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Como jogar:
Na sapateira poderá ser apresentado diferentes temas, letra inicial, alfabeto concreto (foto),
formar palavras através das letras móveis previamente selecionadas, ou através de silabas
móveis previamente selecionadas...
Aqui propõe-se atividades a partir da apreciação dos personagens do livro “Todos no sofá”.
A criança poderá escolher, sortear, ou selecionar a partir de quadrinhas qual animal deverá
formar o nome. (a sugestão inicial é a partir de letras móveis previamente selecionadas)
Variações: (1º ano) Agregar letras que não fazem parte da palavra a fim de criar desafios aos
alunos alfabéticos, solicitar que após montar os nomes dos personagens os registre no caderno
respeitando a ordem alfabética...
Para os pré-silábicos e silábicos sem valor, pode-se variar colocando as iniciais e duas outras,
a fim de que selecionem qual é a letra correta do inicio do nome do animal.
Para os silábicos com valor, procurar agrupa-los para que trabalhem juntos na formação das
palavras, cuidar neste caso para que os parceiros possam discutir ideias.
Identificar os personagens do jogo e nomear oralmente.
Encontrar a letra inicial das palavras. GATO
Encontrar a letra final das palavras.
Identificar o animal pelo som.
Identificar as rimas GATO, PATO, RATO.
Identificar números de letras
Separação de sílabas através das palmas.
Quebra-cabeça usando a figura e as letras.
1- Pedir às famílias um relatório dos interesses, preferências e coisas que causam desagrado
a criança.
2- Utilizar preferências e materiais de agrado para a criança na aula o no pátio para
estabelecer um vínculo com a escola e as pessoas do ambiente escolar.
3- Trabalhar por períodos curtos, de cinco a dez minutos, em atividades de complexidade
crescente, incorporando gradativamente mais materiais, pessoas ou objetivos.
4- Falar pouco, somente as palavras mais importantes (geralmente um autista não processa
muita linguagem cada vez).
5- Utilizar gestos simples e imagens para apoiar o que é falado e permitir a compreensão (os
autistas são mais visuais que verbais).
6- Desenvolver rotinas que a criança possa predizer ou antecipar (pela repetição e com o
apoio de imagens que mostram o que vai ser feito no dia).
7- Estimular a participação em tarefas de arrumar a sala, ajudar a entregar materiais às
outras crianças, etc.
8- Entregar objetos no canal visual. O adulto deve ter o objeto na mão diante dos olhos para
que a criança possa pegar o objeto tendo o rosto do adulto dentro do seu campo de visão.
9- Respeitar a necessidade de estar um momento sozinho, de caminhar ou dar saltos ou
simplesmente perambular para se acalmar (pode ser utilizado como prêmio após uma
atividade).
10-Tentar conhecer as capacidades de cada criança para utilizá-las como entrada para as
atividades de ensino (pintar, recortar, etc.).
11-Evitem falar muito, muito alto e toda situação que envolva muito estímulo (pode ser até
nocivo para a criança).
12-Pergunte sempre como foi a tarde ou o dia anterior, a qualidade do sono ou se houver
alguma alteração da rotina para se antecipar a estados emocionais de ansiedade. Em caso
de ansiedade, procure utilizar elementos de interesse e preferência da criança, com menor
exigência para não ter birras ou maior ansiedade.
13-Em casos de birra, é importante ter algum conhecimento de técnicas de modificação de
conduta (time out, desvio de atenção, etc.), mas a primeira dica é não se apavorar, tentar
oferecer outros objetos e, no caso de não conseguir acalmar a criança, explicar à turma o
que está acontecendo e desenvolver atividade com o grupo em outro lugar e dar a
possibilidade da criança com TEA de se acalmar.
Fonte: http://atividadesdaprofessorabel.blogspot.com.br/2013/05/dicas-para-professores-que-
trabalham.html
Orientadora de estudos Tatiana de C. Schiavon
(tatianacursotrilhas@gmail.com - Alfabetização)
Dicas para Professores que trabalham com SD
ANTES DE ESCREVER:
– Escrever com letras grandes na areia. Passar a mão por cima, caminhar por cima das letras.
– Desenhar e fazer linhas e círculos com esponjas e pincéis num papel grande, jornal, quadro ou
cavalete.
– Colocar contas num fio – começar com contas maiores, e ir diminuindo o tamanho e a
espessura do fio, conforme a criança for melhorando a habilidade.
– Colar adesivos em lugares definidos – também no começo maiores, e ir reduzindo com o
tempo.
– Andar na posição carrinho de mão – com as mãos no chão e alguém segurando os pés, para
desenvolver a força muscular dos ombros e braços.
– Fazer construções com Lego.
– Fazer castelos com areia molhada.
MOVIMENTOS
Os movimentos são o mais importante para aprender a escrever – e não o resultado. Assim, uma
criança não deve ser obrigada a copiar ou tracejar as letras (seguir pontinhos com o lápis).
Escrever não é desenhar. Se a criança aprende o movimento para escrever, sua letra irá
gradualmente desenvolvendo a fluência e legibilidade. Por isso é importante que, para cada letra,
o professor comece a ajudar o aluno colocando sua mão sobre a mão dele e reduzindo
gradualmente a orientação até que a criança ganhe mais confiança.
FALTA DE COORDENAÇÃO
É importante lembrar que não ter coordenação adequada não impede a criança de começar a
escrever.
OUTROS RECURSOS:
– Letras cortadas de revistas
– Carimbos de letras
– Letras de plástico
– Letras adesivas
– Decalque de letras (daqueles que passamos a caneta por cima e a letra aparece, ou os que são
transferidos para o papel com água)
– Letras magnéticas
– Letras de massinha
– Letrinhas de macarrão de sopa de letrinhas
– Letras de gel
– Letras recortadas em lixa, que ajudam também a desenvolver a noção espacial da letra através
do tato.
Fonte: https://www.movimentodown.org.br/2014/07/dicas-para-estimular-criancas-com-sindrome-
de-escrever/
Estratégias diversas :
Use brinquedo para incentivar a leitura, associação de palavras x objetos e a
categorização;
Use fita crepe, tintas e carrinhos, carimbos e massinha para estimular coordenação viso-
motora, aprimorar habilidades de preensão ;
Geoplano para desenvolver aspectos de percepção, elaboração, espaço, formas e
medidas, reprodução de imagens;
Objetos do interesse e de coleções da criança para categorização, classificação,
agrupamento, ordenação, noções de conjunto e quantidade;
Objetos reais e do cotidiano para desenvolver percepções e compreensão de medidas e
suas variações de forma significativa, valorizando os registros através de desenho para
depois atribuir significado numérico;
Encartes de revistas para criar quebra cabeças e possibilitar percepções de posições no
espaço;
Personagens do interesse para que a criança desenhe e construa seu silabário e jogos
temáticos favorecendo a alfabetização;
Pastas com plástico, atividades em sulfite envoltas em papel contact e canetão de lousa
branca para riscar, brincar e apagar para uso com outras situações e crianças.
Por: Fabiana Squarizzi Alves- Professora Especialista em Educação Especial , Psicopedagoga
alvesquarizzi@live.com
Além de oferecer, como já assinalamos, contextos nos quais a leitura ganha sentido e aparece como uma
atividade complexa cujos diversos aspectos se articulam ao se orientar para a realização de um propósito –
permitem uma organização muito flexível do tempo: segundo o objetivo que se persiga, um projeto pode ocupar
somente uns dias, ou se desenvolver ao longo de vários meses. Os projetos de longa duração proporcionam a
oportunidade de compartilhar com os alunos o planejamento da tarefa e sua distribuição no tempo: uma vez
fixada a data em que o produto final deve estar elaborado, é possível discutir um cronograma retroativo e definir
as etapas que será necessário percorrer, as responsabilidades que cada grupo deverá assumir e as datas que
deverão ser respeitadas para se alcançar o combinado no prazo previsto. Por outro lado, a sucessão de
projetos diferentes – em cada ano letivo e, em geral, no curso da escolaridade – torna possível voltar a
trabalhar sobre a leitura de diferentes pontos de vista, para cumprir diferentes propósitos e em relação a
diferentes tipos de texto.
Atividades permanentes
Atividades que se reiteram de forma sistemática e previsível uma vez por semana ou por quinzena, durante
vários meses ou ao longo de todo o ano escolar, oferecem a oportunidade de interagir intensamente com um
gênero determinado em cada ano da escolaridade e são particularmente apropriadas para comunicar certos
aspectos do comportamento leitor. (...) As atividades habituais (ou permanentes) também são adequadas para
cumprir outro objetivo didático: o de favorecer a aproximação das crianças a textos que não abordariam por si
mesmas por causa da sua extensão. Ler cada semana um capítulo de um romance é uma atividade que
costuma ser frutífera nesse sentido. A leitura é compartilhada: a professora e os alunos lêem alternadamente
em voz alta; escolhe-se um romance de aventuras ou de suspense que possa captar o interesse das crianças e
se interrompe a leitura em pontos estratégicos, para criar expectativa.
Sequências didáticas