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31/07/2019 O Brasil e o Universo: Safatle e o novo. De novo.

mais radeon2.rp2@gmail.com Painel Sair

O Brasil e o Universo
Crônicas sobre a surrealidade política e cultural brasileira.

te rça-fe ira, 20 de m aio de 2014 Quem sou eu

Flávio Gordon
Safatle e o novo. De novo. Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Doutor em Antropologia
Social (UFRJ), baixista
amador, carioca, rubro-
negro, 38 anos, casado.
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Safatle e o novo. De novo.

"A Providência anda devagar, mas o diabo sempre urge." (John Randolphe Roanok e) ► Abril (3)

► Janeiro (1)

E Safatle propõe o novo. E se Safatle e o PSOL são "o novo", eu sou o Papa.
► 2013 (8)

Safatle, eu sei o que você fez no verão passado. Essa idéia do "novo" em política é mais velha ► 2012 (5)

do que a coleção de LPs da Inezita Barroso. Ela só emociona os incautos. ► 2011 (14)

► 2010 (8)

As propostas do "novo" em política - A Nova Ordem, o Novo Homem, a Nova Sociedade -


Marc adores
sempre, sempre mesmo, resultaram em carnificina. A política é a arte da prudência, como
nos ensina Russell Kirk. É o respeito pela tradição e pelas lições do passado. A verdade não rené girard
nasceu ontem. Veritas filia temporis.

Denunciar abuso

Mas Safatle propõe o novo. De novo. Ele julga representar uma esquerda pura, a verdadeira, O Brasil e o Universo

enfim, e pede-nos mais um voto de confiança. Imagina termos esquecido que, antes dele, Flavio Gordon
tantos já ecoaram a mesma ladainha; tantos já se colocaram como representantes do novo
contra as velharias e sobrevivências do passado. Stálin e Trótski viviam dizendo representar o
novo e a "verdadeira" revolução, acusando-se mutuamente de "reacionários". A querela foi Criar seu atalho

encerrada com o irrefutável argumento da picareta. É sempre assim.


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Não existem soluções e sínteses definitivas em política. A política é uma dialética


interminável, um exercício de convivência dos heterogênos e contrários. É um campo de
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perpétua coetaneidade. Não há, neste espaço negociado, "passado" e "futuro". Não há Era de
Aquário. Não há panacéia. Não há, não pode haver, substituições irreversíveis. Como escreveu Minha lista de blogs
Edmund Burke, "a sociedade humana é um contrato entre os vivos, os mortos e os que estão
Amurtah
para nascer." Não há posição privilegiada, fora do tempo e do espaço, de onde se possa julgar
Arte greco-budista XXI
o avanço ou atraso, o arcaísmo ou vanguardismo, das posições políticas alheias. Nada pode Há 2 meses
ser mais trágico do que a aplicação de uma linguagem estética à política.
Augusto Nunes | VEJA.com
#SanatórioGeral: Neurônio abandonado
Há uma hora

Bios Theoretikos
Mas Safatle propõe o novo. Pensa que vai nos fisgar com o palavrório fluido e estetista de "Impressão: nascer do sol", de Claude
maio de 1968, com essa mistura perniciosa entre política e arte. Até parece, mangão. Monet
Há 7 anos
Conheço bem esse papo de "let a thousand flowers bloom". Sei bem onde termina o "sin

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31/07/2019 O Brasil e o Universo: Safatle e o novo. De novo.
perder la ternura jamás". Aprendi que o lirismo meloso dos progressistas ergue-se sobre uma Blog do Angueth
São José, rogai por nós!
pilha de cadáveres. Quando vais com o fubá, Safatle, já voltei com a broa. Há 4 meses

Blog do Pim
O Blog do Pim agora está na VEJA.
Acompanhe lá, todos os dias!
Safatle recita "criatividade" e "novas experiências". E eu respondo: vai fazer experiências com Há 5 anos
as tuas negas, ô Vladimir. Largue de safatleza. Como sugeriu magistralmente o João Pereira
Cenas de Paris
Coutinho em recente entrevista: Mais sobre a exposição Jacques Tati
Há 10 anos

Cesar Gordon
A floresta por quem vê o invisível
"A política não é um luxo; não é uma actividade 'criativa', onde devemos esperar 'a imaginação Há 11 anos

ao poder'. A imaginação e a criatividade devem ser cultivadas noutras esferas da conduta Ciência Brasil
humana. Na intimidade. No futebol. Nas artes. Na culinária. Mas a política lida com a vida de Professores de matemática de
Ugandópolis (Brasil) fazem com que as
seres humanos. A primeira exigência que se deve fazer ao poder político é ele não confundir a crianças odeiem contas. Resultado: é um
vida de terceiros com as tintas que usamos numa tela. A segunda é ele não interferir com a desastre o que o povo sabe de
matemática.
forma como as pessoas, livremente, pintam a sua tela."
Há 3 anos

Eu tenho medo do novo, Safatle. Se tú és o novo, então, tenho pânico. Vade retro com tua Construindo o pensamento
vanguarda e tua criatividade.
Contra Impugnantes
Compra do livro "COSMOGONIA DA
DESORDEM"
às maio 20, 2014 Há um ano

Diogo Mainardi - VEJA.com

Diplomatizzando
Julho: mês de férias, mês de leituras:
Nenhum comentário: PRAlmeida em Academia.edu
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Digite seu comentário... Eu gosto de Agatha Christie


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Estimado amigo, Não sei se você já está informado do caso, mas trago notícias terríveis do meu Seguidores (35) Próxima
país. No sábado, 30 de março, em plena ...

O animismo fetichista de nossos desarmamentistas A razão e o título deste blog


Em antropologia social, o termo animismo (do latim anima , "alma", "vida") -
cunhado no século XIX por Sir Edward Tylor ... Este blog nasceu da constatação de
que o Brasil, alinhado com outros países da
América Latina, vem numa escalada vigorosa
rumo ao totalitarismo. É possível perceber,
nas mais diferentes esferas, indícios de que
estamos próximos – se é que já não
chegamos lá – de viver em pleno 1984, de
George Orwell. Orwell, aliás, foi um dos
primeiros a perceber que toda revolução
totalitária é precedida por uma revolução
semântica, e esse é um dos temas centrais
do presente blog.

Creio que o Brasil está passando por


um processo de deturpação da linguagem
pública, especialmente política. Tal
deturpação cria uma camada semântica
protetora, bloqueando o acesso à realidade,
e impossibilitando sua correta expressão. É
como se tivéssemos passado ao largo das
bases fundamentais do pensamento
ocidental, ignorando a criação da filosofia e
ciência política por Sócrates, Platão e
Aristóteles. Como se estes pensadores
nunca tivessem existido para além de
pequenos círculos de estudiosos, o Brasil
parece ter adotado o paradigma sofista,
onde a retórica e o consenso público -
reforçado hoje pela "rebelião das massas",
no sentido de Ortega y Gasset - eram mais
importantes do que a verdade. Como dizia
outro autor que admiro muito, o filósofo
político Eric Voegelin, o totalitarismo é
menos um fenômeno político e mais um
fenômeno pneumopatológico, ou seja, uma
doença do espírito. Ele começa na mente
doentia de alguns guias espirituais e líderes
políticos e, daí, quando não encontra uma
reação firme e pronta, se espalha para toda
a sociedade. Como mostrou Voegelin no
magistral “Hitler e os Alemães”, isso foi o
que aconteceu na Alemanha, por exemplo,
permitindo a ascensão do nazismo. A
sociedade alemã, na época, não teve a
coragem de perceber a extensão do
problema, nem tampouco possuía meios de
descrevê-lo corretamente. Mutatis
Mutandis, creio que algo semelhante ocorre
no Brasil. Os grandes responsáveis por isso
são, a meu ver, os formadores de opinião:
imprensa, comentaristas políticos, artistas,
intelectuais.

O fato é que a sociedade brasileira


está cada vez mais suscetível a todo tipo de
totalitarismo, e o domínio que o atual
governo exerce sobre diversos domínios
sociais - chegando mesmo a impor um
quadro de referências e linguagem permitido
- é um claro sinal. Este blog pretende reunir
amostras que nos ajudem a compreender
como o Brasil e o Universo puderam se
distanciar tanto...

V ídeos interessantes

Como a URSS contribuiu para a ascensão


do Nazismo
Vídeo-propaganda do 3º Congresso
Nacional do PT: "Socialismo Petista"

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