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DESAFIO A CIÊNCIA
global
UM
Do Novo México a Nova Zelândia
O Caso do Balão Experimental
O Caso das Bólides Falsas
O Caso do Jantar Interrompido
O Caso da Câmara Automática
O Caso da Máquina Inteligente
O Caso dos Esquimós Assustados
O Caso dos Engenheiros Franceses
O Caso do Raio de Luz Ofuscante
O Caso dos Catedráticos Australianos
O Caso do Disco Giratório
O Caso dos Visitantes da Nova Zelância
DOIS
Mais Peças para o Quebra-Cabeça
Um Problema Frustrador
Um Enorme Objeto com muitas Luzes
Aterrissagem no Novo México
O "Jellyfish" da Pensilvânia
Duas Observações Extraordinárias
“Piões Voadores" no Sul
Outro "Jellyfish"
Aterrissagens na Virgínia
A Explosão
A Onda que não tem mais fim
TRÊS
Há uma abordagem cientifica?
História da Controvérsia
As Diversas Tendências
Classificação das Observações
Um procedimento Sistemático
Uma Ideia Extraordinária
Considerações Sobre Probabilidades
A Teoria do Grande Círculo
QUATRO
Extraindo Dados
Siga as Linhas
Seleção de Relatórios Significantes
O Primeiro Catálogo
As Redes Existem
Em Desafio a Ortotenia
Nós Simulamos uma Onda
Um Resultado Surpreendente
Conclusões sobre a Teoria de Linha-Reta
CINCO
O Sinal e o Barulho
A Extensão do Problema
Como as Ondas Evoluem
Sinais Celestes
Os Exolicadores
SEIS
O Reconhecimento de um Estudo
Levantamento de Experiências Anteriores
Registro e Compilação
Meteoros e Estrelas Cadentes
Satélites Artificiais
Planeta Vénus
SETE
Um Mundo de Relatórios
Acontecimentos em Perspectiva
O Período Americano
O Período Europeu
O Mundo Inteiro
Ondas Anteriores a 1954
A Onda Global de 1954
A Onda de 1957
Conclusão
OITO
Ciclos de Atividade
Existe urna Lei Secreta?
Variações Cíclicas
As Visões e o Ciclo Marciano
Um Problema Difícil
NOVE
À Procura de Padrões
Uma Questão de Método
Ocasião e Duração das Observações
O "Marciano" ao Crepúsculo
O Padrão por detrás das Aterrissagens
A Aterrissagem em Premanin
DEZ
O Problema Tecnológico
Nuvens em Forma de Charuto
Pobreza de Hipóteses
Proporções e Formatos
Características de Voo
Efeitos Secundários
O Caso do Lago Raven Dam
Sobre uma Ponte de Ferro
CONCLUSÃO
A Solução aonosso Alcance
Uma Proposta de Pesquisa
APÊNDICES
PREFÁCIO
Meteorologia.
Observação de bólides duplas em Vannes, a 3 de janeiro de 1898. Observado por M.
Georget, apresentado por M. O. Callandreau.
No dia 3 de janeiro, enquanto, voltava para casa, por volta das 8 :40 da noite, vi a nordeste,
a uma altura de 30 a 40°, um meteoro luminoso, muito brilhante, da mesma cor do planeta
Marte, movendo-se a uma velocidade relativamente vagarosa através do céu. Seguiu para o
norte, desaparecendo no horizonte a um ponto em que formava um alinhamento com as estrelas
Zeta e Eta da Ursa Maior, atrás das colinas situadas ao norte de Vannes, cerca de 8 a 10
quilômetros de distância e uns 110 metros mais alto que a cidade.
Fez uma trajetória de 45° em cinco ou seis minutos, durante esse tempo perdeu o brilho
uniformemente como aconteceria com um corpo luminoso se esse partisse. Ao desaparecer
pôde-se ver um clarão amarelo ou avermelhado.
Pude examinar esse meteoro alguns minutos com um pequeno telescópio de 30 mm.
(telescópio terrestre de Soulier). Parecia ser formado por dois corpos luminosos, A e B, situados
aproximadamente à mesma altura A, o mais brilhante, ficava na frente. Peculiaridade digna de
nota: o movimento do B foi afetado por oscilações súbitas, que duraram cerca de meio segundo.
Foram contadas quatro ou cinco oscilações por minuto. Esses objetos davam a impressão de dois
balões conjuntos.
No dia 4 de julho de 1898, estava em meu observatório quando de repente, às 7:00 horas,
10 minutos e 18 segundos, vi um corpo luminoso aparecer acima de uma árvore, ao norte do
horizonte. Tinha uma linda coloração amarelo-dourado e era uma esfera perfeita. Seu diâmetro
era 1/4 do da lua. Esse objeto apareceu ao norte-nordeste, elevou-se vagarosamente no céu,
atingiu o zénite e então começou a perder o brilho enquanto descia em direção à linha do
horizonte. Desapareceu a uma altura de 30° acima da Unha do horizonte, na direção oeste-
sudoeste, perto de Vénus, às 7:0Q horas, 22 minutos e 44 segundos. Sua duração, portanto, foi
de 12 minutos e 26 segundos. E sem dúvida alguma a observação de maior duração que já vi.
Pouco tempo depois desapareceu aumentando sua velocidade... Um barulho muito forte de
explosão foi ouvido segundos depois de seu desaparecimento.
Em 29 de junho de 1898, à 1:00 hora e 3 minutos da madrugada, uma bólide de movimento
extremamente vagaroso deslizou em 60 segundos de Hércules para a Ursa Maior. Seu diâmetro
era 25 segundos de arco. Ela era branca e muito brilhante.
Em 6 de maio de 1899, às 8:30 da noite, uma magnífica bólide de cor amarela, rodeada por
uma saraivada de centelhas, que movimentavam-se vagarosamente, apareceu na constelação de
Balança. Ainda não estava- completamente escuro e era difícil determinar pontos de
comparação. Apenas Júpiter e Spica estavam visíveis. Essa bólide tinha um formato bastante
peculiar e não vejo nada melhor para compará-la do que a cabeça de um girino. Havia um ponto
muito brilhante na frente e uma cauda com movimentos rapidíssimos de ondulação.
Em 7 de junho de 1899, às 9:00 horas, 25 minutos e 32 segundos da noite, uma bólide
amarela, muito vagarosa, com a dimensão de Vênus, sem deixar nenhum rastro, foi de
Ophiuchus a Escorpião em doze segundos.
A 9 de fevereiro de 1902, às 7:40 horas da noite, observei juntamente com MM. Schoux,
Marcei Libert e Lucien Briand uma bólide extraordinária, da magnitude de Vénus. Ela partiu da
posição de Capella, a um ponto que estimei estar a cinco horas de ascensão vertical e mais 45o
de declinação, e continuou numa linha reta em direção a Persei, a qual alcançou em três
segundos. Tendo alcançado as proximidades dessa estrela, subitamente, mudou de direção,
descreveu uma espécie de acrobacia aérea e seguiu em direção de Aldebaran com uma trajetória
em linha curva. Antes de desaparecer, dividiu-se em três ou quatro objetos de aproximadamente
segunda magnitude. A totalidade da observação foi de vinte segundos. O ponto em que
desapareceu foi cerca de 4 horas, 50 minutos de ascenção vertical e mais 20° de declinação. A
bólide deixou um rastro que durou de um a um minuto e meio.
“Durante a noite de domingo do dia 26 para 27 de outubro de 1952, por volta da meia-
noite, uma súbita ventania ao sul limpou o céu, que em seguida ficou novamente coberto, como
se fosse chover. Lá pelas 2:00 horas da manhã, encontrava-me no hangar; estava a serviço desde
as 8:00 horas. Como tinha dormido durante a noite estava bem acordado, linha ido pegar um
sanduíche, pão e queijo cremoso. Saí para comê-lo num banco, ao ar livre. Esses bancos ficam
num terraço de cimento em frente ao hangar. O terraço é separado da pista de decolagem (aonde
os aviões ficam estacionados) por gamelas de cimento com flores. Pretendia, ao terminar de
comer, ir até ao escritório de controle, para certificar-me de que o avião de correspondência de
Argel iria aterrissar às 2:30, como me tinham dito. Na realidade, isso foi um erro, esse tipo de
serviço é interrompido nas noites de domingo.”
“O aeródromo delineava-se na escuridão à minha frente, mas conheço de cor todos os
cantos do lugar, e de qualquer modo aquele imenso lugar nunca fica totalmente escuro. É tão
claro no Midi, que pode-se sempre distinguir os contornos. A pista de decolagem em direção ao
hangar, atrás de mim, estava levemente iluminada pelas letras de um sinal de néon vermelho, de
30 pés de comprimento e 3 pés de altura, onde se lê “Marseille.” “Não eram mais do que três
minutos depois das 2 - o avião de correspondência Nice-Paris, marcado para partir aquela hora,
tinha acabado de decolar - quando de repente, à minha esquerda, vi uma pequena luz que parecia
estar se aproximando da pista. Não era muito brilhante, mas bastante visível e clara, mesmo no
escuro. Parecia estar à velocidade de um avião a jato pronto para aterrissar, talvez 150 milhas
por hora. ' Primeiro pensei sei uma estrela cadente, e que eu estivesse errado a respeito da
distância e da velocidade; o fundo do campo perdia-se na escuridão e eu não conseguia ver com
exatidão onde começava o céu.”
“Entretanto, cerca de meia milha à esquerda, na extremidade da pista, há um prédio
chamado “Two Barreis” devido a seu formato e, eu vi a luz, que ainda parecia estar se
aproximando, passando sobre o prédio a apenas 10 metros (30 pés). Seu percurso era
absolutamente reto, sem nenhuma oscilação e descia gradualmente em direção ao solo. Por um
momento passou à minha frente, e então vi que não era estrela cadente coisa alguma, era algo
que voava de verdade.”
“Tudo aconteceu muito depressa, sem que eu tivesse tempo para pensar.”
“A luz nem bem tinha passado por mim quando tocou o solo e, de repente, parou
completamente, sem diminuir a velocidade. Uma parada mortal a 150 milhas por hora, sem
transição! Estava a umas 100 jardas à minha direita. No exato momento em que tocou o
gradeado da pista, ouvi um barulho seco, como se fosse um som surdo, não metálico. O barulho
que faz quando se assenta alguma coisa diretamente no solo. Esse foi o primeiro som que ouvi, a
aproximação tinha sido feita num silêncio total.”
"Então, compreendi, que o objeto não era um avião, porque não havia diminuído a marcha
nem rodado no solo. Quinze ou vinte segundos tinham se passado desde que a coisa aparecera e
lá estava ela. Não era um avião, mas também não era simplesmente uma luz, porque eu havia
escutado um barulho. Era alguma coisa sólida. Levantei-me imediatamente e fui em sua direção,
claro que em parte tomado pela curiosidade, mas também, porque faz parte do meu trabalho."
“Levei quase 30 segundos para andar metade da distância e, foi durante esse tempo que
descobri que a luz pertencia a um imenso objeto. Este imenso objeto transparecia, com pouca
clareza, contra o fundo mais iluminado do pequeno ,e amarelo edifício Metro. Esse edifício
impedia-me de ver a faixa de aterrissagem, a faixa está sempre bem iluminada, mas,
infelizmente, não dava para iluminar o lugar em que se encontrava o objeto.”
"O objeto era escuro, mais escuro que a sombra a seu redor. De que era feito? Não „tenho a
mínima ideia e, apesar de todas as perguntas que me fizeram sobre o objeto, não posso
responder-lhes nada. Podia, muito bem, ser feito de metal ou papelão."
"Usando como marco as distâncias e dimensões dos prédios situados atrás do objeto, a
única coisa que conseguimos foi estimar a altura do objeto, 3 pés e, seu comprimento, 15 pés.
Tinha o formato de uma bola de futebol, com as extremidades pontudas. As extremidades eram
as únicas partes claramente visíveis, porque a luz fraca do neon delineava-as vagamente na
sombra. Eram muito pontudas, muito afiladas. A curva, na parte inferior do objeto, estava em
completa escuridão, o que impediu-me de ver se haviam rodas.”
“Não pude ver nada, então, não posso dizer nada sobre eles. Na parte superior também
haviam sombras, não pude, então, distinguir coisa alguma A única coisa de que tenho certeza, é
que a luz que vi desde o começo provinha de quatro aberturas, perfeitamente quadradas, oito a
doze polegadas de cada lado. Elas eram colocadas sobre uma linha, que não era reta, mas curva,
seguindo a curva superior do charuto, de tal modo que a extremidade superior das aberturas
parecia estar nivelada à parte superior da máquina ”
“As quatro aberturas formavam um grupo centralizado, exatamente no meio daquela coisa;
assim, as janelas no extremo oposto à direita e à esquerda estavam à mesma distância das duas
extremidades pontudas. Elas estavam colocadas aos pares, havia a mesma distância entre as
janelas de cada par, enquanto que o espaço entre as duas janelas internas era maior. As duas
janelas nas extremidades me pareciam um pouco inclinadas.”
“Atrás dessas janelas, uma luz estranha tremeluzia. Não era constante nem fixa ou intensa
mas de um branco suave, quase leitoso. Parecia sair por trás daquelas janelas, mudando de cor,
ora azul ora verde, num fundo opaco. De qualquer modo não eram suficientemente fortes para
iluminar as partes escuras do objeto. A intensidade era sempre a mesma, não variando quando o
objeto se movia. Por outro lado, não parava de “tremer”, fazendo um movimento semelhante às
ondas do mar. Observei tudo isso enquanto caminhava em direção ao objeto. Mas, de repente,
quando estava a 50 jardas de distância vi um fluxo de faíscas ou melhor um feixe de pequenas
partículas brancas incandescentes, que jorravam por debaixo da parte de trás, à minha esquerda.
De qualquer modo não iluminavam o bastante para que eu pudesse distinguir melhor o formato
do objeto. Esse fluxo faiscante dirigia-se em direção ao solo.”
“Isso durou apenas um segundo e, ao mesmo tempo, o charuto decolou tão subitamente e
com tamanha força que perdi o controle e afastei-me 5 a 6 pés. Durante aquele segundo, não
tinha ideia do que poderia acontecer, se a máquina iria disparar chamas ou me atropelar!
Certamente, achei que ali havia perigo. E, além disso, mesmo que não pudesse “vê-los”
claramente já que a máquina encontrava-se nas sombras do edifício eles podiam ver
perfeitamente minha silhueta desenhada contra a luz do sinal de néon. Q fluxo de faíscas e a
partida foram acompanhadas por um ligiero barulho, um espécie de silvo, como um foguete.
Não houve corrente ou deslocamento de ar, nem declinação descendente preliminar. É verdade,
eu estava a 50 jardas de distância. Mas, não demorou mais de dois a três segundos para que o
objeto desaparecesse e, exatamente, na direção oposta de sua chegada. Assim como sua
velocidade ao aproximar-se tinha sido moderada, a velocidade de sua partida foi terrível. Não
houve nem mesmo manifestação de aceleração, instantaneamente mudou a uma velocidade
espantosa, impossível de calcular. O ângulo de ascensão era pequeno; como quando chegou, a
máquina passou pelo espaço numa amplitude de 30 a 40 jardas, entre o edifício de operações e o
edifício de controle de pista. Essa passagem fica alinhada ao gradeado de aterrissagem onde ele
havia aterrissado. Depois de ter decolado não poderia tê-lo seguido com os olhos, a não ser pelo
jato de partículas brancas que fluíam da parte detrás, já que as janelas e suas luzes não eram
mais visíveis no lugar cm que me encontrava. Pude ver que quando voava entre os dois edifícios
ainda estava muito baixo, mais baixo que a altura do telhado dos edifícios, que tinham mais ou
menos 30 pés. Logo a seguir as luzes desapareceram sobre o lago de Berre, que fica no fim do
aeroporto, do outro lado da rua.”
Pedi que me contasse a história do Aeroporto de Marignane e fingi que sabia de tudo
apenas superficialmente, tendo lido nos jornais há muito tempo. Bem, o relatório feito por esse
excelente homem (o qual submeti a todas as questões possíveis, tentando pegá-lo em
contradição) coincide exatamente com as declarações feitas anteriormente.
Parece que culparam-no por não ter atirado no “objeto” com seu revolver 6.35. “Mas”,
disse ele, “a 50 metros eu não podia. Além do mais, estava correndo atrás da coisa e, então,
quando vi as faíscas saírem da parte detrás fiquei surpreso, e de repente decolou com aquele
barulho, foi tão rápido que fiquei branco de rnedo.”
Perguntei-lhe de que cor era, ele continuou:
- Devia ser escuro, porque somente a parte de cima era visível (estava iluminada pelo sinal
de néon) e, também, as extremidades, que eram pontudas como uma bola de rúgbi. Mas haviam
as janelas... Bem, digo janelas, porque pareciam com janelas, ficavam na parte superior do
objeto, passando por diversas cores, verde, azul, vermelho, mas não eram muito claras. Eram
translúcidas e não era muito brilhantes; de qualquer maneira não eram como uma luz.
- E danificou o solo ao aterrissar?
- Naquela noite, fomos até lá, com uma lanterna para ver se a grama estava marcada. Não
vimos nada. Mais tarde “eles” vieram de Paris com instrumentos de controle e disseram que a
grama estava um pouco queimada naquele lugar.
- As luzes das janelas apagaram quando da partida?
- Não, de modo algum. Só tive tempo para ver que elas aumentavam mas, logo em seguida,
ficou apenas uma luzinha, que corria através do céu e depois nada.
- E as faíscas, ao decolar, pode descrevê-las?
- Essas faíscas eram uma espécie de ziguezague que saíam da parte de trás, por debaixo do
objeto. Pareciam pequenos raios. Aí, foi que me apavorei. Veio do sul e foi-se embora na
direção norte, tomou um curso exatamente a norte.
- Quão grande ele era?
- Isso pudemos calcular com precisão pela distância em que estava. Tinha de 4,50 a 5
metros de comprimento, se me lembro bem e devia ter 1,20 m de altura, mas isso não posso
dizer-lhe com precisão, porque a parte inferior não estava visível.
- Acreditaram em você, quando relatou o que tinha visto?
- Meu chefe acreditou, os repórteres dos jornais também. Mas alguns dos policiais não
acreditaram. Teria eu algum interesse em inventar uma história dessas? No fundo, acharam que
era verdade pois eu estava verde de medo quando fiz o relatório à torre de controle. Quando a
gente está comendo não dá para dormir, não é mesmo?”
- “Olhamos pela janela, eles contaram, e vimos, claramente, um disco que apareceu em
perspectiva, quer dizer nós mais propriamente o vimos como uma elipse. Era iluminado por
fontes que não eram regularmente espaçadas no disco mas eram fontes claramente distintas. E
como alongavam-se todas na mesma direção, como a cauda de um cometa, parecia óbvio que o
objeto estava em rotação... O que vimos ia em direção a Marignane. Nossa posição era,
exatamente na linha de viagem de um objeto que teria vindo do mar em direção ao campo aéreo.
As luzes eram constantes de um azul meio arroxeado.
A forma era de disco, de dimensão tal que parecia maior que a lua cheia
e movia-se vagarosamente.”
Devemos salientar aqui, que um disco com 5 metros de diâmetro teria
tido o diâmetro aparente da lua cheia (meio grau) se visto a 600 metros de
distância. A descrição é, portanto, compatível com as dimensões calculadas
em Marignane. Gachignard deu ao pesquisador um esboço do objeto como
ele tinha visto. Mostramo-lo na Figura 2.
Fig. 2 — Objeto de Marignane conforme esboço feito por Gachignard.
No dia 13 de agosto de 1957, por volta das 13:00 horas (hora local) algumas crianças viram
algo vindo (talvez flutuando) vagarosamente do leste; geleiras interiores situam-se naquela
direção. “Voava bem mais alto que a altura normal de um avião”.
Investiguei para descobrir o que isso significava. Eles disseram que voava mais alto do que
o cúmulo e mais baixo que os cirros. Como o céu estivera completamente limpo e permanecera
assim durante todo o dia, a estimativa deve ter sido incerta, já que não sabiam nada sobre o
tamanho exato do objeto.
Eles afirmavam que era um “tanto grande”, isto é, maior que um avião. É preciso lembrar
que a atmosfera polar é particularmente transparente.
Houve dúvida, também, quanto à distância. Quatro pessoas que caçavam em caiaques a 10
quilômetros ao leste de Niaqornarssuk, também tinham visto aquela coisa na parte oriental do
céu. Alguns afirmaram estar a 50 quilómetros de distância, outros que estava mais próximo.
O formato era elíptico. Houve discussão sobre a possibilidade de ser de forma circular
quando visto bem acima do nível da cabeça. Não podemos rejeitar esse fato. A imagem de dois
pires fundos colocados juntos parecia aceitável. Neste caso o objeto deveria estar em posição
horizontal na atmosfera parada. B. estava inclinado a pensar que este fora o caso.
Era da cor "de um pote de alumínio totalmente novo” e, mesmo a luz do dia tinha um
brilho-radiante; talvez, alguém sugeriu, fosse o reflexo do sol. Nessas regiões 67° - 68° norte) o
sol se põe muito tarde durante o verão e à meia-noite ainda é crepúsculo. Podia-se ver. quando o
sol estava baixo, que o objeto continuava a brilhar muito. Além do mais. parecia emitir luz de
algum ponto dos dois lados, azul-esverdeada à esquerda e vermelha à direita. Essa questão foi
bastante discutida. Perguntei se o objeto estava em rotação, mas a opinião foi que não, porque os
pontos coloridos eram constantes.
B. viu o objeto às 7:00 horas da noite, quando tinha acabado seu trabalho na loja. A esta
hora quase todos tinham visto o objeto, mas não há provas de que tenha sido observado em
outro lugar. Ele notou que o objeto movia-se vagarosamente de um lado para o outro, como um
pêndulo suspenso no ar. Essa avaliação foi feita por intermédio de uma antena sem fio. A noite,
elevou-se vagarosamente e por volta da meia-noite não se podia vê-lo mais.
Continuando minha investigação, o velho Qapak Jeremiassen contou-me que entre 24 e 25
de setembro, por volta da meia-noite ou talvez um pouco mais tarde, ele e sua mulher acordaram
com uma forte luz vermelha que iluminava todo o quarto. Eles pensaram que estava pegando
fogo na casa. pois o brilho era incandescente como o carvão inglês, (o carvão da Groelândia
provoca menos luz e calor). Olhando pela janela, viram um objeto redondo passando através do
céu. do este para oeste. Era "grande” (não consegui saber quão grande) e voava com rapidez.
Parecia um disco circular vermelho com um ponto branco no meio e as extremidades eram de
um branco esmaecido ou muito claro. Qapak mal podia suportar a luz. Estava a 200 metros de
altura e passou no local a uma distância de 6 ou 7 quilômetros. Pode ser apurado, comparando-
se com as ilhas vizinhas que também estavam iluminadas. O casal de idade ficou apavorado com
a aparição e não contou nada a ninguém.
Nada se disse a respeito dos dois fenômenos. Esses dois acontecimentos não foram
relatados em nenhum lugar. Os esquimós ficaram surpresos ao saberem que coisas semelhantes.
ocasionalmente, são vistas em outras partes do mundo.
Quero enfatizar que aquele povo, caçador que é, deve ser acreditado pela excelente
capacidade de observação.
Ficamos surpresos ao ver 4 naves pretas que pararam no céu a grande altitude. Não tinham
a forma de aeronave ou helicóptero. Eram objetos circulares, que davam a impressão de estarem
balançando no espaço. Eu sei o que é um balão, fiz experiências com balões. As naves que
estávamos observando não tinham em comum com os diversos tipos de balões.
Nossa curiosidade chegou ao máximo, quando um dos objetos, de repente, mergulhou
verticalmente a grande velocidade e, então, desapareceu no mais completo silêncio. Mas nossas
emoções estavam apenas começando. Ali permaneceram 3 objetos, claramente, visíveis no céu.
De súbito, um objeto branco soltou-se sozinho de um deles e, "flutuou” durante 5 a 7 minutos.
Então, abruptamente, uma das naves arremessou-se com violência para oeste, seguida por esse
“satélite” que pareceu tê-la alcançado. Finalmente os dois últimos objetos partiram,
verticalmente, a uma velocidade espantosa e perderam-se de vista.
Enquanto comentávamos a respeito dessas observações um 5º objeto, com a mesma forma
circular, vindo do leste, cruzou o céu a alta velocidade perdendo-se de vista sobre Saint-Eynard.
Isso ocorreu 5 minutos depois da primeira aparição.
Quando os fidjianos chegaram mais perto encontraram-no suspenso no ar, a 20 pés acima
do mar. Parecia estar girando e eles contaram terem distinguido o que parecia ser a figura de um
homem de pé, do lado de fora do objeto. A figura emitia uma luz muito brilhante no barco - uma
luz tão forte que lhes turvou a vista e eles se sentiram fracos.
Quando o barco estava a 100 metros do objeto rotativo, a figura desapareceu e o objeto,
então, elevou-se num rápido movimento vertical e logo desapareceu de vista.
O relatório enfatiza que os quatro concordam nos pormenores. Eles vivem numa região
bastante isolada, não tendo acesso a livros cósmicos ou a literatura sobre discos- voadores.
O Dr. Przybylsky viu o objeto, que era de um vermelho brilhante, mover-se vagarosamente
e permanecer imóvel durante 2 minutos. Sua velocidade era muito baixa para ser um meteorito e
os 2 satélites soviéticos já tinham feito sua travessia. O objeto em questão foi visto, também, por
2 colegas do Dr. Przybylsky. Nenhum cientista no Observatório tinha observado antes tal objeto.
Primeiro fui surpreendido por um clarão brilhante semelhante a luz de raio ou farol de
automóvel a pequena distância; imediatamente olhei para cima e vi o objeto que cruzava a “Rue
de la Republique”... Estimei estar a uma altura de 500 metros.
Notei que tudo ao meu redor estava iluminado por uma luz verde, inclusive o “paddock”.
Era uma espécie de cor horrível. A primeira coisa que pensei foi: “Eu não devia estar aqui. ”
Então, Corri para o meio das árvores (um bosquezinho de pinheiros do outro lado do “paddock”
de 3 acres). Fiquei ali observando.
Um brilho em forma de pires, com duas luzes verdes encravadas na parte de baixo, desceu.
O ar ficou muito quente. Duas fileiras de jatos, bem no meio do objeto, expeliam chamas de
uma cor alaranjada. Pareciam girar em direções opostas. A coisa tinha mais ou menos 20 a 30
pés de diâmetro. Ficou suspensa no ar na altura do telhado. Os jatos pararam e uma luz foi acesa
em alguma coisa que parecia ser um telhado de fibra de acrílico, vidro ou domo, que brilhava. A
superfície inferior parecia ser de metal acinzentado. Um zunido indistinto soou no ar enquanto o
objeto flutuava.
Haviam dois homens ali, usando roupas colantes de um material brilhante. A única coisa
em que posso pensar para descrever aquilo seria folha de alumínio. Capacetes opacos cobriam-
lhes os ombros. Não pude ver os rostos. Um dos homens levantou-se e colocou as mãos a sua
frente como estivesse se inclinando para olhar para baixo. Ele, então, sentou-se. Depois de 1
minuto ou 2, os jatos começaram outra vez, levemente inclinados no começo, aí a coisa moveu-
se verticalmente a alta velocidade e desapareceu por entre as nuvens. Ao fazê-lo, ouviu-se por
um momento um som agudo muito alto.
Estava tão atordoada que fiquei ali no meio das árvores sem saber o que fazer. Havia um
cheiro estranho no ar, podia-se dizer que era um cheiro semelhante ao de pimenta. Finalmente,
decidi entrar e tirar leite das vacas.
Enquanto ordenhava fiquei pensando. Sentia-me meio perturbada e confusa, não sabia o
que fazer. Então, voltei para casa e acordei meu marido, que não riu de mim, como eu temia,
mas perguntou-me: - Você telefonou para a polícia ou para o departamento aéreo? Respondi-lhe
que não e ele foi telefonar para a polícia.
“Esse é sem dúvida alguma um relatório incomum, diferente da série de relatórios sobre
objetos estranhos vistos no céu. A Força Aérea enviou-me um relatório sobre o incidente de
Blenheirn antes que partisse de Wellinton para Nelson, mas ainda não tive tempo para estudá-
lo."
“Gostaria, logo que possível, entrevistar a pessoa em questão, depois de todos os
acontecimentos que ela descreveu."
O Sr. Thomsen, disse que apesar dos relatórios de discos-voadores em geral, e das diversas
notificações a respeito, não ouviu ainda um caso convincente que provasse a existência deles,
mas está pronto para ouvir novas evidências sobre o caso.
UM PROBLEMA FRUSTRADOR
ATERRISSAGENS NA VIRGÍNIA
Em janeiro de 1965, a zona oriental dos Estados Unidos experimentou uma comoção, cuja
importância foi convenientemente ofuscada pela extraordinária renovação de atividades que
ocorreram poucos meses mais tarde,
O porta-voz disse que os diversos relatórios originados de “múltiplos objetos na área”, para
eles significa um exercício a grande altitude do Comando Aéreo Estratégico saindo de Westover,
Massachusetts. Um segundo fato importante é o que denomina-se “inversão climática”. O porta-
voz do Pentágono disse que esse fenômeno natural, causa “oscilação e cintilação de estrelas e
planetas”. O porta-voz disse: “Acreditamos que o que as pessoas viram naquela noite eram
estrelas e planetas em formações incomuns”.
Precisamos, aqui, fazer uma pausa. Citar mais relatórios não iria
acrescentar coisa alguma. As fronteiras do inacreditável foram penetradas,
tanto por relatórios descrevendo experiências e fenômenos que parecem
sem precedentes na história científica, como também, por explicações que
se levadas a sério exigiriam uma completa destruição dos conceitos
científicos em vigor.
Nenhuma pessoa pode aceitar de imediato os fenômenos testemunhados
durante os últimos 20 anos como “visitas” do espaço exterior; mas também,
não pode uma inversão de temperatura, tal como a que pode ter ocorrido em
setembro sobre New Hampshire fazer com que estrelas e planetas assumam
aquilo que o porta-voz do Pentágono, desprezando corajosamente 40
séculos de conhecimento científico, ousa chamar de “formações incomuns”!
Mas não devemos perder a paciência. Como cientistas temos uma
responsabilidade que de longe ofusca, e muito, aquela dos porta-vozes
oficiais e, precisamos compreender que as observações examinadas nesses
dois capítulos não têm valor em si; elas são importantes e merecem ser
estudadas porque cada uma delas elucida o fenômeno manifestado em todos
os países do mundo desde maio de 1946, desafiando os cientistas com uma
série de problemas que têm recebido apenas soluções parciais.
Muitos relatórios, na verdade um número bastante grande, são
obviamente o resultado de erros simples por parte de testemunhas
inexperientes ou interpretações errôneas de combinações incomuns de
circunstâncias envolvendo objetos convencionais. Entre os fenômenos aqui
revisados, entretanto, não são poucos os casos onde causas naturais comuns
devem ser rejeitadas da lista de possíveis explicações.
Será que isto constituiria prova de que o fenômeno está sob controle
inteligente e, possivelmente, de origem extraterrena? Certamente que não.
Mas pode essa hipótese ser completamente rejeitada?
Poderia ser rejeitada se e somente se baseando-se numa análise global
de observações bem documentadas alguém provasse que o fenômeno apesar
de seu aspecto extraordinário fosse apenas a combinação de efeitos
conhecidos.
Portanto, é essencial para o cientista que vier a se envolver na tarefa de
explicar o fenômeno UFO, familiarizar-se com as fases típicas do
mecanismo UFO (consideradas no capítulo um) e com o desenvolvimento
atual dos aspectos físicos e sociológicos, apresentados nesse capítulo. Com
esse “background” podemos dispensar os detalhes secundários dos
relatórios individuais e os esforços patéticos dos “esclarecedores” oficiais e
ir direto ao problema real; como constituir métodos de investigação
científica aplicáveis ao fenômeno.
Capítulo Três - HÁ UMA ABORDAGEM CIENTIFICA?
HISTÓRIA DA CONTROVÉRSIA
UM PROCEDIMENTO SISTEMÁTICO
Uma questão óbvia que deve ter ocorrido a muitos leitores seria: Quão provável seria que
“alinhamentos” similares àqueles observados, pudessem ser encontrados a partir de uma série de
observações totalmente aleatórias?
Para responder a essa questão, Davis propôs uma série de fórmulas que
representavam o número de linhas de 3 ou 4 pontos para supor-se ao mero
acaso, com a finalidade de determinar o número total de pontos usados no
estudo e a exatidão de sua localização no mapa. Quando aplicadas as redes
aqui em discussão, entretanto, essas fórmulas na verdade confirmavam a
ideia de que a rede não poderia ter sido produzida unicamente ao acaso.
A impressão de que as redes eram genuínas continuou a crescer durante
anos. Na sua. avaliação de "ortotenia” (nome dado por Michel ao fenômeno
de linha reta), C. Maney da NIC AP (Comissão Nacional de Investigação de
Fenômenos Aéreos) escreveu:
De todos os exemplos dados pelos crédulos em relação aos fenômenos para provar que os
discos voadores realmente existem, um dos complexos mais intrigantes é a Ortotenia, a
ocorrência de observações de discos oriundas de lugares que caem sobre uma mesma linha reta.
Vamos supor por exemplo, que apareça uma linha de 4 pontos cruzando um mapa. Ele
gostaria de ter algumas observações a mais para confirmar a realidade dessa linha. Seria fácil
escrever a alguns amigos, ao jornal local ou ao agente postal de várias dessas cidades, pedindo
informações sobre observações em uma determinada data. Com certeza, chegariam duas
respostas: a linha de quatro pontos indicaria 6 pontos. E o estatístico amador impressiona-se
com seus poderes proféticos e com a veracidade da linha
SIGA AS LINHAS
O PRIMEIRO CATÁLOGO
AS REDES EXISTEM
EM DESAFIO A ORTOTENIA
UM RESULTADO SURPREENDENTE
nº de linhas
6 5 4 3 pontos
0 0 4 24 na Figura 18 (precisão de 1 km)
0 1 5 20 na Figura 18 (precisão de 2.5 km)
1 0 0 21 na rede Montlevicq
A EXTENSÃO DO PROBLEMA
SINAIS CELESTES
Vi uma grande estrela mais esplêndida e bonita e com ela uma extraordinária profusão de
centelhas que caíam, as quais seguiam a direção sul juntamente com a estrela E observaram-NO
em SEU trono quase como algo hostil e afastando-se DELE preferiram voltar-se para o norte. E
de repente estavam todas aniquiladas, transformadas em carvão preto.... e lançadas nas
profundezas do oceano e não pude mais vê-las.
REGISTRO E COMPILAÇÃO
SATÉLITES ARTIFICIAIS
A magnitude extrema obtida pela fotografia é + 6,5 na área do objeto (E) e + 7,5 no centro
superior (Lac), A magnitude aparente do objeto é + 4,3 no início e + 5,4 no final. Declinação de
comparação: + 47°. Redução a declinação 20º: 4,0 no início. Magnitude de Echo I a esta declinação
(valor médio próximo a passagem na altitude média) : + 3,0. Magnitude real do objeto assumindo
uma altitude de 1.500 quilômetros: + 1,5 no início.
Comprimento de arco registrado: 14°6. Velocidade angular dos dados fornecidos pela
testemunha (5 minutos de duração): 0°049 por segundo, uma velocidade muito inferior àquela de
Echo I, mesmo para uma elevação angular de 15°. Verificação de exposição de tempo declarada
através de rastos deixados pelas estradas no filme fotográfico: estrela ponderada 15. E (declinação +
40cq determinada por sua distância polar e média de brilho. Seu rasto, como os rastos de suas
vizinhas próximas, é 0°49, mais ou menos 0°03. A direção das vibrações da câmara parece sem
incidente no comprimento do rasto. Portanto a exposição durou 0°49/0°191 ou em outras palavras
154 segundos = 2,56 minutos, consequentemente a velocidade real do objeto era 14°6/154 = 0°095
por segundo. Essa velocidade concorda perfeitamente com a velocidade de Echo I para a parte da
trajetória que foi registrada. Se for Echo I que está envolvido, devemos concluir que ocorreu um erro
no que diz respeito a hora e data. Três casos são possíveis: erro de 1 ou 2 dias: trânsitos possíveis são
5 de agosto 1961 (Ápice 20.05.21) ou 8 de agosto (Ápice 20.10.9). Erro de uma hora: trânsito
possível 6 de agosto. Ápice 21.25.26.
A questão pode ser resolvida pelo estudo das coordenadas do primeiro ponto da trajetória
registrada. Essas coordenadas são: 23h 01, + 47° e as correspondentes coordenadas locais:
O terceiro caso dá um ponto muito distante para o azimute e elevação indicadas (para uma
altitude de 1.500 quilômetros) e 21:29 horas H. U. Nenhuma correspondência nesse caso. O segundo
caso dá um ponto às 20:12 horas, mas 300 mais distante. O primeiro caso situa o ponto
correspondente ao azimute e elevação dadas a 20.01.4 e a distância geocêntrica, com respeito ao
observador, exatamente igual à elevação observada: 18° ou 2,000 quilômetros. A distância de linha
reta é 2.670 quilômetros. A magnitude aparente de Echo I (+ 3 próximo a passagem meridiana, nas
fotografias) está àquela distância + 4 nas fotografias. A velocidade angular também confere. Portanto
a fotografia corresponde aos seguintes dados:
Satélite artificial Echo I. Data: 5 de agosto de 1961.
Duração da exposição: das 20.01.4 às 20.04.0 H.U.
Local: Azazga, Argélia.
O sol pôs-se localmente às 18:52 H.U., a imagem deve ter sido completamente exposta, apesar
da breve exposição de tempo.
O PLANETA VÊNUS
Ilustração I
Gravura publicada em San Francisco Call, novembro de 1896. Donald Han- lon, que catalogou mais
de 150 observações para a onda de 1896-97, declarou que o objeto fora visto por todo os Estados
Unidos e se tornou popularmente conhecido como “O Dirigível”. Era altamente manobrável e
equipado com luzes potentes; aterrissou diversas vezes e definitivamente não era trabalho de um
artífice local.
Ilustração II
Desenho publicado pelo jornal britânico Peterborough Citizen andAdvertiser, 24 de maio de 1909.
Mostra o “navio aéreo” observado pelo policial P. C. Kettle, “uma testemunha inteiramente digna de
confiança”. O objeto chamou a atenção de Kettle pelo barulho que fazia, “semelhante ao de um
automóvel”. O objeto parecia estar equipado com um holofote potente.
Ilustração III
Essas três fotografias foram tiradas perto de Namuf, Bélgica, em 5 de junho de 1955. Acredita-se
serem autênticas porque na exposição n9 2 o objeto é visto atrás de um rasto condensado que não
poderia ter se formado a uma altitude inferior a 1.500 metros, segundo os meteorologistas
profissionais que analisaram as fotografias. Nessas bases, o diâmetro mínimo do objeto deveria ser
12 metros. Um astrônomo profissional, também examinou os negativos e chegou à conclusão de que
não eram forjadas.
Ilustrações IV
Imagens registradas pelos analisadores de trajetória no Observatório Forcai quier, na França, durante
a noite de 3 para 4 de maio de 1957 (veja Capítulo Um). A fotografia de cima foi tirada pela câmara
fixa, a de baixo pela Câmara em rotação, que revela menos detalhes. Note a mudança na posição
relativa das duas imagens, provando não ser um caso de defeito na emulsão.
Ilustração V
Cenário da observação do Lago Raven Dam, em outubro de 1958. Essa
fotografia da força aérea foi tirada do local onde o carro das testemunhas
parou ao aproximar-se de um objeto brilhante suspenso sobre a ponte (veja
Capítulo Dez).
Ilustração VI
ACONTECIMENTOS EM PERSPECTIVA
Se os objetos redondos e brilhantes que aparecem no céu são considerados como visões
dificilmente poderemos evitar interpretá-los como imagens psíquicas do inconsciente coletivo.
Observadores do disco solar têm visto algumas vezes enigmáticos corpos celestes, com o
formato de pequenas manchas pretas passando à sua frente; comportam-se exatamente do
mesmo modo que os planetas Mercúrio e Vénus - sendo feitas todas as devidas reservas -
quando esses dois planetas interpõem-se, em tempo determinado e específico, exatamente entre
o sol e a terra; a descrição desses corpos como enigmáticos significa que não sabemos o que são
e que lugar ocupam entre os corpos.
O PERÍODO AMERICANO
O PERÍODO EUROPEU
De 1947 a 1952 a maioria das observações ocorreram nos Estados
Unidos. Em 1952 observações que revelavam incontestáveis padrões bem
definidos de grande interesse geral ocorreram na Europa.
Ao norte, contra o fundo do céu flutuava uma nuvem de formato estranho. Acima dela, um
cilindro estreito e comprido, aparentemente inclinado a um ângulo de 45°, avançava
vagarosamente na direção sudoeste. Calculei sua altitude a 2 ou 3 quilômetros. O objeto era de
cor esbranquiçada, não luminoso e com contornos bem distintos. Uma espécie de espiral de
fumaça branca escapava da parte superior de sua extremidade. A alguma distância, à frente
desse objeto cilíndrico, mais ou menos outros 30 objetos viajavam no mesmo curso. A olho nu
pareciam bolas disformes semelhantes a baforadas de fumaça, mas com binóculos podia-se
distinguir uma bola vermelha no centro e à sua volta uma espécie de anel amarelo inclinado a
um ângulo considerável da parte central. Essa inclinação escondia a parte inferior da esfera
central quase completamente, mas deixava a parte superior visível. Esses objetos viajavam aos
pares, seguiam uma trajetória imperfeita, caracterizada em poucas palavras, por um rápido
ziguezague. Quando dois deles moviam-se perto um do outro aparecia um rastro branco entre
eles, como um arco elétrico. Todos esses estranhos objetos deixavam atrás de si um rasto
abundante, que se desintegrava ao cair vagarosamente em direção ao solo. Por diversas horas
pôde-se ver fragmentos desses rastos pendurados nas árvores, nas linhas telefônicas e tetos das
casas.
Objetos Estacionários
Estava andando de motocicleta entre La Begude e Corbas na rodovia local V 02. Estava a
uns 200 metros do forte de Feyzin, quando de repente uma luz branca, vinda do céu passou pela
rodovia e atravessou-a. Parei e olhei para a luz, que estava imóvel. Então, descobri que vinha da
parte superior de uma massa escura suspensa a uns 10 metros acima do solo e a 50 metros
distante de mim. A massa preta parecia elíptica. Observei por um instante, e então, ouvi um som
fraco como o de uma espoleta molhada; por debaixo da aeronave saiam faíscas, a qual elevou-se
com a velocidade de um raio.
O MUNDO INTEIRO
A ONDA DE 1957
Depois da onda de 1954, com a qual ainda está vinculada tanta emoção,
a onda global mais importante foi a de 1957. Sua característica particular
derivou do fato de que ela alcançara sua maior intensidade nos Estados
Unidos, onde os meios de comunicação são mais desenvolvidos e onde a
opinião pública é mais sensível a qualquer estímulo emocional.
A onda começou na América do Sul. Houve muitos relatórios do Brasil
e no fim do verão começaram a amontoar-se as observações da América do
Norte. Então chegaram os Sputniks. A observação que recebeu maior
publicidade, ocorrida em Levelland, Texas, coincidiu com o lançamento do
segundo satélite (O caso Levelland e as observações relatadas foram
estudadas detalhadamente em Anatomy of a Phenomenon O primeiro
satélite artificial (Sputnik I) foi lançado em 4 de outubro de 1957. Sputnik II
foi provavelmente lançado durante a noite de 3/4 de novembro,
possivelmente em 4 de novembro às 04:40 Hora Universal. Portanto, a
observação feita por Mebane, no Apêndice do livro de Michel, Flying
Saucers and the Straight Line Mystery, não é apropriada). Todos os olhos
dirigiram-se para o céu. De repente os “discos voadores” dividiam as
manchetes com os satélites. Essa súbita explosão de interesse por parte dos
jornais fez com que a onda parecesse ter um auge de pequena duração e foi
largamente interpretada pelos “entusiastas” como um sinal de interesse dos
discos voadores pelas realizações terrestres no espaço.
Um certo número de circunstâncias desfavoráveis entrou dentro do
panorama do estudo desses relatórios: primeiro, tensão emocional do povo
americano depois do lançamento bem sucedido de dois satélites pela União
Soviética; segundo a riqueza desse período (principalmente depois de 10 de
novembro) em meteóros brilhantes; finalmente o brilho excepcional do
planeta Vénus, durante todo o período. A distância de Vénus da terra,
entretanto, estava bem longe de seu mínimo, que chegou em fevereiro do
ano seguinte.
Apesar dessas circunstâncias desfavoráveis, o trabalho de perseguir
erros desse tipo não é tão difícil como algumas vezes se pensa e o fato de
que inúmeros relatórios indicam um fenômeno realmente enigmático não
pode ser negado. É interessante notar que na época em que ocorreram uma
série de aparições no Texas, no dia 26 de novembro um piloto da União da
África do Sul estava perseguindo dois “discos” que manobravam
separadamente sobre Johnannesburg e um outro UFO foi visto em Cracow,
Polônia, às 19:30 horas no dia 4 de novembro. No dia 5 de novembro a lista
de observações fora dos Estados Unidos incluíam Santo Domingo, Itália e
Bélgica. A observação da Bélgica ocorreu em Wegnez e no mesmo dia
foram descritos fenômenos muito semelhantes aqueles registrados em
Theriot, Louisiana. Os dois relatórios eram quase que idênticos, palavra por
palavra. Em Itaipu, Brasil onde um forte militar sofreu uma falta geral de
energia quando um “imenso disco” voou no céu a baixa altitude. Em 7 de
setembro chegaram relatórios do Chile, Austrália e França. A observação
francesa ocorreu às 18:45, sobre a fábrica atômica em Marcoule. O dia
seguinte, 8 de novembro, foi o dia das aterrissagens nos Estados Unidos.
Mas foi também marcado pelo caso de Toulouse (veja Capítulo Um, O Caso
do Disco Giratório).
Em 16 de novembro fotografou-se um UFO em Madrid e uma semana
mais tarde começou uma verdadeira onda na Europa. Os relatórios da
América do Sul continuaram frequentes, embora insuficientemente
documentados, durante todo esse período.
CONCLUSÃO
VARIAÇÕES CÍCLICAS
UM PROBLEMA DIFÍCIL
O “MARCIANO” AO CREPÚSCULO
Essa lei é melhor ilustrada pelo diagrama da Figura 28, onde mapeamos
o número de testemunhas versus a distância do objeto, ou seja, a distância
mínima entre a testemunha principal e o objeto observado. Ambos os
valores são conhecidos em sessenta e seis casos. Os círculos preenchidos na
Figura 28, representam observações com relatos de efeitos fisiológicos. É
interessante notar que os pontos estão dispersos por todo o diagrama, sem
qualquer padrão especial; visões muito próximas (em que as testemunhas
disseram estar suficientemente próxima para terem tocado o objeto) não
são, necessariamente, “casos de uma única testemunha”. Tal distribuição
reforça nossa conclusão de que o “estímulo” não é psicológico.
As leis positivas
Os conglomerados
Os “operadores”
“Era uma criatura pequena, com um rosto humano normal, de l a 1,20 metros de altura,
estava usando um traje transparente que o cobria completamente: lembrava uma criança
envolvida em um saco de celofane.”
A ATERRISSAGEM EM PREMANON
Turbulência atmosférica
POBREZA DE HIPÓTESES
PROPORÇÕES E FORMATOS
CARACTERÍSTICAS DE VOO
EFEITOS SECUNDÁRIOS
Relato do Sr. C.
“Estávamos dando uma volta perto da Represa Loch Raven, no domingo de 26 de outubro.
Depois da própria represa, há uma estrada um tanto sinuosa, que desce até um vale e obstrui a
vista do lago totalmente. Não se pode ver nem o lago, nem a ponte que o atravessa. Logo após a
represa, toma-se a esquerda; daí a ponte surge á frente, a uma distância de 200 a 250 jardas.
Viramos à esquerda aí e vimos, daquela distância, o que parecia ser um objeto em forma de ovo,
grande e achatado, pairando entre 100 a 150 pés acima da parte superior da superestrutura da
ponte sobre o lago.
Diminuímos a velocidade e, então, decidimos ir mais perto e investigar o objeto.
Vagarosamente aproximamo-nos do objeto pela estrada que leva à ponte. Quanto chegávamos a
75 ou 80 pés da ponte, o carro pifou completamente. Era como se o sistema elétrico tivesse sido
afetado; as luzes do painel apagaram-se, os faróis também e o motor morreu. O Sr. S., que
estava dirigindo, acionou os freios e ligou a ignição uma ou duas vezes. Não obtivemos nenhum
ruído de partida. A essas alturas, estávamos bastante assustados.
Ambos descemos do carro. Naquela estrada, não há lugar algum para se esconder ou fugir,
o que provavelmente teríamos feito. Assim, fizemos com que o carro ficasse entre o objeto e
nòs. Observamo-lo dessa posição por aproximadamente trinta ou quarenta segundos quando, não
estou bem certo da sequência de eventos aqui, ele pareceu lançar uma forte e luminosa luz
branca e nós sentimos calor em nossos rostos. Ao mesmo tempo, houve um ruído forte que
interpretei como uma explosão seca. e que o Sr. S. ouviu como um trovão.
Então, muito rapidamente, de forma que se tornou impossível acompanhar a sequência
certa dos fatos, o objeto começou a subir verticalmente. Não mudou de posição, pelo que pude
observar, durante sua ascensão. Sua única característica diferente, enquanto movimentava-se,
era que se tornara muito luminoso e suas bordas ficaram difusas, de forma que não pudemos
distinguir seu formato enquanto subia. Levou cerca de cinco a dez segundos para sumir de vista
completamente. Estávamos bastante apavorados.”
Relato do Sr. S.
“Aproximadamente às 10:30, indo pelo Boulevard Loch Raven, chegamos a uma curva.
Estava extremamente escuro, mas a visibilidade era boa, havia constelações e etc., nos céus.
Pelo que podemos lembrar, não havia lua. Encontramos um objeto em forma de ovo, pairando
acima da Ponte Número 1. Isso depois da represa. Pelo que podemos julgar, estava
aproximadamente entre 75 e 150 pés de altitude. Existe uma certa dúvida quanto a que altitude
estava exatamente. Estávamos um tanto alarmados por ver o objeto, e não estávamos
capacitados para determinar exatamente a que altura estava.
Quando vimos o objeto pela primeira vez, estava a aproximadamente 300 jardas de
.distância. Estávamos a aproximadamente vinte ou trinta milhas por hora, pois ali a estrada é
ruim. Tal velocidade era um pouco elevada para a estrada e baixamos para aproximadamente
dez a vinte milhas por hora, chegando a aproximadamente setenta a oitenta pés do objeto. Não
há meio de determinarmos as distâncias com exatidão, Quando conversamos sobre isso, mais
tarde, calculamos que deveria ter estado aproximadamente a essa distância. O sistema elétrico
do caro aparentemente “pifara”, como se alguém tivesse removido as velas, ou tirado a bateria
do carro, ou alguma outra perturbação desse tipo. Tentei dar a partida, mas não houve ruído
algum, nem nada. Deixei o carro freado e ficamos olhando o objeto pelo pára-brisa,
temporariamente.
Daí, decidimos sair do carro depressa e colocar o carro entre o objeto e nós. Era uma
estrada muito estreita: de um lado o lago, do outro um precipício. Não havia para onde correr. Ê
o que provavelmente teríamos feito se pudéssemos, mas estávamos aterrorizados com o que
víamos.
Pensamos que talvez fosse um dirigível da marinha. Tentamos racionalizar o que era. É
claro que o fato de que o sistema elétrico de nosso carro pifara nos tinha deixado um pouco
receosos do que poderia ser...
Embora não estejamos certos, calculamos que era aproximadamente cem- pés seu
comprimento, pois ocupava aproximadamente um terço da ponte, à altura que estava.
Observamos o objeto por aproximadamente trinta segundos, quando aparentemente ele emitiu
uma luz terrivelmente forte.
Já estava luzindo com um brilho iridescente antes, mas essa luz parecia cegar, e
aproximadamente ao mesmo tempo sentimos uma onda de calor tremendo. Não parecia ser o
calor de um objeto ardente, mas sim algo como uma luz ultravioleta ou algum tipo de radiação...
O objeto sumiu de vista em aproximadamente cinco ou dez segundos, depois de emitir um
som de trovoada tremendo, algo que se aproximaria ao som de um avião passando da velocidade
do som. Depois de desaparecer de vista, voltamos ao carro e ligamos o sistema de partida, que
funcionou imediatamente. Aproximamo-nos da ponte, demos ré antes de atravessá-la e,
imediatamente, a grande velocidade, voltamos para Loch Raven e Joppa Roads...
No momento que estávamos relatando a coisa, percebemos uma sensação de queimadura
em nossos rostos. Não demos muita atenção a isso no começo, exceto que perguntamos à polícia
se eles tinham notado que estávamos com o rosto vermelho. O policial disse que não, mas nós
ainda sentíamos a sensação ardente. Depois de darmos o relato, deixamos a delegacia e fomos
ao Hospital St. Joseph, para tentar saber se tratava-se de algum tipo de queimadura por radiação
ou qualquer outro tipo de coisa. O médico examinou nossos rostos e alegou que o rosto do Sr. C.
estava um pouco vermelho e que o meu não estava. É claro que ele examinou-nos
minuciosamente, tirando nossa pressão e tudo mais. Não passou de um exame superficial, mas
ele alegou que não era nada que devesse nos preocupar. Um sargento da polícia, presente à cena,
o qual aparentemente tinha frequentado aulas de radiação ou coisa que valha, mencionou que se
tivesse sido uma queimadura radioativa, não teríamos sido queimados imediatamente e que
levaria algum tempo para que ela se desenvolvesse. Naturalmente, isso fez-nos crer que não
devíamos nos preocupar muito sobre a radioatividade. Deixamos o hospital e fomos para casa
naquela noite.
No dia seguinte, meu rosto ficou um pouco mais vermelho de forma evidente.”
“Eu chegara à área de Pont-la-Dame e estava pronto para subir o trecho de estrada
conhecido como “Côte des Egaux”, quando vi, no céu, diretamente acima de Pont-la-Dame, no
vale do rio Grand Buech, um “disco” inerte e luminoso. Parei o carro e desci. Deviam ser 19:55
horas.
Olhei o “disco”, que se assemelhava a dois pratos colados um ao outro; Creio que estava a
200 ou 400 metros acima do solo. Repentinamente, após dois ou três minutos, algumas fagulhas
saltaram enquanto o objeto subia verticalmente a uma velocidade estonteante, primeiramente
deixando um rastro ígneo, depois um luzir esmaecido, que desapareceu. Ao mesmo tempo, senti
uma corrente de ar, a qual balançou minha perua.”
Boyer estava a cerca de 600 a 700 metros da ponte (vide Figuras 33 e
34), quando viu, acima da ponte ferroviária, uma sombra oblonga
fortemente delineada, balouçando para a esquerda e para a direita muito
suavemente. Saiu de sua perua, mas não antes de ter dirigido até a ponte, a
fim de colocar-se exatamente abaixo do “disco”. Essa é uma parte essencial
do relato, pois determina que a testemunha estava deveras observando um
objeto real, em uma posição precisa no espaço. Ele viu uma máquina
perfeitamente circular, com um segundo, e menor, círculo dentro do círculo
maior; deste círculo menor, fagulhas curtas de coloração vermelho escura
eram emitidas. Como deixara os faróis de sua perua ligados, caminhou de
volta até o veículo e desligou-os. Quando estava se aproximando da perua,
o objeto emitiu uma torrente enorme de fagulhas ofuscantes, semelhantes às
da combustão de magnésio, e desapareceu instantaneamente no céu. Ao
mesmo tempo, houve um deslocamento de ar muito forte.
xi = ni.2-46
obteremos números aleatórios entre zero e um. Ensaios estatísticos têm sido
feitos em amostragens de tais números e o método julgado satisfatório (vide
publicações da Control Data Corporation).
Para simular a área da França, primeiramente distribuímos,
aleatoriamente, pontos dentro de um quadrado, depois transformamos esse
valor em um retângulo ABCD, com comprimento AC = 4b e largura AB =
2a (Figura 35). Fixamos as proporções do retângulo de forma que a = b \/3.
Um hexágono que estaria contido dentro de um círculo de raio 2b foi
definido traçando-se as duas linhas horizontais y = b e y = -b, conforme
mostra a Figura 35.
Se tivermos z = /y/\/3 e w = /x/. rejeitamos todos os pontos localizados
fora desse hexágono, retendo somente os pares (x, y) que determinam: W
<= AB - z.
Uma simulação melhor pode facilmente ser derivada do caso do
hexágono, se rejeitarmos os pontos que se localizam nas seguintes regiões:
x negativo e y > 3 b/2
x < -l/2a e y > b
x < -1 /2a - y(a/b) e y positivo < 1 /2b
x < - l/2a e y negativo
Primeira Letra
A. aura ou luminescência difusa
B. movimentos ‘saltitantes”
D. separação em várias partes
E. emissão de fagulhas
F. emissão de fumaça H. emissão de relâmpago M. apêndices
O. oscilações horizontais
P. facho de luz
R. odor
S. rotação
T. estrutura “em colmeia”
Segunda Letra
A. mudanças bruscas de altitude
A. mudanças bruscas de altitude
B. desaparecimento vertical
C. emissão de calor
D. mudanças bruscas de direção
F. comportamento de voo em grupo
H. alta velocidade
I. objeto avistado estacionário
K. efeitos secundários em geral
M. efeitos eletromagnéticos
N. ruído
P. inibição motora das testemunhas
Q. calor sentido pelas testemunhas
R. radioatividade
S. trajetória errática
V. acelerações súbitas
Uma outra pergunta era: “Quais são os livros sobre UFO’s que sua
organização recomenda?” Este quesito levou às seguintes frequências de
respostas:
CONCLUSÕES