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Revista Brasileira de Ufologia EDIÇÃO ESPECIAL MENSAL

Publicação do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores


Editor convidado: Roberto Pinotti
Ilustração de capa: Cortesia NASA
A Lua, sempre a Lua Junho 2006 — Número 44 — Ano XXII
a nos servir de fonte de
mistérios e assombro

P
or mais que já o conheçamos
há tanto tempo, através de ob-
servações com telescópios e
de muitas missões espaciais lança-
das em sua direção, nosso satélite
natural ainda é uma gerador inesgo-
tável de questionamentos. Há quem
diga que serve de base para civiliza-
ções extraterrestres, que, em segu-
rança, observariam nossa humanida-
de. Há também quem afirme que já
tenha sido habitado por uma avança-
da raça alienígena, no passado. Nada
disso é comprovado, mas o certo é
que, por mais que conheçamos a Lua,
menos perguntas temos respondi-
das. Esta edição pretende lançar
mais lenha à fogueira da polêmica
ao mostrar cerca de 600 episódios
ocorridos ao longo de quatro séculos
de observação lunar, em que ano-
malias sem explicação clara foram
registradas por religiosos, cientistas,
militares e astronautas. Trata-se de
uma compilação da NASA apresenta-
da agora, com exclusividade no Bra- Shopping da
sil, que servirá de referência sobre Revista UFO
Solarviews

nosso acompanhante cósmico. Página 38

As imagens publicadas nesta


edição foram obtidas de diversas
fontes, com níveis de qualidade
04 Editorial Convidado: Quatro
séculos de mistérios na Lua.
Compêndio de observações de anomalias
06 Anomalias Lunares: Quase
seis centenas de registros
inusitados compilados sobre
variáveis, e assim foram mantidas lunares analisadas sob todos os ângulos nosso satélite natural
para maior originalidade.
Anomalias Lunares
Todas as imagens fornecidas pelo editor convidado

E
m março de 1966, o cientista Ri- os registros de anomalias lunares conhecidos
chard Hoagland, ex-pesquisador até então, que recebeu a identificação de Pu-
da Agência Espacial Norte-Ame- blicação TRR-277. O catálogo foi organizado
ricana (NASA), enquanto estuda- pelos cientistas Barbara M. Middlehurst, da
va as imagens do solo lunar feitas Universidade doArizona, Jaylee M. Burley, do
pela missão Apollo 10, percebeu a presença de Centro Espacial Goddard, Patrick Moore, do
três estruturas insólitas na superfície do sa- Planetário Armagh, e Barbara L. Welther, do
télite. Hoagland lhes deu os nomes de Shard, Observatório Astrofísico Smithsonian.
Tower e Castle, respectivamente agulha, torre Com a Publicação TRR-277 a NASA tinha
e castelo, em inglês. Tal descoberta acabou o objetivo de criar um rico banco de dados
por conduzir o estudioso à antiga questão em circuito fechado, mas acabou tornando
das anomalias lunares e inspirou, em 2004, a conhecida boa parte das fontes originais que
mais importante e séria associação ufológica serviram como base, tal como a Bibliographie
italiana – o Centro Ufologico Nazionale (CUN) Génèrale d’Astronomie [Bibliografia Geral
– a monitorar essas anomalias em conjunto de Astronomia, Holland Press, 1964], de J. C.
com organizações de astrófilos, criando o Houzeau e A. Lancaster, e a Astronomischer
chamado Moonwatch Project. Jahresbericht [Compêndio de Astronomia, G.
Ainda não há respostas para os miste- Reimer Press, 1968], de vários autores. Além
riosos fenômenos lunares transitórios, como disso, a agência espacial incluiu no catálogo
são chamadas tais anomalias, muitas vezes numerosas contribuições individuais de diver-
registradas sobre a superfície da Lua, que sos estudiosos sobre o assunto, coletadas de
contradizem a idéia de que nosso satélite na- uma vasta quantidade de publicações.
tural seja um mundo morto, estático e inativo. No compêndio, os organizadores do docu-
Em 1968, devido a tais descobertas, foi editado mento se referem à publicação como “uma útil
pela NASA um catálogo cronológico de todos ferramenta para que seja possível o desenvolvi-

Editorial Convidado
Roberto Pinotti

Quatro séculos de m
Compêndio de observações de anomalias lunares ana
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Cortesia NASA
mento de eventuais atividades sobre a Lua”. Em
outras palavras, tudo que aparecia sobre o as-
Quem é Roberto Pinotti

R
sunto e era entregue aos astronautas e técnicos oberto Pinotti é professor uni-
do Programa Apollo, que estavam prestes a de- versitário e o mais conhecido
sembarcar sobre o nosso satélite – o que de fato ufólogo italiano. É presidente
ocorreu poucos meses depois, em 1969 –, iria aos da mais antiga entidade de pesqui-
sas do assunto em toda a Europa, o
poucos ser acessível a qualquer cidadão. Assim,
Centro Ufologico Nazionale (CUN),
segredos seculares sobre a Lua deixariam de sê- com sede em Florença e sucursais
lo com a liberação da Publicação TRR-277, que em inúmeras cidades italianas. Au-
logo chegaria ao conhecimento público. tor de dezenas de livros e centenas
As anomalias lunares, como se sabe, acon- de textos sobre Ufologia, Pinotti é
tecem no lado do astro iluminado pelo Sol, nas também editor da decana revista
zonas sombreadas e sobre o limitador, que Notiziario UFO e da recém-lançada
é uma linha imaginária de demarcação que Seti & Bioastronomia, que em sua
primeira edição, de março de 2005,
separa os dois lados da Lua. E os fenômenos veiculou a tradução da Publicação
lunares transitórios são muitos. Nesta edição TRR-277, que é agora reproduzida
são apresentados cerca de 600 eventos relativos no Brasil nesta edição de UFO Espe-
a um período compreendido entre 1540 e 1968.
CUN

cial. Pinotti é ainda o coordenador


Todos são descritos sucintamente, por questões Edição da revista italiana de eventos ufológicos mais antigo da
de espaço, mas com suas fontes devidamente Seti & Bioastronomia, editada Itália e represen-
citadas. O objetivo deste trabalho, baseado na por Roberto Pinotti, onde este tante da Revista
UFO em seu pa-
Publicação TRR-277, semelhantemente ao ob- trabalho foi originalmente ís. Seu endere-
jetivo que lhe deu origem, é servir de fonte de publicado. A tradução para ço é: Via Senese
consulta aos ufólogos de todo o mundo. Essa o português ficou a cargo de 138, I-50124 Fi-
é a primeira vez que isso ocorre no país. Giovanna Martire, da Equipe UFO renze, Itália.

Arquivo UFO

mistérios na Lua
nalisadas sob todos os ângulos, desde 1540
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n 001 n 26 de novembro n 011 n 03 de maio de


de 1540, 05h00. Região de 1715, 09h30. Local não
Calippus. Um brilho, de precisado. É visto um raio
aparência estelar, foi no- sobre a face da Lua, que
tado na zona escura dessa Louville chamou de “uma
cratera lunar de 30 km de tempestade sobre o satélite”
diâmetro (Worms). (Louville).
n 002 n 05 de março n 012 n 16 de agosto
de 1587. Zona de som- de 1725. Platô. Na cratera
bra. Uma “estrela” é ob- sombreada se manifesta
servada sobre o corpo da um traço de luz vermelha,
Lua no início do mês, com como um raio passando
a compreensível admira- pelo centro da superfície
ção de muitas pessoas. O obscura (Bianchini).
cenário permanece inalte- n 013 n 04 de agosto de
rado entre 05h00 e 06h00 1738, 16h31. Zona não pre-
(fonte anônima). cisada. Durante um eclipse
n 003 n Ano de 1650. parcial do Sol, raios foram
Aristarchus [Cratera de 40 vistos sobre a face da Lua
km de diâmetro descoberta (um amigo de Weider).
por um astrônomo grego]. É n 014 n 22 de abril de
observada uma colina ver- 1751. Platô. Uma estria de
melha próxima ao Mons amarela luz atravessa o fun-
Porphyrites (Hévélius). do da cratera sombreada
n 004 n 26 de novembro (Short, Stephens e Harris).
de 1668. Zona de sombra. n 015 n 11 de outubro de
Um ponto brilhante, simi- 1772, 17h13. Zona não pre-
lar a uma estrela, é visto cisada. Durante um eclipse
por vários observadores total da Lua, uma mancha
na Inglaterra. brilhante surge sobre o disco
n 005 n 12 de outubro de selenita (netos de Beccaria).
1671. Pitatus [Cratera loca- n 016 n 25 de julho de
lizada a sudoeste da Lua]. 1774. Mar Crisium. Quatro
Observação anômala. manchas brilhantes, de as-
n 006 n 12 de novem- pecto particular, foram vis-
bro de 1671. Pitatus. É tas sobre a linha limitadora
observada uma nuvem da região (Eysenhard).
esbranquiçada sobre a n 017 n 24 de junho de
região (Cassini). 1778, 15h38. Observação
n 007 n 03 de fevereiro de um minuto e meio. Man-
de 1672. Mar Crisium [Re- cha brilhante, semelhante
gião lunar, também chama- ao Sol, é observada pró-
da de Mar das Crises, que xima à extremidade lunar,
é facilmente detectada pela durante um eclipse solar
distinta forma oval]. Algo (Ulloa).
com aspecto nebuloso foi n 018 n 18 de março ou
observado (Cassini). 10 de setembro de 1783.
n 008 n 18 de outubro de Zona não precisada. Um
1673. Pitatus. Uma marca clarão durante o eclipse
branca é avistada (Cassini). da Lua se desloca para as
n 009 n 10 de dezem- proximidades do centro do
bro de 1685, 22h28. Platô disco lunar (Messier).
[Cratera localizada na n 019 n Março de 1783.
região noroeste da Lua, Nos arredores de Aristar-
com 10 km de diâmetro]. chus. Um ponto brilhante
Estria no fundo de uma é acompanhado durante ob-
cratera é vista durante servação de uma ocultação
um eclipse. estelar (W. Herschel). No alto, imagens feitas pela nave norte-americana Lunar Orbiter, em 1966.
n 010 n 12 de maio de n 020 n 04 de maio de Na fotografia é possível observar duas formações e estruturas lunares idênticas. No
1706. Zona não precisada. 1783. Nas proximidades de centro, zoom da imagem precedente. Abaixo, destaque de uma fotografia
Três marcas cintilantes são Aristarchus. Mancha ver- da Lua feita pela Apollo 16, mostrando uma cratera de forma quadrangular. Esta
observadas. melha, com magnitude 4 ilustração também sugere uma formação de origem artificial

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e 3 de diâmetro, é avistada n 033 n 09 de abril de


(W. Herschel e Lind). 1788, 01h00. Aristarchus.
n 021 n Ano de 1784. Mancha brilhante em 26”
Aristarchus. Mancha de norte, na borda de uma cra-
luz brilhante e nebulosa tera (Schroeter, Bode).
(Schroeter). n 034 n 09 de abril de
n 022 n Ano de 1785. 1788. Aristachus. Brilhos
Aristarchus. Marca de luz luzidios (Bode).
brilhante e nebulosa, seme- n 035 n 08 de maio de
lhante ao fenômeno ocorrido 1788. Zona não precisada.
no ano anterior (Schroeter). Uma mancha brilhante é
n 023 n 24 de dezembro observada (Mechain).
de 1786. Aristarchus. Bri- n 036 n Dias 08 e 09 de
lhos luzidios extraordiná- maio de 1788. Zona não
rios (Schroeter). precisada. Mancha brilhan-
n 024 n Março de 1787. te é flagrada por pesquisa-
Face sombreada. Três man- dor (Bode).
chas brilhantes observadas n 037 n 27 de agosto de
(W. Herschel). 1788. Zona não precisa-
n 025 n 19 de abril de da. Uma mancha brilhan-
1787. Face sombreada. te é visualizada, porém
Foto telescópica do
Três “vulcões” foram des- não foram descritos os
conjunto da cratera
cobertos, sendo que o mais detalhes desse fenômeno
Archimedes (embaixo)
brilhante estava em 3’57,3” (Schroeter).
(extremidade norte), e os n 038 n 26desetembrode
com suas vizinhas
outros, mais próximos do 1788, 04h25. Margem norte
centro do disco (W. Hers- do Mar Crisium. Pequena
chel). mancha brilhante e nebulo-
n 026 n 20 de abril de sa é objeto de observação e
1787. Face sombreada. O estudo (Schroeter).
principal vulcão encontra- n 039 n 26 de setembro
se, neste dia, ainda mais de 1788. Um fenômeno é
brilhante e com pelo me- observado por pelo menos
nos 4.827 km de diâmetro 15 minutos a 1’18”, ao su-
(W. Herschel). deste de Platô. Essa mancha
n 027 n Dias 19 e 20 de brilhante e esbranquiçada
abril de 1787. Aristachus. se modificou rapidamente,
Brilhos luzidios extraor- adquirindo aspecto nebu-
dinários apareceram sobre loso, com quatro a cinco
essa estrutura. polegadas de diâmetro e de
n 028 n 22 de maio de magnitude cinco, ao sudes-
1787. Helicon [Pequena te do Platô. O fato aconte-
cratera lunar gerada do im- ceu na região montanhosa
pacto do contato com outro brilhante que costeia o Mar
objeto] (Villeneuve). Pluvium (Schroeter).
n 029 n 11 de janeiro de n 040 n 26 de setembro
1788. Proximidades de Pla- de 1788. Fenômeno ob-
tô. Mancha brilhante sobre a servado durante 30 minu-
face escura (Mannheim). tos nas proximidades de
n 030 n Dias 09 e 10 de Aristarchus. Uma man-
março de 1788. Face som- cha brilhante localizada
breada. Mancha brilhante. a 26” norte da cratera
(Schroeter). principal (Schroeter).
n 031 n 13 de março de n 041 n 02 de dezembro
1788.Riccioli[Localizadana de 1788, 05h35. Aristar-
parte sudoeste da superfície chus. Brilho luzidio extra-
lunar]. Uma mancha brilhan- ordinário e semelhante a
No alto, reconstrução das três gigantescas estruturas alongadas observadas em te é avistada (Schroeter). uma estrela (Schroeter).
novembro de 1970 pelo astrófilo Fred Steckling e seu filho, com um telescópio refletor n 032 n 13 de março de n 042 n 11 de dezembro
de 12,5 pollux, no interior da cratera Archimedes, de diâmetro calculado em 80 km. 1788. Helicon. Vulcão lunar de 1788. Platô. Área brilhan-
As duas primeiras se encontram apoiadas na parte superior e, a terceira, análogo a uma estrela de te com um sutil fragmento
na inferior. Suas extensões são superiores à 30 km magnitude seis (Nouet). de nuvem (Schroeter).

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n 043 n Ano de 1788. n 053 n 19 de março de


Aristarchus. Mancha bri- 1790. Região deAristarchus.
lhante (Bode). Pequeno sinal de luz de
n 044 n 10 de janeiro de aparência nebulosa é ob-
1789. Zona não precisada. servada (Schroeter).
Vulcão lunar é flagrado pelo n 054 n 22 de outubro de
pesquisador (Seyffer). 1790. Zonas diversas. Du-
n 045 n Dias 29 e 30 de rante o ápice de um eclipse
março de 1789. Grimaldi total, às 00h41 do dia 23 de
[Está localizada na região outubro, Herschel observa
de Earthshine. É opaca e mais de 150 pequenas man-
sem características visí- chas redondas, brilhantes e
veis no disco] e vizinhanças vermelhas.
de Riccioli. Três manchas n 055 n 24 de fevereiro
oscilantes foram visualiza- de 1792. Zona não preci-
das sobre a borda leste de sada. Nas bordas da Lua
Grimaldi. No mesmo mo- surgem aparentes sinais
mento, uma marca extre- de presença atmosférica
mamente brilhante também (Schroeter).
foi vista nas vizinhanças de n 056 n No ano de 1792.
Riccioli, sobre a face escura Aristarchus. A cratera mani-
da Lua (Schroeter). festa um “aspecto especial”
n 046 n De 29 a 31 de (Bode).
março de 1789.Aristarchus. n 057 n No ano de 1792.
Área brilhante e nebulosa Face sombreada. Manchas
(Schroeter). brilhantes são registradas
n 047 n Março de 1789. (Schroeter).
Nas proximidades de Aris- n 058 n 07 de março de
tarchus. Um clarão brilhan- 1794. Fenômeno observado
te e manchas luminosas fo- durante 15 minutos. Face
ram observados sobre a face sombreada. Luz de aparên-
sombreada (Bode). cia estelar vista sobre a parte
n 048 n Abril de 1789. sombreada da Lua (Wilkins
Nos arredores de Aristar- e Stretton).
chus. Clarões brilhantes e n 059 n 02 de março de
manchas luminosas sobre 1797. Nas proximidades de
a face sombreada são re- Promotorium Heraclides
gistrados (Bode). [Região lunar que rece-
n 049 n Maio de 1789. beu o nome do primeiro
Nas proximidades de Aris- astrônomo que afirmou
tarchus. Marcas brilhantes que Mercúrio e Vênus gi-
e manchas luminosas são ravam em torno do Sol].
avistadas novamente sobre Observação de um vulcão
a face sombreada (Bode). na Lua (Caroché).
n 050 n 26 de setembro n 060 n 02 de julho de
de 1789. Um fenômeno é 1797. Mar Vaporum [Lo-
observado durante 15 mi- calizado na região central
nutos no Monte Branco. Pe- da Lua, também é conheci-
quena mancha de luz no pé do como Mar dos Vapores].
da montanha, como uma Grande quantidade de va-
estrela de magnitude cinco por foi notada (Schroeter
(Schroeter). e Olbers).
n 051 n 17 de janeiro de n 061 n Ano de 1799.
1790. Região deAristarchus. Face sombreada. Mancha
Mancha de luz anormal é brilhante observada durante
avistada (Schroeter). cinco lunações.
n 052 n De 15 a 18 de n 062 n 17 de outubro
fevereiro de 1790. Região de 1820. Ao sul do Sinus
de Aristarchus. Pequena Iridum [Planície de ba- No alto, estruturas geométricas similares e aparentemente ligadas em uma
mancha de luz de aparên- salto, considerada umas extensão de 45 km ao sul de Archimedes. Sobre o fundo do vale lunar, que está embaixo, à
cia nebulosa foi flagrada das mais bonitas da Lua direita, percebe-se outra estranha configuração geométrica de contornos lisos, mas de
(Schroeter). e uma das favoritas entre natureza ignorada. Abaixo, a representação gráfica da imagem precedente

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os observadores]. Algu- te e noroeste de Aristarchus


mas manchas brilhantes (Gruithuisen).
são observadas no Mar n 074 n 18 de outubro de
Pluvium, ao sul de Sinus 1824, 05h00. Mar Nubium
Iridum (Luthmer). [Região sombreada com
n 063 n Dias 05 e 06 de 254.000 km²]. Uma super-
fevereiro de 1821. Nas pro- fície brilhante de 100 x 20
ximidades de Aristarchus, km (Gruithuisen).
uma manifestação lumino- n 075 n 09 de dezembro
sa sobre a face sombreada, de 1824. Platô. Mancha bri-
com magnitude de seis a lhante a sudeste de uma cra-
sete e de diâmetro de três tera (Gruithuisen).
a quatro polegadas (Kater, n 076 n 08 de abril de
Olbers e Browne). 1835. Platô. O lado oeste
n 064 n 07 de abril de da Lua aparece mais bri-
1821. Posidonius [Cratera lhante do que o leste (Grui-
lunar criada a partir do thuisen).
impacto com outro obje- n 077 n 22 de abril de
to]. Ausência de sombra 1825. Aristarchus e entor-
(Gruithuisen). no. Iluminação periódica
n 065 n De 04 a 06 de (Argerlander e Gobel).
maio de 1821. Nas proximi- n 078 n 01 de dezembro
dades de Aristarchus. Man- de 1825, 23h45. Ptolomaeus
chas brilhantes sobre a face [Cratera formada pelo im-
sombreada, menos de 1’de pacto com outros objetos,
diâmetro (Ward, Baily). localizada quase no centro
n 066 n 25 de julho de da Lua]. Mancha brilhante
1821. Face sombreada. (Schwabe).
Clarões brilhantes (Grui- n 079 n 13 de abril de
Nota-se sobre a borda thuisen). 1826, 20h00. Mar Crisium.
interna inferior do lado n 067 n 28 de novembro Névoa enegrecida em mo-
esquerdo uma formação de 1821, 20h00. Face som- vimento no decorrer de uma
de três pontos luminosos breada. Mancha brilhante hora (Emmett).
dispostos em triângulo e variável, como uma es- n 080 n 22 de abril de
trela de magnitude seis 1826, 20h00. Mar Crisium.
(Fallows). Nuvem enegrecida mais
n 068 n 27 de janeiro de intensa em movimento
1822. Nas proximidades (Emmett).
de Aristarchus. Mancha n 081 n 04 de julho de
brilhante como uma es- 1832. Mar Crisium. Um
trela de magnitude oito grupo de pequenas man-
(F. G. W. Struve). chas e estrias de luz foram
n 069 n Dias 22 e 23 de observadas (T. W. Webb).
junho de 1822. Aristarchus. n 082 n 25 de dezem-
Vulcão lunar (Ruppell). bro de 1832. No entorno
n 070 n Ano de 1822. Zo- de Aristarchus. Mancha
na não precisada. Vulcão so- brilhante (C. P. Smyth).
bre a Lua observado diver- n 083 n 22 de dezembro
sas vezes (Flaugergues). de 1835, 18h30. Próximo
n 071 n Ano de 1822. Zo- de Aristarchus. Uma man-
na não precisada. Vulcão cha brilhante, de magni-
lunar (Zach). tude entre nove e 10 (C.
n 072 n 01 de maio de P. Smyth).
1824. Nas proximidades n 084 n 13 de fevereiro
de Aristarchus. Luz in- de 1836. Messier [Cratera
termitente, de magnitude relativamente nova, que
entre nove e 10, na face surgiu no impacto com
sombreada (Gobel). outros corpos]. Duas li-
Acima, misteriosas estruturas geométricas em forma de pá, ao sul de Archimedes, n 073 n 18 de outubro de nhas retas de luz e um
com altura aproximada de 1.700 m. Trata-se de uma espécie de “plataforma” extremamente 1824. Nos arredores de Aris- feixe coberto de pontos
regular na largura e com alguns quilômetros, sinalizada pelo astrófilo Darling. tarchus. Pequenas manchas luminosos são avistados
Abaixo, visão panorâmica da cratera Archimedes coloridas localizadas a oes- na Lua (Gruithuisen).

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n 085 n 24 de junho de que jamais havia visto so-


1839. Grimaldi. Neblina bre a superfície lunar, le-
vaporosa cinzenta foi avis- vando em conta que já a
tada (Gruithuisen). observo há uns 40 anos. De-
n 086 n 07 de julho de pois, o clarão luminoso e o
1839. Pólo Sul. Crepúsculo contraste de cor pareceram
analisado (Gruithuisen). dois vulcões em atividade”
n 087 n 19 de julho de (Hart).
1839. Vale de Schroeter. n 096 n 20 de junho de
Neblina escura forma- 1855. Observados resíduos
se sobre esta superfície crepusculares. Webb dá pou-
(Gruithuisen). co valor à observação, pois
n 088 n 08 de julho de para analisar o fenômeno
1842, 07h02. Durante um com mais precisão seriam
eclipse solar o disco lunar é necessários instrumentos
ocasionalmente atravessado qualificados (Webb).
por estria de luz brilhante. n 097 n 12 de junho de
n 089 n 04 de julho de 1862, 06h19. Durante um
1843. Pico sul dos Alpes. eclipse lunar, o lado leste da
Sobre a linha limitadora Lua fica com uma tonalida-
há uma mancha excepcio- de avermelhada. Na metade
nalmente brilhante, seme- do eclipse, no lado sul, um
lhante a uma estrela fixa. pequenino traço aparece na
n 090 n 25 de abril de cor da Lua não eclipsada.
1844. Sudoeste de Pico. Es- n 098 n 15 de maio de
trias fracas de luz, com co- 1864. Mar Crisium, ao les-
loração azulada. Parte delas te de Piccard. Uma nuvem
aparece no lado escuro do brilhante foi documenta-
disco lunar (J. Schmidt). da (Ingall).
n 091 n Dias 18 e 19 de n 099 n 16 de outubro
março de 1847. Face som- de 1864. Mar Crisium, a
breada. Grandes manchas leste de Piccard. Nuvem
brilhantes foram verifica- brilhante (Ingall).
das (Rankin e Chevalier). n 100 n Ano de 1864.
n 092 n 11 de dezembro Local não precisado. Uma
de 1847, 18h00. Monte marca brilhante foi flagra-
Tenerife, na face som- da (Birt).
breada. Aparição de uma n 101 n 01 de janeiro de
marca brilhante, de tama- 1865. Fenômeno observa- A imagem ampliada exibe
nho similar a um quarto do durante 30 minutos ao nitidamente as rachaduras
do diâmetro de Saturno, sudeste de Platô. Marca que estão à direita da
variando de intensidade brilhante, como uma es- cratera. No local de
rapidamente, como uma trela de magnitude quatro, encontro de cinco delas há
luz intermitente, mas per- ligeiramente desfocada. O um grupo de três pontos de
manecendo sempre visível clarão permaneceu estático luzes anormais dispostas
(Hodgson). por 30 segundos e com luz em triângulo
n 093 n 19 de março de regular (Grover).
1848, 21h12. Durante um n 102 n 10 de abril de
eclipse, alterações rápidas 1865. Mar Crisium, ao leste
de luz vermelha foram de- de Piccard. Ponto de luz do
tectadas (Gorjan). tipo estelar. O mar Crisium,
n 094 n 11 de fevereiro em sua totalidade, é atraves-
de 1849. Posidonius. Au- sado por veias brilhantes,
sência do sombreado nor- misturadas com manchas de
malmente encontrado nessa luzes reluzentes, que foram
região (J. Schmidt). detectadas quatro horas an-
n 095 n 27 de dezembro tes da Lua cheia (Ingall).
de 1854, aproximadamente n 103 n 05 de setembro
05h00. Monte Tenerife, pró- de 1865. Mar Crisium, ao
ximo a Platô. Duas manchas leste de Piccard. Foi avista-
brilhantes sobre o lado ilu- do um ponto de luz estelar Estas duas imagens [Fotos cortesia NASA] mostram a cratera lunar Triesnecker com
minado. “Uma aparência com nevoeiro (Ingall). largura de 28 km e com as rachaduras circundando-a

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n 104 n 24 de novembro ce sombreada. Várias mar-


de 1865. Carlini. Durante cas brilhantes apareceram
uma hora e meia, marcas sobre a superfície lunar (W.
brilhantes apareceram so- O. Williams).
bre a face escura da Lua, n 116 n 13 de maio de
semelhante a uma estrela 1870. Platô. Sinais brilhan-
de magnitude oito. tes, em grande quantidade,
n 105 n Ano de 1865. foram percebidas nessa re-
Mar Crisium. Aparecem gião (Pratt e Elger).
nessa região pontos e estrias n 117 n Ano de 1870. Lo-
de luzes (Slack e Ingall). cal não precisado. Marcas
n 106 n 04 de maio de brancas sobre a Lua e di-
1866. Linneo. O fundo da versos relâmpagos foram
cratera troca de cor, do cinza documentados (Birt).
ao branco, e no centro, apre- n 118 n Ano de 1870.
senta marcas brilhantes. Godin. Bruma de cor púr-
n 107 n 10 de junho de pura que ilumina o solo da
1866. Aristarchus. Luz es- cratera, inclusive a parte
telar paira sobre a super- sombreada (Trouvelot).
fície (Tempel). n 119 n Ano de 1871. Pla-
n 108 n De 14 a 16 de tô. Estria de luz, localizada na
junho de 1866. Nas vizi- parte sombreada, atravessa
nhanças de Aristarchus, o fundo da cratera (Elger).
uma coloração amarelo- n 120 n Ano de 1871. A
avermelhada é avistada oeste de Platô. Neblina ou
(Tempel). bruma aparece sobre essa
n 109 n Ano de 1866. região (Elger e Nelson).
Face sombreada. Marcas n 121 n 16 de julho de
brilhantes são observadas 1872. Platô. Neblina super-
(Hodgson). ficial na seção nordeste da
n 110 n 09 de abril de superfície lunar (Pratt).
1867, das 19h30 às 21h00. n 122 n 04 de janeiro de
Próximo a Aristarchus. 1873. Kant. Sobre essa re-
Manchas brilhantes de gião, vapores luminosos de
magnitude sete estão na cor púrpura (Trouvelot).
face sombreada. Torna- n 123 n 10 de abril de
ram-se mais fraca depois 1873. Platô. Duas nuvens
das 20h15 (Elger). fracas, na parte oeste da
n 111 n 12 de abril de cratera, muito iluminadas
1867, das 07h30 às 08h30. pelo Sol (Schmidt).
Próximo àAristarchus. Man- n 124 n 01 de novembro
cha brilhante de magnitude de 1873. Platô. Aparência
sete sobre a face sombreada insólita paira nessa região
da superfície (Elger). lunar (Pratt).
n 112 n Dias 06 e 07 de n 125 n 01 de janeiro de
maio de 1867, várias ho- 1874. Platô. Aparência insó-
ras durante a noite. Aris- lita, semelhante à flagrada
tarchus. Aparece um ponto no ano anterior (Pratt).
luminoso muito brilhante n 126 n 24 de abril de
e similar a um vulcão, no 1874. Corpos brilhantes
lado esquerdo da cratera se dispersam no espaço
(Flammarion). do disco lunar.
n 113 n 07 de maio de n 127 n 12 de julho de
1867. Próximo aAristarchus. 1875. Feixe luminoso, pro-
Luz amarelo-avermelhada, veniente da borda superior da
como um farol, foi flagrada Lua, se projeta no espaço.
sobre a cratera (Tempel). n 128 n 20 de feverei-
n 114 n 10 de junho de ro de 1877, das 09h30 às
1867. Sulpicius Gallus. Três 10h30. Eudoxus. Linha
marcas enegrecidas foram fina de luz, como uma
Destaque da foto exibida na página ao lado. Abaixo, a imagem ampliada mostra avistadas (Dawes). corda luminosa, atraves-
na confluência das rachaduras os três pontos de luz n 115 n Ano de 1867. Fa- sa a cratera de oeste para

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leste (Trouvelot). Picard (Noble).


n 129 n 27 de feverei- n 140 n 05 de outubro
ro de 1877, 19h19. Local de 1878, 21h40. Platô.
não precisado. Durante um Marca pouco brilhante,
eclipse lunar, uma luz fraca semelhante a uma nuvem
aparece sobre a superfície branca sutil (Klein).
da Lua (Dorna). n 141 n 21 de outubro de
n 130 n 17 de março de 1878, 03h00. Local não pre-
1877, 06h45. Local não cisado. A metade do limi-
precisado. As foices lu- tador é mascarada (Hirst).
nares mostram traços de n 142 n 01 de novembro
atmosfera. Lua velha de de 1878. Messier. Escureci-
54 horas (Dennett). mento dessa cratera (Klein).
n 131 n 21 de março de n 143 n 09 de novem-
1877. Proclus. Excesso de bro de 1878, 21h00. Pla-
iluminação pôde ser obser- tô. Nuvem branca, nunca
vado na região (Barrett). vista antes, é documenta-
n 132 n 15 de maio de da (Klein).
1877, 20h30. Ao leste de n 144 n 04 de dezembro
Picard. Mancha brilhante de 1878.Agrippa, objeto de
localizada na cratera. Klein e marca oval próxi-
n 133 n 29 de maio de ma. Vapor adquire formas
1877, 00h35. Ao leste de bizarras (Capron). A zona de Hyginus
Picard. Outra mancha bri- n 145 n Ano de 1878. desenhada por
lhante pôde ser estudada. Leste de Piccard. Marca H. Percy Wilkins
n 134 n 17 de junho de branca é flagrada na re-
1877, 22h30. Bessel. Mi- gião (Birt).
núsculo ponto de luz é vis- n 146 n Ano de 1878. In-
to com um refletor de 2,75 terior de Tycho. Aparência
pollux (Dennett). nebulosa sobre essa super- Rima Hyginus, uma das
n 135 n 29 de julho de fície (Birt). mais insólitas regiões
1877. Platô. Estrias bri- n 147 n 18 de janeiro de lunares. Nesta área, a
lhantes, ao sul do centro 1880. Todo o Mar de Netta- presença periódica de
da cratera, desaparecem re. Uma nebulosidade que vapores sugere muitas
às 02h30 (Gray). se estende até o interior da anomalias
n 136 n Dias 23 e 24 de cratera Fracastoro é avis-
junho de 1877, 23h00. Local tada, porém Gruithuisen
não precisado. Ocorre um diz que a observação não
eclipse lunar com espectro é satisfatória (Gaudibert).
insólito e com impregnação n 148 n 03 de fevereiro
intensa. Simultâneamente, de 1881, 19h00. Aristar-
aparecem duas marcas de chus. Uma “gama” muito
luz carmim de curta dura- brilhante de magnitude em
ção (Capron e Pratt). torno de oito, com pulsa-
n 137 n 23 de novembro ções, pôde ser analisada
de 1877. Platô. Fonte de luz, por pesquisadores.
com forma triangular apa- n 149 n 04 de julho de
rece sobre o fundo da cra- 1881, 12h30. Duas protu-
tera, na qual se convergem berâncias luminosas, em
pontos luminosos vindos forma de pirâmides, apare-
das regiões circundantes. cem na extremidade lunar.
n 138 n 02 de fevereiro Estes pontos estão mais na
de 1878, 08h16. Lembo. sombra do que o resto da
Mudança no espectro, du- superfície lunar e vão se
rante o eclipse solar, suge- apagando lentamente (di-
rindo a existência de atmos- versos observadores).
fera na Lua (observação em n 150 n De 06 a 08 de
Melbourne, Austrália). julho de 1881. Região de
n 139 n 10 de março de Aristarchus. Aparece uma
1878, 19h20. Mar Crisium. luz violeta, como se estives-
Marca branca e mal defi- se coberta por neblina, so-
nida situada ao leste de bre a região que se estende

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entre Aristarchus, Herodo- ada. Linha luminosa já vis-


tus e a parte sul do Grande ta em 07 de novembro de
Crepaccio (Klein). 1882. O objeto foi observa-
n 151 n 05 de dezembro do nitidamente (Hopkins).
de 1881, 17h09. Aristar- n 160 n 12 de março de
chus. Durante um eclipse 1883. Tarantius e zonas
lunar, Aristarchus apareceu limítrofes. Aspectos par-
como uma marca branca ticulares variáveis e com
sobre o disco de cor cobre, indiscutíveis variações, na
permanecendo nessa dis- intensidade da sombra, com
posição (S. J. Johnson). plano circular (Davies).
n 152 n 29 de janeiro n 161 n Maio de 1883.
de 1882, das 17h00 às Na margem do Mar Cri-
17h30. Eudoxus. Sombra sium. Bruma ou neblina
insólita é observada sobre luminosa é documentada
essa região. (J. G. Jackson).
n 153 n 27 de feverei- n 162 n 05 de fevereiro
ro de 1882, das 18h30 às de 1884. Kleperus. Pôde
19h30 e das 20h30 às 20h45. ser flagrada uma ilumina-
Eudoxus. Sombra insólita, ção na cratera (Morales).
semelhante ao fenômeno n 163 n 05 de novembro
narrado anteriormente. de 1883, 18h00. Aristar-
n 154 n 27 de março de chus. Pontos extremamente
1882, 18h45. Platô. Uma brilhantes com magnitude
brilhante luz branca aparece de sete a oito (R).
no fundo dessa região lunar n 164 n 04 de outubro de
(A. S. Williams). 1884, 22h03. Tycho. Marcas
n 155 n 24 de abril de brilhantes, como uma estrela
1882. Nas vizinhanças de de magnitude dois, foram re-
Godin e Agrippa. Vários fe- gistradas durante um eclipse
nômenos foram registrados, lunar (Parsehian).
como, por exemplo, som- n 165 n 29 de novem-
bras variadas e oscilantes, bro de 1884, das 19h00 às
sombras estáveis em Aris- 21h00. Aristarchus. Nebu-
tóteles, com intervalos de losidades no centro e por
cerca de 10 minutos entre fora da cratera, sinais bem
os escurecimentos (Ridd). definidos (Hislop).
n 156 n 19 de maio de n 166 n 19 de fevereiro
Detalhes das rachaduras 1882. Exatamente ao leste de 1885. Pequena crate-
de Rima Hyginus do Mar Crisium, defronte ra, nas proximidades de
ao promontório Agarum, Hércules. A região era
uma nuvem com mais de vermelha e com notável
161 x 64 km desaparece contraste (Gray).
(J. G. Jackson). n 167 n 21 de fevereiro
n 157 n 17 de julho de de 1885. Cassini. Sinais
1882. Exatamente ao leste vermelhos foram registra-
do Mar Crisium, defronte dos (Knopp).
ao promontório Agarum, n 168 n 10 de junho de
ligeira bruma ou neblina 1885. Aristarchus. Apare-
aparece e desaparece rapi- ce uma luz estelar sobre a
damente (J. G. Jackson). cratera (Tempel).
n 158 n 07 de novembro n 169 n 06 de setembro
de 1882, 09h00. Face som- de 1886. Platô. Estria lu-
breada. Linha luminosa em minosa observada na parte
torno da extremidade escu- sombreada de uma cratera
ra, atribuída a uma atmos- (Vaderama).
fera, bem observada e que n 170 n 01 de feverei-
brilhava em todas as lati- ro de 1887, 17h00. Platô.
tudes. Idade da Lua: 26,5 Aparição de uma luz na
dias (Hopkins). cratera (Kruger).
n 159 n 12 de março de n 171 n 02 de fevereiro
1883, 20h00. Face sombre- de 1887. Lahire. Uma es-

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tria de cor amarela intensa lunar, meia hora antes da A cratera Goclenius,
fez sombra sobre os objetos fase total, Aristarchus e a re- com um reticulado
próximos (Klein). gião imediatamente ao norte das rachaduras
n 172 n 15 de julho de se iluminam e se tornam surpreendentemente
1888. Face sul dos Alpes, visíveis (W. E. Jackson). geométrico
na parte sombreada da Lua. n 183 n 16 de setembro
Vulcão lunar de magnitude de 1891. Vale de Schroeter.
um. Na ocasião, uma luz Algumas nuvens de vapor
amarela e vermelha de es- denso se erguem aparente-
pectro secundário também mente do solo da muralha a
é analisada (Holden). sudeste, em direção à He-
n 173 n 23 de novembro rootus (W. H. Pickering).
de 1888, 07h17. Marcas n 184 n Dias 17 e 18 de
de luzes triangulares de- setembro de 1891. Vale de
tectadas por um refrator Schroeter. Fenômeno se-
de 3,5 pollux são obser- melhante à atividade vul-
vadas durante 45 minutos cânica (W. H. Pickering).
(Von Speissen). n 185 n 23 de setembro
n 174 n 30 de março de de 1891. Vale de Schroeter.
1889. Copernicus. Marca Aparente atividade vulcâni-
preta aparece sobre essa ca (W. H. Pickering).
região (Gaudibert). n 186 n 25 de setembro
n 175 n 11 de maio de de 1891. Vale de Schroeter.
1889. Gassendi. Marca pre- Aparente atividade vulcâni-
ta na borda da cratera. ca, semelhante ao fenôme-
n 176 n 06 de junho de no narrado anteriormente
1889. Platô B e D (desig- (W. H. Pickering).
nação de Schmidt). Du- n 187 n 14 de outubro
as marcas extremamente de 1891. Vale de Schroe-
brilhantes são observadas ter. Novamente, aparente
com um refrator de 8 pollux atividade vulcânica nessa
(Evon Lade). mesma região lunar (W. H.
n 177 n 12 de julho de Pickering).
1889, 20h52. Aristarchus. n 188 n 07 de novembro
Durante o eclipse lunar, o de 1891. Aristarchus. Pon- Zona da cratera Goclenius, com um reticulado das rachaduras surpreendentemente geométrico
brilho dessa cratera pôde ser to luminoso limpo aparece
notado em meio à escuridão em destaque nessa cratera
do ambiente (Kruger). (D’Adjuda).
n 178 n 03 de setembro n 189 n 31 de março
de 1889, durante 30 mi- de 1892. Thales. Nebli-
nutos um fenômeno foi na luminosa na cor branca
observado no solo lunar. (Barnard).
Alpetragius. O pico cen- n 190 n 10 de maio de
tral, a sua sombra e todo 1892. Vale de Schroeter.
o solo no entorno parecem Sobre a região, aparente
envolvidos por uma nebli- atividade vulcânica (W.
na (Barnard). H. Pickering).
n 179 n 13desetembrode n 191 n 11 de maio de
1889. Plinius. Foi vista uma 1892, 22h53. Durante
marca branca no pico central um eclipse lunar parcial,
da superfície (Thury). uma extensão de sombra
n 180 n Dias 03 e 04 de da Terra, além da zona
outubro de 1889. Alpetra- eclipsada, é analisada.
gius. Uma nebulosidade n 192 n 30 de janeiro de
pairou nessa região e pôde 1893. Vale de Schroeter. Fe-
ser estudada (Barnard). nômeno semelhante à ativi-
n 181 n 03 de outubro de dade vulcânica novamente
1890, 22h00. Posidonius. é flagrado sobre a região
Sombra insólita (Meller). (W. H. Pickering).
n 182 n 23 de maio de n 193 n 01 de abril de
1891, 18h20. Região deAris- 1893. Zona não precisada.
tarchus. Durante um eclipse Seta luminosa pôde ser ob-

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servada (Morales). loração marrom, projetou


n 194 n 23 de fevereiro uma sombra sobre a pa-
de 1894. Henke e parede rede leste da crosta lunar
norte de Posidonius. Co- (Goodacre).
loração muito escura em n 206 n 08 de janeiro
Henke e na parede norte de 1898, 12h30. Região
de Posidonius (Krieger). de Tycho. Na metade do
n 195 n 11 de março de eclipse uma sombra extre-
1895, 03h42. Durante o mamente densa apareceu,
eclipse lunar, surpreen- cobrindo os detalhes da
dente coloração no qua- superfície, fazendo desa-
drante sudeste foi desco- parecer as estrias, exceto
berta (Foulken). uma que se estendia do
n 196 n 02 de maio de sul ao sudoeste de Tycho
1895, 20h45 e 23h30 (dura- (Chévremont).
ção de 12 a 14 minutos) Pla- n 207 n De 06 a 08 de
tô. Estria de luz, no primeiro abril de 1898. Vale de Schro-
caso, (Brenner) e bandas pa- eter. Fenômeno semelhante
ralelas brilhantes ao centro, a uma atividade vulcânica
no segundo (Fauth). (W. H. Pickering)
n 197 n 25 de setembro n 208 n 03 de julho de
de 1896. Zona não preci- 1898, 21h47. Proclus.
sada. Uma seta luminosa Meia hora depois da me-
foi avistada (Gaboreau). tade do eclipse lunar, a
n 198 n Ano de 1896. cratera sombreada brilhou
Macrobius. Margem de e emitiu uma luz averme-
penumbra na zona som- lhada (Moye).
breada (Goodacre). n 209 n 27 de dezembro
n 199 n 14 de junho de de 1898, 23h38. Aristar-
1897. Vale de Schroeter. chus. Brilhos em Aristar-
Aparente atividade vul- chus durante todo o eclipse
cânica mais uma vez fla- lunar (Stuyveart).
grada sobre essa superfície n 210 n 25 de outubro
(W. H. Pickering). de 1901. Marius. Nume-
n 200 n 21 de setembro rosas linhas luminosas se
de 1897, 21h00. Aristar- manifestaram no fundo
chus. Estria de luz pôde ser da cratera. Em condições
vista por pesquisador (Mo- normais, nenhum fenôme-
lesworth). no tinha sido observado
n 201 n 08 de outubro antes (Boltom).
de 1897. Vale de Schroeter. n 211 n 13 de agosto de
Aparente atividade vulcâ- 1902, 12h50. Nas proxi-
nica (W. H. Pickering). midades de Lambert. Di-
n 202 n 10 de outubro versos fenômenos foram
de 1897. Vale de Schroe- observados, como pontos
ter. Fenômeno semelhante brilhantes similares a uma
ao descrito anteriormente estrela. Na mesma ocasião,
(W. H. Pickering). uma superfície brilhante
n 203 n 13 de outubro completamente redonda
de 1897. Vale de Schroe- apareceu no lado escuro
ter. Novamente, aparente do limitador de magnitude
atividade vulcânica sobre três ou quatro (Jones).
essa superfície lunar (W. n 212 n 16 de outubro
H. Pickering). de 1902. Theaetetus. Nu-
n 204 n 15 de outubro de vem ao redor dessa região
1897. Vale de Schroeter. (Charbonneaux).
Fenômeno semelhante à n 213 n 01 de março de
atividade vulcânica (W. 1903.Aristarchus. Luz inter-
Desenho de H. Percy Wilkins mostrando as crateras Aristarchus e Herodotus e o H. Pickering). mitente, semelhante a uma
Vale de Schroeter com o espesso reticulado de fendas superficiais em uma ordem regular n 205 n 09 de dezem- pequena estrela (Rey).
suspeita. Abaixo, imagem tirada da cratera de Aristarchus, sede de freqüentes bro de 1897. Humboldt. n 214 n 03 de março de
fenômenos lunares transitórios de natureza luminosa Linha luminosa, de co- 1903. Aristarchus. Luz bri-

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lhante semelhante a uma queno clarão vermelho e


pequena estrela foi obser- luzidio cortou a escuridão
vada (Gheury). dessa região lunar (Valier).
n 215 n 31 de julho de n 229 n 20 de maio de
1904. Platô. Objeto nebu- 1912. Monte Leibnitz. Li-
loso brilhante de 2” de di- nha de luz vívida na face
âmetro sobre o fundo da escura da Lua (Franks).
cratera (Pickering). n 230 n 25 de setembro
n 216 n 02 de outubro de 1912. Pico B. Nebulo-
de 1904, 13h00 às 16h00. sidade se estende da ex-
Platô. Obscurecimento to- tremidade oeste da cratera
tal ou parcial do fundo da (Pickering).
cratera (Elger, Klein, Hod- n 231 n 22 de março de
ge e Goodacre). 1913, 11h57. Durante a
n 217 n 19 de feverei- totalidade de um eclipse
ro de 1905, 19h03. Aris- lunar, ocorrido nessa data,
tarchus. Uma marca bri- um ponto luminoso maior
lhante apareceu durante o que Marte foi visto na di-
eclipse lunar que aconte- reção noroeste do planeta
cia nesse dia. Na ocasião, (Jackson).
uma marca brilhante apa- n 232 n 15 de junho de
receu na escuridão do es- 1913. South. Pequena mar-
paço, igual a uma pequena ca vermelha distinta foi
estrela (Moye). avistada (Maw).
n 218 n 15 de agosto de n 233 n 31 de janeiro de
1905, 02h39. Tycho.Acrate- 1915. Lithrow. Sete marcas
ra aparece visível e brilhante brancas dispostas no for-
durante um eclipse (Rey). mato de uma letra grega
n 219 n 04 de agosto de gama foram observadas
1906, 12h58. Aristarchus. (Burgess).
A cratera brilha plenamen- n 234 n 21 de abril de
te durante um eclipse lu- 1915. Ao sul de Posidonius.
nar (Ward). Aspecto especial na zona
n 220 n Anode1906.Mar sul do grande círculo de
Humorum (Flammarion). Posidonius, como se fosse
n 221 n Anode1906.Mar vapor d’água (Houdard).
Serenitais (Flammarion). n 235 n 23 de abril de
n 222 n Ano de 1906. Li- 1915. Clavius. Raio estrei-
chtenberg (Flammarion). to e retilíneo de luz par-
n 223 n Ano de 1906. Al- tindo da cratera A para a
phonsus (Flammarion). cratera B (Cook).
n 224 n 22 de janeiro de n 236 n 11 de dezem-
1907. Platô. Clarão avistado bro de 1915. Mar Crisium.
sobre uma pequena parte Marca particularmente bri-
do Platô (Faulh). lhante, como uma estrela,
n 225 n Ano de 1909. aparece na borda norte da
Tycho. Falsa alvorada Lua (Thomas).
foi descoberta por estu- n 237 n 10 de outubro de
dioso (Mellish). 1916. Platô. A cratera 59
n 226 n Ano de 1909. de Pickering está imersa
Mersenne. Zona palida- em sombra avermelhada e
mente iluminada a oeste desaparece por um tempo
da sombra (Merlin). (Maggini).
n 227 n 01 de abril de n 238 n 08 de janeiro
1912, 22h15. Tycho. Visí- de 1917, 07h45. Diony-
vel como uma marca bri- sius. Um ponto na borda
lhante na sombra cinza-ar- da cratera brilha como uma
dósia escura. Assim estava pequena estrela, pouco de-
Tycho durante um eclipse pois de entrar na zona de
lunar (Le Roy). sombra do eclipse lunar (W. Desenhos do renomado astrófilo H. Percy Wilkins da cratera Gassendi. O curioso
n 228 n 19 de maio de F. A. Ellison). arranjo das múltiplas rachaduras observadas no fundo dessa cratera é excessivamente
1912. Face sombreada. Pe- n 239 n 12 de fevereiro geométrico e tem despertado a atenção para tal zona lunar anômala

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Nota-se o surpreendente de 1919. Lexall. Apareci- rição inesperada de uma


conjunto reticulado no mento de uma linha reta marca branca similar a
fundo da cratera e a longa e escura. uma nuvem (Goodacre
singular zona montanhosa n 240 n 07 de novembro com um amigo).
central caracterizada por de 1919, 23h45. Nas vizi- n 251 n 30 de março de
um planalto de geometria nhanças de Tycho. Longa 1933. Região deAristarchus.
curiosa, com o formato da linha em direção de Lon- Uma luz branca aparece na
letra “E” estilizado gomontanus permanece região (Douillet).
visível, reluzindo uma fra- n 252 n 01 de setembro
ca luz cinza-verde durante de 1933. Nas vizinhanças
o eclipse total da Lua. A do Pico e do Pico B. Uma
observação foi feita na nebulosidade é observada
passagem das nuvens (Fo- (Rawstron).
ck). n 253 n 01 de outubro
n 241 n No ano de 1920. de 1933. Nas vizinhanças
Nas proximidades de Vi- do Pico e do Pico B. Certa
truvius. A luminosidade de nebulosidade é observada
alguns picos varia conside- novamente (Rawstron)
ravelmente (Franks). n 254 n 04 de maio de
n 242 n 23 de novembro 1936. Eratosthenes. São
de 1920. Funerius. Grande vistas pequenas marcas
estria luminosa retilínea apa- brilhantes no fundo da
rece na superfície lunar. cratera (Martz).
n 243 n 28 de novembro n 255 n 04 de outubro
de 1922, fenômeno acompa- de 1936. Eratosthenes.
nhado durante 20 minutos. Pequenas marcas obser-
Lahire. Sombra atravessou e vadas no fundo da cratera,
formou uma linha branca so- iguais as de Martz, que
bre a Lua (H. P. Wilkins). foram desenhadas por Jo-
n 244 n 12 de maio de hnson nas partes laterais
1927. Pierce A (o Graham brilhantes (Haas).
de Wilkins). Escureci- n 256 n 25 de outubro de
Enquanto A e B aparecem pouco depois do nascer do Sol, sucessivamente, mento total da cratera 1936. Eratosthenes. Sinais
C parece deslocar-se em direção à extremidade da cratera, e D, por (H. P. Wilkins). brilhantes no fundo da cra-
sua vez, a acompanha. No entardecer, a zona E se torna escura, mas n 245 n 23 de dezembro tera (Haas).
tais características desaparecem antes do anoitecer de 1927, 22h00. Pierce A. n 257 n 14 de feverei-
Toda a zona fica invisível ro de 1937. Cassini. Uma
durante algum tempo (H. marca brilhante é registra-
P. Wilkins). da (Andrenko).
n 246 n Ano de 1930. n 258 n 17 de setembro
Eratosthenes. Foi possí- de 1937.Aristarchus. Linha
vel observar a mudança brilhante é avistada nessa
na coloração da superfície região (H. M. Johnson).
e uma sombra móvel na n 259 n Dias 28 e 29 de
cratera por diversas vezes setembro de 1937. Riccioli.
(Pickering). A zona sombreada se torna
n 247 n 22 de fevereiro púrpura e escura. Na noite
de 1931. Aristarchus. É do- seguinte, a mesma região as-
cumentada uma luz amare- sume uma cor viva (Haas).
lo-avermelhada (Joulla). n 260 n 26 de outubro de
n 248 n 27 de março de 1937. Alphonsus, Herschel
1931. Tycho. O pico cen- e Ptolomaeus. O solo des-
tral dessa região fica cinza, sas crateras adquire uma
enquanto o interior da cra- tonalidade branca (Alter).
tera aparece totalmente na n 261 n 12 de dezembro
sombra (Barker). de 1937. Platô. Linha mar-
n 249 n Ano de 1931. rom-alaranjada acentuada
Aristarchus. Luz azulada foi registrada sobre a parede
cintilante pôde ser vista leste (Barker).
No alto, uma foto da cratera Gassendi, tirada nos Estados Unidos com o telescópio de (Goodacre e Molesworth). n 262 n Dias 16 e 17
100 pollux do Observatório de Monte Wilson. Abaixo, desenho de H. Percy Wilkins da cratera n 250 n 15 de abril de de janeiro de 1938. Platô.
Eratosthenes. As zonas tracejadas correspondem às estranhas marcas escuras 1932, 06h57. Platô. Apa- Uma superfície de cor irre-

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gular com veias marrom- 1940. Croissant. Prolonga-


dourados, se estende so- mento de 15 graus da foice
bre o fundo liso da cratera norte (Vaughan).
(Barker). n 273 n 02 de dezembro
n 263 n 14 de feverei- de 1940. Aristarchus. A cra-
ro de 1938. Platô. Marca tera é vista no hemisfério
marrom-dourada, extre- escuro como uma marca
mamente límpida, aparece brilhante (Vaughan).
sobre a parede leste com n 274 n 09 de dezembro
um brilho amarelado, sem de 1940. Tycho. Traço lu-
limites bem definidos, e se minoso na ponta externa
estende sobre o fundo da da borda no lado oeste da
cratera (Fox). cratera (Barcroft).
n 264 n 23 de fevereiro n 275 n 25 de dezembro
de 1939. Aristarchus. Mar- de 1940. Croissant.As foices
ca brilhante foi registrada aparecem prolongadas por
nessa cratera (Andrenko). cerca de 10 graus (Haas).
n 265 n 29 de março de n 276 n 06 de janeiro
1939, 19h00, fenômeno ob- de 1941. Arzachel. Som-
servado durante 15 minu- bra anormal é documentada
tos. Copernicus. O grupo de (Barcroft).
montanhas centrais é visto n 277 n 06 de fevereiro
distintamente como uma de 1941. Conon. Marca bri-
marca luminosa difusa. O lhante com contornos não
surgimento do Sol sobre os definidos é observada no
picos não começa antes das leito da cratera (Vaughan).
22h00 (Wilkins). n 278 n 06 de março de
n 266 n 02 de agosto de 1941. Croissant. Prolonga-
1939, 00h10. Schickard. mento presumível da crate-
Uma neblina densa foi re- ra (Barcroft).
gistrada (Moore). n 279 n 31 de março de
n 267 n 19 de outubro de 1941. Aristarchus. A cra-
1939. Macrobius. Fundo da tera é imersa por uma luz
cratera marrom-avermelha- acinzentada que Haas con-
do, embora normalmente servava insolitamente bri-
seja incolor (Barcroft). lhante (Barcroft).
n 268 n 27 de dezembro n 280 n 01 de julho de
de 1939. Aristarchus. Li- 1941. Gassendi e nas proxi-
geira coloração azulada na midades de Hansteen. Uma
parede oeste ainda brilhan- marca luminosa se movi-
te (Barcroft). mentou em direção à Hans-
n 269 n 20 de maio de teen de diâmetro estimado
1940, 20h00. Schickard. Es- 0,1” e magnitude 8. “Seria
curecimento menos denso esse fenômeno um meteoro
do que aquele do dia 02 de lunar?” (Haas).
agosto de 1939 (Moore). n 281 n 02 de feverei-
n 270 n 14 de junho de ro de 1942, de 18h20 às
1940. Platô. Duas linhas ne- 19h15. Ao oeste de Kep-
bulosas de meia intensidade, plerus. Uma luz esbranqui-
porém de muitos detalhes çada, próximo à extremi-
complexos (Haas). dade terrestre, foi avistada
n 271 n De 19 a 22 de (Y. W. I. Fisher).
outubro de 1940. Região n 282 n 26 de agosto de
de Lichtenberg. Coloração 1942. Atlas. Áreas escuras
levemente marrom-aver- aparecem na cratera (Haas).
melhada aparece ao redor n 283 n 04 de abril de
de toda a zona. A luz rea- 1944. Hyginus Norte (Klein
pareceu de forma menos Norte). Sombra mais inten-
acentuada na noite seguinte sa foi flagrada durante esse Imagens fotográficas da cratera Linneo, que muitos observadores do século XIX
e fraca, quase imperceptível, período (Wilkins). davam por desaparecida, quando na verdade estava inativa. Abaixo,
no dia 22 (Barcroft). n 284 n 12 de agosto de o desenho de Linneo feito pelo conhecido estudioso inglês
n 272 n 29 de outubro de 1944, 23h00. Platô. Obscu- Patrick Moore, quando revelou suas observações

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ridade excepcional do leito julho de 1948, durante vá-


da cratera e três marcas de rias horas. Mar Crisium.
luz foram observadas aos Anomalias variadas sina-
pés da parede leste, porém lizadas sem detalhes, ex-
nenhuma estria luminosa foi cluindo aquelas em Picard
notada. Ao mesmo tempo, e Pierce (Moore).
na proximidade central da n 296 n 27 de julho de
cratera, há uma grande mar- 1948. Capo Heráclides. Uma
ca límpida. Wilkins sugere nebulosidade foi registrada
que uma nuvem ou vapor na superfície dessa região
escuro temporário tenha re- (Moore e Dogherty).
coberto o solo até o nível pe- n 297 n 08 de agosto de
rimetral da zona (Wilkins). 1948. Face sombreada. Pe-
n 285 n 31 de agosto de queno clarão brilhante e
1944. Schickard. Uma ne- acinzentado (Woodward).
blina foi avistada no leito n 298 n 16 de agosto de
da cratera (Wilkins). 1948, durante várias horas
n 286 n 19 de outubro de esse fenômeno foi obser-
1945, 11h23. Platô. Clarão vado. Picard. Duas zonas,
brilhante aparece no leito na região leste de Picard
da cratera, através da pa- aparecem sem detalhes
rede leste (Thornton). (Moore).
n 287 n 19 de outubro de n 299 n 08 de outubro
1945. Darwin. Três pontos de 1948. Quadrilátero de
de luz brilhantes sobre a Barker. Aparece um sinal
parede (Moore). branco luminoso ao longo
n 288 n 30 de janeiro de do Quadrilátero (Moore).
1947. Eratosthenes. Au- n 300 n 19 de outubro de
sência da sombra normal 1948. Promontório Herácli-
(H. Hill). des. Uma nebulosidade foi
n 289 n 28 de agosto de avistada (Dogherty).
1947. Ao sudeste de Lan- n 301 n 07 de feverei-
grenus. Grande quantidade ro de 1949. Kepplerus.
de coloração azulada foi Clarão branco nas pro-
flagrada sobre a extremi- ximidades de Kepplerus
dade lunar (Baum). (Y. W. I. Fisher).
n 290 n 30 de novem- n 302 n 07 de feverei-
bro de 1947. Aristarchus. ro de 1949. Quadrilátero
Marcas brilhantes sobre as de Barker. O quadrilátero
partes internas da parede aparece invisível, como
oeste (Favarger). se estivesse coberto por
n 291 n 17defevereirode neblina (Moore).
1948. Dawes. Pico central n 303 n 10 de fevereiro
invisível, com sombra frag- de 1949. Vale de Schroeter,
mentada do cume sudoeste próximo a Testa de Cobra.
para o leste (Thornton). Zona difusa por fumaça
n 292 n 14 de abril de sutil ou vapor, inundando
1948. Prolongamento da através da planta do lado
foice sul (Wilkins). oeste do Vale de Schroe-
Foto feita pela sonda norte-americana n 293 n 15 de abril de ter, até a Cabeça de Co-
Lunar Orbiter IV [Foto cortesia NASA] a oeste 1948. Grimaldi. Uma marca bra. Detalhes indistintos
da cratera de Aristarchus. A imagem mostra brilhante sobre a extremi- e nebulosos. Extrema cla-
duas estruturas surpreendentemente singulares: dade oeste, a trinta graus ridade na região próxima
uma cratera geometricamente perfeita e outra ao norte de Grimaldi, se- (Thornton).
com extensão de 40 km, também melhante a uma estrela de n 304 n 03 de março de
delineada com precisão magnitude três (Vince). 1949. Quadrilátero de Barker.
n 294 n 20 de maio de Toda a região é envolta por
1948, duração de 15 minu- nebulosidade (Moore).
No alto, desenho da cratera Platone feito por Wilkins. No interior aparecem muitos objetos tos.Ao nordeste de Philolaus. n 305 n 01 de maio de
que foram vistos deslocando-se em diversas direções, sem explicações naturais convincentes. Clarão vermelho foi visto 1949. Aristarchus. Luz acin-
O desenho mostra, no lado direito, a representação de um desses objetos em particular, por pesquisador (Baum). zentada e luzidia é vista ao
caracterizado por uma linha luminosa que se mantém inexplicável até hoje n 295 n Dias 21 e 22 de acaso, como uma marca de

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luz difusa (Wilkins). 1951. Ao leste de Lichten-


n 306 n 07 de outubro de berg. Uma marca verme-
1949, 02h54. Aristarchus. lha foi flagrada (Baum).
Superfície brilhante, de mo- n 317 n 04 de feverei-
do anormal, durante o eclip- ro de 1951. Fenômeno
se lunar registrado nesta observado das 21h00 às
data (G. Brown e Hare). 23h00. Ao oeste de Endy-
n 307 n 03 de novem- mion. Nebulosidade sobre
bro de 1949, 01h06. Aris- o pico (Baum).
tarchus. Luz cintilante n 318 n 17 de maio de
azul, aos pés da parede 1951. Gassendi. Marca
interna oeste da superfí- brilhante de breve dura-
cie lunar (Bartlett). ção (Wilkins).
n 308 n 27 de junho de n 319 n 20 de agosto de
1950, 02h30. Aristarchus. 1951. Pickering (MessierA).
Aos pés da parede interna Marca brilhante branca no
oeste aparece uma luz cin- interior da cratera (Moore).
tilante azul, semelhante ao n 320 n 20 de outubro de
fenômeno anteriormente 1951. Pickering. Marca bri-
citado (Bartlett). lhante circular registrada
n 309 n 27 de junho de por pesquisadores.
1950. Herodotus. Marca bri- n 321 n 02 de abril de
lhante na cratera (Bartlett). 1952. Zona não precisa-
n 310 n 28 de junho de da no quadrante noroeste.
1950, 03h27. Aristarchus. Vinte e uma marcas, das
Marca cintilante azul na quais uma foi circundada
borda da parede oeste por zona luminosa, e três
(Bartlett). estrias foram observadas
n 311 n 29 de junho de no quadrante noroeste (Wi-
1950, 05h30. Aristarchus. lkins e Moore).
Luz azulada fortemente cin- n 322 n 04 de abril de
tilante aos pés da parede 1952. Platô. Obscurecimento
interna oeste (Bartlett). do leito da cratera (Cragg).
n 312 n 26 de julho de n 323 n 09 de setembro
1950, 02h52. Aristarchus. de 1952, 23h00. Calippus.
Luz azulada cintilante, Larga estria nebulosa de
aos pés da parede inter- luz atravessa o leito da
na oeste, semelhante ao cratera, porém o observa-
fenômeno anteriormente dor não dá muito valor ao
citado (Bartlett). evento (Moore).
n 313 n 31 de julho de n 324 n 24 de dezembro
1950, 04h50. Aristarchus. de 1952. Theaetetus. Uma
Luz violeta cintilante so- linha de luz difusa foi ob-
bre a borda leste-nordes- servada (Moore).
te (Bartlett). n 325 n 18 de abril de
n 314 n 28 de agosto de 1953. Extensão fraca das
1950. Aristarchus. Uma foices (Wilkins).
luz cintilante azul-viole- n 326 n 06 de agosto de
ta, sobre a parede leste, 1953. Nas margens do Mar
foi registrada juntamente Crisium. John O’Neill e H.
com outra marca brilhan- Percy Wilkins observam e
te na região leste-nordes- confirmam a presença de
te (Bartlett). uma estrutura regular “a
n 315 n Ano de 1950. ponte” de um só arco.
Vários astrônomos da n 327 n 15 de novembro
equipe de H. Percy Wi- de 1953, 02h00. Nas proxi-
lkins descobriram estru- midades de Pallas. Marca
turas múltiplas regulares muito brilhante no lado
brancas, de forma cônica iluminado, próximo ao li-
ou semi-esférica, batizadas mitador, é vista e fotogra- Imagem da zona lunar de Mar Crisium, feita através de telescópio por H. Percy
de “domos” (Cúpulas). fada (Stuart). Wilkins. Abaixo, recorte de jornal da época referente à descoberta dos
n 316 n 21 de janeiro de n 328 n 23 de março de “pontos lunares” por Wilkins e por seu grupo nas extremidades da região

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1954. Atlas. Coloração vio- vermelho, semelhante ao


leta no interior de Atlas foi citado anteriormente, foi
registrada (Delmotte). documentado (Firsoft).
n 329 n 10 de maio de n 340 n 11 de outubro de
1954. Cratera em Ptolo- 1954, 04h57. Aristarchus.
maeus. Foi notado um Luz intermitente, de co-
brilho intenso nessa re- loração violeta, aparece
gião (Firsoft). sobre o leito da parede
n 330 n 11 de maio de leste e no pico central da
1954, 20h00. Eratosthe- cratera (Bartlett).
nes. Grupo de montanhas n 341 n 12 de outubro de
centrais invisíveis, apesar 1954, 01h32. Aristarchus.
dos detalhes do ambien- Pálida radiação violeta é
te estarem limpos, sem observada em direção ao
nenhuma nebulosidade sul, sudeste, leste, nor-
(Cattermole). deste, sobre as paredes
n 331 n 14 de julho de e no pico central da su-
1954, 04h39. Aristarchus. perfície (Bartlett).
Marca brilhante, de tona- n 342 n 12 de outubro de
lidade violeta, foi registra- 1954, 04h09. Aristarchus.
da sobre a parede leste da Superfície, a leste da cra-
superfície lunar (Bartlett). tera, adquire tonalidade
n 332 n 16 de julho de violeta, porém essa colora-
1954, 05h37.Aristarchus. O ção passa a ter um aspecto
interior da cratera se cobre pálido na metade oeste em
completamente. O mesmo diante (Bartlett).
aconteceu na região vizinha, n 343 n 13 de outubro
ao norte e ao nordeste da de 1954, 02h00. Aristar-
cratera (Bartlett). chus. Na parede leste da
n 333 n 17 de julho de cratera, uma luz brilhante
1954, 07h05. Aristarchus. azul violeta e uma mar-
Cor violeta-pálida sobre a ca brilhante são flagradas
“Natural ou artificial que parte nordeste da cratera e sobre a parede sul. Essa
seja”, escreve Wilkins, “é em outros lugares da estru- claridade tinha o aspecto
uma das formações mais tura, há ausência de colora- de uma auréola violeta-
interessantes até agora ção (Bartlett). escura (Bartlett).
descobertas sobre um orbe n 334 n 24 de julho de n 344 n 13 de outubro de
qualquer por meio 1954, 07h19. Aristarchus. 1954, 05h15. Aristarchus.
de telescópio” A cratera se enche de luz Radiação violeta apenas
violeta-pálida (Bartlett). perceptível no interior da
n 335 n 11 de agosto de cratera (Bartlett).
1954, 22h00. Aristar- n 345 n 18 de outubro de
chus. Brilho vermelho 1954, 06h47. Aristarchus.
variável (Firsoft). Luz cintilante azul-violeta é
n 336 n 18 de agosto de registrada na parte leste da
1954. Aristarchus. Foi superfície, sobre a parede
flagrada por pesquisador leste e no pico central da
uma luz brilhante azul- mesma (Bartlett).
violeta sobre a parede les- n 346 n 05 de novembro
te e nordeste da superfície de 1954. Copernicus. Ponto
(Bartlett). brilhante pôde ser registra-
n 337 n 08 de setembro do (Johnstone).
de 1954, 20h00. Proclus. n 347 n 07 de novembro
Uma luz azul variando de de 1954, 23h20. Kepplerus.
intensidade foi observa- Ponto brilhante surgiu ra-
da (Firsoft). pidamente na parte externa
n 338 n 08 de outubro da parede leste (Lugo).
de 1954. Timocharis. É n 348 n 12 de novembro
analisado um clarão ver- de 1954, 02h42.Aristarchus.
No alto, desenho de H. Percy Wilkins da zona do promontório Olivium caracteriza uma melho (Firsoft). Luz cintilante azul-violeta
sombra curva bizarra. Abaixo, a “ponte lunar” de 1.500 m, que une os promontórios n 339 n 10 de outubro de sobre a brilhante parede les-
de Olivium e Lavinium, com largura de 2 ou 3 km e 20 km de comprimento 1954. Timocharis. Clarão te e sobre o comprimento

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da parede leste. O fenôme- do pico central (Bartlett).


no, de extensão luminosa, n 356 n Dias 07 e 08 de
espalhou-se pela planície maio de 1955. Lichten-
e provavelmente pelas pa- berg. Anomalia não pre-
redes norte e nordeste da cisada (Nicolini).
cratera. O acontecimento n 357 n 24 de maio de
terminou em grande parte 1955. Nas proximidades do
às 05h07 (Bartlett). Pólo Sul. Centelhas suge-
n 349 n 12 de dezembro rindo descargas elétricas
de 1954, 02h44. Aristar- foram percebidas nesta lo-
chus. Forte luz violeta na calidade (Firsoff).
borda leste, que posterior- n 358 n 25 de junho de
mente mudou para a colo- 1955, 20h30. Theophi-
ração marrom (Bartlett). lus. Aparência nebulosa
n 350 n 08 de janeiro de flagrada apenas nessa
1955, 08h46. Aristarchus. noite (Firsoff).
Luz cintilante azul-viole- n 359 n 03 de julho de
ta sobre a parte brilhante 1955, 22h00. Vale de Schro-
da parede leste e na borda eter. Ponto estelar observa-
leste e nordeste da super- do (Firsoff).
fície (Bartlett). n 360 n 13 de julho de
n 351 n 12 de janeiro de 1955. Aristarchus. Uma luz
1955, 04h54. Aristarchus. brilhante azul e verde foi
Forte luz violeta em toda documentada (Firsoff).
a extensão da parede leste, n 361 n 03 de agosto de
porém o mesmo clarão é 1955, 04h50. Aristarchus.
flagrado com uma tonalida- Coloração violeta pálida
de mais viva sobre a parte aparece somente sobre a
brilhante da parede leste e planície (Bartlett).
sudeste (Bartlett). n 362 n 03 de agosto de
n 352 n 02 de abril de 1955. Manilius e Timo-
1955, das 03h20 às 05h00. charis. A superfície de
Região do Muro Direito. Manilius se mostra extra-
As crateras entre Birt e ordinariamente brilhante,
o Muro Direito se tor- porém em Timocharis a
naram invisíveis, porém situação é inversa, a tona-
nesse mesmo momento, lidade azulada luminosa
as condições de observa- se mostra difusa e muito
ção eram excelentes e as vasta. (Firsoff).
pequenas crateras, sobre n 363 n 26 de agosto de
o lado leste, puderam ser 1955, fenômeno obser-
notadas (Capen). vado durante 15 segun-
n 353 n 05 de abril de dos. Região dos Carpazi.
1955, 03h20. Aristarchus. Centelha brilhante sobre
Declividade, coloração vio- a face escura, análoga a
leta e contornos incertos são uma estrela de magnitude
registrados na parede leste dois, é registrada nessa
da cratera (Bartlett). região (McCorkle).
n 354 n 24 de abril de n 364 n 30 de junho de
1955. Nas proximidades 1955, 03h40. Aristarchus.
de Posidonius. Clarão Brilho fraco azulado sobre
branco, de breve dura- o leito, na base interna da
ção, foi flagrado ao nor- parede oeste e na parede
te do Mar Serenatis, nas noroeste, é percebido por
proximidades dessa su- pesquisador (Bartlett).
perfície (Wykes). n 365 n 07 de setembro
n 355 n 05 de maio de de 1955, 03h20. Coperni-
1955, 03h30. Aristarchus. cus. A cratera brilha em
Fenômeno de coloração contraste com o azul da
violeta é visto ao leste do superfície (Firsoff). No alto, na extremidade da foto, a região denominada Silencioso Retilíneo, em
leito da cratera. Zona vio- n 366 n 07 de setembro uma imagem capturada pela NASA. Abaixo, nas extremidades da cratera Vitello, nota-se
leta na base do lado leste de 1955, 04h54.Aristarchus. outra curiosa estrutura com características retilíneas

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Luz forte e violeta, com o da planície, semelhante a


formato de uma auréola, é uma auréola de cor viole-
observada sobre as bordas ta-escura (Bartlett).
norte, nordeste e na base do n 376 n 31 de outubro
pico central (Bartlett). de 1955, 04h50. Aristar-
n 367 n 08 de setembro chus. Luz intensa azul-
de 1955, 04h32. Aristar- violeta sobre as bordas
chus. Forte luz azulada so- leste e nordeste. Auréola
bre as paredes leste e nor- violeta-escura e planície
deste, costeando as duas violeta-pálida (Bartlett).
bordas da parte brilhante n 377 n 31 de outubro
do leito, passando a oeste de 1955, 19h00. Cabeça de
do pico central. Auréola Cobra. Superfície escurece
violeta-escura (Barlett). adquirindo uma tonalidade
n 368 n 08 de setembro azul escura (Milligan).
de 1955. Montes Taurus. n 378 n 01 de novembro
Dois clarões sobre as bordas de 1955, 03h18. Aristar-
dos montes Taurus foram chus. Cor violeta-pálida se
registrados (Lambert). estende em direção a parte
n 369 n 09 de setembro brilhante da parede leste e
de 1955, 02h58. Aristar- para as bordas leste e nor-
chus. O leito da cratera ficou deste da cratera. Auréola
azulado (Bartlett). violeta-escura (Bartlett).
n 370 n 28 de setembro n 379 n 06 de novem-
de 1955, 23h00. Cabeça de bro de 1955, 05h50. Aris-
Cobra. Zona sombreada por tarchus. Forte luz violeta-
uma marca marrom. azulada nas paredes leste e
n 371 n 02 de outubro nordeste. Auréola violeta-
de 1955, 05h42. Aris- escura (Bartlett).
tarchus. Luz cintilante n 380 n 27 de novembro
é documentada sobre as de 1955, 02h48. Aristar-
bordas leste e nordeste da chus. O leito da superfí-
cratera. Na parede leste, a cie adquire uma cor azul-
parte brilhante se asseme- argila (Bartlett).
lha a uma bruma violeta, n 381 n Ano de 1955. Pla-
porém a mesma região, tô. Dados imprecisos sobre
logo depois, se torna es- o prodígio (Sytinskaya).
fumaçada (Bartlett). n 382 n Ano de 1955.
n 372 n 05 de outubro de Aristarchus. Dados impre-
1955, 04h55. Aristarchus. cisos referentes ao fenôme-
Cor violeta se estendendo no (Sytinskaya).
sobre a parte brilhante da pa- n 383 n Ano de 1955.
rede leste e em toda a exten- Tycho. Informações im-
são da parede leste.Auréola precisas (Sytinskaya).
violeta-escura (Bartlett). n 384 n 24 de janeiro de
n 373 n 04 de outubro 1956, fenômeno observa-
de 1955. Aristarchus. Au- do durante 10 minutos.
menta a intensidade do Borda oeste de Cavendish.
espectro nas regiões H e Ponto de luz variável foi
K (Kozyrev). flagrado nessa superfície
n 374 n 05 de outubro de (Houghton e Warner).
1955, 03h44. Aristarchus. n 385 n 27 de janeiro de
Luz violeta-azulada, in- 1956, 01h18. Aristarchus.
tensamente brilhante, se Luz cintilante violeta é
estendeu na parte brilhan- observada sobre toda a
te das paredes leste e nor- parede leste e no entor-
deste (Bartlett). no brilhante da superfí-
n 375 n 31 de outubro de cie. Coloração violeta ao
1955, 00h40. Aristarchus. norte e ao nordeste da
Acima, foto do Vale Alpina, caracterizado por uma formação natural que evoca a Luz brilhante violeta-azu- cratera (Bartlett).
imagem do estuário de um rio. Abaixo, uma cratera com dois anéis [Foto cortesia NASA]. lada é observada sobre as n 386 n 28 de janeiro de
Sua perfeição sugere uma origem não natural bordas leste e nordeste 1956, 02h33. Aristarchus.

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Irradiação violeta-pálida brilhante da parede leste


sobre as bordas leste e nor- da cratera (Bartlett).
deste (Bartlett). n 395 n 16 de outubro de
n 387 n 14 de março de 1956, 02h34. Aristarchus.
1956, 19h00. Crepúscu- Luz cintilante azul na
lo, na foice sul, marcado base interna da parede
à 643 km de outra foice e oeste (Bartlett).
nenhum traço apareceu no n 396 n 20 de outubro de
Pólo Norte. Foi utilizado 1956, 00h45. Aristarchus.
um refletor de 6,5 pollux Luz brilhante azul-violeta
e, nessa ocasião também, na parte brilhante da pare-
foi possível perceber que a de leste e sobre as bordas
Lua ficou com a coloração leste e nordeste. Auréola
avermelhada durante dois violeta-escura (Bartlett).
dias e meio (Firsoff). n 397 n 26 de outubro
n 388 n 18 de março de de 1956. Alphonsus. Foi
1956. Extinção anormal de constatado o obscureci-
Iota Tauri e de 105 Tauri, mento parcial do leito
antes da ocultação (Firso- através de comparações
ff). feitas por foto tiradas da
n 389 n 20 de junho de zona do infravermelho ao
1956, 03h39. Aristarchus. ultravioleta (Alter).
Uma luz cintilante azul foi n 398 n 15 de novembro
vista na base interna da pa- de 1956, 01h17. Aristar-
rede oeste (Bartlett). chus. Irradiação azul é re-
n 390 n 26 de junho de gistrada na base interna da
1956, 07h42. Aristarchus. parede oeste (Bartlett).
Luz intensa azul-violeta na n 399 n 16 de novembro
parte brilhante da parede de 1956, 03h33. Aristar-
oeste. Auréola violeta-es- chus. Cor azulada é do-
cura (Bartlett). cumentada no lado leste
n 391 n 28 de junho de do pico central e na parte
1956, 05h35. Aristarchus. oeste do pico, uma colo-
Clarão intenso azul-viole- ração cinza-azul também
ta sobre a parte brilhante é percebida (Bartlett).
da parede leste da estru- n 400 n Dias 17 e 18 de
tura. Auréola violeta-es- novembro de 1956. Aris-
cura com uma coloração tarchus, Tycho, Kepplerus,
violeta-pálida ao norte e a Manilius, Proclus e Byr-
nordeste da cratera e sobre gius. Brilho extraordiná-
a planície (Bartlett). rio é flagrado irradiando
n 392 n 30 de junho de das tais zonas lunares (Ar-
1956, 06h55. Aristarchus. gentiere e outros).
Luz azul-violeta sobre a n 401 n Ano de 1956.
parte brilhante da parede Tycho. Anomalias não
leste e nas bordas leste e precisadas (Vigroux).
nordeste (Bartlett). n 402 n Ano de 1956.
n 393 n 28 de julho de Maré Humorum. Informa-
1956, 05h40. Aristarchus. ções imprecisas (Vigroux).
Luz azul-violeta é flagra- n 403 n 17 de março de
da sobre a superfície do 1957, 06h24. Aristarchus.
pico central e na parte que Intenso clarão violeta so-
atravessa o lado leste da bre a parte brilhante da
cratera. O fenômeno apa- parede leste e em toda a
rece na parte brilhante das extensão da parede leste.
paredes lestes e nordes- Auréola violeta-escura e
te e foi observado até às planície violeta-pálida
07h20 (Bartlett). (Bartlett).
n 394 n 29 de junho de n 404 n 18 de março de No alto, uma abóbada, também chamada de domo, no interior da cratera lunar.
1956, 06h10. Aristarchus. 1957, 06h43. Aristarchus. No centro, mais detalhe mostrando outro domo. Abaixo, duas cúpulas separadas
Foi avistada uma cor fraca Forte luz violeta sobre a por uma fachada regular compacta e alongada, no centro da
azul-violeta sobre a parte parte brilhante da parede cratera gêmea [Foto cortesia NASA]

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Dois domos evidenciados no e na auréola da cratera Coloração fraca cinza-


fundo da cratera pela sonda (Bartlett). azulada ao norte, noro-
norte-americana Lunar Orbiter IV n 405 n 11 de junho de este e oeste do leito e das
1957, 04h48. Aristarchus. paredes (Bartlett).
Raios de luz uniformemen- n 415 n 01 de maio de
te azulado sai do leito da 1958, 03h00. Aristar-
superfície (Barlett). chus. Toda a zona do lei-
n 406 n 11 de julho de to iluminado pelo Sol se
1957, 05h40. Aristarchus. apresenta com cor azu-
Irradiação de cor violeta- lada (Bartlett).
pálida na cratera e sobre a n 416 n 04 de maio de
planície é observada (Bar- 1958, 06h28. Aristarchus.
tlett). Luz azul-violeta irradia
n 407 n 18 de agosto de sobre o lado sul, na par-
1957, 06h58. Aristarchus. te brilhante, da parede
Todas as paredes adqui- leste. Auréola violeta-
rem uma tonalidade azul- escura, porém a planície
clara, enquanto que o leito, tem a tonalidade violeta-
mantém a coloração branca pálida (Bartlett).
ofuscante (Bartlett). n 417 n 31 de maio de
n 408 n 11 de outubro de 1958, 03h40. Aristarchus.
1957, 03h15. Aristarchus. O leito reflete uma tona-
A parte brilhante da pare- lidade cinza-azulada, po-
de leste e as bordas leste e rém na parte lateral a co-
nordeste estão imersas em loração predominante é a
uma luminescência azul- violeta. (Bartlett).
violeta brilhante. Auréola n 418 n 29 de junho de
violeta-escura (Bartlett). 1958, 04h04. Aristarchus.
n 409 n 12 de outubro de O leito assume uma colora-
1957, 02h40. Aristarchus. ção azulada extremamente
Objeto oval demonstrado Luz azul-violeta sobre a clara (Bartlett).
em uma cratera através de parte brilhante da pare- n 419 n 02 de julho de
zoom fotográfico de leste, nordeste, norte e 1958, 06h29. Aristarchus.
noroeste. Auréola violeta- Forte luz azul-violeta so-
escura (Bartlett). bre toda a extensão da pa-
n 410 n 12 de outubro de rede leste, compreendendo
1957, fenômeno observa- a parte brilhante. Auréola
do durante uma hora. Aris- violeta-escura (Bartlett).
tarchus. Clarão brilhan- n 420 n 03 de julho de
te, que posteriormente se 1958, 07h06. Aristarchus.
transforma em uma marca Luz brilhante azul-violeta
amarronzada excêntrica nas bordas leste e nordes-
(Dachille e filha). te. Auréola violeta-escura
n 411 n 13 de outubro de e planície violeta pálida
1957, 04h00. Aristarchus. (Bartlett).
Em toda a extensão da n 421 n 02 de agosto de
parede leste, uma luz vio- 1958, 06h15. Aristarchus.
leta de pouca intensidade Forte luz violeta sobre a
é vista (Bartlett). parte brilhante da parede
n 412 n 13 de outubro de leste e na parte lateral nor-
1957. Aristarchus. Mar- deste. Auréola violeta-escu-
ca brilhante de luz, como ra e planície violeta muito
uma explosão, é vista na forte (Bartlett).
proximidade de Aristar- n 422 n 01 de setembro
chus (Haas). de 1958, 07h27. Aristar-
n 413 n 15 de outubro de chus. Toda a cratera é pre-
1957, 05h45. Aristarchus. enchida por uma irradiação
Forte luz azul-violeta em de luz na cor violeta-pálida,
Na segunda imagem, estrutura geometricamente regular e de forma discóide, toda a extensão da parede porém sobre as paredes nor-
revelada em zoom fotográfico de uma cratera. A foto foi tirada pela sonda norte-americana oeste (Bartlett). te e nordeste da cratera a
Lunar Orbiter II. Na quarta ilustração, a cratera é atravessada por estrutura n 414 n 16 de outubro de coloração tem um brilho
geométrica, criando imagem semelhante à uma ponte 1957, 06h00. Aristarchus. intenso (Bartlett).

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n 423 n 23desetembrode Luz intensa azul-violeta so-


1958. Píton.Acratera é envol- bre toda a extensão da pare-
ta por uma bruma escura de de leste e na parte brilhan-
aspecto nebuloso (Moore). te da cratera. A auréola da
n 424 n 16 de outubro superfície flamejava na cor
de 1958. Ao norte do Mar violeta-escura (Bartlett).
Crisium. Marca brilhante n 436 n 19 de abril de
aparece na zona escura da 1959. Ao oeste do Mar
Lua (Mayemson). Humorum. Um ponto
n 425 n 03 de novembro brilhante foi registrado
de 1958, 03h00. Alphon- (McFarlane).
sus. Clarão avermelhado, n 437 n 05 de setembro
seguido por uma aparente de 1959.Aristarchus. Ponto
liberação de gás, pôde ser de luz estelar irregular, in-
observado (Kozyrev). termitente e de magnitude
n 426 n 19 de novem- de oito a nove aparece em
bro de 1958, das 04h00 às uma zona brilhante. Não
04h30. Alphonsus. Nuvem se nota uma coloração de-
difusa sobre o pico central finida (Rule).
(Poppendick e Bond). n 438 n 13 de setembro
n 427 n 19 de novembro de 1959. Lithrow. A crate-
de 1958, 22h05.Alpetragius. ra ficou coberta por uma
Desaparecimento parcial nuvem (Bradford). Feist
da sombra que estava no discorda da opinião de
interior da cratera (Stein). Bradford.
n 428 n 19 de novem- n 439 n 23 de outubro de
bro de 1958. Alphonsus. 1959.Alphonsus. Revelado
Uma marca avermelhada se um clarão vermelho, que
aproximou do pico central em destaque, mostra deta-
(Wilkins e Hole). lhes insólitos (Kozyrev).
n 429 n 22 de novembro n 440 n 06 de janeiro de
de 1958.Alphonsus. Marca 1960. Alphonsus. Marca
cinza foi avistada sobre a vermelha foi pesquisada
cratera (Bartha). (Warner).
n 430 n 19 de dezembro n 441 n Novembro de
de 1958.Alphonsus. Marca 1960, fenômeno observa-
avermelhada em proximi- do durante 30 minutos. Pí-
dade do pico central (Wi- ton. Obscurecimento do pi-
lkins e Hole). co por uma luminescência
n 431 n 02 de janeiro de vermelha (Schneller).
1959. Aristarchus. Luz azul n 442 n Dezembro de
brilhante no interior da cra- 1960. Píton. Novo fenô-
tera, que mais tarde, se trans- meno de obscurecimento
formou em branca (Alter). do pico por uma lumines-
n 432 n 23 de janeiro de cência avermelhada, porém
1959. Aristarchus. A parte menos intensa em relação à
interna da cratera assume de novembro (Schneller).
uma coloração azul bri- n 443 n Janeiro de 1961.
lhante (Alter). Píton. Fenômeno comple-
n 433 n 18 de fevereiro mentar de obscurecimento
de 1959. Alphonsus. Foi do pico por uma lumines-
vista uma marca verme- cência avermelhada, porém
lha (Hole). menos intensa do que em
n 434 n 24 de março de novembro (Schneller).
1959, das 02h33 às 04h55. n 444 n 15 de fevereiro
Aristarchus. Forte luz azul e de 1961, 08h11.Aristarchus
azul-violeta em manifesta- e Platô. Detalhes brilhan-
ção intermitente na parede tes percebidos durante o
leste e sobre a parte brilhan- eclipse solar. As imagens No alto, foto da Apollo 11 mostrando o interior de uma cratera sobre a face escura da
te da parede sul (Bartlett). filmadas do fenômeno fo- Lua. No centro, estrutura aparentemente geométrica agregada à cratera Keppler, em
n 435 n 25 de março de ram exibidas pelo canal de imagem obtida pela sonda norte-americana Lunar Orbiter III [Foto cortesia NASA].
1959, 05h24. Aristarchus. televisão BBC no dia 06 de Abaixo, estruturas piramidais evidenciadas em uma imagem da Apollo 16

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maio de 1966 (Middlehurst a anomalia durante uma


e Sartory). hora. Aristarchus. Ativi-
n 445 n Dias 30 e 31 de dade avistada por pesqui-
maio de 1961. Aristar- sador (Adams).
chus. Aumento do espec- n 455 n 05 de outubro de
tro no ultravioleta (Grain- 1963. Região deAristarchus.
ger e Ring). Aumento de 30% até atingir
n 446 n Dias 27 e 28 de 5.450 Angstrom (Scarfe).
junho de 1961. Aristar- n 456 n 30 de outubro de
chus, zona em proximi- 1963. Região deAristarchus.
dade de Bessel. Aumento Mudança de cor e marcas
do espectro no ultravioleta laranja-avermelhadas ten-
(Grainger e Ring). dendo para o rubi apare-
n 447 n Dias 29 e 30 de ceram sobre a superfície
junho de 1961. Ao leste de (Greenacre e Barr).
Platô. Aumento do espec- n 457 n 30 de outubro de
tro no ultravioleta (Grain- 1963, fenômeno observa-
ger e Ring). do durante sete minutos.
n 448 n 18 de outubro de Cabeça de cobra. A área
1961. Eratosthenes. Uma fica iluminada com uma
marca brilhante é flagrada magnitude de sete a 11
na cratera (Bartlett). (Budine e Farell).
n 449 n 26 de novembro n 458 n 01 de novembro
de 1961. Região de aristar- de 1963, 23h00. Nas pro-
chus. Um clarão é revelado ximidades de Kepplerus. A
e, segundo pesquisadores, larga superfície é ilumina-
esse fenômeno, na cor ver- da por uma luz averme-
melha e azul, é considerado lhada de grande extensão
anormal e de extrema rari- (Kopal e Rackham).
dade (Kozyrev). n 459 n 11 de novembro
n 450 n 28 de novembro de 1963. Aristarchus. Mu-
de 1961. Região de Aris- dança de coloração da su-
tarchus. Um novo clarão perfície (Jacobs).
vermelho é percebido. O n 460 n 28 de novembro
espectro foi considerado de 1963, casuística obser-
anormal e tinha, assim co- vada durante uma hora e
mo da vez anterior, colora- 15 minutos. Aristarchus e
ção avermelhada e azulada Vale de Schroeter. Surge
(Kozyrev). uma marca vermelha, que
n 451 n 03 de dezembro em seguida se transforma
de 1961. Região de Aris- em violeta, com uma ne-
tarchus. O clarão anterior bulosidade azulada (Gre-
é percebido e o espectro enacre e outros).
apresenta-se anormal nas n 461 n 28 de novembro
cores vermelha e azul de 1963, fenômeno obser-
(Kozyrev). vado durante 35 minutos.
n 452 n 05 de setembro Cabeça de Cobra. Marca
de 1962, fenômeno obser- rosa sobre o lado oeste
vado durante sete minutos. (Tombaugh).
Região de Walter, na pro- n 462 n 28 de novembro
ximidade do limitador. Um de 1963, fenômeno flagra-
ponto de luz fraca foi regis- do durante uma hora. Aris-
trado (Chalk). tarchus e Anaximandrus.
n 453 n 16 de setembro Marca vermelha em Aris-
de 1962. Lua Cheia. O tarchus e, assim também,
espectro, assim como os sobre a borda norte dessa
sóis de Júpiter e de Marte, região (W. Fisher).
emite raio ultravioleta, em n 463 n 28 de dezem-
Acima, a cadeia do Monte Heródoto e do Oceano das Tempestades projeta sobre a particular nas regiões H e bro de 1963, das 15h55
superfície lunar sombras alongadas triangulares, tornando clara a forma regular de vários K (Spinrad). às 16h26. Aristarchus e
relevos piramidais. Abaixo, zoom mostrando estruturas similares a um edifício sobre a n 454 n 08 de outubro de Herodotus. Larga zona
superfície lunar, em foto tirada pela Apollo 16 [Foto cortesia NASA] 1962, foi possível observar vermelha é observada

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(nove estudantes de Hi- obscurecimento causado


roshima, Japão). por alguma coisa esbran-
n 464 n Dias 29 e 30 de quiçada, que se sobrepõe
dezembro de 1963, das à superfície e se desloca
22h00 às 03h00. Região de a cerca de 30 km/h, e em
Aristarchus. Zona azul-púr- seguida diminuiu de ex-
pura (Doherty e outros). tensão. O fenômeno foi
n 465 n 30 de dezembro observado com telescó-
de 1963, das 11h00 às 11h20. picos newtonianos de 8”
Extremidade nordeste. Du- f/7 e 9” f/9 (Harris, Cross
rante um eclipse lunar, um e outros).
clarão avermelhado anor- n 475 n 20 de maio de
mal é percebido na sombra 1964, fenômeno obser-
(muitos observadores). vado durante 10 minutos.
n 466 n 25 de fevereiro Platô. Coloração límpida
de 1964. Aristarchus, fenô- laranja-avermelhada so-
meno observado durante bre a extremidade oeste
um minuto. Na região da da cratera (Bartlett).
Cabeça de Cobra, a anoma- n 476 n 26 de maio de
lia foi vista durante três mi- 1964, 04h22. Aristarchus.
nutos. Clarões vermelhos Forte luz azul-violeta so-
e brilhantes de magnitude bre a parede oeste e na
12 (Budine). parte brilhante dessa cra-
n 467 n 16 de março de tera. Auréola de cor vio-
1964. Aristarchus. Clarão leta (Bartlett).
vermelho sobre a extremi- n 477 n 28 de maio de
dade sudoeste (Lecuona). 1964, 05h38. Aristarchus.
n 468 n 18 de março de Uma luz cintilante azul-
1964.Aristarchus. Um clarão violeta nas extremidades
é observado (Earl e irmão). leste e nordeste. Auréola
n 469 n 26 de março de de cor violeta (Bartlett).
1964, 00h37. Aristarchus. n 478 n 30 de maio de
Leito de coloração azul- 1964, 07h31. Aristarchus.
argila (Bartlett). Luz resplandecente azul-
n 470 n 28 de março de violeta é flagrada na pa-
1964, 01h59. Aristarchus. rede leste e sobre a parte
Luz cintilante azul-violeta brilhante dessa superfície.
sobre a parede leste, norte A cor da auréola é violeta
e parte da parede brilhante (Bartlett).
da leste. Auréola de cor n 479 n 06 de junho de
violeta (Bartlett). 1964, fenômeno obser-
n 471 n 22 de abril de vado durante 50 minutos.
1964. Em proximidade Região de Aristarchus.
de Ross D. Uma marca Espora entre Aristarchus
brilhante é documentada e Herodotus e algumas
(Cross e outros). marcas vermelhas no Vale
n 472 n 26 de abril de de Schroeter (Schmidling,
1964. Região de Censo- St. Clair e Platt).
rius. Superfície que se n 480 n 17 de junho de
ilumina com as mesmas 1964. Ao sudeste de Ross
modalidades da observa- D. Com um telescópio
ção de Kopal-Rackham newtoniano de 19” e f/7
do dia 01 de novembro pesquisadores percebe-
de 1963 (Hopmann). ram uma marca brilhante
n 473 n 17 de maio de móvel e obscurecimen-
1964. Theophilus. Colora- to parcial desta parede
ção de magnitude 10 sobre a (Cross e Harris).
extremidade oeste (Dieke). n 481 n 20 de junho de No alto, estrutura isolada, compacta e geométrica na parte superior, projetando a própria
n 474 n 18 de maio 1964, 06h00. Aristarchus. sombra sobre a extremidade da cratera Lobachevsky [Foto cortesia NASA]. Abaixo, imagem feita
de 1964, das 03h55 às Apenas uma auréola de to- pela sonda norte-americana Lunar Orbiter II, mostrando uma outra estrutura isolada que se ergue
05h00. Ao sudeste de nalidade violeta translúcida na superfície lunar, essa também semi-esférica na parte superior,
Ross D. Percebe-se um é vista (Bartlett). projetando a sua sombra reveladora

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n 482 n 21 de junho de 1964. Platô. Grupos fra-


1964, das 03h43 às 05h44. cos de luz com a tonali-
Ao sul de Ross D. Com um dade rosada são flagra-
telescópio newtoniano de dos na base interna e na
19” e f/7 percebe-se uma extremidade oeste dessa
zona de sombra que se des- superfície (Bartlett).
loca sobre a região (Cross n 492 n 18 de julho de
e Helland). 1964. Ao sudeste de Ross
n 483 n 23 de junho de D. Superfície brilhante mó-
1964, 04h55. Aristarchus. vel. A extensão da cratera,
Luz cintilante azul-vio- observada com filtro de
leta sobre a extremidade âmbar, apresenta-se am-
nordeste. A auréola pos- pliada (Harris).
sui uma cor violeta muito n 493 n 18 de julho de
límpida (Bartlett). 1964, superfície observada
n 484 n 25 de junho de por quase um minuto. Platô.
1964, 01h07. Aristarchus. Coloração rosada sobre a
Brilho excessivo verifica- parede oeste de magnitude
do e fotografado durante 10 (Bartlett).
eclipse lunar (Titulaer). n 494 n 29 de julho de
n 485 n 25 de junho de 1964, 05h50. Aristarchus.
1964, 01h07. Grimaldi. Du- É sinalizada somente
rante o eclipse lunar, uma uma auréola de cor vio-
linha de luz se move de leta (Bartlett).
Grimaldi em direção a sua n 495 n 28 de julho de
extremidade (Azevado). 1964, 04h43. Aristarchus.
n 486 n 26 de junho de Uma luz azul-violeta so-
1964, 05h25. Aristarchus. bre a parte brilhante da
A auréola apresenta uma parede leste. Auréola ex-
cor violeta translúcida, tremamente nítida e de to-
enquanto que a cratera nalidade violeta, porém
fica totalmente invisível. a planície apresentava-se
Já a planície, apresenta com uma coloração vio-
uma coloração violeta- leta-pálida (Bartlett).
pálida (Bartlett). n 496 n 16 de julho de
n 487 n 27 de junho de 1964, 05h28. Aristarchus.
1964, 05h48. Aristarchus. Coloração azul-clara veri-
Uma luz resplandecente ficada sobre as paredes nor-
azul-violeta sobre a parte deste, norte, noroeste e no
brilhante da parede leste e leito da cratera (Bartlett).
nas extremidades leste e n 497 n 16 de agosto de
nordeste. A auréola apre- 1964, das 04h18 às 05h20.
senta coloração violeta. Ao sudeste de Ross. Área
(Bartlett). brilhante e condensada va-
n 488 n 28 de junho de riante em função do tempo
1964, 06h44. Aristarchus. (Harris e Cross).
Luz viva azul-violeta so- n 498 n 24 de agosto de
bre a parte brilhante da pa- 1964, 04h22. Aristar-
rede leste e sobre as bordas chus. Marcas brilhantes
leste, nordeste, norte e no- de coloração brilhante
roeste (Bartlett). azul-violeta nas paredes
n 489 n 28 de junho de leste e nordeste são ob-
1964. Ao sul da região de servadas (Bartlett).
Aristarchus. Éverificadauma n 499 n 25 de agosto de
coloração anômala marrom- 1964, 01h58. Aristarchus. A
avermelhada (Bartlett). parte brilhante das paredes
n 490 n 16 de julho de leste e nordeste se tinge de
Foto feita pela sonda norte-americana Lunar Orbiter IV mostrando a cratera Krieger e as 1964. A Sudeste de Ross D. azul-violeta reluzente. A au-
vizinhanças. Observam-se cinco objetos claros sobre a superfície da Lua, que não produzem Observação de uma “colina” réola possui uma cor violeta
sombra e aparentemente refletem a luz solar. O estranho é que ela aparece ligada por uma relação projetando uma sombra de translúcida (Bartlett).
geométrica precisa, como em uma figura retangular muita próxima ao quadrado. Os objetos 3 km de diâmetro (Cragg). n 500 n 26 de agosto de
formam dois lados de 130 km e dois de quase 120 km n 491 n 17 de julho de 1964, 04h16. Aristarchus.

Edição Especial 44 – Ano XXII – Junho 2006 :: www.ufo.com.br :: 31


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Uma coloração azul-violeta se irradia sobre as paredes


cintilante caracteriza a parte leste, nordeste, norte e no-
brilhante da parede leste e roeste (Bartlett).
com as extremidades leste n 510 n 25 de setem-
e nordeste. A cor da auréola bro de 1964, das 04h05 às
é violeta (Bartlett). 04h43. Aristarchus. Uma
n 501 n 26 de agosto de luz cintilante se irradia em
1964, fenômeno observado direção a parte resplande-
durante uma hora. Aristar- cente da parede leste, assu-
chus. São identificados gru- mindo depois, uma colora-
pos nas cores azul e verme- ção azul-violeta.Aauréola é
lha (Genatt e Reid). violeta e a planície violeta-
n 502 n 27 de agosto de pálida (Bartlett).
1964, 04h37. Aristarchus. n 511 n 26 de setembro
Uma luz azul-violeta cin- de 1964, 05h07. Aristar-
tilante ilumina a parte bri- chus. Aumento moderado
lhante da parede leste e as de intensidade da parte bri-
extremidades leste e nor- lhante da parede leste. A au-
deste. A auréola é de cor réola é violeta (Bartlett).
violeta e a planície, violeta- n 512 n 19 de outubro de
pálida (Bartlett). 1964, 02h02. Aristarchus.
n 503 n 28 de agosto de Cor azulada muito forte so-
1964, 04h40. Aristarchus. bre a metade leste do leito da
Irradiação azul-violeta cratera e luz cintilante azul-
sobre a parte brilhante da violeta sobre a base leste do
parede leste e na extremi- pico central (Bartlett).
dade nordeste. A auréola n 513 n 22 de outubro de
apresenta-se extremamen- 1964, 02h12. Aristarchus.
te violeta (Bartlett). Uma luz azul-violeta irra-
n 504 n 18 de setembro dia sobre a parte brilhante
de 1964, 01h15. Aristar- das paredes leste e nordeste.
chus. Uma pequena cra- Aauréola apresenta-se com a
tera na base da parede coloração violeta (Bartlett).
noroeste aparece azula- n 514 n 24 de outubro de
da (Bartlett). 1964, 04h02. Aristarchus.
n 505 n 20 de setembro Uma luz violeta-azulada
de 1964. Aristarchus e He- ilumina a parte brilhante
rodotus. Diversas marcas das paredes leste e nordeste.
vermelhas aparecem na re- A auréola é violeta muito
gião (Crowe e Cross). forte (Bartlett).
n 506 n 20 de setembro n 515 n 25 de outubro de
de 1964.Ao sudeste de Ross 1964, das 04h17 às 04h37.
D. Fenômeno de obscure- Aristarchus. Uma luz azul-
cimento brilhante (Cross). violeta se projeta na parte
n 507 n 22 de setembro brilhante da parede leste e
de 1964, 03h03. Aristar- nas extremidades das pare-
chus. Forte luminescência des leste e nordeste. A colo-
azul-violeta em direção à ração da auréola apresenta-
parte brilhante da parede se primeiramente tênue, de-
leste e na extremidade nor- pois com um violeta intenso
deste. Auréola violeta lím- (Bartlett).
pida (Bartlett). n 516 n 26 de outubro de
n 508 n 22 de setembro 1964, 04h22.Aristarchus. É
de 1964, fenômeno obser- verificada somente uma au-
vado por mais de uma ho- réola com coloração muito
ra. Kunowsky. É verificada violeta (Bartlett).
uma superfície vermelha n 517 n 27 de outubro de
intermitente (Gilheaney, 1964, Alphonsus. Marca ro-
Hall e L. Johnson). sa e avermelhada na base As imagens das inacreditáveis “torres de Blair”, assim chamadas por seus
n 509 n 23 de setembro sobre o lado ensolarado do descobridores, no Mar da Tranqüilidade. Foram feitas pela sonda norte-americana
de 1964, 03h30. Aristar- pico central (L. Johnson). Lunar Orbiter II. Abaixo, o diagrama das torres realizado por Ivanov, com
chus. Uma luz azul-violeta n 518 n 14 de novembro base nas imagens lunares feitas pela sonda russa Luna 9

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Anomalias Lunares

de 1964. Platô. O pico da Marca pulsante no lado


parede oeste aparece branco mais sombrio da face es-
e excepcionalmente brilhan- cura (Emmanuel).
te. Nos pés do pico, sobre o n 527 n 04 de julho de
lado interno, a parte lateral 1965, fenômeno observado
surge com uma cor azulada durante uma hora. Aristar-
límpida. Imediatamente em chus. Marca brilhante não
Iato, em direção ao sudeste, intermitente flagrada no la-
uma pequena marca ver- do mais escuro da cratera
melha e brilhante também (Emmanuel).
é registrada (Bartlett). n 528 n 07 de julho de
n 519 n 21 de novembro 1965. Grimaldi. Uma linha
de 1964, 01h57. Aristar- branca se estendeu em dire-
chus. Uma luz brilhante ção à extremidade dessa re-
azul-violeta se projeta sobre gião (Azevado e outros).
as extremidades nordeste, n 529 n 08 de julho de
norte e noroeste (Bartlett). 1965, anomalia observa-
n 520 n 23 de novembro da durante 10 minutos.
de 1964, 03h39.Aristarchus. Theophilus. Marca bri-
Uma forte luz azul-violeta lhante (Cross).
retorna na direção das pare- n 530 n 09 de julho de
des nordeste, norte e noro- 1965, fenômeno flagrado
este. A auréola é cor violeta durante duas horas e seis
muito límpida (Bartlett). minutos. Aristarchus. Ima-
n 521 n 19 de dezembro gem similar a uma estrela
de 1964, 02h35. Aristar- foi analisada (Emmanuel).
chus. Aumento de brilho n 531 n 31 de julho de
na cratera (Budine e Fa- 1965. Aristarchus. Imagem
rell) e, conseqüentemente, semelhante a uma estrela
é registrada uma superfície aparece novamente nessa
anormal brilhante durante superfície (Welch).
o eclipse lunar (S. Hill e n 532 n 02 de junho de
um estudante). 1965, anomalia observada
n 522 n 19 de dezembro durante um minuto. Aristar-
de 1964, 02h35. Margem chus. Imagem similar a uma
do Mar Nubium. Medições estrela com magnitude de
de fotometria e fotoelétrica oito a nove (Bornhurst).
mostraram um forte e anô- n 533 n 03 de junho de
malo aumento de radiação 1965, fenômeno avistado du-
durante um eclipse lunar rante seis minutos. Aristar-
(Sanduleak e Stock). chus. Imagem parecida com
n 523 n 14 de março de uma estrela de magnitude de
1965, 07h40. Ao sudeste seis a sete (Bornhurst).
de Ross D. Uma seção da n 534 n 04 de junho de
cratera aparece parcialmen- 1965, anomalia averiguada
te obscurecida. A zona é durante dois minutos. Aris-
brilhante (Cross). tarchus. Imagem similar a
n 524 n 01 de julho de uma estrela com magnitude
1965. Aristarchus, na fa- de seis a sete (Bornhurst).
ce escura. Imagem similar n 535 n 03desetembrode
a uma estrela é flagrada 1965. Ao sudeste de Ross D.
(Emmanuel). Pico obscurecido (Harris).
n 525 n 02 de julho de n 536 n 09 de setembro
1965, anomalia observada de 1965, 13h20. Aristar-
durante uma hora e 21 mi- chus. A parte lateral da
nutos. Aristarchus. Marca cratera aparece vermelho-
brilhante, como uma estrela, alaranjada (Presson).
com magnitude quatro apa- n 537 n 10 de outubro de
No alto, traço com sulcos no fundo de uma cratera sobre o lado escuro da Lua [Foto rece sobre o lado escuro da 1965, 06h07. Aristarchus.
cortesia NASA]. No centro, outro traço se desenvolvendo no solo lunar é fotografado pela cratera (Emmanuel). Irradiação violeta-pálida
Apollo 17. Abaixo, curiosos traços paralelos se estendendo sobre a superfície do n 526 n 03 de julho de aparece sobre o interior
Mar da Tranqüilidade [Foto cortesia NASA] 1965, 01h10. Aristarchus. oeste dessa região. A au-

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réola e a planície são regis- pico central aparece extre-


tradas com uma tonalidade mamente brilhante durante
violeta (Bartlett). 30 minutos (M. Brown).
n 538 n 11 de outubro n 548 n 12 de abril de
de 1965, 01h47. Aris- 1966, 01h05. Gassendi.
tarchus. Toda a cratera, Clarão inesperado aver-
exceto a região sul, se melhado que se envolve
ilumina. A cor da auréo- em uma bruma vermelha,
la é violeta e a planície, através da parede noroeste.
violeta-pálida (Bartlett). O fenômeno continua até às
n 539 n 12 de outubro 01h23 (Whippey).
de 1965, 02h20. Aristar- n 549 n 30 de abril a 02
chus. Nota-se somente de maio de 1966. Gassendi.
a auréola extremamente Clarões vermelhos variados
violeta (Bartlett). (Sartory, Moore, Moseley
n 540 n 13 de outubro e Ringsdore).
de 1965, 03h02. Aristar- n 550 n 01 de maio de
chus. Coloração pálida 1966, 22h10. Aristarchus.
azul-violeta em direção à Pequena marca branca in-
parte brilhante da parede tensa ao noroeste da pare-
leste e sobre toda a exten- de da cratera (M. Brown
são da área. Nesse mes- e Sartory).
mo período, foi observa- n 551 n 01 de maio de
da uma irradiação violeta 1966, 22h10. Aristarchus.
sobre a cratera, excluindo A mesma marca pequena e
a região Sul. A auréola é branca, ao noroeste da pare-
violeta (Bartlett). de da cratera, é observada
n 541 n 15 de novem- (M. Brown e Sartory).
bro de 1965. Aristarchus. n 552 n 27 de maio de
Uma marca brilhante foi 1966, 21h10. Alphonsus.
vista (L. Johnson). Algumas marcas verme-
n 542 n 01 de dezem- lhas ficaram visíveis du-
bro de 1965. Zona não rante 50 minutos (Sartory,
precisada. Clarão aver- Moore e Moseley).
melhado seguido por obs- n 553 n 30 de maio de
curecimento enegrecido 1966, 20h52. Gassendi. Du-
(Evrard e outros). rante sete minutos alguns
n 543 n 04 de dezembro fenômenos foram docu-
de 1965, 04h25. Ross D. mentados simultaneamente,
Escurecimento de parte como, por exemplo, lumi-
do círculo junto com uma nosidade intermitente, mar-
marca brilhante, com cer- ca laranja e obscurecimento
ca de 7 a 10 km de diâ- da cratera (Sartory).
metro, invisível durante n 554 n 01 de junho de
a noite toda. 1966, 03h20. Aristarchus.
n 544 n 07 de feverei- Uma coloração totalmen-
ro de 1966, 01h10. Aris- te azulada é registrada so-
tarchus. É verificada so- bre a superfície ensolara-
mente uma auréola vio- da (Bartlett).
leta (Bartlett). n 555 n 03 de junho de
n 545 n 29 de março de 1966, 06h10. Aristarchus.
1966, 21h00. Archimedes. Somente uma auréola é ve-
Partes laterais luminosas rificada com a coloração
sobre o fundo da cratera violeta (Bartlett).
(E. G. Hill). n 556 n 26 de junho de
n 546 n 02 de abril de 1966, das 04h30 às 04h40.
1966, 23h30.Aristarchus. O Alphonsus. Parte lateral
pico central aparece extre- com absorção, mais ou
mamente brilhante durante menos 50 Angstrom, ob- No alto, dois objetos rotacionais sobre o fundo da cratera Vitello. O artefato menor
20 minutos (M. Brown). servado no espectro do pico parece girar em direção a uma depressão. No centro, o objeto superior e menor aparenta
n 547 n 03 de abril de central (Harris e Arriola). girar cerca de 400 m [Foto cortesia NASA]. Abaixo, o aumento evidencia como o corpo
1966, 23h00.Aristarchus. O n 557 n 27 de junho de inferior e maior deixou um rastro do deslocamento

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1966. Platô. Durante 15 mi- melhada na parede norte


nutos, interrupções aconte- é observada por pesqui-
cem sobre a parede interna sador (Walker).
a sudoeste da cratera (He- n 568 n 22 de dezem-
dley-Robinson e Sartory). bro de 1966, das 06h00 às
n 558 n 10 de julho de 06h30. Messier e Pickering.
1966, 02h00. Triesnecker. Intermitências luminosas
Durante uma hora foi re- avermelhadas são flagradas
gistrada a aparição de uma sobre a parede norte (Mo-
linha brilhante no interior ore, Moseley e Sartory).
da cratera (Allen). n 569 n 23 de dezem-
n 559 n Dias 04 e 05 de bro de 1966, das 05h15 às
agosto de 1966, das 22h37 06h10. Platô. Foram obser-
às 23h30, no primeiro dia, e vadas no fundo da cratera
das 02h32 às 02h58, no se- numerosas zonas de luz
gundo dia. Platô. Coloração e três marcas brilhantes e
vermelha na parede nordeste intermitentes (Kelsey).
e sobre o fundo da cratera n 570 n 27 de dezem-
(Moseley e Corvan). bro de 1966, das 06h30
n 560 n 02 de setem- às 07h05. Gassendi. Fra-
bro de 1966, das 24h00 às quíssima intermitência
03h00. Gassendi. Várias no fundo e ao sudoeste
marcas avermelhadas fo- da cratera. O mesmo fe-
ram avistadas sobre a super- nômeno foi flagrado ao
fície da cratera (Moseley e norte e a noroeste da su-
mais oito observadores não perfície (Kelsey).
identificados). n 571 n 21 de janeiro de
n 561 n 02 de setembro 1967, 19h35. Gassendi.
de 1966, 03h16. Alphon- Pequena intermitência de
sus. Uma série de clarões coloração fraca, no inte-
é observada até às 04h18 rior da parede oeste, se-
(Whippey). melhante à observação do
n 562 n 03 de setembro dia 30 de abril de 1966,
de 1966, 03h55. Gassendi. narrada no item 540 desta
Intermitência luminosa nas edição (Sartory, Moore,
paredes nordeste e leste- Moseley, Dockworth e
nordeste (Moseley). Kilburn).
n 563 n 25 de setembro n 572 n 17 de feverei-
de 1966, 20h20. Gassendi. ro de 1967, das 17h47 às
Marcas avermelhadas, sobre 18h12. Alphonsus. Varia-
a superfície da cratera, são ção na parte interior a su-
flagradas durante 30 minu- doeste do leito. Há suspeita
tos (Moore e Moseley). de que uma zona elevada,
n 564 n 25 de setembro situada ao noroeste, tenha
de 1966, 23h12. Platô. In- causado uma marca escura
termitência luminosa na sobre a superfície (Moore
cratera durante três minu- e Moseley).
tos (Moseley). n 573 n 19 de feverei-
n 565 n 25 de outubro de ro de 1967, das 20h30 às
1966, 03h46. A sudeste de 20h40. Alphonsus. Clarão
Ross D. Vasta superfície vermelho brilhante cau-
brilhante é coberta por uma sado, supostamente, pela
sombra (Cross). intermitência do dia 17 de
n 566 n 25 de outubro fevereiro de 1967 e relata-
de 1966, 22h30. Gassendi. do no item 564 desta edi-
Intermitências luminosas ção (Moore e Moseley).
avermelhadas aparecem so- n 574 n 22 de março
bre a parede norte (Moore, de 1967, 19h40. Gassen-
Acima, a cratera Sabina com dois objetos que deixaram rastros em sentidos opostos. Moseley e Sartory). di. Coloração vermelha
No centro, figura geométrica triangular. Abaixo, traços dão a impressão de um “arrasto” n 567 n 29 de outubro de brilhante (Moseley).
sobre a Lua. Os riscos aparentam ser de origem não natural e sugerem a reconstrução 1966, das 00h45 às 01h30. n 575 n 23 de março
gráfica de objetos móveis artificiais, operantes sobre o nosso satélite Copernicus. Marca aver- de 1967, 18h40. Gassen-

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di. Coloração vermelha, n 584 n 29 de maio de


semelhante ao fenômeno 1967, das 06h40 às 07h25.
flagrado no dia anterior, na Aristarchus. Essa região
parede sul dessa superfície apresenta-se com uma colo-
(Sartory e Farrant). ração marrom-avermelhada
n 576 n 23 de março de (C. A. Anderson).
1967, 19h45. Cabeça de n 585 n 18 de junho de
Cobra. Coloração verme- 1967. Gassendi. Clarão ver-
lha é flagrada no exterior melho-fraco no exterior das
da parede sudeste (Moore, paredes noroeste e sudoeste
Sartory e Farrant). da cratera (Whippey).
n 577 n 23 de março de n 586 n 13 de agosto de
1967, das 19h05 às 19h55. 1967, 21h00.Alphonsus. Du-
Aristarchus. Um clarão rante 15 minutos, clarões no
vermelho foi observado interior da cratera puderam
por pesquisadores (Sar- ser vistos (Horowitz).
tory, Moore, Moseley e n 587 n 11 de setembro
Farrant). de 1967, 00h32. Mar Tran-
n 578 n 15 de abril de quillitatis. Uma nuvem negra
1967, das 19h15 às 21h00. envolta por coloração violeta
Aristarchus. A cratera apa- paira na região (Montreal).
rece excepcionalmente bri- n 588 n 11 de setembro
lhante na parte que comu- de 1967, 00h45. Sabina. Luz
mente é escura e sem luz amarela clara e brilhante fi-
(Classen). ca visível durante algumas
n 580 n 21 de abril de frações de segundos (P. Jean
1967, 21h20. Vale de Schro- e o Grupo de Montreal).
eter. Cabeça de cobra. Uma n 589 n 17 de setembro
coloração avermelhada é de 1967, 02h05.Aristarchus.
avistada (Darnell e Far- Coloração vermelha foi per-
rant). cebida por pesquisadores
n 581 n 22 de abril de nessa cratera (Delano).
1967. Aristarchus, na face n 590 n 10 de outubro de
iluminada. Aristarchus ex- 1967, 02h15. Ao sudeste de
tremamente brilhante, que RossD.Áreabrilhanteemmo-
pode ser visto a olho nu vimentoacercade80km/h,na
(Classen). direçãosul-sudeste,alargou-se
n 582 n 20 de maio de atéatenuaroseucontrastecom
1967, das 20h15 às 21h20. o horizonte (Harris).
Aristarchus. Marca verme- n 591 n 19 de outubro
lha sobre a parte lateral sul, de 1967, 05h00. Kepplerus
também denominada Lua e Aristarchus. Lua elevada,
Baixa (Darnell). 19 horas depois o plenilúnio.
n 583 n 20 de maio de Excepcionalmente, Kepple-
1967. Gassendi. Intermi- rus aparece mais brilhante
tência se estendendo à parte queAristarchus. Vinte e qua-
sudoeste do leito da cratera tro horas depois, o clarão da
(Kelsey). área volta ao normal.

Missões espaciais na superfície Lunar

N
osso satélite natural já foi completamente ma-
peado em várias oportunidades, restando muito
poucas áreas ainda não exploradas. Foram de-
zenas de missões espaciais russas e norte-americanas,
algumas tripuladas, que trouxeram à Terra as
informações que hoje conhecemos. No alto, a letra “R”, observada no lado escuro da Lua, não é
menos significativa do que outros traços alfabéticos que figuram sobre sua
superfície. No centro, a letra “S” fotografada pela sonda norte-americana
Missões Luna Missões Apollo Missões Surveyor Lunar Orbiter III [Foto cortesia NASA]. Embaixo, um outro “S”, semelhante
Russas americanas americanas
a uma pequena serpente, fotografado pela Apollo 14

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no dos EUA Abduções: Monitoramento Humano Aliens: Da Lenda à Realidade
Encontro com
atualizada do A prova de que os Surgido como um
ntário Um seqüestros de humanos mistério, o Fenômeno Civilizações Cósmicas
na Vivo na Área por aliens seguem um UFO se estabeleceu As evidências confirmam:
novas imagens, padrão determinado como uma realidade devemos estar preparados
ndentes e mais cautelosamente por inegável e cada vez mais para conviver com seres
entos inéditos. comunidades galácticas. faz parte de nossas vidas. mais evoluídos.
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Marcianas Contagem Regressiva para o Contato Final Visitantes Extraterrestres


Um Desafio à
vestigação sobre Após séculos de atividade Evidências
mas marcianos. alienígena na Terra, o que inquestionáveis de que Ciência Humana
m um bônus ainda falta para que haja avançadas raças de Aterrissagens, contatos e
s construções um encontro definitivo alienígenas já observam interação: eis a equação que
ASA descobriu na com nossos visitantes a humanidade terrestre define a manifestação do
ie do planeta. espaciais? desde tempos remotos. Fenômeno UFO na Terra.
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ea 51 Implantes Alienígenas UFOs: O que os Governos Temem?


Seqüestros por ETs:
ns e depoimentos Um documentário Por que os governos das
ionantes sobre especial que prova que superpotências temem Fenômeno Global
militar mais seres humanos estão que a realidade dos Um estudo aprofundado do
do mundo, onde sendo monitorados por UFOs seja conhecida contato entre humanos e
cidentados estão criaturas extraterrestres pela população mundial? aliens e sua vertente mais
dos do público. há muitas décadas. Descubra aqui. traumática: as abduções.
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um jornalista norte- defende que sim e inglesas, com ETs ma
americano. mostra provas. 40 páginas coloridas. com ‘c
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captura de aliens pelo dezenas de casos com ataques a Minas,
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presença alienígena oculta conexão entre a origem oculta e a uma vi
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com destaque para a Capela, apresenta ET na visão do autor, chama
Amazônia, Roswell e suas razões e ligação com fatos nunca com su
Varginha. com a Terra. antes revelados. revelaç
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que alega ter especialistas no material quanto na sup
contatos com ETs. assunto. espiritual. Marte.
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Alex Alprim (Coordenador Projetos Especiais) foi impressa sem uso de fotolitos pela Gráfica São Francisco. Distribuidor exclusivo para todo o Brasil: Fernando Chinaglia Distribuidora
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