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Resenha da palestra Direito Obrigacional e COVID-19

Projeto de Lei n° 1179, de 2020, roposta do Senador Anastásia, quer trata especificamente de uma
medida legislativa e por parte do congresso nacional, para causar tipos de reflexo de determinadas
áreas relativas ao direito privado, por razão da nova crise do corona vírus. Institui normas de caráter
transitório e emergencial para a regulação de relações jurídicas de direito privado em virtude da
pandemia da Covid-19; e altera a Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018.
Foi inspirada na Lei antiga da França que trouxe novidades relativos a teoria do imprevisão, previsão
do Direito francês pós-guerra.

Algumas perguntas de provocações;

Primeira pergunta; Considerando os efeitos em cadeia já verificados ou serem constados com


desaquecimento da economia, será possível adotar um modelo normativo aplicável a todos
pactos compridos de forma generalizada?

Segunda pergunta; A conduta de renegociação deve ser considerada como imperativa como
pré requisitos antes do pleito de terminar o contrato?

Terceira pergunta; Quais critérios que poderia subsidiar que poderá subsidia a análise da
hipótese de incidência de caso fortuito e força maior, revisão parcial, revisão total? “teoria da
revisão”

Caso fortuito ou força maior, depende de cada caso, nem todo remédio serve para os mesmos
pacientes.
Artigo 478;código civil, pode ser considerado de acordo de cada caso, assim o
Artigo 6* do código do consumidor, que posso fazer uma negociação, sem multas
Primeiro passo; renegociação entre as partes, ai se não ter uma solução, vai para o caso do remédio
jurídico.
Cada algumas situações com soluções diferentes, tem que ser analisadas Para soluções diferentes,
esta pandemia está sendo uma crise que declaradamente uma calamidade pública, o Estado está
tomando algumas medidas mesma sendo poucas soluções, como renda mínima, socorro as
empresas, que infelizmente são aquelas bem selecionadas.
Pois exitem empresas que já estariam “ruins das pernas”, estão aproveitando o momento para se
recuperar.
Cada caso é um caso específico, tem que se analisar, cada parte tem que se entender,
Insonoridade excessiva tem impacto muito grande de acordo com Dr Bruno buquina um de ambos vai
ter ampla vantagem, que dificilmente vai impactar uma pessoa só, pois tem que verificar se a outra
pessoa tem uma ampla vantagem, de acordo com o mesmo pode ser astrofotográfico, um efeito de
domino, onde uma parte derruba a seguinte.
Formas mais equilibradas têm que ser analisadas, como princípio de boa fé, relação mutua de
compreensão. Existem contratados causas de força maior ou fortuito, outras contratos que possam
ser resolvidos em boa-fé.

Cada participante do debate, tem sua opinião sobre as responsabilidades do Estado, uma ideologia
diferente para cada solução.
Estado tem uma função social, mesmo que não seja bastante, mas tem que garantir uma situação
sanitária, social, garantia-as ao teto ao todo cidadão, medidas legislativas, cultura brasileira não tem
consume de pensar nos próximos infelizmente é verdade, são poucas exceções.
Cabe o Estado garantir a mínima qualidade de vida, o Estado deve agir em casos que for melhor
solução para resolver situações dos particulares, mas a sociedade deve resolver seus problemas, na
medida do possível, se não conseguir, entra a legislação do Estado.
Alguns dos participantes fazem contrapontos “opiniões diferentes”, mas em geral pelo que
ao meu ponto de vista, todos são de acordos pela negociação na visão da boa-fé, se não for possível
uma solução harmônica entre ambos, o Estado é o remédio do Direito será aplicado de forma de
sessar conflito.

Neste debate foi comentado alguns artigos e teorias, são elas;

Código civil; Artigo 478; Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a
prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para
a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir
a resolução do contrato.

Art. 6º São direitos básicos do consumidor: ... VIII – a facilitação da defesa de seus direitos,
inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério
do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências.

Caso fortuito ou Ato divino é uma circunstância provocada por fatos humanos que interfere na
conduta de outros indivíduos. Segundo Sílvio Venosa: "é a situação que decorre de fato alheio
à vontade da parte, mas proveniente de fatos humanos." É o evento proveniente de ato
humano, imprevisível e inevitável, que impede o cumprimento de uma obrigação, tais como: a
greve, a guerra etc. Não se confunde com força maior, que é um evento previsível o
imprevisível, porém inevitável, decorrente das forças da natureza, como o raio, a tempestade
etc.

Caso fortuito (direito civil) é um impedimento, para o cumprimento de uma obrigação,


relacionado com a pessoa do devedor ou com sua empresa, ou seja, é um acontecimento
interno, irresistível e que não emana de culpa do devedor, mas decorre de circunstâncias
ligadas a sua pessoa ou sua empresa. Segundo Venosa: "é a situação que decorre de fato
alheio à vontade da parte, mas proveniente de fatos humanos." Ex. o devedor adoece; uma
máquina de sua empresa apresenta um defeito oculto, uma greve, etc (conforme o artigo 393
do Código Civil Brasileiro).

Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior,
se expressamente não se houver por eles responsabilizado.

Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos
não era possível evitar ou impedir.

É necessário estabelecer uma diferença entre o caso fortuito e motivo de força maior. Ambos
são fatos jurídicos naturais extraordinários, ou seja, fatos que produzem repercussões
jurídicas e que independem da vontade humana, porém no primeiro não se conhece a causa e
no segundo caso conhece - se a causa que gerou a repercussão jurídica. Exemplo: Quando
um fio se rompe gerando um incêndio este pode ter sido causado por uma greve por exemplo,
ou por uma explosão qualquer em uma maquina quebrada. No segundo podemos citar um
exemplo simples, como um raio, ou uma inundação que gerou consequências no meio
jurídico.

Deixo meu exemplo do meu contrato com a minha faculdade.

Estou escrito em aulas presencias noturnas, vinculadas ao meu curso de Direito.


Por força maior “Decreto Estadual, por causa pandemia COVID-19” não podendo ter aulas
presencias, mas estou tendo suporte em aulas online “EAD” do curso em questão, ou seja, se
adaptou para cumprir o contrato do período.
Em partida eu “Aluno”,estou em dívida com a instituição, pelo fato que trabalhava com eventos em
geral, que foi afetado diretamente pela pandemia, ficando sem a possibilidade de recursos, para
honrar os compromissos do contrato do período deste curso.
Vou tentar uma negociação para que possa ser harmônico entre partes, tendo em vista a redução das
parcelas, pelo fato que as aulas online “EAD”, custo das prestações mais acessíveis, e não
pagamentos das multas dos atrasos, levando em consideração que estou em dívida com parcelas do
contrato por não causa de MÁ-FÉ.
Não tendo a solução entre as partes, recorremos a remédio jurídico, para resolver este conflito.

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