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dos Solos
2019
1 Edição
a
Copyright © UNIASSELVI 2019
Elaboração:
Profa. Narayana Saniele Massocco
M419f
ISBN 978-85-515-0286-0
CDD 624.151
Impresso por:
Apresentação
Olá, caro aluno de Engenharia da UNIASSELVI.
III
A Unidade 3 foca na condição de água nos solos, características básicas
de percolação, finalizando com os passos de uma investigação do subsolo.
Bons estudos.
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS.............................................................. 1
VII
UNIDADE 2 – O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS...............................................59
TÓPICO 1 – GRANULOMETRIA......................................................................................................61
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................61
2 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA......................................................................................................61
2.1 PENEIRAMENTO GROSSO........................................................................................................65
2.2 PENEIRAMENTO FINO .............................................................................................................65
2.3 SEDIMENTAÇÃO.........................................................................................................................66
2.4 DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA.....................................................................................68
2.5 ANÁLISE GRÁFICA DE UMA CURVA GRANULOMÉTRICA............................................70
RESUMO DO TÓPICO 1.....................................................................................................................73
AUTOATIVIDADE...............................................................................................................................74
VIII
3.6 GRADIENTE CRÍTICO . ..............................................................................................................162
RESUMO DO TÓPICO 2.....................................................................................................................163
AUTOATIVIDADE...............................................................................................................................164
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................203
IX
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Os solos são, na maior parte, produtos da desintegração e da decomposição
das rochas constituintes da crosta terrestre. Estas rochas, por sua vez, podem
resultar da cristalização de magma ejetado do interior da Terra para a crosta
terrestre ou podem ter se desenvolvido a partir da alteração de outras rochas em
resultado de variações de pressão e temperatura.
3
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
2 TIPOS DE ROCHA
Quando falamos de solos, lembramos de rocha e basicamente sabemos
que esta, por sua vez, tem características provenientes da crosta terrestre, ou seja,
onde habitamos. As rochas, conhecidas como agregados naturais de um ou mais
minerais, são divididas em três tipos: sedimentares, metamórficas e magmáticas
(ígneas). Segundo Chiossi (2013, p. 22):
4
TÓPICO 1 | ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
5
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
6
TÓPICO 1 | ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
NOTA
7
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
Não existe processo algum que seja tão geral que se desenvolva em formas
variadas como o intemperismo, e, em toda a superfície terrestre, não existe rocha
alguma que possa escapar da sua ação. Até mesmo uma rocha tão resistente
quanto o granito, quando sujeita por muito tempo ao intemperismo, chega a
desfazer-se entre os dedos. A maior importância geológica do intemperismo está
na destruição das rochas, com a consequente produção de outros materiais, que
irão constituir os solos, os sedimentos e as rochas sedimentares (CHIOSSI, 2013).
ATENCAO
a) Temperatura.
b) Água corrente e ondas.
c) Vento (com e sem partículas em suspensão).
d) Gelo (água que preenche fissuras e, ao dilatar-se, ocasiona fissuras).
8
TÓPICO 1 | ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
NOTA
O intemperismo físico tende a gerar solos mais grossos, solos arenosos, por
exemplo. No entanto, o intemperismo químico tende a gerar solos mais finos, como
argilas e siltes.
Solo saturado
FONTE: A autora
9
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
10
TÓPICO 1 | ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
la
0x
gi
ar
20
de
ão
a
gr
ei
ar
de
ão
gr
FONTE: A autora
11
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
12
TÓPICO 1 | ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
NOTA
13
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
Forma grãos
de silte e areia Forma os
argilominerais
SiO2
SiO2+AL(OH)3
FONTE: A autora
espaçamento
Lâmina de sílica Potássio nH20 e cátions intercambiáveis
Variável de
Lâmina de sílica Lâmina de sílica
10 Ȧ
basal
7,2 Ȧ Folha de gibsita Folha de gibsita Folha de gibsita
Lâmina de sílica Lâmina de sílica Lâmina de sílica
(a) Caulinita (b) llita (c) Montmorilonita
FONTE: Das e Khaled (2017, p. 200)
15
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
UNI
UNI
16
TÓPICO 1 | ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
Água adsorvida
Água
capilar
Partículas
4 TIPOS DE SOLOS
Existem estudos como de Massocco (2017) que mostram o comportamento
de solos não saturados e o efeito da sucção na resistência do solo. Estudar solo
não saturados, e todos as possíveis estados do solo, é essencial para conhecer o
seu comportamento em termos mecânicos e hidráulicos.
17
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
Solo maduro
Solo jovem
Deformabilidade
Resistência
Saprólito
Rocha alterada
Rocha sã
18
TÓPICO 1 | ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
NOTA
De acordo com Das e Khaled (2017, p. 80), estes solos possuem as seguintes
características:
21
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
Tipos de Rocha
Composição química e
mineralógica
Tipos de solo
FONTE: A autora
22
AUTOATIVIDADE
a) ( ) I, II e III.
b) ( ) I e IV.
c) ( ) I, II e IV.
d) ( ) II, III e IV.
e) ( ) II e III.
3 Sobre como pode se dar o processo de intemperismo por meio físico, analise
os itens a seguir e assinale (V) para o que for Verdadeiro ou (F) para o que
for Falso:
A sequência correta é:
a) ( ) F, V, V, V.
b) ( ) V, F, V, V.
23
c) ( ) V, V, F, F.
d) ( ) V, V, V, F.
e) ( ) F, F, V, F.
24
9 Os argilominerais são um produto de intemperismo químico de:
a) ( ) Feldspato.
b) ( ) Ferromagnesianos.
c) ( ) Micas.
d) ( ) Todas as alternativas.
a) ( ) Solos aluviais.
b) ( ) Solos eólicos.
c) ( ) Solos lacustres.
d) ( ) Solos glaciais.
e) ( ) Solos fluviais.
a) ( ) Solos transportados.
b) ( ) Preenchimentos.
c) ( ) Solos aluviais.
d) ( ) Solos residuais.
e) ( ) Solos coluvionares.
a) ( ) Argila
b) ( ) Silte
c) ( ) Areia
d) ( ) Grãos finos
e) ( ) Grãos grossos
a) ( ) Arranjo 1:1
b) ( ) Arranjo 1:2
c) ( ) Arranjo 2:1
d) ( ) Arranjo 2:2
e) ( ) Arranjo 3:1
25
15 Selecione a declaração incorreta:
26
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Dependendo do tipo de solo e da sua condição no meio, a resposta
com relação à resistência, compressibilidade e permeabilidade ocorre de forma
diferenciada. A identificação da estrutura do solo, bem como o índice físico dele,
é bastante importante para modelagem de estruturas na prática geotécnica,
pois o melhor conhecimento das condições do solo possibilita melhores
dimensionamento.
Este tópico trata das relações entre as propriedades físicas dos solos.
A princípio, estabelece-se a natureza das partículas em solos coesivos e não
coesivos. Após teremos uma introdução a respeito da forma das partículas e a
relação entre fases.
Vamos começar?
27
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
28
TÓPICO 2 | ESTRUTURAS DOS SOLOS E ÍNDICES FÍSICOS
d 2
29
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
Vv V − Vs
e
= =
Vs Vs
∏ d³
d³-
6
e= =0,91
∏ d³
6
30
TÓPICO 2 | ESTRUTURAS DOS SOLOS E ÍNDICES FÍSICOS
NOTA
31
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
FONTE: A autora
32
TÓPICO 2 | ESTRUTURAS DOS SOLOS E ÍNDICES FÍSICOS
FONTE: A autora
FONTE: A autora
33
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
FONTE: A autora
34
TÓPICO 2 | ESTRUTURAS DOS SOLOS E ÍNDICES FÍSICOS
Agregados
Domínio
Silte
Agrupado
Silte
Com base na discussão anterior, podemos ver que a estrutura dos solos
coesivos é altamente complexa. As macroestruturas têm importante influência no
comportamento dos solos, do ponto de vista da engenharia. A microestrutura é
mais importante do ponto de vista fundamental. A Tabela 2 apresenta um resumo
das macroestruturas de solos de argila.
35
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
3 SUPERFÍCIE ESPECÍFICA
Define-se superfície específica como a relação entre a área da superfície
de um material e seu volume. Normalmente, é expressa em m²/m³ ou m²/g ou
qualquer variação das grandezas. Quanto maior o tamanho de um material,
menor sua superfície específica.
36
TÓPICO 2 | ESTRUTURAS DOS SOLOS E ÍNDICES FÍSICOS
Cubo 2
37
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
a) Volumosa.
b) Lamelar.
c) Fibrilar.
De
S=
Lp
6V 3
38
TÓPICO 2 | ESTRUTURAS DOS SOLOS E ÍNDICES FÍSICOS
As partículas fibrilares são muito menos comuns que os outros dois tipos
de partícula. Alguns depósitos de corais e argilas atapulgitas são exemplos de
solo contendo partículas fibrilares.
Uma amostra de solo natural não é composta apenas dos grãos (fase
sólida - pedregulhos, areias, siltes e argilas), mas também de espaços vazios.
Esses espaços vazios são, comumente, preenchidos com água (fase líquida) e ar
(fase gasosa), conforme Figura 26, a seguir.
39
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
Ar
Água
FONTE: A autora
A fase gasosa, de acordo com Caputo (1996), é composta por ar, vapor
d’água e carbono combinado. Também pode ser encontrada na forma de bolhas
de ar dentro da fase líquida. É a fase mais compressível do solo.
A fase líquida compreende a água e esta, por sua vez, é essencial em seu
estudo para a Mecânica dos Solos, uma vez que a presença de água é responsável
pela maioria dos problemas da construção civil. A Figura 28 corresponde aos
diversos tipos de água que compõem a fase líquida de uma amostra de solo.
ÁGUA
HIGROSCÓPICA
ÁGUA
CAPILAR
ÁGUA
ABSORVIDA
ÁGUA CAPILAR
ÁGUA LIVRE
FONTE: Caputo (1996, p. 25)
a) A água de constituição: esta faz parte da estrutura molecular dos grãos do solo.
b) A água adesiva ou adsorvida: é a que adere e envolve todo o grão.
c) A água livre: está presente no meio e preenche os vazios.
d) A água higroscópica: é a que está presente no solo quando esse se encontra na
mesma temperatura que o ambiente ao seu redor.
e) A água capilar: é a água que sobe pelos interstícios capilares deixados pelas
partículas sólidas, além da superfície livre da água.
40
TÓPICO 2 | ESTRUTURAS DOS SOLOS E ÍNDICES FÍSICOS
NOTA
AR
AR
AR
ÁGUA
ÁGUA
ÁGUA
FONTE: A autora
41
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
AR Va
Vv
ÁGUA Vw Vt
SÓLIDO Vs
AR Wa, ma=0
ÁGUA Ww, mw wt
SÓLIDO Ws, ms
Vt = Vs + Vw + Var
42
TÓPICO 2 | ESTRUTURAS DOS SOLOS E ÍNDICES FÍSICOS
V=
v Vw + Va
Então, o volume total também pode ser escrito como a soma do volume de
sólidos com o volume de vazios:
V=
t Vs + Vv
P=m×g
DICAS
Sabemos que a massa total (Mt) é a soma das massas de água (Mw) e de
sólidos (Ms). Com isso, temos que o peso total (Pt) é a soma do peso da água (Pw)
com o peso dos sólidos (Ps), de acordo com as equações, a seguir.
M
=t Ms + Mw
P=
t Ps + Pw
43
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
6.1 UMIDADE
Quando queremos saber a umidade de um solo, verificamos a relação de
água com a quantidade de sólidos de uma certa quantidade de solo. A equação a
seguir representa a fórmula da umidade:
Ww
h
= × 100
Ws
Vw
è=
Vt
44
TÓPICO 2 | ESTRUTURAS DOS SOLOS E ÍNDICES FÍSICOS
Vv Y
e= = s -1
Vs Yd
6.3 POROSIDADE
A porosidade, diferente do índice de vazios, relaciona a quantidade de
vazios com o volume total da amostra. O resultado é em percentual ou entre
valores de 0 a 1 (caso não haja multiplicação por 100).
Vv
n
= × 100
Vt
Vw
S
= × 100
Vv
45
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
Vw
S=
Vv
S = 0%
0% <S<100%
Completamente
Saturado
S = 100%
FONTE: GEOFAST (2015, s.p.)
Ws
Ys = (kN/m³)
Vs
Yw = 10kN / m³
46
TÓPICO 2 | ESTRUTURAS DOS SOLOS E ÍNDICES FÍSICOS
Y=
sub Ysat − Yw
Ys
Gs = (adimensional)
Yw
47
UNIDADE 1 | FORMAÇÃO E NATUREZA DOS SOLOS
Quartzo 2,65
Caulinita 2,61
Ilita 2,84
Montmorilonita 2,65-2,80
Biotita 2,8-3,2
Muscovita 2,76-3,1
Limonita 3,6-4,0
Clorita 2,6-2,9
Olivina 3,27-3,7
Hornblenda 3-3,47
48
TÓPICO 2 | ESTRUTURAS DOS SOLOS E ÍNDICES FÍSICOS
Ws
=Ys = Ys Ws
Vs
Ws Wa
Ys × h= × Ys × h= Ww
Vs Ws
FONTE: A autora
Vv Vv e
n
= = =
Vt Vv + Vs e + 1
Wt Ws + Ww Ys + Ys × h
Yn
= = =
Vt Vv + Vs e +1
ws Ws Ys
Yd
= = =
Vt Vv + Vs e + 1
Wt Ww + Ws Ys + Vv × Yw
Ysat
= = =
Vv + Vs Vv + Vs e +1
Outras deduções:
Yn
Yd =
1+ w
Vw Y ×w
S= × 100 = s
Vv e × Yw
ATENCAO
49
LEITURA COMPLEMENTAR
Ter noção das fases constituintes do solo é essencial para indicar o tipo
de solo que deve ser utilizado para cumprir melhor um objetivo na engenharia.
É indispensável na classificação prever o comportamento do solo em algumas
situações, avaliar a utilização ou descarte de jazidas, pois auxilia na obtenção de
parâmetros de permeabilidade, resistência etc.
Compactação
a) Aterros;
b) Nas camadas construtivas dos pavimentos;
c) Na construção de barragens de terra;
d) No preenchimento de terra atrás dos muros de arrimo;
e) Preenchimento de valas abertas diariamente nas ruas, etc.
Percolação em geotecnia
FONTE: LAMBE, T. William; WHITMAN; Robert V. Resumo do capítulo 1. In: Soil Mechanics.
Massachusetts Institute of Technology. New York: John wiley & Scans. 1969.
51
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Com a variação dos índices físicos é possível obter relações, como: umidade,
peso específico, saturação, índice de vazios etc.
Natureza das
partículas
Superfície
específica
Forma das
partículas
Índices Físicos
FONTE: A autora
52
AUTOATIVIDADE
1 Diante do que foi explicado sobre a natureza dos solos, os solos não coesivos
se fazem presentes no meio da engenharia. Sobre os solos não coesivos,
assinale a alternativa INCORRETA:
a) ( ) A estrutura do solo não coesivo pode ser dividida em solos com grãos
isolados ou em favos.
b) ( ) Possuem alta predominância de finos.
c) ( ) As partículas do solo estão em posição estável e em contato com as
outras partículas no entorno.
d) ( ) Na estrutura alveolar, o silte e a areia relativamente finos formam
pequenos arcos com correntes de partículas.
e) ( ) A forma e a distribuição do tamanho das partículas de solo e as posições
relativas influenciam na densidade de pacote.
3 O que é floculação?
53
4 Sobre a estrutura em solos coesivos, relacione o tipo de estrutura a seguir:
I- Estruturas dispersas.
II- Estruturas floculadas.
III- Domínios.
IV- Agregados.
V- Aglomerados.
a) ( ) A gravidade.
b) ( ) A troca de cátions e íons da solução.
c) ( ) A floculação.
d) ( ) A mudança de temperatura.
e) ( ) A força elétrica.
54
8 Considerando o cálculo de uma superfície específica, calcule a área
superficial de um grão com lados de 5 cm.
a) ( ) 1,2 cm²/cm³.
b) ( ) 2,0 cm²/cm³.
c) ( ) 1,0 cm²/cm³.
d) ( ) 0,5 cm²/cm³.
e) ( ) 1,5 cm²/cm³.
a) ( ) São muito menos comuns que os outros dois tipos de partícula. Alguns
depósitos de corais e argilas atapulgitas são exemplos de solo contendo
partículas fibrilares.
b) ( ) Têm esfericidade muito baixa – geralmente 0,01 ou menos. Estas
partículas são predominantemente argilominerais.
c) ( ) São as partículas de areia carregadas pelo vento e pela água.
d) ( ) As partículas volumosas são formadas principalmente pelo
intemperismo físico de rochas e minerais. Os geólogos utilizam termos
como angular, subangular, subarredondado e arredondado para
descrever os formatos das partículas volumosas.
e) ( ) Têm esfericidade alta – geralmente 0,01 ou menos. Estas partículas são
predominantemente argilominerais.
11 Uma amostra de solo natural mais o peso da cápsula foi colocada na estufa
a 101°, obtendo uma massa de solo de 90 g. Considerando que a massa da
cápsula possui 10g e que a massa de solo natural mais a cápsula corresponde
a 110g, qual a umidade da amostra?
a) ( ) 13%.
b) ( ) 12%.
c) ( ) 15%.
d) ( ) 11%.
e) ( ) 20%.
55
12 Uma amostra de solo com índice de vazios 1,3 e um volume de 1 m³. Qual
a porosidade desta amostra?
a) ( ) 56,5%.
b) ( ) 60,7%.
c) ( ) 13%.
d) ( ) 15%.
e) ( ) 45,7%.
a) ( ) 56,7%.
b) ( ) 70,5%.
c) ( ) 45,5%.
d) ( ) 60,5%.
e) ( ) 35,7%.
14 (PINTO, 2006, p. 30) Para uma amostra indeformada tomou-se uma amostra
com 72,54g no seu estado natural. Depois de imersa n’água de um dia para
o outro e agitada em um dispersor mecânico por 20 min, para eliminar as
bolhas de ar. A seguir, o picnômetro foi enchido com água deaerada até
a linha demarcatória. Esse conjunto apresentou uma massa de 749,43g. A
temperatura da água foi medida, acusando 21° C, e para esta temperatura
uma calibração prévia indicava que o picnômetro cheio de água até a linha
demarcatória pesava 708,7g. Determinar a massa específica dos grãos.
a) ( ) 2,88 g/cm³.
b) ( ) 2,77 g/cm³.
c) ( ) 2,55 g/cm³.
d) ( ) 2,44 g/cm³.
e) ( ) 2,36 g/cm³.
a) ( ) 1,93 g/cm³.
b) ( ) 1,75 g/cm³.
c) ( ) 1,67 g/cm³.
d) ( ) 1,88 g/cm³.
e) ( ) 1,55 g/cm³
56
16 No estado natural, um solo úmido tem um volume de 9,34 x 10-3 m³ e pesa
177,6 x 10-3 kN. O peso do solo seco em estufa é 153,6 x 10-3 kN. Se Gs =
2,67, calcule:
a) Teor de umidade.
b) Peso específico úmido.
c) Peso específico seco.
d) Índice de vazios.
e) Porosidade.
f) Grau de Saturação.
57
58
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade, você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
TÓPICO 1 – GRANULOMETRIA
59
60
UNIDADE 2
TÓPICO 1
GRANULOMETRIA
1 INTRODUÇÃO
Aprendemos que existem diferentes tipos de solos, estes solos são
diferenciados pelos processos químicos, físicos e mineralógicos. No entanto,
ao analisá-los, observa-se que na condição sólida, estes possuem partículas de
diferentes tamanhos em proporções variadas em uma ampla faixa. Desse modo,
notou-se que determinar o tamanho das partículas é um método que também
identifica o tipo de solo com o qual estamos lidando, e este, por sua vez, é
normatizado pela NBR:6502 (ABNT, 1980). Chamamos este procedimento de
análise granulométrica.
2 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
O primeiro passo para caracterizar granulometricamente um solo é
através da preparação da amostra. Deve-se retirar uma quantidade de amostra
representativa do solo. Para isso, utiliza-se a NBR6457 (ABNT, 1986).
61
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
A amostra de solo como recebida do campo deverá ser seca ao ar. Todo
o material é reduzido e preparado com o auxílio de um repartidor de amostras
ou pelo quarteamento. No quarteamento divide-se o solo coletado em várias
partes com a intenção de obter uma amostra representativa. São utilizados cerca
de 1500 g para solos argilosos e 2000 g para solos arenosos ou pedregulhosos.
Em seguida essa quantidade de amostra é pesada e, por fim, anotada como
amostra seca ao ar. A Tabela 1 corresponde ao passo a passo para a preparação
do solo com secagem prévia.
62
TÓPICO 1 | GRANULOMETRIA
Dimensões dos grãos maiores contidos na amostra, Quantidade mínima a utilizar (kg)
determinada por observação visual (mm)
<5 1
5 a 25 4
>25 8
63
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Amostra de solo
Passa o solo na
peneira de 2mm
FONTE: A autora
64
TÓPICO 1 | GRANULOMETRIA
Mt − M g
Ms
= ×100 + M g (1)
(100 + h)
Para calcular as porcentagens do solo que passam nas peneiras 50, 38, 25,
19, 9,5, 4,8 e 2 mm faz-se uso da equação (2):
M s − Mi
=Qg ×100
Ms (2)
65
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
M h ×100 − M i × (100 + h)
=Qf × N (3)
M h ×100
2.3 SEDIMENTAÇÃO
A sedimentação é o processo que determina a porcentagem de solos na
curva granulométrica menores que 0,075mm. Utiliza-se a análise da deposição
das partículas mais finas do solo em suspensão e estabelece-se a sua dimensão
de forma indireta pela Lei de Stokes. Os passos do ensaio conforme a NBR7181
(ABNT, 1982b) são:
66
TÓPICO 1 | GRANULOMETRIA
δ V δ c ( L − Ld )
Qs =
N× × (4)
(δ − δ d ) Mh
×100
100 + h
67
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
1800 µ a
=d × (5)
δ − δd t
68
TÓPICO 1 | GRANULOMETRIA
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
Pedregulho
Argila
Areia M.
Areia G.
Areia F.
Silte
0%
0,001 0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro dos Grãos (mm)
FONTE: Massocco (2017)
69
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
AASHTO
AREIA
PEDREGULHO SILTE ARGILA COLOIDE
G F
M.I.T
PEDREGULHO AREIA SILTE
COLOIDE
G M F G M F G M F
70
TÓPICO 1 | GRANULOMETRIA
90%
80%
70%
28% de areia média
60%
Sedimentação
50%
Peneiramento
30%
30% de site
20%
10%
10% argila Pedregulho
Argila
Areia M.
Areia G.
Areia F.
Silte
0%
0,001 0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro dos Grãos (mm)
FONTE: A autora, adaptado de Massocco (2017)
71
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
D60
Cu = (6)
D10
UNI
D30 2
Cc = (7)
( D10 × D60 )
Onde: D30 é o diâmetro abaixo do qual corresponde a 30% em peso das
partículas.
72
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
Granulometria
Preparação de
amostra
Peneiramento
Peneiramento fino grosso
Distribuição
Granulométrica
Análise Gráfica
FONTE: A autora
73
AUTOATIVIDADE
74
FIGURA 8 – CURVA GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO GROSSO E FINO
COM SEDIMENTAÇÃO
100
90
Porcentagem que passa (%)
80
70
60
50
40
30
20
Com defloculante
10
Sem defloculante
0
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetro das partículas (mm)
FONTE: Borges (2014, p. 49)
75
FIGURA 9 – CURVA GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO GROSSO E FINO
COM SEDIMENTAÇÃO
100%
Porcentagem Passante (%)
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10% Pedregulho
Argila
Areia M.
Areia G.
Areia F.
Silte
0%
0,001 0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro dos Grãos (mm)
FONTE: A autora, adaptado de Massocco (2017)
76
8 Os itens a seguir referem-se ao ensaio de caracterização física dos solos,
denominado de análise granulométrica. Analise os itens quanto à sua
veracidade, assinalando V para verdadeiro e F para falso:
77
78
UNIDADE 2 TÓPICO 2
PLASTICIDADE E CONSISTÊNCIA
1 INTRODUÇÃO
A distribuição granulométrica é uma forma que caracteriza o solo e seus
constituintes em frações equivalentes. Muitas vezes, a granulometria não caracteriza
bem solos finos, como argila e silte, necessitando, portanto, de outras formas de
análise. Existem outras maneiras de analisar o comportamento dos solos sob o
ponto de vista de engenharia, principalmente quando lidamos com os solos finos.
79
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
2 ESTADOS DE CONSISTÊNCIA
Sabemos que há uma complexidade dos minerais-argilas, em termos
estruturais, químicos e físicos. Atterberg realizou pesquisas sobre as propriedades
dos solos finos (consistência). As pesquisas mostraram que o solo argiloso possui
aspectos distintos conforme seu teor de umidade, ou seja, quando há bastante
água, ele se comporta como líquido, quando diminui a umidade, torna-se plástico
e, por fim, quanto mais seco, faz-se quebradiço.
Vf
Vi
Estado
líquido
Estado plástico
Vo
Estado
Estado sólido semi-sólido
0 LC LP LL
80
TÓPICO 2 | PLASTICIDADE E CONSISTÊNCIA
Uma massa de solo argiloso no estado líquido (por exemplo, lama) não
possui forma própria e tem resistência ao cisalhamento nula. Retirando-se água
aos poucos, por secamento da amostra, a partir de um teor de umidade, esta
massa de solo torna-se plástica, quando passa a ter um teor de umidade constante
poderá ter sua forma alterada, sem apresentar uma variação sensível do volume,
ruptura ou fissuramento. Continuando o secamento da amostra, atinge-se um
teor de umidade no qual o solo deixa de ser plástico e adquire a aparência
de sólido, mas ainda apresentando uma variação de volume para teores de
umidade decrescentes, porém mantendo-se saturado, se encontrando no estado
semissólido. Finalmente, a partir de um teor de umidade, a amostra começará
a secar, mas a volume constante, até o secamento total, tendo atingido o estado
sólido (SOARES et al., 2006, p. 42).
ATENCAO
81
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
3 LIMITE DE LIQUIDEZ
Percebemos que o limite de liquidez (LL) corresponde à faixa com que o
solo está em comportamento plástico limite, a partir desse momento, ao adicionar
água e assim, maiores valores de umidade para o solo remoldado começam a se
apresentar em estado líquido. A NBR 6459:2016 diz que o LL é o teor que separa o
estado de consistência líquido do plástico, no qual o solo apresenta uma pequena
resistência ao cisalhamento.
ANTES DO ENSAIO
DEPOIS DO ENSAIO
FONTE: A autora, adaptado de Soares et al. (2006)
82
TÓPICO 2 | PLASTICIDADE E CONSISTÊNCIA
ATENCAO
83
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
ATENCAO
Processo executivo
84
TÓPICO 2 | PLASTICIDADE E CONSISTÊNCIA
NOTA
NOTA
Para começar o ensaio, a consistência tem que estar no ponto em que sejam
necessários cerca de 35 golpes para fechar a ranhura.
12° Passo: Repetir as operações do 2° até o 6° passo, de modo a obter pelo menos
mais três pontos entre o intervalo de 35 a 15 golpes.
85
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
NOTA
Com esses dados, deve-se formar um gráfico no qual o eixo das abscissas
(em escala aritmética) sejam os teores de umidade; e o eixo das ordenadas (em
escala logarítmica) corresponda ao número de golpes; por fim, construir a reta
respeitando os pontos obtidos. O limite de liquidez corresponde à umidade
referente a 25 golpes e esse dado é expresso em porcentagem.
FONTE: A autoram
y= -1,716ln(x) + 36,447
32 R2= 0,7906
LL=31%
31
31
30
30
10 100
NÚMERO DE GOLPES (Esc Log)
FONTE: A autora
86
TÓPICO 2 | PLASTICIDADE E CONSISTÊNCIA
A NBR 6459 utiliza o padrão de cinco pontos para cinco umidades, com
esses dados é possível obter uma função (Figura 14), e assim, correlacionando o
valor de 25 golpes, encontra-se o limite de liquidez.
h
LL = (6)
1, 419 − 0,3log n
0,121
n
LL = h (7)
25
4 LIMITE DE PLASTICIDADE
O Limite de plasticidade (LP) corresponde à umidade em que a água no
seu estado livre começa a existir em excesso, ou seja, numa quantidade maior que
aquela necessária para satisfazer a adsorção forte. Quando atinge o LP, a água
começa a formar a camada dupla. Pode ser também interpretado como o teor de
umidade limite, abaixo do qual o solo perde plasticidade, isto é, deforma-se, com
mudança de volume e trincamento (MASSAD, 2016, pág. 110).
87
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
UNI
Processo executivo
88
TÓPICO 2 | PLASTICIDADE E CONSISTÊNCIA
4° Passo: A condição para que uma amostra de solo esteja no estado plástico
é a possibilidade de com ela ser possível moldar um cilindro de 10 cm de
comprimento por 3 mm de diâmetro, por rolagem, sobre uma placa de vidro.
5° Passo: Ao se fragmentar o cilindro, com diâmetro de 3mm e comprimento de 10
mm (o que se verifica com o gabarito de comparação), transferir imediatamente
as partes dele para um recipiente adequado, para determinação da umidade
conforme a NBR6457.
6° Passo: Repetir as operações de 3 a 5, e assim obter no mínimo três valores de
umidade.
ATENCAO
5 LIMITE DE CONTRAÇÃO
Conforme a Figura 8, o limite de contração (LC) é a linha que separa os
estados semissólido e sólido, sendo, portanto, o valor de teor de umidade que o
solo deixa de contrair embora continue perdendo o peso.
89
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Água
VW Água WW Ar
V0 W0
Vf
Sólidos VS Sólidos WS Sólidos WS
Ww
LC = (8)
Ws
Com relação ao peso específico dos sólidos, o peso de água é calculado por (9):
Ww = V − Ws × γ (9)
f γ s w
W 1
LC =γw × s −
γs γs
Caso o peso específico dos sólidos não seja conhecido, o limite de contração
é determinado por (10):
(V0 − V f )
LC = w0 − γ w × (10)
Ws
Utiliza-se a NBR 7183:1982 para calcular o LC. No entanto, essa norma foi
cancelada devido ao desuso do setor. A norma previa as seguintes aparelhagens:
cápsula de porcelana, espátula, cápsula de contração para secagem da amostra.
Também se faz necessária a utilização de: régua de aço e cuba de vidro, placa
de vidro com pinos de metal, balança sensível a 0,1g, mercúrio suficiente para
encher a cuba de vidro e estufa.
90
TÓPICO 2 | PLASTICIDADE E CONSISTÊNCIA
9
ANTES DO ENSAIO
DEPOIS DO ENSAIO
PLACA MERCÚRIO
a) ÍNDICE DE PLASTICIDADE
IP
= LL − LP (11)
91
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Um material livre de argilas tem índice de plasticidade nulo, uma vez que
a plasticidade é uma propriedade específica das argilas. Quanto maior o índice de
plasticidade, mais compressível é a argila (RIBEIRO, 2016, p. 23).
b) ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA
LL − w
IC = (12)
IP
Dificilmente 0,75 ≤
Rija 1,0 ≤ R<4,0 11 a 19 Plástico
moldável IC<1,00
Não são
Dura IC ≥ 1,00 R ≥ 4,00 >19 Semissólido
moldáveis
FONTE: Ribeiro (2016, p. 23)
92
TÓPICO 2 | PLASTICIDADE E CONSISTÊNCIA
c) ÍNDICE DE LIQUIDEZ
w − LP
IL = (13)
LL − LP
d) ATIVIDADE DA ARGILA
IP
A= (14)
C
93
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
DICAS
IP
A= (15)
C − 10
94
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
Plasticidade e Consistência
Estados de consistência
FONTE: A autora
95
AUTOATIVIDADE
96
e) ( ) Na determinação do Limite de Liquidez, após obter a umidade
necessária para fechar a ranhura com cerca de 35 golpes, adicionar
mais água, de forma a obter, no mínimo, mais dois pontos de ensaio,
cobrindo o intervalo de 35 a 15 golpes.
Determine:
97
98
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Percebe-se que os diferentes tipos de solos mostram comportamentos
distintos, devido à sua diversidade e situação em que se encontra. Estas situações
determinadas pela engenharia enfatizam o agrupamento em conjuntos distintos
como forma de classificação das propriedades dos solos. Essa necessidade de
formar conjuntos e classificar o solo surgiu de maneira natural, consolidando os
vários tipos de classificação dos solos.
Vamos começar?
99
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
ATENCAO
100
TÓPICO 3 | CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
101
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Classificação Materiais granulares (35% ou menos da amostra total passam pela peneira
geral de n° 200)
Classificação de A-1 A-2
A-3
grupo A-1-a A-1-b A-2-4 A-2-5 A-2-6 A-2-7
Ensaio de
peneiramento
(porcentagem
passante)
50 no
N° 10 (2 mm)
máximo
30 no 50 no 51 no
N° 40 (0,42 mm)
máximo máximo máximo
15 no 25 no 10 no 35 no 35 no 35 no 35 no
N° 200 (0,075mm)
máximo máximo máximo máximo máximo máximo máximo
Características de
fração passante
n° 40
102
TÓPICO 3 | CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Limite de 40 no 41 no 40 no 41 no
Liquidez máximo mínimo máximo mínimo
Índice de 10 no 10 no 11 no 11 no
6 no máximo NP
Plasticidade máximo máximo mínimo mínimo
Tipos comuns
Fragmentos de
de materiais Areia
pedra, pedregulho Silte ou pedregulho argiloso e areia
constituintes fina
e areia
significantes
Avaliação Excelente para bom
103
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Onde:
104
TÓPICO 3 | CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
DICAS
105
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Grupo Principal
G Pedregulho
S Areia
M Silte
C Argila
O Solo orgânico
Grupo complementar
W Bem graduado
P Mal graduado
H Alta plasticidade
L Baixa plasticidade
Pt Turfas
FONTE: A autora
106
TÓPICO 3 | CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
60
- 8)
(LL CH
ou
50 =0,9 OH
IP
aU -20
)
40 nh L
Li 3 (L
=0,7
30 IP
A
n ha
Li
20 CL
ou MH
CL-ML OL ou
10 OH
ML
ou
OL
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 LL [%]
FONTE: Das e Khaled (2017, p. 101)
107
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Símbolo do
Nome do grupo
Grupo
<15% de areia Pedregulho bem graduado
GW
≥15% de areia Pedregulho bem graduado com areia
<15% de areia Pedregulho mal graduado
GP
≥15% de areia Pedregulho mal graduado com areia
<15% de areia Areia bem graduada com silte
GW-GM
≥15% de areia Pedregulho bem graduado com silte e areia
<15% de areia Pedregulho bem graduado com argila (ou argila siltosa)
GW-GC Pedregulho bem graduado com argila e areia (ou areia
≥15% de areia
e argila siltosa)
<15% de areia Pedregulho mal graduado com silte
GP-GM
≥15% de areia Pedregulho mal graduado com silte e areia
<15% de areia Pedregulho mal graduado com argila (ou argila siltosa)
GP-GC Pedregulho mal graduado com argila e areia (ou argila
≥15% de areia
siltosa e areia)
108
TÓPICO 3 | CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
109
TABELA 15 – NOMES DE GRUPOS PARA SOLOS COM SILTE E/OU ARGILOSOS INORGÂNICOS
<15% retido na n° 200 Argila de baixa plasticidade
<30% retido na n° %areia≥%pedregulho Argila de baixa plasticidade com areia
200 15%-29% retido na
n° 200 Argila de baixa plasticidade com
%areia<%pedregulho
IP>7 e pedregulho
representado <15% pedregulho Argila de baixa plasticidade arenosa
CL
acima ou na linha %areia≥%pedregulho Argila de baixa plasticidade com
A ≥15% pedregulho
≥30% retido na pedregulho
n° 200 <15% de areia Argila pedregulhosa de baixa plasticidade
%areia<%pedregulho Argila pedregulhosa de baixa plasticidade
≥15% de areia
com areia
<15% retido na n° 200 Argila siltosa
<30% retido na n°
15%-29% retido na %areia≥%pedregulho Argila siltosa com areia
200
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
110
A ≥30% retido na n° ≥15% pedregulho Argila silto-arenosa com pedregulho
200 <15% de areia Argila silto-pedregulhosa
%areia<%pedregulho
≥15% de areia Argila silto-pedregulhosa com areia
<15% retido na n° 200 Silte
<30% retido na n°
15%-29% retido na %areia≥%pedregulho Silte com areia
200
n° 200 %areia<%pedregulho Silte com pedregulho
IP<4 ou
representado ML <15% pedregulho Silte arenoso
abaixo da linha A %areia≥%pedregulho
≥30% retido na ≥15% pedregulho Silte arenoso com pedregulho
n° 200 <15% de areia Silte pedregulhoso
%areia<%pedregulho
≥15% de areia Silte pedregulhoso com areia
OL (ir para Tabela
Orgânicos OL Ir na tabela x
x)
<15% retido na n° 200 Argila de alta plasticidade
<30% retido na n°
15%-29% retido na %areia≥%pedregulho Argila de alta plasticidade com areia
200
n° 200 %areia<%pedregulho Argila de alta plasticidade com pedregulho
IP representado <15% pedregulho Argila arenosa de alta plasticidade
acima ou na linha %areia≥%pedregulho Argila arenosa de alta plasticidade com
A ≥15% pedregulho
≥30% retido na pedregulho
n° 200 <15% de areia Argila pedregulhosa de alta plasticidade
%areia<%pedregulho Argila pedregulhosa de alta plasticidade
Inorgânicos ≥15% de areia
com areia
<15% retido na n° 200 Silte elástico
<30% retido na n°
15%-29% retido na %areia≥%pedregulho Silte elástico com areia
200
n° 200 %areia<%pedregulho Silte elástico com pedregulho
IP representado
MH <15% pedregulho Silte elástico arenoso
abaixo da linha A %areia≥%pedregulho
111
≥30% retido na ≥15% pedregulho Silte elástico arenoso com pedregulho
n° 200 <15% de areia Silte elástico pedregulhoso
%areia<%pedregulho
≥15% de areia Silte elástico pedregulhoso com areia
OH (ir para Tabela
Orgânicos OH Ir na tabela x
x)
112
<15% retido na n° 200 Argila orgânica
<30% retido na n° 200 %areia≥%pedregulho Argila orgânica com areias
15-29% retido na n° 200
Representado %areia<%pedregulho Argila orgânica com pedregulho
na ou acima da <15% de pedregulho Argila orgânica arenosa
linha A %areia≥%pedregulho
≥15% de pedregulho Argila orgânica arenosa com pedregulho
≥30% retido na n° 200
<15% de areia Argila orgânica pedregulhosa
%areia<%pedregulho
CH ≥15% de areia Argila orgânica pedregulhosa com areia
<15% retido na n° 200 Silte orgânico
<30% retido na n° 200 %areia≥%pedregulho Silte orgânico com areia
15-29% retido na n° 200
%areia<%pedregulho Silte orgânico com pedregulho
Registro abaixo
<15% de pedregulho Silte orgânico arenoso
da linha A %areia≥%pedregulho
≥15% de pedregulho Silte orgânico arenoso com pedregulho
≥30% retido na n° 200
<15% de areia Silte orgânico pedregulhoso
%areia<%pedregulho
≥15% de areia Silte orgânico pedregulhoso com areia
FONTE: A autora, adaptado de Das e Khaled (2017)
TÓPICO 3 | CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
b) CLASSIFICAÇÕES REGIONAIS
113
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
LEITURA COMPLEMENTAR
Paulo Burgos
115
UNIDADE 2 | O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
2
LA
1
LA-LA' LA' LA'-LG' LG'
0
0,15 0,22 0,55 0,9 1,4
Contração diametral (mm)
FONTE: Nogami e Villibor (1995)
116
TÓPICO 3 | CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
2,0
L = LATERÍTICO
NA N = NÃO LATERÍTICO
1,75 NS' A = AREIA
A' = ARENOSO
G' = ARGILOSO
S' = SILTOSO
1,5
1,40
NA' NG'
1,15
1,0
LA LX' LG'
0,5
0,7
00 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Coeficiente e'
FONTE: Nogami e Villibor (2009)
FONTE: <https://www.abms.com.br/links/bibliotecavirtual/livros/Solos_nao_saturados_no_
contexto_geotecnico_2015.pdf>. Acesso em: 4 jan. 2019.
117
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Essas classificações são insuficientes quando lidamos com solos de regiões não
intemperada, como é o caso dos solos tropicais, para isso temos ensaios como
MCT e SIBCS.
Departamento de
Agricultura dos ASTM D-3282 ASTM D-2487 MCT; SIBCS
USA
FONTE: A autora
118
AUTOATIVIDADE
Peneira
#200
100
90
80 (a)
70 (b)
Porcentagem passada
60
50 (c)
40
(d)
30 (e)
(f)
20
(g)
10
(h)
0 (i) (i) (k)
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos grãos (mm)
119
120
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
121
122
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Na Engenharia Civil lidamos com infraestrutura, seja ela para construir
fundações, aterros ou propor melhorias nas condições do solo. Assim, tudo o que
está acima do solo e o próprio depósito geram tensões sobre a partícula, pois o
solo funcionará como suporte para distribuir e dissipar as tensões até a uma certa
profundidade.
Vamos começar?
123
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
2 CONCEITO DE TENSÕES
O conceito de tensão no solo, segundo Pinto (2006), inicia-se no momento
em que tratamos o meio solo constituído de partícula (solo), água e ar, desse
modo, as forças fornecidas a eles são transmitidas de grão em grão, além das que
são suportadas pela água dos vazios.
F
σ= (1)
A
FONTE: A autora
124
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS TENSÕES NO SOLO
σ = F/A
Depende do material
FONTE: A autora
125
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
σ= ∑N (2)
área
∑N
τ= (3)
área
126
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS TENSÕES NO SOLO
y
FONTE: A autora, adaptado de <https://binged.it/2E6jLS1>.
σ= ∑N (3)
área
W = γ × x × y × h (4)
ã
×
γ x×y×h
σ = (5)
x×y
127
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
σ = γnatural×h (6)
Onde: γ é o peso específico do solo natural ou seco.
FONTE: A autora
σ 2 = 40 kN/m2
σ 4 = 40 + 30 = 70 kN/m2
FONTE: A autora
128
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS TENSÕES NO SOLO
µ = γágua× h (7)
Água no
solo
Poropressão
Pressão neutra
Na
z
x
y
FONTE: A autora
129
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
σ = γ saturado × z (8)
A água no interior dos vazios, abaixo do nível d’água, estará sob uma pressão
que independe da porosidade do solo; depende só de sua profundidade em relação
ao nível do lençol freático. Assim, a tensão total do solo é aquela que corresponde a
todas as pressões solicitantes em relação a um ponto (PINTO, 2006, p. 98).
130
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS TENSÕES NO SOLO
σ' = σt - µ (10)
131
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
Na
FONTE: A autora
As tensões totais são encontradas pela equação (8), desse modo, a Figura
11 corresponde às tensões totais nas profundidades.
σ 2 = 40 kN/m2
σ 4 = 40 + 30 = 70 kN/m2
FONTE: A autora
132
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS TENSÕES NO SOLO
σ 2 = 40 kN/m2
σ 4 = 40 + 30 = 70 kN/m2
u = 20 kN/m2 50 kN/m2
FONTE: A autora
5 CAPILARIDADE NO SOLO
A água tem uma característica diferenciada quando está na superfície em
contato com o ar, diferentemente do que ocorre no interior do fluido, onde as
moléculas estão envoltas por outras moléculas de água em todas as direções. A
Figura 13 ilustra este fato: na superfície, as distribuições de tensões acontecem de
forma desigual com relação à molécula no interior da água.
133
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
FONTE: A autora
T T
σi
σe
As tensões que são geradas (tensões internas e externas) acabam por ser
equilibradas pela resultante da tensão superficial (T). Esse exemplo, na realidade,
faz com que em solos a água tenda a se elevar até uma certa altura acima do nível
de água, ou seja, uma altura capilar.
134
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS TENSÕES NO SOLO
ATENCAO
F hc.γw h
hc
D A u
C B
135
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
Evaporação Evapotranspiração
Fluxo
descendente
Fluxo
ascendente Solo não
Efeito dos
Poropressão
d'água negativa Poropressão
Saturado meniscos
de ar Tensão total capilares
Poropressão
d'água positiva
136
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS TENSÕES NO SOLO
σ 2 = 40 kN/m2 z=2m
σ3 = 70 kN/m2 z=7m
FONTE: A autora
137
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
Silte W = 33%
2m
B
Na
1m
u=?
S = 40%
C Yn = ?
S = 100%
2m
γd = 12 kN/m3
γsat = 17 kN/m3
D
Argila
2m
γd = 11 kN/m3
E γsat = 15 kN/m3
FONTE: A autora
A 0 0 0
B sem capilaridade 31,92 0 31,92
B com capilaridade 31,92 -4 35,92
C 45,92 0 45,92
D 79,92 20 59,92
E 109,92 40 69,92
FONTE: O autor
138
RESUMO DO TÓPICO 1
• As principais tensões que atuam no solo são o próprio peso do solo e qualquer
carregamento externo aplicado.
Efeito da
capilaridade
FONTE: A autora
139
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Na direção vertical.
b) ( ) Na direção horizontal.
c) ( ) Com intensidade desigual em todas as direções.
d) ( ) Com intensidade igual em todas as direções.
e) ( ) Apenas em uma direção e sentido.
a) ( ) Tensão neutra.
b) ( ) Tensão efetiva.
c) ( ) Tensão vertical.
d) ( ) Tensão total.
e) ( ) Capilaridade.
a) ( ) Tensão vertical.
b) ( ) Tensão total.
c) ( ) Tensão efetiva.
d) ( ) Tensão neutra.
e) ( ) Força de percolação.
a) ( ) σt = σ' + µ.
b) ( ) σ'= σt + µ.
c) ( ) µ = σt - σ'.
d) ( ) σt = σ' × µ.
e) ( ) nenhuma das alternativas acima.
a) ( ) Tensão total.
b) ( ) Poropressão.
c) ( ) Tensão efetiva.
140
d) ( ) Poropressão negativa.
e) ( ) Todas as alternativas acima.
a) ( ) Compressibilidade do solo.
b) ( ) Resistência do solo.
c) ( ) Propriedades índice do solo.
d) ( ) (a) e (b).
e) ( ) (a), (b) e (c).
141
10 (Adaptado de DAS; KHALED, 2017) Se o lençol freático permanecer abaixo
do nível do terreno, a tensão efetiva em qualquer ponto abaixo do lençol
freático:
142
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
No tópico 1 estudamos sobre as tensões existentes em um perfil de solo,
em que a condição definida é a geostática, ou seja, não há fluxo de água. Na
engenharia de barragens, rebaixamento e drenagens existe o fluxo de água e,
quando há fluxo, as tensões efetivas e neutras são modificadas. Este fato mostra
a necessidade de também estudarmos questões em relação à permeabilidade do
solo e migração da água e as tensões por ela provocadas.
Vamos começar?
143
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
z Coluna d'água
L Comprimento de solo
Bureta
FONTE: A autora
L
σtotal
Referencial •c
Peneira σef u
z
σef σtotal
σef = ( z × γw + L × γ sat) - ( z + L) × γw
144
TÓPICO 2 | PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO
Referencial •c
Peneira
FONTE: A autora
145
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
h
Q =k × ×A (15)
L
h
Q =k × × A
L
Vazão
146
TÓPICO 2 | PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO
Contínua alimentação
•a
z
•b
Distância ao
L longo da qual
a carga se
•c dissipa
Peneira
∆h Gradiente
i= hidráulico
L
Influencia no
Q = k ×i× A movimento do solo
FONTE: A autora
ht = hp + ha (17)
147
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
Altura do Muito
Pressão de água ponto V em baixa
ou pressão relação ao V=0
neutra no ponto, referencial
expressa em
coluna de água
148
TÓPICO 2 | PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO
h
•a
z
•b
•c L
•d
Referência
Pontos ha hp ht
D y L+z+h y+L+z+h
B L+y z L+y+z
A z+L+y 0 z+L+y
FONTE: A autora
149
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
Entrada
de água
•a
y
•b
L
•c
x
Saída de
água
Referência
FONTE: Modificado de Pinto (2006)
Pontos ha hp ht
A y+L+x+z 0 y+L+z+h
B L+x+z y L+y+z+x
C x+z -x z
FONTE: A autora
DICAS
De modo geral, não haverá fluxo quando a carga total for igual a qualquer
ponto e haverá fluxo quando a carga total for diferente a qualquer ponto. Por
fim, a diferença entre cargas totais é a carga usada para o cálculo do gradiente
hidráulico (Figura 28).
150
TÓPICO 2 | PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO
∆h
i=
L
FONTE: A autora
h Gradiente hidráulico
i= Influencia na
L movimentação do solo
Q=k×i×A
m3 m2
×m
s s
m2
× m = k × i × m2
s
v=k × i
151
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
v = k × i (18)
•a
•b
•c
•d
A Areal Vdescarga
=
A descarga Vreal
Vd Vdescarga
n=
Vreal Vdescarga
Vreal =
n
FONTE: O autor
152
TÓPICO 2 | PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO
Ensaios de Campo
Métodos indiretos
FONTE: A autora
153
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
Entrada
de água
•a
A mesma quantidade de •b
água que entra é a mesma
quantidade de água que sai L
h •c
Q= v × A
Saída
Q de água
k=
i× A
Repetição da experiência de Darcy (1980)
FONTE: A autora
154
TÓPICO 2 | PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO
155
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
a ×L h
k = 2, 3 log i (18)
A ×t hf
h dh
Q = k. .A A vazão de água que
L passa pelo solo
•a
−a.dh A vazão de água que •b
Q=
dt passa pela bureta
hi
L
A vazão de água que passa h hf •c
pelo solo é a mesma que
passa pela bureta:
dh h
−a k. .A
= Saída
dt L
Resulta: de água
dh A
= −k . dt
h a.L
Área da bureta
Integrando:
hf A a.L h Solo
In = −k .t K = 2,3 .log 0 argiloso
hi a.L A.∆t h1
FONTE: A autora
156
TÓPICO 2 | PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO
FONTE: A autora
157
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
γw e3
k =D2 × × C (19)
μ 1+e
Influência do Estrutura e
estado do solo anisotropia
Grau de Saturação
FONTE: A autora
158
TÓPICO 2 | PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO
F = γw× h × A (20)
F = γ wA × h × A
FONTE: A autora
h×γ × A h
j= w = × γ w =×
i γ w (21)
A× L L
159
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
Entrada
de água Saída
de água
h
σ, u
•a
z
•b
L σtotal
Referencial
•c
Peneira σef u
z
σef σtotal
σef = ( z γw + L γ n) - ( z + L + h) × γw
U
Tensões ao u = (z + L + h) ×γW
qual o solo
transmite a σt= (zγ w + Lγn)
peneira!
FONTE: A autora
160
TÓPICO 2 | PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO
σt
= ( zγ w + Lγ sat ) (22)
u = ( z + L + h) × γ w
(23)
σ ef= ( zγ w + Lγ n ) − ( z + L + h ) × γ w (24)
L × ( γ sub − j )
σ ef =
(24)
σ ef= ( zγ w + Lγ n ) − ( z + L + h ) × γ n
σ=ef L (γ n − γ w ) − h × γ w
L
σ=
ef L (γ n − γ w ) − h × γ w ×
L
σ=
ef L (γ n − γ w ) − i × γ w × L
σ=
ef L (γ n − γ w ) − j × L
σ ef L ( γ sub ) − j × L
= Quando há percolação
deve descontar a força
σ ef L ( γ sub − j )
= de percolação!!
FONTE: A autora
161
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
DICAS
162
RESUMO DO TÓPICO 2
• Haverá fluxo quando a carga total for diferente entre dois pontos da água que
passa pelo solo.
163
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Grãos finos.
b) ( ) Vazios.
c) ( ) Vazios interconectados.
d) ( ) Carga piezométrica.
e) ( ) Partículas maiores.
164
5 Sobre gradiente hidráulico do solo, assinale o item CORRETO:
a) ( ) Fluxo operacional.
b) ( ) Velocidade de percolação.
c) ( ) Pressão de percolação.
d) ( ) Velocidade entre vazios.
e) ( ) Velocidade exponencial.
a) ( ) 24 cm/h
b) ( ) 72 cm/h.
c) ( ) 80 cm/h.
d) ( ) 30 cm/h
e) ( ) 40 cm/h.
166
UNIDADE 3
TÓPICO 3
INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
1 INTRODUÇÃO
A necessidade de um conhecimento do ambiente físico, descrito a partir
das condições do subsolo, compõe em pré-requisito para projetos geotécnicos
seguros e econômicos. No Brasil, atualmente, a despesa envolvida na execução
de sondagens de reconhecimento geralmente varia entre 0,2% e 0,5% do custo
total de obras convencionais, podendo ser mais elevada em obras especiais ou
em condições adversas de subsolo (SCHNAID; ODEBRECHT, 2014). Os dados
geotécnicos encontrados são indispensáveis à previsão dos custos fixos associados
ao projeto e sua solução.
167
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
Vamos começar?
2 RETIRADA DE AMOSTRAS
A coleta de amostras pode ser de forma que é retirada do solo na condição
de campo (natural); esta, por sua vez, é chamada de amostra indeformada. A
amostra indeformada tem como função preservar as condições do solo do local,
e são utilizadas para ensaios de laboratório que necessitem da preservação da
estrutura do solo, tais como cisalhamento direto e adensamento.
168
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
169
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
3 ENSAIOS DE CAMPO
No meio da engenharia civil, na fase da construção da infraestrutura, ou
seja, quando engloba aspectos geotécnicos, a caracterização do solo é importante
para entender e garantir a segurança da estrutura ao longo dos anos. Por este
motivo faz-se necessário caracterizar o solo física, mecânica e hidraulicamente.
170
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
w, granulometria, diferenciar
as camadas
Cravação inicial
15
FONTE: A autora
172
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
FONTE: A autora
173
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
ATENCAO
174
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
FONTE: A autora
175
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
176
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
FONTE: A autora
177
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
178
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
40
Torque (N.m)
30
20
10
Atrito
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Graus
indeformado amolgado
FONTE: A autora
0,86T (30)
Su =
ΠD3
Su
St= (30)
S ua
179
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
Porcentagem de recuperação
180
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
4 ENSAIOS DE LABORATÓRIO
Os ensaios de laboratório utilizados para analisar os estados de consistência
e plasticidade foram explicados na Unidade 2. Assim, neste item será dada ênfase
a ensaios de determinação de resistência (cisalhamento direto) e de deformação
(ensaio de adensamento).
181
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
a) Cisalhamento direto
182
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
FONTE: A autora
b) Ensaio de adensamento
Procedimentos do ensaio:
• Moldagem do corpo-de-prova.
• Transferir a amostra para a célula de adensamento e posicioná-la na prensa.
• Preencher a célula de adensamento com água até que toda a amostra seja submersa.
• Aguardar em torno de 24 horas para que ocorra a acomodação das partículas e
que a água preencha todos os vazios.
• Iniciar as etapas de carregamento (no mínimo, cinco estágios de carregamento
seguindo uma PG de ordem 2. O primeiro carregamento a ser imposto na
amostra são 5 kPa). Portanto os estágios iniciais do ensaio são: 5kPa, 10kPa,
20kPa, 40kPa, 80kPa.
183
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
2,10
2,00
1,90
1,80
1,70
1,60
1,50
1,40
0,01 0,10 1,00 10,00 100,00
Pressão (kg/cm2)
FONTE: A autora
5 PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO
A investigação geotécnica pode ser dividida em três métodos (Figura 53)
e depende do porte da obra a ser construída. Para estruturas de pequeno porte,
deve-se utilizar uma investigação limitada, porém é adotada uma abordagem
mais conservadora, com valores de segurança altos. Para estruturas convencionais
sem risco e em que as cargas estão dentro dos padrões conhecidos, é possível
projetar com recomendações baseadas na prática regional, porém quando o solo
se apresenta com baixa resistência, deve-se fazer uma investigação detalhada.
184
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
FONTE: A autora
185
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
LEITURA COMPLEMENTAR
1 INTRODUÇÃO
186
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
é possível verificar estudos de Rocha Filho e Alencar (1985) obtiveram Nkt de 10-
15 e Danziger (1990) com Nkt de 8-12 na região de Sarapuí/RJ; no Nordeste do
Brasil estudos de Coutinho et al. (1993) e (2014) com Nkt 10-15, e estudos no sul
do Brasil de Soares et al. (1997) com Nkt de 8-16.
2 ÁREA DE ESTUDO
187
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
3 METODOLOGIA
Trechos Nomenclatura
1 CPTu-01
2 CPTu-02
3 CPTu-04
4 CPTu-05
5 CPTu-06
6 CPTu-07
7 CPTu-08
8 CPTu-09
188
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
qt-σ v
Nkt= 0 (3)
Su
Com os valores de Nkt encontrados pela equação (3) foi possível obter
uma média desses valores para cada local de ensaio de Piezocone, por meio da
equação (4):
Nkt1 +...+Nktn
Nktmédio= (4)
n
qt - σ v
Su = 0 (5)
Nkt
189
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
4 RESULTADOS
A partir dos valores de resistência não drenada (Su) obtidos pelo ensaio
de palheta, foram determinados os fatores de cone (Nkt) para os pontos deste
ensaio. A tabela 2 corresponde aos valores dos parâmetros de γsat, Su (medidos
pelo ensaio de palheta), qt, Nkt e Nktmédio (estimados).
190
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
Para obter uma análise geral a Figura 4 corresponde aos valores de Nkt
encontrados nesta pesquisa com valores obtidos na literatura de diferentes
regiões do Brasil.
10
Nkt adotado no
projeto: 16
15
20
191
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
Desse modo, confirma-se que o valor de Nkt adotado (16), para o projeto
está de acordo com a faixa de valores encontrada pelos autores descritos, e neste
caso, é considerado conservacionista, ou seja, está a favor da segurança do aterro,
uma vez que, um valor maior de fator de cone (Nkt) indica que o solo possui
menor resistência.
20
Su [kPa]
15
10
Nkt adotado 14
5
0
0 100 200 300 400 500 600
qt - σv0 [kPa]
25
20
Tendência
Almeida (2002)
Su [kPa]
15 Magnani (2006)
Baroni (2010)
10 Schnaid et al (2001)
Dados
5 Almeida (2002)
0
0 100 200 300 400 500 600
qt - σv0 [kPa]
192
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
Com os valores da média de Nkt para cada trecho do ensaio de piezocone, foi
possível determinar para as demais profundidades deste ensaio os valores médios
de resistência não drenada (Su), bem como a variação da resistência não drenada ao
longo da profundidade que são mostradas nas figuras 5, 6 (de a até e) e 7.
Foi possível verificar nos perfis de resistência não drenada que nas
camadas iniciais há um pico de resistência para todos os trechos analisados. Este
fato foi justificado pela presença de turfa na camada superficial do solo, o que
originou valores de Su aparentemente incoerentes, pois a composição orgânica
(fibras e raízes) geram valores de resistência imprecisos.
193
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
194
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
g) Perfil de Su do Trecho 8
195
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
γnat γsat φ Su
Camadas
[kN·m ]
-3
[°] [kPa]
Pavimento 20 - 45 -
Aterro 20 - 35 5
Colchão drenante 18 - 30 -
Turfa - 12.9 - 10
Argila muito mole, cinza
- 12.9 - 15
escuro (A)
Argila muito mole, cinza
- 13.1 - 20
escuro (B)
Argila mole a média, cinza
- 13.1 - 30
escuro (C)
196
TÓPICO 3 | INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
197
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS
198
RESUMO DO TÓPICO 3
• O primeiro ensaio a ser realizado é o SPT, caso os valores de Nspt forem baixos
ou o ensaio não conseguir ir até a profundidade buscada, deve-se partir para
outros ensaios.
199
AUTOATIVIDADE
L - 38 cm
L = 17 cm
L=0
L = - 20 cm
L = - 35 cm
L=0 38 + 17 + 20 + 35
RQD
= = 0,55 → Rocha de qualidade regular
200
200
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
Golpes/ cm GRÁFICO
Amostra
Nº 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
.... ―― 0
1º + 2º 2º + 3º
1
2
1 8 8 3
2 5 6 4
3 2 2 5
4 5 4 6
5 7 6 7
6 2 2 8
7 1 1
9
8 2 2
10
9 3 2
11
10 2 2
12
11 4 3
12 2 2
13
13 1 1 14
14 3 2 15
15 2 2 16
16 2 2 17
17 2 2 18
18 3 4 19
19 3 3
20
20 19 24
201
c) Em relação aos procedimentos de execução desse ensaio (SPT), analise-os
quanto à sua veracidade; se forem falsos, justifique sua resposta.
202
REFERÊNCIAS
ABNT NBR 6459: 2016. Solo – Determinação do limite de liquidez e
plasticidade. Rio de Janeiro, 2016.
______. NBR 7181: 1982. Solo – Análise Granulométrica. Rio de Janeiro, 1982.
ASTM D-3282. Standard Practice for Classification of Soils and Soils and Soil-
aggregate mixture for Highway Construction Purposes. ASTM International.
West Conshohocken, PA, 2018.
203
FERREIRA, W. J. Placa tectônica, vulcão, rochas e minerais. 2012. Disponível
em: <https://profwladimir.blogspot.com/2012/02/placa-tectonica-vulcao-rochas-
minerais.html>. Acesso em: 26 jul. 2018.
______. Pavimentação de baixo custo com solos lateríticos. São Paulo: Editora
Arte e Ciência, 1995.
204
PEREIRA, A. Comportamento mecânico saturado e não saturado de um solo
coluvionar de arenito. Tese (Doutorado em Engenharia). Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, Programa de pós-graduação em Engenharia Civil, Porto
Alegre, 2013.
PINTO, C. D. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 3. ed. São Paulo:
Oficina de Texto, 2006.
______. Mecânica dos solos. In: ______ Mecânica dos solos. Brasília: [UnYleYa],
2016. p. 107.
205