÌ
b)
,.--\
{ }4,. j
acimaé correta.
e) Nenhumadâs confrguraçôes
,1 dò ponto 0.
c) a espiÍâse desÌocâreó linha reta na direção
ffilì oruse) ru eB
dâflsu.aa sesurr,.{
-o"tugem
sâo enrolamentos de lios condutores,G é um
FlguÌà I Figurâll gâlvanômetÌo e N um núcleo de feÍro.
.Jt6 Os FUNDÀMENros
DÂFrs.a
EntÀo,umacorrenteelétricasemprê6eráinduzi- t-
dâ na espirãdürante:
a) o giro dã espÍa em tornode um diâmetro. ft!-
b) o deslocamento daespirano planoem qü€ se
encontravâ iniciâìmente. -F
c) o deslocamento dâ espira na diÍeção do cam-
â) Há uma correotet.ânsitória em G, quddo a po magnètico.
chaveCh é fechadâ. d) o giro dâ espirâ em torno do eixo pararelo ao ó
b) Há coyrente em C, enqudto Ch estive. rechâ- campoe qìrecontèmo seu centro.
,l:l ili't
b) espiraem deformaçâo(diminuindo)-
0
I. no instantèèm que a chaveCh é lechada,o
sentidodã correntena esplra(2) será horá_ .) circuito O desìocando-se
con umavelocidâ-
|; dei
II. no instanteèm qüea châveChé ãbetta,o sen-
tido da coÍrentena espiÌa(2) setáhoráÌio
III. enquaúto a chãve Ch pe.nãnece fechadâ
€ e o conjunto comtiÌuído pelo circuito (1) e
peÌa espira (2) se move pâra a difeita, com
velocidadeconstante,o sentidoda coíÍente
na espúa(2) é anti-horário.
0 a) Apen6 I esÌácorretâ.
b) Apenâsllestá correta.
c) ApenasIII estácorreta.
d) Ielll estãocofretas.
e) II elll estàocoretas. d) logo após ô instdte em que se lêcha a chave S.
iiÉi$iillOrop'Mc)considereúmâespiracircurârÍsida
de cobre em um câmpo magnético constante
(nãomudacoÍn o tempo)e unifo.ne (é o mesmo
emtodo lugaÍ).lniciaÌmente,o plânodâesp'ra è
normalà dneçãodo cmpo maenéti.o.
o o o o oooooooo
o o o o oooooooo
ooo o oooí-;ì e) logo apóso instânrêo que se abre a chaveS.
ooo o ooc-ìG,
ooo ooaro(:
ooo OOOO,:r
oooo O O.O O O O O . : )
oooo oooooooo
C A P IÌUL O1 '' IN DUçÀO{ EÌiOMACNÊÌI' Á ,77.
ffi DoisânêiscircuÌares
Guvest-SP) isuais,,{e a, b)
coÌìÊtÍuÍdos com io condutor, estão frente a lren,
te. O ânel,4 está ligadoa um gêrâdoÍ,que pode
Ìhe fornecer uma corrente variável.
c)
o
!
2 2 r(s)
o
q
234 rl s )
Cráícolll
.tfr Os FUNDÀMËNÌó5
DAFlro
a) Somenteen (1,2). miloÍme de intensidade1 . 10 '?T.Constatâ-se l;
b) Sonente em (0, 1) e (2, 3). que a intensidâde do campo magnético se reduz
R
c) Sonenteem(0, r) e (4,5). â zero em 2 s. O valor da fem induzida médiâ fff,
O somenteem (0, Ì), (r,2) e (2,3). nesseintervâlode tempo,em nódulo, vãle: .. U
e) somenteem (0, r), (2,3), (3, O e (4, s). a) 2 t0 iv d)3.1osV
h) 1.10 5V e) 4. 10 sv
ifffi uma espiracircuta de fro condutorestásujeitâ 2. 10 5V â
o
c)
a umavariaçãode nuxo magnético,dadaem we-
be., em relação ão tempo, confome o gráfico. !-ffi (ÀaackeuiesP)
Um bobim de 100espirasde áeã
8 . I 0 " m' .âdã ümã tem reistênciâ de Ì2 O. tlm
campo de indução magnética,pâralelo âo eúo da
bobin4 indu coÍr€nte I . 10 'l" ,l vaiaçao unuor-
me do campoeÌn 1 s é dê:
a) 1,0.10 'T o 1,5.10{T t
b) 2,0.10 'T €) 6,5. 10 ':.7
c) 3,0.10'T
m por
GuvsrSP) Un dêl de âluminiosuspenso
um 6ô isolante oscllâ entre os pólos de um Ímã,
mântendo-se,iniciâlmente,noplânoperpendicu-
lar ao eixo N S e eqúidistante das faces poldes.
Quâlé, em volts, o móduloda forçaeÌetromoÍiz O eel oscilâ,êntredo e saindoda.egião entre
indìrzlda na espiÌâ durante esse intervâlo de os pólos.com umaceÍtâ âmplltude-
a) I00
! b) 10
c) s,0
e d) 1,0
t €) 0,0Ì
I
iiSÍË GârcÈsPì Lm um , dmpo de induçãouniÍorme.
T . om inr ê n s i d a d ê 8 L 0 T (tê s l ã= W b ' m ) .si l ud
se umaespiraretangula.tendoáreâ-4= 100cm'.
À espirâé gúatória em to.no dâ rcta que pãssa
pelos centrosde dois lados opostos,normal ao
è campo e mantjda frxa.Iniciãlmente o plano da es-
pira é noÍmaÌ ao campo (ver squema). Cirâ-se
/ ..ì Nessas€ondiçôes,sem levar em conta a Íesis-
g a espirã de um ângulo reto 90'= :râd em
lz) tênciâ do ar e outra Íormd de atrito mecânlco,
dur aç ã o 1 ,0 . l 0 : s . pod+se afifmaÌ que, con o pssar do tempol
^ t: a) a mplitude de oscilãção do anel diminüi.
b) â úplitude de oscilação do anel aumentâ.
c) a amplitude de oscilação do ânel permn{e
ExsÌêm rnlrìtos
aparehose disposl vos de uso - êo ; .o-ooolo Â,. .Ío "
comurnern nossocoÌ d ano que têm na lndução agem na bobina,mov rnenÌando -"9,-r"
ê. O raovrnento
e etÍolÌìagnéÌcâ a base de seu funcionarnento. da bobna mp ca a v brâçãodo cone O âr luntoao
E o casodosm croÍones de lnduÇão,dosgrâvadores conetarnbémv brâ,reproduzindo o som captado !
de áudioe de vídeo,dos detetoresde aaeta,dos pelom croTone
." ti. o . e. . o. . o êbd. - è| aoo o
"g;
dasÍorÇâs
rìâgnéÌìcas percoÍfdos
sobrecofdLrtores
porcorÍenteeetrcâ,comonosaÌtoíalânles
, O microÍonede indução
O micfoïonede nd!Ção1íg!ra a) e consÌtuido
por !m imãpermanente lxo, unìabobna nìóvelen'
volvendo o imáe urnarìembrana proÌegldapor!nìa
teê Abobnêesté lgadaà menìbranaAsondas
sonoÍasque chegêmao m croÍonefazemâ ÌÌenì
bfânav bfâr e, porlanto,a bob nê rnóve lamberi
vibraNessascondiÇoês, a bobna r.ovinìenta
se ro
nterof do canìpomagnéÌco gerâdope o ianãÍ xo.
Logo,tensãoê êÌr ca é nduzda na bobinênìóve. j
Ìernos, então,a tfansforrfaçãodos sons fecebdos
pelonìlcroÍone em varaçoesde tensãoe éÍ ca na
boo, f o.. .oo e eqoô
"
mu to pequenae deve ser amplificadaparaLrso
, O alto-Íalante
O a ÌoJa ânte (fjqurab), gado ao micfoÍone,
reconverte as varaçóes de iensãoeletrcnernsons ' O gravadormagnético
E e e Ìambémconstituido de urn ímã permânenÌê O pfincípiode íL]ncionâmento dos gravacloÍes
f xo e de umê bobna rnóvelA boblnaestá| gâda d- " d.. do-oê oeo e "n- ogemetnone
". o.dep.p"do O.do" o Sobreas f Ìas e depostadoLrnìpó constt!idode
provenenÌê do m croíoneâtTêvessa a bobina,e a urn rnateral magnetzáve (óxdo de íerro,de cromo
lcê sobâ âçãodo campornagnético radiêexstente ou or.rÍorneÌa), cornpêctado
por unìaco a êspecâ
.38o 05 FUNDAMENTo5
oa F rcÁ
:.:,:,:.
r:.
ì.11:i i i
Ouândoé gravêdauma mâgenr(ou uÌn sornl,o fe
ceptorconvetteas onoas Lrrìrnosas{ousonoTaslem
s nas e étricos,determinando umacoÍentee étr ca
de inlensidade vaÍìáve.Ao percorreÍo charnado
cabeçote,que é unrabobna enroadarurn núceo
de Íerro (Íigurac), essacorÍenteproduzLrrncâmpo
ag r õ o o t d ôoiô do eli o" ' " <d o
""
f tâ queestápassandod antedo êntreferro kanhura
no núceo de ferrodâ bobna).
n Os cartóês magnéticos
\o_.'oo. ooq ooò oè o ó do oo:
tlco é um Íecursoindlspensáve, sejaparareatzâr
operaÇÔes bancáras,cofnprafâ creditoo! ngrêssaf
em deterrnnadoslocais(rìretrô, teatros,empresâs
ne e contidasestãoârmâzena
etc.) As nforÌìraçÕes
dasna tarlâmagnétca do versodo cartão,nâ quâ
sáoprevamente gravadasem códgobnáÍo, nurnê
seqüênc a de Íeahos magnetizados e nãornagne
tizados
* é a menorpàftedanÍomaçáodigÌ4.
8it(birdlydi9,0
OpaÌPraÌrás,Josh.Êsloudeteciando
curvoe pontudol
um objelomelálico,
Detetorde metâisem umâ êstaçãodemetÌô. z As guitarras êlétricas
As gurtarrês e éÍicas utilizarn,na rnaoriactos
modeos,captadorese etromagnéticos, consttuídos
de Lm inìãpeímãnenÌe sobreo qlal se enroê urnâ
lrolrina.As cordasdâ guitarÉsão fe tas de maleÍ al
metá lco rnâgnetizáve . O trecho de cordaque f câ
rnediatêmente acimado imãnìagnet za-se.Ouando
a cordaé posÌaa v bÍâfpelo nsÌrumentista, a vibra
cãoïazvarar o f uxornagnét co aÍavésda bobinê,
fduz ndo umacoTrente e étr ca Assm, a cordase
aproxrrÌrae sê aÍastêda bobinae a correntenduzida
rnudade senÌidocorn a nìesmafreqüênca com
quê a cordâvbrâ Osna e étr co é ampiÍlcadoe
,". do" ., .ord..ì.. f..ê e aè.p a aa
"
s mp if cadado funconamento
dê gu rarrae éÍ ca
Detetorde mêtaisusâdoemdeshoços
de uma
Os FUNDAMENTos
DÀFlrrÂ
382
ËÌú;
t#;
GInìvali-SC) elétrìcasquc geraum cânìPomagnètico
totaÌ dife.entcdo campode relerên.iâ :*
O cârtão magnéttco c) a variação do flüxo do cânpo elétrico,
Na tarja magnóÌicade un carÌãode crè atravésdo objeto netá]ico, induz .esse
dito estãô gravadasâs inlormaçrìesdo objèto correnteseléÍicâs qre gerâÌnum
cÌiente.EssaÌarja é constiiudâ Por um campo magnéìicototal diferèntedo cam_
corÌpostode ferroqueé magnetizado enr
dete.minadasregiôcs O À vâriâçãodo nuÌo do campomagnéti(ô,
AssnD.umaseqüênciade regiôcsmagne_ ãtrâvésdo objeto metálico,induz nesse
t zr r jâs ndo m às t ueir z c dasüôm o m n ú s - objeto udâ densidade.ão-nulade câqas
culôs imàs, é convertìda em úm cócligó eléiricasque gera um carüpomagnètico
cod s i ormâçôes pessoâis. totâl dilerentedo canpo de rèierênciè.
O leiÌor desse cócÌigocorsiste em esPi.âs
de io condutor. onde é irduzida uúâ ior (Unicanp-Sl')O princípiode iuncionâmento
ça eìetromotriz. peìos minúsculos ínãs, dos detectofêsdc metaisutilizadosen verin
enquè.to o cartão é úovimentâdo. caçôesdeseguÍaoçâê baseadona lei de údu
çãode Faraday. A Iorçacletromotrizüìduzidã
Esse p.bcipìo, o da nÌdução de força eletrÔ_ poÌ um fluxo de calrpo dìâgnéticovâriável
motriz. é mais bent erPlicado Pelâ: atravésde u'nã espirageraumâcoÌre.tê Se
a) co.scrvação da carga elétÍi.â un Dedaçode tìctal iof cobcãdo nas proÍ
b) conservação .la eDergìa. midadesda espirâ,o vaìordo campomâgnè
cJ indução eìebôstática. tico será aÌterâdo,modilica.do a corrente
d) variação do fluxo nagÍético. na espira.Dssavariaçàopode ser detecta.la
e usâdâpara reconhecera presènçade un
coÌpo metálìcon6 suasvizinxanças
(uf'Rr0
a) Considereque o campoÌnagnéticôIt atra-
vessapeÌpendicularmente ã espìrae vâria
O detetot .te metai3
no temDosegúndoa ngurâ.Sca esPiratcm
Ud ì c er io det éì or de m èt ais m an u â l
€ raio de 2 cú, quaì é a lorçâ cletroúotriz
u sa . lo em aeÍ opor t os c ôn
b ob ina e èÌ r um m e{ lidor de c an P o
mà gnét ì c ô. Na bobi. a. c ir c ula u m a b) Aespiraé ÌeitadeuÌn no de cobrede I útì
cor r ent e elék ic a que gc r a ! m c a d p o de fab è aresistividadedo cobreé
B nra gnét ic o c onhec ido, c Ì Ì am ado . â Ì n p:2 Ì0' !ol ìmxúêtro.
po de r eler ênc ia. Q uàndo o det eto r é À fesìstônci a de u.ì i i o é dâdâ P oÍ
ap r ox ì m ado de ur Ì objc io net áli. o , o
R: o a . oncle, é o seu conrpÌimento
campo nâgnético .egistrado no medi_
doÌ torDâ se dìferènte do cadpo de re ê n é â área da sua seçãoréta Qual é a
Ie r ênc ia. ac us ando, as s Ì di. a Pr ese n ç ã correntena espiral
GIser:3.)
l 0'
A cxplicação pdao funcìôndnento dÕ dcteto.
b) a v âr iaç ão dô í lux o d( ) . âm Po el é t Í i c o ,
ãtravés do objeto netálico, üÌduz .csse
objeto uma densidade nãGnula de cãÍgas
O fenômeno
dâ induçãoeletromagnética
Com un ímã. unì gâlvânômetÍodc zcrc cetrhlle8 de lìÒdecobÌc.esÌrlradoon en.epâdo_de djânrelro0,j mnr.
você podcconstalaro fenôúeno da induçaoclctrcma.stréÌicn.
con o lio dc colÌe. conslruauúâ bÒbìnâchatade dìârìe[o 5 c È conÌe.do ccrQde 50 espì.âs.ì_igucabobinà
o. .1 , kr'u . r m . 8ü d. . lpr o\ r ' , " . l' lÍ L r ,
'
t
.'s - ' l
\
\
q
I
I Alistc
Alistc asora
agorao imâ
imâ dn
dn bobina.
bobina.
i
. O ponLÈiÌo
ponLÈno do gaìvatrômeÌro
do saìvatrômeÌro sofreudeslio
sofreu desliodurônÌc
durônÌco ô1àsra!ìefio
ô1àsra!ìefio do im-?
do im-?Eú.Ao
Eú.Ao âftnúÌno.
âftnúÌno. o senriiÌo
senriijodo
I dc$,ìoé
do dc$,ìo i
I o meÍno
meÍno Òbser!âdo
ÒbrNâdodum!Ìe
dum!Ìea aproxnMçio
aproxnuçiorl I
I Em seguìdx.
Em seguìdx..Ììrrcximc
LÌìrrcximco nìã
nìã da
da bobinâ
bobinâìÌÌis
ìÌÌis ,,lÌìt
lÌìtdanìctrrc do que
danìctrrcdo foi teiro
que foi teiroarte.iome.tc.
arte.iome.tc. ij
I . o
O que
que o.oÍe
o.oÍe .om
.om o ponÌciro
ponÌciro do
do BalvarôDelÍÒ:)
BalvarôDelÍÒì I
. A velocidlúe
velocidlúe conr
conr quc
quc o iluro
iluro !ìagnéÌico
!ìagnéÌico !.nou
!.nou é mabrmabr ouou ncror do que
ncror do que na
nalrimeìra âìrÌoxinaçio?
lrimeìraâìrÌoxinaçio? i,
. O result.Ìdo
resulradoob\cNâdo
ob\cNado esrá
esráde,.Òil,r
de acordodìn
cÒìnía lÊi
lei {lc
{lc Faraday
FaradayNcuma.nt)
Ncuma.nt) t
Repnaos pn)ccdincntos
Repnaos pn)ccdincntos aprorinandÒ
aprorinandÒdada bobìnd
bobìndora unÌ pólo
ora unÌ pólo e depois
depoisouÌro.
ouÌro. I
. . O ponleìrodo salvanô,Ìctro sofredesviono úesìÌo senÌidonosdolscân)st I
:,Pd.eoim
O re$ìtt.doobse,lddocsládc acordo.oú r leide Lenzr
ã. . pÍ A inì e e .]c p o ìs a f!s Ìe d e Ìe a b o b n i
: . Dc\crcvao quevocêobse^,r I
i Dcsloqueo inãe â bohira tda x dircltaou p.rx r erlueÌiìâe coìÌ a !ìe$ìa rclocdtulÈ. i
I . r*sc caso,o porienodo sah,anônrcÌrc sofre.les!ìo? EÌpÌì.Ìue i
I
384 Os FUNDÁMENÌoS
DA FÉ.Á
:.-.
l
r'' Apfesentamos,nestecapítLrlo, noçõesbásicarde
corrente alternada,consid€randoôpênato casoem
qu€ ela é mantidaem um resistorVeremotáinda
r, coNcÉÌTos
BÁsÌc0s que a trãnrmissâoda <oFenteaìternadadesdeô
1 ÂLTXTNÀDOR E DÌNAÌ40 usìnaató os <entroscon$midores éfeitâ atfavésdê
:J vÀLoREftcaz x poTÈxcIAMEDÌÂDA CI]RnÌNTE .abos de alta tensão,suttentâdosportorres como as
ALTÊRÌ,IAIÀ mostradâsna foto, com o auxíliode transformadores.
J:, TF'ANSFORMÀDOR Estudamos também o alternadoreo.linômo.
I
básicos
B t. Gonceitos
ConsideÍe, em um campomagnéticounifoÍrnede ìnduçãoBi uma espirade área,4que pode girar
mecânicoqualquer,
graçasa LrÍndispositivo em tomo do eixo Xy, com v€locjdade angularo constante
l). Sejaeoângulo entfea normal;ao planoda espìraeovetorB Admitaque, noÌnstantef= 0, a
afìgura
esÈìÍaestejaperpendicular
às linhasde indução.Nesseinstante,
e - 0 e o fluxo magnéti'oé máximo:
Essa
funçãoI - í(t) é umaÍunçãosenoidaldo tempocuiovalormáxjmoé:
Portanto:
t
O gráficode e, em funçãod€ t, estárcpresentadona figura3.
A fem assume, periodicamente, valorespositivos
e negatjvos.Essa
Íem lança,em um circuito,uma
correntedenominada coarentealternada, que varia,periodicamente,
em intensidadee s€ntido.
E
;
(ond(óes,a intensidade
a
Nessas dacorrenre
;é dadapor: !
r 386 O, FúNDÁMrNÌos
DÁFk cÀ
Numa usinade geraçãode eneÍgiae étrica,a
rotaçãoda armaduraé originadapelaenergrame
cânicade uma turbina.Essaenefgiaé obtida por
meioda energiapotencial do desnível de umaque-
da-d'água, em urnausinahidrelética(figura6). Já
ern uma usinatermelétrica, a energlaé produzrda
por meio de Lrrnamáquinaa vapor
LJÍngrande avançotecno ógico foi conseguido
pelaconstruçãode rÍruitosacessófios q ue aperfeiçoa-
ram o f uncionamentodosalternadores, Chegou-se,
Figura 6.A rota(áodà aÍmaduíapode seÌobtidà ã
então/aosenormesgeÍadores dasgrãndescentrais paÌtirdaenêrgiâpoten(iã
| do desnÍvelde uma queda
F ê.r (di, quê oo((ib,lildrdrì
d uLili/d(do da ererg a mediante umatu rbina.
e étricaeÍn largaescala. Pormaiscomplicados q!e .f
sejamessesgeradofes,seufuncionamentobaseia-
se no alternadorque acabarnosde descrever.
de ltôipu(PaÍaná),
Usinahidrelétrica êxemplodêcentralde9eÌação de energia etétricà.
Nafoto,erì pnrìe,Ío
plãnovê 5eo vertedouro, porondea á9uàescoâdo resêÍvatóíio
(amontant€da baragem)paÍaa saÍdadê
á9ua(ãjusante),contÍolando o desnível. I parao funcionâmento
EssecontÌoleé fundãmênta da usrna.
NesseUpo clea ternador,a substitliçãodo par cleaneispor um comutadore um artifíciosimples,
que perÍnÌtemantera correnteem urÍì rnesnìosentido(figura7). O comutadoré um ane metálico
divididoeÍn doissetores,
cadaum ligadoaosteÍminaisda armadura.Em cadameiavoltada armadura,
o comutãdortrocao terminalligâdoâo circuitoexterno.lssooriginauma correntede nìe5trìo 5erìuuo,
apesarde variarde intensidade.
Talcorrenteé denoÍninada correntepulsante(fig!ra 7a).
a) o)
Figurã 7. A substituiçãodo pãrdeànék porum (om utadoí permitê obter (orrenteno mesmosêntioo.
(a)Coffêntêpulsânte.(b) Corente praticãmêntecontínua.
38,8 Os FU N D A ME ND
Ìor
AF r.a
Aumentando-se o númeÍode s€toÍesdo comutador,o que é possível
pelomaiofnúm€rode ârmâ-
durasutilÌzadas,obtemosuma coÍrente pfaticamentecontinuano circuitoexterno (fjgura 7b). Dizemos
oue a corÍente está retìÍicadae o aoarelhoconstituium dínamo.
@
No endeÌeçoeÌetrôrico lìiiF:l/l1ìitre..Í3çÍ(êi.lsâ.êdü/.iêciÍ.n)-{ÍÃïi/$enerãtcr./41c.htÌnl (acessoem qF
2/8/2007),vocêvisuauzaum s€radorde coÍente altemãdaeÌn füncionanento.Na siÌÌÌuÌaçao, vocêpodeaLterara
e veÌ comos€nodificaa dd!, lor Ìneiode urÌÌqráfico.
freqüência
da correntealternada
D€nomina-s€valor eficaz da correntealternadâa intensidadei"í de uma correntecontínuaque, em
interyalode tempo igual ao período Ida cofrenteâltefnadã,dissìpaigual quantidadede eneÍgiaem um
que:
Demonttra-se
os valores
eficazes
estenclem-se
àsÍ€msalterna*t, G= + l
t€JÁl ÁoúÉ!€tuRao
RlSl Um resistoÌ,de resistênciiìelétricãR : 20 (ì, é submetidoâ umâ leú alte.nâdae = e,,, . $en olj eú qúe
100V ê úr= 2n 60 râd/s.Calculea potênciamédiadissipadanô resistor
".h -
X '+
Ibt^ : #S = {;a=,50wì
ComoaÍreqüênciaé60 Hz,tem-seque:
6 = 2r.r .+ a = 2Í 60 '+ o = l20n rad/s O
Por ouúo làdo,ã poiênciamédiànoresistoÍédadâpor:
ffitr
petermine a expressãoda inÌensidadeinsÌan- (Mackenzi+sP)Uma bobinã chata,Iorma.lâde
ffi m
tânea de uma corrente alternada senoidal de 500espirasquadradas, de ladoo = 20cm, g'raêm
f.eqüêncial: 60 Hz e intensidadeefrcaz4 À torno de un eixo Xr com velocidadêãnguld o.
À bobina encontra-seem umâ região onde di6te
ffi 10Oé pe.corido
um resistoroe resistência,R: um cânpo magnéiicounilorme de intemidâde
por unâ corÍdte âltenadâ i = Ìú . sen Ú)l,onde 0,2 T, perpendicularax| Cadaespiratem uma
iú = 5Aeo = 2n 60 rad/s.Câlculeâ potênciâ resistênciadê 0,04o. Quandoos te.minais da
médiãdissipãdâno Íesistol bobinaestãoem curto-circ'rito,elâ é percoÍ.idâ
por uma corente elêtìcâ de;alor eficâziCüâ]â
W Uma Íem aìtemada e : 60 . sen (2Í . 60,), em 3,5Â. CaÌculea velocidâdeangulâro da bobinã.
volts,é aplicadanum resistorde 20O.Determine
a potênciamédiadissipadano resìstor
@ 4.Transformador
O transformadoré um aparelhoque permitemodìficarumaddp alternadaaumentando-a ou di-
mìnuindo-a conformea conveniência(figura8)-
O transformador constade duasbobinasindependentes, enroladassobreum mesmonúcleode
ferro.Esteé laminâdoparaminimizarascorrentes de Foucault.A bobinaque recebea ddp a sertrans-
formadachama-se primário(P)e a outra,que fornecea ddp transformada, chama-sesecundário(5).
A correntealtemadano primáriooriginaum íluxomagnéticoalternadono núcleo.EsseÍtuxo atravessa
o
secundário originandoneleumacorrentealternada induzida.Nafigura8, ao ladode um tmnsÍormador,
representamos seu5ímboloconvencional.
.390 Or FuNoÂMrNÌos
oÂFrsca
tã
lEW
-B
Ë
;
F::}
><:>
o
s
!
FiguÍ. a. A esquêÍdâ,
umtransformadoÌ
e,à direitâ,sêusímboto
convêncionãt.
I
chamadarâzãode transÍormação,
i
. SeNs> Nr, o transformador
é um elevadorde ddp.
. SeNs< Np,o traníormadoré um abaixadoÍde ddp.
E Nosbonstransformadore5, a potêncìamédiano primárioé aproximadamente
igualàquelaque
alimentao secundário:Poip= Pofs
F
Portanto:
E
A dissipação de en€rgianostÍansformadores é devida,principalmente,aoefeitoloulenoscondutores
dosenrolamentos e àscorrentes de Foucaultno núcleodo transformadot
O fato de um traníormadorpodermodificara ddp de umacorrentealternada encontraaplicações
importantes. Umadasprincipais aplicações é no transporteda energiaelétÍicaatravésde enormesdis-
tâncias,a partirde usinasgeradoras âté os grandescentrosurbanos.
Paracompreender melhoressaaplicação, considereo cìÍcuitosimplesda figura9. A potênciaIan-
çada pelo gerador Potx: U . I devechegarao consumidoratravésde umalinhacujosfioscondutores
têm resistênciaR.A potênciadissipada nessalinhaseráPoto= R. i'z,devendosera t:nenorpossível. lsso
poderiaserobtidoutìlìzando-se que R : p . ! t"r".ot
muito pequena.Lembrando
Íìosde resistência
Rpequeno,quandop for pequeno,ou Á grand€,já que o comprimentoI nãopodesermoíÍicado.
39r.
CÁplÌulÒ16 . NoçóB DEcoR*NÌEÀLTRNADÀ
ParaseobterRpequeno,em Íunçãodaquelas (p e,4),têm-seos seguintes
vâriáveis inconvenientes:
primeiro,o elevadocustodo materìal,poisquantomenora fesìstìvidade maìscaros€Íáo fio; segundo,
umaáreaÁ maiorexigirìafiosmuìtogrossos e, em conseqüência, grandepesopor ììnha.
PÍocura-se, €ntão,dimìnuiro vaìorda correntei, mas/ para que a potôncialançadaPot{: U. i não
diminua,a ddp U deveserbastanteelevada.
lssoé exatamente o que sefaz naslinhasde transmissão? ou seja,utilizam-se
altasddpsparatrans-
mitir energiaelétrica.Na prática,issosó é possível
com a correntealteÍnadae com o usode traníor-
I I800 V ) L nhâdealtaìensão1400.000
30 I
.392 Os FUNDAMTNÌo'
DAFrs(a
iiÌÌiìliìWE
!
ili!.$.{! 6r."""t sP) u- i-ã é coÌocadopróximoa um diferençadepotencialentfeas enremidades
drânjo, compostoporum frolongoenroladoem dô arametambémaumentârá.
um carretel e ligado a uma pequenalâmpada, II. Se â diieção de A mudar para uma direção
pãralelaà páginãe pe.pendicuìarao eixo de
roiãção, mântendcse todas õ outras grõd+
za cômtãnte, â diferençade potencialentre
..@) as extremidad$ do dme paseá a sd nula
III. Sea velocidadeangulãro for mãntidâcons-
a) âpenâsle II sáoverdâdeúas.
b) apenâsI éverdadeira.
c) apena lll é verdadeirâ.
d) apens Ie III sãoverdâdeüâs.
e) apenõ IIe III sãoverdâdeirâs.
O Ínã é movimentado para a direita e parâ a ì'$-&'ì GÌFBA)o dispositivo rcpresentãdo na ôsura âbâi-
E esqueÍda,de tal forma que a posiçãox de seu xo é constituídoporumaespÍâreidgulãr rigidâ,
ponto médio descreveo movimento indicado de áreaÁ, que ncâ imersano câmpo magnêtico
c pelo gráfr.o, entre Ìi e +Í0. A, pfoduzido pelo imã. Considerea polia maior
I Durânte o movim€nto do Ímâ,â lâmpãdâapresen girândo no sentido indicado, com velocidade
ta luminosidadevariáveÌ, acendendoe apagândo.
Observa-se que a Ìuminosidadedalâmpada:
a) é má-\imaquandooimãestámaispróximodo
caneiel (x: +xJ.
F b) é máaimaquandoo imã estámaisdistantedo
caneÌel(x: ÌJ.
c) independedavelocidadedo imã e aumentaà
medldâqueele se apÍoxiúâ do cê.fetel.
O indepêndedâvelocldadedo íma e auúentã à
medidâ que ele se áJãstâdo cârretel.
ê) dependeda velocidade do ínã e é mâÌimã
quãndo seu ponto mêdio pâssâ próximo ã
Com base nessasinformâçÕese na ãnáÌiseda
ê Iigu.a,podese concluiÍ:
(Jr) O eixo acopladoà polia menoÍse moümen
lÈì$j.È Cnv-uct u- dobrâdoemÍormada retfa
-".e, Á e q gira comvelocidade
U e com extremidades
angulaio efr umâ regiãoonde qiste um cânpo
mâgnéticounirormeA,perpendlculârao plaôodâ (0D À espirârealizâ,num intervalode tempoÁt,
páSinâ,como ilustrâdoabaúo.
j
II. Os trânslornadores podem ãudìentar ou di-
DÌinuìr a teDsão a cles lô.mecida. permitindo
â ã.lequação dos vâlores da intensidade de
(() ente transDitida e.eduzindo pedas por
eÍeito Jouìc. !ìâs só íuncionanÌ em corrcDte
EnÍe as maisnoÌáveisdescobertascientífi(as
do sé.ulo XlX, estáà de que a luz é conrtituída
HÌPÓTESIS
DXMAXWXIL por ondaseletromagnéti<as. Etsasondas
' CARACTERÌSTICAS
lAS ONDÀSELETROÀ{ÀGNETÌCÂS só foram devidamenteanalisadas apór as
. ESPXI]TII]ELETROMACNETÌCO hipótetesde Maxwellsobreos campos
(RF)
magnéticose elétricos.Nestecapítulo,
,. ASONDASDEMDIOFREQÚ.NCIA
,.1.asMrcRool,lDÀs apres€ntamosas hipótesesde Maxwelle
algumaspropriedadesbásicasdas ondas
] LUZV]SÌVEL, ÌNFMVXRÌ{ELHO
EULTMVIOLETÀ eletomagnéticas.Na foto, podemosobseruar
' Rnlos X I I ì Ì 0S Ì a ãntêna do .adar do aeroporto de Heathrow,
. TTÁÌSMÌSSÃO
ERECEPçÀO DEúDÌO
DXONDÁS Londres,Inglaterrâ,
deMaxwell
El t. nipot"ses
Os trabalhoscientÍÍicosde Co!lomb, Ampère,Faradaye outrosestabeleceram os princípiosdã
Eletricidade e do Magnetismo. Na décadade 1860,o Ísico ercocesMaxwe ' desenvolve!ulÌìateoria
matemáucana qualgeneralizou essespfincipios.
Consìderando que na induçãoeletfomagnética LrmcampomagnétÌcovariávelind!z umaforçae e-
lrornotfiz,o que de um campoelétrico,Maxwellapresentou
é característico asseguintes hipdteses:
1i) l.rm campo magnético variável é equivalente, nos seusefeitos, a um campo elétrico.
2a) Um campo elétrico variável é equivalente, nos seuseÍeitos, â um câmpo magnético.
Com essashipóteses, Maxwellgeneralizou,materrìaticamenìe, os princípios
do Eletfomagnetismo.
A teoria pfopostapor Maxwellpreviua existêncla de um novo tipo de onda, as ondas eletromag-
néticas.A produçãoea detecçãode ondaseletromagnéticasÍoram ã confirmaçãodefinitivãda vâ idade
da teoriade Maxwell.Asondase etromagnétlcas suÍgemcomoconseqÜência de doisefèitos:um campo
rnagnéticovariávelproduz um campo e étrico,e um campo e étrlcovariávelproduz um caÍÌìpomagne-
tico. Essesdois camposem constantese recíprocasinduçõespropagam se pe o espaço.
dasondaseletromagnéticas
E! 2.Características
No estudodãs ondas,verificou-seque e as ocorremquandouma perturbação originadaem uma
fegiãopode sef feproduzidanãsregiõesadjacentes em !m instanteposteriote se caracterizarn
por
transportaÍenergiasem o transportede matéria.
:k ÍúAXWELI- seuÌaentomàtêmáÌcoe
lamesC elk1l3ll 1379),fGÌcoescô.ésnàr.do€mEdlmbuÍqo nÌuçáo
ôocampodaFisi.alhepeÍmiÌÍamdêsenvolvêfàteoÍiã.
nét.adosqãsesesobÍetudopreveràs
ondas
Ê êtomagnét.a!.Fó umdospÍin.ipàkr€rponsáve
s pelode5envo
v hentodaFisica
Modernà.
05 F U N oaM EN Ìo:oa F
196 - LÂ
De a(ordo(om Mdxwell, seem um pontoP (ÍiguraI) produ/irmosum campoelêtÍico variavel
d tf
esteinduziÍáum campomagnéticoI que irávariarcom o tempoe com a distânciaao pontoP. B
Alémdisso,o vetorBvaÍìável
ìnduzirá
um vetorÉ,quetambémvarìarácomo tempoe coma distância g
ao campomagnético vadável.
Essainduçãorccíprocade camposmagnéticose elétÍìcos,
variaveis
com o -F
tempoe coma distâncìa, tornapossível
a propagaçãodessaseqüêncìa
de induçõesatravés do espaço.
€
I em que€oe U! são,respectivamente,
a permitividade
elétrìcae a permeabilidade
magnética
do vácuo.
Emunidades do Sist€malnternacional:
1
! ' e,ro 4n.l0 , que,qub(lituídoq
na íórmulaanterioí,re5ulta:
4n.9.10'
ë
''"'r
@ 3.Espectro
eletromagnético
Sabemos que existeumavariaçãoamplae contínuanoscomprimentos de onda e freqüênciadàs
ondaseletromagnéticas. c de propagação
A relaçãoentrea velocidade de uma ondaeletromagnéÌica
no vácuo,o comprimentode onda). e a freqüência
lcorrespondentes
é dadapof:
. ONoas
CÀDrÌuLor? 4ÈÍRoMAcNÉÌrÁs
t97.
Na figura2, temosum rcsumodos diverostiposde ondâseletromagnéticas/
chamadoespectro
eletromagnético;asfreqüências
estãoem hertze os comprimentos
de onda/em metros,
ÌV
I
t 07 l0r 1 0 . l 0 r 1 0 j l 0 r l 0 I l 0 rl 0 rl0,l oa10r104t0710!l 0!l oúl orl or:l o r
Figura 2, EspectÌoeleÍomâgnético.
rmffi
: Noendê, ê! oe l e l ró n ,o h h !://b !.g e o r;i re 5 .' om/sÁ {aíl efi i i c.ÌJl i àl roratori o/espe(tro/espectro.htnìt"""ssoem
t/8/2007). vocepodejdentiJicaío tilo de ondaeìeiromaqnética de acordocom seucoÍÌp mêntodê ondâ.
(RF)
4.Asondasde radiofreqüência Í
fu ondasutilizadasparaa transmhsão de sìnaisde rádioe televisão
costumamserchamadas ondas
de radioÍreqüência (RF).
fu ondasRFcomÍreqúência entre104e I07 Hz(ondascurtasde rádio)sãomuitobemr€íletidas pelas
camadas ionizadasda atmosfera superior(íonosÍera).
Porisso,podemsercaptadas a grandesdistâncias
da emìssora,como mostraa Íigura3, Até meadosdo séculoXX, a tÍansmìssão com ondascurtasfoi
de grandeutilìdade,poispossibilitava
a comunicação rápidaentrepaísesmuìtoafastados,
como,por
exemplo,Brasìle Inglaterra.
Como avançoda tecnologiaessaimportáncia diminuiu,ppisnovosmeios
de comunicação surgiram,-No entanto,a utilização dasondascurtâsde rádioaindase mantémem
algumassituações especÍficas,
comona Íedede fadìoamadores,
@ s.nsmicroondas
fu denominadas microondassãoondaseletromagnéticas comfreqüência entrel Oee l OrrHz,apro-
ximadamente, e compÍimentos de ondaentreI m e 1 mm.Existem inúmeras aplicaçõesoe5sd5 oÍìoas,
á entÍeasquaissedestacam ostelefones celulares,
o Íornode microondas e o radar,Entretãnto,asfaìxas
de microondas sãoespecíÍìcas paracadaumadessas aplicações,
As microondasna faixade 300 MHz a 300 CHz,denominadas ondasde radar,sãoutilizadas na
j detecçãode âviões,naviose outrosveículos
O radaré constìtuído basicâmente de umaválvulaemissora de microondas (o mãgnétron) e um re-
ceptorAmbosestãono focode umasupeíícÌeparabólica. O magnétfonemiteum pulsode microondas
que é refletidopelasuperfíciee, em seguida,pelaaeronave. O receptorcaptaa ondareÍletidapeloavião
e pelasuperÍície parabólica(fìgura5). A medidado intervalode tempoentrea emissão uo pursoe sua
recepção possibilita
a localizaçãoda aeronave.
399 .
CÂPlturo17 ' ONDÀs{rRoMÀ6Ní.as
,;
/..iïftfrm il
,:
k
A inrençao do radio
* 4oo Os F U N D AM EN Ìo5
D A F G.Á
' ' '11
'r t;
'.'@ 6.Luzvisível,infravermelhoe ultravioleta Gq
A retinado oìhohumanoé sensível à radiaçãoel€tÍomagné-
tica de uma pequenafaixade comprimentode onda,em toÍno
de lO 6 m. O maiorcomprimentode ondada luzvisÍvel(aproxi- v;;;Lú. Ë
. f,
lO m) dá a sensaçào de vermelho. À medida
madamente 7,5
queo comprìmento de ondadimlnuì,a sensação de cor muda
paÍaâlaraniado,amarelo,verde,azul,anil até atingiro viole-
o
ta, quetem o menoÍcomprimentode onda(aproxìmâdâmente YisLelq
.
4,0 . 10 '/ m). A €ss€s compÍimentos de ondacorrcspondem 4,0 10 '
aproximadamente asÍr€qüências 4,0 . 10raHz (luzvermelha)e
. '10 x
7,5 " Hz (luzviol€ta).
Sobclaridade normal,a sensibiÌidade visualdo oÌhohumanoé máxìmaparaa radiaçãò amaÍelo-
esverdeada, cuio comprimento de onda é da ordem de 5,6 1O 7 m, correspondendo à freqÜênciade
.
5,4 10r!Hz,aproximadamente.
A radiaçãoinfÍavermelhatem comprimentode onda inteÍmediário entÍeo da microondae o da
luzvermelhae é assimdenominada por ter frcqüêncìa menoÍque a da luzvermelha. A radiaçãoinfra-
veÍmelha \onstiLui o chamado calor radiante.
A radiaçãoultrôvioletatem comprìmentode ondamenore freqÜência maiorque da luz violeta,
daíseunome.O 5olemitegrandequantidadede radiaçãoultrâvioleta.
De acordocom o comprimentode onda,a radiaçãoultrâvioleta é divididaem trêsfaixas:
. ultravioletalongo (UV-A),de comprimentode ondavariândoentre4 1O 7 m e 3 10 t m, que é
a menosenergética e e5táassocìada ao bronzeãmento, poisestìmulãâ produçãode um pigmento
chamadomelanina,responsável escurecimento pele;
pelo da
. ultravioleta médio(uV-B),decomprimento de ondavariando entre3'10 i m e 2'10 7m, é mais
energética que a anteriotsendoa que pÍovocaa vermelhidão da pele;
d
. ultrôvioleta curto(UV-C), de comprimento de ondavadando €ntre2 ' 1O t m e 4' 10 'm, é alta-
menteenergética, sendoem grandeparteabsorvida, na atmosfeÍa superìoÍ,pelacamadade ozônio
que envolvea Terra,
Paraabsorver a Íadiaçãoultravioletâ que incideem nossos corposduranteos banhosde Sol,exìste
o Íiltro ou protetor solar O fator de proteção solar(FPS)é dado pelaseguinterelação:
Utilizando um protetorsolarde
corretamente FPSìguala 20, umapessoapoderáseexporaoSolpor
um tempo20 vezesmaiordo que aqueleduranteo qualpoderìaficarsema d€vìdaproteção.
os BtcHoS
vocÊNÃoncge
QUE SOI4OS
SPONSAVETS
PELO
FUPO NA CAIÁADA
DEozôNro, A1HA?
*.'-ol+-
Ì
* conrad(1845-1923),íiÌcoalemão,foio
RôNÌGEI,Wihe]m prlmeÍocientinaareceberoprêmio
Nobetnaáread€Fisicâ,
.pz Os FUNoaMENÌo,
DÁFlí<a
Quantomenoro compdmento de ondadosraiosX, maioré o seupoderdepenetração (emlin-
d
guagemtécnica,diz-seque,nessecaso/sãomaìsduros).O poderde penetração dosraiosX depende
tambémdo materialpenetrado,Os raiosX sãobastanteabsorvidos
pelosossoshumanos,quecontêm
cálcio(material
de altadensidade),
e atravessamespecìalmentetecidosmoles,comoa pelehumana
(figura8). -E
ã
o
CÁpiÌuro17 . ONDA5*ErRoMÁ6NÈÌcas
403.
7.2.Râiosy
Existemondaseletromagnétìcâs com freqüências aindamaisaltasdo que as dos raìosX. Sãoos
chamados raìosy. A radiaçãoï é emitida pelosnúcleos instáveis
doselementos radioatìvos,
que sede-
sintegÍamnaturalou artificialmente,
Umaimportanteaplicação dos raiosï é o mapeamento por radioisótopos,
substâncias
radjoativas
como,porexemplo,o iodo-131e otecnécio-99m (m : metaestável).Quandoadministradosaospacien-
tes,estesseconcentram de maneimsdiferentes nosdiversosórgãosdo corpo,comoo casodo iodona
9lândulatireóide.Os raiosy €mitìdossãodetectados por uma câmaraespecial,que gera,em tela de
vídeo,umaìmagemdo órgãoem estudo.
r,'.;..t@ S.Transmissão
e recepção
de ondasde rádio t
Um mìcÍoÍone transfoímâondassonoras em sinaiselétricos (correntealternada) de bàixafre-
qüêncìa(audiofreqüência AF).Éa mesmafreqüência com que a membranado mìcrofone vibra,isto
é, entre20 Hz e 20.000Hz.Alémda potênciado transmissor, um dosfatoresque influi no alcancede
umaestaçãoé a freqüênciade transmissão da emissoÍa.Quantomaisaltaa freqüêncra, maiorseÍáo
alcance.Paraampliara freqüência utiliza-se
um circuitoelétrico,chamadocircuitooscilante,formado
€ssencìalmente de umabobinae um capacitor. O cìrcuitooscìlantede cadaestaçãode rádiogerauma
correntealternada de altafreqüência(radiofÍeqüência
- RF), chamada corrente portadora. Essacor-
rente,quandomìsturada com a correntealternadade baixafreqüência que repÍesentao somcaptado
pelomicrofone,podesofreÍmodificação em suaamplitude,de acordocom astonalidades da vozou da
músicatransmitida. Talpiocedimentorecebeo nomede modulação d€ amplitude.Temos,assim,uma
amplitudemodulada(AM)(figura10). Pode-se, também,manterconstantea amplitudeda coíente
portadorae modulara freqüência, de âcordocom o sìnalque se quertransmitirNessecaso,temosa
chamada freqúência modulada(FM)(figura11).
9
a) ,ore " -e., o p lr . Í "qL- n, i. i"oü. n id pn- J o, " a) i . b "1" ., d d, Jrd ,"qL n i d,Í,, qü"n. |, po, ,do,o
'
Beãd Jp elo . cu to os . lr nt c gemda pelo clrcu tôoscllânte
.4o4 Os FúNDÁM[NÌo5
DÁFsca
Na estaçãotransmìssoÍa uma antenaé conecÌada ao cir- {.r
cuitooscilante(figuÍa 12). Ë
A variação do fluxomagnéticonabobinado circuìtoosci- !I
lanteinduzna antenaumacorente alternadade freqüência ar*ï ..
:ì
igualà do circuitooscilante. As cargaselétricasque oscilam
na antenageramondaseletromagnétìcas de freqúêncìa bem
definidae se propagamno espaço.
O aparelhoreceptorpossuium circuitooscìlantee uma
o
antenaanálogos ao da estação, Quandoas ondaseletro-
magnéticas chegam à antena do receptorseuselétronslivÍes
passam a oscilareinduzemumacoírente alteÍnada no circuito Flgura12.
oscilantedo Íeceptoi,Pormeìode um processo chamado
detecçãoé Íeitaa Separação entrea correntepoatadora €a
correntealternada de baixafreqüência,que representa o som
inicialmentecaptadopelomÌcÍofone. Estaúltimaéfornecidaa
um alto-falante,que reconverte os sinaiselétri.os€m sons.
Parasintonizarmos uma estaçãovariâmosa capacitâncìa
do capacitordo circuitooscilantedo receptor,de modo que
suafreqüência coìncidacom a da estação.
Nafigura13, Íepresentamos esquematicamente asetapas
de emissão e recepção de ondasde rádio,moduladas em
amplitude.
€
?
en]lï_oÊ
EMrSSÃO
üii";,*,"1ütilltl,*
@rr))
Microfone
ÌransíoÍmao
amplitude,
não âLteÌando
ãheqüência -ì,1ilil,11ÌlìÍ1,1
ALmentââ âmplilude,não
ì,1,Íìl1,1,t1,'l'fl1Ìfl,1,'il,
nadâde altâtÌeqúência
RECEPçÃO
_::-,
Ëi:iilriiriitt:Ì,:r.r.!
1 E ))))@
nadâdebana / \_-
captádopelo mlcÍoÍonê
Fl guÌ.13.
,4o6 Os FUNDÁMENÌo5
DÁFs.a
Compârando-se côm o espectroeletromagnético c) Os raios X se propagãm no orgmismo huma-
môstradoâbaixo,podemosairmar queos sinais oo com velocidadede propagação à dã
emitidospeìosceÌuìares(c = 3. 103m/s): rad'âçãoluminGa no vácuo. '8uâl
I. estãona Íaixa do espectroeletromagnético O Os laios X são ondas eÌetromagnéticasqüe
das radiaçõesnão-ionizantes,aô contrário apresentâms propriedâdesondulató.iasda F
dos Íaios X e dos râios gâmãquè estão na radiação eletromagnéticaemitida íaturâlmen-
Íaixadas râd'âçõesionizântes.
IL t€m comprimentode ondâcontidônâlaixâde e) Os ossc e os sinaisde tint6 aparecemmâis
clâios,na radiogÌâ6â,poÍqueos átomospesâ-
o
UL estãoeú fâixa de freqúênciããcimadâ iaixa dos,como chumboecálcio,rcfletemintegÌaÌ-
ii:l..tili.JOdesc)Anarise
asatrmaçóes côn rera
âbarxo,
stélites Aqu€.edÒÍes ção às ondâseletÍômagnéticãs. t
I. Os raios gamasáo radiâçõeseletromagnéti
En_eBia câs de lrêqüênciamâior do que a luz üsivel.
II. As microondassão ondas eletromagnéticas
I r.qlia*" (l,",trl qúe se propagam, no ari com velocidade
maiordo queas ondasde rádio.
IIt. Os câmposelétricos e mâgnéticosem uma ra-
diaçãoinjravemelhaübram parâlelâmente à
dircçãode propãgaçãodâ rãdiâçào.
AssinaÌea aÌternativâ corrcta.
3 a) SomenteâsafirmâtivãsI e III sâoverdãdeird.
Radiaçâo +Râdiação+ b) Somenteâ anrmativaII êverdadena.
c) Soúentea afrrúativaIII éveÍdadêÍa.
d) Somenteas afrmativas II e Ill sãoveÍdadetrãs.
DênÌ r êJ s J rj rn a ç õ F \ a .i ma a p e i a s e sl ;ráoì e) Somenteã afrrmativaléverdadeirâ.
CÂdÌulo17 . ONoasrnRoMÂdNÉÌ.as
407 .
.lìi-jÌAíii
@."--MEc) o".Í""is de irradiancia ultraüoleta
eletiva(lUU indicâfr o riscode exposiçãoao Soì
pãrapesso6 de peledo tipo ll-pelede pigúen, rffir
tação clarã. O tempo de dposição (-IES) corres-
ponde ao tempo de dposiçào aos raios solües
F"@Ì 4,n
oi b)1 o+ o; "ì; t
!tEÈã,:;
GrnB_Dr)
Re$onânciâ nâgnótica nucled (RMlo
Udradâs nânenâs de seprotegercoútra queimadu- No fenôúenoda rcssonânciamãgnétìcanuclear
16 provocadâs pela radiação ultfâvioletâ é o uso (RMlì), .eúos núcìeosatômicos,os prólons em s'
dos creme proteiores soldes, cujo fâtor de prôts pecial, colocâdosem um campo magnético,absor-
vem e reemitemondasde rádio com lreqüênciâs
ção solü (FPD é caÌc'nadodã seguintemdeira:
bem defrnidâs.Descobrìu-se que sinâisde rádio
TPP emitidos poÍ núcÌeosde átomosde hidrogênio
FPS=
TPD em célulassadiassão dilerentesdaquelesemi
TPP : tempo de exposiçãominima para pro tidos ên céÌulascanceÍgens. Por e6semotivo,
a técnica de imagempor RMN tem-setornado É
dução de veroelhldão na pele protegida (en
caclavez mais importante no diãgnóst'co de
cãncel Parase obter uma o pacienteé
TPD = tempo de exposlçâominimâpâÌâ produ- 'magem, que prôduz
colocadono interior de umâbobinâ
ção de vermeìhidáona pele desprotegida(em üm campomaSnéticocom intensidâdedâ oÍdeú j
de 0,4tesla.Os núcleosatômicosdos átomosde
O FPSminimo que úma pessoãde pele tipo Il hidtogêniodocorpo do pacientesão,então,exci-
nece$itã pãrã evitãr queimãdur8 ão se expor tadospor ondasdeúdiocom {reqüênciânafãüa
ao Sol,coísiderandoTPPo intervalodas12:00às de MHz. Os núcleos reemitem as ondas, com €
14:00,num dia d que a iÍrãd'ância eietiva é mãior caracteristicasdennidaspeìotipo de tôcido,que
que I, deâcoÍdo com os dadosIo.necidos,é são captadaspor um conjüntoderecepioÍs. E
a) 5 Considerandoque a permeabilidãdêmagnêtica Ë
b) 6 do vácuo tri : 1,26. l0 6 N/A'e sãbendoque
c)8 um tâmpo magnéticouniiormede intensidâdeB
o10 arm&ena,em um volüne ( umâ qüãntidadede
e) 20 eneqia dadapôr :-:, julgüeos fens a segur
zltr
iÉ{&.i GTFRCFRS) ldentifrquea aÌternativaque prcenche l) A intensidadedo campo magnéticono intedor
corrêtâmenteas lâcunasdo parágrâloabalÌo, de una bobina Dão depeádedo número de
As emissorasde rádio emitem ondas que são espirasque a compõem.
sintonizadâs peÌoradiorreceptoiNo processode A Seã bobinâfor feitacom frosde maiedalcuja
thnsn'ssão, ssãs ondãsdevemsolÍer modulâ- resistênciaeÌétricasejazero,
então,em iuncio-
nmento, ela não se aquecerá.
çào.Asigla tM adotadaporcertasem'ssorasde
rádio signlfrcâ _ nodulada. A A energl ââffrazenadaem uma bobi na ci -
lindrica de 80 cm de diâúetro inteÍno e de
õ) eÌetromagnéticõ - ireqüência
2 m de comprimento,manterdo um cãmpo
mâgnéticode 0,4teslaemseuinterior,é mâior
que a energiacinéticade um objeto de 1 kg
d) sonoras - IÌ€qüência movendo'sea 300m/s.
O ÀutiÌizaçãodo equipãmentode RMNé motivo
'fi!i$ quc sel o oqu"-ã ãseguirapresentã
vaÌoÍes
de pârap.eocupação,pob cátionse ânions,pÍ€-
Ireqüência(D ecomprimentode onda(1) de on- de um pacient€,
sentesna correntesangfiLínea
das componentesdo trecho üsível do Gpectro solremgrândesvariaçõesde energiacinética
deüdo ão caúpo nagnéticoaplicado.
.4o8 Os FUNDÁMrNÌos
DÁFÈ.a
I
Introducãoà Física
Moderna
A Físicadetenvolvída até o frnal do séculoXIXé conhecidocomo Físi.a
Cltissi<a.Nestaépo.a, a opinião de muitoscientistos de reìome erc de
que todos os fenômenosfísìcosjá estavamperfeitamente explìcados.
Entretanto, no ìní.io do sé.ulo XX,grcçasao trabalho de cientistas
do mundoìnteiro,novasteoriasmodìfrcaram rodìcalmente alguns
conceitosfísì<os,até entãotidoscomodeqnitìvos, dandootigemà
chamadaFísìcaModerno.Oatualdesenvolvimento tecnológicodeve
muìtoao empenhodetsescìentistas. Nestaparte,estudomosnoções
de FísicaModena, analisando a teoria da telatìvìdade espe.ial, a
FísicaQuânti.a e a Físicc!Nuclear.
i IEFÍ IEFD:
I r MâÍiecurie Piere(urie ' Arnold
-o. so'me'reto
I
| NLÈ+ É ìi----Ëlf
-m
.ANieh Bohr
Ë
.f
!l . RELATI\,'ÌDAD
ENArísÌcÂclÁssÌcÀ È A relatividadepropoía por calileu e Newton na Físi<a
:, RELATI\,'IDADE
GALTLEÁIa Clásticaé reinterpíetadapelospostuladosde Einstein.
Ì. XXPENENCIA DEÌ{ÌCI]ELSONMI]XÌIY Desserpoíulados dêcorem .ovas equaçõese novos
RELÀTI\''IDÂDE
concei tos de (ompri m€nro,rempo,ma1\ae êne' 9i a.
i] DXXÌNS'IEÌN
i.i. aquianalisados.Muitor desresconceitos,até então
MoDÌfIcAçÒEsNA nÌLATÌvMDr GALrlraNÀ
tidos como definitivos,passama ser maisdiscutidos,
:. coNTMqÁoDo CoMPFIMENTo
questìonadose muitasvezer parecemfugir do nosso
f, DU.ATAÇÀoDorEMPo senso(omum. A es hura do relógio mole de salvador
ç , coMpo
sÌçÂoRELATÌVÍS
ïca r EvELocÌDÂr
Es Dalí,que vemosna foto, d€pendurado,desfazendo-
11, ÀrÀssAEEÌtxRGIÀ \e. derel endo.di d i mprêsàode i er umd con(epçao
:i 1 . ENERGIA
E OUÀI]'IÌDADE
DTMOVIMËNTO artittica da relatividadedo tempo.
El t.Introdução
No Ìníciodo séculoXX, desenvolveram-se dois sÌstemasteóricosoLlemodificaramDrorunoamenreas
basesdaFísica Clássica. Um delesfoiateoriador guonto,elaboracla por Ma.'plancf(1858-1947),eo
outfo Íoi a teoria da relatividadede AlbertElnsteÌn(l 879-l955).Essas teorias,em coniunto,interpre-
tãm o Universo desdeo rnicrocosmo do átomoaté o raacrocosmo dos espaçosinteÍgalátlcos.
Neste capítulo,ãnalisamosa teoria especial da relatividade; a teoria dos quorÍo é dis.utida no
capituloseguinte.
a
tll 2.Relatividade
na Física
Clássica
Determinados aspectosda relâtividãde não são novos.A noçãode que os fenômenosÍíslcossão
relativos aos sÌstemasde referênciãfoi propostapof Calileue Newton em suasépocas,
Recordandoessasnoçõesde relatividade,podeÍnos,por exemplo,considerar doiscarros,A e 4
que se movimentamna mesmadireçãoe em sentidoscontrários(figura1a).Se a velocidãdede /1é
50 km/h em relâçãoao soloe a de I é 70 km/h tambémem relaçãoao solo,a velocidaderelativade
aproximaçâo é 120 km/h, ou seja,em relaçãoa urÍì observadorfixo em ,4,o carro B se apÍo\rÍÌìa com
120 km/h (figufa1b).
A velocidaderelãtivade aproximaçãofoi obtida adicionando-se os módulosclel, e v-,1v,+ vr.)
ou, vetorialmente,v, vÁ(ve ocidadede I em relãçãoa ,4).Entretânto,se as ve ocidadesde ,4 e I fo
rem comparáveis à úelocìdadeda luz no vácuo(c - 300.000km/s)*,o nìesmométodoconduziráa
resultadoserÍados,Ìais velocidades,impossíveisparaaviôese carros,sãopossíveisparaelétronse outÍâs
paftículaselementares.
i 4ro Os FUNDAMTNÌos
DÀFis.a
ë
I galileana
l. R"l"tiuidade
A posiçãodo ponto P em relaçãoa um sistemâde referênciainetcìalR pode serdefinida pelascoor-
denadascaÍtesianast y e z (Íiguft 2a).
FiguÌa 2(, i
O quadroseguinteresumeasconclusões
a rcspeìtodascoordenadas (x, y, z), (x,,y', Z) e
espacjais
dascooÍdenadas
temporais t e f'.
galileana
Relatividade
x'=x u- t
.412 Os FúNòÀMENÌosDÁ
FÈra
galileana
Outroconceitocontìdona rclatividade afhmaque:
ü-tlÍi
tI
PaÍacomprovaressaafirmação,vamos ini- -F
cialmenterecordara composiçãode velocidades,
consìdereo ponto P,movendo-secom velocidade
v na direçàoe sentidodo eixo x, em Íelaçàoao ó
referencialR-Suavelocidadev', em Íelaçãoao re-
ferencialR',que se move com velocidadeu (figura
4), é obtida como segue:
velocidade velocìdade velocidaded€
iesultante relativa arÉstamento
x
FiguÌâ 4. v': vêlocidadedePem felaçãoa R';.
v:v'+u u: vêlocidâdêde 8'em relaçãoa R;v:velocidadê
no,tunto,
ITIIIÌ
Da definiçãode aceleraçãomédia,temos:
o' ^v'
-o-
em que vi e vl sãoasvelocidades ^t t, e tr, extremos
nosinstantes ^r do inte.valo t, fr em relaçãoao
sistemade referênciaR',em movimentoretilíneoe uniÍormeem relaçãoa Â,^t: supostoinercial.
Se n d oy': y u:
no instantefr, temos:ví : vr - u
no instantef2,temos:vi = v2- u
no ìntervaloÀf, temos:
. = ^v Lr'
vi- v't: (v,- u) (v, u) .- vi vi = vz v1 3 ^v
^v
^t ^f
Seasacelerações médiassãoiguais,decorreque asacelerações
instantâneas
tambémsão.Comoas
interações pela
entreos corpossãoregidas equaçãofundamental da mecânicaF = m . o, em que m é a
massa da partícula
consideradaconstante,
conclui-sequeasforças
observadasnossistemas de referência
Âe Â'sãoidênticatiá queasaceleraçõessãoiguais.Desse
modo,as lei5da Mecânicanão5emodificam
quandoverificadasem relaçãoã sistemarde referên<iaineÍciais.
@ +.experiência
de Michelson-Morley
que asondaseletromagnéticas,
No Íinaldo séculoXlX,acreditava-se a exemplodasondasmecâni-
cas,necessitavam de um meiomaterialparasepropagarem. Essemeioelástico,onipresente e invìsível,
pÍeenchendo todo o Universo,
Íoi denominado éter. Asondaseletromagnéticas e a luz,em particular,
propagavam-se com velocìdadec = 300.000km/sem relaçãoa essemeio.
Como o éterera um meio hipotético,cujaexìstência iamaisÍora provada,em 1887os cientistas
Michehon*e Morley**realizaram, em Cleveland (EstadosUnidos),umaexperiência paraverificarsua
existência.
Elesconsìderaramque,seo espaçosideralestivêsse preenchido por um "marde éte/' imóvel
e a luzfosserealmentepropagada atravésdele,a velocidadedestadeveriaserafetadapela"correnteza
de éter"resuìtantedo movimentodetranslação daTerÍa.Emoutraspalavras, um raiode luz lançadono
sentidodo movimentoda Teíradeveriasofrerum retardamento,por causada corrcnteza do éter,da
mesmaÍormaque um nadadoré retardadopelacorrenteza da águaao nadarcontE ela.
Alb€ftÁbÉham(13s2-1931),
ÀrlCHEISON, físicononeúmeÌicano,
MORLEY, Wlliams(ì33&1923),
Edward qulmiconone-amer@no.
CaPrÌu@
18 ' REsÌrvrDÁoE
B*cÀr
413.
Michelson e Morleyconstruíram um aparelho, denominado interÍerômetro (figura5a),capaz
de registrar
variações de atéfraçõesde quilômetros por segundoda velocidade da luz.No arranjo
experimental esquematizado nafigurâ5b, o raiode luz enviadosedìvìd€em I e ll, ao atìngira su-
perfícìe
da lâminade vidroparcialmente À, e posteriormente
espelhada voltaa unir-seno anteparo.
Assìm,o raiode luz lfaz a traietóriaABA,na dircçãoda hipotéticacorr€nteza de éter,num in-
tervalode tempo enquanto o raioll descrevê,
normalmente à velocìdadedo étef,a trajetória
ÁC,4,tal que Á8 - ^tr
ÁC- l, num intervalo de tempo
^í.
t.
Figurâ5à.Intêrferômetro
de Michelson-MoÌley
utilizadoem FigüÍà sb.A propagàçâodâ luz nãsdirêçôes õ
sêusexpêrimêntosdê 1887.Osinstrum€ntosóDticosforam normâle paralèlaà da /corrêntêzâde éter
g
montados sobÌêumsuport€qu€ílutuâvâêmmêrcúrio, â não alterasuâveloddadê,fato aue invalidaa
fim dêsereduziÌem quêâfêtaram
asvibrãçõês €xpêriêndãs hipótesêda êxistênciãdo éter.
anteriores.
Fazêndogiraroapârâtono plânohorlzontâ|, 3
podiam-sefazerobseÌvaçóêsêmtodasâsdhêçõ€s.
a
c
€
Michelsone Morleyesperavam encontmrvaloresdiferentes paraos intervalosde tempoÀq e
segundocálculos teóricospreviamentefeitos.A diferença
de tempo - ^t,
deveriaserdetectada è
pelaanálise da interferência
dosfeixesde luzno anteparo. ^t ^t
Contudo,rcalizada a^fr
experiência,a conclusão
foi perturbadora:nãohaviadiferençaentrc os doisintervalosde tempo.Repetiram a experiènciâ
várias c3
vezes,em épocase condições técnicasdiferentes, chegandosempreà mesmaconclusão.
Elesprovaramque nenhumefeitodeveseratribuídoao étere, portanto,que não há Ézão de se
suporsuaexistência,
Dessamaneira,se a FísicaCìássicae as leisda Mecânica,de NeMon, rcferiam-se a um stsrema oe
rcferência universaleestacionário
relatìvamente aoéter(meiohipotéticoquedeveriapreenchero espaço
sideral),a experiência de Michelson-Morley, rcvelandonão haveféter,propunhaque se abandonasse
qualoueridéiade sistemade refeíência universal.
:,:. @ 5.Retatividade
de Einstein
A teoriada relatividadeespe<ialou restrita,publicadaem 1905 por AlbertEinstein,discuteíe-
nômenosque envolvemsistemas de referência propondoa não existência
inerciaìs, de um Sistema de
referência
unive|sal.A relatividadegeral,queelepublicoudezanosmaistarde, analisa
os problemasdos
referenciais
acelerador. Porconveniência didática,estudaÍemos
aquiapenasa relatividadeêspecial.
5,1,Postulados
dateoÍiada Íêlâtividade
especial
I Primeiro postulado da teoria da relatividade êsDecial
.4t4 Os FUNDAMENTo5
oÁ FIscA
I
Essepostuladoé maisgeralqueo de Calileu,ques€referiaapenasàsleìsda Mecânica, aoconsiderar
que osfenômen05 físicos(mecânicos,
eletromagnétìcosetc.)são,na5mesmas condições, idênticosem
todosos sìstemasde rcÍerênciainerciais,
Seas ìeisda Física
tivessem ÍoÍmasdiÍerentesparadiÍeÍentes
observadoresem movimentorelativo,teríamosde caracteÍizar essas
diferençasparaquemestivesse es-
tacionáriono espaçoe, aìnda,paraquemestivesse em movimento.Entretanto, taìdìstinçãonãoexìste,
umovezquenõohó sistema universdlEmconcordância
dercíerèncìo com essepostulado,nãosabemos ã
da existência
de experiênciacapazde determinar seum sistemaestáem repousoou sedeslocando
inerclal
em @
movimentoretilíneoe unìformeem relaçãoa um sistemâ de referência
arbitrário.
@ s.moaifi.ações galileana
na relatividade
ConsideÉndoque a velocìdadeda ìuz no vácuoé a mesmaem todos os referenciais inerciais,temos
e
de modificarastransformaçõesgalileanas.As modificaçõesencontradaspor Einsteine que são conheci-
das como traníormaçõ€s de Lorentz* sãoâs seguintes:
CÀPiÌuro!8 . RruÌrvrDÁDE
úftcÀr
4r5.
E z.Contraçào
do comprimento
Considereuma barraem repousoem relaçãoa um sistemade referênciaR,,que se movimentacom
velocidadeconstanteU, relativamentea um sistemade referênciainercialn (figLrrâ7).
O comprimenio I = x, xr da barra,medido pelo observadorO fixo no refefencìalR,é menor qLte
o compfimento l' : xi xi da mesmabarra,medido pelo obs€rvadorO, Íixo no referencialÂ,.
Pelasequaçõesda relatividadeeinsteiniana,temos:
1,:^(.(x, u.t)
xi = | .(x1
u. t) i
SubtÍaindomembroa membÍoas equações
anterior€s,
vem:
r ^ - "= I ," -^ .
í':
!
Figura9. SeocaÍopudêssêse dêslocarcom velocidadepróximâà da luz,o obseÌvadorpaËdo na calçadaveÌiâo
maisest̀itos,
câÍo mâiscurro,o obsêívadorno(arrov€ria osquarteirÕes
If rì
De , = . 1 1 + , , s e n d o,' = 1 .0m e u = 0,8.,,
tèdúsl
Resposra:(l conìt)rnnentoZ. medidÕno rci.renciaÌ,t, em relaçãoao qúál á hâ..a êstá êú ÍÍrvimènto. é de 0,ô0ÌÌ.
O comprimentol,'. medido no relerencialR'. eÍÌ relãçâo ao qual a barra está enì repouso, é chamadu compri-
.f'
s(
b)
Figura lO.
E
J'5 6
O ìntervaÌode tempo chamadointervalode tempo próprio.
^t'é
I
NÌ$ E
u. r.g."t" p..t" oarèrÍã comvelo.i.la.lea : 0,8.,emÍelâçãoà Terra,tÌansportandoum astronâutâ.Emrela
1$-"1$.À.J
çãoaoIogüete, aüagemdura3 anos.QuantotedPodurcuaviâgem doõtrooautâeúÍelâçãoãumobservadoÌ
i
Temos os relerenciais: Â' (ioguete) e R (Terra). De = e sendo : 3 anose u = 0,8.,vem:
^1 ^t
: _
3
(0,8c)'
=^'=#- G;s-A
L
&
kffi@
;i!t'$.!,! oois observadores,umÁ. na rerra, e oubo 8, num iogueie,cujã velocidãdeé 2. 10'm/s em rclaçãoà'IeÍrâ,
áceÍtâm seus reÌógiosa I h quando o fogueteparte da Terra. Quãndoo relógio do observadorÁ indica
t h 30 min, ele vê o relógio dêB por meio de um telescópio. Que leiturâÁ Iaz?ConsideÌe a Te.râ esta-
cionáriano espaçoe â possibilidadede o Íogueteter âquelavelocidade.
Dado:velocidadedâ luz no vácuo : 3 10'n/s
caPiÌuor8 . REúÌrvrDÁoEBmcat
419.
','@ g.Composição
relativísticadevelocidades
Considereum corpo em movimentocom velocidadey', em relãçãoa um sistemade referência
inercialÂ'. Essesktema se deslocacom velocidadeu ern relâçãoa outro sìstemainercialR (figura I l ).
Vamossuporque v'e u tenhama mesmadireçãoe seiâva velocidade do corpoern relâçãoao sistema
de referênciaR.
Figur.11.
,. *
u ','l=1u'+pr';.t
[1
M aS x = v. t. Logo:
vt (' +ì = e '+u).t.-
-
Podemos v'emfunçãode ye de u:
calcular
v'+ u v.v u . l- v.uì
= V+ -= v + u + v u=v t
. v'u \ . . / -l -
'- ,,
.42o Os FUNDAMTNÌoS
DÁ FÈ.a
Fazendoy':cresultay=cìstoé,avelocidadedaluznovácuoéconstanteemtodososreferen-
ciaìsineÍciaìs,
@ to.M"s" e energia
Paraque o princípioda conservaçãoda quantidadede movimento continuâsseválido no domínio
de colisõesinteratômìcas(onde a velocidadedas partículasé comparávelà velocidadeda luz), Einstein
reformulouos conceìtosde massae energia.
Seiamo a massade repouso de um corpo, isto é, a massade um corpo que estáem repousoem
relaçãoa um sistemade referênciainercialR. Sejam a massado mesmo corpo quando se move com
velocidadeu, em relacãoao mesmo refeíencialR.
l
A relaçãoentre m e mo,sendo ï , é dadapor: m = 1. mo =
t^,
11 a
com T> 1 ('Í = 1 quandou = 0), decorrem > mo,istoé, a ma55ado corpo é maiorquandoem
movimentodo que quandoem repouso.o aumentode massanãosignificâque aumentao número
(átomos,moléculas
de partículas etc.)do corpo,e sima ìnérciadeste.Seo corpoãtingissea velocidade
da luz, nenhumaÍorçaserìacapazde acelerá-lo, poìsfoi atìngidaa velocidadelimiÌe. Nessecaso,a
inérciado corposeriainfìnìta.
CÂPrrubla . RtuÀÌvDADIsEc ÀL
421.
a primeiraconfirmação
HistoÍicamente, dessaequação/previstateoricamente
por Einstein,
Íoi rea-
lizadaexperimentalmente em 1908,veÍificandoque a relaçãoA da cargado elétron
por Bucherer*,
com suamassaeía menoíparaelétronsmaisvelozes do que paraelétronsmaislentos,
ParaasÍìnalidadespráticasda vida diária,
objetoscomocarros,aviõese foguetes,cujasvelocìdades
sãopequenas, quandocomparadas com a da luz,têm, por massa,a suamassade repouso.fusim,um
aviãode 20 toneladas,
à velocidade do som,soÍreriaum aumentode massa de apenas13 microgramas,
o oue é desorezível.
Umadasmaioresconseqüências da teoÍiada r€latividade
especial
é o fato de que a massaé uma
Íorma de energia,ou seja,a energiatem inércia,
Segundoasprópriaspalavras de Einstein:
. "todaene|giaE,dequalquerÍorma partìcular,
presenteem um coÍpoou transportadapoaumaradiação,
,
possuiinércia,
medidapeloquociente
do vaÌordaenergiapeloquadrado
davelocidade
da luz ì
| J;
.422 DÀflïcÁ
05 FUNDAMËNÌoS
Umaoutraalteração Íeitapor Einstein
nasteoriasda Física
Clássica
reÍere-se
à velocidade
dasinte-
rações.Na MecânìcaClássicade N€wton,doiscorpos,/4e 4 interagemcom forçasde ação-e-íeação N
tiE
Ìnstantâneâs:
Á age em B ao mesmotempo em que I age em ,4,DissodecoÍreque a velocidade de
propagaçãode interações
deveser infinita. Contrariamente
a es5aconclusão,
Eìnsteinpropõeque: -E
ã,
Na Natureza nãopodemocorrerinteíações develocidadesuperiora c.Comisso,há um intervalode
tempofinito paraque umapartícula. Á, sofraa açãoda forçaexercidanelapoÍ outrapartícula,8.
Noschoquesatômicos,em queasvelocidades sãoelevadas,esseintervalode tempoé consìderável,
sendodesprezívelnacolisãode veículos, cujasvelocidadessãomuitoinfeÍioÍesà da luz.Dessemodo,na
MecânicaClássica,o princípiod;i açãoe reaçãocontinuaválidocomoboa aproximação do Íenômeno ï
maìsamplodhcutidopor Einstein, paraquaisquer valoresde velocidade.
Vamosrelacionar Ecom Q.
Elevando ao quadradoambosos membrosdasfórmulasÊ: mC e Q : m4 temos:
Ez= nz.caA
q 2 : m 'z'u2@
Multìplìcando dafórmula@ porc2,vem:Q2. c2= m2 . u2. c2@
ambosos membros
ttf1 ;c -a |
1|1 u \. c,/
mo= O,íesulLa:
Para
m
Po.tanto,parÌículas
que possuem
massade repousonulatêm energiae quantidadede movimento.
Éo casodosfótons.
cÁPIÌuLô18. RÈurLvrDÂoE
B*crÀ!
42t.
ffie
,ffi Quevelocidade ü deve ter D objeto relativãmen- b) S abendo-seqLÌei kg de di nami te l i bera
lc a um obs c rv a d o rp a rdq u ê s e u .o mp ri m e n 1,3. 10rk ã1,quândoexplode,que porcenta-
to sejacont.aidopara99%de seu comprimento gemreprsentâ essâenergiaquÍmicaliberada
quando es t á e m re p o u s o ?D ê a Ìe s p o s taem em .elaçãoà sua ene.giade repouso?
Iudçáode c (velocidadede propagaçãoda luz no D ados:1câì=4,ÌS j oul ese.:3 i or m/s
I
-f
0
se transrormáem E = expressào
da
ï.
energia cinéticâ dã Fisicã Clássicâ,quândo ã
Segündoessemodelo,pede-se: velo.idadeu é muito menoÍ qüê avelócidadedá
a) Qual a velocidade, em m/s, que deve ser
atingidapelo objeto para que a dilataçãodo Sugestâo:Considereo teoremado bnÌômio de
tefrpo sejâ de apenas0,5%?CoDeDtecomo Newton pãrã o caso em que x é muito menor
essê.esultâdoexplicaporqueas pessoasnão que l :
percebêmos efeitosda dilataçaodo teÒpo no (l + x)' -l + È
.424 Os FuNoaMÉNÍo5
DAFúrcÁ
âit'i'ffi8
i.S-*-.*iÌCnr--pnt e t.o.iu da relatividaderestritê, pro- Ì (16) Petateotadarelatiüdãdepodemosâ6rfrê.
posta Dor Albert Einsrein(18791955)em 1905, que a luz se prcpâgâno vá.uo com veloci-
é revolucionáriaporque mudou ãs idêia sobre dadeconstoie c : 300.000km/s,indepen-
o espaço e o tempo, mas em perieito âcôÍdô deDtemente da velocidâdedâ lonte lomiro-
com os resultadosexperimentais. Elâê ãplicadã, saou davelocidadedo observadotoiâo é
êntÍetanto, somente a reierenciais inerc'ãis. possívelconcluir que a luz se propagaem
Em 1915,Eidsteinpropôs ateoria geralda reìa todos ôs mêioscomvelocidadeconstantee
tiúdade,válidânâosó para.eferenciais inerciais,
ms tmbém pârareleren.iãisnão-inerciais, CJa À teoria dâ relatividâdepernite concÌuir i
Sobreos reÌerenciaìsinerciâìs,considereas se que qumto maioÍ for avelocidâdede uma
partícülâ, mâis lácil se.á âufrentáìa, ou
I. Sãorclerenciaisque se moveo, uns em reÌa- seja,quantomâior Ior âvelocidade,menor
ção ãosoutros,comvelocidadeconstante. seráa lorça necessáriapaÍâ pÍoduzir uma
II. São rcÌerenciais que se movem, uns em relã- mesmaaceleração.
ção aos ouÌros, com velocidade veiável. D ê coho respostaa somã dos núneros que
t||. Obsenadoresem .elerenciaisinerciab dile precedemas prcposiçóesapontadascomo cor-
rentes úedem a mesmaaceleraçàopara o
movimedtode uma paúÍcula.
IdentiÊqueâ alteroativacorreta. i.'-[-ffi-Ì lo in"tunt. r : o, um puÌsode luz é emitidodo
ponÌo O. Otempoque â luz demoraparapercor-
ã) Àpen6 aálirnâtivâ Iéverdadeira.
b) Àpen6 a ánrmãtivâIì é ve.dadeira. rer a distancia, é r: :, onde. ê avelo.idâde
f g As anrmãtiv6 I e IÌ sãô veÍdâdenâs.
O As anrmativasII e III sãovedãdenas.
€) As afrÌmativasI elll sãovetdadeüa.
Sealontelümìnosaestivessesedesìocado para
a direita quandoda emissáodo pulso, o tempo
parapercoreÍ a distância, seria:
o
,/r lql A resposta coneta de Terezaa essaperguntâ
.426 Os FuNoÁMENros
DÀFE cÀ
que o1Ìtro.elógio em /eporro nâ superiÍcieda 50%dâ velocidadedã luz no vácìro.
TeÍra, mesmo sabendese quê ambos os reló- b) 87%da velocidadedâ luz novácuo.
gios estão sempre em perÍeitas condlçõês de c) 105%dâ velocidadedã luz novácuo.
lüncionâmentôe loÍam sincronizâdosãnta de o o 20%dã velocidadedalüz novácuo.
satéliteser lânçãdo.
,, = 0,ec,desintesraae,
E
5e náo for feitã a correçãoÍelatiústica pãra o W.4$ um nêutrcn,àvelocrdade
tempo medidopelorelóglode bordo: tenclcse m próton, um elétron e üm mrineutÌino
a) ele se adiãntãrã em relâção ao .elógio em como produtosÊnais.Comrespeitoão nêutron, al
terra enquãntoele lor aceleradoem.elaçãoà ou sej a, a um observadorque se l ocomove
juntâmentecom ele, a velocidadedo elébôn é
b) ele ficará cada vez mais adiântado em relação ," = 0,8c (c é a veìoc'dâde da ìuz no vácuo). Se,"
ão relógioem terra. e u"são pâ.aleÌ6, ã vêlocidade do elétron, medida
c) ele se âtÍâsârá em .elação ao rclógio em teÍrâ por um observadorestâcionárioj seria:
durante mêtâdede sua órb:ta e se ãdiãnta,
rá durete a outra metâdedaórbita.
t
' t,72
O eÌencãrácâdavez mâis atÌasadoem rêlação
âo rclógio em terÍâ. .- l .72.
' 1.7
ffii.il 6:rnryy,lna.e""tá pãrãdocoó reÌação a !m
relerenciâÌinerciaÌ e Reginaestá paÍada com - 1.7
rêlãçâoâ outro referenc'alinerciâl,que se ftove ' 1.7k
com velocidade(veto.ial)constanteem rêÌação
ao primeiro.O nódulo dessavelocidadeé D. a'1 .lJ?
7t
André e Reginâvão medir o intervalodê tempo
e) dilerente dâs ânteriores
entre dois eventosque ocorrem no locâl onde
esta se enconúa. (Por exemplo,o intervaìo de
$m-i OnemarMD DeacordocomãteoÌia dã mecânr-
tempo trdscorddo ent.e o instanÌeem que um cã relatiústica,amãssam deuma pdticula que
i puì s odF ìu / é e m' ti d ôp o r u m a ' a n te rn a
na mão €stá se movendocom velocidade, é dada pelã
de Reginaeoinstmte em que essepulsovoltaà
lútêrna, apósser refletidopor ün erpelho.)
À t€oriadâ ÍelâtividadeÌestritâ nos diz que,nes-
se caso, o lútewalo de tempo medido poÍ AndÍé
( tÀ"d,Jestá ÍeÌacionadoao intervâlode tempo
mêdidoporReCrna rÁria.J drrave da expressâo
: ï . .. NessareÌaçáo,a Ìêth gama(Ì) inoé amãssâdeÍepousodaparticuÌã
^1tu,é ^rRa
denota o fator de Lorentz, , é a velocidadeda partÍculâ
ã rcla(àocntrêï ê :
O gÌ'jfi.ô âbaixo represenl . é a veÌocidadedâ luz no vácuo
"
Combâsenessaequãçãode Einstein,analiseos
na qual c é a velocidadedâ luz no vácuo.
itensâbaixo.
0) Pa.aque m sejaiguala m0,, tem que seÌ iguãl
.
427.
CariruolS R*arv DADÊ
sPEcÌÀL
(Uflâ-MC)Quandoãcelerâmosum elétrcn até que (UFC{E) UmâIábricade produtosmetalúrgicos
ele âtinja umavelocidade, = 0,5c,em que c é a do Distrito IndustriaÌde FortalezâcoDsome,por
velocidadeda luz, o que acontececom am6saÌ mês, cerca de 2,0 101kwhde eneÍgiaelétrica
(1 kwh : 3,6 . 10"r. Süponhâqúe essaÍábrica
a) Àumentã,eú relãçã. à súânìassaderepouso,
possüiumausioacapu de convede.diretâmen-
te mâssaem energiaelétÍica,de acordo con ã
.rtõJ5 ÍelâçáodeEinstein,,'= mc',.Nessecaso,a massa
b) Aumenta,ett relaçeôà suãmdsa de repouso, Decessáriã pâra supriv a energiarequeridapela
fábrica,duÍânteuú nês, é, emgrãma:
porumlatorï = +. a) 0,08
b) 0,8
"'0,5
c) Diminui,em rclâçãoà sua massade repousol c) ir
o80
P ur um r ã tô Í Y = !rr,/5 . e) 8Íro {
O Diminui,em reìaçãoà sua massade repouso, i,$:{jj{ grc-cr) I e'e.gia cinéticade um eléüonre
por um fator 1 : \õ5 . latiústicô é /f vezesa suã energiâde repouso.
A energiãcinéticâ.elátivisticâél
e) Nãosohe nenhúmãâlterãçâo.
I
I
i$iÌiâì crFpDÀ Í"-."" deEinstein,M : . .':,
esiabeleceque,"q'ação ^m
ao lomecermosuhâqüantidãde
deenergia, aumobjeto,estaúôsãümentãndô
sua m6sa ^r,de um vaÌo. Ánr,que obedêceà rela- (. é a veìocidadeda Ìuz no vácuo e M a frâssâ
ção acima.Suponhaqueé Ío.necidâenêrg'â ã um dô repousodo elétronno reÍerencialeú que suâ E
objeto de massainicial jguêla 1,0kg e que essa
energiaé sufrcientepaÍa ãcelerálo do repouso
atéavelocidadedê 100m/s.Àvariâçãona massa Ì5
do objetoserámâispúnmâ cle: t6
a) 10 r k g c) l0 3kg e) l0 '"kg .)3 €)5
6
b:) 10 kg O t0 ' k g b)2 o4
a
f
E SEUTEMPO
E IN S T EIN
ALBERTEINSTEIN nãs.eueÍìrUlm, pequenàcidadealcmã,em I879, maspassôusuainíânciaem Muniqu..
segundoseusprópriosrelêtos,íol !ma pequenabússolaque Íecebeude preseniede seu pâi aos s anosque
o Íascinoue ãb'iu seuespíritoparaos fenômenosda nâ1uÍeza.Desdecedo demonsÍou grandefaciljdãdeem
Físi.a e Matemárica.Aos 11 anosjá posu Ía gÍaÌìdesconhecimentosde Físicae de I 2 a I 6 anosempenhou-se
em estudarMatemáticade nível !niveÍsitário.EÌìtrelanlo,na escola,seu apÌoveitamentonas outrasmalérias
era sofrível.ApóssuaformaÌ!8, na Suíça,pãÍaofde se mudàracom rua íamília,lenlousemêxito seÌproiesoÌ
univelsiLáfjo.Em 1901, ãno em que se nãturãlìzousuíço,conseg!iu um nìodesloenìpÍegocoÍno Íuncionáro
do Escrìlóriode %tentes,em Berna,ocupaçãoque lhe davarempo livfe paÍa estudâíe desenvohrer suasp€s-
Os FUNDÀMENÌo5
DAFÉrcÀ
'4:8
E nì l9r rl trìu d .!s e p rrà a c a p i t.l a c mã eseparo!sedeMi c!àM,ìrc,ex.ol cgade-ên-l â((n,!l !c,,rse
. às ãr aem lt)(ìJ .C o n re !o re n ti o a Íà b a l h a rnà soci edrd-ê.i €i tíi i ca
K i i serC !i hcnìc, oi de tel e. oportui j
dade dc .lcsenlo veí sris teor.ì5.ampl a.do a tcor a da relalivl(ladcprf.ì situaçÕcsnìàisgeraÌs,englotÌrndo
P
a t eor iada g ra v i ra ç ãfeo w to .i a .a F n 1 9 1 6.àprcscrÌo!Íral ei ,rj adaÌei ìl vi dìdeteral ,.t!eexpi .avauì
gÍin(lc .únìcro dc icnônrenosdo !niverso.Com bas. cm s!a Ìcori.ì.co.seg!iu preverntó nrcaÌo a o.,nen.i<r
de ferômenosaindanão ohse'!.ìdos..o no o desvioda luz pcla açio dr gr.rvÌd.ìde, o quc foi conrp'o\€.toeÌÌ
l9l9, por oc a s i ã o d c u me .Ìp s e d .rr^ s n e d l!õesrorànrrcl Ìasnr.i dad€br.si l e..ìdeS obral ,ÌìoC -ê:rr,e, . ffi
i h.ì de Prínclpc,no o.ste dr ÁÍi.a íondeo nìnutenpo prellclico! rs mcd çòesl rÍnbora renhàs do in.ti.a.to
i s sunsl dói asi o nìcj oc efti i i ... pof i sso,apcnàscm l 92l
paÍ . o pr èm i oN o b c l .h a ! a a i d a Ìn !l .ìsre stÍi !Ões
toi agf.. iì.lo.o.ì r ljurca, nraslÍnricnnìentepof scu tÍ.ìb.rÌ sobfeo eÍeiroioioc órrÌ.. e .ito petateor a da
!
::rr
.:,Ì
di Einsteinto(andoviôlinôna sãlàdêmúsi.âdôss Belgênland,
a cãminhoda Câlifómia.
E m l( ) J l . p o ' ..ru s nc i Ja s c e .s ã o .l on a z i smo,E l n< el nnìu(ou se p.r..ìo\ tÍàdos U f doi , Lendoobl i d.l
a c k l. dân . n o n e -.Ín e cr .n n e n ì 1 9 1 0 .Ìra ba hou al é o í m d.ì !i .l â fo tfÍ turo dc E íu.l os,\!i ìnç.rdos de
Pr n.eton, No!ì Jerse),Suaparticlpàçãopo Íti.i íoi .ì iva d!r.r.te a Seg!.da Cu.tra , rend. stdocon
v en. do, poÍ l .e oS z l i rd (1 8 9 8l 9 6 ,l l , a .s .f-" !er !mà.arl ..o pi esi dente nortcanro ^.1undi.
c.no tÍ..kl i n D eano
Rooseveh, enfiìl4rndo J iece*ldàdc dc os EslàdostlÌìjdos .lesefvolvereÍìufì progranrade pe(t! r.r5.., d eJ
da c í r ! 1! f a d a n rn l é ri a(o
, i r o o b j d n o d c a d iantâr.ms€ì.nìeaçr dc cofstruçao de !ma bonìbaal ônìi .. pe .
A ler Ì anha. à z Ía . C o mo .r i n ìp l a ìtJ C .idoo rci erkl oprograma c!l mi nou.om o a.!.ìncnÌo dàsbonìtras i âs
.drdes japoncsasdc Fliroxlnìi e N.rg.ìsiqui,coiÍa que I nstcin5enncpcideu de Í,, açào c sc crìpcnhou,
apóso tórmlno{la g!-qfi, ì. est.rbelecifìento (le acordos ntcnì.rcionas q!e ! s.s\enì à não prottjcÌìçaode
aíìas atôrìi.as Alórì de 5ers tr.rb.rú! ( e.Ìíf (os, []nst.i. dc xou obrasde .rnho po íti.o c i osóit.o, n.s
q!ìis c\prcssàslas dé as sobreo ÌÌu ìdo e sus cxpc.taiilas pafao iurlro d. hrmiì ridadc. Faccc! cm l9j5
n. c idadcdc Pf n .-" L o n .
!
ilÍ Nestecapítulo,estudamoso efeito fotoelétrìcoe o
modelo atômi<oproposto por Bohr.Ao formularem
i. TEoFrÂDosQU,4,I,I14
esas teorias,Albert Einsteine NielsBohr utilizaram
,:, EFEÌTOFOTOELÉTF]CI)
a idéia de quantizaçãodâ êneígìapropostapor
:] - CÈLULAfI]IOELÈTFII]A
Mar Plan.k.Analisamostambém a naturezaduâl
,.I. O ÁToMoDI BI]HR
da ìuz, a hipótesede De Brogliee o princípioda
: . A NÀTUREZA DUÀLDA LUZ in.erÌeza-Na foto, Einsteine Plandç apósterem
HIPÓTESE
i..\.NUÁLIIÁD'ONDAPARTÍCULÀIA DE re.ebido, em Berlìm,no diô 2a de junho de 1929,
IE BROGLÌI as duasprìmehasmedalhasPlanck,inttìtuídat pela
7. Pnn,IcÍFÌoDA I,IcxRTEzÀ,D! HE]SINBIRG 5o.iedadeAìemãde Físi.a.
B t.Teoriadosquanta
j
No séculoXlX,inúmeras tentativas paraencontraÍa ei que relacionãsse
foram realizadas a teÍnpe-
raturae o coÍnpÍimentode onda com a quantidadede energiairradiada peloscorposãquecldos. Todas a
essãstentatìvas
falharam,Ínenos a do físlcoMax Planck*que,em I900, Íormulou uma teoriâconhecida
como teorìâ dos quorto. Parãexp lcaÍa natureza da radiação emitidapelasuperfície
eletÍomagnética,
de um corpo negro (figura1), eleapÍesento!a hipótese:
ã
Um elétfon,oscilandocom freqüência t emite(ou absorye)uma onda eletromagnética
de i9uãl
freqüência,poÍém ã energìanão é ernitida (ou absorvida)continuament€.
O! FU N D Â MrN Ìos
D ÁFi s.À
" 43o
Planckconsiderouque a energiaradiantenão é emitida(ou absorvida)de modo contínuo,como t;
em geralimagìnamos, massimem porções descontínuâs,,,partículaí,quetransportam,
cadaqual,
umaquantidadede energiaE bemdefinìda.Essas "partículaí,de energiaforamdenominadas fótons. K
!I
A energiafde cadafóton é denominadaquortum(no plwal quanta). .€
Q quantumEdeenetgiaradiantede freqüência fé dadopor:
H
@
em que è uma constantede proporcionãlidadedenominadaconstante de
Planck,que,desdeentão,severiÍicouserumadasconstantes
fundamentais da Física
Moderna,A equa- !
çãoanteriortraduz
a hipótesede Planck,
enunciada
napágìnaanterior:um elétronos<ilantenào pode
absorver(ou emitir) energiacontinuamente.Emsuasprópriaspalavras:
6ç
ë4
€ ï.i
I
a=
a
a:
'l
ã
9r
@ z.ef"itofotoelétrico
Quandoumaradiação eletromagnética incidesobrea superfície d€
um metal,elétronspodemserarrancados dessasuperfície(figura2).
Essefenômeno,descoberto por Hertz€m 1887,é denominadoefeito
fotoêlètrico,Os elêtronsàÍrdn(ados rào chamados Íotoelétrons.
O eÍeitofotoelétriconãoficousuficientemente explicadona Físìca
Clássicaaté que Einstein,em 1905,desenvolveu umateoÍia,levando
em consideração a quantização da energia.El€propôsque, no efeito
fotoeléÌrìco,
um Íóton da radiação incidente,ao atingiro metal,é com-
pletamenteabsorvidopor um únicoelétron,cedendo-lhe suaenergia Figura 2. O ef€itofotoêléÍico.
l' Í Essainteraçãoocorreinstantaneamente, de modosemelhante à
colisãode duaspaÍtículas, ficandoentãoo elétrondo metalcom uma
energia adicionalh, í Essa teo.iade Einsteìnsugere,poftânto,quea luzou outrafoÍmade energia
radianteé compostade "partículas",os fótons, e que estespodemseÍabsorvidos pelomêtalapenas
um de cadavez,não existindoÍÍaçõesde um fóton.Taisafirmações estãoem total concordância com
ashipóteses de Planck,e, com isso,Einsteinexplicoucorretament€ quea energiaqu€o elétronabsorye
deveaumentarcom a freqüência e nãotem nadaa ver com a intensidade da radiação,fato que a Física
Clássìcanãoconseguira explicarConformeveremos,o aumentoda intensidade da radiaçãoincidente
aumentao númerode íotoelétrons emitidos.
43r.
CÂPiÌuro19' Fri.a QuÀNrca
Parao elétronescapardo metal,é necessárioqueeìetenha
uma quantidade mínimade energia para venceros choques
comosátomosvizinhos e a atÍaçãoelétricadosnúcleosdesses
átomos,Aenergiamínimanecessária paraum elétronescapar alumínio
do metalcorresponde a um trabalho0, denominado íunção
tÍabalhodo metal.O valordesse para
trabalhoé característico
cadametal.Na tabelaabaixo,temosa funçãotÍabalhoOde
atgunsmetaìs,
quandoo elétronrecebe
Portanto, a energia (h . f)
adicional
proveniente do fóton incidente,estadevesersuficientepara
superârafunção trabalho0 do metalparaqueo elétronpossa
€scapar;o exc€sso de energiaé conservado peloelétÍonna
formade energiacinética(fìgura3), istoér t
á. f : 0+ E d ,á ,j o u É c ímá ,):h i O
Chamamosessaenergiâcinétìcade máxìmaÉ.(tu* ) poÊ
que outroselétrons menosfavorecidos(maisinternos) são
emìtidoscom m€norenergìacinéticapor causada perdade
f.(.á*)por
o metaì.Substituindo
energiasofrìdaao atravessar
FiguÌ. 3. A energiado5fótons(1,. f )
t uí'
, t",nor, é ãbsoruidapelor êlétronsdomêtal
2 que vêncema bareira dà ênelgia
Qdo matedà1, adquirindoenêÌ9ia
{
,
denominada equaçãoÍotoelétÍicade Einstein. I
A seguinteanalogiailustrap€íeitamentea equaçãoante-
rior (fì9ura4). Umaboladefutebol,de massam, em repouso
no fundode um buracode profundidade h, devese.chutada
parafom,subindopor umarampa,O chutefornecedetermìna-
daenergìa Êà bola,queé análogaà energia b. ffornecida ao
elétron do metalpelofótonincidente.
A bolasóconseguesubir Ë
a íampaseE(oub . fdo elétron) rgualàí ou superaÍ a energìa ÉiguÍ.4.
potencialmgl,aofim da rampa,valorqueé análogoà função
trabalho(| do metã|.Quandoatingea altura/'Ì,a bolaúidâ íam-
p
,'
paesuavelo(idade máximae dadapor ;_"' E ngh,
n':íâ* = h.f q.
f ó r mula
a n á lo gaa
Existeumafreqüênciamínima(fo),chamadafreqüência
de corte,nâ qualo elétronescapará sea energiaque elere-
ceberdo fóton (h . fo)for igualà energìaO.Então,h . fo- 0 e
â equaçãofotoelétrica de Einsteinpodeserescrita:
.432 DÀFIsIcÁ
03 FUNoÀMENTÔs
Essegráficoé formadode retasparâleìas
cortandoo eixodasabscissas nafreqúência mrnimacarac-
paracadametal.Notequetodassãoparaleìas,
terística de coeÍìcìentes
angulares iguahà constante h de
Planck.Paraum dadometal,aumentando-se
a energiacinéticamáxìmadosÍotoelétrons
da radiaçãoincidente,a partirde foaumenta
â freqúência
expulsos.
W
-F
Em1921,Einstein recebeuo prêmioNobelde Físìca principalmentepelodesenvolvimento de sua
teoriasobreo ef€ìtoÍotoelétrico.
ó
em eV . s.
A constantede PIanckpodeserexpressa
Sabendo r'
quel eV: 1,6. 10 j, temos:
,
n - b. õJ lU- l' S S J
ÌÁ.ln' -eV
N\\\\\ìW
q{j!$1i1nr"ça<, t"auarnc'
do znrcoé 4,3ev. Umfoioelétrondo zincoé emitidocomenersiacinéticamánmade
4.2 eV. Qual é â ÍÍeqúênciâ ldoÍóton incidentequeemitiu ãquelelotoelétron?
(Dâdo:constântede Pldckn = 6,63. 10 3 J . t
j
PelaequaçãolotoelétricadeEinsteine sendo = 4,:lev e4í
3 'l "r=4,2eVvem:
n. l: 0+ 4 í,,,* ì h .f = 4 .tJ +4 .2 = h. f= 8,5eV
-
Pa.ãutilizãrmôsh - 6,63. l0 rl joule x seguDdo, devemostransformarelétfonvoÌr(eV) p&ajoule (J):
Rêsposta:2,0510Ì5Hz
lq
Fi:itw
ffiS um Íotoelétrondo césiotem energiacinéticâ d V eri nque se ocorre emi ssâoi otoel étrica
quando sobre esse metal i nci de ìuz de
compri mentode onda l .:6,0. 10 ' m.
d QuaÌ a Íreqüênciâda radiação eletrcmagnética
qu€ poderiateÍ emitido esseelétron?Dados: b) QuaÌê a lreqúência mais bãìxãda luz incidente
tunçâo trabaÌho do c6io : 1,8evi costante de capazde ãnãncârelétms dô metâl?
P ldc k n : 6 ,6 3 .1 0 ra J .s i 1 e V : 1 ,6 .10 Ì' !J D ados:constãntede P l aôckh= 4,2 10 ìseV. si
b) Qual o compdmentro de onda dessa radiação velocidadedalúz do vácuoc = 3,0. 103n/s
CaPlÌuro19. FkrcaquÂNnca
433 i
dado poÍ 4í 1 ," = à 4 o n d e h :4 i0'5ev s b) AIu de 5 10 r ú é capâzde a.râncâÍeléúons
é a chamadaconstantede Plancke ré âfreqüên' de quãisdos metâisapresentados natâbelâ?
cia da luz ìncidente.Um eÌétÌonsó é eftitido do c) Qualseráa energiãcinétìcâdê elétronsemiti
interior do metal se a energiado Íóton absorvi- dos pelo poiássio,se ocomprimentodeonda
do lor mâior que uma energiaminima.Paraos da lüz in.idente lor 3 . 10 in? Considereos
elétronsmaisiracamenteligâdosão netâì, essa eÌéüonsmâistuãcmenteÌigãdosdo potã$io
energiaÍniniúâ é châmâdafunçãotrabãlho We e que a diferençaentreaenergiâdo lóton ab
varia de metaÌ paÍa metal (vef a tabela âbâixo). sonido e a IunçâotrabaÌhotíé inteirâmente
convertidaem eneryiâcinéti.ã-
Considerec = 300.000kÍn/s
ffi pruq l- normaìs,o oìho humano
"onoições
pode detectar em média Ì0 '' joules de eúergla
eìFl romdgrel i fa.
QuantosÍótonsd" 6.000árgv
troms essãene.giafepÍeseôta?
Considêreh (constantede Plâíck) = 6,6. 10 ^ J . s
e c (velôcidãdeda luz) = 3,0. l0r ú/s
a) calcule a energiado fóton (em e\r, quando
o compdmentode onda da luz incidenteÍor
5. 10r m .
3
€
ã
,B
' tl !!r!!q 9-
FiguÌa 6. Esquemade uma célula fotoelétÌica.
.M DÂFis.a
Or FUND^MrNÌos
Na figurâ7, a luz proveniente
de uma lâmpadaespecialé focalizadapor um sistemade lentesna ã
trilhasonora,onde,medianteoutralente,é transmitidaparaumacélulaÍotoelétrica. A trilhasonoraé
gravadano própriofilmee corresponde a traçosescurecidos
comtransparências vaÍiáveis.
A ìntensidâde II
da luztransmìtida variaà medidaque o filmepassâpeloprojetor-lssodetermina?na célulâfotoelétrica, - E
uma correnteque variasegundoas diferentes transparências,
Essesinalelétricocontéma mensagem
sonoraque é ampliadae conduzidaaosâlto-falantes.
@
WA
ffi çUrn\Ì) O S. rrr".tunato instâlouieú sua farmáciade manìpülâção,um dispositivoconhecrdocomo otho
elétrico" que, acionadoquândoâlgÌ,émpâssapela porta de entrada,o avisada chegadâde seusclientes.
Na nguraabaüo, essedispositivoestáÍepresentadoesquematicaoente_
Anodo
Câmpainhà
3
Ë
Bnteriadô
circunodo
alarme
ObseNeque a luz provènientede umaìAmpadapassaatravésdeaberturâsnãlârerãldo portal e jncidenuma
pìãcaftetálica colocadaao lado do mesmo.Essaplacâ,ao ser iluminadâ,libera elétronsda sua suDedicie.
O fluxodesseselétronsatÍavêsdôÊo constìtüiâ coúenteelétricaqúep6sará na bobina,fdendM aruârsobÍe
o brãçometáÌico,o queeütao acionamentodacmpainha.
Quandoalguémenüa na farmácia,o feixede luz é bloqueadoe, .om isso,a correnreelérricãno c'rcuiro da
bobinâé interrompida,Dessaiorma,amoìa, que estádistendidâese encontrapresano braçometálico,puu
estee o iâz tocar no interÌuptor do aleme,lechândôo circuito do alarmee acionândoa campainhâ.Qumdo a
pessoaacabade pasü pelapôrtã.aìu2voltaaincidiÍsobreapÌacanetáÌica,a correnrevôlrâãÍüir no clrcu'to
dabobina e a bobinaâtrâi o brãçodo alame, ab.indoo circuito do alarmeedesarivãndoacampâinhâ,
Levodo em consideraçãoo que estádescritoacima:
ê) explicitetoda s Iormasde energiaenvolvidâsno pfocesso.desdeo instanteem que a pessoainteftompe
o leixede luz ôo portaÌaté o instanteem que a câmpainbãtocai
b) identinqueedescrevaümãd6 partesdo sisteoa "olbo eìético" quesejadeüdamenredpÌìcâdã àpenãsâ
luz da E6icâModernã:
c) laçauú diagramaesquematizando o braçometáìico(de pesodespreztveDe representetods õ Iorçs que
neleatuame asint€nsidads relative dessâs10rç6, pãraocaso de estarfluindocorenre na bobinâ.Supo,
nha queâação mâgnéticâdãbobinâsobreessebÍaçoestejarestÌitaao pontoPdaigurâ èqüe adistânciâ
OÌ.ícorresooôda a um terco da distânciaOP.
CÀPÌuro19 .
435.
F l s rca Qu ÃNÌkÀ
B l . o á tom o d e Boh r
Desdeos tempos de Leucipoe Demócrito,os filósofosgregosque, pela primeìravez, imaginaram
a matéfia constituídapor partículasindivisíveis,até os nossosdias, o modelo de átomo tem mudado
de maneiraextraordinária e aindaparecedìstantea crÌaçãode um nrodeLo peÍfeito,se é que issovaÌ
chegaÍa acontecer
o modeloatômico,propostoem 'l9'j3 pelofrsicoNLels Bohí*.podeserconsideíado um aperÍeiçoa
mentodo modeo aoresentado em 191'l DelofísicoErnestRutherford**.
j
!
Á Niek Bohr i
n..*'ffi' ''-'
Figuraa.ModêloatômicoplanetáriodeRutheÍoÍd
Os FUNDAMTNÌoS
DÁ F5ca
"$6
Ao criaro seumodeloatômico,Bohrutilizoua idéiade Planck,segundoa quala eneÍgianãoseÍia
emitidacontinuament€/ masem p€quenos //pacotes",cadaum dosquaisdenominadoguor?tum, Existi
am, de acordocom Bohr,níveisestáveis de energia,quedenominouestâdosestacionários, nosquais E
A passagem
os elétronsnão emìti am .adiação. de um certonívelde energiaparaoutro nívelsuperior - F
seriapossível que
desde o elétronabsorvesse energia do meìoextemo,numaquantìdade bemdeÍìnida
paraisso.Quandoretornasse ao nívelinicial,o elétrondevolveria,
na formade radiação,exatamente a
quantidadede energiaantesabsorvida. A figura9 indicaessaabsorção e posterior€missãoda energia ó
entredoisestadosestacionários.
a) EneÌ8ia b)
f m Gomn=1,2,3,4,...)
cÁPlruro19. FkLcaQuÁNÌrca
417.
quatropostulados,
Combasenesses BohÍpôdecalcularos raiosdasórbìtaspermitidase suasrespec-
tivasenergias,
bemcomooscomprimentos de ondaassociados,parao átomode hidrogênio, O estado
estacionário
fundamentalcorresponde
ao de menorraio,denominado raio de Bohr.Paraele,/ì : 1,
istoé:
mrs
A forçade atraçãoeletrostáticaé a resultante
centrípeta.Nessascondições,
s€ndom a massado
elétron,koa constanteeletrostática
do vácuoe e a cargaelétrìcaelementar,
vem:
r; rÈ
v oor l-
Substìtuìndo
'
r€sulta: r
l11rs
,e 2 h ' z
rs
fórmLrla:
v 2 r,ê z = Ko .
/v e m :m v
r; r" r"
\,= n' 1.h- n= 1,2,1,...
ke' - k" e' FlguÌ.11. Astrês primeirasórbit.s
Portanto:
E": -,
2r" -'"=--2t êstaclonárias
do átomode hidrogênio.
.4a8 Os FuNoÁMENros
oÁ Fk ca
Quando,porabsorção um elétronpassa
de energia, do estadoestacio-
nárìode rnenorníveldeenergia (estadoÍundamenial)paraumoutrcestado 0,85eV
estacionáriopermitido(estadoexcitado),s€ndo€steúltimoinsúvel,o elé-
tÍon retomaa estados menosexcìtados, atévoltarao estadofundamental,
emitìndoa energiaquerecebeu, soba Íormade ondaseletromagnéticas.
Os saltosenergéticosdos €létronsnos átomosde hidrogênìoentre
os diferentesníveisrepetem-se milhõesde vezespor segundo,havendo
Í,
entãoa emissão de umaondaeletromagnética quecorresponde a úma
sucessão de fótons.Comoos níveiseneÍgéticos sãobem definidos
(figura12),a energiatÍansportadapelosfótons(quecorresponde à dì-
Íerençaentreasenergias dosníveisenvolvidos) deÍinea cor da radiação
emitida.Porconseguinte, ascoresemitidaspelosátomosde hidrogênio, Figu.a12.NívelsdêênêÍgiâ
ao receklerem energiaexterna,sãosempreasmesmas. {,) de umêlétronnumátomo !
A análiseda luzemitidapor umalâmpada de hidrogênìo (ampola
contendohidrogênio submetido a umadescarga elétrica)
com um espec-
troscópiomostraqueo espectrode emissãodessegásapresenta apenas
algumaslinhasdiscretas e bemdefinidas, denominadas raiasespectrais
(figural3).
È ffi..'."'
Flgurâ 13. Aranjo expêÌimentâlpâÍâà obtênçáodo espê<úodêêmis5ão.
]9lii.i,c1í!,t@.f6'
qqaiij4@ì\ìffi
Comprimento
d€ ondacres.ente
@
FiguÌã r/L Espedrosde emissáode algunselem€ntosnoe5tadogasoso.
cÁPrrurô19. FrscÁQúÂNrca
4r9.
Pârao hìdrogênio,
em especial,a figurai5 mostraa relaçãoentreraiasdo espectrode emissão
e os
respectivos
saltosquânticosdoselétrons.Entretanto
nãoestãorepÍesentados todosos saltospossíveis.
E
De 6 : -+. vmos câlLulàra energiáno estadolundamental(n = Ì) e Do primeúo estadoestãcionáÌio
excitado(n = 2):
= G=,o-;:ì
b) Pãraionizãr o átono de hidrogênio,o eÌétron deve âbsorver energiade modo qüê â üãnsição ocorrâ
do nivel iniciâl (n - 1, no câsodo exercício),até o infinito (n + €). Nessascondições,a energiap6sa dê
13,6eV para0. lngo, a ener$ânêcessár'a pârâionizâro átomoserá:
E- t,=0 ( 1 3 ,6 e
)V + r_-4:13,6eV
Res pG t ar a)1 ,0 .1 0 I m , b l 1 3 ,6 J
êw 05 FUNDÁMrNÌos
DÁF6r.À
W@
CJFMG)A flgu.a ao Ìado tromagnética, aÌé voltâf âo estado lundâmen-
m
è um esquemadG quatro tâI, EÌplicite todas 6 mâneirs pelãsquaiso
pÍiÍneiros níveis de ener- átomo excitadopodeÌá decaÍ ató chegarao
gla do átomode hidrog+ estâdofundamenÌal.
nlo.Dadosr!€ìocidâdeda -3,39eV O Escoìhâum dos decaimentospossiveisexpli-
ì üz : . : 3 .0 1 0 rn /s i citêdos no subitem anterior. Especifiqueos
c ons t a n ted e P l a n c k= stados iniciâle final do detaimentoque você
n= 6, 6.1 0 3 1 J .s e acãboude escoìhere calculea eneÌgia(emevl
1 eV = 1 ,6 . 1 0 " J do fótonenlildo nessedecaimento. t
â) Calcule a freqüência
do f ó to n e mi ti d o n a W G,mlD "oun,."u" criâções
da mentehumâna,
â
transiçãoindicadãdo FisicaModenadsegurou um lugarde destâque,
nivel 3 parao nÍvel1. constiÌuindo-seem um dos grândessuportes
b) Qualéo conprimento teóricos no processode c.ìâção tecnológicae
de ondâdessefóton? tendo repercussãoculturãl nã sociedâde,Umã
c) Qual é a quantldâde ânálisehistórica revela que um dos pilares do
de movimentô desse desenvoÌümeniodessaáreada Fisicaioi o cien-
tistã dinâmârquêsNiels Bohr, o qual, em 1913,
apresentouum modelo atômicoque estavaem
conco.dânciaquaÌitativacom vários dos dpe-
ffiffi 6.rmg oorstotons,cüjaseneÍsras
são,.especÉ rimêntos associadosao espectrodo átomo de
j vmente,9,25 eV e 12,75eV,incidên sobre um hìdrogênio.Uma carqcterÍsticade seu modelo
átomo de hidrogênioque está no estãdolundã- é que árgunsconceltosclássicossáo Inantidos,
€ outrosrcjeitadose, enâdìçáo,novospostulados
Nafigurâabaixo,estãorepÌesentadas asenergias sãoestabelectdos, apontândo,âsstm,pâÍâ o sur-
3 de cinco estadospossÍveisdo átomo de hidro- gimentodê un novô panotâmânâ F slcâ.
gênio.Raciocineapenasem termos da unidâde
No modelopropostopor BohÍ pârâ o átomo de
eÌétrcn-volt (e\D. NÀO é preciso tÌansformar ãs hidrogêniô,o átomo é lormado por Ì,m núcìeo
r
cent.aì e por uma cegâ negativa(elétron)que
ã) Apenasum dessesdo,s fótonsincldentespo-
se move em órbita circulãr em torno do núclêo,
deráser âbsorvldopelo átomode b,drogênio
deüdo à ação de uma iorça êìétrica(iorça de Coü-
no estadofundâmentâI.Determ'nequal dos
loúb). O núcleo,pãrte mais mdsiva, é constitúdo
dois fótons podê ser absorvido nessecaso-
pelê cargaposiiiva (próton). Essemodelo gedte
b) Quando o átomo de hidÍogênio, no estâdo â estabilidadedo átomode hidÌogênioe êxplicã
Iundamental,ãbsoNer um desseslótons,ele pâÌte significâiivados dados expêrimentabdo
icará num estado excitado. seu $pqtro de emissãoe âbsorção. A estruturâ
Expliquepara qual estadoexcitadoirâ o átG de átomo propastapor NielsBohr apresentani
no nessecaso.Justifrque. veis dlscretosde energia,estandoo elét.oncom
movimento restrito â certàs órbit6 compatÍveis
EleV) com umã regrade quantizaçáodo momentoân-
-0,54 lh
0,85 guìeorbi taì, I :, . ::, emquené um númêr o
l,5 l \2n
intei.o e n é a constdte de Plãnck]-
)
No entendlmentode Bohr,quândoo eléhon sat
de um níveìde maior energlãpda ôutro menos
energético,a diieÌençade energiaé emiiida na
lorma de iótons (parÌiculâcujo momentolinear,
P = 1, em
P,podésercâlculãdopelâexpressão
que Eé a eneryiado lóton e c é avelocidide da
luz nôvácuo).A anállsede taÌ emissãode lótons
constituipdte relevãntenaverificaçãodaconnâ-
c) Uma vez nesseestado excitado,o átomo de blÌidadedo modeÌoatômicoproposto."
hidrogênio lrá decalÍ pârâ estados menos Considerândoo terto acima colno Lrmdos ele-
exc'tados,atravêsdâemlssãodeÍadlâçãoele mentosParasüâsconclusões:
cÁPrÌuro19' FricaQuÀNrca
441.
Registredo:s aspectosdâ FíslcãClássicaque forâm mantidos no modelo de Bohr e dois âspectosinovadorcs
que foÍâm intÍoduztdospor BohL
b) Obtenhaumã epressâo anãliticãpda avelocidadede recuo,r*" , de um átomode hidrôgêniolivre,quãndo
um lóton é emitido por ele ãpósa trânsiçáode um elétrondo primeironÍveÌexcitado(energiâ4) para o
estado Íundmentâl (energiãtJ. Expresseo resuÌtado em Íunção de: t0 , tÌ, c ê MH,em que Ì.íHé â mõsa do
átomode hidrogênioâpósã ìibeÍaçáodo lóton.
dualdaluz
lir. 6 5.Anatureza
A naturezaquânticada luz,utilizadaparaexplicarcorretamente
o efeitofotoelétrico,
estáem
tÊdiçãocoma natureza ondulatóÍia da luz(figura
16).
t
Íenômênot
Flgura16.Emd€teÌminados ã luzâprês€nta depãrtícu
naturezâ lãe,em
naturez!
outÌos, ondulatóriâ.
i
*i @ 6.Dualidadeonda-partícula: B
a hipótese
de DeBroglie
Em 1924,o físicoLouisDe Broglie*lançoua hipótesede que,
sea luzapresenta naturczadual,umapartículapodecomportar-se
de modosemelhante, apresentando tambémpropriedades ondula-
tórias.Paracolocarsuahipótese em Íormamatemática, De Broglie
expressou o comprjmento de ondaÀ de umapartículaem função
de suaquantidade de movimento (Q = mv).Sabemos, da rela-
tividade,que a relaçãomassa-energia =
vale E mc' e, portanto,
a massaassociada a um fóton, cujavelocidadeé a da luz Ç vale
E
FF
fusim: Q : /Ì1c
c'c LouisVictorDê Broglie
^
.442 DAFrícÁ
Os FUNoaMENÌos
Como E = h.f, obtemos:Q
Essaìgualdade relaciona
h't
c
h.Í
)\f
umagiandezacaracterística
h
1,
=re
de onda(X,)com umagrandeza característica
t-
G
.. I
de partícula(Q). ã
Segundo as idéiasclássicasde Newton,umaondaerauma peÍtuúaçãopropagando-se e uma
partícula,um obÌetomateÍiallocalizáveÌ.Todavia,fótonse elétronsnãosãoentidades clássicas,
nãose @
devendoaplicaFlhes UmÍóton nãoé nemumaondanemumapartícula;
taisìdéìas. é umaentidadeque
tem ascaracterístìcasde onda€ de partícula,o mesmoacontecendo com um elétÍon.
Em1927,osfísicosnorte-ameícanos ClintonlosephDavisson (1881-1958) e LesterHalbertCermer
(1896-1971),ao realizarem experimentos nos laboratódos Bell,nos Estados Unidos,constataram um
fenômenoatéentãoconsiderado exclusivament€
ondulatório:a difraçãode elétrons.Assim,confirmou- g
sea hipóLêse de DeBroglie.
Logoapósa hipótesede De Broglie,foi desenvolvida por váriosfísicosnoÌáveh,comoHeisenberg,
SchÍõdinger, Born,Paulie Dirac,a Mecânica Quântica.
O adventoda Mecânica Quânticanãoforneceuapenasumâdescrìção exatadosÍenômenos atômi-
cos,Comelaalterou-se profundamente a maneirade encararaNatureza, de modoque,agora,pensa-se
em termosde Drobabilidade, e nuncaem termosde certeza,
@ z.erincípio
daincerteza,
de Heisenberg
Pormeìodasleisde Newton,conhecendo a posìçãoe a velocidade
ìni-
deforçâsqueagenumpontomaterial,
ciaise o sistema podemosdeterminar
g
em instantesposterioressuaposiçãoe suavelocìdade. Ao eÍetuarmos me-
didas,confirmando asleisque regemos movimentos, a interaçãodo ponto
materialcomo apalatoexperimental alterao resuÌtado
dasmedidas. Quanto
maisrefinadoÍor o equipamento usado, mais precisas
serão asmedidas.
f,
EntÍetanto,em I927, WernerHehenberg"propôsa indeterminação aÍ
sociadaà oosicãoe à velocidadedo elétronno interiordo átomo.
WernêÌHêisenbêrg
Paraevìdenciar tal fato, Heisenberg
utìlizoua seguinte expeÍiênciamental:com um supermi-
croscópio,analisouo movimentode um elétÍon,iluminando-o com um raiode luz.como o raìode luz
defótons,houvea colisãoentreum fótone o elétron,o qualrecebeu
é constituído umacertaquantidade
de movimento.Nessas condições, a velocidade
alteram-se e a posiçãodo elétron(figura17).
FlguÌâ 17.
tt HEISENBERG,WeÍneÌKaÌ(1901r976),f6icoãemão,ÊsÌabel{euateoriadachâmadaMecânlcãQ!ànticadê
FeȀnberg. do In5ututo
FoidiÍetor deFíslca
MaxPlanck€fr
BeÍllm.
CÀPÍub19 . FúrcÁquÂNncÁ
44t.
Quantomenorfor o comprimentode onda do fóÌon incidente,maisprecisamente localizamoso
elétron,poissuasdimensõessãoextremamente pequenas. Menorcomprilnentode ondasignificamaior
freqüênciae portantomaisenergéticoé o fóton. Maiorenergiaìmpìicamaiordesvioe maiorìncerteza
navelocidade.
Heìsenbergrelacionou
a inceíteza na medidada posiçãox da partícula, com a ìncerteza na
^x, Q, obtendoa ÍórmuÌa:
medidade suaquantidadede movimento ^Q,
ffie
ffiemmaooeraroné9.1.t011kgesuavelocidãdeé3,0 lif m/s. m6sa de ümabolâde pingueponsue
é 3,0g e
s uav eloc id a d e é l 0 m/s -Ac o n s td l e d e Pl d ckè,ì:6,6J.10ìJ.s.D etermi neo.ompri mentodeondade
De BrogÌie õsociado:
b) à bola de pinguòpongue.
€
- a
b) Peâ ã bolâ de pingue.pongue,
temosl
a
- G:'z,10*';ì
"h"h
amú *ï#+
Re-rpGta: a) = 2,4 . 10 'gm; b) = 2,2 10 3:m
è
O comprimoto de onda6súiado à bolinha de pinguepongre é dtremamote pequeno,quândocompa.adocom
suasdimensões.Por isso,náo podmos obswü eÍeitôsondulatórios, como a difração,por exeúpÌo, pâÍâ objetos
em escaÌamacrcscópicâ.Já o compdmoto de onda do eléúon ê da oÌdem do comprimento de onda dos raios X,
rcãlçândese que sempresiste 6sociado 6 paÌticula, ao niveì ãtômico,às propriedâds das ondâs.
ax>
h
Lx>
6 , 6 3 . r0 -"
-
- 4r.3,0.10tr.3P .i 0' '
RaÌosla: ã) 1,93. l0 'n = 0,193cft; b) Àr > 5,9. l0 " ft
^r>
Oberbação:
Paraa bolinhade pingueponguea inceriezamÍnimãdaposiçâoÌéde 5,9. 10 I'm, sendorotâlúentedesprezi-
VeLquando compaÌadacom as dimensóesda bolinha.O mesmonãoâcontececomo elétron.Dâia lmportânciâ
do DrincÍDiodâ incertezana escalaatômica,
.444 O. FUND^MENÌor
D^ Flrca
E
'i:.,â:
Ë
FAfr& Uftâ boìade futeboì,de massa400g, aringeâ {.ffi u. eret.o", é e,l . 10 rÌkg,desiocã-se
velocidadede 108km/h. ",;'.assa
com velocidãdede 1,0. l0"mA.
DeteÍmineparaessâvelocidade: Determinepârâo elét.oni
a) o coúprimento deondâde De B.ogliei a) o compnmentodeondadeDe Broglie;
b) a inceÌteza mínimâ da posição da boÌa, saben b) a incerteza minima dâ posição do elétron,
doie quê suavelocidadeIoi medidacom uma sâbêndo-seque suâ veÌocidadeÍoi medida
inc er te z ã d e 2 % . com umêincertezade 2%.
Dadââ constantede Planckn = 6,63. l0 raJ s. Dadaã constanÌede PlDck n = 6,63.10 1J.s.
I
giÍÍffi9
oruc) e ru" u.itida por umalãmpâdã
Ì*i,l-t6,i luo- O lrecho citado é dã música Qüan.d,que lâz
resceDteé pÍoduzida por átomos de me.cúrlo relerêocia ao quãnta, deúominaçáoatribuídã
excjìado$,que,ao perderêmene€ia,emitemluz. aos pequenospacotesde energiaemitidospelâ
Àlgunsdos compdmentosde ondade luz üsivel radìaçãoeletromâgnét'ca, segundoo modelode
emit'da p€lo mercúrio, nesseprocesso,estao senvolvidopor MãPlãnck, em 1900.Maistarde
mos[ãdos na tabela.Considereqúe,nessecaso, Einsteinadmiteque aluze as demab radiações
e â Ìuz emitidasepropagãno ar eletromagnéticasdeverìân seÍ consideradas
.omo um leixe dessespacotesde ene.gia,aos
qüais clÌâmoüde lótons, que signinca partícu-
las de luz', cadâ um transpoÌtandoumâ quân,
tidadê de energiã.Adote n : 6,63. 10 " J se
3
1 eV = I ,6 . 10 " J.Co6 basenasirúormaçõesdo
terÌo citado,pode-seãfrrma.que:
a) quãndo a Íreqüên.ia da luz incidente numâ
€ Considerãndo essasinformações,é con€to âfrr- superfíciemetálicãscede !m certovalor mi
mar que,em compâ.açãocom os de Ìuz violeta, nimo de freqüênciã,que dependedo metaÌde
os fótonsde luz ãmârelatêm: que ioi Iêitaasupedicie,estãlibeÍaeìétroos.
a) menoÍ ênergiâe menorvelocidade. b) as qüântidadesde energiaemitida po. partí-
b) maìorenergiae maiorvelocidade. culs os.ilântesindependemdalreqüêúciada
B c) menorenêqia e úesma veÌocidade. radiaçãoemitidâ,
d) maior ererg'ae mêsmavelocidade. c) saltando de uln úvel de energiâpeâ outro, âs
ê"
particulãs não emitem nôm âbsorven ene.gia,
queprenche
i-Êjt$j fumcsnO n"",inqueâ ârtêrôâtiva
.oÍetâdente a Ìacunado peágrâfo a següir una vez que mudaramde estadoquântico.
O ano de 1900pode ser consideradoo oarco O a eneÌgiade um ióton de Ìreqüênciã100MHz
inicialde umaÍevoluçãoocorridana tisicâ do sê é de (i 63.10 ' :3eV
cuÌoXX.Naqueìeâno, MaPlanckapresentôuum €) o eleito fotoelétricoconsistena eriissão de
artigoà Sociedadê Aìemãde fÍsica,infuoduzindo Iótons por uma supeÍlicie metálica,quando
a idéia da - da ene.giâ,da qual Einstein atingidâpor um leile de elétÍons.
se vaÌeu para, em 1905,desenvolversua teoriã
sobreo eÍeitolotoelétrico. tunncsns)r. rssz,qum.ropesquisavâ
i$..iÈi$,'i sobrea
ge.ação e a deiecção de ondas elebomâgnéticâs,
d)
o lísico HeinrichHeúz (185ã894) descobriuo
que hoje conhecemospo. efeito foroelétrico.
Âpós â mo.te de Henz. sèü principal auxiliar,
c*."r
!ÌiÈ,&ì PhilipLenad (18621947),prossegüiuâ pesquisa
sistemáticâsobreo eieitôdescobeÌ1opor Hertz.
Entrea váÍias constataçôesexperimentaisdaí
Quando (luase não htá decorentes, Lenardobservouque a energiaci
Quantidode que se nè.til néticamá{ima,f-n, dG eÌébonsemitidospelo
Quslìdat1e que se expressa/ metal erâ dada poÌ umã sentençamatemática
FtuCnento ìnfrnitésino bástdte simples:.4(,É: B. l- q ondea è Csão
Qüase que apenas nental... duõ cônstaDiescujosvalôrespodemser deÌer,
GilberroGil minadosexperimentâhente.
.44 Os FuNoaMENror
DAFkrÂ
i*,ìi#l Crnsq r-,- r.uoÌatório. saoÍornecidasa um
o estudanteduas lAmpadasde Ìuz monocÌomáti
ca. Uma emiÌe luz com comp.imento de oóda
b) o correspondenteâo vermelho{ì. = 6,2 . l0 ? m)
--.
e com potênciade 150W À outra lâmpadâêmite
c) luz com compdmentode onda corÌespondente
ao üoletâ (1"- 3,9. 10 I m) e cuja potênciâê de
prucl o.i" t"r'esde râiosx, I e II, inci.rem
il-tii_(ilÈ::. l5W O estudantedeve.ealiza.umâexperiência @
sobre uma pìâca de chumbo e são totalmente sobreo eieitofotoelétrico.IniciaÌmenteeleilumi-
absorvidospo. ela.O coúprimento de onda do na uma placâde lltÌo metaico com a lâmpãdade
feixeIl é tÍês vezesmaiôr que o compdmentode r50 W e, em següida,iluminaamesfta plâcacom
a lâmpadâde 15 W: À IÍeqüêncialimitedo ÌÍtio
metálicoé ap.oximâdaúente6,0 1011Hz.
Ào sercmâbsorvidos,um ióton do IeixeI transfe
Efr .elaçãoà descriçãoapresentada, ideútiÊque
t
re à placade chumboumaenergiatÌ e um Íóton
a(s) proposiçâo(ôes) correta(s).
do leixell, umâenergia4.
(01) Ào iìuminarâ plâcade ìiiio com a lâmpada
Considerando-se essâsinlormações,é correto
de 15W elótronssão ejetadosdasuperiÍcie
metálica.
a) 4 :s4 C) E,: E1
OA .omodl ãmpddãdel uzvermel hal emm dior
potência,os elétronsserãoejetadosdâ su-
b)4=3Ë',, ü E, = 8 ,3 pe.Iicieftetálicâ,âo ilumlnarmosaplâcâde
ìttio coú â lâmpadade 150W.
OFsc) Dispõesede umaplacaÌnetáricaM, e dê
iiÌ'iì4ã-Èl (04) À energlâclnéticados elétrons.ejetãdosda
uma eslednhametálicae muito leve,suspensã
pl aca de l i ti o, aumêntâ.ôm o ãument o
por um no isolante,ambasinicialúenteneuúas
! da freqüên.iãdâ luz incidente.
€ isoladãs-Um feixede Ìuz violeta incide sôbre (08) Quantômaior o conprimento de onda da
q
â placae, logo em següìda,â bolinhã é ãtraida. luz utilizada,maior a energiacinéticados
RepeÌindo-se a operaçãocom luz vermêlhâ,isso elétronsejeÌadosda superÍÍciemetállca.
(16) Se o estudanteiluminasseâ supeÍlÍcie de
As figuÍasâbâixollustÍân o desenrclardosienG l íti o metál i cocom umâ Iâopada dê 5 W
de luz nonoc.onática, con comprimento de
onda de 4,6 . 10 ? m ouz azul),os elétÍo.s
seriam ejetadosda superficiemetálicâdo
€
,*fl
fl litio,
(3D Se o estudanteutilizasseuúa lâmpadade
ï*
Ë luz üoleta de 60w, a quantidâde de èlétrons
*
o
3
& ejetãdôsda superliciedo lítio seriã quatro
vezesmaiorque aobtidâ com a lâmpadade
15W .
(60 À eneryiãcinéticã dos elétrons ejetados,
"f
oìrtida.om a lâmpadade luz vermelhade
150W é d€zvezesmâior que a obÌida com
a lãmpadade luz üoleta de 15\,V
CÁPiÌuroÍ9. Fc caquÂNÌca
447 .
iffi furrD sol'." o de Bohr paÍa o átomo, r1-Sffi! 6e-sq o oragramamostraos nÍveisde energia
podemosâ6rmü, -odelo
corretmente, que: (n) de um elétron em um certo átomo.
a) ã ieoda pôstulaque,se o átomo gânhaeneF
gio.o elê rro nmo v e\ê p d a u m aó fb i l d mai s
próxlmâdo núcìeo.
b) a lorça eletrostãücade atraçãoútre o núcleo e
o elébon nâo retém o elétmn nâs süâsórbitas.
c) um dos postuladosdo modeloestabelece que
o eÌétÍonemiteenergiâquandooÍbita em tor-
no do núcleo.
d) uma vez que o átomo de hidrogCniocontém l tvv
apenõ um eÌétron,seu espectrode energia
' deve mostrâr apenasuma linha. QuâÌdas transiçôesmostrâdâsnâ frgura.epre.
ê) para o átomo de hidrogênio, o nivel de menor senta a emissâo de um fót Í
energiâ(n = 1) vâle ceÍcâde 13,6ev
ao passarde
GrnD u- ato.o de hid.osênio,
a)l oN
ffi Dn e )v
üm estadoquânticopara outro, emiteou absor-
ve radiação eletromagnéticade ene.giasbem
0nr
definidâs. No diagÌmâ âbâixo. estão esquêmâti i!ffi-{ (Urc-cr; tla ngüraâbatxo,asflechasnumeradâs
câmenterep.esentadosos t.ês primeirosnÍveis de I até I ÍepresentamtransiçõespossÍveisde
de energiâdo átomode hidÌogCnio. ocorrer entreãlgünsníveisdê energlado átomo
de hid.ogênio,de acordocom omodelo de Bohr.
Paraocorrer uma trdsição, o átono emite (ou
- 1, 5 h.c
3,,1 absorve)um lóton cuja energia é iguaÌa
l- g
bt (n é a constdte de Plânck,c é avelocldâde
da luz no vácuo,1é o comprimoto de onda do
tóton e Át é a diferença de energia entre os dois
nÍveh ênvoÌvidos na transição).
3
-lit,6 r (eV)
-13,6
.4 Os FUNDMENÌoS
oÀ Flsrca
i,!l'-Sãì írr.r-sP) o ato.o ae hidrogêúiono modelode (01) Alüz,nos dias atuais,é inte.pretâdacomo
Bohr é constituídode um elétÍon de cârga e un pacote dê energiaque, nas interações
e massan, que se move em órbitõ c'rculares com a matéÌia, apresentadôis aspectos:
de rãio / em torno do p.óton. sob a inÍluência efr ce.tâs interãçõesse comporta como
dã ãthção coulombiana.O Íãio /é quantizado. particula e em outras interaçÕesse com
porta coDo oôda.
dãdo por r: n'l . o., onde a0é o rãio de BohÌ e
(0ã O físi.ôÀbert Einsteinelabo.ouuúâteoria
ã : 1,2, ..-. O peÌíodo o.bitâl pea o nivel n, envoÌ-
vodo a permissiüdade do vácuo €0,é igüal a: sobre a naturezada luz, âJirmandoque a
luz é lormadapor um Íluxo de corpúsculôs
chamadosfótons.
a)
a. r 'a" a' Jr. n.q, (04 Mãxweuãnuncìou,na segundametadedo
sécüìoXIX, que â luz é energiacarÌegada
nos camposelétyicose magnéticosdâs ôn-
b)
4 . "." " .^ ,..k,.^A d6 eletromagnéticas. Essateoriã mostra a !
ãbsolutapiêvâlên.iadâ teoria.ondulatóriã
da luz, que é consideradaa únicãváÌidaaté
n. q, .n ' .l E .e " .--
o
(09 Isaãc Newton anmav4 no século XI/II, que
4. r . íÀ n ' ..l n ..r.n .o i a luz consiste em úm Iluxo de partículas
o microscópicâs que se movemem linhareta,
: penetÌamnos materiãisfanspaÌentes,sãl
e) tãm ao chocarse conÌra supeÍiiciêsde ma
a . t . q, . n' Jt . e, . n . q
teriaisopacose, ao penetr
ôlhos,estimulamo sentidodavisâo.
orasP)
iË.'{liiij 06) Thonas Youngconfirmouã teoria onduìa-
Frâgmentoinnnitésiúo, tófia dã lüz de Christid Huygens,verilicd
I Quaseque apen6 hentã], do que a ìuz, ao passâr por duas fendas
Qrantun g.anuladono mel, extreúamentefrnas,combina-se, Iolmddo
Qüantuaondúlâdodo saÌ, regiõesclarase escuÍãs.
Mel de uÍânio,sal derádio GA Á teoriãondulãtóriadaluz é aúticautiliza
j
QualquercoisaquaseideaÌ. da pea erplicar o efeitolotoeléüco, Íenõ
um tÍecbô dâ músicaQaanra,de cilberto Gil, é menopelo quãl elétÍonssão ar.ancâdosde
c reproduzidono destãqueacima.As frêses"Qüdn Òetâis devido à üãnsÍormaçãode eneryia
E
tln g.úulâdo no mel" e'Qüoarumondúlâdocto ìuminosaem ene.giacinética.
sal" relâcionmae, na FÍsica,con; (60 Após umã ìonga contÍovétsia cientiÍica
a) conservação de energia. sobrea questãodã nâturezada Ìuz,ini.iada
b) conservaçãodaquantidâdede movimento. pôr vôlta do âno 500a.C.,apenãsno século
c) duáÌidãdepeticuìa-ondâ. XD( cons€guiu-sea comprcensãoÌotal da
O pÍn.ipio da causalidade. qresÌão, através da confirmação da nature-
e) conservâção do momento ângulâL za onduìatóriadã luz.
ii$qi.-: íu, êmdrN4r, Na F stu ,ê dá r'si.a. F\isrêm rd- iï-j$.il rurn1 I p.n. ,utomáticade úmshoppins
nos exempìosde conceitosque exigiramrevisão cen,er,õ calcuÌadorâs e Íêlógio6qüe tuncionam
ou mesmo substituição,quando novos dados cômenergiâsolúsãorecursostecoológicôsutili
erpeÌimentâisse opúetam aeles. Em relâçãoà zadosno dia aìia de uma óidade e que envoìvem
naturezadocômportãmentoda Ìuz,isso nâô Joi eneryiaÌuminosae ca.gâselétric6, constituindo
diÍerente,sendo resolvido someDteno últiDo o fenõmenofísicoconhecidocomo eÍeitoiotoÈ
século pela Mecân'cãQuântica.Quaì é a natü- létÍico". SobÍe essetema, juìgue as afiÍmâtiva:
r ez ado o mp o l â mê n Ìod d ìL z p a raa MÊ Léìi .â (O)A energiâluminosaconstituise dê "pacotes
Quântica? discretos denominadosfótons, que podem
a) Nâtúrezãcorpücular ser considerados peticula
b) Nâtureza ondulatória. (l) Quandôün Íóton incidesobÍeuú pedaçode
c) Naturezadual,ou seja,às vses se comportâ metaÌ e interage coft uú elétYon,este âbsoÍ-
como oida e àsvezescoúo pãriiculâ. ve a energiadaqüêlee podeser erancado do
O Nãturezâdual, ou seja,semprese comporta
como pãrticüla. Cà A velocidâdêdôs e]êtronsquesedesprendem
e) Natureradual, ou seja,semprese comporta do metaldeüdo àincidêíciâdã luz depende
comoonda. da ireqüênciae da iútensidãdeda luz.
(3) À lui ten nâtureza dual (onda-pâÍtÍcula),
e propasaçâo
i:,fi,S$ÍCr'"ro""t*pnts.t'.e ã natureza dâ sendoo eÍeitolotoelétncoumamdifestação
luz, é corretôâfirme qüe: do aspeciocorpuscular
19 . FisreQuÁNÌc
cÀPrÌulo
ffiil 1eucn9 o au.rismoonda-pa.tículã
leiere-se c) Àteoriãdarelâtiüdade,de Einstein,afima ser
a característicâscorpuscularespresentesnas tudo relativo;assim,
dependendoda sftuãçào,
ondaslüminosáse a caÌacteristicas
ondülãtóÍias câÍacteristica de onda e de petl.ulá podem
presentêsno comportamentode petículâs, tais ser exibidassimultâneaúente.
comoelétrons.ANaturezânôs úostra que carac O Aspectosde onda e de panicuìâ se comple
terísticascorpusculeese ondulatóriasnão são mentam um ao oütfo, mas não podem sef
antagônicãs,mas sifr complementares- Dentre obseryados simultaneamenteouo mesmo
os fenômenoslistâdos, o único que trão está
relacionadocom o dúãlismoonda-partÍcula é:
i.t{ílì Cnìi-uc) o atômicodeBohr,apeÍerçoa-
â) o elejtofotoelétrico. -.,r"ro prevê órbitas elipticãs para
do por Somnedeld,
b) ãionizaçãode átomospelâincidêôciadeluz. os elétrons em torqo do núcleo duô sistema
c) â dihâçãode elérrcns. planetário. À afirmâção "um elétron enconüâ,se
O o rompiftento de ligaçôesentre átoúos pela entamente nâposição demenordistãnciaao nú-
cleo com velocidâde dãtâmente igüâl ã 107m/3"
r
e) a propãgâção,no vácuo, de onda de rádio de
è correta dô ponto de üsta dô ftodeÌo de Bohr,
mas v'ola o pdncipiô:
!ffi.,10resr) oor'.nnao-se
a enersiacinéticade um ã) da relãtividade rcstfita, de Einstein.
elétron nãerelativístico. o conprinento de onda b) da conservãção da energia.
originalde suaiunçãode ondâ fica muÌtiplicado
d) da inceneza, de Heisenberg.
o# oi e )2
e) da consêrvação de momento Ìinear
. /+5o Os FUNDÁMENros
DÀFisca
ú Neste<apítulo,discutimosã constituiçãoda.matéria
em nível miooscópi(o, <om õ apresentação das
partí<ulâsfundamentak e ãr interaçõesque se
]. ÂS FOREAS DA NATURIZA
IUNDAMENIAIS
manifestamentre elas.Em seguid4 discutimos
:,', ANTIPÁRT1CULAS
algumasnoçõesbásicasde radioatividadee os
:, as paRTiculAs DAMÁTÉRIA
rwDAMExraÌs pro(eÍo5 de l i ' sàoe de l u5àonu(l ear.P orfi m.
4. OSRÀOS CÓSMÌCOS íàzemorcontiderd!òe5à respeilôde cosmologia.
5. NoçõÉsDEMDIoATMDADE dis.utindo (omo acontecea evoluçãoestelãr
.]. FÌssÁO
IUCLEÀR Na foto, vemor a CentralNudear AlmiranteAlvaro
:, FUsÀorucLEÀR Alberto, parte do (omplexo de usìnasnu<learesdê
:ì. EvoLUÇÃoESTELAR Angra dos Reis,Rio de Janeiro.
!
a da Natureza
E t. nr forçasfundamentais
Desdea décadade 60 do séculoXX, os cientistassabemque em todos os fenômenosfísicosestão
envolvidosap€nasquatÍo tìpos de interaçõesfundamentais,repÍesentadas por quatro dìferentesforças:
a Íorça gravitacionâì, a força eletromâgnética, a força nuclear forte e a força nuclear fraca. No
mundo macroscópico, as duasprimeiras sãoas maisÌmportantes, poisasfoÍçasnucleares têm alcance
muito curto,da ordemdasdim€nsões dos núcleosatômicos,
Em ordem decrescentede suasintensidades,essasforçaspodem ser apresentadas como segue.
1,1.ForçanuclearfoÍte
A força nuclearÍorle é a que mantéma coesãodo núcleoatômico,aléÍnde garãntira uniãodos
qrorftJque foÍmam os prótons e os nêutronscomo veremosadÌante.A íorça nuclearfoÍte é a mais Ìn-
tensadâsquatroforçasÍundamentais. sua intensidade e 10r3vezesmaiorque a foÌçagravitacionaÌ,a
maisfracãdas quatro, Entretanto,suaaçãosó se manifestaem distânciasmuìto pequenas,compaíáveis
às dimensões do núcleoatômico(10 r5 m). A intensidade da forçanuclearfode dinrinuirapidamente
quandohá a sepâração praticamente
entfeas parlículãs, se anuando quandoa distânciâ assumeasdÈ
mensões de algunsdiâmetrosnucleares. Essa forçatambémé denominada força hadrônica,poíquesó
se maniÍestaentre os hádrons,grupo de partículâsdo qualfazem paíte os nêutronse os prótons, mas
não os elétrons,que não são afetadospela força nuclearforte.
1.2.Forçaeletromagnética
A força eletromagnéticaé a que se manifestaentre partículas englobandoas forças
eletrizadas,
elétrìcase as forçasmagnéticâs.A ligaçãoentfe os elétronse os núcleosatômìcose a união de
átomosparaa forrnaçãodas moléculassão explicadaspela açãoda foÍça eletfomagnética. A torça
eletromagnética dasondaseletromagnéticas
também explicaa enrissão peìosátomosquando seus
elétronsmudam d€ nívelenergético.sua intensrdade e êm media 1o'zvezesrÍìenoÍque a da força
C a P Ì u L o2 0 . F ,.a Nu .tr a R
45r"
1.3.FoÍçanucleârÍraca
Entreos ìéptons(grupo de partículasdas quaisfaz parte o elétron)e os hádrons,atuando em escata
nuclear,desenvolve-se a denominadaforça nuclearfraca_Suaintensidadeé lOr5 vezesmaior que a da
Íorça gravitacional,mas lorr vezesmenor que a da força nuclearforte. Elaé a responsávelpela emis,
5ão de elétronspor parte dos núcleosde algumassubstânciasradioativas,num processodenominãdo
decôimento beta. Atualmentea maior parte dos cientistãsadmite que a Íorça nuclearÍraca e a força
eletromagnéticasão manifestações diferentesde uma mesmainteraçãofundamental,châmanoo as de
Íorça eletrofraca. Esseé um primeiro passoparaa unificaçãocompletadasquatro foÍçasfundamentâis,
entendendo-ascomo manifestações de uma única superÍorça.
l 4. ForçagÍâvitacional
A ÍoÍça de atraçãoentre massasé a ÍoÍça gravitacional.É a menosIntensadas quatro, por exemplo,
t
se consìderarmosa força gfavitacidnalentre dois prótons, ela tem intensidadel OróvezesmenoÍ, apro-
ximadamente,do que a correspohdenteforça de repulsãoelétricaentre essaspàltículas,Apesarde ser
pequenaem relaçãoà5outras,a intensidadeda força gravitacionalpode assumiÍvaloreselevados,pois
é proporcionalàs massasque interageme, geralmente,os astrostêm massaselevãdas,por issoa força
I ravitacionaI tem grânde impoÍtânciana futronomia e na Cosmologia,explicandoa movimentaçãodos
astrosno Universo,bem como a formaçãode estrelas,galáxiase sistemasplanetários.
@ z.nntipartículas
I
Em1932,o físiconorte-americano CarlDavidAnderson(1905-1991) detectouexperimentalmente
a existência
d€ umapartícuìaidênticaao elétron,apresentando porémcargaelétrìcapositiva.Essapar-
tículafoidenominadaantielétrone posteriormente pósitron.O pósitron(elétroncom cargapositiva)é
a antipartícula
do elétron.Existem
outraspartículase suascorrespondentesantìpartículas.
Aantipartícula
tem a mesmamassada partícula, carga€létrìcade mesmomóduloe de sinalcontrário. j
:irffi @ 3.Aspartículas
fundamentais
da matéria
O modeloclássicodo átomopressupõe a existência
de elétronsqueo.bitamemto.no de um núcleo
contendoprótonse nêutronsÍortementeIigados.Esse modeloevoluiue, graçasàsexperìências Íealiza-
dascom os aceleradores de partículas,
foramdescobertas muitasoutraspartículaselementares, como
o neutrino,os mésonsetc.Alémdisso,veÍificou-seque a distribuiçãodoselétÍonsem torno do núcleo
nãoé exatamente comoa de planetas girandoao redorde um sol.Entretanto, aindapersistem muitas
dúvidas,queaospoucosvãosendoresolvidas, Porexemplo,ofato de os pÍdtonspermanecerem coesos
no núcleo,apesarde possuíremcargade mesmosinal,o quepressupõe umarepulsão elétrìca,
explica-se
pelaexistênciadaforçanuclearÍorte,conformevimosno item 1. Muitasoutrashipóteses foÉm e ainda
têm sidoapresentadas,discutidase expeÍimentadasa respeitodessaquestão,
Atualmente, o modeloteóíco aceito,alémde estabelecer asquatrcfoÍçasfundamentais dã Natu-
reza,dá umanovaformulaçãoparaa existência daspartículas elementaresconstituintes
da matéria.De
acoÍdocom essemodelo,a matériaé ÍoÍmadade partículâs classificadãs
em trêsgrandescategorìas:os
léptons,os hádronse os bósons,que intermediam asinterações, EntÍeos bósons,os maisconhecidos
sãoosfótons,que têm massade repousonula.
.452 Oi FUNDÀMrNros
DÀFlsrcÂ
As partículaselementaÍeselétÍon, neu-
trino, múon, ta! e suasantipartículassão ffi
exemplos de léptons.O nomeléptonsignifica
/eve,e a Íazãodissoé que suamassacostuma **
W
se. me'ìoÍ que d menoÍ màssado( 1àdíon\.
frtrerdnro,)abe-'ehojê que o lau. -1r lipo H
de lêpton que,ó pode ser e'ì.ontraooâm
partículasaceleradas e em raioscósmicos, ffi
tem massâque correspondea quaseo dobro
da massado próton.
Os h;drori, quê e\tdo \ujeilosa loda\
d) iìLerd\òes,poden"rÊr de doi' ripo(: os
mesonre o) barions.lJm lipo de Íìe'on. o f
n ou píon,foidescobeÍto em 1947 pelofÍsÌco
brasileiroCésarLattes (1924-2005), no pico
de Chacâltaya, nosAndesbolivianos, a 5.600
'netrosdÊ alliludê.O\ Íìé(on1(aopà li.uld(
(uja rd\sd podê variaídetdê un' và or pro-
I
lrmo d j dd md5,ddo prólon dré \dlo'es {, Césartattês(à esquerda)eEugênecardner,
fkico noÍtê-americano,
no labontóÍo
maiselevados que a massade núcleosleves, LãwrenceBêrkelerEstàdosUnidos, 1948.
PÍóton, nêutfon, lambda,sigma,Xi, ômega e
\-d\ d'ìlipdlk uld5)do e"emplosde b;rion..
Em fesuÍno:
pr (,r / Ìr / r'l
Mésons
próton (p')
Hádrons nêutron (no)
lãmbda(^')
Bárions
sigma(t , :0, : )
ômega( o,o)
elétron (e )
neLrtrÌno(v)
Léptons
múon (U)
tau (õ', õ )
*2"
3
l
bottom b
t"
top +4e
3
t
Os hádronsmaiscomuns(prótonse nêutrons),denominados núcleons,sãoconstituídosapenas
pelosquorkit] e d. Um prótonseriaconstituído
por doisguorksa e um guork4 poisa cargaelétÍicado
. , 2 .. 1 .-.
quor^ué+:leeadoquo*dé -;€ (figura1a).um nêutronserìa Íormadopordoisquorkide um
gaorka (Íiguia1b).Osdemaisqaork-ssó estãopresentes
naformaçãode hádronsmaìscomplexos.
b)
) 2 /ì\
.t".t'-(t'l="
^uuuon
,
@.+".r+"r.r+.r
Figurâ l. Constituiçãodos nú(lêons.Em(a),â cârgatotâl dosqua*s u, u, d é lgttàl
a e. Em (b), â carga totaf dos quatk d, d, u é igual a zerc. 3
a
ç
ã
ë
I
ii @ 4.os raioscósmicos
Apesardo nome,os raioscósmicos não sãoondaseletromagnétìcas. Sãopartículasextremamente
Íápìdase altamenteenergéticas queatÌngema Terra,provenientesdo espaço.Cadametroquadradoda
do planetaé atingido,em cadasegundo,por cercade 200 dessas
supeÍfície partículas,
com energiasde
algunsmilhõesde elétrons-volt.Entreas partículas
queconstituema radiação cósmicap,redominam os
elétrons
e osnúcleosatômicos, principalmentede hidrogênio(prótons).fu partículas
dosraioscosmìcos
deslocam-se peloespaçocomvelocidades próximasà da luz.Algumasdelassãomuitomaiseriergeticas
do que qualqueroltra partículaproduzidanosmaioresaceleradores de partículasexistentes.
A origemdessas partículasnãoesú ainda perfeitamente
esclarecìda.
O maisprovável e queasmenos
energéticas,em suamaioria,venhamdo Solede nossaprópriagaláxia,aViaLáctea. Asmaisenergéticas
são,possivelmente,oriundasde explosões principalmente
de estrelas, assupernovas.
No desenvolvimento do estudoda estruturada matéria,asexperÌências e pesquisas com os raios
cósmicos foramde impoÌtânciafundamental.Elastêm sido utilizadas pelosfísicosparao estudodas
partículaselementarese paraproporcionar informaçõessobrea origemdo Universo.
Os FUNDÁMrNÌos
DÁFiea
Eleconseguiu,na época,reunirinúmerospesqui-
sadoresbrasileÌros, entÍe os quaisse destacararn
MarceloDamy de SouzaSantos(1914), Mário
Schenbefg(19141990), PaulusAulus Pompéia
(1911-1992) e mais tarde Oscar Sala(1922-),
Jaym€Tiomno (l920 ) e CésarLattes.
LJmtato de repercussão internacionafoi a de5-
coberta da partículaméson pi ou píon, por César ffi
| àlle\ em ì047, d pdrl rdo êstuoodo<rà o\ (o\mt-
cos.Em I949, foi criadono Riode jâneiroo C€ntro
Brãsileirode Pesquisas Físicas(CBPF), coordenado
por CésarLattese losé LeiteLopes(19'l8'2006),
outro importante pesquisãdorbrasileiro,primelfo .ú,JoséLeiteLopee,físico brasiteiro
i
presidenteda SocjeciadeBfasileirade FísÌca.Novas
instituiçõesseseguiram/ comoo ConselhoNacionaldePesquisa, hojeConselhoNacionalparao Desen-
volvimentoCientífico e Tecnológico (CNPq),criadoem 1951.
Além de se destacarno estudodos raÌoscósmicos,o BrasÌtem ÍealizadopesquisasimpoÍtantesem
váriasoLrtrasáreâsda Física,quer sejanasuniversidades,qLtefsejanos centfoscientíficos.Destacanìos o
Laboratório Nacionalde LuzSíncrotron (LNLS)de Campinas, cuio iníciode funcionamento se deu em
I997. A luz síncrotroné constituídade uma intensaradíaçãoeletromagnéticaemitìdapor elétronsde alta
eneÍgia,acelerãdosaté próximo da velocidadeda luz errì Lrmaceleradorde partículas.Essaluz abÍange
uma ampla faixa do espectroeletÍoÍnagnético:raiosX, luz ultravioletae infravermelha,além cla luz vìsí-
vel, sendoumâ fo rmìdávelÍe rram enta que permiteestudaras propfiedadesquímicas,físÌcase biológicas
dedÌversos componentes da Natureza.AÍinalÌdadedospesquisadorcs, ao utilizaraluzsíncrotÍon, é des-
vendaÍos conheciÍÌìentossobreátomose moléculâse como estesseoroanizamDaraÍoÍrnaÍ os materiais.
q'l
-;.;ri
. d V is t âgêÍ â l d oL N L 5n, a c i d a d ed e C a mp i n as,5ão
P aul o
455.
CÂP ULÔ20 . Fi5cANU.trAR
A 5.Noçôes
de radioatividade
5.1.IntÌodução
Com o intuito de verificarse ceÍtos compostosde urânio emitiam raiosX, o físicofrancêsAntoine
HenriBecquerel (1852-1908) realizou,em 1896,experiências com o sulfatoduplo de potássio e uranila
KíUO)(SOJ, , colocando-osobre uma chapa fotográficaenvolta em papel preto. Becquerelob-
servouque o sulfatoeÍnitìaalgo que atravessava o papel e sensibilizãva
a chapafotogfáfica.A cientista
francopolonesaMarie Sklodowska Cufie ('l867-1934)ìntef€ssou-se pelo fenômenodescobertopor
Becquerele, junto com seumarido, o físicofrancêsPierreCurie(1859-1906),verificouque todos os sãis
de urânìoconseguiam impressionaf chapasfotográficas,concluindoque o urânioerao responsável pela
emissão.Em 1898,o casaldescobriudois novoselementosquímicos,que produziamefeitoanálogo
ao do urânio: o polônio e o rádio. Entretanto,somenteno ano seguìnteÍoÌ esclarecidaa naturezadas
radiaçõesemitìdaspor esseselementos,com a constãtâçãode que não eram raiosX, Essafoi a origem
dos estudossobrea radìoatividade.
]]
À o casalcuÍeem
seulaboratório
5.2.Reacões
de decaimento
As reaçõesque alteramos núcl€osatômicossão chamadasreaçõe! nucleares.
A radioatividade consistena emissãode partículase radiaçõeseletromagnéticaspor núcleosins-
táveis,que se tÍansformamem núcleosmaisestáveìs, Essasreaçõesnucleaf€s sãochamadasreações
de desintegração radioativa ou reâções de transmutação ou, aìnda, reações de decaimento. No
decaimentonaturalde um núcleoatômicopodemseremitidaspartículas ü e p e raiosr.
Os FUNDAMENToS
DA Fúrca
'456
d (núcleosde átomosde hélio)
I Partículâs tÃ
Vejao caso,por exempìo,da reação: f,*t
6l
'iiu -+.'q+ 'ilrn
-g
queo núcleode urânio(u), emitìndoumapartícua ct tem seunúmeroatômicodiminutiode
Observ€
duasunidades
e seunúmerode mass4de quatrounidades,transfoÍmando-se no núcleodetórioCIh).
t Partí(ulasp (elétrons) ët
O elétronemitidopelonúcleoìnstável
forma-sea partirda desintegração
de um nêutron,conforme
ìndicadoabaixo:
nêutron próton elétron antineutrino
l n- l p *1 0 + 3t r
Nessascondições,o núcleoqueemiÌeumapartículaP tem seunúmeroatômicoaumentado de uma
unìdade,O númerode massanãosealteÍa.O antineutrinotem cargaelétÍicanulae massadesprezível.
Vejao caso,pof exemplo,no qualo núcleodo átomode césio(Ct, ao emitirumapa.tículap, trânsfoÊ
ma-seno núcleodo átomode bárioíBa):
'ilcs-+9Ê+ '1iea
I RaiosI (emissãode ondas eletÍomagnéticas)
Dastrêsemissões(ú, p e y) decorrentesdo decaimentonatural.â radiaçãoyé a que tem maior poder
a de penetração,quando emitida com a mesmaenergiacinétìcaque as demais.
!
(ou atividade)
5.3.Velocidademédiade desintegração
Sejanoo númerode áÌomosradioativos
de umâamostrae n o númerode átomosradioativos que
aindanão se desintegraram,
apósum intervalode tempo Nessas condìçõ€s,
no n representa o
númerode átomosda amostraquesedesintegraram ^t, de tempoÀf. Avelocidademédiade
no intervalo
a desintegÍaçãotãmbémchamadaatividade,no intervalode tempo é, por definição,a gÍandeza:
^t
^i
fusim, a constanteC representaa fraçãodo número de átomos que se desintegram,em média, na
unidadede tempo. Porexemplo,a constantede desintegraçãoradioatìvado Íadônio ("s:Rn)é s 1,
;
significandoque, de uma amostrade 79 átomos Íadìoativosde radônio, um se desintegra,em média,
a caoa segunoo.
2ô .
CÁPlÌuLo Fr5cÀNu.EÁi
45f.
Se um átomo de radônio se desintegraem média a cada segundo, então 79 átomos de radônio
demorarão,em médìa,79 s parase desintegrarem.Esseintervalod€ tempor que correspondeao inverso
da constantede desintegraçãoradìoativa,é chamadovida média (õ) do isótopo Íadioativo.Portanto:
a
Ì
5.4.Meia-vida
A meia-vida de um elemento radioativoé o intervalode tempo após o quâl o número de átomos
radioativosexistentesem certaamostraÍica reduzidoà metade.A meia-vidãé chamâdatambém oeríodo
de semidesinLegração.
Por exemplo, a meia-vida(que vamos indicar pela letra p) do césio-l37 é de 30 anos. Sendo ,o o
número de átomos radioatìvosde uma amostra,temos:
:
0o
-.
4v
porrdnro,
dpdsuminrervdto
derempoG;t]. ,"r,o. ffi rddiodtivos
átomor que
I -I
aìndanãosedesintegÍaram, A mesmaigualdadeanteriorvaleparaas massas,
Assim/sendomoa massa
de uma amostrae m a massade átomosda amostraque aindanão se
inìcialde átomosradioativos
desinteoraram,temos:
.458 ôÀ F5.a
Os FuNoÁMENÌos
O gÍáficode /' em funçãode t é uma curvaexponencial(figu-
ra 2) que obedeceà leidadapor:
1!
ondee é a basedo logaritmonatural(númeroirracional iguâla 2
2,71828...).
!!
Podemos relacionar (p) com a vidamédia(õ). Para
a meia-vida
.th !r
t:hÍemosn=t. 3
De, n..e
'2 ,vem: 'o 4^.e t e " 2
Figura2.Gráfi.or x t
Aplicandomembro a membro o logaritmo na basee, temos: t
log" e' P = log" 2
NNW
:
mRlS o elemenrocobârrG60teftfteiâ-üdade 5 anos.
a) Quantotenpo devêdecorrerparâ queuma amostrade 100gdesseelementosereduâa 25 g?
b) Qualaüda médiãdo cobáltG60?
Á,- \ . p J
Porlúro: 2.5 G; ì;A
^,
5àÀ l-dnc
l.squ em z lic am pnlc : 1009 - - - - - ^0 9
5 _-- 25g
b) Dep= 0 ,6 9 3 õ ,v e m : 5 :0 ,6 9 3 .õ 3 õ=
0.693
-j - ri:
---ì t1:tï_l
Respostâ:a) 10ânos; b) = 7,2 âôos
P or t an to :^=Í Ì.p = =
^ t:3 .5 .7 3 0
RespGtâ:17.190ãnos
il*l@ 6.Fissão
nuclear
6,1.HistóÍico t
Em1919,Rutheúordbombârdeou átomosde nìtÍogêniocom partículas alfa(núcleos
de átomosde
hélio),provenientes mdioativos
de elementos naturais, a primeirareaçãonucìear:
realizando
r;N+lH e ì ' , o + lH
lH + 1Li + 2lHe
FlguÌa 3. Cisáode um nú.leo de lítio
por um próton acelerado.
.45o oÁFrscÀ
05 FUNoMENÌos
6.2.AdescobeÍtâda fissãonuclear
O processo de fissãonuclearproprìamente dito Íoi descoberto
no finalda décadade 1930,graças ffi
ao trabalhodesenvolvido por cientistas
de diversospaíses.
O ÍísìcoitalianoEnricoFermi-realizou,a par$rde 1934,umasériede experiências com nêutrons -ts
obtidosa paÍtìr do elementorádio, que finamentemisturado com beríiofuncionava comofontedessâs
partículas.Comonêutronsnãopossuem cargaelétrica,suainteração com a matériaé pequenae suape-
netração bemmaiorquea daspartículas alfa.Êermidescobriu tambémquea adiçãode pamfinadiminuía @
a energiadosnêutrontnum processo chamadotermâlizâção, tomando-os paraproduziÍa
maiseÍìcazes
radioatividade. Os produtosradìoativos obtidospareciam constituira sérìedoselementostransuúnicos
(númeroatômìcosuperiota 92, isfoê, Z > 92),masessasuposição de Fermìmostrou-se equivocada.
os cientìstas alemãesotto Hahn(1879,1968),
prêmioNobelde Químìcaem 1944,e frìtz Strassman t
(1902-1980),iuntamentecom a ÍísicaaustríacaLìse
Meitner(1879-1968) realizaram umasériede expe'
riências, nasquaisconseguìram produzirelementos
transurânicos. Duranteo ano de 1938,Otto Hahne
FritzStrassman, já semLiseMeitneÍ,exiladana Suécia,
obtìveramÍesuìtados estranhos em seusexpeÍimentos,
oue ìndicavam ter sìdoDroduzido báriono bombardeio
de urâniocom nêutrons. FoiLiseMeitnere seusobrinho
Otto Frisch(1904-1979), no anoseguinte, queinterpÍe-
[aramo Íesultado, realizando umaanálise quimicami-
ì nuciosanaqualefetivamente constataram a pÍesença de
g bário,o que, juntamente com a presença do criptônìo,
g indìcouclaramente a ocoirênciade fissãonucleaÌ,isto
é, a quebrade núcleosdeurânio,produzindo elementos
j
maisleves,de acordocom ã equação:
À OttoHâhne LiseÍúeitneremseulaboràtório,
a êm Berlim.Alemânhâ.décãdôdê 1930.
'!5.u+ ln ;r{aa + 33óKr
+ 3;n
Observequea quebÉdo núcleode urânìodáorigema trêsnêutÍons.Estes irãocindiroutÍosnúcleos
de átomosvìzinhos, determinandoumareaçãoem cadeiaquecontinuaespontaneamente, Essareação
em cadeìaliberaumaquantidade enormede energiae constìtuiopíincípiodefuncionamento dasbom-
basãtômicàse dos Íeatoresnucleares. Entretanto, essareaçãosó conseguiráse manterse a massado
materialfíssilfor maiorque um valorcâftcterísticodenominadomassacÍíticâ.E essasustentãbilidãde
da reaçãoem cadeiafoi poí algumtempoo problemaa serresolvidoparao empregoda fissão,quer
parafinsmilitares, querparapacíficos.
Emresumo,quandonúcleospesados, comoos de urânio,sãobombardeados por partículascomo
nêutrons acelerados, originamse núcleos menores e umagrandequantidade de energia. Ao repetir
seuexpe mentopioneiro,Hahne Strassman verificaram que,aìémdosnúcleos Ìnaisleves,haviaã
liberação de 208 MeVde energiapor núcleocindido.Essa energiaobtidaconfirrÍìoúplenamente
a fóÍmulade Einstein :
E mc'], poisa diferençade massaentfeo núcleooriginale os núcleosresultantes
correspondia à quantidadeenergéticaobtida.
A eclosãoda SegundaGÍandeGuerraMundìalacelerouaspesquìsas vìsandoconseguira auto-sus-
tentaçãoda reaçãoem cadeiaque possibilitasse a confecçãode umaarma.Secretamente, o governo
dos Estados Unidosempenhouesíorçosnessadireção.Em2 de dezembrode 1942,na Universidade
de Chicago,um grupode cientistas, diÍigidopor EnricoFermì,cÍioucom sucesso o pdmeiroreatora
conseguìÍ um estadode aüto-sustentação ou "crítìco".O reatoreraabast€cìdo
com urânionaturalem-
bebìdoem bÌocosde grafite,tendoa fissãoocorridono isótopodo uÍânio'?;5ru.
A partirdaí,viabilizou-se
a construção dasletaìsbombasatômicas,lançadas contraHiroximae Nagasaki, em agostod€ 1945,
com asterríveis conseqüênciasde que temosplenoconhecimento.
* FERill,EnÌico{r9Orì9s4),ísicoita
iano,descobru Íadioativor
novoselementos e previ!a pÕ$Ìbiidade
o prêmloNobeldeFísicà
dêobt€nÉodeeLemêntosrÌanrurânÌcor,PoÍsêusÍabalhos,rêc€beu de 1933.
.i
ffso € ÁssoLtrÌÁr€NrÉ.
i:
aa
iï
.-J ). :!
.' )
.
=
#
,i:U
#,
in 'llxe "l'is|- in in
Fisura a. Fissãodol:U, com obt€nçãode estÌôncio€ xenônio.
Simbolicamente,
a reação em questão
nuclear podeserescÍita:
Observeque,antesde resultar
nosprodutosfinais,o núcleode urânioassume uÍnaformainstá-
o neutron('tlurU),
vel ao absorver decaindoa seguiÍpelaemissão de energiana formade radiação
gama,
Os FUNDÁMENÌo5
DÁFisca
" 462
O esquemada figura5 mostÍao funcionamento básicode um reatorparaa produçãode energia
elétrica:o caìoÍliberadona fissãoaqu€cecertaquanÌidadede águamantidaem alta pressào; a água !Í8ã
circulapor umatubulaçãoe aquecea águaexìstente no geradorde vapor Esta,ao entraÍem ebulição, fstü
gerao vaporque acionaasturbinas;a energiado movimentodasturbìnasé tÍansformadá em energja ..
elétricae estaé dìstriblrída pelaslinhasde transmissão.
convenientemente
H
@
Ásu"
I
FiguÌa5. Esquemadê um íêâtoÌ nucleârê da distfibuiçáodê ênergiâêlétricâpêlâslinhâs
de transmissáo{êst€esquemanáo estárepÌerentadoem êscala).
3 As principais de um Íeatornuclearpodemseridentificadas
partesconstituintes no esquema da
fìgura5: asbarrôsde "combustível"nuclear,queconstìtuem sãogeralmente
o materìalfGsil, de urânio
ou de plutônio-239,
subprodútodo funcionamento do reatorfu barrasde controlesãode cádmioou
3 de boÍo, Elasabsorvem os nêutronsem excesso,mantendoa reaçãosobcontrolee impedindoque o
reatorsuperaqueça.Paraque a reaçãode fìssãosejapossível,
istoé, paraâumentarã probabilidade de
ã ocorÍênciada Íìssão,deve-se dos nêutronsemitidospeìo"combLrstível".
diminuira velocidade O ele-
E mentoque realiza€ssatarefaé o moderador,que podeseráguacomum,águapesada, grafiteetc,
&
E
O uránioencontrado é umamistLrm
na NatuÍeza de 99,3%de 2r3Ue somente 0,7%de'zrsu.
Na prática,procura-se
aumentara porcentagem
de 2r5Uem relaçãoao 2ttu. Esseprocesso
é de-
nominado enriouecimento do uránio,
f
1
'!,
'Vi s t aex t êr nadau s i n ô n u c l e à Ìl n d i a n P o i n tE n eÍgyC entef(IP E C ),noval edoH udson,N ovàyork.E ÍâdosUnidos.
E| z.rusãonuclear
A extraordinária
q!antidadede energiaque o 50l,há bilhões
de anos,emite para o espaço,responsávelpela manutençãodas
condiçõesde vida erì nossoplaneta,é produzidapor um pro-
cessodenominadofusão nuclear,Costumâ-se dizerque o Sol
é uma verdadeira fornalhaÍundindocontinuamente núcleosde
hidrogênioem núcleosde hélio,tendo a energiacomo subpro
duto, Em que na verdadeconsisteesseprocesso?
Os núcleons,isto é, os prótons e os nêutronsde um m€smo
núcleo,mantêm-seligadosgraçasà interação determinadapela
força nuclearÍorte, Como vìmos, essâforça tem seu alcanceres-
trito àsdimensõesnuclearese é extrernâÍnenteintensa.Portanto,
parãsepararos núcleons,é necessário fornecerao núcleouma
gfandequantidadede energia-Chama-seenergia de ligação lmagemdo Solobtida pelo
do núcleoa quantidadede energiamínimaque o núcleodeve Têlês(ópiode lmagemUìÍaviol€ta
receberparaseÍ possívetal separação. ExÍemâ dã sondaespàcial
50HO (ObsêruatórioSolare
VerÌfica-se
que a mâssado núcleo(r'ì"ú,"")é menoÍ que a Hêliosíérico).
À esquêrda,vê-se
somadasmassas individuais dos núcleons(: m"ú.Ì""",)
que o Íor- uma proêminênciàsolar.
mam,fusÌm,a diferença entreessas massas é dadapor:
m,... _ m.,.",
^ m::
464 Or FUNDÀMENÌor
DÀFr3.Á
ff
A energiade ligaçãodo núcleo pode, então, ser calculadapelaequaçãode Einstein:
4]H -ì jHe + 2 e + + 2 6 Me V
Emprincípio,parecesimples.
Entretanto umareâçãodessetipo exigepressões extremamente altase
temperaturasda ordemde20 mìlhões de kelvins.
Essaé umadasfazões pelasquaisasusinasnuclearesain-
da nãoseutilizamdafusãonucleaf.Nosprocedimentos experimentais, o gastodeenergiaparaseobterem
ascondìções nec€ssárias
à realìzaçãodo processoé maiorquea quantidade de energiaobtidâdele.
Ascondiçõesobtidasem laboratóíio,com reatofesdo tipo Tokamak, aindaestãodistantesdasexigi-
dâspaÍaumapÍodução contínua e controlada de energia a partirdafusãonucleãr
 tusãonuclearcausabemmenosproblemas quea ÍìssãonucleaÍ na obtençãode energia elétrica,
Porìsso,há um grandeempenhodoscientistas e dosgoveÍnosem todo o mundoparabuscarsoluções
quetornemviávelautìiizâçãodo processo defusãoem substituição aodefissão.Nesse s€ntido,foicriado
um proj€tointernacional,
queconstituiumadasmaiores cooperações científìco-tecnológicas
dosúltimos
tempos,o ITER(lnternacÌonalThermonuclear Experim€ntal Reactor),O reator,baseadona tecnologia
!
Tokamak, estásendoconstruídona Françae, umavezconcluído(o primeiropfazopafainíciodasope-
raçõesé 2016),deveráproduzircercade I GW(um bÌlhãode watts)de potência.Talprojetoconsumirá
maÌsde 10 bilhõesde euros,metadedosquaisÌnvestìdos pelacomunidade européìa.
â Bêatord€ fusãoTokâmâk,utilizadoparapesquisasnuclêaÌês,na
Univêrsidadede Princ€ton,NovâJersey,
EstadosUnidos.
No endereço eÌetrônicol!tu:/jlriri.wirÍrc.r\ièn.ranr,r..ì.,íiersiì6./Ee_nì:ilÌrrs,nÌa!ì1.
ae!?r=üor I ú&rì-0r 0{ì0ôÍ. r e 1 .,:,2)jÌ..Éitleai lrà.: - i erti)Ìi01Ctcl!.e!:-olini:i*9&rr\r-.0
(acessoêm 1319/2007),vocêpod€v€rifica!comooconea tusãode átomosde hidrosênio,
determinandoa fornação d€ m átono de héüo.
Figuraó.
.4Ã6 Os FUNDÁMENÌo5
DÁFica
I
I
I
Se a massada estrelafor muito grande, superior a quatro vezesa massado nossoSol, as fusões
prosseguerÍìe pode ser produzidoo ferro (:ÍFe).Com isso,o combushvelnuclearvai se esgotando.
Aconseqüência desseesgotâmento é umãvìolentacontração gravitâcÌonalque dá origema um cataclk-
mocósmico,umfenômenoespetaculardenomìnadosupernovâ. O bÍilhoda supernova é muitointenso
poralgurn tempo, diminuindo gradatÌvamente.Nesseevento/a estÍea envìaparao espaçopartede sua
massa,restandoentão um núcleo,denominadocaroço estelâr.
#
d Nebulosado Côhnguejo
(ívì1
), Ìemanescente
de
umâ supeínovâque
explodiuno âno de
1054.
20 .
CÁPiÌuLo Fú.aNuctraR
467 "
ffi i*ffi iii* o
Cigade vemdha
. O hidrcgênioseconven€btãlmenie f
t O núcl6 do sistêma sêcontãi e o
héliosofreíusão,brmandocarbono.
. As camadasexlernasseatastam
fomandolma nebulosa p àneúria.
. O núcl@conlinuase conlÍaiôdoê
comdiminuição do seubÍilho.
g
e
I anãnes6
@ j
Y*
g
I
F
. se a ma$a do caÌoçoeíelaÌ ÍoÌ
supeioÌ a 3 rezesa ma$asolar,ele
PooeconwneÈseem um Duaco
Figurâ7.
.468 05 FuNoaMÈNros
DAF5ca
ffie
ffi üunesp) o ìsótoporadioativo':3iRn,Io.madoa -?",{*ts*' fuvest-cer Lr ono de 2005roi dÊ,Iarado o dno
pârtÍ de rUUpor enissõessu.essivsde pãú- internacionaÌ da FÍsicâ,em comemoraçâoaos 100
culasalfa e beta,é a p.incipal lonte de contami- anc da Teoriadâ Relâtivìdade, cujosresultados
nação radioãtiva ambiental na pronmidades de incluemafamosarelaçãot: L Numr6ror
jâz idâs d e u râ ô i o .Po .s e rg a s o s o ,o i sótopo:i R n nuclear,â energiâprovém dã^m. frssãodo ürânio.
atingeÍaciÌmenteos pulmõesdas pessoas,onde Cadãnú.leo de uÍânio,ao soiÌeÌfissão,divide6e
s ê . onvF rl êe m ' 3 Po .c o m u m l F m D od e me:a em ôúcleosmaisleves,e umapequenapete,
vidâ de J,8 diâs. de sua mâssãini.ial üúsformã-se em enêrgiã. ^m,
a) Calculeo númerode particuÌasaÌfae de partÍ- A Usinâ de Angrâ Il tem uma potência elétricade t
.uìdsbêld emiridò. .onsidêrãìdo d formação cercade 1.350MW que é obtidãã paitir dãnssão
deum átomode radônio,no processoglobalde de urâniG235.PeãproduzirtâÌ potência,devem
trasfornação do':üU em'?iiRn.Considereõ ser gerados4.000MW na forma de caÌor Q. Em
v âr iâ ç ò e sd o s n ú m p ro sá tó mìc o sê dor nú relação à Usina de Angra II, esiime a:
merosde massâque acompanbâftâ eúissão a) quântidâdede calor Q, em jol,ìes,produz'da
de partícule alfa e beia,pea a resoluçãoda
b) quantidadede massa que se ttansiormâ
b) . aÌ u ì" o r" m p on", e s s i ri on d rao reo nurp- em energiâna Iorúa de^mcalor,a cadâdiâ.
e ro /r'0de átomos de 'i:Rn. retido nos pulmões c) ftâssa Ì4u de urânio 235, em kg, que sofre
nssãoem um dia, süpôndoque â mãssâ
e de LmdDessoase,dreduzidoa & Deraror- ^m,
Ì6 quese tÍânstormaemenergia,sejaapÌoxima-
versaoem'2ilPo. daftente0,0008(8 x 10 ") da mõsaMr.
CÀPruLo20 . F6r.ÂNu.trÁR
469.
preende.que o Sol e õ demaisestrelasfazim exprcssâsrespeitandGse os âlgarismc signincâ
â "aÌqüimiâ" dê trdsform& elementos levs em tivos pÍovenientes dos ex?erimentos que as ava
ôutros mais paâdos, at.avés do prccesso de fu- lia.am. Esquemâticaúente, Tatianarcpresentou
são nucÌear(como,porexemplo,a conversãode o p.ocessoda seguinteformâ:
hidrogênioem hêlio).Elâpôdeperceberque em
iHe + :He + jHe iì:c + tL
tâl raçmhamuitaene.giaé liberada.Naverdade,
vem dai â energia que fd umâ estrela bÍilhâr! ondetL representâa eDergia]ìbeãdã.
A p&tir dos dadosfornecidos:
À liberaçãodessaenerg'ase deveàtransÌorma
a) veÍilique se o processode fusão anâlisado
ção de massade repousoem energia,conÍorme
porTãtiâôâcontra.iaa lei daconservaçãoda
é dâdo pela equaçãode Einstein,, = mc':(onde
n é a mâssaque é convertidaeft eneÌ€ia;t é a
energiââssociadaâ essaúâssaj c, a velocidâde Justinquesuã resposta.
b) caÌcule, em MeV o valor da energia4 encon
'Iatiana,entusiasmada,resoÌveuavaÌiarquanta trado por Tâtieã. |lsÚdo.omo unidâd€ de !
energiaseriã liberãdânumâ estrelâ,numâ ún'- *"*n* !g. Dê , *sDosrà resoetan
câ Íeêção de Iusão de i.ês paÌticulas alfa (oa
verdade, núcleos de hélior ?4He),para fornar do os argartunG sigtriffcâdvG.
um nú.leo de cebôno, ';C. Seúscál.úlos lôrm c) câlcuìe o trâbâlho realizâdo con ã eneryia 4
íeitos bâseâdosoõ seguintesconsideraçÕes: a (obtida na respostado item b) num procsso
massade rcpousode cadaparticulaâlla é igual de expansãoisotérmica de unâ porçào de
gásde estrelã.(Cônsid*e que o gássejatdeal
à 3 728.3 e a m6sa de repousudo núcleo e leve em conta a DrimeiraÌei da Termodinâ-
ì
...--- MeV micâ, segundoa qual = Q õ, onde
-.
é a veiação dâ eneryiâ ^U ^Ua
interna do gás,0 é
tÍoú-volt (e\r) é a unidâde de energiâ e o prefixo quântidâdede caÌortrocadoe õ é o trabalho e
M. .le r,?egr,corresponde a Ì06.Às úâssâs estão
iiffig
i,-ii$$.liçum1 cra.oi.,gi.õta eestudmte
deF*ica,está €
edcantadâcom certos apelos estéticos presentes
na Fisica'IeóÍica.Ela ficou jasciúâdaâo tomar
conhecinedto da possibiìidâdede üúâ e{plicâçAo
unilicâdoÍapâratodos ostipos de lorçâs existentes &
no UniveÍso,isto é, que todâs âs inteÍaçites Iunda-
mentais conhecidâs nâ natureza (grâvltactonâl.
€lelromâgnédcâ, nucleâr nacâ e nucleü foÍte)
pode.iân seÍ deÍivadâsde uúa espéciede su-
perlorça Én sua leitúras, elâ pôde vãiÊcãr qüe,
apese dos avmços obtidos pelc lisicc, o d4úo
da grdde úificação .ontinüâ até os dia de hoje.
Cláudiaüu, m üm dê sú liqos, m diãgÍm ilB
tredo â úolução da pÍincipâisidéia de uincaçâo
donida nâ Físicã,comoo mosEãdoão lãdo.
Na execuçáodã coreogrâliã
ao lado,podemosreconhecer
â existênciade várias Íorças
âtuândosobrea ginâstacÌáu-
di e/ou â corda. Forças de
ãÚito, peso, tfação e .eação
do solo (normâl) podeÍn se.
lacilúenteidêntificâdás.
.4Io Os tUNDAMENÌos
DAFutrÁ
EsseconjDto de lorças, apdentemente, não está 1
contemplâdono diagrmâ que mostraas intera- c) cdgâ negativa e iguâl a
t
çô6 lundmentais do Universo.Isso pode ser elét.ica do eÌétroô.
compreendido,pois,en suaessência, õ forças: é
â) de ãtÌito e Ìxso sãode ongemeletÌomagnétiG. ô carsàneíativa e iíuâl a : do vâlor dã càrsa
b) normãle p6o são de origemgraütacional.
elétricâdo eìétron, ã
c) nomâl e de üação são de origem eletrcmag-
@
O de atrito e de tração são de ori8em gravrtâ-
i:Í.ii.,irij rVunspl oe aco.oocomo ooderoatôúico atuâr,
os prótonse nêutronsnãosãomaisconsiderados
pârttculas elenentarcs, Eles se.iam formados
.i$ilïili rurn,{l r" ri"i"" todososrenô,
meôospodem ser"onremporaneâ.
descritc pelõ quâtro Io.çõ de üês particulâs ainda menoresi os qdlÂr.
Admite-seâ existêúciâde 12q!@èsúa naturezã,
mãssó dois tipos Iormamos p.ótodqê nêütrons.
t
. À graütâcional,que atuaentE corpose parti-
o @a/ft rp (u), de cegâ elét.ica pos'tivã. iguaÌ a
cula que possuemmassai 2
. A eletromâgnética,que atua entre corpos e jdo valor da carCado elétron,e o qadrÀdoÌra
pârtículs que possüemcaÌgaeìétricai
rd),de cãrgael etri cd
negati va,
i gudl ãi dovalor
. À nuclearÍorte,que atuaentÍe p.ótonse nêu-
trcns no interior do núcleodos átomosi da cârgâdo elétron.A Da.tirdessasinformâções,
. À nucÌed ftaca,queé 6pon5ável pêlospÌoc6es ìdenti6queâ alternativaque apreseútâcoÍretã-
dettmsfoÌmção deum prótoneú üó nêútt n,ou mentea composiçãodo pÍóton e do nêüt.on.
â) dã roÍçâgrâlitacionaì.
b) dâ forçanüclêãrioÍte. d) u,u,ü
c) da Iorça eletromagDética.
O da lorça nucÌearlhca.
e) de umacombinaçáodasloÍçasg.avitacioôãìê i,',tfi-üj GI*Dr.oto* depe'
sãoconstituidos
ticlrl6 cbaôâdas " 'eutÍons
qüdltu: os quo.Â-!u e .L O próton
é lormãdo de 2 qralâe do tipo u e I gdar* do tipo 4
& Íl$l#! ry"""p) r. I gsotranscorrcu
o cinqúentenãrio enqudto o nêut.oô é fomado de 2 quarksdo Ìipo
da descobe.tados chuveios penetrântesnos d e I do tipo r. Seâ .dga elébicã do próton é iguãÌ
raios cósmicos,uma contribuiçãodâ físicabrã- a 1 unidâdede cega e ã do nêutÌon igual a zero,as
siìeiraque aÌcançourepercussãointernacionál' cargasde ü e delem, repecl'vmente:
(O Estadode S.Paülo.2l/10190, p.l0). No estudo
dos raios cósmicossão obseNadaspaÌticuÌas .) ? .1 -2Ì
cJ
ie i
châmadaspíons.Considereum pion com carga
elétÍica +e se desiôtegÍando(isto é, se diüdin ,- 2 I I
D, -2
do) em duas outras partículâs:um t ú.t com 3e3 "r ã " ã
cargaeìétrica+e e um nerrnìo, De acordo.om
o princípiode conservaçãoda caÍga,o nedtfto i:i;,;'{,ii$i(LIrnlg u- p.o.""so de aniquìraçãode úâtéria
deverá ter carga elétrica: ou, equivalentemente,de conversãode massa
de repôüso em enêÍgia, ocofÍe nã interação
a) +e b) e c) +2e O 2e e) nula
entÌe um elétron(de mssa n e cega e) e um
pósibon (ílê mesmâmâssa e carga+e). Como
Cuna-uo ro .oaero âtômi.o atual, o nêutron
ir-i[-:íf,.-6.':] 'l
tem acomposiçao(d,d, r), no quãl (d) representa conseqúência desseprocsso, o elétrone o pósi-
o qudÌ* up ê (d) reprgentã o quaú daan. O .luark tron são anjquiìadose, em seu lugar.são criados
dois fótons gma (ï), que se deslocâmem senti
@ (r) tem cargaeìétúcapositivae iguala t do dos opostos.O pÌocessode aniquìlaçãodescrito
vãlor da cdga elétr'ca do elétron,em módulo. Dodeser representâdo por
A álternativa que apresentaco.retaDente a cargâ c + e-)ï+ ï
elétrica dô q"a/À doon (4 ê: Pode-seclizerque as grandezasiísicas que se
I conservaóúessepÍocessosão:
a) cargâ positiva e iguaÌ a ã do valor da cârga a) a ÌEsa de repouso,â cdgâ elétricãe a enqgia
b) a hâssa de repouso,a energiae o ftomento
elét.icado elétron.
c) â câÌgaelétrica o momeDtoliDqr e a enel€ia.
b) cargapositivae iguala i dô valôr da cdga
d) a c&ga elétricâ,a mdsã de repousoe o mo-
elétricado elétrcn.
CaPiruLo20 . FiecaNucGÁR
471.
cuvestsP) Em 1s87, devido às faÌhâs nos pro- PoÌ deÌnplo, quando uma plaìa morre, ela deixa
i.if..d_{fr-ì
cedimêntos de sêgurança,ocorreu un grave de absoÍver carbono,e o ';C sofre decaimento
acidenteem Goiânia-Umacápsulade césio{ 37, radioautvo,translormandGseem 'lN (nitrogê-
que é râdioativoe tem meiã-vidade 30 anos,Íoi nio'14).Dessaiorma, medindo-seo teor de 'iC
subtraidae violada,contaminmdo pessoâse o restânte, podèse determine em que ãno a plmta
mbienle. Certaamostrâde solo contaminado,
Ào se mãlisâr o fóssilde umâ planta,obseNou'
colhidã e anãlisadanâ épocã do âcidente, ioi
se que o númeÍo 1r'de áiomos râdioâtivos de 1;C,
reanalisadaem 2002-A razãoR, entre a quan-
tidade de césio-l37, presente no ano de 2002 nele presente, era de do número N0de átomos
nessa ãmosÌra, e a que existia originalmente, ;
em 1987,é: râdioâtivos presente dtes da suã morte.
a) 4= I
b) 1> R> 0, 5 O Êráflcoabãúo reDresenta â.etacào ll de 'lC
c ) R= 0, 5
N" Í
em função do tempo r, em que r0= 0 corrsponde
o 0, 5> R> 0
ê) Ã : 0 ao instate no qual a plântamorÍeü.
.4V Os FUNDÁMrNros
oÀ Fcrca
i$ffiii @eÍj)uuxzea definiçãoabaixoe o g.áficoao ladopâraresponder
à t-
I'i
Meia-üdâ ou peÍodo de semidesinteg.ação de ìrm isótopo mdioâtivo é tI
o tempo necessárioparaque suâ mâssase rcduzaà metâde.
'.
A meiâüdã de um isótopo radioauvopode ser calcdadã utilimdo-se equa-
çõesdo tlpo ,4 = C. e ", emque: ã
Á é a massaexistente
em tânos; @
& é uma constanteõsociadâ ao lsótoporadioativo.
Emum lâbohtório, distem 60Ingde "6Ra,cujopêriodode semldeslnte.
grãçãoê de 1.600mos. Daquia 100anosresteá, da quantidadeorlghal
desseisótopo,o cor$pondente, em mg, a:
â) 40,2 b) 42,6 c) 50,2 o 57,6 Í
i.-{]*$i.í'!Cnuptl I U"r'u t'tucìeúdeAngradosReis- AncÌâll - Ioi prcjetadapãraumapotênciade 1.309Mw Apesar
de suacomplêxidãdetecnológicã, é relativamente simpÌescompreendero principiode luncionamentode umâ
usinanuclea.,pois ele é similar ão de umâusinâtérmicaconvencionãl- Sobreo assunto,considereas aflrma-
tivs apresentad6 abaixo.
L Na uiÍa térmlcâ,o câlor gerãdopelâcombustáodo carvão,do óleo ou do gásvapoiza a águaem uma
caldeira. Essevapor aciona umâ turbina acoplada a ìrm gerador e este produ eletdcidade.
ll O p.ocessode lusãonucleãrutilizadoem algumasushâs nucleâresé semelhanteao pÌocessoda llssão
nucleâr. A dlferença entrc os dois está na eÌevâdâtempeÍatura pea iundir o átomo de urAnio-z35.
III. Na usinanucleq o caÌor é pÌoduz'dopelâ fissãodo átomo do urânio-235po. um nêutronno núcleôdo
IY. Na usina nucleq o calor é produzido peìâreaçãoem cadeiâda fusãodo átomo do urânio-235com um
I
SãocorreÌa apenasas afirmativas;
a) lel[ b) II,lll e IV c) I,ll e IV O Il el l l €) III e IV
Bombâ pÍlmÍia
d'áB!a Bomba
d'áEua
s€cundária
Considerando as trocâsde cáÌorque ocorremem umausinanucÌearcomoAngraII, é co.retoafi.marl
a) O câlor removìdo do núcleo do reâtor é ütiÌizado integrâlÌnente pea produzir tÍabalho na tutbinâ.
b) O calor'do sistemãde reÍrigeraçãoé transl€rldoâo núcleo do reator atravésdo trâbâlho reâìizâdopela
c) Todo o calor lonecido pelo núcleodo Ìeator é trãnsloÍmadoem trabalhona turbinâ e, por isso,o reator
nucleartem eÊciênciatotal.
at) O câloÍ do sisiema de ref.igeraçáo é transfeído nâ lorma de câlor ao núcleo do reâtoÍ e na lorma de trabalho
e) Uma parÌe do calor Íornecido pelo núcleo do reator realizã úabâlho nâ turbina, e outh parÌe é cedida ao
sistemâde.elrigeÍâção.
El t. nr grandezas
fundamentais
da Mecânica
Em Mecânica,adotamoscornograndezâsfundamentaisa massa,o comprimentoe o tempo,
que sãorepfesentados, respectivamente, por M, L e T. QualqueroutragrandezaC da Mecânicapode
ser expressaem lunção de M, L e T, elevadosa expoentescr, p e l,convenientes.Dessemodo, obtemos
a equaçãodimensionalde C, que é indÌcadapor [C] e dadapor:
lcl = M"LrrrÌ
Osexpoenteso,PelsãoasdimensõesdagrandezaGemÍeaçãoaM,LeT,respectivãmente.
: : = qF = ror=
" * =r, Hi MoLr,
. força
?
tF l= IÌrl .[o ]: M.L r 'z= IFI= MLr
-
. trabalho(ouenergiâ)
6 = Fd ) lõl: tFl tdl =MLr'.1ì [ õ ] : ML , T ,
475.
Ca P Ìu L ó 2 r A N ÁLÍ DTMENSoNAL
'
r
I
. potência
. densidade
@ 2.outrasgrandezas
i11{ffi fundamentais
daFísica s
alémdasgrandezas
EmFísica, fundamentaismassa(M), comprimenÌo(L)e tempoCÍ),temosainda
I
outrasgrandezas
fundamentais, comoa temperatura(e),a intensidade
da correnteelétrica(l), a quanti
è
dadede matérìa(N) e a intensidade
luminosa(l).
ë
2.1.Exemplosde outÍâsequaçõesdimensionais
!
. quantidadede (alor
Ë
tQl: t6l = ML'r '
. capôddadetérmica
ô Íôì
c. -:^ -,':" - ':1-: , [c] - ML'r'e
- tcl tavl
. calorespecífico
c Mrr.'jo ,
.
-
m"ImlM
1,1 Kl t.l M,L,r,o
n -
pv_
, ì t_ l p l .l vl _ ML 'T '.1 ' _tRt M L.T,N,0
nt " tn l.ti l N .e
caÍ94elétrica
= t^ql=til .t^d:|.MoLoT = [ ^ g ] : Mo L o T l
^q :i .Àt
tensãoelétri(a
' jzl
rt 'q r" ur - MrT ' ru r M L T1
- lSl M"L'TI -
. íesi9tência
e$étrica
U .. IU] ML,T 1 .
r \ - trt- -'""f- 't.t ML'rì'
Ìïi
.# D^Frsi.a
Or FuNoÂMrNÌos
È$riì$i$l.\.\\@
1$\$\ ea.t"..'. r""o,menÌais às erddezâs. mâssâ(M), comprinentoG) e tênpô (]I). EscÍevaa equaçaod,meo-
b) constanteelásticade unamola.
|
J l 4r ' qu s .,â ,ê ,r,n !e ,s ,,d ô p e ' u d u , ' , rl Í_, - vìi ì
I I \t- -,
!
b)De4,:ÂÌgeideHooke),,".*,r= - n,:ff = rut: tï {tr;;t"tì
-
R*postâ:a) tfl - M\-or 'ib) tel : ML|T '
iiìÀ-'ì{Hco""ro"." g.""aezasfundamentais:
massa(M) comprimentô(L), tempo (r) eintensidadede coÍrente(r).
""
Escrevãã êquâçÀo dimensional:
E â) do caôpo elétÍico;
rler: lr temos:l:
f - ti'r: #
= t,tt: M!'I- = Ít/'l ilÌjì
R€sposta: [n] : ML':T Ì
*ffi%tr
..{ií..}f1 c.'"ia"." * g.-aezâs rundamenrâis:masã (M), conpÍimento (L), tempo (D e temperâtura (o). Deternine
a equação dimensional:
a) da velocidade anguÌari c) do coenciente de condutlbilidade térmica.
b) do nonento de umafoÌça;
[ltiffi @ 3.Homogeneidade
dasequações
físicas
Considere trêsgrandezas
umaequaçãõenvolvendo físicas,
,4,B e Ç dadapor:
t
No teq u e a somadeB comCsóéposs í v e ls e B e Ct iv e Í e ma s me s ma s d im€ n s õ e s , e a s o m a Á o b t i d a
também.Portanto,os doismembrosda equação.4= B + Cdevemter mesmas dimensões,Trata-se da
homogeneidadedasequaçõesÍísicas.
Exemplo:
Considere a equaçãos - so+ ú. A dimensãodet assimcomoa de 50,é 1 em relaçãoa L. Logo,
a dimensãode vf tambémdeveser1 em relacãoa L. De fato:
r
lyrl = [v] . [f] = LT . T + [yt] -L
Assim,s, Joe vf têm mesmadimensãoem relaçãoa L e seusvaloiesdeveúo serexpressos numa Ë
mesmaunidade, comoo metro, Ë
Na tabelaabaìxo,apresentamos asseteunidades fundamentais do SistemaInternacional. ì
qurlograma kg massa(M)
segundo tempoCD :
!
ampere intensidadeda correnteelétrica(l)
canoeta cd lumìnosa(J)
intensidade
llìÌffi @ 4.Previsão
defórmulas.
Teorema
de Bridgman
Vamossuporqueumcientista descob.e,realizando
experiências,
que umagrandezafísica
6 depende
de outrasgrandezas
ïísicas
Á, 4 C,...,independentes
entresi.
O teoremade Bridgman*afirmaque a grandeza6 podeserexpressa comosendoo produtode
umaaonstante adimensionalK pelaspotênciasda5grandezas 4 4 C, ...
Os FUNDAMENÌo,
DAFrsid
'4r8
Nessascondições,temos:
A determinação
çõesteóricas.
Exemplo:
dosexpoentes
í não podeserdeterminada
c',P,T,... é feitapor meiodaanálise
por análisedìmensional,
iílmensional.
e sim por meiode experiências
Porém,â constante
ou de consideía-
-q ã
0
Realizando experiênciatum alunodescobre que o perÍodode oscilaçào t de um pèndulodèpeôde
da massa m da esfeÉ pendular,do comprìmento{ do pêndulo e da aceleração local9 da gfavidade.
Supondo que tseiadadopor t = K. m".t'. gt,em que (é umaconstante adimensional, podemos
deter m in a r ü,0eT. t
Dados:[r] = MoLoT; [m] = MLÔToPl = MoLf; [9] = MoLT'
Substituindo asexpressõesde [t], [m], Pl e [9] na equação[t] = [m]" .[0]b. [9]Ì,temos:
=
MoLoT (MLoT1" (M0LT90(MoLT-)Ìâ MoLoT= M.L0+YT'?1
ldentificando temos:d = O,p+T : Oe -2ï : 1. Logo:o - O, t:
osexpoentes, =+1
J "U 2
.^.:
A55lm,temosit- m''t- I r t r m'' t' 9'
^ ^' -
3
a
a
Ë
lFffi verinque a rromogeneidadèdõ Ëquações abaúo, isto é, pÌove que o primeiro meiibro e o sêgundo tèm âs
mesmasdimensóespea cadaequaçáo,
a)s-
-d(
, en que s: espaçot0: acele.açãoe tr tempo
2
b, Por U.i. êm que Por potÀn.ia:U:reNão elèfti.a e i:inrênsidadeda corrêntêêlÁrri;á
Solução:
a) lsl = M"LI'
2r . AÌÂ!* D|M€N,
CrPrÌuro oNAr
479.
WìÀ v eloc idâdeúd e p ro p a g a ç ã o d e u mc e rto Íe n ômenoon.l ul ãtóri oédadâporr= dq.p0,emquedèumâded-
sidade e p umâ pressAo.Dete.mine os expoentes d e p.
Sorução:
Deu d" . p u .te m o s :
ÌT I Md+ i Le er,s
I , l= t dl" . t pl r + M L T ' :(ML )" .O 4 L )t i MrLr
r.+ Â:n
Identificddo os êÌpoentes,Ìemos: I -3ú - Ê = r
| 2 l l : -1
Reso'ven.'oosistema,obt*"
E "E
t
Re5edt* d : ep : I
; 2
ffi U- uo"o a" n preso a uma mola de consrdte elásticâ Ê reaÌiza um moümenro harmõnico simples.
O peÍodo I do MHSé dado por t : C. no . À1 em que C: 2Í é uma constanteadtmensional.
-assâ Derermnêos
ex poent es d e F e s o e v â a i ó Ín u l â d o p e ÌÍodo.
Der : C. m ' . ë , te mo s :
?Ê
ftl = tml. . tËl! + Ì\dLoT: M". (MT )B + M0L0T= M"+iLoT
B
i a + B:0
ldentincmdo os dpoentes, tsos: I
t 2 Ê =r
[: [3rì.í;=!
'r-3
'-".
5
A lófmülâ do pdíodo será:
t = c. ne . k t i = t : 2n. m i. k l =t@ 3
j
= l- !!
et = z T.
ffi\-WB
ffi V".inq". rr"-ogeneldade das equaçõesabaúo, i6to é, prove qüe âs dimensôesdo primeiÌo membro são igüâis
"
às do squndo em cadâ equação.
a) u2 : 2d^s, em que ú: velocidadei {, aceleÌação e vdiação de espaço
b) U: td em que U:tensâoelétrtca;E: campoelétrico ^r: e d: distãncia
.48o Os FUNDÁMrNÌos
oÁ F rca