Netexplicaprepararexame Edição 10º Ano - 2010

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Preparar o Exame Nacional de Biologia e Geologia
Biologia e Geologia 10|11

Fichas de Trabalho
ANO I - resolvidas
resolvidas
Preparação para os Exames Nacionais
EDIÇÃO 1 – revista a 10 de Junho de 2010
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BIOLOGIA E GEOLOGIA - ANO I
Situação Problema
Trilobites Gigantes na Serra da Freita - Arouca
Arouca situa-se no norte do distrito de Aveiro, a menos de 50 km a sudeste do Porto. A forma mais
antiga do relevo na região é o planalto da Serra da Freita, a uma altitude entre os 1000 e os 1100 m,
que se terá formado sob acção de um clima tropical húmido no Paleogénico (66-23 Ma). O clima
I – A Geologia, os geólogos e os seus métodos

quente e húmido do Miocénico inferior (23-16 Ma) terá evoluído para um clima menos quente e mais
seco no Miocénico superior (10,5-5 Ma). Do Miocénico inferior ao Pliocénico (5-1,8 Ma) o clima terá
arrefecido e, então a região terá constituido uma savana. Durante o Miocénico médio, e também no
Quaternário (1,8-0 Ma) terão existido condições de aridez. Por alturas do período glaciário que
assolou a Europa há 10 000 anos, a Serra da Freita, estaria próxima do limite das neves perpétuas. A
Serra da Freita foi modelada em três importantes ciclos de erosão, responsáveis por três níveis de
aplanação em degraus. A Frecha da Mizarela, no rio Caima (perto da aldeia homónima, vizinha de
Albergaria das Cabras) considerada a maior cascata de Portugal, corresponde ao contacto do granito
da Serra da Freita com os xistos do Complexo Xisto-Grauváquico Ante-Ordovícico (1).
II – A Terra, um planeta muito especial

Os aspectos mais importantes da geologia de Arouca são os paleontológicos, os aspectos tectónicos
(relacionados com a deformação das rochas), o metamorfismo e a génese das rochas magmáticas
(também designadas ígneas) intrusivas (isto é, formadas em profundidade) e a metalogénese. A
geologia de Arouca é, na sua maioria, constituída por metassedimentos (3) (principalmente ardósias III – Estrutura e dinâmica de geosfera
(4), filitos (5), xistos (6), metagrauvaques (7) e quartzitos (8)) e granitóides (9) (granitos de duas
micas e quartzodiorito (10)). No limite nordeste da serra da Freita ocorre uma estrutura alinhada
(sulco Dúrico-Beirão), com orientação NW-SE. É a única zona na região onde afloram rochas de idade
Ordovícica a Carbonífera (a faixa, é constituída por ardósias, filitos e quartzitos, sendo em toda a sua
extensão bastante fossilífera). No núcleo desta faixa ocorre uma bacia de idade carbonífera,
responsável, doze quilómetros para noroeste, pelas minas de carvão do Pejão, e ainda mais para
noroeste pelas minas de S. Pedro da Cova que foram exploradas durante mais de cem anos. No
entanto na região de Arouca as rochas de idade carbonífera são praticamente escassas. Esta bacia
terá sido um sulco intramontanhoso originado em consequência da exumação (11) no final da 2ª fase
de deformação. A existência de conglomerados (12), no CXG e na base das rochas de idade
Ordovícica, fornece-nos, por vezes, indicações dos níveis de praias desses tempos antigos. Muito
depois do último oceano ter desaparecido da área do concelho, as actuais rochas que hoje pisamos,
estiveram enterradas a cerca de catorze quilómetros de profundidade. A exploração do volfrâmio em
Arouca remonta pelo menos a 1910. A extracção terminou em data incerta na década de sessenta. O
elemento químico volfrâmio, também chamado tungsténio (símbolo químico W) é um metal que
possui propriedades extraordinárias: tem o mais alto ponto de fusão (3410 ºC), a menor expansão
térmica de entre todos os metais, e a sua densidade é elevadíssima (19,3 gcm-3; atente-se, como
comparação, aos 7,86 gcm-3 do ferro). Portugal foi um importante produtor mundial, sobretudo no
período das duas Guerras Mundiais e em especial nos anos 1941-42. Os jazigos de W encontravam-se
encaixados em granitos ou a curta distância destes.
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Situação Problema

III – Estrutura e dinâmica de geosfera

Situação Problema
A jazida paleontológica de Canelas

(freguesia com 864 habitantes) vulgarmente

conhecida como a "pedreira do Valério",
situada no percurso de Arouca a Alvarenga,
é uma louseira onde ocorrem invertebrados
fósseis de numerosas classes, como as
trilobites e os graptólitos (13). O local é
especialmente conhecido pelas trilobites
gigantes (até 70 cm) de idade ordovícica,
várias das quais transitaram já para os
melhores museus da Europa. Dificilmente se
imagina o aspecto da Terra no período
Ordovícico, porque os continentes estavam
virtualmente desprovidos de vida (não
existiam plantas ou animais em terra).
Contudo os mares fervilhavam de vida. As
trilobites de Canelas viveram no oceano
Rheic, a maioria em ambientes pouco
profundos, arrastando-se pelo fundo,
deixando por vezes marcas fossilizadas que
também se encontram nesta jazida. Nessa
altura a Península Ibérica situava-se no
hemisfério sul (a transposição do equador
ocorreu "apenas" há 280 Ma). As trilobites
(pertencentes ao filo dos Artrópodes, tal

como os insectos, as aranhas e os
caranguejos) e os graptólitos (organismos
coloniais pertencentes ao filo dos
Hemicordados) são fósseis que têm um
interesse especial para a datação das rochas
metassedimentares da região.
(01) Complexo Xisto-Grauváquico Ante-Ordovícico- Unidade litoestratigráfica, pré-Câmbrica

e/ou Câmbrica, representada em grandes porções do nosso País, na qual abundam os
xistos e os grauvaques (2) metamorfizados –
(02) Grauvaque- Rocha sedimentar de origem detrítica, com granulometria até 2 mm,
composta por uma elevada percentagem de fragmentos de rocha.
(03) Metassedimentos- rochas metamórficas resultantes do metamorfismo de rochas
sedimentares.
(04) Ardósia- rocha metamórfica, foliada, de cor negra, formada no muito baixo grau
metamórfico. É utilizada em pavimentos, quadros escolares, telhados, fabrico de bilhares,
etc.
(05) Filito- rocha formada no metamorfismo do muito baixo ou baixo grau, na qual os minerais
não são individualizáveis à vista desarmada. Normalmente é composta por sericite e
quartzo.
(06) Xisto- rocha formada, geralmente, no metamorfismo do médio ou alto grau, cujos minerais
são individualizáveis à vista desarmada. Frequentemente é rico em moscovite e quartzo.
(07) Metagrauvaque- grauvaque metamorfizado.
(08) Quartzito- rocha metamórfica constituída maioritariamente por quartzo, normalmente de
cor clara.
(09) Granitóides- granitos e rochas afins.
(10) Quartzodiorito- Diorito rico em quartzo. O diorito é uma rocha magmática, plutónica
(formada a grande profundidade), de composição intermédia entre o granito e o gabro
(rocha plutónica muito escura ou negra).
(11) Exumação- levantamento (ascensão) de uma porção da crusta terrestre, devido a
movimentos de origem tectónica.
(12) Conglomerados- rochas sedimentares de origem detrítica compostas por clastos de
dimensão maior que 2 mm (normalmente seixos e calhaus rolados).
(13) Trilobites e graptólitos- Duas importantes classes de animais, extintas há cerca de 245
Ma.
(14) Zircão- mineral com a fórmula química ZrSiO4., sendo um dos minerais usados em
estudos de datações, devido às pequenas quantidades de urânio que contém.
(15) Foliação- Estrutura planar originada durante os processos metamórficos e que resulta de
um alinhamento preferencial de certos minerais.

Situação Problema
Com base no texto e no manual, selecciona a única alternativa que contém os termos que
preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obteres uma afirmação

correcta.
1. Consideram-se três grandes categorias de rochas: _____ (resultantes da deposição,

afundimento e litificação de detritos provenientes de outras rochas, de materiais
provenientes da precipitação de substâncias dissolvidas ou da actividade de seres vivos),
_____ (resultantes de transformações mineralógicas e texturais de outras rochas, ocorridas
no estado sólido, devido principalmente ao calor e a tensões) e _____ (resultantes da
solidificação do magma em profundidade ou à superfície).
(A) ígneas […] metamórficas […] sedimentares
(B) metamórficas […] sedimentares […] ígneas
(C) sedimentares […] metamórficas […] ígneas
(D) sedimentares […] ígneas […] metamórficas
2. O granito e o quartzodiorito da região de Arouca são exemplos de rochas _____, e o quartzito,

a ardósia, o filito e o xisto são exemplos de rochas _____.
(A) sedimentares […] metamórficas

(B) ígneas […] sedimentares
(C) metamórficas […] ígneas
(D) ígneas […] metamórficas
3. Na génese das rochas sedimentares, como os grauvaques, ocorrem fundamentalmente duas

fases: a _____ (que inclui, sequencialmente, a meteorização, a erosão e a sedimentação) e a
_____.
(A) litificação […] diagénese
(B) sedimentogénese […] diagénese
(C) diagénese […] sedimentogénese
(D) ascensão […] solidificação
4. Se os magmas consolidam à superfície ou próximo dela originam rochas magmáticas

extrusivas ou rochas vulcânicas, como o basalto, e se os magmas consolidam no interior da III – Estrutura e dinâmica de geosfera
crusta originam rochas magmáticas intrusivas ou rochas plutónicas, como o _____ da Serra da
Freita ou o _____ de Arouca.
(A) quartzodiorito […] granito
(B) granito […] quartzodiorito
(C) quartzito […] xisto
(D) xisto […] filito
5. O metamorfismo de contacto ocorre quando uma intrusão _____ se instala entre rochas
preexistentes e o metamorfismo regional, responsável pela génese do _____, ocorre, em
regra, em regiões que correspondem a zonas de colisão de massas continentais, em que as
rochas ficam progressivamente submetidas a tensões e temperaturas elevadas,.
(A) magmática […] sulco Dúrico-Beirão
(B) sedimentar […] sulco Dúrico-Beirão
(C) metamórfica […] Complexo Xisto-Grauváquico Ante-Ordovícico
(D) magmática […] Complexo Xisto-Grauváquico Ante-Ordovícico

Situação Problema
6. O argilito é uma rocha sedimentar resultante da “cimentação” de grãos de argila que, por
acção do aumento da temperatura e da pressão, pode metamorfizar, sucessivamente, em

_____, filito e _____.
(A) xisto […] grauvaque
(B) xisto […] ardósia
(C) quartzito […] xisto
(D) ardósia […] xisto
7. No decurso dos últimos tempos, a posição dos continentes e dos oceanos tem vindo a _____
em consequência _____ das placas litosféricas, cujos limites podem ser de diversos tipos:
divergentes, convergentes e conservativos.
(A) conservar-se […] do movimento
(B) conservar-se […] da estabilização
(C) alterar-se […] do movimento
(D) alterar-se […] da estabilização
8. Entende-se por tectónica a acção das forças resultantes da movimentação _____. Essas

forças, ditas tectónicas, geram nas rochas (pré-existentes) estruturas, tais como _____, falhas
ou xistosidades (orientação paralela de minerais tabulares ou lamelares nas rochas). A análise
dessas estruturas fornece dados extremamente importantes para o estudo da geologia de
uma dada região.
(A) das placas litosféricas […] falhas
(B) das placas litosféricas […] dobras
(C) dos continentes […] falhas
(D) dos continentes […] dobras
9. No início do período Ordovícico a região de Arouca situava-se numa plataforma marinha que
bordejava o norte do supercontinente Gondwana. Nessa altura terá ocorrido abundante
sedimentação detrítica composta, maioritariamente, por grãos de quartzo (um dos minerais
mais resistente ao transporte e à alteração química). No decurso da diagénese essas
concentrações de areia deram origem a _____ que foram, posteriormente, metamorfizados
em _____.
(A) arenitos […] quartzitos
(B) argilitos […] quartzitos
(C) arenitos […] quartzodioritos
(D) argilitos […] quartzodioritos
10. Há 320 Ma a região situava-se na junção dos dois supercontinentes da altura, a Gondwana (no
sul) e a Laurrussia (no norte). O metamorfismo e a instalação dos granitóides são vistos como
uma consequência _____, principalmente durante o Devónico, tendo terminado no final do
Carbonífero com a formação do supercontinente _____.
(A) do seu afastamento […] Pantalassa
(B) do seu afastamento […] Pangea
(C) da sua colisão […] Pantalassa
(D) da sua colisão […] Pangea

Situação Problema
11. Na passagem para o Ordovícico médio verificou-se uma _____ acentuada do nível do oceano,
e em resultado ocorreu a sedimentação de materiais mais finos em ambientes menos

oxigenados. Há evidências de terem havido icebergues a "navegar" nos oceanos. Uma das
principais razões que levam os geólogos a supor a existência dos icebergues é a ocorrência de
concentrações de pequenos seixos (ter-se-iam desprendido daqueles blocos gigantes de gelo,
durante a sua lenta fusão) em rochas metassedimentares de granulometria _____.
(A) descida […] muito mais fina
(B) descida […] muito mais grossa
(C) subida […] muito mais fina
(D) subida […] muito mais grossa
12. A descompressão provocada pela diminuição da espessura da crusta, durante a exumação

(11) das rochas, terá provocado a _____ de material na crusta média - a sua ascensão,
intrusão, e _____ originaram o que é hoje o granito da Serra da Freita.
(A) sedimentogénese […] diagénese
(B) fusão […] consolidação
(C) formação […] solidificação

(D) destruição […] plutonização
13. Mais tarde terá havido a intrusão de _____ de origem mais profunda (parte oriunda do
manto) que, sendo mais ricos em _____ e magnésio originaram o que é hoje o plutão
quartzodioritico de Arouca.
(A) magmas […] ferro
(B) magmas […] potássio
(C) lavas […] ferro
(D) lavas […] potássio
14. Todos estes plutões provocaram auréolas de metamorfismo _____ até cerca de 2 a 3 km da
_____.
A. de contacto […] intrusão III – Estrutura e dinâmica de geosfera
B. de contacto […] erupção
C. regional […] intrusão
D. regional […] erupção
15. São dois os principais processos de datação das rochas: datação relativa, em que são
importantes os _____ como as trilobites e os graptólitos, e a datação absoluta de que é
exemplo a datação radiométrica, que se baseia na desintegração regular de isótopos _____
naturais incorporados nos minerais das rochas.
(A) fósseis de idade […] não
(B) fósseis de idade […] radioactivos
(C) fósseis de fácies ou de ambiente […] não
(D) fósseis de fácies ou de ambiente […] radioactivos

Situação Problema
16. _____ foram artrópodes marinhos que viveram exclusivamente nos mares durante o _____, a
maioria em ambientes pouco profundos.

(A) As trilobites […] Mesozóico
(B) As trilobites […] Paleozóico
(C) Os graptólitos […] Mesozóico
(D) Os graptólitos […] Paleozóico
17. As principais espécies de trilobites encontradas em Canelas são: Ectillaenus giganteus,

Hungioides boehmicus, Neseuretus avus, Nobiliasaphus delesse, Ogyginus forteyi, Placoparia
cambriensis, Retamaspis melendezi, Colpocoryphe thorali conjugens. Numa coluna
estratigráfica, _____ da sua posição inicial, podemos admitir que as espécies mais _____ se
encontram em estratos sedimentares localizados abaixo daqueles que contêm espécies mais
_____.
(A) deslocada ou não […] recentes […] antigas
(B) deslocada ou não […] antigas […] recentes
(C) não deslocada […] recentes […] antigas
(D) não deslocada […] antigas […] recentes

18. Enquanto, habitualmente, as trilobites não ultrapassam os dez centímetros, em Arouca a
maioria ultrapassava os 30 centímetros e o maior fóssil tem 86 centímetros de comprimento.
Há 465 milhões de anos a zona da Arouca estava submersa e ficava pertíssimo do pólo _____,
junto da costa do continente chamado Gondwana. O frio e as águas com uma baixa
concentração de oxigénio permitiram às trilobites crescerem mais. Por outro lado, o
“gigantismo” também se deve à _____ associada com a deformação, já que o plano da
foliação (15) da ardósia coincide com o da estratificação original.
(A) sul […] dilatação
(B) sul […] contracção
(C) norte […] dilatação
(D) norte […] contracção
19. A maioria dos graptólitos dispersou-se rapidamente por _____ extensões do globo, e, III – Estrutura e dinâmica de geosfera
simultaneamente, tiveram uma _____ duração temporal (várias das numerosas espécies que
existiram viveram menos de 1 Ma); por estes motivos são bons fósseis de idade.
(A) vastas […] longa
(B) vastas […] curta
(C) reduzidas […] longa
(D) reduzidas […] curta
20. De acordo com um estudo publicado em 2005, em que foi utilizado o método urânio-chumbo
(U-Pb) de datação _____ no qual se utilizaram quantidades incrivelmente pequenas de urânio
e chumbo existentes em alguns _____ da rocha, o granito da Serra da Freita terá cerca de 308
Ma.
(A) relativa […] afloramentos
(B) relativa […] minerais
(C) radiométrica […] afloramentos
(D) radiométrica […] minerais

Situação Problema
21. O Ordovícico foi calibrado radiometricamente com elevada precisão usando zircões (14) de
origem _____ de camadas com cinzas, inter-estratificadas com camadas com _____.

(A) plutónica […] fósseis de idade
(B) plutónica […] carvões
(C) vulcânica […] fósseis de idade
(D) vulcânica […] carvões
22. Na Serra da Freita ocorre uma bacia de idade carbonífera, responsável pelas minas de carvão
do Pejão e de S. Pedro da Cova. O Período Carbonífero tem este nome devido as grandes
quantidades de carvão mineral encontradas em formações rochosas da época na Inglaterra,
onde foram datadas pela primeira vez rochas do período. Estas grandes formações de carvão
tiveram origem em grandes _____ e _____ que cobriam a maior parte das terras imersas do
período.
(A) florestas […] pântanos
(B) desertos […] pântanos
(C) florestas […] lagos
(D) desertos […] lagos

23. Conhecem-se 39 _____ com _____, mas há apenas 2 cuja extracção é economicamente
rentável: a scheelite (CaWO4) e a volframite (Fe,Mn)WO4.
(A) rochas […] tungsténio
(B) minerais […] tungsténio
(C) rochas […] carvão
(D) minerais […] carvão
24. Podemos deduzir que os jazigos de _____ que se encontram encaixados em granitos, são mais
_____ que estes, por se terem formado depois.
(A) volfrâmio […] recentes
(B) volfrâmio […] antigos
(C) carvão […] recentes III – Estrutura e dinâmica de geosfera
(D) carvão […] antigos
25. É com base em todas as informações resultantes do estudo das características observadas nas
rochas que são estabelecidas as _____, grandes divisões do tempo geológico marcadas por
mudanças significativas no mundo vegetal e animal, como as extinções em massa, que se
encontram divididas em _____.
(A) Eras […] Períodos
(B) Eras […] Épocas
(C) Épocas […] Períodos
(D) Épocas […] Eras

0.1. A Terra e os seus subsistemas em interacção
Definição e classificação de sistemas
1. Um sistema é qualquer porção do Universo, com diferentes componentes em interacção, um

modo organizado. Consideram-se três tipos de sistemas, com base nas inter-relações destes com

o meio.
1.1. Estabelece a correspondência entre os tipos de sistemas (coluna I) e as definições (coluna II).
Sistema aberto A- Ocorre permuta de matéria e de energia com o meio circundante.
Sistema fechado B- Ocorre permuta de energia mas não ocorre permuta de matéria com o meio.
Sistema isolado C- Não ocorre permuta de matéria nem de energia com o meio circundante.
1.2. Considera a figura – permutas entre a Terra e o Espaço – e estabelece a correspondência

entre as afirmações e as letras (A a F) que identificam as setas.
I- Calor interno remanescente da origem do

planeta. ___
II- Calor resultante da desintegração de

elementos radioactivos. ___
III- Calor irradiado pela Terra. ___
IV- Energia solar incidente na Terra. ___
V- Queda de meteoritos e poeiras cósmicas.

___
VI- Hidrogénio e hélio que sobem na

atmosfera e escapam para o Espaço. ___

1.3. Classifica a Terra enquanto sistema, com base nos dados apresentados. _________________
1.4. Globalmente, as trocas de matéria entre a Terra e o Espaço (V e VI) são insignificantes na
actualidade, não afectando a massa terrestre, que se tem mantido estável há cerca de 4000 M.a.
1.4.1. Nestas circunstâncias, pode considerar-se a terra um sistema: (assinala a opção correcta)
A- quase aberto. B- quase fechado. C- quase isolado.
2. Um aquário é um pequeno ecossistema que, além de água, contém inúmeros componentes

(substâncias químicas e uma diversidade de seres vivos microscópicos e macroscópicos) que se
inter-relacionam entre si.
2.1. Classifica um aquário enquanto sistema. ___________________________________________

Tipos de Sistemas - Ecosfera
1. Uma ecosfera é um ecossistema formado por água, por seres vivos (camarões, algas e bactérias
decompositoras), gorgonia e gravilha. A gorgonia (coral morto), a gravilha e o vidro proporcionam

superfície ao ecossistema e actuam como áreas onde os microrganismos podem depositar-se.
Dado que a Ecosfera é um ecossistema auto-suficiente, não é necessário nenhum alimento
externo. Deve-se simplesmente proporcionar à Ecosfera uma quantidade de luz indirecta natural
ou artificial. Manter a temperatura constante aumentará a sua viabilidade. A esperança média de
vida das Ecosferas é de dois a cinco anos.
Selecciona a única alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os
espaços seguintes, de modo a obteres uma afirmação correcta.
1.1. A ecosfera é um sistema _____ porque se verificam trocas de ____ com o exterior.
(A) aberto … energia e de matéria
(B) aberto … energia mas não de matéria
(C) fechado … energia mas não de matéria
(D) fechado … matéria mas não de energia
1.2. A _____, o CO₂ e os nutrientes minerais da água, permitem que _____ produzam oxigénio;
(A) luz … as algas
(B) luz … as bactérias
(C) gorgonia … os camarões

(D) gorgonia … as algas
1.3. _____ respiram o oxigénio da água e nutrem-se _____ e das bactérias.
(A) Os camarões … das algas
(B) As algas … dos camarões
(C) Os camarões … da gorgonia
Ecosfera
(D) As algas … dos nutrientes minerais
1.4. _____ transformam os dejectos dos animais em nutrientes minerais para _____.
(A) As bactérias … as algas
(B) As algas … bactérias
(C) As bactérias … os camarões
(D) As algas … a gorgonia
1.5. Os camarões e as bactérias produzem _____ utilizado pelas algas para produzir _____.
(A) dejectos … oxigénio
(B) dejectos … compostos orgânicos
(C) compostos orgânicos … oxigénio
(D) dióxido de carbono … compostos orgânicos
1.6. Um excesso de _____ pode alterar o equilíbrio do sistema, uma vez que estimularia um excessivo
crescimento _____.
(A) energia luminosa … das bactérias
(B) energia luminosa … das algas
(C) temperatura … da gorgónia
(D) temperatura … da gravilha
1.7. A multiplicação acelerada das algas leva a que estas _____ muitos recursos, o que conduz
rapidamente o sistema ao _____.
(A) consumam … equilíbrio
(B) consumam … colapso
(C) produzam … equilíbrio
(D) produzam … colapso

Subsistemas Terrestres
1. A Terra é estudada pelos geólogos como um conjunto integrado de diferentes componentes

em interacção e normalmente em equilíbrio, os subsistemas (atmosfera, biosfera, geosfera e
hidrosfera), enormes reservatórios de matéria e energia. Considera as figuras A, B, C e D.

1.1. Classifica os quatro subsistemas terrestres. ________________________________________
1.2. Estabelece a correspondência entre os subsistemas terrestres e as figuras A, B, C e D.

Atmosfera ____ Biosfera ____ Geosfera ____ Hidrosfera ____
1.3. Estabelece a correspondência entre as afirmações seguintes e a CHAVE:
CHAVE: I- relação geosfera-atmosfera; II- relação geosfera-hidrosfera; III- relação geosfera-

biosfera; IV- relação atmosfera-hidrosfera; V- relação atmosfera-biosfera; VI- relação
biosfera-hidrosfera.
(A) A água provoca a meteorização (física e química) e a erosão das rochas.

(B) Por vezes, as erupções vulcânicas violentas libertam grande quantidade de gases e poeiras
que podem influenciar a quantidade de radiação solar que atinge o planeta.
(C) A utilização dos combustíveis fósseis pelo homem tem levado ao agravamento do efeito
de estufa.
(D) A formação de rochas sedimentares de origem biogénica, como os calcários conquíferos e
os carvões resulta da actividade de muitos seres vivos.
(E) Os animais e as plantas são importantes agentes de meteorização das rochas,
contribuindo, assim, para a formação de rochas sedimentares detríticas.
(F) A água é o principal constituinte dos seres vivos e permite a realização de diversas
funções fisiológicas.
(G) A fotossíntese e a respiração são responsáveis pela libertação de O2 e CO2,
respectivamente.
(H) A camada de ozono filtra os raios ultravioletas, potenciais causadores de mutações
genéticas nas células.
NOTA: Os ciclos bioquímicos da água, do azoto e do carbono são exemplos da interacção entre todos os subsistemas
terrestres.

BIOLOGIA E GEOLOGIA
GEOLOGIA - ANO I
0.1. Rochas, arquivos que relatam a história da Terra
Ciclo das Rochas
1. O conjunto de transformações do material rochoso no decurso das quais as rochas são

formadas, alteradas e destruídas por processos devidos à dinâmica interna e à dinâmica

externa da Terra constitui o ciclo das rochas ou ciclo litológico.

1.1. Estabelece a correspondência entre os processos seguintes e um ou mais números da figura.
(A) Consolidação. ________
(B) Cristalização. ________
(C) Subida e Afloramento + Sedimentogénese e Diagénese. ________
(D) Sedimentogénese e Diagénese. ________
(E) Metamorfismo. ________
(F) Fusão. ________ III – Estrutura e dinâmica de geosfera
1.2. Estabelece a correspondência entre os materiais seguintes e uma ou mais letras da figura.
(A) Magma. ________
(B) Rocha sedimentar. ________
(C) Rocha magmática intrusiva. ________
(D) Rocha magmática extrusiva. ________
(E) Rocha metamórfica. ________
1.3. Estabelece a correspondência entre as rochas seguintes e as letras da figura.

(A) Granito. ________
(B) Basalto. ________
(C) Calcário. ________
(D) Mármore. ________
(E) Gnaisse. ________

A medida do tempo geológico e a idade da Terra
Idade Relativa
B
1. Para o estabelecimento de uma A
cronologia relativa de

acontecimentos geológicos
utilizam-se os fósseis de idade (1)
e os princípios da horizontalidade
inicial (2) e da sobreposição dos
estratos (3).
C D E

1.1. Indica qual das figuras (A a E) representa os estratos (2 a 6) na posição em que se formaram.
1.2. Refere o princípio que utilizaste na resposta à questão 1.1.
1.3. Indica qual o estrato mais antigo da sequência estratigráfica A.
1.4. Refere o princípio que utilizaste na resposta à questão 1.3.
1.5. Estabelece a cronologia relativa dos acontecimentos geológicos, ordenando as letras III – Estrutura e dinâmica de geosfera
correspondentes a cada uma das fases representadas.
(A) Deposição, em meio aquático, dos materiais que constituíram, sucessivamente, os
estratos 6, 5, 4, 3 e 2.
(B) Deposição, em meio aquático, dos materiais que constituíram o estrato 1.
(C) Erosão da zona superior da sequência estratigráfica.
(D) Encaixe de uma intrusão magmática (7) na sequência estratigráfica.
(E) Actuação de forças que deslocaram os estratos e provocaram a emersão da zona superior
da sequência estratigráfica.
1.6. Indica as Eras geológicas em que se formaram os estratos 2 e 6, sabendo que neles foram
encontrados fósseis de amonites e de trilobites, respectivamente.
(1) Fósseis de seres vivos que tiveram uma vasta distribuição geográfica e que existiram durante intervalos de tempo
relativamente curtos à escala geológica.
(2) Os sedimentos depositam-se segundo camadas horizontais - os estratos.
(3) Numa sucessão de estratos (sequência estratigráfica) que não sofreu inversão, cada um é mais antigo do que
aqueles que lhe ficam por cima e mais recente do que aqueles que lhe ficam por baixo.

A medida do tempo geológico e a idade da Terra
Idade Absoluta – Datação Radiométrica
1. A técnica utilizada para determinar a idade das formações geológicas em valores numéricos
(datação absoluta ou radiométrica) baseia-se na desintegração regular de isótopos

radioactivos naturais. No momento da génese das rochas, podem incorporar-se nos minerais
que as constituem átomos de um isótopo radioactivo, designado por isótopo-pai (P). Os
átomos resultantes da desintegração do isótopo-pai denominam-se isótopos-filhos (F). O
tempo necessário para que se dê a desintegração de metade de uma determinada quantidade
de átomos do isótopo-pai em átomos do isótopo-filho designa-se por período de
semitransformação, semivida ou meia vida do elemento (T1/2). O gráfico representa a
desintegração de um isótopo-pai (carbono - ¹⁴C) no respectivo isótopo-filho (azoto - ¹⁴N).

1.1. Ao fim de 3 semividas, a percentagem de isótopo-pai (X) é de _____ e a percentagem de
isótopo-filho (Y) é de _____.
(A) 10 … 90
(B) 12,5 … 87,5
(C) 15 … 85
(D) 17,5 … 82,5
1.2. Como cada semivida é de _____ anos, então Z é igual a _____.
(A) 2.850 … 17.100
(B) 5.700 … 17.100
(C) 2.850 … 19.950
(D) 5.700 … 19.950
1.3. Um cristal de calcite de um calcário conquífero com 6,25% de ¹⁴C e 93,75% de ¹⁴N tem uma
idade absoluta de _____ anos, o equivalente a _____ semividas.
(A) 22.800 … 4
(B) 22.800 … 5
(C) 28.500 … 4
(D) 28.500 … 5

Memória dos tempos geológicos
Escala de Tempo Geológico
1. A escala do tempo geológico tem várias divisões com diferentes amplitudes como as Eras,
que estão divididas em unidades menores chamadas Períodos.

1.1. Identifica as Eras correspondentes às afirmações seguintes.

(A) No final já aparecem seres pluricelulares aquáticos idênticos a medusas, anelídeos, etc.
(B) Grande diversidade de vida aquática, incluindo peixes primitivos e anfíbios.
(C) Colonização dos continentes, aparecendo as primeiras plantas e animais terrestres.
(D) Grande variedade de mamíferos, plantas e invertebrados e aparecimento do género
Homo.
(E) Ambientes terrestres e aquáticos dominados pelos répteis.
(F) Aparecimento dos mamíferos, aves e plantas com flor.
1.2. Localiza e data os acontecimentos seguintes.

(A) Extinção dos dinossauros e de muitas espécies marinhas (50%) e terrestres.
(B) Extinção de muitas espécies marinhas (95%) e terrestres.
(C) Aparecimento de animais com concha ou carapaça.

Princípios básicos do raciocínio geológico
Catastrofismo, Uniformitarismo e Neocatastrofismo
1. Existem várias linhas de

interpretação da evolução passada

da Terra, como o catastrofismo (as
grandes modificações ocorridas na
Terra seriam devidas a grandes
catástrofes como, por exemplo,
inundações), o uniformitarismo
(os diferentes aspectos geológicos
podem ser explicados à luz de
processos que ocorrem na
actualidade, de modo idêntico
àqueles que ocorreram no
passado) e o neocatastrofismo
(aceita os pressupostos do
uniformitarismo, mas atribui
também um papel importante aos
fenómenos catastróficos como
agentes da evolução da Terra).

1.1. Estabelece a correspondência entre as afirmações (A a L) e os princípios acima referidos.
(A) Princípio mais aceite até meados do século XVIII e o seu principal defensor foi Cuvier,
considerado o pai da Paleontologia.
(B) As diferenças entre as espécies existentes e as formas reveladas pelos fósseis eram
explicadas por uma série de extinções devidas a alterações catastróficas do globo
terrestre, sendo a última das quais o dilúvio descrito na Bíblia.
(C) Reconhece o uniformitarismo como o guia principal que permite entender os aspectos
geológicos, mas não exclui que fenómenos catastróficos ocasionais tenham contribuído
para eventuais alterações localizadas na superfície terrestre.
(D) Deve explicar-se o passado a partir do que se observa hoje, isto é, as causas que
provocaram determinados fenómenos no passado são idênticas às que provocam o III – Estrutura e dinâmica de geosfera
mesmo tipo de fenómenos no presente – princípio do actualismo ou princípio das causas
actuais.
(E) O presente é a chave do passado.
(F) As mudanças ocorridas seriam pontuais e sem ciclicidade.
(G) As espécies extintas eram posteriormente substituídas por outras provenientes de regiões
do Globo não atingidas pelas catástrofes.
(H) Procura interpretar os efeitos de alguns fenómenos catastróficos, como os impactos
meteoríticos, baseando-se em dados geológicos.
(I) As mudanças geológicas são cíclicas.
(J) As leis naturais são constantes no espaço e no tempo.
(K) Para explicar a passagem dos seres vivos de uns locais para outros, hoje separados por
mares mais ou menos extensos, foi admitida a existência de extensões continentais
(pontes) que posteriormente se teriam afundado nos oceanos.
(L) As mudanças geológicas são lentas, graduais e decorrem de modo idêntico em diferentes
etapas da história da Terra.

Mobilismo Geológico
As placas tectónicas e os seus movimentos
1. A teoria da tectónica de placas explica a alteração da posição dos continentes e dos oceanos
ao longo dos tempos, através do movimento das placas tectónicas. Os limites das placas

litosféricas podem ser divergentes, convergentes e conservativos.

1.1. Selecciona a única alternativa que permite obter uma afirmação correcta.
Os limites A, B e C das placas litosféricas são respectivamente…
(A) …divergentes, conservativos e convergentes.
(B) …divergentes, convergentes e conservativos.
(C) …convergentes, divergentes e conservativos.
(D) …convergentes, conservativos e diivergentes.
1.2. Estabelece a correspondência entre as afirmações seguintes e os limites A, B e C.

(A) Situam-se nas dorsais oceânicas (extensas cadeias de montanhas submarinas, geralmente III – Estrutura e dinâmica de geosfera
com um vale central – o rifte) e são zonas onde se forma crusta oceânica, originando a
expansão dos fundos oceânicos.
(B) Situam-se em zonas de fossas ou de subducção, em que uma placa litosférica mergulha
sobre outra e se verifica a destruição da placa litosférica que mergulha.
(C) Situam-se em falhas transformantes (que se desenvolvem a partir das dorsais oceânicas
e perpendicularmente a elas) onde as placas litosféricas deslizam lateralmente uma em
relação à outra, sem acréscimo ou destruição de crusta.
1.3. Assinala as afirmações correspondentes a dados que apoiam a hipótese de Wegener, cientista
que, em 1915, admitiu a hipótese de que os continentes estavam unidos num
supercontinente (Pangeia), rodeado por um só oceano (Pantalassa) – teoria da deriva dos
continentes.
(A) Traçado complementar de zonas costeiras de continentes hoje separados.
(B) Camadas rochosas semelhantes e com a mesma idade em continentes hoje separados.
(C) Fósseis dos mesmos seres vivos em continentes hoje separados.

0.1. Formação do Sistema Solar
Composição do Sistema Solar
1. A UAI considera no Sistema Solar, para além do Sol, 3 grandes grupos de corpos: planetas
clássicos, planetas anões, e pequenos corpos do Sistema Solar ou corpos transneptunianos.

Faz corresponder a cada uma das afirmações um dos termos seguintes: Asteróides; Caronte;
Ceres; Cometas; Eris; Hale-Bopp; Halley; Ida; Meteoro; Pequenos corpos do Sistema Solar;
Planetas anões; Planetas clássicos; Planetas gasosos; Planetas telúricos; Plutão; Satélites; Sol.
(A) Corpos celestes que orbitam em volta do Sol, com massa suficiente para que a própria gravidade lhes garanta uma
forma aproximadamente esférica e que tenha atraído para a superfície todos os corpos na vizinhança da sua órbita.

(B) Estrela com raio próximo dos 700 000 km, localizada num braço da Via Láctea.
(C) Grupo de planetas com grandes dimensões, situados a grande distância do Sol, constituídos, essencialmente, por
hidrogénio e hélio, o que lhes confere baixa densidade.
(D) Grupo de planetas semelhantes à Terra, no que respeita a diâmetro, distância ao Sol, densidade e composição
química.
(E) Corpos que orbitam em torno da maior parte dos planetas, especialmente em torno dos planetas gasosos.
(F) Corpos celestes que, não sendo satélites, orbitam em volta do Sol, com massa suficiente para que a própria
gravidade lhes garanta uma forma aproximadamente esférica sem, no entanto, ser suficiente para atrair pequenos
corpos celestes da vizinhança da sua órbita.
(G) Planeta que, tendo já sido considerado o nono do Sistema Solar, foi reclassificado, em 2006, como planeta anão.
(H) Lua de Plutão.
(I) Planeta considerado, inicialmente, o décimo do Sistema Solar, que reacendeu a discussão em torno de Plutão.
(J) Astro localizado entre Marte e Júpiter, considerado durante muito tempo um asteróide, incluído recentemente nos
planetas anões.
(K) Grupo de astros que inclui os asteróides e os cometas.
(L) Corpos com órbitas excêntricas, que libertam gases retidos no material rochoso que constitui o núcleo quando se
aproximam do Sol, considerados os mais primitivos do Sistema Solar.
(M) Corpos de pequenas dimensões que se movem, na sua maioria, entre as órbitas de Marte e Júpiter, constituindo
uma cintura.
(N) Asteróide fotografado pela sonda Galileu em 1993.
(O) Um dos maiores cometas jamais observados, visível da Terra de 2500 em 2500 anos.
(P) Cometa com um período de 76 anos.
(Q) Grande quantidade de partículas que intersectam a órbita terrestre, resultantes da desagregação dos cometas,
originada pelas passagens periódicas em torno do Sol.
(R) Disco localizado no exterior do Sistema Solar, constituído por pequenos corpos no plano do Sistema Solar.
(S) Corpos que atingem a superfície terrestre, provenientes de cometas ou da cintura de asteróides.
(T) Rasto luminoso, originado pela vaporização resultante da penetração de meteoróides na atmosfera terrestre.
(U) Corpos de dimensões variáveis vindos do Espaço.
(V) Depressões provocadas pelo impacto de meteoritos na superfície terrestre.
(W) Meteoritos metalo-rochosos, constituídos por ½ de silicatos e ½ de ferro e níquel.
(X) Meteoritos que se encontram mais frequentemente, em virtude da sua natureza metálica.
(Y) Meteoritos de natureza rochosa.
(Z) Aerólitos desprovidos de côndrulos (pequenas esférulas).

Teoria Nebular Reformulada
1. Durante muito tempo, as

hipóteses que procuravam
explicar o nascimento do
Sistema Solar tinham por base
ideias catastrofistas.
Actualmente, considera-se que
o Sol e os planetas do Sistema
Solar evoluíram pelos mesmos
processos e ao mesmo tempo,
há cerca de 4600 M.a.
A teoria mais aceite pelos
cientistas para explicar a
origem do Sistema Solar é a
teoria nebular reformulada.

1.1. Considera a figura, que
esquematiza a formação do
Sistema Solar segundo a teoria
nebular reformulada, e ordena
cronologicamente as
afirmações seguintes.
(A) No disco protoplanetário ocorreram colisões entre as partículas que, por acreção (agregação
provocada pela atracção gravítica), originaram corpos cada vez maiores, os planetesimais (os
cometas e os asteróides são restos desses planetesimais).
(B) Originou-se o proto-sol, ao centro, e um disco protoplanetário à sua volta.
(C) Existência de uma nébula formada por gases e uma poeira muito difusa.
(D) A nébula contraiu-se, por acção da atracção gravítica entre os seus constituintes. III – Estrutura e dinâmica de geosfera
(E) O proto-sol deu origem ao Sol, cuja radiação emitida afastou a maior parte dos elementos
químicos menos densos (hidrogénio e hélio no estado gasoso).
(F) Nas proximidades do Sol, a acreção dos planetesimais originou os planetas telúricos
(rochosos), e nas regiões mais longínquas, a acreção dos gases (devido à grande distância ao
Sol, os gases passaram, em grande parte, ao estado sólido) originou os planetas gigantes
(gasosos).
1.2. Assinala, de entre os factos seguintes, o que não constitui um argumento a favor da teoria
nebular.
(A) As órbitas dos planetas são quase complanares, formando um disco.
(B) Todos os corpos do Sistema Solar possuem uma idade idêntica.
(C) A maior parte dos gases que constituem as nebulosas são o hidrogénio e o hélio, enquanto as
suas partículas são quimicamente similares aos materiais rochosos encontrados na Terra.
(D) Os meteoritos, tal como as rochas, são classificados com base na constituição e textura.

A Terra – acreção e diferenciação
1. A Terra, tal como os

outros corpos do Sistema
Solar, terá sido originada
pela acreção de materiais
da nébula Solar por acção
da força gravítica, sendo,
no início, um corpo com
composição heterogénea,
mas com disposição
homogénea dos
elementos constituintes.
A estrutura da Terra em
camadas concêntricas
resultou de um processo
de diferenciação, que
ocorreu posteriormente.

1.1. Selecciona a única alternativa que permite obter uma afirmação correcta.
Após a acreção, a Terra sofreu fusões devido ao efeito de três fontes caloríficas:
(A) impacto dos planetesimais, compressão e desintegração radioactiva.
(B) impacto dos planetesimais, desintegração radioactiva e Sol.
(C) impacto dos planetesimais, compressão e Sol.
(D) compressão, desintegração radioactiva e Sol.
1.2. Selecciona a única alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os
Após a _____ dos materiais, ocorreu a diferenciação: os materiais _____ densos, como o ferro
e o níquel, afundaram-se para o interior da Terra originando o núcleo, e os materiais _____
densos, como os silicatos, migraram para a superfície, arrefeceram e originaram a crosta. III – Estrutura e dinâmica de geosfera
(A) consolidação … menos … mais
(B) consolidação … mais … menos
(C) fusão … menos … mais
(D) fusão … mais … menos
Na crosta recém-formada, os fenómenos de _____ seriam generalizados, tendo _____ sido
originada pelos gases libertados, e _____ formados pela condensação do vapor de água
seguida de abundantes chuvas.
(A) plutonismo … a atmosfera … os oceanos
(B) plutonismo … os oceanos … a atmosfera
(C) vulcanismo … a atmosfera … os oceanos
(D) vulcanismo … os oceanos … a atmosfera

0.1. A Terra e os outros planetas telúricos
Manifestações da actividade geológica
1. Os planetas telúricos podem ser classificados como sendo geologicamente activos e

geologicamente inactivos. Um planeta será geologicamente activo se nele for possível

observar ou detectar sinais de dinâmica externa e/ou interna, tais, como, por exemplo,
erupções vulcânicas, sismos, escorrências de água. Se tal não ocorrer, então o planeta é
considerado, do ponto de vista geológico, inactivo. Um planeta que é actualmente
considerado geologicamente inactivo, no passado pode ter tido actividade geológica.
Estabelece a correspondência entre cada uma das afirmações (A a D) seguintes e o planeta
telúrico respectivo.

(A) Geologicamente inactivo, desde há cerca de 2.000 M.a., mas com vestígios de vulcanismo
efusivo e explosivo. Hemisfério sul dominado por terras altas, com uma grande densidade de
crateras de impacto. Hemisfério norte com terras baixas, que parecem ter resultado da
escorrência de mantos de lava, com poucas crateras de impacto. Existência de dorsais e
cadeias montanhosas, ravinamentos, canais fluviais, depósitos lacustres e dunas eólicas. A
ocorrência de sulfatos e outros minerais cuja génese depende da água, leva a admitir a sua
existência no passado.
(B) Geologicamente inactivo. Podem observar-se, à superfície, bacias resultantes da injecção de
materiais no estado de fusão, terrenos modelados pelo impacto de meteoritos, planícies que
parecem apontar para a escorrência de mantos de lava e a ocorrência de escarpas tectónicas.
Grande parte da superfície tem cerca de 4.000 M.a., ou menos, tendo a sua evolução
terminado, aproximadamente, há 3.000 M.a. Apresenta vestígios de actividade vulcânica,
possivelmente desencadeada pela energia resultante de impactos meteoríticos.
(C) Planeta nitidamente activo do ponto de vista geológico. É possível observar, à superfície,
modelados e formas, tais como montanhas, cones vulcânicos, dobras, falhas, oceanos, mares,
rios, desertos com dunas, etc. Também é possível observar crateras de impacto de corpos
celestes, embora em muito menor número do que nos outros planetas telúricos. Vulcanismo
e sismicidade originados pela mobilidade da litosfera. Meteorização e erosão originadas por
agentes atmosféricos. Único planeta onde é conhecida vida.
(D) Vestígios de vulcanismo, possivelmente desencadeado por impactos meteoríticos, dominam
toda a superfície. Foi possível verificar, através de imagens obtidas por radar, a existência, à
superfície, de terras altas intensamente deformadas, com vales de rifte onde predominam
cones vulcânicos, fossas e cadeias montanhosas. As planícies vulcânicas parecem sugerir a
existência de mantos e rios de lava fluida, que ocupam extensas áreas. É possível observar
crateras de impacto, embora em menor número do que em Mercúrio. Apresenta muito
poucos sinais de erosão.

0.1. A Terra e os outros planetas telúricos
Sistema Terra-Lua
1. Devido ao facto de ser um planeta

inactivo, a Lua é considerada um

“fóssil” do Sistema Solar, pois
permite conhecer os primeiros 700
M.a. da história da Terra. As mais
antigas rochas terrestres datadas
radiometricamente apresentam
idades da ordem dos 3900 M.a.
Admitindo para a Terra uma idade de
4600 M.a., verificamos que no nosso
planeta poderão já não existir
testemunhos contemporâneos da sua
formação, devido à sua actividade
geológica interna e externa.
Assim, o estudo da Lua permite-nos
conhecer, por comparação, esses
primeiros anos da história da Terra.

1.1. De entre as seguintes afirmações relacionadas com a Lua, assinala as falsas e corrige-as.
(A) Os efeitos da erosão nas rochas são reduzidos, devido à inexistência de vento e de água
no estado líquido.
(B) A observação da superfície lunar permite identificar dois tipos principais de relevos: os
“continentes lunares”, mais escuros, e os “mares lunares”, mais claros.
(C) Os “mares lunares” são constituídos essencialmente por anortosito, reflectindo menos luz
solar que os “continentes lunares”, constituídos essencialmente por basalto.
(D) Os “mares lunares” possuem relevo plano os “continentes lunares” possuem relevo
acentuado.
(E) As crateras de impacto de corpos celestes são um aspecto visível da superfície lunar.
(F) Existem crateras de impacto tanto nos “continentes lunares” como nos “mares lunares”.
(G) A formação dos mares relaciona-se com os impactos meteoríticos, dado que destes
últimos resultaram fenómenos de vulcanismo.
(H) Há milhões de anos que não ocorre nenhuma erupção vulcânica na Lua.
(I) A ausência de agentes erosivos torna possível contemplar aspectos que a Terra teria
apresentado numa fase muito primitiva da sua formação.
(J) A ausência de dinâmica externa e interna evidencia que a Lua é um planeta
geologicamente inactivo.
(K) A Lua apresenta temperatura média que varia entre os 130 ºC (de dia) e os -200 ºC (de
noite).
(L) A Lua não tem atmosfera devido à sua reduzida massa e força de gravidade.
(M) Na superfície lunar existem esférulas vitrificadas resultantes da consolidação lenta de
rochas fundidas após o impacto meteorítico.

0.1. A Terra, um planeta a proteger
A face da Terra – continentes e fundos oceânicos
1. A superfície terrestre é constituída pelas áreas continentais, onde já foram datadas

radiometricamente rochas com 3900 Ma, e pelos fundos oceânicos, com idade máxima de

200 Ma.
2.
1.1. Estabelece a correspondência entre as afirmações (A, B e C) e as unidades básicas: escudos ou

cratões, plataformas estáveis e cinturas orogénicas, que constituem as áreas continentais.
(A) Enormes cadeias alongadas de montanhas resultantes de colisões continente-continente (ex:

Andes) ou continente-placa oceânica (ex: Himalaias).

(B) Vastas extensões em que afloram rochas de idade pré-câmbrica, desgastadas pela erosão
(nalguns casos de montanhas inteiras), que formam os núcleos de cada continente.
(C) Zonas dos escudos que não afloram por estarem cobertas de sedimentos, de origem marinha,
depositados no decurso de fases de subida do nível das águas do mar.
1.2. Estabelece a correspondência entre as afirmações (A, B, C e D) e as unidades básicas das áreas
cobertas pelas águas oceânicas: plataformas continentais e taludes continentais,
pertencentes ao domínio continental, e planícies abissais e dorsais oceânicas, pertencentes
ao domínio oceânico.
(A) Zonas de declive acentuado, que representam o limite da parte imersa da crosta continental.
(B) Zonas de declive suave, que constituem o prolongamento da crosta continental sob o mar.
(C) Regiões planas, localizadas entre 2500 a 6000 m de profundidade, contendo, por vezes,
fossas.
(D) Montanhas submarinas cortadas por falhas transversais, constituídas por lavas consolidadas,
algumas das quais possuindo um rifte na parte central.

0.1. Métodos para o estudo do interior da Geosfera
Métodos directos e métodos indirectos
1. O conhecimento da Terra implica métodos directos, baseados na observação e no estudo de

materiais e processos geológicos acessíveis ao ser humano e métodos indirectos, que fornecem

dados sobre a constituição e as condições de zonas profundas, inacessíveis directamente.
1.1. Faz corresponder a cada uma das letras das afirmações de A a I, um número (I ou II) da chave.
Afirmações:
(A) Estudo da superfície visível – pode ser complementado em laboratório, mas restringe-se a
uma parte muito superficial da Terra.
(B) Planetologia | Astrogeologia – estudo geológico comparativo dos corpos do Sistema Solar.
(C) Exploração de jazigos minerais efectuada em minas e escavações.
(D) Gravimetria - gravímetros detectam anomalias gravimétricas positivas e negativas.
(E) Sondagens - perfurações envolvendo equipamento apropriado.
(F) Geomagnetismo | Paleomagnetismo – magnetismo fóssil, preservado pelas rochas, que
reflecte a orientação do campo magnético terrestre no momento em que os cristais dessa
rocha se magnetizaram.
(G) Magmas (os vulcões lançam para o exterior materiais oriundos de profundidades que podem
atingir 100 km a 200 km, ou mesmo mais) e xenólitos (fragmentos de rochas do manto e da
crosta, arrancados e incorporados pelo magma durante a ascensão, e que ficam incluídos na
rocha magmática após a sua solidificação).

(H) Sismologia – a velocidade das ondas sísmicas, que se propagam através do Globo,
experimenta alterações (as ondas são desviadas e algumas ondas deixam de se propagar a
partir de certa profundidade.
(I) Geotermismo – calor interno da Terra, devido, em parte, ao calor inicial relacionado com a
sua génese e, principalmente, à desintegração de elementos radioactivos.
Chave: I. Método directo; II. Método indirecto
1.2. Estabelece a correspondência entre as letras da coluna I e os números da coluna II.

Coluna I Coluna II
(A) Estudo da superfície I. Permitem retirar colunas de rochas correspondentes a
visível; milhões de anos de história e que contam ao geólogo muitos
(B) Exploração de jazigos acontecimentos do passado da Terra. III – Estrutura e dinâmica de geosfera
minerais efectuada em II. Permitem aos cientistas inferir acerca de certas condições
minas e escavações; (temperatura e pressão) e da composição do manto terrestre.
(C) Sondagens; III. Fornece dados directos até profundidades que oscilam entre
(D) Magmas e xenólitos; os 3 e os 4 km.
(E) Meteoritos; IV. Permite o conhecimento mais ou menos completo das rochas
e de outros materiais que afloram ou que é possível ver em
(F) Anomalias gravimétricas;
cortes de estradas, de túneis, etc.
(G) Ondas sísmicas.
V. Permitem confrontar a sua natureza e composição com as
(H) Geomagnetismo
diferentes zonas internas da Terra, bem como reconstituir os
primeiros estádios de formação do nosso planeta.
VI. Permitem detectar superfícies de descontinuidade do interior
da Terra, que separam zonas cujos materiais têm diferentes
propriedades.
VII. Permitem identificar a presença de materiais mais ou menos
densos no interior da crosta.
VIII. Permite registar inversões de polaridade do campo magnético
Xenólito de peridotito do manto, em terrestre.
basalto.

0.1. Métodos para o estudo do interior da Geosfera
Métodos indirectos - geofísicos
1. A geofísica é uma ciência que estuda a Terra através de determinações gravimétricas,

geomagnéticas e geotérmicas, entre outras. Considera as figuras e completa as frases.

Na base da litosfera a temperatura é de cerca de __________ ºC, e na fronteira entre o manto e o
núcleo a temperatura é de cerca de __________ ºC. Pode encontrar-se material fundido no
manto superior, a profundidades que oscilam dos __________ km a __________ km e no
_________________.
As zonas com igual polaridade distribuem-se _________________ de um e de outro lado do
__________. Verifica-se a ____________ e a expansão da crosta oceânica para um e para outro
lado do __________. O __________, ao chegar à superfície, arrefece e solidifica. Os cristais
ferromagnéticos, ao atingirem a temperatura do ponto de Curie (585 ºC para a magnetite),
_______________ adquirindo uma _______________ idêntica à do campo magnético terrestre
nesse momento. Se posteriormente ocorrer uma inversão do campo magnético terrestre, a crusta
oceânica formada durante esse período regista uma polaridade _______________ da primeira.
Assim se vão formando bandas _______________ com polaridade alternadamente
_______________ e _______________. As anomalias _______________ verificam-se nas zonas
em que a crusta tem polaridade _______________ à do campo magnético actual, pois nessas
zonas é registado o somatório de dois campos magnéticos: o da Terra nesse momento e o
“fossilizado” nas rochas. As anomalias _______________ verificam-se em zonas em que a
polaridade é inversa.
À superfície, na zona correspondente à posição do doma de sal-gema, de densidade 2,20, em
contacto com rochas encaixantes __________ densas, verifica-se uma anomalia gravimétrica
_______________. A existência de uma concentração de um minério de ferro __________ denso
do que as rochas encaixantes faz com que à superfície se verifique uma anomalia gravimétrica
_______________. O método gravítico é importante na pesquisa de recursos minerais cuja
densidade é bastante _______________ da das rochas encaixantes.

0.1. Vulcanologia
Dinamismo Eruptivo
1. O vulcanismo é uma manifestação do geodinamismo interno, sendo uma erupção vulcânica

caracterizada, geralmente, pela extrusão de materiais no estado de fusão ígnea (lava), pela

emissão de gases e, muitas vezes, pela expulsão de materiais sólidos de dimensões variadas.

1.1. Agrupa os TERMOS nos CONJUNTOS respectivos (o número à frente de cada conjunto indica o
número de termos nele incluídos).
TERMOS (30):
Agulhas vulcânicas; Bombas vulcânicas; Caldeira; Câmara magmática; Cinzas vulcânicas; Cone III – Estrutura e dinâmica de geosfera
adventício; Cone principal; Corrente de lava; Cratera adventícia; Cratera principal; Domas ou
cúpulas; Fluxo de piroclastos; Fumarolas; Géiseres; Lapili; Lavas ácidas; Lavas básicas; Lavas
encordoadas ou pahoehoe; Lavas em almofada ou pillow-lava; Lavas escoriáceas ou aa; Manto de
lava; Mofetas; Nascentes termais; Nuvem ardente; Queda de piroclastos; Sulfataras; Tubos de
órgão; Túneis de lavas; Vulcanismo do tipo central; Vulcanismo do tipo fissural.
CONJUNTOS:
(A) Tipos fundamentais de vulcanismo, de acordo com alguns aspectos da conduta emissora (2).
(B) Constituintes de um aparelho vulcânico. (6)
(C) Classificação das lavas, de acordo com o teor em sílica (SiO₂). (2)
(D) Aspectos resultantes da consolidação de lavas básicas. (5)
(E) Aspectos resultantes da consolidação de lavas ácidas. (2)
(F) Tipos de vulcanismo residual. (5)
(G) Fenómenos relacionados com erupções efusivas. (2)
(H) Fenómenos relacionados com erupções explosivas. (3)
(I) Tipos de piroclastos. (3)

0.1. Vulcanologia
Viscosidade das lavas e tipos de erupções vulcânicas
1. A viscosidade das lavas (resistência em fluir) depende da capacidade de retenção do gás (1),
da quantidade de sílica (quanto maior for a riqueza da lava em sílica, mais baixa é a

temperatura necessária para a manter no estado líquido e maior é a sua viscosidade) e da
temperatura da lava relativamente à sua temperatura de solidificação (ponto de fusão). Da
conjugação entre estas 3 variáveis resulta uma variedade de lavas, com diferentes graus de
viscosidade e fluidez. Selecciona a única alternativa que contém os termos que preenchem,
sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obteres uma afirmação correcta.
1.1.As lavas básicas são pobres em sílica, têm facilidade em libertar os gases e têm ponto de

fusão alto (1300 ºC), sendo expelidas a uma temperatura muito _____ à da sua
solidificação (1500 ºC), e daí a sua _____.
(A) inferior … fluidez
(B) inferior … viscosidade
(C) superior … fluidez
(D) superior … viscosidade
1.2.As lavas ácidas são ricas em sílica, têm dificuldade em libertar os gases, e possuem ponto
de fusão baixo (800 ºC), sendo expelidas a uma temperatura _____ sua temperatura de
solidificação (800 ºC), e daí a sua _____.
(A) próxima da … fluidez
(B) próxima da … viscosidade
(C) inferior … viscosidade
(D) superior … fluidez III – Estrutura e dinâmica de geosfera
1.3.As lavas _____ são pobres em água, fluem com facilidade (baixa viscosidade) - a fracção
volátil, além de ser reduzida, liberta-se facilmente, originando erupções _____.
(A) ácidas … efusivas
(B) ácidas … explosivas
(C) básicas … efusivas
(D) básicas … explosivas
1.4.As lavas _____, porque contêm 10 a 15 % de água, têm dificuldade em fluir (elevada
viscosidade) - os gases têm dificuldade em libertar-se, adquirindo grandes tensões,
originando erupções _____.
(A) ácidas … efusivas
(B) ácidas … explosivas
(C) básicas … efusivas
(D) básicas … explosivas
(1) - A existência de gás, especialmente vapor de água, determina a ruptura das estruturas cristalinas, baixando o
ponto de fusão da lava.

0.1. Vulcanologia
Vulcanismo eruptivo e tectónica de placas
1. Considera as figuras seguintes respeitantes a manifestações de vulcanismo primário.

1.1. Estabelece a correspondência entre os números (1 a 7) e os termos: Produtos vulcânicos;

Cratera; Chaminé adventícia; Chaminé principal; Cone secundário; Câmara magmática; Cone
vulcânico.
1.2. Ordena as etapas (I a IV) de formação de uma caldeira por abatimento do cone vulcânico.
1.3. Estabelece a correspondência entre as letras (X a Z) e os termos: Erupção mista; Erupção
explosiva; Erupção efusiva.
1.4. Estabelece a correspondência entre as letras (A a E) e os termos: Vulcanismo intraplaca
oceânico; Vulcanismo intraplaca continental; Vulcanismo de vale de rifte; Vulcanismo de
subducção (colisão de uma placa oceânica com uma placa continental); Vulcanismo de
subducção (colisão de 2 placas oceânicas).

0.1. Vulcanologia
Os vulcões e a tectónica de placas
1. Os fenómenos vulcânicos ocorrem quer nas zonas de fronteira entre placas tectónicas – zonas
tectonicamente activas -, quer no interior das placas – zonas tectonicamente estáveis. Completa

com os termos: afastamento; cadeias; colisão; efusivas; explosivas; fissuras; ilhas; mistas;
montanhosas; muito; pouco; subducção; temperatura; vulcânica(s); vulcões.

Convergência de placas tectónicas – vulcanismo de subducção | 80% dos vulcões activos
A _______________ de duas placas (O  O ou O  C) obriga ao mergulho da placa mais densa,
originando-se uma zona de _______________.
A partir de certa profundidade, as condições de pressão e de _______________ induzem a fusão da
placa em _______________, formando-se magma. Este tipo de magma, de origem _______________
profunda, origina, geralmente, erupções _______________.
Exemplos: a colisão de duas placas oceânicas forma arcos de _______________ _______________
(Indonésia, Filipinas…); a colisão de uma placa oceânica com uma placa continental origina III – Estrutura e dinâmica de geosfera
_______________ _______________ costeiras com actividade _______________ (Andes, Cintura
Mediterrânea, Japão…).
Divergência de placas tectónicas – vulcanismo de vale de rifte | 15% dos vulcões activos
O _______________ de placas tectónicas (O  O ou C  C) origina sistemas de
_______________ na crusta, com milhares de quilómetros, através dos quais o magma ascende à
superfície.
Estes magmas, muitos deles com formação _______________ profunda, originam, geralmente,
erupções de tipo não explosivo – efusivas e/ou _______________.
Exemplos: Dorsal ou Crista Médio-Oceânica e Rifte Valley Africano.
Intraplaca – vulcanismo intraplaca | 5% dos vulcões activos
Este tipo de vulcanismo explica a existência de _______________ no interior de placas oceânicas e de
alguns _______________ isolados no interior dos continentes.
Neste caso, os magmas, cuja origem se pressupõe em zonas _______________ profundas do manto,
desencadeiam, geralmente, erupções de tipo não explosivo – _______________ e/ou mistas.
Exemplos: ilhas do Havai; vulcão Monte Camarões, situado na África Ocidental.

0.1. Sismologia
Conceitos principais
1. A sismologia é a ciência que se ocupa do estudo dos fenómenos relacionados com a

ocorrência de sismos. Estabelece a correspondência entre as letras (A a Z) dos termos

seguintes e os números das afirmações (1 a 26).
TERMOS: A- Abalos premonitórios; B- Ângulo epicentral; C- Distância epicentral; D- Epicentro; E-

Falha; F- Foco ou hipocentro; G- Frentes de onda; H- Intensidade sísmica; I- Isossistas; J-
Macrossismo; K- Magnitude; L- Microssismo; M- Ondas de volume; N- Ondas sísmicas; O- Ondas
superficiais; P- Raios sísmicos; Q- Réplicas; R- Sismo; S- Sismógrafo; T- Sismograma; U- Sismos de
colapso; V- Sismos profundos; W- Sismos superficiais; X- Sismos tectónicos; Y- Sismos vulcânicos;
Z- Tsunami ou maremoto.
AFIRMAÇÕES: 1- Movimentos vibratórios que ocorrem na superfície terrestre originados por uma
libertação brusca de energia. 2- Sismo com origem numa rotura tectónica ou erupção vulcânica,
cuja agitação do solo é sentida pela população. 3- Sismos imperceptíveis, de origem natural ou
artificial. 4- Pequenos abalos que precedem um sismo principal. 5- Sismos de menor magnitude,
que se sucedem a um sismo principal. 6- Sismos produzidos no decurso de movimentos bruscos do
magma ou durante o seu movimento até à superfície. 7- Sismos originados pelo colapso de certas
estruturas geológicas, como cavernas, ou devidos a movimentos em massa. 8- Sismos gerados
pela rotura de rochas quando estas estão sob a acção de fortes tensões tectónicas devido ao
movimento das placas. 9- Forma de libertação da energia elástica acumulada. 10- Rotura
acompanhada por um movimento relativo entre dois blocos. 11- Zona localizada no interior da
Terra, onde ocorre a libertação de energia. 12- Ponto da superfície que fica na vertical do foco. 13-
Sismos cujo foco se situa a uma profundidade inferior a 70 km. 14- Sismos cujo foco se situa a uma
profundidade superior a 300 km. 15- Superfícies esféricas definidas pelo conjunto de pontos que
se encontram na mesma fase do movimento. 16- Linhas radiais perpendiculares à frente de uma
onda esférica. 17- Ondas sísmicas que se transmitem no interior da Terra. 18- Ondas geradas à
superfície terrestre, a partir das ondas, que a atingem, vindas do interior. 19- Aparelhos
especializados que registam os movimentos do solo provocados pelas ondas sísmicas. 20- Registo
dos movimentos do solo. 21- Distância entre uma estação sísmica e o epicentro de um sismo. 22-
Ângulo definido por um raio terrestre que passa pelo epicentro e por um raio que passa no local
considerado. 23- Parâmetro qualitativo que corresponde aos efeitos produzidos e sentidos á
superfície num dado local, devido à propagação das ondas sísmicas. 24- Linhas que delimitam, em
redor do epicentro, as zonas onde a intensidade registada apresenta igual valor. 25- Ordem de
grandeza da energia libertada no foco através da propagação de ondas sísmicas. 26- Onda
marinha gigante originada por alguns sismos com foco pouco profundo, cujo epicentro se localiza
no oceano.

0.1. Sismologia
Teoria do ressalto elástico
1. O mecanismo responsável pela ocorrência de sismos tectónicos é explicado pela teoria do

ressalto elástico.

1.1. Completa com os termos: activa; deformação; deslocamento; energia; epicentro; falha;
fronteiras; hipocentro; litosfera; movimento; ondas sísmicas; placas; rochas; tectónicos;
tensão; tensões.
Tectónica de placas
• A _____________ encontra-se dividida em _____________ tectónicas rígidas.
• Devido ao _____________ das placas, estas podem convergir, divergir ou deslizar
lateralmente.
• As _____________ de placas são zonas onde se geram estados de tensão.
• Os sismos _____________ são gerados pela rotura das rochas provocada pela acção de
fortes _____________ tectónicas, devido ao movimento das placas litosféricas.
Formação de uma falha

• As _____________, quando sujeitas à acção de forças tectónicas, sofrem _____________
enquanto acumulam energia. Com a actuação continuada da _____________ actuante, as
rochas atingem o limite máximo de acumulação de _____________ e, quando a sua
resistência à tensão é excedida, ocorre uma _____________.
• Uma falha é uma rotura acompanhada por um _____________ relativo entre dois blocos.
Ressalto elástico
• O _____________ repentino dos blocos rochosos ao longo do plano da ____________
permite a libertação da energia acumulada sob a forma de ____________, que originam
vibrações no solo.
• A zona do interior da Terra onde ocorre a libertação da _____________ denomina-se foco
ou _____________ e o ponto da superfície que fica na sua vertical chama-se
_____________.
• Uma falha pode permanecer _____________ se o efeito das tensões continuar a ser
exercido.

0.1. Sismologia
Tipos de Falhas
1.1. Classifica as falhas (A a H).

Tipos de falhas

• Falha normal – o bloco superior (tecto) desce relativamente ao bloco inferior (muro).
• Falha inversa - o bloco superior (tecto) sobe relativamente ao bloco inferior (muro).
• Falha de desligamento - os blocos apresentam movimentos laterais.


0.1. Sismologia
Ondas sísmicas – classificação e caracterização
1. O deslocamento repentino dos blocos rochosos ao longo do plano da falha permite a

libertação da energia acumulada sob a forma de ondas sísmicas, que originam vibrações no

solo.
1.1. Completa com os termos: de volume; longitudinais; Love; raio; Rayleigh; superficiais;

transversais.
• No interior da Terra, são transmitidas ondas designadas por ondas _____________ que, ao
atingirem a superfície geram as ondas _____________ ou longas.
• As ondas superficiais, _____________ (3) e _____________ (4), são responsáveis por
deslocamentos mais pronunciados das partículas do que as ondas de volume -
_____________ (1) e _____________ (2).
• As ondas sísmicas classificam-se de acordo com o modo como as partículas oscilam em
relação à direcção de propagação do _____________ sísmico – linha perpendicular à frente
de onda.
1.2. Estabelece a correspondência entre os tipos de ondas das colunas da esquerda e as letras que
se relacionam com as afirmações das colunas da direita, em cada uma das tabelas.
Ondas Movimento das partículas relativamente à direcção de
propagação
Longitudinais ou primárias (P) A. Deslocam-se perpendicularmente.
Transversais ou secundárias (S) B. Deslocam-se elipticamente em sentido directo.
Love C. Vibram na mesma direcção.
Rayleigh D. Vibram perpendicularmente.
Ondas Características
E. Apenas se propagam em meios sólidos.
Longitudinais ou primárias (P)
F. Propagam-se em todos os meios.
Transversais ou secundárias (S) G. Possuem velocidade elevada.
H. Possuem menor velocidade.

0.1. Sismologia
Registo dos sismos
1. Os movimentos do solo provocados pelas ondas sísmicas podem ser registados em aparelhos
designados por sismógrafos, e o registo obtido denomina-se sismograma. Os sismógrafos

estão adaptados ao registo dos movimentos verticais e horizontais do solo.
O gráfico seguinte foi traçado a partir dos dados obtidos por três sismogramas, efectuados
nas estações sismográficas A, B e C.

1.1. Numa estação sismográfica são utilizados geralmente _____ sismógrafos para registar todos
os movimentos: _____ para registar movimentos verticais e _____, orientados
perpendicularmente (normalmente um orientado na direcção N-S e outro na direcção E-O),
registam movimentos horizontais.
(A) 2…1…2
(B) 2…2…3 III – Estrutura e dinâmica de geosfera
(C) 3…1…2
(D) 3…2…3
1.2. Pelo facto de as ondas _____ se propagarem mais rapidamente do que as ondas _____, o
intervalo entre as suas curvas de distância-tempo _____ com a distância ao epicentro.
(A) P … S … aumenta
(B) P … S … diminui
(C) S … P … aumenta
(D) S … P … diminui
1.3. De acordo com o gráfico, um intervalo S-P de _____ minutos corresponde a uma distância de
_____ km relativamente ao epicentro.
(A) 4 … 7.000
(B) 6 … 4.000
(C) 11 … 10.000
(D) 15 … 15.000

0.1. Sismologia
Determinação do epicentro de um sismo
1. Selecciona a única alternativa que permite obter uma afirmação correcta.

1.1. As ondas P e S chegam às estações consideradas em tempos diferentes porque…
(A) …as primeiras se propagam através de materiais sólidos, líquidos e gasosos.
(B) …as ondas S não se propagam em meios líquidos.
(C) …se propagam a diferentes velocidades, sendo as P mais rápidas.
(D) …se propagam a diferentes velocidades, sendo as S mais rápidas.
1.2- A distância epicentral da estação sismográfica B é de…
(A) …2000 km.
(B) …5600 km.
(C) …7000 km.
(D) …10200km.
1.3- A estação mais afastada do epicentro do sismo é a…
(A) …A, pois foi a primeira a iniciar o registo do sismo.
(B) …B, pois foi primeira a iniciar o registo do sismo.
(C) …B, pois foi última a iniciar o registo do sismo.
(D) …C, pois foi última a iniciar o registo do sismo.
1.4- Indica qual das situações (1 a 4) ilustra a posição das estações A, B e C relativamente ao
epicentro.

0.1. Sismologia
Os sismos e a tectónica de placas
1. Os sismos podem classificar-se em sismos interplaca, se ocorrerem nas zonas de fronteira de

placas, e sismos intraplaca, se ocorrerem no interior das placas tectónicas. Completa.

Colisão entre uma placa oceânica e uma placa continental
A placa oceânica de _______________, ao colidir com a placa continental _______________,
mergulha sob esta. É precisamente este arrastamento para o interior da geosfera que constitui o
mecanismo gerador da maior parte dos sismos que ocorre no Chile, Peru, Equador, Colômbia.
Colisão entre placas continentais
A Índia terá sido um continente independente que colidiu com a Ásia. Deste choque, entre as
placas _______________ e _______________, resultou a formação dos Himalaias. Ainda hoje
estas placas se empurram mutuamente originando tensões que explicam os sismos do Nepal, da
China, do Afeganistão.
Colisão entre placas oceânicas III – Estrutura e dinâmica de geosfera
Quando duas placas oceânicas colidem, como acontece com a placa _______________ e a placa
_______________, a mais densa mergulha sob a de menor densidade, desenvolvendo tensões
capazes de desencadear violentos sismos, como os que ocorrem no arquipélago Indonésio.
Afastamento de placas oceânicas
A maior cadeia montanhosa da Terra encontra-se submersa. O centro destas cadeias
montanhosas encontra-se sob tensão, uma vez que nesta zona as placas oceânicas se separam.
Afastamento de placas continentais
Factos geológicos sugerem que, há milhões de anos, a placa _______________ começou a dividir-
se, originando o Rifte Valley. A actividade tectónica que caracteriza esta zona é a responsável pela
sismicidade desta região.
Contacto com deslizamento entre duas placas
A Falha de Stº. André, na Califórnia, marca a fronteira entre a placa _______________ e a placa
_______________. As placas deslizam entre si originando uma forte tensão e,
consequentemente, uma excessiva actividade sísmica na Califórnia e no México.

0.1. Sismologia
Descontinuidades internas reveladas pela sismologia
1. Andrija Mohorovicic, geofísico croata, instalou uma rede de 24 estações sismográficas

localizadas em vários pontos do país. A 8 de Outubro de 1909, observou os sismogramas

referentes às ondas P, de um sismo cujo hipocentro se localizou a 40 km de profundidade, a
sul de Zagreb, tendo verificado o seguinte:
• As estações sismográficas localizadas mais perto do epicentro (A) receberam 1 conjunto
de ondas P.
• As estações sismográficas localizadas a distâncias epicentrais intermédias (B) receberam 2
conjuntos de ondas P.
• As estações sismográficas localizadas mais longe do epicentro (C) receberam 1 conjunto
de ondas P.
Pg
Pn

1.1. Estabelece a correspondência entre as afirmações seguintes e as estações sismográficas A, B e
C, de modo a reconstituíres o raciocínio de Mohorovicic.
(A) Recebeu exclusivamente ondas P directas (Pg). _____
(B) Recebeu exclusivamente ondas P refractadas* (Pn). _____
(C) Recebeu ondas P directas (Pg) e ondas P refractadas* (Pn). _____
2. De entre as estações sismográficas que receberam ondas Pg e ondas Pn, as que se

encontravam mais próximo do epicentro receberam primeiro as ondas Pg e depois as ondas
Pn, enquanto as que se encontravam mais afastadas receberam primeiro as ondas Pn e só
depois as ondas Pg.
espaços seguintes, de modo a reconstituíres correctamente o raciocínio de Mohorovicic.
Nas estações em que se registaram primeiro as ondas Pn e só depois as ondas Pg, o atraso das
ondas Pg em relação às ondas Pn, foi devido ao facto de as ondas Pg percorrerem um trajecto
que, embora mais _______ (crusta terrestre), apresentava uma velocidade de propagação
_______ e as ondas Pn, embora efectuando um percurso mais _______ (crusta + manto
superior), deslocam-se no manto com uma velocidade _______.
(A) longo … superior … curto … inferior
(B) curto … superior … longo … inferior
(C) longo … inferior … curto … superior
(D) curto … inferior … longo … superior
* Esta refracção seria provocada por uma interface (superfície de descontinuidade), localizada a uma
profundidade média de 35 a 40 km, que se considerou ser a da separação entre zonas de composição e
propriedades físicas diferentes, a crusta e o manto, designada por superfície de descontinuidade de
Mohorovicic, Moho ou simplesmente M.

0.1. Sismologia
3. As figuras representam as observações de Beno Gutenberg que, em 1912 estudou os sismos

distantes.

espaços seguintes, de modo a reconstituíres correctamente o raciocínio de Gutemberg.
Gutemberg verificou que: as estações sismográficas situadas a uma distância angular do epicentro
inferior a 103° (11 459 km) apenas _______ a chegada de ondas sísmicas directas; as estações
sismográficas situadas a uma distância angular do epicentro entre 103° e 142° (11 459 km e 15
798 km) _______ a chegada de ondas sísmicas; as estações sismográficas situadas a uma distância
angular do epicentro superior a 142° (15 798 km) apenas _______ a chegada de ondas sísmicas
refractadas.
(A) registavam … não registavam … registavam
(B) registavam … não registavam … não registavam
(C) não registavam … registavam … registavam III – Estrutura e dinâmica de geosfera
(D) não registavam … registavam … não registavam
espaços seguintes, de modo a reconstituíres correctamente o raciocínio de Gutemberg.
A zona de sombra sísmica seria devida à existência do _______ que modificava o modo de
propagação das ondas sísmicas, sendo que as ondas que percorrem trajectórias que lhe são
tangenciais emergem em locais da superfície terrestre cuja distância epicentral corresponde a um
ângulo de _______.
(A) manto … 103°
(B) núcleo … 103°
(C) manto … 142°
(D) núcleo … 142°
* Ficou estabelecido que a profundidade de separação entre o manto e esta nova camada se situa a 2883
km de profundidade, tendo sido designada por descontinuidade de Gutenberg.

0.1. Sismologia
4. As ondas sísmicas que seguem percursos mais internos na direcção do núcleo (ângulos
epicentrais superiores a 103°) têm um comportamento diferente, conforme sejam ondas P ou

ondas S.

espaços seguintes.
Todos os locais que se encontram a distâncias superiores a ângulos epicentrais de _______ não
recebem ondas _______ directas ou refractadas no núcleo, dado que estas não se propagam em
meios líquidos – zona de sombra em relação a este tipo de ondas; as ondas _______ refractam-se
através do núcleo, e vão emergir apenas em locais cuja distância epicentral corresponde a ângulos
superiores a _______, de modo que a zona de sombra em relação a este tipo de ondas está
compreendida entre os ângulos epicentrais de 103° e 142°.
(A) 103° … P … S … 142°
(B) 103° … S … P … 142°
(C) 142° … P … S … 103°
(D) 142° … S … P … 103° III – Estrutura e dinâmica de geosfera
5. Foi também através de dados da sismologia que a dinamarquesa Inge Lehman, em 1936,
admitiu a existência de outra superfície de descontinuidade mais profunda (5 150 km), que
estabelece a separação entre o núcleo externo e o núcleo interno, designada por
descontinuidade de Lehman.
espaços seguintes modo a reconstituíres correctamente o raciocínio de Lehman.
Uma vez que se verifica _______ da velocidade de propagação das ondas P a 5150 km, e tendo
em conta que a velocidade de propagação destas ondas é _______ em meios sólidos do que em
meios líquidos, é de supor a existência de um núcleo interno no estado _______.
(A) uma diminuição … maior … líquido
(B) uma diminuição … menor … sólido
(C) um aumento … maior … sólido
(D) um aumento … menor … líquido

0.1. Sismologia
1. Selecciona a única alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os


1.1. No início da astenosfera, entre os 100 e os 200 a 250 km de profundidade, encontra-se uma
zona designada zona de _______, onde a velocidade das ondas sísmicas _______ devido à
_______ parcial de alguns minerais.
(A) baixa velocidade … diminui … fusão
(B) transição … aumenta … fusão
(C) baixa velocidade … diminui … solidificação
(D) transição … aumenta … solidificação
1.2. A hipótese da existência da astenosfera foi importante para os geólogos porque seria uma III – Estrutura e dinâmica de geosfera
fonte de _______, que podia explicar certos fenómenos _______, e representaria uma zona
com comportamento _______ sobre a qual as placas litosféricas rígidas poderiam
movimentar-se.
(A) magma … vulcânicos … plástico
(B) magma … vulcânicos … rígido
(C) tensões … sísmicos … plástico
(D) tensões … sísmicos … rígido
1.3. Na transição do manto para o núcleo admite-se a existência de uma zona designada por
_______, que será a fonte das plumas térmicas que alimentam os _______ e onde chegarão
as placas litosféricas que mergulham _______ .
(A) núcleo externo … vulcões … nos riftes
(B) núcleo externo … pontos quentes … nos riftes
(C) camada D” … vulcões … nas zonas de subducção
(D) camada D” … pontos quentes … nas zonas de subducção

0.1. Estrutura interna da geosfera
Modelos de estrutura do globo terrestre
1. Actualmente, são considerados dois modelos de estrutura da Terra, o modelo químico,

baseado na composição e o modelo físico, baseado nas propriedades físicas.

Completa as tabelas.

Zonas Composição Espessura/Limites Densidade
Crusta Continental Rochas magmáticas, 30 a 40 km de espessura – 2,7
metamórficas e _____________. 70 km nas __________.
_______ na zona mais superficial 5 a 10 km de espessura. 3,0
e gabros na zona mais inferior.
Manto Superior Peridotito, rocha rica em Da descontinuidade de 3,3
____________ e ____________. ________ até +- 660 km.
Minerais mais densos, como Desde _______ km até 5,5 III – Estrutura e dinâmica de geosfera
_______________. cerca de _______ km.
Núcleo Externo __________ e cerca de 12% de Da descontinuidade de 9,9 a 12,2
níquel, sílica, enxofre e potássio. _________ até 5150 km.
Ferro e 10% a 20% de ________. Da descontinuidade de 12,6 a 13,0
________ até ao centro.
Zonas Estado físico/Rigidez Espessura/Limites

Litosfera Materiais sólidos e rígidos. Da ___________ até 125 km a 250 km.
Oceânica Da ___________ até 70 km a 100 km.
Astenosfera Materiais globalmente sólidos Da base da _______________ até uma
mas menos rígidos – profundidade ainda discutível de 350 km
comportamento plástico. ou 660 km.
Mesosfera Da base da astenosfera até _____ km.
Endosfera Desde _____ km até 5140 km.
Núcleo Desde _____ km até ao centro.
interno

Netexplicaprepararexame Edição 10º Ano - 2010

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Preparar o Exame Nacional de Biologia e Geologia

Biologia e Geologia 10|11

Preparação para os Exames Nacionais

EDIÇÃO 1 – revista a 10 de Junho de 2010

I – A Geologia, os geólogos e os seus métodos

II – A Terra, um planeta muito especial

PROPOSTA DE CORRECÇÃO: http://forum.netxplica.com/viewtopic.php?t=12616 E-MAIL: netxplica@hotmail.com SITE: http://netxplica.com

I – A Geologia, os geólogos e os seus métodos

PROPOSTA DE CORRECÇÃO: http://forum.netxplica.com/viewtopic.php?t=12616 E-MAIL: netxplica@hotmail.com SITE: http://netxplica.com

A jazida paleontológica de Canelas

I – A Geologia, os geólogos e os seus métodos

II – A Terra, um planeta muito especial

(01) Complexo Xisto-Grauváquico Ante-Ordovícico- Unidade litoestratigráfica, pré-Câmbrica

PROPOSTA DE CORRECÇÃO: http://forum.netxplica.com/viewtopic.php?t=12616 E-MAIL: netxplica@hotmail.com SITE: http://netxplica.com

I – A Geologia, os geólogos e os seus métodos

1. Consideram-se três grandes categorias de rochas: _____ (resultantes da deposição,

2. O granito e o quartzodiorito da região de Arouca são exemplos de rochas _____, e o quartzito,

II – A Terra, um planeta muito especial

3. Na génese das rochas sedimentares, como os grauvaques, ocorrem fundamentalmente duas

4. Se os magmas consolidam à superfície ou próximo dela originam rochas magmáticas

PROPOSTA DE CORRECÇÃO: http://forum.netxplica.com/viewtopic.php?t=12616 E-MAIL: netxplica@hotmail.com SITE: http://netxplica.com

I – A Geologia, os geólogos e os seus métodos

II – A Terra, um planeta muito especial

PROPOSTA DE CORRECÇÃO: http://forum.netxplica.com/viewtopic.php?t=12616 E-MAIL: netxplica@hotmail.com SITE: http://netxplica.com

I – A Geologia, os geólogos e os seus métodos

12. A descompressão provocada pela diminuição da espessura da crusta, durante a exumação

II – A Terra, um planeta muito especial

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I – A Geologia, os geólogos e os seus métodos

17. As principais espécies de trilobites encontradas em Canelas são: Ectillaenus giganteus,

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I – A Geologia, os geólogos e os seus métodos

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1. Um sistema é qualquer porção do Universo, com diferentes componentes em interacção, um

I – A Geologia, os geólogos e os seus métodos

Sistema aberto A- Ocorre permuta de matéria e de energia com o meio circundante.

1.2. Considera a figura – permutas entre a Terra e o Espaço – e estabelece a correspondência

I- Calor interno remanescente da origem do

II – A Terra, um planeta muito especial

II- Calor resultante da desintegração de

III- Calor irradiado pela Terra. ___

IV- Energia solar incidente na Terra. ___

V- Queda de meteoritos e poeiras cósmicas.

VI- Hidrogénio e hélio que sobem na

III – Estrutura e dinâmica de geosfera

A- quase aberto. B- quase fechado. C- quase isolado.

2. Um aquário é um pequeno ecossistema que, além de água, contém inúmeros componentes

2.1. Classifica um aquário enquanto sistema. ___________________________________________

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II – A Terra, um planeta muito especial

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1. A Terra é estudada pelos geólogos como um conjunto integrado de diferentes componentes

I – A Geologia, os geólogos e os seus métodos

II – A Terra, um planeta muito especial

1.2. Estabelece a correspondência entre os subsistemas terrestres e as figuras A, B, C e D.

1.3. Estabelece a correspondência entre as afirmações seguintes e a CHAVE:

CHAVE: I- relação geosfera-atmosfera; II- relação geosfera-hidrosfera; III- relação geosfera-

(A) A água provoca a meteorização (física e química) e a erosão das rochas.