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Resenha do Capítulo I -

O suplício - O corpo dos condenados


No começo do seculo XVII os suplicios vao se extiguindo, passando a ser usado
a privação dos direitos, pois o governos enfrequecia com a tortura com isso as penas
agem sobre a alma do criminoso e a justiça deve julgar cada caso específico. Suplícios
eram formas de punição antigas que consistiam na tortura violenta do condenado. O
autor utiliza duas formas de punição para ilustrar sua discurssão e comparar a
manutenção da ordem em dois periodos históricos.

Os suplícios eram as torturas em praça pública, que variavamde acordo com a


intensidade do crime , todo o processo do crime na justiça era secreto. os
interrogatórios erma usados para que o condenado confessasse o crime , mas o
mesmo muitas vezes confessava o crime para ser morto logo. A tortura acontecia
porque quando occorria um crime estava atacando o poder do principe e com isso ele
punia com a morte.

Os suplícios foram se acabando porque a população se revoltava com algumas


injustiças e o governo temia revoltas. A grande injustiça que tudo isso ocorria pelo qual
motivo estava sendo processado , qual crime teria comentido ou ate não, porque quase
sempre era segredo de justiça.

A tortura acontecia quando ocorria um crime que estava atacando o poder do


principe , que questionava o poder do Estado e com isso acabava punindo o individuo
com a morte. Seculo XXVII extinguido , o Estado começa ser usado a privação do
direito ou sejaprender o individuo ou seja privalo da sua liberdade pois o governo se
enfraquecia muito com a tortura , por conta da opnião publica e as revoltas populares.
Com isso quando vc passa a prender o individuo em vez de tortura-lo,as penas agem
sobre a alma do criminoso e a justiça deve julgar cada caso expecífico, por sobre a
alma do cimininoso? Por que ele vai morendo pouco a pouco encarcerado, passando
grande parte da sua vida privado da sua liberade. Com isso o Estado puniu o individuo,
não mais com a tortura que tirava o prestigio do Estado espetava a furia popular e
mantia o reu preso .
Primeira data do seculo 18 a execução de Roberto Damián pela tentativa de
assassinato de Luiz XV da França, tendo sido a ultima pessoa executado na frança
pelo metodos que incluíam a tortura e esquartejamento.

A segunda é realtiva ao seculo 19 que diz a respeito a agenda de programaçao


diária da casa de diciplina do jovem detento em Paris, Faucout descreve as torturas
sofridaspelo condenado Roberto Damián durante o processo de execução.

"[Damián fora condenado, a 2 de março de 1757], a pedir perdão diante da


poria principal de Paris(onde devia ser), levado e acompanhado a uma carroça,
nu, numa camisola carregando uma trocha acesa de duas libras; Em seguida, na
dita carroçã, na praça de greve, e sobre um patibulo que ai será erguido,
atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão
segurando a faca que com que cometeu seu dito parricídio,queimada com fogo
do enxofre, e as partes que será atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo,
fervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos conjuntamente, e a seguir o
corpo será puxado e desmembrado pelo corpo por quatro cavalos e seus
membros e corpo consumidos ao fogo, reduzidos a cinzas lançadas ao vento."
( Foucaut ) p.9.

Apos ao relato histórico da execução de Damián é mencionado um trecho da


agenda diária da casa da disciplina dos jovens detentos de Paris, no qual sao
estabelecidos o horário de levantar do trabalho, das refeições e da escola, os detentos
seguem a uma agenda programada na qual a ultilizção do tempo dita todo o modos
operante, menos de um seculo separam ambos procedimentos,neste ponto Foucaut
faz menção ao surgimentouma nova ordem da economia do castigo.

O sofrimento físico e a dor não são mais elementos que definem a pena, mas
sim a suspensão de direitos, a redução de pequena liberdades. Foucaut atribui essa
mudança dos metodos positivos a uma nova forma de dominção, no qual o poder
tornou-se mais regular estratégico, não punir em praças publícas, desmembrando de
corpos atraves de forças de cavalos ou mesmo derramando enxofre deretido sobre
corpos multilados. Não, agora há punição passa agora atingir a vida do criminoso, não
mais a pena do corpo.

" O sofrimento fisico de todo corpo não são mais elementos constitutivos
da pena.O castigo de uma arte de sensações insuportáveis a uma economia do
direitos suspensos.Se a justiça ainda que tive de manipular e tocar o corpo dos
judicáveis, tal ser fará a distância propriamente, segundo regras rígidas e
visandoa um objetivo mais "elevado".Por efeito dessa nova retenção, um exército
inteiro de técnicos veio subsitituir o carrasco, anastomista mediato do
sofrimento.

Os guardas, medicos, os capelaes, os psiquiatras,os psicólogos, os


educadores, por sua simples presença ao lado do condenado, eles cantam a
justiça o louvor que ela precisa; Eles garantem que o corpo e a dor não são
objetos ultimos de sua ação punitiva. " (Foucaut)

A OSTENTAÇÃO DOS SUPLÍCIOS II

A pratica cotidiana da penalidade e as alterações da natureza do processo


criminal, demostrando tambem o controle e a reflexão no ato do poder.

"o suplício penal não corresponde a qualquer punição corporal; è uma


produção diferenciada de sofrimentos, ritual organizado para marcaçãoda
vitimias e a manifestaçãodo poder que pune;Nãoé absolutamamente a
exasperação de uma justiça que, esquecendo seus princípios, perdesse
todo controle. "excessos" dos suplicios, se investe toda economia do
poder." (Foucaut,p.32)

Foucaut faz uma reconstrução do pormenores que originavam o processo penal


desde a idade média. Os caminhos na obteção da prova , a formulação da
sentença e a execução da pena. segundo o autor, "Essa manifestação atual e
brilhante da execução pública da penastoma,no seculo XVIII, vários
aspcetos. " (Foucaut p.38)

O suplício prévio continua com quartro motivos;

Primeiro motivo; Fazendo o culpado o arauto de sua de sua propria condenação,


no qual o condenado passeio pelas ruas com um cartaz pendurado para lembra
a sentença, leitura do documento de condenção a confissão pública porta da
igreja.

Segundo motivo; Proceguir mais uma vez com a confissão, tendo um


reconhecimento espontâneo e público da pena.

Terceiro motivo; Prender o suplício no próprio crime, fazer com que a execução
faça lembrar o proprio crime chamados "suplícios simbólico", cortar o punho de
quem matou, entre outros.

Quarto motivo; A lentidão do suplício, execução dolorosa a fim de estabelecer


um ponto de junção de julgamento dos homens com Deus.

O suplício è apontado pelo Foucaut como sendo ritual político uma estrutura
cerimonial que manisfesta poder, o castigo adquire um sentido do reparador
dano causado não o principe mas o reino uma medida severa contra a desordem
instaurada, uma das principais características essenciais do suplicio era seu teor
publicitário em que povo vigora com um personagem principal, o autor ainda faz
menção ao desenvolvimento de uma literatura do crime, onde o criminoso
aparece adotado de astúcia, um mal feitor rústico inteligente.

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