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Testes de Avaliação 10.º e 11.

º Anos
Última Revisão a 18.07.2011

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

Tabela 1
Níveis Número de correspondências assinaladas correctamente Pontos
2 4 ou 5 10
1 2 ou 3 05
Tabela 2
Descritores do nível de desempenho no domínio específico da disciplina Pontos
A resposta:
4 • aborda os dois tópicos de referência; 10
• apresenta organização coerente dos conteúdos;
• aplica linguagem científica adequada.
A resposta:
3 • aborda os dois tópicos de referência; 08
Níveis

• apresenta falhas de coerência na organização dos conteúdos;


• apresenta falhas na aplicação da linguagem científica.
A resposta:
2 • aborda apenas um dos tópicos de referência; 05
• aplica linguagem científica adequada.
A resposta:
1 • aborda apenas um dos tópicos de referência; 03
• apresenta falhas na aplicação da linguagem científica.
Tabela 3
Descritores do nível de desempenho no domínio da língua portuguesa  Níveis (1)


Descritores do nível de desempenho no domínio específico da disciplina 1 2 3


A resposta:
5 • aborda os três tópicos de referência; 13 14 15
• apresenta organização coerente dos conteúdos;
• aplica linguagem científica adequada.
A resposta:
4 • aborda os três tópicos de referência; 11 12 13
• apresenta falhas de coerência na organização dos conteúdos;
• apresenta falhas na aplicação da linguagem científica.
Níveis

A resposta:
3 • aborda apenas dois tópicos de referência; 08 09 10
• apresenta organização coerente dos conteúdos;
• aplica linguagem científica adequada.
A resposta:
2 • aborda apenas dois tópicos de referência; 06 07 08
• apresenta falhas de coerência na organização dos conteúdos;
• apresenta falhas na aplicação da linguagem científica.
1 A resposta: 03 04 05
• aborda apenas um dos tópicos de referência.
(1) Descritores apresentados nos critérios gerais
Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, ou
3 com erros esporádicos, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de
Níveis

sentido.
2 Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, de pontuação e/ou
de ortografia, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido.
1 Composição sem estruturação aparente, com erros graves de sintaxe, de pontuação e/ou
de ortografia, cuja gravidade implique perda frequente de inteligibilidade e/ou de sentido.

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Teste 1 Versão Única


Geologia • A Geologia, os geólogos e os seus métodos x
10 • A Terra, um planeta muito especial x
• Compreender a estrutura e a dinâmica da Geosfera x
Biologia • Diversidade na biosfera X
10 • Obtenção de matéria – heterotrofia e autotrofia x
• Distribuição de matéria
• Transformação e utilização de energia pelos seres vivos x
• Regulação nos seres vivos x
Biologia • Crescimento e renovação celular x
11 • Reprodução
• Evolução biológica x
• Sistemática dos seres vivos x
Geologia • Ocupação antrópica e problemas de ordenamento x
11 • Processos e materiais geológicos em ambientes terrestres x
• Recursos geológicos – exploração sustentada x

01 05 01 05
02 05 02 05
03 05 03 05
04 05 04 05
GRUPO III

05 05 05 05
GRUPO I

06 05 06 05
07 10 07 05
08 10 08 15
09 09
10 10
Subtotal (PONTOS) 50 Subtotal (PONTOS) 50

01 05 01 05
02 05 02 05
03 05 03 05
04 05 04 05
GRUPO IV

05 05 05 05
GRUPO II

06 05 06 05
07 10 07 05
08 10 08 05
09 09 10
10 10
Subtotal (PONTOS) 50 Subtotal (PONTOS) 50

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GRUPO I
Membrana plasmática
Colocaram-se células de rato e células humanas (ambas possuindo proteínas membranares)
num determinado meio de cultura, após o que se provocou a sua fusão. As células «híbridas»,
resultantes da fusão, possuem uma única membrana plasmática. No início, as proteínas
membranares das células «híbridas», encontram-se separadas em dois hemisférios: um apenas
com as proteínas membranares do rato, e outro apenas com as proteínas membranares
humanas. Estas células foram utilizadas em duas experiências, I e II, cujos resultados se
encontram representados na figura 1. Todas as observações foram efectuadas com microscópios
de fluorescência.
EXPERIÊNCIA I (figura 1 – esquerda) – Colocou-se um lote (A) de células «híbridas» à
temperatura de 0°C e adicionaram-se anticorpos flor escentes, que reconhecem as proteínas da
membrana plasmática do rato, às quais se ligam. Colocou-se um lote (B) de células «híbridas» à
temperatura de 37°C e adicionaram-se os mesmos anti corpos fluorescentes, que se ligaram às
proteínas da membrana plasmática do rato.
EXPERIÊNCIA II (figura 1 – direita) - Adicionaram-se moléculas fluorescentes (marcadores) a
células fundidas, que se ligam às proteínas da membrana. Após exposição das células a um
feixe de raios laser, que atinge uma pequena região da superfície celular, incubaram-se as
células a uma temperatura de 37°C. Os marcadores at ingidos com os raios lazer podem
distinguir-se dos restantes (mais claros).

EXPERIÊNCIA II
Temperatura = 37°C

Marcadores
fluorescentes
ligadas às
proteínas
membranares.
EXPERIÊNCIA I
Feixe de raios
Proteína laser
Célula de rato Célula humana
Zona alvejada
Zona não alvejada

Temperatura = 0°C Temperatura = 37°C

Zona alvejada
LOTE A

LOTE B

Anticorpos

Extraído de: Brooker, Widmaier, Graham e Stiling – Biology.

Figura 1 – Experiências sobre a membrana plasmática.

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Na resposta a cada um dos itens de 1 a 6, selecciona a única opção que permite obter uma
afirmação correcta. Escreve, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.

1. O objectivo da investigação descrita foi


(A) comparar os diferentes tipos de proteínas da membrana.
(B) decifrar as funções dos constituintes membranares.
(C) descobrir a composição da membrana plasmática.
(D) estudar a fluidez da membrana plasmática.

2. A principal conclusão que se pode retirar dos resultados destas experiências é que
(A) a temperatura condiciona a entrada e saída de substâncias na célula.
(B) as proteínas membranares apresentam mobilidade.
(C) o Homem e o rato pertencem a espécies diferentes.
(D) o Modelo de Singer e Nicholson apresenta falhas.

3. As glicoproteínas e os glicolípidos da membrana plasmática (glicocálix),


(A) asseguram os processos de transporte mediado.
(B) intervêm na endocitose e exocitose de polissacarídeos.
(C) localizam-se na superfície interna da membrana plasmática.
(D) são responsáveis pelo reconhecimento de certas substâncias por parte da célula.

4. Como os fosfolípidos são moléculas anfipáticas, isto é, possuem uma extremidade hidrofílica
(polar) e uma extremidade hidrofóbica (não polar), a bicamada fosfolipídica é muito
permeável
(A) à água.
(B) às moléculas orgânicas polares, como os açucares.
(C) aos gases e a pequenas moléculas sem carga.
(D) aos iões.

5. As membranas das mitocôndrias e dos cloroplastos estão envolvidas em processos


(A) da digestão intracelular.
(B) da respiração aeróbia e da fotossíntese, em bactérias.
(C) de obtenção de compostos orgânicos por parte da célula.
(D) de obtenção de energia por parte da célula.

6. A hipótese de que o núcleo e os sistemas endomembranares tenham resultado de


invaginações da membrana plasmática é admitida
(A) pelo modelo autogenético.
(B) pelo modelo de mosaico fluido.
(C) pelo modelo endossimbiótico.
(D) pelos modelos autogenético e endossimbiótico.

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7. Faz corresponder cada um dos tipos de transporte através da membrana caracterizados na


coluna A à respectiva designação, que consta da coluna B.

Coluna A Coluna B

(a) Deslocação de substâncias a favor do gradiente de (1) Difusão


concentração sem intervenção de transportadores. facilitada
(b) Inclusão de macromoléculas ou agregados (2) Difusão simples
moleculares em que a célula emite pseudópodes que (3) Fagocitose
rodeiam o material. (4) Osmose
(c) Processo endocítico em que as substâncias entram (5) Transporte
em solução através de invaginações da membrana. activo
(d) Transporte de substâncias contra o gradiente de (6) Endocitose
concentração com intervenção de proteínas (7) Exocitose
transportadoras. (8) Pinocitose
(e) Transporte passivo e não mediado que se efectua de
um meio hipotónico para um meio hipertónico.

8. Quando os camelos têm água disponível, podem ingerir uma grande quantidade sem daí
resultarem problemas osmóticos.

Relaciona a importância da grande elasticidade da membrana celular das hemácias dos


camelos com as alterações osmóticas que ocorrem no sangue destes animais, resultantes da
ingestão de grande quantidade de água.

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GRUPO II
Combate ao dengue
A dengue é uma doença transmitida por vários mosquitos, tais como Aedes aegypti, Aedes
albopictus e Aedes polynesiensis, que transportam o vírus que está na sua origem.
O controlo biológico dos mosquitos inclui o uso de vários predadores, invertebrados aquáticos
(comoToxorhynchites) ou peixes (Gambusia e outros) que comem larvas e pupas, de parasitas e
patogénicos (como Bacillus thuringiensis israelensis e Bacillus sphaericus). O controlo químico é
feito através de insecticidas, como os organoclorados e os organofosforados.
O grupo de organoclorados inclui o DDT (proibido em 1972). Embora o modo de acção deste
insecticida nunca tenha sido claramente estabelecido, sabe-se que ele actua nos canais de
sódio, provavelmente mantendo-os abertos.
Os organofosforados são, actualmente, amplamente utilizados, por apresentarem muitas
vantagens sobre os organoclorados, como serem biodegradáveis e não se acumularem nos
tecidos. Os organofosforados actuam inibindo a enzima acetil-colinesterase (AChE). A AChE é
responsável pela degradação de acetilcolina, neurotransmissor que, quando presente na fenda
sináptica, provoca a abertura de canais de sódio na célula pós-sináptica.
O uso continuado de insecticidas tem provocado o aparecimento de populações de mosquitos
resistentes e ocasionado problemas. A resistência tem sido detectada em todas as classes de
insecticidas. Esta resistência é definida pela OMS como a habilidade de uma população de
insectos tolerar uma dose de insecticida que, em condições normais, causaria a sua morte. A
resistência é uma característica genética, como, por exemplo, a cor dos olhos. Populações de
insectos podem, naturalmente, apresentar uma proporção de indivíduos que tenham genes que
lhes confiram resistência a um determinado produto químico.
Além dos insecticidas químicos propriamente ditos, outros produtos vêm sendo usados no
controle dos mosquitos. É o caso dos insecticidas reguladores de crescimento (IGR), que
incluem os BPU - inibidores de síntese de quitina. Um inibidor da síntese de quitina foi
recentemente aprovado pela OMS para uso em água potável.

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Na resposta a cada um dos itens de 1 a 6, selecciona a única opção que permite obter uma
afirmação correcta. Escreve, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.

1. Aedes aegypti, Aedes albopictus e Aedes polynesiensis pertencem


(A) à mesma espécie e à mesma família.
(B) à mesma espécie, mas não ao mesmo género.
(C) ao mesmo género e à mesma família.
(D) ao mesmo género, mas não à mesma família.

2. Existindo organoclorados no meio, os seres vivos, ao consumirem água ou outros


organismos que já os absorveram, acumulam-nos nos tecidos, o que implica que as
concentrações nos tecidos dos organismos
(A) de uma cadeia alimentar sejam idênticas em todos os níveis tróficos.
(B) de uma teia alimentar sejam idênticas em todos os níveis tróficos.
(C) pertencentes a níveis tróficos inferiores são maiores do que as concentrações naqueles
que pertencem a níveis tróficos mais altos.
(D) pertencentes a níveis tróficos superiores são maiores do que as concentrações naqueles
que pertencem a níveis tróficos mais baixos.

3. Certas substâncias podem ser consideradas como agentes mutagénicos, induzindo


mutações génicas, que são alterações
(A) nas proteínas.
(B) no código genético.
(C) no DNA.
(D) no RNA.

4. A transmissão normal de impulsos nervosos nos insectos é impedida


(A) apenas pelos inibidores da enzima acetil-colinesterase.
(B) pelos insecticidas reguladores de crescimento.
(C) pelos métodos de controlo biológico.
(D) pelos organoclorados e pelos organofosforados.

5. A acumulação de acetilcolina nas sinapses conduz à morte dos insectos por asfixia porque
(A) o coração deixa de se contrair, terminando o fluxo de sangue oxigenado às células.
(B) os músculos deixam de se contrair, o que bloqueia a ventilação.
(C) os músculos se contraem sem parar, acabando por estrangular as traqueias.
(D) os músculos se contraem sem parar, acabando por estrangular o coração.

6. Os BPU actuam ao nível


(A) da mitose.
(B) da síntese de proteínas.
(C) do controlo da expressividade genética.
(D) do metabolismo de hidratos de carbono.

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7. Ordena as letras de A a G de modo a reconstituíres a sequência cronológica de


acontecimentos relativos à passagem do impulso nervoso nas sinapses químicas dos
insectos, existentes entre as terminações dos axónios e as células musculares.
Inicia a ordenação pela afirmação A.

A. A acetilcolina do axónio pré-sináptico está armazenada em vesículas.


B. Os canais Na⁺ abrem-se, permitindo a entrada deste ião na célula muscular.
C. A acetilcolina é lançada na fenda sináptica por exocitose.
D. O impulso nervoso induz a fusão das vesículas com a membrana do axónio.
E. A acetilcolina liga-se a receptores associados a canais Na⁺ da membrana da célula
muscular.
F. A despolarização da membrana, origina um impulso nervoso na célula muscular.
G. A acetilcolina é degradada pela enzima acetil-colinesterase.

8. Explica, com base no neodarwinismo, o aparecimento da resistência aos insecticidas nos


insectos.

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GRUPO III
Geólogos revelam segredo da "Capela Sistina dos minerais"
É a maior descoberta geológica do mundo subterrâneo nos últimos tempos: as monumentais
formações de minerais da Cueva de los Cristales, no México. O tempo geológico parece ter
parado face à imponência da gruta de cristais, descoberta por dois mineiros da Industrias
Peñoles, do estado de Chihuahua no México. A "Cueva de los Cristales", localizada em Naica, é
considerada a «Capela Sistina dos minerais». A gruta está repleta de cristais de selenite, uma
variedade de gipsita, também designada pedra de gesso (CaSO₄2H₂O), que chegam a atingir os
dois metros de diâmetro por 10 de comprimento. É um minério.
Este mundo enigmático existe e encontra-se bem no coração da Terra. Porém, apenas alguns
geólogos e especialistas podem ter um curto vislumbre do espectáculo mineral da mina de zinco,
prata e chumbo de Naica. A 300 metros de profundidade, a temperatura chega aos 50ºC e a
humidade atinge níveis máximos (100%), tornando-se numa autêntica sauna natural que os
humanos não conseguem aguentar sem fatos e instrumentos de pesquisa especiais.
Muitos geólogos são da opinião que os cristais atingiram tamanhas proporções, porque ficaram
submersos em água rica em minerais e a uma temperatura média de 58°C. Os cristais formaram-
se a partir da dissolução do calcário em contacto com fluidos gasosos e líquidos ricos em enxofre
e com outros componentes provenientes da superfície, ricos em oxigénio. É pois provável que
estes macrocristais tivessem sido formados em águas termais profundas (58°C), quentes e
saturadas de sulfatos em contacto com águas externas bem mais frias (que se infiltraram
naturalmente na montanha).
É igualmente referida a existência de depósitos de sulfatos de origem vulcânica. Os peritos
defendem que, na fase final do processo mineralização, acumularam-se enormes quantidades de
sulfato de cálcio.

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Na resposta a cada um dos itens de 1 a 6, selecciona a única opção que permite obter uma
afirmação correcta. Escreve, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.

1. Os cristais de selenite da Cueva de los Cristales são


(A) líquidos, naturais, inorgânicos e com estrutura cristalina.
(B) sólidos, artificiais, inorgânicos e com estrutura cristalina.
(C) sólidos, naturais, inorgânicos e com estrutura cristalina.
(D) sólidos, naturais, orgânicos e com estrutura cristalina.

2. Os cristais de selenite da Cueva de los Cristales formaram-se por


(A) deposição seguida de cimentação.
(B) deposição seguida de compactação.
(C) dissolução seguida de evaporação.
(D) dissolução seguida de precipitação.

3. A formação dos cristais de selenite da Cueva de los Cristales relaciona-se com fenómenos
de
(A) hidrotermalismo.
(B) magmatismo.
(C) metamorfismo.
(D) sedimentação detrítica.

4. A selenite é um material
(A) cuja extracção não apresenta efeitos ambientalmente negativos.
(B) cuja prospecção pode ser efectuada de forma indirecta através de métodos sísmicos e
gravimétricos.
(C) que nunca ocorre com um teor várias vezes superior ao do seu clarke.
(D) que, num jazigo mineral, é rejeitado.

5. Quando verificamos que o gesso (termo 2 na escala de Mohs) risca o talco (termo 1 na
escala de Mohs) e é riscado pela calcite (termo 3 na escala de Mohs), estamos a determinar
a
(A) dureza absoluta destes minerais.
(B) dureza relativa destes minerais.
(C) risca ou traço do gesso.
(D) risca ou traço dos três minerais.

6. As rochas que constituem os melhores aquíferos possuem


(A) poros de grandes dimensões e sem qualquer ligação entre si.
(B) poros de grandes dimensões e que estabelecem ligações entre si.
(C) poros de pequenas dimensões e sem qualquer ligação entre si.
(D) poros de pequenas dimensões e que estabelecem ligações entre si.

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7. Menciona a importância de classificar a Cueva de los Cristales como geomonumento à


escala mundial.

8. Entre as diferentes fases incluídas na actividade mineira, aquela que pretende dar um
destino ao material extraído que é classificado como estéril (ganga), é uma das que se revela
mais problemática, em termos ambientais.

Explica de que forma a formação de escombreiras, associada à actividade mineira, pode


contribuir para a contaminação de aquíferos.

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GRUPO IV
O arquipélago da Madeira
O arquipélago da Madeira é de origem vulcânica e localiza-se no oceano Atlântica e está
intimamente ligado à abertura do Atlântico, processo que se iniciou há cerca de 200 M.a. e
continua actualmente. O arquipélago teve origem numa pluma quente, que perfurou a placa
Africana ao mesmo tempo que esta se deslocava no sentido WE, resultando o grupo de ilhas.
A ilha da Madeira divide-se em dois grandes maciços o Maciço Vulcânico do Paul da Serra e o
Maciço Vulcânico Central. O primeiro corresponde a uma plataforma estrutural mantida por
derrames basálticos. No segundo predominam grandes blocos, lapilli e cinzas, em disposição
caótica e atravessados por uma rede densa de filões, na maioria básicos. A pouca coesão do
material piroclástico permitiu o escavamento de profundos rasgões de erosão, constituindo a
morfologia das principais ribeiras.
A acumulação de lixo nos leitos de algumas destas ribeiras, aliada à orografia da ilha e a valores
de precipitação recorde, bem como a erros de planeamento urbanístico, terão sido as causas das
inundações e derrocadas ao longo das encostas, em 2010.
O litoral da ilha relaciona-se com a plataforma submarina. Segundo alguns autores esta tem
maior largura a Norte, face à que se situa a Sul. As costas viradas a Norte são, no conjunto, mais
abruptas, elevadas e contínuas, do que as voltadas a Sul. Em torno da Madeira, formaram-se
calcários recifais, posteriormente erodidos, sendo actualmente conhecido, na ilha, o afloramento
de calcários recifais de S. Vicente. Nos calcários recifais de S. Vicente, identificaram-se detritos
de rochas vulcânicas, lávicas e piroclásticas, e grãos de minerais ferromagnesianos (olivinas,
anfíbolas e piroxenas).

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Na resposta a cada um dos itens de 1 a 8, selecciona a única opção que permite obter uma
afirmação correcta. Escreve, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.

1. A formação do arquipélago da Madeira relaciona-se com vulcanismo


(A) de subducção.
(B) de vale de rifte.
(C) intraplaca continental.
(D) intraplaca oceânica.

2. A ilha mais antiga do arquipélago da Madeira localiza-se no extremo


(A) Este.
(B) Norte.
(C) Oeste.
(D) Sul.

3. A grande maioria das formações geológicas constituintes da ilha da Madeira é constituída por
rochas magmáticas
(A) de textura fanerítica.
(B) leucocratas.
(C) ricas em sílica.
(D) sem quartzo.

4. No Maciço Vulcânico Central predomina material com origem em magmas


(A) de ponto de fusão alto.
(B) expelidos por erupções vulcânicas efusivas.
(C) pobres em gases.
(D) viscosos.

5. Na ilha da Madeira, a maior capacidade de abrasão no litoral virado a Norte deve-se à


(A) maior energia das ondas e provoca um mais lento recuo das arribas.
(B) maior energia das ondas e provoca um mais rápido recuo das arribas.
(C) menor energia das ondas e provoca um mais lento recuo das arribas.
(D) menor energia das ondas e provoca um mais rápido recuo das arribas.

6. Na crosta oceânica ao largo da Madeira, um isótopo radioactivo desintegra-se a uma taxa


(A) constante e a sua percentagem, na rocha aumenta com o afastamento da rocha à dorsal
oceânica.
(B) constante e a sua percentagem, na rocha diminui com o afastamento da rocha à dorsal
oceânica.
(C) variável e a sua percentagem, na rocha aumenta com o afastamento da rocha à dorsal
oceânica.
(D) variável e a sua percentagem, na rocha diminui com o afastamento da rocha à dorsal
oceânica.

7. Nas zonas de vertente, o risco de movimentos em massa aumenta com a inclinação, devido
ao aumento da
(A) componente normal da gravidade.
(B) componente tangencial da gravidade.
(C) força da gravidade.
(D) força de atrito.

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8. De acordo com o Princípio


(A) da inclusão, os detritos de rochas vulcânicas dos calcários recifais de S. Vicente são
mais recentes do que o coral que os engloba.
(B) da intersecção, a rede de filões do Maciço Vulcânico Central é mais antiga do que os
piroclastos, por ela atravessados.
(C) da sobreposição, as escoadas lávicas do Maciço Vulcânico do Paul da Serra são mais
recentes do que os estratos que ficam por cima delas.
(D) do actualismo, estudando a formação da cadeia do Havai a partir do ponto quente ainda
activo, podemos deduzir as condições em que se formaram as ilhas da Madeira.

9. Faz corresponder cada um dos minerais das séries de Bowen caracterizados na coluna A à
respectiva designação, que consta da coluna B.

Coluna A Coluna B

(a) Cristaliza a seguir ao feldspato potássico. (1) Anfíbola


(b) Menos resistente à erosão da série descontínua. (2) Biotite
(c) Último a cristalizar. (3) Feldspato potássico
(d) Último a cristalizar na série descontínua. (4) Moscovite
(e) Único mineral da série contínua. (5) Olivina
(6) Piroxena
(7) Plagioclase
(8) Quartzo

Granito

FIM

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PROPOSTA DE CORRECÇÃO (Teste 01)


G Escolha múltipla 1. 2. 3. 4. 5. 6. Ordenação
R SEM TABELA D B D C D D SEM TABELA
U Correspondência 7.
P TABELA 1 a-2; b-3; c-8; d-5; e-4.
O Resposta aberta 8. A resposta deve abordar os seguintes tópicos:
I TABELA 2 • A ingestão de grande quantidade de água torna o sangue
hipotónico relativamente ao interior das hemácias, o que conduz à
entrada de água nestas células por osmose.
• A entrada de água nas hemácias leva ao aumento de volume / à
turgescência destas células, que não rebentam /sofrem a lise
celular devido à grande elasticidade da sua membrana.
G Escolha múltipla 1. 2. 3. 4. 5. 6. Ordenação 7.
R SEM TABELA C D C D C D SEM TABELA A-D-C-E-B-F-G
U Resposta aberta 8. A resposta deve abordar os seguintes tópicos:
P TABELA 2 • A ocorrência de mutações conduz ao aparecimento de insectos /
genes resistentes aos insecticidas.
O
• O uso de insecticidas elimina os insectos não resistentes e
II selecciona os insectos resistentes.
G Escolha múltipla 1. 2. 3. 4. 5. 6. Ordenação 7.
R SEM TABELA C D A B B B SEM TABELA
U Resposta aberta 7. A resposta deve abordar O seguinte tópico:
P Os cristais de Cueva de los Cristales constituem um fenómeno
geológico de grande beleza / espectacularidade / singularidade /
O
raridade (…), que importa divulgar / preservar.
III Resposta aberta 8. A resposta deve abordar os seguintes tópicos:
TABELA 3 • O estéril / ganga vai-se acumulando à superfície, criando
montanhas artificiais chamadas escombreiras.
• Muitas vezes, poderá restar no estéril / ganga uma fracção
diminuta do minério extraído.
• Estes materiais podem ser lixiviados por acção das águas das
chuvas e transportados em solução até aos aquíferos,
contaminando-os
G Escolha múltipla 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Ordenação
R SEM TABELA D A D D B B B D SEM TABELA
U Correspondência 9.
P TABELA 1 a-4; b-5; c-8; d-2; e-7.
O Resposta aberta
IV TABELA

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Teste 2 Versão Única


Geologia • A Geologia, os geólogos e os seus métodos x
10 • A Terra, um planeta muito especial x
• Compreender a estrutura e a dinâmica da Geosfera x
Biologia • Diversidade na biosfera
10 • Obtenção de matéria – heterotrofia e autotrofia x
• Distribuição de matéria x
• Transformação e utilização de energia pelos seres vivos x
• Regulação nos seres vivos
Biologia • Crescimento e renovação celular x
11 • Reprodução x
• Evolução biológica x
• Sistemática dos seres vivos x
Geologia • Ocupação antrópica e problemas de ordenamento x
11 • Processos e materiais geológicos em ambientes terrestres x
• Recursos geológicos – exploração sustentada x

01 05 01 05
02 05 02 05
03 05 03 05
04 05 04 05
GRUPO III

05 05 05 05
GRUPO I

06 05 06 05
07 05 07 10
08 05 08 10
09 10 09
10 10
Subtotal (PONTOS) 50 Subtotal (PONTOS) 50

01 05 01 05
02 05 02 05
03 05 03 05
04 05 04 05
GRUPO IV

05 05 05 05
GRUPO II

06 05 06 05
07 10 07 10
08 10 08 10
09 09
10 10
Subtotal (PONTOS) 50 Subtotal (PONTOS) 50

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

GRUPO I
As salamandras – um estudo de caso
Um caso clássico de especiação é o da salamandra Ensatina eschscholtzi, que habita
geralmente nas florestas húmidas da Califórnia (EUA). Pertence à família Plethodontidae, que
possui cerca de 377 espécies. Os pletodontídeos são urodelos (anfíbios com cauda
desenvolvida), que se caracterizam pela total ausência de pulmões. Presentemente, sete
subespécies são reconhecidas, e todas ocorrem na Califórnia. As subespécies são E. e.
eschscholtzi, xanthoptica, oregonensis, picta, platensis, croceater e klauberi. Estas salamandras
caracterizam-se pela variação nos padrões de cor.
As populações de E. e. klauberi e E. e. eschscholtzi, localizadas mais a Sul, estabelecem
contacto em diferentes pontos sem se cruzarem. Com efeito, a análise de alguns parâmetros
bioquímicos, como o estudo de enzimas seleccionadas e a comparação de padrões de DNA
destas duas subespécies, aponta para que sejam duas espécies distintas.
A pesquisa laboratorial, envolvendo a análise de enzimas, o DNA nuclear e o DNA mitocondrial,
mostra que se trata de uma espécie complexa estando em curso um processo de especiação
para duas ou mais espécies. A diferenciação genética entre as populações já é muito significativa
indicando que o processo está numa fase muito adiantada de especiação. Mas tal diferenciação,
porque acontece de forma gradual na sequência geográfica das populações, dificulta a distinção
clara de espécies. Enquanto estudos mais aprofundados não forem conclusivos, as populações
de Ensatina são reconhecidas como uma única espécie.

Ensatina eschscholtzi

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

Na resposta a cada um dos itens de 1 a 8, selecciona a única opção que permite obter uma
afirmação correcta. Escreve, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.

1. Os pletodontídeos
(A) possuem um sistema circulatório mais eficaz do que os restantes urodelos.
(B) possuem um sistema circulatório menos eficaz do que os restantes urodelos.
(C) respiram, mais do que os restantes urodelos, pela pele e mucosas da boca.
(D) respiram, menos do que os restantes urodelos, pela pele e mucosas da boca.

2. A salamandra Ensatina eschscholtzi alimenta-se de aranhas e insectos, que digere


(A) extracelularmente, num tubo digestivo completo.
(B) extracelularmente, num tubo digestivo incompleto.
(C) intracelularmente, num tubo digestivo completo.
(D) intracelularmente, num tubo digestivo incompleto.

3. Tudo indica que as diferentes subespécies de Ensatina eschscholtzi evoluíram a partir de


uma população ancestral vinda
(A) de Este, que migrou em direcção a Oeste.
(B) de Oeste, que migrou em direcção a Este.
(C) do Norte, que migrou em direcção ao Sul.
(D) do Sul, que migrou em direcção ao Norte.

4. Numa perspectiva neodarwinista, podemos interpretar a formação de novas espécies, a partir


das populações de Ensatina, como o resultado
(A) da acumulação de pequenas mutações e a sujeição a diferentes pressões selectivas.
(B) da acumulação de pequenas mutações e a sujeição a pressões selectivas iguais.
(C) da selecção natural exercida em diferentes enquadramentos geográficos.
(D) da selecção natural exercida em enquadramentos geográficos iguais.

5. O fenómeno descrito no texto toma a designação de evolução


(A) convergente, e atinge o expoente máximo em E. e. oregonensis e E. e. picta.
(B) convergente, e atinge o expoente máximo em E. e. klauberi e E. e. eschscholtzi.
(C) divergente, e atinge o expoente máximo em E. e. oregonensis e E. e. picta.
(D) divergente, e atinge o expoente máximo em E. e. klauberi e E. e. eschscholtzi.

6. Ensatina eschscholtzi é a única


(A) espécie classificada na família Plethodontidae.
(B) subespécie classificada na família Plethodontidae.
(C) espécie classificada no género Ensatina.
(D) subespécie classificada no género Ensatina.

7. A existência de DNA mitocondrial diferente do DNA nuclear, nas células de Ensatina


eschscholtzi, apoia a
(A) Hipótese Autogenética para o aparecimento dos organismos eucariontes.
(B) Hipótese Endossimbiótica para o aparecimento dos organismos eucariontes.
(C) Hipótese Autogenética para o aparecimento dos organismos multicelulares.
(D) Hipótese Endossimbiótica para o aparecimento dos organismos multicelulares.

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

8. Nos ciclos celulares das salamandras, a síntese de enzimas e de DNA ocorre na


(A) citocinese.
(B) fase S.
(C) fase mitótica.
(D) interfase.

Extraído de: Mader, Biology

Populações de Ensatina eschscholtzi

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

9. Faz corresponder cada um dos elementos referentes às plantas superiores das florestas
húmidas da Califórnia (EUA), expressos na coluna A à respectiva designação, que consta da
coluna B.

Coluna A Coluna B

(a) Condicionada por alterações de turgescência em (1) Abertura dos estomas


determinadas células, provocadas, entre outros, (2) Absorção radicular
pelo transporte activo de iões K⁺. (3) Fotossíntese
(b) Degradação completa de compostos orgânicos. (4) Hipótese da pressão
(c) Processo utilizado para produzir compostos radicular
orgânicos a partir de CO₂ e H₂O. (5) Hipótese da tensão-coesão-
(d) Teoria mais aceite para explicar a translocação adesão
xilémica. (6) Hipótese do fluxo de massa
(e) Teoria mais aceite para explicar a translocação (7) Transpiração
floémica. (8) Respiração aeróbia

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

GRUPO II
Riscos geológicos nos Açores
O arquipélago dos Açores localiza-se na zona onde contactam as placas litosféricas americana,
eurasiática e africana, facto que se traduz na existência de importantes sistemas de fracturas.
Por outro lado, na vertical dos Açores, a alguns quilómetros de profundidade, existem condições
para se gerar magma. Este peculiar enquadramento geodinâmico reflecte-se na actividade
sísmica e vulcânica registada na região. Sismos e erupções vulcânicas têm marcado a História
dos Açores. Importantes movimentos de massa, quer associados a terramotos ou a erupções
vulcânicas, quer gerados na sequência de condições meteorológicas extremas ou simples
processos de erosão costeira, têm igualmente afectado as diversas ilhas.
De acordo com a classificação do Catalogue of the Active Volcanoes of the World (CAVW),
considera-se como vulcão ou sistema vulcânico activo aquele que se encontra em erupção ou
que tem potencial para entrar em erupção, incluindo todos os que registaram actividade durante
o Holocénico (10.000 anos). Nos Açores existem 26 sistemas vulcânicos activos, 8 dos quais
submarinos.
Nas regiões vulcânicas activas, os gases dissolvidos no magma libertam-se para a atmosfera
quer durante as erupções vulcânicas, quer em períodos de repouso como aqueles que se vivem
actualmente nos Açores. Os gases vulcânicos libertam-se à superfície em locais bem definidos
como, por exemplo, lagos ácidos, lagos de lava, fumarolas e nascentes, ou de um modo difuso,
imperceptível e contínuo, através dos solos e de nascentes de água termal ou fria gaseificada.
Conhecem-se igualmente alguns campos de desgaseificação submarinos localizados ao largo de
diferentes ilhas.
O peculiar enquadramento geodinâmico dos Açores reflecte-se, naturalmente, na relevante
actividade sísmica e vulcânica registada na região, normalmente geradora de fenómenos
secundários, como os movimentos de vertente. A situação geográfica dos Açores é, por outro
lado, propícia à ocorrência de períodos marcados por precipitações muito intensas, factor que
tem estado, igualmente, na origem de importantes episódios de instabilidade geomorfológica.
Assim, as ilhas dos Açores estão sujeitas à ocorrência de movimentos de massa de origem e
tipologias diversas, acentuados pelas características morfológicas e litológicas dos terrenos, da
rede de drenagem e da ocupação do solo. Entre outros, sublinha-se a possibilidade de se
gerarem fenómenos como a queda de rochas e deslizamentos de terrenos, podendo estes
últimos incluir misturas indiferenciadas de água, materiais rochosos, fragmentos matriciais de
natureza e dimensão variável e elementos do coberto vegetal.

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

Na resposta a cada um dos itens de 1 a 6, selecciona a única opção que permite obter uma
afirmação correcta. Escreve, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.

1. Dentro dos sismos naturais que ocorrem nos Açores incluem-se


(A) apenas os sismos tectónicos e os sismos vulcânicos.
(B) apenas os sismos de colapso ou de implosão.
(C) apenas os sismos tectónicos e as respectivas réplicas e abalos premonitórios.
(D) os sismos de colapso, os sismos tectónicos e os sismos vulcânicos.

2. Devido ao enquadramento tectónico, predominam nos Açores


(A) o vulcanismo interplaca e os sismos resultantes da colisão entre placas
(B) o vulcanismo interplaca e os sismos resultantes do afastamento de placas.
(C) o vulcanismo intraplaca e os sismos resultantes da colisão entre placas.
(D) o vulcanismo intraplaca e os sismos resultantes do deslizamento entre placas.

3. Na actualidade,
(A) não há actividade vulcânica nos Açores.
(B) o vulcanismo dos Açores é efusivo.
(C) o vulcanismo dos Açores é primário.
(D) o vulcanismo dos Açores é secundário ou residual.

4. Comparativamente ao continente, a região açoriana possui


(A) idêntico gradiente geotérmico e maior grau geotérmico.
(B) idêntico grau geotérmico e maior gradiente geotérmico.
(C) maior gradiente geotérmico e menor grau geotérmico.
(D) menor gradiente geotérmico e maior grau geotérmico.

5. Na ilha de São Miguel do arquipélago dos Açores, grande parte


(A) da energia eléctrica provém de aproveitamentos geotérmicos de alta entalpia.
(B) da energia eléctrica provém de aproveitamentos geotérmicos de baixa entalpia.
(C) do aquecimento e da água quente sanitária provém de aproveitamentos geotérmicos de
alta entalpia.
(D) do aquecimento e da água quente sanitária provém de aproveitamentos geotérmicos de
baixa entalpia.

6. É um aspecto ligado à utilização da energia geotérmica nos Açores


(A) a facilidade de acesso aos locais de elevado potencial geotérmico.
(B) a ocorrência de fenómenos como as fumarolas e as nascentes termais.
(C) a reduzida emissão de gases com efeito de estufa.
(D) o risco de movimentos em massa sobre as centrais geotérmicas

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

7. Faz corresponder cada uma das rochas magmáticas caracterizadas na coluna A à respectiva
designação, que consta da coluna B.

Coluna A Coluna B

(1) Andesito
(a) Cristais desenvolvidos de plagioclases ricas em cálcio, (2) Basalto
olivinas e piroxenas. (3) Diorito
(b) Textura afanítica, rica em sílica. (4) Gabro
(c) Textura fanerítica e a mesma composição do riolito. (5) Granito
(d) Textura granular, mesocrata. (6) Obsidiana
(e) Textura agranular, cor próxima do preto. (7) Peridotito
(8) Riolito

8. Portugal é um país relativamente rico em recursos minerais não metálicos.

Tendo em conta o enquadramento tectónico dos Açores, infere sobre qual é o recurso
mineral não metálico mais abundante no arquipélago e indica algumas das principais
aplicações.

Basalto

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GRUPO III
Ciclo de vida de um musgo
As briófitas são plantas não vasculares, sendo as mais conhecidas os musgos. Vivem,
geralmente, em locais húmidos e sombrios. Na maioria das espécies de musgos os sexos são
separados, isto é, há plantas com estruturas femininas e plantas com estruturas masculinas.
Também existem algumas espécies hermafroditas, como a funária (figura 3).
Num musgo «normal», ao atingir a maturidade, o musgo masculino desenvolve estruturas
folhosas alongadas nas quais se identificam os órgãos reprodutores masculinos (os anterídeos),
no interior dos quais se formam centenas de gâmetas flagelados – os anterozóides. No ápice do
musgo feminino desenvolve-se, também, uma estrutura folhosa, que contém os arquegónios,
órgãos reprodutores responsáveis pela produção de gâmetas femininos – as oosferas.
A água das chuvas ou do orvalho acumula-se nos anterídeos, estimulando-os a libertar
anterozóides. Conduzidos pela água em direcção aos arquegónios, atingem as oosferas. Da
fusão de um anterozóide com uma oosfera resulta um zigoto, que se desenvolve no ápice da
planta feminina e origina um esporófito. Quando maduro, o esporófito desenvolve uma cápsula,
dentro da qual há células que produzem esporos. Quando são libertados das cápsulas, e com
auxílio do vento, podem atingir locais onde encontram condições para a sua germinação. Dessa
germinação resulta um novo gametófito que origina anterídeos ou arquegónios adultos.

Esporófito jovem

Gametófito (tecido)
Esporófito

Gametófito Esporófito
Zigoto Z
(tecido)
Gametófito (tecido)

Anterozóides
X
Esporos

Gametófito
masculino

Gametófito
Oosfera
feminino

Extraído e adaptado de: Hoefnagels, Biology – Ciclo de vida da funária (musgo)

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

Na resposta a cada um dos itens de 1 a 6, selecciona a única opção que permite obter uma
afirmação correcta. Escreve, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.

1. Quando as condições do meio são


(A) desfavoráveis, os musgos reproduzem-se assexuadamente por bipartição.
(B) desfavoráveis, os musgos apresentam um ciclo de vida diplonte.
(C) favoráveis, os musgos reproduzem-se assexuadamente por fragmentação.
(D) favoráveis, os musgos apresentam um ciclo de vida haplonte.

2. Como todas as outras plantas, as briófitas apresentam


(A) geração esporófita diplóide e geração gametófita haplóide.
(B) geração esporófita haplóide e geração gametófita diplóide.
(C) meiose pós-zigótica.
(D) meiose pré-gamética.

3. No ciclo de vida representado (funária),


(E) a mitose origina sempre células diplóides.
(F) a mitose origina sempre células haplóides.
(G) X representa a fecundação e Z a meiose.
(H) X representa a meiose e Z a fecundação.

4. O emparelhamento de cromossomas homólogos ocorre


(A) na divisão I da meiose
(B) na divisão II da meiose
(C) nas divisões I e II da meiose
(D) na mitose

5. Um único exemplar de funária produz gâmetas


(A) com informação genética diferente.
(B) cujo número de cromossomas é metade do das células que os originaram.
(C) masculinos e femininos.
(D) morfologicamente iguais.

6. Nas briófitas,
(A) a água e as substâncias dissolvidas movem-se por difusão de célula a célula.
(B) a sacarose produzida na fotossíntese é lançada para o floema por transporte activo.
(C) o xilema conduz a água e os sais minerais absorvidos pelas raízes
(D) os tecidos têm epidermes revestidas de substâncias impermeáveis como a cutina.

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

7. As enzimas (biocatalisadores ou catalizadores biológicos) são substâncias orgânicas,


usualmente proteínas globulares, que catalisam reacções celulares, controlando a sua
velocidade. O etileno é uma hormona vegetal, que estimula o desenvolvimento dos frutos e a
queda das folhas, sendo a sua biossíntese catalisada por uma enzima.
Ordena as letras de A a G de modo a reconstituíres a sequência cronológica dos
acontecimentos que conduzem ao amadurecimento dos frutos numa planta.
Inicia a ordenação pela afirmação A.

A. A informação genética contida na molécula de DNA, é copiada para uma molécula de


mRNA.
B. A molécula de mRNA liga-se aos ribossomas do retículo endoplasmático.
C. As proteínas sintetizadas tornam-se funcionais no complexo de Golgi.
D. Estabelecem-se ligações peptídicas entre os aminoácidos transportados pelos tRNA.
E. O mRNA sofre um processamento antes de abandonar o núcleo.
F. Ocorre a translocação floémica do etileno até aos frutos.
G. Ocorrem as reacções catabólicas que levam à síntese de etileno.

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

8. Explica de que forma a reprodução sexuada das Briófitas é influenciada pelo aquecimento
global.

Musgo mostrando os esporângios (cápsulas dos esporófitos) sobre os gametófitos.

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GRUPO IV
Geomonumentos
Inserido na bacia hidrográfica do Tejo, o Geoparque da Naturtejo, criado em 2006, é o único
geoparque português. Nele podem destacar-se
destacar se vários Geomonumentos, como os seguintes.
Inselberg graníticos (Monsanto
Monsanto - Moreirinha - Alegrios - Idanha-a-Nova
Nova) - Os granitos em
Portugal abundam na região do Norte e Centro, mas é irrompendo dos planos
planos da Meseta sob a
forma de inselberg ou montes-ilha,
montes lha, ao longo das Beiras, que os granitos vincam a paisagem
sobremaneira. a. Zonas de povoamento milenar, desde cedo os inselberg foram habitados no
sentido de incrementar a defesa de vastas regiões aplanadas.
Blocos pedunculados de Arez (Alpalhão – Nisa) - Os blocos pedunculados ou cogumelos de
pedra são formas graníticas que surgem por todos os lados nas planícies de Nisa. A suasu forma
bem particular foi gerada em duas etapas: uma primeira etapa, que se dá após a exposição à
superfície de uma porção granítica, resulta de uma mais rápida alteração química da rocha ao
nível do solo, onde as águas subterrâneas se acumulam e enriquecem em em ácidos húmicos; uma
segunda etapa, desenvolvida durante um período de chuvas mais intensas, em que os solos são
arrastados expondo o pedúnculo.
Escarpa de falha do Ponsul (Nisa
Nisa / Vila Velha de Ródão / Castelo Branco / Idanha-a-Nova)
Idanha -A
Falha do Ponsul sul é uma das mais importantes falhas activas de toda a região,
região compondo um
impressionante acidente topográfico com 120 km. A Falha do Ponsul é uma estrutura tectónica
com mais de 300 milhões de anos, ainda hoje com actividade sísmica.
Tronco fóssil de Perais (Vila
Vila Velha de Ródão)
Ródão - Trata-se de um grande fragmento de tronco
tronc
petrificado, em excelente estado de preservação,
preservação, com 1 metro de diâmetro e uma idade superior
a 5 milhões de anos. Foi identificado pelos paleobotânicos como Annonoxylon teixeirae,
teixeirae uma
espécie de anoneira encontrada pela primeira vez em Portugal.

1 2

3 4

Extraído de: http://www.naturtejo.com/

Figura 4 – Inselberg granítico (1); Blocos pedunculados (2); Escarpa de falha;


falha Tronco Fóssil (4).

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Inselberg

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Na resposta a cada um dos itens de 1 a 6, selecciona a única opção que permite obter uma
afirmação correcta. Escreve, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.

1. O Geoparque da Naturtejo permite, essencialmente,


(A) conservar elementos geológicos que possuem inegável valor científico, pedagógico,
cultural, turístico, ou outro, chamados geossítios.
(B) manter as espécies e os ecossistemas livres da acção do Homem.
(C) preservar a biodiversidade.
(D) reunir a maioria dos geomonumentos inventariados e caracterizados no país.

2. O inselberg granítico de Monsanto é uma geoforma que se eleva no meio de uma paisagem
xistosa, como resultado de um processo de
(A) assimilação magmática.
(B) diferenciação magmática.
(C) erosão diferencial
(D) metamorfismo regional.

3. Os blocos pedunculados de Nisa formaram-se a partir de intrusões plutónicas que sofreram


fenómenos de
(A) afloramento e meteorização, seguidos de erosão.
(B) erosão, seguida de transporte.
(C) meteorização, seguida de emersão e erosão.
(D) meteorização, seguida de erosão.

4. Calculou-se para a falha do Ponsul um sismo entre 6,75 e 7,25 de máxima


(A) intensidade na escala de Mercalli.
(B) intensidade na escala de Richter
(C) magnitude na escala de Mercalli.
(D) magnitude na escala de Richter.

5. No fóssil de Perais, o organismo


(A) está apenas representado pelo seu molde, que revela pormenores da sua estrutura e
morfologia - impressão.
(B) está apenas representado por vestígios da sua actividade – marca.
(C) foi completamente preservado - mumificação.
(D) foi conservado por substituição da matéria orgânica por matéria mineral –
mineralização.

6. Como o tronco fóssil de Perais possui mais ¹⁴N (isótopo-filho) do que ¹⁴C (isótopo-pai), então
a sua idade
(A) radiométrica é inferior a uma semivida deste último elemento.
(B) radiométrica é superior a uma semivida deste último elemento.
(C) relativa é inferior a uma semivida deste último elemento.
(D) relativa é superior a uma semivida deste último elemento.

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

7. Faz corresponder cada uma dos elementos relativos aos Recursos Hidrogeológicos
caracterizados na coluna A à respectiva designação, que consta da coluna B.

Coluna A Coluna B

(a) Formação geológica com capacidade para armazenar água (1) Aquífero
e com características que permitem a sua extracção de (2) Aquífero cativo
forma economicamente rentável. (3) Aquífero livre
(b) Maior ou menor facilidade com que uma formação rochosa (4) Nível hidrostático
se deixa atravessar por água. (5) Porosidade
(c) Reservatório de água subterrânea no qual a pressão da (6) Permeabilidade
água, na sua parte mais superficial, é superior à pressão (7) Zona de aeração
atmosférica. (8) Zona de
(d) Razão entre o volume de espaços vazios e o volume total da saturação
rocha.
(e) Zona mais superficial de um reservatório de água
subterrânea, que tem como limite superior a superfície do
terreno e como limite inferior o nível a partir do qual aparece
a água.

8. Explica a necessidade da promoção de um efectivo ordenamento do território com vista à


preservação da qualidade das águas subterrâneas.

FIM

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PROPOSTA DE CORRECÇÃO (Teste 02)


G Escolha múltipla 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Ordenação
R SEM TABELA C A C A D C B D SEM TABELA
U Correspondência 9.
P TABELA 1 a-1; b-8; c-3; d-5; e-6.
O Resposta aberta
I TABELA
G Escolha múltipla 1. 2. 3. 4. 5. 6. Ordenação
R SEM TABELA D B D C A C SEM TABELA
U Correspondência 7.
P TABELA 1 a-4; b-8; c-5; d-3; e-2.
O Resposta aberta 8. A resposta deve abordar os seguintes tópicos:
II TABELA 2 • Os Açores localizam-se numa zona de rifte, que se relaciona com
a emissão de magmas basálticos que, ao consolidarem, originam
basalto.
• O basalto é aplicado na construção civil, nomeadamente no
calcetamento e nas paredes dos edifícios.
G Escolha múltipla 1. 2. 3. 4. 5. 6. Ordenação 7.
R SEM TABELA C A C A C A SEM TABELA A-E-B-D-C-G-F
U Resposta aberta 8. A resposta deve abordar dois dos seguintes tópicos:
P TABELA 2 • A água é necessária à reprodução sexuada das Briófitas, na
O medida em que estimula a libertação de gâmetas masculinos /
anterozóides e os conduz até aos gâmetas femininos / oosferas.
III • Assim, a escassez de água, resultante do aquecimento global,
dificulta / impede a reprodução sexuada / fecundação destas
plantas.
G Escolha múltipla 1. 2. 3. 4. 5. 6. Ordenação
R SEM TABELA A C A D D B SEM TABELA
U Correspondência 7.
P TABELA 1 a-1; b-6; c-2; D-5; e-7.
O Resposta aberta 8. A resposta deve abordar os seguintes tópicos:
IV TABELA 2 • A promoção de um efectivo ordenamento do território é
fundamental para a preservação dos recursos hídricos
subterrâneos, uma vez que garante uma eficaz gestão do
espaço natural.
• Deste modo, está a contribuir para que os aquíferos não
sejam contaminados de forma irreversível pelas actividades
antrópicas

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Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

Tabela 1
Níveis Número de correspondências assinaladas correctamente Pontos
2 4 ou 5 10
1 2 ou 3 05
Tabela 2
Descritores do nível de desempenho no domínio específico da disciplina Pontos
A resposta:
4 • aborda os dois tópicos de referência; 10
• apresenta organização coerente dos conteúdos;
• aplica linguagem científica adequada.
A resposta:
3 • aborda os dois tópicos de referência; 08
Níveis

• apresenta falhas de coerência na organização dos conteúdos;


• apresenta falhas na aplicação da linguagem científica.
A resposta:
2 • aborda apenas um dos tópicos de referência; 05
• aplica linguagem científica adequada.
A resposta:
1 • aborda apenas um dos tópicos de referência; 03
• apresenta falhas na aplicação da linguagem científica.
Tabela 3
Descritores do nível de desempenho no domínio da língua portuguesa  Níveis (1)


Descritores do nível de desempenho no domínio específico da disciplina 1 2 3


A resposta:
5 • aborda os três tópicos de referência; 13 14 15
• apresenta organização coerente dos conteúdos;
• aplica linguagem científica adequada.
A resposta:
4 • aborda os três tópicos de referência; 11 12 13
• apresenta falhas de coerência na organização dos conteúdos;
• apresenta falhas na aplicação da linguagem científica.
Níveis

A resposta:
3 • aborda apenas dois tópicos de referência; 08 09 10
• apresenta organização coerente dos conteúdos;
• aplica linguagem científica adequada.
A resposta:
2 • aborda apenas dois tópicos de referência; 06 07 08
• apresenta falhas de coerência na organização dos conteúdos;
• apresenta falhas na aplicação da linguagem científica.
1 A resposta: 03 04 05
• aborda apenas um dos tópicos de referência.
(1) Descritores apresentados nos critérios gerais
Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, ou
3 com erros esporádicos, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de
Níveis

sentido.
2 Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, de pontuação e/ou
de ortografia, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido.
1 Composição sem estruturação aparente, com erros graves de sintaxe, de pontuação e/ou
de ortografia, cuja gravidade implique perda frequente de inteligibilidade e/ou de sentido.

34 http://netxplica.com
Testes de Avaliação 10.º e 11.º Anos

Musgo - esporângios (cápsulas dos esporófitos).

FIM

http://netxplica.com 35

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