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Mundo Ufológico 273

Estreia, no Brasil, a série mais importante para a Ufologia mundial

Chegou ao Brasil em setembro um dos mais recentes sucessos da TV norte-americana, a


série Óvnis: Investigação Secreta, tradução do nome em inglês Unidentified: Inside
America’s UFO Investigation. O documentário é exibido pelo canal History, tem a produção
executiva do ex-roqueiro da banda Blink-182 e presidente da To The Stars Academy of Arts
& Science (TTSA) Tom DeLonge e a apresentação do ex-agente do governo dos Estados
Unidos Luis Elizondo, que foi chefe do programa secreto Programa Avançado de
Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP) e agora é um dos diretores da TTSA. Em
seis episódios, a série traz filmagens de UFOs reais liberadas pelo Pentágono, entrevistas com
pilotos militares e avanços sobre o conhecimento da tecnologia por trás do Fenômeno UFO.
Elizondo conversa com inúmeros personagens e expõe as descobertas como um alerta para o
perigo que os UFOs podem representar à segurança mundial. “Certamente os telespectadores
terminarão a série com muitas questões esclarecidas”, diz.

A onda ufológica do desacobertamento nos Estados Unidos

Com mais de um milhão de norte-americanos assistindo a primeira temporada de


Unidentified, uma incrível onda ufológica está se formando nos Estados Unidos e começando
a percorrer o mundo. “Não se trata de uma série televisiva para entreter — é um mecanismo
para mudar a maneira como o governo age sobre os discos voadores”, diz DeLonge.
Elizondo também revela que mais pilotos afirmaram terem tido encontros com objetos não
identificados voando a velocidades extremas. Isso sem falar dos cinco pilotos da Marinha que
já relataram ao New York Times seus encontros com UFOs durante missões de treinamento e
que estão documentados na primeira temporada da série. Elizondo diz que “agora as pessoas
estão dispostas a ir a público e relatar suas experiências sem o estigma que historicamente
tem sido associado ao Fenômeno UFO”.
Para DeLonge, o movimento está fazendo história. “Os militares soaram os alarmes
sobre os UFOs. Vocês nos viram lidando com o Congresso, com os serviços de Inteligência
dos Estados Unidos e de outros governos e todos indo a público para dizer: isso é real.
Temos que fazer algo a respeito”, afirmou. Ele disse ainda que sua entidade orientou o
Congresso norte-americano a obter dados e os relatórios secretos sobre UFOs dos militares,
que querem mantê-los secretos eternamente. Disse também que a To the Stars Academy
esteve por trás do vazamento para o New York Times, que em 2017 publicou que a Marinha
estava criando diretrizes para tratar os relatos de UFOs. Ainda no turbilhão de revelações e
depoimentos que surgem a cada semana, Elizondo faz mais uma declaração — perguntado se
o governo dos Estados Unidos ainda tem qualquer material de uma dessas naves, confirmou
que sim e que não são o único país a ter encontros com discos voadores. Na segunda
temporada da série, a dupla promete revelar esses novos acontecimentos.

Água em exoplaneta anima cientistas europeus sobre vida extraterrestre

Pesquisadores da University College London informam que detectaram pela primeira


vez água em um exoplaneta na chamada zona habitável em uma estrela distante — a
descoberta faz do exoplaneta K2-18b um candidato plausível na busca por vida extraterrestre.
Os detalhes foram publicados na revista científica Nature Astronomy, porém o K2-18b está a
111 anos-luz de distância, longe demais para o envio de uma sonda. Por isso, a única opção é
descobrir através de telescópios mais avançados se sua atmosfera contém gases que podem
ser produzidos por organismos vivos. O K2-18b é o único que revelou a molécula de água até
agora — ingrediente imprescindível para a vida na Terra. Os dados coletados sugerem que até
50% de sua atmosfera poderia ser água. O novo mundo descoberto tem o dobro do tamanho
da Terra e uma temperatura baixa o suficiente para ter água líquida, entre zero e 40 °C. Isso
nos aproxima de responder à pergunta fundamental: a Terra é única?

NASA também investe em missão em busca de vida extraterrestre


A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) está firme na corrida para achar vida
extraterrestre. O local escolhido agora é a lua jupteriana Europa, que é um satélite
ligeiramente menor do que a nossa Lua, mas que abriga um imenso oceano. Para explorar
essa possibilidade, a agência decidiu investir na missão espacial Europa Clipper para 2023.
Porém, as observações já revelaram que Europa possui uma fina atmosfera — composta
principalmente por oxigênio — e uma superfície de gelo incrivelmente lisa. Essa
característica sugere fortemente que sob essa casca gelada exista uma enorme quantidade de
água em sua forma líquida. E se há água, pode haver vida. Por isso que a NASA quer dar uma
vasculhada por lá. “Estamos aproveitando as descobertas científicas recebidas das naves
espaciais Galileu e Cassini e trabalhando para melhorar nossa compreensão de nossa
origem cósmica e da vida em outros lugares”, disse Thomas Zurbuchen da Diretoria de
Missões Científicas da NASA.

Bactérias para a biomineração alienígena

Astrobiólogos da Agência Espacial Europeia (ESA) enviaram 18 variações bacterianas


para a Estação Espacial Internacional visando determinar se é viável avançar com a
biomineração extraterrestre em um ambiente sem gravidade. O procedimento científico foi
lançado no final de julho a bordo da nave espacial SpaceX. O projeto Biorock vai estudar a
importância da gravidade para este tipo de bactérias, bem como sua capacidade de extrair
nutrientes e elementos economicamente de interesse a partir de rochas de basalto, usando o
mineral como combustível e aproveitando a transferência de elétrons para se manterem vivos,
de forma que liberem no processo determinados metais sem que seja necessário aplicar
energia extra. Caso os cientistas consigam alcançar bons resultados, isto é, encontrar uma ou
mais bactérias que possam minerar fora da Terra, a pesquisa poderá abrir portas para a
exploração humana no espaço. Além disso, pode contribuir para o desenvolvimento da
atividade de mineração em larga escala em solos rochosos extraterrestres. O processo de
biomineração no espaço — que já é praticado na Terra — permitirá obter recursos extraídos
de outros mundos.
Por que tanta gente quer ir a Marte?

Há várias razões estratégicas práticas e científicas para os humanos explorarem Marte.


Entre elas está o fato de que o planeta é o lugar mais acessível do Sistema Solar, como
também a oportunidade de se responder quanto à origem e à evolução das questões da vida. E
mais: a que pode ser o futuro destino para a sobrevivência da humanidade. Não falta muito
para vermos o lançamento de missões rumo ao Planeta Vermelho. Se tudo der certo, Estados
Unidos, Europa, Rússia, China e Emirados Árabes Unidos partem nessa jornada entre julho e
agosto de 2020. A escolha da data não é por acaso — nesta época, Marte e Terra estarão
muito mais próximos. A distância cai dos 400 milhões para 100 milhões de quilômetros entre
os dois planetas. Isso quer dizer muito menos tempo para qualquer missão chegar lá, e menos
combustível também. É claro que a exploração espacial é uma questão de política
internacional, e nesse jogo a missão de conquista de Marte mostra a liderança de certos países
na ciência e na economia — lançar bilhões literalmente ao espaço é uma demonstração de
força. Contudo, a corrida espacial faz parte de uma recente e ousada estratégia para ampliar a
importância internacional de algumas potências e ainda carece de muito diálogo e
organização, para que a chegada não seja desastrosa como acontece ainda em algumas
competições no Planeta Azul.

Alien Doc Experience: participe desse projeto

Pela primeira vez no Brasil surge um projeto que unirá investigação de campo, turismo e
um documentário gravado durante uma viagem. Os pesquisadores Marco Aurélio Leal e Fred
Morsch, respectivamente consultor e “mochileiro ufológico” oficial da Revista UFO, estão à
frente da ideia. Eles também são mentores da recente série De Carona com os Óvnis, do canal
History Channel, e vão levar 15 viajantes à Minas do Camaquã e Caçapava do Sul, no interior
do Rio Grande do Sul, dois hot spots pela constante presença do Fenômeno UFO. Este é o
projeto Alien Doc Experience, que ocorre de 03 a 06 de outubro de 2019. Todos os
participantes serão protagonistas da aventura, que terá palestras, entrevistas com testemunhas,
vigílias e visitas aos locais de avistamentos. Nos céus de Caçapava do Sul a incidência de
UFOs é frequente, com momentos de numerosos avistamentos, chamados de ondas. Como se
não bastasse a riqueza ufológica do município ser tão grande que incita a pesquisar e
participar desse projeto, a região ainda está sobre grandes fraturas geológicas, onde são
registradas anomalias gravimétricas e magnetométricas — tema cheio de mistérios e carente
de investigação. Não fique fora dessa aventura. Para participar do projeto Alien Doc
Experience, entre na página www.facebook.com/AlienDocExperience ou ligue para a agência
American Tur: (51) 3115-9900.

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