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neurolinguística
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Treinamento Funcional | Portal Educação
neurolinguística
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
3 HABILIDADES FUNDAMENTAIS
3.7 RAPPORT
3.9 PERSONALIDADE
3.10 METAOBJETIVOS
3.11 FLEXIBILIDADE
MÓDULO II
4. COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM
4.2 METAMODELO
4.3 OMISSÃO
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4.3.1 Falta de índice de referencial
4.3.3 Substantivações
4.4 GENERALIZAÇÕES
4.5 DISTORÇÕES
4.5.2.1Causativo implícito
4.6 METÁFORAS
4.7 RECONTEXTUALIZAÇÃO
4.10 METAPROGRAMAS
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4.10.1.7 Filtro de demonstração do convencimento
MÓDULO III
5. ANCORAGEM E SUBMODALIDADES
5.1 ANCORAGEM
5.7 SUBMODALIDADES
MÓDULO IV
6 ESTRATÉGIAS
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6.4.1 Componentes típicos de uma estratégia de motivação efetiva
MÓDULO V
7 APLICAÇÃO
7.2 REESTRUTURAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
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2 PREPARANDO UMA VIAGEM
Todas as viagens têm algo em comum. Quando alguém vai fazer uma
jornada ou vai viajar, pode ter certeza de algumas coisas. Algumas viagens são
circulares e trazem o viajante de volta ao seu destino de origem. Outras colocam
o viajante em novas circunstâncias nunca encontradas antes – e ele se torna um
pioneiro. Todas as viagens estão cheias de surpresas, elas são oportunidades
de crescimento, de mudanças de cenário, de pessoas e de vida animal. Se o
viajante é do tipo que está motivado para buscar sabedoria, ele a procura em
sua viagem, sentindo que há limites para o que ele pode aprender em sua própria
terra. Ele procura saber sobre a arrumação da bagagem, informações sobre a
viagem, as condições da estrada, do tempo e que tipo de pessoas ele
provavelmente encontrará.
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3 HABILIDADES FUNDAMENTAIS
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FIGURA 1 - DEMONSTRAÇÃO DO IMPACTO ESTIMADO DE ATITUDES
VERBAIS E NÃO VERBAIS NA COMUNICAÇÃO
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Levando em consideração que nossos sentidos, nossas crenças e nossa
experiência passada nos dão um mapa do mundo no qual vivemos e
podemos operar, não sabemos de fato o que é realidade, mas sim
somente o que a nossa “realidade” interna entende como “real” ou
“imaginário”. Assim reagimos a qualquer estímulo respondendo em
relação às nossas experiências e ao que acreditamos e vivenciamos
como “real”. E, lembre-se, o que é “real” para mim, não necessariamente
é “real” para você.
2) Ter uma escolha ou opção é melhor do que não ter uma escolha ou
opção.
Se levarmos em conta de que quanto mais escolhas tivermos, mais livre
estaremos para decidir qual é a melhor. Por isso sempre procure a opção
que lhe der o maior número de escolhas.
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6) Todo comportamento possui intenção positiva.
Toda e qualquer ação que fazemos tem um único propósito e objetivo: o
de realizar algo que valorizamos e que nos beneficie. No entanto uma
pessoa não é o seu comportamento, pois existe a intenção por trás da
ação e a ação em si. Por isso, quando uma pessoa tem uma escolha de
um comportamento que também realize a sua intenção positiva, com
certeza a seguirá.
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11) Processamos todas as informações por intermédio de nossos
sentidos.
Para melhorarmos nossa forma de pensar de maneira mais clara, o que
nos dará mais informações é o desenvolvimento dos nossos sentidos,
tornando-os cada vez mais aguçados.
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8) felicidade e competência são atributos de sua inteira
responsabilidade. Começam e terminam dentro de você;
9) seus limites são determinados por suas crenças. Se você acredita
que é capaz de fazer alguma coisa ou que não é capaz, em qualquer
caso você está certo;
10) tudo o que somos é resultado do que pensamos;
11) o cérebro aprende por repetição e velocidade;
12) deixe o outro melhor do que você encontrou;
13) você é o único responsável por todas as suas escolhas.
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show de rock, o que nos atrairá mais será nossa audição e se estivermos sendo
confortados por um abraço, o sistema mais ativo nesse momento seria o tato,
que aqui chamaremos de cinestésico.
V: Visual
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A: Auditivo
C: Cinestésico
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Ad: Auditivos digitais
Os auditivos digitais são pessoas que usam boa parte de seu tempo
falando consigo mesmas, tendo diálogos internos. Diante de ideias,
projetos e programas, tenderão a buscar a lógica e descobrir se FAZEM
SENTIDO. Os auditivos digitais apresentam características dos outros
sistemas representacionais.
Para cada uma das afirmativas abaixo, numere de acordo com o seguinte sistema
para indicar as suas preferências:
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____ se eu entro em contato ou não com os sentimentos reais do
outro
4 Me é muito fácil:
____ achar o volume e a sintonia ideais num sistema de som
____ selecionar o ponto mais relevante relativo a um assunto
interessante
____ escolher os móveis mais confortáveis
____ escolher as combinações de cores mais ricas e atraentes
5
____ eu estou muito em sintonia com os sons do ambiente
____ eu sou muito capaz de raciocinar com fatos e dados novos
____ eu sou muito sensível à maneira como a roupa veste o meu
corpo
____ eu respondo fortemente às cores e à aparência de uma sala
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B) Transponha essas respostas para a grade abaixo e some os números
associados com cada letra.
V C A D
Total
a primeira pessoa pode dizer que viu muitas coisas no livro, que os
exemplos tinham sido bem escolhidos para ilustrar o assunto e que o
estilo era brilhante;
a segunda pessoa talvez reclame do tom do livro. Pode dizer que o
estilo era muito penetrante. Na realidade, não entrou em sintonia com
as ideias do autor e gostaria de lhe dizer o que achou do seu livro;
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a terceira pessoa pode achar que o livro tratou de um assunto
pesado com muito equilíbrio. Gostou da maneira como o autor tocou
os tópicos, o que permitiu apreender facilmente as ideias propostas.
Todas leram o mesmo livro, mas a primeira pensou em termos visuais,
a segunda em termos auditivos e a terceira em termos cinestésicos.
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Imaginar Ouvir Leve Maximizar
História 1: Original
Histórias engraçadas sempre nos pegam de surpresa.
Certa manhã, saindo de casa para aula, não me dei conta que a alguns
metros dali havia alguns homens trabalhando em um bueiro recém-aberto.
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Por coincidência, neste mesmo instante, uma senhora, possivelmente
curiosa pela situação, parou prontamente sua trajetória a fim de observar o
acontecido.
História 2: Visual
Certa manhã, saindo de casa para aula, não vi que a alguns metros de
onde eu estava, revelavam-se alguns homens trabalhando em um bueiro recém-
aberto.
Sabe-se lá se era pelo atraso ou por simples e pura distração, fiz vista
grossa sobre a situação, apesar de o local estar bem delineado, não vi às claras
a movimentação e, muito menos, o enorme buraco aberto bem no meio da
calçada.
Mesmo ela estando bem embaixo do meu nariz, não percebi claramente
a parada brusca da senhora e, literalmente “trombei” com ela. Nesse momento,
nebuloso, por instinto, ou seja lá como podemos chamar, eu a abracei pela
cintura impedindo a sua queda dentro do tal buraco.
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História 3: Auditiva
Certa manhã, saindo de casa para aula, não me dei conta de que alguns
metros dali havia alguns homens trabalhando em um bueiro recém-aberto,
mesmo anunciando tal fato, pelo enorme barulho que faziam com suas máquinas
e ferramentas, ecoando um som surdo por toda parte.
História 4: Cinestésica
Certo dia, saindo – em uma manhã fria – de casa para aula, não senti
que a alguns metros dali havia alguns homens trabalhando em um bueiro recém-
aberto e, consequentemente, bloqueando a passagem.
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Sabe-se lá se era pela vontade de não concretizar meu atraso ou por
simples e puro envolvimento com o frio marcante, não percebi a movimentação
e, muito menos, o enorme buraco aberto bem no meio da calçada.
Ainda de cabeça quente por conta do meu possível atraso, não percebi
a parada da senhora e, literalmente “trombei” com ela. Nesse momento, por
instinto, ou seja lá como podemos chamar, mantive a calma e a segurei pela
cintura impedindo a sua pesada e dolorosa queda dentro do tal buraco.
Muito envergonhado e, antes que a senhora fizesse algo que não estava
disposto a sentir, mesmo parecendo insensível, pedi desculpas e apertando o
passo saí o mais rápido possível daquele local, afinal, mesmo de cabeça quente,
estava mais atrasado ainda.
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Nesse caso, provavelmente você tenha olhado para baixo e para direita,
pois é assim que a maioria das pessoas entra em contato com suas sensações.
OCULARES DE ACESSO
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3.7 RAPPORT
Observe e acompanhe:
postura de voz;
postura do corpo e dos membros;
movimentos corporais, gestos e pequenos movimentos;
expressões faciais;
palavras processuais;
frases ou expressões típicas;
qualidades vocais;
características da respiração.
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Uma formar útil de estabelecer o rapport é o espelhamento cruzado,
onde você utiliza uma parte de seu comportamento para acompanhar ou imitar
uma parte diferente do comportamento da outra pessoa. Você pode, por
exemplo, balançar os pés ou mexer as mãos no mesmo ritmo da respiração do
outro.
Conduzir supõe que você saiba aonde você quer chegar com a sua
comunicação.
Uma vez tendo acompanhado muito bem a outra pessoa, você pode
conduzi-la de algumas formas. Isso poderá ser um teste para seu rapport. Mude
suavemente seu comportamento – aumente ou reduza sua respiração,
velocidade ou altura de voz, mova uma parte de seu corpo.
REGRA BÁSICA
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3.8 ACUIDADE SENSORIAL
Como ilustração, a seguir, há uma pequena lista (na qual você pode e
deve acrescentar mais itens) de sinais sensoriais cujas mudanças você pode
perceber em uma pessoa.
ritmo da respiração;
posição da respiração;
tonalidade da pele;
cor da pele;
tamanho dos lábios (principalmente o inferior);
tamanho dos poros;
tamanho das pupilas;
abertura do nariz;
pulsação;
posição dos olhos;
tom de voz;
velocidade da voz;
temperatura do corpo;
pequenos movimentos;
pequenos gestos;
inclinação da cabeça;
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posição do corpo;
posição da cabeça.
3.9 PERSONALIDADE
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Se levarmos em consideração de que toda pessoa é um sistema, você
pode atingir qualquer componente através do modo com que atinge os demais
componentes, mudando os
comportamentos externos por
meio de alterações na fisiologia, os
processos internos por meio de
alterações de estratégias e os
estados internos influenciando os
filtros pessoais e a ancoragem.
Todos interligados. Ao promover a
mudança em um, provavelmente este será acompanhado pelos demais.
3.10 METAOBJETIVOS
– Você quer ter menos gerentes abaixo de você, qual a intenção com
isto?
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– Ótimo que você queira mais tempo disponível. E o que você obterá
com isso?
3.11 FLEXIBILIDADE
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Mas uma vez que a mente e o corpo são unidos, você se perceberá
sendo mentalmente mais flexível se soltar o seu corpo. E por que não
interromper outros hábitos?
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MÓDULO II
4. COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM
4.2 METAMODELO
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realidade se passa com elas. Ao comunicar uma experiência, as palavras
sintetizam algo que é muito mais rico, complexo e cheio de detalhes.
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as omissões, distorções e generalizações presentes no modelo de mundo
interno da pessoa e na sua comunicação de experiência.
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4.3 OMISSÃO
“Eles me pressionam.”
2) Omissão simples
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“Sou atrapalhada.”
“Ele viajou.”
3) Omissão comparativa
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4.3.2 Verbos não especificados
4.3.3 Substantivações
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“Lá vou ter mais liberdade.”
“Precisamos de organização.”
4.4 GENERALIZAÇÕES
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“Você se lembra de alguma coisa que você fez e tenha ficado
bom?”
c) busque o índice referencial não especificado
“Especificamente, o que você fez e que ficou ruim?”
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Para a afirmação “Jamais poderei fazer isso”:
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4.5 DISTORÇÕES
Afirmações que retratam a crença de que uma pessoa pode saber o que
outra está pensando ou sentindo sem uma comunicação direta por parte da outra
pessoa. A pergunta busca a fonte de informação, o processo que originou a
informação (BANDLER, 1982, 1999).
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“Ele fica sério quando eu entro na sala.”
2. busque um contraexemplo
“Ele me força a ficar deprimido.”
“Ele já fez isso alguma vez sem que você tivesse ficado
deprimido?”
“Estou mal porque você chegou atrasado”, que equivale a “Você chegar
atrasado me fez ficar mal”.
“Ela está triste já que você não a cumprimentou”, que equivale a “Não
cumprimentá-la deixou-a triste”.
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4.5.2.1Causativo implícito
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“Meu chefe não aprecia meu trabalho... ele não fala comigo.”
Minha mulher saiu com os colegas de trabalho... ela não gosta de mim.”
A pergunta busca desafiar a generalização, mudando o índice
referencial:
“Já aconteceu você apreciar o trabalho de alguém com quem
você não fala?”
“Você deixou de gostar de sua mulher quando você saiu com
outras pessoas?”
“Você conhece alguém que saia com os colegas de trabalho e
continue gostando do marido?”
4.6 METÁFORAS
A metáfora serve como fermento que dilata o discurso, torna mais forte
o trançado, preenche as lacunas da linguagem, amplifica o espaço linguístico,
com o estranho gosto de afirmar que uma coisa é o que não é, e com um
paradoxo: duas coisas podem ser, ao mesmo tempo, diversas e semelhantes.
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acompanhar o problema estabelecendo comportamentos e
acontecimentos entre os personagens da história, que sejam parecidos
com as situações vivenciadas;
acessar recursos dentro do contexto da história;
terminar a história de maneira que uma sequência de eventos
ocorra, tal que os personagens da história resolvam o conflito e
alcancem o resultado desejado.
1) pré-mapeamento
a) identifique os comportamentos e/ou acontecimentos em
questão – isto pode ir desde um conflito entre partes internas, a
uma doença física, a inter-relacionamentos problemáticos entre o
cliente e seus pais, chefe ou cônjuge, a problemas na carreira, a
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problemas entre colegas de trabalho ou equipes, comportamentos
disfuncionais em sala de aula, etc.;
b) analise a estratégia – há alguma sequência consistente de
representações ou comportamentos que contribuam para o
resultado comportamental atual?;
c) identifique as novas escolhas e resultados – isto pode ser
feito a qualquer nível de detalhe, e é importante que você tenha um
resultado pelo qual trabalhar;
d) identifique os recursos que o cliente deverá acessar para
obter o resultado desejado – pense nos recursos que serão
eliciados durante a metáfora e que farão o cliente alcançar o
resultado desejado.
2) mapeamento das estratégias
a) desloque os índices referenciais – mapeie todos os
substantivos (objetos e elementos) para estabelecer os
personagens da história. Os personagens podem ser qualquer
coisa, animada ou inanimada, desde rochas a criaturas das
florestas, livros, etc. O que você escolher para personagens não é
importante, desde que você preserve o relacionamento dos
personagens com os elementos/personagens da situação do
cliente. Muito frequentemente você poderá querer usar
personagens de conto de fadas e mitos conhecidos;
b) estabeleça um isomorfismo entre a situação com o
comportamento do cliente, e a situação e os comportamentos
dos personagens na história – mapeie todos os verbos (relações
e interações). Assinale traços de comportamentos, tais como
estratégias e características representacionais, que sejam
paralelos aos da situação atual do cliente (acompanhe a situação
do cliente com a história);
c) acesse os novos recursos estabelecidos para os
personagens e eventos na história – isso pode ser feito dentro
da estrutura de uma ressignificação ou do reacesso a um recurso
esquecido. Você pode escolher manter ambíguo o conteúdo real
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do recurso, permitindo aos processos inconscientes do cliente
escolher o que for apropriado;
d) use a falta lógica, ambiguidade e citações diretas para
quebrar as sequências na história e a resistência consciente direta,
se tal resistência estiver dificultando o efeito da metáfora.
Certamente o entendimento consciente não interfere
necessariamente com o processo metafórico;
e) mantenha sua finalização tão ambígua quanto necessária
para permitir aos processos inconscientes fazerem as mudanças
apropriadas. Se você estiver usando uma metáfora superficial,
você pode terminar a história de maneira que ocorra uma
sequência tal de eventos que os personagens da história resolvam
o problema e alcancem o resultado desejado. Se possível, faça a
ponte para o futuro para verificar seu trabalho.
Era uma vez... uma ilha no meio do mar, habitada por gaivotas, lagartos
e figos-da-índia. Um dia, uma das gaivotas sente vontade de visitar outras ilhas.
Quando manifesta esse desejo aos amigos, é olhada com surpresa: ninguém
nunca deixou a ilha, logo, ela também não poderá deixá-la. “Mas, por quê?” –
pergunta curiosa e perplexa a jovem gaivota. “Porque essa é a tradição. Ninguém
nunca deixou a ilha. É inútil discutir, sempre fizemos assim, essa é a regra. É
uma regra para proteger as gaivotas que, como você, se iludem sobre encontrar
sabe-se lá o que em outro lugar. Todas as ilhas são iguais.”
A jovem gaivota tem dúvidas, mas não sabe se estima e respeita a tradição
à qual pertence, ou se segue seu destino, que lhe sugere ir embora, explorar novas
ilhas.
Um dia, enquanto medita sobre o que fazer, vê uma gaivota que repousa
na praia. Reconhece logo que é estrangeira. Aproxima-se para perguntar-lhe de
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onde vem. A estrangeira conta que fez uma longa viagem, que vem de uma ilha
muito distante, rica em palmeiras e iguanas. A gaivota diz nunca ter visto nem
uma palmeira nem um iguana.
A jovem gaivota, chocada com essa descrição da sua ilha, olha à sua
volta e vê pedras, alguns cactos, com figos-da-índia e alguns lagartos
preguiçosos. “Mas as outras ilhas não são como essa?” – pergunta à estrangeira.
“Ah não!” – afirma. “Cada ilha é diferente. Existem ilhas perfumadas de lentisco;
outras, de pinheiro; outras, de jasmim; outras, de limão. Existem ilhas habitadas
por silenciosos crocodilos; outras por rumorosas cigarras. Cada ilha é diferente
e cada ilha tem suas características, que a tornam inconfundível. Algumas ilhas
são reconhecíveis pelo perfume; outras pelas cores ou pelos sons. Cada uma
tem sua beleza e sua unicidade.”
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4.7 RECONTEXTUALIZAÇÃO
FIGURA 3
Usada também para a queixa com omissão comparativa do tipo “eu sou
X demais”, ou “ele é Y demais”.
1) com você
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b) suprima esse contexto e procure outros contextos até que você
encontre algum no qual o comportamento X seja apropriado.
Encontre um contexto no qual você deseja esse comportamento,
de forma congruente;
c) faça a ponte para o futuro desse comportamento para o novo
contexto;
d) (opcional) volte atrás para identificar e ancorar um novo
comportamento para o velho contexto.
2) com outras pessoas
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acordo provisório ou ir adiante à negociação (BANDLER, 1982, 1998; GRINDER,
1984; O’CONNOR, 1995; LAGES, 2008).
Algumas observações:
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achasse que se trata de uma boa proposta?” Isto poderá evitar uma boa
quantidade de reciclagens;
o sujeito pode pensar em uma ou mais objeções, sem dizê-las. O
negociador deve observar as incongruências e “filtrá-las”.
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5) Separe intenção e comportamento: “Se você tivesse (a intenção),
não teria importância como você conseguiu isto, não é?”. Verifique isso
com A e em seguida com B.
Algumas observações:
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mesmos; eu não preciso ensiná-los como brigar. Que tal conhecer novas
maneiras de interagir? Querem tentar uma coisa nova?”
e) se os participantes continuam a discutir e/ou você acha que podem
haver “agendas ocultas”, você pode colocar em questão a estrutura
maior – que essas duas pessoas concordaram em negociar suas
diferenças: “Talvez seja melhor ir consultar um advogado, romper a
sociedade, vender o imóvel, pensar na pensão, etc...”
f) ao final, a situação deve ser tal que todos ganhem o mais possível.
Provavelmente alguém terá que ceder, mas este alguém deverá
perceber que está ganhando algo em alguma direção, talvez não
percebida até então.
4.10 METAPROGRAMAS
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Os metaprogramas, nesse contexto, determinam o que há de diferente
entre a experiência e o que absorvermos dela. O que fica armazenado e o que
é jogado fora pelos nossos filtros mentais. E, esses filtros têm como
características agirem de acordo com a nossa proposta de vida, especialmente
diferenciando o que queremos aprender, ou o que nos será útil no futuro.
Sendo assim, precisamos saber lidar da melhor forma com isso, para
quando ocorre.
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aspectos positivos e negativos. O importante é perceber onde você está
posicionado e consequentemente como é a sua maneira de ver o mundo,
para que ao relacionar-se com outra pessoa que tenha um
metaprograma diferente do seu, você possa respeitar o modelo de
mundo dela, ser flexível e falar na linguagem dela;
você pode identificar os metaprogramas usados por uma pessoa a
partir do comportamento e da linguagem que ela utiliza. Se ela exibir
características de dois extremos, então ela está no meio;
uma característica interessante quando falamos em metaprogramas
e equipes de trabalho é que tendemos a contratar e formar equipes com
pessoas que são “parecidas” conosco, ou seja, que tenham
metaprogramas semelhantes ao nosso. No entanto, devemos levar em
consideração que enriquecemos muito mais quando formamos ou
trabalhamos com equipes e unidades de negócios que têm pessoas com
diferentes pontos de vista, motivação e características de trabalho
(metaprogramas), por mais desafiador que isso possa parecer;
“Nada é mais desigual do que tratar as pessoas igualmente.”
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TABELA 1 - EXEMPLO DE ESTILOS DE METAPROGRAMAS
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4.10.1.1 Filtro de direção
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4.10.1.3 Filtro de estrutura de referência
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2) Si somente (responde sim para as duas primeiras e não para
terceira questão) – característica para não gerente;
3) Outros somente (responde não para primeira e sim para
segunda e terceira questões) – característica de muita cobrança e
críticas pesadas aos seus subordinados;
4) Si mas não outros (sim para a primeira e não para a segunda
e terceira questões) – característica para não gerente.
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4) Diferenças com exceções (diz que está tudo diferente,
menos...);
5) Diferenças (diz que está tudo diferente).
Como você sabe quando alguém é bom naquilo que faz? Você tem
que ver, ouvir, ler ou fazer junto?
Como você sabe que resolveu seu problema?
1. Vendo 1. Imaginando-se
2. Ouvindo 2. Ouvindo outros dizendo
3. Lendo 3. Dizendo para você mesmo
4. Fazendo junto 4. Agindo
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2. Número de vezes (tem um número de vezes que ela tem que
ver ou ouvir ou dizer ou agir ou sentir para acreditar);
3. Período de tempo (tem que esperar “x” dias ou semanas ou
meses para acreditar);
4. Consistente (tem que ser sempre da mesma forma para
acreditar).
Esse filtro indica como a pessoa mostra aos outros que está interessada
na resposta deles – como ela presta atenção aos outros e como os outros
percebem isto.
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MÓDULO III
5. ANCORAGEM E SUBMODALIDADES
5.1 ANCORAGEM
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FIGURA 4
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necessário, no futuro. Geralmente há necessidade de repetir o exercício algumas
vezes até que a âncora se torne permanente.
à sua frente...
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Quando você sentir que estiver no auge do estado..., entre no círculo,
4. Quebre o estado
5. Teste
Veja o que você viu..., ouça o que você ouviu..., e sinta o que você
sentiu...
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7. Quebre o estado
8. Outro reforço
9. Contexto desejado
10. Encadeamento
11. Teste
FONTE: Adaptado de Bandler, 1982; Grinder, 1984; Bandler, 1998; O’Connor, 1995 e Lages,
2008.
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5.3 GERADOR DE NOVOS COMPORTAMENTOS
1ª ETAPA
1. Elicie a dissociação
2. Quebre o estado
3. Teste
4. Quebre o estado
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6. Encadeie para dissociação
7. Quebre o estado
8. Teste
2ª ETAPA
2. Selecione um modelo
1) Pense em outras pessoas que consigam lidar muito bem com este tipo
de situação... Escolha umas delas...ou
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Observe-o cuidadosamente para perceber seus detalhes.
5. Verificação ecológica
6. Associe-se
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7. Verificação ecológica
8. Teste
9. Ponte ao futuro
FONTE: Adaptado de Bandler, 1982; Grinder, 1984; Bandler, 1998; O’Connor, 1995 e Lages,
2008.
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* determinado, curioso, absolutamente tranquilo, confiante, etc.
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QUADRO 5 - ADIÇÃO DE RECURSOS
Gerando âncora 01
4. Identificação do Recurso
“Agora vá para aquela memória..., aquele momento que você escolheu como
recurso...
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E sinta o que você sentiu...
7. Fase de Integração
Diga...
“Com este recurso (nome do recurso e dispare a âncora 02) você revive aquela
situação.
8. Quebra de Estado
Quebre o Estado.
9. Teste de Integração
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“Pense na próxima vez, no futuro, em que você estará naquela situação...
FONTE: Adaptado de Bandler, 1982; Grinder, 1984; Bandler, 1998; O’Connor, 1995 e Lages,
2008.
Estado Atual => Estado #1 => Estado #2 => Estado #3 => Estado
Desejado.
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4. Teste das âncoras
5. Instalação do encadeamento
7. Repetição de fases
8. Teste do encadeamento
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9. Ponto ao futuro
FONTE: Adaptado de Bandler, 1982; Grinder, 1984; Bandler, 1998; O’Connor, 1995 e Lages,
2008.
5.7 SUBMODALIDADES
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técnicas são o padrão swish (demonstrado no módulo V no item 7.3 Exercícios
de Aplicação), o estilhaçamento e o caindo de rir.
FIGURA 5
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nova imagem antes de destruir a antiga, ou usar outra intervenção que não crie
amnésia.
FIGURA 6
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ou uma amiga – preferivelmente alguém que você confie, ou alguém que
seja rico em sabedoria e experiência;
2) em um certo momento, ele (ou ela) acha o que você disse tão
engraçado, que começa a rir descontroladamente. Ele (ou ela) ri tanto
que tem dificuldade até de respirar, tem que enxugar as lágrimas do
rosto enquanto as gargalhadas continuam a despeito das tentativas de
pará-las;
3) agora, pense em algum problema ou limitação que esteja
experimentando em sua vida;
4) agora, imagine vividamente que você conta a seu(ua) amigo(a)
sobre o problema que você está passando. Assim que você tenha falado
do problema, ele(a) “morre de rir” e não pode parar as gargalhadas
independentemente do que você faça;
5) pense no seu problema de novo. Você se sente diferente agora?
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Busque uma experiência modelo, de natureza semelhante àquela que
deseja mudar.
3. Teste de ecologia
Há algo em você que faça alguma objeção a reagir desta nova maneira...?
4. Mapeamento da submodalidade
5. Análise contrastiva
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7. Testes
8. Teste de ecologia
Estará bem para você reagir deste modo quando (tal experiência)
acontecer?
9. Ponto ao futuro
como se sentirá...!
FONTE: Adaptado de Bandler, 1982; Grinder, 1984; Bandler, 1998; O’Connor, 1995 e Lages,
2008.
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TABELA 2 - LISTA DE SUBMODALIDADE MAIS COMUNS
Profundidade Quantidade
Plano/tridimensional Dissonância
Associado/dissociado Harmonia
1°plano/2°plano Ressonância
Pessoa/contexto Vozes
Panorâmico/emoldurado
Transparente/opaco
Localização
FONTE: Adaptado de Bandler, 1982; Grinder, 1984; Bandler, 1998; O’Connor, 1995 e Lages,
2008.
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MÓDULO IV
6 ESTRATÉGIAS
um resultado;
uma sequência de sistemas representacionais;
as submodalidades dos sistemas representacionais.
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(submodalidades) e você os utiliza de forma a obter o saboroso resultado final
(o resultado).
Por exemplo, uma pessoa pode parecer ter uma memória melhor do que
a outra, e isso pode ser devido a ela estar utilizando uma estratégia de memória
melhor que outras pessoas. Algumas pessoas são muito boas em tomar
decisões enquanto outras não.
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Estratégias são como números de telefone – uma sequência que obtém
um resultado. Se você discar o número errado, não culpe a outra pessoa do outro
lado da linha! Verifique o número, assegure-se de ter o número correto e disque
novamente.
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descobrir como está criando um problema e então mudar a estratégia
para eliminar o problema;
motivação – todos nós temos uma estratégia de motivação. Existem
estratégias excelentes de motivação que podemos usar. Algumas
estratégias nossas são muito eficazes em nossa motivação,
especialmente as que envolvem uma incomoda voz interna ou as que
mostram quadros brilhantes das terríveis consequências de não realizar
uma determinada tarefa;
estratégias de decisão – cada tomada de decisão é realizada com
uma mesma estratégia. Você pode melhorar a qualidade de cada
decisão com uma boa estratégia de decisão;
alimentação saudável – todos nós temos uma estratégia sobre
como e o que comemos. Mudar essa estratégia pode ser a chave para
uma alimentação saudável e a perda de peso.
Mas, quais as condições essenciais para uma boa formulação para
estratégias?
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tem as necessárias modalidades sensoriais internas e externas
para alcançar o resultado desejado;
preserva resultados secundários e elimina consequências
negativas;
minimiza sentimentos desagradáveis.
2) condições funcionais de boa formulação
tem um gatilho que começa o processo e leva-o aos critérios
finais;
tem operações para alterar o estado atual para trazê-lo mais
próximo ao estado desejado;
tem um teste que compara o estado atual com o estado
desejado, baseado em critérios pré-selecionados;
tem um ponto de decisão que determina o próximo passo
baseado na congruência ou incongruência do teste de
comparação.
O modelo TOTS que foi concebido pelos criadores da PNL a partir dos
trabalhos de Karl Pribram, George Miller e Eugene Gallanter, em 1960, é
utilizado até hoje com grande sucesso.
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FIGURA 7 - MODELO TOTS
Teste: Compare
seu estado Saia quando seu
Estado estado desejado for
presente ao seu
presente alcançado
estado desejado
Operação: Agir
para reduzir a
diferença
Para descobrir quais as operações que uma pessoa utiliza, você tem que
fazer perguntas como (BANDLER, 1982; O’CONNOR, 1995):
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Quando você experimenta problemas ou dificuldades inesperadas,
o que faz?
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6) primeiro, pergunte pelo resultado: “O que você está tentando
alcançar ao fazer isso?”
depois, pergunte pela pista que inicia a estratégia: “Qual é o
primeiro passo nesse processo?”
continue perguntando pelos passos seguintes: “O que você faz
em seguida?”
pergunte à pessoa como ela se move de um passo para o
seguinte: “No que você presta atenção ao passar por esses
passos?”
pergunte pelo ponto de saída: “Como você sabe que alcançou
o seu resultado?”
7) ajuste a pessoa repassando constantemente. Repasse os passos
que tem até então para lembrá-la; continue perguntando: “E então...?”
8) quando tiver eliciado a estratégia, experimente-a você mesmo. Faz
sentido?
9) guie a pessoa por meio da estratégia completa. Faz sentido para
ela? Ela está congruente em que é assim que realiza a tarefa?
Algumas outras perguntas que auxiliam na eliciação das estratégias são
(O’CONNOR, 1995; GOLDSMITH, 2003):
1) Teste disparador
Você já...?
Como você sabe quando...?
Quando você começou...?
O que deixa você saber que é hora de...?
Você pode...?
2) Operação
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3) Teste
4) Saída
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para fazer sentido das coisas.
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6.4 ESTRATÉGIAS DE MOTIVAÇÃO
FIGURA 8
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a voz (se presente) tem boa tonalidade;
a voz usa operadores modais de possibilidade, desejo ou escolha,
ao invés de necessidade;
inclui uma representação do que é desejável sobre a tarefa
(conclusão ou consequência) ao invés de uma representação do
processo de fazer a tarefa;
a tarefa é segmentada apropriadamente;
as estratégias de aproximação são mais agradáveis e resultam em
menos estresse do que as estratégias de afastamento;
ambas as estratégias de aproximação e afastamento e as mistas
funcionam; sendo a mista a mais geral;
se mista, pense no negativo primeiro e depois no positivo;
experimente trocar a estratégia de afastamento pela da
aproximação; Use a estrutura “Se você não aprender uma nova
estratégia, você terá que se sentir mal novamente muitas vezes no
futuro”, que usa a estratégia atual de afastamento;
associação e dissociação são elementos críticos;
boas estratégias funcionam em todos os contextos;
verifique sempre a ecologia antes de tirar sentimentos negativos ou
ansiedade;
poderá ser necessário ajustar as submodalidades de representação
da tarefa que estiver sendo feita para se conseguir uma resposta
fortemente motivada;
se representar a tarefa completa não produzir forte motivação, então
enfoque as consequências;
procrastinadores são frequentemente bons planejadores.
Adicione com voz agradável “Será tão bom quando estiver pronto!”,
conduzindo você a tarefa completa com consequências positivas, levando ao
início da tarefa ou a uma ponte ao futuro apropriada.
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6.4.2 Problemas típicos em estratégias de motivação
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c) as opções e os critérios não são revisados de acordo com as
circunstâncias.
3. Problemas com avaliação de opções
a) os critérios para seleção são inapropriados;
b) os critérios não são priorizados;
c) os critérios são considerados sequencialmente e
separadamente, ao invés de simultaneamente. A resposta de
polaridade é um exemplo;
d) a pessoa não consegue uma avaliação total de cada critério.
A PNL pressupõe que cada ser humano possui ou pode adquirir se assim
desejar, os recursos que necessita para alcançar seus objetivos e metas, apenas
necessitando desenvolver sua capacidade de aprender e progredir e, claro,
realizar-se criativamente. Sendo este último papel chave no processo de
aprendizagem.
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a. quando o novo não é visto como novo
certeza – “isto eu já sei” ou “isto é o mesmo que aquilo”;
arrogância – neste estado não estamos disponíveis para
aprender, porque dizemos “eu sei tudo o que se pode saber acerca
disto e não há quem possa ensinar-me”.
b. quando podemos ver o novo como novo
a) falta de confiança – “nunca aprenderei isto” ou “isto é muito
complicado para mim”.
De acordo com a PNL, o aprender consiste em ampliarmos nossa
percepção e, com isso, nossa capacidade de escolha. Mas, para adquirirmos
qualquer capacidade de aprender, existem quatro critérios essenciais, que são
ferramentas poderosas na facilitação do processo de aprendizagem. São elas:
sonhar alto;
criar uma meta específica;
criar uma atitude positiva em relação ao erro;
criar mapas mentais a respeito do assunto;
combinar ações com mentalizações.
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Mas também para isso é necessário desenvolver uma boa formulação
de estratégias de aprendizagem. Algumas das mais importantes são
enumeradas a seguir (O’CONNOR, 2009):
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Enquanto algumas pessoas utilizam as críticas como um fator de
evolução tanto pessoal quanto profissional, muitas a tomam como algo pessoal
e acabam sendo dominadas por elas, seja abatendo-se, seja deprimindo-se, seja
chorando. Possivelmente nesses casos a pessoa se considerou reduzida e
humilhada.
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humana. Geralmente acompanhada de ofensas e de forma
bastante maldosa.
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4) Avaliação da crítica
“Observe aquele você enquanto ele compara a representação
interna da crítica com todas as outras informações que ele tem
sobre o assunto. Veja você repassar o que aconteceu, da forma
como se lembra, e comparar com a representação da crítica.
As representações combinam?
Se combinam, continue.
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8) Reassocie-se com o que aprendeu desta estratégia
“Pergunte ao você que está à sua frente, se ele compreendeu este
método de reação à crítica bem o suficiente para usá-lo
automaticamente em qualquer momento do futuro em que você for
criticado.”
“Agradeça àquele você por ter sido um recurso. Agora traga esta
parte para dentro de você, com carinho e lentamente, para que o
conhecimento desta parte se integre a você e a todos os outros
comportamentos úteis, de tal maneira que tudo o que você
aprendeu esteja à disposição de forma inconsciente, de agora em
diante, sempre que for criticado.”
Certa noite no mar, o capitão de um navio achou que estava vendo luzes
de outra embarcação que vinha em sua direção. Pediu para seus homens que
778 sinalizassem para o outro navio: “Mude sua rota em 10 graus sul.”
O capitão agora estava irritado: “Eu disse para mudar sua rota para o
sul. Este é um navio de combate da Marinha dos Estados Unidos!”
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E a resposta veio: “E eu digo – mude sua rota para o norte. Este é um
farol terrestre.” (adaptado do site <www.golfinhio.com.br>, acesso em 20 mar.
2013).
Para ser flexível, você não precisa deixar de fazer aquilo que sempre
fez, pois seu comportamento, com certeza, será adequado em algum contexto.
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Basta descobrir em qual. Não precisamos anular nenhum comportamento nosso.
Simplesmente podemos guardá-lo para a ocasião adequada.
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Flexibilidade exige mudança de comportamento a fim de romper os
padrões indesejados.
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MÓDULO V
7 APLICAÇÃO
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FIGURA 10 - MODELO DE MUDANÇA COM APLICABILIDADE DE
RECURSOS
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7.2 REESTRUTURAÇÃO
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saber, de uma forma consciente e que eu possa entender, qual é a sua
intenção positiva ao fazer com que eu faça X?”;
b) verifique se a intenção é aceitável – “Você acha aceitável esta
intenção positiva?” (se a intenção for mal formulada e o cliente não achar
aceitável – por exemplo, “ser bonzinho” – busque o metaobjetivo da
intenção, em seguida, continue)... “Agradeça agora pela informação, por
trazer estas coisas importantes para você” (assegure-se de que o cliente
começa a apreciar seu inconsciente como amigo ou aliado ou como fonte
de aprendizagem);
c) acordo condicional – “Vá para dentro de você e pergunte ao seu
inconsciente: ‘Se houvesse outras maneiras que você achasse que
poderiam funcionar pelo menos tão bem, ou melhor, que X para atingir
sua intenção positiva, você gostaria de experimentá-las?’” Se a resposta
neste ponto for “não”, houve algum desentendimento. Volte atrás para
esclarecer.
“Você tem um lado criativo, não tem?... Peça à parte sua que tem feito
X para conversar com seu inconsciente criativo e dizer diretamente a ele qual á
a intenção positiva” (isto é especialmente importante se a intenção positiva
permanecer inconsciente)
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Com bom rapport, o processo poderá começar assim que você falar.
Faça pausas de vez em quando para dar ao inconsciente da pessoa tempo para
responder às suas instruções.
Se a resposta for sim: “Como é que você sabe disso?” (algumas vezes
as pessoas conseguem sinais de excitamento ao terem novas opções, e pensam
que são objeções. Por isso é importante descobrir do que se trata). “Peça ao seu
inconsciente que cria este sinal para intensificá-lo caso haja uma objeção, ou
diminuí-lo caso se trate de outra resposta.”
Se o sinal não foi uma objeção, peça para a pessoa para ir dentro e
perguntar de novo. É importante ser cuidadoso nesse passo. “Se há outro tipo
de objeção, é agora que queremos tomar conhecimento dela. Assim, volte-se
para dentro de você e pergunte se seu inconsciente tem alguma objeção.”
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Faça a reciclagem no passo 4. Assegure-se de seguir o processo com o
inconsciente que fazia X concordando com a nova alternativa que vai substituir
somente aquela que foi identificada.
Agradeça ao inconsciente.
ESPECÍFICA
1. PERGUNTA DIRETA
Ao Consciente
Ao Inconsciente
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2. OBJEÇÃO ANTERIOR Se existir alguma – questionamento anterior
3. PONTE AO FUTURO
Existe algo que você não gosta em relação a esta nova alternativa de
comportamento...,
4. JOGO DA POLARIDADE
neste caso...,
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9. MUDANÇA DE ÍNDICE REFERENCIAL
FONTE: Adaptado de Bandler, 1982, 1998; Grinder, 1984; O’Conno,1995; e Lages, 2008.
1. Ressignificações padrão
Aguarde um instante.
2) A parte de você que esteve lhe protegendo durante todo este tempo...
com esta fobia..., é uma parte importante e valiosa...
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O que queremos fazer... é atualizar as suas informações para que ela
possa protegê-lo melhor ainda.
ou
Quebre o estado.
3. Dissociação dupla
Aguarde!
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4. Assistindo ao filme preto e branco
Peça para que veja a pior situação, sendo, de preferência, a primeira vez.
Agora quero que você coloque cores e tamanho natural na última imagem
parada... Entre na imagem final (associado) esteja lá agora... e aguarde.
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6. Teste
7. Fechamento
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7.3.2 Swish de tamanho – luminosidade
De que forma você se veria como pessoa se não tivesse mais este
comportamento indesejado...?
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3) Não poderá existir: contextualização, nem comportamentos; mas
apenas qualidades do sujeito.
4. Teste de ecologia
Enquanto você olha para esta imagem... da pessoa que você quer se
tornar..., você sente alguma hesitação ou dúvida quanto a se transformar
nessa pessoa?
5. Montagem
(indesejada), e...
6. Swish
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Repetir, pelo menos cinco vezes, cada vez mais rápido – até ficar
automático o aparecimento da imagem referência.
7. Teste
9. Ponto ao futuro
FONTE: Adaptado de Bandler, 1982, 1998; Grinder, 1984; O’Conno,1995; e Lages, 2008.
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2. Descoberta da Imagem-Pista – que se quer alterar
De que forma você se veria como pessoa se não tivesse mais este
comportamento indesejado...?
4. Teste de ecologia
Enquanto você olha para esta imagem... da pessoa que você quer se
tornar..., você sente alguma hesitação ou dúvida quanto a se transformar
nessa pessoa?
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5. Montagem
6. Swish
Veja a imagem do que você quer se tornar... rapidamente... cada vez ficar
mais perto, maior e mais colorida..., enquanto a imagem-pista (nome da
coisa) diminui, se afasta e se torna sem cor... fica preta e branca.
Repetir, pelo menos cinco vezes, cada vez mais rápido – até ficar
automático o aparecimento da imagem referência.
7. Teste
9. Ponto ao futuro
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7.3.4 Padrão chocolate Godiva
1. Imagem da TAREFA
2. Imagem de MOTIVAÇÃO
(antes de iniciado este passo, combine qual será a imagem, com riqueza
de detalhes).
3. Teste ecológico
Há alguma parte de você que faça qualquer objeção quanto a vir a gostar
de fazer o que você decidiu realizar...?
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Procurar contextualizar a tarefa de forma mais apropriada.
4. Padrão do diafragma
5. Teste
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6. Ponto ao futuro
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QUADRO 13 - PSICOGRAFIA – PSICODRAMA – POSIÇÕES PERCEPTIVAS
1ª Posição
Eu
Observador
Outro
Posição de
3ª Posição Recursos
2ª Posição
Veja..., ouça..., e sinta como é estar na pele do outro quando você faz o
que faz na interação.
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4. Entrando na 3ª Posição (DISSOCIADO)
5. Ainda na 3ª Posição
7. Na 1ª Posição
8. Na 3ª Posição
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Caso contrário, retorne a terceira posição ... Repita os passos 5 e ou 2, se
for o caso.
9. Ponte ao futuro
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1) Começando
“Quais os sinais ao longo do caminho que mostrariam que você
está progredindo?”
“O que você quer criar nesta fase de sua vida?”
2) Sobre sucesso
“Fale sobre as pessoas que você conhece, já ouviu falar ou leu
que têm sucesso.”
“Quais são suas atitudes e comportamentos quando você está
em seu melhor?”
“Qual a relação da sua meta com seus valores mais
importantes?”
“O que precisa ser desbloqueado para você ir em frente?”
“No fim do dia, o que você considera sucesso na sua vida?”
“Quanto sucesso seria demais para você?”
3) Sobre motivação
“Como é quando você está motivado?”
“O que motiva você?”
“O que mais precisa para se motivar?’
“Quais os momentos em que você se sente motivado?”
“O que o impede de se motivar?”
4) Ultrapassando obstáculos
“De que modo você está se segurando/prendendo?’
“O que você fez para passar pelos obstáculos no passado?”
“Qual oportunidade existe no outro lado dessa barreira?”
‘Qual o custo de não ultrapassar este obstáculo?”
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“Em que ordem?”
“O que impede você de realizar ou dar os passos citados?”
“O que você pretende fazer agora, em que ordem?”
6) Esclarecer qualidades
“Descreva alguns períodos de aprendizado rápido.”
“Quais são as qualidades de excelência que você possui?”
“Quais foram seus períodos extensos de alta performance?”
“O que trás muita satisfação para você?”
7) Valores conflitantes
“O que você quer realizar? Qual erro negativo pode parecer
como consequência dessa realização?”
“Lista de valores negativos – existe algum valor negativo
desses associados à sua meta?”
“O que torna esse valor X negativo?”
1) Contrato psicológico
Estabeleça as bases e acordos para relação de ajuda:
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a) rapport;
b) objetivo geral – por que o cliente deseja a ajuda;
c) contexto da ajuda – horários, locais de encontro, prazo;
d) garantia de confidencialidade.
2) Modelo de mundo
Conheça e mapeie o modelo de mundo de seu cliente:
a) sistemas representacionais;
b) valores e critérios;
c) metaprogramas;
d) recursos pessoais e competências;
e) recursos necessários.
3) Objetivos
Defina os objetivos e metas para a ajuda:
a) objetivo principal;
b) objetivos intermediários;
c) obstáculos e como lidar com eles.
4) Processos de mudança
Desenvolva o processo de mudança ou de ajuda:
a) foco no objetivo;
b) plano de ação e passos;
c) alocação de recursos pessoais para lidar com obstáculos;
d) monitoramento;
e) feedbacks;
f) comemorações;
g) ponte para o futuro.
5) Fechamento
Encerre cada encontro com:
a) avaliação;
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b) ponte para o futuro.
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ele pode ser como ser humano, realizando-se consigo e com os outros e
integrando-se à vida com plenitude, segundo sua visão própria de vida ideal.
relacionamento interpessoal;
relacionamento familiar;
relacionamento social;
finanças pessoais;
lazer e cultura;
equilíbrio entre carreira e outras áreas da vida;
saúde e energia pessoal;
desenvolvimento pessoal;
espiritualidade;
organização pessoal;
simplificação da vida;
autocompromisso;
definição de missão.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______. Usando sua mente: as coisas que você ainda não sabe que não
sabe. São Paulo: Summus Editorial, 1998.
LAGES, A.; O’CONNOR, J. Coaching com PNL: o guia prático para alcançar o
melhor em você e em outros. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.
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O’CONNOR, J. Manual de Programação Neurolinguística. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2009.
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PROF: RAQUEL TINOCO Treinamento Funcional | Portal Educação
NEUROLINGUÍSTICA
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