Boletim 
da República, III Série, a partir de 25 de Junho de 1975 
Base de dados dos Estatutos de empresas, publicados no 
De segunda a sexta, um diário no seu fax ou e-mail * Propriedade e edição: mediacoop SA
* Editor: Fernando Mbanze
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Rescaldo possível do ataque e ocupação de Mucojo por terroristas
Tudo fizeram e saíram andando
(Maputo) Atacaram, mataram,
vandalizaram, pilharam, passearam
classe e foram-se embora. Esta é a
narração que tenta descrever os últimos
+258 848997399 ‐ +258 823146330
acontecimentos no posto administra-
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tivo de Mucojo, distrito de Macomia,
província de Cabo Delgado.
A saída foi de livre e espontânea
vontade. Ninguém os expulsou. Entra-
ram na sede do posto administrativo de
Mucojo e em maior parte das aldeias
que fazem parte desta circunscrição
administrativa no dia 30 de Setembro
e só saíram a 6 de Outubro corrente.
Há quem entende que, estrategi-
camente, nem poderiam ter ficado aí
mais tempo, mas o facto mesmo é que
saíram andando, segundo informações
Base de dados dos Diplomas Legais publicados no Boletim 
que pudemos colher de fontes locais.
da República, I Série, a partir de 25 de Junho de 1975
As duas posições das Forças de
Defesa e Segurança (FDS), uma esta-
cionada na sede de Mucojo, outra na
localidade de Pangane, não resistiram
ao ataque, conforme tínhamos já feito
referência neste diário. Tiveram de
ceder e abrir espaço para a ocupação
dos terroristas, cujo número foi descrito
Maputo, 14.10.2020
mediaFAX
Maputo, Quarta-feira, 14.10.20 *Nº7173
* Sede: Av. Amilcar Cabral, nº.1049 - C.P. 73 * Maputo-Moçambique
Institucional: 35 USD* Embaixadas e ONG’s estrangeira: 50 USD - Outras moedas ao câmbio do dia
como significativamente superior ao
número de elementos das FDS.
Os relatos locais falam de uma ac-
ção terrorista de autêntica selvageria e o
regresso da vida naquelas comunidades
vai levar muito tempo, isso caso as con-
dições de segurança sejam efectivamente
restabelecidas.
Aliás, o que os terroristas querem
e fizeram questão de deixar claro, é que
não querem ninguém por lá. Querem que
aquela terra fique desabitada, o que já
conseguiram em dezenas de aldeias de
Cabo Delgado. Até dinheiro para alguns
idosos pagarem transporte e desaparece-
rem da zona, os terroristas foram capazes
de oferecer, segundo relatos da última
incursão. “Vão a Maputo ficar com vosso
presidente Nyusi” – terão estas sido as pa-
lavras de terroristas quando exigiam que
as populações saíssem de todas as aldeias
do posto administrativo de Mucojo.
Primeiro carro a fazer Mucojo
– Macomia
A ligação de Mucojo para Macomia-
-sede voltou a ser feita, pela primeira vez
em carro de transporte de pessoas e carga,
na sexta-feira da semana passada. A
descrição é de uma via obstruída. Os
terroristas colocaram muitas barricadas
ao longo da via. A indicação é que a
viatura encontrou, nesse troço de 70
quilómetros, dez barricadas constituídas
por troncos.
Um revendedor de peixe em Ma-
comia sede, residente no bairro Nanga
B, identificado por Babu, deu a conhecer
que dois familiares seus chegaram à vila
de Macomia transportados exactamente
pela viatura que conseguiu, sexta-feira,
fazer o percurso Mucojo – Macomia
sede. Eles saíram de Naunde, uma das
aldeias de Mucojo.
“O carro saiu da aldeia Naunde até
aqui em Macomia sede. Não queimaram
porque o carro tinha sido escondido na
mata e os insurgentes não viram a tal
viatura. Quando as pessoas voltaram
[da mata] todas elas subiram no carro e
a aldeia ficou completamente às moscas
[vazia]” – explicou ele, lamentando
o sofrimento a que as pessoas estão
voltadas.
Soubemos ainda que, quase à
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entrada de Macomia sede, a camione-
ta foi parada por membros das FDS,
questionando particularmente como é
que tinha conseguido passar por zonas
complicadas em termos de insegurança
e chegar a Macomia sede. Há relato de
ter havido uma pequena confusão, com
a população a obrigar os elementos das
FDS a deslocarem-se a Mucojo e não
dificultar a entrada da população que está
a procura de refúgio.
Tendo em conta a zanga dos trans-
portados, o relato indica que as FDS
acabaram deixando a viatura entrar.
Crianças ficaram a caminho
Os relatos de quem conseguiu
chegar a algum ponto seguro são sim-
plesmente aterradores e arrepiantes.
“Aquilo foi desespero. Andamos,
eu e as minhas duas crianças, uma de
sete anos e outra de 10 anos. Andamos
durante seis dias e seis noites pela mata
de Mucojo até Macomia-sede. Com sede
e sem comer nada, mas graças a Deus,
estamos aqui em Pemba” – assim contou
a senhora Máquina Selemene, de 43 anos
de idade. Ela está, há quatro dias, refugiada
no bairro Natite, na cidade de Pemba, em
casa da sua prima. Na mesma casa estão
outros deslocados. Actualmente, soma-se
18 pessoas a residir na mesma casa.
Máquina, que ficou três dias na
cama devido ao inchaço das duas pernas,
disse que durante a caminhada, viu três
Principais Câmbios MZN
em 11 de Outubro de 2020
Moeda Compra Venda
ZAR/MT 4,37 4,45
USD/MT 71,90 73,34
GBP/MT 92,97 94,83
EUR/MT 84,82 86,51
Fonte:
Nota: Cotações válidas apenas para
montantes inferiores ao contravalor de
5.000 USD (cinco mil dólares americanos)
Maputo, 14.10.2020
crianças mortas. Acredita que tenham
perdido a vida devido à fome e sede,
visto que a ideia era só caminhar à busca
de abrigo seguro. Acrescentou que as
crianças nem eram enterradas. Sim-
plesmente eram cobertas de pequenas
folhas de árvores.
Na descrição dos episódios vistos
e da trajectória até chegar a Macomia
sede, e depois para Pemba, Máquina
Selemane não conteve emoção.
O uso da mata para chegar a
Macomia sede é a forma encontrada
para evitar que fossem encontradas
pelos terroristas, tal como aconteceu,
segundo contou, com as cinco pessoas
mortas a cinco quilómetros da aldeia
Manica no dia 1 de Outubro.
Foram quase cerca de 70 quiló-
metros percorridos para se chegar a
Macomia sede, tendo os refugiados
conseguido atravessar vários riachos
por se estar ainda no período de in-
verno, época seca.
Sete mortos em Pangane e ilha
Makalowe
Durante os dias que ficaram na
aldeia Pangane, os insurgentes fizeram
o que entenderam até a sua saída. Dentre
vários desmandos, verificou-se o saque
de bens da população. Roubaram vários
bens e produtos. À saída, obrigaram as
populações locais que tinham sido man-
tidas reféns para transportar os produtos
do saque para viaturas e barcos.
Outras pessoas foram mesmo
assassinadas pelos atacantes.
De acordo com Abudo Jafar, que
conseguiu entrar em Pangane e sair,
depois de, aquando da invasão, ter-se
refugiado com a esposa em Matemo, ele e
outras pessoas conseguiram contabilizar
sete corpos em Pangane.
Disse ainda que na ilha de Maka-
lowe, atacada por sete homens armados
transportados de barco a motor, foram
registadas duas mortes.
A fonte fala igualmente de terem
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sido queimadas várias residências e bens
da população, sobretudo na zona do
mercado local.
Ele acredita que os populares que
conseguiram fugir já não pensam em
regressar a Pangane, pelo menos enquan-
to a segurança não for, efectivamente,
restabelecida. As bastante poucas que lá
continuam fazem de tudo para, a qualquer
momento, deixar a aldeia.
Muitas pessoas que residiam em
Pangane refugiaram nas ilhas Makalowe
e Matemo, aquando do ataque.
Corpos de militares
Durante os ataques dos insurgentes
de 30 de Setembro a 6 de Outubro, os ter-
roristas terão também provocado baixas
nas Forças de Defesa e Segurança. Aliás,
depois as FDS terem sido dominadas
acabaram mesmo abandonando as duas
posições de Mucojo.
Fala-se de perto de dez elementos das
FDS que terão perdido a vida no ataque.
Uma fonte que se encontra em
Macomia sede, e que no dia do ataque
esteve em Mucojo sede, disse que os
insurgentes primeiro atacaram o quartel.
Só depois de os militares abandonarem
a posição é que os insurgentes iniciaram
o ataque às populações civis. Há relatos
de o bando ter perseguido as populações
até aos esconderijos.
Há também relatos de alguns milita-
res, à hora do ataque, não terem estado na
posição, o que reduziu mais o número do
efectivo. Na fuga, alguns elementos das
FDS juntaram-se à população nas matas.
Informações apuradas indicam que
os terroristas deixaram a sede e as aldeias
de Mucojo no dia 6 de Outubro, mas as
Forças de Defesa e Segurança ainda não
conseguiram retomar as posições abando-
nadas aquando do ataque, realidade que
deixa Mucojo completamente propensa
aos interesses terroristas. (Redacção) Ar-
tigo co-produzido com a Zitamar News,
no âmbito do projecto Cabo Ligado, em
parceria com a ACLED
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 Ministro da Saúde e o teste positivo para a Covid-19
Partilhar positividade para
servir de aprendizagem
(Maputo) “Na arte e ciência da
medicina o resultado do teste podia ser
apenas do meu conhecimento. Contu-
do, sendo ministro da Saúde entendo
que posso transformar esta situação
num momento de aprendizagem para
mim e para os outros” – assim refere,
em comunicado, o ministro Armindo
Tiago, depois de, em mais um teste de
rotina, ter recebido resultado positivo
da infecção pelo novo coronavírus.
Porque o vírus está na comunidade
e passa de uma pessoa para outra sempre
que um cenário de exposição acontecer,
o ministro adverte que, muitos de nós,
Sindicatos querem analisar caso-a-caso para prováveis revisões salariais
Debate sobre reajuste poderá
retomar esta semana
(Maputo) A Comissão Consulti-
va do Trabalho (CCT), um organismo
que integra o Governo, os sindicatos e
o patronato, poderá retomar o debate
anual sobre o salário mínimo, esta
semana. Ao que se sabe, a retoma da
discussão do reajuste salarial poderá
acontecer a pedido dos trabalhadores,
sindicalmente representados pela
Organização dos Trabalhadores Mo-
çambicanos (OTM).
Tal como disse, na manhã
desta terça-feira, o Secretário-geral
da Organização dos Trabalhadores
de Moçambique - Central Sindical
(OTM-CS), Alexandre Munguambe,
as partes haviam agendado o primeiro
encontro, na semana passada, mas, por
razões não clarificadas, o encontro
acabou sendo adiado para a semana
que termina dentro de dois dias.
As partes vão se encontrar com
agenda única, que vai analisar a pro-
babilidade de reajuste salarial apenas
para os sectores que mostram sinais de
recuperação da crise provocada pela
pandemia da Covid-19.
“Há setores de actividade que
nunca pararam nem reduziram a sua
capacidade de produção, e tem con-
dições de aumentar os salários. Para
Maputo, 14.10.2020
estarão em algum momento infectados.
“Ninguém neste mundo pode dizer
que está imune ao novo coronavírus. O
que podemos fazer é abraçar, com mais
vigor, a luta para proteger e cuidar das
pessoas que connosco vivem e trabalham”
– adiantou o ministro chamando atenção
para se redobrar atenção e, mais do que
isso, para a necessidade de se amparar
aqueles que, por qualquer razão, ficam
infectados.
Neste momento, e observando o
protocolo sanitário da OMS e do MISAU,
o ministro encontra-se em isolamento
domiciliar. (Sérgio Carimo)
além de algumas empresas que sofreram
com impacto da Covid-19, mas que co-
meçam a registar sinais de recuperação
se houver uma persuasão pelo diálogo”,
disse o Secretário-geral OTM-CS.
Munguambe, que falava na praça
dos heróis moçambicanos, por ocasião
das comemorações do 44º aniversário da
OTM-CS, recordou que a pandemia está,
de forma particular, a afectar a economia
e o mercado de trabalho, deixando, por
conseguinte, os trabalhadores sem pro-
duzir, o que coloca o seu futuro laboral
numa situação de incerteza
Segundo as estatísticas da OTM-
-CS, até Agosto findo, 32.191 trabalha-
dores em 1.033 empresas viram os seus
contratos de trabalho suspensos, 1.624
trabalhadores em 27 empresas perderam
Foram 4.132 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas
País atinge novo recorde de testados
(Maputo) Uma situação que está
a ser relacionada com a necessidade de
apresentação de resultados negativos da
Covid-19 para viagens ao exterior, o país
registou um novo recorde de testados em
24 horas. Antes do anúncio ontem feito,
o maior número de testados em 24 horas
estava fixado em cerca de duas mil amos-
definitivamente os seus postos de trabalho
e foram indemnizados. Há ainda o registo
de 3.729 trabalhadores em 176 empresas
que foram considerados força-de-trabalho
excedentária e foram indemnizados, assim
como 175 empresas que obrigaram 1.559
trabalhadores a entrar em férias colectivas.
Má-fé no cancelamento do diálogo
Num outro desenvolvimento, o
Secretário-geral da Organização dos
Trabalhadores de Moçambique-Central
Sindical acusou o Governo e os em-
pregadores de estarem a agir de má fé,
ou seja, de estarem a aproveitar-se da
situação da pandemia para tirar proveito
em detrimento da classe trabalhadora.
Recorde-se que a 22 de Março,
os trabalhadores e os empregadores
haviam iniciado o processo negocial
visando o reajustamento dos salários
mínimos por sectores de actividades,
referentes ao ano de 2020.
Porém, por força da entrada em
vigor do primeiro estado de emergência
no país devido à Covid-19, em sede de
concertação social decidiram todos (tra-
balhadores, empregadores e o Governo)
e por consenso que deviam suspender o
processo negocial para uma outra altura.
“Por outro lado, quando celebra-
mos o memorando de entendimento de
suspensão das negociações que agora
está a ser rompido pelos empregadores
unilateralmente, não dissemos nunca que
esta decisão revoga os acordos colectivos
de trabalho nem outros instrumentos de
regulamentação colectiva porque todos
sabemos que isso é de lei e não dos me-
morandos. Todos sabemos que a pandemia
da Covid-19 afectou e está a afectar a eco-
nomia, mas o país não foi empurrado para
estaca zero como se tem procurado incutir
na opinião pública”, disse, Munguambe,
para quem, neste momento, o patronato
pouco mostra-se receptivo à retoma das
negociações.(Eduardo Conzo)
tras, mas a actualização desta terça-feira
indicou a realização, de segunda para
terça-feira, de um total de 4.132 testados,
tanto em laboratórios do sector público,
assim como privado.
Do total de testados resultaram 170
positivos, o que significa que as restantes
3.962 amostras demonstraram-se negativas.
mediaFAX nº. 7173 - Pág. 3/ 4
 Com os novos 170 positivos, o
global de infectados passou para os ac-
tuais 10.258, subdivididos em 9.959 de
transmissão local e os restantes 299 são
casos importados do estrangeiro.
A cidade de Maputo, com 68 casos,
o correspondente a 40 por cento, está na
liderança no que aos novos casos positi-
vos diz respeito, seguida pela província
de Sofala, com 57 casos, o correspon-
dente a 33.5 por cento. Do ponto de
vista de internados, o global está fixado
em 283 doentes, mas actualmente estão
nos centros de isolamento, 34 pessoas
padecendo da doença. Nas últimas 24
horas, as unidades de isolamento regis-
Para conter a propagação da Covid-19
taram onze altas, e três novas
admissões.
Por outro lado, o Ministé-
rio da Saúde (MISAU) anunciou
a recuperação de 330 pessoas
previamente infectadas pelo
vírus, o que fez o cumulativo
subir para 7.880 pessoas que
conseguiram vencer a doença,
ou seja, 76.8 por cento.
Entretanto, mais um óbito
foi registado, o que fez com
que o global passasse para 73
vítimas mortais. Assim, o país
caminha com 2.301 casos acti-
vos. (Redacção)
Indústria e Comércio em
Conselho Coordenador
(Maputo) Sob o Lema ´´Industrializa-
ção: factor da diversificação económica e
promoção de investimentos`` o Ministério da
Indústria e Comércio realiza, de 14 a 16 de
Outubro corrente, no posto administrativo de
Chidenguele, distrito de Mandlakazi, província
de Gaza, o seu XVIII Conselho Coordenador.
O XVIII Conselho Coordenador tem
por objectivo geral avaliar o desempenho
do sector da Indústria e Comércio, definir
as linhas-mestre e estratégicas de acção face
ao momento que o país atravessa, bem como
delinear as orientações para 2021.
Entre outros pontos, o XVIII Conselho

Identificação Civil realiza Coordenador vai apreciar o Programa Quinque-

nal do Governo 2020-2024 e o Plano de Acção

palestras mas resultados

de Implementação dos Projectos Estruturantes,
avaliar o Plano Económico e Social 2020, Ja-

escasseiam
(Maputo) A Direcção Nacional de
Identificação Civil (DNIC), adoptou a
realização de palestras em locais onde
aquela instituição funciona, como uma
das medidas de prevenção da propagação
da pandemia da Covid-19.
Entretanto, segundo Alberto Sum-
bane, porta-voz daquela instituição, que
falava a jornalistas, nesta terça-feira,
em Maputo, apesar desta iniciativa, as
pessoas em algum momento não acatam
a mensagem que é transmitida, facto que
deixa a DNIC preocupada.
“Na semana passada nós realiza-
mos 10 palestras. Estamos a realizar em
todos os aglomerados onde nós achamos
que há maior perigo de contaminação.
Sensibilizamos para se evitar os aglome-
rados, mas infelizmente há este problema
da concepção da mensagem, e quando
você está lá a falar com as pessoas, elas
entendem mas basta sair, o aglomerado
fica a acontecer. É uma situação que nos
preocupa. Daí que nós temos estado a
intensificar acções para que a identifica-
ção civil não seja o vector de transmissão
desta doença’’- disse Sumbane.
Relativamente às actividades rea-
lizadas na semana passada, o porta-voz
neiro a Setembro, e Perspectivas para 2021 e,
ainda, reflectir sobre os desafios do sector da
tidade continuavam a aguardar Indústria e Comércio face à industrialização,
pelos respectivos titulares. acesso sustentável aos mercados e promoção
Sumbane referiu ainda que de investimentos.
de Janeiro até Setembro do ano O evento será dirigido por Carlos Alberto
em curso, foram produzidos Fortes Mesquita, Ministro da Indústria e Co-
cerca de 498 mil bilhetes de mércio, e contará com participação de quadros
identidade. Destes, cerca de 87 do Ministério da Indústria e Comércio, do
mil ainda não foram levantados, nível central e provincial, dos Ministérios da
o que corresponde aproximada- Economia e Finanças, Agricultura e Segurança
mente a 17 por cento da produ- Alimentar e da Administração Estatal e Função
ção global. (Sérgio Carimo) Pública. (Redacção)
IIa Sessão Ordinária marcada para amanhã
AR garante prontidão
(Maputo) O porta-voz da Comissão se observando ao longo do decurso dos
Permanente da Assembleia da República trabalhos da IIa Sessão Ordinária da
(AR), Alberto Matukutuku, garantiu, Assembleia da República” - apontou
nesta terça-feira, em Maputo, que es- Matukutuku, anunciando que todos os
tão reunidas todas as condições para o deputados da AR já se encontram na
arranque da IIa Sessão Ordinária da IX cidade de Maputo.
legislatura que está marcada para amanhã. O término da IIa Sessão Ordinária
A sessão que amanhã arranca vai da Assembleia da República está previsto
decorrer durante três meses depois de para dia 17 de Dezembro do corrente
ter encerrado a primeira sessão ordinária ano. (S.C.)
daquele órgão. Segundo o porta-voz, na
sessão que arranca serão discutidas, dentre
Visite agora e
mantenha-se informado,
várias matérias, a revisão pontual da lei
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que cria os tribunais do trabalho; a revi-

fez saber que naquele período foram
são pontual do Código Penal e a revisão (integridade & independência)
recebidos cerca de 18.637 pedidos de
bilhetes de identidade. Em resposta,
houve produção de 17.490 e cerca de 16.
pontual do Código do Processo Penal.
“O rol de matérias e o programa https://www.
984 levantados. Assim, até sexta-feira da
semana passada, 506 bilhetes de iden-
que nós aprovamos pode sofrer algumas
alterações consoante a dinâmica que for savana.co.mz
Maputo, 14.10.2020 mediaFAX nº. 7173- Pág. 4/ 4