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Aracaju
2020
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Índice:
1. Dados Gerais...............................................................................03
2. Apresentação...............................................................................04
3. Biografia.......................................................................................04
4. Ações.............................................................................................04
5. 4.1 Águas de Osalá.......................................................................05
6. 4.2 Festejo de Marujo..................................................................06
7. 4.3 Abadô de Osóssi.....................................................................07
8. 4.4 Fogueira de Sàngó.................................................................08
9. 4.5 Festa dos Ibeji e caruru do Eres...........................................09
10. 4.6 Olubajé e família unji............................................................10
11. Calendário.....................................................................................11
12. Anexo I...........................................................................................11-13
13. Anexo II..........................................................................................14
1- Dados Gerais:
Data da fundação: 27 de julho de 2019
CNPJ/CPF 025. 875.615-23
Endereço Rua P, nº 155- Porto Dantas- Aracaju/SE
Telefone 79 9 9678 2402
E-mail: nald740@yahoo.com.br
Redes sociais: @ileaseodeofadeouro (Instagran)
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2- Apresentação:
3- Biografia:
4- Ações:
As águas de oxalá é uma festa anual em homenagem a oxalá. Nessa festa, tentamos
reviver o Itan onde mostra os obstáculos vivenciados pela divindade quando foi visitar seu filho
xangô (Sàngó em Iorubá), na cidade de Oyó- Nigéria. Com isso, podemos trazer a essência
primordial do orixá e aprender lições de vida.
Na cerimonia, os filhos do Axé vestem-se de branco e ficam em silencio no terreiro em
procissão ao orixá. Carregam potes e moringas, tendo a frente o babalorixá (pai de santo)
tocando o seu Adjá (sino de metal). A cerimônia representa um ato de respeito, um pedido de
perdão pelas injustiças ocorridas com oxalá em visita ao reino de seu filho xangô.
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Dar-se ao nome de Abadô, o feijão fradinho torrado, alimento preferido do orixá Oxóssi
e a comida de milho de galinha cozido e temperado com cebola, dendê e camarão seco enrolado
em folha de bananeira como se enrola o Ekó. Depois de fechada, enfia-se uma fatia de coco no
orifício superior do Ekò, ficando metade para dentro e metade para fora.
Segundo os antigos, do Axé ketu, Oxóssi em suas grandes caçadas levava consigo,
dentro de uma bolsa de couro, grandes quantidades de Abadô, esse alimento o supria em longos
dias dentro da mata em busca de caça. O Abadô também é apelidado pelos Ketu de biscoito de
Oxóssi, é dito ainda pelos mais velhos e constatado por varias casas de candole, que o ato de
oferecer Abadô a Oxóssi, proporciona fartura e resolução de grandes problemas, No ritual das
quartinhas de Oxóssi, não poderá falar esse prato.
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Sàngó, que pela mitologia yoruba foi o quarto rei de Oyó (atual região da Nigéria).
É considerado o senhor da justiça, dos raios, dos trovões e do fogo.
Muitos terreiros de candomblé dão ao nome Fogueira de Sàngó, ao nome de fogueira
de Ayrá, cultuado como orixá na África.
No Brasil, Ayrá é cultuado como uma qualidade de Sàngó, o culto dessa divindade,
também nasceu em Oyó, da mesma forma que Sàngó.
Um dos mitos mais difundido sobre a relação entre Ayrá e a fogueira, conta que
Òsàlá, permaneceu preso injustamente durante sete anos no reino de seu filho, Sàngó,
sem que este soubesse do fato.
Grandes calamidades ocorreram no reino durante essa injustiça e quando Sàngó
descobriu realmente o que tinha acontecido, o resgatou da prisão e ordenou que
organizassem festas em todo o reino em sua homenagem. A festividade, conhecida
como águas de Òsàlá, remonta esse acontecimento, no entanto, Òsàlá estava muito
ferido e entristecido, apesar de toda a atenção que recebeu, seu desejo maior era de
retornar ao seu próprio reino, em Ifé, onde Iemanjá, sua esposa, o aguardava.
Sàngó não podia acompanhá-lo, pois precisava pôr em ordem o seu próprio reino e
pediu que Airá fizesse isso em seu lugar.
Foi assim que Ayrá tornou-se companheiro de viagem de Òsàlá, pois a viagem foi
muito longa e Òsàlá caminhava muito devagar, conta-se também que Ayrá, carregava
Òsàlá nas costas pelo fato de ainda estar se recuperando dos ferimentos que adquiriu
durante os sete anos de prisão. Durante o dia, eles caminhavam, durante a noite, oxalá
sentia frio e precisava descansar, para aquecê-lo e distrai-lo dos próprios pensamentos,
Ayrá mandava acender uma grande fogueira no acampamento, Òsàlá observava o fogo
enquanto Ayrá lhe contava várias histórias sobre o povo de Oyó.
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➢ 4.5- Caruru:
Em setembro se celebra em muitas partes do Brasil uma festa religiosa bastante popular,
que se formou no entrecruzamento de diversas tradições religiosas. Ela é conhecida por diversos
nomes, dependendo da origem religiosa.
Assim, advindo do Candomblé, o nome mais usado é festa de Ibeji, da tradição da
Umbanda vem o uso do nome Erê e da tradição cristã o nome de Cosme e Damião. Mas é
comum que se use qualquer um destes nomes, independente da tradição, como também é fato
que a festa ultrapassou o âmbito destas instituições religiosas para se tornar uma festa popular,
principalmente no Nordeste e Sudeste.
É uma festa dedicada às crianças. No Nordeste – especialmente na Bahia – se costuma
fazer neste dia um prato típico chamado de Caruru dos Meninos ou Caruru dos Santos. Este
prato é servido gratuitamente para as crianças. No Sudeste – mormente no Rio de Janeiro – há
o costume de se distribuir gratuitamente pipoca, balas e doces para as crianças. Estas passam
boa parte do dia em certos lugares da cidade, onde estas guloseimas são distribuídas. Há – por
parte de quem distribui estes doces – certo sentimento de gratidão pelas coisas boas ocorridas
e pedidas, de que a vida continue transcorrendo bem. Muitas destas distribuições de pipoca,
doces e balas são frutos, inclusive, de pagamento de promessas feitas. Na tradição religiosa,
Ibejis são os orixás gêmeos no Candomblé, cujo ritual está ligado especialmente à proteção das
crianças, Erês são as entidades-crianças na Umbanda.
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5- Calendário:
Anexo I
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Anexo II
Assinatura