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XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão.


Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009

IDENTIFICAÇÃO DE INDICADORES DE
DESEMPENHO LOGÍSTICO
Rafael Prudenciano da Silva (UNIFEI)
rafaelprudenciano@hotmail.com
Elizabete Ribeiro Sanches da Silva (FACESM)
beribeiro@uol.com.br

Várias pesquisas mostram ganhos significativos para as empresas,


quando estas estão focadas em sua cadeia de suprimentos, através da
coordenação das suas atividades com outras empresas e pelo
compartilhamento de informações. O gerenciamentoo de atividades
logísticas necessita do desenvolvimento de um bom sistema de medição
de desempenho. Neste sentido, a mensuração de desempenho torna-se
uma das mais importantes ferramentas a serem utilizadas para
verificar se os objetivos estabelecidos pela empresa estão sendo
alcançados, e se as necessidades dos clientes estão sendo atendidas.
Este artigo busca identificar os indicadores que são medidos pelo
departamento de logística de uma empresa e propõe melhorias neste
sistema de medição, baseado nas quatro áreas do modelo World Class
Logistics - WCL: serviço ao cliente, custos, produtividade e
gerenciamento de ativos. É realizada uma revisão bibliográfica sobre o
tema e apresentado um estudo de caso, o qual foi realizado em uma
empresa de autopeças, líder no setor de sistemas de transmissão de
energia. Foi possível concluir com este estudo que a empresa foca seus
maiores esforços sobre duas métricas do modelo WCL : serviço ao
cliente e gerenciamento de ativos e, consequentemente, se preocupa
mais em medir o relacionamento com os clientes do que com seus
fornecedores.

Palavras-chaves: Cadeia de suprimentos, logística, sistemas de


medição de desempenho.
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A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão
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1. Introdução
Uma cadeia de fornecimento descreve o fluxo de produtos, serviços e informações das fontes
iniciais de materiais e serviços até a entrega dos produtos, independentemente de essas
atividades ocorrerem na mesma organização ou em outras organizações. De modo geral, uma
cadeia de suprimentos é uma rede de companhias autônomas, ou semi-autônomas,
responsáveis pela obtenção, produção e liberação de um determinado produto e ou serviço ao
cliente final (PIRES, 2004).
Várias pesquisas mostram ganhos significativos para as empresas, quando estas estão focadas
em sua cadeia de fornecimento, através da coordenação das suas atividades com outras
empresas e principalmente, pelo compartilhamento de informações ao longo desta cadeia de
fornecimento.
Os níveis de estoque mantidos pelos clientes são influenciados pelos padrões de demanda de
seus clientes e os relacionamentos de fornecimento com os seus distribuidores e fabricantes,
assim como dos fornecedores com os seus fabricantes e assim sucessivamente (HORNGREN,
DATAR e FOSTER, 2004).
Conforme citado por Silva et al (2006) a análise, desenvolvimento e implementação de um
Sistema de Medição de Desempenho - SMD em cadeias de suprimento é bastante complexo,
necessitando, portanto de uma estrutura bem planejada, já que se trata de uma interligação de
várias empresas (elos) com modelos de gerenciamento, processos e culturas totalmente
diferentes.
O gerenciamento de atividades logísticas necessita do desenvolvimento de um bom sistema de
monitoramento de desempenho. Neste sentido, a mensuração de desempenho torna-se uma
das mais importantes ferramentas a serem utilizadas para verificar se os objetivos
estabelecidos pela empresa estão sendo alcançados.
A realização do monitoramento do desempenho torna-se ainda mais importante no atual
cenário em que as atividades relacionadas à logística vêm sendo reconhecidas mundialmente
para geração de valor para o cliente (HIJJAR et al, 2005).
Este artigo busca identificar os indicadores que são medidos pelo departamento de logística de
uma empresa, propor melhorias no sistema de medição, baseado nas quatro áreas de
importância do modelo World Class Logistics: serviço ao cliente, custos, produtividade e
gerenciamento de ativos. Estes indicadores devem estar alinhados aos objetivos da empresa
com relação à cadeia de suprimentos.
Trata-se de uma empresa de autopeças, líder no setor de sistemas de transmissão de energia,
traduzindo assim sua importância relativa no setor de atuação. Deve-se ressaltar também a
extrema abrangência do setor de logística desta empresa e a sua total interdependência da área
com fornecedores e clientes.
O artigo é feito através de uma pesquisa bibliográfica, explorando material já publicado, como
livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. Após a
revisão bibliográfica e conseqüente contextualização do trabalho, é apresentado um estudo de
caso e seus resultados. Espera-se que a partir da proposta deste artigo, a empresa tenha
indicadores de desempenho que de fato, proporcionem resultados de curto, médio e longo
prazo melhorando o gerenciamento da relação com seus fornecedores e também resultados
internos.

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2. Gestão da Cadeia de Suprimentos e Logística


Segundo Fleury (1999), dois conceitos surgiram e vêm empolgando as organizações
produtivas. O primeiro deles, a logística integrada, despontou no começo da década de 80 e
evoluiu rapidamente nos 15 anos que se seguiram, impulsionada principalmente pela
revolução da tecnologia de informação e pelas exigências crescentes de desempenho em
serviços de distribuição, conseqüência principalmente dos movimentos da produção enxuta e
do JIT. Embora ainda em evolução, o conceito de logística integrada já está bastante
consolidado nas organizações produtivas dos países mais desenvolvidos, tanto a nível
conceitual quanto de aplicação. O segundo dos conceitos, o Supply Chain Management -
SCM, ou Gestão da Cadeia de Suprimentos, começou a se desenvolver apenas no início dos
anos 90. Mesmo a nível internacional, são poucas as empresas que já conseguiram
implementá-lo com sucesso, e a nível acadêmico o conceito ainda pode ser considerado em
construção.
A logística se preocupa com o fluxo de informações e o gerenciamento estratégico do
processo de compras, do transporte e da armazenagem de matérias-primas, partes e produtos
acabados, buscando a maximização da lucratividade e o menor custo (CHRISTOFER, 2006).
Entender a diferença existente entre o conceito de logística e gerenciamento da cadeia de
suprimentos é de extrema importância. A logística busca basicamente gerenciar o produto
proveniente de um determinado fornecedor, sua entrada em uma empresa, seu fluxo dentro
dela até a sua saída em direção ao próximo consumidor. Já o gerenciamento da cadeia de
suprimentos busca controlar e gerir o fluxo não só do produto proveniente de fornecedores,
mas também o fluxo de recursos e informações provenientes destes até chegar ao consumidor
final.
A logística está mais preocupada com a otimização dos fluxos dentro das empresas, enquanto
o gerenciamento da cadeia de suprimentos não se dá por satisfeita em se pensar apenas
internamente, demandando uma visão macro entre os elos de fornecedores com consumidores
primários até atingir os clientes finais.
Para Wood Jr & Zuffo (1998), logística integrada poderia ser definida como o processo de
planejar, implementar e controlar eficazmente o custo, fluxo de materiais, estoques e
informações na cadeia, sem um enfoque de gestão estratégica tão forte como o que o conceito
de gestão da cadeia exige, sendo mais focado, em relação ao seu aspecto estratégico, nos
pontos relacionados às decisões e à gestão da própria empresa.
De maneira geral, Supply Chain Management é um modelo gerencial que busca obter
sinergias através de integração dos processos de negócios chaves ao longo da cadeia de
suprimentos. O objetivo principal é atender ao consumidor final e outros stakeholders da
forma mais eficaz e eficiente possível, ou seja, com produtos e / ou serviços de maior valor
percebido pelo cliente final e obtido através do menor custo possível (PIRES, 2004). Já
Wanke (2003) diz que as cadeias de suprimento são normalmente definidas como o conjunto
de empresas que movimentam produtos, informações e recursos financeiros.

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Fonte: Carletti Filho (2005)


Figura 1 – Gestão da Cadeia de Suprimentos e Logística Integrada

Lummus e Vokurka (1999), apresentam três razões principais para o aumento do interesse
pelo Supply Chain Management desde o início dos anos 90:
 As empresas estão cada vez menos verticalizadas, cada vez mais especializadas e
procurando fornecedores que possam abastecê-las com componentes de alta qualidade e a
um baixo preço;
 O crescimento da competição, o contexto doméstico e internacional;
 O entendimento de que a maximização do desempenho de um elo da cadeia de suprimentos
está distante de garantir seu melhor desempenho.

Junto destes fatores há uma exigência cada vez maior do mercado em busca de melhores
produtos fazendo com que o conceito e novas práticas do SCM evolua e se atualize
constantemente.
A intenção é que toda esta cadeia esteja integrada e focada em uma mesma estratégia e
objetivo a fim de gerar o maior valor ao cliente e maximizar seu retorno com um preço mais
competitivo, um custo menor e uma maior qualidade.
3. Medição de desempenho na cadeia de suprimentos
Para Hedler e Simões (2005) a medição e a avaliação de desempenho logístico na gestão das
empresas e das organizações de forma geral são procedimentos fundamentais para constatar o
grau de performance de processos e atividades operacionais na geração de valor, assim como
o grau de competitividade em que se encontra a organização em relação aos seus
concorrentes.
Para Bond (2002), ao medir o desempenho de uma cadeia de suprimentos, onde o controle
não é baseado somente em uma empresa, mas em interfaces ao longo de uma cadeia de
processos, o SMD reflete uma realidade por vezes complexa devido às dificuldades em se
integrar os processos das várias empresas que fazem parte da cadeia.
De acordo com Durski (2003), para obter uma eficiente sincronia entre os elos da cadeia,
refletindo em melhorias globais dentro desta, é obrigatório que o monitoramento e a avaliação
dentro do sistema de medição sejam constantes e efetivos, pois, através deste

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acompanhamento dos indicadores de desempenho, os problemas ou as oportunidades de


melhoria na cadeia e / ou em elos mais fracos serão identificados. Assim, ações poderão ser
implementadas ou priorizadas, possibilitando a competitividade na cadeia.
Lapide (2000) apud Bond (2002) diz algumas das principais importâncias em se medir as
cadeias de suprimentos:
 Métricas são importantes para controlar diretamente o comportamento e indiretamente o
desempenho;
 Algumas métricas irão direcionar a empresa no longo prazo atingindo os objetivos de
melhorias da SCM;
 Métricas erradas podem guiar a SCM para a degradação;
 Não é aconselhável dirigir uma cadeia de suprimentos baseada apenas em medidas
chamadas “após o fato”, como perda de clientes importantes ou desempenho financeiro
pobre.

Silva (2006) definiu alguns enfoques dos sistemas de medição, para o eficiente gerenciamento
do desempenho das parcerias estratégicas, tais como: alinhamento, abrangência, equilíbrio,
comportamento, dinamismo, planejamento e integração. No entanto, a autora verificou dentre
algumas pesquisas sobre medição de desempenho, que a grande maioria delas enfoca a
relevância das medidas equilibradas e alinhadas com a estratégia organizacional; mas o
enfoque da integração das medidas no âmbito das cadeias de suprimentos é pouco citado
nestas pesquisas.
É claro que as dificuldades no desenvolvimento de um sistema alinhado para toda cadeia
existirão. Alinhar um processo desta magnitude leva tempo, organização e esforço por parte
das empresas envolvidas. A criação de indicadores dentro do SMD é um processo
extremamente delicado por envolver tantas empresas. Este SMD tem de atender as
necessidades de todas as empresas e deve contar com pessoas chaves para que o objetivo final
seja atingido, cuidando para que o interesse da cadeia prevaleça sobre o processo individual
de cada empresa.
4. O modelo do World Class Logistics
O modelo escolhido para estudo, ilustrado na figura abaixo, deve-se ao fato de referir-se a um
sistema peculiar de gestão de desempenho logístico, focando nas áreas mais sensíveis deste
departamento. Alem disso é um modelo ainda pouco usado dentro do mundo acadêmico e do
mundo empresarial.
Tal modelo destaca o que uma empresa, que procura ter desempenho logístico acima da
média, necessita apresentar. Posicionamento, integração, agilidade e mensuração são os
elementos e competências fundamentais para as empresas que buscam o objetivo de ser uma
organização com um departamento logístico de classe mundial. Abaixo uma ilustração das
competências destacadas acima, e ainda uma explicação de cada uma delas:

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Fonte: Hijjar et al (2005)


Figura 2 – Modelo World Class Logistics

Segundo este modelo, o posicionamento diz respeito aos serviços que são ofertados e os
segmentos de mercado que se objetiva ganhar. A integração está relacionada a excelência
operacional logística. A agilidade é uma competência ligada ao quão as empresas estão
dispostas a responder as variações propostas aos clientes. A mensuração refere-se as métricas
de avaliação que ajudam a intervir, também, nos três elementos anteriores.

O elemento mensuração é o foco deste trabalho, o qual ressalta que a mensuração do


desempenho é uma das grandes dificuldades das empresas que estão inseridas em importantes
cadeias de suprimentos. O que ocorre de fato é que a maioria das empresas que medem seu
desempenho logístico tem por iniciativa medir apenas indicadores como custos de transporte,
atrasos de entrega, atendimento ao programa de produção e custos de estoque, deixando de
lado possíveis indicadores relacionados as métricas de produtividades, relacionamento com
clientes e fornecedores, custos e gerenciamento de ativos.
O modelo World Class mira em quatro áreas de desempenho, denominadas aqui de métricas,
a serem estudadas e implementadas para uma melhor gestão (HIJJAR et al, 2005):
 Serviço ao cliente / qualidade: Tanto o serviço de entregar a quantidade certa, na hora certa
e no lugar certo quanto o padrão de qualidade devem estar de acordo com o que foi
estipulado. Cada cliente possui suas peculiaridades, neste sentido o grau de importância
dos elementos do serviço ao cliente é diferente para cada empresa.
 Custos: Para as empresas de classe mundial é necessário que todos os custos referentes as
operações logísticas sejam identificados, gerenciados e medidos de maneira que estes
sejam reduzidos e controlados.
 Produtividade: Para Gaither e Frazier (2001) produtividade significa a quantidade de
produtos ou serviços produzidos com os recursos utilizados. A produtividade pode ser
medida tanto no nível macro, quando se refere as operações de um grupo, quanto no nível
micro, quando se refere a uma determinada operação (BOWERSOX e CLOSS, 2001).
 Gerenciamento de Ativos: O gerenciamento de ativos e da infra-estrutura logística busca
pela forma mais barata em cada atividade, assim como deve buscar um sistema que esteja
orientado para a performance total do negócio.

5 - A empresa analisada
5.1 – Descrição da empresa
A organização estudada está no competitivo setor de autopeças e inserida entre as cinco
maiores empresas do mundo no seu ramo. Ela pertence a uma das mais importantes cadeias de
suprimentos existentes, a cadeia automobilística e fornece sistemas de transmissão de energia,
os “chicotes” elétricos. Neste segmento, ela lidera a fatia do mercado nacional com mais de
40% de participação. A empresa possui um faturamento global em torno de US$ 30

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bilhões/ano, sendo que a unidade pesquisada neste artigo possui um faturamento médio de R$
30 milhões/mês. O setor a ser estudado dentro da empresa é o setor de logística. Na empresa
X, conforme é denominada neste artigo, o departamento é conhecido como PC&L
(planejamento e controle da logística). Ele é formado aproximadamente por duzentas pessoas
e dividido em PCP (planejamento e controle da produção), materiais, rotas, recebimento e
expedição. Há um coordenador para cada área dessas e um supervisor que cuida de todo o
departamento de logística.
5.2 – Descrição dos indicadores de desempenho logístico
Com base nas quatro métricas adotadas pelo modelo estudado (serviço ao cliente, custo,
produtividade, gerenciamento de ativos) algumas medidas foram identificadas no setor de
logística, da empresa analisada. O quadro a seguir faz um comparativo das medidas utilizadas
pelo setor.

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Indicadores de Serviço Cliente / Qualidade


Modelo proposto no "World Class Logistic" Modelo utilizado pela empresa "X"
% pedidos completos Variação EDI
Tempo de espera para recebiemento das peças Relatório de atraso
% intes que fora do estoque/total de itens estocados Relatório e cobertura
Precisão no faturamento Relatório de faturamento
% de ocorrência de intens incorretos em um pedido IPM
% de solicitações por condições especiais de entregas atendidas Atendimento ao programa de produção
Tempo de ciclo do pedido Avaliação de variação diária
Pedido perfeito Avaliação de variação semanal
Tempo para resolução de problemas
Indicadores de Custos
Modelo proposto no "World Class Logistic" Modelo utilizado pela empresa "X"
Custo total Rentabilidade por cliente e de cada produto
Custo total com percentual de vendas Curva ABC estoque de materia prima ($)
Valor real versos valor orçado do custo total
Custo do frete de suprimentos
Custo do frete de distribuição
Custos administrativos
Custos diretos
Custos de mercadoris devolvidas
Custo como percentual de vendas
Rentabilidade por cliente e direta do produto

Indicadores de Produtividade
Modelo proposto no "World Class Logistic" Modelo utilizado pela empresa "X"
Ociosidade do equipamento
total de despesas operacionais/ valor total das mercadoris
processadas
total de despesas operacionais/ valor total das mercadorias
recebidas ou despachadas
Indicadores de Gerenciamento de Ativos
Modelo proposto no "World Class Logistic" Modelo utilizado pela empresa "X"
Nível de estoque Nível de estoque
Giro de estoque Giro de estoque
Obsolescência Obsolescência
Curva ABC Curva ABC de Produto Acabado
Prévia de inventário
Quadro 1 – Métricas do modelo WCL versus métricas do setor de logística

Após análise do quadro acima, pode-se entender que a empresa foca seus maiores esforços
sobre duas das quatro métricas que o modelo aborda: serviço ao cliente e gerenciamento de
ativos. Das outras duas métricas, a referente a custos quase não é utilizada e a referente a
produtividade não possui nenhum indicador. Isso sinaliza uma grande oportunidade de
melhoria, pois sabe-se que produtividade, quando é medida, auxilia a reduzir determinado
número de pessoas utilizadas para se fazer determinada tarefa, material utilizado e
equipamentos.

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5.3 – Apresentação do questionário


Foi feito um questionário com o objetivo de obter as mais diversas informações sobre os
indicadores identificados na empresa em estudo, buscar melhorias para estes e também a
criação de novos, que possam vir a ser implementados. As respostas foram dadas por um
analista sênior da área de logística da empresa. As questões estão colocadas na seqüência:
1 – Na visão da empresa, os indicadores estão sendo medidos de maneira correta?
2 – Qual a periodicidade de medição de cada indicador?
3 – Quem os gerencia?
4 – As fontes de informações são acuradas?
As respostas destas quatro questões estão resumidas no quadro a seguir.

Indicador Medidos Eficazmente Periodicidade Gestor* Informação


Variações de EDI Sim Semanal PCP Acuradas
Relatório de Atraso Não Diária PCP Acuradas
Relatório de Cobertura Sim Diária PCP Acuradas
IPM Não Mensal PCP Acuradas
Atendimento ao Programa de Produção Sim Mensal PCP Acuradas
Relatório de Faturamento Sim Diária PCP Acuradas
Avaliação de variação diária Sim Diária PCP Acuradas
Avaliação de variação semanal Não Semanal PCP Acuradas
Curva ABC Matéria Prima Sim Diária Materiais Acuradas
Nível de Estoque MP Sim Semanal Materiais Acuradas
Giro de estoque MP Sim Semanal Materiais Acuradas
Prévia de Inventário Sim Semanal Materiais Acuradas
Curva ABC Produto Acabado Não Diária PCP Acuradas
Quadro 2 – Quadro-resumo dos indicadores utilizados

5 - Como é definido o novo objetivo do ano seguinte?


Não há um padrão para definição dos objetivos das métricas para o próximo período. Existe
um número que é definido como uma meta e este deve ser seguido. Este número vem da alta
gerência e é definido para todas as unidades da empresa que fabricam o mesmo produto, sem
diagnosticar a peculiaridade de cada uma. É por esta razão que não se consegue, na maioria
das vezes, alcançá-lo.
6 - Existe uma definição de ações de melhorias para modificar um número ineficaz?
Sim. As ações de melhoria são sugeridas, porem não há um bom acompanhamento destas
ações, que acabam se tornando ineficazes, com o passar do tempo.
7 – Existe o interesse em implementar novos indicadores e novas formas de medir um
indicador já existente?
Sim. Porém é preciso primeiramente melhorarmos as formas de calcular e administrar os
indicadores já existentes. É importante também verificar se estes estão trazendo um resultado
interessante e que gerem ações que traga valor para a empresa perante a cadeia de
suprimentos. Após isso é que pode-se dizer que novos indicadores devem ser implementados.
Há também a falta de alguns indicadores essenciais na área, que não existem ou que não são
medidos.
8 – A medição do desempenho dos fornecedores é feita da mesma forma que os clientes

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medem a empresa?
Não. A empresa dedica poucas ações no relacionamento com os fornecedores. Infelizmente,
esquece que este é peça chave em uma boa gestão da cadeia. Não existe aliança estratégica
com os fornecedores chaves que abastecem a empresa. Ocorre um pedido e este é atendido da
forma tradicional, através de contrato firmado que descreve sobre absorção de reprogramas e
também um relacionamento entre os contatos das empresas. Até as visitas aos fornecedores
para estreitar o relacionamento são poucas.
Existe, por parte da empresa, uma preocupação na manutenção do relacionamento com seus
fornecedores, porem não são definidos os indicadores para avaliação desses fornecedores.
Como não existem métricas específicas para esse caso, não é possível controlar o desempenho
e dar um feedback aos fornecedores.
9 – Existe algum tipo de parceria com clientes / fornecedores?
Sim, os exemplos clássicos são: na falta de uma matéria prima exclusiva de um determinado
produto, são negociadas a utilização de outro produto similar no lugar. Isso ocorre tanto na
relação empresa / cliente quanto Fornecedor / empresa. Essa utilização de um produto similar
é conhecida na área de engenharia das empresas como “desvio”. Os “desvios” são aceitos
após testes de qualidade e testes técnicos que comprovam que o produto similar é tão eficaz
quanto o original.
6 - Análise dos resultados
Todos os indicadores logísticos utilizados pela empresa hoje, são absolutamente aplicáveis à
área e devem permanecer. É importante verificar se eles estão sendo medidos da maneira
correta para que possam ser analisados e transformados em informações importantes e úteis.
Feita a análise de qual indicador está sendo medido de maneira incorreta, é preciso aplicar
ações que façam com que este indicador forneça um resultado melhor. Não basta apenas ter
um número no final do período, compará-lo ao “target” estabelecido e fechar o processo. É
preciso também tomar ações.
Dentro das métricas estabelecidas, produtividade não é acompanhada pela área de logística. É
um ato extremamente falho já que se não se mede a produtividade é muito difícil ter ganhos
em equipamentos, materiais e pessoas.
Os indicadores definidos pela logística desta empresa que estão sendo medidos de maneira
incorreta são:
 Relatório de Atraso: Hoje o relatório de atraso é medido referente ao atraso de produção.
Não é uma medida incorreta. Deve ser mantida, pois auxilia a produção a dar foco naquilo
que apresenta maiores pendências. O ideal seria criar um relatório de atraso de cada cliente
considerando as peculiaridades de cada um. Estas variáveis seriam: o número de dias de
antecipação do produto de cada cliente, a rota logística, incluindo o lead time de entrega de
cada cliente para garantir que, depois que o pedido entrou no sistema e com todos os
parâmetros necessários, o item estaria na expedição, para ser entregue, na data demandada.
Então o número demonstrado no relatório de atraso deveria ser o número medido depois de
considerar todas as situações acima.
 IPM: É um indicador que hoje mede apenas o número de fretes especiais que são enviados
para o cliente dentro de todas as entregas feitas pela empresa no mês. Ele tem um target
mensal estabelecido pela alta gerência e deve ser reportado todo mês. O IPM deveria
refletir o pedido perfeito. Medir se está produzindo e entregando a quantidade certa e na

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data certa. Após estabelecido o “target”, toda ocorrência dos pedidos que fosse notificada
deveria ser constatada e arquivada. No fim do mês, poderia relacioná-la com o que foi
entregue de maneira perfeita, achar a razão e comparar ao “target” estabelecido. Deveria
também tomar as ações caso haja um número que fique acima do esperado.
 Avaliação de variação semanal do programa: Analisa se nas próximas oito semanas o
programa do cliente variou acima da margem de 25%, que a empresa absorve e atende.
Acima desse percentual, é feita uma análise para entender se existe capacidade de material
e de produção para atender ao pedido. Deveria estabelecer uma variação por cliente, com
base nas características de cada um. O problema atual é que, mesmo sabendo que
determinado cliente variou acima da margem estipulada de 25%, a empresa atende. As
conseqüências são futuras por antecipar o uso de uma quantidade de material, que seria
utilizado em um próximo pedido para este mesmo cliente, ou em um pedido de um outro
cliente. O principal cliente da empresa hoje respeita esta margem de variação, e sempre
que ele apresenta uma variação superior, ele se responsabiliza pelas despesas de trazer
material via frete aéreo (modal mais caro que o tradicional marítimo) para que a empresa
atenda seu re-programa em tempo hábil.
 Curva ABC de Produto Acabado: O calculo de curva ABC para produto acabado na
Empresa X está voltado ao processo produtivo e não ao custeio final do estoque, ou seja. o
item que possui 70% do volume em uma linha de produção específica, será considerado
como item de curva A, independente do seu custo final. Por esta razão o valor total dos
estoques de segurança de produto acabado será distorcido, pois haverá, em toda fábrica um
volume muito grande de itens de curva A para o programador de produção administrar. O
correto seria a avaliação da curva ABC pelo método convencional, baseado em
custos versus volume. Isto restringe ao número muito menor de itens de curva A,
facilitando a administração dos itens.

A alta gerência da unidade analisa hoje poucos indicadores do departamento logístico. A


maioria dos indicadores apresentados são estabelecidos e gerenciados na área e não se vê um
alinhamento com a alta direção para auxiliar em alguns problemas que não estão apenas ao
alcance do departamento. Um outro exemplo claro disso é o distanciamento da área de
logística com o setor comercial da empresa. Elas estão localizadas em cidades diferentes e
uma maior aproximação destas duas áreas seria extremamente essencial.
A empresa em estudo não se preocupa em manter o mesmo relacionamento com os
fornecedores, como ela mantém com os clientes. Processos de programação e possíveis re-
programas não são acordados de maneira eficaz. É necessário criar indicadores para
diagnosticar problemas de relacionamento e entrega de fornecedor (atraso), propondo
reuniões e buscando melhorias para estes entraves.
Após análise deste caso, alguns indicadores são propostos, baseados nas quatro métricas
sugeridas pelo modelo World Class Logistics:
Indicadores de Serviço ao cliente:
 Relatório de faturamento segmentado: Relatório separado por cliente. Além disso o
relatório seria apresentado por item, mostrando assim a necessidade de faturamento mensal
de cada item. Assim o programador saberia analisar as prioridades e faturar as quantidades
ideais de acordo com a necessidade do cliente, acompanhando diariamente a evolução do
faturamento de suas linhas e de seus clientes;

Indicadores de Produtividade:

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 Pedido Inconsistente: Quando a empresa recebe o EDI (eletronic data interchange –troca
de dados eletrônica) do cliente, existem pedidos que vem com alguns erros. Estes erros são
chamados de inconsistências. Estas inconsistências são ocasionadas na maioria das vezes
por mudanças cadastrais dos clientes. Se por algum motivo elas não forem alteradas e
ajustadas de maneira correta os pedidos não são processados causando transtornos como
“não compra de materiais” e “não programação de produção”. Seria importante ter um
indicador que transmitisse a quantidade de inconsistências por EDI, por cliente,
diariamente. É importante lembrar que a empresa trabalha com uma gama de mil e
quinhentos itens aproximadamente.

Indicadores de Custo:
 Custo de fretes especiais: Apontar mensalmente o custo dos fretes especiais feitos por
clientes. É uma forma de identificar quais as linhas que trabalham contra o pedido perfeito,
já que o frete especial geralmente é pedido para entregas fora da data correta.

Indicadores de gerenciamento de ativos:


 Atraso de fornecedores: Implementar um sistema que aponte os atrasos de fornecedor e
busque as causas deste atraso. É importante, pois procura entender uma possível causa de
material faltante e assim cobrar o fornecedor por qualquer parada das linhas.
 Razão de previsão: Ajuda a mensurar a incerteza causada pela variabilidade na previsão.
Auxilia na identificação de erros de planejamento fabril para capacitação da linha e
também na medida do estoque de segurança. Deve ser alocado em uma base de dados para
que forneça dados históricos e ajude a calcular estoques de segurança, pois mostrará a
variação da previsão ao longo do tempo.

7 – Conclusões Finais
Pode-se concluir que, com o passar do tempo, as empresas estão tornando-se cada vez mais
competitivas e precisando se relacionar cada vez mais estrategicamente com seus
fornecedores e clientes para que possam atender a necessidade do consumidor final. Conceitos
como gestão da cadeia de suprimentos vem superando qualquer assunto no ramo da logística e
deve ter uma atenção especial. Uma cadeia bem gerida trará bons resultados a todas as
organizações que participam de tal. Para se gerenciar tal cadeia é preciso de um sistema de
medição de desempenho. Esse sistema deve ter indicadores que mensurem principalmente,
relacionamento com os clientes e fornecedores e a desenvoltura de toda a cadeia.
O trabalho estudou uma empresa que está inserida na cadeia de suprimentos automobilística.
A proposta foi identificar os indicadores de desempenho da área logística desta empresa,
entender se estes são eficazes, propor melhorias e identificar possíveis novos indicadores para
a área.
Depois de todas as etapas concluídas foi possível chegar as seguintes considerações finais:
 A empresa preocupa-se muito mais em medir seu relacionamento com seus clientes de que
com seus fornecedores;
 Não há o relacionamento de parceria estratégica com nenhum de seus fornecedores. Não se
mede o desempenho de cada fornecedor. Se tiver a necessidade de um corte de programa
ou um re-programa de imediato, há uma dificuldade imensa em ir até o fornecedor e
solicitar uma renegociação para que as empresas saiam ganhando.
 O conceito de cadeia de suprimentos, de trabalho em parceria, ainda não está enraizado na

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empresa. Já existe por parte da empresa o início de aplicação dos conceitos de cadeia de
suprimentos, como, por exemplo, inserir o estoque de produto acabado na própria planta do
cliente e ali administrá-lo, mas muitas diretrizes deste conceito ainda precisam ser
trabalhadas com mais aplicabilidade dentro da empresa.
 Há a mensuração de certos processos que são feitos de maneira correta e ajudam na gestão.
O giro de estoque, a curva “abc” de matéria prima, por exemplo, são indicadores medidos
de maneira correta, são essenciais e devem ser mantidos. Assim como um relatório de
cobertura que procura evidenciar a falta e o excesso de produto acabado nos estoques.
 A empresa deve dar um foco na realização do pedido perfeito e entregar ao cliente sempre
a quantidade certa na data certa. Deve cobrar de seus fornecedores o pedido entregue na
hora certa e data certa. Isso aumenta a confiança de qualquer parceria.

As empresas devem compreender que a sinergia que elas devem criar com outras, mesmo que
forem concorrentes, serve para aumentar a produtividade da cadeia. A necessidade desta
junção, da fortificação destes elos fica cada vez mais necessária e evidente com o aumento da
competitividade.

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