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UT 667 – BARRO ALTO BRA/M/001
Responsável: Roque Celso Fulini Aprovação: Wagner Neves Magalhães
Histórico
Data Revisão Modificação
12/06/07 00 Emissão inicial.
Este documento foi desenvolvido pela UT 667 – Barro Alto, para a obra de terraplenagem,
constituindo-se em propriedade da empresa Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A.
Sendo desenvolvido para ser utilizado pelos seus colaboradores Membros da CPPA.
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Parabéns !
Você foi escolhido para exercer uma importante missão no seu ambiente de trabalho.
A partir de agora você é, ainda mais, o responsável pela prevenção de acidentes, como membro da Comissão
Provisória de Prevenção de Acidentes – CPPA.
Mas, não basta apenas ser membro da CPPA, é necessário que você conheça como funciona e qual a finalidade
da comissão, assumindo de forma atuante, a significativa parcela que lhe foi confiada pela sua gerência ou pelo
voto secreto do seu colega de trabalho.
A importância de suas atividades na empresa, não podem ser maiores do que a sua nobre visão de proteger
vidas, no exercício do trabalho, através de ações, práticas, gestos e atitudes preventivas.
Para ajudá-lo nesse encontro marcado com a prevenção de acidentes, elaboramos este material para
facilitar o seu trabalho, integrando um enorme esforço coletivo de produtividade, qualidade e
segurança.
“Feliz Gestão !”
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1. INTRODUÇÃO
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(1760 – 1830).
A mão de obra era constituída por homens, mulheres e crianças em quaisquer restrições quanto à
saúde e segurança do trabalhador.
Outro aspecto importante era quanto a improvisação das fábricas, em função do excesso de mão de obra
disponível para a industrialização.
Nessa época os trabalhadores tiveram que suportar sem nenhum amparo as conseqüências dos
acidentes e das doenças ocupacionais.
Os principais problemas ocupacionais eram:
Máquinas sem proteção;
Ambiente sem ventilação;
Ruído;
Trabalho sem limite de horas.
A primeira preocupação com Segurança, deu-se quando o Parlamento Britânico aprovou a 1ª lei de proteção
aos trabalhadores:
A “lei de Saúde e Moral dos Aprendizes” a qual estabelecia:
O limite de 12 horas de trabalho por dia;
Proibição de trabalho noturno;
A obrigação dos patrões a lavarem as paredes das fábricas duas vezes por ano;
A obrigação da instalação da ventilação nas fábricas.
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Exemplo: surdez provocada pelo ruído excessivo (motores de bombas, marteletes, jateamento de areia,
etc.).
O acidente que, embora não tenha sido causa única, tenha contribuído diretamente para a
conseqüência (morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho).
Você deve notar que do ponto de vista legal somente se considera como Acidente do Trabalho
uma ocorrência em que há lesão ou perturbação, ou seja, uma conseqüência física:
Ferimento;
Fratura;
Debilidade funcional (redução da potencialidade ou mudança de cargo, por motivo de lesão).
Serão também considerados acidente do trabalho:
2. O acidente sofrido pelo empregado, ainda que fora do local ou do horário de trabalho:
Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa, para lhe evitar prejuízo ou proporcionar
proveito;
Em viagem a serviço da empresa, seja qual for o meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade particular;
No percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículos de propriedade do segurado;
No percurso de ida e volta da refeição no intervalo de trabalho.
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Nossa empresa possui norma específica a respeito desta comunicação que deve ser realizada
imediatamente após a ocorrência, e esta comunicação é de responsabilidade do encarregado do
colaborador.
Toda a lesão ocorrida no local e horário de trabalho, independente da gravidade da lesão, deverá
obrigatoriamente, ser levada ao conhecimento da chefia imediata do colaborador acidentado para
que seja encaminhada à ASMT – Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho.
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Comunicar para fins legais – Conforme determina a Lei, nos casos de acidente do trabalho, toda empresa
deve encaminhar a CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho, ao INSS num prazo de 24:00 horas após
a ocorrência do mesmo.
Comunicação interna para fins de registros e estatísticas dos acidentes medidas comparativas, adotar
medidas preventivas, corretivas e campanhas de segurança.
b) Durante a investigação:
Respeitar a hierarquia do setor onde se procederá a investigação;
Apresentar-se aos envolvidos, dando-lhes uma idéia dos objetivos da investigação;
Não comentar os depoimentos de um envolvido para outro;
Não tornar a investigação um interrogatório, e sim uma conversa informativa;
Solicitar aos envolvidos que apresentem sugestões para solucionar o caso;
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Não emitir opiniões próprias sobre o acidente, mas sim a opinião do grupo da CPPA.
c) Depois da investigação:
Manter sigilo dos dados obtidos, informando apenas à CPPA e a chefia imediata do
empregado;
Acompanhar a execução das medidas preventivas adotadas
3. Análise de Acidentes.
Todo acidente traz informações úteis para aqueles que se dedicam à sua prevenção. Revela a
existência de causas ainda não conhecidas, ou seja, causas que permaneciam ocultas e que não
haviam sido notadas.
Sendo um acidente comum, ou seja, um infortúnio, pode revelar possíveis falhas nas medidas
de prevenção que, por alguma razão a ser determinada, estão impedindo esta adoção.
A CPPA deve, portanto, preocupar-se em, após uma completa investigação, analisar cada
acidente em todos os seus pormenores, e proceder a registros e comunicações.
O formulário correto a ser utilizado pela CPPA, para registrar, apontar as causas do acidente
bem como as medidas cabíveis, é a ficha de análise de acidentes, que foi instituída pela Portaria
n.º 3.214 em sua Norma Regulamentadora n.º 5
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1.000.000 = Coeficiente.
HHT = Horas Homens Trabalhadas.
Observação: O CF (Brasil) traduz o número de acidentes com afastamento em um milhão de
horas trabalhadas.
Exemplo: Num determinado mês em uma empresa, ocorreram 12 acidentes dos quais 10
acidentes sem afastamento e 02 acidentes com afastamento.
Dados adicionais: Efetivo: 100 trabalhadores
HHT= 22.000 h
Dias Perdidos no mês: 10 dias
Dias Transportados (mês anterior): 20 dias
Dias Debitados: 00
CF = N.º de DP + DT + DD x 1.000.000
HHT
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6. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA.
A inspeção de segurança é a atividade principal que a CPPA desenvolve a fim de verificar a
existência de riscos que possam gerar acidentes do trabalho e propor medidas para corrigir
situações irregulares.
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1. Atitudes:
Identificação dos riscos existentes;
Recomendações e medidas preventivas;
Verificação das Normas e Procedimentos,
se estão sendo cumpridos;
Emissão de relatórios contendo
recomendações preventivas.
Numa colocação resumida das etapas de
uma inspeção de segurança temos:
Verificação dos diversos aspectos
ambientais do local;
Verificação das condições gerais de
segurança (presença de riscos, arranjo
físico, equipamentos de proteção, etc);
Identificação de riscos;
Orientação das pessoas envolvidas;
Providencias no local e
Emissão de relatório contendo
recomendações preventivas.
Observação: Os casos que se apresentam com graves riscos iminentes de acidentes deverão ser
analisados no próprio local de trabalho e resolvidos de imediato.
2. Riscos Profissionais
É uma das atribuições da CPPA, conhecer os riscos profissionais que ocasionem alterações na
saúde do trabalhador ou afetem o seu conforto e eficiência.
Esses riscos são diferentes de local para local, trabalho para trabalho, tarefa para tarefa, portanto, a
CPPA que é heterogênea em experiências, deve reunir tantas informações quantas possíveis, para
apontar as medidas preventivas e / ou corretivas.
Cabe a quem se dedica à PREVENÇÃO DE ACIDENTES, apresentar medidas para eliminá-los ou
reduzi-los a níveis aceitáveis.
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ESTUDO
SIM
NÃO
SOLICITADO A CHEFIA
IMEDIATOIRREGULARIDADE SANADA DE
NECESSITA DE TREINAMENTO
SOLICITAÇÇÃO DE CORREÇÃO
OBSERVAÇÕES
ESPECIFICAÇÃO DOS ÍTENS
ESPECIAL
__________________________________
RESPONSÁVEL PELO LEVANTAMENTO
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7. MAPEAMENTO DE RISCO
1. Objetivo
Fornecer subsídios à todos os membros da CPPA e profissionais da área de segurança e
medicina do trabalho que enquanto grupos de trabalho possam identificar os riscos de
segurança e saúde, sugerir medidas de controle, propondo soluções para os problemas
detectados, bem como obter a implantação das medidas solicitadas.
2. Origem do mapeamento de risco
Em 1983 na Itália, através de Giovanni
Berlinguer em “A SAÚDE NAS FÁBRICAS”
onde, fazendo uma analogia com a
abordagem clínica em Medicina, dizia que:
“Inspecionar uma fábrica sem previamente
conversar com os trabalhadores é como
examinar um doente sem antes ter ouvido a
sua história.
Desta forma, passou-se a inovação
metodológica do desenvolvimento do
Mapeamento de Risco nos Ambientes de
Trabalho, incentivando a participação e o
interesse dos trabalhadores para a avaliação
das condições de trabalho.
No Brasil, por volta de 1990, após uma
experiência sindical, a cidade de Osasco foi a
pioneira da implantação do Mapeamento de
Risco.
Com base nas Normas Regulamentadoras
NR 1, NR 9 e NR 15, passaram a exigir e
notificar as empresas para a elaboração do
Mapeamento de Risco, onde o trabalho
deveria ser realizado de forma solidária,
corporativa e participativa.
3. Legislação
Portaria n.º 5 de 17 / 08 / 1992.
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a) Riscos Físicos
São caracterizados pela presença de:
Ruído
Vibrações
Temperaturas Externas
Iluminação
Radiações não-ionizantes
Radiações ionizantes
Umidade
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RUÍDOS – cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial,
problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto.
VIBRAÇÕES – cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doenças relacionadas a movimentos
repetitivos, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias.
CALOR – taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, fadiga térmica, prostração térmica, choque
térmico, perturbação das funções digestivas, hipertensão.
ILUMINAÇÃO DEFICIENTE – fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho.
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES – queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos.
UMIDADE – doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele, doenças circulatórias.
b) Riscos Químicos
Provém dos Agentes Químicos que atuam sobre o organismo dos trabalhadores e são classificados em
dois grupos: Gases/Vapores e Aerodispersoides.
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POEIRAS MINERAIS – Ex.: sílica, asbesto, carvão mineral. Silicose (quartzo), asbestose (amianto),
pneumoconiose dos mineiros de carvão (mineral).
POEIRAS VEGETAIS – Ex.: algodão, bagaço de cana-de-açúcar, bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-
açúcar).
POEIRAS ALCALINAS – Ex.: calcário. Doenças pulmonares obstruitiva crônica, enfizema pulmonar.
POEIRAS INCÔMODAS – podem interagir com outros agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho,
aumentando sua nocividade.
FUMOS METÁLICOS – doenças pulmonares obstrutivas crônicas, febre de fumos metálicos, intoxicação
específica de acordo com o metal.
c) Riscos Biológicos
São caracterizados pela presença de microorganismos tais como:
Vírus
Bactérias
Parasitas
Fungos
Bacilos
PREVENÇÃO
As formas de prevenção para esse grupo de agentes biológicos, são:
Vacinação, Esterilização, Higiene Pessoal, EPIs, Ventilação e Controle Médico.
d) Riscos Ergonômicos
São caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho, à características psicológicas do
trabalhador.
Os mais comuns são:
Posturas Incorretas
Trabalho Físico Pesado
Posições Incômodas
Repetitividade
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e) Riscos de Acidentes
Arranjo Físico Deficiente
Máquinas sem Proteção
Ligações Elétricas Deficientes
Matéria-Prima sem Especificação
Ferramentas Defeituosas ou Inadequadas
EPI inadequado
6. Critérios de Execução
a) Levantamento de Riscos Ambientais
Dados Preliminares:
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Elaborar e analisar previamente para cada setor, um roteiro de abordagem, relatando os riscos
ambientais encontrados, através da aplicação de um questionário em anexo:
Dialogar com os empregados do setor, de modo a obter o máximo de informações possíveis,
sobre sua atividade, sem contudo induzi-lo e/ou direcioná-lo;
Para que se obtenha resultados satisfatórios, o levantamento dos riscos deverá ser real e fiel
visto que neste primeiro momento, apenas tendo como parâmetro a observação e a forma correta de
abordagem;
Nesta etapa é desnecessária a utilização de equipamentos de monitoramento ambiental.
Elaboração do Mapa de Risco:
A apresentação gráfica dos riscos ambientais deverá ser feita de maneira fácil e de rápida identificação.
Para tanto convencionou-se atribuir uma cor a cada tipo de risco e representá-los em forma de círculos.
GRUPO 1
COR VERDE GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5
COR COR MARROM COR AMARELA COR AZUL
VERMELHA
RISCO FÍSICO RISCO QUÍMICO RISCO RISCO ERGONÔMICO RISCO DE ACIDENTE
BIOLÓGICO
Círculos: O tamanho dos círculos indicará o grau de risco
RISCO GRAVE RISCO MÉDIO RISCO LEVE
10 cm 5 cm 2,5 cm
EXEMPLO:
Quando num mesmo local de trabalho ocorrer incidências de mais de um risco
de igual gravidade, deve-se utilizar o mesmo círculo, dividindo-o em partes
iguais, colorindo os espaços conforme os riscos detectados.
Observação:
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Encaminhar relatório para a chefia maior da unidade com cópia para a área de Segurança do
Trabalho que atende a CPPA e manter cópia em arquivo da CPPA;
Afixar o mapa de risco no setor inspecionado de modo visível a todos os empregados. O mapa
deverá ficar afixado no local obrigatoriamente por 1 ano;
A cada situação eliminada e / ou minimizada, ou a cada risco, deve ser revisado e refeito o mapa.
Observação: Os escritórios e almoxarifados não estão contemplados pela legislação, mas não devem
ser excluídos do mapeamento.
CPPA: DATA:
UNIDADE: SETOR:
NOME (EMPREGADO QUESTIONADO):
CARGO:
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CIPEIRO:
NOME: ASSINATURA:
TÉCNICO DE SEGURANÇA:
NOME: ASSINATURA:
1. Conceito:
É UM EQUIPAMENTO DE USO PESSOAL, CUJA FINALIDADE É PRESERVAR A INTEGRIDADE FÍSICA
DO EMPREGADO, NEUTRALIZANDO OU MINIMIZANDO AS CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE.
O EPI não evita a ocorrência do acidente, mas sim, atenua a ação do agente agressivo contra o corpo de
quem o usa. Deve ser usado o EPI quando:
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3. Tipos e Classificação
PROTEÇÃO PARA TIPO DE EPI QUANDO USAR OBJETIVO
Crânio Capacetes de Segurança Em trabalhos nos quais há: Previne o impacto, perturbações,
- Risco de queda de material. choques elétricos, queimaduras,
- Batidas contra obstáculos. ação de agentes meteorológicos.
- Trabalho a céu aberto.
Plug s de Inserção
Olhos Óculos contra Impactos Em trabalhos em que há perigo de Evita dano total ou parcial nos
impacto de estilhaços que projetam. olhos.
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Tronco Jaquetas de Proteção Para trabalhos de soldagem, em Proteção dos raios ionizaste e não
particular a altas temperaturas, ionizaste
trabalhos em fornos e combate a
incêndios
De couro:
Aventais Para trabalhos de soldagem
elétrica, oxiacetilênica, corte a
quente, etc.
Obrigações do Empregador:
a) Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b) Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTB;
c) Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
d) Tornar obrigatório o seu uso;
e) Substituí-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado.
Obrigações do Empregado:
a) Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.
Exemplos:
Para riscos de explosões ou de respingos de produtos químicos, o equipamento de proteção coletiva pode
variar desde uma barreira simples até um completo em cabines, com a operação sendo realizada pelo lado
externo;
Para risco proveniente de trabalho com radiações ionizantes ou em laboratórios de microbiologia: são
necessários enclausuramentos completos;
Para riscos provenientes de gases, vapores ou aerodispersóides: é preciso usar algum sistema de
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ventilação;
Protetores de máquinas e equipamentos (ex.: furadeiras, serras, prensas, dispositivos de proteção em
escadas, esteiras, etc.) são, também, exemplos de equipamentos de proteção coletiva.
1. BRIGADA DE INCÊNDIO
Grupo de trabalhadores treinados para combater princípios de incêndios.
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10.4.1. Classe A
Nessa classe, enquadram-se os incêndios em materiais que, ao se queimarem, deixam resíduos, como
papel, algodão, madeira e outros. Para essa classe de incêndio, é necessário o uso de agente extintor com
grande ação de resfriamento e de penetração. A água é o prinCPPAl agente extintor para essa classe de
incêndio.
10.4.2. Classe B
Essa é a classe de incêndios onde se enquadram os materiais que, ao se queimarem, não deixam
resíduos, como os líquidos inflamáveis em geral, tintas, óleos, graxas, etc. A técnica de extinção de incêndios
pertencentes à classe B é o abafamento, ou seja, o agente extintor deve eliminar o oxigênio.
10.4.3. Classe C
São os incêndios em equipamentos elétricos, energizados, caracterizando-se por oferecerem riscos a
quem irá combatê-los. Para sua extinção, é necessário usar um agente extintor não condutor de eletricidade.
Quando a rede elétrica é desligada, ou seja, corte na energia, o incêndio passa a pertencer à classe A.
10.4.4. Classe D
Nessa classe estão incluídos os incêndios em metais pirofóricos que exigem agentes especiais para sua
extinção. Esses agentes extintores têm a propriedade de se fundirem em contato com o metal combustível,
formando uma capa que o isola do ar, interrompendo a combustão.
ÁGUA
A água é o agente extintor mais comum e tem sido utilizada há séculos, por causa de suas propriedades de
resfriamento, abafando e emulsionando.
Podemos utilizá-la de várias formas, vê-la-emos, porém, em três aplicações básicas. Jato sólido, neblina e
vapor.
a) JATO SÓLIDO: terá ação em resfriamento; sob essa forma, a água é própria para ser utilizada em
incêndio de classe A; não deve ser utilizada na classe B, pois além de espalhar o líquido inflamável, deposita-
se no mesmo, por ser mais densa que o combustível, podendo transbordar o recipiente. Nunca deve ser
usada em incêndios da classe C, pois a água é condutora de eletricidade, oferecendo grande risco ao
operador.
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AREIA
GASES INERTES
ESPUMA
PÓS QUÍMICOS
CADA 5 ANOS: Submeter o extintor a ensaio de pressão hidrostática conforme norma EB-17 da ABNT.
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Este extintor age na classe de incêndio “A” pelo método de resfriamento, e na classe de incêndio “B” por
abafamento.
É importante ressaltar que este extintor pode ser utilizado na extinção em produtos como o álcool, éter, acetona
e seus derivados.
É fabricado em duas versões:
1ª. Pressurização permanente por nitrogênio;
2ª. Pressurização injetada, com cilindro lateral de dióxido de carbono (CO2).
O manuseio deste tipo de extintor, seja o pressurizado ou pressão injetada, se assemelha a todos os outros com
estas características.
Para que este tipo de extintor funcione adequadamente, é necessário observar os seguintes cuidados:
SEMANALMENTE: Verificar o acesso extintor, a carga e se o selo de lacre do cilindro está em ordem.
SEMESTRALMENTE: Verificar o peso do cilindro do gás se for o caso, e desobstruí-lo, se a perda for de 10 %
(do conteúdo).
ANUALMENTE: Examine o aparelho; se apresentar avaria mecânica, submeta-o a teste hidrostático; renove sua
carga.
CADA 5 ANOS: Submeta-o a ensaio de pressão hidrostática.
b) EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA
Nesse tipo de extintor, o agente é a água que age através de resfriamento. O agente propulsor é um gás (CO2,
N2 ou Ar comprimido).
Indicado para incêndios de classe “A”, o extintor de água poderá ser só pressão (pressão permanente) ou a
pressão injetada no momento da utilização.
Com Pressão Permanente: dentro do cilindro existe água sob pressão de um gás propulsor (CO2, N2 ou ar),
sendo o seu acionamento feito através de uma válvula que permite o controle da vazão.
Com Pressão Injetada: no cilindro existe a água e uma ampola onde está armazenado o gás. Retirado o pino
de segurança e acionada a válvula, o gás é liberado e sob pressão do mesmo, a água é expulsa através do sifão
e da mangueira.
Os cuidados exigidos para que o funcionamento seja ideal neste tipo de extintor são:
SEMANALMENTE: Verificar o acesso ao extintor, carga e se o selo de lacração do cilindro de gás está em
ordem.
SEMESTRALMENTE: Verificar o peso do cilindro do gás se for o caso, e substituí-lo, se a perda for de 10 %.
ANUALMENTE: Examinar o aparelho; se apresentar avaria mecânica, submeta-o a teste hidrostático; renove sua
carga.
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Não deve ser usado em ambiente fechado. Não havendo corrosivos, seu uso é aconselhável em equipamentos
elétricos energizados, (classe C) prinCPPAlmente aqueles delicados, contornando pequeno início de incêndios
das classes A e B.
Os cuidados são os seguintes:
SEMANALMENTE: Verificar o acesso ao extintor e se o lacre e o pino de segurança estão em ordem.
SEMESTRALMENTE: Verificar o seu peso; no caso de perda de 10 % de carga descarregue-o e após
inspecioná-lo, recarregue-o.
CADA 5 ANOS: Submeta-o a ensaio hidrostático.
Encontrados em tipo portátil de 1 a 13 kg e tipo carreta ou estacionário de 79 a 139 kg.
e) Hidrantes
Os hidrantes são facilmente identificáveis pela porta vermelha com um visor no centro, onde se lê em vermelho a
palavra INCÊNDIO.
Localizados normalmente perto de escadas e elevadores, basicamente compreendem:
Reservatório (elevado ou subterrâneo)
Canalização
Registro
Mangueiras
Esguichos
Abrigos
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Para utilizá-los retire a mangueira da caixa, ligue-a ao hidrômetro, coloque o bico e use-a esticada, para evitar
dobras que reduzam a pressão da água. Dirija o jato à base do fogo.
f) Sistemas de Sprinklers
O sistema de chuveiros automáticos para extinção de incêndios, que se tornou conhecimento como
“SPRINKLERS”, é uma instalação de água sob pressão que funciona mediante o aumento de temperatura.
Compõe-se de um conjunto de reservatórios, tubos, válvulas, campainhas de alarmes e os chuveiros
propriamente ditos.
10. CPPA
CPPA
REPRESENTANTE REPRESENTANTE
DOS DA
EMPREGADOS EMPRESA
VICE PRESIDENTE PRESIDENTE
MEMBROS ELEITOS MEMBROS INDICADOS
(TITULARES E SUPLENTES) (TITULARES E SUPLENTES)
SECRETÁRIO
Caberá ao serviço especializado de Segurança e Medicina do Trabalho, prestar assessoria à CPPA sempre que
necessário.
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Identificação:
UT 667 – BARRO ALTO BRA/M/001
Responsável: Roque Celso Fulini Aprovação: Wagner Neves Magalhães
Bom Curso
Responsável
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Roque Celso Fulini
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA-SP 135469/D
Aprovação
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Engº. Wagner Neves Magalhães
Gerente da Obra
UT 667 Barro Alto - GO