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03/01/2021 Como um silêncio resolveu os estranhos problemas matemáticos dos buracos negros | Ciência e Saúde | G1

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CIÊNCIA E SAÚDE

Como um silêncio resolveu os estranhos


problemas matemáticos dos buracos negros
O físico Roger Penrose, ganhador do Prêmio Nobel, teve um lampejo de inspiração que
mudou nossa visão sobre o Universo.

Por BBC
03/01/2021 08h57 · Atualizado há 11 horas

A força gravitacional de um buraco negro é tão forte que nada, nem mesmo a luz, consegue escapar (a imagem é uma
simulação) — Foto: LIA MEDEIROS/INSTITUTE FOR ADVANCED STUDY/PA WIRE
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Em um dia fresco de setembro de 1964, Roger Penrose recebeu a visita de um velho


amigo. O cosmologista britânico Ivor Robinson estava de volta à Inglaterra vindo de
Dallas, no Estado americano do Texas, onde morava e trabalhava.

Sempre que os dois se encontravam, nunca faltava assunto — e a conversa deles,


naquela ocasião, era ininterrupta e bem abrangente.

Enquanto eles caminhavam pela vizinhança do escritório de Penrose, que ficava na


Universidade de Birkbeck, em Londres, pararam brevemente na calçada, à espera de
uma brecha no trânsito. A interrupção momentânea do passeio coincidiu com uma
pausa na conversa, e ambos ficaram em silêncio ao atravessar a rua.

Naquele momento, a mente de Penrose começou a vagar. Ele viajou 2,5 bilhões de
anos-luz pelo vácuo do espaço sideral até a massa fervilhante de um quasar giratório.

Ele imaginou como o colapso gravitacional assumia o controle, puxando uma galáxia
inteira cada vez mais para perto do seu centro. Como um patinador artístico que
rodopia encolhendo os braços para aumentar a velocidade, a massa giraria cada vez
mais rápido à medida que se contraía.

Essa breve reflexão mental levou a uma descoberta — que 56 anos depois renderia a
ele o Prêmio Nobel de Física.

Como muitos relativistas — físicos teóricos que se dedicam a testar, explorar e ampliar
a Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein — Penrose passou o início dos anos
1960 estudando uma contradição estranha, mas particularmente complicada,
conhecida como "o problema da singularidade".

Einstein publicou sua Teoria Geral em 1915, revolucionando o entendimento dos


cientistas sobre espaço, tempo, gravidade, matéria e energia. Na década de 1950, sua
teoria era extremamente bem-sucedida, mas muitas de suas previsões ainda eram
consideradas improváveis e intestáveis.
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gravitacional forçar matéria suficiente em uma região bastante pequena que se


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tornaria infinitamente densa, formando uma "singularidade" da qual nem mesmo a luz
poderia escapar. Foi o que ficou conhecido como buraco negro.

Mas dentro de tal singularidade, as leis conhecidas da física — incluindo a própria


teoria da relatividade de Einstein — não se aplicariam mais.

As singularidades eram fascinantes para os relativistas matemáticos exatamente por


esse motivo. A maioria dos físicos, entretanto, concordava que nosso Universo era
muito organizado para conter de fato tais regiões. E mesmo que as singularidades
existissem, não haveria como observá-las.

"Houve um grande ceticismo por muito tempo", diz Penrose.

"As pessoas esperavam que houvesse um ricochete: que um objeto colapsaria e giraria
em volta de uma maneira complicada, e voltaria sibilante para fora de novo."

Roger Penrosecookies
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tecnologias Física porpara
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trabalho a
sobre singularidades
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radioastronomia abalaram esse entendimento. Radioastrônomos detectaram novos


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objetos cósmicos que pareciam ser muito brilhantes, muito distantes e muito
pequenos.

Conhecidos inicialmente como "objetos quase estelares" — mais tarde abreviados para
"quasares" —, esses objetos pareciam apresentar muita energia em um espaço muito
pequeno.

Embora parecesse impossível, cada nova observação apontava em direção à ideia de


que os quasares eram galáxias antigas em processo de colapsar em singularidades.

Os cientistas foram obrigados a se perguntar se as singularidades não eram então tão


improváveis quanto todos pensavam. Esta previsão da relatividade era mais do que
apenas uma elucubração matemática?

Abordagem diferente
Em Austin, Princeton e Moscou, em Cambridge e Oxford, na África do Sul, na Nova
Zelândia, na Índia e em outros lugares, cosmologistas, astrônomos e matemáticos se
debruçaram para encontrar uma teoria definitiva que pudesse explicar a natureza dos
quasares.

A maioria dos cientistas abordou o desafio tentando identificar circunstâncias


altamente específicas nas quais uma singularidade poderia se formar.

Penrose, então professor da Universidade de Birkbeck, em Londres, adotou uma


abordagem diferente. Seu instinto natural sempre foi o de buscar soluções gerais,
princípios básicos e estruturas matemáticas essenciais.

Ele passou longas horas em Birkbeck, trabalhando em um grande quadro-negro


coberto de diagramas repletos de curvas que ele próprio desenvolveu.

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Em 1963, uma equipe de teóricos russos liderados por Isaac Khalatnikov publicou um
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singularidades não faziam parte de nosso Universo físico.

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No Universo, disseram eles, os colapsos de nuvens de poeira ou estrelas se


expandiriam novamente muito antes de atingir o ponto de singularidade. Tinha de
haver alguma outra explicação para os quasares.

Penrose seguia cético.

A singularidade no coração de um buraco negro produz calor tão intenso que a radiação extremamente brilhante é
expelida — Foto: REUTERS

"Tive a forte sensação de que, com os métodos que eles estavam usando, era
improvável que pudessem chegar a uma conclusão sólida sobre isso", diz ele.

"Me parecia que o problema precisava ser visto de maneira mais abrangente do que
eles estavam fazendo, que tinha um foco um tanto limitado."

Silêncio revelador
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Embora rejeitasse seus argumentos, ele ainda não tinha conseguido desenvolver uma
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da Privacidade Até a visita de Robinson.
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Embora Robinson também estivesse pesquisando o problema da singularidade, a


dupla não discutiu o tema durante aquela conversa no outono de 1964 em Londres.

Durante o breve silêncio daquela fatídica travessia, no entanto, Penrose percebeu que
os russos estavam errados.

Toda aquela energia, movimento e massa encolhendo em conjunto criaria um calor tão
intenso que emanaria radiação em todos os comprimentos de onda, em todas as
direções. Quanto menor e mais rápido ficasse, mais brilhante seria.

Ele imaginou mentalmente seus desenhos no quadro-negro e esboços de artigo sobre


aqueles objetos distantes, procurando na sua cabeça o ponto que os russos previram,
em que essa nuvem explodiria novamente.

Esse ponto não existia. Em sua mente, Penrose finalmente viu como o colapso
continuaria sem impedimentos.

Fora do centro de densificação, o objeto brilharia com uma luz mais intensa do que
todas as estrelas de nossa galáxia. E, nas suas profundezas, a luz se curvaria em
ângulos dramáticos, distorcendo o espaço-tempo até que todas as direções
convergissem umas nas outras.

Chegaria a um ponto sem volta. Luz, espaço e tempo chegariam a um ponto final. Um
buraco negro.

Naquele momento, Penrose sabia que uma singularidade não exigia nenhuma
circunstância especial. Em nosso Universo, as singularidades não eram impossíveis.
Elas eram inevitáveis.

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Um buraco negro pode prender galáxias inteiras em sua 'teia' (imagem ilustrativa) — Foto: ESO VIA EPA

Chegando ao outro lado da rua, ele retomou a conversa com Robinson e


imediatamente se esqueceu do que estava pensando.

Eles se despediram, e Penrose voltou para as nuvens de poeira de giz e as pilhas de


papel em seu escritório.

O resto da tarde transcorreu normalmente, exceto pelo fato de que Penrose se


encontrava excessivamente bem-humorado. Ele não conseguia entender por quê. E
começou a rever seu dia, analisando o que poderia estar alimentando sua euforia.

Sua mente voltou para aquele momento de silêncio atravessando a rua. E tudo veio à
tona novamente. Ele havia resolvido o problema da singularidade.

Ele começou a escrever equações, testar, editar, reorganizar. O argumento ainda


estava bruto, mas funcionava.

Um colapso gravitacional exigia apenas algumas condições de energia bastante


genéricas e fáceis de encontrar, para colapsar em densidade infinita. Penrose sabia que
naquele momento deveria haver bilhões de singularidades espalhadas pelo cosmos.

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Foi uma ideia que mudaria nossa compreensão do Universo e moldaria o que agora
sabemos sobre ele.

Em dois meses, Penrose começou a dar palestras sobre o teorema. Em meados de


dezembro, ele submeteu um artigo à revista acadêmica Physical Review Letters, que foi
publicado em 18 de janeiro de 1965 — apenas quatro meses depois de atravessar a
rua com Ivor Robinson.

A repercussão não foi exatamente a que ele esperava. O Teorema da Singularidade de


Penrose foi debatido. Refutado. Contestado.

O debate atingiu seu ápice durante o Congresso Internacional sobre Relatividade Geral
e Gravidade, em Londres, no fim daquele ano.

"Não foi muito amigável. Os russos ficaram muito irritados, e as pessoas relutaram em
admitir que estavam enganadas", diz Penrose.

A conferência terminou com o debate em aberto.

Mas pouco tempo depois, descobriu-se que o artigo russo tinha erros de cálculo —a
matemática era fatalmente falha, e sua tese não se sustentava mais.

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Nossa própria galáxia, a Via Láctea, tem um buraco negro supermassivo em seu centro, a cerca de 26 mil anos-luz do
Sistema Solar — Foto: PA MEDIA

"Havia um erro na maneira como eles estavam fazendo", diz Penrose.

No fim de 1965, o Teorema da Singularidade de Penrose começou a ganhar força em


todo o mundo. Seu singular lampejo de inspiração se tornou uma força motriz na
cosmologia.

Ele havia feito mais do que explicar o que era um quasar — ele revelou uma grande
verdade sobre a realidade subjacente do nosso Universo.

Quaisquer modelos do Universo que surgiram a partir de então, tiveram que incluir
singularidades, o que significa incluir a ciência que vai além da relatividade.

As singularidades também começaram a se infiltrar no imaginário popular, em parte


graças ao fato de terem se tornado conhecidas como "buracos negros", termo usado
publicamente pela primeira vez pela jornalista americana Ann Ewing.

Stephen Hawking notoriamente usou o teorema de Penrose para derrubar teorias


sobre a origem do Universo depois que os dois trabalharam juntos nas singularidades.

As singularidades se tornaram centrais para todas as teorias relacionadas à natureza,


história e futuro do Universo.

Experimentalistas identificaram outras singularidades — incluindo aquela no coração


do buraco negro supermassivo no centro de nossa própria galáxia, descoberto por
Reinhard Genzel e Andrea Ghez, que dividiram o Prêmio Nobel de Física com Penrose
em 2020.

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Stephen Hawking e Roger Penrose trabalharam juntos para criar teorias sobre singularidades durante os anos 1970 —
Foto: JOHN CAIRNS/UNIVERSITY OF OXFORD

O próprio Penrose desenvolveu uma alternativa para a Teoria do Big Bang, conhecida
como Cosmologia Cíclica Conforme, cuja evidência poderia vir dos sinais
remanescentes de antigos buracos negros.

Em 2013, a engenheira e cientista da computação Katie Bouman liderou uma equipe


de pesquisadores que desenvolveu um algoritmo na tentativa de permitir que buracos
negros fossem fotografados.

Em abril de 2019, o telescópio Event Horizons usou esse algoritmo para capturar as
primeiras imagens de um buraco negro, fornecendo uma dramática confirmação visual
das outrora controversas teorias de Einstein e Penrose.

Embora Penrose, agora com 89 anos, esteja satisfeito por ter recebido a mais alta
honraria da física, o Prêmio Nobel, há outra coisa que não sai da sua cabeça.

"É uma sensação esquisita. Só estou tentando me acostumar. Fico muito lisonjeado, é
uma grande honra e agradeço muito", ele me disse algumas horas após receber a
notícia.
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lado, estou
Portal tentando
da Privacidade e vejaescrever
a nossa novatrês artigos (científicos) diferentes ao
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mesmo tempo, e isso torna mais difícil do que era antes."


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O telefone, ele explica, não para de tocar, com gente dando os parabéns, e jornalistas
pedindo entrevistas. E todo esse clamor acaba sendo uma distração, que o impede de
se concentrar em suas últimas teorias.

Penrose sabe melhor do que ninguém o poder do silêncio e os lampejos de inspiração


que ele é capaz de proporcionar.

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26 de dez de 2020 às 12:40

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