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Instituto de Tecnologia
Faculdade de Engenharia Química
Belém, 2020.
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SUMÁRIO
RESUMO ..........................................................................................................................4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
METODOLOGIA .............................................................................................................6
CONCLUSÃO ................................................................................................................11
ANEXO ..........................................................................................................................12
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................13
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RESUMO
A medição de vazão está presente em larga escala em diversos segmentos industriais,
além de ter importante papel no cotidiano, como, por exemplo, no consumo de água, gás,
gasolina etc. A medição de vazão está muitas vezes associada à comercialização de
fluidos, como no caso da indústria petrolífera. Portanto a qualidade da medição de vazão
é determinante em termos financeiros, tornando cada vez maior o nível de exigência do
mercado em relação a medidores com menor erro possível. A precisão destes sistemas é
de fundamental importância em aplicações como gerenciamento de reservatórios,
sistemas de detecção de vazamentos, controle de processos de produção e medição fiscal.
Este trabalho tem como objetivo avaliar os parâmetros a serem considerados durante a
inspeção dimensional de placa de orifício e da rugosidade dos trechos retos de tubulações
usados para medição de gás natural, visando orientar os profissionais responsáveis pela
medição de volume de gás natural por placa de orifício, como também a profissionais de
laboratórios de calibração visando a emissão do certificado de calibração, com
especificações descritas nas normas ISO 5167 (1991) e AGA Report Nº 3 (1990) [3-4].
Palavras-chave: Medição de vazão, placa de orifício, pressão diferencial.
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
𝛼𝜀𝐹ℎ𝑎√2𝜌𝛥𝑃 (1)
𝑄ѵ =
𝜌𝑟
Onde:
𝐶 (2)
𝛼=
√1 − 𝛽 4
𝑑 (3)
𝛽=
𝐷
𝜋𝑑 2 (4)
𝑎=
4
Símbolos Parâmetros
C Coeficiente de descarga*
𝜀 Fator de expansão
𝛼 Coeficiente de vazão
e de 𝛽 estabelecidos na tabela 2.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para um escoamento ser mais eficiente precisa fazer seleção adequada do material
da tubulação para que a corrosão e a incrustação sejam sempre as mais reduzidas
possíveis.
É necessário que se conheça a relação “k” do calor específico do gás a ser medido,
para podermos calcular o seu coeficiente de correção da expansão térmica, e
posteriormente dimensionar a placa de orifício. Em relação do calor específico K é a
relação do calor específico de um volume constante CV relativo ao calor específico da
pressão constante CP do gás.
k = CP/CV (6)
Onde:
k = relação dos calores específicos
CP = calor específico à pressão constante J/Kg x K
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4. CONCLUSÃO
ANEXO
Exemplo típico de avaliação de incerteza para um sistema de medição de gás natural por placa
de orifício.
Coeficiente
Estimativa Incerteza padrão Graus de Distribuição de de Contribuição
Grandeza Xi xi liberdade probabilidades sensibilidade
ci [Xi]-1 Incerteza (%)
u (xi)
ci
Coeficiente
de descarga
C 0,604 U(C)/2 0,0015 Infinito Normal Qm/C 7,355E+00 0,011033 25,0%
(incerteza da
equação)
Coeficiente
de descarga C 0,604 U(C)/2 0,0000 Infinito Normal Qm/C 7,355E+00 0,000000 0,0%
(acréscimos)
Aproximação
E 1,02081 U(E)/k 0,0000 4 Retangular Qm/E 4,323E+00 0,000000 0,0%
de velocidade
Coeficiente
0,9988 U()/k 0,0003 Infinito Normal Qm/e 4,419E+00 0,001487 0,5%
de expansão
Diâmetro do
orifício da d 0,09157 U(d)/3 0,0000115 3 Retangular 2Qm/d 9,639E+01 0,001113 0,3%
placa [m]
Pressão
diferencial dP 50000 U(p)/k 263 Infinito Normal 1/2*Qm/Dp 4,413E-05 0,011586 27,6%
[Pa]
Massa
específica do
12,000 U()/k 0,0819 24 Normal 1/2*Qm/r 1,839E-01 0,015058 46,6%
fluido [kg/m³]
(cond. oper.)
Vazão em 4,413 Incerteza padrão
112 Normal 0,0220 100%
massa Qm = kg/s combinada uc(Qm) =
Fator de Incerteza
abrangência 1,98 expandida 0,044 kg/s
k= U(Qm) =
Vazão volumétrica =
Resultado: Incerteza: 0,99%
413297 ± 4091 m³/d
A incerteza expandida relatada é baseada em uma incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k =
1,98, fornecendo um nível de confiança de aproximadamente 95%.
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REFERÊNCIAS
[1] Lomas, D., Selecting Flowmeters for Industrial Applications. Brovm Boveri Review,
Vol. 2, pp. 69-79, 1986.
[2] Delmée, G. J., Manual de Medição de Vazão, Edgard Bliicher Ltda, 1983.
[3] ISO 5167-1,“Measurement of fluid flow by means of pressure diferential devices –
Part 1: Orifice plates, nozzles and venturi tubes inserted in circular cross- section conduits
running full”, International Organization for Standardization, Switzerland, First Edition,
1991.
[4] AGA Report No. 3, API 14.3, GPA 8185-90, “ORIFICE METERING OF
NATURAL GAS AND OTHER RELATED HYDROCARBONS FLUIDS – PART1:
General Equation and Uncertainty Guidelines”, American Gas Association, USA, Third
Edition, October, 1990.
[5] CAMARGO, A. P.; 2009. Desenvolvimento de um medidor eletrônico de vazão
utilizando célula de carga, Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo,
Piracicaba.
[6] Kawakita, K., “Estimativa de Incertezas na Medição de Gás Natural por
Placa de Orifício”, Apresentação em Encontro Técnico sobre Incertezas de
Medição, Rio de Janeiro, 2006.
[7] Mata, J. D., Silva Filho, J.A.P., “Noções de Medição de Fluidos”, Programa
Alta Competência, 2009.