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Site destinado à discussão sobre as m udanças ocorridas no espaço urbano de Belo Horizonte, desde a fundação do Arraial do Curral del Rey até os dias atuais. A abordagem acerca da
história, da geografia urbana, da m em ória urbana, da arquitetura, da requalificação urbana em div ersos períodos e do crescim ento urbano, seja ele planejado ou não se faz necessária
para se entender e discutir as m udanças que se v erificam atualm ente, não só no âm bito regional, m as sim em todo o cenário urbano global.
Todo o cont eúdo desse sit e pode ser reproduzido, desde que cit ada a font e.
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Os Malditos (e esquecidos) Córregos de
Belo Horizo...
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Parte da Planta de 1895 onde se vê em destaque o Córrego do Mendonça (01) e o
Córrego do Zoológico (02). Sinalizado em azul está o local em que se abriu um ► 2010 (45)
desvio das águas do córrego no inicio do Século XX.
Fonte: APCBH Acervo CCNC
L I N KS RE L A CI ON A DOS/ A RQU I V OS DE A L G U M A S
RE F E RÊ N CI A S
Conforme publicado no Artigo “Qualquer semelhança não é mera coincidência –
os cursos d‘água que atravessam a capital” os córregos que atravessavam as Acervo da CCNC
áreas pertencentes ao arraial de Belo Horizonte e que foram incluídas nas zonas APCBH - Arquivo Público da Cidade de Belo
urbana e suburbana segundo a Planta Cadastral de 1895 foram ignorados pela Horizonte
Comissão Construtora da Nova Capital. A Planta elaborada não estava em APM - Arquivo Público Mineiro
concordância com o traçado dos cursos d’água que cortavam as ditas zonas Belo Horizonte Antiga
dividindo, inclusive diversos quarteirões da zona urbana. A partir da década de BH Nostalgia
1920 os córregos da Serra, Leitão, P astinho e Acaba Mundo foram retificados e
Biblioteca Digital do Estado de Minas Gerais
canalizados em concordância com o traçado planejado de Belo Horizonte¹,
Coletivoium - Intervenção Urbana Multimídia
primeiramente em canalização aberta. A partir dos anos 1960 eles foram revestidos
MHAB - Museu Histórico Abilio Barreto
e fechados, devido à necessidade de alargamento das vias por causa do aumento
do fluxo viário e dos problemas acarretados pela poluição das águas. Os outros Nessa Rua tem um Rio - Laboratório Undió de
intervenções na Padre Belchior
córregos que cortavam as zonas urbana e suburbana, em sua maioria foram
também retificados e canalizados, porém revestidos e sobre eles foram abertas Direitos Autorais - Apostila FGV (Página 61)
diversas ruas e avenidas. Podemos citar como exemplos os córregos do Gentio
(Avenida Francisco Deslandes), das Piteiras (Avenida Barão Homem de Melo / Silva
CON TA TO DO A U TOR
Lobo) e do Tejuco (Via Leste-Oeste).
Abordaremos nesse artigo o Córrego do Mendonça / Zoológico que faz parte da ALESSANDRO BORSAGLI
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agrícolas se instalaram nelas à partir de 1897 nos vales dos principais córregos, a Part e da base bibliográfica se encont ram
saber: a Colônia Carlos Prates nos vales dos Córregos do Pastinho e dos Pintos, a nos artigos e nos links acima (Links
Colônia Afonso Pena no vale do Leitão, a Colônia Adalberto Ferraz nos vales dos relacionados/Arquivos de algumas
córregos do Gentio e Acaba Mundo, a Colônia Bias Fortes no córrego do Cardoso e referências).
a Colônia Américo Werneck no córrego da Mata. Anexadas a zona suburbana
alguns anos mais tarde as ex colônias foram sendo sistematicamente loteadas e
urbanizadas e os cursos d’água retificados e canalizados. E esquecidos, pois
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depois de canalizados e desviados do seu curso natural eles foram simplesmente Google Friend Connect
“apagados” do meio urbano, lembrados somente nos períodos de chuva quando
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transbordam ou quando se faz necessária à intervenção para ampliação de
galerias, reparos etc. Geralmente a população não tem noção de que ali havia um
curso d’água “in natura” e muitos não conseguem compreender que um dia existiu
um córrego no seu bairro. Belo Horizonte tem em seu município diversas micro-
bacias. Atualmente para se conhecer os limites dessas bacias é necessário um
estudo sistemático das Plantas antigas para se localizar com mais precisão o
traçado dos cursos d’água pertencentes as tais bacias.
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“Para desviar as águas, que em epochas de grandes chuvas, invadiam a Rua Alagoas,
parte das de Santa Rita Durão e Pernambuco, ocasionando grandes estragos, foi
preciso, alem de outras providencias já tomadas, abrir na “Garganta do Ilídio” uma
grande valla para lhes dar passagem da bacia do Capaosinhos para a do Leitão”.
“Este serviço foi feito a partir do ponto em que o córrego encontra a 1ª face da Avenida
Contorno”. “A canalização foi conduzida por esta avenida ate a Rua Levindo Lopes e por
esta ate a Rua Antonio de Albuquerque ligando-se ali a canalização já existente.”
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Canalização do Córrego do Mendonça na Rua Levindo Lopes no final dos anos 20.
Ao fundo a Rua Leopoldina, parte do bairro Santo Antônio e o bairro Sion em
formação.
Fonte: APM
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gerados pela população. Com o vertiginoso crescimento a partir dos anos 40 eles
se converteram em emissários de esgotos, pois o Poder Público não acompanhou o
crescimento populacional no que diz respeito aos equipamentos urbanos.
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Nos anos 60 o canal do córrego foi reaberto com a finalidade de aumentar a sua
galeria ao longo da Rua Rio de Janeiro até sua confluência com o Leitão. Desde
então foram feitas apenas algumas manutenções periódicas em suas galerias. O
córrego do Mendonça é o exemplo clássico de como os cursos d’água de menor
importância para Belo Horizonte foram erradicados do meio urbano em prol do
embelezamento da capital e do progresso. No caso a canalização do Mendonça foi
realizada entre as décadas de 30 e 60 permitindo a abertura de quarteirões no seu
antigo leito e a ocupação de uma parte significativa do bairro São Pedro.
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