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ELETROQUÍMICA

Fala Gás Nobre! Preparado para reagir? O tema desta apostila é


eletrizante e está muito presente no nosso dia a dia. Vamos falar
sobre a ​Eletroquímica! Sabe onde ela se encontra? Basicamente nas
pilhas e baterias utilizadas em aparelhos eletrônicos, como o
computador que você está usando para ler esse material, celular,
calculadora, controle remoto, câmera digital e muitos outros
utensílios que usamos tanto em casa, quanto no trabalho e nas horas
de lazer. Até a medicina faz uso da eletroquímica, com a utilização do
marcapasso em pacientes que possuem problemas cardíacos. A
eletroquímica pode ser dividida em duas partes:

● Célula galvânica ou pilha


● Célula eletrolítica ou eletrólise

Primeiramente vamos estudar as pilhas! Vamos lá?!

Você já se perguntou como uma pilha pode gerar energia elétrica?


Bem, as pilhas são dispositivos com capacidade de armazenar
energia química. Essa energia química é a energia potencial
armazenada nos átomos ou nas moléculas e que é modificada quando
acontece uma reação química. Nesse caso, ela é transformada em
energia elétrica.

Portanto temos que através das pilhas, podemos obter energia


elétrica através da conversão da energia química. Mas como ocorre
essa transformação de energia química em energia elétrica?

Através das ​reações de oxirredução (oxidação e redução), que não


somente transformam energia química em energia elétrica, mas
também energia elétrica em energia química. Isso mesmo! Haha!
As reações de oxirredução envolvem a ​transferência de elétrons
de uma espécie química para outra. Com isso, as pilhas aproveitam
esse movimento dos elétrons em uma reação de oxirredução e
produzem uma corrente elétrica através de um condutor.

Isso significa que uma espécie química irá perder elétrons, e


portanto, sofre ​oxidação, desta forma simultaneamente a outra
recebe elétrons sofre ​redução​. Veja:

Oxidação: Mg → 2e- + Mg​2+​(aq)


Redução: Zn​2+​(aq)​ + 2e- → Zn​0​(s)

Lembre-se que uma substância só oxida ou reduz, porque a outra


ocasionou isso.

Assim, dizemos que a espécie química que oxida, ou seja, a que


forneceu os elétrons é o ​agente redutor, pois ela causou a redução
da outra espécie química. Já a que reduz, ou seja, a que recebeu
elétrons é o ​agente oxidante, pois causou a oxidação da outra
espécie química. Sendo assim:

Mg​0​ + Zn​2+​(aq) →
​ Mg​2+​(aq)​ + Zn
Mg: Agente Redutor
Zn​2+​: Agente Oxidante

Veja que perda de elétrons ​aumenta o NOX (agente redutor) da


substância e o ganho de elétrons ​diminui o NOX​ (agente oxidante).

Mas que é o nox mesmo?

Nox é o número de oxidação das substâncias envolvidas em uma


reação química. Ele pode ser um número que representa a ​carga
real (ligação iônica) ou a ​carga parcial (ligação covalente) de um
átomo.

Agora que você relembrou alguns conceitos que são importantes para
o estudo dos fenômenos eletroquímicos, vamos estudar como
funciona uma pilha.

FUNCIONAMENTO DE UMA PILHA

Gás nobre, em uma pilha, os metais que são chamados de


eletrodos​, ficam imersos em semicelas (compartimento) separados
um do outro, mas conectados por um fio condutor. As semicelas são
ligadas uma na outra por uma ponte salina, que têm a função de
permitir a movimentação dos íons de uma semicela para outra
mantendo o circuito fechado. As pilhas são compostas por dois
eletrodos​:

- Cátodo​: pólo positivo (ocorre a redução)


- Ânodo​: pólo negativo (ocorre oxidação)

Veja a célula ou pilha de Daniell:


Agora, vamos ver o esquema para entender melhor o funcionamento
de uma pilha:

Logo, no funcionamento dessa pilha temos as seguinte


transformações:

● O eletrodo de Zinco é consumido (eletrodo corroído):

Zn​0​(s)​ → Zn​2+​(aq)​ + 2e-

- A concentração de cátions de zinco aumenta na semicela da


esquerda.
● O eletrodo de Cobre é formado (eletrodo aumenta de espessura):

Cu​2+​(aq)​ + 2e- → Cu​0​(s)

- A concentração de cátions de cobre diminui na semicela a direita.

Como o Zinco (Zn) do eletrodo oxidou, ele é denominado ânodo e o


eletrodo de Cobre, cátodo.

Veja a reação global obtida pela soma das semirreações (que indicam
a transferência de elétrons em cada pólo da pilha):

Semirreação anódica: Zn​0​(s)​ → Zn​2+​(aq)​ + 2e-


Semirreação catódica: Cu​2+​(aq)​ + 2e- → Cu​0​(s)

Reação Global: Zn​0​(s)​ + Cu​2+​(aq)​ → Zn​2+​(aq) +


​ Cu​0​(s)

De acordo com a IUPAC, o pólo positivo deve ser representado a


direita e o pólo negativo a esquerda. Podendo ser feita de acordo com
o esquema a seguir:

Zn​0​ / Zn​2+​ // Cu​2+ ​/ Cu​0

Mas o que significa esse esquema? Primeiro representamos a espécie


química que oxida, nesse caso o zinco. As duas barras representam a
ponte salina ou porosa. Em seguida a espécie química que reduz. Ok?

É importante você saber que quaisquer dois metais diferentes podem


formar uma pilha!! Mas surge a pergunta: Como saber qual metal vai
oxidar e qual metal vai reduzir?
Para isso nós usamos uma medida chamada de ​Potencial Padrão
(Eº).

POTENCIAL DE UMA PILHA

Geradores são dispositivos que mantêm uma diferença de potencial


entre dois pontos em que estão ligados e possuem como principal
função, promover o aumento da energia potencial das cargas que os
atravessam. Temos como principais exemplos de geradores, as pilhas
e as baterias.

A energia potencial do ânodo é MAIOR que a energia potencial do


cátodo. Sendo assim, em uma pilha os elétrons são transferidos do
ânodo para o cátodo em função dessa diferença de potencial entre
eles.

Os elétrons caminham do ânodo, região de maior potencial, para o


cátodo, região de menor potencial.

Para determinar essa diferença de potencial entre dois eletrodos em


um circuito elétrico é utilizado um voltímetro.

Os voltímetros (V), são instrumentos de medida da diferença de


potencial.

Gás nobre, quando não tiver corrente elétrica percorrendo no


gerador, existirá entre seus pólos uma diferença de potencial
conhecida como força eletromotriz (fem). Agora, quando o gerador é
percorrido por uma corrente elétrica (i) a força eletromotriz passa a
ser superior a diferença de potencial. Assim, se uma pilha apresenta
força eletromotriz de 1,5V, significa que a diferença de potencial
entre os seus pólos é equivalente a esse valor, quando ela não está
funcionando.

Lembre-se que em uma pilha, no ânodo os elétrons estão sobrando,


enquanto que no cátodo, estão faltando elétrons.

Para determinar o potencial de um eletrodo, foi necessário fazer uma


comparação. Sendo assim, criou-se um padrão de referência, o
eletrodo padrão de hidrogênio (EPH). Por convenção, foi atribuído a
este eletrodo o valor Eº = 0,00 V.

Os potenciais padrão pode ser de redução ou de oxidação:


- Potencial de redução: Eºred
- Potencial de oxidação: Eºoxi
Agora vamos responder nossa pergunta: Como saber qual metal vai
oxidar e qual metal vai reduzir?

Simples: “Em uma pilha, a espécie química que apresenta MAIOR


potencial de redução (Eº​red​) sofre redução e a outra oxidação". Ou
“Em uma pilha, a espécie química que apresenta MAIOR potencial de
ocidação (Eº​oxi​) sofre oxidação e a outra redução".

Portanto, a primeira coisa que temos que identificar em uma


semirreação é se ela é de ​redução​ ​ou ​oxidação:
Zn​(s) →
​ Zn​2+​(aq) +
​ 2e- Eº = ? ⇒ Reação de oxidação, pois os elétrons
estão nos produtos (doa elétrons) e o nox do metal aumenta (Zn vai
de 0 a +2). Portanto seu potencial é de oxidação.

Cu​2+​(aq) +
​ 2e-→ Cu​(s) Eº = ? ⇒ Reação de redução, pois os elétrons
estão nos reagentes (recebem elétrons) e o nox do metal diminui (Cu
vai de +2 a zero). Portanto, seu potencial é de redução.

Na pilha de Daniell, tanto os íons Zn​2+​(aq) como


​ os íons Cu​2+​(aq) têm
uma certa tendência de receber elétrons. Entretanto, os íons Cu​2+ são
os que sofrem redução. Desta forma, podemos concluir que a
tendência do Cu​2+​(aq) em sofrer redução é maior que a do Zn​2+​(aq)​.
Assim, dizemos que os íons Cu​2+ têm ​maior potencial de redução
(E​red​).

E​red Cu​2+​ > E​red Zn​2+

Já o zinco sofre oxidação, e é portanto, o que apresenta maior


potencial de oxidação (E​oxi​).

E​oxi zn​ > E​oxi Cu

Como vamos ​calcular o potencial de uma pilha?

A diferença de potencial ou ddp (ΔE) de uma pilha depende das


espécies envolvidas, das suas concentrações e da temperatura. Por
esse motivo, o ΔE é medido na chamada condição-padrão, que
corresponde a espécies com concentração 1 mol/L e possíveis gases
envolvidos com pressão de 1 atmosfera a 25 ºC. Nessas condições, a
diferença de potencial da pilha será representada por ΔE​0​.
O ΔE​0 de uma pilha corresponde à diferença entre os potenciais de
redução ou de oxidação das espécies envolvidas, e seu cálculo pode
ser feito da seguinte forma:

Considere a seguinte reação:

Zn​0​ + Cu​2+​ → Zn​2+​ +


​ Cu​0​ ΔEº=?

E agora?

1º: Espécie química que oxidou e qual a que reduziu:

Zn: Oxidou, pois seu nox variou de 0 para +2


Cu: Reduziu, pois seu nox variou de +2 para 0

2º: Como não foi fornecido o potencial de redução, devemos


consultar a tabela de potenciais-padrão. Para isso considere as
semirreações com seus potenciais-padrão.

Obs: A IUPAC recomenda os potenciais padrão de redução.

Zn​2+​ +
​ 2 e- → Zn Eº​red​ = -076 V
Cu​2+​+ 2 e- → Cu​ ​ Eº​red​ = +0,34V

3º: Quando os potenciais de redução forem fornecidos, será


necessário inverter a reação que possui ​menor potencial de
redução. Assim, será obtida a reação de oxidação com seu
potencial-padrão de oxidação. Desta forma, temos o seguinte:

Zn → Zn​2+​ +
​ 2 e- Eº​oxi​ = +076 V
Cu​2+​+ 2 e- → Cu​ ​ Eº​red​ = +0,34V
Obs: Não esqueça de inverter o sinal também.

4º: Determinar a reação global. Se necessário balancear os elétrons,


isso deve ser feito antes de somar as reações. Feito isso, some os
potenciais, obtendo a diferença de potencial da reação global (ΔE)

Zn​0​ + Cu​2+​ → Zn​2+​ +


​ Cu​0 ​ ΔEº​oxi​ = Eº​oxi +
​ Eº​red
ΔEº = +076 V + 0,34V
ΔEº = +1,10V

ATENÇÃO! O potencial padrão de um eletrodo não é estequiométrico.


Portanto, não depende do número de mols de reagentes e produtos.
Sendo assim, se for necessário multiplicar a reação, não haverá
alteração do potencial. Ok?

O sinal de ΔEº indica se o fenômeno é espontâneo ou não:

ΔEº>0: reação espontânea (usada para produzir corrente elétrica)


ΔEº<0: reação não espontânea (não é usada para produzir corrente
elétrica)
ΔEº=0: reação em equilíbrio (não ocorre fluxo de líquido de elétrons
no circuito)

METAL DE SACRIFÍCIO E CORROSÃO DO FERRO

Gás nobre, a corrosão de alguns metais, como é o caso do ferro,


pode causar grandes prejuízos econômicos e sociais.

Mas por que isso acontece? Bem, a ​corrosão é um processo redox


espontâneo não desejado, em que o metal é oxidado. A oxidação
eletroquímica do ferro, inicialmente produz fe​2+​, que depois é oxidado
a Fe​3+ pelo oxigênio do ar. Mas lembre-se que para que esse processo
ocorra é necessário a presença de ​água e oxigênio.

Contudo, temos que a melhor fórmula para representar a ferrugem é


Fe​2​O​3​.xH​2​O, visto que ela é constituída por uma mistura de óxidos
hidratados de ferro III, que possuem número variável de mols de
água de hidratação.

Equação:

4Fe​2+​(aq)​ + O​2(g)​ + 4H​2​O​(l)​ + 2xH​2​O​(l)​ → 2Fe​2​O​3​.xH​2​O​(s)​ + 8H​+​(aq)

Já metais como a prata, o alumínio e o cobre não têm a sua corrosão


muito intensa. Isso pois, ao se oxidarem eles naturalmente formam
uma espécie de película protetora que impede que o restante do
material sofra a corrosão.

Então o que fazer para proteger os metais que sofrem corrosão?

Gás nobre, uma forma de proteger esses metais do processo de


corrosão é utilizando um metal de menor potencial de redução
(menos nobre) que o metal a ser protegido (mais nobre).

Desta forma, temos a formação de um pilha entre o metal que sofre


redução e o que sofre oxidação. O metal que sofre redução, ou seja,
o mais nobre atua como o cátodo da pilha, sendo, portanto, protegido
da corrosão. Já o metal que oxida, atua como ânodo e este é
denominado metal de sacrifício ou metal de oxidação.

Então gás nobre, os ​metais de sacrifício são aqueles que serão


oxidados no lugar do ferro. Portanto, temos que o metal de sacrifício
perde elétrons para o ferro​ e assim o mantém protegido.
Lembrando que o zinco é o metal de sacrifício mais usado devido ao
fato de ser relativamente barato e possuir potencial de redução
menor que a maioria dos metais.

ELETRÓLISE

Na ​eletrólise ​ocorre a conversão de energia elétrica em energia


química, ao contrário do que acontece nas pilhas e baterias. A
energia elétrica é utilizada para forçar a ocorrência de uma reação
química ​não espontânea através da neutralização das cargas dos
íons e da formação de substâncias simples.

A corrente elétrica proveniente de algum gerador (como uma pilha ou


uma bateria) passa por um líquido iônico. Se esse líquido for uma
substância fundida, dizemos que é uma ​eletrólise ígnea. Mas se for
uma solução aquosa, que contém íons, então temos uma ​eletrólise
em meio aquoso. Desse modo, o cátion presente no líquido ou na
solução recebe elétrons, e o ânion doa elétrons, para que ambos
fiquem com carga elétrica igual a zero e com energia química
acumulada.

A eletrólise é usada para a produção de substâncias que não são


encontradas na natureza. O gás cloro, por exemplo, é produzido na
eletrólise ígnea do cloreto de sódio. Já na eletrólise aquosa do
cloreto de sódio, além da produção do cloro, também se obtém o gás
hidrogênio que é usado como combustível. Isso não é incrível? Ela
também é usada para a produção de metais, como o alumínio.

Vimos então gás nobre, que a eletroquímica é muito importante e é


umas das razões de termos acesso a tanta tecnologia. Mas não
podemos esquecer dos aspectos ambientais, relacionados ao descarte
inadequado dessas pilhas e baterias. Isso pode prejudicar e muito o
meio ambiente devido a presença de metais pesados.

ELETRODEPOSIÇÃO E LEI DE FARADAY

Agora, vamos ver como funciona na prática:

Questão 01 - (ENEM/2012)

O boato de que os lacres das latas de alumínio teriam um alto valor


comercial levou muitas pessoas a juntarem esse material na
expectativa de ganhar dinheiro com sua venda. As empresas
fabricantes de alumínio esclarecem que isso não passa de uma “lenda
urbana”, pois ao retirar o anel da lata, dificulta-se a reciclagem do
alumínio. Como a liga do qual é feito o anel contém alto teor de
magnésio, se ele não estiver junto com a lata, fica mais fácil ocorrer
a oxidação do alumínio no forno. A tabela apresenta as semirreações
e os valores de potencial padrão de redução de alguns metais:

Disponível em: www.sucatas.com. Acesso em: 28 fev. 2012


(adaptado).

Com base no texto e na tabela, que metais poderiam entrar na


composição do anel das latas com a mesma função do magnésio, ou
seja, proteger o alumínio da oxidação nos fornos e não deixar
diminuir o rendimento da sua reciclagem?

a) Somente o lítio, pois ele possui o menor potencial de redução.

b) Somente o cobre, pois ele possui o maior potencial de redução.

c) Somente o potássio, pois ele possui potencial de redução mais


próximo do magnésio.

d) Somente o cobre e o zinco, pois eles sofrem oxidação mais


facilmente que o alumínio.

e) Somente o lítio e o potássio, pois seus potenciais de redução são


menores do que o do alumínio.

RESOLUÇÃO/COMENTÁRIOS​:

Se o intuito é que o alumínio não oxide, ele deve reduzir. Para isso, é
preciso que seu potencial de redução seja maior que o da outra
espécie. Logo, os únicos que podem ser utilizados são potássio e lítio,
por possuírem potencial de redução menor que o do alumínio.

Letra E
Para assistir a resolução do exercício clique no link:
https://www.quimicaemacao.com.br/resumos/35-q01
Questão 02 - (ENEM/2009)

Para que apresente condutividade elétrica adequada a muitas


aplicações, o cobre bruto obtido por métodos térmicos é purificado
eletroliticamente. Nesse processo, o cobre bruto impuro constitui o
ânodo da célula, que está imerso em uma solução de CuSO4. À
medida que o cobre impuro é oxidado no ânodo, íons Cu2+ da
solução são depositados na forma pura no cátodo. Quanto às
impurezas metálicas, algumas são oxidadas, passando à solução,
enquanto outras simplesmente se desprendem do ânodo e se
sedimentam abaixo dele. As impurezas sedimentadas são
posteriormente processadas, e sua comercialização gera receita que
ajuda a cobrir os custos do processo. A série eletroquímica a seguir
lista o cobre e alguns metais presentes como impurezas no cobre
bruto de acordo com suas forças redutoras relativas.

Entre as impurezas metálicas que constam na


série apresentada, as que se sedimentam abaixo
do ânodo de cobre são:

a) Au, Pt, Ag, Zn, Ni e Pb.

b) Au, Pt e Ag.

c) Zn, Ni e Pb.

d) Au e Zn.

e) Ag e Pb
RESOLUÇÃO/COMENTÁRIOS​:

A força redutora é a tendência de um elemento sofrer oxidação, e


assim provocar a redução em outra espécie química.

Desta forma, as impurezas metálicas que se sedimentam abaixo do


ânodo de cobre não devem sofrer oxidação, pois como disse o
exercício, aquelas que são oxidadas passam à solução. Logo, para se
desprender do ânodo e se sedimentar abaixo dele essas impurezas
não devem oxidar.

Os metais que possuem menor forma redutora que o cobre, ou seja,


os que menos oxidam são: ouro, platina e prata.

Letra B
Para assistir a resolução do exercício clique no link:
https://www.quimicaemacao.com.br/resumos/35-q02
Questão 03 - (ENEM/2012)

Alimentos em conserva são frequentemente armazenados em latas


metálicas seladas, fabricadas com um material chamado folha de
flandres, que consiste de uma chapa de aço revestida com uma fina
camada de estanho, metal brilhante e de difícil oxidação. É comum
que a superfície interna seja ainda revestida por uma camada de
verniz à base de epóxi, embora também existam latas sem esse
revestimento, apresentando uma camada de estanho mais espessa.

Comprar uma lata de conserva amassada no supermercado é


desaconselhável porque o amassado pode:

a) alterar a pressão no interior da lata, promovendo a degradação


acelerada do alimento.

b) romper a camada de estanho, permitindo a corrosão do ferro e


alterações do alimento.

c) prejudicar o apelo visual da embalagem, apesar de não afetar as


propriedades do alimento.

d) romper a camada de verniz, fazendo com que o metal tóxico


estanho contamine o alimento.

e) desprender camadas de verniz, que se dissolverão no meio


aquoso, contaminando o alimento
RESOLUÇÃO/COMENTÁRIOS​:

O estanho é um metal que apresenta difícil oxidação. Sendo assim,


ele é usado para proteger o ferro presente na chapa de aço, de uma
possível oxidação, visto que ele se oxida facilmente.

Caso a lata esteja amassada, o estanho pode ser rompido e o ferro


poderá entrar em contato com o alimento da conserva, permitindo a
corrosão desse metal e alterando o alimento.

O estanho reduz e o ferro oxida.

Letra B
Para assistir a resolução do exercício clique no link:
https://www.quimicaemacao.com.br/resumos/35-q03

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